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Catalogo de Variaveis De Agua Flipbook PDF
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Prezado(a) Leitor(a): Dentro da filosofia da Quimlab de compartilhar o conhecimento químico adquirido por seus funcionários ao longo de décadas de experiência profissional e acadêmica, estamos presenteando o cliente com este “Guia de Variáveis de Água e Informações Analíticas”, que acreditamos ser de grande utilidade no dia-dia do laboratório. Ele apresenta resumidamente o significado químico das principais variáveis de água controladas nas legislações brasileiras, principalmente inorgânicas e outras que ainda não são regulamentadas nacionalmente, mas que já são controladas em outros países como: Pesticidas Bifenilas Policloradas (PCBs) Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos (PAHs) Dioxinas Policloradas (PCDDs) Furanos Policlorados (PCDFs) Microcistinas Também apresenta informações analíticas importantes para análises químicas de metais por técnicas atômicas de espectrofotometria, como a Absorção Atômica (AAS) e a Emissão Atômica (AES) nas suas diversas modalidades. Nesta seção são apresentadas informações de compatibilidade de elementos químicos para preparação de padrões multielementares, dados de estabilidade de padrões, técnicas de preparação de amostras, utilização de ácidos e dados espectrais dos principais comprimentos de onda utilizados com os respectivos limites de detecção e interferências analíticas conhecidas. Compilamos informações de várias fontes bibliográficas para de forma resumida apresentar neste Guia o que achamos mais relevante para o usuário e também incentiva-lo a aprofundar no assunto que seja de seu interesse, seja em livros técnicos ou até mesmo na Internet. Todas as críticas são bem vindas para melhorarmos esta 1ª Edição do “Guia de Variáveis de Água e Informações Analíticas”. Desejamos que este Guia seja bastante útil.
Nilton Pereira Alves Diretor
Índice Variáveis de Água Referências Bibliográficas............................................ 4 Variáveis Físicas.......................................................... 4 Cor............................................................................. 4 Turbidez...................................................................... 5 Condutividade............................................................. 6 Temperatura................................................................ 7 Potencial de Oxidação-Redução (ORP ou Eh)................ 7 Radioatividade............................................................ 8 Variáveis Químicas...................................................... 8 Alumínio .................................................................... 9 Antimônio................................................................... 9 Arsênio....................................................................... 9 Bário.......................................................................... 10 Berílio......................................................................... 10 Bismuto....................................................................... 10 Boro........................................................................... 11 Bromo........................................................................ 11 Brometo (Br - ).............................................................. 11 Bromato (BrO3- ).......................................................... 11 Cádmio...................................................................... 12 Cálcio........................................................................ 12 Carbono .................................................................... 13 Carbonatos................................................................. 13 Carbono Orgânico Total (TOC)..................................... 14 Cianeto....................................................................... 15 Cério.......................................................................... 15 Césio.......................................................................... 16 Chumbo .................................................................... 16 Cloro.......................................................................... 16 Cloreto....................................................................... 17 Cloro Gasoso em água e Hipoclorito............................ 17 Trihalometanos............................................................ 18 Cloraminas................................................................. 18 Cobalto...................................................................... 19 Cobre......................................................................... 19 Cromo........................................................................ 20 Disprósio.................................................................... 20 Enxôfre....................................................................... 21 Sulfatos (SO42- )........................................................... 21 Sulfeto (S2- )................................................................. 21 Erbio.......................................................................... 22 Escândio..................................................................... 22 Estanho...................................................................... 23 Estrôncio..................................................................... 23 Európio...................................................................... 23 Ferro.......................................................................... 24 Flúor........................................................................... 24 Fósforo....................................................................... 25 Gadolínio................................................................... 26 Gálio.......................................................................... 27 Germânio................................................................... 27 Háfnio........................................................................ 27 Hidrogênio................................................................. 27 Potencial Hidrogeniônico (pH)...................................... 28 Hólmio....................................................................... 36 Indio........................................................................... 36 Iodo........................................................................... 36 Iridio.......................................................................... 37 Itérbio......................................................................... 37 Itrio............................................................................ 37 Lantânio..................................................................... 38 Lítio............................................................................ 38 Lutécio........................................................................ 38 Magnésio................................................................... 39 Manganês.................................................................. 39 Mercúrio..................................................................... 39 Molibdênio................................................................. 40 Neodímio................................................................... 40 Níquel........................................................................ 41 Nióbio....................................................................... 41 Nitrogênio.................................................................. 41
Série de Nitrogênio (NH3, NO3-, NO2- e nitrogênio orgânico)...... 41 Ósmio...................................................................................... 43 Ouro........................................................................................ 43 Oxigênio .................................................................................. 43 Oxigênio Dissolvido (OD).......................................................... 43 Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO)................................... 46 Demanda Química de Oxigênio (DQO)...................................... 47 Paládio..................................................................................... 48 Platina...................................................................................... 48 Potássio.................................................................................... 48 Praseodímio.............................................................................. 49 Prata........................................................................................ 49 Rênio........................................................................................ 49 Ródio....................................................................................... 50 Rubídio..................................................................................... 50 Rutênio..................................................................................... 50 Samário................................................................................... 50 Selenio..................................................................................... 51 Silicio....................................................................................... 51 Sílica........................................................................................ 51 Sódio........................................................................................ 53 Tálio......................................................................................... 53 Tantalio..................................................................................... 54 Telúrio....................................................................................... 54 Térbio....................................................................................... 54 Titânio...................................................................................... 54 Tório......................................................................................... 55 Túlio......................................................................................... 55 Tungstênio................................................................................. 55 Urânio...................................................................................... 56 Vanádio.................................................................................... 56 Zinco........................................................................................ 56 Zircônio.................................................................................... 57 Bifenilas Policloradas (PCBs)....................................................... 57 Compostos Orgânicos Voláteis................................................... 59 Dioxinas e Furanos.................................................................... 61 Microcistinas............................................................................. 63 Pesticidas.................................................................................. 64 Pesticidas Organoclorados......................................................... 64 DDT.......................................................................................... 65 Herbicidas Ácidos..................................................................... 66 Herbicidas de Outras Famílias.................................................... 67 Glifosato................................................................................... 67 Fenóis....................................................................................... 68 PAHs – Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos.......................... 68 Óleos e Graxas......................................................................... 69 Resíduo Total............................................................................. 70 Surfactantes.............................................................................. 70 Padrões Legais vigentes para efluentes líquidos............................ 72 Padrões Legais vigentes para Resíduos Sólidos............................ 73 Padrões Legais vigentes para qualidade do ar............................. 73 Padrões Legais vigentes para qualidade da água potável............. 74
Guia de Informações Analítica Referências Bibliográfica.............................................. 77 Tabela de Conversões.................................................. 77 Comparações de Preparação de Padrões em Massa e Volume.................................. 78 Utilização de ácidos (HNO3)......................................... 79 Utilização de ácidos (HCl)............................................ 80 Utilização de ácidos (Água)......................................... 80 Utilização de ácidos (HF)............................................. 81 Utilização de ácidos (H2SO4)........................................ 81 Alumínio (Al).............................................................. 84 Antimônio (Sb)............................................................ 95 Arsênio (As)................................................................ 90 Bário (Ba)................................................................... 97 Berílio (Be).................................................................. 82 Bismuto (Bi)................................................................. 105 Boro (B)...................................................................... 82 Bromo (Br).................................................................. 91 Cádmio (Cd)............................................................... 94 Cálcio (Ca)................................................................. 86 Carbono (C)............................................................... 83 Cério (Ce).................................................................. 97 Cloro (Cl)................................................................... 85 Césio (Cs)................................................................... 96 Chumbo (Pb)............................................................... 105 Cobalto (Co)............................................................... 88 Cobre (Cu).................................................................. 89 Cromo (Cr)................................................................. 87 Disprósio (Dy)............................................................. 100 Enxôfre (S).................................................................. 85 Érbio (Er).................................................................... 100 Escândio (Sc).............................................................. 86 Estanho (Sn)................................................................ 95 Estrôncio (Sr).............................................................. 91 Európio (Eu)................................................................ 99 Ferro (Fe)................................................................... 88 Fósforo (P).................................................................. 84 Gadolínio (Gd)............................................................ 99 Gálio (Ga).................................................................. 89 Germânio (Ge)............................................................ 90 Háfnio (Hf).................................................................. 102 Holmio (Ho)................................................................ 100 Índio (In)..................................................................... 95 Iodo (I)....................................................................... 96 Irídio (Ir)..................................................................... 103 Itérbio (Yb)................................................................. 101 Ítrio (Y)....................................................................... 92 Lantânio (La)............................................................... 97 Lítio (Li)....................................................................... 82 Lutécio (Lu).................................................................. 101 Magnésio (Mg)............................................................ 83 Manganês (Mn)........................................................... 87 Mercúrio (Hg)............................................................. 104 Molibdênio (Mo)......................................................... 93 Neodímio (Nd)............................................................ 98 Níquel (Ni)................................................................. 88 Nióbio (Nb)................................................................ 92 Ósmio (Os)................................................................. 103 Ouro (Au)................................................................... 104 Paládio (Pd)................................................................ 94 Platina (Pt).................................................................. 104 Potássio (K)................................................................. 85 Praseodímio (Pr).......................................................... 98 Prata (Ag)................................................................... 94 Rênio (Re)................................................................... 103 Ródio (Rh)................................................................... 93 Rubídio (Rb)................................................................ 91 Rutênio (Ru)............................................................... 93 Samário (Sm).............................................................. 98 Selênio (Se)................................................................. 90 Silício (Si)................................................................... 84 Sódio (Na).................................................................. 83 Tálio (Tl)..................................................................... 105 Tantalio (Ta)................................................................ 102
Telúrio (Te).................................................................. 96 Térbio (Tb).................................................................. 99 Titânio (Ti).................................................................. 86 Tório (Th)................................................................... 106 Túlio (Tm)................................................................... 101 Tungstênio (W)............................................................ 102 Urânio (U).................................................................. 106 Vanádio (V)................................................................ 87 Zinco (Zn)................................................................... 89 Zircônio (Zr)............................................................... 92
Outros Matérias de Divulgação Quimlab Tabela Periódica – A História das Descobertas.............. 107 Livro “A Cor da Vida” - Biografia George Jonas.......... 108 Guia dos Elementos Químicos...................................... 108 Catálogo de Padrões Analíticos.................................... 108 Caneca Tabela Periódica............................................. 108 Blocos em Resina dos Elementos Químicos.................... 108
Guia Informativo de Variáveis de Água Esta seção apresenta o significado das principais variáveis físicas e químicas, controladas em água e efluentes, para que o cliente possa entender e interpretar o significado dos resultados obtidos pelas análises realizadas. Informações complementares de Guia podem ser obtidas as seguintes referências: Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) no site : http://www.cetesb.sp.gov.br Standards Methods for the Examination of Water and Wastewater 21st Edition www.webelements.com en.wikipedia.org
1. Variáveis Físicas Cor A cor de uma amostra de água se deve a absorção de determinados comprimentos de onda da luz visível devido a presença de substâncias dissolvidas. Não deve ser confundida com a turbidez que é o resultado da absorção e espalhamento da luz devido a partículas em suspensão, como matéria orgânica ou sedimentos minerais. Para determinação da “Cor Verdadeira” de uma amostra esta deve ser livre de todos os materiais em suspensão por filtração. Diversas substâncias orgânicas naturais podem provocar coloração na água como o ácido húmico e ácido fúlvico que deixam a água com cor que varia do amarelo ao marrom. Na presença de cátions como ferro, a cor pode aumentar devido a formação de complexos solúveis como os humatos férricos. Outras substâncias solúveis de uso industrial como taninos, ligninas, corantes e muitos metais como ferro, niquel cromo, dicromatos, cobre também provocam alteração de cor na água e por isso devem ser removidos por tratamento químico. A medida da “Cor Verdadeira” de uma amostra de água é realizada por comparação com padrões convencionados, como os padrões de coloração amarelada produzidos pelas soluções de hexacloroplatinato de potássio e cloreto cobaltoso. De acordo com a American Public Health Association (APHA) uma solução contendo 500 mg/L de Platina proveniente do sal K2PtCl6 , junto com o CoCl2 apresenta cor APHA 500. A partir desta solução pode-se diluir volumetricamente para padrões de cor menores como 0,1 e 1. A comparação pode ser realizada visualmente em tubos cilíndricos graduados de grande percurso ótico ou em espectrofotômetros. A escala de cor APHA foi introduzida em 1892 pelo químico Allen Hazen (1869-1930) para avaliação do nível de poluição em esgotos e por isso é também chamada de escala Hazen.
Padrão Specsol APHA 500 para análise de cor em água
APHA 500
APHA 100
APHA 50
APHA 10
APHA 1 4
Turbidez A Turbidez da água é causada pela presença de partículas em suspensão ou materiais coloidais como argilas, terra, areia, plâncton, óxidos, hidróxidos e carbonatos minerais. A turbidez de uma amostra de água é o grau de atenuação de intensidade que um feixe de luz sofre ao atravessá-la devido principalmente a absorção e espalhamento. As partículas presentes na água são barreiras físicas a passagem da luz. Partículas maiores bloqueiam mais a luz, enquanto que as menores espalham mais a luz. A determinação do espalhamento da luz acarreta em medições mais precisas da turbidez, por não sofrer interferência da cor da amostra. Estes turbidímetros são chamados nefelômetros e apresentam o detector em ângulo de 90º com o feixe incidente.
Medidor Fotocélula Lâmpada
Lentes
Cubeta. Vista Vertical
NEFELÔMETRO BÁSICO A 90º As medidas de turbidez são importantes para se avaliar o grau de potabilidade da água, já que pode ser provocada por esgotos sanitários, áreas de erosão, extração de minerais, ineficiência no tratamento de água, presença de óleos e resíduos industriais. Também fornecem medidas para avaliação da profundidade de penetração da luz na água de um lago ou rio. Águas muito turvas somente permitem a vida de organismos vegetais fotossíntetizadores na região onde ocorre a penetração da luz, o que se da na superfície. Nas regiões do fundo de lagos turvos ocorrem processos anaeróbicos e liberação de gases tóxicos como o metano e gás sulfídrico, que causam mais estagnação do corpo d’agua e impedem a proliferação de peixes. Alta turbidez reduz a fotossíntese de vegetação enraizada submersa e algas. Esse desenvolvimento reduzido de plantas pode influenciar nas comunidades biológicas aquáticas e afetar adversamente os usos domésticos, industrial e recreacional da água. A turbidez é um parâmetro fácil e rápido de ser medido e pode ser monitorado em tempo real. A escala de turbidez é uma escala operacional convencionada obtida a partir da suspensão do polímero Formazina produzido pela reação do formaldeído com o sulfato de hidrazina em quantidades padronizadas. A partir desta suspensão de formazina com valor de 4000 unidades nefelométricas de turbidez (NTU) se obtem valores menores por diluição, que são comparados com a amostra de água no nefelômetro.
1500 NTU
200 NTU
12 NTU
5 NTU
5,0 e < 9,0
> 6,0 e < 10,0
> 5,0 e < 9,0
Temperatura
°C
< 40
< 40
< 40 (1)
Resíduos sedimentares
mL/L
< 1,0
< 20,0
< 1,0
Óleos e graxas
mg/L
100,0
150,0
-
Óleos minerais
mg/L
-
-
20,0
Óleos vegetais e gorduras animais
mg/L
-
-
50,0
DBO
mg/L
60,0 (2)
-
-
Solventes, combustíveis, inflamáveis, etc
-
-
Ausência
-
Despejos causadores de obstrução na rede
-
-
Ausência
-
Substâncias potencialmente tóxicas
-
-
Ausência
-
Materiais flutuantes
-
-
-
Ausência
Arsênio
mg/L
0,2
1,5 (3)
0,5
Bário
mg/L
5,0
-
5,0
Boro
mg/L
5,0
-
5,0
Cádmo
mg/L
0,2
1,5 (3)
0,2
Chumbo
mg/L
0,5
1,5 (3)
0,5
Cianeto
mg/L
0,2
0,2
1,0
Cobre
mg/L
1,0
1,5 (3)
1,0
Cromo hexavalente
mg/L
0,1
1,5
0,1
Cromo trivalente
mg/L
-
-
1,0
Como total
mg/L
5,0
5,0 (3)
-
Estanho
mg/L
4,0
4,0 (3)
4,0
Fenol
mg/L
0,5
5,0
0,5
Ferro solúvel (4)
mg/L
15,0
15,0
15,0
Fluoretos
mg/L
10,0
10,0
10,0
Manganês solúvel
mg/L
1,0
-
1,0
Mercúrio
mg/L
0,01
1,5 (3)
0,01
Níquel
mg/L
2,0
2,0 (3)
2,0
Nitrogênio amoniacal total
mg/L
-
-
20,0
Prata
mg/L
0,02
1,5 (3)
0,1
Selênio
mg/L
0,02
1,5 (3)
0,30
Sulfato
mg/L
-
1.000,0
-
Sulfeto
mg/L
-
1,0
1,0
Sulfito
mg/L
-
-
1,0
Zinco
mg/L
5,0
5,0 (3)
5,0
Tricloroetano
mg/L
-
-
1,0
Tetracloreto de carbono
mg/L
-
-
1,0
Dicloroeteno (somatório de 1,1 + 1,2 cis + 1,2 trans)
mg/L
-
-
1,0
Clorofórmio
mg/L
-
-
0,1
(1) A elevação de temperatura no corpo receptor não deverá exceder a 3 graus celsius (2) Este valor poderá ser ultrapassado desde que o tratamento reduza no mínimo 80% da carga, em termos de DBO (3) A concentração máxima do conjunto de elementos grafados sob este índice será de 5,0 mg.L-1 (4) Ferro sob a forma de íon ferroso (Fe+2) (5) Manganês sob a forma de íon manganoso (Mn+2). Fonte: Diplomas Legais Estadual (SÃO PAULO, 1976). Fonte: Diplomas Legais Federal (BRASIL, 1986).
72
SÚMULA DOS PADRÕES LEGAIS VIGENTES PARA RESÍDUOS SÓLIDOS
LIMITES MÁXIMOS NBR 10004/2004 PARÂMETRO
Lixiviado (mg/L)
Solubilização (mg/L)
-
0,2
Arsênio
1,0
0,01
Bário
70,0
0,7
Cádmio
0,5
0,005
Chumbo
1,0
0,01
Cobre
-
0,2
Cromo total
5,0
0,05
Manganês
-
0,1
Mercúrio
0,1
0,001
Prata
5,0
0,05
Selênio
1,0
0,01
Sódio
-
200,00
Zinco
-
5,0
Alumínio
Ferro
-
0,3
Cianetos
-
0,07
Cloretos
-
250,0
Fenóis
-
0,01
Fluoretos
150,0
1,5 10,0 (mg N/L)
Nitratos Sulfatos (mg SO42-/L)
-
250,0
Surfactantes (tensoativos)
-
0,5
SÚMULA DOS PADRÕES LEGAIS VIGENTES PARA QUALIDADE DO AR PARÂMETRO
UNIDADE
TEMPO DE AMOSTRAGEM
LEI ESTADUAL DECRETO 8468/76 LEI FEDERAL CONAMA 03
ART. 29 365(3) 80
Padrão primário
Padrão secundário
40.000(3) (35ppm) 10.000(3) (9ppm)
40.000(3) (35ppm) 10.000(3) (9ppm)
365(3) 80
100(3) 40
Dióxido de enxofre (SO2)
mg/m3
MAA(1)
Monóxido de carbono (CO)
mg/m3
1h 8h
40.000(3) 10.000(3)
Dióxido de nitrogênio (NO2)
mg/m3
1 h MAA(1)
-
320(3) 100
Oxônio (O3)
mg/m3
1h
160(3)
160(3)
160(3) 150(3) (150(4))
MGA(2)
240(3) 80
240(3) (150(4)) 50(4) 80
24 h MGA(2)
-
150(3)
100(3)
Material particulado em suspensão (MPS)(5) Fumaça
mg/m3 mg/m3
24 h MAA(1)
60
190(3) 100
50(4) 60 40
(1) Média Anual Aritmética (2) Média Geométrica Anual (3) Não deve ser excedido mais de uma vez por ano (4) Expresso em Poeira Inalável (I) (5) Expresso em Partículas Totais em Suspensão (PTS), quando não indicado como Poeira Inalável (I) Fonte: Diplomas Legais Estadual (SÃO PAULO, 1976). Fonte: Diplomas Legais Federal (BRASIL, 1986).
73
PADRÕES DE POTABILIDADE DE ÁGUA SEGUNDO PORTARIA 518 DO MINISTÉRIO DA SAÚDE Padrão Microbiológico de Potabidade da Água para Consumo Humano
PARÂMETRO
Unidade
Portaria 518 (Valor Máximo Permitido)
Bactérias Heterotróficas
UFC/mL
500
Coliformes Termotolerantes
UFC/100 mL
Ausente
Coliformes Totais
UFC/100 mL
Ausente
Padrão de Potabilidade para Substâncias Químicas que Representam Risco a Saúde – Agrotóxicos
PARÂMETRO
Unidade
Portaria 518 (Valor Máximo Permitido) 30
2,4-D
µg/L
Alaclor
µg/L
20
Aldrin e Dieldrin
µg/L
0,03
Atrazina
µg/L
2
Bentazona
µg/L
300
Clordano (isômeros)
µg/L
0,2
DDT (isômeros)
µg/L
2
Endossulfan
µg/L
20 0,6
Endrin
µg/L
Glifosato
µg/L
500
Heptacloro e Heptacloro Epóxido
µg/L
0,03
Hexaclorobenzeno
µg/L
1
Lindano (g BHC)
µg/L
2
Metolacloro
µg/L
10
Metoxicloro
µg/L
20
Molinato
µg/L
6 20
Pendimetalina
µg/L
Pentaclorofenol
µg/L
9
Permetrina
µg/L
20
Propanil
µg/L
20
Simazina
µg/L
2
Trifluralina
µg/L
20
Padrão de Potabilidade para Substâncias Químicas que Representam Risco a Saúde – Agrotóxicos
PARÂMETRO Microcistina
Unidade
Portaria 518 (Valor Máximo Permitido)
µg/L
1
Padrão de Potabilidade para Substâncias Químicas que Representam Risco a Saúde Desinfetantes e Produtos Secundários da Desinfecção
PARÂMETRO
Unidade
Portaria 518 (Valor Máximo Permitido)
2,4,6-Triclorofenol
mg/L
0,2
Bromato
mg/L
0,025
Clorito
mg/L
0,2
Monocloramina
mg/L
3
Trihalometanos Total
mg/L
0,1 74
Padrão de Potabilidade para Substâncias Químicas que Representam Risco a Saúde - Inorgânicas
PARÂMETRO
Unidade
Portaria 518 (Valor Máximo Permitido)
Antimônio
mg/L
0,005
Arsênio
mg/L
0,01
Bário
mg/L
0,7
Cádmio
mg/L
0,005
Chumbo
mg/L
0,01
Cianeto
mg/L
0,07
Cobre
mg/L
2
Cromo
mg/L
0,05
Fluoreto
mg/L
1,5
Mercúrio
mg/L
0,001
Nitrato (como N)
mg/L
10
Nitrito (como N)
mg/L
1
Selênio
mg/L
0,01
Padrão de Potabilidade para Substâncias Químicas que Representam Risco a Saúde - Orgânicas
PARÂMETRO
Unidade
Portaria 518 (Valor Máximo Permitido)
1,1-Dicloroeteno
µg/L
30
1,2-Dicloroetano
µg/L
10
Acrilamida
µg/L
0,5
Benzeno
µg/L
5
Benzo(a)pireno
µg/L
0,7
Cloreto de vinila
µg/L
5
Diclorometano
µg/L
20
Estireno
µg/L
20
Tetracloreto de Carbono
µg/L
2
Tetracloroeteno
µg/L
40
Triclorobenzenos
µg/L
20
Tricloroeteno
µg/L
70
Padrão de Radioatividade para Água Potável
PARÂMETRO
Unidade
Portaria 518 (Valor Máximo Permitido)
Radioatividade alfa global
Bq/L
0,1
Radioatividade beta global
Bq/L
1,0
75
Padrão de Aceitação para Consumo Humano
PARÂMETRO
Unidade
Portaria 518 (Valor Máximo Permitido)
Alumínio
mg/L
0,2
Amônia (como NH3)
mg/L
1,5 250
Cloreto
mg/L
Condutividade
µS/cm
---
Cor Aparente
Mg Pt-Co/L
15
Dureza
mg/L
500
Etilbenzeno
mg/L
0,2
Ferro
mg/L
0,3
Gosto
---
Não Objetável
Manganês
mg/L
0,1
Monoclorobenzeno
mg/L
0,12
Odor
---
Não Objetável
pH
---
6,0 - 9,5
Sódio
mg/L
200
Sólidos Dissolvidos Totais
mg/L
1000
Sulfato
mg/L
250
Sulfeto de Hidrogênio
mg/L
0,05
Surfactantes
mg/L
0,5
Temperatura
°C
---
Tolueno
mg/L
0,17
Turbidez
NTU
5
Xileno
mg/L
0,3
Zinco
mg/L
5
OBSERVAÇÕES: • Coliformes Totais: Considerar o disposição do Capítulo IV, Artigo 11, parágrafo 9 Portaria 518 l "Em amostras individuais procedentes de poços, fontes, nascentes e outras formas de abastecimento sem distribuição canalizada, tolera-se a presença de Coliformes Totais, na ausência de Escherichia coli, ou, Coliformes Termotolerantes, nesta situação devendo ser investigada a origem da ocorrência, tomadas providências imediatas de caráter corretivo e preventivo e realizada nova análise de Coliformes". • Cloro livre: Deve ser medido em campo e de acordo com o Art.13 da Portaria no 518 , sendo obrigatório o valor mínimo de 0,2 mg/L em qualquer Ponto da Rede de Distribuição. Não deve ser aplicável para amostras de Água de Poço onde deve ser ausente. • Microcistina: É tolerável a concentração de até 10 ug/L de Microcistina em até 3 amostras, consecutivas ou não, nas análises realizadas nos últimos 12 meses. • Radioatividade Alfa e Beta Global: Encontrando-se valores acima do especificado deverá ser feita a identificação dos radionucídeos presentes e a medida da sua concentração.
Padrões SpecSol de Cloro e Fluoreto para colorimetria garantem a confiabilidade metrológica das análises químicas das estações de tratamento de água
76
Guia de Informações Analíticas Esta parte do Catálogo de Produtos Quimlab contém informações analíticas que consideramos relevantes para os clientes utilizarem as soluções padrões SpecSol em análises por espectrofotometria de absorção atômica de chama (FAAS) e emissão atômica por plasma (ICP-AES). Este guia apresenta informações sobre compatibilidade química das soluções dos elementos, úteis na preparação de padrões multi-elementares; estabilidades das soluções concentradas e diluídas; métodos de preparação de amostras; linhas espectrais analíticas; limites de detecção; interferências mais comuns; além de outras. Para informações adicionais a esta compilação consultar: Handbook of Basic Tables for Chemical Analysis, 2nd Ed., Thomas J. Bruno and Paris D.N. Svoronos, CRC Press, 1989. Scott`s Standard Methods of Chemical Analysis, Wilfred W. Scott, Fift Edition , Volume One and Two, D.Van Nostrand Company, 1945. Tech Center Spectroscopic Resources, Paul Gaines, Inorganic Ventures, site www.ivstandards.com/tech/
Tabela de Conversões
100 ppm de metal = 0,1g/L = 0,01%
1 mg/L = 1 parte por milhão (ppm)
1 micrograma (µg) = 0,000001 g
1000 ppm de metal = 1g/L = 0,1%
1 µg/L = 1 parte por bilhão (ppb)
1 miligrama (mg) =0,001 g
10000 ppm de metal = 10g/L = 1%
1 mg/mL = 1000 ppm
1 kilograma (kg) = 1000 g
mg/mL = (mg/g) x (densidade em g/mL)
1 mg/L = 1 ppm = 1000 ppb
1 mililitro (mL) = 0,001 litro (L)
(µg/g) = (µg/mL) / (densidade em g/mL)
1 ppb = 0,001 ppm
1 litro (L) = 1000 mililitros mL
(mg/g) = (mg/mL) / (densidade em g/mL)
1 µg/mL = 1 ppm
1 libra (lb) = 453,59237 g
1 mg/g = 1000 ppm
1 µg/g = 1 ppm
1 galão (gal) = 3,785419 L
77
Comparação: Padrões Mássicos versus Padrões Volumétricos a) Incerteza de Preparação de Padrões Stock Padrões Mássicos
Padrões Volumétricos
Incertezas envolvidas:
Incertezas envolvidas:
1) Massa
1) Massa
Precisão Pesagem Exatidão Pesagem
2) Teor de pureza
Precisão Pesagem Exatidão Pesagem
2) Teor de pureza 3) Volume Temperatura Precisão do Volume Exatidão do Volume
Número de incertezas envolvidas: 3
Número de incertezas envolvidas: 6
b) Padrões de trabalho ou diluídos A maioria dos equipamentos analíticos como espectrofotômetros e cromatógrafos são calibrados em faixas de concentrações bastante baixas na ordem de ppm (mg/L) ou ppb (mg/L). É recomendável que os padrões de trabalho sejam preparados em concentrações de massa/volume como por exemplo mg/L, uma vez que as maioria das propriedades medidas pelo detector do instrumento respondem a quantidade de átomos ou moléculas presentes em uma unidade volumétrica do espaço, conhecido como caminho ótico. Entre estas propriedades mais comumente medidas podemos citar a absorção de luz, geralmente expressa em absorbância (Abs) e a emissão de luz, geralmente expressa em contagens por segundo (Cps). Mas nada impede que para obtenção das concentrações desejadas finais em unidades volumétrica (mg/L) se utilize como partida um padrão mássico em unidades de mg/kg ou mg/g, cuja alíquota inicial pode ser pesada em uma balança analítica com resolução de 0,0001g , em vez de ser dosada como uma pipeta volumétrica. A concentração mássica em mg/g pode ser obtida dividindo-se a concentração em mg/ml do padrão por sua densidade em g/ml. Por exemplo, para preparar 1 L de uma solução 1 mg/L de Cobre a partir de solução stock: Padrão de cobre 1,00 mg/mL (1000ppm) e Densidade 1,0301 g/ml Calculando a concentração mássica: 1,00 / 1,0301 = 0,9708 mg/g. Procedimento: Pesar 1,0301 g da solução padrão de cobre 1,0 mg/mL com resolução de 0,1mg ediluir 1L com ácido nítrico 1% empregando balão volumétrico. Observação: A exatidão típica de pesagem em balanças analíticas é de aproximadamente 0,0001 g e para 1g de alíquota resultaria em erro de massa de 0,01% muito inferior ao erro volumétrico de pipetas de 1ml que são da ordem de 1%, caso a alíquota fosse pipetada e tivesse densidade 1,0000 g/ml CONCENTRAÇÃO FINAL: 1mg/L de Cobre O padrão diluído preparado a partir da pesagem do padrão stock é mais exato! 78
Utilização de Ácidos É muito importante que o usuário saiba se o ácido que será utilizado em uma preparação de amostra ou diluição de padrão é adequado ao processo analítico. Segue abaixo algumas recomendações. Ácido Nítrico (HNO3) O HNO3 é o ácido mais comum para se realizar diluições de padrões ou preparar amostras já que todos os nitratos são solúveis. Praticamente não apresenta interferências químicas e espectrais nas análises. (1) O Os nunca deve ser misturado com HNO3 devido a formação de tetróxido (OsO4) que é volátil; (2) Cl pode ser oxidado para Cl2 molecular que é volátil e é adsorvido por frascos plásticos; (3) Br e I são oxidados a Br2 e I2 que são adsorvidos pelas paredes de frascos plásticos; (4) Diluições de Hg e Au com HNO3 abaixo de 100 ppm devem ser armazenadas em frascos de vidro borosilicato devido adsorção por plásticos; (5) Não solúvel em concentrações acima de 1000 µg/mL; (6) Traços de HCl ou Cloretos poderão formar AgCl insolúvel que é reduzido com luz a Ag metálica. F - Pode ser diluído com HNO3 se complexado com fluoreto. Cl - Pode ser diluído com HNO3 se complexado com cloreto. HF- Deve ter excesso de HF presente quando diluído com HNO3. T - Pode ser diluído com HNO3 se complexado com ácido tartárico Em vermelho, elementos compatíveis com HNO3
2 Be Na Mg 1 Li K
3
Ca Sc
Rb Sr
Ti F
Y Zr
Cs Ba La
Ce Th
4
Pr
F
5
V
Nd U
7
Cr
F
HF
F
W
HF
8
9
10
Mn Fe Co Ni
11
12
Cl
Re Os
Sm
(1)
Eu
Cl
Ir
Cl
Gd
(6)
Cd In
Pt Au Hg Cl
Tb
13 14 15 16 17 B C N F Al Si P S Cl F
(2)
F
(3)
Cu Zn Ga Ge As Se Br
Ru Rh Pd Ag
Nb Mo
Hf Ta F
6
Cl (4)
Dy
(4)
Tl
Ho
Sn Sb Te F
F,T
(5)
Pb Bi
Er
Tm
Yb
I
(3)
Lu
79
Utilização de Ácidos Ácido Clorídrico (HCl) Como o ácido nítrico é muito utilizado em preparações de amostras e diluições, seja sozinho ou na forma de água régia. (1) Concentrações acima de 100 mg/L de Ag podem ser mantidas em solução se complexadas com Cloreto proveniente de HCl 35%. Concentrações mais baixas podem ser mantidas em solução utilizando HCl 10%. A prata mesmo complexada com Cl- é fotosensível e pode formar Ago quando exposta a luz. Soluções de Ag em HNO3 não são fotosensíveis. (2) Mercúrio (Hg2+) em níveis de ppb são mais estáveis à adsorção pelas paredes do frasco de plástico se diluídas com HCl quando comparado com HNO3. F - Pode ser diluído com HCl se complexado com fluoreto. 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 Li Be Na Mg K
Ca Sc
Rb Sr
Y
Cs Ba La
Ce Th
Pr
Ti F
V
Cr
Mn Fe Co Ni
Zr Nb Mo F
F
F
F
Hf Ta
W F
Nd U
12
13 14 15 16 17 B C N F Al Si P S Cl F
Cu Zn Ga Ge As Se Br F
Ru Rh Pd Ag Cd
In
Sn Sb Te
Pt Au Hg
Tl
Pb Bi
Re Os
Sm
11
Eu
Ir
Gd
(1)
(2)
Tb
Dy
Ho
F
Er
F
Tm
I
Lu
Yb
Água Diluições de padrões com água para análises por emissão ou absorção atômica não é recomendada, já que muitos elementos sofrem hidrólise. Além disso, o meio neutro favorece o crescimento microbiológico. Somente é empregada para metais alcalinos e alguns ânions na forma de sais não hidrolizáveis. Em amarelo, elementos compatíveis com H2O. 2 Be Na Mg 1 Li K
3
Ca Sc
Rb Sr
Y
Cs Ba La
Ce Th
Pr
4
5
6
7
Ti
V
Cr
Mn Fe Co Ni
Nd U
W
9
10
11
12
13 14 15 16 17 B C N F Al Si P S Cl
Cu Zn Ga Ge As Se Br
Ru Rh Pd Ag Cd In
Zr Nb Mo Hf Ta
8
Re Os
Sm
Eu
Ir
Gd
Pt Au Hg
Tb
Dy
Tl
Ho
Sn Sb Te
I
Pb Bi
Er
Tm
Yb
Lu
80
Utilização de Ácidos Ácido Fluorídrico O HF requer materiais resistentes ao ataque, seja para preparação de amostras como para diluições de padrões e análises. Estes materiais são mais caros que os de vidro, mas são mais duráveis e fornecem análises mais precisas. Além disso, o HF é um excelente agente complexante para prevenir a hidrólise de muitos elementos e por isto é indispensável nestes casos. (1) O HF é usado para preparação de amostras de Si3N4 e outros nitretos. Em verde, elementos compatíveis com HF. 2 Be Na Mg 1 Li K
3
Ca Sc
Rb Sr
Y
Cs Ba La
Ce Th
Pr
4
5
6
7
8
Ti
V
Cr
Mn Fe Co Ni
W
Nd U
10
11
13 14 15 16 17 B C N (1) F Al Si P S Cl
12
Cu Zn Ga Ge As Se Br
Ru Rh Pd Ag Cd In
Zr Nb Mo Hf Ta
9
Re Os
Sm
Eu
Ir
Gd
Pt Au Hg
Tb
Dy
Tl
Ho
Sn Sb Te
I
Pb Bi
Er
Tm
Lu
Yb
Ácido Sulfúrico O H2SO4 é frequentemente usado em preparações de amostras e, portanto, deve ser adicionado neste casos nos padrões. Apresenta maior interferência química e espectral que os outros ácidos. (1) Diluições de Hg e Au abaixo de 100 ppm devem ser armazenadas em frascos de vidro borosilicato devido adsorção por plásticos. (2) Níveis de traços de HCl ou Cl- podem formar AgCl insolúvel que é fotosensível; F - Pode ser diluído com H2SO4 se complexado com fluoreto; Cl - Pode ser diluído com H2SO4 se complexado com cloreto; HF- Deve ter excesso de HF presente quando diluído com H2SO4; T - Pode ser diluído com H2SO4 se complexado com ácido tartárico. Em laranja, elementos compatíveis com H2SO4. 2 Be Na Mg 1 Li K
3
Y
Cs Ba La
Ce Th
5
6
7
8
9
10
11
12
13 14 15 16 17 B C N F Al
Ca Sc
Rb Sr
4
Pr
Ti F
V
Cr
Mn Fe Co Ni
Zr Nb Mo F
F
F
HF
Hf Ta
Nd U
F
W
HF
F
P
S
F
In
Sn Sb Te
Pt Au Hg
Tl
Pb Bi
Cl
Eu
Cl
Ir
Cl
Gd
(2)
Cl Cl(1) (1)
Tb
Cl
Cu Zn Ga Ge As Se Br
Ru Rh Pd Ag Cd Re Os
Sm
Si
Dy
Ho
F
Er
F,T
Tm
Yb
I
Lu
81
Informações sobre os Elementos Forma química na solução: Li+ Lítio Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Precipita somente em soluções concentradas com o ânion carbonato, fosfato e fluoreto. Solúvel em HNO3, HCl e H2SO4. Estável com todos os ânios e cátions em soluções diluidas Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal dissolve rapidamente na água sem inflamar o hidrogênio liberado. Seus sais são solúveis em ácidos como HCl, HNO3 , água régia e H2SO4. Para minerais silicatados de lítio como petalita, lepidolita e turmalinas deve-se realizar o ataque da amostra pulverizada com uma mistura de HF/H2SO4 em um cadinho de platina. Após volatilização do SiF4 e do H2SO4 por aquecimento o resíduo é tratado com HCl e diluído com água. A fusão com Na2CO3 em cadinho de platina seguida de lixiviação com HCl, fazendo branco nas mesmas condições, devido a possibilidade de contaminação do Na2CO3 com Li também pode ser usada. Compostos orgânicos como graxas de lítio devem ser digeridas com ácido sulfúrico/peróxido ou nítrico/sulfúrico/perclórico. Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20oC +/- 5oC. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 670,776 460,286 323,261 7 uma 670,8
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,00002 0,9 1,1 10 ppt 0,002 (ar-acetilenno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo átomo átomo átomo M+ átomo
Interferência Terras raras (Linhas de 2ª ordem) Zr e Th Sb, Th e Ni ----Desconhecidos na chama ar-propano. Ocorre ionização na chama ar-acetileno. Usar supressores como K à 2000 m g/L.
Forma química na solução: Be 2+ Berílio Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Estável com todos os ânions e cátions em soluções aquosas e matrizes de HCl, HNO3, HF e H2SO4. Precipita em meio alcalino com NaOH e Na2CO3 sendo o ppto. solúvel em excesso. Precipita também com NH4OH e (NH4)2S sendo o ppto insolúvel em excesso do reagente. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal dissolve rapidamente em HCl concentrado. O BeO calcinado é de difícil dissolução em ácidos e é atacado com KHSO4 fundido ou H2SO4 a temperatura de fumos. Para minerais silicatados como água marinha e berilo, deve-se realizar o ataque da amostra pulverizada com uma mistura de HF/H2SO4 em um cadinho de platina. Após volatilização do SiF4 e do H2SO4 por aquecimento o resíduo é tratado com HCl e diluído com água. Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20oC +/- 5oC. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 313,042 234,861 313,107 9 uma 234,9
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,0001 0,000003 0,00001 4 ppt 0,001 (óxido nitroso-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon átomo íon M+ átomo
Interferência V, Ce, U Fe, Ta, Mo Ce, Th e Tm ----Na e Si acima de 1000 ppm diminuem a absorbância
Forma química na solução: BO33Boro Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Precipita em meio básico com a maioria dos cátions metálicos. Estável em presença de todos os cátions e ânions em meio ácido e em concentrações menores que 100 ppm. Soluções concentradas contendo boro precipitam ácido bórico quando diluída com HCl, HNO3, H2SO4, que se dissolve por diluição com água. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 1.000 mg/L em HNO3 1%. Concentrações entre 1.000 e 10.000 mg/L são estáveis por anos em solução de NH4OH diluído e armazenado em frascos de LDPE. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O Boro cristalino é pouco atacado por ácidos ou soluções alcalinas. Na forma amorfa é solúvel em HNO3 e H2SO4 concentrado. Na forma de H3BO3 é solúvel em água. Minerais e óxido de boro, pulverizados, são solubilizados após fusão com Na2CO3 em cadinho de platina e lixiviação com água. Compostos orgânicos devem ser levados a cinzas e estas fundidas com Na2CO3 em cadinho de platina e posterior lixiviação com água. Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20oC +/- 5oC. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 249,773 249,677 208,957 11 uma 249,7
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,002 0,0001 0,003 700 ppt 0,5 (N2O-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo átomo átomo átomo M+ átomo
Interferência W, Ce, Co, Th, Ta, Mn, Mo, Fe Os, W, Co, Cr, Hf Mo -----Na
82
Informações sobre os Elementos Forma química na solução: (C4H4O62-) Tartarato Carbono Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Soluções padrões de carbono na forma de ácido tartárico são compatíveis com soluções diluídas de HCl, HNO3, H2SO4 e HF e também NH4OH. Forma precipitado com diversos metais em meio alcalino e que se dissolve após adição de ácido. Não precipita com ânions mais comuns. Evitar realizar diluições e armazenar padrões de carbono em frascos plásticos. Estabilidade: Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L não é conhecida sua estabilidade. Em concentrações entre 1.000 e 10.000 mg/L são estáveis por anos em meio ácido diluído se armazenada em frascos de vidro. Preparação de Amostras: Carbono amorfo ou grafite somente são atacados empregando fusão oxidativa em vaso fechado com emprego de Na2O2 e cadinho de níquel. Recomenda-se emprego da bomba Parr. Soluções de ácido carbônico, carbonatos solúveis e compostos orgânicos solúveis são diluídos com água e evitar uso de ácidos. Compostos orgânicos insolúveis são atacados empregando fusão com Na2O2 em bomba Parr. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais:
Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 193,091 247,856 12 uma ------
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,05 0,2 N/A ------
Ordem 1 1 ---------
Tipo átomo átomo M+ -----
Interferência In, Ru, Mn Nb, V, Ti -----------
Forma química na solução: Na+ Sódio Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Estável com todos os cátions metálicos e ânions inorgânicos. Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl, HNO3, H2SO4 e HF. Somente precipita em soluções ligeiramente concentradas com o ânion ortoantimoniato (H2SbO4-) e com o cátions uranilo (UO22+) em presença de Zn ou Mg. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal reage explosivamente com água produzindo chama amarelada. Minerais devem ser fundidos com Li2CO3 em cadinho de grafite seguido de solubilização com HCl. Branco deve ser realizado devido a contaminação do Li2CO3 com Na. Águas salobras e soluções somente devem ser diluídas com HNO3 1%. Amostras orgânicas devem ser digeridas com HNO3, H2SO4 e HClO4 ou H2SO4 /peróxido. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 589,595 588,995 330,237 23 uma 589,0
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,0005 0,0001 0,1 300 ppt 0,0002 (ar-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo átomo átomo átomo M+ átomo
Interferência Linhas de 2a ordem de Terras Raras Linhas de 2a ordem de Terras Raras Pd e Zn
Ti , Ca
46
+2
46
+2
Parcialmente ionizado. Usar K 2000 ppm como supressor inclusive no branco.
Forma química na solução: Mg2+ Magnésio Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl, HNO3, H2SO4. Evitar H3PO4. Precipita em meio alcalino. Precipita com carbonatos e fosfatos principalmente em presença de NH4+. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal e suas ligas são facilmente atacados com HCl e HNO3. Óxido e carbonato é facilmente solúvel em ácidos minerais. Minerais dolomíticos dissolvem a quente com HCl. Águas salobras e soluções podem ser diluídas com HNO3 1%. Amostras orgânicas podem ser digeridas com HNO3, H2SO4 e HClO4 ou levadas a cinzas em cadinho de Pt e posterior dissolução em HCl. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 279,553 280,270 285,231 24 uma 285,2
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,000003 0,00001 0,0002 42 ppt 0,0003 (ar-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon íon átomo M+ átomo
Interferência Th U, V U, Hf, Cr, Zr
Li O, Ti , Ca
7
16
48
+2
48
+2
(Al, Li, Ti, Zr , Si e Se) > 0,2 mg/L
83
Informações sobre os Elementos Forma química na solução: Al 3+ Alumínio Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl, HNO3, H2SO4 e HF. Precipita em meio alcalino, mas se dissolve em excesso de NaOHe Na2CO3. Precipita com fosfatos em meio neutro. Estável com todos os cátions metálicos. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal e suas ligas são facilmente atacados com HCl e H2SO4 diluído, mas pouco atacado com HNO3. Óxido na forma á somente é atacado for fusão com Na2CO3 em cadinho de Pt. Óxido na forma ã é atacado com HCl. Minerais devem ser pulverizados e atacados for fusão com Na2CO3 em cadinho de Pt seguida de lixiviação com HCl. Amostras orgânicas podem ser digeridas com HNO3, H2SO4 e HClO4 ou levadas a cinzas em cadinho de Pt. As cinzas devem ser fundidas com Na2CO3 e lixiviadas com HCl. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 396,152 394,401 167,078 27 uma 309,3
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,0002 0,006 0,001 30 ppt 0,03 (N2O-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo átomo átomo íon M+ átomo
Interferência Zr, Ce U, Ce Fe
C N, C N, H C N, B O, Cr , Fe
12
15
13
14
1
12
14
11
16
54
2+
54
2+
Parcialmente ionizado. Usar K a 2000 mg/L como supressor
Forma química na solução: SiF62Silício Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas diluídas contendo HCl, HNO3, H2SO4, HF e H3PO4. Evitar meio neutro, amoniacal ou básico, pois pode precipitar Si(OH)4. Em meio ácidos concentrados pode precipitar sílica por hidrólise. Pode precipitar em matrizes concentradas contendo metais alcalinos, principalmente bário. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5% com traços de HF. Em concentrações de 0,001 – 0,1 mg/L sua estabilidade não é conhecida. Preparação de Amostras: O elemento se dissolve em mistura fluoro-nítrica (H2O:HNO3:HF 1:1:1). Óxido, como sílica amorfa se dissolve em solução de HF. Óxido, como quartzo ou minerais na forma de silicatos devem ser pulverizado e fundido com Na2CO3 em cadinho de platina, seguido de lixiviação com solução de HCl diluído. Carbeto de Silício deve ser pulverizado e 0,5g de amostra deve ser fundido em cadinho de platina com 5g de Na2CO3 anidro e em seguida lixiviado com HCl diluído. Óleos de silicone e borrachas devem ser ignidos com Na2O2 em bomba Parr. O resíduo deve ser lixiviado com solução de HCl. A digestão com mistura de H2SO4 e H2O2 também pode ser empregada, mas a sílica formada seve ser dissolvida com HF. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 212,412 251,611 288,158 28 uma 251,6
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,01 0,002 0,01 4000 - 8000 ppt 0,3 (N2O-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon átomo átomo M+ átomo
Interferência Hf, Os, Mo, Ta Ta, U, Zn, Th Ta, Ce, Cr, Cd, Th 14 N2, 12C16O HF, H3BO3 e K acima de 2% diminuem absorbância
Forma química na solução: PO43Fósforo Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl, HNO3, H2SO4, HF e NH4OH. Em meio ácido é estável com quase todos os cátions e ânions em baixas concentrações. Em meio neutro ou básico precipita com a maioria dos metais, principalmente com alcalinos terrosos, terras raras, sendo que com Zr e Hf forma os fosfatos conhecidos mais insolúveis. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 0-1% HNO3. Em concentrações de 0,001 – 0,1 mg/L sua estabilidade não é conhecida. Preparação de Amostras: O elemento é facilmente atacado com HNO3. Ligas metálicas como aço e ferro devem ser digeridas com HNO3 1:1 . Óxidos de fósforo são solúveis em água e bases diluídas. Fosfatos minerais são facilmente atacados quando pulverizados com HCl, HNO3 e principalmente com Na2CO3 fundido em cadinho de Pt. Compostos orgânicos contendo fósforo devem ser digeridos em tubo fechado com HNO3 (Método de Carius). Compostos orgânicos contendo fosfatos podem ser reduzidos a cinzas e estas digeridas com HNO3 ou fundidas com Na2CO3. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 177,495 213,547 253,561 31 uma 213,6
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,005 0,016 0,015 6000 ppt 40 (N2O-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo átomo átomo átomo M+ átomo
Interferência Cu, Hf
N H, N O, N O, C O, C O H, Ni
14
2
1
15
16
14
17
13
18
12
18
1
62
2+
Não conhecidas
84
Informações sobre os Elementos Forma química na solução: SO42Enxofre Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl, HNO3, HF, H3PO4 e NH4OH. Em meio ácido é estável com quase todos os cátions e ânions em concentrações moderadas, exceto com Ca, Sr, Ba e Pb Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 0-1% HNO3. Em concentrações de 0,001 – 0,1 mg/L sua estabilidade não é conhecida. Preparação de Amostras: O elemento é facilmente atacado com HNO3 65% a quente formando H2SO4. Minerais e sais solúveis contendo enxofre como sulfatos e sulfitos, podem ser diluídos com solução de HNO3 5%. Tiossulfatos e sulfetos solúveis devem ser digeridos com HNO3 65%. Minerais insolúveis como a Barita (BaSO4) e Anglesita (PbSO4) devem ser fundidos em cadinho de Pt com Na2CO3, seguido de lixiviação com água e filtração do resíduo insolúvel. A solução resultante pode ser neutralizada com HNO3 ou HCl. Minerais contendo sulfetos insolúveis devem ser digerido com HNO3 65% para oxidação do S2- a SO42-. Água do mar ou salmouras devem ser diluídas com HNO3 5% e podem ser analisadas diretamente no ICP. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 166,669 180,731 182,034 32 uma -----
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,20 0,015 0,030 30000 ppt -----
Ordem 1 1 1 ---------
Tipo átomo átomo átomo M+ -----
Interferência Si, B
O , N O, N O, N O H, N O H
16
2
14
18
15
17
14
17
1
15
16
1
-----
Forma química na solução: K+ Potássio Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Estável com todos os cátions metálicos e ânions inorgânicos. Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl, HNO3, H2SO4 e HF. Evitar uso de HClO4. Em concentrações maiores que 1g/L pode precipitar com complexos halogenados de metais preciosos como o ânion PtCl62-, percloratos, tartarato e com o ânion Co(NO2)63-. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal reage explosivamente com água produzindo chama arroxeada Minerais devem ser fundidos com Li2CO3 em cadinho de grafite seguido de solubilização com HCl. Branco deve ser realizado devido à contaminação do Li2CO3 com K. Águas salobras e soluções somente devem ser diluídas com HNO3 1%. Amostras orgânicas devem ser digeridas com HNO3, H2SO4 e HClO4 ou H2SO4 /peróxido. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 771.531 766.490 404.721 39 uma 766,5
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,028 0,005 0,05 10 ppt 0,001 (ar-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo átomo átomo átomo M+ átomo
Interferência --------U e Ce 38 ArH, 23Na16O Parcialmente ionizado. Usar Cs 1000 ppm como supressor inclusive no branco.
Forma química na solução: ClCloro Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Precipita com os metais Ag+, Hg22+e Tl+. É estável em HNO3, HF, H2SO4 diluído e H3PO4. Estável também em meio neutro e básico. Compatível com maioria dos metais e ânions. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em água . Em concentrações < 1 mg/L não é conhecida a estabilidade. Diluir usando HNO3 0,1% para evitar crescimento microbiológico e se obter maior estabilidade do padrão. Preparação de Amostras: Salmouras e água do mar devem ser diluídas com água tipo I. Sais cloretos e anions clorados também devem ser diluídos com água. Amostras orgânicas devem ser dissolvidas em solventes orgânicos e empregar como padrões compostos organo-clorados dissolvidos neste solvente. Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20oC +/- 5oC. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais:
Técnica ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 725,665 35 uma -----
Limite de Detecção LD (mg/L) 200 ---------
Ordem 1 ---------
Tipo íon M+ -----
Interferência
-----
Observação: Técnica pouco recomendável para análise por ICP devido à baixa sensibilidade. Técnicas recomendadas: Concentrações > 100 mg/L – titulação potenciometrica com AgNO3. Concentrações 0,1- 100 mg/L – cromatografia de íons (IC) ou potenciometria com eletrodo íon seletivo (ISE).
85
Informações sobre os Elementos
Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Forma química na solução: Ca 2+ Cálcio Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl e HNO3 Evitar utilizar H3PO4, HF e H2SO4 por formar sais de cálcio pouco solúveis. Evitar 2-adicionar em3-matrizes de outros metais contendo estes ácidos. Precipita em meio alcalino ou neutro com uma grande 2322quantidade de ânios, como CO3 , C2O4 , BO3 , AsO4 , WO4 e SeO4 . Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal reage com água formado Ca(OH)2 pouco solúvel, mas que se dissolve facilmente com HCl e HNO3. Óxido e carbonato é facilmente solúvel em ácidos minerais. Minerais calcários, fosfatos e fluoretos dissolvem em HCl.ou HNO3, mais rapidamente a quente. Minerais silicatados ou sulfato devem ser pulverizados, fundidos com Na2CO3 em cadinho de Pt, lixiviado com água, filtrado e o precipitado contendo CaCO3 dissolvido em HCl ou HNO3 1:1. Águas salobras e soluções podem ser diluídas com HNO3 1%. Amostras orgânicas podem ser digeridas com HNO3 ou levadas a cinzas em cadinho de Pt e posterior dissolução em HCl. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Linhas (nm) 393,366 396,847 422,673 44 uma 422,7
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,000001 0,000002 0,0002 1200 ppt 0,001 (N2O-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon íon átomo M+ átomo
Interferência U, Ce Th Ge O212C, 28Si16O, 88Sr+2 Poucos interferentes. Na chama Ar-Acet., PO43-, Na, Li, Mg interferem e usar La 10000 ppm ou Sr 5000 ppm.
16
Forma química na solução: Sc 3+ Escândio Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl e HNO3 Evitar utilizar H3PO4 e HF por formar sais pouco solúveis. Evitar adicionar em matrizes de outros metais contendo estes ácidos. Precipita em meio alcalino ou neutro com uma grande quantidade de ânions como OH-, CO32-, C2O42-, F-. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é facilmente solúvel em HCl ou HNO3. O óxido e carbonato também são solúveis em ácidos minerais com exceção do HF e H3PO4. Ocorre em minerais contendo outros elementos terras-raras na forma de fosfatos, silicatos, tantalatos e niobatos. Fosfatos como a Monazita são digeridos a quente com H2SO4 até liberação de fumos. Silicatos como a Gadolinita e Cerita são digeridos por refluxo com HCl 36%. Tantalatos e niobatos como Euxenita e Fergusonita podem ser digeridos com HF a quente ou fundidos com pirosulfato de sódio, lixiviação com água e filtração da solução contendo os elementos terras raras na forma de sulfatos solúveis. Evitar realizar a fusão com pirosulfato de potássio, pois pode formar sulfatos duplos pouco solúveis. Amostras orgânicas devem ser transformadas em cinzas e estas digeridas com HCl ou HNO3. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
(1)
Linhas (nm) 335,373 337,215 424,683 45 uma 391,2
Ordem 1 1 1 ----1
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,00002 0,00002 0,00002 3 ppt 0,05 (N2O-acetileno)
Tipo íon íon íon M+ átomo
Interferência Ti, U, Ni, Rh Ce 16 O212CH, 29Si16O, 90Zr+2 -
2-
F e SO4 . O Sc é parcialmente ionizado e como supressor usar K 2000 ppm
Forma química na solução: TiF62Titânio Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl e HNO3. Evitar adicionar em matrizes contendo Ca, Th, Sc, Y e terras raras que precipitam com a ânion fluoreto. Em ausência do ânion fluoreto se hidrolisa facilmente, mesmo em meio ligeiramente ácido. Precipita em meio neutro ou básico formando Ti(OH)4. Evitar diluição das soluções ácidas de titânio com água, pois pode formar óxido hidratado dificilmente solúvel em ácidos diluídos. Estabilidade: A solução na forma de TiF62- é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 2 a 5% + traços de HF. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1% + traços de HF. Preparação de Amostras: O metal é facilmente solúvel em mistura oxidante/complexante como HNO3/HF, H2SO4 à quente ou em solução de HF . Minerais de titânio como o Rutilo (TiO2) somente são atacados quando pulverizados e fundidos com KHSO4 a 400 oC em cadinho de Pt ou porcelana. O fundido deve ser lixiviado e dissolvido com HCl 1:1. Ligas de Ti devem ser atacada com misturas de ácidos HCl/HNO3/HF. Amostras orgânicas, tintas e pigmentos devem ser levadas a cinzas e estas fundidas com KHSO4 em cadinho de Pt ou porcelana . o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais:
Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS
Linhas (nm) 323,452 334,941 365,354 48 uma
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,00092 0,0001 0,23 14 ppt
FAAS
364,3
0,1 (N2O-acetileno)
(1)
Ordem 1 1 1 -----
Tipo íon íon átomo M+
1
átomo
Interferência Ce, Ar, Ni Nb, Ta, Cr, U
2 16 S O, 32S14N, 14N16O18O, 14N17N2, 36Ar12C, 48Ca, [96X=2 (onde X = Zr, Mo, Ru)] Muitos metais acima de 500 ppm aumentam sinal. O Na acima de 1000 ppm diminui sinal.
(1) LD radial/axial
86
Informações sobre os Elementos Forma química na solução: H2V10O28 4Vanádio Cor da solução aquosa: Verde Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl, HNO3, HF, H2SO4 e H3PO4. Estável com a maioria dos metais e ânions em meio ácido. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 2 a 5% . Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é atacado pelo H2SO4 concentrado e HNO3 concentrado. Ligas de fero vanádio ou aço inox são atacadas com água régia. O V2O5 é solúvel em HCl e HNO3 com aquecimento. Vanadatos também são solúveis em ácidos minerais. Minerais com a Carnotita devem ser pulverizados e fundidos com mistura de Na2CO3/KNO3 10:1 em cadinho de Pt. Lixiviar o fundido com água quente e filtrar a solução. O vanádio é analisado no filtrado. Amostras orgânicas são levadas a cinzas e estas fundidas com Na2CO3/KNO3. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 309,311 292,402 290,882 51 uma 318,5
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,00006 0,001 0,001 4 ppt 0,1 (N2O-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon íon átomo M+ átomo
Interferência Mg, U, Th Th Hf, Nb S16O1H, 35Cl16O, 38Ar13C, 36Ar15N, 36Ar14N1H, 37Cl14N, 36S15N, 33S18O, 34S17O, 102Ru+2, 102Pd+2 Poucos interferentes. Em presença de F- adicionar 2000 ppm Al.
34
Forma química na solução: Cr3+ Cromo Cor da solução aquosa: Fracamente violeta Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl, HNO3, HF, H2SO4 e H3PO4. Precipita em meio básico. Precipita com NH4OH, mas dissolve em excesso. Compatível com todos os metais e ânions em meio ácido. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5% . Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é atacado pelo HCl e H2SO4 diluído. Não é atacado pelo HNO3 ou água régia por sofrer apassivação. O óxido e seus minerais como a Cromita são difíceis de serem atacados e neste caso devem ser pulverizados e fundidos com fluxo alcalinooxidantes que o oxida em CrO4 2- como Na2O2 ou NaOH/KNO3 ou NaOH/Na2O2 em cadinho de Ni, Cu ou Ag. Após fusão o fundido é lixiviado com água e filtrado. O Cr se encontra no filtrado. O Cr em ligas de inox é atacado ao quente com H2SO4 25%. Tintas e pigmentos contendo cromatos são atacadas com HCl. Amostras orgânicas são levadas a cinzas e estas fundidas com Na2O2/NaOH em cadinho de Ni e lixiviadas com água. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 205,552 276,654 284,325 52 uma 357,9
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,0008 0,001 0,0007 40 ppt 0,006 (ar-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon íon íon M+ átomo
Interferência Os Cu, Ta, V 36
S16O, 36Ar16O** Fe, Co Ni em meio de HClO4.
A chama N2O-Acetileno elimina maioria dos interferentes.
Forma química na solução: Mn2+ Manganês Cor da solução aquosa: Fracamente rosa Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl, HNO3, HF, H2SO4 e H3PO4. Precipita em meio básico e com NH4OH. Compatível com todos os metais e ânions em meio ácido. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5% . Em concentrações de 0,001 - 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é atacado por ácidos minerais diluídos como HCl, H2SO4 e HNO3. O óxido (MnO2) e o mineral Pirolusita é atacado a quente pelo HCl com desprendimento de Cl2. Ligas metálicas como ferro-manganês são atacadas com HNO3. Amostras orgânicas são levadas a cinzas e estas atacadas com HCl concentrado. Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20oC +/- 5oC. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais:
Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS
Linhas (nm) 257,610 259,373 260,569 55 uma
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,00001 0,00002 0,00002 10 ppt
Ordem 1 1 1 -----
Tipo íon íon íon M+
FAAS
279,5
0,002 (ar-acetileno)
1
átomo
Interferência Ce, W, Re U, Ta, Mo, Fe, Nb Co 40
Ar14N1H, 39K16O, 37Cl18O, 40Ar15N, 38Ar17O, Ar18O1H, 38Ar16O1H, 37Cl17O1H, 23Na32S PO4--- , ClO4- , Fe, Ni e Co diminuem absorbância. Usar chama Ar-Acet. oxidante ou N2O-Acet. 36
87
Informações sobre os Elementos Forma química na solução: Fe3+ Ferro Cor da solução aquosa: Amarelada para Fe3+ e incolor para o Fe2+ Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl, HNO3, HF, H2SO4 e H3PO4. Precipita em meio básico e com NH4OH. Compatível com todos os metais e ânions em meio ácido. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5% . Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é atacado por ácidos minerais diluídos como HCl, H2SO4 e HNO3. O óxido (Fe2O3) e seus minerais pulverizados como Hematita, Magnetita e Piritas são atacado a quente com HCl. Ligas são atacadas com HCl . Ligas de inox são atacadas com água régia a quente ou HClO4 a quente. Em água ou suspensão como hidróxido pode ser digerido com HCl. Amostras orgânicas são levadas a cinzas e estas atacadas com HCl concentrado. Em alguns casos podem ser atacadas diretamente a quente com ácido nítrico e depois sulfúrico 98% até fumos. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,001 0,001 0,0015 970 ppt 0,005 (ar-acetileno)
Linhas (nm) 238,204 239,562 259,940 56 uma 248,3
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon íon átomo M+ átomo
Interferência Ru, Co Co, W, Cr Hf, Nb S16O1H, 35Cl16O, 38Ar13C, 36Ar15N, 36Ar14N1H, 37Cl14N, 36S15N, 33S18O, 34S17O, 102Ru+2, 102Pd+2 Ar15N1H, 40Ar16O, 36Ar17O1H, 38Ar18O, 37Cl18O1H, 40Ca16O
34
40
Forma química na solução: Co2+ Cobalto Cor da solução aquosa: Rosada Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl, HNO3, HF, H2SO4 e H3PO4. Precipita em meio básico e com NH4OH se dissolvendo em excesso do reagente. Compatível com todos os metais e ânions em meio ácido. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5% . Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é atacado lentamente por HCl e rapidamente pelo HNO3. O óxido preto é facilmente atacado com HCl. Seus minerais pulverizados como sulfetos e arsenetos são atacados com água régia. Ligas são atacadas com HNO3 a quente ou água régia a quente ou HClO4 a quente. Amostras orgânicas são levadas a cinzas e estas atacadas com HCl concentrado a quente. Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20oC +/- 5oC. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 238,892 228,616 237,862 59 uma 240,7
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,001 0,005 0,002 2 ppt 0,004 (ar-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon íon íon M+ átomo
Interferência Fe, W, Ta W, Re, Al, Ta Ca16O1H, 40Ar18O1H, 36Ar23Na, 43Ca16O, 24Mg35Cl Ni > 1500 ppm. Outras interferências são eliminadas na chama N2O-Acet. 42
Forma química na solução: Ni2+ Níquel Cor da solução aquosa: Verde Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl, HNO3, HF, H2SO4 e H3PO4. Precipita em meio básico e com NH4OH se dissolvendo em excesso do reagente. Compatível com todos os metais e ânions em meio ácido. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5% . Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é atacado lentamente por HCl e rapidamente pelo HNO3. O óxido é facilmente atacado com HCl. Seus minerais pulverizados como sulfetos são atacados a quente empregando 40 mL de HNO3 conc. , 3g de KClO3 para 1g de amostra . Ligas são atacadas com HNO3 a quente ou água régia a quente ou HClO4 a quente. Amostras orgânicas são levadas a cinzas e estas atacadas com HCl ou HNO3 concentrados a quente. Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20oC +/- 5oC. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS
Linhas (nm) 221,647 232,003 231,604 60 uma
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,002 0,006 0,002 100 ppt
Ordem 1 1 1 -----
Tipo íon átomo íon M+
FAAS
232,0
0,008 (ar-acetileno)
1
átomo
Interferência Si Cr, Re, Os, Nb, Ag, Pt, Fe Sb, Ta, Co Ca16O1H, 44Ca16O, 23Na37Cl
43
Em 232,0 nm espécies não atômicas como sais em alta conc. Usar correção deutério ou mudar para 352,4 nm. HCl e HClO4 em altas conc. também diminuem Abs e usar chama N2O-Acet. para eliminar interferência.
88
Informações sobre os Elementos Forma química na solução: Cu2+ Cobre Cor da solução aquosa: Azul claro Compatibilidade Química: Esta solução precipita em meio alcalino, com carbonatos, sulfetos, fosfatos, boratos, iodeto, tiocianato e metais redutores como Zn e Mg. É estável em diluições com HNO3, H2SO4, HCl, ácido acético e HF. Compatível com todos os metais e ânions em meio ácido. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal e suas ligas como bronze e latão são solúveis em HNO3 concentrado e água régia. O metal também dissolve ao quente em H2SO4 com liberação de SO2. A maioria dos minerais e seus compostos são solúveis em HCl, HNO3 , água régia e H2SO4. Amostras orgânicas são levadas a cinzas e estas atacadas com HNO3 concentrados a quente. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais:
Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,002 0,001 0,002 10 ppt 0,003 (ar-acetileno)
Linhas (nm) 324,754 224,700 219,958 63 uma 324,7
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo átomo íon átomo M+ átomo
Interferência Nb,U Th, Mo, Hf Pb, Ir, Ni,W Th, Ta, Nb, U, Hf Ar23Na, 47Ti16O, 14N12C37Cl, 16O12C35Cl, 23Na40Ca Zn em concentrações elevadas 40
Forma química na solução: Zn2+ Zinco Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Precipita em meio alcalino e NH4OH com dissolução do ppto. pelo excesso do reagente. É estável em diluições com HNO3, H2SO4, HCl, ácido acético e HF. Compatível com todos os metais e ânions em meio ácido. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é facilmente atacado com HCl e suas ligas como latão são atacadas com HNO3. O óxido e sulfetos se dissolvem facilmente em HCl a quente. A maioria dos minerais e seus compostos são solúveis em HCl ou HNO3 concentrados a quente. Amostras orgânicas são levadas a cinzas e estas atacadas com HNO3 ou HCl concentrados a quente. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 213,856 202,548 206,200 66 uma 213,9
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,0009 0,0002 0,0006 7 ppt 0,001 (ar-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo átomo íon íon M+ átomo
Interferência Ni, Cu, V Nb, Cu, Co, Hf Sb, Ta, Bi, Os 50
Ti16O, 50Cr16O, 50V16O, 34S16O2, 32S16O18O, 32S17O2, 33S16O17O, 32S34S, 33S2
Em 213,9 nm espécies não atômicas como sais em alta conc. Usar correção deutério
Forma química na solução:Ga Gálio Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Precipita em meio alcalino de bases fortes como o NaOH, se dissolvendo em excesso de reagente. Precipita com NH4OH formando Ga(OH)3 e com o ânion ferrocianeto em meio de HCl 12%. É estável em diluições com HNO3, H2SO4, HCl, e HF. Compatível com todos os metais e ânions em meio ácido. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é atacado pelo HCl 36% a quente, mas sofre passivação com HNO3. É mais facilmente atacado pela água régia. O óxido (Ga2O3) calcinado a baixa temperatura é solúvel em ácidos minerais, mas calcinado a altas temperaturas é muito pouco atacado e deve ser fundido com Na2CO3 em cadinho de Pt seguido de lixiviação com HCl. O Ga praticamente não forma minerais e somente ocorre em pequenas concentrações em alguns minerais como a Bauxita e Caulim. Bauxita deve ser fundida com KHSO4 e Caulim com Na2CO3. Amostras orgânicas como carvões são levadas a cinzas e estas fundidas com Na2CO3 em cadinho de Pt seguido de lixiviação com HCl. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: 3+
Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 294,364 417,206 69 uma 294,364
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,008 0,0065 2 ppt 0,1 (ar-acetileno)
Ordem 1 1 ----1
Tipo átomo átomo M+ átomo
Interferência Ce, U, Ni Ti, Ce 35 Cl16O18O, 35Cl17O2, 37Cl16O2, 36Ar33S, 33S18O2, 34S17O18O, 36
16
17
33
36
53
16
138
2+
S O O, S S, Cr O, [ X (onde X = Ba, La, Ce)]
Não conhecidas na chama ar-acetileno. Na chama N2O-acetileno é parcialmente ionizado e usar o K 2000 ppm como supressor.
89
Informações sobre os Elementos Forma química na solução: GeF62Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Esta solução por conter F- não deve ser adicionada em soluções contendo Ca, Ba, Sr e lantanídeos. Evitar meio neutro ou básico. É estável em diluições com HNO3, H2SO4, HF, e H2SO4. Com HCl não aquecer a solução devido a formação de GeCl4 volátil. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 2 a 5% contendo traços de HF. Em concentrações menores que 1 mg/L não é conhecida a estabilidade. Preparação de Amostras: O metal é atacado com mistura fluoro-nítrica (1:1:1). Evitar em todas as preparações de amostras de germânio o HCl ou água régia, principalmente se necessário aquecimento, devido a perda por volatilização do GeCl4. O Óxido (GeO2) e minerais devem ser atacados com Na2CO3 fundido e lixiviação com H2O. O Ge é analisado no filtrado. Amostras orgânicas como carvões são levadas a cinzas e estas fundidas com Na2CO3 em cadinho de Pt seguido de lixiviação com água. Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20oC +/- 5oC. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,0006 0,009 0,0013 20 ppt 0,15 (N2O-acetileno)
Linhas (nm) 199,889 219,871 265,117 72 uma 265,1
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo átomo átomo átomo M+ átomo
Interferência W, Ir, Re, Co Ir, Re 36
Ar2, 37Cl17O18O, 37Cl35Cl, 36S18O2, 36S2, 36Ar36S, 56Fe16O, 40Ar16O2, 40Ca16O2, 40Ar32S, 144Nd2+, 144Sm2+
Não há interferências relatadas.
Forma química na solução: AsO43Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Precipita em meio alcalino ou neutro com grande parte dos metais formando arsenatos insolúveis. É estável em diluições com HNO3, H2SO4, HCl, HF, H2O e NH4OH. Pode ser diluído com concentrações baixas de metais procurando-se manter o meio ácido. 2+ Cátions redutores como o Sn podem volatilizar o As como AsH3 (arsina) e acarretar perdas. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O elemento é atacado pelo HNO3 1:1. O As2O3 pode ser dissolvido em NaOH ou HNO3 1:1 a quente. Minerais pulverizados (1g) devem ser fundidos com 10 g de Na2CO3 e KNO3 1:1 em cadinho de níquel e o fundido lixiviado com água. Amostras orgânicas, cerca de 0,2g, devem ser fundidas em cadinho de níquel com mistura 1:1 de Na2CO3 e Na2O2 e o fundido lixiviado com água e HNO3 diluído. Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20oC +/- 5oC. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 189,042 193,696 228,812 75 uma 193,7
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,005 0,012 0,01 30 ppt 0,3 (N2O-Acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo átomo átomo átomo M+ átomo
Interferência Cr V, Ge Ir, Co, Cd , Pt 40 Ar35Cl, 59Co16O, 36Ar38Ar1H, 38Ar37Cl, 36Ar39K, 150Nd2+, 150Sm2+ Para evitar possíveis interferências analisar por geração de hidreto (HGAAS) cujo LD é < 0,00002 mg/L para 50 mL amostra.
Forma química na solução: SeO42Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Precipita com metais alcalinos terrosos como Ca, Sr, Ba e Pb. É estável em diluições com HNO3, H2SO4, HCl, HF, H2O e 2+ NH4OH. Cátions redutores como o Sn podem volatilizar o Se como H2Se e acarretar perdas. Estável com a maioria dos ânions. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O elemento é atacado pelo HNO3 a quente formado H2SeO4. Seus óxidos são solúveis em água. Minerais e ligas contendo Se devem ser digeridas com HNO3. O HCl concentrado a quente deve ser evitado para não volatilizar o Se. Fusão com Na2CO3/NaNO3 em cadinho de Ni e lixiviação com água também pode ser usada. Amostras orgânicas devem ser digeridas com H2SO4 concentrado ao quente com adição lenta de H2O2 até solução clara. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 196,026 203,985 206,279 82 uma 196,0
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,037 0,05 0,16 200 ppt 0,5 (N2O-Acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo átomo átomo átomo M+ átomo
Interferência Fe Sb, Ir, Cr, Ta Cr, Pt C35Cl2 Para evitar possíveis interferências analisar por geração de hidreto (HGAAS) cujo LD é < 0,00002 mg/L para 50 mL amostra. 12
90
Informações sobre os Elementos -
Forma química na solução: Br Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Precipita com os metais Ag e Hg22+. Libera Br2 quando aquecido com ácidos oxidantes concentrados como HNO3, HClO4 -3+ e H2SO4. Reage também com liberação de Br2 com ânions oxidantes como Cr2O7 , MnO4 , ClO3 , ClO , NO2 e NO3 , cátions oxidantes como Fe e Ce4+, e H2O2. Deve-se evitar adição deste padrão com soluções contendo espécies oxidantes. É estável em meio neutro e básico e compatível com metais alcalinos, alcalinos terrosos e amônio. Recomenda-se diluir somente com água antes da utilização. Estabilidade: A solução é estável por dois anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 100 – 10.000 mg/L em água . Em concentrações 10-100 mg/L é estável por 1 ano nas mesmas condições e para concentrações < 10 mg/L não é conhecida a estabilidade. Preparação de Amostras: O elemento é muito volátil e para analisá-lo dissolver em NaOH 1M. Salmouras e água do mar devem ser diluídas com água tipo I. Sais como brometos e bromatos também devem ser diluídos com água. Amostras orgânicas devem ser dissolvidas em solventes orgânicos e empregar como padrões compostos organobromados dissolvidos neste solvente. Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20oC +/- 5oC. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações.
Informações espectrais:
Técnica ICP-AES ICP-MS FAAS
Limite de Detecção LD (mg/L) 6 ---------
Linhas (nm) 163,345 79 uma -----
(1)
Ordem 1 ---------
Interferência Gases atmosféricos
Tipo ion M+ -----
-----
1) Observação: Técnica pouco recomendável para análise por ICP. Técnicas recomendadas: Concentrações > 100 mg/L – titulação potenciometrica com AgNO3. Concentrações 0,1100 mg/L – cromatografia de íons (IC) ou potenciometria com eletrodo íon seletivo (ISE).
Forma química na solução: Rb+ Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Estável com todos os cátions metálicos e ânions inorgânicos. Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl, HNO3, H2SO4 e HF. Evitar uso de HClO4. Em concentrações maiores que 1g/L pode precipitar com complexos halogenados de metais preciosos como o ânion PtCl62- formando Rb2PtCl6 e com o ânion perclorato. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal reage explosivamente com água produzindo chama avermelhada. Minerais devem ser fundidos com Na2CO3 em cadinho de grafite seguido de solubilização com HCl. Branco deve ser realizado devido a contaminação do Na2CO3 com Rb. Águas salobras, água minerais e soluções somente devem ser diluídas com HNO3 1%. Amostras orgânicas devem ser digeridas com HNO3, H2SO4 e HClO4 ou H2SO4 /peróxido. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 420,185 780,027 85 uma 780,0
Limite de Detecção LD (mg/L) 38 0,035 1,5 ppt 0,010 (ar-acetileno)
Ordem 1 1 ----1
Tipo átomo átomo M+ átomo
Interferência Zr, Fe 69
Ga16O, 170Er+2, 170Yb+2
Rb é ionizado cerca de 40-50% na chama ar-acet. e usar 2000 ppm de K como supressor. Melhor analisado na chama arpropano com 5-10% de ionização somente.
Forma química na solução: Sr 2+ Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl e HNO3 Evitar utilizar H3PO4 e H2SO4 por formar sais de estrôncio pouco solúveis. Evitar adicionar em matrizes de outros metais contendo estes ácidos. Precipita em meio alcalino ou neutro com uma grande quantidade de ânios, como CO32-, C2O42-, BO33-, CrO42-- e SeO42-. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal reage com água formado Sr(OH)2 pouco solúvel e liberando H2 . Dissolve facilmente com HCl e HNO3, mas com H2SO4 forma SrSO4 insolúvel. Óxido e carbonato são facilmente solúvel em ácidos minerais. Minerais onde ocorre como o calcário e a apatita se dissolvem em HCl ou HNO3 mais rapidamente a quente. Minerais silicatados ou sulfato devem ser pulverizados, fundidos com Na2CO3 em cadinho de Pt, lixiviado com água, filtrado e o precipitado contendo SrCO3 dissolvido em HCl ou HNO3 1:1. Águas salobras e soluções podem ser diluídas com HNO3 1%. Amostras orgânicas podem ser digeridas com HNO3 ou levadas a cinzas em cadinho de Pt e posterior dissolução em HCl. Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20oC +/- 5oC. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 407,771 421,552 460,733 88 uma 460,7
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,00002 0,00004 0,003 1200 ppt 0,002 (N2O-Acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon íon átomo M+ átomo
Interferência U, Ce Rb Ce Ge16O, 176Yb+2, 176Lu+2, 176Hf+2 O Sr é parcialmente ionizado e como supressor usar K 2000 ppm. Interferências de Si, Al, Ti, Zr, PO43- e SO42são eliminadas com La 1%. 72
91
Informações sobre os Elementos Forma química na solução: Y3+ Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl e HNO3 Evitar utilizar H3PO4 e HF por formar sais pouco solúveis. Evitar adicionar em matrizes de outros metais contendo estes ácidos. Precipita em meio alcalino ou neutro com uma grande quantidade de ânions como OH-, CO32-, C2O42-, FEstabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é facilmente solúvel em HCl ou HNO3. O óxido e carbonato também são solúveis em ácidos minerais com exceção do HF e H3PO4. Ocorre em minerais contendo outros elementos terras-raras na forma de fosfatos, silicatos, tantalatos e niobatos. Fosfatos como a Monazita são digeridos a quente com H2SO4 até liberação de fumos. Silicatos como a Gadolinita e Cerita são digeridos por refluxo com HCl 36%. Tantalatos e niobatos como Euxenita e Fergusonita podem ser digeridos com HF a quente ou fundidos com pirosulfato de sódio, lixiviação com água e filtração da solução contendo os elementos terras raras na forma de sulfatos solúveis. Evitar realizar a fusão com pirosulfato de potássio, pois pode formar sulfatos duplos pouco solúveis. Amostras orgânicas devem ser transformadas em cinzas e estas digeridas com HCl ou HNO3. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 360,073 371,030 377,433 89 uma 410,2
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,00004 0,0002 0,0009 0,8 ppt 0,2 (N2O-Acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon íon íon M+ átomo
Interferência Ce, Th Ce Ta, Th Ge16O, 178Hf+2 Al, K e PO43-. Parcialmente ionizado e usar como supressor K 4000 ppm 73
Forma química na solução: ZrF62Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl e HNO3. Evitar adicionar em matrizes contendo Ca, Th, Sc, Y e terras raras que precipitam com a ânion fluoreto e também com PO43- que pode formar fosfato de zirconilo (Zr(HPO4)2 que é insolúvel mesmo em H2SO4 10%. Em ausência do ânion fluoreto se hidrolisa facilmente, mesmo em meio ligeiramente ácido. Precipita em meio neutro ou básico formando Zr(OH)4. Evitar diluição das soluções ácidas de zircônio com água, pois pode formar óxido hidratado dificilmente solúvel em ácidos diluídos. 2Estabilidade: A solução na forma de ZrF6 é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 2 a 5% . Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é facilmente solúvel em mistura oxidante/complexante como HNO3/HF. O óxido calcinado (ZrO2), cerâmicas e minerais de zircônio como a Zirkita e Zirconita, são melhor atacados quando pulverizados e fundidos com Na2O2/Na2CO3 em cadinho de Ni. O fundido é lixiviado com água, aquecido com HCl e filtrado para remoção de SiO2 se presente. Ligas de Zr devem ser atacada com misturas de ácidos HCl/HNO3/HF. Amostras orgânicas, tintas e pigmentos devem ser levadas a cinzas e estas fundidas com Na2O2/Na2CO3 em cadinho de Ni. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 343,823 339,198 272,261 90 uma 360,1
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,0004 0,0015 0,001 2 ppt 1 (N2O-Acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon íon íon M+ átomo
Interferência Hf, Nb Th, Mo Cr, V, Th, W 74
Ge16O, 74Se16O, [180X+2 (onde X = Hf, Ta, W)] HF e H2SO4 e metais alcalinos diminuem sinal.
Forma química na solução: NbF72Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl e HNO3. Evitar adicionar em matrizes contendo Ca, Th, Sc, Y e terras raras que precipitam com a ânion fluoreto Em ausência do ânion fluoreto se hidrolisa facilmente, mesmo em meio ligeiramente ácido. Precipita em meio neutro ou básico formando Nb(OH)5. Evitar diluição das soluções ácidas de nióbio com água, pois pode formar óxido hidratado dificilmente solúvel em ácidos diluídos. Estabilidade: A solução na forma de NbF72- é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 2 a 5% + traços de HF. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1% + traços de HF. Preparação de Amostras: O metal é facilmente solúvel em mistura oxidante/complexante como HNO3/HF e muito resistente ao ataque dos ácidos isolados como HCl, H2SO4 e HNO3. O óxido hidratado é insolúvel em ácidos, mas se dissolve facilmente em HF. O Nb2O5 somente é atacado lentamente pelo HF a quente. Minerais de nióbio como a Columbita devem ser pulverizados e fundidos com KHSO4 em cadinho de silica. O fundido deve ser lixiviado com solução de ácido tartárico ou oxálico e filtrado para remoção de sílica ou outros insolúveis. O Nb é analisado no filtrado. Amostras orgânicas devem ser levadas a cinzas e estas fundidas com KHSO4 como descrito. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 309,418 269,706 295,088 93 uma 334,9
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,004 0,002 0,001 1 ppt 2 (N2O-Acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon íon íon M+ átomo
Interferência Th, Co Hf, U 77 Se16O, 74Se16O F- até 2% aumenta o sinal e acima de 10% diminui o sinal. 92
Informações sobre os Elementos Forma química na solução: MoOCl62Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl, HNO3 e HF. Precipita em meio alcalino. Compatível com todos os metais e ânions em meio ácido. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 2 a 5% + traços de HF. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1% + traços de HF. Preparação de Amostras: O metal se dissolve em mistura de HCl/HNO3 (água régia) ou solução fluoro-nítrica. O óxido (MoO3) é facilmente solúvel em meio alcalino. Minerais como Molibdenita devem ser pulverizados e fundidos em cadinho de ferro com carbonato de sódio + nitrato de potásio ou peróxido de sódio. O fundido é lixiviado com água e neutralizado com NH4Cl e filtrado. O Mo se encontra na solução. Ligas metálicas como aço inox devem ser atacadas com mistura HCl/HNO3 1:1. Amostras orgânicas devem ser levadas a cinzas e estas atacadas em mistura fluoro-nítrica. Se necessário filtrar. Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20oC +/- 5oC. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 202,030 203,844 204,598 95 uma 313,3
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,004 0,002 0,001 3 ppt 0,02 (N2O-Acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon íon íon M+ átomo
Interferência Os, Hf Ir, Ta Ar39K16O, 79Br16O, 190Os2+, 190Pt2+ Havendo interferência adicionar 1000 ppm Al na solução. 40
2-
Forma química na solução: RuCl6 Cor da solução aquosa: Avermelhada Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl, H2SO4, HNO3 e HF. Compatível com todos os metais e ânions em meio ácido. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 2 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1% Preparação de Amostras: O metal é muito pouco atacado por ácidos, até mesmo água régia ou fluoro-nitrica. Dissolve-se em meio alcalino borbulhando-se Cl2. Nestas condições forma-se RuO4 que é volátil e portanto deve ser recolhido em solução de HCl 1:1. Seus minerais devem ser atacados por fusão com KOH e KNO3 em cadinho de Ag. Lixiviar o fundido somente com água e HCl. Evitar utilizar ácido nítrico para não volatilizar o Ru como RuO4. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais:
Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 240,272 372,803 101 uma 349,9
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,008 0,06 3 ppt 0,16 (ar-acetileno)
Ordem 1 1 ----1
Tipo íon átomo M+ átomo
Interferência Fe 40
Ar61Ni, 64Ni37Cl, 85Rb16O, 202Hg2+ Em casos de interferência adicionar na solução nitrato de uranilo 4% (P/V). Chama N2O-Acetileno diminui interferências, mas também diminui sensibilidade.
Forma química na solução: RhCl62Cor da solução aquosa: Vermelho cereja Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl, H2SO4, HNO3 e HF. Compatível com todos os metais e ânions em meio ácido. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HCl de 5 a 10%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é praticamente não atacado por ácidos, até mesmo água régia ou fluoro-nitrica. É atacado parcialmente pelo ácido sulfúrico na temperatura de liberação de fumos. É mais facilmente atacado, quando misturado com NaCl e aquecido com atmosfera de Cl2. Ocorre em minerais de platina e os resíduos destes minerais após tratamento com água régia, que contém o Rh por não ser atacado, deve ser fundido com KHSO4 ou K2S2O7 em cadinho de porcelana. . Este fundido deve ser lixiviado com solução HCl 1:1. O Rh se encontra nesta solução. Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20oC +/- 5oC. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 233,477 249,077 343,489 103 uma 343,5
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,004 0,006 0,005 1 ppt 0,006 (ar-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon íon átomo M+ átomo
Interferência Sn, Mo, Nb, Ta, Ni Ta, Co, W, Cr, Os, Fe Mo, Th, Ce 40
Ar63Cu, 87Rb16O, 87Sr16O, 206Pb+2 Poucos interferentes. H2SO4 e H3PO4 diminuem sinal. Sulfatos de metais alcalinos aumentam sinal. Usar nestes casos 1% La2(SO4)3 em HCl 2% ou 3% NaHSO4 em HCl 2%.
93
Informações sobre os Elementos Forma química na solução: PdCl42Cor da solução aquosa: Marrom ou castanha. Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl, H2SO4, HNO3 e HF. Evitar meio alcalino. É reduzido ao 2+ metal pelo ácido fórmico e pelo cátion Fe . Precipita com o ânion iodeto. Compatível com todos os metais e ânions em meio ácido. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,002 mg/L é estável por 1 dia em HNO3 1% em frasco de LDPE. A 0,010 mg/L é estável por 3 dias em HNO3 1% em frasco de LDPE. Acima de 0,1mg/L é estável por aproximadamente 5 meses em HNO3 1% em frasco de LDPE. Preparação de Amostras: O metal é atacado pelo ácido nítrico à quente e mais facilmente pela água régia. Suas ligas com platina e ouro são atacadas por água regia e com a prata pelo ácido nítrico a quente. A prata pode ser separada pela adição de HCl. Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20oC +/- 5oC. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais:
Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 363,470 340,458 229,651 105 uma 244,8
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,007 0,007 0,004 2 ppt 0,01 (ar-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo átomo átomo íon M+ átomo
Interferência Ce, Th, Zr Co 40 Ar65Cu, 89Y16O Al, Co, Ni e HF diminuem sinal. Nestes casos usar La 5000 ppm ou EDTA 0,01M. Chama N2O-acetileno elimina interferências, mas diminui sinal.
Forma química na solução: Ag+ Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Pode ser diluída com HNO3 e HF. Evitar misturar com matrizes de outros metais contendo HCl ou cloretos. Somente em matrizes de HCl concentrado não ocorre a precipitação da prata. Precipita com a maioria dos ânions como Br-, I-, CN-,OH-, CO32-, CNO-, CrO42-e S2sendo que grande parte destes pptos. dissolvem em meio HNO3. As soluções de Ag em HNO3 não são reduzidas pela luz. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,002 – 1 mg/L é estável por meses em HNO3 1% em frasco de LDPE com ausência de cloretos na matriz. Preparação de Amostras: O metal é atacado pelo ácido nítrico à quente. Suas ligas e minerais sulfetados são atacados por digestão com HNO3 a quente. Haletos de prata como AgI, AgCl e AgBr e a própria Ag metálica presente em chapas fotográficas podem ser dissolvidos com tiossulfato de sódio ou amônio ou ainda com NH4OH, mas pode formar produto explosivo com este reagente. A maioria dos minerais, inclusive aqueles contendo haletos de prata e também resíduos fotográficos devem ser reduzidos com carvão ou chumbo pelo método de “fire assay”. O Botão de liga de Ag e Pb obtido é dissolvido em HNO3 a quente e diluido com H2O. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-MS ICP-AES FAAS
Linhas (nm) 338,289 328,068 243,779 107 uma 328,1
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,001 0,003 0,01 1 ppt 0,002 (ar-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo átomo átomo íon M+ átomo
Interferência Ce, Cr, Th Ce, Rh, V Mn, Th, Ni, Rh 91
Zr16O Não são conhecidos interferentes em baixas concentrações de sais dissolvidos na matiz.
Forma química na solução: Cd2+ Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Precipita em meio alcalino. Com NH4OH precipita, mas dissolve pelo excesso do reagente. É estável em diluições com HNO3, H2SO4, HCl e HF. Compatível com todos os metais e ânions em meio ácido. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é facilmente atacado HNO3 . O óxido é facilmente solúvel em HCl ou HNO3. Suas ligas também são facilmente atacadas por água régia. Minerais ou pigmentos de Cd. são atacados inicialmente por HCl e depois HNO3 ou água régia, filtrados e diluídos com água. Amostras orgânicas são levadas a cinzas e estas atacadas com HNO3 ou HCl concentrados a quente. Também pode se usar a digestão com HNO3/H2SO4 para analisar o Cd em matrizes orgânicas. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais:
Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 214,438 228,802 226,502 111 uma 228,8
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,0003 0,0015 0,0003 11 ppt 0,002 (ar-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon átomo íon M+ átomo
Interferência Pt, Ir Co, Ir, Pt, As Ir 95 Mo16O Nenhuma interferência tem sido observada na chama ar-acetileno.
94
Informações sobre os Elementos Forma química na solução:In3+ Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Precipita em meio alcalino de bases fortes como o NaOH e NH4OH. Precipitam com diversos ânions como o sulfeto e carbonato, mas estes pptos se dissolvem em meio ácido. É estável em diluições com HNO3, H2SO4, HCl, e HF. Compatível com todos os metais e ânions em meio ácido. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é atacado pelo HCl e HNO3 concentrados. O óxido (In2O3) é facilmente atacado por ácidos minerais. Filmes condutores de In2O3 podem ser dissolvidos com HNO3. O In praticamente não forma minerais, sendo mais comum sua ocorrência em minerais de Zn como a Blenda. Neste caso este mineral deve ser atacado com HNO3 e o In analisado na solução. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais:
Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 230,606 303,936 325,609 115 uma 303,9
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,03 0,015 0,018 1 ppt 0,05 (ar-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon átomo átomo M+ átomo
Interferência Ni, Os Ir, Re Sn, 99Ru16O
115
Al, Fe, Si, Sn e Zn produzem poucas interferências. Na chama N2O-acetileno é ionizado e usar 2000 ppm K como supressor.
Forma química na solução: Sn2+ Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Evitar meio neutro ou básico. Esta solução não deve ser adicionada na água para evitar hidrólise do Sn. Sempre diluir com HCl 5% ou ácido tartárico 1%. Manter esta acidez nas matrizes de outros elementos. Estável com todos os cátions e ânions em meio ácido. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 2 a 5%. Em concentrações de 0,01 até 1 mg/L é estável por meses em HNO3 5%. Preparação de Amostras: O metal é atacado com mistura fluoro-nítrica, água régia e pelo HCl a quente. O óxido (SnO2) é muito resistente ao ataque de ácidos. Realizar fusão com Na2CO3 e S (1:1). O tioestanato de sódio formado é lixiviado com água e filtrado. Ligas de solda podem ser atacadas com água régia. Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20oC +/- 5oC. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais:
Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 189,991 242,949 120 uma 235,5
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,0001 0,015 5 ppt 0,1 (N2O-Acetileno)
Ordem 1 1 ----1
Tipo íon átomo M+ átomo
Interferência W, Mo, Rh ,Ta, Co Te, 104Ru16O, 104Pd16O Não há interferências relatadas. 120
Forma química na solução: Sb(O).C4H4O6Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Esta solução hidrolisa se for diluída com água. Diluir esta solução somente com HCl concentrado. Na forma de complexo tartarato pode ser diluída com HNO3 5%. Pode ser misturada com outros metais se a acidez estiver alta ou em presença de tartarato como complexante. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 5%. Em concentrações de 0,01 até 1 mg/L é estável por meses em HNO3 5%. Preparação de Amostras: O metal é melhor atacado com água régia. Suas ligas também são atacadas com água régia. O óxido (Sb2O3) deve ser fundido com NaOH e KNO3 em cadinho de Ni. Resfriar e desagregar o fundido, transferindo para solução de HCl. Adicionar ácido tartárico para diluir a solução. Minerais como Estibinita são fundidos em cadinho de Ni com Na2CO3/Na2O2 e fazer o procedimento anterior. Amostras orgânicas devem ser digeridas ao quente com H2SO4 fumegante e adicionar H2O2 até solução clara. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais:
Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 206,833 217,581 231,147 111 uma 228,8
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,003 0,0018 0,006 5 ppt 0,04 (ar-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo átomo átomo átomo M+ átomo
Interferência Cr, Ge, Hf, Ta W, Re, Fe, Nb Ni, Co, Pt 105
Pd16O, 89Y16O2 Cu e Ni diminuem sinal. Chama mais oxidante remove interferentes. 95
Informações sobre os Elementos Forma química na solução: TeO42Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Precipita com metais alcalinos terrosos como Ca, Sr, Ba e Pb. É estável em diluições com HNO3, H2SO4, HCl, HF, H2O. 2+ Cátions redutores como o Sn podem precipitar o Te. Estável com a maioria dos cátions e ânions desde que não sejam redutores de Te. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. 2Preparação de Amostras: O elemento é atacado pelo HNO3 conc. ou água régia formado TeO4 . Os óxidos dissolvem facilmente em KOH. Ligas e minerais podem ser digeridos com água régia ou HCl com KClO3. A fusão também pode ser usada. Neste caso a substância pulverizada é fundida com Na2CO3 e NaNO3 (4:1) em cadinho de Ni. Lixiviar o fundido com água e filtrar. O Te se encontra na solução como TeO42-. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 238,578 214,281 225,902 130 uma 214,3
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,002 0,027 0,20/0,02 20 ppt 0,03 (Ar-Acetileno)
Tipo átomo átomo átomo M+ átomo
Ordem 1 1 1 ----1
Interferência Ta, Re, V Ir, Os W, Ga, Ru, Ta 114 Cd16O, 114Sn16O Poucos interferentes. Em baixas concentrações, ácidos e CO2 podem absorver radiação. Usar correção de deutério.
Forma química na solução: ICor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Precipita com os metais Ag+, Hg22+, Tl+, Cu2+ e Pd2+. Libera I2 quando aquecido com ácidos oxidantes concentrados como -HNO3, HClO4 e H2SO4. Reage também com liberação de I2 com ânions oxidantes como Cr2O7 , MnO4 , ClO3 , ClO , BrO3 , NO2 e NO3 , cátions 3+ 4+ oxidantes como Fe e Ce , e H2O2. Deve-se evitar adição deste padrão com soluções contendo espécies oxidantes. É estável em meio neutro e básico e compatível com metais alcalinos, alcalinos terrosos e amônio. Recomenda-se diluir somente com água antes da utilização. Estabilidade: A solução é estável por 2 anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 100 – 10.000 mg/L em água . Em concentrações 10-100 mg/L é estável por 1 ano nas mesmas condições e para concentrações < 10 mg/L não é conhecida a estabilidade. Preparação de Amostras: O elemento é muito volátil e para analisá-lo dissolver em NaOH 1M. Salmouras e água do mar devem ser diluídas com água tipo I. Sais como iodetos e iodatos também devem ser diluídos com água. Amostras orgânicas devem ser dissolvidas em solventes orgânicos e empregar como padrões compostos organo-iodados dissolvidos neste solvente. Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20oC +/- 5oC. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 178,276 127 uma -----
Limite de Detecção LD (mg/L)(1) 60 ---------
Ordem 1 ---------
Tipo ion M+ -----
Interferência Gases atmosféricos -----
1) Observação: Técnica pouco recomendável para análise por ICP devido à baixa sensibilidade. Técnicas recomendadas: Concentrações > 100 mg/L – Titulação potenciometrica com AgNO3. Concentrações 0,05 - 100 mg/L – cromatografia de íons (IC), potenciometria com eletrodo íon seletivo (ISE) ou espectrofotometria no visível que é a mais sensível.
Forma química na solução: Cs+ (aq) Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Estável com todos os cátions metálicos e ânions inorgânicos. Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl, HNO3, H2SO4 e HF. Evitar uso de HClO4. Em concentrações maiores que 1g/L pode precipitar com complexos halogenados de metais 2preciosos como o ânion PtCl6 formando Cs2PtCl6 e com o ânion perclorato formando CsClO4. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal reage explosivamente com água. Minerais devem ser fundidos com Na2CO3 em cadinho de grafite seguido de solubilização com HCl. Branco deve ser realizado devido à contaminação do Na2CO3 com Rb. Águas salobras, águas minerais e soluções somente devem ser diluídas com HNO3 1%. Amostras orgânicas devem ser digeridas com HNO3, H2SO4 e HClO4 ou H2SO4 /peróxido. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 455,531 133 uma 852,1
Limite de Detecção LD (mg/L) 3,2 1,7 ppt 0,017 (ar-propano)
Ordem 1 ----1
Tipo átomo M+ átomo
Interferência Cr, U, Ce, Ti 117 Sn16O Cs é bastante ionizado mesmo com a chama fria ar-propano e usar 2000 ppm de K ou Na como supressor.
96
Informações sobre os Elementos Forma química na solução: Ba 2+ Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl e HNO3 Evitar utilizar H3PO4 e H2SO4 por formar sais de bário pouco solúveis. Evitar adicionar em matrizes de outros3- metais contendo estes ácidos. Precipita em meio alcalino ou neutro com uma grande 2232-22quantidade de ânions, como CO3 , C2O4 , BO3 , CrO4 , AsO4 , TeO4 e SeO4 . Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal reage com água formado Ba(OH)2 pouco solúvel e liberando H2 . Dissolve facilmente com HCl e HNO3, mas com H2SO4 forma BaSO4 insolúvel. Óxido, carbonato e a maioria de seus compostos são facilmente solúveis em HCl ou HNO3, com exceção do sulfato . Minerais onde ocorre como o Witherita se dissolve em HCl.ou HNO3 mais rapidamente a quente. Minerais silicatados ou Barita (BaSO4) devem ser pulverizados, fundidos com Na2CO3 em cadinho de Pt, lixiviado com água, filtrado e o precipitado contendo BaCO3 dissolvido em HCl ou HNO3 1:1. Águas salobras e soluções podem ser diluídas com HNO3 1%. Amostras orgânicas podem ser digeridas com HNO3 ou levadas a cinzas em cadinho de Pt e posterior dissolução em HCl. Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20oC +/- 5oC. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 455,403 233,527 230,424 138 uma 553,6
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,0001 0,0003 0,0005 1 ppt 2 (N2O-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon íon íon M+ átomo
Interferência Zr, U Mo, Ir, Co O Ba é parcialmente ionizado e como supressor usar K 2000 ppm. Interferências de Si, Al, e PO43- na chama ar-acetileno.
Forma química na solução: La 3+ Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl e HNO3 Evitar utilizar H3PO4 e HF por formar sais pouco solúveis. Evitar adicionar em matrizes de outros metais contendo estes ácidos. Precipita em meio alcalino ou neutro com uma grande quantidade de ânions como OH-, CO32-, C2O42-, F-. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é facilmente solúvel em HCl ou HNO3. O óxido e carbonato também são solúveis em ácidos minerais com exceção do HF e H3PO4. Ocorre em minerais contendo outros elementos terras-raras na forma de fosfatos, silicatos, tantalatos e niobatos. Fosfatos como a Monazita são digeridos a quente com H2SO4 até liberação de fumos. Silicatos como a Gadolinita e Cerita são digeridos por refluxo com HCl 36%. Tantalatos e niobatos como Euxenita e Fergusonita podem ser digeridos com HF a quente ou fundidos com pirosulfato de sódio, lixiviação com água e filtração da solução contendo os elementos terras raras na forma de sulfatos solúveis. Evitar realizar a fusão com pirosulfato de potássio, pois pode formar sulfatos duplos pouco solúveis. Amostras orgânicas devem ser transformadas em cinzas e estas digeridas com HCl ou HNO3. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 379,478 408,672 412,323 139 uma 550,1
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,00002 0,001 0,001 1 ppt 2 (N2O-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon íon íon M+ átomo
Interferência Th Ce, Th 123 Sb16O, 123Te16O -,
3-
Al, Si, F Fe e PO4 e outros terras raras. Parcialmente ionizado e usar como supressor K 5000 ppm.
Forma química na solução: Ce3+ ou Ce(NO3)623+ 2Cor da solução aquosa: Incolor para o cátion Ce e laranja para o ânion Ce(NO3)6 Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl e HNO3 Evitar utilizar H3PO4 e HF por formar sais pouco solúveis. Evitar adicionar em matrizes de outros metais contendo estes ácidos. Precipita em meio alcalino ou neutro com uma grande quantidade de ânions como OH-, CO32-, C2O42-, F-. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é facilmente solúvel em HCl ou HNO3. O óxido e carbonato de Ce3+ são solúveis em ácidos minerais com exceção do HF e H3PO4. Já o CeO2 é mais facilmente atacado pelo H2SO4 à quente. Ocorre em minerais contendo outros elementos terrasraras na forma de fosfatos, silicatos, tantalatos e niobatos. Fosfatos como a Monazita são digeridos a quente com H2SO4 até liberação de fumos. Silicatos como a Gadolinita e Cerita são digeridos por refluxo com HCl 36%. Tantalatos e niobatos como Euxenita e Fergusonita podem ser digeridos com HF a quente ou fundidos com pirosulfato de sódio, lixiviação com água e filtração da solução contendo os elementos terras raras na forma de sulfatos solúveis. Evitar realizar a fusão com pirosulfato de potássio, pois pode formar sulfatos duplos pouco solúveis. Amostras orgânicas devem ser transformadas em cinzas e estas digeridas com HCl ou HNO3. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 413,765 418,660 453,975 140 uma 520,0
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,0058 0,0075 0,0063 1 ppt 100 (N2O-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon íon íon M+ átomo
Interferência Ce Zr 124 Sn16O, 124Te16O -----
97
Informações sobre os Elementos
Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Forma química na solução: Pr3+ Cor da solução aquosa: Esverdeada Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl e HNO3 Evitar utilizar H3PO4 e HF por formar sais pouco solúveis. Evitar adicionar em 2-matrizes de outros metais contendo estes ácidos. Precipita em meio alcalino ou neutro com uma grande quantidade de 2ânions como OH , CO3 , C2O4 , F . Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é facilmente solúvel em HCl ou HNO3. O óxido e carbonato também são solúveis em ácidos minerais com exceção do HF e H3PO4. O seu óxido negro Pr6O11 dissolve em HCl com liberação de Cl2 . Ocorre em minerais contendo outros elementos terrasraras na forma de fosfatos, silicatos, tantalatos e niobatos. Fosfatos como a Monazita são digeridos a quente com H2SO4 até liberação de fumos. Silicatos como a Gadolinita e Cerita são digeridos por refluxo com HCl 36%. Tantalatos e niobatos como Euxenita e Fergusonita podem ser digeridos com HF a quente ou fundidos com pirosulfato de sódio, lixiviação com água e filtração da solução contendo os elementos terras raras na forma de sulfatos solúveis. Evitar realizar a fusão com pirosulfato de potássio, pois pode formar sulfatos duplos pouco solúveis. Amostras orgânicas devem ser transformadas em cinzas e estas digeridas com HCl ou HNO3. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais:
Linhas (nm) 414,311 417,939 422,535 141 uma 495,1
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,004 0,001 0,004 0,3 ppt 10 (N2O-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon íon íon M+ átomo
Interferência Ce Cr, Ce V, U 125 Te16O
Parcialmente ionizado e usar como supressor K 2000 ppm. O Si também interfere.
Forma química na solução: Nd3+ Cor da solução aquosa: Arroxeada Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl e HNO3 Evitar utilizar H3PO4 e HF por formar sais pouco solúveis. Evitar adicionar em matrizes de outros metais contendo estes ácidos. Precipita em meio alcalino ou neutro com uma grande quantidade de ânions como OH-, CO32-, C2O42-, F-. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é facilmente solúvel em HCl ou HNO3. O óxido e carbonato também são solúveis em ácidos minerais com exceção do HF e H3PO4. Ocorre em minerais contendo outros elementos terras-raras na forma de fosfatos, silicatos, tantalatos e niobatos. Fosfatos como a Monazita são digeridos a quente com H2SO4 até liberação de fumos. Silicatos como a Gadolinita e Cerita são digeridos por refluxo com HCl 36%. Tantalatos e niobatos como Euxenita e Fergusonita podem ser digeridos com HF a quente ou fundidos com pirosulfato de sódio, lixiviação com água e filtração da solução contendo os elementos terras raras na forma de sulfatos solúveis. Evitar realizar a fusão com pirosulfato de potássio, pois pode formar sulfatos duplos pouco solúveis. Amostras orgânicas devem ser transformadas em cinzas e estas digeridas com HCl ou HNO3. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 401,225 430,358 406,109 146 uma 492,5
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,002 0,0014 0,002 2 ppt 1,5 (N2O-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon íon íon M+ átomo
Interferência Ti, Cr Ce Parcialmente ionizado e usar como supressor K 2000 ppm. O Si, Al, Fe, Ti e F- diminuem o sinal.
Forma química na solução: Sm 3+ Cor da solução aquosa: Amarelo pálido e incolor em soluções diluídas Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl e HNO3 Evitar utilizar H3PO4 e HF por formar sais pouco solúveis. Evitar adicionar em matrizes de outros metais contendo estes ácidos. Precipita em meio alcalino ou neutro com uma grande quantidade de ânions como OH-, CO32-, C2O42-, F-. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é facilmente solúvel em HCl ou HNO3. O óxido e carbonato também são solúveis em ácidos minerais com exceção do HF e H3PO4. Ocorre em minerais contendo outros elementos terras-raras na forma de fosfatos, silicatos, tantalatos e niobatos. Fosfatos como a Monazita são digeridos a quente com H2SO4 até liberação de fumos. Silicatos como a Gadolinita e Cerita são digeridos por refluxo com HCl 36%. Tantalatos e niobatos como Euxenita e Fergusonita podem ser digeridos com HF a quente ou fundidos com pirosulfato de sódio, lixiviação com água e filtração da solução contendo os elementos terras raras na forma de sulfatos solúveis. Evitar realizar a fusão com pirosulfato de potássio, pois pode formar sulfatos duplos pouco solúveis. Amostras orgânicas devem ser transformadas em cinzas e estas digeridas com HCl ou HNO3. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 359,260 428,079 442,434 152 uma 429,7
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,002 0,002 0,0014 2 ppt 1 (N2O-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon íon íon M+ átomo
Interferência W, Th Ce, Cr Ce, Ca 136
Ce16O, 136Ba16O, 152Gd Parcialmente ionizado e usar como supressor K 2000 ppm. 98
Informações sobre os Elementos Forma química na solução: Eu3+ Cor da solução aquosa: Rosa pálida e incolor em soluções diluídas Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl e HNO3 Evitar utilizar H3PO4 e HF por formar sais pouco solúveis. Evitar adicionar em 2-matrizes de outros metais contendo estes ácidos. Precipita em meio alcalino ou neutro com uma grande quantidade de 2ânions como OH , CO3 , C2O4 , F . Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é facilmente solúvel em HCl ou HNO3. O óxido e carbonato também são solúveis em ácidos minerais com exceção do HF e H3PO4. Ocorre em minerais contendo outros elementos terras-raras na forma de fosfatos, silicatos, tantalatos e niobatos. Fosfatos como a Monazita são digeridos a quente com H2SO4 até liberação de fumos. Silicatos como a Gadolinita e Cerita são digeridos por refluxo com HCl 36%. Tantalatos e niobatos como Euxenita e Fergusonita podem ser digeridos com HF a quente ou fundidos com pirosulfato de sódio, lixiviação com água e filtração da solução contendo os elementos terras raras na forma de sulfatos solúveis. Evitar realizar a fusão com pirosulfato de potássio, pois pode formar sulfatos duplos pouco solúveis. Amostras orgânicas devem ser transformadas em cinzas e estas digeridas com HCl ou HNO3. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 381,967 412,970 420,505 153 uma 459,4
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,0003 0,0004 0,0004 1 ppt 0,0015 (N2O-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon íon íon M+ átomo
Interferência Cr, V Nb Ce, V 137 Ba16O Parcialmente ionizado e usar como supressor K 4000 ppm. O F-, Al e Si diminuem o sinal e Na aumenta.
Forma química na solução: Gd3+ Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl e HNO3 Evitar utilizar H3PO4 e HF por formar sais pouco solúveis. Evitar adicionar em matrizes de outros metais contendo estes ácidos. Precipita em meio alcalino ou neutro com uma grande quantidade de ânions como OH-, CO32-, C2O42-, F-. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é facilmente solúvel em HCl ou HNO3. O óxido e carbonato também são solúveis em ácidos minerais com exceção do HF e H3PO4. Ocorre em minerais contendo outros elementos terras-raras na forma de fosfatos, silicatos, tantalatos e niobatos. Fosfatos como a Monazita são digeridos a quente com H2SO4 até liberação de fumos. Silicatos como a Gadolinita e Cerita são digeridos por refluxo com HCl 36%. Tantalatos e niobatos como Euxenita e Fergusonita podem ser digeridos com HF a quente ou fundidos com pirosulfato de sódio, lixiviação com água e filtração da solução contendo os elementos terras raras na forma de sulfatos solúveis. Evitar realizar a fusão com pirosulfato de potássio, pois pode formar sulfatos duplos pouco solúveis. Amostras orgânicas devem ser transformadas em cinzas e estas digeridas com HCl ou HNO3. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 342,247 336,22 335,047 158 uma 368,4
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,0025 0,0002 0,002 2 ppt 3 (N2O-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon íon íon M+ átomo
Interferência Th, U Th, Ca Ce, Ca 142 Ce16O, 142Pr16O, 158Dy Parcialmente ionizado e usar como supressor K 2000 ppm. O F-, Fe, Al e Si acima de 500 ppm diminuem o sinal.
Forma química na solução: Tb 3+ Cor da solução aquosa: Rosa pálido e incolor em soluções diluídas Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl e HNO3 Evitar utilizar H3PO4 e HF por formar sais pouco solúveis. Evitar adicionar em matrizes de outros metais contendo estes ácidos. Precipita em meio alcalino ou neutro com uma grande quantidade de ânions como OH-, CO32-, C2O42-, F-. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é facilmente solúvel em HCl ou HNO3. O óxido e carbonato também são solúveis em ácidos minerais com exceção do HF e H3PO4. O seu óxido marrom Tb4O7 dissolve em HCl com liberação de Cl2 . Ocorre em minerais contendo outros elementos terras-raras na forma de fosfatos, silicatos, tantalatos e niobatos. Fosfatos como a Monazita são digeridos a quente com H2SO4 até liberação de fumos. Silicatos como a Gadolinita e Cerita são digeridos por refluxo com HCl 36%. Tantalatos e niobatos como Euxenita e Fergusonita podem ser digeridos com HF a quente ou fundidos com pirosulfato de sódio, lixiviação com água e filtração da solução contendo os elementos terras raras na forma de sulfatos solúveis. Evitar realizar a fusão com pirosulfato de potássio, pois pode formar sulfatos duplos pouco solúveis. Amostras orgânicas devem ser transformadas em cinzas e estas digeridas com HCl ou HNO3. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 350,917 367,635 159 uma 432,7
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,005 0,006 1 ppt 0,7 (N2O-acetileno)
Ordem 1 1 ----1
Tipo íon íon M+ átomo
Interferência V, Th, Ce, Zr Ta, Ce, Co, U 143 Nd16O, 127I16O2 Parcialmente ionizado e usar como supressor K 2000 ppm. O Si, Al, Fe e F- diminuem o sinal. 99
Informações sobre os Elementos Forma química na solução: Dy3+ Cor da solução aquosa: Amarelo pálido e incolor em soluções diluídas. Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl e HNO3 Evitar utilizar H3PO4 e HF por formar sais pouco solúveis. Evitar adicionar em matrizes de outros metais contendo estes ácidos. Precipita em meio alcalino ou neutro com uma grande quantidade de ânions como OH-, CO32-, C2O42-, F-. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é facilmente solúvel em HCl ou HNO3. O óxido e carbonato também são solúveis em ácidos minerais com exceção do HF e H3PO4. Ocorre em minerais contendo outros elementos terras-raras na forma de fosfatos, silicatos, tantalatos e niobatos. Fosfatos como a Monazita são digeridos a quente com H2SO4 até liberação de fumos. Silicatos como a Gadolinita e Cerita são digeridos por refluxo com HCl 36%. Tantalatos e niobatos como Euxenita e Fergusonita podem ser digeridos com HF a quente ou fundidos com pirosulfato de sódio, lixiviação com água e filtração da solução contendo os elementos terras raras na forma de sulfatos solúveis. Evitar realizar a fusão com pirosulfato de potássio, pois pode formar sulfatos duplos pouco solúveis. Amostras orgânicas devem ser transformadas em cinzas e estas digeridas com HCl ou HNO3. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 340,780 353,170 163 uma 421,2
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,0007 0,0003 3 ppt 0,03 (N2O-acetileno)
Ordem 1 1 ----1
Tipo íon íon M+ átomo
Interferência Hf, Th, U, Zr Ce, Th 147 Sm16O Parcialmente ionizado e usar como supressor K 4000 ppm. O F-, Al e Si diminuem o sinal e Na aumenta.
Forma química na solução: Ho 3+ Cor da solução aquosa: Ligeiramente avermelhada e incolor em soluções diluídas Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl e HNO3 Evitar utilizar H3PO4 e HF por formar sais pouco solúveis. Evitar adicionar em matrizes de outros metais contendo estes ácidos. Precipita em meio alcalino ou neutro com uma grande quantidade de ânions como OH-, CO32-, C2O42-, F-. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é facilmente solúvel em HCl ou HNO3. O óxido e carbonato também são solúveis em ácidos minerais com exceção do HF e H3PO4. Ocorre em minerais contendo outros elementos terras-raras na forma de fosfatos, silicatos, tantalatos e niobatos. Fosfatos como a Monazita são digeridos a quente com H2SO4 até liberação de fumos. Silicatos como a Gadolinita e Cerita são digeridos por refluxo com HCl 36%. Tantalatos e niobatos como Euxenita e Fergusonita podem ser digeridos com HF a quente ou fundidos com pirosulfato de sódio, lixiviação com água e filtração da solução contendo os elementos terras raras na forma de sulfatos solúveis. Evitar realizar a fusão com pirosulfato de potássio, pois pode formar sulfatos duplos pouco solúveis. Amostras orgânicas devem ser transformadas em cinzas e estas digeridas com HCl ou HNO3. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 345,600 339,898 165 uma 410,4
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,0005 0,002 1 ppt 0,04 (N2O-acetileno)
Ordem 1 1 ----1
Tipo íon íon M+ átomo
Interferência U, Ti Ce, Re 149 Sm16O Parcialmente ionizado e usar como supressor K 2000 ppm. O F-, Al e Si diminuem o sinal.
Forma química na solução: Er3+ Cor da solução aquosa: Rosada Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl e HNO3 Evitar utilizar H3PO4 e HF por formar sais pouco solúveis. Evitar adicionar em matrizes de outros metais contendo estes ácidos. Precipita em meio alcalino ou neutro com uma grande quantidade de ânions como OH-, CO32-, C2O42-, F-. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é facilmente solúvel em HCl ou HNO3. O óxido e carbonato também são solúveis em ácidos minerais com exceção do HF e H3PO4. Ocorre em minerais contendo outros elementos terras-raras na forma de fosfatos, silicatos, tantalatos e niobatos. Fosfatos como a Monazita são digeridos a quente com H2SO4 até liberação de fumos. Silicatos como a Gadolinita e Cerita são digeridos por refluxo com HCl 36%. Tantalatos e niobatos como Euxenita e Fergusonita podem ser digeridos com HF a quente ou fundidos com pirosulfato de sódio, lixiviação com água e filtração da solução contendo os elementos terras raras na forma de sulfatos solúveis. Evitar realizar a fusão com pirosulfato de potássio, pois pode formar sulfatos duplos pouco solúveis. Amostras orgânicas devem ser transformadas em cinzas e estas digeridas com HCl ou HNO3. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 337,271 349,910 166 uma 400,8
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,0007 0,002 1 ppt 0,05 (N2O-acetileno)
Ordem 1 1 ----1
Tipo íon íon M+ átomo
Interferência Th, Ti Ru, Th, U 150 Sm16O, 150Nd16O Parcialmente ionizado e usar como supressor K 4000 ppm. O F-, Al e Si diminuem o sinal.
100
Informações sobre os Elementos Forma química na solução: Tm3+ Cor da solução aquosa: Fracamente verde e incolor em soluções diluídas. Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl e HNO3 Evitar utilizar H3PO4 e HF por formar sais pouco solúveis. Evitar adicionar em 2-matrizes de outros metais contendo estes ácidos. Precipita em meio alcalino ou neutro com uma grande quantidade de 2ânions como OH , CO3 , C2O4 , F . Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é facilmente solúvel em HCl ou HNO3. O óxido e carbonato também são solúveis em ácidos minerais com exceção do HF e H3PO4. Ocorre em minerais contendo outros elementos terras-raras na forma de fosfatos, silicatos, tantalatos e niobatos. Fosfatos como a Monazita são digeridos a quente com H2SO4 até liberação de fumos. Silicatos como a Gadolinita e Cerita são digeridos por refluxo com HCl 36%. Tantalatos e niobatos como Euxenita e Fergusonita podem ser digeridos com HF a quente ou fundidos com pirosulfato de sódio, lixiviação com água e filtração da solução contendo os elementos terras raras na forma de sulfatos solúveis. Evitar realizar a fusão com pirosulfato de potássio, pois pode formar sulfatos duplos pouco solúveis. Amostras orgânicas devem ser transformadas em cinzas e estas digeridas com HCl ou HNO3. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 313,126 346,220 169 uma 371,8
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,003 0,0015 1 ppt 0,02 (N2O-acetileno)
Ordem 1 1 ----1
Tipo íon íon M+ átomo
Interferência U, Th, Be Rh, U 153 Eu16O Parcialmente ionizado e usar como supressor K 2000 ppm.
Forma química na solução: Yb3+ Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl e HNO3 Evitar utilizar H3PO4 e HF por formar sais pouco solúveis. Evitar adicionar em matrizes de outros metais contendo estes ácidos. Precipita em meio alcalino ou neutro com uma grande quantidade de ânions como OH-, CO32-, C2O42-, F-. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é facilmente solúvel em HCl ou HNO3. O óxido e carbonato também são solúveis em ácidos minerais com exceção do HF e H3PO4. Ocorre em minerais contendo outros elementos terras-raras na forma de fosfatos, silicatos, tantalatos e niobatos. Fosfatos como a Monazita são digeridos a quente com H2SO4 até liberação de fumos. Silicatos como a Gadolinita e Cerita são digeridos por refluxo com HCl 36%. Tantalatos e niobatos como Euxenita e Fergusonita podem ser digeridos com HF a quente ou fundidos com pirosulfato de sódio, lixiviação com água e filtração da solução contendo os elementos terras raras na forma de sulfatos solúveis. Evitar realizar a fusão com pirosulfato de potássio, pois pode formar sulfatos duplos pouco solúveis. Amostras orgânicas devem ser transformadas em cinzas e estas digeridas com HCl ou HNO3. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 328,937 369,419 174 uma 398,8
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,0003 0,0006 2 ppt 0,004 (N2O-acetileno)
Ordem 1 1 ----1
Tipo íon íon M+ átomo
Interferência U, Ce, V Fe 158 Gd16O, 158Dy16O, 174Hf Parcialmente ionizado e usar como supressor K 2000 ppm. O F-, Al e Si diminuem o sinal.
Forma química na solução: Lu3+ Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl e HNO3 Evitar utilizar H3PO4 e HF por formar sais pouco solúveis. Evitar adicionar em matrizes de outros metais contendo estes ácidos. Precipita em meio alcalino ou neutro com uma grande quantidade de ânions como OH-, CO32-, C2O42-, F-. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é facilmente solúvel em HCl ou HNO3. O óxido e carbonato também são solúveis em ácidos minerais com exceção do HF e H3PO4. Ocorre em minerais contendo outros elementos terras-raras na forma de fosfatos, silicatos, tantalatos e niobatos. Fosfatos como a Monazita são digeridos a quente com H2SO4 até liberação de fumos. Silicatos como a Gadolinita e Cerita são digeridos por refluxo com HCl 36%. Tantalatos e niobatos como Euxenita e Fergusonita podem ser digeridos com HF a quente ou fundidos com pirosulfato de sódio, lixiviação com água e filtração da solução contendo os elementos terras raras na forma de sulfatos solúveis. Evitar realizar a fusão com pirosulfato de potássio, pois pode formar sulfatos duplos pouco solúveis. Amostras orgânicas devem ser transformadas em cinzas e estas digeridas com HCl ou HNO3. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 261,542 291,139 175 uma 336,0
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,0001 0,0006 1 ppt 0,3 (N2O-acetileno)
Ordem 1 1 ----1
Tipo íon íon M+ átomo
Interferência Th, Mo, V, W Cr, U 159 Tb16O Parcialmente ionizado e usar como supressor K 2000 ppm. O F-, PO43- Fe, Al e Si diminuem o sinal.
101
Informações sobre os Elementos Forma química na solução: HfF62Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl e HNO3. Evitar adicionar em matrizes contendo Ca, Th, Sc, 3Y e terras raras que precipitam com a ânion fluoreto e também com PO4 que pode formar fosfato de Háfnio (Hf(HPO4)2 que é insolúvel mesmo em H2SO4. Em ausência do ânion fluoreto se hidrolisa facilmente, mesmo em meio ligeiramente ácido. Precipita em meio neutro ou básico formando Hf(OH)4. Evitar diluição das soluções ácidas de zircônio com água, pois pode formar óxido hidratado dificilmente solúvel em ácidos diluídos. 2Estabilidade: A solução na forma deHfF6 é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 2 a 5% + traços de HF . Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%+ traços de HF . Preparação de Amostras: O metal é facilmente solúvel em mistura oxidante/complexante como HNO3/HF. O óxido calcinado (HfO2), cerâmicas e minerais de zircônio como a Zirkita e Zirconita que contém Hf, são melhor atacados quando pulverizados e fundidos com Na2O2/Na2CO3 em cadinho de Ni. O fundido é lixiviado com água, aquecido com HCl e filtrado para remoção de SiO2 se presente. Ligas de Zr e Hf devem ser atacada com misturas de ácidos HCl/HNO3/HF. Amostras orgânicas, tintas e pigmentos devem ser levadas a cinzas e estas fundidas com Na2O2/Na2CO3 em cadinho de Ni. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 277,336 273,876 264,141 177 uma 307,3
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,002 0,002 0,004 4 ppt 2 (N2O-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon íon íon M+ átomo
Interferência Nb, Cr, U U, Mo Ba, Th, U 61 Dy16O HF e H2SO4 e metais alcalinos diminuem sinal.
Forma química na solução: TaF72Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl e HNO3. Evitar adicionar em matrizes contendo Ca, Th, Sc, Y e terras raras que precipitam com a ânion fluoreto Em ausência do ânion fluoreto se hidrolisa facilmente, mesmo em meio ligeiramente ácido. Precipita em meio neutro ou básico formando Ta(OH)5. Evitar diluição das soluções ácidas de tantalio com água, pois pode formar óxido hidratado dificilmente solúvel em ácidos diluídos. Estabilidade: A solução na forma de TaF72- é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 2 a 5% + traços de HF. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1% + traços de HF. Preparação de Amostras: O metal é facilmente solúvel em mistura oxidante/complexante como HNO3/HF e muito resistente ao ataque dos ácidos isolados como HCl, H2SO4 e HNO3. O óxido hidratado é insolúvel em ácidos, mas se dissolve facilmente em HF. O Ta2O5 somente é atacado lentamente pelo HF a quente. Minerais de tantalio como a Columbita e Tantalita devem ser pulverizados e fundidos com KHSO4 em cadinho de silica. O fundido deve ser lixiviado com solução de ácido tartárico ou oxálico e filtrado para remoção de sílica ou outros insolúveis. O Ta é analisado no filtrado. Amostras orgânicas devem ser levadas a cinzas e estas fundidas com KHSO4 como descrito. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 226,230 240,063 268,517 181 uma 271,5
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,01 0,004 0,009 2 ppt 2 (N2O-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon íon íon M+ átomo
Interferência Sb, Nb Hf, Fe, Bi Cr, Ru, Hf, W 65 Ho16O F-, SO42-e PO43-
Forma química na solução: WOF52Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: O W em solução é muito sujeito a hidrolise e deve se estabilizado com HF a 1%. Pode ser diluidos com HCl e HNO3 mantendo a concentração de HF em 0,1%. Na preparação de padrões multielementares de W recomenda-se somente mistura-lo com elementos que são também estabilizados com HF como Ti, Zr, Hf, Ta, Mo, Si, Sn e Ge. Também manter a acidez em 1% nestes padrões. Esta solução não dever ser misturada com metais que precipitam com HF como lantanídeos e alcalinos terrosos. Formação de precipitado amarelo (WO3) indica hidrolise do padrão e portando necessita maior concentração de HF como estabilizante. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 5% + 1% de HF. Em concentrações de 0,002 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1% + HF 0,1%. Preparação de Amostras: O metal é atacado pela mistura H2O/HNO3/HF (1:1:1), sendo praticamente não atacado pelo HCl e lentamente atacado 2pelo HNO3 ou água régia. O óxido (WoO3) é solúvel em meio alcalino e NH4OH formando tungstatos (WO4 ). Também se dissolve em HF. Minerais como Wolframita devem ser pulverizados e 1g devem ser fundidos com 10g de Na2O2 em cadinho de Ni. O fundido é lixiviado com água, filtrado, HCl deve ser adicionado, fervido e adicionado solução de cinchonina para formar WO3. Este WO3 deve ser filtrado e dissolvido em NH4OH para dar a solução onde o W é analisado. Ligas de W são digeridas com HNO3+HF. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 239,709 224,875 209,475 182 uma 255,1
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,017 0,005 0,008 5 ppt 1 (N2O-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon íon íon M+ átomo
Interferência Co, Rh, Ag Mo 166 Er16O Fe, Cu, Co, K e outros em presença de H2SO4 e H3PO4.
102
Informações sobre os Elementos Forma química na solução: ReO4Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: É estável em diluições com HNO3, H2SO4, HCl e HF. Compatível com todos os metais e ânions em meio ácido. Pode + + + + + + precipitar quando misturado com K , Rb , Cs , Tl e Ag em concentração > 1g/L e também com NH4 formando NH4ReO4 cuja solubilidade é 8,7g/L a 30oC. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é atacado HNO3 formando o ânion ReO4 (perrenato). Também é atacado pelo HClO4, H2O2, água de Cl2 e Br2 formando HReO4. O óxido (Re2O7) é soluvel em água. Os outros perrenatos metálicos são solúveis em água, com exceção dos metais alcalinos. O Re2S7 pode ser dissolvido com NaOH 5% e H2O2. Por ser extremamente raro o melhor método de analisar o Re é por destilação como Re2O7 volátil pela digestão de minerais a quente com H2SO4 e passagem de corrente de HCl e recolhendo o gás em solução HCl 5%. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 221,426 227,525 187 uma 346,1
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,0006 0,011 2 ppt 0,9 (N2O-acetileno)
Ordem 1 1 ----1
Tipo íon íon M+ átomo
Interferência Fe, Os, Mo, Ta Ru, Co, Ca 171 Yb16O, 187Os Ca,Ba,Mg e metais de transição em geral diminuem o sinal. O H2SO4 de 0,1 a 5% aumenta o sinal. Chama fortemente oxidante diminui interferências.
2-
Forma química na solução: OsCl6 Cor da solução aquosa: Esverdeada Compatibilidade Química: Somente deve ser diluído com HCl 5%. Pode ser diluído com outros metais e ânions somente em HCl 5%. Não diluir com HNO3, pois pode formar OsO4 muito volátil e tóxico.Outros ânions oxidantes como peróxidos, Cr2O7--, ClO-, ClO2-e ClO3- se presentes também podem formar OsO4. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HCl 10%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L não é conhecida a sua estabilidade. Preparação de Amostras: Deve-se tomar muito cuidado em preparações de amostras principalmente porque o Os é facilmente oxidado a OsO4 volátil e provocando perda do metal. O metal é atacado pela água régia formando OsO4 volátil. O metal pode ser atacado também pela passagem de Cl2 em uma mistura de pó de Os com KCl. Forma-se o K2OsCl6 que pode ser extraído com água. A fusão de seus minerais e ligas com KOH/KNO3 pode ser usada já que forma Osmato de Potássio (K2OsO4) que é solúvel em água e HCl. Não digerir com HNO3 e nem diluir com este ácido. Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20oC +/- 5oC. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 225,585 192 uma 290,9
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,005 1 ppt 0,1 (N2O-acetileno)
Ordem 1 ----1
Tipo íon M+ átomo
Interferência Fe, Ta, Ge, Ir, Cr 176 Yb16O, 176Lu16O, 176Hf16O, 192Pt A presença de peróxidos e/ou chama oxidante diminuem o sinal devido formação de OsO4 devido a queda de átomos livres.
Forma química na solução: IrCl62Cor da solução aquosa: Esverdeada Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl, H2SO4, HNO3 e HF. Compatível com todos os metais e + + + + ânions em meio ácido. Pode precipitar com NH4 e K , Rb e Cs formando sais pouco solúveis em concentrações altas destes cátions. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HCl 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1% Preparação de Amostras: O metal é muito pouco atacado por ácidos, até mesmo água régia.. Em ligas com a platina até 10% podem ser atacado com água régia. Em ligas acima de 10% recomenda-se misturar o Ir na forma pulverizada com NaCl , colocar em cadinho de porcelana e introduzir dentro de um tubo de quartzo aquecido ao rubro. Passar cloro neste tubo para formar o Na2IrCl6 que é solúvel em água. Esta solução pode ser acidulada com HCl e assim analisar o Ir. Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20oC +/- 5oC. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais:
Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 224,268 212,681 205,222 191 uma 208,9
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,0035 0,03 0,06 2 ppt 0,5 (ar-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon íon átomo M+ átomo
Interferência Nb, Hf, Cu Ta, Yb, Au, V Fe 175
Lu16O Al, Cu, Pb, Pt, Na e K, diminuem o sinal cerca de 50%. Ti, Sn, Ni, Fe e Pd diminuem sinal em 30%. Usar mistura Cu 7000 ppm com Na 3000 ppm para diminur interferência. 103
Informações sobre os Elementos Forma química na solução: PtCl62Cor da solução aquosa: Alaranjada Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl, , H2SO4, HNO3 e HF. Compatível com todos os metais e + + + + ânions em meio ácido. Pode precipitar com NH4 e K , Rb e Cs formando sais pouco solúveis e concentrações altas destes cátions. Estabilidade: A soluçãoé estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HCl 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1% Preparação de Amostras: O metal é atacado pela água régia a quente formado H2PtCl6. Não e atacado pelo HF, HNO3, HCl e H2SO4 mesmo a quente. É atacado com Na2CO3, Na2O2 , NaOH e KOH fundidos que são fundentes comuns em aberturas de amostras e por isso não devem ser usados em cadinho de Pt. Seus minerais e ligas podem ser digeridos com água régia. Catalisadores tipo carvão devem ser calcinados e as cinzas digeridas com água régia. Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20oC +/- 5oC. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 214,423 203,646 195 uma 266,0
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,003 0,006 5 ppt 0,1 (ar-acetileno)
Ordem 1 1 ----1
Tipo íon íon M+ átomo
Interferência W, As, Ir, Cd Co, Hf 179 Hf16O Sofre interferência de outros metais nobre com diminuição do sinal. Usar La 1% ou Cu 2%. Chama N2O-acetileno elimina interferências mais diminui sinal.
Forma química na solução: AuCl4Cor da solução aquosa: Amarela Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl, H2SO4, HNO3. Compatível com todos os metais e ânions em meio ácido. Pode precipitar com em meio básico dissolvendo-se em excesso de reagente. Precipita com NH4OH formando precipitado explosivo (ouro fulminante) e também com cátions redutores como o Sn2+ na forma de Au metálico. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HCl 5%. Em concentrações de 0,002 a 0,010 mg/L é estável por aproximadamente 1 dia em HNO3 1% em frasco de L Preparação de Amostras: O metal é atacado pela água régia a quente formado HAuCl4. Não e atacado pelo HF, HNO3, HCl e H2SO4 mesmo a quente. Seus minerais e ligas podem ser digeridos com água régia. As ligas de Au com Ag atacadas com água régia produzem resíduo de AgCl que pode ser filtrado e o Au analisado na solução. Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20oC +/- 5oC. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 267,595 242,795 208,209 197 uma 242,8
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,0055 0,003 0,01 5 ppt 0,01 (ar-acetileno)
Ordem 1 1 ----1
Tipo átomo átomo íon M+ átomo
Interferência Cr, Th, Rh, Ru, Nb,Ta,U Th, Ta, Pt Co, F, Mn e Os Ir, Re 181
Ta16O Poucas interferências observadas. Altas concentrações de Fe, Ca e Cu diminuem sinal.
Forma química na solução: Hg2+ Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Pode ser diluída com HNO3. Evitar misturar com matrizes de outros metais contendo HCl ou cloretos e cátions redutores com Fe2+ e Sn2+. Precipita com a maioria dos ânions como Br-, I-, CN-, OH-, CO32-, CNO-, CrO42-e S2- sendo que grande parte destes pptos. dissolvem em meio HNO3. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1000 – 10.000 mg/L em HNO3 5%. Em baixas concentrações o Hg sobre adsorção pelo LDPE. Em concentrações de 0,002 – 0,100 mg/L é estável em HNO3 10% em frasco de vidro. De 1-100 mg/L é estável em frasco de vidro em HNO3 7%. Preparação de Amostras: O metal é atacado facilmente pelo HNO3 concentrado formando sal mercúrico. Com HNO3 diluido forma mistura de sal mercuroso e mercúrico. O sal mercuroso precipita com o ânion cloreto. Seus óxidos são solúveis em HNO3. Minerais como o Cinábrio é atacado pelo HNO3. Compostos orgânicos podem ser digeridos com HNO3 , mas nunca analisar nas cinzas devido a volatilidade do Hg. Compostos organomercúricos requerem procedimentos especiais e devem ser digeridos em frascos fechados a quente com HNO3 e H2SO4. Se necessário adicionar (NH4)2S2O8 para facilitar a digestão da matéria orgânica. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 184,950 194,227 253,652 202 uma 253,6
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,0085 0,005 0,03 9 ppt 0,2 (ar-acetileno)
Ordem 1 1 ----1
Tipo átomo íon átomo M+ átomo
Interferência V Ta, Th ,Rh , Fe, U, Co 186
W16O
Interferência podem ser oriundas de diferentes respostas na chama pelos sais Hg2+ e Hg22+. Adicionar SnCl2 antes da análise. Eliminação de interferentes são obtidos por análise do vapor Hg a frio (CVAAS) com LD de 0,00002 mg/L.
104
Informações sobre os Elementos Forma química na solução: Tl+ Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Pode ser diluída com HNO3, HF e HCl. Estável com a maioria dos metais e ânions 2- 22Precipita em meio básico com os ânions S , I , PtCl6 , CNS e CrO4 . Os sais talosos precipitam em soluções concentradas com o ânion Cl sendo sua o solubilidade de 3g/L a 20 C, mas se dissolve a quente. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1000 – 10.000 mg/L em HNO3 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1% . + 3+ Preparação de Amostras: O metal é atacado facilmente pelo HNO3. Forma sais talosos (Tl ) ou tálicos (Tl ). Seus óxidos dissolvem facilmente em HNO3. Seus minerais e compostos também dissolvem em HNO3 ou água régia. Ligas são também atacadas com água régia. Compostos orgânicos ou pastas usadas como veneno de rato são digeridas com HNO3 e H2SO4 até solução incolor ou amarelo pálido. Adicionar porções de NaNO3 para auxiliar a digestão. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 190,864 276,787 351,924 205 uma 276,8
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,004 0,01 0,016 2 ppt 0,02 (ar-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon átomo átomo M+ átomo
Interferência V, Ti Ta, V, Fe, Cr Th, Ce, Zr 189
Os16O Poucas interferências. Em chama N2O-acetileno é parcialmente
ionizado e usar K 2000 ppm como supressor.
Forma química na solução: Pb2+ Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Pode ser diluída com HNO3, HF e HCl. Precipita com H2SO4 e sulfatos da matriz. 223322Precipita com a maioria dos ânions em meio neutro e básico como MoO4 , CO3 , PO4 , BO3 , CrO4 e S sendo que grande parte destes pptos. dissolvem em meio HNO3. Pode precipitar com concentrações elevadas de cloreto sendo que a solubilidade do PbCl2 em água é 9,9g/L a 20oC. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1000 – 10.000 mg/L em HNO3 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1% Preparação de Amostras: O metal é atacado facilmente pelo HNO3 (1:1) a quente. Evitar HNO3 concentrado devido a formação do Pb(NO3)2 que é pouco solúvel no excesso de HNO3 . O óxido (PbO) e facilmente atacado pelo HCl. Minerais de sulfeto como a Galena inicialmente deve ser atacado pelo HCl para eliminar o H2S. Atacando este mineral com HNO3 forma PbSO4 que é insolúvel. Escória e minerais silicatados devem ser fundidos com Na2CO3, lixiviação com água e solubilização com HNO3. Ligas de Pb são atacadas com HNO3. Amostras orgânicas são levadas a cinzas e estas digeridas com HCl. Se necessário filtrar e analisar o Pb na solução. Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20oC +/- 5oC. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 168,215 217,000 220,353 208 uma 217,0
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,003 0,03 0,0014 5 ppt 0,01 (ar-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon átomo íon M+ átomo
Interferência Co W, Ir, Hf, Sb, Th Bi, Nb 192
Pt16O, 192Os16O Elevadas concentrações de3-sólidos e sais dissolvidos interferem. Usar correção de D2. O PO4 , I , F , e acetato diminuem absorbância. Usar EDTA 0,1M ou chama N2O-Acetileno.
Forma química na solução: Bi3+ Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Pode ser diluída com HNO3, HF, HCl e H2SO4. Hidrolisa facilmente em meio neutro ou básico formando sais básicos e 32por isso manter acidez livre em todos os padrões de Bi com HNO3 5%. Precipita também em meio neutro com I , PO4 , NH4OH, OH e S . Compatível com a maioria dos metais e ânions. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1000 – 10.000 mg/L em HNO3 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1% Preparação de Amostras: O metal é atacado facilmente pelo HNO3. Seu óxido é facilmente atacado pelo HNO3. Minerais também são atacados pelo HNO3. Ligas de Bi são digeridas usando 20mL de HCl conc. e 5 mL de HNO3 conc. para 1g de amostra. Amostras contendo matrizes orgânicas podem ser levadas a cinzas e estas digeridas com HNO 3 e filtradas. O Bi se analisa na solução. A digestão com H2SO4 e H2O2 também pode ser usada. Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20oC +/- 5oC. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 306,772 223,061 222,825 208 uma 223,1
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,01 0,012 0,02 2 ppt 0,05 (ar-acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo átomo átomo átomo M+ átomo
Interferência U, Zr, Hf, Fe, Th Th, Ir, Ti Cu Ce, Os, Cr, Hf 193 16 Ir O Não observado interferências até concentração de 10.000 ppm
105
Informações sobre os Elementos Forma química na solução: Th4+ Cor da solução aquosa: Incolor Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl e HNO3. Evitar H3PO4 e HF nas preparações e recomenda-se não misturar com matrizes contendo íons destes ácidos. Precipita com grande parte dos ânions em meio neutro ou básico como OH , 22CO3 , F , C2O4 , IO3 . Precipita também com solução de K2SO4 formado sal duplo 2K2SO4.Th(SO4)2.2H2O. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é facilmente solúvel em mistura de HCl/HNO3. O ThO2 calcinado, usado em mantas de lampiões é insolúvel em ácidos, mas é atacado com H2SO4 à quente. Também é atacado por fusão com KHSO4 em cadinho de platina, devendo o fundido ser lixiviado com HCl 6N. O mineral Torita (ThO2) deve ser pulverizado e fundido com pirosulfato ou bissulfato de potássio em cadinho de Pt. A Monazita pode ser atacada com H2SO4 a quente com liberação de fumos. o o Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20 C +/- 5 C. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 283,730 283,231 274,716 232 uma 371,9
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,07/0,007 0,07/0,007 0,017 1 ppt -----
Ordem 1 1 1 ----1
Tipo íon íon íon M+ átomo
Interferência U, Zr U, Mo, Ti, Fe, Cr Fe, Ti, Ta, V
----Forma química na solução: UO22+ (Uranilo) Cor da solução aquosa: Verde salmão Compatibilidade Química: Pode ser diluído e adicionado em matrizes ácidas contendo HCl e HNO3. O cátion uranilo é estável com a maioria dos cátions e ânions encontrados. Forma poucos sais insolúveis em meio neutro ou básico como (NH4)2U2O7 com o NH4OH, o UO2CO3 com o (NH4)2CO3 e (UO2)2Fe(CN)6 com o ânion ferrocianeto. Estabilidade: A solução é estável por anos em frascos de polietileno (LDPE) em concentrações de 1 – 10.000 mg/L em HNO3 de 1 a 5%. Em concentrações de 0,001 – 1 mg/L é estável por meses em frascos de LDPE em HNO3 1%. Preparação de Amostras: O metal é facilmente solúvel em mistura de HCl/HNO3. Suas ligas com Fe também são solúveis em HCl a quente, sendo no final da digestão recomendável adição de HNO3. O óxido U3O8 é facilmente solúvel em HNO3 mas dissolve com dificuldade em HCl. O UF4 e UO2(HPO4)2 são insolúveis em água mas dissolvem ácidos minerais fortes. O mineral Carnotita é atacado com a mistura HNO3/HF 4:1 a quente. A maioria de seus minérios são atacados com água régia. Manuseio e armazenagem: Manter o frasco fechado quando não estiver usando. Armazenar a 20oC +/- 5oC. Evitar retorno de solução para o frasco. Não pipetar diretamente do frasco para evitar contaminações. Informações espectrais: Técnica ICP-AES ICP-AES ICP-AES ICP-MS FAAS
Linhas (nm) 385,958 367,007 263,553 238 uma 358,5
Limite de Detecção LD (mg/L) 0,018 0,02 0,01 2 ppt 40 (N2O/acetileno)
Ordem 1 1 1 ----1
Interferência Th, Fe Th, Ce Ce, Ir, Th, Rh, W, Zr, Ta, Ti, V, Hf, Fe, Re, Ru
Tipo íon íon íon M+ átomo
Pb16O2 Parcialmente ionizado e usar como supressor K 4000 ppm. 206
• Os padrões de pesos atômicos listados estão com as incertezas da última casa decimal entre parêntesis. Estes valores correspondem aos pesos atômicos dos elementos naturais de fontes terrestres. • Os dados de abundância são médios e relativos a crosta terrestre, sendo expressos em mg/kg ou partes por milhão (ppm) em massa. As concentrações dos elementos mais raros podem variar em várias ordens de grandeza, estando mais ou menos concentrados em algumas regiões da crosta. • Os estados de oxidação listados são os mais estáveis e conhecidos para os elementos, principalmente em solução aquosa e em compostos oxigenados.
Número Atômico Ponto de Fusão (ºC) Abundância (mg/kg) Estado de Oxidação
Massa Atômica Configuração Eletrônica
Ponto de Ebulição (ºC) 7.05 +2 +3
62
Sm 150.36 6
1072 1790 7.52
Densidade (g/cm3) Símbolo
2
[Xe] 4f 6s
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