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BR-XBR-00087 Protocolo de utilização de BRIDION - versão COMPLETA Flipbook PDF
BR-XBR-00087 Protocolo de utilização de BRIDION - versão COMPLETA
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Protocolo de utilização do
sugamadex
Sugamadex sódico O sugamadex sódico é indicado em adultos para proporcionar a reversão do bloqueio neuromuscular (BNM) induzido pelos agentes de bloqueio neuromuscular (ABNMs) rocurônio e vecurônio. Em crianças acima de 2 anos de idade e adolescentes (com menos de 18 anos), o sugamadex é recomendado apenas para a reversão de rotina do bloqueio induzido por rocurônio.¹ O sugamadex é uma gama-ciclodextrina modificada capaz de encapsular ABNMs. O complexo formado com rocurônio ou vecurônio no plasma reduz a quantidade de moléculas desses bloqueadores disponíveis para se ligarem ao sítio efetor, revertendo o BNM.1
Apresentação •
Solução injetável de 100 mg/mL, em frascos ampola contendo 2 mL (200 mg).1
•
O sugamadex deve ser administrado por via intravenosa (IV) em injeção única em bolo.1
Dosagem • A dose recomendada do sugamadex depende da profundidade do BNM a ser revertido, avaliada objetivamente com monitorização, e do peso real dos pacientes.1 • A quantidade administrada deve ser a mínima necessária para obter uma sequência de quatro estímulos (TOF) ≥ 0,9.1 Profundidade do BNM
Respostas
Dose/peso real dos pacientes
Moderado ou superficial
Reaparecimento de T2
2 mg/kg
Profundo
TOF = 0 e PTC ≥ 1
4 mg/kg
Reversão imediata do bloqueio induzido por rocurônio
16 mg/kg
Adaptado de: Bula vigente de BRIDION.1 PTC: contagens pós-tetânicas.
2
Observações • Dosagem: deve ser respeitada, conforme a tabela acima. A administração de subdoses não garante a reversão completa do BNM e deixa o paciente sob risco de paralisia residual.1 • Pacientes de 2 a 17 anos de idade: o sugamadex é recomendado na dose de 2 mg/kg apenas para a reversão de rotina do BNM induzido pelo rocurônio.1 • Pacientes obesos: a dose do sugamadex deve ser calculada de acordo com o peso real do paciente.1 • Pacientes idosos: não é necessário o ajuste posológico.¹ • Forma de administração: o sugamadex deve ser administrado por via IV em injeção única em bolo. Essa injeção deve ser rápida e ocorrer dentro de 10 segundos.1 • Pacientes com insuficiência hepática leve ou moderada: não é necessário o ajuste posológico.¹ • Pacientes com insuficiência hepática grave: deve-se ter cautela ao considerar o uso do sugamadex.1 • Pacientes com insuficiência renal leve ou moderada (clearance de creatinina entre 30 e 80 mL/min): não é necessário o ajuste posológico.¹ • Pacientes com insuficiência renal grave (inclusive os que necessitam de diálise [clearance de creatinina < 30 mL/min]): o uso do sugamadex não é recomendado.¹ • Soluções intravenosas indicadas para a administração: o sugamadex pode ser administrado com cloreto de sódio 0,9%, solução de Ringer com lactato, solução cristaloide fisiologicamente balanceada e coloides em geral.1 • Pacientes gestantes: recomenda-se cautela na administração.1 • Interações com anestésicos: a posologia e o tempo de ação do sugamadex não são alterados no uso concomitante com anestésicos que potencializam o efeito dos ABNMs, como o sulfato de magnésio, a lidocaína e os anestésicos inalatórios halogenados.2,3
Precauções • A incidência de anafilaxia associada ao sugamadex tem valor semelhante ao obtido com rocurônio, cloreto de suxametônio e neostigmina (~0,04%).4 • Em doses a partir de 4 mg/kg, o sugamadex pode diminuir a ação dos anticoncepcionais hormonais (orais e não orais) com progesterona (combinados ou não com estrogênio) de forma semelhante à observada quando uma dose diária do anticoncepcional oral é esquecida por mais de 12 horas, o que pode reduzir sua eficácia. Recomenda-se a consulta à bula do anticoncepcional hormonal com relação a doses esquecidas para orientações específicas a serem adotadas.1 • No caso de uso de anticoncepcionais hormonais não orais, a paciente deve ser orientada a usar um método não hormonal adicional nos 7 dias posteriores ao de uso do sugamadex e consultar as advertências na bula específica do produto.1 • A administração do sugamadex pode ser acompanhada de bradicardia. É rara a ocorrência de bradicardia relevante, mas os pacientes devem ser monitorados quanto a alterações hemodinâmicas durante e após a reversão do BNM. Os mecanismos para a indução de bradicardia com o sugamadex ainda são desconhecidos.1,5
3
• O uso do sugamadex pode alterar os exames de coagulação TP (tempo de protrombina) e TTPa (tempo de tromboplastina parcial ativada). Isso parece acontecer somente in vitro e não gera alteração clinicamente perceptível na cascata de coagulação.6
Readministração • Após uma reversão com o sugamadex, o tempo de espera para a readministração dos ABNMs deve ser de pelo menos:1 o 5 minutos para a administração de 1,2 mg/kg do rocurônio. Durante os primeiros 30 minutos após a reversão com o sugamadex, o início do BNM pode ser postergado em ~4 minutos e a sua duração encurtada em ~15 minutos. o
4 horas para a administração de 0,6 mg/kg do rocurônio ou 0,1 mg/kg do vecurônio.
4
Protocolo de utilização do
sugamadex Situações específicas para uso do sugamadex: A criação de protocolos institucionais multidisciplinares é importante para uma correta e rápida dispensação de medicamentos como sugamadex, rocurônio e vecurônio.7
Não intuba e não ventila:8
Cirurgia com necessidade de intubação em sequência rápida com rocurônio:8
• A reversão imediata do bloqueio induzido por rocurônio pode ser obtida com uma dose de 16 mg/kg do sugamadex. A administração dessa dosagem, nos 3 minutos após a dose do rocurônio, resulta em um tempo médio de recuperação de uma TOF ≥ 0,9 de ~1,5 minuto.
•
A duração do bloqueio induzido por 1,2 mg/kg do rocurônio
é maior, o que eleva o risco de ocorrência de paralisia residual. •
Caso o anestesiologista se depare com vias aéreas de
difícil acesso, é recomendado reverter o bloqueio do paciente de forma imediata quando não for possível intubar e ventilar, ou aguardar o aparecimento de 1 PTC para reverter o bloqueio com 4 mg/kg do sugamadex. •
A intubação em sequência rápida deve ser considerada
quando o suxametônio é contraindicado: paciente com extensa queimadura, insuficiência renal com nível de potássio elevado, doença neuromuscular ou hiperpotassemia, ou acamado.
Após reversão incompleta com ou sem neostigmina:1
•
Para pacientes extubados após recuperação clinicamente
presumida (espontânea ou induzida por neostigmina), a dose recomendada do sugamadex é de 2 mg/kg.
5
Situações em que o uso do sugamadex é recomendado:
Cirurgia que necessita de manutenção do BNM até o final:9
• Videolaparoscópicas: bariátricas, ginecológicas, colorretais e gerais (apendicectomias, colecistectomias e correções de hérnias, entre outras). Nas cirurgias videolaparoscópicas, a indução do BNM profundo é mais frequente e sua reversão com o sugamadex oferece risco de ocorrência de paralisia residual menor. • Oftálmicas. • Neurológicas. • Robóticas. o
Manter TOF = 0 e PTC ≤ 5.
o
Com monitorização: ABNM em infusão
intermitente ou contínua. o
Sem monitorização (profundidade do bloqueio
desconhecida): ABNM em infusão contínua (de 6 a 10 μg/kg.min, como em um bloqueio profundo). o
A infusão do ABNM deve ser interrompida
quando a revisão da hemostasia for iniciada. o
A dose do sugamadex deve estar de acordo
com a profundidade do bloqueio e o peso real do paciente, mesmo em obesos.
Cirurgia que necessita de reversão logo após a intubação:10
•
Tireoidectomia com monitorização do nervo laríngeo
recorrente, parotidectomia com monitorização do nervo facial e cirurgias encefálicas ou de coluna com monitorização de potencial evocado motor, por exemplo. o
Nessas cirurgias, recomenda-se usar de 1 a 2
DE95 do rocurônio (de 0,3 a 0,6 mg /kg). o
A dose de 0,3 mg/kg relaxa as pregas vocais,
mas não garante a imobilidade do paciente. •
O eletrofisiologista deve informar quando a monitorização
for iniciada e a qualidade do sinal. o
Se o sinal for insatisfatório, a reversão com a
dose de 2 mg/kg do sugamadex deve ser realizada.
6
Referências bibliográficas: 1. Bula vigente de BRIDION. 2. Germano Filho PA, Cavalcanti IL, Barrucand L et al. Effect of magnesium sulphate on sugammadex reversal time for neuromuscular blockade: a randomized controlled study. Anaesthesia. 2015;70(8):956-61. 3. Vanacker BF, Vermeyen KM, Struys MM et al. Reversal of rocuronium-induced neuromuscular block with the novel drug sugammadex is equally effective under maintenance anesthesia with propofol or sevoflurane. Anesth Analg. 2007;104(3):563-8. 4. Miyazaki Y, Sunaga H, Kida K et al. Incidence of anaphylaxis associated with sugammadex. Anesth Analg. 2017;126(5):1505-8. 5. Hunter JM, Naguib M. Sugammadex-induced bradycardia and asystole: how great is the risk? Br J Anaesth. 2018;121(1):8-12. 6. Raft J, Guerci P, Harter V et al. Biological evaluation of the effect of sugammadex on hemostasis and bleeding. Korean J Anesthesiol. 2015;68(1):17-21. 7. Botney R. Improving patient safety in anesthesia: a success story? Int J Radiat Oncol Biol Phys. 2008;71(1Suppl):S182-6. 8. Schaller SJ, Fink H. Sugammadex as a reversal agent for neuromuscular block: an evidence-based review. Core Evid. 2013;8:57-67. 9. Bruintjes MH, van Helden EV, Braat AE et al. Deep neuromuscular block to optimize surgical space conditions during laparoscopic surgery: a systematic review and meta-analysis. Br J Anaesth. 2017;118(6):834-42. 10. Trifa M, Krishna S, D’Mello A et al. Sugammadex to reverse neuromuscular blockade and provide optimal conditions for motor-evoked potential monitoring. Saudi J Anaesth. 2017;11(2):219-21. BRIDION (sugamadex sódico). INDICAÇÃO: reversão do bloqueio neuromuscular induzido por rocurônio ou vecurônio. CONTRAINDICAÇÕES: pacientes com hipersensibilidade ao componente ativo ou a qualquer um dos excipientes da fórmula do produto. ADVERTÊNCIAS: monitoração da função respiratória durante a recuperação: o suporte ventilatório dos pacientes é obrigatório até que a respiração espontânea adequada seja restaurada após a reversão do bloqueio neuromuscular. Mesmo que a recuperação do bloqueio neuromuscular tenha sido completa, outras medicações usadas nos períodos peri e pós-cirúrgico podem deprimir a função respiratória e, portanto, o suporte ventilatório pode ainda ser requerido. Se houver recorrência do bloqueio neuromuscular após a extubação, deve ser fornecida ventilação adequada. Efeitos sobre a hemostasia: em um estudo em voluntários, as doses de sugamadex de 4 mg/kg e 16 mg/kg resultaram em prolongações médias máximas de TTPa de 17 e 22%, respectivamente, e de TP(RNI) em 11 e 22%, respectivamente. Essas prolongações médias limitadas de TTPa e TP(RNI) foram de curta duração. Nos experimentos in vitro, observou-se prolongamento adicional de TTPa e TP com o sugamadex em combinação com antagonistas da vitamina K, heparina não fracionada, heparinoides de baixo peso molecular, rivaroxabana e dabigatrana. Considerando a natureza transitória do prolongamento limitado de TTPa e TP causado pela administração do sugamadex isoladamente, imediatamente após a desses anticoagulantes, é improvável que o sugamadex apresente risco aumentado de hemorragia. Recorrência do bloqueio neuromuscular: nos estudos clínicos com indivíduos tratados com rocurônio ou vecurônio em que o sugamadex foi administrado utilizando-se uma dose marcada para a profundidade do bloqueio neuromuscular (N = 2.022), uma incidência de 0,20% de recorrência de bloqueio neuromuscular foi observada, com base no monitoramento neuromuscular ou em evidência clínica. Potenciais interações: interações de captura: em virtude da administração do sugamadex, determinados fármacos podem se tornar menos eficazes por causa da diminuição das concentrações plasmáticas (livres). Interações de deslocamento: em virtude da administração de determinados fármacos após o sugamadex, teoricamente, o rocurônio ou o vecurônio podem ser deslocados do sugamadex. Atualmente, são esperadas apenas interações de deslocamento com poucos fármacos (toremifeno e ácido fusídico). Hipersensibilidade a medicamentos: os médicos devem estar preparados para a possibilidade de ocorrerem reações de hipersensibilidade (incluindo reações anafiláticas) e adotar as precauções necessárias. Insuficiência renal: o sugamadex não é recomendado para uso em pacientes com insuficiência renal grave, incluindo aqueles que necessitam de diálise. Insuficiência hepática: o sugamadex não é metabolizado nem excretado pelo fígado; portanto, não foram realizados estudos específicos em pacientes com insuficiência hepática. Pacientes com insuficiência hepática grave devem ser tratados com mais cautela. Gravidez: categoria de risco B. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação do médico. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: interações que afetam potencialmente a eficácia do sugamadex: toremifeno: pode ocorrer algum deslocamento do vecurônio ou rocurônio do complexo com sugamadex. A recuperação da razão T4/T1 de 0,9 poderia, portanto, ser postergada em pacientes que receberem o toremifeno no mesmo dia da cirurgia; administração intravenosa de ácido fusídico: o uso do ácido fusídico na fase pré-operatória pode causar algum atraso na recuperação da razão T4/T1 de 0,9; anticoncepcionais hormonais: verificou-se que a interação entre 4 mg/kg de sugamadex e um progestagênio poderia levar a uma diminuição na exposição ao progestagênio (34% da AUC), o que poderia causar uma redução de sua eficácia. Se o anticoncepcional oral for tomado no mesmo dia em que o sugamadex for administrado, recomenda-se a consulta à bula do anticoncepcional oral com relação a doses esquecidas e medidas a serem adotadas; anticoncepcionais hormonais não orais: nesse caso, a paciente deve utilizar um método anticoncepcional não hormonal adicional durante os próximos 7 dias e verificar as advertências na bula do produto. Não foram relatadas interações clinicamente relevantes durante os estudos clínicos que envolveram aproximadamente 1.700 pacientes. Interferência em exames laboratoriais: de modo geral, o sugamadex não interfere em exames laboratoriais, com possível exceção da avaliação da progesterona sérica. Essa interferência é observada com uma concentração plasmática de sugamadex de 100 mcg/mL. Interações em pacientes pediátricos: não foram realizados estudos formais de interação medicamentosa em pacientes pediátricos. No entanto, deve-se levar em consideração as interações mencionadas para adultos, bem como as advertências do item “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”. REAÇÕES ADVERSAS: a segurança de BRIDION foi avaliada com base nos bancos de dados de segurança integrados de aproximadamente 1.700 pacientes e 120 voluntários sadios, além de dados da literatura. As seguintes reações adversas foram consideradas relacionadas ao uso do sugamadex: distúrbio do sistema imunológico [incomum (≥ 1/1.000 a < 1/100)]: reações alérgicas; danos, intoxicações e complicações de procedimento [comuns (≥ 1/100 a < 1/10)]: complicações anestésicas e bloqueio neuromuscular prolongado; distúrbios do sistema nervoso [muito comuns (≥ 1/10) em voluntários]: disgeusia; distúrbios do sistema digestivo [comuns (≥ 1/100 a < 1/10)]: boca seca. POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO: método de administração: o uso de uma técnica apropriada de monitoração neuromuscular é recomendado para monitorar a recuperação do bloqueio neuromuscular. BRIDION pode ser utilizado para reverter diferentes níveis de bloqueio neuromuscular induzido por rocurônio ou vecurônio. A dose recomendada depende do nível do bloqueio neuromuscular a ser revertido e independe da técnica anestésica utilizada. As doses de BRIDION variam de 2,0 a 16,0 mg/kg, tanto para adultos jovens e idosos quanto para pacientes pediátricos (idade de 2 a 17 anos). Duração do tratamento e via de administração: BRIDION é um medicamento administrado unicamente por via intravenosa. Uso em pacientes adultos: reversão de rotina: a dose de 2,0 mg/kg de BRIDION é recomendada quando ocorre recuperação espontânea de T2 após bloqueio induzido por rocurônio ou vecurônio. O tempo médio para a recuperação da razão T4/T1 de 0,9 é de cerca de 2 minutos. A dose de 4,0 mg/kg de BRIDION é recomendada quando a recuperação atingir 1–2 contagens pós-tetânicas (PTC) após um bloqueio induzido por rocurônio ou vecurônio. O tempo médio para a recuperação da razão T4/T1 de 0,9 é de cerca de 3 minutos. Reversão imediata: a dose de 16,0 mg/kg de BRIDION, 3 minutos após uma dose em in bolus de 1,2 mg/kg de brometo de rocurônio, resulta em um tempo médio de recuperação da razão T4/T1 de 0,9 de aproximadamente 1,5 minuto. Não se dispõe de dados para recomendar o uso de BRIDION para reversão imediata após bloqueio induzido pelo vecurônio. Posologia para populações especiais: pacientes obesos: a dose de BRIDION deve se basear no peso real do paciente. As mesmas recomendações posológicas para adultos devem ser seguidas. Pacientes idosos: embora os tempos de recuperação em idosos apresentem tendência a serem mais longos, as mesmas doses preconizadas para adultos jovens são recomendadas para esse grupo. Pacientes pediátricos (crianças e adolescentes com idade entre 2 e 17 anos): as mesmas recomendações posológicas para adultos podem ser seguidas para a reversão de rotina do bloqueio induzido pelo rocurônio no reaparecimento de T2 em crianças e adolescentes (de 2 a 17 anos de idade). Outras situações de reversão de rotina não foram pesquisadas e, portanto, não são recomendadas até que os dados estejam disponíveis. BRIDION pode ser diluído para aumentar a precisão da dosagem em pacientes pediátricos. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA – USO RESTRITO A HOSPITAIS. REGISTRO MS: 1.0171.0179. Atualização em 27/07/2017 – revisão médica em 27/07/2017.
Ressaltamos que BRIDION é contraindicado para pacientes com alergia (ou hipersensibilidade) a qualquer componente do produto. BRIDION apresenta interação medicamentosa com toremifeno, que tem afinidade relativamente elevada e concentrações plasmáticas relativamente altas, podendo ocorrer algum deslocamento de vecurônio ou rocurônio do complexo com sugamadex. A recuperação da razão T4/T1 de 0,9 poderia, portanto, ser postergada em pacientes que receberem o toremifeno no mesmo dia da cirurgia. ESMERON (brometo de rocurônio). INDICAÇÕES: ESMERON é um bloqueador neuromuscular e é indicado como adjuvante à anestesia geral para facilitar a intubação endotraqueal em procedimentos de rotina e de indução de sequência rápida de anestesia, e para relaxar a musculatura esquelética durante as intervenções cirúrgicas. Também é indicado como adjuvante na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para facilitar a intubação endotraqueal e a ventilação mecânica. CONTRAINDICAÇÕES: ESMERON é contraindicado a pacientes que tenham manifestado hipersensibilidade ao rocurônio, ao íon brometo ou a qualquer um de seus componentes. ADVERTÊNCIAS: Atenção: este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. Nestes casos, informe o seu médico. Uma vez que ESMERON provoca paralisia da musculatura respiratória, pacientes tratados com este medicamento devem receber ventilação mecânica até que haja restauração adequada da ventilação espontânea. O tempo médio de início de ação em crianças e lactentes é ligeiramente mais curto do que em adultos. Tempo de circulação prolongado: condições associadas a tempo de circulação prolongado, tais como doença cardiovascular, idade avançada e estado edematoso levando a um aumento do volume de distribuição, podem contribuir para um início de ação mais lento. A duração da ação também pode ser prolongada devido ao clearance plasmático reduzido. Doença hepática e/ou do trato biliar e insuficiência renal: ESMERON deve ser usado com cuidado em pacientes com doença hepática e/ou biliar e/ou insuficiência renal clinicamente significativa, pois o rocurônio é excretado na urina e na bile. Nesse grupo de pacientes foi observado prolongamento da ação com doses de 0,6 mg.kg-1 de brometo de rocurônio. Gravidez: categoria de risco C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem a orientação do médico. Lactação: é desconhecido se ESMERON é excretado no leite humano. Estudos em animais demonstraram níveis insignificantes de ESMERON no leite e não indicaram efeitos nocivos diretos ou indiretos em relação a gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturação ou desenvolvimento pós-natal. Efeitos sobre a habilidade de dirigir e utilizar máquinas: uma vez que ESMERON é usado como coadjuvante na anestesia, as mesmas medidas de precaução após a anestesia geral devem ser tomadas para pacientes ambulatoriais. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: demonstrou-se que as drogas abaixo descritas influenciam a magnitude e/ou a duração da ação de agentes bloqueadores neuromusculares não despolarizantes. Aumento do efeito: anestésicos voláteis halogenados potencializam o bloqueio neuromuscular de ESMERON; após intubação com succinilcolina; o uso concomitante prolongado de corticosteroides e ESMERON na UTI pode resultar em bloqueio neuromuscular prolongado ou miopatia. Outros fármacos: antibióticos (aminoglicosídeos e polipeptídeos, lincosamida, acilaminopenicilínicos); diuréticos, quinidina e os isômeros da quinina, sais de magnésio, agentes bloqueadores do canal de cálcio, sais de lítio, anestésicos locais (lidocaína IV, bupivacaína epidural) e administração aguda de fenitoína e agentes β-bloqueadores. A paralisia residual tem sido relatada após a administração pós-operatória de: aminoglicosídeos, lincosamina, antibióticos polipeptídeos e acilaminopenicilínicos, quinidina, quinina e sais de magnésio. Diminuição do efeito: administração prévia crônica de fenitoína ou carbamazepina; inibidores da protease (gabexato, ulinastatina). REAÇÕES ADVERSAS: embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para a comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. As reações adversas mais comuns incluem dor/reação no local da injeção, alterações nos sinais vitais e bloqueio neuromuscular prolongado. As reações adversas relatadas com mais frequência durante a farmacovigilância foram reações anafiláticas e anafilactoides (< 1/10.000) e sintomas associados. Em geral, após o uso prolongado de bloqueadores neuromusculares na UTI, tem sido observada paralisia prolongada e/ou fraqueza dos músculos esqueléticos. Para auxiliar a excluir um possível prolongamento do bloqueio neuromuscular e/ou superdosagem, recomenda-se enfaticamente que a transmissão neuromuscular seja monitorada durante o uso dos bloqueadores neuromusculares. Além disso, os pacientes devem receber analgesia e sedação adequadas. POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO: a dose de ESMERON deve ser individualizada para cada paciente. Para definir a dose, deve-se levar em consideração o tipo de anestesia utilizada, a duração prevista da cirurgia e da ventilação mecânica, o método de sedação empregado, a possível interação com outros medicamentos administrados antes e/ou durante a anestesia e o estado do paciente. Procedimentos cirúrgicos: intubação endotraqueal: a dose padrão para intubação durante anestesia de rotina é de 0,6 mg.kg-1 de brometo de rocurônio. Com tal dose são obtidas condições adequadas de intubação dentro de 60 segundos em quase todos os pacientes. Dose de manutenção: a dose de brometo de rocurônio recomendada para manutenção é de 0,15 mg.kg-1. As doses de manutenção devem ser administradas preferencialmente quando a transmissão neuromuscular tiver se recuperado em 25% ou quando houver 2 a 3 contrações em resposta a um estímulo TOF. Infusão contínua: a taxa de infusão deve ser ajustada de modo a manter uma resposta da transmissão neuromuscular de 10% do controle do tamanho da contração ou manter 1 a 2 contrações em resposta a um estímulo TOF. Em adultos sob anestesia intravenosa, a taxa de infusão requerida para manter o bloqueio neuromuscular a esse nível está entre 0,3-0,6 mg.kg-1 .h-1, e sob anestesia inalatória a taxa de infusão varia entre 0,3-0,4 mg.kg-1 .h-1. USO RESTRITO A HOSPITAIS. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. PROIBIDA A VENDA AO COMÉRCIO. REGISTRO MS: 1.0171.0096. Atualização em 20/05/2015 – revisão médica em 19/05/2015.
Ressaltamos que ESMERON é contraindicado para pacientes que tenham manifestado hipersensibilidade ao rocurônio, ao íon brometo ou a qualquer outro componente do produto. Pode haver diminuição do efeito em pacientes com administração prévia de fenitoína ou carbamazepina. Antes de prescrever os produtos, recomendamos a leitura das bulas completas para informações detalhadas. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Material exclusivo para profissionais de saúde habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos.
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