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Clipping FENABRAVE 29.12.2020


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Clipping FENABRAVE 29.12.2020

Quarta-Feira, 13 de Janeiro de 2021

Sumário

Número de notícias: 42 | Número de veículos: 36 TV GLOBO NEWS - JORNAL DAS DEZ MOTOCICLETAS / MOTOS

Seguro DPVAT não será cobrado no ano que vem

5

PAINEL NOTÍCIAS - AL - ECONOMIA ABAC

Consórcios registram recorde apesar da pandemia

6

RÁDIO CBN NACIONAL - CBN NOITE TOTAL CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS

Leilão para a concessão de serviços da Cedae foi marcado para o dia 30 de abril

8

TV CNN BRASIL - JORNAL DA CNN ÔNIBUS

Busca por pacotes de viagem cresce neste final de ano

9

TV CNN BRASIL - EXPRESSO CNN INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Maioria dos Brasileiros planeja ter carro novo em 2021

10

TV SBT - NACIONAL - SBT BRASIL ABAC

Procura por consórcios bate recorde no país

11

G1 - NACIONAL - G1 PRINCIPAL VEÍCULOS SEMINOVOS | VEÍCULOS USADOS | VEÍCULOS IMPORTADOS

Dezenas de clientes do Alto Tietê se dizem lesados por agência de veículos de Mogi

12

MSN BRASIL - SP ABAC

Consórcios registram recorde apesar da pandemia

14

TV CNN BRASIL - PRIME TIME ANFAVEA

Pandemia faz brasileiro adiar troca de casa e carro

16

O GLOBO - ON LINE - RJ - ULTIMAS NOTICIAS AUTOMÓVEIS

Seguro DPVAT terá custo zero para motoristas em 2021, mas manterá indenizações em caso de acidentes 17 JORNAL CRUZEIRO DO SUL - ONLINE ABAC

Consórcios registram recorde apesar da pandemia

18

SEGS - SEGUROS ABLA

Tecnologia traz mais competitividade para o setor de mobilidade

20

REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - ECONOMIA ABAC

Consórcios registram recorde apesar da pandemia

21

QUATRO RODAS - ONLINE MONTADORA

SUV Taos será vendido nos EUA - mas não é aquele que você está pensando

23

QUATRO RODAS - ONLINE CAMINHÕES

2

Quarta-Feira, 13 de Janeiro de 2021

Novo caminhão "FêNêMê" elétrico tem 350 cv e já roda em testes no Brasil

25

INFO MONEY - NOTÍCIAS ABAC

Consórcios registram recorde, apesar da pandemia

26

G1 - NACIONAL - G1 PRINCIPAL EMPLACAMENTOS | VENDAS E LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS

Novo documento que unifica certificado e licenciamento de veículos começa a ser emitido na segunda-feira pelo Detran-BA 28 REUTERS BRASIL - NOTÍCIAS VEÍCULOS ELÉTRICOS

Chinesa Yahua faz acordo de 5 anos para suprir Tesla com lítio

29

G1 - NACIONAL - G1 PRINCIPAL RENAVAM

Prazo para transferências de veículos comprados na pandemia termina nesta quinta-feira

30

TV GLOBO - SP - SP 1 VEÍCULOS SEMINOVOS | VEÍCULOS USADOS | VEÍCULOS IMPORTADOS

Prazo para transferir propriedade de veículos termina dia 31/12

31

VALOR ONLINE - GASTAR BEM EMPLACAMENTOS | VENDAS E LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS

Transferência de propriedade de veículo deve ser feita até dia 31 em São Paulo

32

TV BAND NEWS - NACIONAL - MANHÃ BANDNEWS CONSÓRCIO

Consórcios voltam a atrair consumidores

33

TV CNN BRASIL - CNN NOVO DIA ANFAVEA

População pretende comprar casa ou carro em 2021

35

TV BAND NEWS - NACIONAL - MANHÃ BANDNEWS EMPLACAMENTOS | VENDAS E LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS

Detran-SP bate recorde de atendimentos digital

36

G1 TOCANTINS - TOCANTINS RENAVAM

Governo publica calendário do IPVA para 2021 e 2022; vejas as regras e datas

38

TV SBT - NACIONAL - PRIMEIRO IMPACTO AUTOMÓVEIS

Futuro do seguro DPVAT preocupa segurados

40

DIÁRIO DO NORDESTE ONLINE/PORTAL VERDES MARES - CE; - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Top 10: as motos mais vendidas de 2020

41

VALOR ONLINE - EMPRESAS VEÍCULOS ELÉTRICOS

Índia anuncia início de vendas de carros elétricos Tesla no país em 2021

42

PORTAL POLIARQUIA - NOTÍCIAS ABAC

Consórcios registram recorde apesar da pandemia

43

DIÁRIO DO NORDESTE - CE - NEGÓCIOS ABAC

Destaque nas compras

45

3

Quarta-Feira, 13 de Janeiro de 2021 O GLOBO - RJ - ECONOMIA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Confiança da indústria é a mais alta em dez anos

46

JORNAL PEQUENO - ON LINE - MA - ÚLTIMAS NOTÍCIAS FENABRAVE

Os 5 carros populares que mais se destacaram em 2020

47

DIÁRIO DO NORDESTE - CE - NEGÓCIOS ABAC

Destaque nas compras

48

O GLOBO - RJ - ECONOMIA INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

Confiança da indústria é a mais alta em dez anos

49

O GLOBO - RJ - ECONOMIA CENÁRIO ECONÔMICO

Uma disputa nada trivial - MÍRIAM LEITÃO

50

O GLOBO - RJ - ECONOMIA CENÁRIO ECONÔMICO

Ajuda destravada

52

VALOR ECONÔMICO - SP - FINANÇAS AUTOMÓVEIS

Setor de seguros deve ter importante mudança com programa de inovação

54

O GLOBO - RJ - OPINIÃO CENÁRIO ECONÔMICO

O escandaloso reajuste no salário dos prefeitos (3)

57

CORREIO BRAZILIENSE - DF - CIDADES CENÁRIO ECONÔMICO

Saúde e economia andam juntas

58

O ESTADO DE S. PAULO - SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS CENÁRIO ECONÔMICO

Programa de recompra de ações não evita derrocada do Alibaba

60

O ESTADO DE S. PAULO - SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS CENÁRIO ECONÔMICO

Mercado aposta em aceleração dos negócios de fusão e aquisição em 2021

61

O ESTADO DE S. PAULO - SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS CENÁRIO ECONÔMICO

Mercado eleva previsão para o PIB em 2021

63

4

TV GLOBO NEWS - JORNAL DAS DEZ. Ter, 29 de Dezembro de 2020 MOTOCICLETAS / MOTOS

Seguro DPVAT não será cobrado no ano que vem +++ Transcrição +++ O Conselho Nacional de Seguros Privados, vinculado ao Ministério da economia decidiu que não vai haver cobrança do seguro DPVAT no ano que vem o DPVAT é usado para indenizar vítimas de acidentes de trânsito, o seguro continua valendo mas o motorista não precisa pagar taxas. Segundo o conselho, o DPVAT já tem caixa suficiente para o próximo ano em dois mil e dezenove, o presidente Jair Bolsonaro editou uma medida provisória extinguindo DPVAT mas o Supremo Tribunal Federal suspendeu achar medidas este ano, o valor do seguro foi reduzido em quase noventa por cento para motos e sessenta e oito por cento para carros. Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2020/12/29/RITTVSP23.00.00-23.00.38-1609294036.mp4

5

PAINEL NOTÍCIAS / AL - ECONOMIA. Ter, 29 de Dezembro de 2020 ABAC

Consórcios registram recorde apesar da pandemia Marcelo Camargo/Agência Brasil De janeiro a novembro, o Sistema de Consórcios vendeu 1,21 milhão de novas cotas, atingindo um total de 2,77 milhões de adesões. Conforme destaca a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), o nível de adesões superou em 4,9% o volume registrado nos primeiros 11 meses de 2019, que foi de 2,64 milhões, sendo o maior atingido na última década. Com os negócios fechados no período, o setor faturou R$ 150,53 bilhões. A quantia ultrapassou em 23,4% os R$ 122,01 bilhões alcançados no ano passado. Somente em novembro, foram contabilizadas 130.650 cotas de veículos leves, 92.640 de motocicletas, 45.350 de imóveis, 13.350 dos veículos pesados e 7.140 dos eletroeletrônicos. A menor parcela foi a de serviços, com 5.810 cotas. Consorciados contemplados No balanço dos 11 meses, observa-se que, apesar das novas cotas, houve queda na quantidade de pessoas contempladas pelos consórcios, que conseguem adquirir o bem ou serviço pelo que pagaram mediante sorteio ou lance maior do que o dado pelos demais membros do grupo. O acumulado no período foi de 1,09 milhão de consorciados contemplados, soma 2,7% menor do que a de 2019, de 1,12 milhão. Os créditos disponibilizados aos contemplados cresceram 22,2%, chegando a R$ 47,01 bilhões. De janeiro a novembro de 2019, o total havia sido de R$ 38,47 bilhões. A Abac informa que, em novembro, o valor médio do tíquete subiu 29,9%, passando de R$ 49,04 para R$ 63,78, em relação a 2019. Na comparação com outubro deste ano, o aumento foi de 7,1%. Efeitos da pandemia e perfil de interessados O presidente da regional de São Paulo da Abac, Vitor Cesar Bonvino, diz que a pandemia de covid-19 provocou na população em geral reflexões sobre a importância de se poupar dinheiro e aplicá-lo melhor. As pessoas, ficando em casa, começaram a meditar, a

questionar até os próprios consumos , argumenta, adicionando que houve bastante procura por consórcios de reforma de imóveis, desde que a crise sanitária começou. Bonvino acredita que, embora tal fator tenha peso nos resultados do setor, há, ainda, uma confluência de vários outros. Ele cita o baixo rendimento da poupança, o aumento da taxa de desemprego no país e a inflação. Sobre o perfil de pessoas que acabam aderindo à modalidade de consórcio, Bonvino comenta que não é possível afirmar com certeza que são, em sua maioria, de baixa renda, mas que suspeita que haja relação com essa parcela da população. Uns, por exemplo, podem pagar junto com o aluguel, outros não podem, outros já têm patrimônio e estão ampliando, para ter renda, outros para trocar, fazer melhorias na sua residência , pontua, informando que, em janeiro, a entidade deve divulgar uma pesquisa que revela mais detalhadamente quem é que mais se interessa por consórcios. No caso dos imóveis, todos são de longo prazo, 200 meses, 240 meses. Então, será que alguém fez uma compra por impulso? O que vem de informações de equipes de venda é que não, é ao contrário, são pessoas que já deixaram o dinheiro na poupança, que rende pouco ao ano, tiram aquele dinheiro, se programam para dar um lance ou ficam se programando, porque, ao ter o imóvel, vão ter renda , completa. Perguntado sobre a questão da incerteza de o consórcio dar o retorno esperado ou não, já que a aquisição depende de lance ou êxito no sorteio, o representante da Abac diz que o consórcio serve bem àqueles que não pretendem ter o bem ou serviço de imediato. Entendo que, quando a pessoa compra pelo consórcio, tem o horizonte alargado, não está fazendo aquela aquisição em um grupo de 60 meses dizendo: vou comprar a cota agora e tirar no meio seguinte. Não existe esse fator, mas tem os mecanismos de antecipação, que é o lance, o pagamento da parcela antecipada, que aí entraria no aspecto da entrada. Quer dizer, se tenho recurso, dou o lance , diz. O critério da incerteza tem um peso, sem dúvida nenhuma, mas a gente trabalha para que a pessoa 6

PAINEL NOTÍCIAS / AL - ECONOMIA. Ter, 29 de Dezembro de 2020 ABAC

pense: sou um sortudo, vou tirar no primeiro mês, segundo mês. Não é esse nosso objetivo. Ao contrário, fazemos com que a pessoa seja estimulada a planejar, programar a retirada do bem ou serviço , finaliza. Fonte: Agência Brasil Site: http://www.painelnoticias.com.br/economia/183193/cons orcios-registram-recorde-apesar-da-pandemia

7

RÁDIO CBN NACIONAL - CBN NOITE TOTAL. Ter, 29 de Dezembro de 2020 CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS

Leilão para a concessão de serviços da Cedae foi marcado para o dia 30 de abril Multimídia: http://midia.smi.srv.br/audio/2020/12/30/RDIOCBNSOPAU LOFM905SP-22.14.39-22.17.48-1609338546.mp3

8

TV CNN BRASIL - JORNAL DA CNN. Ter, 29 de Dezembro de 2020 ÔNIBUS

Busca por pacotes de viagem cresce neste final de ano Amanda Ferreti Ricardo Rocha Caio Menezes Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2020/12/30/TVCNNBRASIL22.05.07-22.07.20-1609348508.mp4

9

TV CNN BRASIL - EXPRESSO CNN. Ter, 29 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Maioria dos Brasileiros planeja ter carro novo em 2021 TAGS:GOOGLE, ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FABRICANTES DE VEÍCULOS AUTOMOTORES Pedro Mello Passador, engenheiro químico Adriano Silva, corretor de imóveis Almir Nogueira Junior, consultor de marketing +++ Transcrição +++ E a pandemia trouxe insegurança financeira para os brasileiros muitos adiaram os planos de investir ou de fazer compras, mas uma pesquisa da Google mostra que a maioria dos brasileiros pretende comprar ou trocar de carro no ano que vem e a expectativa também é otimista para o setor imobiliário. O estudo entrevistou mil brasileiros conectados em todo o país para saber quais são as expectativas para dois mil e vinte e um cuidar da saúde é a prioridade para o ano que vem para trinta e cinco por cento dos entrevistados muita gente também quer mudar de casa como o Pedro e a namorada que estão juntos há oito anos e decidiram comprar um apartamento no ano que vem por consequência da da pandemia a gente acabou e quando eu vou te dizer, o custo fixo mensal marca bastante e ainda o investimento planos para dois mil e vinte, mas de fato de que o imóvel se não fosse a pandemia o setor imobiliário esperavam crescimento de trinta por cento em relação a dois mil e dezenove. Fôlego mesmo veio só no terceiro trimestre do ano, esta imobiliárias sentiu os efeitos da recuperação, as vendas de apartamentos já superam em quinze por cento os negócios fechados no ano passado. Nós estamos numa crescente na quantidade de clientes e que era um terreno conosco e tornaramse proprietários, eu diria que foi o a maior quantidade de inquilinos em todos os tempos do estamos no mercado imobiliário, nossa empresa há quase duas décadas que tornou-se proprietário interino virou protetor com muita facilidade com muita tranquilidade e poderão pagar sua paixão. E a lista de desejos para o Ano Novo não para por aí investir o dinheiro emagrecer e fazer esse edifícios. Aprender uma nova língua e comprar um automóvel que a pandemia fez com que as pessoas a economizar cem mais já que alguns gastos ficaram em segundo plano, os projeto os a longo prazo estão sendo antecipados como, por exemplo, comprar um carro de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores noventa e seis por cento dos brasileiros planejam comprar ou trocar de carro em dois mil e vinte e um. O consultor de marketing desta concessionária disse que a chegada da pandemia atingiu o setor automobilístico em cheio. As vendas caíram e a indústria teve que parar a produção. A

partir de setembro, as negociações voltaram ao patamar registrado antes da crise provocada pelo coronavírus. Após isso a venda começou a ser crescente surpreendendo todas as concessionárias e as montadoras que correram atrás do estoque, tentando regularizar para poder atender o mercado, mas não conseguiram, inclusive até hoje, então as vendas cresceram muito voltaram de setembro para cá o patamar de antes de pandemia coisa inexplicável para um mercado para as coisas que estão acontecendo, mas aconteceu no mercado automotivo se as vendas voltaram ao patamar normal. O Lucas não quis esperar chegar o ano que vem e adiantou a compra do primeiro carro. Depois de dois meses pesquisando a é muito legal e não autonomia muito grande é muito gostoso eu tocar o próprio cheiro, eu estou gostando bastante. Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2020/12/29/TVCNNBRASIL21.09.52-21.13.10-1609289527.mp4

10

TV SBT / NACIONAL - SBT BRASIL. Ter, 29 de Dezembro de 2020 ABAC

Procura por consórcios bate recorde no país Vitor Cesar Bonvino - Pres reg Associação das Administradoras de Consórcios Alessandro Azzoni - Economista ACSP Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2020/12/29/TVSBTNACIONA L-20.03.36-20.06.18-1609283508.mp4

11

G1 / NACIONAL - G1 PRINCIPAL. Ter, 29 de Dezembro de 2020 VEÍCULOS SEMINOVOS | VEÍCULOS USADOS | VEÍCULOS IMPORTADOS

Dezenas de clientes do Alto Tietê se dizem lesados por agência de veículos de Mogi Por Carolina Paes e Mateus Costa, Diário TV 1ª Edição

Mais de 30 moradores do Alto Tietê alegam ter caído no golpe de uma agência de veículos de Mogi das Cruzes. São pessoas que deixaram o veículo para vender e não receberam o valor após a transação, ou pessoas que estão com o carro sem poder transferir, porque não teve acesso à documentação. Em nota a Mizutavel disse que está sofrendo o impacto da crise financeira e tenta acordo com as partes. (confira a íntegra abaixo) Na loja, no bairro da Nova Mogilar, sobraram alguns móveis de escritório e poucos carros. A revendedora que atuava há 46 anos no mercado, vendia confiança não só pela aparência da loja mas também pela variedade de marcas e modelos. Mas nos últimos tempos denúncias de clientes que não receberam pagamento ou sofreram golpes só foram aumentando. Parte das vítimas se uniu e formou um grupo no WhatsApp. Segundo elas, pelo menos 20 boletins de ocorrência já teriam sido registrados contra a loja e mais de 30 pessoas lesadas. A professora Patrícia Maria da Silva e o encarregado de manutenção Marcos Roberto Montosa fazem parte desse grupo. Ela mora em Mogi e ele em Suzano. O carro dele foi vendido para ela por meio da Mizutavel. Mas, mesmo com documento e chaves nas mãos, a professora não pode sair de casa com o carro novo. Há dois meses, ela entregou o antigo veículo, no valor de R$ 24 mil, como entrada na compra de outro. Só que a demora para finalizar o processo de financiamento fez ela desconfiar que tinha caído em um golpe. "Na segunda semana, depois que eu já tinha feito todas as negociações, estava com o seguro e documentação do carro provisória, o documento de compra e venda estava com o proprietário, que também estava com problemas. Ele deixou o carro para ser vendido, mas não estava recebendo nenhum retorno da loja, porque eles ficavam segurando o financiamento. Eles diziam que estava sem sistema, mas como estavam coisas do pós-venda, eles começaram a enrolar. Na terceira semana, eu senti que estava com um grande problema nas mãos", conta.

Marcos disse que esperou passar duas semanas e ligou na agência e não conseguiu falar por telefone. "Eu fui até a loja pessoalmente, mas até hoje não consegui receber nem um centavo", conta. Na internet, em um site de reclamações também já acumula denúncias recentes de pessoas de várias cidades do Alto Tietê que estão com problemas com a revendedora. O site da empresa ainda está no ar, mas os anúncios de carros também foram retirados. Sem respostas, Patricia e Marcos fizeram um boletim de ocorrência por estelionato. "Eu fiz uma proposta para eles. Eles disseram que iriam pensar nela e, como iriam entrar em recesso, só no começo da janeiro fariam a análise dessa proposta. Mas fica difícil de acreditar, porque todas as vezes que a gente liga eles dão uma desculpa", conta. A professora diz que tanto o carro que ela vendeu, quanto o que comprou estão bloqueados por estelionato. "O proprietário é o Marcos, que eu tenho entrado em contato com ele, mas agora não cabe a nós, somente a justiça, a minha advogada, que está entrando com o processo para reaver o meu carro ou o dinheiro", conta a professora. Em nota, a Mizutavel informou que jamais houve, nem há qualquer intenção de causar prejuízo aos clientes, muito embora a empresa venha de uma dificuldade financeira por causa da crise econômica, agravada pela pandemia. A empresa esclarece que medidas estão sendo tomadas para resolver todos os casos e que já vem mantendo contato com os clientes para solucionar cada caso. Sobre as investigações, em nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) pediu os números dos boletins de ocorrência. A produção do Diário TV enviou o da professora e a aguarda o do Marcos para repassar e esperar uma posição da secretaria. Orientação O advogado e especialista em direito do consumidor, Dori Boucault, disse que além de criminalmente, se comprovadas as denúncias, a loja pode responder na parte civel, do dano moral, material, além da parte administrativa, que pode ser autuada por 12

G1 / NACIONAL - G1 PRINCIPAL. Ter, 29 de Dezembro de 2020 VEÍCULOS SEMINOVOS | VEÍCULOS USADOS | VEÍCULOS IMPORTADOS

descumprimento da oferta, propaganda enganosa. "Cada veículo, cada valor, cada caso é interessante que cada interessado ele procure um advogado da sua confiança, porque se todo mundo fizer tudo junto, é capaz que se perca muito tempo. Existe uma lei federal, a 13.111/2015, que obriga a pessoa que comercializa veículo a passar para o comprador toda a vida do veículo: juros, taxas, multas, se foi a leilão, se é batido, roubado, batido, porque tudo o que seguiu do carro antes da venda é de responsabilidade da empresa. Não é para esses consumidores correrem atrás disso", conta. Boucault destaca ainda que as pessoas devem verificar na hora de comprar o carro o histórico da empresa no Procon, Reclame Aqui, para ver se há reclamações, além de ver pessoas que já tenham comprado no local. Site: https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzessuzano/noticia/2020/12/29/dezenas-de-clientes-do-altotiete-se-dizem-lesados-por-agencia-de-veiculos-demogi.ghtml

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MSN BRASIL / SP. Ter, 29 de Dezembro de 2020 ABAC

Consórcios registram recorde apesar da pandemia De janeiro a novembro, o Sistema de Consórcios vendeu 1,21 milhão de cotas, atingindo um total de 2,77 milhões de adesões. Conforme destaca a Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), o nível de adesões superou em 4,9% o volume registrado nos primeiros 11 meses de 2019, que foi de 2,64 milhões, sendo o maior atingido na última década. Com os negócios fechados no período, o setor faturou R$ 150,53 bilhões. A quantia ultrapassou em 23,4% os R$ 122,01 bilhões alcançados no ano passado. Somente em novembro, foram contabilizadas 130.650 cotas de veículos leves, 92.640 de motocicletas, 45.350 de imóveis, 13.350 dos veículos pesados e 7.140 dos eletroeletrônicos. A menor parcela foi a de serviços, com 5.810 cotas. No balanço dos 11 meses, observa-se que, apesar das novas cotas, houve queda na quantidade de pessoas contempladas pelos consórcios,. Essas são as pessoas que conseguem recerber o bem ou serviço no período mediante sorteio ou lance maior do que o dado pelos demais membros do grupo. O acumulado no período foi de 1,09 milhão de consorciados contemplados, soma 2,7% menor do que a de 2019, de 1,12 milhão. Os créditos disponibilizados aos contemplados cresceram 22,2%, chegando a R$ 47,01 bilhões. De janeiro a novembro de 2019, o total havia sido de R$ 38,47 bilhões. A Abac informa que, em novembro, o valor médio do tíquete (venda) subiu 29,9%, passando de R$ 49,04 para R$ 63,78, em relação a 2019. Na comparação com outubro deste ano, o aumento foi de 7,1%. O presidente da regional de São Paulo da Abac, Vitor Cesar Bonvino, diz que a pandemia de covid-19 provocou na população em geral reflexões sobre a importância de se poupar dinheiro e aplicá-lo melhor. "As pessoas, ficando em casa, começaram a meditar, a questionar até o próprio consumo" , argumenta, adicionando que houve bastante procura por consórcios de reforma de imóveis, desde que a crise sanitária começou.

resultados do setor, há, ainda, uma confluência de vários outros. Ele cita o baixo rendimento da poupança, o aumento da taxa de desemprego no país e a inflação. Sobre o perfil de pessoas que acabam aderindo à modalidade de consórcio, Bonvino comenta que não é possível afirmar com certeza que são, em sua maioria, de baixa renda, mas que suspeita que seja isso. "Uns, por exemplo, podem pagar junto com o aluguel, outros não podem, outros já têm patrimônio e estão ampliando, para ter renda, outros para trocar, fazer melhorias na sua residência" , diz, informando que, em janeiro, a entidade deve divulgar uma pesquisa que revela mais detalhadamente quem é que mais se interessa por consórcios. "No caso dos imóveis, todos são de longo prazo, 200 meses, 240 meses. Então, será que alguém fez uma compra por impulso? O que vem de informações de equipes de venda é que não, é ao contrário, são pessoas que já deixaram o dinheiro na poupança, que rende pouco ao ano, tiram aquele dinheiro, se programam para dar um lance ou ficam se programando, porque, ao ter o imóvel, vão ter renda" , completa. Perguntado sobre a questão da incerteza de o consórcio dar o retorno esperado ou não, já que a aquisição depende de lance ou êxito no sorteio, o representante da Abac diz que o consórcio serve bem àqueles que não pretendem ter o bem ou serviço de imediato. "Entendo que, quando a pessoa compra pelo consórcio, tem o horizonte alargado, não está fazendo aquela aquisição em um grupo de 60 meses dizendo: vou comprar a cota agora e tirar no meio seguinte. Não existe esse fator, mas tem os mecanismos de antecipação, que é o lance, o pagamento da parcela antecipada, que aí entraria no aspecto da entrada. Quer dizer, se tenho recurso, dou o lance" , diz. "O critério da incerteza tem um peso, sem dúvida nenhuma, mas a gente trabalha para que a pessoa pense: sou um sortudo, vou tirar no 1º mês, segundo mês. Não é esse nosso objetivo. Ao contrário, fazemos com que a pessoa seja estimulada a planejar, programar a retirada do bem ou serviço" , finaliza. Informações de Agência Brasil .

Bonvino acredita que, embora tal fator tenha peso nos 14

MSN BRASIL / SP. Ter, 29 de Dezembro de 2020 ABAC

Site: http://www.msn.com/pt-br/dinheiro/economia-enegocios/cons%c3%b3rcios-registram-recorde-apesarda-pandemia/ar-BB1cko68?li=AAvYtnX

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TV CNN BRASIL - PRIME TIME. Ter, 29 de Dezembro de 2020 ANFAVEA

Pandemia faz brasileiro adiar troca de casa e carro TAGS: ANFAVEA Pedro Melo Passador Adriano Silva Almir Nogueira Júnior Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2020/12/29/TVCNNBRASIL19.23.58-19.27.23-1609290196.mp4

16

O GLOBO / ON LINE / RJ - ULTIMAS NOTICIAS. Ter, 29 de Dezembro de 2020 AUTOMÓVEIS

Seguro DPVAT terá custo zero para motoristas em 2021, mas manterá indenizações em caso de acidentes O Globo

Automóveis nas ruas da Zona Sul do Rio Foto: Márcia Foletto/7-12-2020 / Agência O Globo RIO - A Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão que regula o setor de seguros, informou hoje que foi aprovado prêmio zero para o seguro DPVAT em 2021. Com isso, não haverá custo da apólice para os motoristas no ano que vem. O objetivo da medida é consumir os recursos excedentes que há no fundo gerido pela Seguradora Líder que paga indenizações em caso de acidentes de trânsito até que o governo reformule o modelo deste seguro.

viabilizar a contratação de pessoa jurídica, já na primeira semana de janeiro de 2021, com capacidade técnica e operacional para assumir o DPVAT, garantindo as indenizações previstas em lei para a população brasileira , informou a autarquia. Corroborando esses esforços, o Tribunal de Contas da União emitiu decisão cautelar no dia de hoje determinando que CNSP e Susep adotem as providências necessárias para assegurar a continuidade da operacionalização do seguro DPVAT.", diz outro trecho da nota. Site: https://oglobo.globo.com/economia/seguro-dpvattera-custo-zero-para-motoristas-em-2021-mas-manteraindenizacoes-em-caso-de-acidentes-24816557

A medida foi aprovada nesta terça-feira pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), em reunião extraordinária. Também foi autorizada a contratação de um novo operador do DPVAT em caráter emergancial e temporário pela Susep, que levantou dúvidas sobre a atuação da Líder. O fim do consórcio liderado pela Líder , foi definido em novembro, como mostrou a coluna Capital. A decisão aconteceu uma semana depois de a Líder, uma das seguradoras que integravam o grupo, ter sido notificada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) a devolver R$ 2,2 bilhões referentes a despesas irregulares pagas com recursos públicos do seguro no período de 2008 a 2020. O presidente Jair Bolsonaro tentou extinguir o DPVAT por meio de Medida Provisória (MP) em novembro do ano passado, mas a MP foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Após a decisão, a Susep conseguiu reduzir o valor do seguro para o ano de 2020 em mais de 60%. Este ano, proprietários de carro de passeio e táxi pagaram R$ 5,21 pelo seguro - redução de 68% enquanto proprietários de motos pagaram R$ 12,25 (queda de 86% em relação a 2019). "A Susep está envidando os melhores esforços para 17

JORNAL CRUZEIRO DO SUL / ONLINE. Ter, 29 de Dezembro de 2020 ABAC

Consórcios registram recorde apesar da pandemia De janeiro a novembro, o Sistema de Consórcios vendeu 1,21 milhão de novas cotas, atingindo um total de 2,77 milhões de adesões. Conforme destaca a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), o nível de adesões superou em 4,9% o volume registrado nos primeiros 11 meses de 2019, que foi de 2,64 milhões, sendo o maior atingido na última década. Com os negócios fechados no período, o setor faturou R$ 150,53 bilhões. A quantia ultrapassou em 23,4% os R$ 122,01 bilhões alcançados no ano passado. Somente em novembro, foram contabilizadas 130.650 cotas de veículos leves, 92.640 de motocicletas, 45.350 de imóveis, 13.350 dos veículos pesados e 7.140 dos eletroeletrônicos. A menor parcela foi a de serviços, com 5.810 cotas. No balanço dos 11 meses, observa-se que, apesar das novas cotas, houve queda na quantidade de pessoas contempladas pelos consórcios, que conseguem adquirir o bem ou serviço pelo que pagaram mediante sorteio ou lance maior do que o dado pelos demais membros do grupo. O acumulado no período foi de 1,09 milhão de consorciados contemplados, soma 2,7% menor do que a de 2019, de 1,12 milhão. Os créditos disponibilizados aos contemplados cresceram 22,2%, chegando a R$ 47,01 bilhões. De janeiro a novembro de 2019, o total havia sido de R$ 38,47 bilhões. A Abac informa que, em novembro, o valor médio do tíquete subiu 29,9%, passando de R$ 49,04 para R$ 63,78, em relação a 2019. Na comparação com outubro deste ano, o aumento foi de 7,1%. O presidente da regional de São Paulo da Abac, Vitor Cesar Bonvino, diz que a pandemia de covid-19 provocou na população em geral reflexões sobre a importância de se poupar dinheiro e aplicá-lo melhor. "As pessoas, ficando em casa, começaram a meditar, a questionar até os próprios consumos", argumenta, adicionando que houve bastante procura por consórcios de reforma de imóveis, desde que a crise sanitária começou.

resultados do setor, há, ainda, uma confluência de vários outros. Ele cita o baixo rendimento da poupança, o aumento da taxa de desemprego no país e a inflação. Sobre o perfil de pessoas que acabam aderindo à modalidade de consórcio, Bonvino comenta que não é possível afirmar com certeza que são, em sua maioria, de baixa renda, mas que suspeita que haja relação com essa parcela da população. "Uns, por exemplo, podem pagar junto com o aluguel, outros não podem, outros já têm patrimônio e estão ampliando, para ter renda, outros para trocar, fazer melhorias na sua residência", pontua, informando que, em janeiro, a entidade deve divulgar uma pesquisa que revela mais detalhadamente quem é que mais se interessa por consórcios. "No caso dos imóveis, todos são de longo prazo, 200 meses, 240 meses. Então, será que alguém fez uma compra por impulso? O que vem de informações de equipes de venda é que não, é ao contrário, são pessoas que já deixaram o dinheiro na poupança, que rende pouco ao ano, tiram aquele dinheiro, se programam para dar um lance ou ficam se programando, porque, ao ter o imóvel, vão ter renda", completa. Perguntado sobre a questão da incerteza de o consórcio dar o retorno esperado ou não, já que a aquisição depende de lance ou êxito no sorteio, o representante da Abac diz que o consórcio serve bem àqueles que não pretendem ter o bem ou serviço de imediato. "Entendo que, quando a pessoa compra pelo consórcio, tem o horizonte alargado, não está fazendo aquela aquisição em um grupo de 60 meses dizendo: vou comprar a cota agora e tirar no meio seguinte. Não existe esse fator, mas tem os mecanismos de antecipação, que é o lance, o pagamento da parcela antecipada, que aí entraria no aspecto da entrada. Quer dizer, se tenho recurso, dou o lance", diz. "O critério da incerteza tem um peso, sem dúvida nenhuma, mas a gente trabalha para que a pessoa pense: sou um sortudo, vou tirar no primeiro mês, segundo mês. Não é esse nosso objetivo. Ao contrário, fazemos com que a pessoa seja estimulada a planejar, programar a retirada do bem ou serviço", finaliza. (Letycia Bond/Agência Brasil)

Bonvino acredita que, embora tal fator tenha peso nos 18

JORNAL CRUZEIRO DO SUL / ONLINE. Ter, 29 de Dezembro de 2020 ABAC

Site: https://www.jornalcruzeiro.com.br/brasil/consorciosregistram-recorde-apesar-da-pandemia/

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SEGS - SEGUROS. Ter, 29 de Dezembro de 2020 ABLA

Tecnologia traz mais competitividade para o setor de mobilidade A Infosistemas e a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA) se unem para levar mais inovação e competitividade para as empresas que estão à frente da administração de frotas. A parceria firmada auxilia locadoras que precisam automatizar seus processos e alcançar um patamar de alta performance. É um marco em vários aspectos, segundo o diretor de negócios da Info, Cássio Maia. É muito importante caminhar ao lado de uma entidade com forte representatividade no ecossistema de mobilidade e que atua constantemente para fomentar o desenvolvimento do setor de locação de veículos no Brasil. Pretendemos através dessa integração ampliar a divulgação das iniciativas da ABLA para a base de clientes do Locavia, apresentar aos associados como é possível utilizar a tecnologia da Info para organizar e acelerar a transformação dos seus negócios, de forma simplificada e contínua. Além disso, essa conexão nos possibilitará oferecer uma ampla e personalizada gama de serviços ao público da ABLA , ressalta. A parceria vai ao encontro do que há de mais moderno em termos de ecossistema de mobilidade, na medida em que quanto menos processos manuais envolvidos, menores também são as chances de erros, segundo o presidente da ABLA, Paulo Miguel Junior. Na nossa visão, orientar cada locadora associada sobre o melhor custo-benefício para suas reais necessidades é um trabalho importante também para o ecossistema de mobilidade. Essa parceria ajuda nesse sentido, porque é uma solução com foco em livrar os sócios e os profissionais das locadoras associadas de continuarem perdendo tempo e dinheiro com determinadas tarefas repetitivas. A Info tem essas soluções tecnológicas acessíveis e, portanto, adequadas ao moderno conceito de mobilidade , ressalta o presidente.

nesse mercado. Quem insistir em gerir o negócio como se ainda estivesse no século passado terá mais dificuldade em se tornar competitivo. Atividades que levariam dias precisam ser feitas em poucas horas ou mesmo em minutos, para gerar economia às locadoras. O que temos visto é que o investimento em sistemas está se pagando cada vez mais rapidamente e isso implica certamente em trazer mais competitividade para as empresas , enfatiza. A ABLA é uma garantia institucional para que o aluguel de veículos esteja mais presente na modernização das políticas públicas de mobilidade urbana. A associação acompanha e participa das mudanças e das tendências nacionais e internacionais de mobilidade que possam gerar impactos diretos ao setor de locação e defende o associativismo, a união e a aproximação entre todas as locadoras de veículos. Site: https://www.segs.com.br/seguros/269328tecnologia-traz-mais-competitividade-para-o-setor-demobilidade

Na opinião de Paulo Miguel Junior, a conexão pode trazer mais competitividade aos associados da ABLA por ajudar, principalmente, as pequenas e médias empresas de aluguel de carros a dependerem menos de departamentos segmentados, entre eles, os setores jurídico, financeiro e contábil. De acordo com ele, essa parceria também pode atender locadoras associadas que estão se deparando agora, em meio à pandemia, com a necessidade de buscar uma rápida e segura transformação digital como caminho para sobreviver 20

REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - ECONOMIA. Ter, 29 de Dezembro de 2020 ABAC

Consórcios registram recorde apesar da pandemia De janeiro a novembro, o Sistema de Consórcios vendeu 1,21 milhão de novas cotas, atingindo um total de 2,77 milhões de adesões. Conforme destaca a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), o nível de adesões superou em 4,9% o volume registrado nos primeiros 11 meses de 2019, que foi de 2,64 milhões, sendo o maior atingido na última década.

consórcios de reforma de imóveis, desde que a crise sanitária começou.

Com os negócios fechados no período, o setor faturou R$ 150,53 bilhões. A quantia ultrapassou em 23,4% os R$ 122,01 bilhões alcançados no ano passado.

Sobre o perfil de pessoas que acabam aderindo à modalidade de consórcio, Bonvino comenta que não é possível afirmar com certeza que são, em sua maioria, de baixa renda, mas que suspeita que haja relação com essa parcela da população. Uns, por exemplo, podem pagar junto com o aluguel, outros não podem, outros já têm patrimônio e estão ampliando, para ter renda, outros para trocar, fazer melhorias na sua residência , pontua, informando que, em janeiro, a entidade deve divulgar uma pesquisa que revela mais detalhadamente quem é que mais se interessa por consórcios.

Somente em novembro, foram contabilizadas 130.650 cotas de veículos leves, 92.640 de motocicletas, 45.350 de imóveis, 13.350 dos veículos pesados e 7.140 dos eletroeletrônicos. A menor parcela foi a de serviços, com 5.810 cotas. Consorciados contemplados No balanço dos 11 meses, observa-se que, apesar das novas cotas, houve queda na quantidade de pessoas contempladas pelos consórcios, que conseguem adquirir o bem ou serviço pelo que pagaram mediante sorteio ou lance maior do que o dado pelos demais membros do grupo. O acumulado no período foi de 1,09 milhão de consorciados contemplados, soma 2,7% menor do que a de 2019, de 1,12 milhão. Os créditos disponibilizados aos contemplados cresceram 22,2%, chegando a R$ 47,01 bilhões. De janeiro a novembro de 2019, o total havia sido de R$ 38,47 bilhões. A Abac informa que, em novembro, o valor médio do tíquete subiu 29,9%, passando de R$ 49,04 para R$ 63,78, em relação a 2019. Na comparação com outubro deste ano, o aumento foi de 7,1%. Efeitos da pandemia e perfil de interessados O presidente da regional de São Paulo da Abac, Vitor Cesar Bonvino, diz que a pandemia de covid-19 provocou na população em geral reflexões sobre a importância de se poupar dinheiro e aplicá-lo melhor. As pessoas, ficando em casa, começaram a meditar, a questionar até os próprios consumos , argumenta, adicionando que houve bastante procura por

Bonvino acredita que, embora tal fator tenha peso nos resultados do setor, há, ainda, uma confluência de vários outros. Ele cita o baixo rendimento da poupança, o aumento da taxa de desemprego no país e a inflação.

No caso dos imóveis, todos são de longo prazo, 200 meses, 240 meses. Então, será que alguém fez uma compra por impulso? O que vem de informações de equipes de venda é que não, é ao contrário, são pessoas que já deixaram o dinheiro na poupança, que rende pouco ao ano, tiram aquele dinheiro, se programam para dar um lance ou ficam se programando, porque, ao ter o imóvel, vão ter renda , completa. Perguntado sobre a questão da incerteza de o consórcio dar o retorno esperado ou não, já que a aquisição depende de lance ou êxito no sorteio, o representante da Abac diz que o consórcio serve bem àqueles que não pretendem ter o bem ou serviço de imediato. Entendo que, quando a pessoa compra pelo consórcio, tem o horizonte alargado, não está fazendo aquela aquisição em um grupo de 60 meses dizendo: vou comprar a cota agora e tirar no meio seguinte. Não existe esse fator, mas tem os mecanismos de antecipação, que é o lance, o pagamento da parcela antecipada, que aí entraria no aspecto da entrada. Quer dizer, se tenho recurso, dou o lance , diz. O critério da incerteza tem um peso, sem dúvida nenhuma, mas a gente trabalha para que a pessoa pense: sou um sortudo, vou tirar no primeiro mês, segundo mês. Não é esse nosso objetivo. Ao 21

REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - ECONOMIA. Ter, 29 de Dezembro de 2020 ABAC

contrário, fazemos com que a pessoa seja estimulada a planejar, programar a retirada do bem ou serviço , finaliza. Site: https://epocanegocios.globo.com/Economia/noticia/2020 /12/consorcios-registram-recorde-apesar-dapandemia.html

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QUATRO RODAS / ONLINE. Ter, 29 de Dezembro de 2020 MONTADORA

SUV Taos será vendido nos EUA - mas não é aquele que você está pensando Eduardo Passos

Se seu amigo americano disser que comprou um Taos, pense duas vezes antes de opinar. Isso porque um homônimo do SUV médio da Volkswagen começou a ser vendido na América do Norte. Clique aqui e assine Quatro Rodas por apenas R$ 6,90 Trata-se de um licenciamento do russo UAZ Patriot, que será fabricado nos EUA pela Bremach montadora ítalo-americana especializada em veículos militares e caminhões de bombeiro. Ao contrário do xará alemão, que pretende competir com o Jeep Compass e o Chevrolet Equinox , o Bremach Taos lembra bastante o Pajero TR4 , e custará pouco menos que um Jeep Wrangler. Por US$ 26.405, os compradores receberão um "4×4 premium" com motor 2.7 quatro-cilindros a gasolina. Seus 150 cv de potência são transmitidos às rodas através de câmbio automático de seis marchas e caixa de transferência de duas velocidades. Montado sobre chassi, o Taos russo pesa cerca de duas toneladas e tem 4,6 m de comprimento, 2,1 de largura e 2,0 m de altura, com rodas de aro 18"". "Seja acostumado à segurança e utilidade de um SUV como o Lexus LX ou em busca da transmissão avançada e 4×4 de um Land Rover para se divertir no fim de semana, considere o valor pedido em Bremach Taos 2022", anunciou, pretensiosa, a montadora. No interior, o Taos traz toda a "emoção e ousadia" do design russo, e utilidades como central multimídia de 7"", modem Wi-Fi, aquecimento de bancos e parabrisas e sensores completos de estacionamento, além de itens gerais de segurança. É possível personalizá-lo, também, com suspensão elevada, quebra-mato, snorkel e sistemas de áudio e vídeo "avançados". Além do Taos, a Bremach também venderá a Brio; versão picape do Taos, que na Rússia é chamada de UAZ Pickup. O preço parte de US$ 27.882 - US$ 3.500 a mais que a Ford Ranger 2020. Site: https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/suv-taos-

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QUATRO RODAS / ONLINE. Ter, 29 de Dezembro de 2020 MONTADORA

sera-vendido-nos-eua-mas-nao-e-aquele-que-voce-estapensando/

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QUATRO RODAS / ONLINE. Ter, 29 de Dezembro de 2020 CAMINHÕES

Novo caminhão "FêNêMê" elétrico tem 350 cv e já roda em testes no Brasil A FNM (Fábrica Nacional de Motores), mais conhecida como "FêNêMê", ensaia seu retorno à ativa com novos caminhões. E dessa vez eles são elétricos - e os primeiros protótipos funcionais já estão prontos. A produção é feita na fábrica da Agrale, em Caxias do Sul (RS), que além do espaço cede também o chassi dos seus caminhões. A cabine é feita de fibra de vidro e tem dianteira inspirada nos clássicos FNM produzidos entre 1951 e 1977. Na última semana, as primeiras imagens do FNM 833 com PBT (peso bruto total) de 18 toneladas foram divulgadas. O caminhão ainda não está completamente finalizado, mas já roda em testes nas dependências da fábrica gaúcha.

frotistas. As pré-vendas já estão acontecendo e, segundo a empresa, o interesse pelo produto é surpreendente. Os preços dos modelos FNM 832 e 833 não foram divulgados ainda. A nova FNM também está desenvolvendo um sistema batizado de Re-Power, onde modelos diesel convencionais, como caminhões e ônibus, mesmo antigos, recebem toda a tecnologia de motores elétricos e baterias, que transformam esses veículos em zero emissões com menos custos de manutenção. Site: https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/novocaminhao-feneme-eletrico-tem-350-cv-e-ja-roda-emtestes-no-brasil/

No vídeo, o FNM está sem os para-lamas da cabine, mas já recebeu rodas de alumínio, faróis de LED, e os tanques de combustível foram substituídos pelas baterias. O modelo 833 tem motor elétrico que rende até 350 cv e torque instantâneo de 356,9 kgfm - a mesma força de caminhões diesel consagrados como o Scania R 730. Também está em desenvolvimento o FNM 832 com PBT de 13 toneladas, mas que deverá ser menos potente, exatamente por ser menor. A produção dos veículos utilizará nióbio em componentes como chassis, freios, suspensões, rodas e demais peças e estruturas, para diminuir o peso e aumentar a resistência e o desempenho. Porém, informações como tempo de recarga e autonomia das baterias ainda não foram divulgadas. Os primeiros modelos comercializados serão destinados a operações urbanas, como distribuição de bebidas, e devem ganhar produção em escala a partir do ano que vem. Não existirá rede de concessionárias FNM e a comercialização será feita pela própria fabricante. A assistência técnica também será diferente: como os pesados da FNM estarão todos conectados com a fábrica via internet, quando for necessário promover a manutenção preventiva, a fabricante irá até o caminhão para resolver, direto nas garagens dos 25

INFO MONEY - NOTÍCIAS. Ter, 29 de Dezembro de 2020 ABAC

Consórcios registram recorde, apesar da pandemia De janeiro a novembro, o Sistema de Consórcios vendeu 1,21 milhão de novas cotas, atingindo um total de 2,77 milhões de adesões. Conforme destaca a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), o nível de adesões superou em 4,9% o volume registrado nos primeiros 11 meses de 2019, que foi de 2,64 milhões, sendo o maior atingido na última década. Com os negócios fechados no período, o setor faturou R$ 150,53 bilhões. A quantia ultrapassou em 23,4% os R$ 122,01 bilhões alcançados no ano passado. Somente em novembro, foram contabilizadas 130.650 cotas de veículos leves, 92.640 de motocicletas, 45.350 de imóveis, 13.350 dos veículos pesados e 7.140 dos eletroeletrônicos. A menor parcela foi a de serviços, com 5.810 cotas. No balanço dos 11 meses, observa-se que, apesar das novas cotas, houve queda na quantidade de pessoas contempladas pelos consórcios, que conseguem adquirir o bem ou serviço pelo que pagaram mediante sorteio ou lance maior do que o dado pelos demais membros do grupo. O acumulado no período foi de 1,09 milhão de consorciados contemplados, soma 2,7% menor do que a de 2019, de 1,12 milhão. Os créditos disponibilizados aos contemplados cresceram 22,2%, chegando a R$ 47,01 bilhões. De janeiro a novembro de 2019, o total havia sido de R$ 38,47 bilhões. A Abac informa que, em novembro, o valor médio do tíquete subiu 29,9%, passando de R$ 49,04 para R$ 63,78, em relação a 2019. Na comparação com outubro deste ano, o aumento foi de 7,1%. O presidente da regional de São Paulo da Abac, Vitor Cesar Bonvino, diz que a pandemia de covid-19 provocou na população em geral reflexões sobre a importância de se poupar dinheiro e aplicá-lo melhor. "As pessoas, ficando em casa, começaram a meditar, a questionar até os próprios consumos", argumenta, adicionando que houve bastante procura por consórcios de reforma de imóveis, desde que a crise

sanitária começou. Bonvino acredita que, embora tal fator tenha peso nos resultados do setor, há, ainda, uma confluência de vários outros. Ele cita o baixo rendimento da poupança, o aumento da taxa de desemprego no país e a inflação. Sobre o perfil de pessoas que acabam aderindo à modalidade de consórcio, Bonvino comenta que não é possível afirmar com certeza que são, em sua maioria, de baixa renda, mas que suspeita que haja relação com essa parcela da população. "Uns, por exemplo, podem pagar junto com o aluguel, outros não podem, outros já têm patrimônio e estão ampliando, para ter renda, outros para trocar, fazer melhorias na sua residência", pontua, informando que, em janeiro, a entidade deve divulgar uma pesquisa que revela mais detalhadamente quem é que mais se interessa por consórcios. "No caso dos imóveis, todos são de longo prazo, 200 meses, 240 meses. Então, será que alguém fez uma compra por impulso? O que vem de informações de equipes de venda é que não, é ao contrário, são pessoas que já deixaram o dinheiro na poupança, que rende pouco ao ano, tiram aquele dinheiro, se programam para dar um lance ou ficam se programando, porque, ao ter o imóvel, vão ter renda", completa. Perguntado sobre a questão da incerteza de o consórcio dar o retorno esperado ou não, já que a aquisição depende de lance ou êxito no sorteio, o representante da Abac diz que o consórcio serve bem àqueles que não pretendem ter o bem ou serviço de imediato. "Entendo que, quando a pessoa compra pelo consórcio, tem o horizonte alargado, não está fazendo aquela aquisição em um grupo de 60 meses dizendo: vou comprar a cota agora e tirar no meio seguinte. Não existe esse fator, mas tem os mecanismos de antecipação, que é o lance, o pagamento da parcela antecipada, que aí entraria no aspecto da entrada. Quer dizer, se tenho recurso, dou o lance", diz. "O critério da incerteza tem um peso, sem dúvida nenhuma, mas a gente trabalha para que a pessoa 26

INFO MONEY - NOTÍCIAS. Ter, 29 de Dezembro de 2020 ABAC

pense: sou um sortudo, vou tirar no primeiro mês, segundo mês. Não é esse nosso objetivo. Ao contrário, fazemos com que a pessoa seja estimulada a planejar, programar a retirada do bem ou serviço", finaliza. Quer migrar para uma das profissões mais bem remuneradas do país e ter a chance de trabalhar na rede da XP Inc.? Clique aqui e assista à série gratuita Carreira no Mercado Financeiro! Site: https://www.infomoney.com.br/consumo/consorciosregistram-recorde-apesar-da-pandemia/

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G1 / NACIONAL - G1 PRINCIPAL. Ter, 29 de Dezembro de 2020 EMPLACAMENTOS | VENDAS E LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS

Novo documento que unifica certificado e licenciamento de veículos começa a ser emitido na segunda-feira pelo Detran-BA Por G1 BA

Detran-BA anuncia novo documento eletrônico que unifica licenciamento e certificado de registro do veículo - Foto: Shade Andréa/Detran-BA O novo documento eletrônico que unifica o licenciamento (CRLV) e o certificado de registro do veículo (CRV), o antigo DUT, começa a ser emitido na próxima segunda-feira (4), pelo Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-BA), segundo informações do órgão. Valor do IPVA 2021 na Bahia terá redução de até 5%; confira calendário A medida cumpre o que determina a resolução 809, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), com validade em todo o país. O serviço estará disponível no aplicativo e portal do SAC Digital. Através desses canais, o cidadão deverá baixar o arquivo do novo documento e fazer uma cópia, após o pagamento das dívidas do veículo. O CRLV em papel moeda verde já tinha sido extinto em abril de 2020, e agora será a vez de o CRV impresso deixar de existir, informou o Detran. A resolução do Contran institui também a Autorização para Transferência de Propriedade do Veículo em formato eletrônico (ATPV-e). Ela será o instrumento que vai normatizar as relações de compra e venda de carros e motos. Veja mais notícias do estado no G1 Bahia. Assista aos vídeos do Bahia Meio Dia Site: https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2020/12/29/novodocumento-que-unifica-certificado-e-licenciamento-deveiculos-comeca-a-ser-emitido-na-segunda-feira-pelodetran-ba.ghtml

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REUTERS BRASIL - NOTÍCIAS. Ter, 29 de Dezembro de 2020 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Chinesa Yahua faz acordo de 5 anos para suprir Tesla com lítio Tom Daly

(Reuters) - A chinesa Sichuan Yahua Industrial disse nesta terça-feira que assinou um acordo de fornecimento de hidróxido de lítio para bateria à fabricante de veículos elétricos Tesla pelos próximos cinco anos. A Yahua, com sede na província de Sichuan, sudoeste da China, estima o valor total do contrato, assinado por sua subsidiária Yaan Lithium, em 630 a 880 milhões de dólares entre 2021 e 2025, segundo documento enviado ao mercado. Analistas da Daiwa Capital Markets disseram que o valor envolve a compra de 63 mil a 88 mil toneladas de hidróxido de lítio, ou 12,6 mil a 17,6 mil toneladas por ano. Em maio, a Yahua colocou em operação uma planta de hidróxido de lítio de 20 mil toneladas por ano na cidade de Yaan, mais do que dobrando sua capacidade anterior, mesmo com os preços caindo às mínimas de vários anos em meio ao excesso de oferta e um golpe na demanda de lítio provocada pela pandemia da Covid-19. A Tesla, que começou a entregar os primeiros veículos de sua em Xangai em dezembro passado, já obtém lítio da Ganfeng Lithium, da China, um dos maiores produtores mundiais do insumo. A Tesla recebeu no mês passado permissão para começar a vender o veículo utilitário esportivo Model Y na China. A empresa não respondeu imediatamente a um pedido de comentário nesta terça-feira. Site: https://br.reuters.com/article/internetNews/idBRKBN2931 KK-OBRIN

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G1 / NACIONAL - G1 PRINCIPAL. Ter, 29 de Dezembro de 2020 RENAVAM

Prazo para transferências de veículos comprados na pandemia termina nesta quinta-feira Por G1 SP

Certificado de registro e licenciamento de veículo (CRLV). - Foto: Rafael Miotto/G1 As pessoas que compraram um veículo usado durante a pandemia de Covid-19, entre 19 de fevereiro e 30 de novembro, têm até esta quinta-feira (31) para fazer a transferência, de acordo com o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP). O prazo, que geralmente é de 30 dias após a compra, foi suspenso por causa das medidas de isolamento, mas voltou a valer no final de novembro, após uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). O serviço de transferência funciona on-line desde maio.

enviar os documentos. O órgão envia um e-mail para confirmar a transferência. Para veículos comprados em outro município e que tenham placa padrão cinza, é necessário realizar a troca das placas para o padrão Mercosul em uma empresa credenciada. A taxa de emplacamento é paga à companhia que presta o serviço. Para os veículos que já possuem placa padrão Mercosul, a troca não é necessária. Licenciamento Digital (CRLV-e) e Registro Veicular (CRV) CRLV eletrônico está disponível em todo o país. Foto: Divulgação

Não realizar a transferência dentro do prazo é uma infração grave, que gera punição de 5 pontos na carteira de habilitação, multa de R$ 195,23 e pode implicar na retenção do veículo.

Após a transferência do veículo, o dono deve baixar ou imprimir o licenciamento digital pelo portal do Detran-SP, nos canais digitais do Poupatempo ou no aplicativo CDT - Carteira Digital de Trânsito.

SAIBA MAIS: IPVA 2021: veja calendário e como consultar valores por estado e no DF

O documento pode ser impresso em papel A4, em tinta preta, em página única e também pode ser utilizado pelo condutor pelo app Carteira Digital de Trânsito (CDT). O Detran-SP esclarece que ambos possuem o mesmo valor.

Como fazer a transferência Para realizar a transferência é preciso pagar os débitos do veículo e a taxa de transferência por um dos bancos conveniados do Detran-SP ou nas Casas Lotéricas. Os valores podem ser quitados por internet banking, aplicativo ou caixa eletrônico com o número do Renavam. Se o veículo não tiver sido licenciado em 2020, é necessário fazer o licenciamento antes da transferência. O comprador também deve agendar a vistoria em uma Empresa Credenciada de Vistoria (ECV) - a lista de locais autorizados pode ser consultadas no site do Detran-SP.

SAIBA MAIS: Documento digital de veículos está disponível em todo o Brasil; impressão pode ser feita em casa Para retirar o novo Certificado de Registro Veicular (CRV), é preciso realizar o agendamento no portal do Poupatempo, na página inicial em Retirada de CRV . VÍDEOS: tudo sobre São Paulo e Região Metropolitana Site: https://g1.globo.com/sp/saopaulo/noticia/2020/12/29/prazo-para-transferencias-deveiculos-comprados-na-pandemia-termina-nesta-quintafeira.ghtml

Após os pagamentos, é preciso acessar o portal do Detran-SP, Poupatempo ou o aplicativo Poupatempo Digital, selecionar a opção Registro e Transferências e 30

TV GLOBO / SP - SP 1. Ter, 29 de Dezembro de 2020 VEÍCULOS SEMINOVOS | VEÍCULOS USADOS | VEÍCULOS IMPORTADOS

Prazo para transferir propriedade de veículos termina dia 31/12 +++ Transcrição +++ Olha quem compra o carro entre fevereiro e novembro deste ano. Tem agora até quinta-feira, agora dia trinta e um para fazer a transferência de propriedade, a gente vai dar uma olhada aqui no telão para mostrar essas informações para vocês você poder ficar ligado aí nos prazos, né. Por causa da pandemia aquele prazo de trinta dias que é o prazo normal, né, para isso ficou suspenso até o fim de novembro a transferência de propriedade pode ser feitas pelo site do Detran está aqui para você www ponto Detran, ponto SP ponto Gove ponto BR. Quem compra um veículo usado aí tem que agendar a vistoria na empresa credenciada e para que a transferência seja liberada, tem que pagar todos os débitos do veículo, multas. IPVA, além também da taxa de transferência, pagamento pode ser feito pelo celular internet bem como ou caixa eletrônico, se o veículo tiver sido comprada em outro município aí tem que trocar a placa para o novo modelo que aquele modelo com padrão do Mercosul de acordo com o Detran, desde junho, quando esse serviço começou a ser oferecido de maneira digital, mais de dois milhões de pessoas fizeram a transferência pela internet em sua internet nos ajudando a enfrentar esse momento de pandemia, né. E nos adaptar para evitar tudo aquilo que seria feito presencialmente. Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2020/12/29/TVGLOBOSP12.30.17-12.31.36-1609268417.mp4

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VALOR ONLINE - GASTAR BEM. Ter, 29 de Dezembro de 2020 EMPLACAMENTOS | VENDAS E LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS

Transferência de propriedade de veículo deve ser feita até dia 31 em São Paulo Por Agência Brasil

Os proprietários de veículos automotores usados adquiridos entre 19 de fevereiro e 30 de novembro de 2020 deverão efetivar, no estado de São Paulo, a transferência do bem para o próprio nome até o dia 31 de dezembro próximo. Já veículos novos adquiridos no mesmo período poderão ser registrados e licenciados até 31 de janeiro de 2021. As informações são do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran/SP). Desde 1º de dezembro, os prazos para serviços como transferência veicular, comunicação de venda, registro e licenciamento de veículos novos voltaram a vigorar normalmente, conforme previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Antes disso, desde fevereiro, os prazos haviam sido alterados em razão da pandemia de covid-19. O prazo para expedição das notificações de autuação das infrações cometidas entre 26 de fevereiro e 30 de novembro de 2020 seguirá um cronograma de dez meses, contados a partir da data da infração. As cometidas em fevereiro e março de 2020, por exemplo, terão as notificações enviadas em janeiro de 2021. Para as infrações praticadas em abril de 2020, as notificações serão enviadas ao responsável em fevereiro de 2021, e assim por diante, até setembro de 2021. Para as notificações de autuação e de penalidade já expedidas, os prazos finais para apresentação de defesa, indicação do condutor e recurso, respectivamente, posteriores a 20 de março de 2020, foram prorrogados para 31 de janeiro de 2021. - Foto: Getty Images Site: https://valorinveste.globo.com/objetivo/gastarbem/noticia/2020/12/29/transferencia-de-propriedade-deveiculo-deve-ser-feita-ate-dia-31-em-sao-paulo.ghtml

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TV BAND NEWS / NACIONAL - MANHÃ BANDNEWS. Ter, 29 de Dezembro de 2020 CONSÓRCIO

Consórcios voltam a atrair consumidores Economista Gesner Oliveira +++ Transcrição +++ Olá seja bem-vindo ao Bom dia Nilson das horas e um minuto pelo horário de Brasília, Os consórcios voltam atrair consumidores e a venda de cotas bate recorde de Janeiro a novembro deste ano só para conversar sobre esse assunto inevitavelmente sobre outros também que o economista Gesner de Oliveira lojas, né, bom dia para você. Olá muito bom dia, Eduardo satisfação conversar com você conversar com os ouvintes da BandNews acho a recebê-lo aqui, eu vou começar pelo consórcio que o tema da nossa conversa, mas tenho que abrir um pouquinho, mas não posso perder oportunizar essa tua estado aqui conosco é um prazer e um bom negócio voltou a ser um bom negócio ou vai ser bom negócio, o consórcio fosse partida. . Não são dos brasileiros, né. E eu acho que a três fatores que explicam o esse crescimento que você apontou, é o primeiro deles é que o o a taxa de juros baixo, muito na como a gente sabe a taxa Selic e dois por cento e consequentemente o rendimento da poupança muito baixo. Então pessoas que estavam fazendo suas compras com o tradicional caderneta de poupança e querem alternativo, consórcio é uma alternativa e ela tem duas vantagens recentes, a Eduardo que eu acho que explica esse crescimento primeiro e o nosso é positivo, o Banco Central e nos últimos anos tem sido mais rigoroso na fiscalização e havia no passado, problemas de solvência problemas e de regularidade, consórcio, o Banco Central foi muito rigoroso e só no esses problemas, então, hoje as pessoas se mais segurança fazer sua aplicação, consórcio e Tuchinha eu acho que é um fator simplicidade, não, muitas pessoas não querem quebra-cabeça com o que título que, para isso eu vou aplicar, é que é se depender de que categoria de que de tipo de instituição, eu vou clicar de Sandra e optam por uma aplicação mais simples e que é obrigação do consórcio que tem uma proteção pela correção monetária do seu patrimônio, então, não não requer e um, uma grande especialização para fazer aplicações, o consórcio acho que esses três fatores, simplicidade, juro baixo e maior segurança e explicam esse comportamento dos consórcios ar. Você falou consórcio é investimento e aplicação e a a neste momento volta a ser um bom negócio na sua visão para o longo prazo ou é carro e casa mesmo que a gente tem que pensar a longo prazo não para outras utilidades longo longo o espeto largo espectro a gente tem que ter que pensar mesmo em carro, casa e cal. Para consórcio para eu eu acho que pode ser e pode ser uma aplicação interessante, eu acho que para ele vai sempre o consórcio vai ter espaço nós ou na na no leque de opções das pessoas e e acho que que

tem uma alternativa agora, não é uma alternativa, , digamos do, mas isso é mais atraente do ponto de vista, as maior rentabilidade, né. Eu você consegue proteger seu patrimônio, pode ser uma estratégia interessante para quem a para fazer uma poupança para comprar é um imóvel e o gente aumente ter aquela disponibilidade porque depois de ler e aplica o a mesma coisa, o céu e sim, a gente pode considerar o carro não acredito que venha a ser uma grande alternativa no médio e longo prazos, mas vai vai sempre ser é uma uma, alternativa sobretudo para o poupador pessoa física e que quer proteger o seu patrimônio muito mais a jogar na defesa Eduardo que jogar no ataque no. Aproveitando a sua presença aqui hoje é o último dia do pagamento do auxílio emergencial. A última parcela para aqueles que recebe o e não tem movimentação no Congresso Nacional, nem que a gente tem ouvido do palácio Planalto, aliás, o que a gente escuta do Ministério do da economia justamente o contrário que não haverá uma prorrogação a do auxílio emergencial. . Nas mãos e não falando especificamente sobre este formato renovar esse formato, mas a ausência de algum apoio para a economia, principalmente dos mais pontos. . Os informais, a partir de primeiro de janeiro com uma cultura que que acaba sendo em cem por cento total que o processo diz. Porém, é muito preocupante, doar muito muito preocupante, eu acho que nós estamos num numa situação muito difícil ainda emergencial para os ao Fernando o auxílio emergencial é nosso e eu acho que seria necessário realmente urgente nesse momento que houvesse uma, um, um, uma formulação de primeiro uma saída mais gradual e a verdade é que é talvez não se esperasse que a pandemia fosse durar tanto tempo e a verdade e que mesmo com a vacina para a gente olhando o ano de dois mil e vinte e um provavelmente nós teremos e que lidar com o problema sanitário grave ao longo do ano inteiro, né, então nessas circunstâncias, eu acho que deveria haver uma saída é gradual do auxílio emergencial uma, um programa se me permite Eduardo que eles de ano é radical de vacinação. Eu acho que eu eu tenho impressão que o governo a sociedade e vários governos não quero o a apontar a este ou aquele, né estão muito boa se do ponto de vista de vacina, eu acho que tem que haver um, um problema muito mais radical de vacinação, inclusive envolve mais gastos e aliado a isso, evidentemente é corte de despesas, então tem que ter a coragem de cortar e e e a a um candidato óbvio que são as gorduras, o funcionalismo público a algum tipo, ou seja a reforma administrativa encaminhado pelo Governo seja, seja hora. O corte dos dos salários que recebem 33

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é o limite de de salários estabelecido pela Constituição, enfim, e é preciso cortar, não não adianta inventar novo imposto, fazer isso tem que cortar despesa mesmo tem que ter coragem para fazer isso e sob pena Eduardo a gente chegar no primeiro trimestre deste ano com uma taxa de desemprego embora não se tenha anunciado a queda da taxa de desemprego de fato acontece do Paulista, o Santos não, mas a gente pega o desemprego real considerando as pessoas que saíram do mercado de trabalho por mais de vinte por cento, né, então um com um desemprego recorde e com uma, uma queda de renda baixa tem que ser levada na em mais de dois dígitos e com uma a uma situação ou sem auxílio emergencial e com crise sanitária é impossível A e ao mesmo tempo não pode ter solução de feiticeiro, vamos gastar porque aí é uma mesma forma de você dizer, população, vocês que vão pagar se não pagar com a inflação. Então não não tem solução, tem que cortar gasto excessivo do estado em particular e de uma parcela do funcionalismo, aquela que não deu a sua contribuição, né. Diante dessa crise, então a gente está numa situação muito grave e infelizmente eu acho que a gente está numa situação em que e os dirigentes estão muito boas de Neto, assim como se a gente tivesse normal aqui bom feliz, Ano Novo certa ser feliz nada, não somos situação dificílima. Controle da pandemia que conta da pandemia se dá com a vacina. Não há controle nem previsão de estável para a economia nas horas. Claro, claro, não é não. E e dez aí nós a alguns meses atrás, em alguns o Verdão quando tiver vacina bom e a vacina existe, então agora nós vamos fazer e muitos esforços e hoje se cursos de investimento e ele não me disse fortes para o novo sua vacinação ampla está é a solução, inclusive estimula a economia na vacinação estimula a economia, porque ela representa Castro e ela estimula a economia, porque ela representa expectativa positiva que parte da melhora das bolsas internacionais, que a gente está vendo em parte, o verde, né, aqui e finalmente acabou essa novela, mas aliado a isso ainda tem a questão da vacinação tem um impacto positivo é que a gente tem que trabalhar. Gostei da expressão, esquema que neste ano, o que exatamente você na sua, ou seja, vinte Bia pouco por que vai injeção de um lado para sair do ou no caso aqui injeção duplo né, acaba sendo injeção de capital para aquela conta para que a vacinação acontece isso e acaba sendo uma injeção na economia também, elas do que já está bem e não são só um outro tipo de é um outro tipo de duas posses César, muito obrigado pela sua atenção é sempre um prazer tê-lo aqui casas, olha um bom início de dois mil e vinte e um para você para todos nós são lá muito obrigada. Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2020/12/29/TVBANDNEWSN ACIONAL-09.56.19-10.06.09-1609280599.mp4

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TV CNN BRASIL - CNN NOVO DIA. Ter, 29 de Dezembro de 2020 ANFAVEA

População pretende comprar casa ou carro em 2021 Tags: ANFAVEA Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2020/12/29/TVCNNBRASIL09.37.55-09.40.37-1609254533.mp4

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Detran-SP bate recorde de atendimentos digital Presidente do Detran-SP, Ernesto Mascellani +++ Transcrição +++ Sou devota como é bom de Deus. Muito obrigado por escolher o presidente TV para ficar muito bem informado, né, que está terça-feira, dia vinte e nove de dezembro de dois mil e vinte e o Detran de São Paulo fez um balanço do ano com serviços digitais. De Janeiro a dezembro foram realizados mais de cento e vinte cinco milhões de interações pela internet. Está falando de sites e aplicativos do próprio Detran. O Detran, além do Poupatempo, os detalhes um pouco mais Esper Frank. E ele contém a maior malha rodoviária do Brasil, o número de veículos circulando pelo país. E nesta uma semana e Neto presidente do Detran está conosco nesta seja bem-vindo. Bom dia para você. Bom dia Paulo, bom dia a todos os telespectadores. Um prazer estar aqui falando com vocês nessa manhã, vou começar com um exemplo, o próprio aqui eu troquei de carro este ano em São Paulo, sul do Rio. Comprei um carro aqui em São Paulo. Demorei dois meses para conseguir a documentação em papel. Fiquei buscar a documentação digital, o que que multou qual foi o grande desafio do Detran este ano e meio, essa pandemia, o fechamento que aconteceu no primeiro semestre. Detran em algumas agências também. E para tentar colocar o atraso agora e em dia e tentar manter os serviços atuais por parte do órgão. Olha o Pablo, Detran e Poupatempo são os órgãos que mais fazem atendimento em relação à população ficaram por quase cinco meses fechados no período da pandemia, né. E nós em momento algum deixamos de atender o cidadão, alguma parte desse atendimento, por exemplo, a entrega de alguns documentos impressos foram prejudicadas no início da pandemia, mas logo também já foram retomados, né. E a gente conseguiu fazer uma grande transformação digital nos serviços do Detran. Isso só foi possível porque em janeiro de dezenove, o governador João Dória disse que escolheu a digitalização de serviços como a grande prioridade dessa gestão e a Prodesp que a empresa de tecnologia do estado começou a fazer esse processo, construir as bases, né, para que ele pudesse se é ofertado à população e muito verdade que no período da pandemia foi catalisado para que o Detran pudesse atender a população. Nós vamos buscar alternativas, né, nós, o Detran e Poupatempo para que o atendimento fosse não presencial. E hoje a gente tem a grata satisfação de anunciar e um volume muito grande. Nós fizemos mais de cento e vinte cinco milhões e de atendimentos de forma digital. Nesse ano

de dois mil e vinte, o acréscimo muito grande. Quando se compara com dois mil e dezenove e nós demos um grande salto aí no volume de atendimento não presencial. Hoje, para se ter uma ideia, noventa por cento e da demanda dos serviços do Detran podem ser realizados sem sair de casa sem ter que ir até uma unidade do Poupatempo do Detran. O exemplo para dizer que o o cargo com preços seminovo. Então conseguir fazer a transferência em tempo hábil, mas quem comprou um carro seminovo precisa fazer a transferência. Tem até que dia para fazer no ano de dois mil e vinte às. E que até agora o final do mês é dia trinta e um. Essa é o limite, porque eu ouvi uma suspensão dos prazos, né Paulo. Então na data e normalmente a gente tem trinta dias para fazer a transferência, mas por conta da pandemia, uma resolução do Contran suspendeu as estradas até o dia trinta e um de dezembro, a partir de Janeiro, as prazos voltam a vigorar, vigorar normalmente. E hoje como o Sena e a população tem condições de fazer a transferência e emplacamento de veículos era o licenciamento. A segunda via da CNH renovação da CNH sem ir até uma unidade do Detran, vai sair apenas buscar o CRV, que é o recibo do veículo. No caso de compra, né. E isso também em breve, a gente deve ter novidades também para a versão digital do documento, portanto, o de PRE caminha para ser um de TV digital mais simples e menos burocrático e muito mais próximo do cidadão disponível, vinte e quatro horas por dia, sete dias da semana, através dos canais digitais. Pode ser aproveitado nessa desburocratização do Detran a partir do ano de dois mil e vinte e um para que o atendimento possa ser ainda melhor. Com lição. Dá para tirar do que foi apreendido, porque na marra durante a pandemia, né, a gente teve que aprender a fazer muita coisa já fazendo seja testando já no funcionamento que dá para a gente. Teve a ideia de desburocratização. Detran pode implementar a partir do ano que vem a gente já tem vários serviços que estão no nosso radar, né, como CRV digital, que deve ser uma realidade a partir de janeiro, a facilitação de a ouvir em relação à primeira habilitação e acho que o mais importante Paulo, são esses espaços e a gente consegue apresentar para a população de São Paulo. Essas novas possibilidades por que as pessoas, muitas delas nem conhecem nem sabem que esse serviço está disponível de forma não presencial. A transformação que aconteceu nesses oito meses, né. De março, até agora foi muito intensa e tem muitas pessoas que 36

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ainda acham que o documento do carro vai vir pelo correio que ela filhos e até uma unidade. Então a gente tem trabalhado muito aqui e de uma forma esclarecer, né, incluir essas pessoas esses novos serviços digitais mostrando a praticidade, a simplicidade a, por exemplo, a segunda via da CNH hoje se consegue com seis, clique no aplicativo do Poupatempo digital. Fazer a solicitação, recebe a versão digital em um aplicativo dá e algumas horas depois da impressa vai para casa. Então esse nível de simplificação que a gente está tratando e que o Governo de São Paulo tem alegria de poder oferecer hoje muitas delas como vanguarda. E no Brasil para toda a população de São Paulo. Nesta vou te pedir até um olhar a mais nacional, já que a gente tem uma mudança importante a partir do ano de dois mil e vinte e um. É claro que a partir do funcionamento do Detran de São Paulo, mas o que você explicava servir também para outros estados. O que eu estou falando do código de trânsito que tem grande mudança a partir do ano de dois mil e vinte e um. Que que muda na prática, no código de trânsito e no funcionamento também do Detran. A. Olha na verdade no funcionamento do Detran. Muda muito pouco, né. O código traz algumas novidades, destacaria o prazo maior para vencimento da CNH e também o aumento da pontuação. Isso influencia diretamente a vida do cidadão. Em alguns casos de maneira positiva, né. E a gente espera que esse ajuste, né, que todo o Detran está fazendo e no Brasil todo aconteça, vai acontecer. Sem dúvida alguma também aqui em São Paulo e sempre preocupado em atender cada vez melhor, a população tem mais comodidades. Ser mais simples, né. E uma outra preocupação, né Paulo, acho que tudo que a gente faz no Detran e e muitas pessoas tem imagem no Detran daquele órgão burocrático, né, aí de preto e São Paulo, estados, câncer, muito além disso, mas sem deixar de garantir a segurança para o cidadão seja segurança na renovação da CNH que se finge algumas questões médicas, né, para saber da aptidão da condição daquele cidadão dirigir, conduzir veículo sem colocar a sua vida e a de outros em risco, mas também, por exemplo, a segurança, a transferência de um veículo, como você se usou como exemplo, né, quando a gente transfere um veículo e e gera essa autenticidade. Dá essa condição de segurança para o cidadão. É todo um trabalho que o Detran faz é pautado no código de trânsito, pautado em resoluções do Contran. Resoluções aqui de São Paulo para que a gente consiga garantir a segurança e chega na condução, seja no trânsito, mas também por aquele bem que o veículo hoje no Brasil é um bem muito precioso. Vamos a China todo mundo precisa muito, a gente trabalha duro para que isso seja mantido e o código de trânsito vem trazendo as alterações. Sem dúvida traz impacto na vida do cidadão. Para encerrarmos inédito, a pandemia trouxe também alguns desafios, como, por exemplo, a

fiscalização a motoristas embriagados aqui no Brasil, a discussão sobre o uso ou não do bafômetro. E essas realizações ocorrendo por aqui, para que os motoristas que atingiram a tanto a pontuação na carteira ou foram pegos nesse nessa questão do bafômetro, orientação do Detran a partir de agora. E como o Detran vai fiscalizar os motoristas que tiveram a punição aplicada agora, no ano de dois mil e vinte, mas que não foram muito à frente, digamos assim, por conta da pandemia. Na verdade, esse prazo também estava suspensa. Agora todos eles voltam e o Detran está preparado para fazer as fiscalizações necessárias. A gente sabe que o indivíduo é o grande responsável. noventa e quatro por cento dos acidentes tem a falha humana como causa, né, o excesso de velocidade, a embriaguez ao volante. São dois casos muito sério, que a gente tem muito a ocorrência e de trabalhar tanto a conscientização, mas também na fiscalização para que isso não aconteça. A gente faz um apelo, né. Nós estamos aqui num período de festas de Réveillon, né, muitas famílias aí e em doze de visita alguém, tudo a gente sugere as as pessoas que respeitem os limites de velocidade, respeite a legislação, porque coisas vão estar salvando vidas e essa nosso Grécia, nosso grande objetivo acima de tudo garantir que as pessoas tem uma boa dirigibilidade, uma boa condição ao dirigir o seu veículo e salva-vidas. Então, portanto, fica a nossa sugestão aqui do final do ano, né, para que as pessoas iriam com responsabilidade com respeito. Este ano, a Chalana e Neto, muito obrigado pela entrevista. Um bom dois mil e vinte e um para você e que os serviços do Detran posso mudar, entrar em dois mil e vinte e um, o de boas lições aprendidas em dois mil e vinte até uma próxima. Muito obrigado para todos os telespectadores. Um feliz dois mil e vinte e um para todos que nos assistem e com certeza de trazer ainda mais digital em dois mil e vinte e um. Vamos nessa toada e vinte. Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2020/12/29/TVBANDNEWSN ACIONAL-09.11.05-09.20.34-1609279924.mp4

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G1 TOCANTINS - TOCANTINS. Ter, 29 de Dezembro de 2020 RENAVAM

Governo publica calendário do IPVA para 2021 e 2022; vejas as regras e datas Por G1 Tocantins

O governo do Tocantins decidiu manter o modelo atual de cobrança do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) pelos próximos dois anos. O calendário para os exercícios de 2021 e 2022 foi publicado no suplemento do Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (28). Conforme a portaria da Secretaria da Fazenda do Tocantins, os donos de veículos poderão pagar o IPVA 2021 em parcela única ou em até dez parcelas. Até 2018, o IPVA no Tocantins tinha datas diferentes de vencimento, de acordo com o final das placas dos veículos. A parcela única terá vencimento no próximo dia 15 de janeiro de 2021, com desconto de desconto de 10%. O contribuinte também terá até o dia 15 de outubro para pagar o IPVA à vista, mas sem o desconto. O imposto ainda poderá ser parcelado em até dez vezes, desde que o valor da parcela não seja inferior a R$ 400 no caso de pessoa jurídica e R$ 200 para pessoa física. Neste caso, quem optar pelo parcelamento só receberá o licenciamento do veículo quando quitar a última parcela. Para o calendário de 2022 haverá mudança em relação a data de vencimento da parcela única com desconto, prevista para 17 de janeiro de 2022. Essa também será a data estipulada para a primeira parcela para quem decidir dividir o pagamento do imposto. Os boletos para pagamento do imposto estão disponíveis no site da Secretaria da Fazenda e Planejamento (Sefaz/TO). Para imprimir o Documento de Arrecadação da Receita Estadual (Dare), basta acessar o link do IPVA e preencher o número do Renavam, a placa do veículo e o CPF do proprietário. Segundo a Sefaz, o IPVA é calculado conforme o valor de mercado do veículo, obedecendo às alíquotas constantes no artigo 78 do Código Tributário do Estado do Tocantins. Veja mais notícias da região no G1 Tocantins. Site: https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2020/12/29/gove

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G1 TOCANTINS - TOCANTINS. Ter, 29 de Dezembro de 2020 RENAVAM

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TV SBT / NACIONAL - PRIMEIRO IMPACTO. Ter, 29 de Dezembro de 2020 AUTOMÓVEIS

Futuro do seguro DPVAT preocupa segurados Bruno Galindo - coletor domiciliar. TAGS: ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO, AGU, POLÍCIA FEDERAL. +++ Transcrição +++ O DPVAT. É o seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos pode ser extinto provisoriamente no ano que vem. A cobrança vinha sendo alvo de várias polêmicas de denúncias de irregularidades. A gente prepara essa reportagem que muita gente nem sabe o que que é o DPVAT e o ZÉ Luís. O senhor vai mostrar para a gente agora esclarecer todos esses detalhes sobre mais esse seguro que existe no Brasil pode deixar para a tela DPVAT. Muita gente nem sabe que é o IPVA, gente, em pouso, vários veículo lá, né, mas é pesado. Não faço ideia para outros pessoa. Mais uma daquelas figuras que dão nomes a impostos e pagamentos anuais. Certamente ele tem para a gente. Isso é só só sei que cobra da Argentina, criado há quarenta e seis anos, o DPVAT é um seguro obrigatório, pago todos os anos por donos de veículos serve para indenizar vítimas de acidente de trânsito e parentes delas em casos de morte, invalidez permanente e despesas médicas desde dois mil e oito. Os recursos são administrados pela seguradora líder, formada por um consórcio que reúne quarenta empresas do segmento nos últimos anos. Denúncias de fraudes e mau uso do dinheiro transformaram a lida em alvo de investigações e operações realizadas por órgãos de fiscalização e a Polícia Federal. Os recursos do seguro obrigatório teriam sido usados para o pagamento de festas de fim de ano, patrocínios, doações, multas, viagens e hospedagens e mais de duas mil despesas irregulares identificadas em auditorias, explica o diretor técnico da Superintendência de Seguros Privados, ligado ao Ministério da economia. Despesas que são feitas com ele. Esses recursos. Tem que ser. Demorou. Então a gente principalmente as defesas administrativas. E a Susepe tem, né, a a mandato legal é fiscalizar isso como com a cinco, né. Diante das evidências, em meados de novembro, a Susepe notificou a líder a devolver mais de dois bilhões de reais que teriam sido gastos de forma irregular. Menos de uma semana depois, a seguradora anunciou o fim do consórcio responsável pelo fundo DPVAT. A notícia. Pois em alerta milhares de segurados em todo o Brasil, como o Bruno de São Paulo, em agosto. No acidente de Mota, ele quebrou uma costela e sofreu um trauma na coluna. Pediu indenização do DPVAT em outubro, mas até agora não recebeu dinheiro do seguro. Está preocupado. Pouco de como foi no CT família, né,

para sustentar o preciso me recuperar. Primeiros também poder manter a casa. João Victor também se recupera de um acidente de moto. Além do braço quebrado, ele perdeu o baço, ainda não conseguiu dar entrada no seguro. E as últimas notícias sobre o DPVAT, o tem deixado apreensivo. A renovação e ela não consegue nem sentar também. Tradutor do que recolhe os detentos e para a entrada mais cento e vinte. Porém, em todo o processo no qual até agora sobre que é morador mesmo é extinta. Não deixou. Ele está parado. Segundo o diretor da Susep e o fundo DPVAT tem atualmente mais de sete bilhões de reais em caixa. E mesmo com o anúncio da extinção do consórcio gestor. Até o dia trinta e um de dezembro. A seguradora líder será responsável pelo pagamento das indenizações a partir de Janeiro, o fundo será administrado por uma empresa pública que ainda será escolhida pelo Ministério da economia. Pagamento de indenizações seguirá normalmente e o que se estuda para dois mil e vinte e um. É isentar do pagamento do seguro os donos de veículos. Esse valor vem sendo reduzido e nos últimos anos, ele anos chegou a entrar a cada no valor, aproximadamente cinco reais no sinal já foi bem maior em torno de cem reais e e a ideia é essa, né, como tem valores sobrando recursos, a população seja baixa, o preço vai de o governo esse recurso para a população. Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2020/12/29/TVSBTNACIONA L-08.58.56-09.02.49-1609267124.mp4

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DIÁRIO DO NORDESTE ONLINE/PORTAL VERDES MARES / CE; - NOTÍCIAS. Ter, 29 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Top 10: as motos mais vendidas de 2020 Redação

Em 2020, mais de 816,6 mil motos novas foram vendidas em todo o Brasil. Do total, cerca de 30% correspondem a um único modelo: Honda/CG 160 . Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), foram 238.976 unidades comercializadas desde janeiro, tornando este o veículo de duas rodas mais vendido do ano . Em seguida no ranking, aparece a Honda Biz , com 123.734 unidades vendidas; Honda/NXR160, com 89.620; Honda/POP 110I, com 74.788; e, completando a lista das cinco mais comercializadas, Honda/CB 250F TWISTER, com 25.118 unidades. No acumulado do ano, a marca Honda apresenta o maior índice de motos novas vendidas , com 77,3%. Na sequência, aparece a Yamaha (15,6%), BMW (1,15%) e Kawasaki (0,95%). Seminovos e usados Ainda de acordo com a Fenabrave, o mercado automobilístico sofreu uma redução de 10,38% na venda de motos seminovas em 2020 em comparação ao acumulado de 2019. Neste ano, foram 2.447.820 modelos vendidos, enquanto em 2019, foram mais de 2.731.200 unidades. No segmento de seminovos e usados, a Honda lidera as vendas com 78,53%, seguida da Yamaha (13,04%), Suzuki (2,64%) e Kawasaki (4,81%). Site: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/negocios/t op-10-as-motos-mais-vendidas-de-2020-1.3027072

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VALOR ONLINE - EMPRESAS. Ter, 29 de Dezembro de 2020 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Índia anuncia início de vendas de carros elétricos Tesla no país em 2021 Por Nikkei Asia, Valor - Nova Déli

A Tesla chegará à Índia no início do próximo ano, disse o ministro dos transportes do país, Nitin Gadkari, ao jornal de circulação nacional "Indian Express" na segunda-feira. A montadora de carros elétricos começará com as vendas e depois poderá examinar a montagem e a fabricação com base na resposta, disse o ministro ao jornal. Tesla e o gabinete do ministro não puderam ser contatados pela agência Reuters para comentar. A Índia tem se esforçado para reduzir sua dependência do petróleo e combater a poluição, mas seus esforços para promover os veículos elétricos foram frustrados pela falta de investimento em manufatura e infraestrutura, como estações de recarga. O primeiro Tesla previsto no país será o Modelo 3, o mais barato entre os veículos Tesla, com preços a partir de US$ 74.739 (5,5 milhões de rúpias indianas), de acordo com uma reportagem do "Economic Times" no sábado. O fundador e CEO da Tesla, Elon Musk, confirmou no domingo a chegada à Índia em 2021 em uma resposta no Twitter, mas disse que isso não aconteceria em janeiro. Em outubro, o governo de Maharashtra convidou a Tesla para ir ao Estado, semanas depois que Musk sugeriu entrar no país no próximo ano. Site: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2020/12/29/ndia -anuncia-incio-de-vendas-de-carros-eltricos-tesla-nopas-em-2021.ghtml

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PORTAL POLIARQUIA - NOTÍCIAS. Ter, 29 de Dezembro de 2020 ABAC

Consórcios registram recorde apesar da pandemia De janeiro a novembro, o Sistema de Consórcios vendeu 1,21 milhão de novas cotas, atingindo um total de 2,77 milhões de adesões. Conforme destaca a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), o nível de adesões superou em 4,9% o volume registrado nos primeiros 11 meses de 2019, que foi de 2,64 milhões, sendo o maior atingido na última década.

consórcios de reforma de imóveis, desde que a crise sanitária começou.

Com os negócios fechados no período, o setor faturou R$ 150,53 bilhões. A quantia ultrapassou em 23,4% os R$ 122,01 bilhões alcançados no ano passado.

Sobre o perfil de pessoas que acabam aderindo à modalidade de consórcio, Bonvino comenta que não é possível afirmar com certeza que são, em sua maioria, de baixa renda, mas que suspeita que haja relação com essa parcela da população. "Uns, por exemplo, podem pagar junto com o aluguel, outros não podem, outros já têm patrimônio e estão ampliando, para ter renda, outros para trocar, fazer melhorias na sua residência", pontua, informando que, em janeiro, a entidade deve divulgar uma pesquisa que revela mais detalhadamente quem é que mais se interessa por consórcios.

Somente em novembro, foram contabilizadas 130.650 cotas de veículos leves, 92.640 de motocicletas, 45.350 de imóveis, 13.350 dos veículos pesados e 7.140 dos eletroeletrônicos. A menor parcela foi a de serviços, com 5.810 cotas. Consorciados contemplados No balanço dos 11 meses, observa-se que, apesar das novas cotas, houve queda na quantidade de pessoas contempladas pelos consórcios, que conseguem adquirir o bem ou serviço pelo que pagaram mediante sorteio ou lance maior do que o dado pelos demais membros do grupo. O acumulado no período foi de 1,09 milhão de consorciados contemplados, soma 2,7% menor do que a de 2019, de 1,12 milhão. Os créditos disponibilizados aos contemplados cresceram 22,2%, chegando a R$ 47,01 bilhões. De janeiro a novembro de 2019, o total havia sido de R$ 38,47 bilhões. A Abac informa que, em novembro, o valor médio do tíquete subiu 29,9%, passando de R$ 49,04 para R$ 63,78, em relação a 2019. Na comparação com outubro deste ano, o aumento foi de 7,1%. Efeitos da pandemia e perfil de interessados O presidente da regional de São Paulo da Abac, Vitor Cesar Bonvino, diz que a pandemia de covid-19 provocou na população em geral reflexões sobre a importância de se poupar dinheiro e aplicá-lo melhor. "As pessoas, ficando em casa, começaram a meditar, a questionar até os próprios consumos", argumenta, adicionando que houve bastante procura por

Bonvino acredita que, embora tal fator tenha peso nos resultados do setor, há, ainda, uma confluência de vários outros. Ele cita o baixo rendimento da poupança, o aumento da taxa de desemprego no país e a inflação.

"No caso dos imóveis, todos são de longo prazo, 200 meses, 240 meses. Então, será que alguém fez uma compra por impulso? O que vem de informações de equipes de venda é que não, é ao contrário, são pessoas que já deixaram o dinheiro na poupança, que rende pouco ao ano, tiram aquele dinheiro, se programam para dar um lance ou ficam se programando, porque, ao ter o imóvel, vão ter renda", completa. Perguntado sobre a questão da incerteza de o consórcio dar o retorno esperado ou não, já que a aquisição depende de lance ou êxito no sorteio, o representante da Abac diz que o consórcio serve bem àqueles que não pretendem ter o bem ou serviço de imediato. "Entendo que, quando a pessoa compra pelo consórcio, tem o horizonte alargado, não está fazendo aquela aquisição em um grupo de 60 meses dizendo: vou comprar a cota agora e tirar no meio seguinte. Não existe esse fator, mas tem os mecanismos de antecipação, que é o lance, o pagamento da parcela antecipada, que aí entraria no aspecto da entrada. Quer dizer, se tenho recurso, dou o lance", diz. "O critério da incerteza tem um peso, sem dúvida nenhuma, mas a gente trabalha para que a pessoa pense: sou um sortudo, vou tirar no primeiro mês, segundo mês. Não é esse nosso objetivo. Ao 43

PORTAL POLIARQUIA - NOTÍCIAS. Ter, 29 de Dezembro de 2020 ABAC

contrário, fazemos com que a pessoa seja estimulada a planejar, programar a retirada do bem ou serviço", finaliza. Site: http://poliarquia.com.br/2020/12/29/consorciosregistram-recorde-apesar-da-pandemia/

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DIÁRIO DO NORDESTE / CE - NEGÓCIOS - pág.: 24. Ter, 29 de Dezembro de 2020 ABAC

Destaque nas compras Samuel Quintela

Uso da modalidade de compra para a aquisição de veículos, imóveis, eletrodomésticos e outros bens duráveis avançou no ano. Para especialistas, tendência é que mais pessoas participem de consórcios em 2021 Segmento que cresceu durante o ano de 2020, os consórcios vêm atraindo mais pessoas no Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), as empresas registraram em novembro passado uma alta de 4,9% em relação a igual período de 2019. Especialistas avaliam que esse movimento de evolução deverá se manter em 2021, consolidando a modalidade como uma boa opção para quem quer fugir dos juros de um financiamento. De acordo com os dados da Abac, o número de participantes ativos no País passou de 7,35 milhões em novembro de 2019 para 7,71 milhões em novembro de 2020. Nessa comparação, apenas um segmento de produto comprado através de consórcios não apresentou alta no número de participações: motocicletas e motonetas, que retraiu 17,3% em um ano, de 2,71 milhões em novembro de 2019 para 2,24 milhões no mês passado. Contudo, as compras de veículos leves e pesados, imóveis e eletrodomésticos, eletrônicos e outros bens duráveis aumentaram no período analisado.

crescimento deverá se manter durante o próximo ano, já que a tendência é de manutenção da taxa Selic em 2021. Trotta destacou que o segmento de consórcios espera que o Banco Central faça apenas pequenos reajustes, levando a Selic ao patamar de 3%. A movimentação deve prejudicar o rendimento de financiamentos e elevar o potencial de consórcios. "O crescimento foi forte em 2020. Os veículos leves e motos ainda são os mais comprados, mas os consórcios estão se diversificando. Podemos ver outras modalidades e isso pode fazer com que o setor cresça durante o ano de 2021 e a expectativa é termos uma nova alta", disse Trotta. A opinião é corroborada pelo presidente do Conselho Regional de Economia Ceará (Corecon), Ricardo Coimbra, que ressaltou a importância de se pesquisar bastante sobre as taxas de administração das empresas que oferecem consórcio. Site: https://diariodigital.verdesmares.com.br/public/assinante

O Nordeste foi uma das principais regiões brasileiras a contribuir com esse desempenho, ficando entre as duas principais nas compras por consórcio tanto de veículos como de motocicletas, ambos novos e usados, conforme levantamento mais recente da Abac para o último mês de outubro deste ano. Cenário econômico Para o presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Ceará (Ibef), Luiz Antônio Trotta Miranda, os consórcios ficaram mais atrativos em 2020 por conta do baixo patamar no qual se encontra a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic. Ele destacou que, por conta desse cenário de baixa rentabilidade nas opções de investimento em renda fixa, as pessoas estão migrando para a renda variável, como ações, ou buscando adquirir bens, como carros e imóveis. Ele ainda apontou que essa perspectiva de 45

O GLOBO / RJ - ECONOMIA - pág.: 14. Ter, 29 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Confiança da indústria é a mais alta em dez anos ELIANE OLIVEIRA*

A confiança do empresariado industrial voltou a subir em dezembro e atingiu o maior patamar desde maio de 2010.0 índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas (FGV) avançou 1,8 ponto neste mês, alcançando 114,9 pontos. O ICI encerrou o quarto trimestre com média de 113,1 pontos, 14,7 a mais que a média do terceiro trimestre (98,4 pontos). Em maio de 2010, marcou 116,1. - O índice encerra o ano com desempenho surpreendente e muito expressivo. Após o fundo do poço em abril, a recuperação da confiança, impulsionada pelos bens intermediários, indica que o setor está em uma conjuntura favorável, com aceleração da demanda e estoques ainda em nível considerado baixo -afirmou Renata de Mello Franco, economista do Ibre/FGV. De acordo com o levantamento, 12 dos 19 segmentos industriais pesquisados registraram aumento da confiança na leitura de dezembro, e 17 se encontram em nível acima de fevereiro deste ano, antes da pandemia. Neste mês, houve melhora das avaliações dos empresários em relação à situação corrente e das expectativas mais otimistas para os próximos três e seis meses. O índice de Situação Atual (ISA) e o índice de Expectativas (IE) avançaram 1,7 ponto, para 119,9 e 109,6 pontos, respectivamente. Assim, o ISA atingiu o maior valor da série e o IE, o maior patamar desde 2011. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) cedeu 0,4 ponto percentual, para 79,3%. Apesar do resultado negativo pelo segundo mês, a média do quarto trimestre (79,6%) ficou 4,3 pontos acima da do terceiro (75,3%). Segundo Renata, o resultado de dezembro, apesar de positivo, confirma a tendência de desaceleração dos indicadores:

industrial avançou 1,1% em outubro, na comparação com setembro, puxada pela indústria automotiva, segundo o IBGE. Foi a sexta alta consecutiva, o que levou o índice da indústria a ficar acima do patamar de fevereiro, prépandemia. Em setembro, a indústria já havia conseguido zerar as perdas da crise gerada pelo coronavírus. Por outro lado, no acumulado do ano, o indicador está negativo (-6,3%). Em 12 meses, a queda é de 5,6%. O crescimento da indústria foi freado pela escassez de matéria-prima e a alta dos preços dos insumos. Papelão, plástico, alumínio e vidro estão em falta nas linhas de produção, segurando a expansão de muitos segmentos no momento em que a demanda começa a ressurgir. Segundo levantamento da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), em novembro, 75% das indústrias de transformação no país enfrentaram dificuldades para conseguir insumos. E 54% tiveram problemas para atender os clientes. Ao comentar os dados, o di-retor-executivo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Júlio Gomes de Almeida, afirmou que a expectativa do empresariado em relação a 2021 seria ainda mais positiva não fossem dois fatores: a redução do consumo com alto desemprego e a perspectiva de fim do auxílio emergen-cial; e as dúvidas sobre matériasprimas, que estão mais caras e escassas. -O industrial brasileiro está animado hoje, mas tem muitas dúvidas sobre o que vai acontecer no ano que vem -disse Almeida. (Com Gl) Site: https://infoglobo.pressreader.com/o-globo

- A incerteza elevada, a falta de matérias primas, a elevação de preços e a cautela dos consumidores têm deixado os empresários também cautelosos em relação ao segundo trimestre. ESCASSEZ DE INSUMOS Depois da queda acentuada no início da pandemia e recuperação entre maio e julho, a produção do setor 46

JORNAL PEQUENO / ON LINE / MA - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Ter, 29 de Dezembro de 2020 FENABRAVE

Os 5 carros populares que mais se destacaram em 2020 O Renault Kwid deve encerrar 2020 na vice-liderança da categoria (Renault/Divulgação) Em 2020, os modelos de entrada, também conhecidos como " carros populares ", ajudaram as montadoras a ganhar volumes para enfrentar a pandemia. Neste cenário, velhos conhecidos do público se destacaram, principalmente o Volkswagen Gol, que deve encerrar o ano na liderança da categoria. O compacto foi líder do mercado brasileiro por 27 anos consecutivos, mas vem perdendo espaço para modelos como o Onix, da Chevrolet , e o HB20, da Hyundai . Em 2020, o Gol figura como o carro mais vendido da categoria de modelos de entrada, com 63.171 unidades emplacadas até novembro, de acordo com dados da Fenabrave. Embora a disputa tenha ficado bastante acirrada entre as marcas neste ano, causando uma nova configuração no mercado brasileiro, o ranking da categoria se manteve praticamente estável neste ano. Na vice-liderança até novembro está o Renault Kwid, com 43.472 unidades. Fiat Mobi figura na terceira posição do ranking de mais vendidos, com 41.094 unidades. Já o veterano Fiat Uno vem em quarto lugar, com 19.732 unidades emplacadas até novembro. O modelo deve encerrar 2020 neste posto. O Toyota Etios também teve um bom desempenho neste ano, com 8.365 emplacamentos, segundo a Fenabrave. Apesar dos grandes volumes de vendas desses modelos, a categoria perde espaço - ainda que de forma paulatina - para os SUVs, que cada vez mais crescem no mercado brasileiro. Site: https://jornalpequeno.com.br/2020/12/29/os-5carros-populares-que-mais-se-destacaram-em-2020/

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DIÁRIO DO NORDESTE / CE - NEGÓCIOS - pág.: 24. Ter, 29 de Dezembro de 2020 ABAC

Destaque nas compras Samuel Quintela [email protected]

Segmento que cresceu durante o ano de 2020, os consórcios vêm atraindo mais pessoas no Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), as empresas registraram em novembro passado uma alta de 4,9% em relação a igual período de 2019. Especialistas avaliam que esse movimento de evolução deverá se manter em 2021, consolidando a modalidade como uma boa opção para quem quer fugir dos juros de um financiamento. De acordo com os dados da Abac, o número de participantes ativos no País passou de 7,35 milhões em novembro de 2019 para 7,71 milhões em novembro de 2020. Nessa comparação, apenas um segmento de produto comprado através de consórcios não apresentou alta no número de participações: motocicletas e motonetas, que retraiu 17,3% em um ano, de 2,71 milhões em novembro de 2019 para 2,24 milhões no mês passado. Contudo, as compras de veículos leves e pesados, imóveis e eletrodomésticos, eletrônicos e outros bens duráveis aumentaram no período analisado.

"O crescimento foi forte em 2020. Os veículos leves e motos ainda são os mais comprados, mas os consórcios estão se diversificando. Podemos ver outras modalidades e isso pode fazer com que o setor cresça durante o ano de 2021 e a expectativa é termos uma nova alta", disse Trotta. A opinião é corroborada pelo presidente do Conselho Regional de Economia Ceará (Corecon), Ricardo Coimbra, que ressaltou a importância de se pesquisar bastante sobre as taxas de administração das empresas que oferecem consórcio. Além disso, ele recomendou buscar com atenção informações sobre condições dos serviços e o histórico da empresa antes de adquirir cotas. Site: https://diariodigital.verdesmares.com.br/public/assinante

O Nordeste foi uma das principais regiões brasileiras a contribuir com esse desempenho, ficando entre as duas principais nas compras por consórcio tanto de veículos como de motocicletas, ambos novos e usados, conforme levantamento mais recente da Abac para o último mês de outubro deste ano. Cenário econômico Para o presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Ceará (Ibef), Luiz Antônio Trotta Miranda, os consórcios ficaram mais atrativos em 2020 por conta do baixo patamar no qual se encontra a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic. Ele destacou que, por conta desse cenário de baixa rentabilidade nas opções de investimento em renda fixa, as pessoas estão migrando para a renda variável, como ações, ou buscando adquirir bens, como carros e imóveis. Ele ainda apontou que essa perspectiva de crescimento deverá se manter durante o próximo ano, já que a tendência é de manutenção da taxa Selic em 2021. Trotta destacou que o segmento de consórcios espera que o Banco Central faça apenas pequenos reajustes, levando a Selic ao patamar de 3%. A movimentação deve prejudicar o rendimento de financiamentos e elevar o potencial de consórcios. 48

O GLOBO / RJ - ECONOMIA - pág.: 14. Ter, 29 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

Confiança da indústria é a mais alta em dez anos ELIANE OLIVEIRA*

A confiança do empresariado industrial voltou a subir em dezembro e atingiu o maior patamar desde maio de 2010.0 índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas (FGV) avançou 1,8 ponto neste mês, alcançando 114,9 pontos. O ICI encerrou o quarto trimestre com média de 113,1 pontos, 14,7 a mais que a média do terceiro trimestre (98,4 pontos). Em maio de 2010, marcou 116,1. - O índice encerra o ano com desempenho surpreendente e muito expressivo. Após o fundo do poço em abril, a recuperação da confiança, impulsionada pelos bens intermediários, indica que o setor está em uma conjuntura favorável, com aceleração da demanda e estoques ainda em nível considerado baixo -afirmou Renata de Mello Franco, economista do Ibre/FGV. De acordo com o levantamento, 12 dos 19 segmentos industriais pesquisados registraram aumento da confiança na leitura de dezembro, e 17 se encontram em nível acima de fevereiro deste ano, antes da pandemia. Neste mês, houve melhora das avaliações dos empresários em relação à situação corrente e das expectativas mais otimistas para os próximos três e seis meses. O índice de Situação Atual (ISA) e o índice de Expectativas (IE) avançaram 1,7 ponto, para 119,9 e 109,6 pontos, respectivamente. Assim, o ISA atingiu o maior valor da série e o IE, o maior patamar desde 2011. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) cedeu 0,4 ponto percentual, para 79,3%. Apesar do resultado negativo pelo segundo mês, a média do quarto trimestre (79,6%) ficou 4,3 pontos acima da do terceiro (75,3%). Segundo Renata, o resultado de dezembro, apesar de positivo, confirma a tendência de desaceleração dos indicadores:

industrial avançou 1,1% em outubro, na comparação com setembro, puxada pela indústria automotiva, segundo o IBGE. Foi a sexta alta consecutiva, o que levou o índice da indústria a ficar acima do patamar de fevereiro, prépandemia. Em setembro, a indústria já havia conseguido zerar as perdas da crise gerada pelo coronavírus. Por outro lado, no acumulado do ano, o indicador está negativo (-6,3%). Em 12 meses, a queda é de 5,6%. O crescimento da indústria foi freado pela escassez de matéria-prima e a alta dos preços dos insumos. Papelão, plástico, alumínio e vidro estão em falta nas linhas de produção, segurando a expansão de muitos segmentos no momento em que a demanda começa a ressurgir. Segundo levantamento da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), em novembro, 75% das indústrias de transformação no país enfrentaram dificuldades para conseguir insumos. E 54% tiveram problemas para atender os clientes. Ao comentar os dados, o di-retor-executivo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Júlio Gomes de Almeida, afirmou que a expectativa do empresariado em relação a 2021 seria ainda mais positiva não fossem dois fatores: a redução do consumo com alto desemprego e a perspectiva de fim do auxílio emergen-cial; e as dúvidas sobre matériasprimas, que estão mais caras e escassas. -O industrial brasileiro está animado hoje, mas tem muitas dúvidas sobre o que vai acontecer no ano que vem -disse Almeida. (Com Gl) Site: https://infoglobo.pressreader.com/o-globo

- A incerteza elevada, a falta de matérias primas, a elevação de preços e a cautela dos consumidores têm deixado os empresários também cautelosos em relação ao segundo trimestre. ESCASSEZ DE INSUMOS Depois da queda acentuada no início da pandemia e recuperação entre maio e julho, a produção do setor 49

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Uma disputa nada trivial - MÍRIAM LEITÃO MÍRIAM LEITÃO

Há muito mais em jogo na disputa do comando das duas casas do Congresso do que parece. As diferenças ideológicas entre partidos de centro, ou entre pessoas de um mesmo partido, podem parecer imperceptíveis. Mas, dependendo da escolha feita pelos parlamentares, o país elevará os riscos institucionais que correm na atual administração, ou terá a chance de reduzi-los. A autonomia do Legislativo é parte fundamental da barreira contra as tendências autoritárias do presidente e de luta contra a sua agenda retrógrada. Não se espera um Congresso que faça oposição ao presidente, mas que ponha limites ao Executivo dentro do necessário e saudável processo de freios e contrapesos. Bolsonaro, em 2020, no início da pandemia, participou de manifestações que pediam o fechamento do Congresso. Isso deveria ser o suficiente para convencer os partidos de oposição, ou os parlamentares que têm apreço pela democracia, de qualquer partido ou tendência, a ficarem longe de um deputado ou senador que tenha a marca de candidato desse presidente. Não foi exagero, portanto, que a frente articulada pelo deputado Rodrigo Maia em torno do deputado Baleia Rossi tenha se apresentado com a bandeira da democracia. É disso que se trata. E quem deixou isso claro foi o próprio presidente, com a sua reiterada apologia da ditadura militar que vitimou o Brasil por duas décadas. Hoje o governismo representa também apoio às medidas de desmonte do aparato de proteção institucional das comunidades indígenas, do meio ambiente, da educação e da saúde. A agenda do presidente Bolsonaro é estranha às necessidades urgentes do país. O Brasil precisa neste momento fortalecer Saúde, Educação e proteção ambiental. O presidente quer excludente de ilicitude para os policiais, a chamada escola sem partido, mineração em terra indígena e armamentismo. Nada mais estrangeiro às necessidades do país. A educação se transformou em uma tarefa mais urgente com a pandemia. A Câmara teve que lutar inúmeras vezes para derrotar as tentativas de tirar dinheiro do Fundeb. Ora eram ideias ruins do Ministério da

Economia, ora eram truques do governo para levar dinheiro para instituições privadas. Alguém pode considerar que, na economia, o candidato do governo teria mais aderência à agenda de reformas. Pode ser o oposto. A reforma econômica mais importante no Congresso é a tributária, e quem levou o projeto que tramitou na Câmara, mesmo diante de todo o desinteresse do governo, foi o deputado Baleia Rossi. Também no projeto econômico o candidato da frente não governista pode ser mais interessante. Diante da queda da sua aprovação, o presidente-candidato pode reagir com o ideário no qual ele acredita: o populismo fiscal. O argumento do deputado Arthur Lira de que sua eleição daria ao governo um aliado para enfrentar a crise só ficaria de pé se o governo tivesse enfrentado a crise. Ele a agravou quando criou conflitos federativos, fez campanha eleitoral antecipada, provocou aglomerações, submeteu o Ministério da Saúde ao seu obscurantismo e mandonismo, sabotou medidas sanitárias de proteção, espalhou dúvidas sobre a vacina. Bolsonaro demonstrou durante toda a crise de 2020 que ele é impermeável ao conhecimento. Simplesmente não entendeu a natureza da crise, nem quis entender. Sua ação foi deletéria. Dar mais poder a este governo eleva exponencialmente o risco que o país corre em todas as áreas. No Senado, abre-se uma possibilidade com a candidatura da senadora Simone Tebet. Ela é mulher num país de poder excessivamente masculino. É qualificada. A candidatura dela representaria sem dúvida um avanço, porque a senadora é também uma profunda conhecedora da Constituição, que tem sido tão afrontada nos últimos anos. Entre ela e os senadores homens pré-candidatos, dois deles líderes do governo no Congresso e no Senado, há uma enorme diferença. Nas duas Casas agora se negocia. É natural que os cargos das mesas e das comissões estejam em disputa, porque isso dará à minoria maior ou menor possibilidade de atuação. O grande cenário, contudo, mostra que há algo muito mais valioso em jogo do que os cargos que o governo tem oferecido em troca de apoio aos candidatos dóceis ao Executivo.

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O GLOBO / RJ - ECONOMIA - pág.: 14. Ter, 29 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO

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O GLOBO / RJ - ECONOMIA - pág.: 13. Ter, 29 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO

Ajuda destravada HENRIQUE GOMES BATISTA*

Depois de o presidente Donald Trump sancionar, na noite de domingo, o pacote de ajuda de US$ 900 bilhões prevendo um cheque de US$ 600 aos americanos de menor renda para enfrentar a pandemia, o Partido Democrata decidiu levar à votação o aumento do valor para US$ 2 mil, o que foi aprovado na Câmara no início da noite de ontem. O próprio Trump havia se manifestado a favor desse aumento, contrariando seu partido, o Republicano. O texto vai agora para o Senado, onde os republicanos são maioria. A sanção de Trump, ainda com o valor de US$ 600, levou otimismo aos mercados financeiros. A expectativa de analistas é que o pacote de ajuda, somado ao início da vacinação contra a Co-vid-19, vai permitir a recuperação da economia americana, o que, por extensão, beneficiará outros países, inclusive o Brasil. - Este pacote de socorro americano garante uma transição suave em um momento importante, o do início da vacinação em massa. Ele pode ser uma base estratégica para uma recuperação sustentada da economia americana, com impactos em todo o mundo -afirmou Adriano Laureno, economista sênior da Prospectiva Consultoria. "MELHOR CENÁRIO" Os principais índices de ações americanos registraram patamares recordes. O Dow Jones fechou em alta de 0,68%, aos 30.403 pontos, enquanto o S P 500, mais amplo, avançou 0,87%, aos 3.735 pontos. A Bolsa eletrônica Nasdaq subiu 0,74%, aos 12.899. Em Frankfurt, o DAX teve ganho de 1,49%, e o CAC 40, de Paris, avançou 1,20%. A Bolsa de Londres não operou. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, registrou alta de 1,12%, a 119.123 pontos, maior patamar desde 23 de janeiro, quando fechou na máxima histórica de 119.527 pontos. As Bolsas asiáticas já abriram hoje em alta. - Se as vacinas funcionarem, como eu acredito, este pacote americano será parte substancial da retomada. A sociedade vai sair de quase depressão para euforia muito rapidamente - afirmou José Márcio Camargo, economista-chefe da Genial Investimentos. -Este

pacote americano se soma a um melhor cenário na Ásia e a um momento de vacinação na Europa. Mauro Rochlin, professor dos MBAs da FGV, acredita que o pacote beneficia o Brasil também de forma indireta, ampliando a liquidez no mundo em um momento em que o país precisa de um grande esforço para refinanciar a sua dívida: - Como o estímulo americano se trata de cheque no bolso, tem impacto direto na demanda agregada, ajudando a economia americana. Como ela ainda representa 25% da economia global, espera-se um transbordamento positivo em comércio e investimentos. NAS MÃOS DE REPUBLICANOS O aumento da ajuda para US$ 2 mil foi aprovado por 275 votos a favor e 134 contra. O Senado deve se reunir hoje. O líder da maioria, o senador republicano Mitch McConnell, que na véspera elogiou a sanção de Trump, não falou ontem sobre planos de votar a mudança no projeto. Durante a votação de ontem, a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, deu um recado ao Partido Republicano: - Os republicanos têm uma escolha, votar a favor dessa legislação, ou votar para negar aos americanos os recursos maiores de que necessitam. Sobre o apoio de Trump - um raro ponto de acordo entre ele e os democratas -, o deputado Dan Kildee disse que eles teriam incluído um valor maior na legislação se o presidente tivesse se pronunciado mais cedo: - Mas nunca é tarde para fazer a coisa certa. A defesa de Trump de um cheque de US$ 2 mil surpreendeu os democratas. Eles já queriam um valor maior, mas esbarravam na resistência dos republicanos. Já o deputado Kevin Brady, do Partido Republicano, argumentou que os US$ 2 mil não vão ajudar as pessoas a retomarem seus empregos. Segundo ele, os EUA correm o risco de "gastar apressadamente" sem ajudar os americanos que realmente precisam. O Departamento do Tesouro prevê começar a enviar os cheques de US$ 600 ainda esta semana, como 52

O GLOBO / RJ - ECONOMIA - pág.: 13. Ter, 29 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO

originalmente planejado, afirmou ontem um funcionário do órgão. INFLUÊNCIA NO BRASIL Laureno, da Prospectiva, avalia que o pacote americano amplia a pressão para que o governo brasileiro crie algum tipo de amparo neste momento de recrudescimento da pandemia no Brasil. Ele lembra que o ministro da Economia, Paulo Guedes, só aceitou a ideia do pagamento de auxílio emergencial depois que EUA e Europa passaram a dar dinheiro à população vulnerável. - O governo claramente abriu mão de pensar em uma solução estratégica, de longo prazo. Se a situação piorar, pode ser obrigado a adotar uma solução emergencial, sem planejamento e com menor efetividade - disse ele, que critica propostas como a antecipação do pagamento do décimo terceiro e do abono a aposentados e pensionistas, e novos saques do FGTS, que só beneficiam quem tem emprego formal. Segundo Laureno, o Planalto sinaliza que só tratará de uma questão mais estrutural após as eleições da presidência da Câmara dos Deputados e do Senado, por acreditar que poderá sair vitorioso e com maior margem de manobra. Camargo, contudo, afirma que o governo acerta ao mostrar que está buscando um equilíbrio fiscal, após um ano de elevação dos gastos públicos. Para ele, sem essa sinalização, o país não atrai investimentos, perde credibilidade e pode ter que elevar juros, gerando risco inflacionário: -Neste momento é muito importante que o Brasil mostre que é capaz de pagar sua dívida. O objetivo é respeitar o teto do gasto. Na contramão do otimismo do mercado, o dólar comercial teve valorização de 1,16%, a R$ 5,24. A divisa havia aberto em queda, mas mudou de tendência e passou a subir. Segundo analistas, teria ocorrido uma combinação entre busca de proteção para o encerramento do ano e envio de remessas ao exterior. Pouco depois das 14h, o Banco Central anunciou um leilão de US$ 530 milhões no mercado à vista. Na máxima, a moeda foi negociada a R$ 5,3113. *Com agências internacionais Site: https://infoglobo.pressreader.com/o-globo

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VALOR ECONÔMICO / SP - FINANÇAS - pág.: C01. Ter, 29 de Dezembro de 2020 AUTOMÓVEIS

Setor de seguros deve ter importante mudança com programa de inovação Perder a mala no aeroporto e acionar o seguro pode significar ter que lidar com um processo longo e burocrático para receber a indenização. Mas, e se com um clique o cliente pudesse comunicar o sinistro e em minutos receber o valor em sua carteira digital, sem ter de se importar se é fim de semana ou qual o horário ocorreu o incidente? Pois esse é um dos cenários prometidos pela nova geração de seguradoras digitais, as "insurtechs", que foram selecionadas para o programa de impulso à inovação - o chamado "sandbox" - promovido pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). As mudanças que estão por vir não param por aí. Além de receber as indenizações em questão de horas ou até minutos, diversos produtos prometem usar inteligência artificial e análise de dados maciços para validar os sinistros às vezes em tempo real. Muitos seguros serão contratados sob demanda, "como um Netflix de coberturas", afirma o fundador e CEO da 88i, Rodrigo Ventura, uma das 11 empresas selecionadas para o sandbox da Susep. Na esfera regulatória, o termo sandbox - que em tradução literal significa "caixa de areia" - diz respeito a um conjunto de normas mais simples e flexíveis, geralmente com um nível de supervisão menor dos reguladores. O objetivo é permitir que novas empresas testem tecnologias diferentes, sem sufocar a inovação. No Brasil, ele vem sendo introduzido a partir de um projeto do Ministério da Economia que engloba as diferentes autarquias do mercado: Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Susep, a primeira a implementar o projeto.As inovações à vista prometem impactar o setor de seguros como um todo. Se depender das empresas selecionadas, o objetivo é mudar tudo, desde a relação que o brasileiro tem hoje com os seguros até os serviços oferecidos nas apólices. A expectativa é que os produtos serão mais inclusivos, com preços acessíveis a toda população. Isso sem contar a possibilidade de se proteger contra riscos hoje ainda não cobertos pelas apólices tradicionais, como pandemias e deslocamentos multimodais. Nessa primeira etapa, a atuação das selecionadas no sandbox está limitada a determinados ramos. Os seguros a serem oferecidos nesta primeira turma incluem tablets, smartphones e dispositivos portáteis. E também automóveis, animais domésticos,

acidentes pessoais, funeral, residência e estabelecimentos comerciais. E haverá, ainda, oferta de seguros intermitentes, utilizados sob demanda, bem como seguros paramétricos para desastres, de acordo com alertas das autoridades públicas de cada Estado. A transparência também foi um fator fundamental na seleção da Susep, que analisou 14 projetos. As informações serão disponibilizadas nos aplicativos, que enviarão avisos proativamente para alertar sobre riscos, orientar ou aconselhar o beneficiário sobre hábitos e muitas outras facilidades. "O sandbox tem efeitos diretos e indiretos sobre todo o mercado. Se qualquer uma das seguradoras der muito certo, irá exercer pressão para melhorar a experiência do segurado. Isso gera ganhos de eficiência e transparência", afirma o diretor da Susep, Rafael Scherre. Já há startups que atuam no mercado segurador mas, ao contrário das fintechs, não chegaram com força na ponta da distribuição. Em geral, as insurtechs ofereciam, até o momento, serviços para as seguradoras. "Como no caso das fintechs, que trouxeram inclusão no crédito, nossa meta é fazer isso com a proteção do patrimônio", diz André Gregori, sócio-fundador e presidente da ThinkSeg. As seguradoras tradicionais possuem uma grande complexidade em seus processos e negócios, inclusive no desenvolvimento de novos produtos, compara Wladimir Chinchio, que preside a Emotion, outra selecionada pela Susep. "O segurado busca conveniência, o que poderia ser oferecido por um aplicativo ou site. Mas hoje isso ainda é muito difícil por causa desse ambiente. Temos essa oportunidade", afirmou. A Emotion vai oferecer seguro de vida por morte acidental, área em que o executivo enxerga espaço para aumentar a cobertura e facilitar a contratação dos produtos. No sandbox, a maioria dos projetos visa ser 100% digital, com contratação, cancelamentos e vistorias remotas, por meio de um site ou de um aplicativo, sem precisar do corretor de seguros. Atualmente não há regra que impeça a compra de um seguro sem a intermediação, mas o modelo nunca ocorreu de fato. "O mercado talvez tenha se acostumado com um 54

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determinado modelo de distribuição por meio dos corretores", afirma o diretor da Susep, Eduardo Fraga. O corretor continuará sendo um agente relevante do mercado, atuando na parte consultiva, comparou o cofundador e presidente da Flix, outra startup selecionada, Felipe Barranco. "A contratação direta, sem intermediários, faz com que tenha uma diminuição importante dentro da precificação dos produtos, que é um objetivos da Susep", diz. Para Barranco, a atuação do profissional tende a se equiparar à dos consultores de investimentos, visão compartilhada por Gregori, da Thinkseg. "Na bolsa, as pessoas querem assessoria, mas não querem alguém que execute a ordem, ela quer ouvir o conselho, mas quer apertar o botão. Acho que talvez essa seja uma mudança fundamental na prestação de serviços financeiros, que os corretores terão de descobrir", afirma. Um outro ponto é que as empresas do sandbox, por possuir uma regulação específica, ganham agilidade na criação de novos produtos e coberturas. Ao longo do processo, a Susep irá acompanhar a evolução dos trabalhos, e o regulador poderá flexibilizar normas ou alterar regras e abrir mais áreas de atuação ou até mesmo novos editais. O regulador avaliará a possibilidade de estender as regras mais simples para todo o mercado. E mesmo antes das empresas começarem a atuar cada uma delas precisa de autorização da autarquia -, a Susep já identificou pontos de mudanças na norma de seguros a partir de projetos selecionados. Um exemplo são os seguros que irão funcionar como um programa de assinatura, com créditos que serão consumidos conforme o uso do seguro. Esse modelo, trazido em mais de um projeto do sandbox, apontou a necessidade de a Susep rever a regra de provisionamento de seguradoras. "Isso muda a forma como se constituem os passivos. As regras tradicionais não estão capturando esse detalhe", diz Fraga. A Susep também considerou na seleção dos projetos a atuação em nichos com penetração muito baixa. De Uberlândia (MG), a Split Risk, por exemplo, vai atuar no segmento de automóveis, mas com foco em pessoas que não estão seguradas e apólices flexíveis. É o caso de motoristas de aplicativos que alugam os carros ou os automóveis mais antigos. "O foco é tirar o cliente do risco total", diz um dos fundadores, Pedro Henrique Pires. Outra integrante da primeira turma do sandbox, a 88i, vê espaço para o surgimento de produtos multifacetados, como um seguro para mobilidade. A

proteção se ajustaria de maneira automática de acordo com o modal utilizado, seja carro, bicicleta ou patinete, segundo Ventura. Atualmente, a 88i tem foco em empresas e planeja evoluir para venda direta ao consumidor final. As proteções vão desde logística de carga e transporte de pessoas a assistência saúde, seguro de celular e de perda de bagagem. O processo do Sandbox tem prazo de três anos. Nesse meio tempo, várias possibilidades estão em jogo. As empresas podem desistir, vender suas operações ou mesmo verificar que o negócio não é viável. "Há vários desafios ao saírem do ambiente de sandbox, que tem uma regulamentação específica e adequada para uma empresa entrante", diz o diretor da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), Alexandre Leal. Além do sandbox, a Susep criou uma regra de segmentação, que classifica a companhia de seguros de acordo com o porte e perfil de risco de cada uma. Em tese, uma startup que tenha sucesso em todo o processo poderia sair do sandbox e ingressar no mercado como uma seguradora estabelecida em um dos níveis iniciantes. Ao mesmo tempo, o sandbox representa para as empresas selecionadas uma vitrine privilegiada para receber investidores, disse a fundadora e presidente da Komus, Stephanie Peart. "O aval do regulador é muito importante. Temos investidores-anjo e estamos em contato com fundos de investimento", afirmou. O projeto da "caixa de areia" oferece à empresa uma estratégia de longo prazo para se tornar uma seguradora estabelecida no mercado. A empresa, que é voltada para seguros de celular vai retornar ao cliente uma mensalidade se o seguro não for acionado, o chamado "cashback", possibilidade que também está presente em outros projetos. A seguradora Pier foi a primeira a receber autorização do regulador para iniciar as operações dentro do modelo. "Com o sandbox, devemos acelerar as coberturas nos dois produtos", disse o fundador e presidente da empresa, Igor Mascarenhas, referindose aos seguros de celulares e automóveis que hoje a Pier oferece. Na seguradora, 60% dos sinistros tem pré-autorização usando tecnologia e inteligência artificial, segundo Mascarenhas. Seguradoras já estabelecidas no mercado poderiam participar do projeto da Susep, desde que criassem uma nova empresa com um CNPJ separado. Este foi o caso da MAG (ex-Mongeral Aegon), que criou a Simple2u, uma das escolhidas pela Susep. "O sandbox vai propiciar para o grupo uma experiência completamente nova, e iniciar em outros ramos que não o de seguro de vida", disse o diretor da Simple2u 55

VALOR ECONÔMICO / SP - FINANÇAS - pág.: C01. Ter, 29 de Dezembro de 2020 AUTOMÓVEIS

Leonardo Lourenço. A MAG é voltada para seguros de vida, e a Simple2u vai começar no sandbox com acidentes pessoais e proteção de patrimônio, que serão intermitentes. Ou seja, poderão ser acionados de acordo com a necessidade do cliente em dias ou horários pré-estabelecidos ou por geolocalização. Isso garante produtos bem mais baratos segundo o executivo. "Estamos falando de uma grande mudança, em lugar de seguro sob demanda para um plano de seguro "just in time", como se fosse um Netflix, onde a pessoa consome a cobertura como se estivesse consumindo um filme", compara Ventura, da 88i. O futuro do mercado segurador tende a ser promissor com a ajuda da tecnologia, que caminha para que as soluções sejam ainda mais proativas. Em muitos casos, conseguirão até se antecipar ao cliente. "Em um futuro próximo, ao identificar um evento de perda de bagagem, um sistema pode verificar qual a identidade da pessoa e, se for um segurado, pagar a indenização e avisar o beneficiário antes mesmo de ele precisar acionar o seguro", conta Ventura. Site: https://www.valor.com.br/virador/?valor_pro=1#/edition/1 86594?page=1§ion=1

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O GLOBO / RJ - OPINIÃO - pág.: 02. Ter, 29 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO

O escandaloso reajuste no salário dos prefeitos (3) O aumento salarial para os prefeitos de pelo menos seis capitais, a começar pelos 47% concedidos a Bruno Covas (PSDB), de São Paulo, comprova que os interesses das castas e corporações políticas são mais resistentes que titânio, ósmio ou irídio. Não importa que o mundo e o país enfrentem a maior pandemia em um século, com efeitos desastrosos nas contas públicas e na vida da população. Não importa que a crise fiscal tenha deixado o Estado brasileiro à beira da bancarrota. Nada disso parece ter a menor importância diante da permissão legal para elevar o próprio salário.

para todos os servidores públicos, aposentados e pensionistas.

Com reajuste aprovado pelos vereadores, Covas sancionou o aumento em seus próprios vencimentos. De R$ 24,1 mil, passa a receber R$ 35,4 mil. Prevalecesse uma visão minimamente ética do governo, não haveria dinheiro nos cofres públicos para aumentar salários de servidores, tampouco de governantes. As prioridades deveriam ser outras, a saúde em primeiro lugar. Mas a seriedade administrativa parece ter ficado nos palanques depois da vitória eleitoral.

Os mesmos políticos que, quando precisam, vão de pires nas mãos a Brasília atrás de dinheiro esquecem a penúria fiscal quando se trata de defender os próprios interesses e as corporações do funcionalismo.

Estava com razão o ministro da Economia, Paulo Guedes, quando defendeu que o Congresso incluísse, no pacote de ajuda a estados e municípios para compensar os efeitos da pandemia, o congelamento dos salários do funcionalismo durante mais um ano. Não conseguiu. Bolsonaro vetou os aumentos distribuídos por deputados e senadores, mas abriu exceção para sua base eleitoral, os policiais. Era um pre-núncio do que está acontecendo.

Site: https://infoglobo.pressreader.com/o-globo

Uma vez elevado o salário do prefeito, várias categorias de servidores também se beneficiam por reajustes em cascata. No caso de São Paulo, 5 mil servidores da elite do serviço público pegarão carona no aumento de Covas, inflando o custo real do reajuste para R$ 500 milhões ao ano, pelas contas do gabinete do vereador Paulo Police Neto (PSD). São recursos que deveriam ter outro destino diante do avanço do novo coronavírus, que forçou o estado e a cidade de São Paulo a endurecerem as medidas de contenção. Naturalmente, São Paulo não está sozinha na onda de reajustes natalinos. Tucano como Covas, Arthur Virgílio, se não vetar, passará a administração de Manaus a David Almeida (Avante) com o salário do prefeito e do vice reajustados em 50%. Em Salvador, o aumento foi mais modesto. A Câmara elevou em 1,08% a remuneração do prefeito, do vice e estendeu a medida aos secretários. Mas o percentual disfarça o custo real da benesse para os cofres municipais. Caberá ao eleito Bruno Reis (DEM) administrar o impacto do efeito em cascata nas contas do município. Em Curitiba, o prefeito reeleito Rafael Greca (DEM) já deve saber o preço para os cofres públicos do aumento linear de 3,14% aprovado pelos vereadores 57

CORREIO BRAZILIENSE / DF - CIDADES - pág.: A13. Ter, 29 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO

Saúde e economia andam juntas » SAMARA SCHWINGEL

Professora da Universidade de Brasília (UnB), a infectologista Valéria Paes acredita que o sucesso dos setores da saúde e da economia depende um do outro, principalmente neste momento de pandemia. Ontem, em entrevista ao CB.Poder - parceria do Correio com a TV Brasília -, a médica defendeu que é possível manter casos da covid-19 sob controle e o funcionamento de comércios e serviços. No entanto, para a medida ser efetiva, é necessário ter "adesão da população" às recomendações das autoridades sanitárias. A professora, que também é coordenadora de Infecção Hospitalar do Sírio-Libanês em Brasília, destacou que os protocolos de segurança - como uso de máscaras, álcool em gel e manutenção do distanciamento social - serão essenciais mesmo depois da chegada da vacina e que devem ser seguidos, inclusive, por quem se infectou com o novo coronavírus. Além disso, Valéria Paes demostrou preocupação com a quantidade de fake news disseminadas em relação à pandemia, com as aglomerações e com a falta de planejamento para a aquisição da vacina. Qual é a importância da vacina para combater a covid19?As vacinas revolucionaram a saúde da humanidade. (Em relação a) uma série de doenças, conseguimos reduzir significativamente o número de casos, inclusive erradicá-las por meio das vacinas. Um exemplo seria a varíola, uma doença de transmissão respiratória que, nos séculos 17 e 18, levava a óbito cerca de 30% das crianças daquela época. Por meio da vacinação, conseguimos nos proteger e, hoje, (ela) é uma doença erradicada no mundo desde a década de 1980. Então, esse (a vacina) é um recurso valiosíssimo. Infelizmente, vínhamos observando, nos últimos anos, uma ascensão do movimento antivacinas. (Mas) costumamos dizer que as vacinas são vítimas do próprio sucesso, porque as pessoas deixam de observar aquelas doenças e não se sentem em risco. Só que isso (a diminuição dos casos) não é uma verdade. A gente ainda oferece vacinas que são contra doenças de importância mundial. E a covid-19 reforçou que o trânsito entre pessoas é muito rápido e muito fácil no mundo inteiro. Por isso, precisamos nos apegar a esse recurso. Inclusive, tivemos casos de sarampo recentemente, com pessoas morrendo por causa de uma doença que estava erradicada no Brasil...Sim. Dois exemplos

muito recentes são a febre amarela e o sarampo. São duas doenças para as quais tínhamos uma vacina altamente eficaz e, mesmo assim, tivemos dois grandes surtos no país, que ocorreram apenas por não termos uma cobertura vacinal adequada. O Brasil tem um plano nacional de imunização que é reconhecido. Como chegamos ao ponto de as pessoas começarem a questionar e até terem medo das vacinas, que passam por processos muito extensos de testagem da eficácia?Esta é a primeira pandemia dos tempos modernos - em que temos redes sociais e uma agilidade de comunicação muito forte. É tudo muito rápido. A gente não conseguiu - na mesma velocidade das fake news - disseminar informações verdadeiras e fortes. Não conseguimos comunicar da forma correta para dar a segurança que todo mundo precisava. Infelizmente, há grupos que desejam ansiosamente soluções práticas e milagrosas que, infelizmente, não existem. Essas fake news são questões que podemos discutir até com psicólogos e cientistas sociais. Eles poderiam nos explicar muito sobre como é mais fácil acreditar em uma informação que quero muito ouvir e que seja dessa forma (falsa), do que em uma informação real, como "Não temos essa informação ainda. Estamos desenvolvendo pesquisas sobre assunto". Eu vejo como um receio, que é natural diante do novo, do desconhecido. Alguns países conseguiram chegar ao fim de 2020 vacinando a população. O que falta para o Brasil começar isso a partir do ano que vem ou o que faltou para que o imunizante chegasse até nós neste ano?Não consigo pensar em outra coisa que não seja planejamento. Os países que estão vacinando se planejaram muito antecipadamente. Lá no começo, quando ainda estávamos falando do álcool (para higienização), da máscara, do distanciamento e do lockdown, eles, além disso, estavam procurando e viabilizando vacinas. Então, "planejamento" seria a palavra-chave. E o que podemos esperar a partir do momento em que as vacinas chegarem? Significa que a pandemia vai terminar, que os casos serão reduzidos?Esperamos um alívio. Estamos falando de proteção. Às pessoas dos grupos de risco, aos idosos, aos imunossuprimidos, às pessoas que têm outros tipos de comorbidades, como diabetes, asma, doenças reumatológicas, câncer. Esperamos esse alívio, mas precisamos lembrar que ainda temos muitas questões a serem respondidas. Não sabemos, por exemplo, quanto tempo vai durar a imunidade pela vacina. Ainda 58

CORREIO BRAZILIENSE / DF - CIDADES - pág.: A13. Ter, 29 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO

não sabemos nem quanto tempo dura a imunidade da doença. Não sabemos com que frequência será necessário aplicar a dose. Vamos ter a oportunidade de observar o que acontecer nos países que estão vacinando e aprender com eles. Porém, teremos de continuar com as medidas de proteção individual. Não podemos esquecer a lição aprendida. Se tivermos adesão a essas medidas, conseguiremos retornar ao normal com mais rapidez. Após tantas recomendações de saúde, como a senhora avalia as notícias e os vídeos de aglomerações ou festas em um momento como este?É desalentador. É muito triste, porque quem está trabalhando em hospital, mesmo que não seja na linha de frente, sabe que temos muitos doentes para tratar. É como se fosse um descaso, como se essas pessoas (que não respeitam as recomendações) não se importassem com o próximo. Se eu adoeço, tenho a probabilidade de transmitir para alguém que está perto. Quando a pessoa apresenta sintomas (da covid19), ela está transmitindo (o vírus) desde as 48h anteriores. Então, quando vemos essas imagens de aglomerações e festas clandestinas, é um desalento para nós, da saúde, que estamos cuidando dos doentes. É muito triste pensar que é uma doença prevenível, mas as pessoas não estão se prevenindo. Imagina se pensássemos assim para todas as outras doenças transmissíveis. Teríamos muitas pessoas doentes. Sobre o trabalho feito no DF para acompanhar os casos da covid-19, falou-se bastante de monitoramento ativo, vigilância epidemiológica, colocar equipes da saúde para visitar as pessoas em casa. Essa é a melhor saída? O que deve ser feito? Para conter a pandemia, precisaríamos identificar muito rápido todas as pessoas doentes e que essas pessoas tivessem um acesso muito rápido e fácil ao exame do RT-PCR (que coleta amostra das vias aéreas). E, a partir da identificação, fazer um rastreio de todas as pessoas próximas que estariam sob risco, para oferecer o exame-diagnóstico e, também, colocá-las em isolamento. Para ser mais efetivo no controle da pandemia, deveria se investir nisso. Seria maravilhoso se a atenção básica pudesse fazer isso. E de forma mais intensiva. Também poderíamos usar outros recursos tecnológicos para fazer o rastreio, gerenciar e comunicar as informações de forma muito rápida. O que a pandemia revelou sobre a saúde pública do país?Revelou que ela é ainda mais fundamental. Muito do que o sistema de saúde fez no país foi pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Diagnósticos e monitoramento de sequenciamento do (material genético do) vírus foram realizados por grupos de pesquisa, muitos vinculados a universidades, além do próprio atendimento (à população). Tudo isso ocorreu

no SUS. E as vacinas, certamente, virão pelo Sistema Único de Saúde. Então, com certeza, a pandemia reforçou a importância desse sistema. O que se sabe sobre a reinfecção e as variações do novo coronavírus encontradas em outros países? Uma coisa tem relação com a outra?Os vírus têm uma habilidade para adquirir mutações. Isso ocorre com outros tipos de vírus também. O vírus Influenza, por exemplo. Um dos motivos de precisarmos fazer uma vacinação anual é que ele sofre mutação e, todo ano, precisamos dar uma vacina mais específica contra aquele vírus que está circulando. Essas mutações podem ocorrer com o novo coronavírus. Ainda estamos estudando qual a repercussão delas. Vamos ter de acompanhar o aprofundamento dos estudos. Não sabemos sobre a imunidade ou por quanto tempo ela ocorre após a infecção pela covid-19. Sabemos que, em curto prazo, é raríssimo ter uma nova contaminação. Com três meses (de contágio), é muito improvável (ter a doença novamente). Mas, a partir dos três meses, é que foram descritos esses casos de a pessoa ter uma nova infecção. Depois que os casos começaram a cair, os comércios e serviços reabriram. Quais são os riscos disso? É possível, no DF, manter os casos sob controle e os serviços abertos?Isso vai depender da adesão da população às regras de higienização das mãos, do uso de máscara, do distanciamento e da não exposição de pessoas com sintomas respiratórios. (Essas) são medidas efetivas. Acredito que saúde e economia andam juntas. Para ter sucesso em uma, preciso ter sucesso na outra. Quanto mais adesão tivermos das pessoas, dos profissionais, empregadores e políticos, mais rápido vamos resolver essa crise e poder deixar tudo aberto com segurança. Claro que com um monitoramento epidemiológico muito bom, agilidade na informação e na tomada de decisão. Isso geraria mais segurança para todos que precisam trabalhar. Apesar da quantidade de informações verdadeiras, existe um problema relacionado ao negacionismo da pandemia. Como isso tem afetado a saúde pública?Tem afetado muito. As pessoas passam a acreditar nas correntes de informação, e isso favorece a transmissão da doença. Se tivéssemos orientação e pensamentos únicos, nossa probabilidade de sucesso (no combate à covid-19) seria maior. Precisamos conversar com essas pessoas e ver o que está faltando. Mas é complicado, pois são tantas fake news. A pessoa vê aquilo e acredita. E, se não houver alguém para dizer que aquilo não é verdade, essas fake news acabam se disseminando e vão atrasar a solução para a crise.

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O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B08. Ter, 29 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO

Programa de recompra de ações não evita derrocada do Alibaba As ações da gigante chinesa Alibaba caíram 9% ontem, para o nível mais baixo desde junho, após o programa de recompra de ações de US$ 10 bilhões da empresa não aliviar preocupações com a pressão regulatória sobre a companhia. Na semana passada, reguladores chineses anunciaram uma investigação contra a empresa por práticas anticompetitivas. Uma forte liquidação ao longo de dois pregões derrubou quase US$ 116 bilhões do valor de mercado da empresa, listada em Hong Kong. "A investigação antitruste sobre o Alibaba ainda não especificou as penalidades, o que preocupa muito os investidores", disse Zhang Zihua, diretor de investimentos da Beijing Yunyi Asset, acrescentando que o resultado da investigação pode "mudar muito" a avaliação da empresa. Deixando investidores ainda mais nervosos, no fim de semana, o banco central da China pediu à Ant Group, empresa do Grupo Alibaba, para suspender a atividade de empréstimos e outras operações de financiamento ao consumidor. "As novas regulamentações estão prejudicando as grandes plataformas da internet, então você vê que a Tencent e outras empresas de tecnologia também estão vendo os preços de suas ações caírem", disse Li Chengdong, analista de tecnologia de Pequim. "O Alibaba agora é o alvo dos reguladores, então a reação é mais forte." Site: https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

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O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B08. Ter, 29 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO

Mercado aposta em aceleração dos negócios de fusão e aquisição em 2021 Cynthia Decloedt

As perspectivas para as operações de fusões e aquisições (M A, na sigla em inglês) são positivas no ano que vem, com o início da imunização da população contra a covid19 e a normalização da atividade econômica. Mesmo assim, segundo analistas, o ambiente ainda será de volatilidade, maior participação de dinheiro especulativo nas transações e poucas empresas estrangeiras. Ao mesmo tempo, os segmentos de saúde, varejo eletrônico, tecnologia, educação e agronegócio, que saíram na frente ou até ganharam terreno em meio à pandemia, devem continuar liderando o cenário de negócios. O sócio de corporate finance advisory da consultoria Deloitte, Reinaldo Grasson, afirma que as empresas que contam com operações de M A entre suas estratégias já se preparam para uma retomada, que deve se consolidar em 2022. Para isso, querem entender como setores e empresas vão sobreviver à possibilidade de inflação mais elevada, oscilação do câmbio e outros fatores macroeconômicos desafiadores que devem persistir no próximo ano. "O investidor de M A busca visibilidade, de como a cadeia de negócios envolvida na operação vai se comportar no ambiente ainda desafiador do ano que vem", diz Grasson. Para ele, ao contrário do meio deste ano, quando era impossível fazer planos, com a chegada da vacina, o fim da pandemia é questão de tempo. "Por isso, a leitura é: quais são as empresas que vão chegar ao fim do processo e como vão chegar no fim do ano que vem para operar nos anos seguintes." O sócio-fundador da G5 Capital, Corrado Varoli, afirma que as empresas demonstram necessidade de crescer olhando além de 2021, com aquisições fazendo parte dessa estratégia. "Quando acontecia uma crise, a tendência era não fazer nada e quem fez isso se deu mal", diz. "A experiência de 2020 mudou a cabeça do empresariado brasileiro, no sentido de que, para sobreviver, é preciso olhar para frente. Por isso, vamos ter mais M A e ofertas de ações no ano que vem." Para Ronaldo Xavier, que também é sócio de financial advisory da Deloitte, a crise exigiu de muitas empresas o entendimento da necessidade de venda de parte da

operação. Ou a saída de segmentos que não estavam relacionados diretamente ao negócio principal. Grasson afirma que algumas empresas, entretanto, não sentiram o impacto da crise e, portanto, não presenciaram queda no valor de seus ativos. As empresas do agronegócio, por exemplo, viram alta nessas avaliações durante crise, assim como as de educação a distância. Especificamente no agro, além de ser um segmento resiliente, é visto como reserva de valor, pelo fato de envolver em alguns casos grandes propriedades. Mercado local. O ano que vem deve continuar marcado também pela concentração dos negócios entre as empresas locais. "O mercado brasileiro está tão dinâmico, com tantas oportunidades, que as famílias não precisam olhar fora do Brasil. As oportunidades estão aqui", diz Varoli, da G5 Capital. Ele diz que os estrangeiros devem esperar um pouco mais os desdobramentos macroeconômicos no País para ingressarem com mais força. No entanto, ele vê grandes multinacionais fazendo negócios. "A tendência é que as multinacionais voltem a investir, já que, além de problemas, existem oportunidades e elas estão acostumadas com desafios." Xavier, da Deloitte, afirma que este ano a representatividade de companhias estrangeiras nas transações de M A caiu para cerca de 5%, de uma média de 25% a 30% há três anos. "Já vinha em queda e a pandemia claramente acentuou o quadro", diz. "Mas há ainda negócios sendo feitos em setores de capital intensivo como telecom e energia." Dados da consultoria PWC mostram que, de janeiro a outubro, foram anunciadas 802 transações, aumento de 13% em relação ao mesmo período do ano passado. A média para o período nos últimos cinco anos foi de 574 operações. Em 2019, o total de transações em todo o ano foi de 912. O setor de TI se manteve na liderança, com 305 transações. Riscos. Rodolfo Spielmann, chefe para a América Latina do Canada Pension Plan, fundo de pensão de servidores do Canadá com mais de US$ 34 bilhões canadenses sob gestão, diz que o cenário para investimentos no Brasil é positivo, na medida em que a vacina tornou-se uma realidade globalmente. 61

O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B08. Ter, 29 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO

"Estamos no meio de um filme que começou como de terror e, agora, passou a ser de suspense", diz. Mas, segundo ele, o País deveria adotar ações para mostrar que está comprometido com uma agenda de responsabilidade em seus gastos e com a vacina. "Podemos ver cenário positivo para a economia, mesmo sem o auxílio emergencial, desde que haja encaminhamento das reformas." Spielmann se diz otimista. Para ele, os investimentos no Brasil interessam ao fundo à medida que a estratégia montada é de médio e longo prazos. "Olhamos para a maturidade da equipe econômica e da classe política em manter equilíbrio econômico. Existe convicção no País de que a inflação não é boa, então estamos curados disso." Segundo ele, é preciso haver convicção de não voltar às receitas populistas. "Essa preocupação existe. A situação de gasto extraordinário com a covid passou e 2021 é um momento de ajuste e voltar à situação fiscal equilibrada", acrescenta. Site: https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

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O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B03. Ter, 29 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO

Mercado eleva previsão para o PIB em 2021 LORENNA RODRIGUES

O mercado financeiro voltou a revisar a projeção para o crescimento da economia no ano que vem. Segundo os economistas ouvidos pelo Banco Central, o PIB deve ter alta de 3,49% em 2021. Na semana passada, essa previsão era de 3,46% e, há quatro semanas, de 3,45%. Para este ano, o número se manteve igual ao da semana passada - queda de 4,40%. Para o IPCA, o índice oficial de inflação, a previsão para este ano também se manteve igual à da semana passada: alta de 4,39%. Há um mês, estava em 3,54%. O número está acima do centro da meta de 2020, de 4%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,50% a 5,50%). Já a estimativa para o IPCA em 2021 foi de 3,37% para 3,34%. Juros. Em relação à Selic (a taxa básica de juros), os economistas elevaram as projeções para o ano que vem. A mediana das previsões para a taxa passou de 3% para 3,13% ao ano. No caso de 2022, a projeção seguiu em 4,5% ao ano, igual a um mês antes. Para 2023, seguiu em 6%, mesmo patamar de quatro semanas atrás. Há três semanas, ao manter a Selic em 2% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC preparou o terreno para possível elevação dos juros em 2021. O motivo é que as projeções de inflação estão se aproximando das metas perseguidas pelo BC nos próximos anos. Para o mercado, o BC poderá acabar com o chamado "forward guidance" (ou prescrição futura, na tradução do inglês). Adotado em agosto, funciona como uma indicação técnica do BC de que não pretende elevar os juros se a inflação seguir sob controle e o risco fiscal não se alterar. O problema é que a inflação ao consumidor está mais alta, puxada por aumentos de preços em itens como alimentos e energia. Ao avaliar o cenário, o BC afirmou que "em breve, as condições para a manutenção do forward guidance podem não mais ser satisfeitas". Site: https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

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