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Clipping FENABRAVE 10.12.2020
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Clipping FENABRAVE 10.12.2020
Sexta-Feira, 18 de Dezembro de 2020
Sumário
Número de notícias: 49 | Número de veículos: 37 ESTADÃO ONLINE - SP - ECONOMIA VEÍCULOS ELÉTRICOS
As montadoras sob pressão e os royalties do petróleo
6
QUATRO RODAS - ONLINE - NOTÍCIAS CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS
Nova Ram 1500: 75 fotos exclusivas da picape mais potente do Brasil
8
PORTAL TERRA - NOTÍCIAS ABLA
Guia de viagem de fim de ano: é melhor ir de carro, ônibus ou avião para evitar infecção pela covid? 9 AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS MONTADORA
Ram 1500 é picape ostentação por R$ 400 mil para dobrar vendas da marca no País
12
UOL - CARROS - NOTÍCIAS MONTADORA
Ram 1500 chega por R$ 399 mil e mira quem adota picapes como estilo de vida
15
AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS EMPLACAMENTOS | VENDAS E LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS
Ram 1500 é picape ostentação por R$ 400 mil
17
AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS
1500 inicia nova era da marca Ram no Brasil
20
R7 - MOTO SEGURANÇA E TRÂNSITO INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Produção de Motocicletas Ultrapassa 104 mil unidades em Novembro
21
AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS MONTADORA
Mercedes-Benz reforça frota da Transoeste com 100 novos caminhões Actros
23
AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Stoneridge fecha contrato com a Toyota e quer ampliar fornecimento às montadoras
24
GUARULHOS WEB - NOTÍCIA FENABRAVE
Mercado automobilístico reage acima das previsões iniciais (Notícias)
26
AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS AUTOMÓVEIS
Indústria de pneus registra queda de 14,7% no acumulado do ano
28
AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS PRODUÇÃO
Audi inicia produção do e-tron GT em fábrica ambientalmente correta
30
AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
Mercado interno de pneus deve encerrar o ano com recuo de 10%
31
AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
2
Sexta-Feira, 18 de Dezembro de 2020
Covid-19: as consequências no atendimento das legislações de veículos leves.
32
AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
VWCO anuncia novo ciclo de investimento de R$ 2 bi até 2025
35
REVISTA ISTO É ONLINE - NOTÍCIAS MOBILIDADE
Neoenergia inaugura em 2021 primeiro corredor de mobilidade elétrica do Nordeste
36
AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS CAMINHÕES
VWCO investirá R$ 2 bilhões até 2025 e contrata 550 em Resende
37
AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS CAMINHÕES
VWCO investirá R$ 2 bilhões até 2025 e contrata 550
39
AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Toyota vai lançar Corolla GR-S com visual esportivo em 2021
41
MEIO & MENSAGEM - ON LINE - SP - ACONTECE NO MEIO ABEIFA
MRD Consulting anuncia novo sócio
42
AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Volvo registra recorde de vendas de caminhões seminovos
43
DIÁRIO DE NOTÍCIAS - SP - ECONOMIA ABRACICLO
Produção de motos sobe 14,5% em novembro ante outubro, diz Abraciclo
44
DIÁRIO DO GRANDE ABC - ON LINE - SP - NOTÍCIAS MONTADORA
Volkswagen Caminhões anuncia investimento de R$ 2 bi até 2025
45
O GLOBO - ON LINE - RJ - ULTIMAS NOTICIAS CAMINHÕES
Volks Caminhões e Ônibus vai investir R$ 2 bi no país nos próximos cinco anos
47
ESTADÃO ONLINE - SP - SAÚDE ABLA
Guia de viagem de fim de ano: é melhor ir de carro, ônibus ou avião para evitar infecção pela covid? 48 SEGS - VEÍCULOS ANFAVEA
No Ano de Seu 41º Aniversário Caoa Mantém DNA de Vendas da Marca e Projeta Crescimento de 70% na Produção em 2021 51 REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - EMPRESA CAMINHÕES
Volkswagen Caminhões e Ônibus amplia investimentos de 2021 a 2025
52
REVISTA EXAME ONLINE - NEGÓCIOS CAMINHÕES
Volkswagen Caminhões anuncia contratações e vai investir R$ 2 bilhões
53
DIÁRIO DO GRANDE ABC - ON LINE - SP - NOTÍCIAS MONTADORA
Recall: Range Rover Evoque é chamado por risco de incêndio; veja como proceder
54
3
Sexta-Feira, 18 de Dezembro de 2020 MINUTO NORDESTE - AL - NOTÍCIAS FENABRAVE
Vendas de motocicletas em Alagoas recuam mais de 26%
55
O GLOBO - ON LINE - RJ - NOTÍCIAS MONTADORA
A nova Fiat Strada Cabine Dupla vale a pena? Confira nosso test-drive
56
REVISTA ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS MONTADORA
Hyundai compra empresa fabricante do cão-robô Spot
59
JORNAL DAQUI - TO - GERAL ABRACICLO
Número de motos emplacadas cai
60
REVISTA CAMINHONEIRO - ONLINE - NOTÍCIAS CAMINHÕES
VWCO está otimista e anuncia investimento de R$ 2 bilhões e mais contratações
61
CRUZEIRO DO SUL - SP - ECONOMIA ABRACICLO
Produção de motos sobe 14% em novembro
63
FOLHA DE S. PAULO - SP - EMPREENDEDOR SOCIAL ANFAVEA
Rede solidária recupera equipamentos Vitais em Casos graves de Covid-19
64
JORNAL O HOJE - GO - ECONOMIA ABRACICLO
Número de motocicletas emplacadas cai em novembro
66
VALOR ECONÔMICO - SP - EMPRESAS FENABRAVE
Volkswagen prepara novo ciclo de investimentos para 2021
67
VALOR ECONÔMICO - SP - BRASIL FENABRAVE
Indicador aponta queda do varejo em novembro
68
O GLOBO - RJ - ECONOMIA CENÁRIO ECONÔMICO
Guedes: governo vai rever subsídios ainda em 2020
69
O GLOBO - RJ - PAÍS VEÍCULOS ELÉTRICOS
O protagonismo global do Brasil na transição energética
70
O GLOBO - RJ - ECONOMIA CENÁRIO ECONÔMICO
De olho no exterior, dólar sobe para R$ 5,17 e Bolsa desvaloriza 0,70%
71
O ESTADO DE S. PAULO - SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS CENÁRIO ECONÔMICO
Com "descasamento" de índices, governo terá de cortar R$ 7,4 bi
72
O ESTADO DE S. PAULO - SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS CENÁRIO ECONÔMICO
Apesar da inflação mais forte, os juros não sobem - CELSO MING
73
O ESTADO DE S. PAULO - SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS CENÁRIO ECONÔMICO
BC mantém Selic em 2% ao ano, mas já prepara terreno para alta no ano que vem
74
4
Sexta-Feira, 18 de Dezembro de 2020 CORREIO BRAZILIENSE - DF - ECONOMIA CENÁRIO ECONÔMICO
Tecnologia será vital para crescimento econômico
75
CORREIO BRAZILIENSE - DF - ECONOMIA CENÁRIO ECONÔMICO
Selic continua em 2%, mas BC indica subida
77
FOLHA DE S. PAULO - SP - OPINIÃO CENÁRIO ECONÔMICO
Ameaça inflacionária (3)
79
5
ESTADÃO ONLINE / SP - ECONOMIA. Qui, 10 de Dezembro de 2020 VEÍCULOS ELÉTRICOS
As montadoras sob pressão e os royalties do petróleo Celso Ming, O Estado de S.Paulo
Ninguém sabe quando a era do petróleo chegará ao fim. Mas esse limite está cada vez mais próximo, bem antes de se esgotarem as reservas de hidrocarbonetos no subsolo. E isso produz importantes consequências para o Brasil . Como aponta matéria publicada no Estadão , assinada pela jornalista Cleide Silva, a umentam em todo o mundo as restrições à produção de carros novos movidos a gasolina ou diesel . Inglaterra , Alemanha , países da Escandinávia , Japão , China e até mesmo o Estado da Califórnia , nos Estados Unidos , vêm antecipando o início dessa proibição, para 2030 ou 2035 . São prazos que inevitavelmente serão adotados por outros países, se não por imposição legal, pelo menos por simples lógica de mercado. Explicando melhor, por questão de escala de produção ou por necessidade de atender a exportações sob novos padrões , a indústria automobilística global não poderá produzir carros a gasolina para alguns países e, ao mesmo tempo, carros movidos a energia elétrica para outros; terão de unificar os modelos. Isso é mais ou menos como aconteceu com as aeronaves a jato. Quando alguns governos impuseram restrições aos ruídos produzidos pelas turbinas de aviões a jato, essa condição se estendeu a todo o mercado, porque todo avião tinha de estar pronto para operar em qualquer aeroporto ao redor do mundo. Ou seja, a indústria automobilística brasileira tem de tirar também o atraso em relação a esse item porque tem de pensar nas exportações . Os veículos elétricos ou híbridos representam atualmente 10% das vendas globais de automóveis. Em 2030, a estimativa é de que as vendas desses modelos sejam cerca de 50%, apontam os relatórios de grandes consultorias. A pressão cresce também sobre a indústria global do petróleo . Mesmo levando-se em conta que a partir de 2030 ainda haverá grande demanda por derivados, não só para atender à frota de veículos a gasolina ou a diesel , mas, também, para queima nas usinas termoelétricas que continuarão funcionando a despeito do aumento da energia limpa , o petróleo vai acabar por micar onde ele se mantiver inexplorado -
independentemente do tamanho e da qualidade dessas jazidas. Daí, também, surge a urgência em concentrar esforços e capitais para extrair o que o pré-sal brasileiro e outros campos de hidrocarbonetos puderem proporcionar. Os governos do PT cometeram o grave erro de retardar o processo de exploração de petróleo no Brasil, mais para impedir a entrada de empresas privadas estrangeiras e nacionais nesse mercado do que para preservar o futuro das próximas gerações quando elas não precisarão mais desse recurso natural . É o mesmo erro que cometem agora as corporações ligadas aos sindicatos dos petroleiros. Não moveram uma palha em defesa da Petrobrás enquanto foi dilapidada pela corrupção e agora protestam quando a empresa se dedica a se desfazer de atividades secundárias para se concentrar na sua atividade principal, que é a produção de petróleo. Mas há outro fator, desta vez de natureza fiscal, que exige urgência na exploração do petróleo brasileiro antes que ele perca a condição de produto estratégico , como ainda é hoje. Trata-se da geração de receitas com royalties e participações especiais, que hoje geram R$ 45 bilhões por ano. (Veja o gráfico.) O Estado do Rio de Janeiro , por exemplo, está praticamente falido e não pode abrir mão de nenhuma oportunidade para atender às necessidades orçamentárias. Petróleo que deixa de ser produzido é royalty que deixa de chegar. Igual necessidade se aplica a outros Estados e municípios do País, tão castigados pela perda de arrecadação nestes últimos anos de crise. Atrasar a exploração desse recurso implica irrecuperável punição fiscal a esses entes da Federação. Em alguns casos, grandes petroleiras vêm desistindo da exploração de áreas obtidas por leilão, por atrasos inexplicáveis (ou pura falta de empenho) na concessão de licenciamentos ambientais , como aconteceu no Amapá. E esse é outro fator de irracionalidade e de perda fiscal que atinge o setor do petróleo. O tempo não espera que o País acorde da falta de noção de urgência e de sua omissão irresponsável. 6
ESTADÃO ONLINE / SP - ECONOMIA. Qui, 10 de Dezembro de 2020 VEÍCULOS ELÉTRICOS
* COMENTARISTA DE ECONOMIA Site: https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,asmontadoras-sob-pressao-e-os-royalties-dopetroleo,70003547685
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QUATRO RODAS / ONLINE - NOTÍCIAS. Qui, 10 de Dezembro de 2020 CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS
Nova Ram 1500: 75 fotos exclusivas da picape mais potente do Brasil Gabriel Aguiar
A nova Ram 1500 só chegará às concessionárias brasileiras em abril de 2021. Só que QUATRO RODAS já dirigiu a picape com motor V8 5.7 movido a gasolina com 400 cv e 60 cm mais que um Toyota Hilux. O preço? Pelo menos R$ 399.990 Haverá dois níveis de equipamentos, mas sistema de som Harman Kardon de 900W (com 19 alto-falantes e subwoofer), detalhes pintados de preto, tampa traseira multifuncional e retrovisor com câmera só vêm no mais caro, estimado em R$ 419.990. De acordo com o fabricante, a Ram 1500 - que pesa 2.610 kg - consegue acelerar de 0 a 100 km/h em 6,4 segundos. E as médias de consumo de combustível, segundo dados do Inmetro, são de 5,6 km/l no ciclo urbano e 6,6 km/l no ciclo rodoviário. Por enquanto, a marca norte-americana não divulga quantas unidades espera vender no Brasil. Porém, vale dizer que a previsão de emplacamentos da Ram 2500, no lançamento, era de 700 veículos, número de deve aumentar a 1.500 até o fim de 2020. Nova Ram 1500 chegará ao Brasil em abril de 2021 Site: https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/nova-ram1500-75-fotos-exclusivas-da-picape-mais-potente-dobrasil/
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PORTAL TERRA - NOTÍCIAS. Qui, 10 de Dezembro de 2020 ABLA
Guia de viagem de fim de ano: é melhor ir de carro, ônibus ou avião para evitar infecção pela covid? João Ker
Férias, verão e festas de Natal e ano-novo estão chegando e, mesmo com o número crescente de casos e óbitos pela covid-19, a previsão é que os brasileiros continuem viajando no fim do ano. As principais capitais do País já apresentam um aumento na busca por aluguel de carro, ao mesmo tempo em que as maiores companhias aéreas já anunciaram voos extras para o circuito doméstico na alta temporada. A pessoa que for viajar durante a pandemia vai se expor ao risco de se contaminar e contaminar outras pessoas. Isso inclui família, amigos e quem mais cruzar o caminho , afirma Adriano Andricopulo , professor de Química Medicinal e Planejamento de Fármacos da Universidade de São Paulo (USP). Ele recomenda que quem for se deslocar no período deve fazer um teste de covid-19 antes de embarcar. O exame mais indicado nesses casos é o RT-PCR , que identifica o vírus no organismo de 2 a 12 dias após o início dos sintomas e apresenta o resultado em até 72 horas. O preço médio é de R$ 280 e ele é feito mediante agendamento prévio em clínicas ou laboratórios privados, ou pela coleta de material genético em domicílio, mas para isso é necessário ter pedido médico. Na terça-feira, 2, o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) emitiu um alerta para pessoas que pretendem viajar no fim de ano, afirmando que o deslocamento pode aumentar as chances de contrair ou de disseminar o vírus. Adiar as viagens e ficar em casa é a melhor forma de proteger você e outros da covid-19 , diz a nota. O aviso é reforçado pela infectologista Raquel Stucchi , da Universidade Estadual de Campinas ( Unicamp) , que alerta ainda para as chances de a viagem não sair tão bem como planejada. Lugares fechados, com muita gente e pouca circulação de ar, como aeroportos e aviões, aumentam o risco de contágio. A pessoa pode adoecer no destino em que ela está, o que pode causar complicações mesmo que ela tenha convênio de saúde.
Especialistas ouvidos pelo Estadão afirmam que viajar de carro é a opção que apresenta menos risco de contágio, mesmo que ainda não seja completamente segura. O problema é que, de acordo com dados da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), a busca por veículos já está alta desde outubro e há grandes chances de não haver oferta para quem procurar em cima da hora. Temos uma demanda mais elevada do que nos anos anteriores, porque a malha aérea ainda não está recuperada, o preço das passagens está caro e algumas pessoas estão optando viajar de carro para evitar compartilhamento e aglomeração , afirma Paulo Miguel Junior , presidente da ABLA . Miguel Junior diz que há uma tendência para o Brasil todo ficar sem carro , e aconselha as pessoas a fazerem sua reserva o quanto antes. Quanto mais pra frente deixar, mais risco terá de não conseguir carro. No setor aéreo, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) afirma que a média diária de voos domésticos deve chegar a 1.620 em dezembro, apenas 67,5% do total previsto em março, antes de a pandemia começar. Em nota, a organização frisa que a tecnologia de filtragem do ar a cada três minutos remove 99% dos vírus e bactérias, e que a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o risco de contaminação em aviões como muito baixo . Medidas de higienização, entretanto, são de responsabilidade das próprias companhias aéreas. Em nota enviada à reportagem, a Latam afirma que é obrigatório o uso de máscara durante todas as viagens da companhia e que oferece álcool gel na cabine, além de um serviço de bordo com menos interação entre tripulação e passageiros. A empresa também explica que desenvolveu um robô autônomo para a limpeza das aeronaves com raios ultravioleta, capazes de eliminar até 99,9% dos vírus e bactérias, e que implementou o uso da videoconferência para um check-in sem contato físico nos aeroportos de Congonhas, Santos Dumont, Vitória e Florianópolis. A Azul explica que adotou uma série de medidas de higiene durante a pandemia, como check-in pelo 9
PORTAL TERRA - NOTÍCIAS. Qui, 10 de Dezembro de 2020 ABLA
aplicativo, despacho de bagagem por bancadas digitais de autoatendimento, além de desenvolver uma tecnologia que diminui 25% do tempo de embarque e garante o distanciamento social. A empresa também disponibiliza lenços umedecidos e sachês de álcool em gel aos clientes, utiliza bactericidas que eliminam vírus e bactérias em 99,99% dos casos e adotou um sistema de raio ultravioleta para a limpeza das aeronaves.
Higienização constante com álcool em gel sempre que encostar em alguém ou alguma superfície; Nas filas, manter distância das outras pessoas; ÔNIBUS Desvantagens:
Já a Gol afirma que todas as etapas da viagem podem ser concluídas por celular ou tablet e que todas as medidas de segurança foram tomadas também para o atendimento presencial . A empresa também diz que adotou medidas extraordinárias, como distanciamento nas filas, incorporação de proteções de acrílico no check-in, desligamento de totens e uso de adesivos para demarcar a distância mínima durante o processo de embarque e também a bordo, além do fechamento da sala VIP dos aeroportos.
Maior tempo de trajeto e exposição
No setor rodoviário, a Associação Nacional das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiro (Anatrip) e o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado de São Paulo (SETPESP) foram procurados pela reportagem, mas não informaram quais medidas adicionais estão sendo tomadas para evitar o contágio de passageiros nos ônibus.
Se possível, usar também protetor facial de acrílico ou óculos;
Exposição ao vírus nas filas para compras de passagem, embarque, desembarque; Exposição ao vírus entre os passageiros; Recomendações: Usar máscara durante todo o trajeto;
Renovar a máscara em viagens mais longas que 3h; Levar o próprio frasco com álcool em gel e manter a higienização das mãos; Nas filas, manter distância das outras pessoas;
A Buser, plataforma online de fretamento colaborativo para viagens, afirma, em nota, que diminuiu a ocupação de assentos por ônibus quando as regulações assim determinam e realiza medição de temperatura no embarque, marcação nas filas e distribuição de álcool em gel para os usuários e motoristas das empresas parceiras.
Evitar tocar objetos compartilhados; quando tocá-los, rapidamente higienizar as mãos com álcool em gel. CARRO Vantagens:
AVIÃO
Controle de exposição ao vírus no interior do veículo;
Vantagens:
Se a viagem for com o núcleo familiar (mesmo do isolamento), não é necessário usar máscara;
Filtragem de ar; Desvantagens: Menos tempo de viagem; Desvantagens:
Grande probabilidade de encontrar engarrafamento nos trajetos de ida e volta;
Exposição ao vírus em aeroportos, filas de check-in e/ou segurança;
Exposição ao vírus nas paradas para lanches, abastecimento e banheiro;
Exposição ao vírus entre os passageiros;
Sobrecarga do setor de locação e possibilidade de não conseguir alugar automóvel;
Recomendações: Usar a máscara durante todo o trajeto;
Para viagens longas, pode haver necessidade de hospedagem;
Renovar máscara em voos mais longos que 3 horas;
Recomendações: 10
PORTAL TERRA - NOTÍCIAS. Qui, 10 de Dezembro de 2020 ABLA
Usar máscara sempre que sair do carro e entrar em algum estabelecimento; Higienização das mãos com álcool em gel sempre que sair do carro; Evitar muitas paradas na estrada; Se a viagem for feita com pessoas fora do núcleo de isolamento, usar máscara e deixar as janelas abertas; Evitar aplicativos de caronas compartilhadas. Manter distanciamento das pessoas nas filas (banheiro, caixa, lanchonete, check-in de hotel etc.). Site: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/guiade-viagem-de-fim-de-ano-e-melhor-ir-de-carro-onibusou-aviao-para-evitar-infeccao-pelacovid,f41d61b39725ae1c1d26b14e1808c32b9ukz18sc.ht ml
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AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Qui, 10 de Dezembro de 2020 MONTADORA
Ram 1500 é picape ostentação por R$ 400 mil para dobrar vendas da marca no País Ram 1500: no Brasil a partir de abril, com luxo e ostentação por R$ 399 mil Lançada em 2018 nos Estados Unidos, a nova geração da Ram 1500 representa todos os exageros históricos típicos do mercado de veículos dos Estados Unidos, onde se consomem mais picapes para uso particular no dia-a-dia do que automóveis regulares. É um veículo de luxo na forma de uma espaçosa picape, enorme em dimensões e motorização a gasolina. Após muitos anos de indecisão, apostando no crescimento do público abastado brasileiro que mora no entorno de regiões metropolitanas, a FCA (Fiat Chrysler Automobiles) decidiu testar a sorte da 1500 no Brasil - onde a marca Ram de picapes do grupo nos últimos oito anos foi representada por apenas um modelo, a 2500, que tem tamanho e peso de caminhão semileve e só pode ser dirigida por motoristas com habilitação "C" ou superior. A nova Ram 1500 vai chegar aos clientes brasileiros somente na versão topo de linha Rebel a partir de abril de 2021, pelo preço de R$ 399.990 nas cerca de 50 concessionárias que vendem todas as marcas do antigo Grupo Chrysler. Mas quem quiser já pode depositar R$ 420 mil (incluindo pacotes opcionais com sistema de som Harman Kardon) para ser um dos primeiros a ostentar a picape por aqui. Na quinta-feira, 10, foi aberta a pré-venda de 100 unidades. Grande, Ram 1500 é 60 cm mais comprida que a maior picape média vendida no Brasil As expectativas com a chegada do segundo modelo ao portfólio da Ram no Brasil têm as mesmas dimensões da 1500, que com seus 6 metros de comprimento é 60 cm mais longa do que a maior das picapes médias disponíveis no País. Breno Kamei, diretor da Ram para América Latina (e também chefe de planejamento de produto da FCA), destaca que 2020 deverá ser o melhor ano da marca no País com cerca de 1,5 mil emplacamentos e filas de espera de até 90 dias pela 2500. "Com a chegada da 1500 nossa expectativa é pelo menos dobrar esse volume em 2021 para um novo recorde de 3 mil unidades", afirma o executivo. A estratégia é que a Ram 1500 não canibalize a demanda da 2500, apenas 6 centímetros maior em comprimento. Por isso, embora ambas trafeguem pelo
segmento premium, as duas têm propostas diferentes. A única versão importada da 1500 será a topo de linha Rebel, oferecida unicamente com motor a gasolina V8 de 5,7 litros e 400 cavalos, sendo assim a picape mais potente e luxuosa do mercado brasileiro. Já a 2500 segue somente com o motor turbodiesel Cummins de caminhão, de 6,7 litros e 360 cv e transmissão automática de seis velocidades - é um pouco mais barata, R$ 360 mil, porque vem do México sem pagar imposto de importação, enquanto a 1500 vinda dos EUA para alíquota de 35%. No exterior a Ram 1500 tem versões diesel, mas na configuração importada para o Brasil não poderia ter, pois pode levar até 610 kg de carga e a legislação brasileira só autoriza motorização diesel para picapes com capacidade a 1 tonelada. Kamei assegura que a intenção é oferecer a 1500 só com motor a gasolina, mesmo sabendo que mais de 80% das picapes médias vendidas no Brasil são diesel, principalmente nas regiões onde o agronegócio prospera. "Para esse público seguimos oferecendo a Ram 2500, a 1500 chega para atender um consumidor mais metropolitano, como pessoas que se mudaram para condomínios em volta das cidades e querem ter como opção na garagem um veículo espaçoso, muito confortável, luxuoso e cheio de tecnologia", argumenta o diretor da Ram - denominação que em 2010, logo após a compra do Grupo Chrysler pelo então Grupo Fiat, deixou de ser uma família de caminhonetes Dodge e foi separada para ser uma marca exclusiva de picapes. A nova geração da Ram 1500 aprofunda a estratégia dos fabricantes de picapes nos Estados Unidos de oferecer luxos e recursos incomuns a veículos utilitários leves, para atender ao crescimento de demanda de clientes que querem trafegar nos dois mundos, rodar em uma caminhonete que ofereça conforto, espaço, dinâmica, segurança e tecnologias semelhantes ao dos automóveis de passeio. Não fosse pelo tamanho avantajado e pela caçamba na traseira, a Ram 1500 oferece tudo isso, ficando mais próxima de um utilitário esportivo (SUV) de alto luxo do que de um veículo inicialmente projetado para o trabalho. É o que os americanos chamam de premium muscle truck (caminhonete de luxo musculosa, em tradução livre).
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AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Qui, 10 de Dezembro de 2020 MONTADORA
A 1500 une a força e capacidade fora-de-estrada de um legítimo ram (carneiro montanhês, em inglês), mas com o mesmo refinamento tecnológico dos SUVs Jeep (outra marca do Grupo FCA) com tração controlada eletronicamente. No seletor instalado no painel o motorista pode escolher o modo 4x2, 4x4 ou 4x4 reduzido, com assistência eletrônica de descida em aclives acentuados. O powertrain tem a força bruta da nova geração do motor V8 de 5,7 litros a gasolina, capaz de de rebocar carretas de até 5 toneladas com seus 400 cavalos a 5.600 rpm e torque máximo de 56,7 kgfm a 3.950 rpm. Mas ao mesmo tempo oferece a complacência de desligar quatro cilindros quando não é preciso usar toda a potência, para economizar combustível - ainda que faça pouca diferença para quem gasta R$ 400 mil em um veículo, a FCA informa que o consumo urbano é de 5,3 km/l e de 6,6 km/l na estrada. Motor V8 de 400 cv garante desempenho esportivo: 0 a 100 km/h em 6,4 s e máxima de 172 km/h limitada eletronicamente A transmissão automática ZF de oito marchas mantém o giro bem comportado em todas as faixas de velocidade - a máxima limitada eletronicamente é de 174 km/h e o bólido na forma de picape acelera de 0 a 100 km/h em 6,4 segundos, segundo medições da fabricante que foram comprovadas ao rodar no autódromo da Fazenda Capuava, no interior de São Paulo. A grade frontal tem aletas que se fecham para melhorar a aerodinâmica do veículo, com coeficiente de penetração (Cx) de 0,357, comparável aos melhores SUVs. O desempenho e eficiência da Ram 1500 foram melhorados com o uso de alumínio em várias partes da carroceria, como o capô, que reduziu em 100 kg o peso na comparação com a geração anterior da picape, que agora pesa 2,61 toneladas. O luxuoso interior da Ram 1500 lembra os melhores SUVs com acabamento caprichado e até teto sola panorâmico No interior da cabine dupla, situada no meio do entreeixos de quase 3,7 metros e com 2 metros de largura, o espaço é de limusine, com ajuda do sistema de cancelamento de ruído do motor e da suspensão traseira multilink que equipara o conforto a bordo da Ram 1500 ao dos melhores automóveis premium ela é um "carneiro" que não pula nem faz barulho. Os revestimentos internos em couro e a tecnologia exposta no painel comprovam a percepção de luxo e tecnologia acima da média para uma picape. Outro ineditismo no segmento é o teto solar panorâmico. Não à toa, a 1500 foi eleita "carro de luxo do ano" nos
EUA, foi a primeira vez que uma picape ganhou a disputa. Cabine dupla da Ram 1500 tem espaço de limusine: na parte de trás três pessoas viajam com muito conforto para as pernas A enorme tela sensível ao toque de 12 polegadas (a maior do mercado) dá o toque final de requinte tecnológico da Ram 1500. Pode ser dividida em duas para mostrar ao mesmo tempo todas as configurações do veículo, imagens das câmeras de ré e 360 graus, e as funções de infoentretenimento do sistema UConnect, com controles do rádio e mídias de música, climatização, navegação por GPS e espelhamento do smartphone via Apple Car Play ou Android Auto. No painel, se destaca a enorme tela de 12" do sistema multimídia; interior do console central tem capacidade de 39 litros acomoda até um laptop Além do carregador de celular por indução sem fio, também estão disponíveis nada menos que oito tomadas USB, quatro padrão e quatro USB-C de carregamento rápido, com um conjunto na frente e outro posicionado para os passageiros na parte de trás, bem acima das saídas traseiras de arcondicionado. O avantajado console central parece um criado-mudo com a tampa fechada e dentro é tão grande que acomoda até um laptop em seus 39 litros de espaço. A cabine conta também com uma tomada de 110 V e outra instalada na caçamba, dentro de uma das Ram Box. Na traseira da Ram 1500 vários acessórios podem compartimentar o espaço da caçamba de 1.200 litros, como as duas Ram Box que instaladas na lateral com 103,4 litros cada uma. Para facilitar o embarque e desembarque de bagagens e carga a tampa traseira tem um interessante sistema com opção de abertura horizontal ou lateral bipartida. A tampa da caçamba da Ram 1500 é dividida em duas folhas assimétricas e pode ser aberta para baixo ou para os lados. Os dois compartimentos Ram Box com chave acomodam até 103,4 litros cada Apesar da elevada altura do solo (quase 25 cm) e do centro de gravidade alto (2 m de altura) comuns em veículos desse tamanho, a Ram 1500 tem comportamento dinâmico muito bem-comportado, assessorado pelo controle eletrônico de estabilidade e tração, que se junta a outros sistemas de segurança ativa e assistência à condução como frenagem automática de emergência, assistente de direção e alerta de faixa de rodagem e controle de cruzeiro adaptativo (ACC) que também funciona em baixas velocidades, no anda-e-para do trânsito, auxiliando o 13
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motorista que pode dirigir sem precisar pisar nos freios ou acelerador. A cabine é equipada com seis airbags (dois frontais, dois laterais e dois tipo cortina). Comportamento dinâmico exemplar da Ram 1500 é garantido por controle eletrônico de estabilidade Inicialmente a FCA vai trazer apenas a versão topo de linha Rebel da Ram 1500, com quase tudo incluído pelo preço de R$ 400 mil. Mas há dois pacotes opcionais: o Night Edition (acabamento escuro no emblema dianteiro, peito de aço e rodas) e o Level II, para incluir o sistema de som Harman Kardon de 900 W com 19 alto-falantes (no lugar do sistema de série Pine com 10 falantes), head-up display (que projeta à frente no para-brisa informações como velocidade, chamadas recebidas e navegação), retrovisor interno digital (mostra imagens da câmera posicionada no alto da cabine) e a tampa traseira multifuncional com duas folhas assimétricas que pode ser aberta para baixo ou para os lados. Os dois pacotes encarecem a picape em R$ 20 mil. Tags: Ram 1500 , lançamento , FCA , Fiat Chrysler Automobiles , picape , mercado . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32239/ra m-1500-e-picape-ostentacao-por-r-400-mil-para-dobrarvendas-da-marca-no-pais
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Ram 1500 chega por R$ 399 mil e mira quem adota picapes como estilo de vida A chegada da Ram 1500 ao mercado nacional, esperada já há alguns anos, vai finalmente acontecer, em abril. As pré-vendas começam nesta quinta-feira, em versão única, Rebel, com dois níveis de equipamentos. Por enquanto, só está definido o preço do primeiro nível. E, em tempos de dólar em alta, a tabela também ficou nas alturas: R$ 399 mil. São quase R$ 40 mil a mais do que a Ram 2500, que é maior e tem motor a diesel, mais caro. A diferença é que a 1500 vem dos EUA e recolhe 35% de imposto de importação, enquanto a 2500, mexicana, é livre da taxa alfandegária. Porém, a FCA, proprietária da Ram, não descarta reajuste na tabela da 2500 quando a 1500 chegar às lojas. A expectativa é de que as duas picapes fiquem com preços semelhantes. A Ram 1500 chega com motor 5.7 V8 Hemi, que entrega 400 cv de potência. É a picape mais potente à venda no Brasil, e também a mais rápida para acelerar de 0 a 100 km/h, missão que cumpre em 6,7 segundos. Enquanto para a 2500 a proposta é mais rural, para a 1500 o posicionamento é mais voltado ao estilo de vida urbano com escapadinhas para o campo ou litoral. A Ram pretende, com a nova picape, cativar clientes que vivem no entorno das grandes cidades, ou têm casas de fim de semana nesses locais. Com capacidade de reboque de 5 toneladas, a 1500 pode puxar uma moto e até uma lancha pequena. Além disso, mesmo com o posicionamento escolhido para o Brasil, a picape tem excelente capacidade offroad. Há tração 4x4 com reduzida. Outros destaques são os ótimos ângulos de entrada e saída, de 25,1 graus e 22,6 graus, respectivamente. No curto teste off-road, a Ram mostrou muita destreza para vencer subidas e descidas íngremes na terra.
valor tão alto para levar a Ram 1500 para casa? O UOL Carros teve a oportunidade de avaliar a novidade e conta tudo abaixo. Chama a atenção na 1500 a robusta grade frontal, que forma o desenho do logotipo da montadora. A Ram foi criada em 2009 para ser a marca de picapes do Grupo FCA. Antes, esses modelos eram vendidos pela Dodge. Curiosidade é que nossa Fiat Strada, no México, é um modelo Ram. Mas, voltando à 1500, ela tem 5,91 metros de comprimento. São cerca de 30 cm a mais que a maioria das picapes médias à venda no Brasil, como Toyota Hilux e Chevrolet S10. A falta de concorrente não é apenas pelo preço, mas também pelas dimensões. A Ram 1500 tem mais de 2 metros de altura. Falta um estribo lateral para acesso, algo que só está disponível em versões Mopar, a divisão de acessórios do Grupo FCA. Sem eles, entrar na picape é uma missão difícil. É preciso buscar apoio nas alças laterais, e até nos bancos. Para quem tem mais de 1,80 metro de altura, a missão fica um pouco mais amena. O acabamento é um dos pontos altos da 1500. Há muito couro e plástico emborrachado por todo o painel. A tela da central multimídia é vertical, a exemplo da de modelos da Volvo. Só que maior: tem 12 polegadas, 3 a mais. Além disso, pode ser dividida em duas partes. O usuário aciona o comando de um sistema na parte de cima e de outro na parte de baixo, se assim desejar. A caçamba tem capacidade de 1.200 litros. No nível 2 de acabamento, há abertura convencional, para baixo, ou a opção de se abrir a tampa lateralmente, como na Toro.
Além disso, a Rebel é 1 polegada, ou 2,5 cm, mais alta que outras versões da 1500 à venda nos EUA. O vão livre do solo é de 24,9 cm.
Um dos destaques da versão de nível 2 da Ram 1500 é o retrovisor digital. Na posição normal, ele reflete a imagem como um espelho. Porém, quando se aciona o modo antiofuscamento, entre em ação a câmera de alta resolução e alcance, mostrando tudo o que está atrás.
Será que vale a pena um picapeiro desembolsar um
De acordo com a Ram, a 1500 vem com mais de 100 15
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itens de segurança. Entre os destaques, há o controlador de velocidade adaptativo, o sistema de manutenção em faixas e a frenagem autônoma. A versão de nível 2 tem sistema de som da Harmon Kardon, de alto desempenho. A suspensão da Ram 1500 traz eixo rígido atrás, com cinco braços. A picape é bastante confortável ao rodar. Para quem vai atrás, diferentemente do que ocorre com a maioria dos modelos do segmento, há poucos solavancos mesmo em situações bem adversas, como ao percorrer trechos off-road. E por falar em espaço atrás, a Ram 1500 é um dos poucos modelos do mercado que levam três pessoas com todo o conforto. O túnel central é baixo e a largura, ampla. Há comandos individuais de arcondicionado para quem viaja atrás, além de entradas USB para recarga de telefones celulares. O local escolhido para a FCA para o lançamento da Ram 1500 foi incomum: a pista do autódromo Fazenda Capuava, cheio de curvas travadas. Impossível não perceber que fazer curvas com um carro tão alto e pesado gera uma certa insegurança. Mas não tão evidente quanto em outras picapes. A direção direta e precisa surpreende e, em algumas curvas, passa a impressão é de que o motorista está ao volante de um carro mais baixo e leve - a 1500 tem mais de 2,6 toneladas. Mas o que a FCA queria mesmo mostrar na pista era a capacidade de acelerar da picape. E ela é brutal. Para os que estão acostumados aos carros de passeio, a 1500 pode até parecer um pouco lenta, partindo da imobilidade. Já para aqueles que conhecem o desempenho de picapes, a 1500 é um foguete. O 0 a 100 km/h é em 6,7 segundos, de acordo com a montadora. Já a velocidade máxima é limitada a 174 km/h. O que mais impressiona na Ram são as retomadas. Se o motorista estiver em uma pista simples, e precisar fazer uma ultrapassagem, o peso extremo não será empecilho. O 5.7 V8 Hemi enche rapidamente, e faz a picape ganhar velocidade em um ritmo frenético. Dá para ultrapassar bem rapidinho e com segurança. Site: https://www.uol.com.br/carros/avaliacao/ram-1500chega-com-tecnologia-para-quem-adota-picapes-comoestilo-de-vida.htm
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Ram 1500 é picape ostentação por R$ 400 mil Ram 1500: no Brasil a partir de abril, com luxo e ostentação por R$ 399 mil Lançada em 2018 nos Estados Unidos, a nova geração da Ram 1500 representa todos os exageros históricos típicos do mercado de veículos dos Estados Unidos, onde se consomem mais picapes para uso particular no dia-a-dia do que automóveis regulares. É um veículo de luxo na forma de uma espaçosa picape, enorme em dimensões e motorização a gasolina. Após muitos anos de indecisão, apostando no crescimento do público abastado brasileiro que mora no entorno de regiões metropolitanas, a FCA (Fiat Chrysler Automobiles) decidiu testar a sorte da 1500 no Brasil - onde a marca Ram de picapes do grupo nos últimos oito anos foi representada por apenas um modelo, a 2500, que tem tamanho e peso de caminhão semileve e só pode ser dirigida por motoristas com habilitação "C" ou superior. A nova Ram 1500 vai chegar aos clientes brasileiros somente na versão topo de linha Rebel a partir de abril de 2021, pelo preço de R$ 399.990 nas cerca de 50 concessionárias que vendem todas as marcas do antigo Grupo Chrysler. Mas quem quiser já pode depositar R$ 420 mil (incluindo pacotes opcionais com sistema de som Harman Kardon) para ser um dos primeiros a ostentar a picape por aqui. Na quinta-feira, 10, foi aberta a pré-venda de 100 unidades. Grande, Ram 1500 é 60 cm mais comprida que a maior picape média vendida no Brasil As expectativas com a chegada do segundo modelo ao portfólio da Ram no Brasil têm as mesmas dimensões da 1500, que com seus 6 metros de comprimento é 60 cm mais longa do que a maior das picapes médias disponíveis no País. Breno Kamei, diretor da Ram para América Latina (e também chefe de planejamento de produto da FCA), destaca que 2020 deverá ser o melhor ano da marca no País com cerca de 1,5 mil emplacamentos e filas de espera de até 90 dias pela 2500. "Com a chegada da 1500 nossa expectativa é pelo menos dobrar esse volume em 2021 para um novo recorde de 3 mil unidades", afirma o executivo. A estratégia é que a Ram 1500 não canibalize a demanda da 2500, apenas 6 centímetros maior em comprimento. Por isso, embora ambas trafeguem pelo
segmento premium, as duas têm propostas diferentes. A única versão importada da 1500 será a topo de linha Rebel, oferecida unicamente com motor a gasolina V8 de 5,7 litros e 400 cavalos, sendo assim a picape mais potente e luxuosa do mercado brasileiro. Já a 2500 segue somente com o motor turbodiesel Cummins de caminhão, de 6,7 litros e 360 cv e transmissão automática de seis velocidades - é um pouco mais barata, R$ 360 mil, porque vem do México sem pagar imposto de importação, enquanto a 1500 vinda dos EUA para alíquota de 35%. No exterior a Ram 1500 tem versões diesel, mas na configuração importada para o Brasil não poderia ter, pois pode levar até 610 kg de carga e a legislação brasileira só autoriza motorização diesel para picapes com capacidade a 1 tonelada. Kamei assegura que a intenção é oferecer a 1500 só com motor a gasolina, mesmo sabendo que mais de 80% das picapes médias vendidas no Brasil são diesel, principalmente nas regiões onde o agronegócio prospera. "Para esse público seguimos oferecendo a Ram 2500, a 1500 chega para atender um consumidor mais metropolitano, como pessoas que se mudaram para condomínios em volta das cidades e querem ter como opção na garagem um veículo espaçoso, muito confortável, luxuoso e cheio de tecnologia", argumenta o diretor da Ram - denominação que em 2010, logo após a compra do Grupo Chrysler pelo então Grupo Fiat, deixou de ser uma família de caminhonetes Dodge e foi separada para ser uma marca exclusiva de picapes. A nova geração da Ram 1500 aprofunda a estratégia dos fabricantes de picapes nos Estados Unidos de oferecer luxos e recursos incomuns a veículos utilitários leves, para atender ao crescimento de demanda de clientes que querem trafegar nos dois mundos, rodar em uma caminhonete que ofereça conforto, espaço, dinâmica, segurança e tecnologias semelhantes ao dos automóveis de passeio. Não fosse pelo tamanho avantajado e pela caçamba na traseira, a Ram 1500 oferece tudo isso, ficando mais próxima de um utilitário esportivo (SUV) de alto luxo do que de um veículo inicialmente projetado para o trabalho. É o que os americanos chamam de premium muscle truck (caminhonete de luxo musculosa, em tradução livre).
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A 1500 une a força e capacidade fora-de-estrada de um legítimo ram (carneiro montanhês, em inglês), mas com o mesmo refinamento tecnológico dos SUVs Jeep (outra marca do Grupo FCA) com tração controlada eletronicamente. No seletor instalado no painel o motorista pode escolher o modo 4x2, 4x4 ou 4x4 reduzido, com assistência eletrônica de descida em aclives acentuados. O powertrain tem a força bruta da nova geração do motor V8 de 5,7 litros a gasolina, capaz de de rebocar carretas de até 5 toneladas com seus 400 cavalos a 5.600 rpm e torque máximo de 56,7 kgfm a 3.950 rpm. Mas ao mesmo tempo oferece a complacência de desligar quatro cilindros quando não é preciso usar toda a potência, para economizar combustível - ainda que faça pouca diferença para quem gasta R$ 400 mil em um veículo, a FCA informa que o consumo urbano é de 5,3 km/l e de 6,6 km/l na estrada. Motor V8 de 400 cv garante desempenho esportivo: 0 a 100 km/h em 6,4 s e máxima de 172 km/h limitada eletronicamente A transmissão automática ZF de oito marchas mantém o giro bem comportado em todas as faixas de velocidade - a máxima limitada eletronicamente é de 174 km/h e o bólido na forma de picape acelera de 0 a 100 km/h em 6,4 segundos, segundo medições da fabricante que foram comprovadas ao rodar no autódromo da Fazenda Capuava, no interior de São Paulo. A grade frontal tem aletas que se fecham para melhorar a aerodinâmica do veículo, com coeficiente de penetração (Cx) de 0,357, comparável aos melhores SUVs. O desempenho e eficiência da Ram 1500 foram melhorados com o uso de alumínio em várias partes da carroceria, como o capô, que reduziu em 100 kg o peso na comparação com a geração anterior da picape, que agora pesa 2,61 toneladas. O luxuoso interior da Ram 1500 lembra os melhores SUVs com acabamento caprichado e até teto sola panorâmico No interior da cabine dupla, situada no meio do entreeixos de quase 3,7 metros e com 2 metros de largura, o espaço é de limusine, com ajuda do sistema de cancelamento de ruído do motor e da suspensão traseira multilink que equipara o conforto a bordo da Ram 1500 ao dos melhores automóveis premium ela é um "carneiro" que não pula nem faz barulho. Os revestimentos internos em couro e a tecnologia exposta no painel comprovam a percepção de luxo e tecnologia acima da média para uma picape. Outro ineditismo no segmento é o teto solar panorâmico. Não à toa, a 1500 foi eleita "carro de luxo do ano" nos
EUA, foi a primeira vez que uma picape ganhou a disputa. Cabine dupla da Ram 1500 tem espaço de limusine: na parte de trás três pessoas viajam com muito conforto para as pernas A enorme tela sensível ao toque de 12 polegadas (a maior do mercado) dá o toque final de requinte tecnológico da Ram 1500. Pode ser dividida em duas para mostrar ao mesmo tempo todas as configurações do veículo, imagens das câmeras de ré e 360 graus, e as funções de infoentretenimento do sistema UConnect, com controles do rádio e mídias de música, climatização, navegação por GPS e espelhamento do smartphone via Apple Car Play ou Android Auto. No painel, se destaca a enorme tela de 12" do sistema multimídia; interior do console central tem capacidade de 39 litros acomoda até um laptop Além do carregador de celular por indução sem fio, também estão disponíveis nada menos que oito tomadas USB, quatro padrão e quatro USB-C de carregamento rápido, com um conjunto na frente e outro posicionado para os passageiros na parte de trás, bem acima das saídas traseiras de arcondicionado. O avantajado console central parece um criado-mudo com a tampa fechada e dentro é tão grande que acomoda até um laptop em seus 39 litros de espaço. A cabine conta também com uma tomada de 110 V e outra instalada na caçamba, dentro de uma das Ram Box. Na traseira da Ram 1500 vários acessórios podem compartimentar o espaço da caçamba de 1.200 litros, como as duas Ram Box que instaladas na lateral com 103,4 litros cada uma. Para facilitar o embarque e desembarque de bagagens e carga a tampa traseira tem um interessante sistema com opção de abertura horizontal ou lateral bipartida. A tampa da caçamba da Ram 1500 é dividida em duas folhas assimétricas e pode ser aberta para baixo ou para os lados. Os dois compartimentos Ram Box com chave acomodam até 103,4 litros cada Apesar da elevada altura do solo (quase 25 cm) e do centro de gravidade alto (2 m de altura) comuns em veículos desse tamanho, a Ram 1500 tem comportamento dinâmico muito bem-comportado, assessorado pelo controle eletrônico de estabilidade e tração, que se junta a outros sistemas de segurança ativa e assistência à condução como frenagem automática de emergência, assistente de direção e alerta de faixa de rodagem e controle de cruzeiro adaptativo (ACC) que também funciona em baixas velocidades, no anda-e-para do trânsito, auxiliando o 18
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motorista que pode dirigir sem precisar pisar nos freios ou acelerador. A cabine é equipada com seis airbags (dois frontais, dois laterais e dois tipo cortina). Comportamento dinâmico exemplar da Ram 1500 é garantido por controle eletrônico de estabilidade Inicialmente a FCA vai trazer apenas a versão topo de linha Rebel da Ram 1500, com quase tudo incluído pelo preço de R$ 400 mil. Mas há dois pacotes opcionais: o Night Edition (acabamento escuro no emblema dianteiro, peito de aço e rodas) e o Level II, para incluir o sistema de som Harman Kardon de 900 W com 19 alto-falantes (no lugar do sistema de série Pine com 10 falantes), head-up display (que projeta à frente no para-brisa informações como velocidade, chamadas recebidas e navegação), retrovisor interno digital (mostra imagens da câmera posicionada no alto da cabine) e a tampa traseira multifuncional com duas folhas assimétricas que pode ser aberta para baixo ou para os lados. Os dois pacotes encarecem a picape em R$ 20 mil. Tags: Ram 1500 , lançamento , FCA , Fiat Chrysler Automobiles , picape , mercado . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32239/ra m-1500-e-picape-ostentacao-por-r-400-mil
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AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Qui, 10 de Dezembro de 2020 CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS
1500 inicia nova era da marca Ram no Brasil George Guimarães
A frota no Brasil da picape Ram 2500 está próxima de 11 mil unidades acumuladas desde 2005, quando começou a ser importada dos Estados Unidos. É um universo minúsculo diante dos números das principais concorrentes, mas que - esperam os executivos da marca - começará a se expandir de forma mais evidente a partir desta quinta-feira, 10. Com esse conjunto mecânico, a 1500, mesmo com seu porte avantajado - tem 5,9 m de comprimento, 60 cm mais comprida, por exemplo, do que a Toyota Hilux -, acelera de 0 a 100 km em 6,4 segundos, tempo digno de esportivos. A FCA prefere nomeá-la, sem poupar anglicismos, de "a primeira premium muscle truck do Brasil". Mas para ter todo esse desempenho à disposição , o consumidor terá de arcar com pelo menos R$ 399 mil, valor inicial do modelo e que explicita qual o restritíssimo público que a FCA pretende atingir com essa versão "cartão de visita". Um universo de clientes, avaliam os executivos da Ram, menos rural e mais urbano. Quase o contrário, portanto, do perfil médio dos compradores da irmã maior 2500, que exige carteira da habilitação "C", é maior e conta com motor a diesel, claramente uma preferência de quem utiliza picapes profissionalmente no campo. Trabalho, de fato, não tem quase nada a ver com a 1500. A própria capacidade de carga de somente 610 quilos indica isso, assim como a larga oferta de equipamentos de série e opcionais de conforto que inclui sistema de estacionamento semiautônomo, head-up display, o sofisticado som Harman Kardon, teto solar panorâmico e retrovisor interno com imagem de câmera traseira.
permanência em faixa, recursos quase inúteis no campo. Por conta dessas características, Breno Kamei, diretor da Ram para América Latina, não vislumbra que a 1500 possa roubar clientela da 2500, que, embora maior, tem preço até 10% inferior, a partir de R$ 360 mil. As vendas da nova picape seriam, portanto, quase integralmente adicionais para movimentar a rede de 56 concessionárias que, num primeiro momento, trabalharão para negociar o lote inicial de 100 unidades disponível para o período de pré-venda, que se encerrará em março. Kamei estima que, em regime de oferta consolidada, a 1500 poderá vender perto de 100 unidades mensais, número muito semelhante ao volume licenciado em 2020 pela pioneira 2500, que encerrará o ano com cerca de 1,5 mil emplacamentos - foram 1,2 mil até novembro. A Ram, muito provável, deve dobrar seus licenciamentos em 2021, aproximando-se de 3 mil unidades. E não estará satisfeita com esse volume, tudo indica. Da fábrica de Michigan, nos Estados Unidos, poderão sair outras opções da 1500 para o Brasil. A FCA admite estudos para importar versões mais baratas. A exceção seria aquelas dotadas de motor a diesel, que aqui ficará restrito mesmo à 2500, segundo Kamei. Mais baratas, mas não necessariamente despojadas ou mais aptas ao trabalho integrlamente. "Serão sempre versões premium," assegura Kamei Foto: Divulgação Site: https://www.autoindustria.com.br/2020/12/10/1500inicia-nova-era-da-ram-no-brasil/
A central multimidia chama a atenção. Disposta na vertical, tem tela de 12 polegadas, a maior da categoria. Revestimentos de bancos e painéis das portas são em couro e há um profusão de portas USB e porta-objetos que reforçam que de comercial leve mesmo a 1500 só tem a carroçaria. Sua vocação é rodar muito mais no on-road e nas cidades, apesar de suas mais de 2,5 toneladas. Para isso, o motorista pode se servir de controle de velocidade adaptativo, frenagem automática de emergência e detecção de pedestres e assistente de 20
R7 - MOTO SEGURANÇA E TRÂNSITO. Qui, 10 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Produção de Motocicletas Ultrapassa 104 mil unidades em Novembro André Garcia, do R7
de entrega.
A indústria brasileira de motocicletas produziu em novembro 104.094 unidades no Polo Industrial de Manaus (PIM). De acordo com dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares Abraciclo, o volume corresponde a uma alta de 14,5% na comparação com outubro do presente ano (90.880 unidades) e de 11,8% em relação ao mesmo mês de 2019 (93.128 unidades).
Revisão das projeções
Esse foi o segundo melhor resultado do ano - ficando abaixo de setembro, quando foram fabricadas 105.046 motocicletas. Na análise de Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, o desempenho sustentável, desde a retomada das atividades fabris, é resultado dos esforços de toda a cadeia produtiva para atender à crescente demanda por motocicletas. "Estamos tentando suprir as necessidades do mercado e todas as fabricantes e seus fornecedores trabalham para atingir o equilíbrio entre a oferta e a demanda o mais rápido possível." Fermanian explica que, por enquanto, não será possível acabar com esse descompasso. "É preciso ter a pandemia da covid-19 sob controle para conseguirmos voltar aos níveis normais de produção. A adoção de uma série de restrições, que exigiram mudanças no layout das fábricas para garantir a saúde dos colaboradores, gerou aumento no tempo de fabricação das motocicletas e isso impactou fortemente o desempenho do setor". Os números comprovam essa afirmação: de janeiro a novembro, 888.515 motocicletas saíram das linhas de montagem, significando retração de 14,5% ante as 1.038.696 unidades registradas no mesmo período de 2019. Fermanian salienta que, embora o resultado seja negativo, o setor foi menos afetado na comparação com outros setores da indústria. "A motocicleta passou a ser a opção de deslocamento para as pessoas que querem evitar a aglomeração natural do transporte público. Além disso, é um meio de deslocamento ágil, econômico e de baixo custo de manutenção", avalia. Ele acrescenta outro dado importante: o veículo se tornou um instrumento de trabalho e fonte de renda para as pessoas que passaram a atuar nos serviços
Dado este novo cenário, a Abraciclo revisou recentemente suas projeções para este ano. A estimativa é fechar 2020 com 937.000 motocicletas produzidas, o que representaria retração de 15,4% na comparação com 2019 (1.107.758 unidades). A estimativa anterior, apresentada em janeiro, no período pré-pandemia, era de fabricar 1.175.000 motocicletas. Confira abaixo as novas projeções para produção, exportação, atacado (vendas paras concessionárias) e varejo (emplacamentos): Vendas no atacado As fábricas repassaram para as concessionárias 101.881 motocicletas em novembro. Na comparação com outubro do presente ano (90.809 unidades), houve alta de 12,2% e em relação ao mesmo mês de 2019 (94.358 unidades), o aumento foi de 8%. No acumulado do ano as vendas no atacado somaram 858.325 motocicletas, o que representa queda de 15,3% na comparação com o mesmo período de 2019 (1.012.967 unidades). Desempenho por categoria Os destaques de novembro foram as categorias Bigtrail e Street. A primeira registrou o maior crescimento percentual de vendas no atacado. As concessionárias receberam 2.119 motocicletas, volume 48,6% maior em relação ao mês anterior (1.426). A Street foi a categoria mais comercializada em números absolutos. No total, foram 49.905 motocicletas, correspondendo a uma elevação de 10,7% na comparação com outubro do presente ano (45.072 unidades) e de 12% ante as 44.560 motocicletas registradas no mesmo mês do ano passado. Veja a seguir o comparativo de evolução das vendas mensais no atacado, por categoria: 21
R7 - MOTO SEGURANÇA E TRÂNSITO. Qui, 10 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
A Street manteve a liderança no ranking do acumulado de vendas no atacado, com 441.457 motocicletas e 51,4% de participação no mercado. Em segundo lugar, ficou a Trail, com 159.995 unidades e 18,6% de participação.
Comex Stat, que registra os embarques totais de cada mês, analisados pela Abraciclo, para o mercado argentino foram embarcadas 1.968 unidades, o que corresponde a 41,4% do total exportado. Para os Estados Unidos foram enviadas 1.516 motocicletas (31,9% do total exportado) e para o Canadá 518 unidades (10,9%).
EMPLACAMENTOS Em novembro foram licenciadas 89.409 motocicletas. Segundo levantamento do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) analisado pela Abraciclo, houve queda de 7% na comparação com outubro (96.114 unidades). Em relação a novembro de 2019, quando foram emplacadas 88.384 motocicletas, a alta foi de 1,2%. Com 20 dias úteis, a média de vendas diária foi de 4.470 unidades - o melhor resultado para o mês de novembro desde 2014 (5.598 motocicletas/dia). Na comparação com outubro (4.577 unidades/dia), que teve um dia útil a mais, foi registrado recuo de 2,3%. Na comparação com novembro do ano passado (4.419 motocicletas/dia), que também teve 20 dias úteis, o volume de emplacamentos foi 1,2% maior.
No acumulado do ano, foram exportadas 29.147 motocicletas, unidades, retração de 18% ante as 35.560 unidades registradas no mesmo período de 2019. A Argentina e os Estados Unidos mantiveram suas posições no ranking do acumulado do ano. Para o país vizinho, as exportações somaram 10.409 unidades, correspondendo a 35,6% das exportações. Já para o mercado norte-americano foram embarcadas 6.107 motocicletas (20,9% do total exportado). Em terceiro lugar, ficou a Colômbia, com 5.420 unidades (18,5% do total exportado). Site: http://noticias.r7.com/prisma/moto-seguranca-etransito/producao-de-motocicletas-ultrapassa-104-milunidades-em-novembro-10122020
A região Sudeste liderou o ranking de emplacamentos com 32.787 unidades e 36,7% de participação no mercado. Em segundo lugar ficou a região Nordeste (28.603 motocicletas e 32% de participação). Na sequência vieram Norte (10.407 unidades e 11,6% de participação), Centro Oeste (8.847 unidades e 9,9% de participação) e Sul (8.765 unidades e 9,8% de participação). Os cinco estados que apresentaram o maior volume de emplacamentos foram: São Paulo (19.672 motocicletas licenciadas), Minas Gerais (7.082 unidades), Bahia (5.613 unidades), Ceará (5.091 unidades) e Pernambuco (5.064 unidades). No acumulado do ano, as vendas no varejo somaram 816.382 motocicletas, o que corresponde a uma redução de 17% ante as 983.148 unidades licenciadas no mesmo período de 2019. EXPORTAÇÕES As exportações de motocicletas totalizaram 3.164 unidades em novembro. Esse volume foi 35,8% maior que o registrado em outubro do presente ano (2.330 unidades) e 3,4% menor na comparação com o mesmo mês de 2019 (3.276 unidades). Os três principais destinos das motocicletas produzidas no Polo Industrial de Manaus foram Argentina, Estados Unidos e Canadá. De acordo com dados do portal de estatísticas de comércio exterior 22
AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Qui, 10 de Dezembro de 2020 MONTADORA
Mercedes-Benz reforça frota da Transoeste com 100 novos caminhões Actros A Rodobens, grupo empresarial que entre outros negócios, possui concessionárias de veículos comerciais, anunciou a negociação com a transportadora Transoeste, de Rondonópolis (MT), para o fornecimento de 100 caminhões MercedesBenz Actros, que serão entregues até o fim do primeiro trimestre de 2021. Desse total, 40 veículos foram entregues em outubro, e a concessionária prevê concluir a remessa dos outros 60 caminhões até o fim de fevereiro do ano que vem. "Temos o compromisso de ser o parceiro de nossos clientes a cada novo passo, e com a retomada das atividades e a chegada do final do ano, a demanda do transporte de cargas no País tende a aumentar, e é importante estar preparado para ela", declarou Ademir Odoricio, diretor de veículos comerciais da Rodobens. O novo Actros 2651 é um modelo extrapesado dotado de motor OM 460 LA de 13 litros com seis cilindros em linha, capaz de entregar 510 cavalos e 245 kgfm de torque, que trabalha em conjunto com o câmbio automatizado de 12 marchas Mercedes PowerShift. A linha dos novos Actros conta ainda com as versões 2548 6x2 e 2648 6x4, além do 2653 6x4 que traz o novo motor OM 471 de 530 cavalos. Tags: Negócios , Rodobens , Mercedes-Benz , Transoeste , caminhões , Actros 2651 , Rondonópolis , Ademir Odoricio . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32238/me rcedes-benz-reforca-frota-da-transoeste-com-100-novoscaminhoes-actros
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AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Qui, 10 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Stoneridge fecha contrato com a Toyota e quer ampliar fornecimento às montadoras A Stoneridge Brasil é uma das principais fabricantes de equipamentos automotivos relacionados à assistência ao condutor, como painéis de instrumentos, centrais de infoentretenimento, sistemas de rastreamento e sensores de estacionamento. Este, aliás, merece destaque especial, já que a companhia, desde outubro passado, fornece o item como equipamento original de fábrica (OEM, do inglês Original Equipment Manufacturers) para a linha Yaris, da Toyota.
Para a Stoneridge, o novo contrato com a Toyota também representa um passo importante na preparação para os próximos anos visto que há estudos para obrigatoriedade de todos os automóveis produzidos no país serem equipados com sensores de estacionamento. Ser um fornecedor OEM desde já vai proporcionar vantagens estratégicas muito importantes, a fim de que a empresa esteja plenamente capacitada para atender as demandas que o mercado vai exigir no futuro.
- Clique aqui para saber mais sobre a Stoneridge
Segundo Luciano Leite, gerente regional de peças de serviços, acessórios e planejamento de projetos da Toyota para a América Latina, há chances dessa parceria crescer. "Estamos iniciando um novo tempo, adicionando ainda mais valor aos nossos produtos com a personalização de nossos veículos. A Toyota iniciou este novo projeto em outubro e pretende expandir ainda mais nos próximos anos. A parceria com Stoneridge garante a excelência na qualidade de nossa marca com produtos genuínos Toyota", afirmou.
Rickyson Pinelli, head commercial OEM/aftermarket da Stoneridge Brasil lembra que a parceria com a montadora de origem japonesa é antiga, iniciada há aproximadamente dez anos, e que essa é a terceira vez que a empresa ingressa na linha de produção da Toyota (anteriormente produziu sensores para versões especiais do compacto Etios e do Corolla). "Isso comprova que as experiências anteriores foram muito bem sucedidas", afirma o executivo. Agora, a Stoneridge é a responsável pelos sensores de estacionamento de toda a linha Yaris - hatch e sedã. O contrato é uma validação importante para a companhia, que busca ganhar mercado no fornecimento OEM. Ele prossegue: "Muita gente imagina que o sensor só precisa indicar a distância do carro em relação a uma parede", diz Rickyson Pinelli. O executivo explica que o dispositivo é muito mais complexo do que parece inicialmente: "Existem muitas outras solicitações, como altura mínima dos obstáculos, detecção de objetos em movimento, área de abrangência, necessidade de triangulação das cápsulas dos sensores, nível de precisão da informação, entre muitos outros", explica. O fato de a Stoneridge ser a única fabricante de sensores de estacionamento instalada no País representa vantagens para a montadora, como o pronto atendimento em caso de necessidade (tanto comercial quanto de engenharia) ou a amortização cambial - item muito importante, especialmente em momentos como o atual. Mas, como lembra Pinelli, nenhuma fabricante de automóveis fecha negócio com um fornecedor apenas pelo fato de ele estar instalado localmente.
E a organização vem se preparando há algum tempo para estas novas demandas: a Stoneridge está finalizando investimento de R$ 15 milhões em sua fábrica, localizada em Manaus (AM). Embora já atue também no fornecimento - como OEM - de painéis de instrumentos, módulos de telemática, equipamentos de áudio e centrais de infoentretenimento, a empresa trabalha para, a curto e a médio prazo, ampliar sua carteira de clientes nesta área, além de ingressar no segmento de tacógrafos, no qual a empresa detém importante participação na Europa. Além disso, a Stoneridge Brasil faz parte do grupo Stoneridge Inc., detentor da marca Pósitron e que está presente nos mercados de rastreamento, desenvolvendo soluções para clientes corporativos e consumidores finais, e no aftermarket, segmento em que possui participação expressiva com sistemas de alarme, bloqueadores, centrais multimídia, sensores de estacionamento e câmeras de ré, entre outros produtos. Já em um futuro um pouco mais distante, a Stoneridge Brasil deve investir no Mirror Eye, tecnologia de câmeras destinado ao uso em veículos comerciais que substitui os espelhos retrovisores, proporcionando mais segurança (o sistema fornece imagens nítidas, independentemente das condições de luminosidade e 24
AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Qui, 10 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
do clima, além de abranger campo de visão mais amplo), comodidade na hora das manobras e economia de combustível. Por serem menores, as câmeras interferem menos na aerodinâmica do veículo. A Stoneridge Brasil poderá trazer o sistema de alguma de suas unidades no exterior ou produzir o equipamento em sua planta no Amazonas. Tags: Stoneridge , Toyota , Yaris , fornecedor , sensor de estacionamento . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32231/sto neridge-fecha-contrato-com-a-toyota-e-quer-ampliarfornecimento-as-montadoras
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GUARULHOS WEB - NOTÍCIA. Qui, 10 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Mercado automobilístico reage acima das previsões iniciais (Notícias) Finalmente, novembro indicou um mês de alento para as três principais referências da indústria automobilística: vendas, exportação e produção. O número mais animador foi a média de vendas diárias de 11.300 unidades entre veículos leves e pesados, a melhor em 2020. Não se trata de grande avanço pois em fevereiro último a média diária atingiu 11.200 unidades, porém é o sexto mês seguido de expansão. As exportações deram um salto de 38% sobre novembro de 2019 (melhor mês deste ano) e a produção, 4,7% maior que a do mesmo mês do ano passado. Resta ver o cenário em dezembro, mas é provável que as vendas superem 2 milhões de unidades, acima das previsões. No acumulado dos nove primeiros meses a queda é de 28,1%, mas 2020 deve terminar com algo em torno de 25% de recuo, bem menor que os mais de 40% previstos inicialmente. Os estoques somaram apenas 16 dias, metade do normal. Todavia, será mais difícil encontrar carros para pronta entrega no curto prazo, admite Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea. "Mesmo com mão de obra disponível pois férias foram antecipadas, algumas linhas de montagem vão parar para manutenção ou alterações. Infelizmente os preços continuarão a subir pelos efeitos do dólar alto e as dificuldades de abastecimento de insumos. Estoques muito baixos também pressionam preços ao consumidor." Outro indicador razoável é o mercado de automóveis e comerciais leves usados (95% do total das vendas). Fenabrave constata alta de 14,3% entre novembro de 2020 e o mesmo mês de 2019. No acumulado comparativo entre os dois anos a retração é de 17,4%, bem menor do que em veículos novos, o que pode dar alguma sustentação em 2021. "O mercado de usados seguiu aquecido em novembro, especialmente se consideramos 20 dias úteis contra 21 em outubro. Observamos aumento dos índices de confiança do consumidor, boa oferta de crédito, taxas de juros estáveis. Faltaram alguns modelos de carros zero-km no mercado", comenta Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave. A Fenauto, que congrega lojas independentes, informa que entre 30/11 e 3/12 houve variação positiva de 3,7% sobre a semana anterior nas vendas de
modelos usados. É possível, portanto, que 2020 termine com queda entre 10% e 15% em relação a 2019, resultado surpreendente em tempos tão difíceis. AUDI ESBANJA DESEMPENHO EM TÉRMICOS E ELÉTRICOS Não importa qual seja o meio de empurrar as costas dos ocupantes contra os bancos. A marca das quatro argolas entrelaçadas acaba de lançar no Brasil o TT RS que recebeu atualização visual de meia geração e manteve o motor térmico 5-cilindros, 2,5 L, 400 cv e 49 kgfm capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 3,7 s. Além do novo spoiler dianteiro, o aerofólio traseiro recebeu aletas semelhantes aos winglets usados na ponta das asas dos aviões para melhor aerodinâmica. Versão única por R$ 442.990. Audi continua a importar uma das últimas stations disponíveis no mercado brasileiro. A RS 4 Avant sai por R$ 585.990. O motor V-6 de 450 cv é o mesmo do sedã-cupê RS 5 Sportback de R$ 695.990. Por outro lado, a empresa anunciou mais um modelo ao seu portfólio de carros 100% elétricos que chegarão ao Brasil ao longo de 2021. Além do e-tron GT (quase 600 cv), cujos dados de desempenho ainda não foram divulgados, a empresa confirmou a importação do RS e-tron GT. A potência será de cerca de 700 cv, a maior já oferecida pela Audi. ALTA RODA CAOA CHERY tem planos ambiciosos até 2025 ao completar agora três anos de atuação em conjunto com a marca chinesa. Um deles é se estabelecer entre as dez maiores no mercado brasileiro (hoje é 11ª). Para isso pretende evoluir toda a linha atual e produzir em Anápolis (GO) a Exeed, marca de SUVs mais elaborados da sócia chinesa. Incluirá híbridos em seu portfólio. O grupo brasileiro importa e fabrica modelos Hyundai, mas ainda não resolveu o impasse jurídico com os sul-coreanos. DURANTE o Web Fórum SAE Brasil, semana passada, um tema dos mais instigantes. Para especialistas os consumidores ainda não sabem bem como tomar decisões sobre mobilidade para melhorar sua experiência, custo-benefício, otimização de trajetos, entre outros. Muitas pessoas pensam em ter 26
GUARULHOS WEB - NOTÍCIA. Qui, 10 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
transporte próprio e não estão abertas para migrar para outros serviços. Existe dificuldade também em conseguir atenção dos governos para o assunto. LATIN NCAP continua insistindo em um erro já superado por outros países que avaliam a segurança dos veículos em colisões contra barreiras. Sem nenhum sentido testar o mesmo modelo com protocolos diferentes. Além de tecnicamente errado, leva dúvidas ao consumidor e é contraproducente. Ademais, compete ao Brasil regulamentar os itens de segurança dentro da nossa realidade de relação custobenefício, totalmente diferente dos países ricos. ____________________________________________ ________________ www.fernandocalmon.com.br Site: https://guarulhosweb.com.br/noticia/440522/Mercado+au tomobilístico+reage+acima+das+previsões+iniciais
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AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Qui, 10 de Dezembro de 2020 AUTOMÓVEIS
Indústria de pneus registra queda de 14,7% no acumulado do ano A indústria de pneus registrou queda de 14,7% das vendas totais acumuladas de janeiro a novembro, ao fechar em 46,9 milhões de unidades contra os mais de 55 milhões verificados em iguais meses do ano passado. Os dados são da Anip, associação das fabricantes do setor no Brasil. Nos onze meses completos de 2020, todos os segmentos demandaram menos pneus neste ano, gerando queda generalizada: os volumes de vendas foram 20,7% menores para automóveis, 16% para comerciais leves, 3,9% para caminhões e 2,9% para motos. Já no resultado isolado de novembro, as vendas foram ligeiramente melhores que as de mesmo mês de 2019, passando de 5,36 milhões para 5,42 milhões de pneus entregues no mercado interno, leve alta de 1,3%. O balanço positivo de novembro foi puxado pelo bom volume entregue às montadoras, que consumiram 7,1% a mais do que há um ano, para um total de 1,34 milhão de pneus. Já o mercado de reposição se manteve praticamente estável em um ano, com ligeiro recuo de 0,5% das vendas no mês, para pouco mais de 4,08 milhões de unidades. Os resultados da indústria de pneumáticos refletem o período de retomada da demanda na economia. Os números mostram uma boa reação em novembro, especialmente após os meses de queda extraordinária em abril, maio e junho eque foram seguidos por alguns recordes de produção em um típico "efeito chicote", que se apresenta com uma forte demanda após alguma restrição de oferta - o que foi causado pela pandemia", analisa o presidente-executivo da Anip, Klaus Curt Müller. A balança comercial do setor segue com superávit, agora de US$ 199,3 milhões no acumulado do ano até novembro. Quando comparado aos mesmos onze meses do ano passado, o resultado é 7% maior. Tags: Indústria de pneus , pneus , Anip , vendas de pneus , mercado de reposição , balança comercial de pneus . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32236/ind ustria-de-pneus-registra-queda-de-147-no-acumulado-
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AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Qui, 10 de Dezembro de 2020 PRODUÇÃO
Audi inicia produção do e-tron GT em fábrica ambientalmente correta A Audi anunciou na quinta-feira, 10, que sua fábrica de Böllinger Höfe, em Neckarsulm, Alemanha, já começou a produzir o e-tron GT, esportivo que será o modelo elétrico mais potente da marca. "Com o Audi e-tron GT, estamos produzindo o primeiro veículo totalmente elétrico da marca em território alemão e assim damos outro passo gigantesco em direção ao futuro", afirmou Helmut Stettner, gerente da fábrica. A escolha do local foi estratégica, já que toda produção na unidade de Böllinger Höfe é neutra em carbono, com utilização de eletricidade obtida apenas por meio de fontes não prejudiciais ao ambiente. Além disso, no caso das fontes que não puderam ser substituídas por outras de emissão zero, a Audi compensa por meio de créditos de carbono de projetos certificados.
Schanz, diretor de produção. "A integração do cupê de quatro portas totalmente elétrico transformou nossa pequena produção em série em uma fábrica altamente flexível e de alta tecnologia, mas que ainda mantém o seu caráter artesanal", concluiu. Os pedidos do e-tron GT serão aceitos a partir do lançamento mundial do modelo, no ano que vem. Tags: Elétricos , Audi , e-tron GT , mais potente , fábrica , Böllinger Höfe , Neckarsulm , Alemanha , Helmut Stettner , Peter Kössler , Wolfgang Schanz . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32235/au di-inicia-producao-do-e-tron-gt-em-fabricaambientalmente-correta
"Seguindo as pegadas das fábricas de Bruxelas e de Györ, agora Böllinger Höfe é a primeira instalação Audi na Alemanha onde as operações de produção são totalmente neutras em carbono", afirmou Peter Kössler, membro do conselho de administração da Audi. "Este é um marco importante para a planta de Neckarsulm e outro passo em nosso caminho de plantas produtivas neutras em carbono mundialmente até 2025", acrescentou. O processo com ciclos fechados é uma das inovações introduzidas na fábrica alemã que trouxeram resultados muito positivos. No do alumínio, por exemplo, as sobras das chapas desse material são enviadas de volta ao fornecedor, que as recicla para nova utilização pela Audi. Da mesma forma, as sobras de polímeros utilizados na montagem dos modelos A6 e A7 são processadas e transformadas em fibras especiais, que são usadas nas impressoras 3D para a produção de componentes do e-tron GT. Outro destaque é o fato de o e-tron GT ser o primeiro modelo da Audi produzido sem o uso de protótipos físicos, seguindo o exemplo da VW Nivus, no Brasil . A fábrica de Böllinger Höfe é conhecida por também produzir o cupê R8 desde 2014, e a linha de montagem do esportivo também foi modernizada para permitir a integração com o e-tron GT. "A produção de dois veículos totalmente diferentes em uma linha de montagem é única dentro do grupo", explica Wolfgang 30
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Mercado interno de pneus deve encerrar o ano com recuo de 10% Redação AutoIndústria
Levantamento da Anip, Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos, indica que as vendas totais do setor se recuperaram nos últimos meses, mas não o suficiente para reverter totalmente a queda registrada no primeiro semestre e deflagrada pela pandemia da Covid-19. De janeiro a novembro, foram negociados no mercado interno quase 47 milhões de pneus, 14,7% menos do que em igual período do ano passado. O segmento de carros de passeio é o de pior desempenho, com queda de quase 21%, seguido pelo de comerciais leves, menos 16%. Os segmentos de pneus de carga e de motocicletas já estão bem próximos dos resultados registrados no ano passado, com retração de somente 3,9% e 2,9%, respectivamente. Diante desses resultados, os fabricantes calculam que o setor deve encerrar 2020 com queda média de 10%. Em novembro, as fabricantes negociaram 5,4 milhões de pneus, crescimento de 1,3% com relação ao mesmo mês de 2019 e o terceiro melhor resultado mensal do ano, muito próximo dos números de setembro e outubro, quando foram vendidas 5,6 milhões de unidades. As entregas às montadoras foram as que mais cresceram no mês passado: superaram 1,3 milhão de pneus, 7,1% acima de novembro de 2019. Já a reposição absorveu 4,1 milhões, ligeiro recuo de 0,5%. " Os números mostram uma boa reação, especialmente após os meses de queda extraordinária de abril, maio e junho, que foram seguidos de alguns recordes de produção em um típico "efeito chicote", afirma o presidente-executivo da ANIP, Klaus Curt Müller. Foto: Divulgação Site: https://www.autoindustria.com.br/2020/12/10/mercadointerno-de-pneus-deve-encerrar-o-ano-com-recuo-de-10/
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Covid-19: as consequências no atendimento das legislações de veículos leves. Bright Consulting
J á está estabelecida a participação crescente dos fatores ambientais, sociais e econômicos nas grandes decisões empresariais e governamentais. Isso fica patente nos planos de recuperação econômica, como a Retomada Verde europeia e a valorização das empresas "ESG", nas quais as melhores práticas ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) vêm recebendo atenção mundial por estarem associadas a negócios sólidos, baixo custo de capital e melhor resiliência contra riscos associados a clima e sustentabilidade. Os conceitos de mobilidade sustentável e as rotas tecnológicas a serem adotadas ainda são assuntos de discussão mundial, mas, passados alguns meses em que o mundo se viu envolvido em uma situação inusitada, cujas dimensões finais ainda não são reconhecíveis, é possível analisar o que se sabe até agora sobre a manutenção ou alteração das legislações do setor automotivo. Os grandes polos automotivos mantiveram seus planos pré-pandemia e não cederam às alterações de prazos ou limites. Os Estados Unidos já tinham definido anteriormente uma mudança na sua legislação de eficiência energética que segue como estava. Já a Europa não só manteve o cronograma dos programas de eficiência energética e emissões, com foco na redução da emissão de gases de efeito estufa, como lançou um colossal programa de sustentabilidade, antecipando questões críticas como a geração de energia elétrica limpa e a substituição dos combustíveis fósseis e insumos industriais por hidrogênio verde, investindo pesadamente em pesquisa e desenvolvimento estratégicos, enquanto continua procurando soluções para a redução da sua dependência de baterias importadas, com produção que não atinge os critérios de sustentabilidade e da falta de segurança na futura disponibilidade de matérias-primas. Essa antecipação teve o condão de colocar em primeiro plano discussões sobre a disponibilidade de recarga de veículos elétricos e a necessidade de desenvolvimento de combustíveis sintéticos de baixo carbono, conhecidos como E-fuels , preferencialmente
líquidos e viáveis economicamente, em volume suficiente para serem usados na frota atual de veículos equipados com motores de combustão interna. Vozes importantes do mundo automobilístico posicionam-se a favor de rotas complementares a de veículos puramente elétricos, como pôde ser visto em eventos recentes da indústria automotiva. Logicamente, os biocombustíveis não estão nas rotas preferenciais europeias pela dificuldade de produzi-los localmente de forma competitiva e no volume necessário, o que manteria a dependência energética do velho continente. Mas, uma importante mudança é o crescente reconhecimento da existência de opções melhores do que o puro elétrico para outras regiões e os movimentos significativos da China na direção do metanol, gasolina sintética e hidrogênio em complementação a seu forte programa de eletrificação veicular. No Brasil, passada a fase de garantia da sobrevivência das empresas, terão que se tornar tema central fatores que já faziam parte do cenário, mas ainda participando de forma secundária nas discussões, como a sustentabilidade e a rota tecnológica a ser adotada no País. Enquanto as notícias sobre tratativas entre o governo e as indústrias de pleitos de adequações das legislações seguirem sem uma divulgação pública oficial, apesar de tratarem sobre temas como segurança e saúde, não é possível uma análise de impacto completa. Resta observar o ambiente de mercado e inferir algumas conclusões, o que será feito com base nos dados e previsões de vendas acumulados pelo Dashboard diário e do monitoramento da eficiência energética da Bright Consulting , por meio das ferramentas especialmente desenvolvidas para este fim. Nota-se um retorno de volumes comercializados anteriores à crise no mercado de veículos usados enquanto o de veículo zero quilômetros ainda sofre graves efeitos. Como o objetivo aqui é analisar o impacto da pandemia nas legislações de veículos novos, esta discussão estará centrada neste mercado.
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Olhando na fotografia mais recente dos números de venda de veículos novos, nota-se que, além do grande impacto nas vendas de abril até junho com uma redução dramática do volume de veículos comercializados (figura abaixo), houve uma mudança importante na segmentação do mercado. Como os índices de eficiência energética do Rota 2030 a vigorar a partir de 2022 são calculados sobre a média ponderada de cada fabricante, uma mudança na segmentação das vendas causa perturbação no planejamento das empresas para o atendimento desta legislação, já que pode fazer parte da estratégia de um fabricante produzir veículos com consumo menor do que o limite, com uma participação maior nas vendas, compensando veículos de outros segmentos que ultrapassem o limite, de tal forma que o valor final ponderado do fabricante esteja dentro do exigido. Nos meses imediatamente após o início da pandemia no Brasil, houve uma alteração no perfil de vendas que, se mantido, poderia causar dificuldades, já que foi registrado um aumento expressivo da massa e do consumo médio dos veículos novos comercializados (figura abaixo). A alteração no volume de veículos é, em parte, responsável por essa mudança, que além de tudo, ocorreu de forma desigual já que as medidas com relação à pandemia e aos efeitos do lockdown parcial nos principais centros do país foram diferentes. Mas, a partir de maio, este efeito já é uniforme em todo o País e mostra um retorno aos valores médios de antes da crise. Apesar de ainda existirem percalços a enfrentar na cadeia de fornecimento, no câmbio e na conjuntura econômica que podem levar à indisponibilidade de produtos, o efeito observado a partir de junho leva a crer que a segmentação de vendas irá sim ser alterada, mas na direção já prevista antes da crise e considerada no planejamento de produtos das montadoras, com participação maior dos SUV e redução do volume dos hatchback e sedans. A conferir ainda o efeito das mudanças das regras do mercado PCD, que se transformou em importante parcela do mercado e ajudou a manter as vendas apesar da baixa rentabilidade. Apesar da normalidade da segmentação de mercado não estar prevista para ser alcançado em 2021 e o volume de vendas antes de 2022, tudo indica que o mix de vendas não deve se alterar a ponto de comprometer as estratégias de atendimento do Rota 2030. Mantidos os lançamentos previstos para antes de 2022, mais de 60% dos modelos atuais terão sido introduzidos no mercado já visando o Rota 2030 e, apesar de pequenos atrasos, ainda não houve indicação de alteração deste quadro.
A introdução e o aumento do uso de novas tecnologias, como motores com turbo-alimentação e a injeção de combustível, já são tendências consolidadas com efeitos na redução de consumo e para o atendimento das novas exigências da legislação de emissões veiculares, o Proconve. O novo nível de emissões para veículos leves, o PL7 do Proconve, a partir de 2022, é a última etapa deste programa em que o controle será feito baseados nas emissões individuais de cada modelo ou família e não na média corporativa do fabricante, como será feito a partir do PL8 em 2025. Com isso, o cumprimento ou não desta legislação independe do mix de vendas e só dos resultados dos testes em banco de provas de modelos, ou famílias, individualmente. No entanto, o fracasso na homologação de algum modelo na legislação de emissões impedirá sua comercialização e afetará o consumo energético médio requerido pelo Rota 2030 do fabricante. Entre as modificações exigidas pelo novo limite PL7, a mais representativa é a introdução de um novo sistema de controle das emissões evaporativas, que exige um canister de volume maior e um procedimento de ensaio diferente. É preocupante o fato de que as normas e cálculos dos novos procedimentos de ensaios dos testes de emissões ainda não estejam concluídos. O desenvolvimento dos veículos depende disso para a homologação dos veículos e o resultado das novas calibrações pode afetar o consumo, o que é uma interdependência entre a legislação de eficiência energética e de emissões. Essas questões de curto prazo discutidas no parágrafo anterior têm que ser resolvidas o mais rápido possível, incluindo o compromisso das partes de, imediatamente após esta etapa, partir para o estabelecimento dos próximos passos das legislações de eficiência energética, considerando parâmetros de sustentabilidade, e do estabelecimento de procedimentos locais adequados para a etapa PL8 do Proconve, de forma a permitir o desenho das alternativas energéticas e das rotas tecnológicas a serem implementadas no Brasil. Essas são necessidades básicas para o mapeamento dos investimentos em produção, geração de energia, combustíveis e na infraestrutura. Ricardo Abreu / Murilo Briganti Site: https://www.autoindustria.com.br/2020/12/10/covid19-as-consequencias-no-atendimento-das-legislacoes-
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AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Qui, 10 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
VWCO anuncia novo ciclo de investimento de R$ 2 bi até 2025 Décio Costa
Grupo Traton chegou a um acordo de compra.
E m encontro virtual com a imprensa especializada na quinta-feira, 10, Roberto Cortes, presidente e CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus, anunciou novo ciclo de investimento de R$ 2 bilhões na operação para o período de 2021 a 2025.
"Buscaremos intensificar acordos de cooperação e sinergias após a conclusão da aquisição, esperada para junho do ano que vem. O negócio surge como uma oportunidade, especialmente porque está no continente", avalia. "Cedo dizer, mas faz parte da estratégia da organização. O próprio Meteor é um exemplo, com tecnologia proveniente da MAN."
Segundo Cortes, o aporte contemplará tecnologias focadas em mobilidade sustentável, como a propulsão elétrica, digitalização e conectividade, novos serviços, aprimoramento de produtos, continuidade nas melhorias de produtividade, internacionalização da marca e reforços em sinergias dentro e fora do Grupo Traton, do qual a fabricante faz parte, em especial com a Navistar.
Foto: VWCO/Divulgação Site: https://www.autoindustria.com.br/2020/12/10/vwcoanuncia-novo-ciclo-de-investimento-de-r-2-bi-ate-2025/
"A confirmar o controle da pandemia, o crescimento acima do espero do agrobusiness e mais alguns setores da economia e, quem sabe, o apoio oficial de um programa de renovação de frota, os próximos anos têm tudo para nos animar e, assim, continuar investindo no País." O novo ciclo sucede investimento de R$ 1,5 bilhões aplicados nos últimos cinco anos. Com o aporte a empresa renovou e ampliou portfólio, caso do lançamento dos pesados Meteor, investiu em eletrificação com o e-Delivery e cimentou as bases para sua produção em série, bem como promoveu modernizou as linhas de montagem da fábrica de Resende (RJ). Na esteira do anúncio, a empresa também iniciou a contratação de mais 550 trabalhadores. De acordo com Cortes, mão-de-obra que irá garantir as entregas de veículos no fim do ano e início do ano que vem, além ficar preparada para um esperado crescimento de produção. "Os novos trabalhadores chegam tanto para a linha dos caminhões Meteor, 290 deles para dois turnos de trabalho, quanto para as outras linhas. Supre uma visão otimista. Embora estejamos administrando eventuais falta insumos, não há motivos para estimar volumes menores de produção." Com o novo aporte, Cortes também vislumbra sinergias com a Navistar, fabricante de motores e veículos comerciais dos Estados Unidos, com a qual o 35
REVISTA ISTO É ONLINE - NOTÍCIAS. Qui, 10 de Dezembro de 2020 MOBILIDADE
Neoenergia inaugura em 2021 primeiro corredor de mobilidade elétrica do Nordeste Estadão Conteúdo
combustíveis.
A Neoenergia prevê inaugurar no primeiro semestre de 2021 o primeiro corredor de mobilidade elétrica no Nordeste brasileiro, uma das suas áreas de atuação, com 18 postos de abastecimento ao longo de 1.100 quilômetros de extensão. A eletrovia irá conectar as capitais Salvador (BA) e Natal (RN), passando pelas cidades de Aracaju (SE), Maceió (AL), Recife (PE) e João Pessoa (PB).
"Evita a poluição sonora, pois não emite sons, e pode ser mais prático, já que o motor elétrico possui menos peças e ocupa um espaço menor no carro. Todos esses fatores combinados contribuem no estímulo à consciência ecológica e no investimento em iniciativas "verdes ", informa a companhia.
Segundo comunicado da companhia, o projeto é resultado de um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P D), regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e faz parte do Programa de Mobilidade Elétrica da Neoenergia, que integra planos da companhia em investir no estímulo de utilização de veículos elétricos e no processo de descarbonização da economia.
A empresa já tem uma frota própria de 40 veículos elétricos e desenvolve um caminhão totalmente elétrico para uso em serviços da rede de distribuição. Site: https://istoe.com.br/neoenergia-inaugura-em-2021primeiro-corredor-de-mobilidade-eletrica-do-nordeste/
"A primeira fase foi iniciada neste mês em Salvador e compreende a avaliação de desempenho dos carros elétricos em rotas urbanas com propostas de abertura dos eletropostos ao público. Experimentalmente, existem seis veículos elétricos e híbridos percorrendo diversos trechos de Salvador", informou a empresa, ressaltando que o período inicial é essencial para avaliar a autonomia dos automóveis, desempenho em situações cotidianas e definição de ajustes e melhorias. Os demais eletropostos serão entregues gradualmente até o final do primeiro semestre de 2021. Após concluído, o corredor verde deve abranger seis dos nove estados do Nordeste, passando por 70 municípios. Ao total, a eletrovia contará com 18 pontos de recarga. Desse número, 12 estarão ao longo das vias que conectam as seis capitais no formato SuperChargers , o que permite uma carga rápida - cerca de 30 minutos - e dois veículos sendo carregados ao mesmo tempo. Os demais eletropostos serão do tipo Wallbox , que possuem carga média e serão instalados em áreas urbanas e shoppings, com capacidade para um veículo por vez. Segundo a Neoenergia, além do benefício ambiental, o carro movido a eletricidade possui outras vantagens, como o custo menor, quando comparado a outros 36
AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Qui, 10 de Dezembro de 2020 CAMINHÕES
VWCO investirá R$ 2 bilhões até 2025 e contrata 550 em Resende Linha de caminhões Volkswagen na fábrica de Resende: novo ciclo de investimentos de R$ 2 bilhões no período 2021-2025 Ao fazer o balanço dos resultados de 2020 e comentar as expectativas para 2021, na quinta-feira, 10, o presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO), Roberto Cortes, anunciou o maior programa de investimentos da história de 40 anos da fabricante de veículos comerciais, que somará R$ 2 bilhões no período 2021-2025 - após cinco ciclos anteriores, quatro de R$ 1 bilhão cada e o mais recente de R$ 1,5 bilhão de 2017 a 2020. Segundo revelou Cortes, os aportes serão aplicados em novas tecnologias de propulsão sustentáveis (incluindo eletrificação) e segurança, digitalização e conectividade, melhorias de produtividade na fábrica de Resende (RJ) e maior internacionalização da marca integrante do Grupo Traton - divisão do Grupo VW também formada por MAN, Scania e Navistar. Logo após o anúncio, Cortes informou que estão sendo contratados 550 novos funcionários efetivos para Consórcio Modular de Resende, o que representa alta de 13% na comparação com outubro passado no quadro da unidade, que tem 4,1 mil empregados. Desse número, 290 vão reforçar a produção do Meteor , nova família de caminhões extrapesados lançados em setembro passado, sendo que 180 vão abrir o segundo turno da linha. Os demais contratados serão distribuídos em diversas outras áreas da planta. "Recebemos encomendas acima do que estávamos esperando e por isso precisamos aumentar o quadro para atender a demanda. Não vemos nenhuma tendência de reversão desse aumento de produção e talvez seja necessário até contratar mais pessoas em 2021", afirmou o presidente da VWCO. Cortes confirmou que a VWCO também sente os efeitos colaterais do crescimento mais rápido do que o esperado após a desorganização causada pela pandemia na cadeia de suprimentos. "Estamos administrando a escassez de insumos, a cada dia falta alguma coisa. Nós temos elevado conteúdo nacional e estamos muito próximos dos fornecedores no Consórcio Modular de Resende, isso ajuda, mas alguns deles têm problemas para importar com essa segunda onda da Covid nos mercado externos. Estamos fazendo de tudo para não precisar paralisar
as linhas por muito tempo", conta. O executivo avalia que esse é um problema gerado pela diferença entre expectativa e realidade: "Todos nós minimizamos a retomada que veio forte. O mercado de caminhões caiu cerca de 14% este ano e a produção recuou 25%. É uma questão matemática. Nossa produção não está dando vazão ao aumento da demanda. Vai levar algum tempo até equalizar essa situação", prevê. Os resultados de 2020 foram negativos, mas melhores do que era esperado após o impacto da pandemia e a VWCO registrou retração menor do que a média do mercado. Além disso, a forte aceleração da demanda por caminhões nos últimos seis meses abriu um horizonte positivo para 2021, o que animou a direção da VWCO a confirmar os novos investimentos e aumento da produção. "Tivemos reação mais rápida: enquanto as vendas de caminhões caíram quase 14% no acumulado deste ano, as nossas recuaram a metade disso, 7%; e para ônibus a queda geral de 33% para nós foi de 23%", assinalou Cortes. Apesar do ano difícil, "que testou ao máximo nossa flexibilidade e capacidade de reação", Cortes elencou conquistas importantes e surpreendentes em 2020, apesar do ambiente negativo da pandemia. Em agosto, a empresa fechou o maior negócio de sua história com a venda de 1.620 caminhões em um único pedido do Grupo Vamos. Em setembro lançou a linha de caminhões extrapesados Meteor que consumiu R$ 1 bilhão do ciclo de investimentos de R$ 1,5 bilhão encerrado este ano. Em outubro, tornou a primeira fabricante de veículos do País a receber encomendas firmes de caminhões elétricos desenvolvidos no País: após cerca de três anos em testes rodando na distribuição urbana de bebidas, a Ambev confirmou a compra de 100 e-Delivery inserção , que deverão ser entregues em 2021 como primeira parte de sua encomenda 1,6 mil unidades do modelo. Cortes avalia que o auxílio emergencial do governo em dinheiro à população manteve o consumo das famílias em níveis suficientes para sustentar o transporte de mercadorias em todo o País, o que contribuiu para reaquecer rápido todos os segmentos do mercado de caminhões. A compra da Navistar (fabricante de caminhões e 37
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ônibus International sediada nos Estados Unidos), que o Grupo Traton deve concluir até o meio de 2021, segundo adiantou Cortes poderá aprofundar as sinergias entre as empresas. Atualmente no Brasil a MWM, que pertence à Navistar, já produz em sua fábrica de São Paulo dois motores para a VWCO, os MAN D08 e mais recentemente o D26 usados pela nova linha de extrapesados. "Já temos muitas sinergias com as outras empresas Traton como MAN, Scania e Rio. A cooperação é uma das bases da estratégia de crescimento global da companhia; não precisa refazer algo que já existe no estado da arte dentro do grupo, como é o caso dos motores MAN que já são fabricados no Brasil pela MWM. Após a finalização da compra da Navistar poderemos explorar outras alternativas, mas ainda é cedo para dizer quais", resume Cortes. Tags: Volkswagen Caminhões e Ônibus , VWCO , Traton , investimento , fábrica , indústria , Resende RJ , Meteor , Delivery , balanço 2020 , projeção 2021 , pandemia , coronavírus , Covid-19 . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32233/vw co-investira-r-2-bilhoes-ate-2025-e-contrata-550-emresende
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VWCO investirá R$ 2 bilhões até 2025 e contrata 550 Linha de caminhões Volkswagen na fábrica de Resende: novo ciclo de investimentos de R$ 2 bilhões no período 2021-2025 Ao fazer o balanço dos resultados de 2020 e comentar as expectativas para 2021, na quinta-feira, 10, o presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO), Roberto Cortes, anunciou o maior programa de investimentos da história de 40 anos da fabricante de veículos comerciais, que somará R$ 2 bilhões no período 2021-2025 - após cinco ciclos anteriores, quatro de R$ 1 bilhão cada e o mais recente de R$ 1,5 bilhão de 2017 a 2020. Segundo revelou Cortes, os aportes serão aplicados em novas tecnologias de propulsão sustentáveis (incluindo eletrificação) e segurança, digitalização e conectividade, melhorias de produtividade na fábrica de Resende (RJ) e maior internacionalização da marca integrante do Grupo Traton - divisão do Grupo VW também formada por MAN, Scania e Navistar. Logo após o anúncio, Cortes informou que estão sendo contratados 550 novos funcionários para Consórcio Modular de Resende. Desse número, 290 vão reforçar a produção do Meteor , nova família de caminhões extrapesados lançados em setembro passado, sendo que 180 vão abrir o segundo turno da linha. Os demais contratados serão distribuídos em diversas outras áreas da planta. "Recebemos encomendas acima do que estávamos esperando e por isso precisamos aumentar o quadro para atender a demanda. Não vemos nenhuma tendência de reversão desse aumento de produção e talvez seja necessário até contratar mais pessoas em 2021", afirmou o presidente da VWCO. Cortes confirmou que a VWCO também sente os efeitos colaterais do crescimento mais rápido do que o esperado após a desorganização causada pela pandemia na cadeia de suprimentos. "Estamos administrando a escassez de insumos, a cada dia falta alguma coisa. Nós temos elevado conteúdo nacional e estamos muito próximos dos fornecedores no Consórcio Modular de Resende, isso ajuda, mas alguns deles têm problemas para importar com essa segunda onda da Covid nos mercado externos. Estamos fazendo de tudo para não precisar paralisar as linhas por muito tempo", conta.
O executivo avalia que esse é um problema gerado pela diferença entre expectativa e realidade: "Todos nós minimizamos a retomada que veio forte. O mercado de caminhões caiu cerca de 14% este ano e a produção recuou 25%. É uma questão matemática. Nossa produção não está dando vazão ao aumento da demanda. Vai levar algum tempo até equalizar essa situação", prevê. Os resultados de 2020 foram negativos, mas melhores do que era esperado após o impacto da pandemia e a VWCO registrou retração menor do que a média do mercado. Além disso, a forte aceleração da demanda por caminhões nos últimos seis meses abriu um horizonte positivo para 2021, o que animou a direção da VWCO a confirmar os novos investimentos e aumento da produção. "Tivemos reação mais rápida: enquanto as vendas de caminhões caíram quase 14% no acumulado deste ano, as nossas recuaram a metade disso, 7%; e para ônibus a queda geral de 33% para nós foi de 23%", assinalou Cortes. Apesar do ano difícil, "que testou ao máximo nossa flexibilidade e capacidade de reação", Cortes elencou conquistas importantes e surpreendentes em 2020, apesar do ambiente negativo da pandemia. Em agosto, a empresa fechou o maior negócio de sua história com a venda de 1.620 caminhões em um único pedido do Grupo Vamos. Em setembro lançou a linha de caminhões extrapesados Meteor que consumiu R$ 1 bilhão do ciclo de investimentos de R$ 1,5 bilhão encerrado este ano. Em outubro, tornou a primeira fabricante de veículos do País a receber encomendas firmes de caminhões elétricos desenvolvidos no País: após cerca de três anos em testes rodando na distribuição urbana de bebidas, a Ambev confirmou a compra de 100 e-Delivery inserção , que deverão ser entregues em 2021 como primeira parte de sua encomenda 1,6 mil unidades do modelo. Cortes avalia que o auxílio emergencial do governo em dinheiro à população manteve o consumo das famílias em níveis suficientes para sustentar o transporte de mercadorias em todo o País, o que contribuiu para reaquecer rápido todos os segmentos do mercado de caminhões. A compra da Navistar (fabricante de caminhões e ônibus International sediada nos Estados Unidos), que o Grupo Traton deve concluir até o meio de 2021, 39
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segundo adiantou Cortes poderá aprofundar as sinergias entre as empresas. Atualmente no Brasil a MWM, que pertence à Navistar, já produz em sua fábrica de São Paulo dois motores para a VWCO, os MAN D08 e mais recentemente o D26 usados pela nova linha de extrapesados. "Já temos muitas sinergias com as outras empresas Traton como MAN, Scania e Rio. A cooperação é uma das bases da estratégia de crescimento global da companhia; não precisa refazer algo que já existe no estado da arte dentro do grupo, como é o caso dos motores MAN que já são fabricados no Brasil pela MWM. Após a finalização da compra da Navistar poderemos explorar outras alternativas, mas ainda é cedo para dizer quais", resume Cortes. Tags: Volkswagen Caminhões e Ônibus , VWCO , Traton , investimento , fábrica , indústria , Resende RJ , Meteor , Delivery , balanço 2020 , projeção 2021 , pandemia , coronavírus , Covid-19 . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32233/vw co-investira-r-2-bilhoes-ate-2025-e-contrata-550
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AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Qui, 10 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Toyota vai lançar Corolla GR-S com visual esportivo em 2021 Nova versão aposta no visual esportivo A Toyota vai lançar em 2021 uma versão com apelo esportivo do sedã Corolla, a GR-S. Como reforça a montadora, será o primeiro modelo Gazoo Racing produzido no Brasil - já que a picape Hilux é feita na Argentina. As vendas por aqui começam no primeiro trimestre do próximo ano. O preço não foi revelado.
anunciados quando o veículo estiver próximo do lançamento. Tags: Lançamentos , Toyota , Corolla , Gazoo Racing , GR-S , visual esportivo , suspensão , sedã . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32232/toy ota-vai-lancar-corolla-gr-s-com-visual-esportivo-em-2021
Novo para-choque dianteiro com enorme entrada de ar e faróis de neblina incorporados O Corolla GR-S chama a atenção logo ao primeiro olhar por conta do novo para-choque frontal, que traz embutida uma enorme entrada de ar, pintada de preto. Saias laterais, um discreto defletor na tampa traseira e rodas de 17 polegadas com desenho exclusivo completam o kit, enquanto capas dos retrovisores, a parte inferior do para-choque traseiro e o teto pintados de preto integram o pacote visual diferenciado do Corolla GR-S. O conjunto motriz não foi modificado: o sedã vem com o conhecido motor 2.0 16V flex, com comando de válvulas variável VVT-iE, que entrega 177 cavalos e 21,4 kgfm, acoplado ao câmbio CVT de 10 marchas simuladas e tração dianteira. A montadora, porém, instalou novos amortecedores e molas nessa versão do Corolla, proporcionando maior rigidez e estabilidade, sem prejudicar o conforto. Na traseira, há um discreto defletor sobre a tampa do porta-malas Na parte interna, o GR-S conta com acabamento todo em preto, com partes revestidas de couro e costuras em vermelho, além dos emblemas GR (Gazoo Racing) aplicados em diversos pontos, como nos encostos de cabeça dos bancos, no volante e no botão de partida. Como é baseado nas versões mais sofisticadas da linha Corolla, o GR-S vem equipado com os itens das configurações Altis, como ar-condicionado automático, retrovisores externos com rebatimento automático, faróis de LED com acendimento automático etc. Além disso, o modelo também terá o pacote Toyota Safety Sense, com sistema de pré-colisão frontal, assistente e alerta de mudança de faixa, controlador de velocidade de cruzeiro adaptativo e farol alto automático à disposição. Os preços só devem ser 41
MEIO & MENSAGEM / ON LINE / SP - ACONTECE NO MEIO. Qui, 10 de Dezembro de 2020 ABEIFA
MRD Consulting anuncia novo sócio 10 de dezembro de 2020 - 14h45 A MRD Consulting, empresa especializada em gestão executiva com expertise na assessoria a grandes e médias empresas, anuncia a chegada de Flavio Padovan como sócio. O executivo ingressa para apoiar as operações da companhia em áreas como planejamento estratégico e financeiro; gestão interina; recuperação de empresas; M A; desempenho operacional e governança corporativa. Com mais de 38 anos de experiência no mundo corporativo, Padovan foi CEO da Jaguar Land Rover, diretor de operações da Ford no Brasil e América do Sul, vicepresidente da Volkswagen do Brasil e presidente da Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa). **Crédito da imagem no topo: Leontura/iStock Site: https://www.meioemensagem.com.br/home/gente/aconte ce_no_meio/2020/12/10/mrd-consulting-anuncia-novosocio.html
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AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Qui, 10 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Volvo registra recorde de vendas de caminhões seminovos Redação AutoIndústria
O ano ainda não acabou, mas a Volvo já define 2020 como histórico para o seu negócio de caminhões seminovos ao contabilizar até o início de dezembro mais de 1,5 mil unidades vendidas. Trata-se do maior volume anual em mais de duas décadas, desde que a fabricante passou a atuar no segmento de usados. De acordo com Rogério Kowalski, gerente comercial de seminovos Volvo, mesmo com a retração nas vendas de caminhões novos, no início da pandemia, o negócio de seminonovos não arrefeceu. "Depois, com o reaquecimento da demanda por transporte, a procura por usados também cresceu", resume. A Volvo é pioneira no País a criar uma estrutura dedicada à oferta de veículos comerciais seminovos, envolvendo as concessionárias para criação de uma rede, além de portal específico. Todas as unidades são avaliadas e periciadas por pessoal treinado pela fábrica. O comprador ainda tem garantias em relação à documentação já que os veículos estão registrados em nome da Volvo, o que dá segurança na transferência. Segundo Kowalski, o sistema é consagrado pela facilidade e nível de confiança que proporciona. "A maioria dos negócios no site, por exemplo, é feita sem os clientes terem visto o caminhão pessoalmente", garante o gerente. O desempenho da Volvo confirma o momento do mercado de usados em geral. Com a demanda maior que a capacidade de entrega das fabricantes de veículos novos, as transações no segmento de caminhões de segunda-mão ganharam fôlego nos últimos meses. Conforme dados da Fenabrave, somente no mês passado, o crescimento nas transferências foi acima de 20%, com 35,7 mil caminhões que mudaram de dono contra 29,7 mil transferências em novembro de 2019. Atualmente, de cada um caminhão novo vendidos, outros quatro usados são negociados. Foto: Volvo/Divulgação Site: https://www.autoindustria.com.br/2020/12/10/volvoregistra-recorde-de-vendas-de-caminhoes-seminovos/
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DIÁRIO DE NOTÍCIAS / SP - ECONOMIA. Qui, 10 de Dezembro de 2020 ABRACICLO
Produção de motos sobe 14,5% em novembro ante outubro, diz Abraciclo No segundo melhor mês do ano, a produção de motos somou 104,1 mil unidades em novembro, um crescimento de 14,5% na comparação com outubro. Frente ao mesmo período de 2019, a produção subiu 11,8%, conforme balanço divulgado ontem, 9, pela Abraciclo, a entidade que representa o setor, cujas fábricas estão instaladas no polo industrial de Manaus. Neste ano, o resultado fica atrás apenas das 105 mil motos fabricadas em setembro. Ao apresentar os resultados, Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, disse que a demanda está aquecida em razão da migração do transporte público ao transporte individual, sendo a motocicleta um veículo acessível num momento em que as pessoas buscam prevenção ao coronavírus. Além disso, a demanda por motos se beneficia do boom dos serviços de entrega (delivery) desde a chegada da pandemia. Fermanian afirmou durante entrevista coletiva à imprensa que a produção das montadoras de motos é limitada, contudo, pelos protocolos de prevenção ao vírus, que fazem com que menos operários trabalhem ao mesmo tempo para evitar aglomerações nas linhas de montagem. Segundo ele, a situação de insuficiência de insumos apontada por setores industriais tem sido administrável nas fábricas de motos. De janeiro a novembro, a indústria de motos produziu 888,5 mil unidades, com queda de 14,5% em relação aos 11 primeiros meses de 2019. A expectativa é que o setor, que já chegou a produzir mais de 2,1 milhões de motos (marca de 2008), feche 2020 com recuo de 15,4%, totalizando 937 mil motos fabricadas. A Abraciclo ainda não tem as previsões para o ano que vem, mas Fermanian adiantou hoje que a expectativa é de que a indústria, pelo menos, se recupere do tombo de 2020, retomando os volumes de 2019. Site: http://www.diariodenoticias.com.br/economia/365222/pro ducao-de-motos-sobe-145-em-novembro-ante-outubrodiz-abraciclo
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DIÁRIO DO GRANDE ABC / ON LINE / SP - NOTÍCIAS. Qui, 10 de Dezembro de 2020 MONTADORA
Volkswagen Caminhões anuncia investimento de R$ 2 bi até 2025 A Volkswagen Caminhões e Ônibus, que produz veículos comerciais pesados em Resende, no sul do Rio de Janeiro, anunciou nesta quinta-feira, 10, um ciclo de investimentos de R$ 2 bilhões no período de 2021 a 2025. Segundo o presidente da montadora, Roberto Cortes, este é o maior ciclo de investimento já realizado pela marca, que vem de um programa de R$ 1,5 bilhão investidos no País, lançado quatro anos atrás. Os recursos serão direcionados, sobretudo, a novas tecnologias de motor elétrico e de baixa emissão e conectividade dos veículos, além da internacionalização da marca. O investimento contempla ainda projetos - estes de longo prazo - de desenvolvimento de tecnologias de direção autônoma. Veículo elétrico Durante o anúncio, feito em entrevista coletiva à imprensa, Cortes disse que a Volkswagen será a primeira montadora a lançar um veículo elétrico desenvolvido totalmente no Brasil. O lançamento está previsto para meados do ano que vem, sendo que a Ambev, conforme Cortes, já fez um pedido firme de 100 unidades, além da intenção de adquirir outras 1,5 mil unidades do modelo. Contratações O presidente da Volkswagen Caminhões informou ainda que a montadora está contratando mais 550 funcionários para aumentar a produção em Resende, sendo mais da metade destas contratações - 290 operários - relacionada à nova linha de caminhões extrapesado Meteor. As contratações, de acordo com o executivo, visa a assegurar as entregas programadas até os primeiros meses de 2021. A se confirmar o controle da pandemia, o crescimento do agronegócio e, quem sabe, um programa de renovação de frota, o ano que vem tem tudo para nos animar , comentou Cortes. Segundo ele, o mercado, ainda que com volumes
baixos, está melhor do que o previsto no início da pandemia. A recuperação está acontecendo melhor do que esperávamos , assinalou o executivo. A Volkswagen Caminhões e Ônibus, que produz veículos comerciais pesados em Resende, no sul do Rio de Janeiro, anunciou nesta quinta-feira, 10, um ciclo de investimentos de R$ 2 bilhões no período de 2021 a 2025. Segundo o presidente da montadora, Roberto Cortes, este é o maior ciclo de investimento já realizado pela marca, que vem de um programa de R$ 1,5 bilhão investidos no País, lançado quatro anos atrás. Os recursos serão direcionados, sobretudo, a novas tecnologias de motor elétrico e de baixa emissão e conectividade dos veículos, além da internacionalização da marca. O investimento contempla ainda projetos - estes de longo prazo - de desenvolvimento de tecnologias de direção autônoma. Veículo elétrico Durante o anúncio, feito em entrevista coletiva à imprensa, Cortes disse que a Volkswagen será a primeira montadora a lançar um veículo elétrico desenvolvido totalmente no Brasil. O lançamento está previsto para meados do ano que vem, sendo que a Ambev, conforme Cortes, já fez um pedido firme de 100 unidades, além da intenção de adquirir outras 1,5 mil unidades do modelo. Contratações O presidente da Volkswagen Caminhões informou ainda que a montadora está contratando mais 550 funcionários para aumentar a produção em Resende, sendo mais da metade destas contratações - 290 operários - relacionada à nova linha de caminhões extrapesado Meteor. As contratações, de acordo com o executivo, visa a assegurar as entregas programadas até os primeiros meses de 2021. A se confirmar o controle da pandemia, o crescimento do agronegócio e, quem sabe, um programa de 45
DIÁRIO DO GRANDE ABC / ON LINE / SP - NOTÍCIAS. Qui, 10 de Dezembro de 2020 MONTADORA
renovação de frota, o ano que vem tem tudo para nos animar , comentou Cortes. Segundo ele, o mercado, ainda que com volumes baixos, está melhor do que o previsto no início da pandemia. A recuperação está acontecendo melhor do que esperávamos , assinalou o executivo. Site: https://www.dgabc.com.br/Noticia/3647878/volkswagencaminhoes-anuncia-investimento-de-rs-2-bi-ate-2025
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O GLOBO / ON LINE / RJ - ULTIMAS NOTICIAS. Qui, 10 de Dezembro de 2020 CAMINHÕES
Volks Caminhões e Ônibus vai investir R$ 2 bi no país nos próximos cinco anos Ramona Ordoñez
setor nos últimos meses.
Fábrica da Volks em Resende: empresa vai contratar mais 550 empregados Foto: Pedro Kirilos / Pedro Kirilos/20-10-2011
As vendas de caminhões no Brasil caíram 13,9% neste ano, e a produção recuou de 25%. Na Volks Caminhões e Ônibus, a queda nas vendas foi de 7%. No caso dos ônibus, houve retração da ordem de 33% das vendas neste ano no país, enquanto a empresa vendeu 23%menos.
RIO - Confiante na retomada da economia, a Volkswagen Caminhões e Ônibus vai investir R$ 2 bilhões no Brasil no perído de 2021 a 2025. Os investimentos serão feitos, principalmente, na fábrica da empresa em Resende, no Sul Fluminense, para a qual serão contratados mais 550 funcionários. O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira pelo presidente da companhia, Roberto Cortes. Esse é o maior volume de investimentos já feito pela Volks Caminhões e Ônibus no Brasil em cinco anos. Nos ciclos anteriores, a companhia investia R$ 1,5 bilhão no período. Os novos aportes estão focados no desenvolvimento de novas tecnologias para melhoria da mobilidade, como veículos elétricos, e redução dos níveis de CO². De acordo com o executivo, a empresa também investirá em digitalização, conectividade, em busca de transportes mais modernos e eficientes. Serão feitos investimentos ainda na internacionalização da marca. A Volks iniciou recentemente a produção, em caráter experimental, do e-Delivery, o primeiro caminhão elétrico no país, já com encomendas que chegam a 1.600 unidades.
- Não digo que estamos bem, mas estamos melhor do que esperávamos. E esperamos que a recuperação continue em 2021. Estamos confiantes na recuperação da economia e estamos nos preparando para isso ressaltou Cortes. O executivo acredita que esses níveis de venda serão logo recuperados. De acordo com ele, há um aumento na procura de caminhões por conta do aumento da movimentação de mercadorias no país. - A confirmar o controle da pandemia, o crescimento acima do esperado do agrobusiness, a retomada da economia e, quem sabe, do apoio oficial do programa de renovação de frotas, vamos continuar investindo, crescendo e acreditando no nosso país. Site: https://oglobo.globo.com/economia/volkscaminhoes-onibus-vai-investir-2-bi-no-pais-nosproximos-cinco-anos-24790745
- Isso será sem dúvida, a grande vedete do próximo ano. Somos a primeira montadora brasileira a montar um produto no Brasil junto com os parceiros - disse Cortes. A maior parte dos 550 novos empregados para a fábrica de Resende - cerca de 290 - vai trabalhar na nova linha de produção do Meteor, modelo de caminhão lançado recentemente. A linha terá, inclusive, um segundo turno. Os demais contratados vão atuar nas demais linhas de produção da fábrica. A companhia tem enfrentado faltas eventuais de insumos para a produção de seus veículos, mas isso vem sendo administrado, de acordo com o executivo, e não tem afetado sua produção. Segundo ele, as vendas do grupo tiveram uma queda menor do que o 47
ESTADÃO ONLINE / SP - SAÚDE. Qui, 10 de Dezembro de 2020 ABLA
Guia de viagem de fim de ano: é melhor ir de carro, ônibus ou avião para evitar infecção pela covid? João Ker, O Estado de S.Paulo
Férias , verão e festas de Natal e ano-novo estão chegando e, mesmo com o número crescente de casos e óbitos pela covid-19 , a previsão é que os brasileiros continuem viajando no fim do ano. As principais capitais do País já apresentam um aumento na busca por aluguel de carro, ao mesmo tempo em que as maiores companhias aéreas já anunciaram voos extras para o circuito doméstico na alta temporada. A pessoa que for viajar durante a pandemia vai se expor ao risco de se contaminar e contaminar outras pessoas. Isso inclui família, amigos e quem mais cruzar o caminho , afirma Adriano Andricopulo , professor de Química Medicinal e Planejamento de Fármacos da Universidade de São Paulo ( USP ). Ele recomenda que quem for se deslocar no período deve fazer um teste de covid-19 antes de embarcar. O exame mais indicado nesses casos é o RT-PCR , que identifica o vírus no organismo de 2 a 12 dias após o início dos sintomas e apresenta o resultado em até 72 horas. O preço médio é de R$ 280 e ele é feito mediante agendamento prévio em clínicas ou laboratórios privados, ou pela coleta de material genético em domicílio, mas para isso é necessário ter pedido médico. Na terça-feira, 2, o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) emitiu um alerta para pessoas que pretendem viajar no fim de ano, afirmando que o deslocamento pode aumentar as chances de contrair ou de disseminar o vírus. Adiar as viagens e ficar em casa é a melhor forma de proteger você e outros da covid-19 , diz a nota. O aviso é reforçado pela infectologista Raquel Stucchi , da Universidade Estadual de Campinas ( Unicamp ) , que alerta ainda para as chances de a viagem não sair tão bem como planejada. "Lugares fechados, com muita gente e pouca circulação de ar, como aeroportos e aviões, aumentam o risco de contágio. A pessoa pode adoecer no destino em que ela está, o que pode causar complicações mesmo que ela tenha convênio de saúde."
Especialistas ouvidos pelo Estadão afirmam que viajar de carro é a opção que apresenta menos risco de contágio, mesmo que ainda não seja completamente segura. O problema é que, de acordo com dados da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), a busca por veículos já está alta desde outubro e há grandes chances de não haver oferta para quem procurar em cima da hora. "Temos uma demanda mais elevada do que nos anos anteriores, porque a malha aérea ainda não está recuperada, o preço das passagens está caro e algumas pessoas estão optando viajar de carro para evitar compartilhamento e aglomeração", afirma Paulo Miguel Junior , presidente da ABLA . Miguel Junior diz que há uma tendência "para o Brasil todo ficar sem carro", e aconselha as pessoas a fazerem sua reserva o quanto antes. "Quanto mais pra frente deixar, mais risco terá de não conseguir carro." No setor aéreo, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) afirma que a média diária de voos domésticos deve chegar a 1.620 em dezembro, apenas 67,5% do total previsto em março, antes de a pandemia começar. Em nota, a organização frisa que a tecnologia de filtragem do ar a cada três minutos remove 99% dos vírus e bactérias, e que a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o risco de contaminação em aviões como "muito baixo". Medidas de higienização, entretanto, são de responsabilidade das próprias companhias aéreas. Em nota enviada à reportagem, a Latam afirma que é obrigatório o uso de máscara durante todas as viagens da companhia e que oferece álcool gel na cabine, além de um serviço de bordo com menos interação entre tripulação e passageiros. A empresa também explica que desenvolveu um robô autônomo para a limpeza das aeronaves com raios ultravioleta, capazes de eliminar até 99,9% dos vírus e bactérias, e que implementou o uso da videoconferência para um check-in sem contato físico nos aeroportos de Congonhas, Santos Dumont, Vitória e Florianópolis. A Azul explica que adotou uma série de medidas de higiene durante a pandemia, como check-in pelo 48
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aplicativo, despacho de bagagem por bancadas digitais de autoatendimento, além de desenvolver uma tecnologia que diminui 25% do tempo de embarque e garante o distanciamento social. A empresa também disponibiliza lenços umedecidos e sachês de álcool em gel aos clientes, utiliza bactericidas que eliminam vírus e bactérias em 99,99% dos casos e adotou um sistema de raio ultravioleta para a limpeza das aeronaves.
Higienização constante com álcool em gel sempre que encostar em alguém ou alguma superfície; Nas filas, manter distância das outras pessoas; ÔNIBUS Desvantagens:
Já a Gol afirma que todas as etapas da viagem podem ser concluídas por celular ou tablet e que "todas as medidas de segurança foram tomadas também para o atendimento presencial". A empresa também diz que adotou medidas extraordinárias, como distanciamento nas filas, incorporação de proteções de acrílico no check-in, desligamento de totens e uso de adesivos para demarcar a distância mínima durante o processo de embarque e também a bordo, além do fechamento da sala VIP dos aeroportos.
Maior tempo de trajeto e exposição
No setor rodoviário, a Associação Nacional das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiro (Anatrip) e o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado de São Paulo (SETPESP) foram procurados pela reportagem, mas não informaram quais medidas adicionais estão sendo tomadas para evitar o contágio de passageiros nos ônibus.
Se possível, usar também protetor facial de acrílico ou óculos;
Exposição ao vírus nas filas para compras de passagem, embarque, desembarque; Exposição ao vírus entre os passageiros; Recomendações: Usar máscara durante todo o trajeto;
Renovar a máscara em viagens mais longas que 3h; Levar o próprio frasco com álcool em gel e manter a higienização das mãos; Nas filas, manter distância das outras pessoas;
A Buser, plataforma online de fretamento colaborativo para viagens, afirma, em nota, que diminuiu a ocupação de assentos por ônibus quando as regulações assim determinam e realiza medição de temperatura no embarque, marcação nas filas e distribuição de álcool em gel para os usuários e motoristas das empresas parceiras.
Evitar tocar objetos compartilhados; quando tocá-los, rapidamente higienizar as mãos com álcool em gel. CARRO Vantagens:
AVIÃO
Controle de exposição ao vírus no interior do veículo;
Vantagens:
Se a viagem for com o núcleo familiar (mesmo do isolamento), não é necessário usar máscara;
Filtragem de ar; Desvantagens: Menos tempo de viagem; Desvantagens:
Grande probabilidade de encontrar engarrafamento nos trajetos de ida e volta;
Exposição ao vírus em aeroportos, filas de check-in e/ou segurança;
Exposição ao vírus nas paradas para lanches, abastecimento e banheiro;
Exposição ao vírus entre os passageiros;
Sobrecarga do setor de locação e possibilidade de não conseguir alugar automóvel;
Recomendações: Usar a máscara durante todo o trajeto;
Para viagens longas, pode haver necessidade de hospedagem;
Renovar máscara em voos mais longos que 3 horas;
Recomendações: 49
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Usar máscara sempre que sair do carro e entrar em algum estabelecimento; Higienização das mãos com álcool em gel sempre que sair do carro; Evitar muitas paradas na estrada; Se a viagem for feita com pessoas fora do núcleo de isolamento, usar máscara e deixar as janelas abertas; Evitar aplicativos de caronas compartilhadas. Manter distanciamento das pessoas nas filas (banheiro, caixa, lanchonete, check-in de hotel etc.). Site: https://saude.estadao.com.br/noticias/geral,guiade-viagem-de-fim-de-ano-e-melhor-ir-de-carro-onibusou-aviao-para-evitar-infeccao-pela-covid,70003546811
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SEGS - VEÍCULOS. Qui, 10 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
No Ano de Seu 41º Aniversário Caoa Mantém DNA de Vendas da Marca e Projeta Crescimento de 70% na Produção em 2021 Após iniciar suas atividades no setor automotivo em 1979 com uma concessionária Ford em Campina Grande (PB), o Dr. Carlos Alberto de Oliveira Andrade iniciava a trajetória de sucesso da marca que, em menos de seis anos, tornou-se a maior revendedora Ford de toda a América Latina. Quarenta e um anos após sua inauguração, a CAOA tornou-se um sólido conglomerado de produção, importação, distribuição e com os mais diversos serviços ligados ao setor automotivo. Atualmente, com cerca de 230 concessionárias representando as marcas CAOA CHERY, CAOA Hyundai, Hyundai Motor Brasil, SUBARU, Ford e CAOA Seminovos, a CAOA deverá fechar o ano de 2020, mesmo com o longo período de isolamento social, com mais de 90 mil veículos comercializados. Entre os destaques de vendas está toda a gama de veículos da CAOA CHERY, entre eles, o estrondoso sucesso do modelo Tiggo 5 que já ultrapassou a marca de 7.700 unidades vendidas nesse ano, além do Tiggo 8, também produzido em Anápolis (GO) e que, pouco mais de 3 meses após seu lançamento, alcançou excepcionais resultados e já comemorou a entrega do milésimo modelo produzido. Já a CAOA Hyundai, além de manter boas vendas para os modelos ix35 e New Tucson, dentro da realidade de mercado vivida neste ano, comemorou no meio do ano, o impressionante marco de mais de 300 mil modelos da família Hyundai Tucson, iX35 e New Tucson, comercializados em suas lojas no Brasil, desde que o SUV chegou ao país em 2004. O expressivo número é resultado da sólida parceria entre a CAOA e a empresa coreana, iniciada há mais de duas décadas. Outro destaque da CAOA Hyundai durante o ano foi a venda de seus veículos comerciais HR e HD80. Comparando os 11 primeiros meses dos dois últimos anos, estes modelos apresentaram vendas praticamente estáveis, sendo que no referido período de 2019, tiveram 2.764 unidades comercializadas, ante 2.693 vendas até novembro de 2020.
SUV Creta teve vendas significativas na rede CAOA com a comercialização de mais de 9.350 unidades até o mês de novembro. Produção Com o impacto causado pela pandemia, durante grande parte do ano, os resultados alcançados pela Rede CAOA foram significativos, assim como a produção nas fábricas da CAOA Montadora, em Anápolis (GO) e da CAOA CHERY, em Jacareí (SP). Segundo dados da Anfavea, o mercado automotivo nacional deve apresentar uma queda de aproximadamente 35% até o fim deste ano, enquanto a CAOA segue com expectativa de queda de até 23% no período. Para o CEO da CAOA, Mauro Correia, este bom resultado se deve ao desempenho extraordinário da marca CAOA CHERY que contou com o lançamento de dois modelos totalmente novos, Arizzo 6 e Tiggo 8, em meio à pandemia. "Apesar das dificuldades impostas neste ano, a CAOA seguiu investindo e se preparando para a retomada do mercado, digitalizou serviços, apresentou novidades, investiu em infraestrutura e sustentabilidade. Com isto mantivemos o arrojo e o tino comercial de nosso Chairman, Dr. Carlos Alberto de Oliveira Andrade, que sempre enxergou nos momentos difíceis a oportunidade para investir e diversificar as ações da CAOA. Com este planejamento estruturado e com o audacioso plano de investimentos que anunciamos recentemente, de 1,5 bilhão de reais durante os próximos anos em nossa planta de Anápolis, já podemos acreditar em um crescimento de 70% na produção de nossas fábricas durante o ano de 2021". Site: https://www.segs.com.br/veiculos/266627-no-anode-seu-41-aniversario-caoa-mantem-dna-de-vendas-damarca-e-projeta-crescimento-de-70-na-producao-em2021
Produzido em Piracicaba pela Hyundai Motor Brasil, o 51
REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - EMPRESA. Qui, 10 de Dezembro de 2020 CAMINHÕES
Volkswagen Caminhões e Ônibus amplia investimentos de 2021 a 2025 A Volkswagen Caminhões e Ônibus, parte do grupo global Traton, anunciou nesta quinta-feira investimento de 2 bilhões de reais entre 2021 e 2025, valor que marca o maior ciclo de investimento da companhia nos últimos anos. Os recursos serão destinados a novas tecnologias como veículos elétricos, serviços de digitalização e também em direção autônoma e são maiores que o ciclo anterior de investimento dos últimos cinco anos, de 1,5 bilhão de reais. Aumentamos os investimentos porque o mercado exige... Os investimentos anteriores contemplavam muito mais produtos e este ciclo envolve outras tecnologias muito mais abrangentes , disse o presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Roberto Cortes, por videoconferência. É o maior ciclo de investimentos depois de quatro ciclos consecutivos de 1 bilhão de reais e o último que foi de 1,5 bilhão , disse o executivo. Além do plano, o executivo também anunciou que o complexo fabril de Resende (RJ), que concentra as operações de desenvolvimento e produção da Volkswagen Caminhões e Ônibus, iniciou contratação de 550 funcionários. Das novas contratações, quase 300 trabalhadores serão destinados para a nova linha de produção do caminhão extrapesado lançado em setembro Meteor, o maior da Volkswagen no mundo, com 520 cavalos. Site: https://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2020/ 12/epoca-negocios-volkswagen-caminhoes-e-onibusamplia-investimentos-de-2021-a-2025.html
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REVISTA EXAME ONLINE - NEGÓCIOS. Qui, 10 de Dezembro de 2020 CAMINHÕES
Volkswagen Caminhões anuncia contratações e vai investir R$ 2 bilhões A Volkswagen Caminhões e Ônibus , do grupo Traton, anunciou nesta quinta-feira, 10, um novo ciclo de investimentos no Brasil de 2 bilhões de reais entre 2021 e 2025. Grande parte desse montante deverá ser aplicado no desenvolvimento local de novas tecnologias de propulsão, principalmente veículos elétricos. O mundo está mais complexo, mas dá para começar com o básico. Veja como, no Manual do Investidor "Essa é uma grande demonstração de confiança da matriz, o Brasil é o maior mercado para o grupo Traton no mundo", afirma Roberto Cortes, presidente da montadora. De acordo com o executivo, este é o maior investimento já realizado pela companhia na região. "O montante cresceu porque o mercado exige esse desenvolvimento", acrescenta. O aporte contempla basicamente as áreas de m obilidade sustentável, com melhoria da eficiência energética e redução das emissões de CO2; o desenvolvimento de veículos de propulsão elétrica e a melhoria contínua dos produtos da marca. Como parte do novo ciclo de investimentos, a montadora também anunciou a c ontratação de 550 funcionários no complexo fabril de Resende, no Rio de Janeiro. Cerca de 110 serão destinados à linha do novo modelo Meteor, mais 180 para um segundo turno e o restante para aumentar a produção das outras linhas de veículos atuais. Neste ano, em meio à pandemia, a Volks anunciou diversos contratos, entre eles o maior já fechado por uma montadora de caminhões no país com o grupo Vamos . Cortes ressalta, entretanto, que não é possível afirmar que o ano foi bom para o setor. "Mas estamos melhor do que esperávamos." Site: https://exame.com/negocios/volkswagencaminhoes-anuncia-contratacoes-e-vai-investir-r-2bilhoes/
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DIÁRIO DO GRANDE ABC / ON LINE / SP - NOTÍCIAS. Qui, 10 de Dezembro de 2020 MONTADORA
Recall: Range Rover Evoque é chamado por risco de incêndio; veja como proceder Do Garagem360
Os veículos Range Rover Evoque (MHEV - elétricos hibridos leves), ano modelo 2019/2020, fabricados entre 25/5/2018 e 2/10/2020, com números de chassis de SALZA2BXOLHOO1402 a SALZA2BXXLH101510 foram chamados para recall. De acordo com a montadora, os modelos podem apresentar falha elétrica no sistema de controle da bateria, advinda de uma sobrecarga elétrica, ocasionando um curto-circuito no sistema. Em consequência, os ocupantes do veículo podem notar um odor de queimado ou fumaça do respiro do conversor no compartimento dos passageiros. Quando houver oxigênio suficiente, poderá ocorrer um incêndio prolongado no veículo. Isso, obviamente, pode aumentar o risco de acidentes, com possibilidade de danos físicos ou materiais aos ocupantes e terceiros. Os proprietários dos veículos envolvidos deverão agendar em alguma concessionária da marca a atualização do software nos sistemas de controle da bateria. Para agendamento e mais informações a empresa disponibiliza o telefone 0800 012 2733, das 10h às 16h, de segunda a sexta-feira e o site www.landrover.com.br.
um odor de queimado ou fumaça do respiro do conversor no compartimento dos passageiros. Quando houver oxigênio suficiente, poderá ocorrer um incêndio prolongado no veículo. Isso, obviamente, pode aumentar o risco de acidentes, com possibilidade de danos físicos ou materiais aos ocupantes e terceiros. Os proprietários dos veículos envolvidos deverão agendar em alguma concessionária da marca a atualização do software nos sistemas de controle da bateria. Para agendamento e mais informações a empresa disponibiliza o telefone 0800 012 2733, das 10h às 16h, de segunda a sexta-feira e o site www.landrover.com.br. Consumidores que sofreram algum tipo de acidente poderão solicitar, por meio do Judiciário, a reparação dos danos eventualmente sofridos. O órgão de proteção ao consumidor de São Paulo Procon-SP mantém, desde 2002, um banco de dados com informações sobre todas as campanhas de recalls r e a l i z a d a s n o B r a s i l : https://sistemas.procon.sp.gov.br/recall. Site: https://www.dgabc.com.br/Noticia/3647792/recallrange-rover-evoque-e-chamado-por-risco-de-incendioveja-como-proceder
Consumidores que sofreram algum tipo de acidente poderão solicitar, por meio do Judiciário, a reparação dos danos eventualmente sofridos. O órgão de proteção ao consumidor de São Paulo Procon-SP mantém, desde 2002, um banco de dados com informações sobre todas as campanhas de recalls r e a l i z a d a s n o B r a s i l : https://sistemas.procon.sp.gov.br/recall. Os veículos Range Rover Evoque (MHEV - elétricos hibridos leves), ano modelo 2019/2020, fabricados entre 25/5/2018 e 2/10/2020, com números de chassis de SALZA2BXOLHOO1402 a SALZA2BXXLH101510 foram chamados para recall. De acordo com a montadora, os modelos podem apresentar falha elétrica no sistema de controle da bateria, advinda de uma sobrecarga elétrica, ocasionando um curto-circuito no sistema. Em consequência, os ocupantes do veículo podem notar 54
MINUTO NORDESTE / AL - NOTÍCIAS. Qui, 10 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Vendas de motocicletas em Alagoas recuam mais de 26% As vendas de motocicletas recuaram 26,83% este ano em Alagoas, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo levantamento da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). De acordo com os dados, de janeiro a novembro deste ano, foram comercializadas 16.499 unidades novas no Estado, contra 21.772 vendidas no mesmo período de 2019. Na comparação com novembro do ano passado, as vendas de novembro deste ano recuaram 23,12% saindo de 718 unidades para 522 entre um mês e outro. Na comparação com outubro deste ano, o desempenho de novembro registrou alta de 1,1%. Em todo o País, as vendas de motocicletas novas recuou 16,96% no acumulado do ano. Segundo os dados da Fenabrave, foram comercializadas 816,6 mil unidades de janeiro a novembro, contra 983,4 mil no mesmo período do ano passado. Em novembro, as vendas cresceram 1,15% ante novembro de 2019, com a comercialização de 89,4 mil unidades. Na comparação com outubro, houve uma retração de 6,99%. Nesta quarta-feira (9), Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) informou que o volume de exportações de motocicletas se aproximou do alcançado em 2019, apresentando queda de 3,4%. No acumulado do ano, porém, o percentual já chega a 18%. Este ano, o setor remeteu ao exterior 29.147 unidades, contra 35.560 de 2019. Segundo o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, as mudanças provocadas pela pandemia de covid-19 impactaram o setor. Atualmente, a gente sofre um desequilíbrio entre oferta e demanda, fundamentalmente provocado pelo fato de que a motocicleta continua sendo um veículo acessível, ágil, de baixo consumo de combustível, baixo custo de manutenção , afirmou. Gazetaweb Site: http://www.minutonordeste.com.br/noticia/vendasde-motocicletas-em-alagoas-recuam-mais-de-26/11903
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O GLOBO / ON LINE / RJ - NOTÍCIAS. Qui, 10 de Dezembro de 2020 MONTADORA
A nova Fiat Strada Cabine Dupla vale a pena? Confira nosso test-drive Henrique Koifman
Há quem diga que, mais difícil do que chegar ao topo, é se manter lá em cima. Essa máxima pode valer tanto para times de futebol - ou qualquer esportista - como para políticos (pelo menos, nas democracias), mas em nosso caso aqui hoje, está sendo lembrada por causa de um produto. Um veículo, claro, afinal "aqui é Rebimboca". O carro é o das fotos e do vídeo da TV Rebimboca (acima), a nova picape Strada - aqui, especificamente em sua versão mais cara, a cabine dupla Volcano. E a relação entre o ditado e o veículo se deve ao fato de que, em boa parte deste século (se não durante todos os seus já corridos 20 anos), o utilitário leve da Fiat tem sido o líder absoluto de seu segmento no mercado. Um líder que se manteve com poucas alterações estruturais nesse tempo todo. Um líder que tampouco era ameaçado por qualquer concorrente nos últimos muitos anos. Mas se ela era a que mais vendia, por que a montadora resolveu mudá-la tão profundamente? Porque é sempre melhor - e mais fácil - promover esse tipo de mudança justamente quando se está nessa posição privilegiada, acho eu. E saber quando e como mudar é um dos segredos para se manter a liderança. Enfim, o fato é que, depois de 24 anos de lançada (veja o histórico completo do modelo mais abaixo), a Strada mudou de verdade. Se antes era derivada do primeiro Palio, agora ela usa uma plataforma nova, própria, chamada MPP. E, em termos acessórios e acabamentos traz coisas dos irmãos Argo, Uno, Mobi e Fiorino. Ela ganhou também modernidades de segurança, de série, muito bem-vindas, como controle de estabilidade e de tração, assistente de partida em rampas, quatro airbags, e uma estrutura que utiliza ligas de aço de alta resistência. E, nessa Volcano top que experimentei, o banho de loja inclui mais alguns mimos, como ótimos faróis de LED - perfeitos para iluminar o breu da garagem - e multimídia com câmera de ré incorporada. Pelo menos inicialmente, a nova Strada tem como opções os motores 1.4 - mais antigo, e que já equipava as versões mais baratas da geração anterior, e que oferece até 88 CV de potência e 12,5 kgfm de torque - e 1.3 Firefly - que empresta ao carro até 109
CV e 14,2 kgfm. O antigo, mais possante e menos econômico 1.8 - 132 CV e 18,9 kgfm - saiu de cena. O consumo, aliás, talvez fosse o maior defeito da versão anterior da cabine dupla mais sofisticada do modelo, mesmo. Ao volante no dia a dia Dirigindo quase o tempo todo o carro vazio, confesso que não senti lá muita falta do motor antigo, não. Já conhecia esse 1.3 de versões mais baratas do Argo e do Cronos e acho que sua relação "sede-benefício" é das melhores do mercado. Se não faz com que a Volcano aí seja um carrinho muito nervoso, por outro lado, não a deixa nada preguiçosa. Muito melhor de equilíbrio e calibragens (de suspensão e direção) que a sua antecessora, a novata é até gostosa de dirigir. O motor trabalha melhor "mais cheio", ou seja, rende mais nas rotações mais altas. Mas também chega a essas rotações razoavelmente rápido. E, nos momentos em que você não estiver com pressa nem com vontade de se divertir, oferece torque suficiente em baixas rotações para sair tranquilamente quando o sinal abrir, sem merecer buzinadas alheias. Até o final do próximo ano, é esperado que a Fiat traga para nosso país uma nova geração de motores turbinados e, possivelmente, um deles - quem sabe, com algo mais perto de 20 kgfm de torque - deve embarcar como opção nessas versões mais caras da picape. Falo e mostro mais sobre o desempenho da Strada no vídeo - com direito ao som do motor ao fundo. O som, ou melhor, os ruídos como um todo, foram para mim um dos pontos que destoaram um pouco em um carro tão bacaninha. Basta acelerar um pouco e passar dos, sei lá, 50 km/h para que roncos, ventos e outros barulhos embarquem com vontade na cabine. Ela é altinha do chão - algo bem útil em estradinhas de terra e diante de lombadas - e a visibilidade, mesmo com as barras protetoras cruzando o vidro traseiro, é bem satisfatória. A ergonomia geral é muito boa - os comandos estão quase sempre à mão e são fáceis de se identificar, mesmo no painel de instrumentos um pouquinho confuso herdado do Mobi e do Uno (é só se acostumar que fica tranquilo). O acesso pelas quatro portas (antes eram três, e isso sim é uma tremenda melhora) é muito bom também, embora o espaço para 56
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os passageiros atrás não seja nenhuma maravilha. O pessoal da Fiat parece ter caprichado especialmente nisso, nessa "usabilidade" do carro, que você também nota ao abrir e fechar a tampa - de operação levíssima - da caçamba.
reestilizações e, há anos, é o preferido entre os brasileiros, frequentando a lista de veículos mais vendidos do país, levando em conta aí todas as categorias de carros. Fiat Strada Volcano 1.3 Cabine Dupla
Pelo preço dessa versão top , confesso que esperava materiais um pouquinho mais refinados nos forros das portas e do painel. Na linha Argo, por exemplo, mesmo sem esbanjar, a mesma Fiat dá um show nesse aspecto, combinando diferentes texturas, tons e desenhos nos plásticos. Aqui, na Volcano - que custa a partir de R$ 83.990 -, a sensação é de "carro de entrada", basicão, mesmo. O motivo desse descuido talvez seja o fato de que, na prática, sua rival direta é a VW Saveiro Cross, que custa R$ 91.350, só tem duas portas e também é bem simplesinha por dentro.
Ficha técnica (dados de fábrica, gasolina/etanol) Motor: Transversal dianteiro, flex, 4 cilindros em linha 1.332 cm³, 8 válvulas Taxa de compressão: 13,2:1 Potência máxima (CV): 101 a 6.000 rpm/ 109 a 6.250 rpm
Afinal, vale a compra? Torque máximo (kgfm): 13,7 / 14,2 a 3.500 rpm No vídeo, comento que a Strada Cabine Dupla talvez tenha como principais concorrentes, mesmo, os SUVs compactos mais baratos, podendo até levar vantagem em relação a eles. Isso, se a intenção do consumidor for comprar um verdadeiro utilitário, com espaço para carga/bagagem e suspensão realmente construída para maltratos e não tiver no conforto dos passageiros do banco de trás um ponto fundamental. Se essa comparação, porém, tiver o acabamento interno como um parâmetro importante, ela pode perder a parada. De um modo geral, a nova Strada não só tem argumentos suficientes para manter sua posição de líder (como, aliás, vem mantendo já nesses meses depois de seu lançamento), como traz alguns a mais. Inclusive no motor, "menor, mas melhor". E, como disse, é também um carro bem divertido de dirigir (ferocidade não é tudo!). Por isso tudo, em seu segmento, sim, acho que ela vale a compra.
Transmissão: câmbio manual, 5 marchas Tração : dianteira F reios: Dianteiro: a disco ventilado, traseiro: a tambor Suspensão: dianteira do tipo McPherson com rodas independentes e barra estabilizadora com molas helicoidais traseira de eixo rígido com molas parabólicas longitudinais Direção: e létrica com pinhão e cremalheira Rodas / pneus: 6" x 15" (opcional 6" x 16) / 205/60 R15 (opcional 205/55 R16)
Agora, um pouco de história:
Peso: Em ordem de marcha: 1.174 kg
Em 1978, com pouco tempo de mercado por aqui, a Fiat lançou o que seria a primeira picape leve derivada de um carro de passeio do Brasil, o 147 pick-up, que não era nada além de um 147 cortado, bem curtinho.
Capacidade de carga : 650 kg Carga máxima rebocável (reboque sem freio): 400 kg Dimensões externas (mm)
De carrinho estranho, ele depois ganhou uma caçamba mais comprida e virou City e, mais adiante, Fiorino pick-up. Depois, a partir de 1988, o Fiorino passou a ter a cara da família Uno e assim ficou até 1996, quando finalmente nasceu a Fiat Strada, derivada do recém-lançado Palio. Em seus 24 anos de estrada, a Strada (perdão pelo trocadilho), a trajetória desse pequeno utilitário foi de sucesso. Ele alternou uma série de versões e configurações diferentes, motores variados e algumas
Comprimento: 4.480 Largura: 1.732 Altura: 1.595 Distância entre-eixos: 2.737 Bitola dianteira: 1.457
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Bitola traseira: 1.480 Altura mínima do solo: 214 Ângulo de entrada: 23,2° Ângulo de saída: 28,4° Ângulo de rampa: 21,6° Capacidades (litros) Volume da caçamba: 844 Tanque de combustível: 55 Desempenho: Velocidade máxima (km/h): 165 / 168,4 0 a 100 km/h: 12,4 s / 11,2 s Consumo (km/l): Ciclo urbano: 12,1 / 8,4; Ciclo estrada: 13,3 / 9,4 (dados do Inmetro) Preço (a partir de): R$ R$ 83.990 (ou "quase 84 mil") Site: https://blogs.oglobo.globo.com/rebimboca/post/novafiat-strada-cabine-dupla-vale-pena-confira-nosso-testdrive.html
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REVISTA ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS. Qui, 10 de Dezembro de 2020 MONTADORA
Hyundai compra empresa fabricante do cãorobô Spot Da redação
Sabe aquele cães-robôs que surgiram na internet há anos e recentemente entraram em produção? Bem, a empresa que os fabrica se chama Boston Dynamics e, de acordo com um relatório publicado na quarta-feira (9) pelo The Korea Economic Daily , ela acabou de ser comprada pela Hyundai por cerca de US $ 921 milhões (aproximadamente R$ 4,7 bilhões). Sim, a mesma Hyundai que fabrica automóveis atraentes e acessíveis para você, agora se aprofundará no negócio de robôs, de olho na mobilidade futura. Isso significa que teremos carros autônomos mais cedo ou teremos um robô para nos ajudar a pedalar nossas bicicletas tandem? Quem sabe? Na realidade, isso provavelmente será uma vantagem para a empresa no projeto de robôs industriais ou robôs destinados ao uso em logística. Esta aquisição é a primeira a ser comandada pelo novo presidente da Hyundai, Chung Euisun, desde que ele assumiu o cargo em outubro, e rumores sobre a compra têm circulado desde o início de novembro. Site: https://www.istoedinheiro.com.br/hyundai-compraempresa-fabricante-do-cao-robo-spot/
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JORNAL DAQUI / TO - GERAL - pág.: 03. Qui, 10 de Dezembro de 2020 ABRACICLO
Número de motos emplacadas cai A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) informou ontem que, em novembro, foram emplacadas 89.409 motocicletas. O volume atingido supera cm 1,2% o registrado em novembro de 2019, quando o total foi de 88.384 unidades. Em relação ao mês anterior, porém, houve queda de 7%. De acordo com o balanço da entidade, a soma do acumulado do ano é de 816.382 motocicletas. Em 2019, a essa altura, o setor já havia vendi do 938.148 unidades, 17% a mais (166.766 unidades) do que este ano. As vendas no atacado também diminuíram, passando de 1.012.967 para 858.325 unidades, ou seja, uma diferença de 154.642 (153%). Em novembro, o volume de exportações do produto aproximou-se do alcançado em 2019, apresentando queda de 3,4%. No acumulado do ano, porém, o percentual já chega a 18%. Este ano, o setor remeteu ao exterior 29.147 unidades, contra 35.560 de 2019. (ABR)
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REVISTA CAMINHONEIRO / ONLINE - NOTÍCIAS. Qui, 10 de Dezembro de 2020 CAMINHÕES
VWCO está otimista e anuncia investimento de R$ 2 bilhões e mais contratações Andre
A empresa continua forte apostando no Brasil e tem muitos planos. Para tal, acaba de anunciar novo investimento para o ciclo de 2021 e 2025. A Volkswagen Caminhões e Ônibus, que pertencente ao grupo Traton, anunciou boas notícias. Segundo Roberto Cortes, CEO da VWCO, a empresa segue em frente com disposição e coragem. Ele lembrou que a pandemia testou a capacidade de reação de todos. "Fomos os primeiros do Brasil a retomar, gradativamente, a nossa produção de veículos, mas dando prioridade sempre à segurança dos nossos colaboradores. Levamos muito a sério a nossa responsabilidade social e produzimos protetores faciais e distribuímos aos hospitais. Além do mais, apoiamos as iniciativas de distribuição de alimentos para os motoristas de caminhões nas principais rodovias do País." A boa notícia é que a VWCO irá fazer um novo ciclo de investimento no Brasil de R$ 2 bilhões entre 2021 e 2025. Grande parte desse montante deverá ser aplicado no desenvolvimento local de novas tecnologias para a melhoria da mobilidade, como a propulsão elétrica; novos serviços com o objetivo de ter soluções de transporte cada vez mais modernas; internacionalização da marca Volkswagen Caminhões e Ônibus e melhoria continua da produtividade e eficiência dos novos produtos; na nacionalização máxima dos componentes, entre outros. "O montante cresceu porque toda nossa engenharia está aqui, diferentemente de outras montadoras nossa pesquisa e desenvolvimento é feita no Brasil". Roberto Cortes afirmou também que, após o fechamento da compra da Navistar pelo Grupo Traton, esperado para meados do ano, a VWCO vai buscar aumentar as sinergias com a empresa norteamericana nas Américas. Para fechar com chave de ouro, o presidente da VWCO afirmou que a fábrica em Resende, no interior do Rio de Janeiro, já iniciou a contratação de mais 550 colaboradores para aumentar o volume de produção. O objetivo é garantir as entregas neste final de ano e no começo de 2021.
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REVISTA CAMINHONEIRO / ONLINE - NOTÍCIAS. Qui, 10 de Dezembro de 2020 CAMINHÕES
Site: https://www.revistacaminhoneiro.com.br/vwcoesta-otimista-e-anuncia-investimento-de-r-2-bilhoes-emais-contratacoes/
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CRUZEIRO DO SUL / SP - ECONOMIA - pág.: 10. Qui, 10 de Dezembro de 2020 ABRACICLO
Produção de motos sobe 14% em novembro No segundo melhor mês do ano, a produção de motos somou 104,1 mil unidades em novembro, um crescimento de 14,5% na comparação com outubro. Frente ao mesmo período de 2019, a produção subiu 11,8%, conforme balanço divulgado ontem pela Abraciclo, a entidade que representa o setor, cujas fábricas estão instaladas no polo industrial de Manaus. Neste ano, o resultado fica atrás apenas das 105 mil motos fabricadas em setembro. Ao apresentar os resultados, Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, disse que a demanda está aquecida em razão da migração do transporte público ao transporte individual, sendo a motocicleta um veículo acessível num momento em que as pessoas buscam prevenção ao coronavírus. Além disso, a demanda por motos se beneficia do boom dos serviços de entrega (delivery) desde a chegada da pandemia. Fermanian afirmou durante entrevista coletiva à imprensa que a produção das montadoras de motos é limitada, contudo, pelos protocolos de prevenção ao vírus, que fazem com que menos operários trabalhem ao mesmo tempo para evitar aglomerações nas linhas de montagem. Segundo ele, a situação de insuficiência de insumos apontada por setores industriais tem sido "administrável" nas fábricas de motos. De janeiro a novembro, a indústria de motos produziu 888,5 mil unidades, com queda de 14,5% em relação aos 11 primeiros meses de 2019. A expectativa é que o setor, que já chegou a produzir mais de 2,1 milhões de motos (marca de 2008), feche 2020 com recuo de 15,4%, totalizando 937 mil motos fabricadas. Fermanian adiantou que a expectativa para 2021 é de que a indústria, pelo menos, retome os volumes de 2019. Ele ponderou que há apreensão quanto à continuidade da recuperação econômica diante da perspectiva de retirada do auxílio emergencial e do nível recorde de desemprego. (Eduardo Laguna Estadão Conteúdo) Site: http://digital.jornalcruzeiro.com.br/pub/cruzeirodosul/ind ex.jsp?serviceCode=login&edicao=39049
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FOLHA DE S. PAULO / SP - EMPREENDEDOR SOCIAL - pág.: C13. Qui, 10 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
Rede solidária recupera equipamentos Vitais em Casos graves de Covid-19 Maysa Provedello
Ao visitar o polo de manutenção de respiradores em Campo Grande (MS), após 21 dias entubado usando o equipamento, Edgar das Neves Pereira reconheceu o papel da rede solidária de consertos de ventiladores pulmonares na sua recuperação. "O trabalho de vocês é tão importante quanto o da equipe médica", disse o paciente, sobre a ação de voluntários que deixaram seus empregos temporariamente para se dedicar ao reparo de equipamentos essenciais para salvar vidas durante a pandemia. O paciente agradecido e os profissionais engajados são exemplos do impacto e do espírito que moveram engenheiros e técnicos. Um trabalho diuturno, muitas vezes longe de casa, para o sucesso da iniciativa + Manutenção de Respiradores. A ação liderada por Rafael Lucchesi, diretor-geral do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), recuperou 2.400 equipamentos em momento crítico da pandemia no Brasil. Em final de fevereiro, o economista convocou a equipe para pensar em como ajudar a suprir déficit estimado de 25 mil respiradores no país. A carência aterrorizava dirigentes mundiais, gestores hospitalares e pacientes e seus familiares em todo o planeta, gerando batalhas comerciais pelo insumos produzidos quase na totalidade na China. "Embora não fôssemos diretamente ligados ao setor de saúde, tínhamos outras competências que poderiam ser úteis", conta Lucchesi. Após refletir sobre quais estratégias teriam "impacto positivo, de forma rápida e eficiente", foi dada a largada à operação que representou ao menos 24 mil vidas salvas. Aos 55 anos, pai de uma jovem de 22 e com muito medo do que se anunciava em mortes pela Covid-19, o professor universitário pôde exercer sua paixão por educação e a busca por inovação. Em uma semana, o Senai criou protocolos e um curso a distância para orientar na manutenção de respiradores.
"Trabalhamos com delegação de tarefas e frentes paralelas, com tomadas de decisão rápidas", explica o intraempreendedor. Foram centenas de reuniões virtuais. Segundo Lucchesi, o entusiasmo e a urgência que permearam o trabalho foram ainda mais fortes neste período, diante da perda de pessoas próximas para a Covid-19. Havia uma série de obstáculos: da necessidade de medidas rápidas para impacto a curto prazo à inviabilidade de compras públicas. Era preciso, ainda, garantir segurança jurídica aos 700 técnicos voluntários e parceiros. "Entramos de cabeça no desenho de um projeto que viabilizasse a manutenção de grande parte das 3.600 máquinas paradas no país." O desafio era gigante. "Não havia uma central que nos dissesse onde estavam os respiradores danificados e muito menos como consertá-los." A primeira frente era capacitar técnicos voluntários. Ao mesmo tempo, era preciso engajar empresas com conhecimentos sofisticados de engenharia e logística. Foi primordial a aproximação do setor público (ministérios da Saúde, Defesa, Economia, estados e municípios), para auxiliar no levantamento dos equipamentos danificados e na validação das práticas a serem adotadas. As primeiras adesões foram das montadoras, sob a coordenação da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), com a disponibilização de engenheiros voluntários e o custeio de peças. Carlos Sakuramoto, gerente de inovação da General Motors e um dos líderes da iniciativa no setor automotivo, avalia que a rede formada em tão pouco tempo foi capaz de atingir um patamar de qualidade técnica e agilidade jamais imaginado. "Eram muitas reuniões online, um processo de ir fazendo e aprendendo, com muita vibração conforme os sucessos iam sendo alcançados." A cada aparelho pronto entregue era uma comemoração. "Seria um sonho se essa mobilização continuasse. Nossa retomada econômica seria infinitamente melhor." 64
FOLHA DE S. PAULO / SP - EMPREENDEDOR SOCIAL - pág.: C13. Qui, 10 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
O que começou com um ponto inicial de manutenção, que serviu para levantar dúvidas e ajudar na documentação da metodologia, chegou a 40 unidades para onde eram enviados os equipamentos danificados. Ao todo, 28 instituições nacionais fizeram parte da iniciativa, sendo que, indiretamente, pelos menos outras 200 regionais aderiram ao processo de logística e conserto dos respiradores. De acordo com Lucchesi, foram investidos, com recursos do Senai e das empresas e associações, cerca de R$ 10 milhões na iniciativa que recuperou máquinas provenientes de 330 municípios de 24 estados e Distrito Federal. Se os equipamentos fossem comprados a um preço mínimo, custariam R$ 150 milhões. Ao calcular a quantidade de vidas salvas e o empenho de cada engenheiro, o economista destaca os resultados alcançados por um time de primeira linha. "Quando se junta capacidade técnica, educação e solidariedade com propósito, não há investimento financeiro que alcance o que se é capaz de desenvolver com uma equipe motivada", diz. Em momento de inflexão para a humanidade, + Manutenção de Respiradores prova, diz Lucchesi, que "uma causa justa mobiliza toda a sociedade e uma missão clara é capaz de engajar empresas, poder público e voluntários". Site: https://acervo.folha.com.br/digital/leitor.do?numero=493 71
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JORNAL O HOJE / GO - ECONOMIA - pág.: 04. Qui, 10 de Dezembro de 2020 ABRACICLO
Número de motocicletas emplacadas cai em novembro A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e similares (Abraciclo) informou que, em novembro, foram emplacadas 89.409 motocicletas. O volume atingido supera em 1,2% o registrado em novembro de 2019, quando o total foi de 88.384 unidades. Em relação ao mês anterior, porém, houve queda de 7%. De acordo com o balanço da entidade, a soma do acumulado do ano é de 816.382 motocicletas. Em 2019, a essa altura, o setor já havia vendido 938.148 unidades, 17% a mais (166.766 unidades) do que este ano. As vendas no atacado também diminuíram, passando de 1.012.967 para 858.325 unidades, ou seja, uma diferença de 154.642 (15,3%). Em novembro, o volume de exportações aproximouse do alcançado em 2019, apresentando queda de 3,4%. no acumulado do ano, porém, o percentual já chega a 18%. Este ano, o setor remeteu ao exterior 29.147 unidades, contra 35.560 de 2019. segundo o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, as mudanças provocadas pela pandemia de covid-19 impactaram o setor. "Atualmente, a gente sofre um desequilíbrio entre oferta e demanda, fundamentalmente provocado pelo fato de que a motocicleta continua sendo um veículo acessível, ágil, de baixo consumo de combustível, baixo custo de manutenção", afirmou. "Essa fuga do transporte público, com a busca pelo transporte individual, colocou a motocicleta num protagonismo inesperado. Além disso, com o serviço de entrega, ela ganhou um protagonismo que já era muito forte no mercado brasileiro e ficou ainda maior", acrescentou. Quanto à produção de bicicletas, a expectativa é de que fique 20% abaixo do patamar de 2019 (919.924 unidades), totalizando 736 mil. A variação, em relação a novembro do ano passado foi negativa, de 19,7%. O esperado era que o setor encerrasse o ano com uma produção de 1,175 milhão de motocicletas. Atualmente, o total é de 937 mil, quantia 15,4% inferior.
ser divulgada somente em janeiro. Para ele, as circunstâncias da crise sanitária têm mudado rapidamente, de modo que se torna inviável adiantar números e traçar uma perspectiva. "É difícil elaborar um plano efetivo, sem ter controle da pandemia e também em relação à recuperação da economia do país. A expectativa, no mínimo, é voltar pelo menos ao patamar de 2019 e zerar esse débito, esse negativo que será registrado em 2020." Indústria O setor industrial nacional cresceu em oito dos 15 locais analisados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM-Regional), na passagem de setembro para outubro. O resultado mostrou também que nove localidades superaram o patamar pré-pandemia de covid-19: Amazonas, santa Catarina, Ceará, são Paulo, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Pará e Rio Grande do sul. A maior influência no resultado nacional em outubro foi o Paraná, onde houve crescimento de 3,4%. É a sexta taxa positiva consecutiva, com ganhos acumulados de 51,5% nesse período. O analista da pesquisa, Bernardo Almeida, disse que o resultado se deve em grande parte ao crescimento do setor de máquinas e equipamentos, bastante atuante na indústria do estado. Pernambuco (2,9%) e santa Catarina (2,8%) também tiveram crescimento acentuado. A indústria pernambucana voltou a crescer após registrar recuo em agosto (-3%) e setembro (-1,1%). Já a indústria catarinense registrou alta acumulada de 52,4% entre maio e outubro de 2020. A Região nordeste (1,7%) também teve alta maior do que a média nacional (1,1%). segundo o IBGE, os estados de Mato Grosso (1,1%), do Ceará (0,5%), de são Paulo (0,5%) e de Minas Gerais (0,4%) completam a lista de locais com aumento de produção industrial em outubro, com destaque para a indústria paulista, que, apesar da alta menor que de outras regiões, teve a segunda maior influência, dado o tamanho do parque industrial. (ABr) Site: http://flip.ohoje.com/public/impresso/5143/5143.pdf
sobre o desempenho da indústria no ano que vem, Fermanian afirmou que a previsão consolidada deverá 66
VALOR ECONÔMICO / SP - EMPRESAS - pág.: B07. Qui, 10 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Volkswagen prepara novo ciclo de investimentos para 2021 Aos poucos, a indústria automobilística retoma programas de investimentos que haviam sido suspensos no início da pandemia. As duas maiores montadoras do país, General Motors e Volkswagen, anunciaram que voltaram a usar parte dos recursos programados para este ano. No caso da GM, a empresa está no início de um novo ciclo, de R$ 10 bilhões, previsto para ser concluído entre 2020 e 2024. Já na Volks, a pandemia retardou o fim de um plano de R$ 7 bilhões, programado para o período de 2017 a 2020. O presidente da Volks na América Latina, Pablo Di Si, anunciou ontem que em 2021 a companhia anunciará um novo ciclo de investimentos. O último programa de investimentos da Volks serviu basicamente para uma completa renovação da linha de produtos. Com isso, a marca alemã conseguiu chegar mais perto da liderança do mercado brasileiro, ocupado pela GM. Apenas 0,37 ponto percentual separa as duas marcas nas vendas acumuladas de janeiro a novembro. A líder tem 17,25% de participação no segmento de automóveis e comerciais leves e a vice, 16,88%, segundo dados de licenciamento da Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrave). Ontem, Di Si apresentou à imprensa o último dos 20 novos modelos - entre nacionais e importados previstos no plano de investimentos de R$ 7 bilhões. O Taos é um utilitário esportivo com preços ainda não divulgados e que se situará na faixa acima do T-Cross, que custa a partir de R$ 70 mil. O novo modelo será produzido na fábrica da Argentina, mas a maior parte da produção será exportada, principalmente para o Brasil. A previsão de chegada no país é no segundo trimestre, alguns meses depois do planejado antes da pandemia.
estão em produção. No Brasil, as projeções de Di Si para 2021 indicam um mercado em torno de 2,3 milhões unidades, o que representa crescimento de cerca de 15% em relação ao volume que deve ser alcançado em 2020. O executivo considera "um exagero" previsões de dirigentes do setor que indicam 2,4 milhões de veículos no próximo ano. "A roda está girando, mas ainda estamos limitados", destaca. Segundo ele, o repasse dos aumentos de custos e da desvalorização do real nos preços dos veículos atrapalha os planos de recuperação do setor. Como consequência dos efeitos da pandemia, a Volks enfrenta paralisações ocasionais, segundo o executivo, por falta de peças. Di Si estima que a indústria conviverá com o problema por mais 30 a 40 dias. A Volks mantém aberto um programa de demissões voluntárias. Di Si não revela quantas vagas a empresa pretende eliminar. Antes do PDV a Volks tinha cerca de 15 mil empregados nas quatro fábricas do país. Site: https://www.valor.com.br/virador/?valor_pro=1#/edition/1 86557?page=1§ion=1
Agora, a Volkswagen se prepara para a fase da eletrificação dos veículos na América do Sul. Como o Brasil ainda não oferece demanda suficiente para a produção local em alta escala, assim como a maioria dos demais fabricantes, a Volks continuará a importar esse tipo de veículo. Di Si promete, para o mercado brasileiro, cinco novos modelos híbridos ou elétricos até 2023. Mundialmente, o grupo alemão Volkswagen anunciou que até 2030 pretende lançar 70 veículos totalmente elétricos e 60 híbridos. Cerca de 20 dos elétricos já 67
VALOR ECONÔMICO / SP - BRASIL - pág.: A10. Qui, 10 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Indicador aponta queda do varejo em novembro Por Ana Conceição - De São Paulo
Depois de crescerem por seis meses consecutivos, as vendas no varejo voltaram a cair em novembro, segundo o IGet, indicador elaborado pelo Departamento Econômico do Santander em parceria com a Getnet. O comércio já vinha dando sinais de desaceleração desde setembro, quando o auxílio emergencial foi reduzido pela metade. Segundo o IGet, as vendas do varejo restrito caíram 5,5% na comparação com outubro, descontados os efeitos sazonais. Na comparação com novembro do ano passado, houve recuo de 0,9%. As vendas do ampliado, que incluem material de construção e autopeças, recuaram 5,4% ante outubro e 2,2% no confronto com o mesmo mês em 2019. Em outubro, o IGet subiu 1,1% no restrito e aumentou 0,6% no ampliado, na série com ajuste sazonal. O indicador usa o conceito "vendas nas mesmas lojas", ou seja, verifica o movimento nas mesmas lojas em relação ao período anterior. Portanto, vendas em lojas recémabertas não entram na conta. Os níveis históricos alcançados pelo varejo no terceiro trimestre não eram sustentáveis, afirma Lucas Maynard, economista do Santander. "A redução do auxílio emergencial já indicava que haveria uma acomodação", diz, lembrando que o aumento dos preços de bens essenciais, como alimentos, a queda da confiança dos consumidores e um mercado de trabalho ainda fraco também afetaram o comércio.
padrão de consumo observado durante os meses de maior isolamento social, quando as famílias aumentaram a aquisição de bens duráveis e aqueceram o mercado de reformas. Já o segmento de autopeças registrou queda de 2,5% nas vendas, após seis altas consecutivas. As vendas de supermercados caíram 1% em novembro sobre outubro, segundo o indicador. As de artigos farmacêuticos diminuíram 3,2%. Outros artigos de uso pessoal recuaram 1,7%, enquanto o comércio de material de escritório se retraiu 9% na comparação com outubro. Os dados do IGet de outubro e novembro apontam para uma acomodação das vendas no varejo no quarto trimestre deste ano, após ter registrado níveis históricos no terceiro trimestre. Segundo Maynard, a redução do auxílio emergencial é o principal fator para essa acomodação, mas reabertura da economia também tem incentivado a volta do consumo de serviços, que competem com os bens no orçamento das famílias. "Devemos voltar a ver um padrão de gastos mais parecido com o período anterior à pandemia", afirma o economista. Site: https://www.valor.com.br/virador/?valor_pro=1#/edition/1 86557?page=1§ion=1
Tomando os números do IGet como referência, a estimativa do Santander para o varejo restrito e ampliado em outubro, que será divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de alta de 0,1% e 1,6%, respectivamente, na série com ajuste sazonal. Para novembro, as projeções são de queda de 0,7% e alta de 0,7%, respectivamente. Nas estimativas para o dado do IBGE, o banco inclui as vendas de veículos da Fenabrave, que não são cobertas pelo IGet. Dos nove segmentos acompanhados pelo IGet, oito registraram queda nas vendas em novembro sobre outubro. Móveis e eletrodomésticos tiveram a maior retração, de 15,4%, seguida por material de construção, com recuo de 7,1%. Segundo Maynard, ambos os segmentos mostram que se esgotou o 68
O GLOBO / RJ - ECONOMIA - pág.: 28. Qui, 10 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
Guedes: governo vai rever subsídios ainda em 2020 BRASÍLA O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ontem que o governo proporá, até o fim do ano, uma revisão nos benefícios tributários. Guedes não deu detalhes sobre quando o plano será apresentado. Mas, de acordo com um interlocutor do ministro, um dos alvos da equipe econômica é a isenção de Imposto de Renda que beneficia alguns tipos de investimentos, como títulos de crédito do setor imobiliário e do agronegócio (LCI, LCA, CRI e CRA). Essas isenções custarão R$ 1,2 bilhão em 2021.
No evento virtual, Guedes defendeu a agenda de ajuste fiscal e o teto de gastos, que limita o crescimento das despesas à inflação do ano anterior. Segundo o ministro, o presidente Jair Bolsonaro deu um sinal de que o governo não ampliará gastos ao afirmar que o auxílio emergencial será encerrado em 31 de dezembro. (Marcello Corrêa) Site: https://infoglobo.pressreader.com/o-globo
-Acho que, antes do fim do ano, vamos dar um forte sinal de que estamos promovendo o ajuste fiscal. Depois de reduzirmos os gastos com seguridade socií, juros e pessoal, vamos enviar um forte sinal de reduzir subsídios e gastos tributários - disse o ministro, em evento virtual com investidores internacionais. Só no ano que vem, a renúncia de impostos federais custará aos cofres públicos R$ 307 bilhões, equivalente a 4% do Produto Interno Bruto (PIB). O maior incentivo fiscal é o Simples Nacional, regime que permite que micro e pequenas empresas recolham impostos de forma simplificada. O programa responde por 24,13% da renúncia fiscal prevista para 2021, segundo a projeção oficial mais recente. O custo chega a R$ 74,3 bilhões. Em seguida, estão as isenções do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), que somam 10,89%. O custo com isenções para entidades sem fins lucrativos representam 9,5%. A Zona Franca de Manaus é responsável ainda por 7,87% do gasto total. Cortar benefícios fiscais, no entanto, não é tarefa fácil. Segundo fontes próximas a Guedes, o Simples deve ser poupado. Também é improvável que o governo revise os incentivos à Zona Franca, previstos na Constituição. A revisão das regras de entidades sem fins lucrativos, o que inclui igrejas, é outro tema sensível. O envio ao Congresso de um plano de redução de subsídios faz parte do relatório da proposta de emenda à Constituição (PEC) emergencial, que deve ser apresentado nos próximos dias pelo senador Márcio Bittar (MDB-AC). O texto obriga o governo a enviar um plano para cortar gastos tributários em 10% por ano, de forma que essa renúncia fique em 2% do PIB em até cinco anos. 69
O GLOBO / RJ - PAÍS - pág.: 12. Qui, 10 de Dezembro de 2020 VEÍCULOS ELÉTRICOS
O protagonismo global do Brasil na transição energética O painel "Alternativas para a transição energética no Brasil: visão integrada", mediado pelo colunista do GLOBO Ascânio Seleme, reuniu Guilherme Perdigão, gerente geral de Novas Energias da Shell Brasil, Giovani Machado, diretor de Estudos EconômicoEnergéticos e Ambientais da EPE, e Fernanda Delgado professora e assessora estratégica na FGV Energia, em um rico debate sobre 0 futuro da energia. Guilherme Perdigão destacou 0 protagonismo do Brasil na transição energética global, especialmente pela capacidade de atender à demanda interna reprimida com energia renovável: - Parte da população brasileira ainda não foi inserida no padrão de vida que consome um nível mais alto de energia. No mundo, 900 milhões de pessoas ainda não têm acesso a energia elétrica e três bilhões ainda usam combustíveis fósseis. Temos que atender essa população, cumprindo 0 Acordo de Paris e descarbonizando a matriz energética.
A especialista ressalta ainda que, do ponto de vista global, é importante observar as peculiaridades locais. - Não são todas as opções que servem a todos os países. Cada país vai fazer a transição energética que souber, puder e couber no bolso da população. Se veículos elétricos não cabem na população brasileira, não é essa a modalidade que vai ser adotada. Temos biocombustíveis que atendem muito bem, outras soluções que podem suprir melhor nossas necessidades - concluiu. Site: https://infoglobo.pressreader.com/o-globo
O Brasil sai na frente, porque 40% da nossa matriz energética já é limpa. O Brasil é abundante em energias solar, eólica e biomassa. Ainda assim, é preciso trabalhar para a redução da emissão de carbono, abertura de mercado, facilitação de diversas tecnologias e novos modelos de negócios. - A transição energética é um processo lento. É importante que 0 Brasil aproveite essas vantagens competitivas, mas também as formas híbridas. Um exemplo é 0 gás, que tem a própria infraestrutura e pode ter uma sinergia tanto para a produção do biogás, que é uma energia mais verde, quanto para a monetização do gás natural, a partir da geração de hidrogênio - ponderou Giovani. Para Fernanda, é fundamental que haja competição entre fornecedores de energia, mas com regras claras: - Não é possível cumprir nenhum planejamento se não sabemos aonde queremos chegar, que tipo de nação energética queremos ser. Com esse objetivo delimitado, conseguiremos fazer um planejamento energético. 0 Brasil tem se esforçado, caminhado bastante para trazer modernidade ao seu marco regulatório. 70
O GLOBO / RJ - ECONOMIA - pág.: 26. Qui, 10 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
De olho no exterior, dólar sobe para R$ 5,17 e Bolsa desvaloriza 0,70% JOÃO SORIMA NETO [email protected] sAomulo
A frustração dos investidores diante do impasse do Congresso americano sobre o pacote de estímulos para a maior economia do planeta afetou as Bolsas ontem e a cotação do dólar. Depois de ter operado em queda durante a manhã, a moeda americana acabou tendo uma valorização frente ao real, encerrando o dia com alta de 0,92% cotada a R$ 5,17. Outras moedas de países emergentes registraram o mesmo movimento. Segundo Ricardo Gomes da Silva, da corretora de câmbio Correparti, o impasse entre republicanos e democratas no Congresso americano para fechar um novo pacote de estímulo à economia americana fez os investidores se refugiassem no dólar, gerando a onda de valorização da moeda. Na Bolsa, o principal índice do mercado acionário brasileiro (Ibovespa) fechou em queda de 0,70%. Mesmo assim, recuperou o patamar dos 113 mil pontos. Entre as ações mais negociadas, os papéis ordinários (ON, com direito a voto) da mineradora Vale desvalorizaram 0,24%. As bolsas americanas também encerraram os negócios no terreno negativo, diante da falta de consenso sobre o pacote de estímulos. Site: https://infoglobo.pressreader.com/o-globo
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O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B04. Qui, 10 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
Com "descasamento" de índices, governo terá de cortar R$ 7,4 bi Adriana Fernandes
A aceleração da inflação medida pelo INPC vai aumentar a pressão sobre os gastos do governo no ano que vem e exigir mais medidas de corte do Orçamento. O índice está atrelado diretamente às despesas com o pagamento de benefícios previdenciários, trabalhistas e assistenciais do governo e já acumula uma alta de 3,93% no ano e de 5,20% em doze meses. Faltando apenas dezembro para encerrar o ano, uma inflação de 5% para o INPC de 2020 vai aumentar em R$ 38,4 bilhões as despesas do Orçamento em 2021, calcula Fernando Montero, economista-chefe da Tullet Prebon Brasil. A pressão ocorre num momento em que o governo não conseguiu avançar no Congresso com medidas de corte de despesas para abrir espaço no Orçamento do ano que vem.
Pelos cálculos do Ministério da Economia, a cada 0,1 ponto porcentual a mais de variação no INPC , haverá um aumento de R$ 768,3 milhões nas despesas em 2021. O economista Felipe Salto, da Instituição Fiscal Independente, lembra que a projeção do INPC usada no projeto de Orçamento foi de 2,09%, que já está muito distante da realidade atual. Salto tem cálculos ainda mais salgados do impacto do indicador nas despesas. Segundo ele, a cada ponto porcentual a mais de inflação o gasto fica R$ 8,4 bilhões maior. Na sua avaliação, se a inflação em 12 meses ficar em 5,2%, o custo adicional poderá ser de R$ 26 bilhões. Site: https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo
Montero chama a atenção que o limite do teto de gastos (regra que impede o crescimento das despesas acima da inflação) foi corrigido por um IPCA de 2,13%, com impacto de R$ 31 bilhões. Uma diferença, portanto, que pode chegar a R$ 7,4 bilhões. "A correção nas despesas indexadas ao INPC superará, em termos relativos e também absolutos, a correção no teto dos gastos", ressalta Montero. Na sua avaliação, o descasamento de índices e períodos de correção "bagunçou" 2021, cujo Orçamento só será votado no ano que vem. Desde a implantação do limite do teto de gasto, diz ele, será a primeira vez que a correção nominal do teto será mais do que "consumida" (em R$ 7,4 bilhões, no caso) pelo ajuste monetário dos benefícios previdenciários, Benefício de Prestação Continuada (BPC), abono salarial e seguro-desemprego, entre outros. Em outubro, o Estadão já havia mostrado que a aceleração da inflação na reta final do ano iria criar uma espécie de armadilha para a equipe econômica cumprir o teto de gastos em 2021. Enquanto a expansão do limite das despesas já estava "travada" em 2,13%, a alta recente nos preços pelo INPC servirá de referência para corrigir o salário mínimo no início do ano que vem e, consequentemente, de mais da metade dos gastos da União - concentrados em benefícios previdenciários e assistenciais. 72
O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B02. Qui, 10 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
Apesar da inflação mais forte, os juros não sobem - CELSO MING CELSO MING
A inflação voltou a dar seus pinotes, ameaça voltar aos 6,0% ao ano daqui a cinco meses e, no entanto, o Banco Central, por meio do Comitê de Política Monetária, o Copom, manteve os juros básicos (Selic) nos 2,0% ao ano (veja gráfico). Mas sentiu o golpe e avisou que pode ter de rever sua política de dinheiro mais frouxa e puxar novamente pelos juros. Primeiramente, aos números. Nos 11 primeiros meses deste ano, a inflação acumulada no ano chegou aos 3,13% e foi para 4,31% em 12 meses (veja gráfico). Em junho, a expectativa do mercado, medida pelo Boletim Focus, do Banco Central, apontava para todo o ano uma inflação (evolução do IPCA) não superior a 1,6%. Agora, ninguém espera menos de 4,0%. No segmento dos preços no atacado, houve uma disparada e tanto. O IGPM, em cuja composição entram 60% de preços no atacado, acumulou neste ano até o final de novembro alta de 21,97% e pode ir mais longe. Como o atacado de hoje tende a ser o varejo de amanhã, parte da alta no atacado pode ser transferida para o consumidor. Para o Banco Central, essa inflação é o resultado de choques anômalos e temporários. A pandemia desorganizou a cadeia de fornecimentos e suprimentos. Na retomada da atividade econômica, muitas empresas foram apanhadas com estoques baixos demais. A pressão da demanda empurrou os preços para cima. A alta das commodities (cotadas em dólares) foi turbinada também pelo avanço do dólar em reais. E houve, em novembro, o reajuste dos preços da energia elétrica.
demanda. A alta das commodities agrícolas perderá força e esse enfraquecimento virá acompanhado de uma queda da cotação do dólar em reais, movimento que já começou. Por fim, a reativação da economia reorganizará as cadeias de fornecimento e suprimento. Com isso, o fluxo de estoques também voltará ao normal. Se essa inflação não é causada por excesso de dinheiro no mercado e tende a perder força, não faz sentido puxar para cima os juros. É o que está subentendido no comunicado divulgado logo após a reunião do Copom nesta quarta-feira. A manutenção da Selic a 2,0% ao ano produz um efeito fiscal benéfico, não mencionado pelo comunicado: reduz as despesas com os juros da dívida e, nessas condições, retarda seu crescimento. Essa estratégia do Copom tem chance de dar certo. Mas pode dar errado, quando se levam em conta outros fatores. O fator político, por exemplo, nunca estará sob controle das autoridades da área econômica e monetária. O jogo de forças entre o governo e o Congresso é caótico e deve continuar assim. Sabe-se lá até que ponto será possível obter um equilíbrio mínimo nas contas públicas. E ainda há o risco de que a campanha eleitoral de 2022 seja antecipada para 2021 e piore tudo. O comunicado reconhece isso, mas adverte que nem essa hipótese de que os juros subirão será a correta, pois é preciso levar em conta também a fragilidade da recuperação. Site: https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo
O Banco Central argumenta que essa esticada da inflação tende agora a refluir, ainda que seus efeitos acumulados se estendam até meados de 2021. Convém juntar os argumentos: o auxílio emergencial que distribuiu mais de R$ 275 bilhões a cerca de 68 milhões de pessoas e foi fator de aumento da demanda de alimentos e materiais de construção civil vai terminar agora em dezembro. E, se tiver continuidade, será por uma fração do valor pago até aqui. Termina, também, o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, que beneficiou cerca de 9,8 milhões de trabalhadores. Portanto, mais desemprego significará também menor pressão de 73
O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B01. Qui, 10 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
BC mantém Selic em 2% ao ano, mas já prepara terreno para alta no ano que vem Fabrício de Castro Eduardo Rodrigues
Apesar da aceleração recente da inflação, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu ontem, por unanimidade, manter a Selic (a taxa básica de juros) em 2% ao ano. Esta é a terceira vez que a Selic não sofre alteração, após nove cortes consecutivos. Com isso, a taxa se manteve no menor nível da série histórica do Copom, iniciada em junho de 1996. Em seu comunicado, no entanto, o BC preparou o terreno para possível elevação dos juros em 2021. O motivo é que as projeções de inflação estão se aproximando das metas perseguidas pelo BC nos próximos anos. Com isso, a avaliação é de que a instituição poderá acabar com o chamado forward guidance (ou prescrição futura, na tradução do inglês). Adotado em agosto, o forward guidance é uma indicação técnica do BC de que não pretende elevar os juros se a inflação seguir sob controle e o risco fiscal não se alterar. O problema é que, nos últimos meses, a inflação ao consumidor está mais salgada, puxada por aumentos de preços em itens como alimentos e energia. o ipca-índice oficial de inflação fechou novembro com alta de 0,89%. Esse foi o maior porcentual para o mês desde 2015. Em 12 meses, a inflação acumulada já chega a 4,31%. Ao avaliar o cenário, o BC afirmou que "em breve, as condições para a manutenção do forward guidance podem não mais ser satisfeitas".na prática, se retirar esse ponto técnico de suas comunicações, o BC ficará mais livre para elevar os juros se achar necessário. "A desancoragem das expectativas pode ser um problema para manter a inflação na meta no futuro", avaliou o economista-chefe da Genial Investimentos, José Márcio Camargo. "O Banco Central está tornando o comunicado mais duro, para evitar que o aumento da inflação de 12 meses, que vai ficar acima da meta nesse período, acabe contaminando e desancorando as expectativas."
básica no fim de 2021, as casas citaram porcentuais entre 2% e 4,75%. No Relatório de Mercado Focus, que compila as projeções das instituições financeiras, a expectativa é de que a Selic suba para 2,25% em agosto do próximo ano. O mês marcaria o início do ciclo de alta de juros. Mas pelo menos uma instituição, conforme o Focus, espera por uma elevação já em janeiro. Esses cálculos foram feitos antes da decisão de ontem. No comunicado, o BC também alterou suas projeções para a inflação em 2020, de 3,1% para 4,3%. O valor já está acima do centro da meta perseguida, de 4% - a margem detolerânciaéde1,5pontoporcentual (índice de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, o BC elevou a projeção de inflação de 3,1% para 3,4% e, em 2022, de 3,3% para 3,4%. Como a meta de 2022 é de 3,50%, o porcentual de 3,4% já estaria bem próximo do desejado - esse é mais um fator que pode contribuir para o BC elevar os juros em 2021. Com a Selic a 2% ao ano, o Brasil vem sustentando uma situação incomum em sua história: a de figurar entre os países com os juros reais (descontada a inflação) mais baixos do mundo. Cálculos do site Moneyou e da Infinity Asset Management indicam que o juro real brasileiro está em -1,69% ao ano. Vacinas. Enquanto o presidente Jair Bolsonaro adota um discurso dúbio em relação à adoção das vacinas contra a covid-19, que começam a ser aplicadas em outros países, o BC avaliou de forma positiva a possibilidade de imunização. No comunicado, ao analisar a economia global, a instituição afirmou que "os resultados promissores nos testes das vacinas tendem a trazer melhora da confiança e normalização da atividade no médio prazo". Site: https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo
No mercado financeiro, a expectativa de alta de juros em 2021 já é uma realidade. De um total de 47 instituições consultadas pelo Projeções Broadcast, todas esperavam pela manutenção da Selic em 2% ao ano ontem. Porém, questionadas sobre o valor da taxa 74
CORREIO BRAZILIENSE / DF - ECONOMIA - pág.: A08. Qui, 10 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
Tecnologia será vital para crescimento econômico BRUNA OLIVEIRAESPECIAL PARA O CORREIO
Um dos eventos mais aguardados pelo setor de telecomunicações, o leilão da quinta geração de telefonia móvel (5G) deve movimentar cerca de R$ 20 bilhões em arrecadação com outorgas. Em live realizada, ontem, pelo Correio, o presidente do conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Leonardo de Morais, informou que a disputa tem previsão de ocorrer no final do primeiro semestre de 2021. "O 5G será ainda mais impactante para a economia do que foi a introdução do serviço móvel celular, que transformou o modo como as pessoas se comunicam diariamente." A perspectiva é de que o relator do processo na Anatel, Carlos Baigorri, entregue seu parecer no fim de janeiro ou no início de fevereiro. De acordo com Morais, este é o edital mais complexo da história da agência. "Não queremos que seja apenas um edital ligado a aspectos arrecadatórios, ou só tecnológico, queremos oferecer muito mais resultados positivos, com investimentos para a expansão da infraestrutura, e oferecer uma redemocratização da rede para a população brasileira", diz. Segundo o presidente da Anatel, o edital prevê um compromisso de investimentos como instrumento de cooperação. "Queremos atender a lugares menos acessíveis, então, ao ganhar uma faixa importante, será necessário investir em faixas menos importantes, também. Essa é uma forma de garantir a distribuição de tecnologia e facilitar a vida do cidadão", explica. Pelos cálculos da Anatel, há 6 milhões de brasileiros, em 14 mil localidades, que estão desprovidas de serviços. "Não se trata apenas de lazer, mas de conhecimento", diz Morais. Ao estarem conectadas, as pessoas passam a ter acesso a informações, a dispositivos de segurança e de saúde. Essas necessidades, acredita o presidente da Anatel, ficaram muito mais claras com a pandemia do novo coronavírus. "O home office mostrou que é possível ganhar produtividade, o distanciamento mostrou que as pessoas precisam se manter conectadas, os benefícios sociais foram pagos graças ao uso de aplicativos tecnológicos", explica. Portanto, é importante que os editais do 5G garantam os investimentos nessas localidades. Não se pode focar apenas nas regiões consideradas "filés".
RevoluçãoPara Morais, se o 4G mudou a vida das pessoas, a chegada do 5G remodelará a vida da sociedade. "Não se trata de apenas mais 1G. Trata-se de um guarda-chuva que envolve e potencializa muitas outras tecnologias", frisa. Ele lembra que, quando houve a transição do 3G para o 4G, o resultado principal foi o aumento da velocidade de transmissão de dados. "A tecnologia de quinta geração tem outras facetas, aquelas relacionadas com a Internet da Coisas (IoT, na sigla em inglês), tanto para fins massivos, como na agricultura de precisão, quando em aplicações que requerem menor latência, sensíveis ao atraso", explica. Sendo assim, o presidente da Anatel diz estar convencido de que a transição para o 5G será um catalisador da inovação e de novas tecnologias habilitadoras, um novo ciclo de conectividade das coisas. "Estamos diante de uma tecnologia inovadora, que pode ser compreendida como o principal gateway (portão de entrada) na conexão de aparelhos", afirma. Isso ficará claro, por exemplo, na agricultura. O 5G ajudará bastante, desde o manuseio de equipamentos até a previsão do tempo e os resultados de colheita. "O agrobusiness é um solo fértil para essa nova tecnologia", destaca. Ele ressalta, também, que é preciso tempo para desenvolver conceitos e a organização das redes, pois o 5G ainda está "na primeira infância". "Além do tempo, outro ponto importante é o uso da criatividade humana, que será uma das responsáveis para o crescimento do 5G no Brasil. É importante lembrar que as pessoas nunca usam a tecnologia da maneira que os engenheiros a projetam", diz. O presidente da Anatel vai além: "Se pensarmos em estágios de conectividade, o primeiro foi o de conectar os domicílios no final da década de 1990, com o programa de privatização do setor de telecomunicações. Nós temos, hoje, cerca de 168 milhões de residências com voz fixa. O segundo estágio foi o de conectar as pessoas com tecnologia móvel celular. Agora, entramos em um novo ciclo, o de conectar as coisas. Então, a gente deixa de falar de 207 milhões de habitantes para falar da ordem de bilhões". ProdutividadeNa avaliação de Morais, quando se está falando da tecnologia 5G, é preciso pensar em uma 75
CORREIO BRAZILIENSE / DF - ECONOMIA - pág.: A08. Qui, 10 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
nova era em termos de solução e de ganhos de produtividade. "Sem ganhos de produtividade, não teremos, efetivamente, crescimento econômico sustentável", diz. A perspectiva é de que a nova tecnologia agregue trilhões de reais ao Produto Interno Bruto (PIB) e permita a criação de empregos de melhor qualidade e mais bem remunerados. Isso, sem falar em uma atividade mais limpa e ambientalmente sustentável. Outro ponto importante, afirma o presidente da Anatel, serão as parcerias, um desafio do próprio mercado. Para ele, as operadoras de telecomunicações não deverão focar no 5G apenas como tecnologia. "Se for apenas com esse foco, o business do negócio será apenas conectividade", assinala. Será ncessário desintermediar a cadeia, trazendo valor ao que geralmente é ofertado. "Para isso, ir além da conectividade demandará muitas parcerias. Então, será necessário que o setor de telecomunicações aprenda com os diversos segmentos e com seus problemas e seus desafios." O 5G será ainda mais impactante para a economia do que foi a introdução do serviço móvel celular, que transformou o modo como as pessoas se comunicam diariamenteLeonardo Morais, Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)
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CORREIO BRAZILIENSE / DF - ECONOMIA - pág.: A06. Qui, 10 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
Selic continua em 2%, mas BC indica subida Israel Medeiros*
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter, novamente, a taxa básica de juros (Selic) no patamar histórico de 2%. A decisão foi tomada por unanimidade, na última reunião do ano, que terminou no início da noite de ontem. Porém, a autoridade sinaliza que há a possibilidade de mudar as diretrizes de política monetária. Significa que a manutenção de juros baixos pode estar com os dias contados e a porta para que voltem a subir está aberta para o próximo ano. Mas, antes que isso aconteça, segundo o comunicado divulgado pelo BC, é preciso continuar com os estímulos monetários por causa do cenário da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus -- que não se dissipou. A política monetária deverá seguir a receita recomendada pelo do regime de metas para a inflação, pois o Comitê acredita que a alta recente no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, deve ser temporária. A autoridade monetária deixa claro que segue monitorando a evolução da carestia com atenção. De acordo com o Boletim Focus - levantamento produzido pelo Banco Central com especialistas do mercado financeiro --, as expectativas de inflação para 2020, 2021 e 2022 estão em torno de 4,2% (acima do centro da meta de 4%), 3,3% e 3,5%, respectivamente. Vale lembrar que, em novembro, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA avançou 0,89%. Nos últimos 12 meses, há um acúmulo de 4,31%. Mas, isso em um cenário no qual o auxílio emergencial está garantido apenas até o dia 31 de dezembro, sem previsão de extensão -- algo que também é citado pelo Comitê como relevante na tomada da decisão pela manutenção dos juros. Além disso, o Copom acredita que a nova onda de contágio de covid-19, que afeta algumas das principais economias globais, deverá atingir a atividade econômica a curto prazo. Porém, salienta que aposta nos resultados dos testes de vacinas, o que tenderia a melhorar a confiança e normalizar a atividade no médio prazo -- também ontem, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, admitiu que a vacinação para grupos específicos pode começar ainda este mês, desde que a Pfizer tenha vacinas para entregar e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorize a aplicação do fármaco como uso emergencial, tal como ocorre em outros países.
Resultado esperadoJulio César Barros, economista da MAG Investimentos, explica que a manutenção da Selic já era esperada. A novidade, segundo ele, foi a sinalização de mudança no forward guidance -- que projetas os rumos a serem tomados pelo BC. "O Comitê indicou que ele não deve sobreviver para os próximos meses, uma vez que o Copom deixou de olhar tanto para 2021 como meta e passou a olhar para 2022", avaliou. Ele acredita, no entanto, que é prematuro por parte da autoridade monetária tratar 2022 como prioridade já nos próximos meses. Para Barros, fica claro que o BC tem visto os resultados da inflação de forma tranquila, ao apostar em um recuo para o próximo ano -- avaliação com a qual concorda. "Quando fala de inflação, mantém a ideia de que é um choque temporário. Admite que veio mais forte no curto prazo, acima do que esperado. Na minha avaliação, esta visão está correta. Houve descasamento de oferta e demanda, mas isso não eliminou a capacidade produtiva. Assim que isso se normalizar, volta ao que era antes. Houve uma alta expressiva nos alimentos, mas acredito que isso deve ter um arrefecimento para o ano que vem", observou. A manutenção da taxa de juros foi vista de forma positiva pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em comunicado, a entidade avalia que a condução da política monetária, no Brasil e no mundo, durante este ano, teve como principal objetivo "atender à necessidade de financiamento do setor produtivo privado diante dos efeitos negativos da crise pandêmica sobre a atividade, além de reforçar o papel do crédito como canal de impulso ao crescimento econômico". Manter a Selic em 2%, conforme defendeu a CNI, é importante para a recuperação da atividade econômica e dos empregos, em 2021. "Uma vez que o Copom leva em consideração as perspectivas para a política fiscal nas suas decisões, a manutenção da regra de teto dos gastos públicos e o avanço nas discussões em torno da reforma administrativa são imprescindíveis para permitir a manutenção dos juros baixos por um período mais prolongado de tempo", salientou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. *Estagiários sob a supervisão de Fabio Grecchi 77
CORREIO BRAZILIENSE / DF - ECONOMIA - pág.: A06. Qui, 10 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
Guedes promete sinal de compromisso com equilíbrio Em vídeo divulgado ontem, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que planeja transmitir um "forte sinal", ainda em 2020, sobre o compromisso com as contas públicas. Segundo ele, o intuito é reduzir subsídios e gastos tributários. "Acho que antes do fim do ano vamos dar um forte sinal de que estamos promovendo uma agenda fiscal. Estamos enviando um forte sinal para reduzir subsídios e gastos tributários", afirmou. A intenção é transmitir uma mensagem ao mercado financeiro de que o governo quer medidas de equilíbrio fiscal, uma vez que analistas vêm colocando em dúvida o real avanço da agenda de reformas e o cenário econômico que se desenha.
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FOLHA DE S. PAULO / SP - OPINIÃO - pág.: A02. Qui, 10 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
Ameaça inflacionária (3) Com a alta de 0,89% observada em novembro, a inflação ao consumidor medida pelo IPCA e acumulada em 12 meses atingiu 4,31% e superou a meta de 4% fixada para 2020. Trata-se de uma mudança e tanto em relação ao quadro vigente há poucos meses, quando a preocupação dominante do Banco Central era com a recessão e o risco de a alta dos preços ficar muito abaixo de seus objetivos por longo período. As pressões ainda estão concentradas primordialmente em alimentação -que sobe 15,7% no ano- e parecem decorrer sobretudo de fatores temporários, mas o desconforto cresceu e o risco de repasses mais generalizados persiste.
governo na gestão da economia. Se até agora o fenômeno inflacionário pode ser primordialmente caracterizado como efêmero, erros que reforcem novamente a desconfiança em relação ao compromisso com a solidez das contas públicas podem ter consequências mais duradouras. Até que fiquem claras quais serão as opções do governo, o BC faz bem em aguardar. Foi acertada a decisão do Copom de manter a taxa básica de juros em 2% ao ano, pois no momento há razões que suportam uma melhor perspectiva para a inflação no ano que vem. Site: https://acervo.folha.com.br/digital/leitor.do?numero=493 71
Um dos principais problemas foi a combinação da alta forte nos preços em dólar das matérias-primas com a desvalorização da moeda nacional, que chegou à casa dos 30% nos piores momentos da crise. A escalada das cotações de grãos e da cadeia de proteínas, em razão da demanda chinesa e do impulso local propiciado pelo auxílio emergencial, acabou sendo transmitida rapidamente para o varejo. Em algumas indústrias, como petroquímica, siderurgia, cimento e mobiliário, além do impacto de insumos dolarizados, a produção não conseguiu acompanhar o crescimento rápido e surpreendente da demanda. Como muitos desses setores são pouco competitivos, ficou facilitado o repasse de preços aos compradores. Tais pressões são em grande medida temporárias e devem perder força em 2021. O IPCA acumulado em 12 meses ainda se manterá elevado no primeiro semestre, mas poderá recuar até o final do ano para um patamar em torno da meta do Banco Central para o período, fixada em 3,75%. Para tanto contribui a ociosidade no mercado de trabalho, que deve manter a inflação de serviços em baixa. O fim do auxílio emergencial e a perspectiva de alguma valorização do real ante ao dólar também podem conter o avanço dos preços dos alimentos e de outros itens que subiram neste ano. O ambiente internacional de juros baixos e liquidez abundante sugere uma perspectiva favorável para a economia mundial, incluindo países emergentes. Tudo isso dependerá, porém, de sinais favoráveis do 79