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Clipping FENABRAVE 21.12.2020 Flipbook PDF
Clipping FENABRAVE 21.12.2020
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Clipping FENABRAVE 21.12.2020
Quarta-Feira, 23 de Dezembro de 2020
Sumário
Número de notícias: 34 | Número de veículos: 26 REVISTA ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS VEÍCULOS ELÉTRICOS
A Apple quer produzir seu próprio carro até 2024
5
VALOR ONLINE - EMPRESAS LOCADORAS DE VEÍCULOS
Alesat põe foco em conversão de postos e grandes clientes, diz presidente
6
PORTAL TERRA - NOTÍCIAS AUTOMÓVEIS
10 carros mais valorizados e 10 mais desvalorizados em 2020
7
VALOR ONLINE - EMPRESAS MONTADORA
Fusão entre Fiat e Peugeot pode ser concluída em meados de janeiro, diz analista
9
REVISTA EXAME ONLINE - INVEST AUTOMÓVEIS
Os 10 carros que mais valorizaram em 2020
10
REVISTA EXAME ONLINE - INVEST INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Os 10 carros que mais desvalorizaram em 2020
11
REVISTA EXAME ONLINE - INVEST CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS
Os 10 carros que mais desvalorizaram em 2020
12
REUTERS BRASIL - NOTÍCIAS VEÍCULOS ELÉTRICOS
Avanço da Tesla fez 2020 ser o ano em que setor de veículos passou a se importar com elétricos
13
TECMUNDO - NOTICIAS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Mercedes encerra produção de carros no Brasil; Audi reduz atuação
14
PORTAL UOL - ECONOMIA VEÍCULOS ELÉTRICOS
Avanço da Tesla fez 2020 ser o ano em que setor de veículos passou a se importar com elétricos
15
PORTAL INVESTE SÃO PAULO - ÚLTIMAS NOTÍCIAS ANFAVEA
Estudo da Anfavea e Webmotors mostra que 96% pretendem comprar ou trocar de carro em 2021 17 PORTAL INVESTE SÃO PAULO - ÚLTIMAS NOTÍCIAS ABAC
Consórcio de veículos tem desempenho positivo no ano
19
REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - EMPRESA MONTADORA
Comissão Europeia aprova fusão de Fiat e Peugeot, mas com exigências
20
REVISTA ISTO É ONLINE - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
UE abre caminho para fusão entre PSA e Fiat-Chrysler
21 2
Quarta-Feira, 23 de Dezembro de 2020 DIÁRIO DO GRANDE ABC - ON LINE - SP - NOTÍCIAS MONTADORA
Comissão Europeia aprova fusão de Fiat e Peugeot, mas com exigências
23
RÁDIO BAND NEWS FM 96,9 - SP - BAND NEWS SÃO PAULO MOBILIDADE
SP vai cortar em 80% isenção de IPVA para veículos de pessoas com deficiência a partir de 2021 25 REVISTA EXAME ONLINE - NEGÓCIOS COMERCIAIS LEVES
Fiat Chrysler e PSA recebem sinal verde da UE para fusão de US$38 bilhões
27
REVISTA VEJA ONLINE - NOTÍCIAS AUTOMÓVEIS
Santander vai usar estacionamentos de agência para venda de veículos
28
TV RECORD NEWS - NACIONAL - ALERTA BRASIL - 08H50 EMPLACAMENTOS | VENDAS E LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS
Carros furtados com documentação falsa
29
O GLOBO - ON LINE - RJ - ULTIMAS NOTICIAS AUTOMÓVEIS
IPVA 2021: governo divulga tabela de valor de mercado dos veículos usada no cálculo do imposto
30
O GLOBO - ON LINE - RJ - ULTIMAS NOTICIAS INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
Reguladores antitruste da União Europeia aprovam fusão de US $ 38 bilhões de Fiat Chrysler e PSA 32 REVISTA ISTO É ONLINE - NOTÍCIAS COMERCIAIS LEVES
UE aprova, com condições, fusão das montadoras PSA e Fiat Chrysler
33
G1 - NACIONAL - G1 PRINCIPAL EMPLACAMENTOS | VENDAS E LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS
Detran-RJ estende horário de atendimento telefônico para dar conta de demanda
34
REVISTA CARGA PESADA - ONLINE CAMINHÕES
Ouro Verde e Arteris anunciam contrato para terceirização de frota
35
AUTOINFORME - ONLINE MONTADORA
Conquista da Mercedes-Benz é resultado de ações afirmativas
36
JORNAL A FOLHA REGIONAL - A FOLHA REGIONAL ANFAVEA
Indústria automobilística recupera níveis de produção e exportação
37
JORNAL DO COMÉRCIO - RS - EMPRESAS E NEGÓCIOS ANFAVEA
Empresários apostam na retomada da economia
38
VALOR ECONÔMICO - SP - EMPRESAS VEÍCULOS ELÉTRICOS
Agenda "verde" poderá levar preços do cobre a um patamar recorde
39
VALOR ECONÔMICO - SP - FINANÇAS CONSÓRCIO
Rodobens cria negócio de recuperação de crédito
41
3
Quarta-Feira, 23 de Dezembro de 2020 O ESTADO DE S. PAULO - SP - NA QUARENTENA CENÁRIO ECONÔMICO
"As pessoas serão felizes em 2021" - DIRETO DA FONTE - SÔNIA RACY
42
O ESTADO DE S. PAULO - SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS CENÁRIO ECONÔMICO
Quatro cuidados ao investir em Bitcoin (2)
45
O ESTADO DE S. PAULO - SP - ESPAÇO ABERTO CENÁRIO ECONÔMICO
O ministro, a economia e o desemprego (2)
46
O ESTADO DE S. PAULO - SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS CENÁRIO ECONÔMICO
Uma história para contar (2)
48
FOLHA DE S. PAULO - SP - MERCADO CENÁRIO ECONÔMICO
Governo aceita alíquota menor na fusão de PIS e Cofins se estados cederem
49
4
REVISTA ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS. Seg, 21 de Dezembro de 2020 VEÍCULOS ELÉTRICOS
A Apple quer produzir seu próprio carro até 2024 Da redação
De acordo com um novo relatório, a Apple está de volta com a ideia de ter um carro em produção até 2024. Agências de notícias relatam que a empresa também está trabalhando em algum tipo de nova tecnologia de bateria. Tudo isso é dito no plano do "possivelmente", uma vez que a Apple não anunciou nada oficial e essas ideias ainda parecem provisórios. Ainda não está claro quem montaria um carro da Apple, mas fontes disseram que esperam que a empresa conte com um parceiro de fabricação para construir os veículos. E ainda há uma chance de a Apple decidir reduzir seus esforços para um sistema de direção autônomo que seria integrado a um carro feito por uma montadora tradicional. Duas pessoas com conhecimento dos planos da Apple alertaram que atrasos relacionados à pandemia podem levar o início da produção para 2025 ou mais. Quanto à bateria do carro, a Apple planeja usar um design "monocell" exclusivo que aumenta as células individuais da bateria e libera espaço dentro da bateria, eliminando bolsas e módulos que armazenam os materiais da bateria, disse uma das pessoas. O design da Apple significa que mais material ativo pode ser colocado dentro da bateria, dando ao carro um alcance potencialmente maior. A Apple também está examinando uma química para a bateria chamada LFP, que é menos provável de superaquecer e, portanto, é mais segura do que outros tipos de baterias de íon-lítio. Site: https://www.istoedinheiro.com.br/a-apple-querproduzir-seu-proprio-carro-ate-2024/
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VALOR ONLINE - EMPRESAS. Seg, 21 de Dezembro de 2020 LOCADORAS DE VEÍCULOS
Alesat põe foco em conversão de postos e grandes clientes, diz presidente Por Stella Fontes, Valor - São Paulo
A rede de postos Alesat , controlada pela trading anglo-suíça Glencore , deve encerrar 2020 com desempenho melhor que o do mercado nacional de combustíveis em geral, um dos setores que mais sentiu os efeitos negativos das medidas para controle da covid-19 no país. Segundo o presidente Fulvius Tomelin , a conversão acelerada de postos e o foco reforçado em grandes clientes - os do agronegócio, em particular - contribuíram para o resultado positivo. Essa estratégia, que é complementada pela expansão dos serviços de conveniência nos postos, será mantida em 2021. "Nos primeiros meses de pandemia, os postos embandeirados enfrentaram muita dificuldade. Mas o crescimento nos grandes clientes e o atendimento aos postos bandeira branca ajudaram a compensar", contou ao Valor . Até outubro, as vendas em volume da distribuidora de combustíveis exibiam alta de 6% , contra cerca de 6% de queda do mercado brasileiro segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Especificamente no segmento de grandes consumidores, a participação de mercado da Alesat, que há dois anos era inferior a 2% , chegou a 3,7% . Quarta maior distribuidora de combustíveis no Brasil, a ALE iniciou há dois anos a execução do plano de crescimento entre grandes consumidores finais, que podem ser empresas de transportes, locadoras de veículos, agroindústria, mineradoras e demais atividades que demandam abastecimento de frotas e equipamentos. Nesse período, 144 novos clientes foram adicionados à carteira, com consumo adicional de 65 milhões de litros de combustíveis - somente em 2020, a adição de novos clientes chegou a 132. Hoje, o segmento representa cerca de 10% das vendas da distribuidora. Com a mineira Salum Construções, que atua em infraestrutura e presta serviços para mineradoras no Estado, o contrato de exclusividade firmado neste ano prevê fornecimento de 200 mil litros de combustíveis por mês. Com a Accert Transportes e Logística, que atua em cargas fracionadas em São Paulo, Goiás, Bahia, Piauí e no Distrito Federal, o acordo assinado em 2020 engloba 40 mil litros por mês. Especializada na extração de
rochas ornamentais no Ceará, a Vermont Mineração já trabalhava com a Alesat há seis anos e acabou aderindo ao contrato de exclusividade, que prevê fornecimento de 75 mil litros de combustíveis mensalmente. De acordo com Tomelin, nesse segmento, os clientes demandam mais atendimento e contam com "minipostos" instalados em seus pontos de operação. "O produto precisa estar disponível, no momento em que for necessário. Então, a oferta passa por atendimento em tempo integral, logística e equipe dedicada", afirmou. A carteira é diversificada, mas ao agronegócio se destacou em 2020, sobretudo em Mato Grosso, Goiás e Bahia. Na avaliação do executivo, a venda de refinarias da Petrobras e a multiplicação do número de fornecedores de combustíveis no país não trarão mudanças significativas para a operação da Alesat. A rede é grande importadora de combustíveis - entre 15% e 20% do volume que vende é importado - e, na compra de etanol e biodiesel, se relaciona com diferentes vendedores. "A abertura do refino vai tornar a dinâmica ainda mais positiva. Já estamos estruturados para esse momento", observou. Mesmo com o avanço da pandemia, a Alesat manteve o ritmo planejado de embandeiramento de postos, de 150, e pretende repetir essa marca no ano que vem. Hoje, a rede conta com cerca de 1,5 mil postos . De acordo com o diretor de Marketing e Varejo da distribuidora, Diego Pires, um dos desafios impostos pela covid-19 foi na manutenção do contato com as revendas. No início da pandemia, a rede apostos em "lives" semanais com até 30 revendedores, o que garantiu agilidade na adoção de novas medidas. "Uma das iniciativas foi a adoção do delivery nas lojas de conveniência, e que vai continuar", contou. Site: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2020/12/21/ales at-pe-foco-em-converso-de-postos-e-grandes-clientesdiz-presidente.ghtml
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PORTAL TERRA - NOTÍCIAS. Seg, 21 de Dezembro de 2020 AUTOMÓVEIS
10 carros mais valorizados e 10 mais desvalorizados em 2020 Redação
A crise gerada pela pandemia de coronavírus produziu efeitos jamais vistos na indústria automobilística e provocou fenômenos atípicos no mercado de compra e venda de automóveis. Entre tais acontecimentos, a valorização dos preços de carros seminovos é certamente um dos mais relevantes. O site KBB Brasil, da empresa especializada Kelley Blue Book, pesquisou todos os veículos que cumpriram 12 meses de mercado e com ano modelo 2020 e apresenta uma lista: o top 10 dos que seriam os "menos" desvalorizados, na verdade, tornaram-se os mais valorizados. Conforme a tabela abaixo mostra, o Toyota RAV-4 2020 seminovo, por exemplo, é vendido em dezembro, segundo o preço praticado pelos lojistas, com média de 12,47% de valorização em relação ao preço zero km KBB de janeiro. Ou seja: ele é vendido seminovo, em média, mais caro do que seu preço original zero km do começo do ano. A tabela também evidencia que este fenômeno é mais comum entre os modelos premium importados, uma vez que só o Toyota RAV-4 e o Volkswagen Tiguan Allspace configuram entre os seminovos que mais valorizaram nos últimos 12 meses, de acordo com os preços de revenda em lojas. Contudo, na outra ponta da tabela, os 10 carros que mais desvalorizaram neste ano também são quase todos pertencentes a marcas premium. O destaque negativo fica por conta do Jaguar XF, revendido pelos lojistas, em média, com -24,6% de desvalorização em comparação com seu preço zero km KBB de janeiro. A Kelley Blue Book Brasil, a maior empresa especializada em pesquisa de preços de carros novos e usados, vem acompanhando a variação de preços de veículos novos, seminovos e usados, mensalmente, por meio do Monitor de Variação de Preços. Esta intensa rotina de pesquisa, com volume de centenas de milhares de dados coletados por semana, confirma que existe um fenômeno elástico entre os fortes aumentos de preços de carros zero km que testemunhamos em 2020 e a consequente valorização de modelos seminovos, sobretudo os de ano modelo mais recente, puxada por este movimento. Site: https://www.terra.com.br/parceiros/guia-do-
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PORTAL TERRA - NOTÍCIAS. Seg, 21 de Dezembro de 2020 AUTOMÓVEIS
carro/10-carros-mais-valorizados-e-10-maisdesvalorizados-em2020,3392856a6615f890a749d36ff6f45170nwbaazo6.html
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VALOR ONLINE - EMPRESAS. Seg, 21 de Dezembro de 2020 MONTADORA
Fusão entre Fiat e Peugeot pode ser concluída em meados de janeiro, diz analista Por Dow Jones Newswires - Barcelona
- Foto: Antonio Calanni/Thibault Camus/AP Photo A conclusão da fusão entre as montadoras Fiat Chrysler e Peugeot pode acontecer já em meados de janeiro, disse o analista da RBC Capital Markets Tom Narayan, após a Comissão Europeia conceder aprovação condicional para o negócio. Após a aprovação nos Estados Unidos e no Brasil, a comissão da UE era a autoridade chave restante para dar luz verde ao negócio e sua aprovação com termos "amplamente compreensíveis" era esperada, diz o analista, observando que dos demais órgãos, na Turquia, Ucrânia e Chile, não se espera algum obstáculo. O analista espera que as administrações das montadoras forneçam mais detalhes sobre como a nova empresa - chamada Stellantis - irá integrar a Fiat Chrysler na estratégia de plataforma de veículos elétricos da Peugeot, bem como em uma estratégia para a China e sinergias na Europa. Site: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2020/12/21/fusa o-entre-fiat-e-peugeot-pode-ser-concluida-em-meadosde-janeiro-diz-analista.ghtml
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REVISTA EXAME ONLINE - INVEST. Seg, 21 de Dezembro de 2020 AUTOMÓVEIS
Os 10 carros que mais valorizaram em 2020 Já pensou em adquirir um carro zero e, meses depois, vendê-lo por um preço superior ao de compra? Pois foi exatamente isso que aconteceu para alguns proprietários sortudos de veículos no Brasil. De acordo com um levantamento feito pela Kelley Blue Book Brasil (KBB) , empresa de pesquisa de preços do mercado automotivo, a paralisação da venda de carros novos fez com que alguns modelos premium ganhassem valor no momento de revenda. Tradicionalmente, a KBB faz um levantamento de quais veículos mais perderam valor e quais perderam menos. Neste ano, no entanto, a lista de quem menos perdeu se transformou em um ranking de veículos que ficaram mais caros na revenda do que na saída da concessionária. "A crise gerada pela pandemia do coronavírus produziu efeitos jamais vistos no setor automotivo e provocou fenômenos atípicos no mercado de compra e venda de automóveis. Entre tais acontecimentos, a valorização dos preços de carros seminovos é certamente um dos mais relevantes", observou a KBB, em comunicado. Veja abaixo os 1 0 carros que mais valorizaram em 2020 : Site: https://exame.com/invest/os-10-carros-que-maisvalorizaram-em-2020/
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REVISTA EXAME ONLINE - INVEST. Seg, 21 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Os 10 carros que mais desvalorizaram em 2020 A pandemia do coronavírus fez com que 2020 fosse um ano sem precedentes. A indústria automotiva também sentiu esses efeitos, principalmente por causa da paralisação das fábricas e da queda das vendas. Com o mercado de veículos novos parado, os preços de revenda também ganharam um comportamento atípico. Os modelos que têm pouca presença de mercado - ou seja, cujas vendas não são volumosas - foram os que sofreram mais nesse contexto de vendas de modelos novos praticamente no zero a zero. De acordo com um levantamento da Kelley Blue Book Brasil (KBB) , empresa de pesquisa de preços do mercado automotivo, entre os 10 carros que mais perderam valor de revenda em 2020 apenas três não são do chamado segmento premium. Trata-se da Fiat Weekend, modelo que saiu de linha ainda no começo do ano, do Citroën C4 Lounge, que também deve deixar de ser comercializado nas concessionárias, e do Suzuki Jimny Sierra, modelo que vendeu pouco mais de 1.000 unidades no ano. Veja abaixo a lista dos 10 carros que mais desvalorizaram em 2020 : Site: https://exame.com/invest/os-10-carros-que-maisdesvalorizaram-em-2020/
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REVISTA EXAME ONLINE - INVEST. Seg, 21 de Dezembro de 2020 CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS
Os 10 carros que mais desvalorizaram em 2020 A pandemia do coronavírus fez com que 2020 fosse um ano sem precedentes. A indústria automotiva também sentiu esses efeitos, principalmente por causa da paralisação das fábricas e da queda das vendas. Com o mercado de veículos novos parado, os preços de revenda também ganharam um comportamento atípico. Os modelos que têm pouca presença de mercado - ou seja, cujas vendas não são volumosas - foram os que sofreram mais nesse contexto de vendas de modelos novos praticamente no zero a zero. De acordo com um levantamento da Kelley Blue Book Brasil (KBB) , empresa de pesquisa de preços do mercado automotivo, entre os 10 carros que mais perderam valor de revenda em 2020 apenas três não são do chamado segmento premium. Trata-se da Fiat Weekend, modelo que saiu de linha ainda no começo do ano, do Citroën C4 Lounge, que também deve deixar de ser comercializado nas concessionárias, e do Suzuki Jimny Sierra, modelo que vendeu pouco mais de 1.000 unidades no ano. Veja abaixo a lista dos 10 carros que mais desvalorizaram em 2020 : Site: https://exame.com/invest/os-10-carros-que-maisdesvalorizaram-em-2020/
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REUTERS BRASIL - NOTÍCIAS. Seg, 21 de Dezembro de 2020 VEÍCULOS ELÉTRICOS
Avanço da Tesla fez 2020 ser o ano em que setor de veículos passou a se importar com elétricos Joseph White
DETROIT, Estados Unidos (Reuters) - Tesla e Wall Street fizeram 2020 ser o ano em que a indústria de veículos norte-americana decidiu migrar para os elétricos. O valor de mercado da montadora passou de 600 bilhões de dólares, tornando a companhia fundada pelo bilionário Elon Musk mais valiosa que as cinco maiores da indústria no mundo juntas. O ápice veio na sexta-feira, quando as ações da Tesla bateram recorde antes da aguardada estreia dos papéis no índice acionário S P 500. Para 2021, todos os sinais indicam uma aceleração da indústria de veículos em direção à eletrificação de seus modelos, um ponto de virada do setor tão marcante quanto o lançamento da linha de montagem móvel da Ford para o Model T ou o pedido de recuperação judicial da General Motors em 2009. A ascensão da Tesla também aconteceu no mesmo ano em que fundos de hedge ativistas e outros investidores resolveram pressionar corporações em relação ao combate às mudanças climáticas. As evidências são cada vez maiores de que mais investidores concluíram que o domínio de mais de um século do motor a combustão deve chegar ao fim no intervalo de uma década. De Londres a Pequim, passando pela Califórnia, líderes políticos adotam planos para o fim de veículos movidos apenas pela queima de combustível já em 2030. A pressão para redução de emissões de gases estufa mina a lógica por trás de novos investimentos em motores a combustão.
vão dizer adeus a suas picapes e utilitários esportivos movidos por queima de derivados de petróleo. Os veículos mais vendidos nos EUA continuam sendo picapes movidas a combustão. A demanda por estes veículos impulsionou a recuperação das montadoras de Detroit depois que a pandemia forçou o fechamento delas no primeiro semestre. As melhores fabricantes de baterias para veículos elétricos podem alcançar o custo dos motores de combustão interna já em 2023, escreveu a corretora Bernstein em relatório. Além da mudança para motores elétricos, o setor está passando também por uma tranformação em que seus veículos estão virando grandes máquinas digitais que geram a maior parte de seu valor a partir de software que equipa sistemas como os de direção autônoma. Em toda a indústria, montadoras centenárias como a Daimler estão caçando programadores e especialistas em inteligência artificial. A Tesla, por exemplo, oferece atualizações de software como as que ocorrem em celulares como um recurso que diferencia a marca. Em 2020, o modelo mais vendido dos EUA, a picape F-150 da Ford, foi reprojetada para oferecer atualizações de software. O presidente-executivo da Daimler, Ola Kaellenius, deixou a situação da indústria clara em outubro: "Precisamos olhar para nossas bases de produção e onde fizer sentido, temos que mudar nossa produção... Ano passado vendemos cerca de 700 mil carros de passageiros na China. O segundo maior mercado é os Estados Unidos, com entre 320 mil e 330 mil carros."
OS CONSUMIDORES VÃO ADERIR? Este foi o ano em que a presidente-executiva da GM, Mary Barra, e outros importantes líderes da indústria de veículos começaram a ecoar Musk, afirmando que os custos de baterias podem em breve se igualar à tecnologia do motor de combustão interna. Apesar disso, ainda é incerto quando os consumidores, principalmente nos Estados Unidos,
A Daimler controla a Mercedes-Benz, que anunciou na semana passada que vai deixar de produzir carros no Brasil, onde a indústria local coloca há anos ênfase na tecnologia de motores flex, apesar dos avanços internacionais na direção da motorização elétrica. Site: https://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKBN28 V20K-OBRBS
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TECMUNDO - NOTICIAS. Seg, 21 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Mercedes encerra produção de carros no Brasil; Audi reduz atuação A queda significativa nas vendas de automóveis premium, atribuída também à crise econômica agravada pela pandemia do coronavírus , levou a montadora Mercedes-Benz a encerrar a produção de seus carros no Brasil. A decisão afetará 370 funcionários da companhia em Iracemápolis, interior de São Paulo, que não serão demitidos imediatamente e poderão, entre as hipóteses, aderir a um programa de demissão voluntária. Inaugurada em 2016, a fábrica recebeu R$ 600 milhões em investimentos e produzia o SUV GLA e o sedã médio Classe C. Novas unidades do SUV não surgem desde setembro, enquanto os processos relacionados ao sedã acabaram na última quarta-feira (16). A meta, afirma a Mercedes, era fabricar até 20 mil veículos por ano, mas apenas 1.206 GLA e 1.785 Classe C foram emplacados entre janeiro e novembro de 2020, segundo dados da Fenabrave. Com 24.235 habitantes, Iracemápolis perde, assim, o segundo maior empregador do município. Entre empregos diretos e terceirizados, a Mercedes ocupava de 500 a 600 trabalhadores , disse o gerente administrativo Luiz Marrafon à ISTOÉ . Mercedes encerra operações em fábrica no interior de São Paulo. Fonte: Reprodução
2014, essa participação caiu para 10,9%. Segundo o IBGE, a taxa em 2018 era de 11%. Indústria brasileira pode entrar em colapso antes de atingir todo seu potencial. Fonte: Pexels Choques econômicos vividos pelo mercado nacional nos anos 80, abertura comercial nos anos 90, abandono das políticas desenvolvimentistas e emprego da taxa de câmbio como ferramenta no combate à inflação intensificaram o processo, na avaliação do estudo, reforçado, ainda, por reformas liberalizantes do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial e, mais recentemente, pela pauta exportadora focada em commodities e por um real considerado valorizado. Reverter a situação é possível, indica o levantamento: A experiência de sucesso de países industrializados demonstra que a transformação estrutural exige atenção a diferentes fontes de crescimento, incluindo estimular investimento privado e público, apoiando o desenvolvimento tecnológico, fortalecendo a demanda doméstica e aumentando a capacidade dos produtores domésticos de cumprir exigências internacionais. Site: https://www.tecmundo.com.br/mercado/208544mercedes-encerra-producao-carros-brasil-audi-reduzatuacao.htm
Quem segue caminho semelhante é a Audi , que, com o fim de incentivos, deve abandonar sua linha de produção em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, no Paraná. Por enquanto, uma das confirmações é que a montagem da atual geração do modelo A3 na unidade será encerrada ainda em 2020. De todo modo, a montadora declara estar em contato direto com o governo federal para evitar medidas mais extremas. O relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento divulgado em 2016 já alertava para um fenômeno que classificou como desmantelamento precoce da indústria no Brasil, ou seja, o setor deve entrar em colapso antes de atingir todo seu potencial. No começo da década de 1970, indica o documento, a participação das manufaturas na geração de emprego e valor agregado no Brasil correspondia a 27,4%. Em 14
PORTAL UOL - ECONOMIA. Seg, 21 de Dezembro de 2020 VEÍCULOS ELÉTRICOS
Avanço da Tesla fez 2020 ser o ano em que setor de veículos passou a se importar com elétricos Por Joseph White DETROIT, Estados Unidos (Reuters) - Tesla e Wall Street fizeram 2020 ser o ano em que a indústria de veículos norte-americana decidiu migrar para os elétricos. O valor de mercado da montadora passou de 600 bilhões de dólares, tornando a companhia fundada pelo bilionário Elon Musk mais valiosa que as cinco maiores da indústria no mundo juntas. O ápice veio na sexta-feira, quando as ações da Tesla bateram recorde antes da aguardada estreia dos papéis no índice acionário S P 500. Para 2021, todos os sinais indicam uma aceleração da indústria de veículos em direção à eletrificação de seus modelos, um ponto de virada do setor tão marcante quanto o lançamento da linha de montagem móvel da Ford para o Model T ou o pedido de recuperação judicial da General Motors em 2009. A ascensão da Tesla também aconteceu no mesmo ano em que fundos de hedge ativistas e outros investidores resolveram pressionar corporações em relação ao combate às mudanças climáticas. As evidências são cada vez maiores de que mais investidores concluíram que o domínio de mais de um século do motor a combustão deve chegar ao fim no intervalo de uma década. De Londres a Pequim, passando pela Califórnia, líderes políticos adotam planos para o fim de veículos movidos apenas pela queima de combustível já em 2030. A pressão para redução de emissões de gases estufa mina a lógica por trás de novos investimentos em motores a combustão.
vão dizer adeus a suas picapes e utilitários esportivos movidos por queima de derivados de petróleo. Os veículos mais vendidos nos EUA continuam sendo picapes movidas a combustão. A demanda por estes veículos impulsionou a recuperação das montadoras de Detroit depois que a pandemia forçou o fechamento delas no primeiro semestre. As melhores fabricantes de baterias para veículos elétricos podem alcançar o custo dos motores de combustão interna já em 2023, escreveu a corretora Bernstein em relatório. Além da mudança para motores elétricos, o setor está passando também por uma tranformação em que seus veículos estão virando grandes máquinas digitais que geram a maior parte de seu valor a partir de software que equipa sistemas como os de direção autônoma. Em toda a indústria, montadoras centenárias como a Daimler estão caçando programadores e especialistas em inteligência artificial. A Tesla, por exemplo, oferece atualizações de software como as que ocorrem em celulares como um recurso que diferencia a marca. Em 2020, o modelo mais vendido dos EUA, a picape F-150 da Ford, foi reprojetada para oferecer atualizações de software. O presidente-executivo da Daimler, Ola Kaellenius, deixou a situação da indústria clara em outubro: Precisamos olhar para nossas bases de produção e onde fizer sentido, temos que mudar nossa produção... Ano passado vendemos cerca de 700 mil carros de passageiros na China. O segundo maior mercado é os Estados Unidos, com entre 320 mil e 330 mil carros.
OS CONSUMIDORES VÃO ADERIR? Este foi o ano em que a presidente-executiva da GM, Mary Barra, e outros importantes líderes da indústria de veículos começaram a ecoar Musk, afirmando que os custos de baterias podem em breve se igualar à tecnologia do motor de combustão interna. Apesar disso, ainda é incerto quando os consumidores, principalmente nos Estados Unidos,
A Daimler controla a Mercedes-Benz, que anunciou na semana passada que vai deixar de produzir carros no Brasil, onde a indústria local coloca há anos ênfase na tecnologia de motores flex, apesar dos avanços internacionais na direção da motorização elétrica. Site: https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2020/12/21/ avanco-da-tesla-fez-2020-ser-o-ano-em-que-setor-de-
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PORTAL UOL - ECONOMIA. Seg, 21 de Dezembro de 2020 VEÍCULOS ELÉTRICOS
veiculos-passou-a-se-importar-com-eletricos.htm
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PORTAL INVESTE SÃO PAULO - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Seg, 21 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
Estudo da Anfavea e Webmotors mostra que 96% pretendem comprar ou trocar de carro em 2021 A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) e a Webmotors realizaram uma pesquisa sobre intenção de compra de veículos para 2021, considerando comparativo com 2020 e o cenário da pandemia de Covid-19. Realizado com 2.103 usuários do site da Webmotors, de todas as regiões do País, um dos principais apontamentos do estudo é que 96% dos respondentes têm intenção de comprar ou trocar o veículo em 2021, com alta expectativa de realizar o negócio ainda no primeiro semestre do ano. "A tendência é de otimismo para 2021, já que o carro ganhou um papel diferenciado diante do cenário de pandemia por trazer conforto e segurança para o transporte das pessoas", comenta o CEO da Webmotors, Eduardo Jurcevic. Sobre o perfil do estudo, ele conta que a maior parte dos respondentes é de homens casados. Dos usuários que pretendem trocar de carro em 2021, 75% declararam possuir um ou dois carros atualmente. O estudo traz insights de pessoas que têm interesse em comprar um carro e permite analisar seus diferentes comportamentos. "A nova pesquisa Webmotors revela algumas tendências diferentes das do ano passado, certamente por conta dos impactos da pandemia no comportamento do consumidor, daí a importância dessa sondagem para ajudar a indústria a direcionar seus esforços", afirmou o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes. Dois perfis de entrevistados A pesquisa é dividida em dois perfis de entrevistados, onde 75% são clientes que possuem carro atualmente e outros 25% que não possuem um automóvel. Entre os entrevistados que possuem carro, 19% alegam interesse por um modelo 0km, sendo que, desse volume, 33% dos interessados possuem idade acima de 65 anos. Comparando com clientes que não possuem carros, existe uma diferença de 7 pontos percentuais, já que apenas 12% destes têm interesse
por um 0km, sendo que 23% das menções são de usuários a partir de 45 anos. Sobre a escolha das carrocerias, para os respondentes que não têm carro, o modelo hatch se destaca com 41%. A escolha por carroceria também varia de acordo com a idade dos entrevistados: modelos SUV (32%) e sedan (30%) ganham força entre pessoas com idade de 45 a 65 anos. Já para os entrevistados que possuem um automóvel, SUV é a carroceria com maior intenção de compra, com 38%. No caso desse perfil de veículo, chamou a atenção que 69% dos usuários que já possuem um SUV têm preferência por manter-se no segmento no momento da troca. Além disso, usuários de 18 a 34 anos têm maior preferência por sedan, e a partir dos 35 anos a SUV é novamente a principal escolha com mais de 40% das menções. Para os 4% dos entrevistados que declararam não ter intenção de comprar ou trocar de carro em 2021, as principais razões foram, respectivamente: situação financeira (48%), reflexo da pandemia (33%), preferência por outras formas de mobilidade (10%), sustentabilidade (7%) e uso do carro de parentes ou amigos (2%). Em 2020, a situação financeira (46%) também era o principal motivo indicado, seguido pela preferência por outras formas de mobilidade (18%), este último apresentando queda em relação ao atual cenário devido aos reflexos da pandemia no deslocamento das pessoas. Intenção de formas de pagamento A pesquisa da Anfavea e Webmotors também levou em consideração a forma de pagamento para a aquisição do veículo. Apenas 5% dos respondentes que já têm um carro declararam a opção pelo financiamento total do veículo na aquisição planejada para 2021. Para aqueles que declararam que ainda não possuem um carro, a opção por financiar 100% do veículo salta para 23%. "O perfil de quem ainda não tem um carro e pretende financiar 100% da sua aquisição é um volume representativo, quase cinco vezes maior do 17
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que entre os que já possuem o bem. Do lado positivo, vale citar que esse mercado é bastante desenvolvido e conta com instituições financeiras com bastante experiência para oferecer boas opções de crédito para os seus clientes e, assim, facilitar a aquisição do veículo", comenta o CEO da Webmotors. f o n t e : https://mercadoeconsumo.com.br/2020/12/21/estudoda-anfavea-e-webmotors-mostra-que-96-pretendemcomprar-ou-trocar-de-carro-em-2021/ Site: https://www.investe.sp.gov.br/noticia/estudo-daanfavea-e-webmotors-mostra-que-96-pretendemcomprar-ou-trocar-de-carro-em-2021/
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PORTAL INVESTE SÃO PAULO - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Seg, 21 de Dezembro de 2020 ABAC
Consórcio de veículos tem desempenho positivo no ano O consórcio de veículos mostra balanço positivo no acumulado até novembro, tanto em venda de novas cotas e número de participantes como também nos negócios gerados. O total de créditos comercializados no período chegou a R$ 88,8 milhões, montante 15,9% superior ao registrado no mesmo período do ano passado (R$ 76,6 bilhões).
-de-veiculos-tem-desempenho-positivo-no-ano/ Site: https://www.investe.sp.gov.br/noticia/consorcio-deveiculos-tem-desempenho-positivo-no-ano/
Esse índice de crescimento reflete a alta no tíquete médio em todos os segmentos veiculares, reflexo do aumento de preços acima da inflação praticado este ano pelas montadoras por causa da desvalorização do real e dos elevados reajustes nos preços das matérias-prima, em especial o aço. A expansão na venda de novas cotas foi menor, na faixa de apenas 1,8%, passando de 2,23 milhões para 2,27 milhões, considerando todos os veículos vendidos por meio do sistema de consórcio. Os índices de crescimento por segmento foram de 4,3% para automóveis e comerciais leves, para 1,21 milhão, de 17,9% no caso dos veículos pesados, para 101,7 mil, e de 2,3% nas cotas de motocicletas, para 955,5 mil. No segmento de veículos leves, o tíquete médio saltou 11,7% no comparativo de novembro com idêntico mês de 2019, de R$ 44,1 mil para R$ 49,3 mil. No caso dos pesados a elevação foi ainda mais expressiva, da ordem de 32,5%, passando de R$ 164,5 mil para R$ 218 mil. Nas motocicletas a alta foi de 13,1%, de R$ 12,9 mil para R$ 14,6 mil. Os dados foram divulgados esta semana pela Abac, Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio, destacando que, apesar da pandemia e das dificuldades anotadas principalmente no primeiro semestre, o sistema se recuperou e conseguiu crescer em vendas e créditos concedidos e vendidos no acumulado até novembro. O único resultado negativo é no número de contemplações, que em relação a 2019 caiu 5,8%, de 1 milhão para 951,5 mil. Considerando todos os veículos, o número de participantes teve alta de 3,4% saltando para 6,4 milhões, e o volume de créditos concedidos ampliouse m 10,2%, de R$ 31,1 bilhões para R$ 34,3 bilhões. f o n t e : https://www.autoindustria.com.br/2020/12/18/consorcio 19
REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - EMPRESA. Seg, 21 de Dezembro de 2020 MONTADORA
Comissão Europeia aprova fusão de Fiat e Peugeot, mas com exigências A Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia, aprovou a fusão da montadora Fiat Chrysler Automobiles (FSA) com a Peugeot, segundo comunicado emitido na manhã desta segunda-feira (21). A transação vai resultar no quarto maior grupo automotivo do mundo, que receberá o nome de Stellantis. O acordo de fusão, contudo, seguirá normas restritivas para garantir a concorrência no setor. Uma parceria existente entre Peugeot e Toyota para produção de pequenos veículos comerciais deverá ser ampliada e termos de manutenção de automóveis deverão ser alterados para facilitar acesso de concorrentes à rede de reparação. Podemos aprovar a fusão da Fiat e da Peugeot porque seus compromissos facilitarão a entrada e a expansão no mercado de pequenas vans comerciais. Nos outros mercados onde os dois fabricantes automotivos estão atualmente ativos, a concorrência permanecerá vibrante após a fusão , diz a vice-presidente executiva da Comissão Europeia Margrethe Vestager , responsável pela política de concorrência. Site: https://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2020/ 12/epoca-negocios-comissao-europeia-aprova-fusao-defiat-e-peugeot-mas-com-exigencias.html
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REVISTA ISTO É ONLINE - NOTÍCIAS. Seg, 21 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
UE abre caminho para fusão entre PSA e Fiat-Chrysler AFP
A União Europeia (UE) retirou nesta segunda-feira (21) uma das últimas travas à fusão dos grupos francês PSA (Peugeot, Citroën) e ítalo-americano Fiat Chrysler (FCA), o que resultará na quarta maior "holding" automobilística do mundo, ao autorizar o casamento que deve ser consumado no início de 2021. A autorização foi concedida sob a condição de que os grupos respeitem completamente os compromissos assumidos para preservar a concorrência no setor de veículos utilitários pequenos. As duas gigantes se comprometeram, em particular, a ampliar o acordo de cooperação entre PSA e Toyota para os utilitários leves. A PSA já fabrica para a empresa japonesa veículos utilitários que são vendidos na UE. O volume de veículos fabricados para a Toyota aumentará e o preço será reduzido ao grupo japonês. O mesmo acontecerá com peças e acessórios. PSA e FCA também terão de facilitar o acesso das concorrentes a suas redes de oficinas de reparos e manutenção para este tipo de veículos, destaca a Comissão Europeia em um comunicado. "Estamos em condições de autorizar a fusão entre a Fiat Chrysler e a Peugeot SA, pois seus compromissos facilitarão a entrada e a expansão no mercado das caminhonetes comerciais leves. Nos outros mercados em que as duas fabricantes exercem suas atividades, a concorrência será mantida após a fusão", afirmou Margrethe Vestager, vice-presidente da Comissão responsável pela Concorrência. Anunciada no fim de 2019, a união entre PSA e FCA resultará na criação do quarto maior grupo automobilístico mundial em termos de volume (8,7 milhões de veículos vendidos no ano passado) e o terceiro em faturamento, com marcas emblemáticas como Peugeot, Citroën, Opel, Jeep, Alfa Romeo e Maserati. As montadoras pretendem concluir o projeto de fusão no primeiro trimestre de 2021. O novo grupo, com o nome Stellantis, terá mais de 400.000 funcionários e um faturamento de 167 bilhões de euros (203,24
bilhões de dólares), com base nos números de 2019, superado apenas pela Toyota e pela alemã Volkswagen. A Comissão Europeia fez uma investigação profunda sobre o projeto. Depois de ouvir muitas opiniões de concorrentes e clientes, a Comissão estimou que a operação poderia afetar a concorrência no mercado dos pequenos utilitários em nove países europeus (incluindo França, Itália, Polônia, Bélgica e Portugal), devido às cotas elevadas de vendas acumuladas pelos dois sócios. Sem modificações, o projeto, notificado inicialmente em 8 de maio de 2020 à autoridade da concorrência, "provavelmente teria provocado um aumento dos preços aos clientes", afirma o Executivo europeu. Campeã dos veículos utilitários, a PSA dominou em 2019 mais de 25% do mercado, muito lucrativo no continente europeu. O grupo Fiat soma, por sua vez, 9%. Portanto, a nova empresa acumularia mais de 34% do mercado, o dobro da número 2, Renault, com 16,4%. Bruxelas considera, porém, que os compromissos propostos pelos dois grupos no fim de setembro afastam as dúvidas. "A operação, modificada, não implicaria um problema de concorrência", destaca a Comissão. Em um comunicado, a FCA e o grupo PSA afirmaram que "receberam calorosamente a aprovação da fusão pela Comissão Europeia". O "matrimônio" ainda deve ser formalmente aprovado em uma reunião geral extraordinária dos acionistas, em 4 de janeiro de 2021. O projeto se justifica como consequência das revoluções tecnológicas em curso na indústria automotiva (veículos elétricos, digitalização, direção autônoma), o que exige alcançar um tamanho "crítico" para amortizar de maneira melhor os grandes investimentos necessários. PSA e Fiat calculam que a união permitirá economizar quase 5 bilhões de euros por ano. 21
REVISTA ISTO É ONLINE - NOTÍCIAS. Seg, 21 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
A nova empresa terá sede na Holanda, mas a cotação continuará nas Bolsas de Paris, Milão e Nova York. John Elkann, atual presidente da FCA e herdeiro da família fundadora, os Agnelli, lideraria o novo Conselho de Administração, enquanto Carlos Tavares, presidente da direção da PSA, seria o diretor-geral do novo grupo. Site: https://istoe.com.br/ue-abre-caminho-para-fusaoentre-psa-e-fiat-chrysler/
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DIÁRIO DO GRANDE ABC / ON LINE / SP - NOTÍCIAS. Seg, 21 de Dezembro de 2020 MONTADORA
Comissão Europeia aprova fusão de Fiat e Peugeot, mas com exigências A Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia, aprovou a fusão da montadora Fiat Chrysler Automobiles (FSA) com a Peugeot, segundo comunicado emitido na manhã desta segunda-feira (21). A transação vai resultar no quarto maior grupo automotivo do mundo, que receberá o nome de Stellantis. O acordo de fusão, contudo, seguirá normas restritivas para garantir a concorrência no setor. Uma parceria existente entre Peugeot e Toyota para produção de pequenos veículos comerciais deverá ser ampliada e termos de manutenção de automóveis deverão ser alterados para facilitar acesso de concorrentes à rede de reparação. Podemos aprovar a fusão da Fiat e da Peugeot porque seus compromissos facilitarão a entrada e a expansão no mercado de pequenas vans comerciais. Nos outros mercados onde os dois fabricantes automotivos estão atualmente ativos, a concorrência permanecerá vibrante após a fusão , diz a vice-presidente executiva da Comissão Europeia Margrethe Vestager , responsável pela política de concorrência. A Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia, aprovou a fusão da montadora Fiat Chrysler Automobiles (FSA) com a Peugeot, segundo comunicado emitido na manhã desta segunda-feira (21). A transação vai resultar no quarto maior grupo automotivo do mundo, que receberá o nome de Stellantis. O acordo de fusão, contudo, seguirá normas restritivas para garantir a concorrência no setor. Uma parceria existente entre Peugeot e Toyota para produção de pequenos veículos comerciais deverá ser ampliada e termos de manutenção de automóveis deverão ser alterados para facilitar acesso de concorrentes à rede de reparação. Podemos aprovar a fusão da Fiat e da Peugeot porque seus compromissos facilitarão a entrada e a expansão no mercado de pequenas vans comerciais. Nos outros mercados onde os dois fabricantes automotivos estão atualmente ativos, a concorrência permanecerá vibrante após a fusão , diz a vice-presidente executiva da Comissão Europeia Margrethe Vestager , responsável pela política de concorrência.
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DIÁRIO DO GRANDE ABC / ON LINE / SP - NOTÍCIAS. Seg, 21 de Dezembro de 2020 MONTADORA
Site: https://www.dgabc.com.br/Noticia/3650861/comissaoeuropeia-aprova-fusao-de-fiat-e-peugeot-mas-comexigencias
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RÁDIO BAND NEWS FM 96,9 / SP - BAND NEWS SÃO PAULO. Seg, 21 de Dezembro de 2020 MOBILIDADE
SP vai cortar em 80% isenção de IPVA para veículos de pessoas com deficiência a partir de 2021 -
+++ Transcrição +++ O Estado de São Paulo vai cortar em oitenta por cento a isenção do IPVA para veículos de pessoas com deficiência a partir de dois mil e vinte e um. Segundo a Secretaria da Fazenda e planejamento do estado, sessenta e cinco mil pessoas. Vamos continuar com o benefício, o que representa Vitti vírgula cinco por cento das trezentas e dezesseis mil que não pagam o imposto. Hoje projeto de lei do Governo foi aprovado na Assembleia Legislativa em outubro. E o objetivo de coibir fraudes de veículos chamados PCD que possuíam o direito a partir de janeiro, só estarão isentos os veículos que precisarão ser adaptados para necessidades especiais. O diretor de arrecadação, cobrança e recuperação de dívida da Secretaria da Fazenda, Carlos Augusto Gomes Neto explica como foi realizada essa avaliação. Praticamente que existe um grande número, né de pessoas que estarão à capital. Veículo é porque ele está na cadeia de motores também um pouco da mente que a gente tem para a pessoa, ela tem uma repitam e exige uma adaptação do veículo. E nós contamos com a nossa base de que o pessoal vai ter um pé. Para novas solicitações. A secretaria afirma que os laudos médicos vão precisar ser mais detalhados. Silvio Carlos disse que a esposa dele perder o benefício e reclama do valor para pagar o imposto. Em dois mil e vinte e um. A minha esposa teve direito a KPC de um passado devido o uma cirurgia no tornozelo, não ter de mobilidade. Um convênio prevê a ele se mudou o jeito do carro, né, no bumbum, quando um. Por meio de nota, o Governo do Estado de São Paulo diz que prevê uma economia de quinhentos milhões de reais. Segundo o texto, o número de isenções de IPVA cresceu cento e cinquenta por cento desde dois mil e dezesseis foi de cento e trinta e oito mil para trezentos e treze mil veículos. Enquanto isso, no mesmo período, a população de pessoas com deficiência no estado cresceu dois por cento. A tabela com o valor do imposto foi divulgada na última quinta-feira pela Secretaria Estadual da Fazenda e planejamento. O calendário de vencimentos já está definido. Começa no dia sete de janeiro. A fazenda espera arrecadar dezoito bilhões e meio de reais com o IPVA. Em dois mil e vinte e um. 25
RÁDIO BAND NEWS FM 96,9 / SP - BAND NEWS SÃO PAULO. Seg, 21 de Dezembro de 2020 MOBILIDADE
Multimídia: http://midia.smi.srv.br/audio/2020/12/21/RDIOBANDNEW SFM969SP-10.33.35-10.36.00-1608569598.mp3
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REVISTA EXAME ONLINE - NEGÓCIOS. Seg, 21 de Dezembro de 2020 COMERCIAIS LEVES
Fiat Chrysler e PSA recebem sinal verde da UE para fusão de US$38 bilhões A União Europeia (UE) autorizou nesta segunda-feira a fusão das montadoras PSA (Peugeot, Citroën) francesa e Fiat Chrysler (FCA) americana, mas com algumas condições para proteger a concorrência no setor de veículos comerciais. Quer saber onde investir melhor diante da pandemia? Então conte com a assessoria do BTG Pactual Digital. Com a fusão, as duas empresas formarão o quarto maior grupo automobilístico mundial. As duas gigantes se comprometeram a prorrogar o acordo de cooperação entre PSA e Toyota para os veículos comerciais leves e a facilitar o acesso das concorrentes às redes de reparos e manutenção da PSA e da FCA para este tipo de carro, segundo um comunicado da Comissão Europeia. A união PSA e FCA, anunciada no fim de 2019, resultará na criação do quarto maior grupo automobilístico mundial em volume e o terceiro em faturamento, com marcas emblemáticas como Peugeot, Citroën, Opel, Jeep, Alfa Romeo e Maserati. As empresas pretendem concluir o projeto de fusão no primeiro trimestre de 2021. O novo grupo terá o nome Stellantis. "Estamos em condições de autorizar a fusão entre Fiat Chrysler e Peugeot SA, pois seus compromissos facilitarão a entrada e expansão no mercado das caminhonetes comerciais leves. Nos outros mercados em que as duas fabricantes exercem suas atividades, a concorrência continuará a ser apoiada após a fusão", afirmou Margrethe Vestager, vicepresidente da Comissão responsável pela Concorrência. Site: https://exame.com/negocios/fiat-chrysler-e-psarecebem-sinal-verde-da-ue-para-fusao-de-us38-bilhoes/
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REVISTA VEJA ONLINE - NOTÍCIAS. Seg, 21 de Dezembro de 2020 AUTOMÓVEIS
Santander vai usar estacionamentos de agência para venda de veículos Larissa Quintino
O advento das fintechs e a crise do novo coronavírus aceleraram a digitalização dos bancos. Hoje, quase todos os serviços bancários podem ser feitos sem sair de casa, tornando as agências bancárias pontos cada vez menos visitados por clientes. Para dar vida útil aos endereços, o Santander vai transformar áreas de estacionamento tem espaços para serviços de compra e venda de veículos, hub de mobilidade e também de alimentação.
da Avenida Paulista, em parceria com a empresa Bike Park. + Siga o Radar Econômico no Twitter Site: https://veja.abril.com.br/blog/radareconomico/santander-vai-usar-estacionamentos-deagencia-para-venda-de-veiculos/
O projeto de ressignificação das agências, como define o banco, começa nesta semana em endereços de São Paulo, São Bernardo do Campo (SP), Curitiba e Porto Alegre. De imediato, estacionamentos de dez agências passam a abrigar duas inovações. Ao todo, o banco mapeou outras 300 unidades que podem abrigar a solução para o braço automotivo do grupo. "Já é da natureza do endereço das agências uma localização prática e próxima dos clientes. De forma que oferecer novos serviços nos estacionamentos é uma maneira de melhorar a experiência do público que nos visita e valorizar a rede física de atendimento do banco", diz Eduardo Jurcevic, CEO da Webmotors, empresa do grupo Santander. A primeira delas é o ponto de encontro para compradores e vendedores de veículos. O local permite aos clientes que se interessarem por carro ou motocicleta no site da Webmotors (do grupo Santander) agendar uma conversa presencial e, assim, conhecer o carro, negociar valores e fechar negócio. Em alguns desses espaços, os estacionamentos começam a abrigar, também, lojas da Loop, empresa de serviços de leilão rápido de veículos seminovos. Profissionais da Loop vão atuar nesses espaços dando orientação sobre como anunciar o carro e acelerar a venda. Outra novidade é que, a partir de janeiro, concessionárias e lojas de automóveis parceiras da Webmotors começam a utilizar os espaços nas agências para showroom. Haverá também espaços de alimentação e convivência. as franquias Subway e Espetto Carioca já assinaram contrato de parceria para instalação de restaurantes no formato food trucks nestes locais. O projeto também hub de mobilidade, com vagas destinadas a bicicletas e patinetes. O primeiro desses espaços foi instalado em uma agência 28
TV RECORD NEWS / NACIONAL - ALERTA BRASIL - 08H50. Seg, 21 de Dezembro de 2020 EMPLACAMENTOS | VENDAS E LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS
Carros furtados com documentação falsa TAGS: CADASTRO NACIONAL DE VEÍCULOS ROUBADOS, QUADRILHA, COMUNIDADES, TRAFICANTES, MG, FUNCIONÁRIO, ROUBO, VENDA, FRAUDE, INVESTIGAÇÕES, FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO, PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO, LAVAGEM DE DINHEIRO Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2020/12/21/RECORDNEWSS P-09.11.49-09.13.51-1608571340.mp4
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O GLOBO / ON LINE / RJ - ULTIMAS NOTICIAS. Seg, 21 de Dezembro de 2020 AUTOMÓVEIS
IPVA 2021: governo divulga tabela de valor de mercado dos veículos usada no cálculo do imposto O Globo
Motoristas que optarem pelo pagamento à vista terão desconto de 3% no IPVA 2021 Foto: Ana Branco / Agência O Globo RIO - A Secretaria estadual de Fazenda publicou, nesta segunda-feira (dia 21), no Diário Oficial, os valores venais de carros, utilitários e motos que servirão de base para o cálculo do IPVA 2021. Sobre esses preços de mercado dos veículos, é aplicada a alíquota correspondente, que é de 4% para carros flex, 2% para motos e 1,5% para carros movidos a Gás Natural Veicular (GNV). Esse será o valor do imposto que o contribuinte deverá pagar. Aqueles que optarem pelo pagamento à vista terão desconto de 3% no IPVA do próximo ano. A primeira data de vencimento da cota única ou da primeira parcela será no dia 21 de janeiro, para os proprietários de veículos do Estado do Rio com final de placa 0. Como em anos anteriores, o imposto também poderá ser pago em até três parcelas. A data do último vencimento da terceira parcela, para automóveis com final de placa 9, será no dia 9 de abril. Confira o calendário . Foto: Editoria de Arte O IPVA é recolhido pelo contribuinte por meio da Guia de Regularização de Débitos (GRD), emitida pelo site do Bradesco ( www.bradesco.com.br ) ou pelo portal da Secretaria estadual de Fazenda (www.fazenda.rj.gov.br). Para a emissão, é preciso ter em mãos o número do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). O motorista ainda precisará pagar a Guia de Recolhimento de Taxas (GRT), também obtida no site do banco. As guias costumam estar disponíveis na primeira quinzena de janeiro. O pagamento deve ser feito em dinheiro em qualquer agência bancária.
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O GLOBO / ON LINE / RJ - ULTIMAS NOTICIAS. Seg, 21 de Dezembro de 2020 AUTOMÓVEIS
Site: https://oglobo.globo.com/rio/ipva-2021-governodivulga-tabela-de-valor-de-mercado-dos-veiculos-usadano-calculo-do-imposto-24806276
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O GLOBO / ON LINE / RJ - ULTIMAS NOTICIAS. Seg, 21 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
Reguladores antitruste da União Europeia aprovam fusão de US $ 38 bilhões de Fiat Chrysler e PSA O Globo com agências internacionais
Fiat Chrysle e Peugeot: fusão que resultaria em montadora de US$ 50 bilhões Foto: Harold Cunningham e Daniel Roland/AFP BRUXELAS - Os reguladores antitruste da União Europeia aprovaram nesta segunda-feira, com condições, a fusão de US $ 38 bilhões da Fiat Chrysler com a par francesa PSA, fabricante da Peugeot. A nova gigante automotiva, a Stellantis, criada pela fusão das duas montadoras, com vendas estimadas de 8,7 milhões de veículos ao ano, ficará atrás da alemã Volkswagen, da aliança Renault-NissanMitsubishi e da japonesa Toyota.
sinais de que o aprova. Uma das principais razões para a mudança de comportamento é que a sinergia com a fusão não prevê fechamento de fábricas. As duas montadoras pretendem concluir o negócio no primeiro trimestre de 2021. O plano de união já foi aprovado por várias autoridades antitruste em todo o mundo, incluindo nos Estados Unidos, China, Japão e Rússia. Site: https://oglobo.globo.com/economia/reguladoresantitruste-da-uniao-europeia-aprovam-fusao-de-us-38bilhoes-de-fiat-chrysler-psa-24806261
A Comissão Europeia disse que a PSA vai estender seu acordo com a Toyota Motor para lidar com as preocupações de concorrência da UE. Em novembro, os órgão de fiscalização da concorrência do Brasil já tinham dado sinal verde, sem restrições, para a fusão . Há pouco mais de um ano, Fiat e PSA anunciaram a fusão, cujo objetivo é propiciar melhores recursos para enfrentar os desafios tecnológicos e regulatórios à frente da indústria automotiva global. O negócio envolve troca de ações entre as duas empresas e prevê que cada uma fique com metade da nova companhia. Fracasso com Renault Pelo acordo inicial, os acionistas da Fiat Chrysler receberão um dividendo especial de ? 5,5 bilhões. As ações da sua empresa de robótica, a Comau, serão distribuídas entre os investidores. Já a PSA vai distribuir sua participação de 46% na fabricante de autopeças Faurecia SE entre os acionistas. A fusão entre a Fiat Chrysler e a PSA foi anunciada poucos meses após o fracasso nas negociações da Fiat com a também francesa Renault . Na época, o governo francês se opôs ao negócio. Desta vez, já deu 32
REVISTA ISTO É ONLINE - NOTÍCIAS. Seg, 21 de Dezembro de 2020 COMERCIAIS LEVES
UE aprova, com condições, fusão das montadoras PSA e Fiat Chrysler AFP
A União Europeia (UE) autorizou nesta segunda-feira a fusão das montadoras PSA (Peugeot, Citroën) francesa e Fiat Chrysler (FCA) americana, mas com algumas condições para proteger a concorrência no setor de veículos comerciais. Com a fusão, as duas empresas formarão o quarto maior grupo automobilístico mundial. As duas gigantes se comprometeram a prorrogar o acordo de cooperação entre PSA e Toyota para os veículos comerciais leves e a facilitar o acesso das concorrentes às redes de reparos e manutenção da PSA e da FCA para este tipo de carro, segundo um comunicado da Comissão Europeia. A união PSA e FCA, anunciada no fim de 2019, resultará na criação do quarto maior grupo automobilístico mundial em volume e o terceiro em faturamento, com marcas emblemáticas como Peugeot, Citroën, Opel, Jeep, Alfa Romeo e Maserati. As empresas pretendem concluir o projeto de fusão no primeiro trimestre de 2021. O novo grupo terá o nome Stellantis. "Estamos em condições de autorizar a fusão entre Fiat Chrysler e Peugeot SA, pois seus compromissos facilitarão a entrada e expansão no mercado das caminhonetes comerciais leves. Nos outros mercados em que as duas fabricantes exercem suas atividades, a concorrência continuará a ser apoiada após a fusão", afirmou Margrethe Vestager, vicepresidente da Comissão responsável pela Concorrência. Site: https://istoe.com.br/ue-aprova-com-condicoesfusao-das-montadoras-psa-e-fiat-chrysler/
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G1 / NACIONAL - G1 PRINCIPAL. Seg, 21 de Dezembro de 2020 EMPLACAMENTOS | VENDAS E LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS
Detran-RJ estende horário de atendimento telefônico para dar conta de demanda Por G1 Rio
Por causa da dificuldade de agendamento, o DetranRJ decidiu estender o seu horário de atendimento por telefone. A partir desta segunda-feira (21), ele passa ser feito das 6h até a meia-noite. Os telefones são: (21) 3460-4040/ 4041/ 4042.
VÍDEOS: as notícias do Rio e da Região Metropolitana: Site: https://g1.globo.com/rj/rio-dejaneiro/noticia/2020/12/21/detran-rj-estende-horario-deatendimento-telefonico-para-dar-conta-dedemanda.ghtml
Os serviços também podem ser agendados no site do órgão. Além disso, o Detran-RJ também reabre nesta segunda-feira mais dez postos. São eles: P a r a í b a d o SulValençaCordeiroParacambiItaperunaMacucoArarua maMacaéCampos IIMachado de Assis (Largo do Machado - Rio) O funcionamento vai das 8h às 17h. O órgão já tinha reaberto outros 33 postos durante a pandemia. São eles: Cocotá (Ilha do Governador)Campo GrandeNova IguaçuQueimadosItaboraíNilópolisTeresópolisResende Miguel PereiraBarra do PiraíBom Jesus de ItabapoanaAngra dos ReisVassourasHaddock Lobo (Estácio)Infraero (Ilha do Governador)NiteróiSanta CruzParada de LucasMagéMesquitaCachoeiras de MacacuBarra da Tijuca (Aerotown)Ceasa (Irajá)São GonçaloReduc (Duque de Caxias)Vila IsabelBelford RoxoSão João de MeritiCampos IVolta RedondaSão Pedro da AldeiaPetrópolisNova Friburgo Os serviços que estão sendo realizados são: transferência de propriedade; troca de combustível; 2ª via de Certificado de Registro de Veículo (CRV); troca de jurisdição e alterações de características; baixa e inclusão de alienação. Até o fim deste mês, o emplacamento deve voltar a disponibilizado, mas como trata-se de um serviço sem urgência, o prazo de regularização para veículos novos foi adiado até 31 de janeiro de 2021. No caso de veículos usados, a troca de placa pode ser feita de 28 de fevereiro a 31 de outubro do próximo ano. 34
REVISTA CARGA PESADA / ONLINE. Seg, 21 de Dezembro de 2020 CAMINHÕES
Ouro Verde e Arteris anunciam contrato para terceirização de frota Empresa consolida ano de crescimento no mercado de locação com 177 caminhões guincho e apoio locados para a concessionária A Ouro Verde, especialista em gestão e terceirização de frotas, e a Arteris, uma das principais empresas de concessão de rodovias do Brasil, anunciaram este mês, contrato para terceirização de 177 caminhões guincho e de apoio. Os veículos são destinados a atender todas as concessões administradas pela empresa, em cerca de 3.200 quilômetros de rodovias. A negociação marca ano de crescimento de 40% nas demandas de locação da Ouro Verde e de padronização de frota para Arteris, que passa a ter os mesmos modelos de veículos em todas as suas rodovias. Entre os benefícios da parceria estão maior eficiência na gestão e manutenção dos veículos, o que traz como consequência melhor atendimento e segurança aos usuários das estradas. A terceirização de veículos e equipamentos vem se fortalecendo como alternativa para empresas de diversos segmentos. Para o diretor-presidente da Ouro Verde, Cláudio Zattar, o contrato reforça o potencial de ampliação dos negócios de gestão de frota no Brasil, em especial no segmento rodoviário. "O mercado de locação vem crescendo porque as empresas estão revendo suas estratégias, seja pela necessidade de defesa do caixa, ou para ter uma melhor qualidade de gestão de manutenção da sua frota. Há quase 50 anos no mercado e pioneira no segmento rodoviário, a Ouro Verde vem crescendo ano a ano tendo como diferencial o desenvolvimento de soluções customizadas para atender seus clientes", destaca. Desde outubro, caminhões de diversas configurações (Pipa, Guinchos Pesados, Guinchos Leves, Munck, Boiadeiro), da marca Mercedes Benz, estão sendo entregues nas sete concessões operadas pela Arteris. São 177 novos veículos em operação, na prestação de serviço aos usuários. O período de contrato é de 60 meses e atenderá as concessões federais Arteris Fernão Dias, Arteris Fluminense, Arteris Planalto Sul, Arteris Régis Bittencourt e as estaduais Arteris ViaPaulista e Arteris Intervias, nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina.
A Ouro Verde desenvolve soluções customizadas, atendendo características específicas de veículos e equipamentos para as demandas de cada cliente. Manuel Silva, diretor executivo comercial da empresa, explica que além de locar os ativos, a Ouro Verde também oferece o serviço de gestão e manutenção da frota. "Com a gestão é possível realizar o cruzamento de informações importantes a partir da tecnologia de telemetria, por exemplo. O acompanhamento à distância é muito focado na parte da segurança, o que, consequentemente, se traduz em uma redução de custos para as empresas", pontuou. Na operação desenvolvida para a Arteris, a Ouro Verde disponibilizou a locação de veículos incluindo o serviço de manutenção corretiva e preventiva. Isso faz com que a frota esteja sob cuidados permanentes, seja em caso de imprevistos e acidentes, como em caso de ajustes cotidianos. A partir de uma rede de manutenção parceira, possibilita-se menor custo e maior comodidade a quem utiliza uma frota terceirizada. O Head Comercial de Locação de Pesados da Ouro Verde, Marluz Cariani, reforça que este vem sendo um diferencial da Ouro Verde: desenvolver soluções para cada tipo de atividade, utilizando veículos (automóveis, caminhões), equipamentos (guinchos, máquinas), serviços (manutenção e gestão de frota), necessários a cada operação. "Nós estamos sensibilizando os nossos clientes para investir em seus negócios e deixar que nós façamos o investimento na sua frota", finaliza. Site: https://cargapesada.com.br/2020/12/21/ouro-verdee-arteris-anunciam-contrato-para-terceirizacao-de-frota/
Solução customizada
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AUTOINFORME / ONLINE. Seg, 21 de Dezembro de 2020 MONTADORA
Conquista da Mercedes-Benz é resultado de ações afirmativas Neci
Campeã da VII edição do Selo Maior Valor de Revenda, marca alemã investe no mercado de seminovos e usados. O mercado de caminhões usados é infinitamente maior do que o de novos, especialmente no Brasil, onde a idade da frota é alta e o caminhão, mesmo velho, ainda tem um grande valor nesse vigoroso mercado. "Temos orgulho do reconhecimento num mercado tão importante que é quatro vezes maior do que o de novos e atende um número muito grande de consumidores, especialmente comerciantes e pequenos transportadores", disse o vice presidente de Vendas e Marketing Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil, Roberto Lancine, em referência à conquista do Selo Maior Valor de Revenda Caminhões 2020. A Mercedes-Benz obteve o prêmio principal da certificação com o caminhão leve Acello 1016, que, conforme o Estudo de Depreciação de Veículos da Autoinforme perdeu apenas 12,8% do preço depois de três anos de uso, uma desvalorização desprezível depois de tanto tempo.
segmentos e uma fábrica (em Campinas) exclusiva para a remanufaturados, além de uma operação junto aos segmentos de seminovos e usados", disse o dirigente. Ele lembrou a operação onde a montadora incentiva a compra e venda de usados de todas as marcas, para atrair o consumidor para a rede de concessionárias. "Acredito que uma desvalorização de apenas 12,8%, no caso do Acello, não é normal, é um ponto fora da curva. É uma valorização desconectada do resto do mundo. Na Europa , em três anos o caminhão desvaloriza 50%" "Trata-se de um grande reconhecimento do produto no mercado, pois para ter bom valor precisa ser confiável" concluiu o dirigente, destacando que o Acello é um modelo de entrada, isso dá confiabilidade à marca, que é líder de mercado. Site: http://www.autoinforme.com.br/conquista-damercedes-benz-e-resultado-de-acoes-afirmativas/
Para Roberto, o mercado de seminovos - "que é quatro vezes maior do que o de novos" - é super importante e muito competitivo, "por isso a MercedesBenz trabalha para que isso aconteça; para que os nossos produtos obtenham uma boa valorização na revenda", disse. De fato, a Mercedes-Benz é a montadora que mais ganhou a certificação em 2020. Além do campeão geral, a marca obteve o Selo na categoria Minibus com a Sprinter Van, que perdeu apenas 9,5% depois de três anos;ganhou também na categoria caminhão semileve com a Sprinter 415 (17,4%), enquanto o Atego 2430 6X2 ficou com a certificação na categoria Semipesados, com depreciação de 14,7%. É também a marca que mais obteve certificações desde que a Autoinforme iniciou a premiação, em 2015: foram vinte Selos por categoria e seis como Campeão Geral. "Essas conquistas são resultado de um intenso trabalho, temos os caminhões mais robustos do mercado, três linhas de peças, que atendem vários 36
JORNAL A FOLHA REGIONAL - A FOLHA REGIONAL - pág.: 07. Seg, 21 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
Indústria automobilística recupera níveis de produção e exportação A indústria automobilística recuperou, no mês passado, os níveis de produção e exportação de novembro de 2019. A quantidade de unidades licenciadas, porém, ficou abaixo da registrada anteriormente, de acordo com balanço divulgado hoje (7) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O relatório mostra que a demanda do mercado interno diminuiu 7,1%, em comparação com 2019. Foram 225.010 unidades, contra 242 mil. No ano, 1.814.470 automóveis foram emplacados.
Em novembro, as oportunidades de trabalho oferecidas pelo setor também pioraram. Na virada de outubro para o mês passado, o total de vagas passou de 121,4 mil para 120,8 mil. Moraes afirmou que, no período, 1.284 funcionários deixaram as funções por aderir a programas de demissão voluntária (PDVs) ou foram demitidos após contratos temporários serem encerrados. Edição: Graça Adjuto Fonte: Agência Brasil
Ao contrário das vendas, a produção apresentou leve aumento, de 0,7%, com um total de 238,2 mil autoveículos. Conforme a Anfavea, o volume foi insuficiente para atender ao mercado. No acumulado do ano, a produção chegou à marca de 1.804.759 unidades, 35% a menos que a do ano passado. Em novembro, também saíram das esteiras de montadoras 11,5 mil caminhões, 1,7 mil ônibus e 5 mil máquinas agrícolas e rodoviárias. Em entrevista coletiva, representantes da Anfavea também destacaram números relativos à exportação. Em novembro, 44.007 unidades foram enviadas ao exterior, o que se traduziu no melhor resultado desde agosto de 2018. A alta no índice, explicaram, se deu em virtude do represamento que vem ocorrendo nos últimos meses por causa da pandemia de covid-19. Ao longo de todo o ano, 285.925 unidades foram exportadas, número 28,4% inferior ao de 2019. O presidente da entidade, Luiz Carlos Moraes, disse que a produção de dezembro é algo que não se prevê facilmente e destacou alguns desafios que o setor enfrenta. Segundo ele, a falta de matéria-prima é o mais preocupante, porque pode significar a paralisação das montadoras. "O risco de paralisação é muito alto", afirmou. "Esse é um desafio muito difícil de se administrar."
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JORNAL DO COMÉRCIO / RS - EMPRESAS E NEGÓCIOS - pág.: E11. Seg, 21 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
Empresários apostam na retomada da economia Com indicadores mostrando o início da retomada, empresas gaúchas estão confiantes de que a economia voltará a crescer em 2021. Muitas delas, em seus respectivos segmentos indústria, comércio e serviços - veem o próximo ano com otimismo, apesar da pandemia do Coronavírus, que ainda deve perdurar por algum tempo. Para o diretor Comercial e de Marketing da Vipal Borrachas, Guilherme Rizzotto, ainda é difícil fazer prognósticos, visto que a situação, não apenas do Brasil, mas do mundo todo, ainda está muito incerta. Contudo, a empresa - líder em fabricação de produtos para reforma de pneus na América Latina e uma das maiores do segmento no mundo - espera que o País se restabeleça e volte a decolar. "Temos boas expectativas de que o mercado reaja no próximo ano, haja vista que os resultados já começam a dar sinais de recuperação nos últimos meses conforme dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Igualmente, os demais modais logísticos também estão se reinventando para se tornarem cada vez mais eficientes, buscando se valer mais da tecnologia e fazerem mais com menos, o que também deve impactar o mercado em 2021", salienta. Rizzotto lembra que 2020 proporcionou novos desafios e ensinamentos e que, aos 47 anos de mercado, a Vipal mantém uma visão disruptiva que lhe deu condições de entender este período como uma oportunidade para remodelar aspectos do seu negócio. "Temos consciência de que o momento exige adaptações e uma postura diferente. Desta forma, estamos aproveitando para compreender melhor como trabalhar com as tecnologias disponíveis e testar as possibilidades em nosso mercado através de uma maior interatividade, o que pode-se dizer não se tratar apenas de uma tendência, mas de algo que veio para ficar", afirma. O presidente do Lide RS, Eduardo Fernandez, espera que a retomada do crescimento em 2021 seja observada também em outros setores. Ele avalia que, com a aprovação da vacina de combate à Covid-19, o estímulo monetário oferecido pelo governo federal, as baixas taxas de juros e a demanda reprimida concorrem para que haja um crescimento de 3% no
PIB em 2021. Para o executivo, os desafios serão manter a agenda de reformas e ajustes econômicos nos âmbitos federal, estadual e municipal, além de conter um avanço significativo da inflação e estabilizar a produção, já que estão faltando matérias- -primas para atender à demanda. Apesar da crise, há setores que vão muito bem, obrigado. Caso do investimento em imóveis de luxo, que permanece um bom negócio. O CEO da One Imóveis de Luxo, Cristiano Cruz, considera que a experiência de mercado e o recorde de vendas em meio à pandemia, levam a crer que o mercado imobiliário continuará em constante crescimento para a aceleração da economia no próximo ano. Segundo ele, "o novo padrão imobiliário deve-se à queda nas taxas de juros de financiamentos para a compra de imóvel. A conjuntura mundial deu espaço a um novo peril de consumidor, que busca por melhor estilo de vida e qualidade de investimento. Os imóveis compactos perderam espaço para os mais amplos e confortáveis, que serão protagonistas de aquisições e do aquecimento do mercado", explica. A tradicional marca Masson também aposta no mercado de luxo. Perto de comemorar 150 anos em 2021, está reposicionando sua marca no mercado. O CEO das Ópticas Masson, Gustavo Maia, afirma: "Estamos trazendo produtos de altíssima qualidade e desempenho aos nossos clientes, focando em parcerias comerciais com marcas renomadas do mercado de luxo como, Cartier, Bottega Veneta, Saint Laurent, Illesteva, Gucci, Tom Ford, Swarovski, entre outras. A Masson vem fazendo o seu dever de casa ano após ano, investindo muito no time e na melhoria da maturidade de gestão do negócio", destaca Maia, que sentencia: "Em 2021 construiremos um ano épico." No entanto, nem tudo são flores. Ao mesmo tempo em que oportunidades são criadas, situações adversas também surgem. O CEO da Tarvos Partners, Roberto Martins, acredita que, a partir de 2021, os problemas gerados neste ano ainda serão enfrentados. "Neste cenário, as recuperações extrajudicial e judicial deverão ser muito utilizadas, pois dão folego para as empresas se reorganizarem internamente, ajustarem o endividamento nos prazos compatíveis com a capacidade de pagamento e se adaptarem à nova realidade de mercado", avalia. 38
VALOR ECONÔMICO / SP - EMPRESAS - pág.: B04. Seg, 21 de Dezembro de 2020 VEÍCULOS ELÉTRICOS
Agenda "verde" poderá levar preços do cobre a um patamar recorde Por Neil Hume - Financial Times
Um número crescente de analistas e investidores estão vendo a alta recente dos preços do cobre como a primeira parte de uma fase de valorização motivada pela agenda "verde", que poderá levar o preço do metal a superar o recorde de mais de US$ 10 mil a tonelada, alcançado no começo de 2011. O cobre, o mais importante metal industrial do mundo, atingiu o nível mais alto em sete anos na sexta-feira (US$ 8 mil a tonelada), depois de uma valorização de mais de 70% desde os patamares de baixa registrados em março. Segundo investidores, o rali será ainda mais estimulado com um aumento da demanda por cobre para uso na "economia verde": veículos elétricos precisam de cerca de quatro vezes mais fiação do que os movidos por motor a combustão, enquanto que painéis de energia solar e usinas eólicas necessitam de até cinco vezes a quantidade da fiação usada na geração de energia por combustíveis fósseis, segundo estimativas do setor. Analistas preveem um problema de oferta se novas minas não forem descobertas e desenvolvidas rapidamente.
prometeram este ano alcançar a neutralidade na emissão de carbono até 2050, enquanto a União Europeia (UE) anunciou planos para reduzir as emissões de CO2 em pelo menos 55% nos próximos dez anos. Mas a China vem chamando mais atenção. Num pronunciamento, o presidente Xi Jinping prometeu quase triplicar a capacidade de geração de energia eólica e solar na próxima década, em relação aos níveis de 2019. "A China sempre honra seus compromissos", disse ele a líderes mundiais este mês, numa reunião de cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o clima. "Promoveremos um desenvolvimento econômico e social mais ecológico em todos os aspectos." Analistas afirmam que a decisão da China é uma mudança fundamental que dará uma alavancada significativa na demanda por cobre na próxima década. A Trafigura prevê um aumento de quase 800 mil toneladas na demanda por cobre da China somente em 2021, enquanto Pequim investe pesadamente em sua rede de geração de energias renováveis.
"Temos visto programas de estímulo serem anunciados no mundo todo e todos eles têm um fator em comum: todos eles exigem muito cobre", afirma Kostas Bintas, diretor de negociações de cobre da Trafigura, que comprou e vendeu mais de 4 toneladas no ano passado.
A demanda da Europa também deverá crescer em razão da promoção pelas autoridades de uma "recuperação verde" do coronavírus. "Esta é a primeira vez em minha carreira que vejo um estímulo sincronizado ao consumo de cobre", diz Bintas. "Esperamos déficits significativos nos próximos cinco anos. Para nós, o aperto começa imediatamente."
As ações ligadas ao cobre vêm subindo. Os papéis da mineradora americana Freeport-McMoran, uma das maiores produtoras independentes do mundo, acumulam uma valorização de cerca de 90% no ano, enquanto as da First Quantum Minerals do Canadá subiram mais de 60%.
Com base em projetos conhecidos e na demanda estimada - e levando em conta o uso de sucata -, a Trafigura espera o surgimento de uma lacuna de fornecimento de cerca de 5 milhões de toneladas até 2030, que terá de ser preenchida por investimentos maiores da indústria mineradora.
A Trafigura prevê que uma demanda em crescimento para projetos de infraestrutura renovável e veículos elétricos ajudará a movimentar o consumo global de cobre refinado de 23,4 milhões de toneladas em 2020 para 33,3 milhões de toneladas em 2030. Atualmente, a produção de cobre refinado é de cerca de 23,8 milhões de toneladas.
Analistas do Goldman Sachs preveem que até lá essa lacuna será um pouco maior, de 5,6 milhões de toneladas, observando que da última vez que ela foi tão grande foi em 2005, quando o cobre registrou um rali recorde de dois anos. Desta vez, bancos acreditam que o cobre baterá nos US$ 9.500 nos próximos 12 meses, graças a uma recuperação econômica cíclica, antes de testar um patamar recorde até o primeiro semestre de 2022.
Vários países, como Japão e Coreia do Sul,
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VALOR ECONÔMICO / SP - EMPRESAS - pág.: B04. Seg, 21 de Dezembro de 2020 VEÍCULOS ELÉTRICOS
O que poderá impedir esse rali seria um aumento do fornecimento - seja do metal recém-escavado, seja da sucata. Esta última é um "grande obstáculo" à sua previsão, segundo admitem os analistas do Goldman Sachs, embora o banco acredite que isso será subjugado pela demanda e o fraco crescimento do fornecimento do minério. Embora não haja na crosta terrestre falta de cobre, projetos de mineração de ótima qualidade em jurisdições amigáveis à mineração estão se tornando mais difíceis de encontrar. Mesmo quando as descobertas são feitas, elas com frequência ocorrem em locais que carecem de infraestrutura, como o extremo leste da Rússia, e são desenvolvidas por companhias com menos experiência em mineração. "O mundo enfrenta uma tarefa desafiadora para suprir essa nova demanda", disse este mês Ivan Glasenberg, presidente executivo da Glencore (que está de saída da companhia), na reunião anual da companhia com os investidores. "Será preciso explorar novos locais com carência de infraestrutura." Um foco maior no impacto social e ambiental da mineração também significa que poderá levar até uma década para o desenvolvimento de uma nova mina. E os acionistas continuam cautelosos na aprovação de novos projetos, depois dos bilhões de dólares gastos durante o "boom" de uma década das commodities, encerrado em 2014. Depois que vários projetos forem concluídos nos próximos dois anos, incluindo a mina de cobre de Quellaveco, da Anglo American, no Peru, a linha de escoamento parece insuficiente. "Uma grande parte do problema é que por muitos anos os investidores não quiseram bancar o crescimento", diz James Johnstone da RWC Partners, um grupo de gestão de fundos que têm em carteira ações de vários produtores. Para ampliar o tempo de vida das minas existentes, ou desbloquear projetos não econômicos, preços mais altos serão necessários, segundo especialistas do setor. O quanto vem sendo motivo de debates acalorados? A Jefferies acredita que um período extenso do cobre sendo negociado em torno de US$ 8.800 a tonelada será necessário para financiar projetos de longo prazo. Mas outros avaliam que esse patamar pode ser ainda maior. "Poderá ser preciso US$ 10 mil ou mais para se viabilizar a próxima onda de projetos", afirma Johnstone. Site: https://valor.globo.com/impresso/20201221/
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VALOR ECONÔMICO / SP - FINANÇAS - pág.: C06. Seg, 21 de Dezembro de 2020 CONSÓRCIO
Rodobens cria negócio de recuperação de crédito Por Fernanda Bompan - De São Paulo
O grupo empresarial Empresas Rodobens, com 68 anos de atuação nos setores financeiro e de varejo automotivo, anuncia uma nova frente de negócio com foco em recuperação de crédito, a GVC Soluções em Cobrança, que será liderada por Thiago Tagliaferro. A proposta é atuar por meio de um modelo digital, em um sistema "full service" para o cliente, a fim de dar eficiência e velocidade à localização de garantias, liberação, gestão e venda dos ativos com maior rentabilidade. No segmento, é normal que cada etapa de uma recuperação de crédito (mapeamento da dívida, documentação e estratégia para resolver inadimplência) tenha uma empresa atuando. A estratégia da GVC é oferecer todo esse processo sem intermediários. "O interesse da GVC é monetizar a operação. É que o cliente receba o dinheiro, não que o devedor devolva o carro financiando, por exemplo. Tudo isto feito desde uma forma amigável ou extrajudicialmente até judicialmente", explica Tagliaferro. A ideia de criar a empresa surgiu devido ao bom desempenho do departamento da área existente desde 2015 nas Empresas Rodobens. Para o novo negócio, a equipe foi ampliada em 60%, para um total de 150 profissionais. A meta é atrair e elevar a base atual de clientes, composta por sete ou oito administradoras de consórcio e incorporadoras, como Magalu, Unifisa e BBC Leasing. Já está previsto para o primeiro semestre do próximo ano o ingresso de seis novas administradoras de consórcio e quatro instituições financeiras, dentro do foco da GVC de imobiliário e automotivo. O que, segundo a empresa, sustenta as expectativas de incremento para o exercício do ano que vem do faturamento na ordem de 200%. Segundo o executivo da GVC, o crescimento esperado também será dado sem precisar expandir geograficamente. Site: https://www.valor.com.br/virador/?valor_pro=1#/edition/1 86580?page=1§ion=1
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O ESTADO DE S. PAULO / SP - NA QUARENTENA - pág.: H02. Seg, 21 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
"As pessoas serão felizes em 2021" DIRETO DA FONTE - SÔNIA RACY SÔNIA RACY
O empresário Abílio Diniz tem dado mensagens de otimismo em lives com personalidades. Para ele, a economia está no caminho certo e o Brasil sairá da crise em 2021. Por causa da pandemia, Abílio Diniz tem feito mais lives que muito artista popular por aí - "não tenho a mesma facilidade das novas gerações, mas me viro", diz. O empresário vem reunindo na internet personalidades de todos os campos do conhecimento nacional em conversas sempre otimistas quanto a tudo o que estamos passando e também nosso futuro como sociedade no pós-covid. No total, até o fechamento desta edição, foram 54 batepapos, com gente do calibre do filósofo Mário Sergio Cortella, o presidente do BC Roberto Campos Neto, o superministro Paulo Guedes e o padre Fábio de Melo. "Acho que estamos aprendendo muito com esse triste episódio global. Precisamos investir em uma sociedade mais solidária, na qual entendamos mais as dores dos outros, e também nos doarmos mais para diminuirmos o gap social no Brasil", sintetiza. No meio desse aprendizado, a morte de um cliente negro nas dependências de um Carrefour em Porto Alegre, vítima dos seguranças da loja, tirou sua paz: "Aquilo foi algo indesculpável", salienta. "Fiquei indignado. Como acionista referência do Carrefour, aqui e lá fora, tenho me empenhado em fazer da companhia uma referência mundial no combate ao racismo." Outra missão a que tem se dedicado é a de mostrar, matematicamente, que o Brasil pode sair da pandemia melhor do que entrou: "Temos todas as condições para vencer a crise". De sua casa, no Jardim Europa, em São Paulo, Abílio conversou com a coluna, por videoconferência. A seguir, os melhores momentos da entrevista. Você já fez mais de 50 lives durante a pandemia. Foi missão autoimposta? Até agora já foram 54 lives. E tive de recusar outras tantas. Me dá uma satisfação imensa saber que tanta gente quis me ouvir e quis que eu falasse com elas.
Foi importante também saber que eu podia ajudar nesta pandemia. Graças a essas lives, pudemos destinar uma verba muito grande para auxiliar os mais vulneráveis, os que mais estão passando por dificuldades neste momento. Em uma das nossas ações, criamos um fundo e um comitê de organização para gerenciar o dinheiro. Quanto até agora? Cerca de R$ 50 milhões de maneira direta. São lives sempre com um teor mais otimista, não? Costumo dizer que todos temos os nossos medos. O que eu tenho recomendado nas minhas lives? Que as pessoas distingam os medos reais e os medos imaginários. Porque os reais são mais do que suficientes neste momento e é absolutamente normal que as pessoas sintam esses medos. Como escolheu os participantes das lives? Aprendeu muito nesse tempo? Não só nas lives. Este foi um ano de aprendizado para todos aqueles que gostam de aprender. Meu propósito é muito simples: ser feliz, aprender e compartilhar. De todas as coisas ruins, de todas as dificuldades, de tudo aquilo que está acontecendo à nossa volta, temos de tirar um aprendizado. Foi um ano em que aprendi muito. O critério de escolha dos participantes foi, na maior parte das vezes, a quantidade de pedidos que eu recebia dos internautas. Mas também escolhi algumas pessoas. A Glória Maria, por exemplo, porque acho que é um ícone da comunicação, uma pessoa incrível. O padre Fábio de Melo também fui eu que convidei. Como está sendo sua experiência no meio digital? Não tenho a mesma capacidade do Miguel e da Rafa (filhos menores do empresário), mas me viro bem. Tenho trabalhando muito via plataforma Zoom - aliás, todo mundo na Península. Fizemos questão de melhorar a conexão na casa de muitos dos nossos colaboradores, procuramos dar condições para que ficassem confortáveis no home office. E uma coisa interessante: vários estudos confirmam que a produtividade não caiu durante a pandemia. Não apenas no Brasil, mas de modo geral, no mundo. E por que não caiu? Porque as pessoas crescem mais 42
O ESTADO DE S. PAULO / SP - NA QUARENTENA - pág.: H02. Seg, 21 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
na dificuldade do que na felicidade. O crescimento tem mais chance de acontecer na adversidade do que nos momentos de alegria. Foi o que vimos acontecer nos últimos meses? As pessoas tiveram de se virar, as empresas tiveram de encontrar maneiras de sobreviver, cortaram custos, diminuíram despesas, colocaram pessoas trabalhando em home office, se adaptaram à pandemia. Tudo isso leva a uma eficiência e a uma produtividade muito grandes. Individualmente, as pessoas tiveram de se adaptar ao digital, de ter resiliência, força de vontade, determinação, disciplina. Espero que, quando sairmos desta pandemia, desta crise, haja ganhos de produtividade no mundo inteiro, e principalmente aqui no Brasil, porque estamos precisando. Como membro do conselho de administração do Carrefour, como vê os protocolos anti-covid adotados pela companhia? Pelo nível de infectados, pelo nível de dificuldades que tivemos, até pelo número de mortos, acho que o Carrefour se saiu muito bem. Nós fizemos protocolos realmente exemplares nas lojas, na sede, no centro de distribuição. Onde mais tivemos dificuldades foi na Itália, porque lá a crise pegou com muita força. Mas, em outros países, nos saímos muito bem. Vamos atravessar essa pandemia com um nível de aprendizado muito importante para a companhia. Algum aprendizado, pessoal ou profissional, extraído deste confinamento? Sempre fui uma pessoa otimista. Sempre procurei, naquela metáfora famosa, ver o copo mais cheio do que vazio. Pude ficar mais tempo em casa, convivi mais com a Geyze, minha mulher, a Rafa e o Miguel, que moram comigo. Consegui tirar vantagem desse carinho familiar, apreciar o quão importante é ter uma família unida, uma família que dá carinho aos outros. A pandemia explicitou o nosso gap social, a desigualdade. Acha que as pessoas estão querendo ajudar mais e que isso veio para ficar? Vou falar por mim. Eu já tinha uma noção muito clara, desde os tempos em que estive no governo, na década de 1980 [Abílio fez parte do Conselho Monetário Nacional por quase uma década, a convite do ministro do Planejamento à época, Mario Henrique Simonsen]. Sempre lutei por crescimento com distribuição de renda. Sempre foi meu mantra. Briguei várias vezes com o Delfim [Netto, que substituiu Simonsen no Ministério], porque ele dizia que o bolo precisava crescer para só depois ser distribuído. Tem de crescer distribuindo renda - sempre tive essa preocupação.
E como você tem feito isso? Cada um de nós tem de fazer isso, individualmente, da maneira que puder. Nós, por exemplo, ajudamos diversas organizações. É preciso se doar, se dispor a fazer coisas em benefício dos vulneráveis, das pessoas carentes. Esse é o caminho. Você não vai sozinho reformar o mundo e fazer coisas espetaculares, mas pode ajudar, ter voz, para que as pessoas, enfim, se movimentem para ajudar. É preciso ter solidariedade. Minha grande expectativa é que, no pós-pandemia, a gente tenha um mundo muito mais solidário. Acha que a economia do País reagirá no pós-covid? Segundo projeções da FGV, o PIB do Brasil vai cair 4,4% este ano. Já o PIB da França (e eu conheço muito a economia de lá) vai cair, aproximadamente, entre 9% e 9,5%. Esse é um ponto que precisamos olhar: nossa recuperação está sendo muito rápida. Os meses de outubro, novembro e mesmo dezembro vêm mostrando uma reação da economia, apesar de todas as restrições e do medo. Quando o governo começou a pagar o auxílio emergencial, fez uma distribuição de renda para os mais necessitados absolutamente extraordinária. Tenho certeza de que uma quantidade imensa de gente nunca havia visto R$ 600 de uma vez na vida. A gente não se dá conta da importância dessa ação - e não apenas do ponto de vista da economia, mas socialmente. Outro ponto: quando eu estava no CMN, lá na década de 80, nunca poderia imaginar que, um dia, nesta encarnação, eu ia ver, no Brasil, uma taxa de juros negativa. Isso é mérito de quem? Do Espírito Santo? Não, é mérito nosso. Temos tido, nos últimos anos, uma condução da política monetária realmente importante, muito séria. O Espírito Santo pode até ajudar, mas não nesta seara. Você acha que o auxílio emergencial deve ser estendido? Há espaço fiscal para a continuidade da medida? É evidente que temos uma grande limitação das contas públicas, mas acho que o governo está empenhado nisso, tanto o Ministério da Economia quanto o presidente têm dito que a gente não vai romper o teto fiscal, que vamos manter a austeridade fiscal tanto quanto possível. Para você ter ideia, na França, o déficit fiscal deste ano é monumental, quase 9% do PIB. O Brasil enfrenta muitas dificuldades, mas o mundo todo também. Sempre defendi que deveríamos ter algum tipo de auxílio. Mas, para isso, é preciso cortar subsídios, renúncias fiscais, tem de enxugar a máquina. Aí podemos pensar em uma renda mínima para os brasileiros. Algo como estender um pouco mais o Bolsa Família para transformá-lo em algo mais humanitário. "MEU PROPÓSITO É SIMPLES: SER FELIZ, 43
O ESTADO DE S. PAULO / SP - NA QUARENTENA - pág.: H02. Seg, 21 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
APRENDER E COMPARTILHAR" O ano de 2021 vai ser melhor? Vamos sair da crise? Temos todas as condições para sair da crise - com base no que estamos vendo hoje. Passadas as eleições para Câmara e Senado, que acontecem em janeiro, acredito que o governo, via Ministério da Economia, vai colocar as reformas em campo e aprová-las. E também vai aprovar as privatizações que precisam ser feitas. A agenda liberal tem tudo para sair do papel e ser, finalmente, implementada. Acredito muito nisso e que 2021, apesar da pandemia (que ainda vai nos incomodar, pelo menos, durante o primeiro semestre), será um ano muito bom para o Brasil. E para o mundo. Essa é a sua mensagem de Natal? É, sim! Que tenhamos todos um ano de 2021 em que a pandemia vai desaparecer aos poucos, a economia vai voltar a crescer e as pessoas serão mais felizes. Site: https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo
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O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B13. Seg, 21 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
Quatro cuidados ao investir em Bitcoin (2) •✽ FABRIZIO GUERATTO ✽ É ESPECIALISTA EM INVESTIMENTOS E COLUNISTA DO E-INVESTIDOR
Ao ultrapassar os US$ 20 mil (aproximadamente R$ 100 mil), o Bitcoin (BTC) atingiu sua alta histórica. O resultado reflete a crescente procura pela criptomoeda, que foi projetada para ser limitada, ou seja, não é possível criar além das que já estiverem disponíveis no mercado. Portanto, os 21 milhões de bitcoins programados em 2007 serão os únicos a circular na economia. Essa particularidade torna o BTC um bem valioso e escasso. Esse cenário rentável pode interessar aos investidores que buscam novos modos de multiplicar a renda. Mas não se engane: é uma modalidade de alto risco. E não estou aqui para criticar o Bitcoin.
armazenadas todas as transações da criptomoeda é considerada inviolável. Mas estelionatários utilizam o nome Bitcoin devido à falta de controle e ao baixo conhecimento da das pessoas para prometer rentabilidades absurdas. Proteção O hedge age como um seguro para os seus investimentos. Por exemplo, quase sempre quando a Bolsa brasileira cai, o dólar sobe. Logo, o dólar é um hedge para as ações. As criptomoedas, por serem voláteis por si só, não podem atuar como base de segurança aos seus investimentos, por um motivo muito simples: ainda não existe uma correlação certa entre o BTC e outros ativos, como o ouro e o dólar. Site: https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo
Por isso, separei alguns tópicos essenciais para quem deseja comprar a criptomoeda mais famosa atualmente. Regulamentação. Hoje, não há qualquer regulamentação na compra e venda do BTC. E foi exatamente para isso que ele foi criado. Também não há qualquer instituição financeira governamental que controle as operações. Esse fato intensifica os fatores de risco atrelados ao comércio da criptomoeda. Caso você seja vítima de golpes ou fraudes em algum momento, não haverá com quem reclamar. O controle do Bitcoin é feito por todos os participantes, uma vez que não há um único data center ou banco central. Investimento volátil. O Bitcoin fica exposto aos movimentos de mercado, sendo que seu valor é estipulado pela lei de oferta e demanda, assim como no mercado de ações. Porém, existe uma diferença: como o mercado de criptomoedas funciona 24 horas por dia e seus compradores e vendedores não são conhecidos, fica muito mais difícil entender as altas e as quedas. Algumas vezes os motivos são claros (como quando o Paypal passou a aceitar a criptomoeda como meio de pagamento). Em outras, os analistas apenas especulam. É por este motivo que o Bitcoin pode subir ou cair mais de 20% em um único dia, algo impensável para ações, ouro, dólar ou outros ativos de renda variável. Você está pronto para ver seu patrimônio cair 20% em poucas horas? Potenciais riscos. Desde o início inúmeras pessoas tentaram invadir o blockchain, porém, todas fracassaram. Até hoje, a rede onde ficam 45
O ESTADO DE S. PAULO / SP - ESPAÇO ABERTO - pág.: A02. Seg, 21 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
O ministro, a economia e o desemprego (2) Almir Pazzianotto Pinto ADVOGADO, FOI MINISTRO DO TRABALHO E PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Sem reduzir a miséria e recuperar o mercado de trabalho Bolsonaro terá poucas chances em 2022 Dentro de alguns dias o governo Bolsonaro completará dois anos. Metade do mandato foi consumida com providências mal alinhavadas para a retomada do crescimento. Incorrigíveis otimistas falam em recuperação da economia, embora admitam que os resultados são inconvincentes. É o que mostram as estatísticas sobre desemprego. Há contradição em termos quando se fala em crescimento do produto interno bruto (PIB) se índices oficiais revelam que o desemprego atingiu no último trimestre 14,6% e pode chegar a 17% em 2021. Afinal, ninguém ignora que o mercado de trabalho é o espelho da economia. As maiores taxas de desocupação registram-se na Bahia, 20%, em Sergipe, 19,8%, Alagoas, 17,8%, Amazonas, 16,5%, e Rio de Janeiro, 16,4%. São Paulo, o Estado mais populoso e desenvolvido, segundo o IBGE tem 13,6% de desempregados. Os menores índices pertencem a Santa Catarina, 6,9%, Paraná, 9,6%, e Rio Grande do Sul, 9,4%. Segundo as mesmas pesquisas temos 5,9 milhões de desalentados, que abandonaram a ideia de recolocação. A responsabilidade pela crise não pode ser atribuída apenas ao presidente Jair Bolsonaro. É indesmentível, porém, que se aprofundou, turbinada pelo ambiente político e pela pandemia de covid-19, cujas extensão e gravidade não consegue entender. Em 1.º/1/2019, quando tomou posse, o Brasil já se achava em situação pré-falimentar. A presidente Dilma Rousseff foi deposta pelo descalabro da economia, com inevitáveis repercussões nas contas públicas e privadas. Não o foi pelas pedaladas. Incapacidade administrativa, embora em elevado grau, não bastaria para despojá-la de mandato obtido nas urnas em eleições democráticas. O País, todavia, já não se conformava com a inépcia governamental. Embora incompetência não seja crime, o despreparo de Dilma, motivo geral de chacotas, combinada com forte dose de arrogância, colaborou de forma decisiva para enquadrá-la no artigo 85, V, da Constituição. Jair Bolsonaro, capitão de Artilharia e deputado federal
com vários mandatos, passou a ser olhado como tábua de salvação. Para a vitória sobre Fernando Haddad contribuíram o temor ao Partido dos Trabalhadores, a inconsistência dos adversários e a punhalada em Juiz de Fora, impedindo o debate revelador do viés autoritário e a demonstração de precária base política e intelectual. Dentro da situação caótica em que se encontrava o País, o presidente Bolsonaro buscou economista de renome para responder pelo Ministério da Economia, ao qual incorporou o arruinado Ministério do Trabalho. Após alguns meses de prestígio, o ministro Paulo Guedes se enfraqueceu por se revelar incapaz de revigorar a economia e de enfrentar as questões sociais. Permanece empenhado em conseguir o equilíbrio das contas públicas, meta inalcançável em período de pandemia. O primeiro parágrafo de editorial do Estado é certeiro e definitivo: "O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem uma vaga ideia de onde está, ignora para onde vai e desconhece, portanto, como chegar lá" (25/11, A3). Afinal, dirá alguém, o que tem que ver o ministro Paulo Guedes com o mercado de trabalho? Tudo. Geração de empregos é problema econômico que não se resolve ao sabor do acaso. Depende de pesados investimentos públicos e privados, internos e vindos do exterior. Exige meticuloso planejamento em médio e longo prazos, ainda que ao preço de alterações nas legislações trabalhista e tributária e da Constituição federal. O Ministério da Economia é fundamental para a geração de desenvolvimento e emprego. Mal conduzido leva o País à ruína, como mais de uma vez aconteceu. É impossível a rápida abertura de vagas para 15 milhões de desesperados e 6 milhões de desalentados, que desistiram de gastar dinheiro à procura de serviço. Se conseguirmos superávit anual de 2 milhões, meta difícil de ser atingida em clima de pandemia, levaríamos uma década para reduzir o desemprego a índices civilizados. O que nos aguarda em 2021? Se houver vacina eficaz no volume necessário e o presidente abandonar a postura negacionista, menos mal. Até lá, porém, medidas obrigatórias de isolamento social retardarão a retomada das atividades econômicas e manterão o desemprego em níveis elevados. O período natalino está às portas. Como celebrarão as festas de Natal e de ano-novo os desempregados, os 46
O ESTADO DE S. PAULO / SP - ESPAÇO ABERTO - pág.: A02. Seg, 21 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
desalentados, os empresários quebrados e a classe média empobrecida? O comércio aguarda avidamente consumidores com o dinheiro do 13.º salário para gastar. Encerradas as compras de final de ano, não se sabe como reagirá a economia no primeiro trimestre de 2021, com o andamento dos meses de recesso. Sem reduzir a miséria e recuperar o mercado de trabalho o presidente Jair Bolsonaro terá poucas chances de se reeleger. Às oposições compete valerse das experiências deixadas pela fragmentação partidária. Se desejarem vencer em 2022, devem construir frente única em torno de candidato honesto, experiente, viável e com perfil popular, capaz de derrotar o sectarismo bolsonarista e a máquina governamental. Site: https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo
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Uma história para contar (2) LUÍS EDUARDO ASSIS ECONOMISTA, FOI DIRETOR DE POLÍTICA MONETÁRIA DO BANCO CENTRAL E PROFESSOR DE ECONOMIA DA PUC-SP E DA FGV-SP. E-MAIL: [email protected]
Um dia destes, os economistas encontrarão razões para proclamar o fim do mundo, mais uma vez Tempos atrás, um certo diretor de política monetária dirigia seu carro para o Banco Central (BC) pela manhã quando percebeu que o pneu havia furado. Parou e, com sua escassa habilidade manual, realizou a troca. Feita a manobra de alta complexidade, percebeu que sua camisa estava suja de graxa. Teve de voltar ao apartamento funcional para se trocar. Com isso, o leilão que o BC fazia todas as manhãs para regular a taxa Selic na abertura dos mercados atrasou. No dia seguinte, um jornal especializado analisava o que chamou de nova estratégia do Banco Central. Com ajuda de analistas, o artigo não só explicava a mudança, como justificava a sua necessidade, elogiando-a. Um dia depois, o pneu não furou, os leilões voltaram para a abertura do mercado e não se falou mais nisso. O mercado precisa, sempre, de uma história para contar o que aconteceu. Nada pode ser por acaso. A paixão não é mais do que o ato de a gente ficar no ar antes de mergulhar, já disse Caetano. O mercado está apaixonado. Desde 23 de março, quando atingiu a mínima do ano, o Ibovespa já se valorizou mais de 80%. O que tanto se comemora? Analistas falam das perspectivas de recuperação da economia, embalada pelo avanço das reformas estruturais no rastro do acordo do governo com o Centrão. Faz sentido? Nenhum. O crescimento é lento. O mercado prevê uma queda do PIB de -4,4% neste ano. Isso significa que o crescimento do quarto trimestre em relação ao terceiro será de apenas 0,4%. Para 2021, a estimativa é de crescimento de 3,5%. Como o PIB é calculado pela média do ano e a média de 2020 foi muito baixa, isso significa que o carry-over de 2021 será muito alto, da ordem de 2,7%. Ou seja, mesmo que o produto fique estagnado, em 2021 a variação anual do PIB será de 2,7%. Assim, uma previsão de 3,5% sinaliza um aumento de apenas 0,8% no ano-calendário de 2021. Por razões sazonais, a atividade do primeiro trimestre é a mais fraca. Com o fim do auxílio emergencial, a queda do PIB no primeiro trimestre será ainda mais forte, da ordem de 4%, sem considerar a sazonalidade. O desemprego, que está em nível
recorde, continuará a subir, ao passo que o IPCA poderá superar os 6% anuais em maio. A LCA Consultores prevê que a massa de rendimentos reais cairá 3,1% em 2021, ante uma elevação de 5,5% neste ano, graças ao auxílio emergencial. As juras de amor à austeridade também estão agastadas. O Orçamento aprovado prevê um déficit primário de R$ 247 bilhões, mesmo com o teto de despesas, o que é quase três vezes maior que o déficit de 2019. O pacto do governo com o Centrão, historicamente comprometido com a incontinência fiscal, reduz ainda mais as chances de aprovação de reformas que, lembremos, são impopulares. Não haverá uma rápida recuperação da economia em 2021. Mais fácil acreditar que o otimismo da Bolsa de Valores reflete apenas uma alocação maior para países emergentes, no rastro da vacinação nos países ricos e da promessa de um mundo mais normal com a eleição de Joe Biden. O mercado acionário brasileiro é pequeno. O volume negociado aqui é pouco mais de 1% do mercado global. Qualquer realocação do balde internacional de liquidez entorna o nosso dedal e é suficiente para deixar nossos analistas apaixonados, explicando, a posteriori, as razões falsamente fundamentadas de um otimismo tão prosaico quanto passageiro. Nascem-nos as mãos, por um desígnio da Natureza. Vêm, então, os economistas a tricotar luvas que nelas se amoldem. O problema é acreditar que as luvas explicam as mãos. Um dia destes, encontrarão razões para proclamar o fim do mundo, mais uma vez. O mercado gosta de vagar a esmo, ciclotímico, em busca de uma história para contar. LUÍS EDUARDO ASSIS ECONOMISTA, FOI DIRETOR DE POLÍTICA MONETÁRIA DO BANCO CENTRAL E PROFESSOR DE ECONOMIA DA PUCSP E DA FGV-SP. E-MAIL: [email protected] Site: https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo
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FOLHA DE S. PAULO / SP - MERCADO - pág.: A14. Seg, 21 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
Governo aceita alíquota menor na fusão de PIS e Cofins se estados cederem Thiago Resende e Danielle Brant
chamada a CBS).
Diante de articulação na Câmara para destravar o projeto do governo de fusão do PIS e da Cofins, a equipe econômica sinalizou que pode aceitar reduzir a alíquota da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços, que unificará os tributos) de 12% para 10%.
Como incentivo, o governo federal oferece uma ajuda de R$ 37 bilhões por ano por meio de fundos regionais para que esses entes possam receber uma compensação por eventuais perdas e estimular o desenvolvimento regional.
Em contrapartida, o time do ministro Paulo Guedes (Economia) quer que o Congresso concorde em prever alíquota de 10% para estados e de 2% para municípios, quando esses entes aderirem à reforma tributária.
Os estados, porém, reivindicam um plano mais ambicioso (de R$ 480 bilhões) a ser bancado com parte da alíquota da União no IVA. Por isso, o governo tem sinalizado eom a redução da alíquota da CBS, dando mais espaço para os outros entes no imposto único.
A ideia do governo é que o país tenha um IVA (Imposto sobre Valor Agregado) com alíquota de 22%. Esse tributo incidiria sobre o consumo e representaria a fusão de PIS, Cofins (ambos federais), ICMS (estadual) e ISS (municipal). A equipe econômica diz acreditar que a versão da reforma tributária apresentada pelo deputado Baleia Rossi (MDB-SP), que junta esses quatro tributos e mais o IPI (Imposto sobre Produtos Indus-trializados), possa resultar em uma alíquota maior que 30%. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que defende essa proposta, nega que esse seria o percentual final. O texto de Rossi prevê que as alíquotas serão calibradas ao longo do tempo. Enquanto tributos antigos vão sendo desidratados, o novo (imposto único) vai se formando de modo a manter a carga tributária. A transição para que o IBS (como seria chamado o IVA no modelo da Câmara) seja implementado é de cinco anos, mas líderes querem reduzir esse prazo. No modelo mais recente traçado pelo Ministério da Economia, a reforma tributária começaria com a fusão do PIS e da Cofins (na CBS), que entraria em vigor, segundo o projeto do governo, seis meses após a publicação da lei. Estados e municípios, então, poderiam apoiar uma mudança de regras no Congresso e, assim, trocariam o ICMS e o ISS, respectivamente, por parte da arrecadação do IVA amplo (como passaria a ser
Técnicos do Ministério da Economia, porém, argumentam que, diante da perspectiva de retomada da atividade, a tendência deve ser de aumento na arrecadação. Portanto, para U nião, estados e municípios, o cenário é positivo, do ponto de vista das receitas. Em meio à disputa política pela sucessão na Câmara, Maia e líderes governistas não conseguiram chegar a um acordo sobre a reforma tributária. O presidente da Câmara fez uma última investida para tentar aprovar a PEC (proposta de emenda à Constituição) de Baleia Rossi ainda em dezembro, mas o plano não andou. O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PPPR), busca articular a votação do projeto da CBS, que, por não alterar a Constituição, precisa de maioria simples para ser aprovado (maioria dos deputados presentes na sessão). Maia disse aceitar pautar a votação da proposta de Guedes até terça-feira (22), último dia de sessão na Câmara. Mas o deputado ainda não foi procurado por interlocutores do governo para tratar do assunto. "É só o líder combinar comigo, e ajustarmos o relatório e votamos na terça", disse Maia. O ajuste no texto da reforma tributária do governo, agora, cabe ao relator, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), um dos nomes favoritos de Maia para sucedê-lo na Câmara.
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FOLHA DE S. PAULO / SP - MERCADO - pág.: A14. Seg, 21 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
Já há, segundo a Economia, inclusive uma nova versão do projeto prevendo uma alíquota da C BS menor para a União. Segundo Barros, se o relatório for apresentado, o projeto de criação da C BS será votado. Para a equipe econômica, a aprovação da primeira fase da reforma tributária de Guedes seria uma vitória, mas há receio de que o jogo político do Congresso impeça as negociações. Governistas avaliam que Maia quer manter o protagonismo ao retomar discussões como a reforma tributária no fim do ano -o debate pode se estender ainda em janeiro. Com isso, ele ganha capital político para eleger um sucessor. Maia, porém, diz que a reforma é necessária e daria um bom sinal ao mercado de que a agenda econômica avança. Do outro lado, está o grupo de Arthur Lira (PP-AL), aliado de Jair Bolsonaro. Lira quer evitar sessões em janeiro e mais destaque a Maia às vésperas da eleição na Câmara, mareada para i° de fevereiro. Além da CBS, o governo tem conversado com técnicos do Congresso que tratam da reforma tributária para traçar uma estratégia para as outras fases do projeto de Guedes. O Ministério da Economia defende que a PEC, relatada por Ribeiro, preveja mudanças como I PI reformulado de modo a ter alíquota única para todos os setores. Hoje a cobrança varia de acordo com o tipo de atividade da empresa. Em relação ao Imposto de Renda, o plano ainda é cortar deduções como as médicas. Ribeiro já aceitou prever cobrança de IR sobre a distribuição de lucros e dividendos. A medida reduz a resistência nos partidos de esquerda, mas só valeria após a aprovação de outro projeto de lei. Para o time de Guedes, a alíquota dessa nova cobrança deve ser de 20%, viabilizando corte de cerca de 5 pontos percentuais no IR de empresas, que pode chegar a 25%. Site: https://acervo.folha.com.br/digital/leitor.do?numero=493 82
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