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Clipping FENABRAVE 31.03.2021


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Clipping FENABRAVE 31.03.2021

Quinta-Feira, 1 de Abril de 2021

Sumário

Número de notícias: 121 | Número de veículos: 95 TV RECORD NEWS - NACIONAL - JORNAL DA RECORD NEWS - 20H55 ANFAVEA

Agravamento da pandemia no país complica setor automobilístico

11

FAROL DA BAHIA - NOTÍCIAS FENABRAVE

Fiat Strada lidera vendas no país: HB20 e Onix ficam no pódio

12

TV RECORD - NACIONAL - JORNAL DA RECORD ANFAVEA

Novo pico da pandemia e medidas restritivas podem frear a retomada da indústria automobilística no Brasil 13 TV BANDEIRANTES - NACIONAL - JORNAL DA BAND CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS

Filas nas concessionárias: Clientes esperam meses por carro novo

14

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS MONTADORA

Caoa Chery confirma que vai produzir novo SUV em Jacareí (SP)

15

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS FENABRAVE

IHS Markit reduz projeções de vendas e produção de veículos leves no Brasil

16

TN PETRÓLEO - NOTICIAS ABRACICLO

Governo reúne cadeia do plástico para desenvolver ações que reduzam custos e aumentem a competitividade 17 QUATRO RODAS - ONLINE - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

ONG ambientalista WWF pede a proibição de propagandas de SUVs

18

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS ABEIFA

Abeifa completa 30 anos em momento desafiador para a importação de veículos

19

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

GM também paralisa a produção no ABC; 18 fábricas estão paradas

21

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS VEÍCULOS ELÉTRICOS

VW engana o mundo com falsa mudança de nome para "Voltswagen" nos EUA

23

DIFUNDIR - NOTÍCIAS FENABRAVE

Na contramão do setor automotivo, OSRAM comemora resultado obtido em 2020 e estuda trabalho remoto permanente ou modelo híbrido aos colaboradores dos escritórios em todo o mundo 24 AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS ÔNIBUS

2

Quinta-Feira, 1 de Abril de 2021

Volvo e Marcopolo exportam 30 ônibus urbanos para a Guatemala

26

AUTO ESPORTE - ONLINE - NOTÍCIAS MONTADORA

Volkswagen vai mudar de nome e essa não é uma pegadinha de primeiro de abril

28

QUATRO RODAS - ONLINE - NOTÍCIAS VEÍCULOS ELÉTRICOS

Vagas para carros elétricos serão obrigatórias em prédios de São Paulo

29

R7 - AUTOS CARROS FENABRAVE

Fiat Strada foi o mais vendido em março: HB20 e Onix seguem no pódio

30

ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS VEÍCULOS ELÉTRICOS

Novo elétrico Kia EV6 recarrega bateria de 10% a 80% em 18 minutos

31

PORTAL TERRA - NOTÍCIAS VEÍCULOS ELÉTRICOS

Arrizo 5e, sedã elétrico, vai ajudar em pesquisa do ITA

32

MSN BRASIL - SP - NOTÍCIAS FENABRAVE

Hyundai HB20 supera Chevrolet Onix nas vendas de março

33

AUTO ESPORTE - ONLINE - NOTÍCIAS MONTADORA

Nissan Note é registrado no Brasil e pode ser um concorrente para o Honda Fit e Toyota Yaris 35 AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS ÔNIBUS

Volvo e Marcopolo fornecem ônibus para novo corredor na Guatemala

36

FOLHA ONLINE - SP - MÁQUINAS DO TEMPO MONTADORA

Volkswagen troca o "k" pelo "t" e vira Voltswagen nos EUA

37

G1 - NACIONAL - ECONOMIA VEÍCULOS ELÉTRICOS

VW vai renomear unidade nos EUA para Voltswagen para marcar foco em carros elétricos 38 ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS VEÍCULOS ELÉTRICOS

Volkswagen muda de nome nos EUA de olho em elétricos

39

PB AGORA - PB - NOTÍCIAS FENAUTO

Por que os seminovos estão vendendo tanto em plena pandemia na PB?

40

PORTAL TERRA - NOTÍCIAS MONTADORA

Xiaomi vai investir US$ 10 bi para lançar carro elétrico

41

INFOMONEY - NOTÍCIAS FENABRAVE

Em meio à pandemia, 10 montadoras de carros e caminhões suspendem a produção: por que o setor está parado? 42

3

Quinta-Feira, 1 de Abril de 2021 QUATRO RODAS - ONLINE - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Não é 1º de abril: Volkswagen vai passar a se chamar Voltswagen nos EUA

45

PORTAL UOL - ECONOMIA VEÍCULOS ELÉTRICOS

Indústria automobilística pede que Biden apoie plano abrangente para veículos elétricos 46 REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - TECNOLOGIA VEÍCULOS ELÉTRICOS

Entenda o que são semicondutores e por que eles estão em falta no mundo todo

47

ESTADO DE MINAS - ON LINE - MG - NOTÍCIA ABLA

Pacote de medidas quer melhorar ambiente de negócios

49

ESTADÃO ONLINE - SP - OPINIÃO LOCADORAS DE VEÍCULOS

O crescimento do setor de serviços paulistano

51

CIDADE CONECTA - NOTÍCIAS FENABRAVE

Venda de carros seminovos continua em alta em BH

52

BLOG DAS LOCADORAS - NOTÍCIAS ABLA

ABLA faz 44 anos

53

MOTOR 1 - NOTÍCIAS FENABRAVE

Hyundai HB20 supera Chevrolet Onix nas vendas de março

55

OLHAR DIGITAL - NOTÍCIAS FENABRAVE

Fiat lidera ranking de carros mais vendidos em março; veja lista

56

CORREIO BRAZILIENSE - DF - NEGÓCIOS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

E as reformas econômicas, como ficam? - MERCADO S/A

57

HOJE EM DIA - MG - HD AUTO VEÍCULOS ELÉTRICOS

O Audi do Tony

58

ESTADO DE MINAS - MG - ECONOMIA ABLA

"Vivemos uma crise política por dia" - MERCADO S/A

59

CORREIO BRAZILIENSE - DF - NEGÓCIOS ABLA

E as reformas econômicas, como ficam? - MERCADO S/A

61

CORREIO BRAZILIENSE - DF - ECONOMIA CENÁRIO ECONÔMICO

Irresponsabilidade fiscal assombra Economia

62

O GLOBO - RJ - ECONOMIA CENÁRIO ECONÔMICO

Orçamento aprovado pode reduzir teto de gastos

64

O ESTADO DE S. PAULO - ECONOMIA E NEGÓCIOS CENÁRIO ECONÔMICO

CNI pede prorrogação de regimes de desonerações

65 4

Quinta-Feira, 1 de Abril de 2021 O ESTADO DE S. PAULO - ECONOMIA E NEGÓCIOS LOCADORAS DE VEÍCULOS

O crescimento do setor de serviços paulistano (3)

66

O ESTADO DE S. PAULO - ECONOMIA E NEGÓCIOS CENÁRIO ECONÔMICO

Na mira do TCU, Orçamento deve retirar "pedaladas" para evitar crime

67

FOLHA DE S. PAULO - SP - MERCADO CENÁRIO ECONÔMICO

Guedes quer ajuda da ala política para ajustar Orçamento e avalia vetos

69

FOLHA DE S. PAULO - SP - MERCADO CENÁRIO ECONÔMICO

Projeto prevê novo auxílio-doença sem sinal verde da equipe de Guedes

72

FOLHA DE S. PAULO - SP - MERCADO CENÁRIO ECONÔMICO

Emendas do Orçamento privilegiam estados de aliados de Bolsonaro

73

ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS MONTADORA

Jeep começa pré-venda da nova geração do Compass

76

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS VEÍCULOS ELÉTRICOS

Após fiasco da piada "Voltswagen", VW corre risco de ser processada

77

FOLHA ONLINE - SP - FINANCIAL TIMES MONTADORA

Volkswagen pede desculpas por brincadeira com "Voltswagen"

79

TV GLOBO NEWS - JORNAL GLOBO NEWS 18H EXPORTAÇÃO

Projeto permite que empresas comprem vacinas para funcionários

81

AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS REDE DE CONCESSIONÁRIAS

Renault convoca proprietários de Duster, Sandero, Logan e Oroch

82

QUATRO RODAS - ONLINE - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

Volkswagen se desculpa após garantir que mudança de nome era verdade

83

AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Consórcio de veículos tem balanço positivo no bimestre

85

AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS ABAC

Consórcio de veículos tem balanço positivo no bimestre

87

SEGS - SEGUROS ABRACICLO

Bikes ganham status na pandemia e também precisam ser seguradas

89

REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - EMPRESA MONTADORA

1º de abril: Volkswagen se desculpa após ter anunciado mudança no nome como trote do Dia da Mentira 90 QUATRO RODAS - ONLINE - NOTÍCIAS REDE DE CONCESSIONÁRIAS

5

Quinta-Feira, 1 de Abril de 2021

Citroën mata C3 e Aircross, e anuncia nova gama de modelos para o Brasil

92

AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Kia apresenta elétrico EV6 com carregamento ultrarrápido

93

AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS MONTADORA

Kia apresenta elétrico EV6 com carregamento ultrarrápido

95

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS MONTADORA

Renault convoca recall de Sandero, Logan, Duster e picape Oroch

97

ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS MONTADORA

Hyundai revela primeiras imagens da picape Santa Cruz

98

QUATRO RODAS - ONLINE - NOTÍCIAS CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS

Porsche 911 GT3 vendidos no Brasil estarão entre os mais baratos do mundo

99

PORTAL TERRA - NOTÍCIAS CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS

Jeep anuncia pré-venda do novo Compass 1.3 turbo flex

100

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Stellantis supera a VW em vendas na Europa

101

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS COMERCIAIS LEVES

Stellantis supera a VW em vendas na Europa

102

REVISTA ISTO É ONLINE - NOTÍCIAS CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS

Faturamento da Coopercitrus cresce 24% em 2020, para R$ 5,9 bilhões

103

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS

Pré-venda do novo Jeep Compass começa em 5 de abril

104

QUATRO RODAS - ONLINE - NOTÍCIAS MONTADORA

Novo Jeep Compass 2022 terá pré-venda no Brasil a partir da próxima semana

105

AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

Trabalhadores da GM de SJC receberão PLR de R$ 14 mil

106

MSN BRASIL - SP - NOTÍCIAS ANFAVEA

Salão do Automóvel 2022 pode acontecer no Autódromo de Interlagos

107

REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - EMPRESA VEÍCULOS ELÉTRICOS

Volkswagen admite trote de marketing em anúncio falso sobre mudança de nome

108

AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS COMERCIAIS LEVES

Stellantis já ameaça liderança do Grupo Volkswagen na Europa

109

TN PETRÓLEO - NOTICIAS ANFAVEA

6

Quinta-Feira, 1 de Abril de 2021

Carros flex deixaram de emitir 75 milhões de toneladas de CO2

110

PORTAL UOL - ECONOMIA VEÍCULOS ELÉTRICOS

Volkswagen admite trote de marketing em anúncio falso sobre mudança de nome

111

PORTAL XP INVESTIMENTOS CONTEÚDOS - NOTICIAS FENABRAVE

Consumo e a pandemia: qual o tamanho do segundo tombo?

112

ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS VEÍCULOS ELÉTRICOS

Com marketing polêmico, Volkswagen faz campanha no "Dia da Mentira" e cria fake news 116 ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS MÁQUINAS AGRÍCOLAS

Máquinas agrícolas: banco CNH Industrial capta R$ 500 mi em letras financeiras

117

QUATRO RODAS - ONLINE - NOTÍCIAS PRODUÇÃO

Maserati MC20 é superesportivo que promete salvar a marca italiana

118

AUTO ESPORTE - ONLINE - NOTÍCIAS MONTADORA

Teste: Volvo XC60 Inscription é o SUV ecológico com bancos feitos de lixo retirado dos oceanos 120 FOLHA ONLINE - SP - NOTÍCIAS MONTADORA

Sistema de recarga para carros elétricos passa a ser obrigatório em novos prédios de SP (Morar) 121 UOL - CARROS - NOTÍCIAS PRODUÇÃO

Novo Porsche 911 GT3 tem preço divulgado e chega ao Brasil no 2º semestre

123

JOTA INFO - DIREITO TRIBUTÁRIO AUTOMÓVEIS

ICMS na importação de bens por não contribuinte

124

VALOR ONLINE - NOTICIA CONSÓRCIO

Consórcio ou financiamento? Saiba qual a melhor forma de comprar carro ou imóvel

126

UOL - CARROS - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

CVT: vantagens e roubadas do câmbio automático que um dia você vai ter

129

CHANNEL 360º - NOTÍCIAS ANFAVEA

Soluções inteligentes para acelerar a mobilidade urbana

131

IN INVESTIMENTOS E NOTÍCIAS - SP - NOTÍCIAS FENABRAVE

ACOMPANHE OS PRINCIPAIS EVENTOS DO DIA 01/04/2021

133

O DEBATE - ONLINE - MG - NOTICIAS FENABRAVE

Venda de carros seminovos segue em alta com serviços delivery

134

7

Quinta-Feira, 1 de Abril de 2021 AMAZÔNIA.ORG - NOTÍCIAS ANFAVEA

Colosso do agronegócio nasce com casos de devastação e invasão de terras públicas 135 CQCS - CENTRO DE QUALIFICAÇÃO DO CORRETOR DE SEGUROS - NOTICIAS ABRACICLO

Artigo: Bikes ganham status na pandemia e também precisam ser seguradas

138

AUTOS SEGREDOS - NOTÍCIAS FENABRAVE

Citroën promete anunciar plano ambicioso para o Brasil; C3 e Aircross saem de linha 139 REVISTA CARROS - NOTÍCIAS ANFAVEA

Salão do Automóvel de São Paulo não deve acontecer em 2021

140

INFOR CHANNEL - NOTÍCIAS ANFAVEA

Produção de cabos ópticos no Brasil pode evitar desabastecimento

141

BH POST - NOTÍCIAS FENABRAVE

Mesmo com lojas fechadas, venda de carros seminovos continua em alta

143

MOTOR 1 - NOTÍCIAS ANFAVEA

Salão do Automóvel 2022 pode acontecer no Autódromo de Interlagos

144

O ESTADO DE S. PAULO - JORNAL DO CARRO INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Uma nova invasão de suvs no Brasil

145

CANA ONLINE - NOTÍCIAS ANFAVEA

Carros flex deixaram de emitir 75 milhões de toneladas de CO2

147

ES BRASIL ON-LINE - NOTICIAS FENABRAVE

Mais tranquilidade na compra do carro usado

148

A TARDE - BA - AUTOS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Locacão cresce mas faltam carros

149

A TARDE - BA - AUTOS ABAC

Vendas de consórcios em alta na bahia

151

A TARDE - BA - AUTOS FENABRAVE

Strada é o carro mais vendido

153

A TARDE - BA - AUTOS ABLA

Locacão cresce mas faltam carros

154

CORREIO BRAZILIENSE - DF - ECONOMIA CENÁRIO ECONÔMICO

Ajuda a empresas continua pendente

156

O ESTADO DE S. PAULO - PME SETOR DA DISTRIBUIÇÃO DE VEÍCULOS

8

Quinta-Feira, 1 de Abril de 2021

Mobilidade tem bike cargueira e lotação de ônibus monitorada

157

O ESTADO DE S. PAULO - MOBILIDADE MOBILIDADE

Plataformas reúnem ecossistemas, mobilidade e transporte aéreo

158

O ESTADO DE S. PAULO - ECONOMIA E NEGÓCIOS CENÁRIO ECONÔMICO

Pressão por mais auxílio - FÁBIO ALVES

159

O ESTADO DE S. PAULO - JORNAL DO CARRO FENABRAVE

Uma nova invasão de suvs no Brasil

161

O ESTADO DE S. PAULO - ECONOMIA E NEGÓCIOS CENÁRIO ECONÔMICO

Impasse trava corte de emendas do Orçamento

163

O ESTADO DE S. PAULO - ECONOMIA E NEGÓCIOS CENÁRIO ECONÔMICO

Comissão da reforma tributária faz um ano, não avança, mas ganha sobrevida

165

O GLOBO - RJ - ECONOMIA CENÁRIO ECONÔMICO

Reedição da MP 936 custará R$ 10 bi, diz secretário de Guedes

167

VALOR ECONÔMICO - SP - EMPRESAS AUTOMÓVEIS

Consumo deve encolher até junho, diz XP

169

VALOR ECONÔMICO - SP - EMPRESAS MONTADORA

Trocar pneu do carro usado ajuda Sumitomo a crescer no Brasil

170

VALOR ECONÔMICO - SP - EMPRESAS MONTADORA

Volks nega mudar nome

172

VALOR ECONÔMICO - SP - EMPRESAS AUTOMÓVEIS

Consumo encolhe e deve voltar aos níveis da recessão

173

VALOR ECONÔMICO - SP - FINANÇAS CONSÓRCIO

Cliente escolhe entre consórcio e crédito para viabilizar compra

175

VALOR ECONÔMICO - SP - INTERNACIONAL VEÍCULOS ELÉTRICOS

Biden anuncia hoje novo plano trilionário de gastos e alta de impostos

177

FOLHA DE S. PAULO - SP - MERCADO MONTADORA

Volkswagen virar "Voltswagen" nos EUA pode ser 1º de abril

179

VALOR ECONÔMICO - SP - CAPA AUTOMÓVEIS

Consumo deve cair aos níveis da recessão de 2015 e 2016

180

FOLHA DE S. PAULO - SP - MERCADO CENÁRIO ECONÔMICO

Covid completa um ano de efeitos no mercado de trabalho

181

FOLHA DE S. PAULO - SP - MERCADO CENÁRIO ECONÔMICO

9

Quinta-Feira, 1 de Abril de 2021

Subestimar despesa leva a retrocesso nas contas públicas, diz Tesouro

183

10

TV RECORD NEWS / NACIONAL - JORNAL DA RECORD NEWS - 20H55. Ter, 30 de Março de 2021 ANFAVEA

Agravamento da pandemia no país complica setor automobilístico Roberto Abdullatif, dono de concessionária Paulo Roberto Garbossa, consultor do setor automotivo Tags: Indústria automobilística/ Brasil/ Insumos/ Paralisação das produções/ Concessionárias/ Fabricante de veículos/ Montadoras/ Desabastecimento de peças/ ANFAVEA/ FORD. Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2021/03/31/TVRECORDNEW SNACIONAL-21.46.41-21.49.10-1617190302.mp4

11

FAROL DA BAHIA - NOTÍCIAS. Ter, 30 de Março de 2021 FENABRAVE

Fiat Strada lidera vendas no país: HB20 e Onix ficam no pódio A Fiat Strada foi o veículo mais comercializado em março. A picape teve 9.135 unidades licenciadas. O segundo lugar ficou com o Hyundai HB20, que teve 7.492 unidades emplacadas. Já o Chevrolet Onix, que era líder do mercado brasileiro, caiu para terceiro colocado com 7.458 unidades licenciadas. O maior motivo desta queda é a paralisação da produção do modelo, ocasionado pela pandemia mas ao mesmo tempo pela falta de alguns componentes. Os dados são da Fenabrave. O quarto colocado ficou com o Volkswagen Gol, que teve 6.347 unidades adquiridas. Na quinta colocação ficou o Fiat Mobi com 6.215 unidades comercializadas. O sexto colocado ficou com a Fiat Toro, que teve 5.855 unidades vendidas. A sétima posição ficou com o Chevrolet Tracker, que teve 5.761 unidades emplacadas. O modelo é seguido de perto pelo Hyundai Creta com 5.708 unidades compradas. Na nona colocação ficou o Jeep Renegade com 5.664 unidades vendidas. Fecha o ranking dos dez mais vendidos o Chevrolet Onix Plus com 5.078 unidades negociadas. Top 10 mais vendidos 1 - Fiat Strada - 9.135 2 - Hyundai HB20 - 7.492 3 - Chevrolet Onix - 7.458 4 - Volkswagen Gol - 6.347 5 - Fiat Mobi - 6.215 6 - Fiat Toro - 5.855 7 - Chevrolet Tracker - 5.761 8 - Hyundai Creta - 5.708 9 - Jeep Renegade - 5.664 10 - Chevrolet Onix Plus - 5.078 Site: https://www.faroldabahia.com.br/noticia/fiat-stradalidera-vendas-no-pais-hb20-e-onix-ficam-no-podio

12

TV RECORD / NACIONAL - JORNAL DA RECORD. Ter, 30 de Março de 2021 ANFAVEA

Novo pico da pandemia e medidas restritivas podem frear a retomada da indústria automobilística no Brasil Roberto Abdullatif - dono de concessionária. Paulo Roberto Garbossa - consultor do setor automotivo. TAGS: ANFAVEA. Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2021/03/30/TVRECORDSP20.33.25-20.35.55-1617158377.mp4

13

TV BANDEIRANTES / NACIONAL - JORNAL DA BAND. Ter, 30 de Março de 2021 CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS

Filas nas concessionárias: Clientes esperam meses por carro novo Lilian Moreno, gerente da concessionária André Ricardo Vieira, consultor mercado automotivo Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2021/03/30/TVBANDEIRANT ESSP-19.36.24-19.38.01-1617144394.mp4

14

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Ter, 30 de Março de 2021 MONTADORA

Caoa Chery confirma que vai produzir novo SUV em Jacareí (SP) Fábrica da Caoa Chery em Jacareí (SP), está sendo preparada para montar um novo SUV A Caoa Chery anunciou que está finalizando os preparativos na fábrica de Jacareí, no interior de São Paulo, para produzir mais um veículo da marca, um novo SUV que, segundo a montadora, vai complementar a sua gama de utilitários, ocupando o espaço entre os modelos Tiggo 2 e Tiggo 5X. Assim, ao que tudo indica, o futuro utilitário made in Brazil da empresa será o Tiggo 3X. Atualmente, a planta acomoda a montagem do SUV Tiggo 2, além dos sedãs Arrizo 5 e 6. No exterior, o Tiggo 3 (identificado como New Tiggo 3) possui duas opções de motor, 1.6 com 124 cavalos e 16,3 kgfm e outro 2.0 de 135 cavalos e 18,4 kgfm, enquanto o câmbio pode ser manual de cinco marchas ou CVT (continuamente variável) de sete marchas virtuais. O mais provável é que o modelo nacional conte com a primeira alternativa. Sua carroceria mede 4,42 m de comprimento, 1,76 m de largura e 1,65 m de altura, além de 2,51 m de entre-eixos. De acordo com a Caoa Chery, a produção dos primeiros protótipos já começou e todos os funcionários que estarão envolvidos na fabricação do modelo estão sendo treinados e atualizados com relação aos procedimentos. A empresa também afirmou que pretende contratar novos colaboradores até o fim deste semestre para reforçar seu quadro de funcionários em Jacareí. Tags: Lançamentos , Caoa Chery , Jacareí , fábrica , SUV , Tiggo 3X . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32722/ca oa-chery-confirma-que-vai-produzir-novo-suv-emjacarei-sp

15

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Ter, 30 de Março de 2021 FENABRAVE

IHS Markit reduz projeções de vendas e produção de veículos leves no Brasil O agravamento da pandemia de coronavírus no Brasil, e as consequentes paralisações de fábricas anunciadas em março, fez a IHS Markit revisar para baixo suas projeções de vendas e produção de veículos leves no Brasil em 2021 e 2022, de acordo com relatório da consultoria publicado regularmente por Automotive Business . - Faça aqui o download do relatório de projeções da IHS Markit em março/2021 - Veja outras estatísticas em AB Inteligência A IHS Markit agora projeta a venda de quase 2,3 milhões de veículos leves no mercado brasileiro em 2021, em alta de 17% sobre 2020, mas a projeção cerca de 150 mil unidades abaixo da apresentada pela consultoria ao fim de janeiro passado, quando o vigor das vendas no último trimestre do ano passado motivou previsões ligeiramente mais otimistas que as apresentadas pelas associações dos distribuidores e dos fabricantes representados respectivamente pela Fenabrave e Anfavea. Ambas as entidades ainda sustentam expectativa um pouco menor, de 2,25 milhões de unidades vendidas este ano. O índice anualizado e dessazonalizado de vendas (SAAR) calculado pela IHS Markit em fevereiro aponta para a venda de 2,38 milhões de veículos em 2021, ligeiramente acima da projeção da consultoria, em função do mês ainda apresentar certa estabilidade de resultados, antes portanto das paralisações registradas em março.

A IHS Markit também reduziu suas estimativas de vendas e produção de veículos leves na Argentina, mas com intensidade menor. A consultoria prevê vendas de 375 mil unidades no país vizinho este ano, em crescimento de 15,7% sobre 2020, e para 2022 serão 379 mil, em pequena alta de 2,6%. Os volumes e porcentuais mudaram pouco em relação à projeção feita em janeiro. O mesmo ocorre com as expectativas de produção na Argentina. A IHS Markit estima 374 mil veículos leves produzidos este ano no país, em forte elevação de 39,5% sobre 2020, mas os volumes seguem muito baixos. Em 2022 a aposta sobe para 410 mil unidades e alta mais robusta de 9,6%, o que revela uma melhora de cerca de 12 mil carros a mais em relação ao relatório de janeiro da consultoria. Tags: IHS Markit , projeção , mercado , vendas , veículos leves , produção , Brasil , Argentina , Anfavea , Fenabrave , coronavírus , pandemia , Covid-19 . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32721/ihs -markit-reduz-projecoes-de-vendas-e-producao-deveiculos-leves-no-brasil

A consultoria também puxou para baixo a projeção de vendas de 2022, agora fixada em 2,5 milhões de automóveis e comerciais leves, o que representará modesta alta de 8,7% ante a previsão de 2021. O volume é de cerca 125 mil veículos menor do que a expectativa projetada em janeiro passado. Para a produção brasileira de veículos leves em 2021 a estimativa da IHS em janeiro era de 2,5 milhões e alta de 28,9% sobre 2020. Agora a consultoria projeta pouco menos de 2,4 milhões e crescimento mais baixo, de 25%, exatamente a mesma previsão da Anfavea. Para 2022 a projeção caiu de 2,74 milhões para 2,67 milhões, reduzindo a expansão do mercado para 12% em relação a este ano.

16

TN PETRÓLEO - NOTICIAS. Ter, 30 de Março de 2021 ABRACICLO

Governo reúne cadeia do plástico para desenvolver ações que reduzam custos e aumentem a competitividade A Abiquim organiza uma agenda de diálogos com entidades setoriais para apresentar sugestões de medidas ao Ministério da Economia, que visam reduzir os custos e gerar maior competitividade aos produtores de resinas plásticas, ao setor transformador de resinas e ao setor produtivo cliente dos plásticos utilizados em suas mais diversas finalidades, como na construção civil, no segmento de eletro-eletrônicos, na produção de veículos, nas embalagens para alimentos, entre outros.

seja: contribuir para que o livre mercado dê conta de responder aos desafios apresentados pela atividade econômica sem recurso ao Estado.

Essa agenda de diálogos foi anunciada pela Abiquim durante a primeira reunião da Mesa da Cadeia do Plástico , realizada pela Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec), do Ministério da Economia, no dia 24 de março, por meio de videoconferência.

Foram convidadas a participar deste fórum as produtoras de resinas termoplásticas e as seguintes entidades, também representadas na Mesa da Cadeia do Plástico: Associação da Indústria de Alimentos (Abia); Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis (Abief); Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer); Associação Brasileira das Indústrias de Não tecidos e Tecidos Técnicos (Abint); Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo); Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast); Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc); Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat); Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins (Adirplast); Associação Nacional de Comerciantes de Material de Construção (Anamaco); Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea); Associação Brasileira de Fibras Poliolefínicas (Afipol); Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC); Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus); Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).

Enquanto entidade representativa do setor químico com abrangência nacional, a Abiquim entende que a temática desta Mesa está intrinsecamente ligada à sua missão estratégica de promover a competitividade da cadeia da química no País. Por essa razão, a associação convidou representantes das entidades parceiras a fim de ampliar as discussões levando em consideração as propostas que tangem o setor químico e toda a sua cadeia produtiva. A Abiquim entende que é de suma importância promover este diálogo de forma ética e transparente com seus parceiros objetivando soluções para a competitividade com promoção do desenvolvimento sustentável, a geração de empregos e de renda. A Sepec e todos os setores têm o consenso de que o setor é impactado pela desvalorização cambial, aumento mundial no custo do frete e da matéria-prima, além da redução na oferta global. Esses fatores afetam os custos de produção de toda a cadeia, desde os produtores de resinas até a produção das embalagens dos alimentos que chegam à gôndola dos supermercados. O trabalho em conjunto visa buscar um equilíbrio em todas as etapas desta cadeia produtiva. A Sepec também chamou a atenção para a necessidade de diálogos do setor privado sem a necessidade da presença do Estado como intermediário. O objetivo da Abiquim, com a agenda de diálogos da cadeia produtiva, é exatamente esse, ou

A Abiquim e suas associadas produtoras de resinas têm atuado em parceria com as cadeias adjacentes para enfrentar esses impactos. Entre as ações já realizadas, constam propostas de quotas de importação de resinas, que têm fabricação nacional, com imposto reduzido.

Site: http://www.tnpetroleo.com.br/noticia/governoreune-cadeia-do-plastico-para-desenvolver-acoes-quereduzam-custos-e-aumentem-a-competitividade/

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QUATRO RODAS / ONLINE - NOTÍCIAS. Ter, 30 de Março de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

ONG ambientalista WWF pede a proibição de propagandas de SUVs Eduardo Passos

5.111 pelo excesso de peso.

Com normas ambientais cada vez mais rígidas, praticamente todas as fabricantes de carro já preparam um futuro dominado pelos veículos elétricos. A ONG WWF, entretanto, quer ir além e propõe banir propagandas de SUV na televisão.

A presidente da WWF local, Isabelle Autissier, afirmou ser pouco e cobrou mais espaço para os carros leves nas mídias. " Os SUVs também obstruem o espaço publicitário em detrimento de outros veículos do futuro, leves e com emissões muito baixas. Não pode continuar assim. Para conter essa tendência, o governo deve agir banindo a publicidade dos veículos mais pesados ??e redirecionando-a para a promoção de veículos leves e de baixa emissão ou mobilidade do futuro", protestou.

Clique aqui e assine Quatro Rodas por apenas R$ 7,90 O apelo foi divulgado nesta semana, junto à divulgação do estudo "Le Trop Plein de SUV dans la publicité" (O Excesso de SUVs na Publicidade, na tradução livre), realizado pela filial francesa da organização. De acordo com o relatório, a venda dos utilitários na França aumentou em sete vezes na última década, levando o Alto Conselho para o Clima (órgão ambiental do governo) a tecer alertas quanto à participação desses e outros veículos na emissão de carbono da França, que usa fontes fósseis em apenas 8% de sua energia elétrica. Em seu estudo, a WWF concluiu que mais de 1,8 bilhão de euros foram gastos com publicidade de SUVs, correspondendo a 42% de toda verba publicitária da indústria automotiva local. Isso equivale a 2.300 euros de publicidade por cada SUV vendido, contra 1.700 euros, no caso de sedãs e hatches. Por consequência, as TVs francesas veiculam cerca de 3,5h diárias de propagandas dos "grandões", contra apenas 3 minutos de campanhas segurança no trânsito, por exemplo. Na mídia impressa, os anúncios do tipo equivalem a 18 páginas de jornal por dia. Esse é o terceiro manifesto da WWF contra os utilitários, além dos estudos "O Peso Esmagador dos SUVs no Clima" e "O Impacto Esmagador dos SUVs nos Orçamentos Domésticos", na tradução do francês.

Os ambientalistas ainda listaram uma série de argumentos que a indústria automotiva propaga acerca dos utilitários e que, na verdade, não seriam verdade. Um desses mitos seria o "casulo de conforto imaginário", que protegeria os passageiros enquanto, afirma, os dados mostram que motoristas da categoria tem 10% mais chances de se envolver em um acidente. Os pedestres ainda teriam o dobro de risco de morte em um atropelamento por tais modelos. Além de clamar a proibição do que julgam ser a segunda maior fonte poluidora da Franças - atrás apenas dos aviões -, a WWF finalizou seu documento com um apelo aos políticos locais por incentivo à propaganda de modelos menores e elétricos, inclusive taxando propagandas não-ecológicas. É importante lembrar que, em 2025, entra em vigor a norma ambiental Euro 7, ainda mais rígida nos limites de poluição automotiva. Analistas preveem que, de tão exigente, o documento significará o fim prático dos veículos a combustão em larga escala. Site: https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/ongambientalista-wwf-pede-a-proibicao-de-propagandas-desuvs/

O presidente Emmanuel Macron parece concordar, e a França instituiu novo imposto veicular baseado no peso dos automóveis Semelhante à franquia de bagagens aéreas, cada quilo além do limite de 1.800 kg resultará em ?10 de taxa. Um BMW X7, por exemplo, pagará, além de outros tributos, cerca de R$ 18

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Ter, 30 de Março de 2021 ABEIFA

Abeifa completa 30 anos em momento desafiador para a importação de veículos Ao completar 30 anos de existência em março, a Abeifa - Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores vive um de seus momentos mais dramáticos. Com 15 empresas associadas (já foram 30) a entidade se desdobra para enfrentar o impacto da pandemia provocada pelo Covid-19, ao mesmo tempo que ocorrem efeitos perversos com a desvalorização da moeda, que prejudicam as importações de veículos e componentes. Some-se a tudo isso os baixos volumes comercializados, as alíquotas de importação da ordem de 35% e as dificuldades logísticas que o setor encontra para formar uma inevitável tempestade perfeita capaz de azedar a vida dos importadores e fabricantes locais filiados à Abeifa. "Desde o começo da pandemia, o setor vivencia uma experiência preocupante, que tem levado as empresas a um verdadeiro sufoco logístico e financeiro", lamenta João Henrique Oliveira, presidente da Abeifa e também diretor de operações da Volvo Brasil. O diálogo com o governo não tem sido fácil, apesar de várias tentativas junto ao ministério da Economia. "Nosso pleito principal é a redução da tarifa de importação dos atuais 35% para 20%, que é a TEC (Tarifa Externa Comum do Mercosul)", explica Oliveira. Para ele, é preciso que o ministério reconheça o papel importante da organização dos importadores, que se traduz na disseminação de novas tecnologias, inovações e criação de empregos. O segmento de importados da Abeiva já teve seus momentos de glória, mas há um bom tempo atrás. Em 2011, por exemplo, a Kia comercializou nada menos de 80 mil veículos. Para efeito de comparação, em 2020 a empresa emplacou apenas 5.900 unidades. Os dados de mercado automotivo relativos ao mês de fevereiro na vertente dos importadores da Abeifa mostram a extensão das preocupações atuais da entidade. As quinze marcas filiadas, com licenciamento de 4,2 mil unidades, das quais 1.844 importadas e 2.414 veículos de produção nacional, anotaram em fevereiro queda de 13,2% em comparação com igual período de 2020, quando foram comercializadas 4,9 mil unidades.

Na importação, as 1,8 mil unidades vendidas significaram redução de 8,3% ante as 2.010 unidades de janeiro de 2021. Enquanto isso, na produção nacional - com 2,4 mil unidades - a queda de vendas foi de 16,7% ante as 2,8 mil unidades de 2020. Em confronto com o mês de fevereiro de 2020, os veículos importados registraram queda de 31%. Foram 1,8 mil unidades em fevereiro de 2021 contra 2,6 mil unidades de fevereiro de 2020. Já os licenciamentos de veículos aqui produzidos por associadas à Abeifa caíram 16,9%, para 2,4 mil unidades. Em fevereiro, com 4.258 unidades licenciadas (importados e produção nacional), a participação das associadas à Abeifa foi de 2,69% do mercado total de automóveiss e comerciais leves. Se consideradas somente as unidades importadas, as associadas à entidade responderam por 1,16% do mercado interno brasileiro. João Oliveira, presidente da Abeifa, destaca o sufoco logístico e financeiro que as empresas enfrentam desde o começo da pandemia A chegada dos importadores ao mercado brasileiro ocorreu em três fases, ou três ondas, como gosta de dizer o pessoal da Abeifa. A primeira etapa começou nos anos 1990 e 1991, com o aporte de novas tecnologias veiculares, como freios ABS e componentes eletrônicos embarcados. Empresários como Eduardo Souza Ramos (Mitsubishi), Reginaldo Regino (BMW), representantes do Grupo Souza Aranha (Citroën), Martin Rodin e Emílio Julianeli (Lada/Motores Interacionales) iniciaram o movimento de importação de veículos para o mercado brasileiro. Eles fundaram a Abeiva em 15 de março de 1991. Pouco antes, em maio de 1990, surgiram as primeiras unidades da BMW. No segundo semestre, chegaram os primeiros veículos russos da Lada. Na época o Brasil contava com a produção local apenas da Fiat, Ford, General Motors e Volkswagen, além do utilitário Bandeirante, da Toyota. Em 1995, a Abeifa listava 30 marcas: Asia Motors, Audi, BMW, Bentley, Bugatti, Chrysler, Citroën, Daewoo, Daihatsu, Ferrari, FSO (não chegou a atuar), Honda, Hyundai, Jaguar, Kia Motors, Land Rover, Lada, Lamborghini, Lexus, Lotus, Mazda, Mercedes19

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Ter, 30 de Março de 2021 ABEIFA

Benz, Mitsubishi, Nissan, Peugeot, Renault, Rolls Royce, Subaru, Toyota e Volvo. A segunda onda foi caracterizada pela implantação de fábricas a partir de 1996, com o investimento da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (automóveis), da Honda (1997), da Toyota (1998) e das francesas Renault, Peugeot e Citroën (1999 e 2000). Essas marcas eram conhecidas como newcomers.

Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32720/ab eifa-completa-30-anos-em-momento-desafiador-para-aimportacao-de-veiculos

A entidade vivencia agora a terceira onda, que traz tecnologias de primeiro nível e inovação veicular e acentua a importação de veículos eletrificados. Hoje, a Abeifa registra 15 marcas associadas: BMW, BYD, Caoa Chery, Ferrari, JAC Motors, Jaguar, Kia Motors, Lamborghini, Land Rover, Maserati, Mini, Porsche, Rolls Royce, Suzuki e Volvo. São filiadas como fabricantes locais a BMW, Caoa Chery, Land Rover e Suzuki. ELETRIFICAÇÃO João Oliveira considera que a eletrificação é uma boa alternativa para as associadas da Abeifa. Em 2020 as empresas filiadas à entidade comercializaram 50% dos híbridos e elétricos vendidos no mercado local, que na soma (incluindo associadas da Anfavea) alcançou 19,7 mil unidades. A Volvo tem certa de 30% de market share, a BMW 10% e a Porsche 6% dos eletrificados. O presidente da Abeifa explica que 75% dos veículos que entram no País não pagam imposto de importação, já que são provenientes do México e Mercosul, com os quais mantemos acordos automotivos. Os demais, 25% provêm de países com os quais o Brasil não mantém o mesmo regime. Híbridos e elétricos trazidos de fora pelo grupo da Abeifa pagam imposto de importação de zero a 7%. Alguns estados oferecem incentivos no pagamento do IPVA e em algumas cidades os veículos ficam isentos do rodízio. Computada a importação e a produção local, o grupo da Abeiva emplacou 59 mil veículos em 2020 e espera atingir 68 mil unidades este ano, o que equivale ao mesmo volume comercializado em 2019. O presidente da Abeiva afirma que as revendas das empresas associadas, em muitos casos, passaram por ajustes operacionais para se tornarem viáveis. "Houve uma preocupação grande em manter empregos e promover medidas de segurança para proteger os profissionais", conclui o executivo, a espera de uma nova onda - dessa vez, mais positiva. Tags: Abeifa , mercado , importação , importação de veículos , João Oliveira . 20

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Ter, 30 de Março de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

GM também paralisa a produção no ABC; 18 fábricas estão paradas Texto alterado e atualizado em 30/3 às 20h

sobre o assunto".

A General Motors demorou mais do que outras fabricantes de veículos, mas enfim jogou a toalha e anunciou a paralisação da produção na fábrica de São Caetano do Sul, no ABC paulista. Segundo comunicado distribuído pela empresa, a operação fica suspensa de 29 de março a 2 de abril.

GENERAL MOTORS: fábrica de Gravataí (RS) parada por falta de insumos (semicondutores) desde o início de março, com possibilidade de retornar à produção somente em junho. Planta de São Caetano do Sul (SP) interrompe a operação entre 29 de março e 2 de abril para acompanhar a antecipação dos feriados na cidade. A operação da fábrica de motores em Joinville (SC) segue normal, enquanto em São José dos Campos (SP) a empresa trabalha em apenas um turno de produção, também por causa da falta de componentes.

A decisão, aponta a empresa, acompanha o direcionamento da prefeitura do município que, assim como a capital paulista, antecipou feriados para elevar as taxas de isolamento social e conter o avanço da pandemia de coronavírus. A GM foi a única fabricante de veículos instalada no ABC Paulista a resistir à interrupção da produção. A empresa já havia paralisado no início de março a operação em Gravataí (RS), mas por outro motivo: falta de componentes eletrônicos - os semicondutores que ficaram escassos com a pandemia (leia aqui ). A empresa informa que o problema persiste e a planta gaúcha poderá ficar parada até junho. A empresa segue em atividade com as fábricas de Joinville (SC) e de São José dos Campos (SP) - esta última, no entanto, em apenas um turno, também por falta de componentes. Nos últimos dias, além da General Motors, Honda, Toyota, Renault e Volkswagen Caminhões e Ônibus anunciaram interrupções em suas operações em consequência de medidas para conter o avanço da andemia. Até agora, 18 fábricas de veículos já confirmaram paradas que vão de cinco a doze dias, segundo levantamento realizado por Automotive Business até a terça-feira, 30. Confira a seguir como está a situação até o momento, segundo informações fornecidas pelos fabricantes: BMW: a empresa informou que a fábrica de Araquari (SC) realocará sua produção do dia 1º de abril (quintafeira) para sábado, 24 de abril em função do atraso logístico causado por conta do mau tempo. Assim, a fábrica vai ficar fechada entre os dias 1 e 5 de abril (contando os feriados de Sexta-feira Santa, 2 de abril, e do aniversário de Araquari, 5 de abril). O retorno à produção acontece no dia 6 de abril.

GRUPO CAOA: a fábrica de Jacareí (SP), onde são montados alguns modelos da Caoa Chery, não tem previsão de suspender suas atividades. A empresa informou que a unidade não enfrenta falta de peças e segue acompanhando as recomendações e medidas dos órgãos públicos em relação à pandemia de Covid19. Já a fábrica de Anápolis (GO), que produz veículos da Hyundai e da Caoa Chery não enviou resposta até o momento. GRUPO STELLANTIS: até o momento todas as fábricas do grupo (Fiat, Jeep, Peugeot, Citroën) - Porto Real (RJ), Betim (MG) e Goiana (PE) - seguem produzindo. HONDA: decidiu apenas na sexta, 26, que pararia suas linhas de produção de automóveis nas unidades de Sumaré e Itirapina, ambas em São Paulo, entre 30 de março e 9 de abril. A retomada está prevista para 12 de abril. HYUNDAI BRASIL: informou na sexta-feira, 26, que vai parar a produção na fábrica de Piracicaba (SP) de 29 de março a 4 de abril em apoio às medidas locais anunciadas contra a Covid-19. JAGUAR LAND ROVER: A empresa informou que em respeito ao decreto do Governo do Estado do Rio de Janeiro vai suspender a produção na fábrica de Itatiaia (RJ) por 10 dias, de 1º a 11 de abril, retomando às atividade no dia 12. Os empregados irão compensar no futuro os dias parados. A unidade segue com a operação de montagem até 31 de março, seguindo protocolos para reduzir o risco de contágio pela Covid19.

DAF: a empresa respondeu que "não vai se posicionar 21

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Ter, 30 de Março de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

MERCEDES-BENZ: vai suspender as operações das fábricas de São Bernardo do Campo (SP) e de Juiz de Fora (MG) entre os dias 26 de março e 5 de abril. MITSUBISHI: informou que, por enquanto, a produção na fábrica de Catalão (GO) segue normal. NISSAN: vai adotar férias coletivas em sua fábrica de Resende (RJ) entre os dias 26 de março e 9 de abril, com a produção sendo retomada no dia 12 de abril. RENAULT: empresa suspendeu a produção na fábrica de São José dos Pinhais (PR) a partir de 29 de março e só retornará no dia 5 de abril. Informou disse que "os dias não trabalhados serão compensados oportunamente". SCANIA: vai suspender a produção na fábrica de São Bernardo do Campo (SP) entre os dias 26 de março e 4 de abril. TOYOTA: inicialmente, a empresa informou que vai seguir a recomendação de diversas prefeituras e antecipar os feriados entre os dias 26 de março e 4 de abril, com o retorno às atividades no dia 5 de abril. Com isso, as fábricas de Porto Feliz, São Bernardo do Campo e Sorocaba vão ficar fechadas durante o período, exceto a unidade de Indaiatuba, que retorna no dia 6. VOLKSWAGEN: primeira montadora a anunciar a paralisação temporária, por conta do aumento nos casos de Covid-19, vai interromper suas atividades nas três unidades que possui no País (São Bernardo do Campo e Taubaté, em São Paulo e São José dos Pinhais, no Paraná) entre os dias 24 de março e 5 de abril. VW CAMINHÕES E ÔNIBUS: produção na fábrica de Resende (RJ) será interrompida entre os dias 29 de março e 4 de abril. VOLVO: a fábrica de Curitiba está operando com capacidade de produção reduzida em 70% desde o dia 23 de março, por conta da falta de semicondutores e também para ajudar no combate ao novo avanço da pandemia. A medida, que impactou 2 mil dos 3,7 mil colaboradores que a empresa possui, está prevista para durar até o fim de março. Tags: Fábrica , paralisação , produção , indústria automotiva , pandemia , componentes , coronavírus , Covid-19 . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32716/gm -tambem-paralisa-a-producao-no-abc-18-fabricas-estaoparadas

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AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Ter, 30 de Março de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

VW engana o mundo com falsa mudança de nome para "Voltswagen" nos EUA O recém-lançado crossover elétrico ID.4 seria o primeiro a usar o falso novo nome Voltswagen nos Estados Unidos

declaração pública dos próximos investimentos futuros da companhia em eletromobilidade". Seria justo concluir, portanto, que tais investimentos são falsos.

Em uma brincadeira de mau gosto com verniz de lance de marketing para divulgar seu plano de eletrificação e tentar superar o escândalo "dieselgate", a Volkswagen enganou novamente a imprensa mundial, ao divulgar um falso comunicado com aparência séria em seu site de imprensa nos Estados Unidos. Na terça-feira, 30, em uma antecipação ao dia da mentira em 1º de abril, também conhecido como "dia dos bobos" em alguns países, a empresa mentiu e fez de bobos alguns milhões de pessoas ao anunciar a troca de um "k" por um "t" em seu nome nos EUA, que passaria de Volkswagen Group of America para Voltswagen of America, em alusão à ambiciosa ofensiva de lançamentos de carros elétricos que a empresa está fazendo.

O comunicado chegou a divulgar até uma declaração de Scott Keogh, presidente e CEO do de Volkswagen Group of America, ou da "Voltswagen of America". Ele teria afirmado: "A ideia de "Carro do Povo" está nos fundamentos da companhia. Nós dissemos, desde o começo de nossa mudança para um futuro elétrico, que vamos produzir veículos elétricos para milhões, não apenas para milionários. Por isso essa mudança de nome significa um aceno ao nosso passado e o compromisso com o futuro de ser o "Carro Elétrico do Povo"." Os "bobos" do dia acreditaram.

A falsa mudança de nome foi anunciada como verdadeira durante toda a terça-feira por diversos veículos de comunicação em todo o mundo, não foi desmentida oficialmente pela Volkswagen em nenhum momento. Somente no fim do dia alguns jornais publicaram alertas sobre o engodo, tratado como estratégia de marketing para melhorar a imagem da mesma empresa que foi flagrada mentindo em 2015, justamente nos Estados Unidos, onde foi descoberto que carros da marca com motor diesel emitiam mais poluentes do que o permitido pela legislação, burlando testes por meio de um módulo eletrônico que fraudava as medições em laboratório.

Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32719/vwengana-o-mundo-com-falsa-mudanca-de-nome-paravoltswagen-nos-eua

Tags: Volkswagen , Voltswagen , VW , Estados Unidos , EUA , America , dia da mentira , ID.4 , marca , marketing , imagem .

O escândalo conhecido como "dieselgate" custou a cabeça dos principais executivos da companhia alguns foram até presos -, além do pagamento de indenizações que encostam em ? 10 bilhões e o recall de mais de 2 milhões de veículos de várias marcas do grupo, que em ato contínuo anunciou o lançamento de uma ofensiva de eletrificação sem precedentes na indústria, com o objetivo de mudar o foco e limpar a imagem da empresa. Uma nova mentira, ainda que de brincadeira, abre margem para mais desconfiança e o que deveria ser um ousado lance de marketing pode restar na lembrança como "voltsgate". Com ares de seriedade, empresa divulgou em um comunicado oficial, retirado do site no fim do dia, que a mudança de nome para Voltswagen era "uma 23

DIFUNDIR - NOTÍCIAS. Ter, 30 de Março de 2021 FENABRAVE

Na contramão do setor automotivo, OSRAM comemora resultado obtido em 2020 e estuda trabalho remoto permanente ou modelo híbrido aos colaboradores dos escritórios em todo o mundo Durante pandemia, capital humano, performance em vendas, redução de custos e foco no desenvolvimento de tecnologias de ponta fizeram toda a diferença para o balanço da empresa Fevereiro 2021 A crise gerada pela pandemia afetou muitas áreas da indústria e no setor automotivo não foi diferente. Com concessionárias fechadas por meses, os números da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, Fenabrave, mostram uma queda nas vendas de veículos novos de 26,6% durante 2020. No entanto, a OSRAM, indústria alemã e uma das líderes em soluções de alta tecnologia para iluminação no mundo, manteve-se firme porque além de atender às necessidades do mercado, focou todos os esforços em criar tecnologias de olho no futuro como, por exemplo, sensores LED infravermelho para aplicações diversas em carros autônomos relacionadas à segurança e praticidade. Desta forma, a multinacional conseguiu driblar a fase e preparar suas equipes mundialmente. ´Por ser uma empresa alemã, região onde o vírus se propagou antes, podemos dizer que a OSRAM teve tempo para orientar outros países em que o novo coronavírus ainda não tinha chegado, como foi no caso do Brasil. Portanto, as decisões já estavam tomadas, como colocar em prática o home office para 100% dos escritórios, com equipamento apropriado, uso do VPN (sistema de tecnologia para acesso remoto à rede local corporativa), além do acolhimento aos colaboradores que precisavam de um período de adaptação. Já as fábricas, em todo o mundo, permaneceram trabalhando, mas acima de tudo respeitando os protocolos de saúde conforme orientações dos governos de cada região´, explica o CEO no Brasil, Ricardo Leptich. ´Tudo deu tão certo que agora estudamos essa flexibilização do trabalho remoto com uma forma mais moderna para um modelo permanente´, complementa.

Apesar da pandemia, os resultados da OSRAM foram além das expectativas porque o capital humano fez toda diferença. ´Mesmo em processo de adaptação, todos estavam comprometidos e, juntos, atingimos o objetivo local de performance de vendas, reduzimos custos e nossa área de TI foi extremamente ágil para nos orientar´, explica Leptich. O CEO destaca três grandes aprendizados durante o período, que foram fundamentais em 2020 e se mantém em 2021: 1- A postura de dono negócio e sentimento de pertencimento entre todos os colaboradores da empresa ficou ainda mais evidente. Sabíamos que a OSRAM deveria ser vista como extensão da nossa família, ou seja, que necessitaria de todo nosso cuidado e atenção; 2 A importância de ter a tecnologia como uma grande aliada não só no desenvolvimento de novos produtos e soluções, mas no dia a dia dos colaboradores fez toda a diferença; 3 Por fim, a crise mundial, ao invés de desmotivar, na verdade, fez com que cada um aumentasse a crença em sua própria capacidade e gerou mais confiança no time como um todo. A OSRAM em números: o zero nunca foi tão comemorado Esses três aprendizados foram primordiais para que não houvesse nenhuma demissão, redução de jornada ou salarial. ´Nunca na história da OSRAM nos orgulhamos tanto em ter o zero como resultado. Ficamos aliviados também porque, até o momento, tivemos pouquíssimos colaboradores brasileiros com COVID-19 e estamos nos mantendo saudáveis, protegidos e em família. A saúde e segurança de todos sempre foi nossa prioridade´, destaca Leptich. Por outro lado, em números globais, o zero passou longe. Houve um fluxo de caixa de 20 milhões de 24

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euros líquido e além disso, a empresa também obteve um aumento na adesão do programa e-learning para os distribuidores, que treinou, em plataforma virtual, mais de 200 vendedores pelo Brasil. Resultado: as vendas bateram as metas estipuladas. O futuro aliado com a tecnologia Pensando no futuro, a empresa tem soluções que estão saindo do forno e logo devem chegar por aqui, desde aparelhos portáteis para esterilização de ar, que eliminam em até 99% micro-organismos e bactérias, até sensores LED infravermelho para aplicações diversas. Para o mercado de revenda automotiva, o carro-chefe para 2021 serão as barras de LED, voltadas não somente, mas, especialmente, para o mercado OFF ROAD e agrícola. ´O ano de 2020 sem dúvida fará parte da história e estará escrita nos livros onde nossos filhos, netos e bisnetos lerão. O que não estará registrado serão as dores e lágrimas derramadas de forma solitária. Mas, assim como a noite passa, essa fase também está passando. E a OSRAM permanece sólida e preparada para oferecer soluções que brilhem em nossas vidas´, conclui o CEO. Sobre a OSRAM A OSRAM, com sede em Munique, na Alemanha, é uma das líderes em inovações e soluções de alta tecnologia para iluminação no mundo. O portfólio da marca abrange desde lâmpadas, semicondutores ópticos como diodos emissores de luz (LED), a reatores eletrônicos, além de luminárias completas, sistemas de gerenciamento e soluções em iluminação. Com mais de 100 anos, a OSRAM é líder de mercado no setor automotivo - com a qualidade de equipamentos originais fabricados na Alemanha - mas a companhia tem focado no desenvolvimento de soluções para iluminação e, portanto, na qualidade de vida das pessoas. Mais informações sobre a OSRAM podem ser encontradas na internet, pelo site http://www.OSRAM.com.br Site: http://www.difundir.com.br/site/c_mostra_release.php?e mp=6088&num_release=248936&ori=H

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AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Ter, 30 de Março de 2021 ÔNIBUS

Volvo e Marcopolo exportam 30 ônibus urbanos para a Guatemala Ônibus sendo embarcados para a Guatemala A Volvo Buses e a Marcopolo anunciaram na terçafeira, 30, que realizaram o embarque de 30 ônibus urbanos para a Guatemala. Trata-se da primeira negociação das duas fabricantes com a prefeitura de Santa Catarina Pinula, município localizado na região metropolitana da Cidade de Guatemala, e visa compor a frota que será usada no novo corredor do Transpinula, serviço de transporte público da cidade, que vai se integrar a uma linha de BRT da capital guatemalteca, proporcionando mais rapidez, conforto e segurança aos usuários. Todos os veículos têm chassi Volvo B270F, com motor Euro 5 de 270 cavalos e alto torque, enquanto a carroceria é Marcopolo Torino. "Este novo fornecimento é muito importante, pois representa a primeira venda da Marcopolo para essa cidade da Guatemala e reforça a nossa presença na América Central", afirmou André Vidal Armaganijan, diretor de operações internacionais e comerciais da Marcopolo. "As exportações foram prejudicadas pela pandemia no ano passado e seguem em ritmo abaixo dos volumes históricos, mas acreditamos que, gradativamente, vamos retomar as vendas para as Américas de forma geral e África", completou. "A inauguração do corredor é o primeiro passo para um novo sistema de transportes em Santa Catarina Pinula. Vencer a licitação, fornecer com exclusividade os ônibus e participar do começo dessa transformação é muito relevante para a Volvo, uma marca que tem longa tradição e experiência em sistemas integrados de transporte de passageiros", declarou Alexandre Selski, diretor de vendas estratégicas da Volvo Buses na América Latina. Os novos ônibus têm 11,5 metros de comprimento, capacidade para 62 passageiros, sendo 33 sentadas e sistema inteligente de renovação do ar CityVent, além de itens de soluções Biosafe, da Marcopolo, como pega-mãos com material antimicrobiano e dispenser de álcool em gel junto à porta dianteira. Para maior segurança, os veículos também possuem quatro câmeras de monitoramente externo e interno. Tags: Negócios , Volvo Buses , Marcopolo , Guatemala , ônibus , urbano , corredor , transporte público , Transpinula , André Vidal Armaganijan , Alexandre Selski . 26

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Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32718/vol vo-e-marcopolo-exportam-30-onibus-urbanos-para-aguatemala

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AUTO ESPORTE / ONLINE - NOTÍCIAS. Ter, 30 de Março de 2021 MONTADORA

Volkswagen vai mudar de nome e essa não é uma pegadinha de primeiro de abril Por Larissa Albuquerque (com Julio Cabral)

Parece brincadeira de 1º de abril, mas a Volkswagem dos Estados Unidos vai mudar de nome. A fabricante confirmou hoje (30) que vai adotar o termo Voltswagen of America . A troca da letra k pela t faz uma referência à palavra volts .

também serão trocadas para os eletrificados. Para preservar elementos tradicionais da Volkswagen, a empresa planeja manter a cor azul escura do logotipo a conhecida VW Dark Blue - para veículos movidos a combustível tradicional e usar o azul claro para diferenciar a nova marca de elétricos. A mudança na identidade visual não foi repentina

Entendeu o trocadilho? A unidade de medida de potência elétrica, volts, empregada ao nome da marca é justamente para anunciar o compromisso com veículos elétricos. Segundo Scott Keogh, presidente e CEO da Voltswagen of America, a ideia é construir carros elétricos para todos, não apenas milionários . Ele diz que a mudança de nome resgata a tradição de carros populares do passado e aposta na eletrificação democrática para o futuro. Esse conceito já havia sido exposto no ID.1, carro que teve lançamento adiado para 2025. A transição da marca acontecerá em todos os pontos de contato com o consumidor. Um dos perfis oficiais da montadora no Twitter já trocou o nome para Voltswagen e fez um tweet anunciando a mudança: Nós sabemos, 66 é uma idade incomum para mudar seu nome, mas sempre fomos jovens no coração. Apresentando Voltswagen. Semelhante ao Volkswagen, mas com um foco renovado na direção elétrica. Começando com nosso novo SUV elétrico, o ID.4 - disponível hoje.

O logotipo da montadora já dava indícios do foco nos elétricos. Em 2020 o símbolo da Volkswagen, antes tridimensional e com efeito cromado, foi reduzido a elementos básicos. Ele passou a exibir um design plano e bidimensional, tudo em um tom de azul escuro. A transformação foi feita para aproximar a empresa da era digital e elétrica. Compromisso com emissão zero de CO2 Ao apoiar o Acordo climático de Paris, o Grupo Volkswagen traçou uma meta adicional de reduzir em 30% a emissão de carbono da empresa até 2025, e obter neutralidade de carbono líquido até 2050. Um compromisso resultante de vender um milhão de veículos elétricos em todo o mundo até 2025. Outro objetivo é ter mais de 70 modelos elétricos lançados em todas as marcas do grupo VW até 2029. Site: https://autoesporte.globo.com/industria/noticia/2021/03/v olkswagen-vai-mudar-de-nome-e-essa-nao-e-umapegadinha-de-primeiro-de-abril.ghtml

Na rede social a marca saúda a chegada do ID.4 , primeiro SUV 100% elétrico da VW, agora vendido nos EUA. Esse modelo já era vendido na Europa, da mesma maneira que o junto ao ID.3 . Além disso, a marca recentemente anunciou o lançamento de duas picapes elétricas , o que mostra que a aposta da Volkswagen, ou agora Voltswagen, na eletrificação é real. O termo Voltswagen deve ser colocado como um emblema no exterior de todos os modelos elétricos vendidos nos EUA, os movidos a gasolina ainda carregarão o símbolo VW . A sinalização também será distribuída para todas as propriedades e concessionárias americanas da Voltswagen. Não é só o nome que muda, as cores do símbolo 28

QUATRO RODAS / ONLINE - NOTÍCIAS. Ter, 30 de Março de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Vagas para carros elétricos serão obrigatórias em prédios de São Paulo Atualmente há cerca de 40.000 carros elétricos ou híbridos plug-in (que podem ser carregados em tomada) em circulação no Brasil, segundo a ABVE (Associação Brasileira de Veículo Elétrico). Clique aqui e assine Quatro Rodas por apenas R$ 7,90 O número é ínfimo se comparado a frota nacional, porém o seu crescimento é vertiginoso e sustentável, tendo em vista os anúncios de marcas importantes que terão como os próximos lançamentos apenas veículos elétricos . Especialistas em mobilidade elétrica acreditam que em 2030 a frota eletrificada brasileira será de 2 milhões. Otimista ou não, essa previsão torna urgente a instalação de uma infraestrutura de recarga compatível com essa frota imensa.

O executivo acredita que haverá uma adesão maior pelos Wallbox, pois eles permitirão uma gestão de energia mais adequada. "A minha previsão é que em 2021 devemos dobrar os pedidos de estações de recarga", conclui. É importante ressaltar que a nova lei não se aplica a condomínios resultantes de programas habitacionais públicos ou subsidiados com recursos governamentais. Site: https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/vagaspara-carros-eletricos-serao-obrigatorias-em-predios-desao-paulo/

A cidade de São Paulo sai na f rente ao tornar obrigatório, a partir de quarta-feira (31/03), postos de recarga em todos os novos prédios residenciais ou comerciais construídos na capital paulista. A lei n° 17.336, de março de 2020, que entra em vigor amanhã, dispõe da obrigatoriedade de vagas destinadas a carros elétricos para novos edifícios protocolados a partir de junho. "A nova lei chega em um ótimo momento e vai contribuir para o fomento da mobilidade elétrica na cidade", diz Evandro Mendes, CEO da Electricus, empresa especializada em infraestrutura de recarga para veículos elétricos. O executivo e entusiasta da tecnologia destaca que o texto da determinação não define quantos pontos de recarga são necessários por garagem, portanto se a construtora optar por instalar apenas uma estação de recarga, ela já estará dentro da lei. "De qualquer maneira, eu acredito que empresas mais voltadas a empreendimentos de luxo já consideravam e devem considerar ainda mais a instalação de um ponto de recarga por apartamento", afirma Mendes . Outro ponto que a lei não determina é o tipo de carregador que deve ser instalado. O texto apenas especifica que a medição deve ser individualizada. "Não há a definição de que deve ser uma estação de recarga inteligente (Wallbox) que fará uma gestão de energia adequada a rede daquele empreendimento", informa Mendes. 29

R7 - AUTOS CARROS. Ter, 30 de Março de 2021 FENABRAVE

Fiat Strada foi o mais vendido em março: HB20 e Onix seguem no pódio Cupom Americanas: todos os códigos em um só link

6 - Fiat Toro - 5.855

A paralisação da produção do Chevrolet Onix fez o modelo cair de primeiro para terceiro lugar no ranking de carros mais vendidos no país. Agora, a liderança é da Fiat Strada , que teve 9.135 unidades licenciadas neste mês de março. A segunda posição ficou com o Hyundai HB20 com 7.492 licenciadas. Já o compacto da GM teve 7.458 unidades emplacadas. Os dados são da Fenabrave e já refletem queda no setor devido à paralisação das fábricas e fechamento de concessionárias.

7 - Chevrolet Tracker - 5.761

FIAT STRADA COMPLETA OU TORO BÁSICA? Compare as versões Volcano 1.3 e Endurance 1.8! Veja o vídeo!

*Em colaboração Felipe Salomão

O quarto colocado ficou com o Volkswagen Gol , que teve 6.347 unidades adquiridas. Na quinta colocação ficou o Fiat Mobi com 6.215 unidades comercializadas. O sexto colocado ficou com a Fiat Toro , que teve 5.855 unidades vendidas.

8 - Hyundai Creta - 5.708 9 - Jeep Renegade - 5.664 10 - Chevrolet Onix Plus - 5.078 Veja mais novidades, vídeos e fotos no Instagram @AutosTV_NOINSTA

Site: http://noticias.r7.com/prisma/autos-carros/fiatstrada-foi-o-mais-vendido-em-marco-hb20-e-onixseguem-no-podio-30032021

HB20 2021 turbo Diamond Plus MUDOU!! Veja este review em detalhes do carro que quer ganhar do Onix. Veja o vídeo! A sétima posição ficou com o Chevrolet Tracker , que teve 5.761 unidades emplacadas. O modelo é seguido de perto pelo Hyundai Creta com 5.708 unidades compradas. Na nona colocação ficou o Jeep Renegade com 5.664 unidades vendidas. Fecha o ranking dos dez mais vendidos o Chevrolet Onix Plus com 5.078 unidades negociadas. POR QUE O ONIX É O CARRO MAIS VENDIDO DO BRASIL? Veja o vídeo! Top 10 mais vendidos 1 - Fiat Strada - 9.135 2 - Hyundai HB20 - 7.492 3 - Chevrolet Onix - 7.458 4 - Volkswagen Gol - 6.347 5 - Fiat Mobi - 6.215

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ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS. Ter, 30 de Março de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Novo elétrico Kia EV6 recarrega bateria de 10% a 80% em 18 minutos Da redação

A Kia divulgou os detalhes técnicos de seu novo veículo elétrico, o EV 6. Entre os destaques do crossover está o carregamento da bateria que vai de 10% a 80% em 18 minutos. De acordo com a Kia, o alcance do EV 6 chega a 510 km. Na versão GT, ele vai de 0 a 100km em 3,5 segundos, com velocidade máxima de 260 km/h. Os modelos com tração nas quatro rodas terão dois motores elétricos que produzem 430 kW (combinados), o que resulta em 576 cv. O interior do EV6 conta com dois displays de 12 polegadas. Além disso, há uma tela de realidade aumentada que projeta as informações no campo de visão do motorista. O EV6 é o primeiro carro da Kia baseado na nova plataforma dedicada da empresa para veículos elétricos a bateria, chamada de "E-GMP". O modelo será produzido na Coreia do Sul e estará à venda globalmente em "mercados selecionados" a partir do segundo semestre de 2021, com reservas online a partir desta terça-feira (30) em alguns locais. Site: https://www.istoedinheiro.com.br/novo-eletrico-kiaev6-recarrega-bateria-de-10-a-80-em-18-minutos/

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PORTAL TERRA - NOTÍCIAS. Ter, 30 de Março de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Arrizo 5e, sedã elétrico, vai ajudar em pesquisa do ITA Sergio Quintanilha

Um sedã Arrizo 5e, da Caoa Chery, vai participar de um projeto do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) para aferir qual é o impacto da utilização de um veículo totalmente elétrico no dia a dia de uma residência. O Arrizo 6 é o primeiro sedã elétrico do mercado brasileiro. O Projeto Habitas ocorrerá numa residência em São José dos Campos (SP), a Casa Niemeyer projetada na década de 1950.

rápida (eletropostos), de até 8 horas em sistema Wall Box e de até 20 horas com cabo emergencial em tomada de três pinos. Site: https://www.terra.com.br/parceiros/guia-docarro/arrizo-5e-seda-eletrico-vai-ajudar-em-pesquisa-doita,958c9c7227d929d800003666aa0fdef0161jcfpg.html

Reformada e reestruturada para ser uma residência inteligente, a Casa Niemeyer, será monitorada por três anos a fim de compilar informações detalhadas sobre a viabilidade e acessibilidade de uma residência sustentável. O Caoa Chery Arrizo 5e ajudará nesta missão. A ideia é colher informações relevantes para a sociedade sobre o impacto da utilização de um veículo elétrico no dia a dia de uma residência. A Casa Niemeyer conta com um ponto de carregamento na garagem, o que tornará possível medir qual o consumo de energia elétrica para o carregamento do carro e o quanto uma casa sustentável é auto suficiente para o carregamento desse tipo de veículo, entre outras informações. "Acreditamos que os veículos elétricos terão um papel importante na transição para o uso de fontes de energia limpa", afirma Henrique Sampaio, gerente de marketing da Caoa Chery. "Iniciativas como essa são fundamentais para que novas matrizes energéticas sejam disseminadas.", afirma. Para o professor Wilson Cabral, coordenador do Projeto Habitas, o estudo de aspectos da mobilidade elétrica com o Arrizo 5e permitirá analisar o alcance e escopo dos veículos elétricos no cotidiano, além de gerar informações sobre economia e redução de emissão de gases de efeito estufa. Os dados e informações gerados serão objeto de estudo e pesquisa de graduação e pós-graduação no ITA. Já avaliamos o Caoa Chery Arrizo 5e, que tem um motor elétrico de 122 cv (ou 90 kW). O torque é de 276 Nm. O carro é importado da China com bateria de íons de lítio com capacidade de 53,5 kWh. Seu alcance chega a 322 km. O tempo estimado de carregamento da bateria é de até uma hora em sistema de carga 32

MSN BRASIL / SP - NOTÍCIAS. Ter, 30 de Março de 2021 FENABRAVE

Hyundai HB20 supera Chevrolet Onix nas vendas de março © Motor1.com Copyright Comparativo: 208 x Onix x HB20 A parcial dos carros mais vendidos em março, com o número de emplacamentos de veículos novos até o dia 29, mostra algumas alterações significativas no ranking. Mantendo a liderança desde a 1ª quinzena, a Fiat Strada atingiu 9.135 unidades, uma boa margem sobre o adversário mais próximo. A primeira novidade é o HB20 (7.492) à frente do Onix (7.458), que com quase mil emplacamentos só ontem (29/03), aproveitou a paralisação da produção da Chevrolet para ganhar espaço. Na sequencia, briga pelo 4º lugar geral está acirrada, com o VW Gol à frente do Fiat Mobi por pouco mais de 100 unidades (6.347 x 6.215). Surpreendente por estar às vésperas de sua 1ª reestilização, a Fiat Toro (5.855) assegurou o 6º lugar geral, à frente de todos os SUVs/crossovers, segmento ainda com disputas indefinidas, já que a vantagem do líder Chevrolet Tracker (5.761) sobre os 2 rivais mais próximos - Hyundai Creta (5.708) e Jeep Renegade (5.664) - não chega a 100 unidades. © Motor1.com Brasil Fiat Strada 2021 © Motor1.com Brasil Chevrolet Tracker Premier 1.0 Turbo Um dos destaques deste mês, o Fiat Uno já ultrapassou a barreira dos 4 mil emplacamentos (4.302), algo que não ocorre há anos. Mesmo com a chegada do Corolla Cross às concessionárias, o Toyota Corolla (3.694) encerrará março com desempenho melhor do que em fevereiro. Mais uma vez, nenhum Ford apareceu no top 25 após o anúncio do fim da produção no Brasil. Observação (*): Resultado do Renault Duster atualizado até o dia 28/03. Fonte: Fenabrave Fotos: Divulgação e Motor1.com Your browser does not support the audio element. Siga o Motor1.com Brasil no Facebook Siga o Motor1.com Brasil no Instagram

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MSN BRASIL / SP - NOTÍCIAS. Ter, 30 de Março de 2021 FENABRAVE

Site: http://www.msn.com/pt-br/carros/compra/hyundaihb20-supera-chevrolet-onix-nas-vendas-demar%c3%a7o/ar-BB1f89i5?li=AAvXh0u

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AUTO ESPORTE / ONLINE - NOTÍCIAS. Ter, 30 de Março de 2021 MONTADORA

Nissan Note é registrado no Brasil e pode ser um concorrente para o Honda Fit e Toyota Yaris Por Tiago Medeiros (com Julio Cabral)

Yaris foram criados no sudeste asiático.

A Nissan pode estar preparando uma novidade para o mercado brasileiro de carros compactos. Cadastrado pelo fabricante japonês no Inpi - Instituto Nacional da Propriedade Industrial -, o Note seria aposta de hatch para rivalizar com o Honda Fit , assim como já acontece na Ásia e na Europa.

Site: https://autoesporte.globo.com/carros/segredos-eflagras/noticia/2021/03/nissan-note-e-registrado-nobrasil-e-pode-ser-um-concorrente-para-o-honda-fit-etoyota-yaris.ghtml

O carro é produzido pela montadora desde de 2012 e, no final de 2020, foi totalmente reestilizado. Com inspirações no Nissan Ariya , o novo SUV elétrico que chega ao mercado asiático ainda em 2021 e não tem previsão de vinda ao Brasil, o compacto segue o padrão de visual atual da montadora. Em 2016, o Note foi o primeiro modelo da marca japonesa a utilizar o sistema e-Power, que será inserido no Brasil pelo novo Nissan Kicks . A engenharia híbrida do carro funciona com um propulsor a combustão que é utilizado somente para gerar eletricidade para o motor elétrico. Assim, diferente do Toyota Prius , o Kicks e o Note se aproximam mais de veículos totalmente elétricos. Nos carros da Nissan não há mudança entre dois motores um a combustão e outro elétrico - em que um sistema eletrônico escolhe qual dos dois será usado, como acontece no concorrente. Em termos de potência, a versão 2021 do hatch entrega 112 cv e 25,9 kgfm. A montadora ainda oferece na Ásia uma versão do compacto totalmente elétrico, com tração nas quatro rodas e motores em ambos eixos. Consultada pela reportagem da Autoesporte, a assessoria do fabricante comentou sobre a possibilidade do carro no país. A Nissan registra regularmente marcas e patentes para resguardar suas propriedades intelectuais, que podem ser utilizadas ou não futuramente. Além disso, não comentamos especulações . Caso viesse, o Note seria o único dos compactos japoneses a ter um projeto mundial, uma vez que o Honda City (o possível substituto do Fit) e o Toyota 35

AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Ter, 30 de Março de 2021 ÔNIBUS

Volvo e Marcopolo fornecem ônibus para novo corredor na Guatemala Redação AutoIndústria

V olvo e Marcopolo são protagonistas em novo serviço de transporte de passageiros na Guatemela. As fabricantes acabam de embarcar 30 ônibus para estrear operação intermunicipal no Transpinula, corredor exclusivo resultante de convênio entre os municípios de Santa Catarina Pinula e a Cidade da Guatemala. Construídos com carroceria Marcopolo Torino e chassi Volvo B270F, os veículos atuarão em via segregada de 12 quilômetros que integrará Santa Catarina à linha 13 do Transmetro, sistema BRT da capital guatemalteca. Inicialmente o percurso terá 14 paradas, sistema de pré-pagamento e embarque e desembarque em nível com o ônibus. A operação deverá beneficiar 20 mil passageiros/dia.

Os veículos têm 11,5 metros de comprimento com configurados para receber 62 passageiros, 33 deles sentados. Dotados com recursos BioSafe da Marcopolo, os ônibus trazem pega-mãos com material antimicrobiano, dispenser de álcool em gel na porta dianteira, além de sistema de ventilação com dois circuladores de ar. Contam ainda com espaço dedicado para cadeirante e quatro câmeras de monitoramento interno e externo. Foto: Volvo/Divulgação Site: https://www.autoindustria.com.br/2021/03/30/volvoe-marcopolo-fornecem-onibus-para-novo-corredor-naguatemala/

O negócio é inédito para ambas as fabricantes com a prefeitura de Santa Catarina Pinula, pela primeira vez a responsável direta pela operação do transporte público da cidade. O munícipio tem 80 mil habitantes e faz divisa com a capital, além de representar uma das maiores demandas por transporte na região. Fruto de conquista de licitação, a transação teve participação da Tecun, importador da Volvo na Guatemala, e Centrobus, representante da Marcopolo na América Central. Para Alexandre Selski, diretor de vendas estratégicas da Volvo Buses, a inauguração do corredor representa passo para novo sistema de transporte. "Vencer a licitação, fornecer com exclusividade os ônibus e participar do começo dessa transformação é muito relevante para a Volvo, marca que tem longa tradição e experiência em sistemas integrados de transporte de passageiros", resume. "É muito importante este novo fornecimento, pois representa a primeira venda da Marcopolo para esta cidade da Guatemala e reforça a nossa presença na América Central", destaca em nota André Vidal Armaganijan, diretor de Operações Internacionais e Comerciais da encarroçadora de Caxias do Sul (RS), lembrando que as exportações seguem abaixo dos volumes históricos devido à pandemia, mas que gradativamente vem retomando as vendas para as Américas de forma geral e África. 36

FOLHA ONLINE / SP - MÁQUINAS DO TEMPO. Ter, 30 de Março de 2021 MONTADORA

Volkswagen troca o "k" pelo "t" e vira Voltswagen nos EUA Eduardo Sodré

Parecia brincadeira de 1° de abril, mas não é. A Volkswagen vai mudar seu nome nos Estados Unidos para Voltswagen, em alusão aos carros elétricos que a marca vai comercializar no mercado americano. A mudança foi confirmada nesta terça (30) em um comunicado divulgado pela montadora e será implementada em maio. O nome original da montadora significa "carro do povo" em alemão. "A ideia de um "carro do povo" é a nossa própria estrutura. Dissemos, desde o início de nossa mudança para um futuro elétrico, que construiremos veículos desse tipo para milhões de pessoas, e não apenas para milionários", disse, em nota, Scott Keogh, presidente da Voltswagen of America. "Essa mudança de nome significa um aceno ao nosso passado como o carro do povo e nossa firme convicção de que nosso futuro será oferecer o carro elétrico do povo", afirmou o executivo. É uma alteração sem precedentes para a montadora: nem mesmo a origem da marca fez o nome ser alterado em quase 90 anos de história. No dia 22 de junho de 1934, o contrato de produção de um carro acessível foi fechado pelo projetista Ferdinand Porsche (1875-1951) com o governo alemão. Adolf Hitler (1889-1945), que acabara de assumir o poder, desejava que um veículo barato chegasse às ruas, e nascia o modelo que o Brasil conhece como Fusca.

para Voltswagen é uma iniciativa da empresa alemã para apagar o dieselgate . Em 2015, a VW admitiu ter manipulado os resultados de testes com veículos à diesel, fingindo que estes respeitavam os padrões americanos para a emissão de poluentes. A fraude envolveu 11 milhões de veículos e gerou punições bilionárias à fabricante. A meta atual da marca é vender 1 milhão de veículos elétricos no mundo até 2025. O lançamento mais recente da empresa nessa categoria é o ID.4, um utilitário esportivo 100% movido a eletricidade. No comunicado divulgado nesta terça, a VW diz que preservará elementos clássicos da marca, mas com algumas mudanças. As logomarcas de modelos movidos a gasolina terão um tomo de azul mais escuro do que o adotado nas opções elétricas. As mudanças também serão vistas nas fachadas das concessionárias. As lojas que comercializarem carros elétricos trarão o luminoso "Voltswagen" em destaque. A divisão americana da montadora existe desde 1955 e sempre teve autonomia para o desenvolvimento de modelos. A montadora ainda não divulgou se a mudança de nomenclatura chegará a outros mercados. Procurada, a Volkswagen do Brasil preferiu não se manifestar sobre a mudança ocorrida nos EUA. Site: https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=340

O criador do automóvel mais popular do planeta tinha que entregar algo robusto e econômico, que atendesse às exigências estipuladas pelo governo -era parte de uma estratégia de estado para dar rodas ao país e desenvolver a indústria. A produção foi interrompida durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e retomada logo após o término do conflito, mas agora sob o comando dos ingleses, que mantiveram a marca Volkswagen. Mais do que a consequência de imposições legais -as legislações ambientais têm forçado as montadoras a eletrificarem seus carros-, a mudança de Volkswagen 37

G1 / NACIONAL - ECONOMIA. Ter, 30 de Março de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

VW vai renomear unidade nos EUA para Voltswagen para marcar foco em carros elétricos Por Reuters

A unidade da Volkswagen nos Estados Unidos vai mudar seu nome para Voltswagen of America diante da estratégia do grupo alemão para concentrar seu foco em veículos elétricos. A mudança entra em vigor em maio. Podemos estar trocando um K pelo T, mas o que não estamos mudando é o z da marca , disse Scott Keogh, presidente-executivo da Voltswagen of America. Essa mudança de nome lembra nosso passado como carro do povo e nossa firme crença de que nosso futuro está em ser o carro elétrico do povo", afirmou. A montadora alemã tem meta de vender 1 milhão de veículos elétricos no mundo até 2025 e pretende lançar 70 modelos elétricos por todas as marcas do grupo até 2029. Este mês, a empresa começa a vender nos EUA o ID.4, sua primeira SUV totalmente elétrica. Site: https://g1.globo.com/economia/midia-emarketing/noticia/2021/03/30/vw-vai-renomear-unidadenos-eua-para-voltswagen-para-marcar-foco-em-carroseletricos.ghtml

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ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS. Ter, 30 de Março de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Volkswagen muda de nome nos EUA de olho em elétricos Da redação

O Grupo Volkswagen anunciou, nesta terça-feira (30), que mudou o nome de sua marca nos Estados Unidos, que passou de " Volkswagen of America" para "Voltswagen of America". Segundo divulgado pela montadora, a mudança de nome está atrelada ao investimento da empresa em carros elétricos. "A ideia de um "carro do povo" é a própria estrutura do nossa existência. Dissemos, desde o início de nossa mudança para um futuro elétrico, que construiremos veículos elétricos para milhões, não apenas para milionários. Essa mudança de nome significa um aceno ao nosso passado como o carro do povo e nossa firme convicção de que nosso futuro será o carro elétrico do povo", disse Scott Keogh, presidente e executivo-chefe da Voltswagen of America. em nota divulgada. A próxima novidade da companhia em relação a carros elétricos será o lançamento, em breve, do ID.4, primeiro SUV elétrico da marca, para o mercado norteamericano. Site: https://www.istoedinheiro.com.br/volkswagenmuda-de-nome-nos-eua-de-olho-em-eletricos/

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PB AGORA / PB - NOTÍCIAS. Ter, 30 de Março de 2021 FENAUTO

Por que os seminovos estão vendendo tanto em plena pandemia na PB? Apesar de sabermos que o, o mercado de carros novos sempre foi mais glamoroso que o de veículos usados - ou de veículos "seminovos", para dar um "ar" mais sofisticado, nos últimos anos, o carro "seminovo" transmutou! Na verdade, todo o mercado em volta dele mudou, muito durante a pandemia causada pelo novo coronavírus. Para explicar tal processo foi escutado o presidente do Sindicato do comércio dos Revendedores de Veículos do Estado da Paraiba (Sinvep), Fabio Santana. Segundo Fábio, disse: "No inicio da pandemia, a Federação participou de reuniões com empresas multinacionais que já visualizavam isso na China. Na reabertura do mercado chinês, a população procurou veículos para não andar em transporte público. O dinheiro está desvalorizando e não vale mais a pena guardar em banco. Então, muita gente que pode está consumindo mais, investindo no que gosta", comentou. O presidente da Sinvep, destaca ainda que o mercado de carros usados apresentou um crescimento em várias regiões brasileiras desde o início da pandemia da covid-19, no ano passado e na Paraíba, não foi diferente. Segundo dados da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto) foi constatado - em fevereiro deste ano - 11.173 vendas de veículos seminovos e usados no estado. Este número foi 30,2% maior do que o mesmo período do ano passado, com 8.579 aquisições. A segurança sanitária e a preferência da população por veículo próprio são os principais motivos desta evolução, explica Fábio. Redação Site: https://www.pbagora.com.br/noticia/economia/porque-os-carros-seminovos-estao-vendendo-tanto-emplena-pandemia-especialista-paraibano-explica-e-dadicas/

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PORTAL TERRA - NOTÍCIAS. Ter, 30 de Março de 2021 MONTADORA

Xiaomi vai investir US$ 10 bi para lançar carro elétrico Bruno Gall De Blasi

Xiaomi vai investir US$ 10 bi para lançar carro elétrico

A Xiaomi deu a largada em seu novo negócio de veículos inteligentes. Em um comunicado publicado no Twitter nesta terça-feira (30), a companhia chinesa anunciou que vai investir cerca de US$ 10 bilhões durante dez anos para lançar seu carro elétrico. A nova subsidiária destinada ao setor automotivo também será comandada por Lei Jun.

Site: https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/xiaomi-vaiinvestir-us-10-bi-para-lancar-carroeletrico,d7001f23fb68b886fb353c9958b0f19dkqacvvdn.ht ml

A iniciativa da empresa chinesa terá início com um investimento de 10 bilhões de iuanes ou cerca de US$ 1,5 bilhão de dólares. Ao todo, em um período de dez anos, a companhia chinesa pretende destinar por volta de US$ 10 bilhões ao seu novo negócio. A companhia irá constituir uma subsidiária integral para operar o negócio de veículos elétricos inteligentes , anunciaram. Lei Jun, CEO do grupo, atuará simultaneamente como CEO do negócio de veículos inteligentes . Xiaomi trabalha em carro elétrico O anúncio chega após a aparição de rumores sobre o lançamento um carro elétrico da companhia. É o caso de informações de bastidores sobre o desenvolvimento de um automóvel para competir com a Tesla que vieram a público em fevereiro. Dias depois, a Xiaomi afirmou que não havia nenhum projeto aprovado para o setor automobilístico. Mais tarde, os relatos sobre a entrada da fabricantes de celulares Mi, Redmi e Poco na indústria automotiva voltaram a circular. Na semana passada, pessoas a par do assunto informaram à Reuters que a empresa pretendia fabricar carros em parceria com a montadora também chinesa Great Wall Motors. Apesar do anúncio dessa terça-feira (30), a companhia ainda não informou quando o primeiro automóvel será revelado aos consumidores. A Xiaomi espera oferecer veículos elétricos inteligentes de qualidade para permitir que todos no mundo tenham uma vida inteligente a qualquer hora e em qualquer lugar , afirmaram. Com informações: Gizmochina , The Next Web e Xiaomi (Twitter)

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INFOMONEY - NOTÍCIAS. Ter, 30 de Março de 2021 FENABRAVE

Em meio à pandemia, 10 montadoras de carros e caminhões suspendem a produção: por que o setor está parado? Por Giovanna Sutto

SÃO PAULO - Nas últimas semanas, dez montadoras anunciaram o fechamento temporário de suas fábricas: Chevrolet, Volkswagen, Nissan, Toyota, Renault e Honda, e além das fabricantes de caminhões Mercedes-Benz, Volkswagen Caminhões e Ônibus, Scania e Volvo. O principal argumento das montadoras é que a suspensão temporária na produção acontece diante da piora da pandemia no Brasil e o novo período de restrições mais rígidas: na última sexta-feira (26), o Brasil registrou recorde de novas mortes pela Covid-19 , foram 3.650 óbitos. No sábado (27) foram registradas 3.438 mortes, maior número já visto para este dia da semana e o segundo maior da pandemia em qualquer data. Os dados reforçam que o Brasil vive o momento mais grave da pandemia. O InfoMoney conversou com especialistas sobre o setor automotivo, que explicaram que, de fato, a pandemia é uma razão para a suspensão temporária, mas há outros motivos para as montadoras optarem pela paralisação das fábricas: falta de peças, queda na demanda por automóveis, e o impacto da crise no bolso do consumidor (que não quer se endividar). Veja abaixo como o setor atravessa a crise.

afetam a linha de produção. Embora a maioria das fabricantes sigam todos os protocolos, a situação é crítica. Por isso, a crise sanitária é parte dos motivos da suspensão da produção", diz. Ele explicou que também há uma preocupação com a saúde dos funcionários. "Na prática, não tem como colocar os trabalhadores da fábrica em home office, e com a pandemia há o risco de ter contaminações internas, o que mais um fator de preocupação em um cenário já conturbado", afirma Martins. Milad Kalume Neto, diretor de novos negócios, da consultoria automotiva Jato Dynamics, acrescenta que no fim do ano passado, o setor ameaçou uma recuperação mais sólida, mas com o avanço da pandemia e mais restrições de circulação houve uma desaceleração. "Agora passamos por um momento em que até os concessionários estão fechados em boa parte do país devido às restrições mais rígidas. Isso se soma ao recolhimento das pessoas novamente, não tem incentivo para a venda, com menos pessoas andando nas ruas, e em consequência também não tem impulso para a produção devido ao segundo problema: falta de peças", afirma. Em São Paulo, por exemplo, há um toque de recolher entre 20h e 5h e apenas serviços emergenciais podem funcionar.

Efeitos da pandemia Falta de peças A paralisação na linha de produção das fábricas, de forma geral, vai durar em torno de 15 a 20 dias, em função das maiores restrições impostas pelos governos estaduais ao redor do país. Segundo parte das fabricantes que anunciaram a suspensão da produção, o objetivo é contribuir para a diminuição da circulação de pessoas, como Volkswagen e Toyota, por exemplo. Antonio Jorge Martins, diretor e coordenador acadêmico executivo da FGV, explica que entre os principais problemas que estão convergindo para todas as empresas, a pandemia é primeiro deles. "O isolamento social, a restrição de circulação e as outras medidas para impedir o avanço da pandemia

Outro problema significativo em meio à pandemia é a falta de peças, que está atingindo fabricantes não apenas do Brasil, mas do mundo todo - especialmente dos chamados semicondutores. Essas peças são usadas em diversos segmentos, mas em carros ou mesmo caminhões são responsáveis por integrar sistemas, estão presentes em placas de vídeo etc. Ou seja, o funcionamento tecnológico do veículo - a tela touch presente em vários carros usa semicondutores, por exemplo. Entre os exemplos dessas peças estão microprocessadores, chips, nano circuitos, LEDs, entre outros produtos. "Grande parte dos setores industriais estão 42

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caminhando para a digitalização, o que exige um volume adicional de semicondutores. Ou seja, não apenas o setor automotivo demanda esse tipo de peça, mas também setores de eletroeletrônicos, videogames, entre outros. Com a pandemia, no início do ano passado, as fabricantes de carro ficaram fechadas no Brasil entre abril e junho, e para evitar prejuízos financeiros cortaram as encomendas de semicondutores antecipando a queda nas vendas", explica Martins. De fato, a queda na produção aconteceu e chegou a reduzir 99% em abril, menor nível de produção desde 1957, segundo a Anfavea. Porém, quando as montadoras cancelaram a demanda de semicondutores em função da pandemia, as empresas que fabricam esse tipo de material redirecionaram os volumes para outras indústrias, como a de videogames e de smartphones, que também utilizam esse material e tiveram mais demanda em meio ao isolamento social. "Depois, no segundo semestre o setor automotivo apresentou uma recuperação inesperada dada as condições, e retomou a demanda por semicondutores. Porém, as fábricas desses produtos não deram conta de atender todos os pedidos de uma vez. E as faltas começaram a faltar", afirma Martins. Segundo Neto, o problema da falta de peças, especialmente semicondutores é que o Brasil não é um mercado prioritário. "Fabricantes no mundo todo também estão aguardando a chegada dessas peças. E o Brasil vai ficar para trás nessa corrida. Embora seja um centro automotivo importante, empresas da Europa, por exemplo, vão receber essas peças antes", avalia o diretor da Jato Dynamics. "Honda, Toyota, GM e Ford estão com as fábricas paradas nos EUA pela falta de semicondutores. Alemanha também enfrenta problemas", completa Martins. A pergunta que fica é: por que as empresas de semicondutores não dão conta de entregar toda a demanda? Martins explica que para atuar nesse segmento de produção de semicondutores é preciso investimentos altos e conhecimento técnico especializado. "É um ramo caro e que exige muito conhecimento. São poucas empresas que fornecem esses produtos no mundo. As mais conhecidas são a Intel a e AMD, que não estão dando conta de tanta demanda e agora estão focando em outros segmentos que não o automobilístico", reitera Martins.

A GM anunciou no fim de fevereiro que daria férias coletivas em março para todos os trabalhadores da área de produção da fábrica de Gravataí (RS) e, na sequência, adotaria o sistema de lay-off (suspensão temporária de contratos) por um período que poderia chegar a cinco meses justamente pela falta de peças. Raphael Galante, economista que atua no setor automotivo há 14 anos e consultor na Oikonomia, lembra que a falta de peças na linha de produção de veículos em geral é muito grave porque interrompe a sequência de produção. "Sem uma peça, é como se você tivesse uma ordem lógica da construção do carro e tivesse que mudar isso de forma improvisada. Só que essa mudança exige, por exemplo, um robô focado apenas em finalizar o sistema que falta. É custoso quebrar a linha de produção. Por isso, suspendê-la vira uma alternativa", explica. Galante acrescenta que a cadeia automotiva depende de muitos agentes para rodar sem problemas e sua velocidade depende também dos fornecedores de diversas peças. Esses fornecedores, porém, precisam de peças específicas para a produção, que vêm de outras indústrias como a de siderurgia, com aço, e ou a pneumática, com pneus, por exemplo. Só que parte dessas indústrias que alimentam os fornecedores não têm uma velocidade de retomada tão forte quando as montadoras, ocasionando um descasamento entre os agentes envolvidos. "O processo é longo e os agentes são interdependentes entre si", diz. Demanda baixa Segundo dados da Fenabrave, entidade que representa as associações de veículos, no acumulado do ano até fevereiro foram emplacadas 320.793 unidades no país. Na comparação com o ano passado, o número representa uma queda de cerca de 15%, confirmando o esfriamento do mercado, com o enrijecimento das quarentenas. "Com o agravamento da pandemia, fechamento do comércio, a demanda por veículos esfriou. Em São Paulo, por exemplo, serão quase vinte dias com praticamente tudo fechado. Isso diminui muito o ritmo de vendas e demanda", afirma Galante. Ele alerta, ainda, que com o conjunto de problemas que as fabricantes vêm enfrentando, é de se esperar que mais montadoras paralisem suas produções. Receio de contrair mais dívidas

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Martins acrescenta que essa queda na demanda tem a ver com a alteração do comportamento das pessoas com a chegada da crise.

próximas semanas, a tendência que que essas fábricas voltem a funcionar", diz.

"Muitas pessoas ficaram desempregadas, e a decisão de comprar um bem de valor alto fica em segundo plano. Não é prioridade. Há um receio de assumir um endividamento de um, dois, três anos e não ter a garantia da estabilidade. Entre 60% e 65% das compras de veículos são feitas através de financiamentos no país", explica Martins, da FGV.

Segundo as estimativas da Jato Dynamics, o crescimento do setor automotivo para este ano era de cerca de 20%, para 2,4 milhões de emplacamentos para o fim do ano. "Com essa paralisação, no entanto, já sabemos que não será possível atingir esse patamar. Vamos depender também da velocidade de vacinação, quanto mais rápido o cronograma andar, mais rápido a economia como um todo tende se recuperar", avalia.

O InfoMoney fez uma reportagem que mostra que a busca dos consumidores por empréstimos caiu 1% na comparação com 2019, sendo a primeira vez em seis anos que o resultado é negativo. E um dos principais motivos do resultado foi a queda nos financiamentos de veículos.

Já Martins tem uma visão mais positiva para o setor e acha que essa paralisação não vai se estender o suficiente para impactar o crescimento do setor neste ano.

Na última terça-feira (23), foi divulgado o índice de confiança do consumidor da FGV, que mostrou uma queda de 9,8 pontos em março, para 68,2 pontos. O resultado é o menor desde maio de 2020 (62,1). Decisão acertada? Martins entende que as montadoras tomaram uma decisão necessária e que deve se mostrar acertada. "A paralisação temporária na produção é a consequência de uma série de decisões tomadas nos últimos meses. Sem peça não tem como produzir e soma-se isso à redução na demanda: tem uma lógica por trás a fim de evitar mais prejuízos dada a situação", avalia. Neto, da Jato Dynamics, acrescenta que na história da linha de fábrica das montadoras pausas são saudáveis para manter uma organização e qualidade na produção. "Acho que as montadoras estão encarando essa suspensão dessa maneira. Todo mundo preferiria que fosse algo programado, todo mundo preferiria estar funcionando, mas não no momento não é possível. Se a produção não para e com a queda da demanda, a empresa só gera estoque que não vai conseguir se livrar. Então, a solução é paralisar e organizar a casa para quando for possível retomar, fazer isso da maneira mais eficiente possível", diz.

"Em abril do ano passado, a produção total do país foi de cerca de 60 mil. Em dezembro, depois de o mercado ter ficado parado três meses durante o ano, a os emplacamentos chegaram a 230 mil. Ninguém previu esse aumento em 2020, tivemos um segundo semestre forte diante das circunstâncias. Como este ano acredito que não teremos três meses de suspensão, entendo que o setor tem tudo para continuar crescer cerca de 15%", diz Martins. Galante entende que uma normalização da produção será vista somente no segundo semestre. "A chegada das peças não será tão ágil. As marcas vão sofrer para atravessar mais um momento delicado, mas entendo que já estão mais preparadas e quando a demanda por peça for atendida será mais fácil retomar a produção", diz. Quer descobrir como é possível multiplicar seu capital no mercado de Opções? O analista Fernando Góes te mostra como na Semana 3×1, evento online e 100% gratuito. Clique aqui para assistir. Site: https://www.infomoney.com.br/negocios/em-meioa-pandemia-10-montadoras-de-carros-e-caminhoessuspendem-a-producao-por-que-o-setor-esta-parado/

Expectativas para 2021 Dado o contexto da atual paralisação, é importante entender o impacto desse período para o ano das montadoras. "Uma retomada sólida vai depender, principalmente, do quadro sanitário nacional, e claro, da chegada das peças. Mas se tivermos uma evolução positiva com queda no número de casos e mortes nas 44

QUATRO RODAS / ONLINE - NOTÍCIAS. Ter, 30 de Março de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Não é 1º de abril: Volkswagen vai passar a se chamar Voltswagen nos EUA Eduardo Passos

caminhadas de seus donos.

A proximidade do 1º de abril é um péssimo timing para qualquer notícia chocante (com o perdão do trocadilho). A Volkswagen ainda conseguiu jogar combustível na fogueira (último trocadilho, prometo) e divulgou, sem querer, um comunicado de imprensa afirmando que, nos Estados Unidos, passará a se chamar Voltswagen , substituindo a letra K pelo T.

Esses elementos, entretanto, sempre tiveram o tom absurdo claro, além de serem divulgados exclusivamente no dia 1º de abril. O material de imprensa da Volkswagen, por outro lado, vazou na segunda-feira (29) e tinha data de publicação prevista só para o final do mês seguinte.

Clique aqui e assine Quatro Rodas por apenas R$ 7,90 O press release foi postado por poucos instantes no site de divulgações para a imprensa, antes de ser retirado em definitivo. O silêncio posterior da montadora só aumenta a especulação. No documento removido, a VW citou a mudança como uma "declaração pública do seu investimento futuro em mobilidade elétrica". O nome "Voltswagen" será inserido em todos os EVs da alemã, com modelos a combustão mantendo o tradicional VW apenas. "Podemos mudar nosso K para o T, mas não estamos mudando o comprometimento da marca em fazer veículos para as pessoas de qualquer lugar, sendo os melhores de sua categoria", disse, na nota, Scott Keogh, CEO da Volkswagen americana que até hoje tem sua reputação manchada pelo escândalo do dieselgate . Para reforçar a diferença e "preservar elementos da herança da Volkswagen" a ideia é manter o azulescuro para os emblemas de carros a gasolina e diesel enquanto os elétricos contarão com tons mais claros. A Voltswagen of America seguirá uma subsidiária da Volkswagen global.

Caso seja uma estratégia de "trollagem" da Volks, isso pode gerar burburinho nos mercados, perda de confiança por parte dos investidores e até punições por manipulação indevida das ações da companhia, que até agora não protocolou pedido para registrar o nome Voltswagen. O mercado escolheu levar a sério e noticiários dos Estados Unidos recorreram a diferentes fontes que confirmaram toda a história, sem pegadinhas. Reforçando a veracidade, a Volkswagen recentemente anunciou que pretende elevar os carros elétricos à metade de suas vendas no Estados Unidos até 2030 um mercado naturalmente resistente aos EVs. Ela nem mesmo lançará novos modelos com motor a combustão por lá. "Carro do povo" na tradução livre do alemão, a Volkswagen pretende ser conhecida, na América do Norte, como "carro do volt", unidade de medida da tensão elétrica. O trocadilho, agora, vem da gigantesca fabricante. Site: https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/nao-e-1ode-abril-volkswagen-vai-passar-a-se-chamarvoltswagen-nos-eua/

Piadas de 1º de abril não são incomuns no meio automotivo. A BMW, por exemplo, é especialista nisso e já anunciou serviços como um forno de cozinha conectado ao carro, com câmeras que exibem o assado na central multimídia. A alemã piadista também já anunciou emblemas em vermelho e amarelo para combinar com opções políticas de seus proprietários e até mesmo um sistema de autonomia veicular para que seus carros funcionassem como marcadores de ritmo nas 45

PORTAL UOL - ECONOMIA. Ter, 30 de Março de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Indústria automobilística pede que Biden apoie plano abrangente para veículos elétricos Por David Shepardson WASHINGTON (Reuters) - As principais montadoras, empresas de autopeças e o sindicato United Auto Workers (UAW) pediram ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que apoie um plano abrangente para veículos elétricos e pediu expressivos créditos fiscais do governo e vários outros incentivos financeiros. Os pedidos foram feitos em uma carta de seis páginas datada de 29 de março e ocorrem antes de um esperado anúncio de Biden para a quarta-feira de uma proposta de infraestrutura de 3 trilhões de dólares ou mais que poderia incluir suporte significativo para fabricação de veículos elétricos (EVs). A carta do UAW e de dois grandes grupos comerciais da indústria automobilística observou que há atualmente apenas 1,5 milhão de EVs dos 278 milhões de veículos de passageiros registrados nos Estados Unidos. Precisamos de um plano abrangente que leve em consideração as atuais realidades do mercado , disse a carta, que foi lida pela Reuters. Nem a trajetória atual de adoção de EVs pelo consumidor, nem os níveis existentes de apoio federal para políticas de oferta e demanda são suficientes para cumprir nossa meta de um futuro de transporte de carbono zero. A Casa Branca não comentou imediatamente sobre a carta. John Bozzella, que lidera a Alliance for Automobile Innovation, que representa General Motors, Toyota, Volkswagen e outros, observou que EVs representam apenas 2% das vendas nos EUA atualmente. A transição completa exigirá um enorme esforço da economia em todos os setores , disse Bozzella, que assinou a carta junto com o presidente-executivo da Motor Equipment Manufacturers Association, Bill Long.

O presidente do United Auto Workers Union, Rory Gamble, que também assinou a carta, disse em um comunicado à Reuters que os trabalhadores sofrerão desproporcionalmente se não fizermos isso direito. A realidade é que temos um longo caminho a percorrer em termos de tecnologia de baterias , infraestrutura de reabastecimento e, mais importante, a demanda do mercado para fazer essa transição com sucesso. INCENTIVOS A carta pede que Biden que apoie incentivos fiscais significativos do governo e subsídios para a fabricação e compra de EVs, bem como impulsione as compras de EVs para a frota do governo federal. Também demanda subsídios do governo para fabricantes de automóveis e fornecedores para reequipar, expandir e estabelecer instalações para EVs e componentes e para acelerar a fabricação doméstica de baterias e motores elétricos, entre outros. Como candidato, Biden prometeu investir 2 trilhões em gastos com infraestrutura, incluindo conserto de rodovias, pontes e aeroportos, além de incentivo à fabricação de veículos com baixo consumo de combustível e instalação de 500 mil estações de recarga de EV. A carta observou que existem atualmente 100.000 pontos de recarga em todo o país. Site: https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2021/03/30/i ndustria-automobilistica-pede-que-biden-apoie-planoabrangente-para-veiculos-eletricos.htm

Alguns parlamentares e outros estão preocupados com o impacto da mudança para EVs nos empregos automobilísticos. 46

REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - TECNOLOGIA. Ter, 30 de Março de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Entenda o que são semicondutores e por que eles estão em falta no mundo todo Nos últimos meses, montadoras como Volkswagen, GM, Honda e Volvo suspenderam suas produções em suas fábricas de todo o mundo. Um dos motivos é a falta de componentes, em especial semicondutores . O problema também afeta empresas de outros setores, como Samsung e Sony. A origem da crise está na desaceleração das produções de veículos no ano passado, no período inicial da pandemia. Mas sua dimensão tem a ver com como (e onde) essas peças são produzidas e com a sua variedade de aplicações. Os semicondutores são uma classe de materiais capazes de conduzir correntes elétricas. Eles são matéria-prima para a produção de chips usados nos mais diversos aparelhos eletrônicos, como smartphones, videogames e computadores. Nos últimos anos, sua utilização nos veículos também cresceu. Hoje, um modelo SUV de médio porte, como o Volkswagen Taos, tem cerca de 300 chips, segundo a fabricante . E a demanda vai crescer com a popularização dos veículos elétricos e autônomos. O 5G também exigirá uma maior disponibilidade desse tipo de componente, conforme explica Felipe Catharino, sócio-diretor da KPMG no Brasil. "A revolução da rede vai demandar muitos sensores, que são semicondutores. As empresas que os produzem estão se preparando para as próximas gerações de tecnologias", diz. No ano passado, com o fechamento de fábricas e a desaceleração da produção, muitas montadoras suspenderam encomendas dos semicondutores utilizados nos veículos. Nos meses seguintes, o avanço do home office e da educação à distância impulsionou a venda de aparelhos eletrônicos, como computadores, celulares e TVs. A produção de semicondutores foi, então, direcionada a esses mercados.

semanas, mas sim em anos. Para uma empresa pegar um slot de componentes, precisa se planejar", explica Catharino. A retomada no ritmo das vendas de veículos, lembra ele, foi ainda maior do que as montadoras esperavam. Fatores geopolíticos também afetaram a disponibilidade desses componentes. No final do ano passado, os Estados Unidos incluíram a Semiconductor Manufacturing International (SMIC), a maior fabricante de chips da China, em uma lista que restringe o acesso de empresas a tecnologias de ponta desenvolvidas nos EUA. A empresa afirma que a ação a impediu de manter sua capacidade total de produção . Também alvo de sanções, a Huawei formou grandes estoques desses componentes antes de sofrer proibições. Já a Toyota, diante da experiência que teve com o desastre de Fukushima , em 2011, decidiu estocar componentes essenciais em vez de suspender as encomendas. Em fevereiro, a empresa afirmou que sua empresa não seria afetada fortemente pela escassez de semicondutores. Para as demais, além dos problemas de fornecimento, existem limitações logísticas, segundo Catharino. "Como eles são leves, costumavam viajar na parte de carga de aviões convencionais. Essa distribuição foi afetada", diz o diretor. A cadeia de produção ainda foi afetada por dois incêndios nos últimos meses. Um em outubro de 2020, em uma fábrica da Asahi Kasei Microsystems (AKM), e outro em março deste ano, em uma planta da Renesas Eletronics. As duas ficam no Japão. "Somando tudo isso, temos uma grande escassez que não é tão simples de resolver", diz o diretor. Neste mês, a Associação da Indústria de Semicondutores da China (CSIA) classificou a falta dos componentes como uma situação "sem precedentes" .

Quando a indústria automobilística aumentou o ritmo de produção, a demanda pelos componentes já estava muito alta. Na prática, é como se elas voltassem para o fim da fila - e ela cresceu nesse meio tempo.

Em um relatório divulgado em janeiro, a agência de classificação de risco Fitch Ratings citou expectativas de que os problemas de fornecimento continuem por alguns meses e se dissipem no segundo semestre deste ano.

"A indústria de semicondutores não se planeja em

O texto aponta que as perdas na produção global de 47

REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - TECNOLOGIA. Ter, 30 de Março de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

veículos podem chegar a 1 milhão de unidades no primeiro trimestre, segundo estimativas da Wards Intelligence e da LMC Automotive. Segundo Catharino, a tendência é que as fabricantes invistam em formas de elevar sua capacidade de produção para atender à crescente demanda. Devido à complexidade da produção, a entrada de novos players não seria uma solução no curto prazo. A construção de uma fábrica de semicondutores, segundo ele, pode levar até cinco anos. "É um ramo com grande barreira de entrada e curva de aprendizado muito longa", explica. Por outro lado, empresas que já atuam no ramo têm anunciado planos de expansão. Um exemplo é a Intel, que neste mês anunciou a criação de uma nova unidade de negócios , chamada Intel Foundry Services, para focar na produção de semicondutores. A empresa também investirá US$ 20 bilhões para a construção de duas novas fábricas no Arizona, nos Estados Unidos. A iniciativa ilustra outra tendência intensificada pela crise atual: a de investir na expansão geográfica das produções para além da Ásia. Neste mês, a União Europeia anunciou o plano de investir 140 bilhões de euros no setor digital nos próximos três anos. Um dos objetivos é produzir 20% dos semicondutores avançados de todo o mundo. "As indústrias estão mobilizando capital, investindo em eficiência e buscando inovações nesse sentido, como chips mais eficientes e menores", afirma Catharino. "A situação deve se acomodar, mas não no curto prazo. A demanda por semicondutores é crescente." Quer conferir os conteúdos exclusivos de Época NEGÓCIOS? Tenha acesso à versão digital . Quer receber as notícias de Época NEGÓCIOS pelo WhatsApp? Clique neste link , cadastre o número na lista de contatos e nos mande uma mensagem. Para cancelar, basta pedir. Ou, se preferir, receba pelo Telegram. É só clicar neste link . Site: https://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/202 1/03/entenda-o-que-sao-semicondutores-e-por-que-elesestao-em-falta-no-mundo-todo.html

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ESTADO DE MINAS / ON LINE / MG - NOTÍCIA. Ter, 30 de Março de 2021 ABLA

Pacote de medidas quer melhorar ambiente de negócios Amauri Segalla

Entra e sai ano e o Brasil continua fazendo feio nos rankings que classificam os países de acordo com a facilidade para fazer negócios. Atualmente, o país ocupa a vexatória 124ª posição entre 190 nações. Na esperança de mudar o desempenho, o governo federal editou uma medida provisória (MP) que promete a simplificação de abertura de empresas, a proteção de investidores minoritários e a redução de burocracias no comércio exterior, entre outras medidas. A MP precisa ser aprovada no Congresso. O presidente Jair Bolsonaro anunciou ontem uma espécie de reforma ministerial ao trocar o comando em seis pastas. Enquanto isso, as reformas estruturais, que têm potencial para destravar a economia e melhorar a vida de milhões de brasileiros, continuam emperradas, sem qualquer sinal de vida. Para piorar, o cenário de paralisia tende a permanecer até 2022, e é razoável supor que ele só mudará a partir de 2023, após o resultado da eleição presidencial. Não é só a interminável crise política que detém os ânimos reformistas. O agravamento da pandemia do coronavírus - o que é resultado, ressalte-se, dos erros grosseiros cometidos pelas autoridades na gestão da crise - tirou de cena qualquer possibilidade de se discutirem mudanças, por exemplo, nas regras tributárias. O governo perdeu o timing e parece ter deixado de lado a disposição para fazer as transformações econômicas necessárias. Pelo visto, reformas só mesmo nos altos escalões da administração. Os grupos de WhatsApp ferveram na tarde de ontem com a saída do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva. Em um desses grupos, formado por empresários, a constatação geral é que o governo fica ainda mais enfraquecido no episódio. "É impressionante, vivemos uma crise política por dia", escreveu um dos participantes, um jovem empresário da área de tecnologia. "Assim não há economia que resista." O desânimo do setor produtivo com o governo está sendo transformado em desespero. A B2W Digital, dona das marcas Americanas, Submarino, Shoptime e Sou Barato, colocará nas ruas uma frota de 90 tuc-tucs elétricos para a entrega de produtos vendidos nas plataformas digitais. Segundo a empresa, os veículos - parecidos com aqueles triciclos

que fazem sucesso na Ásia - vão atuar principalmente nas capitais do Sudeste, Sul e Nordeste do país e são capazes de transportar até 600 quilos de mercadorias, muito mais do que uma motocicleta convencional. Foi o lucro da operadora de telefonia Oi no quarto trimestre de 2020, revertendo o prejuízo de R$ 2,2 bilhões observado no mesmo período de 2019. Em todo o ano passado, porém, a empresa perdeu R$ 10,5 bilhões Se em plena pandemia conseguimos embarcar 2 milhões de passageiros em um trimestre, imagina o que faremos daqui a seis meses Leonel Andrade, presidente da CVC Corp, maior empresa de turismo da América do Sul A pandemia fez diminuir a demanda por aluguel de carros no Brasil. No ano passado, as locadoras contabilizaram 44,6 milhões de diárias, uma queda de 10% em relação a 2019. Apesar disso, a frota aumentou, chegando ao recorde de 1 milhão de veículos. Os dados são da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla). O navio que ficou seis dias encalhado no Canal de Suez trouxe um problema adicional para a já debilitada indústria automotiva brasileira. Boa parte das mais de 500 embarcações que tiveram seu caminho bloqueado transportava componentes automotivos alguns deles destinados ao Brasil. O setor enfrenta queda de vendas e paralisação de fábricas. A confiança do consumidor brasileiro caiu para o pior nível desde o início da pandemia. Em março, o índice INC, calculado pela Associação Comercial de São Paulo, chegou a 76 pontos - um ano atrás, estava em 92 pontos (a escala vai de 0 a 200). Segundo economistas, só a vacinação em massa e o retorno das atividades poderão reverter o quadro. As projeções para a inflação continuam sem freio. O mercado financeiro subiu, pela 12ª semana consecutiva, a expectativa de alta de preços em 2021, que passou de 4,71% para 4,81%. Para 2022, a previsão é de alta de 3,51%. Os dados fazem parte do relatório Focus, divulgado pelo Banco Central. Site: https://www.em.com.br/app/colunistas/amauri-

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ESTADO DE MINAS / ON LINE / MG - NOTÍCIA. Ter, 30 de Março de 2021 ABLA

segalla/2021/03/30/interna_amauri_segalla,1251847/pacot e-de-medidas-quer-melhorar-ambiente-denegocios.shtml

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ESTADÃO ONLINE / SP - OPINIÃO. Ter, 30 de Março de 2021 LOCADORAS DE VEÍCULOS

O crescimento do setor de serviços paulistano Notas & Informações, O Estado de S.Paulo

Foi surpreendente o desempenho do setor de serviços no Município de São Paulo no ano em que a pandemia atingiu duramente a vida das pessoas e as atividades das empresas. Com base nos dados da arrecadação do Imposto sobre Serviços (ISS) fornecidos pela Secretaria Municipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico, a Pesquisa Conjuntural de Serviços (PCSS) constatou um aumento de 0,7% no faturamento real do setor.

de transporte sob demanda a locadoras de veículos, bem como para o mercado de trabalho. A cidade de São Paulo tem grande peso no setor de serviços do Estado e do País. Cerca de 20% da renda nacional do setor é gerada no Município. Site: https://opiniao.estadao.com.br/noticias/editorialeconomico,o-crescimento-do-setor-de-servicospaulistano,70003664666

É um raro dado positivo entre os muitos referentes à atividade econômica em 2020. Foi um ano marcado pela queda de 4,1% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. Apesar de expressiva, a redução da economia brasileira foi menor do que a que se previa. No auge da pandemia - cujo recrudescimento volta a causar grande apreensão -, chegou-se a prever queda de mais de 7% do PIB em 2020. A pesquisa, realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), mostra que o resultado positivo foi alcançado graças ao melhor desempenho do setor no mês de dezembro em toda a série histórica, iniciada em 2010. No último mês do ano passado, o faturamento dos serviços na capital paulista alcançou R$ 50,2 bilhões, 11,3% maior do que o de um ano antes. A alta, segundo analistas da FecomercioSP, deveu-se basicamente ao desempenho das corretoras imobiliárias, das consultorias econômicas e de gestão administrativa, dos escritórios de advocacia e das agências de comunicação. Um dos mais importantes segmentos do setor de serviços, o de turismo, hospedagem, eventos e assemelhados, no entanto, apresentou desempenho completamente diverso do observado nos demais. Entre as 13 atividades analisadas, o segmento de turismo foi o que teve o pior resultado. Com redução de 56,3% de seu faturamento real em 2020, na comparação com o resultado de 2019, o setor corresponde hoje a menos da metade do que era. Pode-se imaginar o que uma redução dessas dimensões representa para as empresas do setor, de hotéis a agências de turismo, de empresas de serviços 51

CIDADE CONECTA - NOTÍCIAS. Ter, 30 de Março de 2021 FENABRAVE

Venda de carros seminovos continua em alta em BH As novas restrições sociais, impostas como forma de conter o avanço da pandemia do coronavírus, fez com que muitos empresários criassem novos mecanismos para driblar uma possível crise. Nesse grupo estão as revendedoras de carros seminovos que, assim como outros setores do comércio não essencial, voltaram a fechar as portas em Belo Horizonte. E tudo indica que as maneiras criativas de garantir as vendas tem registrado resultados, Segundo a Fenabrave (Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores), a transação de veículos usados comerciais leves apresentou alta de 15,10% em fevereiro em comparação com o mesmo mês de 2020. Um dos exemplos de reinvenção do setor vem da Rede Carbig.com, maior revendedora de carros seminovos de Minas Gerais. "O objetivo da empresa sempre foi oferecer a melhor experiência na compra de um usado. Para nos adequar ao novo cenário de vendas, desde o início da pandemia, investimos pesado em marketing digital e no treinamento de nossos consultores. Temos conseguido proporcionar vendas com qualidade, conforto e segurança com estratégias diferenciadas", comenta Felipe Pessoa, diretor da rede Carbig.com.

remota de quem quer entrar com um carro na negociação. A empresa dispõe de uma equipe de avaliadores que analisam os detalhes do carro para uma compra justa, tudo realizado por meio de fotografias e um sistema digital avançado e unificado. Além disso, explica Felipe Pessoa, o cliente pode realizar um teste drive em sua casa. "Levamos o modelo escolhido até à casa do cliente com todo os protocolos de segurança, higienizamos o veículo e nos colocamos à disposição para mais explicações durante o teste drive". Desta forma, o cliente de um carro usado têm praticamente todo o processo de vendas de forma segura sem precisar ir até uma loja física. "A entrega do veículo também é realizada em domicílio", completa o diretor. Fotos: Edy Fernandes/ Divulgação Site: https://cidadeconecta.com/venda-de-carrosseminovos-continua-em-alta-em-bh/

Para manter as vendas na pandemia, a Carbig.com criou o "Carbig em casa". "Tudo começa pelas buscas na internet. A internet não era o principal mecanismo de vendas de um carro usado, somente de início de buscas. Esse consumidor tinha mais a necessidade de conferir o veículo na loja. Mas com muito trabalho conseguimos oferecer segurança e conquistar a confiança do cliente", ensina Pessoa. O site da empresa foi reestruturado e passou a contar com ferramentas como o spincar, que apresenta as fotos dos veículos em 360 graus. O cliente pode conferir o modelo por fora e por dentro como se estivesse sentado no banco do carro. Se o cliente se interessar por um veículo ele pode acionar o link de videochamada e fala ao vivo com o vendedor no próprio site. "Esses consultores estão treinados para explicar todos os detalhes de um carro disponível no banco de dados do site e mostrá-lo em 360 graus", explica o diretor. Pela internet também é possível realizar a avaliação 52

BLOG DAS LOCADORAS - NOTÍCIAS. Ter, 30 de Março de 2021 ABLA

ABLA faz 44 anos No dia 30 de março de 1977, em São Paulo (SP), um grupo de empresários oficializou a fundação da ABLA, numa iniciativa que fincou as raízes da atividade de aluguel de carros no Brasil.

de mobilidade que possam gerar impactos diretos ao setor de locação e defende o associativismo, a união e a aproximação entre todas as locadoras de veículos. ABRANGÊNCIA

Os primeiros negócios de locação de veículos haviam surgido quase 30 anos antes, em meados da década de 50, também em São Paulo (SP). Naquela época, empresários de revendas de usados começaram a alugar os automóveis como atividade suplementar. Foi justamente um desses revendedores, Adalberto Camargo, que vislumbrou no aluguel de carros um negócio promissor. Em 1956, ele se associou a empresários de outros setores em busca de financiamento para fundar a Auto Drive S.A. Indústria e Comércio, a primeira empresa criada no Brasil exclusivamente com a finalidade de alugar carros. O primeiro automóvel alugado foi de fabricação da Volkswagen, o antigo Fusca, para clientes brasileiros que já haviam viajado ao exterior, onde haviam tomado conhecimento das conveniências da locação.

O quadro de empresas associadas da ABLA reúne as grandes, as médias e as pequenas locadoras, sejam franqueadoras, franqueadas ou empresas independentes. Estatutariamente, todas têm os mesmos direitos e são atendidas com a mesma prioridade nos 26 estados e no Distrito Federal. QUALIFICAÇÃO Palavra-chave, a capacitação é a prioridade que solidifica o modelo de modernização do setor de aluguel de veículos. Por meio da UNIABLA, são oferecidos cursos com temas 100% voltados para locadoras, formando cada vez mais profissionais aptos para atenderem aos usuários de veículos alugados em território nacional. CRESCIMENTO

Na metade da década de 1960, a atividade teve um grande impulso, ao importar a experiência norteamericana, necessária na época, e começou a se profissionalizar rapidamente. O perfil da locação deixou de ser exclusivamente de locações de curto prazo, para incluir contratos com empresas que utilizavam frotas. Isso deu início ao aluguel a longo prazo e à chegada ao país das redes internacionais de aluguel de automóveis. As empresas nacionais passaram a formar redes, utilizando o sistema de franquia. E, com a natural pulverização do know-how da locação, pequenas empresas regionais também puderam se constituir. Nesse panorama de expansão, na década de 70 surgiu a necessidade de formar uma associação que reunisse os empreendedores em torno de objetivos comuns: defender os direitos das empresas do setor, profissionalizar a atividade e divulgá-la junto à sociedade, além de combater a concorrência predatória. Assim surgiu a ABLA. A ABLA é uma garantia institucional para que o aluguel de veículos esteja mais presente na modernização das políticas públicas de mobilidade urbana. A associação acompanha e participa das mudanças e das tendências nacionais e internacionais

A ABLA monitora e oferece soluções para as necessidades das locadoras, esclarecendo dúvidas sobre questões administrativas, jurídicas e operacionais. Também há parcerias comerciais com fornecedores do setor, que oferecem condições diferenciadas de prazos e de preços para locadoras, em produtos e serviços que ajudam a economizar recursos, tempo e dinheiro. CONDUTA Em benefício da livre iniciativa, da concorrência leal e da modernização das condições de trabalho, a ABLA mantém e acompanha o cumprimento do código de conduta do setor de locação de veículos. A partir de normas morais, comportamentais e técnicas, a associação pode orientar as locadoras visando relacionamento ético com seus públicos internos e externos. NETWORK A ABLA estimula negócios e a troca de experiências por meio de eventos digitais e presenciais com palestras, painéis, workshops ou rodadas de negócios, que reúnem empresários, líderes de montadoras, dirigentes de instituições financeiras e especialistas em temas ligados à atividade. A associação também 53

BLOG DAS LOCADORAS - NOTÍCIAS. Ter, 30 de Março de 2021 ABLA

promove encontros jurídicos entre advogados que atendem locadoras, além de realizar convenções com os principais líderes nacionais da locação de veículos. COMUNICAÇÃO A ABLA é a maior responsável pela comunicação do setor aluguel de veículos no Brasil. Por meio de publicações próprias - impressas ou digitais - e de entrevistas concedidas à imprensa, a associação divulga notícias e novidades em abrangência nacional. Paralelamente, mantém ativo o portal da locação de veículos e também promove a comunicação do setor por meio de redes sociais. GOVERNANÇA A ABLA é administrada por um Conselho Nacional de empresários associados eleitos a cada dois anos. O modelo de gestão segue os mais modernos princípios de governança corporativa e também conta com o apoio de um conselho consultivo de ex-presidentes, de diretores regionais e das equipes internas. Site: https://www.blogdaslocadoras.com.br/mercado-delocacao/abla-faz-44-anos.html

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MOTOR 1 - NOTÍCIAS. Ter, 30 de Março de 2021 FENABRAVE

Hyundai HB20 supera Chevrolet Onix nas vendas de março A parcial dos carros mais vendidos em março, com o número de emplacamentos de veículos novos até o dia 29, mostra algumas alterações significativas no ranking. Mantendo a liderança desde a 1ª quinzena, a Fiat Strada atingiu 9.135 unidades, uma boa margem sobre o adversário mais próximo. A primeira novidade é o HB20 (7.492) à frente do Onix (7.458), que com quase mil emplacamentos só ontem (29/03), aproveitou a paralisação da produção da Chevrolet para ganhar espaço. Na sequencia, briga pelo 4º lugar geral está acirrada, com o VW Gol à frente do Fiat Mobi por pouco mais de 100 unidades (6.347 x 6.215). Surpreendente por estar às vésperas de sua 1ª reestilização, a Fiat Toro (5.855) assegurou o 6º lugar geral, à frente de todos os SUVs/crossovers, segmento ainda com disputas indefinidas, já que a vantagem do líder Chevrolet Tracker (5.761) sobre os 2 rivais mais próximos - Hyundai Creta (5.708) e Jeep Renegade (5.664) - não chega a 100 unidades. Um dos destaques deste mês, o Fiat Uno já ultrapassou a barreira dos 4 mil emplacamentos (4.302), algo que não ocorre há anos. Mesmo com a chegada do Corolla Cross às concessionárias, o Toyota Corolla (3.694) encerrará março com desempenho melhor do que em fevereiro. Mais uma vez, nenhum Ford apareceu no top 25 após o anúncio do fim da produção no Brasil. Observação (*): Resultado do Renault Duster atualizado até o dia 28/03. Fonte: Fenabrave Fotos: Divulgação e Motor1.com Siga o Motor1.com Brasil no Facebook Siga o Motor1.com Brasil no Instagram Site: http://motor1.uol.com.br/news/497787/vendasparcial-mar%C3%A7o-hb20-onix/

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OLHAR DIGITAL - NOTÍCIAS. Ter, 30 de Março de 2021 FENABRAVE

Fiat lidera ranking de carros mais vendidos em março; veja lista Arthur Henrique

Fonte: Fenabrave e UOL Carros A Fiat lidera os emplacamentos totais de automóveis e comerciais leves desde o fim de 2020, mas deve ampliar o domínio no fim deste mês. Na lista dos dez carros mais vendidos nos 22 primeiros dias de março, três modelos são da montadora italiana.

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Se considerado o ranking dos 20 modelos mais vendidos, cinco veículos são da marca, ou seja, 25% do total. O carro mais comprado do mês é, por ora, o Fiat Strada , que deve voltar a deixar o Chevrolet Onix para trás. Somente nos últimos quatro dias, a picape registrou cerca de 500 unidades emplacadas. Leia mais: O bom desempenho do modelo pode estar relacionado às promoções "queima de estoque" da Fiat, já que uma nova versão da picape - reestilizada e com novo motor flexível - deve chegar em abril. Além da Strada, a Fiat tem na lista de vendas o Mobi na quarta posição e a picape Toro na sexta. Até o o bom e velho Uno, que a montadora estuda tirar de linha, voltou a ser vendido: o carro é o 14º mais emplacado no mês de março. A Chevrolet/General Motors (GM) também tem três carros entre os dez mais vendidos, mas em posições piores que os modelos da Fiat. Além do vice-líder Onix, o Tracker ocupa o nono lugar e o Onix Plus, o décimo. Confira a lista completa abaixo: Hyundai Creta e Jeep Renegade disputam liderança entre SUVs O Hyundai Creta está surpreendendo e ameaça tirar o Jeep Renegade da liderança do segmento de SUVs compactos. Ambos os modelo somam 5.504 unidades vendidas e, diariamente, se alternam na primeira posição. O terceiro mais emplacado é o Chevrolet Tracker, com 5.401 unidades, seguido pelo Volkswagen T-Cross (4,667), em quarto, e Volkswagen Nivus (3.468) em quinto. O Nissan Kicks, cuja versão com diversas atualizações começou a chegar às lojas neste mês , registra alta em vendas nos últimos dias, mas continua de fora do "top 5". 56

CORREIO BRAZILIENSE / DF - NEGÓCIOS - pág.: A07. Ter, 30 de Março de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

E as reformas econômicas, como ficam? MERCADO S/A AMAURI SEGALLA

O presidente Jair Bolsonaro anunciou ontem uma espécie de reforma ministerial ao trocar o comando em seis pastas. Enquanto isso, as reformas estruturais, que têm potencial para destravar a economia e melhorar a vida de milhões de brasileiros, continuam emperradas, sem qualquer sinal de vida. Para piorar, o cenário de paralisia tende a permanecer até 2022, e é razoável supor que ele só mudará a partir de 2023, após o resultado da eleição presidencial. Não é só a interminável crise política que detém os ânimos reformistas. O agravamento da pandemia do novo coronavírus - o que é resultado, ressalte-se, dos erros grosseiros cometidos pelas autoridades na gestão da crise - tirou de cena qualquer possibilidade de se discutir mudanças, por exemplo, nas regras tributárias. O governo perdeu o timing e parece ter deixado de lado a disposição para fazer as transformações econômicas necessárias. Pelo visto, reformas só mesmo nos altos escalões da administração. "Vivemos uma crise política por dia" Os grupos de WhatsApp ferveram na tarde de ontem com a saída do ministro da Defesa, Fernando Azevedo Silva. Em um desses grupos, formado por empresários, a constatação geral é de que o governo fica ainda mais enfraquecido no episódio. "É impressionante, vivemos uma crise política por dia", escreveu um dos participantes, um jovem empresário da área de tecnologia. "Assim não há economia que resista". O desânimo do setor produtivo com o governo está sendo transformado em desespero. B2W investe em tuc-tucs para o transporte de mercadorias A B2W Digital, dona das marcas Americanas, Submarino, Shoptime e Sou Barato, colocará nas ruas uma frota de 90 tuc-tucs elétricos para a entrega de produtos vendidos nas plataformas digitais. Segundo a empresa, os veículos - parecidos com aqueles triciclos que fazem sucesso na Ásia - vão atuar principalmente nas capitais do Sudeste, Sul e Nordeste do país e são capazes de transportar até 600 quilos de mercadorias, muito mais do que uma motocicleta convencional.

Entra e sai ano e o Brasil continua fazendo feio nos rankings que classificam os países de acordo com a facilidade para fazer negócios. Atualmente, o país ocupa a vexatória 124a posição entre 190 nações. Na esperança de mudar o desempenho, o governo federal promulgou uma Medida Provisória (MP) que promete a simplificação de abertura de empresas, a proteção de investidores minoritários e a redução de burocracias no comércio exterior, entre outras medidas. A MP precisa ser aprovada no Congresso. » A pandemia fez diminuir a demanda por aluguel de carros no Brasil. No ano passado, as locadoras contabilizaram 44,6 milhões de diárias, uma queda de 10% em relação a 2019. Apesar disso, a frota aumentou, chegando ao recorde de 1 milhão de veículos. Os dados são da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla). » O navio que ficou seis dias encalhado no Canal de Suez trouxe um problema adicional para a já debilitada indústria automotiva brasileira. Boa parte das mais de 500 embarcações que tiveram seu caminho bloqueado transportava componentes automotivos alguns deles destinados ao Brasil. O setor enfrenta queda de vendas e paralisação de fábricas. » A confiança do consumidor brasileiro caiu para o pior nível desde o início da pandemia. Em março, o índice INC, calculado pela Associação Comercial de São Paulo, chegou a 76 pontos - um ano atrás, estava em 92 pontos (a escala vai de 0 a 200). Segundo economistas, só a vacinação em massa e o retorno das atividades poderão reverter o quadro. » As projeções para a inflação continuam sem freio. O mercado financeiro subiu, pela 12a semana consecutiva, e expectativa de alta de preços em 2021, que passou de 4,71% para 4,81%. Para 2022, a previsão é de alta de 3,51%. Os dados fazem parte do relatório Focus, divulgado pelo Banco Central.

Pacote de medidas quer melhorar ambiente de negócios 57

HOJE EM DIA / MG - HD AUTO - pág.: 17. Ter, 30 de Março de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

O Audi do Tony MARCELO JABULAS

O segmento de elétricos tem sido capitaneado no Brasil, principalmente, por marcas de luxo. BMW, Mercedes-Benz e Porsche têm explorado esse nicho, mas quem tem demonstrado mais agressividade é a Audi. Depois de lançar o SUV e-tron e a derivação cupê, Sportback, a marca das quatro argolas confirmou o lançamento do RS e-tron GT, seu cupê quatro portas de luxo e com quase 600 cv. A prévenda do modelo terá início até o fim de abril e as entregas estão programadas para até outubro. Quem confirma as informações é o presidente da Audi, Johannes Roscheck. O executivo participou de uma coletiva virtual, em que também estiveram integrantes do time de desenvolvimento, como o piloto brasileiro Lucas Di Grassi. BANDEIRAE-TRON E como a linha elétrica está em expansão, a Audi anunciou o aumento de revendas da marca com bandeira e-tron. Ou seja, lojas capacitadas para vender e dar assistência aos elétricos, assim como oferecer pontos de recarga rápida aos clientes. Até o momento são 14 lojas, incluindo a Audi Center BH, no bairro Santa Lúcia. Roscheck confirmou outras sete lojas, incluindo a loja de Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira.

eficiência. Na prática significa que o carro perde força, pois a energia se desperdiça com o excesso de calor. Di Grassi explica que a tecnologia utilizada no e-tron GT veio dos carros da Fórmula E e mantém o funcionamento sempre estável. "Hoje, a Fórmula E se tornou um grande laboratório da indústria, algo que faz parte do motors-port desde o fim do século 19. E nosso sistema de cooling foi extraído das pistas. Um Tesla pode ter aceleração mais forte, mas o e-tron consegue manter sua performance o tempo todo, devido a nossa experiência nas pistas. Assim como a tecnologia de regeneração de carga, que utiliza o próprio motor para criar fricção que reabastece as baterias", explica o piloto. O que Di Grassi quis dizer é que quando se tira o pé ou se pisa no freio, os motores do e-tron invertem a dinâmica de trabalho. Ao invés de usar a eletricidade para que o motor movimente as rodas, as rodas passam a mover o motor que atua como gerador. Isso acontece com os carros da Fórmula E. Ou seja, o RS e-tron GT é quase a armadura do Homem de Ferro, mas com quatro portas. Resta saber quanto vai custar, pois com esse tanto de tecnologia, só mesmo o bolso do Tony Stark para dar conta. Site: http://digital.hojeemdia.com.br/pub/jornalhojeemdia/

A Audi busca se tornar referência no mercado de elétricos e o GT chega para dar mais visibilidade à fabricante de Ingolstadt. O modelo ganhou fama muito antes de ser lançado oficialmente, ao aparecer no longa-metragem "Vingadores: Ultimato", em 2019. O carro do Homem de Ferro, em questão, ainda era na versão conceitual. Para o Brasil, a Audi trará a versão mais esportiva do modelo. O RS e-tron GT virá com a versão mais potente do conjunto elétrico da Audi. São dois motores que entregam 598 cv e 84,6 kgfm de torque, além de modo Boost que amplifica a potência para 646 cv durante 2,5 segundos. Assim o RS e-tron GT acelera de 0 a 100 km/h em 3,3 segundos e atinge máxima de 250 km/h, uma velocidade impressionante quando se trata de um elétrico. Isso porque veículos elétricos, ao contrário dos modelos a combustão, exigem muita energia para sustentar velocidades elevadas, além de gerar superaquecimento do sistema, que reduz sua 58

ESTADO DE MINAS / MG - ECONOMIA - pág.: 11. Ter, 30 de Março de 2021 ABLA

"Vivemos uma crise política por dia" MERCADO S/A AMAURI SEGALLA

AMBIENTE DE NEGÓCIOS

Os grupos de WhatsApp ferveram na tarde de ontem com a saída do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva. Em um desses grupos, formado por empresários, a constatação geral é que o governo fica ainda mais enfraquecido no episódio. "É impressionante, vivemos uma crise política por dia", escreveu um dos participantes, um jovem empresário da área de tecnologia. "Assim não há economia que resista." O desânimo do setor produtivo com o governo está sendo transformado em desespero.

Entra e sai ano e o Brasil continua fazendo feio nos rankings que classificam os países de acordo com a facilidade para fazer negócios. Atualmente, o país ocupa a vexatória 124ª posição entre 190 nações. Na esperança de mudar o desempenho, o governo federal editou uma medida provisória (MP) que promete a simplificação de abertura de empresas, a proteção de investidores minoritários e a redução de burocracias no comércio exterior, entre outras medidas. AMP precisa ser aprovada no Congresso.

B2W INVESTE EM TUC-TUCS PARAOTRANSPORTE DE MERCADORIAS

R$ 1,7 bilhão foi o lucro da operadora de telefonia Oi no quarto trimestre de 2020, revertendo o prejuízo de R$ 2,2 bilhões observado no mesmo período de 2019. Em todo o ano passado, porém, a empresa perdeu R$ 10,5 bilhões.

A B2W Digital, dona das marcas Americanas, Submarino, Shoptime e Sou Barato, colocará nas ruas uma frota de 90 tuc-tucs elétricos para a entrega de produtos vendidos nas plataformas digitais. Segundo a empresa, os veículos - parecidos com aqueles triciclos que fazem sucesso na Ásia-vão atuar principalmente nas capitais do Sudeste, Sul e Nordeste do país e são capazes de transportar até 600 quilos de mercadorias, muito mais do que uma motocicleta convencional. E AS REFORMAS ECONÔMICAS, COMO FICAM? O presidente Jair Bolsonaro anunciou ontem uma espécie de reforma ministerial ao trocar o comando em seis pastas. Enquanto isso, as reformas estruturais, que têm potencial para destravar a economia e melhorar a vida de milhões de brasileiros, continuam emperradas, sem qualquer sinal de vida. Para piorar, o cenário de paralisia tende a permanecer até 2022, e é razoável supor que ele só mudará a partir de 2023, após o resultado da eleição presidencial. Não é só a interminável crise política que detém os ânimos reformistas. O agravamento da pandemia do coronavírus - o que é resultado, ressalte-se, dos erros grosseiros cometidos pelas autoridades na gestão da crise - tirou de cena qualquer possibilidade de se discutirem mudanças, por exemplo, nas regras tributárias. O governo perdeu o timing e parece ter deixado de lado a disposição para fazer as transformações econômicas necessárias. Pelo visto, reformas só mesmo nos altos escalões da administração. PACOTE DE MEDIDAS QUER MELHORAR

RAPIDINHAS A pandemia fez diminuir a demanda por aluguel de carros no Brasil. No ano passado, as locadoras contabilizaram 44,6 milhões de diárias, uma queda de 10% em relação a 2019. Apesar disso, a frota aumentou, chegando ao recorde de 1 milhão de veículos. Os dados são da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla). O navio que ficou seis dias encalhado no Canal de Suez trouxe um problema adicional para a já debilitada indústria automotiva brasileira. Boa parte das mais de 500 embarcações que tiveram seu caminho bloqueado transportava componentes automotivos alguns deles destinados ao Brasil. O setor enfrenta queda de vendas e paralisação de fábricas. A confiança do consumidor brasileiro caiu para o pior nível desde o início da pandemia. Em março, o índice INC, calculado pela Associação Comercial de São Paulo, chegou a 76 pontos -um ano atrás, estava em 92 pontos (a escala vai de0a 200). Segundo economistas, só a vacinação em massa e o retorno das atividades poderão reverter o quadro. As projeções para a inflação continuam sem freio. O mercado financeiro subiu, pela 12a semana consecutiva, a expectativa de alta de preços em 2021, que passou de 4,71% para 4,81%. Para 2022, a previsão é de alta de 3,51%. Os dados fazem parte do 59

ESTADO DE MINAS / MG - ECONOMIA - pág.: 11. Ter, 30 de Março de 2021 ABLA

relatório Focus, divulgado pelo Banco Central. Site: http://digital.em.com.br/

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CORREIO BRAZILIENSE / DF - NEGÓCIOS - pág.: A07. Ter, 30 de Março de 2021 ABLA

E as reformas econômicas, como ficam? MERCADO S/A AMAURI SEGALLA

O presidente Jair Bolsonaro anunciou ontem uma espécie de reforma ministerial ao trocar o comando em seis pastas. Enquanto isso, as reformas estruturais, que têm potencial para destravar a economia e melhorar a vida de milhões de brasileiros, continuam emperradas, sem qualquer sinal de vida. Para piorar, o cenário de paralisia tende a permanecer até 2022, e é razoável supor que ele só mudará a partir de 2023, após o resultado da eleição presidencial. Não é só a interminável crise política que detém os ânimos reformistas. O agravamento da pandemia do novo coronavírus - o que é resultado, ressalte-se, dos erros grosseiros cometidos pelas autoridades na gestão da crise - tirou de cena qualquer possibilidade de se discutir mudanças, por exemplo, nas regras tributárias. O governo perdeu o timing e parece ter deixado de lado a disposição para fazer as transformações econômicas necessárias. Pelo visto, reformas só mesmo nos altos escalões da administração. "Vivemos uma crise política por dia" Os grupos de WhatsApp ferveram na tarde de ontem com a saída do ministro da Defesa, Fernando Azevedo Silva. Em um desses grupos, formado por empresários, a constatação geral é de que o governo fica ainda mais enfraquecido no episódio. "É impressionante, vivemos uma crise política por dia", escreveu um dos participantes, um jovem empresário da área de tecnologia. "Assim não há economia que resista". O desânimo do setor produtivo com o governo está sendo transformado em desespero. B2W investe em tuc-tucs para o transporte de mercadorias A B2W Digital, dona das marcas Americanas, Submarino, Shoptime e Sou Barato, colocará nas ruas uma frota de 90 tuc-tucs elétricos para a entrega de produtos vendidos nas plataformas digitais. Segundo a empresa, os veículos - parecidos com aqueles triciclos que fazem sucesso na Ásia - vão atuar principalmente nas capitais do Sudeste, Sul e Nordeste do país e são capazes de transportar até 600 quilos de mercadorias, muito mais do que uma motocicleta convencional.

Entra e sai ano e o Brasil continua fazendo feio nos rankings que classificam os países de acordo com a facilidade para fazer negócios. Atualmente, o país ocupa a vexatória 124a posição entre 190 nações. Na esperança de mudar o desempenho, o governo federal promulgou uma Medida Provisória (MP) que promete a simplificação de abertura de empresas, a proteção de investidores minoritários e a redução de burocracias no comércio exterior, entre outras medidas. A MP precisa ser aprovada no Congresso. » A pandemia fez diminuir a demanda por aluguel de carros no Brasil. No ano passado, as locadoras contabilizaram 44,6 milhões de diárias, uma queda de 10% em relação a 2019. Apesar disso, a frota aumentou, chegando ao recorde de 1 milhão de veículos. Os dados são da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla). » O navio que ficou seis dias encalhado no Canal de Suez trouxe um problema adicional para a já debilitada indústria automotiva brasileira. Boa parte das mais de 500 embarcações que tiveram seu caminho bloqueado transportava componentes automotivos alguns deles destinados ao Brasil. O setor enfrenta queda de vendas e paralisação de fábricas. » A confiança do consumidor brasileiro caiu para o pior nível desde o início da pandemia. Em março, o índice INC, calculado pela Associação Comercial de São Paulo, chegou a 76 pontos - um ano atrás, estava em 92 pontos (a escala vai de 0 a 200). Segundo economistas, só a vacinação em massa e o retorno das atividades poderão reverter o quadro. » As projeções para a inflação continuam sem freio. O mercado financeiro subiu, pela 12a semana consecutiva, e expectativa de alta de preços em 2021, que passou de 4,71% para 4,81%. Para 2022, a previsão é de alta de 3,51%. Os dados fazem parte do relatório Focus, divulgado pelo Banco Central.

Pacote de medidas quer melhorar ambiente de negócios 61

CORREIO BRAZILIENSE / DF - ECONOMIA - pág.: A06. Ter, 30 de Março de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

Irresponsabilidade fiscal assombra Economia » ROSANA HESSEL

O Orçamento de 2021 aprovado pelo Congresso Nacional na noite da última quinta-feira causou uma crise monumental no governo, e ainda não há sinais de que ela será sanada. Especialistas em contas públicas, parlamentares e técnicos do governo ouvidos pelo Correio reconheceram que o Orçamento é inexequível, porque não há como executar essa peça orçamentária, que tem receitas superestimadas e gastos subdimensionados. A falta de atualização dos parâmetros esconde o tamanho do rombo, e isso pode resultar no descumprimento das regras fiscais, fazendo com que o presidente Jair Bolsonaro corra o risco de cometer crime de responsabilidade. Nesse sentido, um dos principais problemas é o corte de despesas obrigatórias para abrir espaço para R$ 26,5 bilhões em emendas parlamentares proposto pelo relator. A manobra contábil pode implicar em pedalada fiscal, o que levou parlamentares a acionarem o Tribunal de Contas da União (TCU) para dar um parecer sobre o assunto. (leia mais abaixo). Analistas lembram que o texto foi aprovado após uma reunião de Bolsonaro com os líderes da base no mesmo dia, na residência oficial do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o que indica que o chefe do Executivo estava de acordo com a proposta do relator, Marcio Bitar (MDB-AC), para cancelar despesas obrigatórias a fim de dar mais espaço para emendas parlamentares, principalmente em obras para o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) - em clara mudança de prioridades, focando em uma estratégia eleitoreira em vez de buscar combater a pandemia. Por conta disso, essa confusão do Orçamento é vista como uma falha gigantesca na articulação política e um claro sinal de enfraquecimento do ministro da Economia, Paulo Guedes, que não conseguiu barrar a manobra que busca burlar as regras fiscais. Não à toa, fontes do mercado voltaram a apostar até em um fatiamento do superministério criado após a fusão de cinco pastas (Fazenda, Planejamento, Trabalho, Previdência e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC), como forma de Bolsonaro agradar aos partidos do Centrão enquanto encolhe nas pesquisas de aprovação devido ao agravamento da crise sanitária. De acordo com Gil Castello Branco, secretárioexecutivo da Associação Contas Abertas, além de ser

uma verdadeira "peça de ficção", o Orçamento de 2021 traz uma série de problemas: pedaladas fiscais, maquiagem contábil e elementos de contabilidade criativa, e todas com a anuência do presidente. Como não há atualização dos parâmetros nem do salário mínimo para R$ 1,1 mil, criando uma despesa adicional de R$ 11,9 bilhões, que não está prevista, a meta fiscal, que permite um rombo de até R$ 247,1 bilhões nas contas do governo federal, pode não ser cumprida. "No dia da aprovação do texto no Congresso, houve o almoço do presidente com os líderes do Centrão para tratar do assunto. Imagino que todos sabiam desses problemas", afirmou. Ele apontou como exemplo de contabilidade criativa o fato de o relator tirar R$ 13,5 bilhões de despesas obrigatórias da Previdência para maquiar o teto de gastos emenda constitucional que limita o aumento de despesas pela inflação do ano anterior. Rombo maior Apesar de a equipe econômica ter sinalizado, no relatório bimestral de receitas e despesas, a necessidade de um contingenciamento de R$ 17,6 bilhões nas despesas para o cumprimento da regra do teto, a Instituição Fiscal Independente (IFI), do Senado, apontou um valor maior, de R$ 31,9 bilhões. No estudo, realizado pelos diretores Felipe Salto e Daniel Couri, o primeiro após as críticas de Guedes ao trabalho da entidade, os economistas informam que as despesas discricionárias previstas no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) passaram de R$ 96,1 bilhões para R$ 139,1 bilhões. Contudo o limite da despesa não obrigatória neste ano para que o teto não seja descumprido é de, no máximo, R$ 107,2 bilhões. "Estamos vendo um Executivo sem liderança e Guedes perdendo espaço na articulação. Está tudo muito complexo, porque o Ministério da Economia perdeu o comando na CMO (Comissão Mista do Orçamento) e no Congesso", lamentou o especialista em contas públicas e analista do Senado Leonardo Ribeiro. Para ele, Guedes não conseguiu assumir todas as funções do Planejamento e, com isso, fazer um Orçamento mais propositivo, deixando tudo mais ou menos solto. "O ministro continua fazendo propostas de redução de gastos enquanto o agravamento da pandemia exige um Estado mais atutante", acrescentou. De acordo com os analistas, se o presidente Jair Bolsonaro sancionar a Lei Orçamentária Anual (LOA) sem fazer os devidos ajustes e um decreto 62

CORREIO BRAZILIENSE / DF - ECONOMIA - pág.: A06. Ter, 30 de Março de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

contingenciando despesas que extrapolam as regras fiscais assim que a lei for publicada, poderá cometer vários crimes de responsabilidade, como aconteceu com a ex-presidente Dilma Rousseff, em 2015, o que culminou no impeachment da petista. Marcos Mendes, especialista em contas públicas e pesquisador do Insper, reconheceu que há vários crimes de responsabilidade que podem ser cometidos na proposta aprovada pelo Congresso se o Executivo não fizer alterações. "O artigo 1º da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) diz que o Orçamento deve ser aprovado de acordo com as regras e limitações legais. Ao mesmo tempo, se a peça orçamentária não admite o cumprimento do teto de gastos, podemos dizer que o Congresso criou uma situação para o Executivo que interferiu no funcionamento do Executivo, desrespeitando o princípio constitucional de autonomia dos poderes". Na avaliação de Mendes, há um desarranjo político enorme entre Executivo e Congresso, e Bolsonaro precisará negociar para fazer as alterações necessárias no texto a fim de não cometer os crimes de responsabilidade. "Os parlamentares foram ao limite máximo de dar dois passos adiante para tentar recuar na negociação com o governo. É um jogo de forçar a barra. E, como o presidente não deu importância para a responsabilidade fiscal, (os parlamentares) acabaram cedendo antes da votação, deixando a equipe econômica refém desse acordo". Um dos autores da proposta do teto de gastos, o economista ressaltou que, agora, o presidente pode sancionar o Orçamento com vetos nas emendas propostas pelo relator, mas, como não pode realocar o dinheiro, terá que enviar um projeto de lei ao Congresso (PLN) para recompor as dotações das despesas obrigatórias cortadas. "Mas isso vai depender de um novo acordo com a base em um momento em que a situação fiscal está cada vez mais delicada". Élida Graziane Pinto, procuradora do Ministério Público de Contas do Estado de São Paulo, também não poupou críticas ao Orçamento, especialmente por aumentar despesas sem alocar mais recursos para o enfrentamento da pandemia e pelo fato de o relator cortar despesas obrigatórias. "Eles fizeram uma omissão bilionária no planejamento da LOA de 2021 e vão forçar créditos extraordinários, porque isso amplia o poder de fogo do Executivo em decidir unilateralmente".

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O GLOBO / RJ - ECONOMIA - pág.: 18. Ter, 30 de Março de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

Orçamento aprovado pode reduzir teto de gastos MANOEL VENTURA

de gastos da União, apertando mais as contas.

Além de maquiar o total das despesas obrigatórias para inflar emendas parlamentares, o Orçamento de 2021 aprovado pelo Congresso na semana passada pode reduzir o tamanho do teto de gastos - regra que impede o crescimento das despesas da

Em 2021, o teto foi calculado em R$ 1,485 trilhão. Uma eventual redução nesse valor iria dificultar a gestão do Orçamento deste ano, já bastante pressionado pelo crescimento dos gastos obrigatórios e das emendas parlamentares.

União acima da inflação do ano anterior e que fixa um limite para os gastos.

Não seria a primeira vez que o governo muda a conta do teto. Em 2017, a equipe econômica passou a computar o Fies como despesa primária e subiu o teto por causa disso.

O relator da proposta orçamentária, senador Márcio Bittar (MDB-AC), fez uma mudança, que, na prática, exclui o auxílio-doença das despesas que compõem o teto de gastos, sem alterar o limite total de gastos considerados na regra fiscal. Parte dos técnicos da equipe econômica considera que isso pode ser classificado como "contabilidade criativa".

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Isso acontece porque o relatório de Bittar condicionou R$ 4 bilhões de despesas a mudanças no pagamento do auxílio-doença. A ideia é transferir o pagamento do beneficio para as empresas, em troca de redução da contribuição previdenciária patronal. Para isso, será preciso aprovar um projeto pela Câmara e pelo Senado em um mês, caso o presidente Jair Bolsonaro sancione esse artigo do Orçamento. Caso o projeto não seja aprovado, esses R$ 4 bilhões serão cortados do Orçamento e o recurso voltará ao auxílio-doença. O problema é que uma ala de técnicos do Ministério da Economia considera tirar o auxílio-doença das despesas uma manobra fiscal irregular. A avaliação majoritária de técnicos é que o teto foi calculado usando a despesa do auxílio-doença na sua base e tirar o gasto do teto por meio de isenção fiscal não é possível. Na prática, o governo não economizaria com a mudança. Deixaria de pagar o beneficio, mas deixaria de receber recursos para a Previdência. Esses técnicos avaliam que qualquer despesa que deixe de constar da base de cálculo do teto de gastos (a conta foi feita em 2016 e vem sendo atualizada pela inflação desde então) deve gerar o recálculo do teto. Ou seja, seria necessário recalcular e reduzir o limite 64

O ESTADO DE S. PAULO - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B04. Ter, 30 de Março de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

CNI pede prorrogação de regimes de desonerações Lorenna Rodrigues

metalúrgico e alimentício.

Com o agravamento da pandemia do coronavírus, a indústria brasileira quer que o governo prorrogue programas que desoneram tributos sobre insumos utilizados na exportação de bens. Em carta enviada ao ministro da Economia, Paulo Guedes, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) pede a renovação de dois programas que vencem neste ano. O pleito é para que eles sejam estendidos até 2023.

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O setor industrial pede a prorrogação dos regimes de Drawback e Recof/Recof-Sped. Esses regimes permitem que insumos importados utilizados na cadeia de produção de bens exportados fiquem livres do pagamento de impostos. "Esses programas ajudam as empresas brasileiras a competirem no mesmo nível no comércio internacional", afirma a CNI, em nota. De acordo com a confederação, com a pandemia, as produções estão enfrentando atrasos recorrentes e o setor está com dificuldades no fornecimento de matéria-prima, produção e transporte internacional. Com isso, as empresas não conseguirão exportar todos os produtos previstos em 2021 e, com o vencimento dos programas, terão que pagar imposto sobre insumos importados neste ano. Em levantamento feito no início de março com 79 empresas e associações, a CNI identificou que 70 disseram que não conseguirão ou não sabem se conseguirão exportar dentro do prazo. Com isso, essas empresas teriam de pagar R$ 775 milhões em tributos por conta do fim dos programas, um custo "inesperado", destaca a CNI. "Para manter os compromissos com os clientes internacionais e a competitividade do País no mercado internacional, é fundamental que os atos concessórios de Drawback e os processos de Recof e Recof-Sped com vencimento improrrogável em 2021 sejam postergados para 2022, ou até mesmo para 2023", completa o documento. Segundo a CNI, em 2019, 31% das exportações nacionais foram beneficiadas pelos regimes de Drawback e o Recof/Recof- Sped ou US$ 69,4 bilhões. Os programas beneficiam setores como mineração, siderurgia, papel e celulose, químico, automotivo, 65

O ESTADO DE S. PAULO - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B02. Ter, 30 de Março de 2021 LOCADORAS DE VEÍCULOS

O crescimento do setor de serviços paulistano (3) Foi surpreendente o desempenho do setor de serviços no Município de São Paulo no ano em que a pandemia atingiu duramente a vida das pessoas e as atividades das empresas. Com base nos dados da arrecadação do Imposto sobre Serviços (ISS) fornecidos pela Secretaria Municipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico, a Pesquisa Conjuntural de Serviços (PCSS) constatou um aumento de 0,7% no faturamento real do setor.

hotéis a agências de turismo, de empresas de serviços de transporte sob demanda a locadoras de veículos, bem como para o mercado de trabalho. A cidade de São Paulo tem grande peso no setor de serviços do Estado e do País. Cerca de 20% da renda nacional do setor é gerada no Município. Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

É um raro dado positivo entre os muitos referentes à atividade econômica em 2020. Foi um ano marcado pela queda de 4,1% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. Apesar de expressiva, a redução da economia brasileira foi menor do que a que se previa. No auge da pandemia - cujo recrudescimento volta a causar grande apreensão -, chegou-se a prever queda de mais de 7% do PIB em 2020. A pesquisa, realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), mostra que o resultado positivo foi alcançado graças ao melhor desempenho do setor no mês de dezembro em toda a série histórica, iniciada em 2010. No último mês do ano passado, o faturamento dos serviços na capital paulista alcançou R$ 50,2 bilhões, 11,3% maior do que o de um ano antes. A alta, segundo analistas da FecomercioSP, deveu-se basicamente ao desempenho das corretoras imobiliárias, das consultorias econômicas e de gestão administrativa, dos escritórios de advocacia e das agências de comunicação. Um dos mais importantes segmentos do setor de serviços, o de turismo, hospedagem, eventos e assemelhados, no entanto, apresentou desempenho completamente diverso do observado nos demais. Entre as 13 atividades analisadas, o segmento de turismo foi o que teve o pior resultado. Com redução de 56,3% de seu faturamento real em 2020, na comparação com o resultado de 2019, o setor corresponde hoje a menos da metade do que era. Pode-se imaginar o que uma redução dessas dimensões representa para as empresas do setor, de 66

O ESTADO DE S. PAULO - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B01. Ter, 30 de Março de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

Na mira do TCU, Orçamento deve retirar "pedaladas" para evitar crime Adriana Fernandes

Pela gravidade do alcance da "pedalada" nas despesas obrigatórias na votação do Orçamento de 2021, auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) devem tratar do tema na análise das contas do presidente Jair Bolsonaro de 2021.

política do governo Bolsonaro aceitaram incluir no Orçamento mais R$ 16 bilhões em troca da aprovação da PEC do auxílio emergencial sem retirar o programa Bolsa Família da regra do teto de gastos, que impede que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação.

Se executar um Orçamento recheado de manobras contábeis, já identificadas por técnicos da própria área orçamentária do governo e do Congresso, o presidente corre o risco de cometer crime de responsabilidade fiscal, passível de impeachment.

O volume de emendas parlamentares subiu depois que o relator Bittar ampliou em mais R$ 6 bilhões a fatia de emendas que ele próprio escolhe o destino, tendo o apoio do ex-presidente da Casa Davi Alcolumbre (DEM-AP). Outros R$ 8 bilhões acomodaram emendas adicionais para o Ministério do Desenvolvimento Regional, de Rogério Marinho.

O tema causa apreensão num momento em que o presidente está sob pressão do Congresso por causa da condução na pandemia e anúncio de trocas nos ministérios.

"Inexequível". O ministro da Economia, Paulo Guedes, deu o recado que o Orçamento é "inexequível" e que é preciso fazer o ajuste correto.

A maquiagem orçamentária já está sob exame dos técnicos do tribunal depois que um grupo de parlamentares apresentou ao TCU ontem requerimento pedindo uma manifestação formal sobre o corte de R$ 26,5 bilhões em despesas obrigatórias, sem respaldo nas projeções oficiais do Ministério da Economia, para viabilizar aumento recorde das emendas parlamentares. Com o Orçamento na mira do TCU, governo e lideranças do Congresso buscam uma solução para o impasse em meio a acusações de traições, ganância por emendas, irresponsabilidade e quebra de acordo na votação do Orçamento, na semana passada. O clima azedou também entre Senado e Câmara. A pressão maior é sobre o relator do Orçamento, senador Márcio Bittar (MDB-AC), que está sendo cobrado pelo comando da Câmara a corrigir o "excesso" de emendas parlamentares, que pela primeira vez superaram a barreira de R$ 50 bilhões. Segundo apurou o Estadão, três opções estão na mesa: a votação de um novo projeto, o ajuste pelo relator ou veto do presidente Jair Bolsonaro. A equipe econômica tem um projeto para acomodar no Orçamento R$ 16 bilhões extras em emendas, que foi o acordo inicial. Em vez disso, Bittar acrescentou quase o dobro, R$ 31,3 bilhões. Como revelou o Estadão, Guedes e a articulação

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), é um dos mais irritados com a decisão de Bittar de ampliar o espaço de emendas de relator, além do que havia sido acordado. Como relator do Orçamento, Bittar pode cancelar as emendas e é esse movimento que está sendo esperado desde a sexta-feira. Lideranças cobram o ajuste do Orçamento antes que o TCU se pronuncie sobre o problema que aumentou a incerteza sobre as contas públicas em 2021. Um dessas lideranças, que participa das negociações, disse ao Estadão que não tem como o Orçamento ficar do jeito que está e comparou a quebra do acordo pelo relator à entrega de um "cheque de confiança em branco, preenchido com o dobro do valor acertado". A relatoria do recurso no TCU foi parar nas mãos do ministro Bruno Dantas, que determinou a apresentação de um sumário dos problemas e requisição de informações. "O que a gente espera é que o TCU analise com muita agilidade e retome ainda esta semana com parecer técnico, inclusive do risco da pedalada fiscal", disse o deputado Vinicius Poit (Novo- SP). Lideranças reclamam que Guedes não tem sustentado as negociações que fez para a aprovação da PEC do auxílio emergencial. Também há críticas no Congresso sobre a forma pouco contundente do ministro para barrar a maquiagem orçamentária que teve aval de setores do 67

O ESTADO DE S. PAULO - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B01. Ter, 30 de Março de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

governo. Na segunda-feira passada, depois que o primeiro parecer do relator foi apresentado, ainda sem o corte de despesas obrigatórias, como na Previdência e seguro- desemprego, o Ministério da Economia enviou relatório de avaliação de despesas e receitas mostrando um rombo de R$ 17,5 bilhões para o cumprimento do teto de gasto. A esse buraco se soma os R$ 26,5 bilhões de corte de despesas obrigatórias feitos pelo relator, ampliando para R$ 44 bilhões a necessidade de ajuste do Orçamento. Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

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FOLHA DE S. PAULO / SP - MERCADO - pág.: A16. Ter, 30 de Março de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

Guedes quer ajuda da ala política para ajustar Orçamento e avalia vetos Fábio Pupo, Thiago Resende, Eduardo Cucolo

O governo discute como vai resolver o impasse no Orçamento de 2021 enquanto o TCU (Tribunal de Contas da União) se prepara para elevar o tom e cobrar da Casa Civil ou do Ministério da Economia explicações sobre os procedimentos que levaram aos problemas nos números. O texto foi aprovado pelo Congresso na última semana com menos recursos que o necessário para despesas obrigatórias, como aposentadorias. Isso ocorreu após o Ministério da Economia deixar de considerar a inflação atualizada nas contas e após parlamentares cortarem gastos para dar espaço a emendas. O desenho final deixou o Orçamento sem recursos suficientes para despesas obrigatórias, que são demandadas por leis ou pela Constituição. Por isso, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ficou diante de um impasse jurídico para a sanção -que, no limite, pode gerar uma acusação de crime de responsabilidade. O Ministério da Economia quer ajuda da ala política do governo para analisar alterações. A estratégia deve envolver inclusive Bolsonaro e os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Isso porque as alterações deverão passar pelo crivo do Congresso, que quis aprovar um Orçamento priorizando emendas parlamentares, especialmente para obras e projetos em suas bases eleitorais. Membros da equipe econômica disseram à Folha que o caminho mais adequado é Bolsonaro vetar aumentos em despesas incluídos pelos parlamentares. Posteriormente, o presidente enviaria um ou mais projetos de lei para repor a previsão de despesas obrigatórias. Apesar de a saída ainda estarem discussão no governo, integrantes dizem que a solução é a que mais faz sentido diante da situação. Técnicos farão uma varredura no projeto aprovado para saber o que pode ser vetado. Em alguns casos, o Congresso apenas ampliou recursos para obras e emendas.

Portanto, um veto pode inviabilizar um programa inteiro. Por exemplo, uma iniciativa de desenvolvimento urbano voltado à adequação viária, em vez de um projeto específico que foi turbinado pelos parlamentares. Caso opte por vetos nas emendas, o governo deve enfrentar resistência no Congresso. Essa verba recebe a "digital" dos parlamentares e foi negociada inclusive por interlocutores de Bolsonaro para destravar a aprovação do Orçamento de 2021, que ocorreu com quase três meses de atraso. Essas emendas dão ganhos políticos para deputados e senadores, de olho nas eleições de 2022. Esse capital eleitoral também atrai o governo, pois, com o desenrolar das obras, a avaliação de Bolsonaro tende a ser mais positiva. O time de Guedes deseja uma solução rápida após o Orçamento de 2021 se arrastar por quase sete meses no Congresso antes da aprovação, gerando idas e vindas no debate sobre teto de gastos e provocando oscilações no humor de investidores. Outra saída ventilada nos últimos dias, a reformulação de um Orçamento desde o começo, do zero, foi descartada pelo líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), em entrevista à Folha. Entre os integrantes da equipe, a situação do Orçamento é vista com ineditismo. Isso porque eventuais confusões na formulação das propostas no passado eram ajustáveis devido à folga para o cumprimento das regras fiscais. Agora, não há como acomodar os números sobretudo devido à regra do teto de gastos (que impede o crescimento real das despesas). A saída pelos vetos ganha força também porque o TCU acompanha o tema de perto. O tribunal entrou no assunto após uma representação sobre o Orçamento feita por deputados nesta segunda. De acordo com relatos de integrantes do TCU feitos à Folha, o tribunal deve fazer um levantamento dos problemas que levaram ao imbróglio. Mesmo que não haja uma posição conclusiva, o tribunal deve emitir um posicionamento "suficientemente duro" sobre o tema. 69

FOLHA DE S. PAULO / SP - MERCADO - pág.: A16. Ter, 30 de Março de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

O documento está vinculado a um processo de relatoria do ministro Bruno Dantas que acompanha os efeitos da pandemia no Orçamento. Antes disso, o caso será objeto de análise preliminar da unidade técnica do tribunal. Conforme integrantes do TCU, a área pode inferir que seria um crime de responsabilidade Bolsonaro sancionar o Orçamento conforme o texto saiu do Congresso. O Ministério da Economia deixou de considerar os números corretos da inflação no Orçamento de 2021. A proposta enviada ao Congresso em setembro considerava 2,09% para o INPC, que baseia o reajuste de despesas como aposentadorias e pensões. O INPC fechou 2020 em 4,52%, conforme divulgado pelo IBGE em 12 de janeiro, o que elevou o volume de recursos demandados. Só nos benefícios previdenciários, por exemplo, a diferença elevou as despesas em R$ 8,5 bilhões. O governo poderia ter enviado uma mensagem modificativa ao Congresso para "corrigir" o percentual antes da votação do Orçamento, como já foi feito em anos anteriores, mas não o fez. Com isso, o Orçamento já nascia com uma necessidade total de R$ 17,5 bilhões em cortes de despesas para haver cumprimento do teto de gastos. Correção depende de acordo no Congresso e novo projeto de lei A aprovação de um Orçamento para 2021 com despesas subestimadas, como para pagamentos da Previdência Social e do seguro -desemprego, dá ao governo duas opções, sendo a mais provável uma combinação de vetos com o envio de um projeto de lei ao Congresso que reduza emendas parlamentares. Outra saída seria promover um corte nas despesas com a manutenção da máquina pública praticamente pela metade, pondo o país sob risco de descontinuidade na prestação de alguns serviços, descumprimento dos mínimos constitucionais com saúde e educação e de responsabilização de gestores públicos, incluindo o presidente da República. O Congresso Nacional aprovou, na semana passada, o projeto de Orçamento de 2021 com cortes em diversas despesas classificadas como obrigatórias para destinar recursos para emendas parlamentares. Como o Orçamento já estava com despesas subestimadas em razão da falta de atualização do

valor do salário mínimo, na avaliação do governo e de especialistas em contas públicas, haveria necessidade de um corte de despesas de pelo menos R$ 30 bilhões. Além disso, a peça orçamentária traz irregularidades, como previsão de adiamento de despesas e outros mecanismos para que seja possível burlar o teto de gastos. Geraldo Julião Junior, ex-secretário-adjunto da Secretaria de Orçamento Federal do antigo Ministério do Planejamento, afirma que o melhor caminho para o governo seria um acordo político que permita ao presidente Jair Bolsonaro vetar alguns gastos, garantir que os vetos não sejam derrubados pelo Congresso e enviar ao Legislativo um projeto de lei de crédito complementar para recompor as despesas subestimadas. "A insegurança maior é para o presidente, mas também para os gestores", diz. Segundo Julião, um corte nas despesas obrigatórias nesse patamar (R$ 30 bilhões) poderia deixar os gastos com saúde e educação abaixo dos mínimos constitucionais. O Executivo também teria de lidar com um "shut-down" do governo, sendo que o Brasil não tem legislação que oriente quais serviços devem fechar primeiro, como os EUA. Comisso, haveria nova margem para responsabilizar os gestores. Ele afirma que a lei não permite desconsiderar o texto aprovado e enviar uma nova proposta de Orçamento. Além disso, os vetos dependem de como as despesas foram detalhadas, pois há risco de derrubar uma emenda e prejudicar toda uma linha de programação do Orçamento. A economista Esther Dweck, ex-secretária de Orçamento Federal, afirma que a decisão do Congresso é fruto dos problemas gerados pela regra do teto de gastos. Ela diz ainda que os investimentos federais e os gastos com a máquina ficam em risco pode faltar dinheiro para funcionamento de órgãos públicos, como agências de atendimento do INSS, e despesas básicas como abastecímento de veículos e pagamentos de fornecedores e terceirizados. Ela afirma que uma saída para o governo seria pedir novamente a decretação de estado de calamidade e executar parte do orçamento de alguns ministérios por crédito extraordinário fora do teto, como no caso da saúde e em algumas áreas sociais. "A gente sabia que o teto, em dois ou três anos, ia 70

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chegara esse limite. Isso mostra a combinação de um Congresso que quer ter um tipo de ação sobre o Orçamento e uma regra que amarra completamente isso." Carlos Kawall, diretor do ASA Investment e exsecretário do Tesouro, também afirma que o governo não pode funcionar com um orçamento de pouco mais de R$50 bilhões para despesas não obrigatórias e vê o risco de "shutdown". "Você teria a ameaça de não conseguir executardespesas mínimas de manutenção da máquina pública. Para não falar de investimentos. Você joga R$ 50 bilhões para emendas, que são obras com critérios meramente políticos e, em troca disso, paralisaria o investimento da União, que já é bastante pequeno", afirma. Na avaliação de Kawall, a solução técnica passará por algum tipo de recomposição das despesas obrigatórias, provavelmente via projeto de lei. Site: http://edicaodigital.folha.uol.com.br/

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Projeto prevê novo auxílio-doença sem sinal verde da equipe de Guedes Thiago Resende

O projeto de Orçamento de 2021 prevê uma redução nos gastos com auxílio-doença contando com mudanças nas regras do benefício que não foram combinadas com a equipe do ministro Paulo Guedes (Economia). O relator do Orçamento, senador Márcio Bittar (MDBAC), cortou em cerca de R$ 4 bilhões a estimativa de despesas com auxílio-doença partindo da premissa de que o governo enviará uma medida provisória alterando a forma de pagamento do benefício.

No mecanismo criado por Bittar e aprovado pelo Congresso, se as mudanças no auxílio-doença não forem apresentadas em até 30 dias após o Orçamento ser convertido em lei, os gastos condicionados a essa medida -os R$ 4 bilhões em emendas- deverão ser cancelados. Apesar de a equipe de Guedes dizer que não deu aval a esse instrumento, líderes governistas participaram das negociações do Orçamento, que turbinou o volume de emendas parlamentares. Site: http://edicaodigital.folha.uol.com.br/

O movimento fez parte da estratégia de Bittar para ampliar a verba para emendas parlamentares, usadas por deputados e senadores para destinarem recursos do Orçamento a suas bases eleitorais. Segundo técnicos da equipe econômica, esse corte no auxílio-doença não teve aval da pasta e há a possibilidade de a MP nem ser publicada, pois o assunto ainda está em discussão pelo governo. Bittar criou um mecanismo para que os R$ 4 bilhões em emendas só sejam liberados após ser aprovada uma lei ou apresentada uma medida provisória que altere as regras de pagamento do auxílio-doença. O projeto de Orçamento não diz exatamente qual deve ser a mudança no benefício. O que está em estudo é que o pagamento concedido a trabalhadores afastados por motivos de saúde poderá ser feito pelas empresas, em vez do INSS, como ocorre hoje. O reembolso para a empresa seria por abatimento em imposto federal devido ao governo, como a contribuição patronal para a Previdência. A ideia de alterar as regras do auxílio foi desenhada em 2019 pela secretaria especial de Previdência e Trabalho. Na avaliação de membros do Ministério da Economia, agora o momento é outro. Por causa da crise, muitas empresas não têm dinheiro em caixa para bancar o benefício dos trabalhadores em troca de uma compensação que vira apenas posteriormente como abatimento de tributos.

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Emendas do Orçamento privilegiam estados de aliados de Bolsonaro Thiago Resende, Fábio Pupo, Eduardo Cucolo

A ampliação na verba para obras patrocinadas por congressistas no Orçamento de 2021 privilegiou projetos em estados de aliados do presidente Jair Bolsonaro. A manobra, que tirou dinheiro de despesas obrigatórias, como Previdência, gerou um impasse jurídico, e o Ministério da Economia considera o projeto de Orçamento, aprovado pelo Congresso na semana passada, inviável. Rodovias, adutoras e barragens ganharam recursos no Orçamento após pressão de integrantes do centrão por mais emendas parlamentares. O centrão é um grupo de partidos que se aproximaram de Bolsonaro após a liberação de cargos de indicação política e dinheiro para mais emendas. Estados de políticos próximos de Bolsonaro, como Paraíba, Rio Grande do Norte, Amapá e Piauí, estão entre os mais beneficiados pela verba extra. A comparação é com base na proporção entre o dinheiro recebido e o tamanho da bancada no Congresso. Integrantes do PP, do PL e do Republicanos -núcleo duro da nova base de apoio de Bolsonaro no Congresso- são políticos desses estados, como o líder do PL na Câmara, Wellington Roberto (PB); o líder do Republicanos na Câmara, Hugo Motta (PB); o presidente do PR senador Ciro Nogueira (PI); o expresidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP); além do ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), ex-deputado e que pediu a ampliação de recursos para obras em 2021. Essas emendas foram distribuídas pelo relator do Orçamento, senador Márcio Bittar (MDB-AC), após negociações com lideranças no Congresso. Como não havia um critério fixo, a alocação do dinheiro seguiu um formato político, segundo pessoas que participaram das tratativas. Bittar cortou R$ 26,5 bilhões da verba de despesas obrigatórias, como aposentadorias, pensões, benefícios previdenciários, abono salarial e segurodesemprego. Ele usou cerca de R$ 26 bilhões para bancar as chamadas emendas de relator, incluídas por ele mesmo no Orçamento.

Assim, o Congresso ampliou de aproximadamente R$ 22 bilhões para R$ 48,8 bilhões a fatia do Orçamento aplicada com base em critérios de parlamentares. Esse volume deverá ser recorde. No Orçamento de 2020, as emendas parlamentares somaram inicialmente cerca de R$ 50,5 bilhões, em valor corrigido pela inflação. No entanto, após o presidente Bolsonaro se aproximar do centrão e com a chegada do coronavírus no Brasil, o Congresso encerrou o embate com o governo envolvendo o controle de parte do Orçamento. A fatia do Congresso caiu para aproximadamente R$ 38 bilhões. Para este ano, a maioria desses recursos foi colocada em ações sem carimbo para estados específicos. No entanto, cerca de R$ 1,5 bilhão já foi endereçado nas negociações políticas a projetos já selecionados, como adequações rodoviárias e projetos de irrigação no Piauí. Estados como Espírito Santo, Rondônia e o Distrito Federal, por exemplo, não receberam recursos das emendas de relator. Das unidades da Federação beneficiadas, São Paulo -governado por João Doria (PSDB), adversário de Bolsonaro- ficou no fim da lista. No Orçamento de 2020, o Congresso também usou esse mecanismo de emendas de relator para agradar a líderes partidários. Mas, de um total de R$ 30 bilhões, foram alocados R$ 600 milhões para obras de estados escolhidos. A estratégia, portanto, ganhou força neste ano. Emenda parlamentar é a forma de um congressista pôr sua digital numa verba para projetos na base eleitoral. Isso gera ganhos políticos para deputados e senadores, de olho nas eleições de 2022. Esse capital eleitoral também atrai o governo, pois o desenrolar das obras pode tornar mais positiva a avaliação de Bolsonaro. O presidente tem buscado melhorar sua imagem no Nordeste, regiões onde perdeu para o PT na eleição de 2018. Para isso, ele conta com um aliado, o 73

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ministro Marinho. A pasta de Desenvolvimento Regional tem como tarefa realizar obras hídricas, de saneamento e de habitação, por exemplo. Marinho -que segundo integrantes do governo tem intenção de concorrer a um cargo político em 2022também foi beneficiado pelas alterações de última hora no Orçamento. O Ministério de Desenvolvimento Regional foi o que mais recebeu emendas (livres, sem especificar o estado, ou já direcionadas a uma determinada obra). O Ministério da Economia, no entanto, não participou das discussões finais. Quando o projeto já havia sido aprovado pelo Congresso, a equipe econômica soltou um alerta a Bolsonaro: o Orçamento é inexequível. O governo já tinha diagnosticado a dificuldade em tirar verba de custeio da máquina pública para cumprir com as despesas obrigatórias. Com o corte de R$ 26,5 bilhões feito por Bittar, o time do ministro Paulo Guedes (Economia) diz que serviços públicos podem ser interrompidos ao longo do ano se o Orçamento de 2021 não for ajustado. Há cerca de duas semanas, em sessão conjunta do Congresso, foram derrubados vetos a trechos da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2021, que fornece a base para a elaboração do Orçamento do ano. Um dos dispositivos permitiu ampliar o volume de recursos indicados pelos parlamentares para serem aplicados em obras nas suas bases eleitorais. O artigo cria marcadores de despesas para emendas indicadas por comissões da Câmara e do Senado, além das indicadas pelo relator, Bittar. Ao vetar o dispositivo, o governo havia argumentado que a medida aumenta a rigidez do Orçamento e contraria a Constituição. O veto, porém, foi rejeitado pelos parlamentares.

O Ministério da Economia, porém, questiona esses mecanismos, pois deixam o Orçamento mais apertado. Texto estoura teto de gastos de 2021 em R$ 31,9 bi, projeta IFI O Orçamento de 2021, aprovado pelo Congresso na semana passada com uma série de manobras fiscais para elevar emendas parlamentares, tem uma previsão de despesas sujeitas ao teto de gastos que irá extrapolá-lo em R$ 31,9 bilhões. A projeção foi divulgada nesta segunda (29) pela IFI (Instituição Fiscal Independente) e está próxima de cálculos feitos pelo Ministério da Economia e por outros economistas. A título de comparação, esse valor equivale a quase todo o gasto do Bolsa Família neste ano (R$ 35 bilhões) e quase um quarto do dinheiro que o governo pode gastar livremente com investimentos e manutenção da máquina pública. Isso não significa que o teto será rompido. O governo tem como opção reduzir essas despesas não obrigatórias, sob risco de paralisação de alguns serviços públicos ou negociar com o Congresso o corte nas emendas parlamentares, o que depende da aprovação de um projeto de lei pelos próprios congressistas, segundo a IFI. A IFI lembra que o relatório final da Comissão Mista de Orçamento foi modificado com alterações nas despesas obrigatórias e discricionárias em relação ao projeto inicial do governo. Várias despesas obrigatórias tiveram sua previsão revista para baixo, o que possibilitou o aumento de discricionárias derivadas de emendas de relator-geral e emendas de comissões permanentes.

Congressistas têm direito a diversos tipos de emendas. Há as individuais, por exemplo, que são distribuídas a cada parlamentar e precisam ser necessariamente executadas. O mesmo vale para as bancadas de cada estado no Legislativo.

Essas mudanças somaram P$ 26,5 bilhões. Foram reduzidas as previsões de gastos com Previdência (R$ 13,5 bilhões), abono salarial (R$ 7,4 bilhões), segurodesemprego (R$ 2,6 bilhões) e subsídios ao agronegócio e à agricultura familiar (R$ 2,5 bilhões), além de R$ 457 milhões em despesas discricionárias (não obrigatórias) do Executivo.

Essas emendas têm critérios e valor já calculado. Portanto, dificilmente fazem parte de negociações políticas -quando o governo libera mais verba em troca de apoio no Congresso.

No gasto previdenciário, P$ 4 bilhões de economia estão condicionados à aprovação de lei ou edição de MP que altere as regras do auxílio- doença nos próximos 30 dias.

Para continuar as tratativas com o governo, deputados e senadores ampliaram nos últimos anos o uso das emendas de relator, pois esse grupo não tem requisitos estabelecidos.

Do lado dos acréscimos, as emendas de comissão cresceram R$ 198 milhões. As emendas do relatorgeral, P$ 26 bilhões. Segundo a IFI, há ainda R$ 253,9 milhões em acréscimos de despesas discricionárias do 74

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Executivo. Desses acréscimos, cerca de 60% vão para saúde e urbanismo. A IFI destaca que o valor de despesas projetadas com abono, seguro-desemprego e Previdência está R$ 34 bilhões abaixo da projeção do governo divulgada neste mês. O teto de gastos para 2021 é de R$ 1,486 trilhão. As despesas sujeitas ao teto na nova versão do Orçamento são estimadas em R$ 1,518 trilhão. "Para cumprir o teto de gastos e sob as premissas que a IFI considera mais prováveis para as despesas obrigatórias, o Orçamento terá de ser contingenciado no montante acima calculado [R$31,9 bilhões] ao longo do ano", afirma a IFI. Caso o Executivo tenha que recompor as dotações dos gastos obrigatórios cortados pelo Congresso, dado que há pouco espaço no teto de gastos, isso só poderá ser feito por meio de projeto de lei que solicite a alteração ao próprio Congresso. Seria necessário, portanto, convencer parlamentares a trocar a destinação de suas emendas (verbas para projetos na base eleitoral), por exemplo, saindo de uma obra e passando a bancar um gasto obrigatório, como pagamento de aposentadorias, ou custeio da máquina pública. Site: http://edicaodigital.folha.uol.com.br/

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ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS. Qua, 31 de Março de 2021 MONTADORA

Jeep começa pré-venda da nova geração do Compass Da redação

A Jeep começa a pré-venda do novo Compass linha 2022 na segunda-feira (5). O lote tem 1.000 unidades do novo Compass série especial que homenageia os 80 anos da montadora. O novo modelo conta com acabamento externo escurecido em tom grafite, interior em Black Piano, revestimento interno do teto na cor preta e costuras exclusivas, além de badges e tags "80th" na parte externa e interna do carro. O preço do novo Compass Série Especial 80 anos será divulgado no dia do início da pré-venda.

Neste momento, o cliente poderá definir se quer seguir com a compra e será orientado a ir até uma das concessionárias da rede para concluir a aquisição do novo modelo. A montadora destaca que, caso, por qualquer razão, o cliente opte por cancelar, receberá o dinheiro de volta. Site: https://www.istoedinheiro.com.br/jeep-comeca-prevenda-da-nova-geracao-do-compass/

+ Hyundai revela primeiras imagens da picape Santa Cruz "O Jeep Compass é um sucesso desde o seu lançamento. Hoje, a cada 10 SUVs médios vendidos no Brasil, sete são Compass. Sabemos que, para continuar no topo, precisamos sempre inovar. De fato, a nova geração do modelo vem para surpreender e fascinar principalmente aos amantes de tecnologia. Esse que já é um dos pontos fortes do Compass, agora ganha ainda mais destaque com a nova plataforma de sistemas conectados Adventure Intelligence e muitas outras novidades que vamos guardar para o lançamento. A nova geração vai trazer ainda mais performance, sofisticação e design", afirma Everton Kurdejak, diretor de Operações Comerciais da Jeep para o Brasil. Para participar da pré-venda do novo Jeep Compass Série 80 Anos, o cliente deve acessar o hotsite a partir das 16h da segunda-feira (5) e efetuar o pagamento de um sinal de R$ 3.000. As primeiras 48h serão exclusivas para os atuais clientes Jeep e só depois das 16h da quarta-feira (7), a venda estará disponível para todos. A reserva também pode ser feita diretamente em uma das mais de 200 concessionárias Jeep distribuídas pelo Brasil. Depois que o cliente pagar o valor, será enviado um voucher por e-mail com a confirmação do pedido. No lançamento oficial do novo Jeep Compass, em breve, todos os detalhes sobre as novidades da nova geração do modelo serão divulgados, assim como os preços de todas as versões. 76

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Após fiasco da piada "Voltswagen", VW corre risco de ser processada A ação de marketing para a prévia do Dia da Mentira incluiu até mudança do nome dos carros no site da VW nos EUA O que começou como uma ação de marketing que deveria ser genial pode se tornar uma enorme dor de cabeça para a Volkswagen. Depois de enganar o mundo com uma pegadinha antecipada de 1º de abril, a empresa agora se vê sob o risco de sofrer algum tipo de sanção nos Estados Unidos. Tudo começou quando vazou na segunda-feira, dia 29, um comunicado que informava a mudança do nome da marca nos Estados Unidos: o Volkswagen passaria a ser "Voltswagen", para marcar sua ofensiva em veículos elétricos e o lançamento do novo modelo ID.4. Na verdade, era tudo uma brincadeira de 1º de abril (leia aqui) , algo comum entre algumas empresas do setor automobilístico. O grande problema, no entanto, é que não parecia ser uma pegadinha por duas razões: foi anunciada oficialmente dois dias antes da data e, quando consultada pelos jornalistas do mundo todo, a Volkswagen confirmou que era tudo verdade. E aí começou a sucessão de contratempos. O primeiro efeito negativo foi a retratação de todas as publicações jornalísticas pelo mundo que haviam anunciado a mudança de nome como se fosse real, sendo que a maioria delas continha críticas no modo como a Volkswagen conduziu o processo. O segundo efeito foi a conexão que várias reportagens e milhares de comentários em redes sociais fizeram ao relacionar a pegadinha com o Dieselgate, o escândalo mundial que estourou em 2015 e revelou que a VW trapaceou em testes de emissões dos EUA e permitiu que 11 milhões de veículos a diesel poluíssem acima do limite legal. O escândalo custou à Volkswagen US$ 35 bilhões em multas e acordos, além do recall de milhões de veículos. A lógica dos comentários publicados ontem era a mesma: como seria possível acreditar agora em uma empresa que mentiu em dois assuntos tão sérios. Passado o furacão, a Volkswagen se pronunciou oficialmente sobre o caso nesta quarta, 31, dizendo que estava satisfeita com a ação de marketing inusitada. As diversas respostas positivas nas redes

sociais mostraram que a campanha repercutiu junto dos consumidores , disse o porta-voz da VW Brendan Bradley em um comunicado. Ao mesmo tempo, percebemos que o lançamento do anúncio aborreceu algumas pessoas e lamentamos qualquer confusão que isso tenha causado. Continuaremos em nossa missão em direção a um futuro EV, como Volkswagen. Tudo isso poderia ter ficado como uma piada de mau gosto se agora não pairasse sobre a cabeça da Volkswagen o risco de sofrer algum tipo de processo junto a autoridades nos Estados Unidos. Afinal, a brincadeira antecipada do Dia da Mentira acabou provocando um aumento das ações da empresa na Bolsa de Valores: fecharam o dia com uma alta de quase 5%, mas chegaram a atingir picos de mais de 10% durante o pregão. Assim, vários investidores podem ter feito movimentações na Bolsa motivados pela suposta veracidade de uma informação incorreta, que dava a entender um movimento extremamente ousado da VW na direção da eletrificação. Por isso, já existe uma pressão para que alguma atitude seja tomada pela Securities and Exchange Commission (SEC), órgão que supervisiona o mercado de ações nos EUA. A SEC é muito rigorosa com vazamentos ou comentários públicos de executivos que possam valorizar artificialmente o valor das empresas. A polêmica da VW lembra o caso de Elon Musk, CEO da Tesla, que tuitou em 2018 que tinha um "financiamento garantido" para tornar a empresa privada, comentário que aumentou o preço das ações. Mais tarde, quando se descobriu que não havia esse financiamento, a SEC obrigou Musk e Tesla a pagarem US$ 20 milhões em multas. Procurada por jornais americanos se iria abrir uma investigação sobre a polêmica do "Voltswagen", a SEC se recusou a comentar oficialmente o caso. Agora só nos resta esperar o próximo capítulo dessa piada. Tags: Volkswagen , Voltswagen , VW , Estados Unidos , EUA , Dia da Mentira , ID.4 , marca , marketing , imagem . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32728/ap os-fiasco-da-piada-voltswagen,-vw-corre-risco-de-ser-

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AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

processada

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FOLHA ONLINE / SP - FINANCIAL TIMES. Qua, 31 de Março de 2021 MONTADORA

Volkswagen pede desculpas por brincadeira com "Voltswagen" Peter Campbell

A Volkswagen se viu forçada a pedir desculpas por enganar os consumidores ao divulgar uma aparente brincadeira de 1º de abril em março. A companha havia anunciado no começo da semana que mudaria o nome de sua subsidiária nos Estados Unidos para "Voltswagen" , em um esforço para promover sua nova linha de veículos elétricos que está chegando ao mercado. A informação foi tratada como autêntica por diversos veículos de mídia internacionais [inclusive a Folha ], por membros de conselhos de companhias rivais e mesmo por analistas da corretora Wedbush, que escreveram que a mudança de nome "sublinha o compromisso claro da VW para com sua marca de veículos elétricos e seus esforços maciços no ramo nos próximos anos". Os ADRs (recibos de ações negociados nos EUA) da Volkswagen negociados nas Bolsas americanas subiram 16% na segunda (29) e na terça-feira (30), e caíram 5% depois que a empresa admitiu a brincadeira nesta quarta (31). "A Volkswagen of America desenvolveu e implementou uma campanha de marketing a fim de chamar a atenção -de um jeito brincalhão- para a ofensiva elétrica da empresa, e para o lançamento do ID.4 nos Estados Unidos", anunciou a montadora. "A intenção era criar "awareness" [conhecimento sobre a marca] quanto a uma questão importante para a empresa e o setor no país. Lamentamos que o anúncio possa ter incomodado algumas pessoas". A Volkswagen declarou que valorizar o preço de suas ações "não era e não é o motivo de sua campanha". A SEC (Securities and Exchange Commission), agência federal que regulamenta os mercados de valores mobiliários dos Estados Unidos, se recusou a comentar sobre se investigaria ou não o assunto. Foi uma escolha incomum de estratégia para uma empresa que passou os últimos cinco anos tentando limpar a reputação por desonestidade empresarial que adquiriu com o caso dieselgate , que envolveu não só a venda de milhões de veículos que trapaceavam nos

testes de poluição mas esforços da empresa para encobrir seus delitos, ao ser questionada pelas autoridades regulatórias. Na semana passada, o grupo anunciou que processaria seu ex-presidente executivo Martin Winterkorn e o ex-presidente da divisão Audi Rupert Stadler em busca de indenizações pelo incidente. A brincadeira com os carros elétricos gerou comentários imediatos sobre o escândalo dos poluentes. "Voltswagen foi a melhor brincadeira de 1º de abril desde que a Volkswagen nos disse que o diesel não poluía", tuitou a conta Whole Mars Blog, que fala em veículos elétricos e promove frequentemente a Tesla, uma pioneira dos carros elétricos. A confusão desta semana começou na segunda-feira, quando a companhia parecia ter divulgado um novo nome por engano. Nas horas que se seguiram a isso, e no dia seguinte, a Volkswagen parece ter feito tudo que podia para confirmar a validade da mudança de marca. A página oficial da unidade americana da montadora no Twitter incorporou a mudança de nome para "Voltswagen", e um informe para a imprensa sobre o assunto citava o presidente-executivo regional Scott Keogh, que declarou que "a mudança de nome é um aceno em direção ao nosso passado como o carro do povo e uma declaração de nossa firme crença em que nosso futuro está em sermos o carro elétrico do povo". Diversos veículos de imprensa, entre os quais Associated Press, USA Today e CNBC, mencionaram confirmações por fontes internas da empresa de que a mudança era genuína. Na quarta-feira, Lauren Easton, porta-voz da Associated Press, disse que a agência de notícias "recebeu confirmações repetidas da Volkswagen de que sua subsidiária americana planejava mudar de nome, e noticiou essa informação, que agora sabemos ser falsa". Ela acrescentou que "essa e qualquer outra divulgação deliberada de informações falsas prejudica o jornalismo acurado e o bem público". 79

FOLHA ONLINE / SP - FINANCIAL TIMES. Qua, 31 de Março de 2021 MONTADORA

Chrissy Terrell, porta-voz do jornal USA Today, disse que a Volkswagen "usou esse falso anúncio de forma a manipular repórteres respeitados, de veículos noticiosos de confiança, a fim de dirigir atenção à sua campanha de marketing". O informe à imprensa foi retirado da página de mídia da montadora na madrugada de terça para quartafeira, e o nome de sua unidade americana voltou ao normal. Embora o comando da empresa na Alemanha tenha aprovado a brincadeira antes do Dia da Mentira, a equipe de marketing da companhia nos Estados Unidos foi responsável por veicular a notícia antes da data, disseram pessoas informadas sobre a situação. O analista automotivo Chris McNally, da Evercore, escreveu que é preciso rir. "Só Wolfsburg [a sede da Volkswagen] seria capaz de fazer uma piada tão ruim e errar a data por dois dias". A brincadeira tinha por objetivo aumentar a publicidade para o mais recente modelo elétrico da Volkswagen, o ID.4, que tem papel central em suas ambições no mercado elétrico depois do lançamento conturbado do ID.3, o modelo anterior. A Volkswagen detém uma fatia de mercado de apenas 4% nos Estados Unidos, bem distante das participações de quase 20% que controla nos mercados da Europa e da China. Em 2003, a empresa mudou o nome de sua sede em Wolfsburg para Golfsburg, para celebrar o lançamento de um novo modelo Golf. Traduzido originalmente do inglês por Paulo Migliacci newsletter folhamercado De 2ª a 6ª pela manhã, receba o boletim gratuito com notícias e análises de economia Carregando... Site: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/03/volkswa gen-pede-desculpas-por-brincadeira-comvoltswagen.shtml

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TV GLOBO NEWS - JORNAL GLOBO NEWS 18H. Qua, 31 de Março de 2021 EXPORTAÇÃO

Projeto permite que empresas comprem vacinas para funcionários Lira defende que iniciativa privada possa comprar vacina. Deputado Arthur Lira, PP-AL, presidente da Câmara dos Deputados Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2021/03/31/TVGLOBONEWS19.02.12-19.13.11-1617229193.mp4

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AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 REDE DE CONCESSIONÁRIAS

Renault convoca proprietários de Duster, Sandero, Logan e Oroch Redação AutoIndústria

A Renault do Brasil comunica necessidade de agendamento de visita à rede de concessionárias para reparos em modelos da marca. Unidades do Duster com câmbio manual fabricadas no ano passado necessitam de reparação do tubo do ar-condicionado. Devido a não conformidade do componente pode ocorrer um contato com o tubo de combustível, causando vazamento. No caso, os chassis envolvidos não sequências vão de J106478 até J536311, em lote produzido de 10/02/2020 até 20/07/2020. Também proprietários de Sandero, Logan, Duster e Oroch produzidos no ano passado (tabela abaixo) devem comparecem à rede para reparação do cilindro de ignição. A não conformidade da peça pode causar perda da dirigibilidade devido a uma aceleração ou desaceleração inesperada do veículo. MODELOS CHASSIS ENVOLVIDOS (Não sequenciais) DATA DE FABRICAÇÃO SANDERO L433060 até L446233/J390092 até J625571 14/02/2020 até 31/08/2020 LOGAN L437965 até L446762/J427779 até J550575 14/02/2020 até 31/08/2020 DUSTER J108199 até J536197 14/02/2020 até 31/08/2020 OROCH J382925 até J549677 14/02/2020 até 31/08/2020 Site: https://www.autoindustria.com.br/2021/03/31/renaultconvoca-proprietarios-de-duster-sandero-logan-e-oroch/

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QUATRO RODAS / ONLINE - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

Volkswagen se desculpa após garantir que mudança de nome era verdade Eduardo Passos

Existem ações de marketing e pegadinhas. A Volkswagen tentou fazer ambos e, após uma série de erros, pediu desculpas pela execução desastrosa de sua falsa mudança de nome nos Estados Unidos. Em textos discretos, a companhia assumiu responsabilidade "pela confusão" e, apesar da onda de críticas e piadas, julgou positiva a reação do público à hipotética "Voltswagen". Clique aqui e assine Quatro Rodas por apenas R$ 7,90 Tudo começou na última segunda-feira (29), quando a montadora divulgou, por alguns instantes, um comunicado de imprensa incompleto anunciando sua mudança de nome nos EUA para "Voltswagen", antes de tirá-lo do ar. O contexto indicava se tratar de uma brincadeira do Dia da Mentira vazada acidentalmente, sem grande repercussão. As coisas mudaram na tarde de terça (30) , quando a companhia republicou a nota, endossando a medida. O texto era sério e estava disponível na seção de comunicados oficiais da companhia, apresentando a lógica por trás da estratégia. Havia aspas do CEO americano, Scott Keogh, e não existia nenhum aviso (praxe nesse tipo de ação) de que se tratava de uma brincadeira de 1º de abril no mês errado.

colocou o mundo em rebuliço. Acontece que as pessoas são tão apaixonadas pelo nosso legado quanto são por nosso futuro elétrico", dizia a postagem no Twitter, ignorando repercussão extremamente negativa mesmo antes da mentira ser assumida. A questão do legado se tornou ainda mais irônica dado que a montadora é responsável por uma das maiores fraudes ambientais da indústria automotiva, conhecida como escândalo do dieselgate. O golpe, descoberto pelo governo dos EUA, consistia num engenhoso mecanismo nos carros a diesel da marca, que detectava quando estavam sendo testados pelos órgãos reguladores. Em laboratório, os motores funcionavam dentro da lei, enquanto na rua as emissões de poluentes eram até 40 vezes maiores que o permitido. Ao todo 11 milhões de unidades traziam o componente criminoso, cuja descoberta levou à demissão do presidente do conglomerado e mais de R$ 150 bilhões em multas ao redor do mundo. Um estudo aberto e revisado pela comunidade científica foi publicado na revista Environmental Research Letters, estimando que, apenas nos EUA, 59 mortes prematuras foram causadas pelo excesso de poluição emitido na surdina.

Diversos veículos da imprensa americana ainda recorreram a porta-vozes da companhia que, mais uma vez, confirmaram a mudança. A nova Voltswagen representaria um comprometimento ainda maior com a eletrificação e animou o mercado financeiro, onde as ações da companhia dispararam. Mas era tudo mentira.

Só no Brasil, 17.057 unidades da picape Amarok tiveram que passar por recall e a Volkswagen do Brasil foi condenada a mais de R$ 1 bilhão em multas por crimes ambientais, danos morais e danos materiais. Desde então a empresa de Wolfsburg virou até episódio da série "Na Rota do Dinheiro Sujo", da Netflix, e vem se esforçando para se recuperar da mácula, usando seus novos carros elétricos como propaganda.

O desastre de relações públicas começou a ser desmascarado quando a Volkswagen alemã também foi pega de surpresa e, de maneira extraoficial, negou a mudança. Pressionada por jornais de todo o planeta, a montadora demorou, mas admitiu timidamente seu erro.

Pegadinhas no Dia da Mentira são comuns, e a própria imprensa gosta de repercuti-las. Entretanto, há uma série de códigos usados para que, na infeliz coincidência de um evento importante ocorrer nesse dia, seja possível diferenciar coisa séria de brincadeira.

Ao contrário do anúncio falso, feito com pompa, postagens em redes sociais (que ainda estão no ar) e um extenso comunicado, o mea culpa foi bem discreto. "O que começou como uma pegadinha de 1º de abril

A Volkswagen desrespeitou tudo e, além de ter se confundido no uso do calendário, reforçou a diferentes jornalistas de que não se tratava de uma ação de marketing. 83

QUATRO RODAS / ONLINE - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

Convenhamos: como piada o trocadilho "Voltswagen" é muito ruim.

prometem fazer frente a concorrentes como a Tesla, será necessário ver o mercado num futuro próximo. A curto prazo, entretanto, o assunto será lembrado como uma trapalhada de proporções incomuns.

Piorando tudo, a fabricante só assumiu o erro sob intensa pressão, divulgando, além do tweet, um comunicado à agência AFP. "Percebemos que o anúncio incomodou algumas pessoas e pedimos desculpas pela confusão causada", disse o assessor Brendan Bradley na mensagem.

Site: https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/volkswagen-sedesculpa-apos-garantir-que-mudanca-de-nome-eraverdade/

"As várias respostas positivas nas mídias sociais mostraram que a campanha ressoou entre os consumidores", completou Bradley, aparentemente desinformado sobre a reação negativa por parte de vários usuários, que ironizaram o suposto "legado" da empresa citando sua colaboração com a Alemanha Nazista no esforço da Segunda Guerra Mundial. Coincidentemente, o Ministério Público divulgou relatório ainda hoje sobre a participação da sucursal brasileira na violação de direitos humanos durante a Ditadura Militar. Ao mesmo tempo, diversos executivos da imprensa protestaram publicamente ao redor do mundo, ressaltando a perda de credibilidade e o risco desse tipo de ação no momento de combate a notícias falsas. O diretor global da AFP, Phil Chetwynd, foi um desses, destacando "acreditar firmemente que jornalistas e veículos de mídia sérios não devem ser usados por empresas como a Volkswagen para propósitos de marketing e propaganda. Para nós é uma quebra de confiança muito grave, que não deve se repetir". Chetwynd ainda repudiou com veemência o papel de assessores que confirmaram, explicitamente, não se tratar de uma pegadinha. "Entendemos quando um porta-voz não pode dizer. Mas nunca esperamos que eles façam afirmações mentirosas", completou. Professor de marketing na Universidade Northwestern, Tim Calkins reforçou o problema social da aparentemente inofensiva brincadeira. "A curto prazo você pode enganar as pessoas e isso parecer legal e divertido. Mas, a longo prazo, é necessário uma relação positiva e saudável com a mídia. Para uma companhia que já possui problemas de credibilidade, esse foi um movimento muito estranho", opinou. A novela promete novos capítulos, e há até risco da empresa ser punida por manipulação do mercado financeiro, animado com o aparente foco ainda maior no mundo dos carros elétricos que o nome "Voltswagen" sugeriu. Se os novos veículos elétricos da Volkswagen 84

AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Consórcio de veículos tem balanço positivo no bimestre Redação AutoIndústria

O consórcio de veículos acumulou resultados positivos no primeiro bimestre deste ano. O número de participantes ativos chegou a 6,5 milhões, com alta de 11,8% sobreo o total de 5,9 bilhões de um ano antes. As vendas de novas cotas, no mesmo comparativo, cresceu 2,8%, de 409,7 mil para 421,2 mil considerando automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, implementos e motocicletas. Os dados divulgados nesta quarta-feira, 31, pela Abac, Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio, também indicam aumento de 12,2% no volume de créditos comercializados, que passou de R$ 14,9 bilhões nos primeiros dois meses de 2020 para R$ 16,76 bilhões no mesmo período deste ano. As contemplações também evoluíram em 2,3%, atingindo 190,2 mil consorciados. Tanto no segmento de veículos leves como no de pesados houve aumento do tíquete médio, o que foi decisivo para a expansão dos negócios no setor. No caso dos automóveis e comerciais leves, o tíquete médio subiu 11,5%, de R$ 41,8 mil para R$ 46,5 mil. Nos pesados a alta foi de 10%, de R$ 161,5 mil para R$ 177,5 mil. As empresas de consórcio liberaram R$ 7,5 bilhões para a compra de veículos em janeiro e fevereiro, crescimento de 12,6% sobre os R$ 6,6 bilhões ofertados no primeiro bimestre do ano passado. Com relação às projeções para 2021, o presidente executivo da Abac, Paulo Roberto Rossi, avalia que o agravamento da pandemia, com restrições em geral para o funcionamento do comércio, pode até favorecer o setor, por envoler uma compra mais planejada. "Ao evitar o imediatismo de consumo e de novos endividamentos, identificamos um consumidor com posturas comprometidas com a boa gestão das finanças pessoais. Desta forma, acreditamos na manutenção do ritmo de negócios iniciado no ano passado e mantido após a virada do ano", comenta Rossi. Foto: Pixabay Site: https://www.autoindustria.com.br/2021/03/31/consorcio-

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AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 ABAC

Consórcio de veículos tem balanço positivo no bimestre Redação AutoIndústria

O consórcio de veículos acumulou resultados positivos no primeiro bimestre deste ano. O número de participantes ativos chegou a 6,5 milhões, com alta de 11,8% sobreo o total de 5,9 bilhões de um ano antes. As vendas de novas cotas, no mesmo comparativo, cresceu 2,8%, de 409,7 mil para 421,2 mil considerando automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, implementos e motocicletas. Os dados divulgados nesta quarta-feira, 31, pela Abac, Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio, também indicam aumento de 12,2% no volume de créditos comercializados, que passou de R$ 14,9 bilhões nos primeiros dois meses de 2020 para R$ 16,76 bilhões no mesmo período deste ano. As contemplações também evoluíram em 2,3%, atingindo 190,2 mil consorciados. Tanto no segmento de veículos leves como no de pesados houve aumento do tíquete médio, o que foi decisivo para a expansão dos negócios no setor. No caso dos automóveis e comerciais leves, o tíquete médio subiu 11,5%, de R$ 41,8 mil para R$ 46,5 mil. Nos pesados a alta foi de 10%, de R$ 161,5 mil para R$ 177,5 mil. As empresas de consórcio liberaram R$ 7,5 bilhões para a compra de veículos em janeiro e fevereiro, crescimento de 12,6% sobre os R$ 6,6 bilhões ofertados no primeiro bimestre do ano passado. Com relação às projeções para 2021, o presidente executivo da Abac, Paulo Roberto Rossi, avalia que o agravamento da pandemia, com restrições em geral para o funcionamento do comércio, pode até favorecer o setor, por envoler uma compra mais planejada. "Ao evitar o imediatismo de consumo e de novos endividamentos, identificamos um consumidor com posturas comprometidas com a boa gestão das finanças pessoais. Desta forma, acreditamos na manutenção do ritmo de negócios iniciado no ano passado e mantido após a virada do ano", comenta Rossi. Foto: Pixabay Site: https://www.autoindustria.com.br/2021/03/31/consorcio-

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SEGS - SEGUROS. Qua, 31 de Março de 2021 ABRACICLO

Bikes ganham status na pandemia e também precisam ser seguradas Por Rivaldo Leite, presidente do Sindseg SP e vicepresidente comercial e de marketing da Porto Seguro

serviços pensados para cada tipo de bicicleta e para o perfil de cada cliente.

O olhar para a sustentabilidade vem se expandindo de forma considerável nos últimos anos tanto no âmbito social quanto no ambiental e no econômico. Um dos setores que ganharam força, principalmente em 2020, foi o da mobilidade, com a expansão do uso das bicicletas, que se tornaram uma alternativa para os transportes públicos em meio à pandemia.

Além de garantir cobertura para danos à bike, o seguro possibilita contratar coberturas para roubos, danos elétricos, responsabilidade civil, acidentes pessoais, entre outras, de forma a proporcionar maior segurança, liberdade e tranquilidade no momento da pedalada, seja para quem utiliza a bicicleta como meio de lazer, seja como transporte, seja como trabalho.

As vendas de bicicletas aumentaram 118%, entre junho e julho do ano passado, em comparação ao mesmo período de 2019, segundo levantamento da Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike).

Outro fator importante para a proteção desses veículos é o aumento do consumo de bicicletas com alto valor agregado, utilizadas por ciclistas profissionais e amadores. Além de treinar pela cidade, muitos grupos costumam frequentar lugares mais afastados, como trilhas e estradas. O valor das bicicletas costuma ser mais elevado, o que coloca esses ciclistas em maior exposição quando falamos em roubo e até mesmo em caso de acidente.

Só em setembro de 2020, 89.200 unidades foram montadas, de acordo com a Abraciclo, entidade que representa as fabricantes de veículos de duas rodas, registrando crescimento de 39,6%, na comparação com agosto. Mas a mudança não é tão recente. As bicicletas já vinham ganhando espaço nos últimos anos, no formato compartilhado. Muitas empresas do setor público e também do privado apostaram na bike como meio para atender às necessidades de locomoção. Assim, os programas de compartilhamento se tornaram opção de lazer, meio de transporte e instrumento de trabalho.

A perspectiva, ainda com as incertezas do momento, é que a modalidade continue ganhando força diante dos novos hábitos adquiridos em prol da saúde e do bemestar. A mobilidade aliada à sustentabilidade é uma alternativa que deve conquistar um número cada vez maior de pessoas. Site: https://www.segs.com.br/seguros/283002-bikesganham-status-na-pandemia-e-tambem-precisam-serseguradas

Recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como alternativa segura de mobilidade para evitar aglomerações, a bicicleta não só se tornou aliada à qualidade de vida e na contribuição com o meio ambiente, fatores esses que ganharam ainda mais relevância em um ano em que a saúde se tornou prioridade, mas também como alternativa econômica e rápida, diante dos gastos minimizados, tanto financeiros quanto de tempo. Ao observar esses números, que indicam mudança no comportamento do brasileiro e de suas necessidades, se faz necessário olhar para a segurança do novo patrimônio. Assim como os carros e motos, as bicicletas também precisam ser protegidas. Em outubro de 2019, a Porto Seguro foi uma das seguradoras a investir no segmento, lançando um seguro exclusivo para o veículo, com garantias e 89

REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - EMPRESA. Qua, 31 de Março de 2021 MONTADORA

1º de abril: Volkswagen se desculpa após ter anunciado mudança no nome como trote do Dia da Mentira A montadora alemã Volkswagen (VW) anunciou no último dia 30 de março que sua unidade nos Estados Unidos passaria a se chamar Voltswagen , uma mudança que marcaria o posicionamento da empresa em direação aos veículos elétricos. A divulgação foi feita por meio de comunicado não só à imprensa, mas também aos investidores e analistas. Porém, a história era na verdade uma brincadeira antecipada do Dia da Mentira, em 1º de abril, e para marcar também o lançamento do SUV elétrico ID.4. Mas o trote não teve graça e a companhia teve que se desculpar. "A Volkswagen da América desenvolveu e implementou uma campanha de marketing para chamar a atenção para as iniciativas em elétricos da Volkswagen e o lançamento no mercado do ID.4 nos EUA", disse a empresa. "A intenção era conscientizar sobre um importante tema corporativo e setorial do país. Lamentamos que o lançamento do anúncio possa ter chateado algumas pessoas , acrescentou. O anúncio foi intepretado como autêntico pelos meios de comunicação de todo o mundo, assim como por membros do conselho de empresas concorrentes e até mesmo por analistas financeiros da Wedbush, que escreveram que a mudança de nome destaca o compromisso claro da VW com sua linha de elétricos e os esforços nesse sentido nos próximos anos . A própria VW pareceu se esforçar para confirmar a validade do rebranding, incluindo mudança do nome no perfil do Twitter. O comunicado à imprensa incluiu até mesmo uma declaração do CEO regional Scott Keogh, dizendo que a mudança de nome significa um aceno ao nosso passado como o carro do povo e nossa firme convicção de que nosso futuro está no carro elétrico do povo". Assim como um comentário de Kimberley Gardiner, identificado como vice-presidente sênior de marketing da marca Voltswagen of America , afirmando que no decorrer dos próximos meses, você verá a transição da marca em todos os pontos de contato do consumidor , como na publicidade e nas mídias online, com novos logotipos sendo enviados para as concessionárias - os veículos elétricos vendidos pela VW receberiam um emblema Voltswagen também.

O valor dos ADRs da companhia nos Estados Unidos chegou a subir 16% no dia do anúncio, mas caíram 5% após revelarem o trote. O comunicado à imprensa foi retirado da página oficial ainda na noite noite de terça-feira (30), e o nome da página dos EUA voltou ao original Volkwagen. A Volkswagen disse ao jornal Finantial Times que mudar o preço das ações não era e não é o objetivo da campanha". A SEC (Securities and Exchange Commission), que regula o mercado de ações no país, não quis comentar se investigaria o assunto. O jornal financeiro destaca que foi uma estratégia incomum para uma empresa que passou os últimos cinco anos tentando limpar a reputação de desonestidade corporativa causada pelo caso Dieselgate, em que não apenas vendeu milhões de carros que trapacearam em testes de emissões, mas também tentou encobrir suas irregularidades quando questionada pelos reguladores. A piada estimulou comparações imediatas com esse escândalo das emissões. Segundo fontes ouvidas pelo FT, a sede na Alemanha aprovou a campanha nos Estados Unidos. O periódico lembra ainda que, em 2003, a montadora mudou o nome de sua sede em Wolfsburg para "Golfsburg" para marcar o lançamento da mais recente versão do Golf. A campanha visava dar visibilidade ao lançamento elétrico ID.4, que é chave para as ambições da VW em elétricos após o lançamento mal sucedido de seu modelo anterior ID.3. A fabricante tem apenas 4% de participação nesse mercado nos Estados Unidos, ficando atrás da Europa e da China, onde tem cerca de 20%. +Quer conferir os conteúdos exclusivos de Época NEGÓCIOS? Tenha acesso à versão digital+ Quer receber as notícias de Época NEGÓCIOS pelo WhatsApp? Clique neste link , cadastre o número na lista de contatos e nos mande uma mensagem. Para cancelar, basta pedir. Ou, se preferir, receba pelo Telegram. É só clicar neste link .

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REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - EMPRESA. Qua, 31 de Março de 2021 MONTADORA

Site: https://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2021/ 03/1-de-abril-volkswagen-se-desculpa-apos-teranunciado-mudanca-no-nome-como-trote-do-dia-damentira.html

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QUATRO RODAS / ONLINE - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 REDE DE CONCESSIONÁRIAS

Citroën mata C3 e Aircross, e anuncia nova gama de modelos para o Brasil No início da semana, QUATRO RODAS adiantou que o projeto CC21 substituirá o Citroën C3 e assumirá o posto de novo modelo de entrada da marca francesa ainda em 2021. Clique aqui e assine Quatro Rodas por apenas R$ 7,90 Agora a Citroën promete anunciar um plano ambicioso para o Brasil e confirma que tanto o C3 como o Aircross saíram de linha no Brasil. Em nota dirigida ao site Autos Segredos , a marca confirma que apenas o Citroën C4 Cactus permanece em linha entre os veículos de passeio. Só tem um detalhe: ele custa a partir de R$ 96.490 na versão Live, com rodas de aço aro 16 com calotas. Os outros modelos são os furgões Jumpy e Jumper. "O plano será orientado para a aceleração comercial, qualidade nos serviços e expansão da rede. O SUV Citroën C4 Cactus, produto alinhado às expectativas do consumidor do país, permanece como destaque da marca entre os veículos de passeio. Já para os comerciais leves, Jumpy e Jumper seguem com suas diferentes versões preparadas para atender as mais diversas necessidades dos empreendedores. E para juntar-se a eles, em pouco tempo a marca apresentará uma linha inédita de produtos com design ousado, muita tecnologia e voltada para o bem-estar das pessoas", afirma a Citroën. A marca ainda disponibiliza os comerciais Jumpy e Jumpe em versões furgão e passageiro. Enquanto o substituto do C3 chega já em outubro, o SUV que tomará o lugar do Aircross deve chegar só em 2022, data também prevista para o lançamento de um sedã compacto, também sem nome definido. Conforme o anúncio, a marca francesa também garante uma expansão da sua rede de concessionárias, assim como, um reposicionamento de todos os seus produtos. Site: https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/citroenmata-c3-e-aircross-e-anuncia-nova-gama-de-modelospara-o-brasil/

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AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Kia apresenta elétrico EV6 com carregamento ultrarrápido Redação AutoIndústria

C om início das vendas programado para o segundo semestre deste ano, o Kia EV6 é o primeiro carro da montadora coreana a utilizar a Plataforma Modular Elétrica Global, E-GMP. Com carregamento ultrarrápido de 800V, que possibilita ir de 10% a 80% de carga em apenas 18 minutos, o novo SUV foi apresentado na Coreia do Sul esta semana, marcando a primeira etapa da transição da empresa para uma nova era da eletrificação. "O EV6 é a personificação da nova Kia. Nasce para inspirar cada jornada, por meio de design arrojado, engenharia progressiva, tecnologias inovadoras e desempenho elétrico empolgante", comentou Ho Sung Song, presidente e CEO da fabricante durante o lançamento do produto. Produzido na Coreia do Sul, o modelo será destinado também a outros mercados, mas a empresa não adiantou quais. O EV6 é o primeiro veículo elétrico da Kia disponível com opções de tração nas duas rodas (2WD) ou nas quatro rodas (AWD). A versão GT-line está disponível com baterias de longo alcance e padrão, enquanto a GT apresenta apenas baterias de longo alcance. Na configuração esportiva, o SUV pode acelerar de 0 a 100 km/h em 3,5 segundos, atingindo velocidade máxima de 260 km/h. De acordo com a Kia, o novo SUV pode viajar mais de 510 quilômetros com uma única carga no ciclo combinado WLTP. O pacote de bateria de 77,4 kWh é emparelhado com um motor elétrico de 168 kW (229 cv) que alimenta as rodas traseiras e, para modelos AWD, um motor elétrico de 239 kW (325 cv) alimenta as rodas dianteiras e traseiras. O EV6 é o primeiro de 11 novos modelos elétricos que a Kia lançará até 2026 - sete construídos sob a arquitetura E-GMP e quatro baseados em modelos existentes. Até 2030, a montadora coreana quer que os veículos elétricos e híbridos respodam por 40% de suas vendas totais. Foto: Divulgação/Kia Site: https://www.autoindustria.com.br/2021/03/31/kia-

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AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

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Kia apresenta elétrico EV6 com carregamento ultrarrápido Redação AutoIndústria

C om início das vendas programado para o segundo semestre deste ano, o Kia EV6 é o primeiro carro da montadora coreana a utilizar a Plataforma Modular Elétrica Global, E-GMP. Com carregamento ultrarrápido de 800V, que possibilita ir de 10% a 80% de carga em apenas 18 minutos, o novo SUV foi apresentado na Coreia do Sul esta semana, marcando a primeira etapa da transição da empresa para uma nova era da eletrificação. "O EV6 é a personificação da nova Kia. Nasce para inspirar cada jornada, por meio de design arrojado, engenharia progressiva, tecnologias inovadoras e desempenho elétrico empolgante", comentou Ho Sung Song, presidente e CEO da fabricante durante o lançamento do produto. Produzido na Coreia do Sul, o modelo será destinado também a outros mercados, mas a empresa não adiantou quais. O EV6 é o primeiro veículo elétrico da Kia disponível com opções de tração nas duas rodas (2WD) ou nas quatro rodas (AWD). A versão GT-line está disponível com baterias de longo alcance e padrão, enquanto a GT apresenta apenas baterias de longo alcance. Na configuração esportiva, o SUV pode acelerar de 0 a 100 km/h em 3,5 segundos, atingindo velocidade máxima de 260 km/h. De acordo com a Kia, o novo SUV pode viajar mais de 510 quilômetros com uma única carga no ciclo combinado WLTP. O pacote de bateria de 77,4 kWh é emparelhado com um motor elétrico de 168 kW (229 cv) que alimenta as rodas traseiras e, para modelos AWD, um motor elétrico de 239 kW (325 cv) alimenta as rodas dianteiras e traseiras. O EV6 é o primeiro de 11 novos modelos elétricos que a Kia lançará até 2026 - sete construídos sob a arquitetura E-GMP e quatro baseados em modelos existentes. Até 2030, a montadora coreana quer que os veículos elétricos e híbridos respodam por 40% de suas vendas totais. Foto: Divulgação/Kia Site: https://www.autoindustria.com.br/2021/03/31/kia-

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Renault convoca recall de Sandero, Logan, Duster e picape Oroch Duster com câmbio manual pode ter problemas de vazamento de combustível e no cilindro de ignição A Renault do Brasil está convocando os proprietários de modelos Duster, Duster Oroch, Sandero e Logan para que compareçam a uma concessionária da marca a fim de realizarem reparos nos veículos para evitar acidentes. De acordo com a montadora, é necessária a reparação do cilindro de ignição, que pode apresentar problema e causar a perda da dirigibilidade do veículo, por conta de aceleração ou desaceleração inesperada. A empresa não informou a quantidade de veículos envolvida na campanha de chamamento, mas todos os modelos foram produzidos entre 14 de fevereiro e 31 de agosto de 2020. A previsão para realização do serviço é de até uma hora. Os proprietários de veículos Duster com câmbio manual também devem solicitar o reparo do tubo do ar-condicionado, que, devido a uma não conformidade, pode ter contato com o tubo de combustível, provocando o vazamento deste. Como no recall mencionado inicialmente, Renault não confirmou a quantidade de modelos Duster envolvida nesta convocação, apenas que todos os veículos foram fabricados entre 10 de fevereiro e 20 de julho do ano passado. A reparação do item também será feita em até uma hora, segundo a fabricante. Mais informações sobre esses e outros recalls da Renault podem ser encontrados na página www.renault.com.br/recall ou por meio do telefone 0800-055-5615. Importante: todo o serviço é gratuito, mas deve ser agendado, a fim de evitar aglomeração na oficina. As duas convocações tiveram início no dia 30 de março deste ano. Tags: Segurança , recall , Renault , Duster , Duster Oroch , Sandero , Logan , ar-condicionado , cilindro de ignição , vazamento . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32726/ren ault-convoca-recall-de-sandero-logan-duster-e-picapeoroch

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Hyundai revela primeiras imagens da picape Santa Cruz Da redação

A Hyundai apresentou nesta quarta-feira (31) as primeiras imagens do novo modelo, o Santa Cruz. O lançamento mundial da primeira picape da marca está marcado para o dia 15 de abril. De acordo com a empresa, o Santa Cruz abrirá novos caminhos nos segmentos de SUVs, caminhões e crossover, oferecendo uma nova categoria de veículo diferente do que já tem no mercado dos Estados Unidos. + Hyundai apresenta Ioniq 5, primeiro carro elétrico da marca. Veja o vídeo O novo modelo, segundo o IG, chegará para competir em um segmento que já tem Fiat Toro e Renault Oroch, mas que terá novos integrantes, como Ford Maverick, VW Tarok e a substituta da Chevrolet Montana. A montadora destaca que um dos diferenciais do carro é o design arrojado, mas sofisticado, opções de trem de força potentes e eficientes, uma cama aberta flexível para engrenagem, conectividade e uma plataforma de tração nas quatro rodas altamente manobrável que se adapta tanto a ambientes urbanos quanto a aventuras. O Santa Cruz será produzido em Montgomery, Alabama, neste verão. "Santa Cruz, com seu estilo arrojado, abre um território totalmente novo no segmento, tanto para a Hyundai quanto para a indústria como um todo. A flexibilidade da cama aberta juntamente com a segurança da cabine fechada atendem às necessidades diárias em constante mudança de seus compradores orientados para a aventura, enquanto os motores potentes e eficientes e a excelente capacidade de manobra garantem que é um prazer dirigir em ambientes urbanos ou off-road. Nossos clientes se perguntarão como eles administravam antes de adquirir um", disse Jose Munoz, presidente e CEO da Hyundai Motor North America. Site: https://www.istoedinheiro.com.br/hyundai-revelaprimeiras-imagens-da-picape-santa-cruz/

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Porsche 911 GT3 vendidos no Brasil estarão entre os mais baratos do mundo Igor Macário

A Porsche do Brasil anunciou a chegada ao país do novo 911 GT3, mostrado ao mundo em fevereiro. O modelo já pode ser encomendado nas concessionárias da marca, e as primeiras entregas deverão ocorrer no segundo semestre. Os preços partem de R$ 1.099.000. Clique aqui e assine Quatro Rodas por apenas R$ 7,90 Curiosamente, o preço no Brasil pode estar entre os menores do mundo para o modelo. Isso porque, na Europa, o GT3 parte de 167.518 euros, que em conversão direta dá os mesmos R$ 1,1 milhão cobrados pela divisão brasileira, mas antes mesmo de considerar a adição de impostos do Velho Continente.

As rodas são pretas e os cintos de segurança podem vir na cor que o comprador escolher. De série, são da cor da carroceria. Junto com o carro, quem comprar uma unidade pode levar ainda um relógio especial desenvolvido pela Porsche Design. O relógio leva titânio na caixa e pode ser personalizado para se assemelhar ao GT3 comprado. Site: https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/porsche911-gt3-vendidos-no-brasil-estarao-entre-os-maisbaratos-do-mundo/

Ainda entraria na conta os impostos e encargos de importação que poderiam fazer o preço se elevar no Brasil. Mas, curiosamente, isso não acontece. A novidade usa um motor de 4,0 litros de seis cilindros boxer com 510 cv. O motor é o mesmo dos GT3 Cup e leva o modelo de 0 a 100 km/h em 3,4 segundos. A velocidade máxima é de 320 km/h para a versão com câmbio manual. O GT3 ainda pode receber o câmbio de dupla embreagem PDK, que limita o GT3 a "apenas" 318 km/h. O novo GT3 é o primeiro carro de produção com motor de aspiração natural a concluir uma volta no circuito de Nürburgring em menos de sete minutos. O modelo levou 6:59,9 na volta maior, e 6:55 no circuito mais curto. A cabine tem algumas diferenças específicas para o GT3. O painel pode assumir uma configuração minimalista para uso em pista. As telas ao redor do conta-giros passam a mostrar apenas o essencial, como pressão dos pneus, temperatura do óleo e nível de combustível. O conta-giros, aliás, vai a 10.000 rpm. Por dentro, o painel pode assumir uma configuração minimalista para uso em pista. As telas ao redor do conta-giros passam a mostrar apenas o essencial, como pressão dos pneus, temperatura do óleo e nível de combustível. O conta-giros, aliás, vai a 10.000 rpm.

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PORTAL TERRA - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS

Jeep anuncia pré-venda do novo Compass 1.3 turbo flex João Henrique de Oliveira

Lançada em 2016, a atual geração do Jeep Compass está prestes a ganhar uma reestilização no Brasil. A Jeep anunciou nesta quarta (31) a pré-venda da versão reestilizada do SUV médio produzido em Goiana (PE), que começará a partir do dia 5 de abril. Inicialmente, o novo Compass será oferecido na Série Especial 80 anos, que será limitada a 1.000 unidades e terá o preço divulgado no início da pré-venda. Criada em comemoração pelos 80 anos da marca, a versão limitada do novo Jeep Compass conta com acabamento externo escurecido em tom grafite, interior em Black Piano, revestimento interno do teto na cor preta, além de badges e tags alusivos à versão nas partes externa e interna do carro. De acordo com a Jeep, os interessados em comprar o novo Compass na pré-venda terão que acessar o site, que estará disponível a partir das 16h de segunda (5), fazer um cadastro e efetuar o pagamento de um sinal de R$ 3.000. Vale dizer que as primeiras 48 horas serão exclusivas para os atuais clientes da marca. Os demais interessados deverão esperar até o dia 7 de abril. Além do site, a reserva também pode ser feita diretamente em uma das mais de 200 concessionárias da Jeep em todo o país. Depois de pagar a reserva, o cliente receberá um voucher por e-mail com a confirmação do pedido. Sendo assim, o comprador deverá comparecer à uma das concessionárias da Jeep para concluir a compra. Vale ressaltar que, de acordo com a Jeep, caso ele opte por cancelar, receberá o dinheiro de volta. Quem adquirir o novo Jeep Compass na pré-venda levará para casa outras novidades além do próprio SUV. Os clientes ganharão um kit de brindes composto por uma nécessaire, um chaveiro alusivo à série especial de 80 anos da Jeep, e também um smart speaker Echo Dot de 4ª geração da Amazon Alexa. O faturamento será feito em até 30 dias após o lançamento oficial, e para clientes que optarem em fazer a compra como pessoa física, no varejo, a Jeep promete pagar o valor da tabela FIPE no Renegade ou Compass usados.

revelados no lançamento oficial, que ainda não teve a data divulgada. Ainda assim, é possível adiantar que as mudanças devem ser as mesmas já adotadas em outros mercados que o Jeep Compass 2022 já é vendido, como na Europa e Índia. Por fora, o Jeep Compass ganhará alguns retoques visuais na dianteira, com direito a um novo parachoque, novos faróis e rodas com design inédito. No entanto, o destaque fica para o interior do SUV, que foi totalmente renovado. O modelo recebeu um console com design horizontal, com novo volante, painel de instrumentos digital de 10,25"" e nova central multimídia de 10,1" com aspecto flutuante. Além do novo visual, o Jeep Compass deve ganhar o novo motor 1.3 turbo flex que começou a ser produzido em Betim (MG). O novo motor oferece 180 cv e 270 Nm de torque com gasolina, e aposentará o atual 2.0 aspirado de 166 cv e 201 Nm de torque que equipa as versões de entrada do Compass. Por outro lado, as versões a diesel devem continuar com o 2.0 turbodiesel atual. Este, no entanto, receberá modificações para entregar mais potência e diminuir as emissões de gases poluentes. Essas mudanças têm como objetivo manter o Jeep Compass na liderança do segmento de SUVs médios. Após pouco mais de quatro anos sem receber um concorrente de peso no Brasil, o Compass finalmente terá a companhia de concorrentes como o Toyota Corolla Cross (este já lançado) e o Volkswagen Taos, que chegará em maio. Até o dia 29 de março, o modelo produzido em Goiana (PE) vendeu 4.709 unidades. Site: https://www.terra.com.br/parceiros/guia-docarro/jeep-anuncia-pre-venda-do-novo-compass-13turboflex,5cf395ee05d3ef77d83e02c13c08a823h8g30611.html

Segundo a Jeep, outras informações como os preços de todas as versões, motores e equipamentos serão 100

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Stellantis supera a VW em vendas na Europa Peugeot 208 foi o mais vendido na Europa, título que tradicionalmente era do VW Golf Quando a Stellantis foi criada (a fusão entre PSA e FCA foi finalizada em janeiro), o objetivo era ter um dos maiores grupos automobilísticos do mundo para fazer frente a outras potências do setor, como Volkswagen e Toyota, que se revezam na liderança mundial das vendas. A estratégia está começando a dar certo: a Stellantis foi o maior vendedor de veículos na Europa no primeiro bimestre de 2021, segundo dados da ACEA (associação das montadoras europeias). Nos dois primeiros meses deste ano, a empresa comercializou 480.888 veículos leves somando os mercados dos 30 países que compõem a ACEA, contra 452.400 do Grupo VW, que costuma ser a líder tradicional da região. A diferença representa uma vantagem de 6,3%. A Volkswagen continua como campeã nas vendas de automóveis de passageiros, que somam 419.855, porém teve um desempenho fraco entre os comerciais leves, com apenas 32.545 unidades. Enquanto isso, a Stellantis chegou a 377.244 automóveis e mais 103.644 unidades em comerciais leves. O 208 foi o modelo mais vendido na Europa em fevereiro (leia aqui) , posição que tradicionalmente era do VW Golf. Em 2020, a Volkswagen liderou na Europa com 3.228.655 vendas, acima dos 3.038.827 que representam a soma das vendas de FCA e PSA. O grande trunfo da Stellantis tem sido o mercado de vans, que cresceu a quase 25% na Europa após a compra da Opel/Vauxhall da GM em 2017. A montadora tem tido sucesso ao apostar nas vans menores, que compartilham a plataforma de automóveis tanto para transporte de carga como de passageiros. Tags: Stellantis , Volkswagen , Europa , FCA , Peugeot , 208 , PSA . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32724/ste llantis-supera-a-vw-em-vendas-na-europa

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AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 COMERCIAIS LEVES

Stellantis supera a VW em vendas na Europa Peugeot 208 foi o mais vendido na Europa, título que tradicionalmente era do VW Golf Quando a Stellantis foi criada (a fusão entre PSA e FCA foi finalizada em janeiro), o objetivo era ter um dos maiores grupos automobilísticos do mundo para fazer frente a outras potências do setor, como Volkswagen e Toyota, que se revezam na liderança mundial das vendas. A estratégia está começando a dar certo: a Stellantis foi o maior vendedor de veículos na Europa no primeiro bimestre de 2021, segundo dados da ACEA (associação das montadoras europeias). Nos dois primeiros meses deste ano, a empresa comercializou 480.888 veículos leves somando os mercados dos 30 países que compõem a ACEA, contra 452.400 do Grupo VW, que costuma ser a líder tradicional da região. A diferença representa uma vantagem de 6,3%. A Volkswagen continua como campeã nas vendas de automóveis de passageiros, que somam 419.855, porém teve um desempenho fraco entre os comerciais leves, com apenas 32.545 unidades. Enquanto isso, a Stellantis chegou a 377.244 automóveis e mais 103.644 unidades em comerciais leves. O 208 foi o modelo mais vendido na Europa em fevereiro (leia aqui) , posição que tradicionalmente era do VW Golf. Em 2020, a Volkswagen liderou na Europa com 3.228.655 vendas, acima dos 3.038.827 que representam a soma das vendas de FCA e PSA. O grande trunfo da Stellantis tem sido o mercado de vans, que cresceu a quase 25% na Europa após a compra da Opel/Vauxhall da GM em 2017. A montadora tem tido sucesso ao apostar nas vans menores, que compartilham a plataforma de automóveis tanto para transporte de carga como de passageiros. Tags: Stellantis , Volkswagen , Europa , FCA , Peugeot , 208 , PSA . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32724/ste llantis-supera-a-vw-em-vendas-na-europa

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Faturamento da Coopercitrus cresce 24% em 2020, para R$ 5,9 bilhões Estadão Conteúdo

São Paulo, 31 - A Coopercitrus, com sede em Bebedouro (SP), registrou faturamento de R$ 5,9 bilhões em 2020, representando crescimento de 24% em comparação com 2019 (R$ 4,7 bilhões). O patrimônio líquido totalizou R$ 1,34 bilhão, ante R$ 1,20 bilhão no exercício anterior e o quadro social passou de 36.001 para 37.027 cooperados no período, informa a cooperativa em comunicado. Os resultados foram apresentados durante Assembleia Geral Ordinária, realizada na manhã da terça-feira, 30, por meio de plataforma digital.

atuação regional nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, com um total de 188 unidades, entre lojas de insumos agropecuários, concessionárias de tratores e máquinas agrícolas, silos de armazenamento de grãos e café, fábrica de ração animal, shoppings rurais, postos de combustível. É considerada a maior cooperativa paulista e uma das maiores do Brasil. Site: https://istoe.com.br/faturamento-da-coopercitruscresce-24-em-2020-para-r-59-bilhoes/

Nos últimos 5 anos, a cooperativa cresceu em média 20% ao ano, com crescimento anual sucessivos de mais de 10% nos últimos 10 anos. "Esse crescimento é resultado das estratégias adotadas pela cooperativa, que garantiram maior estabilidade e melhores condições comerciais em nossos balcões em feiras virtuais, o que gerou menor custo para nossos cooperados produzirem. O que mais nos envaidece é que chegamos a estes resultados em um ano de pandemia, preservando a segurança de nossos colaboradores e o atendimento integral aos produtores rurais", informa na nota o presidente do Conselho Administrativo da Coopercitrus, José Vicente da Silva. No ano marcado pela chegada da pandemia, a cooperativa ampliou sua equipe e investiu em tecnologias para manter o suporte aos cooperados, seguindo todos protocolos de segurança. Ao todo, são cerca de 3.200 colaboradores, entre eles mais de 300 técnicos para prestar suporte especializado em campo, nas lojas, e em canais digitais. Ao longo do ano, foram registrados cerca de 110 mil pedidos on line. Na área de tecnologia agrícola, a Coopercitrus prestou aproximadamente 7 mil atendimentos, aumento de 145% nos serviços de agricultura de precisão em comparação com 2019. A Coopercitrus Expo Digital, edição virtual da feira de agronegócios, em 15 dias, ultrapassou R$ 1 bilhão em transações e recebeu perto de 100 mil visitas, com alcance em mais de 30 países. Presente em 62 municípios, a Coopercitrus tem 103

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS

Pré-venda do novo Jeep Compass começa em 5 de abril Modelo brasileiro deve seguir este Compass 80 Anos, que foi apresentado no exterior em janeiro A chegada da nova versão Compass já não é mais um segredo dentro da Jeep. A empresa anunciou que vai iniciar a pré-venda do SUV já na linha 2022 a partir do dia 5 de abril. As reservas poderão ser feitas tanto nas concessionárias quanto num hotsite exclusivo para a ação: https://compass.jeep.com.br/pre-venda.

as fotos do novo Compass, ando apenas uma imagem que mostra apenas o contorno dos faróis em um fundo escuro. Tags: Jeep , Compass , 80 anos , série especial , prévenda , Stellantis . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32723/pre -venda-do-novo-jeep-compass-comeca-em-5-de-abril-

As vendas começam com um lote de 1.000 unidades do Compass Série Especial 80 Anos. O destaque aqui é que apenas quem já é cliente da marca poderá comprar o novo SUV nas primeiras 24 horas. Quem não for dono de um Jeep só poderá fazer a compra a partir do dia 7. A maior mudança no novo Compass será no interior Apesar de ser tratado pela marca como uma nova geração, o SUV vai receber uma reestilização no visual que deve seguir o mesmo visual que foi adotado na China e Europa, que também lançou a mesma Série Especial 80 Anos. O novo Compass foi apresentado mundialmente em janeiro e revelava mais novidades no interior do que no design externo. Enquanto por fora ele ganhou mudanças leves em faróis, grade e para-choque, o interior mostrou um painel todo redesenhado, um novo volante e uma central multimídia de tela flutuante com 10 polegadas. A série de 80 anos terá como diferenciais o acabamento externo escurecido em tom grafite, interior em Black Piano, revestimento interno do teto na cor preta e costuras exclusivas, além de emblemas "80th" na parte externa e interna do veículo. Quem comprar o Compass Série Especial 80 Anos na pré-venda terá duas vantagens: o faturamento em até 30 dias após o lançamento oficial e um kit de boasvindas composto por um assistente pessoal da Amazon (Echo Dot com Alexa), uma nécessaire da coleção Jeep Compass e chaveiro de 80 Anos da marca. No Brasil, esta é a única imagem que divulgada pela marca do novo Compass Para o Brasil, a Jeep ainda não divulgou o preço nem 104

QUATRO RODAS / ONLINE - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 MONTADORA

Novo Jeep Compass 2022 terá pré-venda no Brasil a partir da próxima semana Eduardo Passos

Em busca de manter o reinado entre os SUVs médios, a Jeep anunciou, oficialmente, a pré-venda do seu novo Jeep Compass 2022, atualizado mecanicamente e de visual novo. A primeira versão disponível será a série especial que comemora os 80 anos da marca americana, limitada a 1.000 unidades. Clique aqui e assine Quatro Rodas por apenas R$ 7,90 A pré-venda começará na próxima segunda-feira (5), via internet ou nas concessionárias. Os clientes pagarão um sinal de R$ 3.000 para confirmar o interesse e ainda receberão brindes exclusivos. Atuais proprietários de carros da Jeep contarão com acesso antecipado à venda e possibilidade de oferecer o SUV usado na troca. O modelo disponível até agora é o Jeep Compass Série 80 Anos, antecipado por QUATRO RODAS . Além dos emblemas personalizados, o carro traz interior em Black Piano e costuras exclusivas. Segundo a Jeep, o Série 80 Anos terá acabamento externo em tons de grafite, sem mais opções de cores. A Stellantis - conglomerado que engloba as marcas que formavam a FCA e a PSA - confirmou que o novo SUV trará serviços de conectividade através do aplicativo Adventure Intelligence. Também haverá conectividade com dispositivos da Amazon e já é possível baixar comandos de voz para controlar o carro no site da assistente de voz Alexa.

o mesmo procedimento. Todos os compradores do novo Compass receberão, além da Echo Dot, uma nécessaire e chaveiro da coleção de 80 Anos da marca. Com a reserva confirmada, os novos proprietários receberão um voucher via e-mail. Como preços ainda não foram revelados, haverá opção de desistir ou prosseguir na aquisição quando a montadora divulgar o custo da brincadeira. A Jeep ainda promete pagar o valor da tabela FIPE no Renegade ou Compass usados de pessoas físicas, de modo a abater o preço efetivo do Compass Série 80 Anos. A Jeep do Brasil não confirma, mas o seu novo Compass 2022 investirá pesado em tecnologia para compensar um facelift modesto. Serão três opções de painel de instrumentos, incluindo uma tela de 10,25 polegadas. A central multimídia contará com o novo Uconnect 5, em versões de 8,4 e 10,1 polegadas. Graças a hardware Intel, o sistema está mais fluido e lida bem com a conectividade adicional. Outra importante novidade será o motor 1.3 GSE Turbo com mais de 180 cv e 28 kgfm. Site: https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/novo-jeepcompass-2022-tera-pre-venda-no-brasil-a-partir-daproxima-semana/

Para estimular o uso da tecnologia, clientes que adquirirem a primeira leva do utilitário ganharão o altofalante inteligente Amazon Echo Dot de 4ª Geração. De casa, será possível enviar comandos como "Alexa, peça à Jeep para verificar o nível de combustível do meu carro". Com apenas 1.000 unidades no primeiro lote, espere por muita disputa pelos novos carros. Pensando nisso, a Jeep valorizou a fidelidade e dará 48h exclusivas aos seus atuais cliente, que poderão bancar o sinal R$ 3.000 a partir das 16h da segunda. Às 16h de quarta-feira, o estoque restante será disponibilizado ao público geral, que precisará realizar 105

AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

Trabalhadores da GM de SJC receberão PLR de R$ 14 mil Redação AutoIndústria

E m assembleia realizada na terça-feira, 30, os trabalhadores da General Motors aprovaram, por unanimidade, acordo para pagamento da PLR, Participação nos Lucros e Resultados, de 2021 de R$ 13.985,51. O valor é 5,45% superior ao benefício pago no ano passado, índice que equivale à inflação medida pelo INPC. O pagamento da PLR será dividido em duas parcelas, informa o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região. A primeira, no valor de R$ 7.908,75, será quitada já em abril. Os R$ 6.076,76 restantes estão previstos para janeiro de 2022. A PLR será paga a cerca 3,7 mil funcionários da montadora, incluindo 950 pessoas que estão em regime de layoff. A fábrica de São José dos Campos está operando em um turno de trabalho desde 8 de março. O esquema, adotado em virtude do desabastecimento de autopeças e componentes, deve perdurar por dois meses. "A cadeia de suprimentos da indústria automotiva na América do Sul tem sido impactada pelas paradas de produção durante a pandemia e pela recuperação do mercado mais rápida do que o esperado", afirmou em nota a empresa, que esta semana paralisou a produção em São Caetano do Sul, SP, e prorrogou para junho a volta ao trabalho em Gravataí, RS, suspensas desde o ínício de março. Foto: Divulgação Site: https://www.autoindustria.com.br/2021/03/31/trabalhador es-da-gm-de-sjc-receberao-plr-de-r-14-mil/

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MSN BRASIL / SP - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 ANFAVEA

Salão do Automóvel 2022 pode acontecer no Autódromo de Interlagos © Motor1.com Copyright Salão do Automóvel de São Paulo 2018 Agora que a edição 2021 (ou melhor, a edição 2020 adiada para este ano) do Salão do Automóvel de São Paulo já foi descartada, a organização do evento já pensa na feira para o ano que vem. E uma das novidades deve ser a troca do local, saindo do São Paulo Expo para o Autódromo de Interlagos, como uma forma de mudar o formato, aumentando a interação do público com os carros e resolvendo um dos problemas que levou as fabricantes a desistirem do evento em 2020. Conforme apurado pela agência AutoData, levar o Salão do Automóvel para o Autódromo de Interlagos facilita a realização de test-drives, enquanto o São Paulo Expo tinha pouca área para este tipo de atividade. E isso faz parte da proposta da Reed Exhibitions, organizadora da exposição, criando diversas áreas por todo o autódromo, com trechos offroad, para carros antigos, mobilidade e mais.

chegaram a anunciar que não estariam na edição 2021 de qualquer forma, por acreditar que é melhor investir em eventos próprios para clientes e apresentações separadas, que custam menos e não dividem espaço e atenção com a concorrência. Your browser does not support the audio element. Siga o Motor1.com Brasil no Facebook Siga o Motor1.com Brasil no Instagram Source: AutoData Site: http://www.msn.com/ptbr/carros/compra/sal%c3%a3o-do-autom%c3%b3vel2022-pode-acontecer-no-aut%c3%b3dromo-deinterlagos/ar-BB1f9Uq8?li=AAvXh0u

Além de buscar uma solução para o test-drive e ações de marketing, um dos focos da Reed é permitir que as fabricantes consigam comercializar os veículos durante a feira. Antes da edição 2020 ter sido cancelada, a produtora havia anunciado que faria um sistema por QR Code para cadastrar os visitantes, gerando lead para que as empresas entrassem em contato depois para fechar negócio. Isso possibilitaria a venda de carros, pois o contato seria passado para a concessionária mais próxima do cliente. A AutoData ainda diz que a organização do evento já enviou essa proposta para as fabricantes, que estão analisando sua participação para 2022. A Reed Exhibitions ainda confirmou o cancelamento do evento para 2021, afirmando que a feira deverá retornar somente em 2022. Antes disso, fontes ligadas à Anfavea disseram que não viam o evento acontecer neste ano, pela incerteza do país enquanto a vacinação ainda está acontecendo e a falta de caixa nas empresas, que tiveram prejuízos com os períodos sem produção desde março do ano passado. Ainda que a organização esteja buscando um novo formato, será difícil convencer as fabricantes a voltarem para o evento. Após o cancelamento do Salão do Automóvel em 2020, algumas marcas 107

REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - EMPRESA. Qua, 31 de Março de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Volkswagen admite trote de marketing em anúncio falso sobre mudança de nome A Volkswagen divulgou um comunicado à imprensa falso, alegando que mudaria o nome de suas operações nos Estados Unidos para Voltswagen of America , em uma manobra de marketing destinada a chamar a atenção para o foco da companhia em veículos elétricos, segundo a montadora alemã. A companhia foi criticada nas redes sociais por seu comunicado falso à imprensa, com alguns comentaristas relembrando o escândalo de fraude da empresa em testes de emissões de poluentes de motores diesel ocorrido alguns anos atrás.

Pelo menos um analista escreveu um relatório elogiando a mudança do nome na empresa. As ações ordinárias da Volkswagen recuavam 1,2% às 9h48 (horário de Brasília) desta quarta-feira, depois de terem fechado em alta de 10,3% na terça-feira. Site: https://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2021/ 03/epoca-negocios-volkswagen-admite-trote-demarketing-em-anuncio-falso-sobre-mudanca-denome.html

O comunicado à imprensa inicial, divulgado no site da companhia na terça-feira e acompanhado de tuítes, foi publicado pela Reuters e outros meios de comunicação em todo o mundo e incluiu uma descrição detalhada dos esforços da companhia para remodelar a marca e os logotipos do grupo na região. A empresa tirou o comunicado do ar no final da terçafeira. A Volkswagen of America não mudará seu nome para Voltswagen. A mudança de nome foi projetada para ser um anúncio no espírito do Dia da Mentira (1 de abril), destacando o lançamento do SUV totalmente elétrico ID.4 e sinalizando nosso compromisso em trazer a mobilidade elétrica para todos , disse um porta-voz da companhia nos Estados Unidos em outro comunicado. Em breve forneceremos atualizações adicionais sobre este assunto , acrescentou. A Volkswagen deve emitir um novo comunicado sobre o assunto nesta quarta-feira, disse uma fonte a par do assunto. Um porta-voz da Volkswagen na Alemanha classificou a mudança da marca uma boa ideia de marketing. O presidente-executivo do Volkswagen Group of America, Scott Keogh, não respondeu a pedidos de comentários. Aparentemente, ninguém no processo de aprovação da @VW disse, ei, talvez não devêssemos mentir para a imprensa por causa do que aconteceu sobre as emissões , disse Dawn Kopecki, editora sênior do CNBC.com, no Twitter.

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AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 COMERCIAIS LEVES

Stellantis já ameaça liderança do Grupo Volkswagen na Europa Redação AutoIndústria

Foto: Divulgação A Acea, Associação Europeia dos Cosntrutores de Automóveis, apurou um fato histórico após os dois primeiros meses de 2021: a Volkswagen, depois de muitos anos, perdeu a liderança de vendas na soma dos trinta mercados da Europa acompanhados pela entidade.

Site: https://www.autoindustria.com.br/2021/03/31/stellantisja-ameaca-lideranca-do-grupo-volkswagen-na-europa/

O feito coube justamente à mais nova montadora global, a Stallantis, criada oficialmente há pouco mais de dois meses, com a fusão da PSA e FCA. Somando suas 14 marcas - nove delas europeias, como Fiat, Peugeot, Citroën, Opel e Vauxhall -, a empresa liderou as vendas totais de carros de passeio e comerciaisleves. A Stellantis vendeu em janeiro e fevereiro quase 481 mil veículos, enquanto do Grupo VW, que reúne principalmente os produtos da própria Volkswagen, Audi, Skoda e Seat, foram entregues 452,4 mil unidades. Se considerados somente os automóveis de passeio, porém, o conglomerado alemão permeceu à frente ao negociar 420 mil unidades ante 377 mil da concorrente, que tem participação destacada em comerciais leves sobretudo com modelos da Peugeot e Citroën. Em 2020, o Grupo VW negociou pouco mais de 3,2 milhões na região, 6% acima dos 3 milhões que obtiveram as então PSA e FCA combinadas. Se a vantagem para a segunda colocada na Europa ainda é proporcionalmente pequena, na América do Sul a Stellantis conquistou a ponta com larga margem em seus dois primeiros meses. No Brasil, o grande mercado da região, a empresa já domina perto de um terço nos negócios. De janeiro até a primeira quinzena de março, dos 408 mil veículos vendidos no País, Fiat, Jeep, Peugeot, Citroën e Ram somaram mais de 119 mil licenciamentos, 29,2%. A vantagem em números absolutos para o Grupo Volkswagen - que inclui produtos somente de Volkswagen e Audi - foi de 48,7 mil veículos. Assim, só a Fiat, com 85,2 mil licenciamentos, suplantou com tranquilidade a soma da dupla Volkswagen-Audi. 109

TN PETRÓLEO - NOTICIAS. Qua, 31 de Março de 2021 ANFAVEA

Carros flex deixaram de emitir 75 milhões de toneladas de CO2 Graças ao uso de etanol desde abril de 2003 até o final de outubro de 2009, a frota de veículos flex brasileira já evitou a emissão de mais de 75 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) na atmosfera. A marca de 75.918.494 milhões de toneladas de CO2 evitadas é apontada pelo Carbonômetro, uma ferramenta desenvolvida pela UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), que estima a quantidade do poluente que deixou de ser emitida graças ao consumo do combustível renovável por carros flex desde que eles foram lançados no País, em 2003.

De janeiro a setembro deste ano foram licenciados quase dois milhões de carros flex no mercado nacional, de acordo com informações da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Nesse período, as vendas de automóveis flex cresceram 7% em relação ao mesmo período do ano passado. Em agosto, a fatia de vendas de carros flex em relação ao total de veículos comercializados no Brasil (ciclo Otto: flex e gasolina) cravou um percentual de 94%. Duas Rodas

O cálculo considera tanto o etanol consumido diretamente pelos veículos flex quanto os 25% de etanol contido na gasolina no caso de uso deste combustível. O Carbonômetro não inclui em seu cálculo os benefícios proporcionados pela frota de veículos a álcool ainda em circulação ou a redução de emissões proporcionada pelos 25% de etanol adicionado à gasolina em todo o território nacional, utilizada pelos veículos a gasolina. Uma revisão na metodologia de cálculo do Carbonômetro realizada em outubro revelou que o cálculo final estava sub-dimensionado, o que vinha gerando resultados mais baixos que os benefícios reais na redução de CO2 em carros flex. Basicamente foi feito um ajuste na curva de sucateamento da frota em circulação, que projetava uma retirada exagerada de veículos em uso, afetando os resultados. Agora utilizamos uma nova curva, parametrizada por dados levantados por várias entidades, e ajustada pela UNICA. Também foi atualizado o fator de emissão de CO2, explica o consultor de emissões e tecnologia da UNICA, Alfred Szwarc.

A partir de 2010, o Carbonômetro também vai calcular as emissões de CO2 evitadas por motos flex movidas a etanol, informa Alfred Szwarc. As motos bicombustíveis chegaram às lojas em março de 2009, com o lançamento do modelo Honda CG 150 Titan Mix, de 150 cilindradas, desenvolvido exclusivamente para o mercado brasileiro. A montadora japonesa lançou o produto para atingir um público interessado em reduzir os gastos com combustível, principalmente em atividades ligadas ao serviço de moto-fretes. O sucesso nas vendas levou a Honda a lançar uma versão mais sofisticada, a Titan Mix EX, com rodas de alumínio e inovações de design que a tornam mais esportiva. Além disso, também já está no mercado uma versão bicombustível da moto NXR 150 Bros, para uso misto, na cidade e na estrada. A boa aceitação das motos flex pelo mercado sugere que 2010 trará novos lançamentos de motos com essa configuração. Site: http://www.tnpetroleo.com.br/noticia/carros-flexdeixaram-de-emitir-75-milhoes-de-toneladas-de-co2/

Para atingir o mesmo total de CO2 que deixou de ser emitido por carros flex segundo o Carbonômetro, seria preciso plantar e manter ao longo de 20 anos mais de 200 milhões de árvores nativas. A metodologia de cálculo da equivalência em árvores foi desenvolvida pela Organização Não-Governamental SOS Mata Atlântica, e está detalhada no site Etanol Verde, mantido pela UNICA. O site permite ainda acionar o Carbonômetro, que integra a campanha Etanol: uma atitude inteligente, lançada em agosto de 2008 para detalhar os benefícios do biocombustível produzido a partir da cana-de-açúcar para o meio ambiente e a sociedade como um todo. 110

PORTAL UOL - ECONOMIA. Qua, 31 de Março de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Volkswagen admite trote de marketing em anúncio falso sobre mudança de nome WASHINGTON (Reuters) - A Volkswagen divulgou um comunicado à imprensa falso, alegando que mudaria o nome de suas operações nos Estados Unidos para Voltswagen of America , em uma manobra de marketing destinada a chamar a atenção para o foco da companhia em veículos elétricos, segundo a montadora alemã. A companhia foi criticada nas redes sociais por seu comunicado falso à imprensa, com alguns comentaristas relembrando o escândalo de fraude da empresa em testes de emissões de poluentes de motores diesel ocorrido alguns anos atrás. O comunicado à imprensa inicial, divulgado no site da companhia na terça-feira e acompanhado de tuítes, foi publicado pela Reuters e outros meios de comunicação em todo o mundo e incluiu uma descrição detalhada dos esforços da companhia para remodelar a marca e os logotipos do grupo na região. A empresa tirou o comunicado do ar no final da terçafeira.

Pelo menos um analista escreveu um relatório elogiando a mudança do nome na empresa. As ações ordinárias da Volkswagen recuavam 1,2% às 9h48 (horário de Brasília) desta quarta-feira, depois de terem fechado em alta de 10,3% na terça-feira. (Por David Shepardson e Christoph Steitz, com reportagem adicional de Hans Seidenstuecker) Site: https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2021/03/31/ volkswagen-admite-trote-de-marketing-em-anunciofalso-sobre-mudanca-de-nome.htm

A Volkswagen of America não mudará seu nome para Voltswagen. A mudança de nome foi projetada para ser um anúncio no espírito do Dia da Mentira (1 de abril), destacando o lançamento do SUV totalmente elétrico ID.4 e sinalizando nosso compromisso em trazer a mobilidade elétrica para todos , disse um porta-voz da companhia nos Estados Unidos em outro comunicado. Em breve forneceremos atualizações adicionais sobre este assunto , acrescentou. A Volkswagen deve emitir um novo comunicado sobre o assunto nesta quarta-feira, disse uma fonte a par do assunto. Um porta-voz da Volkswagen na Alemanha classificou a mudança da marca uma boa ideia de marketing. O presidente-executivo do Volkswagen Group of America, Scott Keogh, não respondeu a pedidos de comentários. Aparentemente, ninguém no processo de aprovação da @VW disse, ei, talvez não devêssemos mentir para a imprensa por causa do que aconteceu sobre as emissões , disse Dawn Kopecki, editora sênior do CNBC.com, no Twitter. 111

PORTAL XP INVESTIMENTOS CONTEÚDOS - NOTICIAS. Qua, 31 de Março de 2021 FENABRAVE

Consumo e a pandemia: qual o tamanho do segundo tombo? Retrovisor: a forte retomada do 2º semestre de 2020, anabolizada por transferências de renda O volume de vendas do comércio varejista exibiu recuperação relativamente rápida em 2020, após severa contração causada pela pandemia na primeira metade do ano. Conforme publicado pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE, as vendas reais do varejo ampliado retornaram ao patamar prépandemia (fev/20) já em agosto. Massivos estímulos fiscais para sustentação de renda e emprego destaque para a injeção de quase R$ 300 bilhões via Auxílio Emergencial -, política monetária expansionista e retomada da confiança sustentaram esta dinâmica favorável. Ademais, é importante frisar o deslocamento do consumo de serviços para o mercado de bens ao longo da pandemia, sobretudo durante os períodos de maior rigidez das medidas restritivas de distanciamento social. Entretanto, cabe ressaltar diferenças setoriais importantes em tal processo de retomada do varejo. Os segmentos mais sensíveis à renda entraram em trajetória de crescimento mais rápida e fortemente, como reflexo das medidas emergenciais de transferência direta de recursos, antecipação do pagamento de benefícios (ex: previdenciários e abono salarial), diferimento do pagamento de alguns tributos e acordos de preservação de vínculos empregatícios (Figura 1) . Neste sentido, destaque para o comportamento das vendas dos seguintes grupos: outros artigos de uso pessoal e doméstico; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria; supermercados, alimentos, bebidas e fumo. Por exemplo, em novembro do ano passado, os níveis de vendas reais desses segmentos superavam os patamares pré-pandemia (fev/20) em 14,9%, 12,7% e 2,0%, respectivamente. Além das iniciativas governamentais para sustentação de renda e emprego, a adaptação à realidade de maior distanciamento social (maior tempo de permanência nas residências) e a natureza essencial de diversos produtos desses grupos contribuíram para sua dinâmica relativamente favorável. Os segmentos varejistas mais sensíveis a crédito também mostraram reação ao longo do 2º semestre de 2020, mas com intensidade menor e perdas acumuladas. A despeito da política monetária acomodatícia (taxa Selic a níveis historicamente

baixos) e de medidas governamentais também voltadas ao mercado de crédito, o aumento da percepção de risco e a maior discricionariedade dos produtos de tais agrupamentos setoriais explicam a recomposição mais moderada de suas vendas. Ainda assim, chamou a atenção a retomada de dois segmentos específicos: materiais de construção e móveis e eletrodomésticos, possivelmente refletindo um movimento de antecipação de consumo. Em sentido contrário, as vendas de veículos, vestuário e equipamentos de escritório, informática e comunicação sofreram perdas significativas (Figura 2). Desaceleração desde novembro/20, apesar do rebote projetado para fevereiro Em linhas gerais, a dinâmica do comércio varejista em 2020 surpreendeu positivamente grande parte das expectativas formadas após a deflagração da crise de saúde pública no 1º trimestre daquele ano. O ritmo de recomposição das vendas variou consideravelmente, e alguns segmentos do comércio, especialmente os mais sensíveis aos níveis de renda, chegaram a acumular ganhos líquidos no período. Contudo, os principais indicadores de consumo privado começaram a desacelerar no final do ano passado. Com base na PMC, as vendas do varejo ampliado acumularam queda de 4,7% entre novembro e janeiro, ao passo que o conceito de varejo restrito (exclui veículos e materiais de construção) exibiu retração de 6,5% no período (Figura 3) . Além disso, os dados referentes a fev/21 (divulgação em 13/04) tendem a exibir uma compensação somente parcial deste recuo. Estimamos alta de 2,0% para o volume de vendas reais do varejo ampliado ante o primeiro mês de 2021 (-4,2% ante fev/20) - regredimos o indicador mensal do comércio ampliado em relação ao: (i) licenciamento de veículos divulgado pela Fenabrave; (ii) índice de atividade do comércio para o segmento "Supermercados" publicado pela Serasa Experian - o indicador equivalente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados) tem sido disponibilizado com maior atraso em comparação ao período prépandemia; (iii) índice de atividade do comércio para o segmento "Móveis e Eletrodomésticos" também publicado pela Serasa Experian; e (iv) índice de confiança do consumidor divulgado pela FGV. Para as 112

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vendas reais do varejo restrito, por sua vez, esperamos elevação mensal de 0,9% entre janeiro e fevereiro (-3,4% em comparação a fev/20) - neste caso, regredimos o indicador mensal do comércio restrito em relação aos índices de atividade do comércio para os segmentos de (i) "Supermercados", (ii) "Móveis e Eletrodomésticos" e (iii) "Tecidos, Vestuário, Calçados e Acessórios" divulgados pela Serasa Experian, além do (iv) indicador de confiança do consumidor. Em nossa avaliação, o arrefecimento do comércio varejista nos últimos meses reflete fatores como aumento da inflação (explicada tanto por choques de oferta quanto de demanda); menor volume de auxílios emergenciais transferidos pelo governo (" fiscal cliff" ); antecipação de compras de bens (principalmente duráveis) ao longo do 2º semestre de 2020; e antecipação do pagamento de parte dos benefícios de aposentados e pensionistas em meados do ano passado (a maioria desses recursos são tipicamente disponibilizados ao final do ano). O enfraquecimento da demanda deverá ficar ainda mais nítido daqui para frente. O recrudescimento da crise sanitária da Covid-19 ao longo das últimas semanas - e as subsequentes medidas mais restritivas de distanciamento social - tornará o cenário bastante desafiador aos consumidores. Vale ressaltar que a piora da pandemia ocorre em um contexto de recuperação modesta do mercado de trabalho local, dado o elevado contingente de desempregados (sobretudo no setor informal) e níveis deprimidos de salários reais. Segunda onda, segundo tombo. Qual a intensidade? Como reflexo da deterioração de importantes condicionantes de consumo e da sensível piora da pandemia - os números de casos e fatalidades de Covid-19 vêm renovando recordes diariamente -, os indicadores de confiança de consumidores e empresários sofreram abrupta reversão de tendência e registraram queda alarmante nas leituras de março. Por exemplo, a confiança do consumidor da FGV recuou 9,8 pontos em relação a fevereiro (de 78,0 para 68,2 pontos, com base na série dessazonalizada), atingindo o menor nível desde junho de 2020. Na mesma métrica, a confiança do comércio da FGV declinou expressivos 18,5 pontos no mesmo período, após ajuste sazonal, chegando também ao menor patamar desde junho do ano passado (Figura 4) . Diante deste quadro, questiona-se: "Qual a magnitude da queda do consumo privado? E quando haverá recuperação?" Em que pese as incertezas do atual cenário e o conjunto limitado de dados atrelados ao desempenho da atividade varejista em março,

julgamos válido discutir a seguir algumas estimativas preliminares. Pulso do consumo corrente: "fotografia de momento" Inicialmente, utilizamos um modelo que relaciona, com dados mensais a partir de set/05, o volume de vendas reais do varejo ampliado (PMC) com as seguintes variáveis: (i) massa de renda real ampliada disponível ( proxy própria construída a partir de dados de rendimento efetivo do trabalho; benefícios de proteção social; benefícios previdenciários; saques do FGTS; tributação sobre renda do trabalho; e auxílios emergenciais de enfrentamento à pandemia); (ii) concessões de crédito para pessoas físicas (recursos livres) em termos reais , que são bastante correlacionadas com o consumo de bens duráveis e semiduráveis; e (iii) índice de confiança do consumidor publicado pela FGV. Com base em premissa de estabilidade na margem (entre fevereiro e março) do indicador de confiança e das concessões de crédito PF, além de ligeira queda de 0,7% para nossa proxy de massa de renda real no período, obtém-se uma estimativa de recuo de 0,9% para o comércio varejista ampliado em março, após ajuste sazonal (+5,3% entre mar/21 e mar/20). No caso do indicador de varejo restrito, por sua vez, o exercício aponta para declínio de 1,4% na mesma métrica. Este exercício simplificado aplica o método de Mínimos Quadrados Ordinários para o período amostral entre set/05 e fev/21 (estimativa para fev/20 obtida pela especificação descrita na seção 2 deste relatório), considerando as transformações logarítmicas das variáveis em nível e dummies sazonais mensais. Este tipo de simulação procura extrair alguma sensibilidade sobre o comportamento das vendas do comércio se o cenário pandêmico não tivesse se deteriorado significativamente nas últimas semanas, o que, evidentemente, não tem utilidade preditiva no atual contexto de forte restrição de circulação e interrupção de atividades produtivas. Como passo adicional, utilizamos uma versão reduzida das relações expostas acima, que regride as vendas reais do varejo somente contra o índice de confiança do consumidor (houve divulgação recente dos dados preliminares da Sondagem do Consumidor da FGV); este exercício indica contração de 5,5% para o varejo ampliado na passagem de fevereiro para março, descontadas as influências sazonais (-1,8% entre mar/21 e mar/20). Já para o indicador de varejo restrito, a contração estimada seria de 3,8% na mesma métrica. Ou seja, o declínio da confiança dos consumidores já aponta para recuo expressivo das vendas do comércio em março. Ainda assim, nota-se a dificuldade em prever a magnitude desta contração. Há poucos 113

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indicadores coincidentes disponíveis até o momento e as séries de dados apresentaram "quebras" relevantes no período recente. Por isso, o acompanhamento de fontes alternativas de informações (números de maior frequência) auxilia no processo de estimação. Dentre essas, temos monitorado dados diários e/ou semanais de mobilidade social (neste caso, do grupo de "Varejo e Lazer"); consumo setorial de energia elétrica; e transações com cartões de débito/crédito em máquinas de adquirência. Esse conjunto de informações sinaliza, segundo nossa leitura preliminar, risco elevado de uma retração mais acentuada do comércio ante o sugerido pelas estimações econométricas usuais: com tal conjunto abrangente de indicadores, esperamos queda próxima a 10% para o varejo ampliado em março, em relação ao mês imediatamente anterior. Com isso, o volume de vendas declinaria 6,5% no 1º trimestre de 2021 ante o 4º trimestre de 2020 (Figura 5) . Na mesma base de comparação, esperamos que as vendas do varejo restrito contraiam cerca de 7% em março e cerca de 5,5% no 1º trimestre deste ano. A queda acentuada em março implicará em carregamento estatístico muito ruim para o desempenho do varejo no 2º trimestre: -4,2% e -6,2% para os conceitos restrito e ampliado, respectivamente, segundo nossos cálculos. Acreditamos em recuo adicional das vendas do comércio em abril, seguido por elevações na margem a partir de então, dinâmica semelhante àquela observada no ano passado. Novas rodadas de medidas emergenciais de enfrentamento à pandemia estão no radar, com destaque ao (já anunciado) retorno do Auxílio Emergencial, que deverá ser pago aos indivíduos considerados mais vulneráveis ao longo dos próximos meses. Ademais, acreditamos em nova versão do programa Bem - Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda. No entanto, essas medidas de recomposição de renda e suporte ao emprego devem ter escala consideravelmente menor em relação ao implementado em 2020 - a PEC Emergencial (PEC 186/19), promulgada em 15/03, limitou o pagamento do novo auxílio emergencial a R$ 44 bilhões, montante adotado como hipótese em nossos cálculos para o período entre abril e julho. No que diz respeito à nova rodada do Bem, utilizamos como premissa gastos totais ao redor de R$ 10 bilhões, também desembolsados neste período de quatro meses (Figura 6) . Segundo nossas estimativas, a massa de renda real ampliada disponível recuará quase 8% entre o 2º semestre de 2020 e o 1º semestre de 2021 , após ajuste sazonal, em grande medida devido à menor massa de renda de proteção social.

Para o 2º semestre, projetamos aumento de 3,5% ante os primeiros seis meses do ano, em linha com a retomada de crescimento da renda do trabalho. 2º semestre e 2022: a retomada gradual Em síntese, a recuperação modesta da massa de rendimentos do trabalho, piora da pandemia e menor volume de recursos governamentais para mitigação de seus efeitos irão diminuir a capacidade de consumo no curto prazo. No caso do componente de massa de renda real ampliada, por exemplo, a dinâmica mais favorável esperada para o 2º semestre não evitará uma contração acumulada ao redor de 7,5% na comparação entre 2021 e 2020. Além disso, as condições monetárias tendem a ficar mais apertadas: a taxa básica de juros entrou recentemente em ciclo altista (projetamos Selic a 5% ao final deste ano), e o aumento da percepção de riscos fiscais exerce pressão significativa sobre os juros de mercado. Por outro lado, avaliamos que o combate à crise sanitária segue com papel protagonista na formação de visões prospectivas para a atividade econômica e, nesta seara, nossa avaliação tem ficado mais construtiva (Figura 7) . A maior disponibilidade de doses (inclusive de empresas/consórcios diferentes) e o ganho de velocidade em sua aplicação provavelmente implicarão em encurtamento do período de manutenção das medidas mais rígidas de isolamento social na comparação com o observado em 2020. Segundo estudo divulgado pela XP (para mais informações, ver "Quando o Brasil terá vacinado os idosos e profissionais da saúde?", disponível aqui , o mais provável é que todos os profissionais da saúde e idosos com mais de 60 anos estejam vacinados até o começo de junho, com algum viés positivo (isto é, vacinação deste contingente um pouco antes) sobre tal processo. Considerando as hipóteses e curvas de vacinação projetadas pelo estudo, acreditamos em flexibilização gradativa (de grande parte) das medidas de distanciamento social a partir do início de maio. O grau de incerteza acerca da evolução da crise sanitária da Covid-19 permanece muito elevado e, por isso, as premissas adotadas neste relatório precisam ser acompanhadas (e eventualmente confrontadas) de forma contínua. Com o conjunto de hipóteses destacado acima, aplicamos outra modelagem com o intuito de projetar a dinâmica do consumo privado a médio prazo (Figura 8) . Para isso, utilizamos um modelo de Vetores AutoRegressivos (VAR) com dados trimestrais entre o 4º trimestre de 2006 e o 4º trimestre de 2020, que relaciona as seguintes variáveis: (i) PIB de Consumo 114

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das Famílias (divulgado pelas Contas Nacionais Trimestrais); (ii) massa de renda real ampliada disponível , já apresentada neste estudo; (iii) juro real ex-ante - construído a partir dos juros ( swaps ) de 360 dias descontados pelas expectativas de inflação 12 meses à frente; (iv) índice de confiança do consumidor da FGV; e (v) taxa de câmbio real - proxy baseada na relação de inflação entre Brasil e EUA (tratada como variável exógena). A especificação do modelo utiliza taxas de variação interanual (exceto para as taxas de juros), e os critérios de informação apontaram para a seleção de 1 trimestre como defasagem ótima para o modelo.

Site: https://conteudos.xpi.com.br/economia/consumo-ea-pandemia-qual-o-tamanho-do-segundo-tombo/

Considerando as limitações do modelo no que diz respeito a variações "atípicas" na margem - tais como as advindas dos choques da pandemia -, adotamos a seguinte estratégia de simulação: (i) atribuímos, para os dois primeiros trimestres de 2021, valores específicos para as variáveis de massa de renda, juro real, confiança do consumidor e câmbio real - nesta etapa, assumimos retorno do índice de confiança do consumidor ao patamar de fev/20 (78 pontos) no final do 2º trimestre; queda semestral (já mencionada) de aproximadamente 8% para a massa de renda; aumento do juro real ex-ante de 1,1% para 1,8% no período; ligeira apreciação de 3% para a taxa de câmbio real; e (ii) para o período entre o 3º trimestre de 2021 e 4º trimestre de 2022, obtemos os valores da solução endógena do modelo. Desta forma, estimamos, por ora, quedas de 0,4% e 0,9% para o PIB de Consumo das Famílias no 1º e 2º trimestres deste ano, respectivamente (comparação com o trimestre imediatamente anterior, após ajuste sazonal). A partir de então, o indicador cresceria de forma consecutiva, com destaque à forte recuperação no 3º trimestre. No ano de 2021 como um todo, esperamos crescimento de 2,7% para o Consumo das Famílias - o carregamento estatístico ( carryover ) para o indicador este ano é 2,1%. Esses números são compatíveis com a previsão de alta de 3,2% para o PIB Total no ano corrente. Para o 1º trimestre, nossa estimativa atual é de ligeira elevação de 0,1% (a próxima divulgação das Contas Nacionais Trimestrais do IBGE ocorrerá em 01/06). Estimativas adicionais para a dinâmica trimestral do PIB e sua abertura entre os principais componentes de oferta e demanda serão apresentadas em nossos próximos relatórios de atividade econômica. Para 2022, nossas simulações sugerem crescimento de 2,1% para o PIB de Consumo das Famílias. A curva projetada (Figura 9) indica que tal componente da demanda doméstica retornaria ao patamar prépandemia na metade do próximo ano.

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ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS. Qua, 31 de Março de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Com marketing polêmico, Volkswagen faz campanha no "Dia da Mentira" e cria fake news Da redação

A Volkswagen resolveu participar das brincadeiras do Dia da Mentira, mundialmente celebrado no dia 1° de abril, e pregou uma peça em todo o mundo ao anunciar a mudança do setor de veículos elétricos para "Voltswagen". O "anúncio" de mudança de um dos nomes mais conhecidos dentro do mundo dos carros pegou todos de surpresa nesta terça-feira (30), porém, dada a repercussão, a própria montadora explicou a brincadeira. O comunicado, feito nesta terça-feira pela divisão da montadora nos Estados Unidos, indicava que o novo nome, feito em alusão à unidade de tensão elétrica (volt), seria usado em emblemas cromados na parte traseira do novo veículo elétrico da empresa, o ID.4, e não seria estendido aos carros movidos a gasolina. No site oficial da companhia e no perfil do Twitter o nome "Voltswagen" aparece em todos os textos publicitários e vai pegar muito desavisado de surpresa. "A Volkswagen da América não mudará seu nome para Volstwagen. A renomeação foi projetada para ser um anúncio no espírito do Dia da Mentira, destacando o lançamento do SUV totalmente elétrico ID.4 e sinalizando nosso compromisso em levar mobilidade elétrica a todos", disse o comunicado da montadora alemã. Site: https://www.istoedinheiro.com.br/com-marketingpolemico-volkswagen-faz-campanha-no-dia-da-mentirae-cria-fake-news/

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ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS. Qua, 31 de Março de 2021 MÁQUINAS AGRÍCOLAS

Máquinas agrícolas: banco CNH Industrial capta R$ 500 mi em letras financeiras Estadão Conteúdo

São Paulo, 31 - O banco CNH Industrial informou, em nota, que concluiu na segunda-feira, dia 29, a sua quarta emissão de letras financeiras no valor de R$ 500 milhões. Mesmo em um cenário que considera volátil, a instituição informou que teve demanda para mais de R$ 1 bilhão. Segundo o banco CNH Industrial, a captação vai reforçar o portfólio de financiamentos próprios para compra de máquinas agrícolas, equipamentos de construção, veículos comerciais e geradores de energia. "Há alguns anos, a letra financeira vem sendo usada com o intuito de viabilizar a oferta de crédito e a emissão faz parte da estratégia de funding do banco de acessar de forma recorrente o mercado de capitais", comenta o CNH Industrial. Desta vez, as letras financeiras foram estruturadas em quatro séries: duas de dois anos (pré-fixada e CDI + spread) e séries de três e quatro anos em CDI + spread. Segundo o presidente do banco CNH Industrial, Heberson de Góes, "a intensificação da busca por recursos alternativos manteve-se acentuada". "Prova disso é que foram feitas várias iniciativas na perspectiva de funding e pretende-se ampliar a carteira de captação no Brasil, não somente em volume, mas também quanto ao mix de produtos", disse. Site: https://www.istoedinheiro.com.br/maquinasagricolas-banco-cnh-industrial-capta-r-500-mi-em-letrasfinanceiras/

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QUATRO RODAS / ONLINE - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 PRODUÇÃO

Maserati MC20 é superesportivo que promete salvar a marca italiana A Maserati já recebeu, por diversas vezes, a extremaunção por estar à beira do desaparecimento e foram vários os planos de ressurreição. Agora, está finalmente próximo o início da salvação, no mundo dos vivos. Com um investimento de 2,5 bilhões de euros, a Maserati aposta numa revolução que lhe permita chegar a vendas anuais na ordem das 75.000 unidades, depois de ter licenciado não mais de 26.500 carros em 2019 e de ter perdido 200 milhões de euros (resultado que deve ter sido pior em 2020, mas ainda não foi divulgado). Confiante, o CEO para as Américas da recém-criada Stellantis, Mike Manley, declarou que "2020 ficará na história como o último em que a Maserati teve prejuízos", algo importante também pelo fato de a Maserati ser a única marca de alto luxo no portfólio da nova empresa que surgiu pela fusão da FCA com a PSA. O primeiro sinal do renascimento ( rinascita , como os italianos gostam de falar) é o modelo MC20 mostrado aqui. O novo esportivo da casa modenense será lançado na Europa no segundo trimestre deste ano. Mas como que mal podendo esperar por esse momento, a Maserati convidou alguns jornalistas para um primeiro contato com o carro, ainda como protótipo final de desenvolvimento, no Autódromo de Modena (um antigo circuito de rua da F-1), na Itália. O MC20 tem plataforma inédita e estreia um motor V6 3.0 - o primeiro feito pela própria Maserati , que vinha usando motores da Ferrari, em mais de 20 anos - com 630 cv de potência e 74,5 kgfm de torque, o que significa que se trata do seis-cilindros de produção em série com a mais elevada potência específica do mundo (210 cv/litro). Ele é o primeiro de uma nova família de motores chamada Nettuno, que mais tarde terá derivações. E junto com o recorde de potência específica foi alcançado também o melhor consumo médio homologado (8,6 km/l no ciclo WLTP é inferior ao dos rivais: 8,4 km/l, no caso do McLaren GT, e 8,3 km/l, no do Porsche 911 Turbo S). O MC20 é um carro relativamente leve: 1.470 kg (enquanto o 911 Turbo S pesa 1.750 kg e o McLaren

GT, 1.605 kg). E isso favorece o desempenho. Comparando os números de fábrica, o Maserati vai de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos, tempo pior que o do 911, que é turbo (2,7 segundos), e melhor que o da McLaren (3,2 segundos). A velocidade máxima (ainda não homologada) será superior a 325 km/h. Boa parte do segredo para o baixo peso reside no chassi de fibra de carbono, feito com a Dallara, empresa com décadas de experiência na produção de chassis de competição. A carroceria impressiona pela ausência de apêndices aerodinâmicos, sendo as próprias linhas do carro a reunir forma e função, como me explica o diretor de design, Giovanni Ribotta: "O objetivo foi integrar tudo o que tivesse a ver com aerodinâmica no próprio design da carroceria, como se tivesse nascido organicamente, e é por isso que não há peças móveis, estando a maioria dos elementos relacionados com aerodinâmica na parte inferior do veículo". Por ser um carro muito baixo, as portas em asa de borboleta (ou em tesoura) facilitam entradas e saídas e, uma vez instalado, é possível apreciar o generoso espaço interno tanto em largura quanto em altura (qualquer ocupante com até 1,90 metro de altura e de ombros largos se sentirá à vontade a bordo). Assim como no exterior, o estilo interno é minimalista. A combinação de fibra de carbono com Alcantara e couro cria um ambiente distinto e personalizado, enquanto o volante de aro grosso alia a boa aderência dessa espécie de camurça gourmet ao visual high-tech da fibra de carbono, contendo alguns botões como o de partida (Start/Stop) e o de arrancada (Launch Control), além do piloto automático e do sistema de som. Há duas telas de 10,25", uma para a instrumentação (configurável e com vários menus "especiais de corrida") e outra com a central multimídia. Esta última é tátil, está ligeiramente direcionada para o motorista e tem tratamento antirreflexo. No console fica o comando rotativo, que permite escolher entre os modos de condução (Wet, GT, Sport e Corsa). E há também um botão para elevar a suspensão do carro (5 cm até 40 km/h) para evitar que a frente raspe ao entrar e sair de garagens.

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QUATRO RODAS / ONLINE - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 PRODUÇÃO

Um toque no botão de partida e o V6 (com sistema de lubrificação com cárter seco para garantir boa irrigação mesmo em presença de elevadas forças centrífugas em curva) acorda com um ronco promissor. Piso no acelerador e observo que a transmissão com câmbio de dupla embreagem (fornecida pela americana Tremec) vai engrenando as mudanças mais altas à medida que acelero com aceitável suavidade, mas, quando escolho os programas Sport e Corsa (este último o mais agressivo), há algumas passagens de caixa mais abruptas. Seja como for, percebe-se que a resposta do V6 Nettuno é impressionante desde os mais baixos regimes. O acelerador drive-by-wire tem a sua cotaparte de mérito nessa resposta quase instantânea. A direção elétrica mostra grande precisão e rapidez nas respostas e foi desenvolvida para ficar isenta de intromissão de forças que só servem para criar "ruído" na missão de quem tem o volante nas mãos. Os freios a disco (cerâmico) são potentes, mas deveriam ter um tato de pedal menos artificial, sendo esta uma das áreas com margem de progresso nos retoques finais do desenvolvimento dinâmico do carro (a outra são as trocas do câmbio nos modos mais esportivos). E a 240 km/h, mesmo sem volumosos apêndices, dá para perceber que o MC20 fica mais preso à pista, como resultado dos 100 kg de pressão aerodinâmica, de acordo com os projetistas. A suspensão usa triângulos sobrepostos à frente e atrás, e os amortecedores são variáveis, condição fundamental para que o MC20 consiga ter sucesso na dupla missão de proporcionar o conforto de Gran Turismo e a esportividade de um carro de corrida. É verdade que uma pista como a que usamos proporciona um rodar muito diferente do de um asfalto público, mas dá para ficar com uma primeira ideia de que, no modo GT, o MC20 vai conseguir ser dócil. Na zona mais sinuosa da pista, é perceptível que a configuração de motor central-traseiro tem enorme mérito do equilíbrio (com a repartição de massas equitativa entre os dois eixos). A Maserati informa que o MC20 terá uma versão de corrida com o qual a marca voltará a disputar o campeonato mundial de turismo FIA GT. Pelo que vimos neste test-drive, o MC20 tem tudo para corresponder à expectativa que a fábrica tem em relação a ele. Site: https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/maseratimc20-e-superesportivo-que-promete-salvar-a-marcaitaliana/

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AUTO ESPORTE / ONLINE - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 MONTADORA

Teste: Volvo XC60 Inscription é o SUV ecológico com bancos feitos de lixo retirado dos oceanos Por Thais Villaça

Quando se fala em Volvo , a primeira coisa que vem à cabeça da maioria das pessoas é: carros extremamente seguros. E segurança, embora fundamental, também é associada a certa falta de emoção. Mas não é só isso que a montadora sueca representa. Especialmente no caso desse XC60. Vamos começar pela principal novidade da versão intermediária da linha 2021, a Inscription: os bancos. Parece algo trivial, mas é um importante marco em um outro conceito que a Volvo quer destacar, a sustentabilidade. Isso porque os assentos são revestidos com um tecido composto de 30% de lã e 70% de poliéster reciclado. E o que isso significa? Que na composição desse tal poliéster reciclado entram, entre outras coisas, garrafas PET e lixo retirado dos oceanos . Há argumento de vendas mais convincente para os ecologicamente corretos que compram híbridos do que salvar os golfinhos e baleias? Seja você amigo do meio ambiente ou não, saiba que os bancos têm acabamento muito bem-feito e são bastante confortáveis , possuem formato mais anatômico e seguram o corpo com firmeza nas curvas. Há duas cores disponíveis, um cinza escuro e outro mais claro - este da unidade testada. A cabine, apesar de bonita e diferente das que têm tons fechados, presentes na maior parte dos carros atuais (especialmente os nacionais), requer cuidado extra para ser mantida limpa, já que qualquer manchinha aparece com destaque no estofamento. Se você tiver crianças em casa, melhor optar pelo revestimento mais escuro. Embora a Volvo pense no planeta, não deixa de lado o luxo; afinal, é uma marca premium. Um dos destaques do interior é a bela manopla do câmbio feita de cristal da Orrefors . Um toque de sofisticação para que fique claro que você ainda está a bordo de um SUV de mais de R$ 370 mil. Por isso mesmo, a tecnologia vem em peso no modelo. Uma tela vertical de 9 polegadas sensível ao toque controla o sistema de entretenimento e as

demais funções do veículo. A central conta com sistema de navegação e integração com Apple CarPlay e Android Auto. Outros destaques da lista de equipamentos são frenagem automática com visão noturna, sistema de acesso e partida sem chave, controle de cruzeiro adaptativo, faróis Full LED, rodas de liga leve de 20 polegadas e som com dez altofalantes. E agora chegamos à parte boa, que é rodar com o XC60. Lembra que falei sobre segurança ser sinônimo de falta de emoção? Esqueça essa ideia . Apesar de o SUV ser um brutamontes de mais de duas toneladas, a união do motor 2.0 turbo a gasolina, que rende 320 cv, com o elétrico, de 87 cv, torna-o um canhão na aceleração, especialmente no modo Power, que oferece respostas mais esportivas - ajudado pelo bom torque combinado de 65,3 kgfm. Dessa forma, o modelo consegue cumprir o zero a 100 km/h em 5,6 segundos , um número bem consistente para seu porte. Você também pode escolher o modo Pure, que deixa o grandalhão rodar cerca de 40 km apenas com eletricidade. O câmbio também tem bom funcionamento e casa bem com o restante do conjunto. Já a direção poderia ser um pouco mais firme em altas velocidades , e a suspensão, calibrada para rodar nos tapetes europeus, ainda se estranha com a buraqueira do asfalto brasileiro. No fim das contas, o XC60 Inscription é um carro cheio de conceitos bacanas e que tem desempenho ainda melhor. Agrada quem é eco-friendly sem frustrar os que ainda não escolheram um modelo eletrificado por achar que potência só pode vir mesmo de um V8tão. Eu, particularmente, não poderia ter um na garagem por culpa do banco. Do meu banco, no caso, que jamais aprovaria um financiamento com meu salário de jornalista... Site: https://autoesporte.globo.com/um-soplaneta/review/2021/03/teste-volvo-xc60-inscription-e-osuv-ecologico-com-bancos-feitos-de-lixo-retirado-dosoceanos.ghtml

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FOLHA ONLINE / SP - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 MONTADORA

Sistema de recarga para carros elétricos passa a ser obrigatório em novos prédios de SP (Morar) Renan Marra

Prédios residenciais e comerciais registrados na Prefeitura de São Paulo a partir desta quarta-feira (31) terão de disponibilizar sistema de recarga para carros elétricos ou híbridos . A exigência não se aplica a empreendimentos com obras já em andamento e pode ser dispensada para condomínios construídos em programas de habitação social ou com recursos públicos -desde que estes comprovem impossibilidade técnica ou econômica. A lei não define número mínimo de pontos de recarga por prédio. As tomadas poderão ser instaladas em cada uma das vagas na garagem ou apenas em pontos específicos acessados pelos moradores em sistema de rodízio. A medição do consumo da energia elétrica deverá ser feita de maneira individualizada. Hoje, há sistemas inteligentes que conectam carregadores instalados em áreas públicas diretamente ao relógio de cada proprietário. A cobrança pode ser executada na hora da recarga ou por boletos. Autor da lei, o vereador Camilo Cristófaro (PSB) justificou no projeto que "a atual tendência de utilização de eletricidade como energia motora de veículos em geral encontra óbice na falta de infraestrutura básica de abastecimento". A lei foi sancionada pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) em março do ano passado e entra em vigor nesta quarta. As construtoras terão de arcar com os custos do investimento. Ainda assim, os preços dos apartamentos novos não deverão subir, avalia Carlos Borges, vice-presidente de tecnologia e sustentabilidade do Secovi-SP. "Os imóveis que podem ser afetados são aqueles que precisarão fazer reforço na rede elétrica ou adaptações por defasagem tecnológica", afirma Borges. "Há prédios antigos que têm problema até mesmo com a instalação de um aparelho de ar condicionado."

Entregue em novembro de 2020, o empreendimento Urbic Ibirapuera, no Paraíso, na zona sul de São Paulo, já disponibiliza pontos de recarga para todas as vagas na garagem. O sistema foi desenvolvido pela própria construtora. O valor consumido pelo morador é registrado em um quadro elétrico, que tem associado o número da vaga da garagem ao apartamento do condômino. "O custo foi baixo. Implantamos o sistema em um prédio de 24 apartamentos por cerca de R$ 18 mil, já contabilizando o quadro elétrico, o cabeamento até o ponto da vaga e o eletroduto", diz Luiz Henrique Ceotto, proprietário da construtora e incorporadora Urbic. "É como puxar eletricidade para qualquer outro lugar." Angela Son, gerente de projetos da construtora Trisul, reitera que o valor do investimento é facilmente absorvido pelas construtoras. Ela aponta que um equipamento para carregar os elétricos custa de R$ 12 mil a R$ 15 mil. Um dos empreendimentos entregues pela construtora que já conta com sistema para carregar os veículos é o Atemporal Pompeia, na zona oeste de São Paulo. Tomadas para carregar carros elétricos ou híbridos ainda são raras nos espaços públicos das cidades brasileiras. O modelo, porém, vem se consolidando como tendência mundial. No ano passado, a Noruega se tornou o primeiro país do mundo em que carros elétricos representaram mais de 50% dos novos emplacamentos em 12 meses. Nos Estados Unidos, a Volkswagen vai mudar seu nome para Voltswagen , em alusão aos carros elétricos que a montadora vai comercializar no mercado norte-americano. A mudança foi confirmada nesta terça (30) e será implementada em maio. No Brasil, esse mercado ainda é incipiente, mas já começa a ganhar força. Dados da ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico) mostram que o mercado dos elétricos pulou de 11.858 unidades em 2019 para 19.745 em 2020. Foi o melhor ano da série histórica 121

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iniciada em 2012. As vendas também bateram recorde em 2020, com aumento de 66,5% nos emplacamentos em relação a 2019. Pela primeira vez o mercado de eletrificados chegou a 1% do total de veículos no Brasil, segundo a associação. "A lei corresponde a uma tendência mundial. Cada vez mais os carros elétricos estão se tornando realidade em cidades de todo o mundo. As construtoras se adaptarão a essa realidade prevendo as demandas de energia necessárias em cada novo empreendimento", diz João Leonardo Castro, diretor de desenvolvimento e gestão de produtos da construtora SKR. newsletter sobretudo Notícias e dicas para alavancar sua formação profissional em um mundo de transformação, além dos principais programas de estágio e trainee do mercado. Carregando... Site: https://www1.folha.uol.com.br/sobretudo/morar/2021/03/ sistema-de-recarga-para-carros-eletricos-passa-a-serobrigatorio-em-novos-predios-de-sp.shtml

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UOL / CARROS - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 PRODUÇÃO

Novo Porsche 911 GT3 tem preço divulgado e chega ao Brasil no 2º semestre O novo Porsche 911 GT3 já pode ser encomendado do Brasil a partir desta quarta-feira, dia 31 de março. A chegada do veículo está marcada para o segundo semestre deste ano. A sétima geração do tradicional modelo alemão tem o preço sugerido de R$ 1.099.000. Com 510 cv de potência no motor boxer de seis cilindros e 4.0 litros, o Porsche 911 GT3 é ainda mais rápido do que o anterior 911 GT3 RS. Podendo chegar a 320 km/h de velocidade final (318 km/h com câmbio PDK), ele acelera de zero a 100 km/h em 3,4 segundos. Sua performance foi posta à prova no circuito alemão de Nürburgring Nordscheleife. No famoso inferno verde , com 20,6 km de extensão, o Porsche 911 GT3 deu uma volta em 6min59s927 com o piloto Lars Kern. A marca é expressiva já que o carro se tornou o primeiro modelo de produção em série da Porsche com motor naturalmente aspirado a baixar dos sete minutos. O Porsche 911 GT3 ainda vem com um câmbio manual de seis marchas como opção, para agradar os mais puristas. Apesar da carroceria mais larga, o carro vem com peso no mesmo nível de seu antecessor, com 1.418 kg equipado com câmbio manual e 1.435 kg com câmbio PDK. Site: https://www.uol.com.br/carros/noticias/redacao/2021/03/ 31/novo-porsche-911-gt3-tem-preco-divulgado-e-chegaao-brasil-no-2-semestre.htm

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JOTA INFO - DIREITO TRIBUTÁRIO. Qua, 31 de Março de 2021 AUTOMÓVEIS

ICMS na importação de bens por não contribuinte Ana Carolina Utimati

O ICMS é um imposto que incide sobre a operação de circulação de mercadorias, de serviços de transporte interestadual ou intermunicipal ou de comunicação, quando realizada por contribuinte do imposto, assim considerado aquele que pratica o fato gerador do imposto, de modo habitual ou em volume que caracterize intuito comercial. Quando uma pessoa física ou jurídica não preenche os requisitos de ser contribuinte, o ICMS não é exigido na operação, pois não há fato gerador do imposto. É por isso que não pode incidir ICMS, por exemplo, na venda de ativo imobilizado, com ressalva à recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no Tema 1012, segundo a qual as locadoras de veículos se tornam contribuintes ao comercializar, com habitualidade, automóveis usados integrados ao seu ativo imobilizado. Foi nesse contexto que o STF decidiu que o ICMS não poderia ser cobrado de não contribuintes que importavam mercadorias para uso próprio (uso e consumo ou ativo permanente), ainda que a Constituição previsse a incidência do ICMS na entrada de mercadorias importadas do exterior (art. 155, §2º, IX, "a"). Para o STF, esse dispositivo se aplicava apenas a importadores contribuintes. A Suprema Corte também entendia que, em razão de não haver saída subsequente tributada, a exigência do ICMS nessas operações violaria o princípio da não-cumulatividade, uma vez que seria impossível compensar o imposto devido em cada operação posterior com o montante cobrado nas operações anteriores. Essa jurisprudência foi consolidada no Enunciado Sumular n. 660 do STF, publicado no ano de 2003 ( Súmula 660 ): " Não incide ICMS na importação de bens por pessoa física ou jurídica que não seja contribuinte do imposto .". A solução encontrada pelos estados e pelo Distrito Federal, seja com fins a garantir a arrecadação aos cofres públicos, seja para proteger o mercado brasileiro (afinal de contas, tornava-se menos custoso aos não contribuintes importar mercadorias do exterior a adquiri-las no mercado nacional), foi alterar a Constituição para criar uma nova hipótese de incidência do ICMS.

A Emenda à Constituição nº 33, publicada em 11/12/2001 ( EC 33/01 ), incluiu a alínea "a" ao inciso IX do parágrafo segundo do art. 155 para autorizar a incidência do ICMS " sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior (.) ", bem como previu a exigência de lei complementar para " fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço " (art. 155, §2º, XII, "i"). A discussão, então, foi novamente levada ao STF na análise do Tema 171 (Recurso Extraordinário nº 439.796/PR, julgado em 06/11/13). Três foram os aspectos definidos pela Suprema Corte: (i) é possível a incidência do ICMS nas importações realizadas por não contribuintes após a edição da EC 33/01; (ii) é necessária a edição de Lei Complementar específica para introduzir no ordenamento jurídico as regras previstas na EC 33/01; e, por fim, (iii) é necessária a edição de lei interna por cada Estado e pelo Distrito Federal para introduzir em seus ordenamentos as previsões da EC 33/01 e da lei complementar. Interessante notar que nessa decisão restou expressamente consignado que a " ampliação da hipótese de incidência, da base de cálculo e da sujeição passiva da regra-matriz de incidência tributária realizada por lei anterior à EC 33/2001 e à LC 114/2002 não serve de fundamento de validade à tributação das operações ". Essa exigência, no entanto, foi recentemente reformada no julgamento do Tema 1094 (Recurso Extraordinário nº 1.221.330/SP, julgado em 16/06/2020). No Tema 1094, o STF avaliou a constitucionalidade da Lei do estado de São Paulo nº 11.001, de 22/12/01, editada anteriormente à LC 114/02. Ao se debruçar sobre a legislação paulista, a Suprema Corte entendeu constitucional a incidência do ICMS sobre operações de importação efetuadas por pessoa, física ou jurídica, que não se dedica habitualmente ao comércio ou à prestação de serviços após a promulgação da EC 33/01. Contudo, o STF inovou sua jurisprudência ao entender que as leis estaduais que possuíam o propósito de 124

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introduzir o ICMS sobre referida operação editadas após a EC 33/01 e antes da entrada em vigor da LC 114/02 são válidas, com produção de efeitos somente a partir da vigência da LC 114/02, respeitados os princípios da anterioridade anual e nonagesimal. Em suma, a jurisprudência do STF parece ser coerente quando definiu que o ICMS não pode incidir na importação realizada por não contribuintes antes da edição da EC 33/01, sendo necessária a edição de lei complementar nacional e lei local que prescrevam referida exigência do ICMS. A diferença entre a Súmula 660 e a decisão no Tema 171 se explica pela inovação no sistema constitucional tributário brasileiro mediante Emenda Constitucional. No entanto, a decisão proferida no Tema 1094 procedeu com um overruling parcial da decisão proferida no Tema 171, ao reconhecer que a lei local poderia ser editada anteriormente à lei complementar, permanecendo válida e vigente, ressalvadas as hipóteses de conflito entre essas legislações. O episódio 54 do podcast Sem Precedentes discute o julgamento da 2ª Turma do STF, que decidiu que Moro foi parcial em suas decisões no caso do tríplex do Guarujá contra Lula. Ouça: Ana Carolina Utimati - Sócia da área tributária do Lefosse Advogados. Rodrigo Griz - Counsel do Lefosse Advogados. Site: https://www.jota.info/opiniao-eanalise/artigos/icms-importacao-bens-contribuintetributario-31032021#respond

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VALOR ONLINE - NOTICIA. Qua, 31 de Março de 2021 CONSÓRCIO

Consórcio ou financiamento? Saiba qual a melhor forma de comprar carro ou imóvel Por Isabel Filgueiras, Valor Investe - São Paulo

Consórcio ou financiamento? Em geral, o conselho que você vai ouvir é para você fugir dos dois . Ambos cobram taxas que fazem com que você pague muito mais caro pelo bem do que se comprasse à vista. Na matemática financeira, nenhum dos dois é bom. O ideal é guardar o dinheiro e comprar com o dinheiro na mão. O mais indicado é um bom planejamento, ter paciência e reavaliar se você precisa realmente comprar aquilo por financiamento ou consórcio , afirma Claudia Yoshinaga, coordenadora dos centros de estudos em finanças da FGV. Mas quando é algo de valor alto, bem pouca gente vai ter o dinheiro para pagar tudo à vista e talvez tenha de recorrer a um consórcio ou financiamento. Faz parte . Um exemplo é uma casa que você precisa para moradia. Talvez esperar 20 ou 30 anos para finalmente ter o imóvel e pagá-lo na integralidade faça pouco sentido, visto que você vai usufruir menos dele. Se é para pagar aos poucos e arcar com taxas, o que considerar antes de decidir por um consórcio ou um financiamento? O Valor Investe ouviu especialistas para entender os pros e contras de cada um deles. Uma das principais diferenças entre os dois é que, com o consórcio, você pode demorar mais para ter o bem. Já o financiamento é uma dívida que garante acesso praticamente imediato ao que você comprou, seja carro, seja casa. O financiamento exige um valor mínimo de entrada , aqueles que não impõem essa condição (no caso da compra de automóveis) costumam cobrar juros maiores, o que se torna uma desvantagem. Para financiar imóveis, é preciso ter pelo menos 20% do valor do bem para dar de entrada . Para muita gente, que está sem dinheiro em caixa ou que ainda não tem um bom planejamento financeiro, isso pode ser um ponto contra o financiamento . Os consórcios, por outro lado, não exigem valor mínimo, apenas dividem o valor total da carta de crédito que você estará comprando pelo número de parcelas. Acredito que as pessoas que se dão melhor com um financiamento são aquelas que possuem uma boa

organização financeira e que consideram todos os custos adicionais às parcelas do financiamento , como mudança, reforma, compra de móveis, condomínio e IPTU no caso dos imóveis e manutenção, combustível, estacionamento, seguro, IPVA no caso do financiamento de veículos , diz a educadora financeira Luciana Ikedo. Financiamento é uma forma de empréstimo, uma dívida com juros que você assume por um determinado período de tempo. O perfil de bom ou mau pagador interfere nas condições do financiamento. Para quem está com o nome sujo, é muito mais difícil ou mais caro conseguir boas taxas para financiar um bem. Os juros do financiamento também mudam conforme o cenário macroeconômico . Por exemplo, agora, a taxa básica de juros do Brasil, a Selic, está a um nível baixo a 2,75% ao ano . Isso fez com que, de modo geral, as taxas praticadas no mercado caíssem e se tornasse mais acessível e barato comprar por meio de financiamento. Por outro lado, quando as taxas de juros sobem, os juros ficam mais caros e você corre um risco maior de se endividar. Mas não se preocupe, se você fechou um contrato com taxas prefixadas (com ou sem índice de correção monetária), os juros não flutuam e fica mais fácil de prever quanto você vai pagar em cada parcela. De modo geral, os financiamentos também oferecem prazos maiores que os consórcios. Por exemplo, na hora de comprar a casa própria , há bancos que permitem que você parcele a dívida em 400 prestações, enquanto no consórcio o prazo máximo fica por volta de 240 meses. Porém, vale lembrar que o financiamento é uma forma de endividamento e, em caso de falta de pagamento, você pode perder o bem . Os carros e imóveis financiados são usados como garantia para a inadimplência e podem ser tomados para que a dívida seja quitada. Apesar disso, para Ikedo, um ponto positivo do financiamento imobiliário é que ele exige a contratação de um seguro que cobre morte e invalidez permanente . Ou seja, já vem com essa proteção tão importante 126

VALOR ONLINE - NOTICIA. Qua, 31 de Março de 2021 CONSÓRCIO

que muitas vezes as pessoas não pensam ao longo da vida e são surpreendidas quando acontece , diz. Dica: é preciso ficar muito atento antes de contratar um financiamento. Muitos deles cobram tarifas e exigem algum tipo de contrapartida do cliente na promessa por taxas mais baixas, como abertura de conta, contração de cartão de crédito, transferência de salário, etc. Vantagens do financiamento: Desvantagens do financiamento: Fundo de Garantia: O FGTS dos trabalhadores assalariados com carteira assinada (regime CLT) pode ser usado na compra de um imóvel, tanto por meio de financiamento quanto de consórcio. A primeira coisa que você deve saber sobre o consórcio é que, para se dar bem, exige um pouco de sorte . Não é só a parte de números e planejamento financeiro que conta. Neste modelo de compra, vários compradores se unem e pagam todos os meses as parcelas necessárias para comprar um bem de interesse comum . No entanto, todo mês, somente uma minoria dessas pessoas vai receber a carta de crédito para comprar aquele bem. Para eleger quem recebe a carta do carro ou o imóvel primeiro há sorteios e também o maior lance, que é quando alguém adianta consideravelmente a quantia devida para quitar o bem . Nenhuma dessas formas garante que você vá conseguir ter acesso rapidamente ao seu imóvel. O lance pode ajudar neste sentido, mas nem sempre o valor equivalente a uma entrada no financiamento é suficiente para servir como lance vencedor em um consórcio de bem semelhante - por isso, os mais apressadinhos costumam optar pelo financiamento , afirma Conrado Navarro, sócio e especialista em Finanças da fintech Grão. A empresa que gerencia o consórcio cobra taxas por volta de 20% do valor do bem para administrar o processo. Quem desistir do negócio no meio do caminho pode receber o dinheiro pago de volta, mas não sem arcar com uma espécie de multa (taxa de desistência) que varia de 10% a 30% de tudo que já pagou. A taxa é fixa e dividida no prazo escolhido . Por exemplo, um grupo de 200 meses com taxa de 20% na média, teremos uma taxa de 0,1% ao mês. Ou seja, não existem juros. E é muito importante enfatizar que

a taxa de administração é dividida pelo prazo total do grupo , afirma a presidente do Grupo Ademicon, de consórcios, Tatiana Schuchovsky Reichman. Só para se ter uma ideia, no Grupo Ademicon, a taxa de administração de um consórcio de imóveis gira em torno de 1,2% ao ano e a de veículos, ficam em 2% ao ano . Reichman destaca que o consórcio é um modo de planejar uma compra e que ele tem prestações menores que o financiamento . Segundo a executiva, existe a possibilidade de pagar parcelas reduzidas no início do consórcio, e só aumentá-las após a contemplação da carta . De toda forma, o valor total pago segue inalterado ao fim do prazo. Outra simulação, realizada pela plataforma on-line de comparação e acesso ao financiamento imobiliário, Melhortaxa, aponta que as parcelas primeiras em 240 meses ficariam em R$ 3.805, as últimas por volta de R$ 1.740 considerando uma taxa de juros de 6,25% ao ano e CET (Custo Efetivo Total) de 6,88% ao ano , para um comprador de 30 anos (sim, a idade do comprador interfere no valor do financiamento). O cenário considera a entrada mínima de 20% do valor do imóvel, no caso, R$ 100 mil, com financiamento dos R$ 400 mil restantes. No total do financiamento de 240 meses, o imóvel de R$ 500 mil teria custado na verdade R$ 662.727 ao tomador de crédito. Se o prazo se alonga para 360 meses, o valor final do financiamento sai a R$ 805 mil. Ao esticar o prazo, algo possível no financiamento imobiliário, é possível suavizar as parcelas do empréstimo, mas o montante pago em juros se torna muito maior. Um dos problemas do consórcio, e motivo de ele ter ganho má fama entre investidores, é que ele cobra uma taxa alta para administrar seu dinheiro . Pela lógica, se for para esperar para ter o imóvel ou carro, o ideal era você mesmo guardar em aplicações onde o dinheiro renderia até que conseguisse pagar à vista . E, em vez de pagar uma taxa, você receberia juros para investir o dinheiro até a data de compra do bem. Num consórcio você pode ser o último da fila, e nesse tempo, você podia ter tido a disciplina de ir guardando o dinheiro para pagar o carro/imóvel à vista . Existe também a ideia de pensamento meio mágico que as pessoas acham que vão se dar bem, sempre acham que vão ter mais sorte que as demais. Ninguém entra num consórcio achando que vai ser o último, mas alguém sempre é , afirma a professora da 127

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FGV Claudia Yoshinaga. Do ponto de vista das finanças comportamentais, o consórcio funciona porque não é uma dívida no sentido tradicional . Ele também pode ser uma boa alternativa para quem não tem autocontrole e disciplina de guardar dinheiro, mas consegue se comprometer bem em arcar com as parcelas do consórcio, explica Yoshinaga.

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Em todo caso, o melhor a fazer é usar simulações de financiamento e consórcio para saber se a diferença entre os dois é muito grande. Para Navarro, da Grão, se o valor do consórcio e do financiamento for similar, o financiamento acaba tendo a vantagem de você já sair com o imóvel ou veículo sem precisar esperar. Vale lembrar que, assim como no financiamento, o consórcio imobiliário também conta com seguro contra morte ou invalidez , como forma de não prejudicar o grupo de compradores no caso de um infortúnio de algum membro. O preço do seguro é diluído nas parcelas. Os consórcios também têm correção monetária, de modo similar ao que ocorre com financiamentos. A correção é feita anualmente sobre o crédito, por meio de índices definidos em contrato (INPC / IGPM / INCC, entre outros). Essa correção ocorre sobre o valor da carta de crédito que, consequentemente, também reajusta as parcelas proporcionalmente. Para os não contemplados é uma ótima atualização, pois sua carta está sendo sempre corrigida , explica Reichman, da Ademicon. Essa atualização de preço pode mudar o preço das parcelas, algo similar ao que ocorre em financiamentos que são atrelados à índices de inflação, rendimento da poupança ou Taxa Referencial (TR). Correção monetária: É importante ter muito cuidado na hora de escolher a linha de financiamento ou fechar o contrato de consórcio para que o índice de correção seja o menos volátil possível, Para se ter ideia, quem fechou contratos com IGP-M no passado vai passar por reajustes anuais na ordem de 30% só em 2021. Já o INPC acumulado está em torno de 6,22% em 12 meses, um valor de reajuste muito menor. Vantagens do consórcio: Desvantagens do consórcio: Site: https://valorinveste.globo.com/produtos/credito/noticia/2

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UOL / CARROS - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

CVT: vantagens e roubadas do câmbio automático que um dia você vai ter Há alguns anos, o câmbio automático CVT era bastante raro no mercado e alvo de críticas por anestesiar o desempenho do carro e elevar excessivamente as rotações do motor a cada acelerada mais forte. Atualmente, esse tipo de transmissão evoluiu a ponto de ser usado por um número cada vez maior de marcas, como as japonesas Honda, Toyota e Nissan sem contar montadoras chinesas e também marcas ocidentais. A Fiat, por exemplo, vai equipar neste ano a Strada e o seu novo SUV compacto com CVT; a Jeep fará o mesmo ao renovar Compass e Renegade; e a Renault, igualmente, abraçou a tecnologia já há algum tempo. Segundo especialista consultado por UOL Carros , a adoção do CVT em automóveis compactos e médios é uma tendência que veio para ficar, tanto em modelos convencionais, com motor a combustão interna, quanto nos híbridos - onde esse câmbio já é largamente utilizado. A médio prazo, o CVT vai predominar na maior parte dos carros à venda, com exceção de modelos maiores e de alta potência. Dá para dizer que, provavelmente, você um dia terá um carro com essa transmissão , afirma Claudio Castro, diretor do Simpósio de Powertrain da SAE Brasil. Com base em informações do engenheiro, apontamos as vantagens que têm levado as montadoras a investir nessa transmissão, em detrimento do câmbio automático convencional, com conversor de torque, e do automatizado de dupla embreagem. Também apontamos os pontos fracos do CVT. Confira. Vantagem - mais economia de combustível Segundo Castro, o CVT está ganhando espaço e vai crescer ainda mais por ser a alternativa de transmissão com maior eficiência energética, proporcionando menor consumo e redução nas emissões. Vale explicar que essa tecnologia, criada lá nos

primórdios da indústria automotiva, não tem marchas reais. No lugar das engrenagens, ela usa duas polias metálicas e lisas, com diâmetro variável, interligadas por correia ou corrente imersa em óleo lubrificante. O engenheiro explica que as polias se movimentam, de forma a variar o respectivo diâmetro, para criar o mesmo efeito de relação de marchas proporcionado por outros câmbios, inclusive os manuais. Tudo é regulado pelo pedal do acelerador, sempre para buscar a entrega de torque adequada para determinada velocidade. Por essa razão, o CVT é uma transmissão continuamente variável. O CVT é consideravelmente mais compacto e leve, Além disso, foi projetado para operar com foco na eficiência, tornando-se a solução ideal para as montadoras, pressionadas por limites cada vez mais rígidos de emissões de poluentes. Isso vale para os carros híbridos , destaca Castro. Vantagem - Condução mais suave De acordo com Claudio Castro, a maior parte das queixas relacionadas ao CVT ficou no passado. A evolução dos lubrificantes aplicados nessa transmissão, esclarece, solucionou problemas de durabilidade de componentes e também reduziu bastante o nível de vibrações e ruídos que comprometiam o conforto ao rodar. Como na prática o CVT não tem marchas, seu funcionamento é mais linear e suave, especialmente para motoristas que não fazem questão de alta performance e priorizam o baixo consumo de combustível. O aprimoramento contínuo da tecnologia aplicada, especialmente no que se refere ao gerenciamento eletrônico, que se adapta ao estilo de condução de cada um, também ajudou a tornar o CVT mais desejável. Esse câmbio agora está mais progressivo, sem aquela subida de rotações repentina ao se pisar no acelerador. A simulação de marchas contribui bastante para entregar uma experiência mais próxima daquela 129

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proporcionada por outros tipos de transmissão, inclusive para uma condução mais esportiva . Roubada - Não combina com carro com alta potência Apesar das melhorias citadas acima, o CVT não entrega o controle e a experiência de condução no mesmo nível de transmissões automáticas com conversor de torque ou de dupla embreagem. Não por acaso, a maioria dos modelos focados em performance, salvo exceções como o Subaru WRX, não utiliza CVT. Mesmo com toda a evolução até aqui, a tecnologia de transmissão continuamente variável ainda tem problemas de durabilidade ao lidar com potências bastante elevadas. Por esse motivo, carros de alto desempenho provavelmente irão permanecer com câmbios dotados de marchas reais , aponta o engenheiro. Roubada - Manutenção mais cara Hoje, o CVT tem durabilidade compatível com a de outras transmissões. No entanto, mesmo trazendo menos componentes internos e construção relativamente mais simples, ante as demais alternativas disponíveis, seu reparo, quando necessário, costuma ser mais caro. O CVT ainda é mais caro de se fabricar e manter e isso não acontece apenas no Brasil. Sua manufatura demanda maior precisão nos respectivos processos. Além disso, tem a questão da escala, que ainda é menor. Especialmente aqui, há poucas oficinas especializadas e a maior parte das peças de reposição é importada, pois não se fabrica câmbio CVT no País . Segundo Castro, essa realidade irá mudar quando o câmbio continuamente variável ganhar mais volume de produção. Quanto às revisões periódicas, o CVT tem procedimentos semelhantes aos de outras transmissões, exigindo troca do óleo nos prazos ou quilometragens informadas no manual do fabricante . Site: https://www.uol.com.br/carros/noticias/redacao/2021/03/ 31/cvt-vantagens-e-roubadas-do-cambio-automaticoque-um-dia-voce-vai-ter.htm

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CHANNEL 360º - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 ANFAVEA

Soluções inteligentes para acelerar a mobilidade urbana Muitos são os desafios para as cidades em termos de mobilidade urbana. Para acompanhar as mudanças globais e acelerar esse processo, soluções criativas e inovações tecnológicas precisam ser adotadas. Entre as tecnologias que podem contribuir para o desenvolvimento de cidades inteligentes estão as soluções para captura e reconhecimento de imagem, que integram novos conceitos em segurança, fiscalização e mobilidade. Hoje, os sistemas de alta precisão e tecnologia são os grandes aliados do trânsito, que precisa ser cada vez mais eficiente e seguro. Mas, quando falamos em segurança pública no Brasil, muitas são as dificuldades. Ainda estamos aprendendo sobre a importância de um sistema de transporte inteligente em nosso país e, muitas vezes, não observamos o que há por trás de toda a infraestrutura criada para proteger as pessoas de acidentes de trânsito ou, então, as estratégias de rotas alternativas para chegar em casa com mais rapidez e cuidado. É aí que se torna necessário unir esforços de pesquisa e desenvolvimento em prol da construção de uma sociedade mais segura, embora seja um desafio criar soluções que atendam às necessidades do governo e dos cidadãos, uma vez que o custo pode ser a principal barreira para a implementação de novas tecnologias. No entanto, o mercado oferece soluções tecnológicas capazes de entender o fluxo de trânsito e usar essas informações para o planejamento dos semáforos e controle de tráfego de veículos, por exemplo. Funciona da seguinte forma: o sistema é integrado a controladores semafóricos e faz o monitoramento e análise da passagem de veículos por vídeo, seja em grandes centros urbanos, médios ou nas cidades menores. A solução, que faz análises em tempo real, é uma forte aliada da mobilidade urbana, uma vez que o aumento da frota de veículos faz com que os motoristas percam muitas horas no trânsito diariamente. Por meio das informações fornecidas, o sistema consegue fazer uma gestão do tráfego de forma adaptável, com ajustes de tempo conforme o fluxo de cada via. A taxa de ocupação e a previsão de filas também podem ser

identificadas. Tudo isso contribui para melhorar o fluxo e a segurança das vias. Mas não podemos falar das inovações tecnológicas para o trânsito e fechar os olhos para questão econômica que afeta o acesso aos serviços de transportes, fator que reflete diretamente nas questões de mobilidade. A ausência ou ineficiência na prestação de serviços em determinadas áreas, somada à falta de investimentos nos serviços de transporte público em algumas regiões, também são outras questões que precisam de atenção. O processo de construção de infraestrutura envolve políticas públicas e o seguimento das leis locais. Além disso, uma infraestrutura sustentável que viabilize a mobilidade urbana requer a construção de pontes, duplicação de rodovias, entre outros investimentos que exigem licenças ambientais e aprovações estatais, ou seja, tudo depende do orçamento e das políticas governamentais. Nesse sentido, oferecer uma solução inovadora para um problema social nem sempre é o suficiente. O desafio futuro para a mobilidade são os investimentos em infraestrutura rodoviária, porém ainda há muito a ser desenvolvido para que ocorra uma integração sustentável com transportes públicos e privados. Hoje, ainda há poucas linhas de financiamento disponíveis, o que também pode dificultar o desenvolvimento de cidades inteligentes. Mesmo diante de todos esses desafios, como acelerar a transição da mobilidade no Brasil? Precisaremos de investimentos em projetos inovadores que tragam soluções reais para o atual cenário. Contudo, a realidade mundial mudou devido à pandemia da covid19 e, junto a isso, as necessidades dos cidadãos também mudaram. As pessoas não querem só agilidade e praticidade na locomoção: esperam também mais segurança ao compartilhar o transporte público, e hoje mais do que nunca o contexto pede a atenção especial por parte do governo em projetos de modernização dos sistemas de trânsito. Paralelamente a isso, por conta da aglomeração e do receio de contaminação em transportes públicos, as pessoas agora almejam adquirir veículos próprios, 131

CHANNEL 360º - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 ANFAVEA

conforme revelam as estatísticas. Nesse contexto, há duas perspectivas antagônicas para o segmento de trânsito. Se, por um lado, os usuários de transporte coletivo têm buscado alternativas para adquirir o veículo próprio apostando na mobilidade individual, por outro, a demanda por carros novos segue em baixa e o motivo é o aumento de preços e das incertezas econômicas devido à pandemia da covid-19, como confirmam os dados da Anfavea, que relatou a produção de 209.296 veículos em dezembro de 2020, contra 199.707 em janeiro de 2021 e 197.035 em fevereiro também deste ano. Sendo assim, carros usados e seminovos ganham espaço no interesse de compra dos cidadãos, como apontam as pesquisas recentes da Webmotors Autoinsights. Esse fator nem sempre reflete em uma mobilidade saudável, uma vez que temos mais carros antigos transitando nas vias, o que pode favorecer panes e manutenções mais frequentes e, por consequência, congestionamentos inesperados. Tudo isso que tem sido vivenciado no Brasil e no mundo traz a possibilidade de repensarmos os modelos e sistemas de transportes inteligentes, em prol de uma mobilidade urbana integrada, conectada e consciente. Esse pode ser o momento certo para ampliar as implementações dessas soluções tecnológicas, a fim de nos prepararmos para a volta ao trânsito, assim que a rotina for normalizada nas cidades. *Thiago Guerrer é diretor comercial na Pumatronix, empresa fabricante de soluções para o monitoramento do trânsito Site: https://www.channel360.com.br/solucoesinteligentes-para-acelerar-a-mobilidade-urbana/

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IN INVESTIMENTOS E NOTÍCIAS / SP - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 FENABRAVE

ACOMPANHE OS PRINCIPAIS EVENTOS DO DIA 01/04/2021 Acompanhe a divulgação dos principais indicadores econômicos do dia: BRASIL * O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga às 9h, Pesquisa Industrial Mensal de fevereiro. * Markit divulga às 10h, Índice PMI da indústria de transformação de março. * Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) divulga às 15h, Balança comercial mensal de março. * Fenabrave divulga Emplacamentos de veículos em março. INTERNACIONAL ALEMANHA 04:55 Índice PMI Markit da indústria de transformação de março - final ÁREA DO EURO 05:00 Índice PMI Markit da indústria de transformação de março - final REINO UNIDO 05:30 Índice PMI Markit da indústria de transformação de março - final EUA 09:30 Pedidos de auxílio desemprego (semanal) 11:00 Índice ISM da indústria de transformação de março (Redação - Investimentos e Notícias) Site: http://www.investimentosenoticias.com.br/noticias/econ omia/acompanhe-os-principais-eventos-do-dia-01-042021

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O DEBATE / ONLINE / MG - NOTICIAS. Qua, 31 de Março de 2021 FENABRAVE

Venda de carros seminovos segue em alta com serviços delivery Divulgação

Empresa oferece todo o serviço de compra pela internet, com ferramentas interativas, Desde o dia 15 de março, as revendedoras de carros seminovos , assim como outros setores do comércio não essencial, voltaram a fechar as portas em Belo Horizonte para conter o avanço do novo coronavírus. O vai e vem no fechamento do comércio, no entanto, promoveu mudanças criativas na forma de atender o consumidor que tem o desejo de comprar um carro. O setor de seminovos não só foi um dos que mais reagiu ao cenário de crise instalada no país, como vem se destacando nas vendas. Segundo a Fenabrave (Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores), a transação de veículos usados comerciais leves apresentou alta de 15,10% em fevereiro em comparação com o mesmo mês de 2020. Um dos exemplos de reinvenção do setor vem da Rede Carbig.com. O site da empresa foi reestruturado e passou a contar com ferramentas como o spincar, que apresenta as fotos dos veículos em 360 graus. O cliente pode conferir o modelo por fora e por dentro como se estivesse sentado no banco do carro. Se o cliente se interessar por um veículo ele pode acionar o link de videochamada e fala ao vivo com o vendedor no próprio site. Para mais informações sobre carros clique aqui . Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar ! Site: https://www.odebate.com.br/transporte-hoje/vendade-carros-seminovos-segue-em-alta-com-servicosdelivery.html

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AMAZÔNIA.ORG - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 ANFAVEA

Colosso do agronegócio nasce com casos de devastação e invasão de terras públicas Satélites apontaram destruição de vegetação nativa em propriedades da Terra Santa Agro e da SLC Agrícola ao longo de 2020; em processo de fusão, empresas somam quase 600 mil hectares no Cerrado, uma área maior que a do Distrito Federal Cerca de 2 mil quilômetros separam os municípios de Tasso Fragoso, no Maranhão, e Nova Maringá, no Mato Grosso. Um trajeto que, de carro, é percorrido em dois dias de viagem quase ininterrupta, que liga a Amazônia mato-grossense a um dos últimos remanescentes intactos do Cerrado. Essa distância, no entanto, é muito mais curta do que parece. Os dois municípios estão ligados pela atuação da maior empresa agrícola brasileira e por casos recentes de desmatamento, detectados pelo consórcio Rapid Response, que monitora alertas de desmatamento ligados a cadeias de soja e pecuária. Parte desses dados foi lançada hoje com exclusividade pelo observatório: " De Olho nos Ruralistas publica relatórios sobre desmatamento na Amazônia e no Cerrado ". Dona de 448,5 mil hectares divididos em dezesseis propriedades, a SLC Agrícola administra, no Maranhão, a Fazenda Palmeira . Entre janeiro e maio de 2020, uma área de 4.667 hectares de vegetação nativa foi desmatada, representando 41% do tamanho total do imóvel. A fazenda é o resultado de um desmembramento de outra propriedade: a Fazenda Parnaíba, controlada por uma subsidiária da SLC.

Procurada pela reportagem, a SLC Agrícola não nega o corte de vegetação na sua área e afirma que a ação está no "ciclo de abertura de novas áreas". Segundo comunicado enviado ao De Olho nos Ruralistas, "ao longo de sua história, a SLC tem atuado em conformidade com as leis aplicáveis e com as devidas autorizações/licenças. A empresa também ressalta que 33% da área total é destinada à preservação (99.400 ha)". Veja a nota completa aqui . A Terra Santa afirma que na fazenda existe uma operação de manejo florestal que segue todas as regulamentações ambientais necessárias. "Na área de 607 hectares em questão, entre os meses de novembro de 2019 e fevereiro de 2020, foi realizada extração de madeira nativa devidamente licenciada, conforme Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS) determinado", diz a nota. SLC SE ASSOCIA A INGLESES NA ESPECULAÇÃO DE TERRAS NO MATOPIBA O controle extensivo sobre parte do território brasileiro é relativamente novo na trajetória da SLC. A empresa iniciou suas atividades em 1945, no município de Horizontina (RS), originalmente como uma oficina mecânica e serraria aberta por Balduíno Schneider e Frederico Logemann, ambos colonos de origem alemã. A entrada no setor agrícola viria dois anos depois com a compra de um moinho em sociedade com o empresário Arnaldo Ulmann (daí a sigla SLC, com o C de Companhia).

Em Nova Maringá (MT), os responsáveis pela Fazenda Iporanga suprimiram 607 hectares dentro de área de proteção ambiental entre novembro de 2019 e fevereiro de 2020. O imóvel pertence à Terra Santa Agro, grupo de gestão de terras oficialmente incorporado pela SLC em janeiro, após aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ).

Ulmann ficaria na empresa até 2001, quando vendeu sua participação societária após a compra da divisão de máquinas agrícolas pela americana John Deere. É de uma de suas empresas, a Weisul Agrícola Ltda, o título da área onde foi constatado desmatamento em Tasso Fragoso (MA), em uma porção da Fazenda Catuaí Norte , arrendada à SLC.

Com a fusão, a SLC passará a controlar 133.300 hectares em áreas próprias e arrendadas pela Terra Santa, totalizando 581,8 mil hectares em terras equivalentes ao território da Palestina - e empatando com o Grupo Bom Futuro, de Eraí Maggi, no topo da lista de maiores proprietários de terras do Brasil. O acordo também transforma o grupo gaúcho no maior produtor de soja do mundo.

Com a venda da SLC Máquinas, o grupo pode focar inteiramente em sua expansão no mercado de terras. A partir de 2007, com a abertura do capital na Bolsa de Valores, a SLC passou a comprar imóveis no Matopiba e em Mato Grosso, atraindo a atenção de investidores internacionais. Além de aportes do Deutsche Bank, do Credit Suisse e do instrumento de investimentos do Banco Mundial , a empresa atua em 135

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joint venture com a gigante japonesa Mitsui, parceira do grupo gaúcho em duas fazendas, e com o fundo de private equity inglês Valiance, com quem administra a imobiliária agrícola SLC LandCo, uma das principais negociantes no mercado de terras no Matopiba, área do cerrado nordestino que reúne municípios do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Essa especulação deixa rastros de grilagem e violação de direitos humanos na região, como mostra um estudo da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos . FAMÍLIA FINANCIA LOBBY POR LIBERAÇÃO DE TERRAS PARA ESTRANGEIROS A empresa é controlada hoje pelos netos de Frederico, os irmãos Eduardo e Jorge Silva Logeman, que detêm 52,98% das ações através da SLC Participações, sendo seguidos pelo fundo britânico Odey Asset Management, com 9,13%. Em 2014, os dois entraram a lista de bilionários brasileiros da Forbes . Além disso, Eduardo é figurinha carimbada em associações empresariais. Ele foi fundador e presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas Agrícolas do Rio Grande do Sul, vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e diretor, conselheiro e vicepresidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). É também fundador e ex-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), uma das entidades mantenedoras do Instituto Pensar Agro ( IPA ), que financia a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Com tantas parcerias internacionais, não é a toa que Eduardo Logemann seja um entusiasta da liberação da compra de terras por estrangeiros no Brasil. Em entrevista ao jornal Zero Hora , ele classificou a restrição como um "grave erro". Além de Eduardo, o CEO da SLC, Aurelio Pavinato , traz o tema recorrentemente às suas entrevistas. Mas a pressão sobre o tema não para por aí. Nas eleições de 2018, os irmãos Longemann doaram, cada um, R$ 100 mil à campanha do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), ex-presidente e um dos membros mais influentes da FPA. Famoso pela virulência na defesa dos interesses ruralistas, Heinze foi um dos principais articuladores por trás da aprovação do Projeto de Lei (PL) nº 2.963/2019 , do senador Irajá Abreu (PSD-TO), que facilita a posse e o arrendamento de propriedades rurais por estrangeiros no Brasil. Outro favorecido pelas doações foi o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), que recebeu um aporte conjunto de R$ 50 mil para sua campanha. Em 2019,

ele protocolou um requerimento na Câmara pedindo o desarquivamento de outro projeto similar, mas mudou de opinião após Jair Bolsonaro se declarar contrário à flexibilização. "Acho burrice nossa gastar energia em um projeto que o próprio presidente disse que vetará", afirmou, durante evento organizado pelo Insper . TERRA SANTA AGRO TEM FAZENDA SOBREPOSTA À ÁREA INDÍGENA Até a venda da fatia responsável pela administração das terras à SLC, a Terra Santa Agro era controlada pelos grupos de investimentos Bonsucex Holding (42,52% de participação), Laplace Investimentos (22,94%) e Gávea Investimentos (5,72%), empresa do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga. Antes disso, quando ainda se chamava Vanguarda do Brasil, a empresa pertencia ao empresário Otaviano Olavo Pivetta, ex-deputado estadual e atual vice-governador do Mato Grosso, que vendeu sua cota de 11,99% das ações em 2017. Listado entre os cincos políticos mais ricos do país, Pivetta aparece no quadro de sócios de, pelo menos, doze empresas no Brasil, em sua maioria subsidiárias da Agropecuária Margarida. Nas eleições municipais de 2018, seu patrimônio declarado era de R$ 380 milhões. Segundo levantamento realizado pelo De Olho nos Ruralistas, a Terra Santa Agro S.A. esteve entre as maiores devedoras da União: " Com empresas vinculadas a políticos ruralistas, setor de grãos deve R$ 23,6 bilhões ". Em 2019, o calote era de R$ 137 milhões. Ao todo, as dívidas da empresa fecharam o ano retrasado em R$ 1,15 bilhão. Apenas no Tribunal Superior do Trabalho, a empresa é citada em cinquenta processos. Um caso vai ficar para a história. Em novembro de 2020, a nova direção da Terra Santa Agro teve de lidar com uma derrota milionária na Justiça do Trabalho, sendo obrigada a pagar R$ 19 milhões para apenas um ex-executivo da empresa, que foi o criador de um sistema de informática para a empresa que acabou se fundindo à Terra Santa. Ao histórico trabalhista se soma um passivo de más práticas comerciais. Ainda como Vanguarda, em 2010, a empresa teve de responder na Justiça por calote . A empresa de Pivetta vendeu antecipadamente milhares de sacas de soja, mas, na hora H, acabou não entregando. Além do desmatamento detectado pelo consórcio Rapid Response em 2020, a Terra Santa Agro também tem terras sobrepostas em área indígena. Trata-se da Fazenda Terra Santa, que invade a Terra 136

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Indígena Batelão em mais de 18,8 mil hectares, segundo dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR) mato-grossense. Por: Luís Indriunas Fonte: De Olho Nos Ruralistas Site: http://amazonia.org.br/2021/03/colosso-doagronegocio-nasce-com-casos-de-devastacao-einvasao-de-terras-publicas/

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CQCS / CENTRO DE QUALIFICAÇÃO DO CORRETOR DE SEGUROS - NOTICIAS. Qua, 31 de Março de 2021 ABRACICLO

Artigo: Bikes ganham status na pandemia e também precisam ser seguradas Por Rivaldo Leite, presidente do Sindseg SP e vicepresidente comercial e de marketing da Porto Seguro

serviços pensados para cada tipo de bicicleta e para o perfil de cada cliente.

O olhar para a sustentabilidade vem se expandindo de forma considerável nos últimos anos tanto no âmbito social quanto no ambiental e no econômico. Um dos setores que ganharam força, principalmente em 2020, foi o da mobilidade, com a expansão do uso das bicicletas, que se tornaram uma alternativa para os transportes públicos em meio à pandemia.

Além de garantir cobertura para danos à bike, o seguro possibilita contratar coberturas para roubos, danos elétricos, responsabilidade civil, acidentes pessoais, entre outras, de forma a proporcionar maior segurança, liberdade e tranquilidade no momento da pedalada, seja para quem utiliza a bicicleta como meio de lazer, seja como transporte, seja como trabalho.

As vendas de bicicletas aumentaram 118%, entre junho e julho do ano passado, em comparação ao mesmo período de 2019, segundo levantamento da Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike).

Outro fator importante para a proteção desses veículos é o aumento do consumo de bicicletas com alto valor agregado, utilizadas por ciclistas profissionais e amadores. Além de treinar pela cidade, muitos grupos costumam frequentar lugares mais afastados, como trilhas e estradas. O valor das bicicletas costuma ser mais elevado, o que coloca esses ciclistas em maior exposição quando falamos em roubo e até mesmo em caso de acidente.

Só em setembro de 2020, 89.200 unidades foram montadas, de acordo com a Abraciclo, entidade que representa as fabricantes de veículos de duas rodas, registrando crescimento de 39,6%, na comparação com agosto. Mas a mudança não é tão recente. As bicicletas já vinham ganhando espaço nos últimos anos, no formato compartilhado. Muitas empresas do setor público e também do privado apostaram na bike como meio para atender às necessidades de locomoção. Assim, os programas de compartilhamento se tornaram opção de lazer, meio de transporte e instrumento de trabalho. Recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como alternativa segura de mobilidade para evitar aglomerações, a bicicleta não só se tornou aliada à qualidade de vida e na contribuição com o meio ambiente, fatores esses que ganharam ainda mais relevância em um ano em que a saúde se tornou prioridade, mas também como alternativa econômica e rápida, diante dos gastos minimizados, tanto financeiros quanto de tempo.

A perspectiva, ainda com as incertezas do momento, é que a modalidade continue ganhando força diante dos novos hábitos adquiridos em prol da saúde e do bemestar. A mobilidade aliada à sustentabilidade é uma alternativa que deve conquistar um número cada vez maior de pessoas. Realize o seu cadastro através do link e venha c o m p a r t i l h a r c o n h e c i m e n t o : https://www.cqcs.com.br/cadastre-se/ Caso você já seja cadastrado no CQCS, envie um Fale Conosco solicitando participar do grupo. Link: https://www.cqcs.com.br/fale-conosco/ Sindseg SP , Notícias Site: https://www.cqcs.com.br/noticia/artigo-bikesganham-status-na-pandemia-e-tambem-precisam-serseguradas/

Ao observar esses números, que indicam mudança no comportamento do brasileiro e de suas necessidades, se faz necessário olhar para a segurança do novo patrimônio. Assim como os carros e motos, as bicicletas também precisam ser protegidas. Em outubro de 2019, a Porto Seguro foi uma das seguradoras a investir no segmento, lançando um seguro exclusivo para o veículo, com garantias e 138

AUTOS SEGREDOS - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 FENABRAVE

Citroën promete anunciar plano ambicioso para o Brasil; C3 e Aircross saem de linha Marlos Ney Vidal

Citroën afirma ao Autos Segredos que anunciará plano de investimentos com novos modelos e ampliação da rede. C3 e Aircross saem de linha A Citroën confirma ao Autos Segredos que anunciará em breve um ambicioso plano para a marca no Brasil. Para tal renovação, C3 e Aircross deixam de ser ofertados no mercado interno. O atual C3 seguirá em produção para atender mercados latinos, Aricross tem produção encerrada em definitivo. Em 5 de novembro de 2020 , o Autos Segredos antecipou que eles já não seriam mais comercializados no país. A nota ainda de que: "O plano será orientado para a aceleração comercial, qualidade nos serviços e expansão da rede. O SUV Citroën C4 Cactus, produto alinhado às expectativas do consumidor do país, permanece como destaque da marca entre os veículos de passeio. Já para os comerciais leves, Jumpy e Jumper seguem com suas diferentes versões preparadas para atender as mais diversas necessidades dos empreendedores. E para juntar-se a eles, em pouco tempo a marca apresentará uma linha inédita de produtos com design ousado, muita tecnologia e voltada para o bem-estar das pessoas", afirma a Citroën.

premium e terá dimensões maiores para ser o Renault Sandero da Citroën no Brasil. Além do novo C3, o Projeto Smart Car dará origem ao novo Aicross chamado de CC24 e um sedã conhecido sob codinome CC26. Com os trabalhos do novo C3 chegando ao fim, a engenharia da Stellantis já começa a desenvolver o novo Aricross que deverá ser apresentado em 2022. O sedã só deverá fazer sua estreia em 2023. Motores Firefly poderão ser usados nos modelos do Projeto Smart Car, mas o provável é que os propulsores sejam usados no projetos CC24 e CC26, o CC21 só receberá terá os motores de origem Fiat num segundo momento. Site: https://www.autossegredos.com.br/marcas/citroenmarcas/c3-e-aircross-saem-de-linha-e-citroen-prometeanunciar-plano-ambicioso-para-o-brasil/

Com fim de ambos, a Citroën será representada entre os carros de passeio pelo SUV C4 Cactus. A marca ainda oferta os comerciais Jumpy e Jumpe em versões furgão e passageiro.O fabricante só voltará a ter outro carro de passeio em outubro quando for apresentada a nova geração do C3 com DNA indiano. Durante todo o ano de 2020, o Citroën C3 registrou apenas 968 modelos emplacados. Já o Aircross teve apenas 233 emplacamentos ao longo de 2020. Em 2021, nos dois primeiros meses do ano, a dupla não registrou um emplacamento de acordo com os relatórios da Fenabrave. CC21 e CC24 Em outubro, o C4 Cactus ganhará a companhia do novo C3 de origem indiana. O modelo chegará ao mercado em outubro com motor 1.6 16V e será construído a partir de uma versão de baixo custo da plataforma CMP. O hatch perderá o status de carro 139

REVISTA CARROS - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 ANFAVEA

Salão do Automóvel de São Paulo não deve acontecer em 2021 Anamaria Rinaldi

A 60ª edição do Salão do Automóvel de São Paulo, inicialmente prevista para acontecer em novembro de 2020, foi adiada oficialmente para este ano , sem data. Porém, com o agravamento da pandemia de Covid-19 no Brasil, também não deve ocorrer nem em 2021. A organização do evento ainda não divulgou um comunicado oficial sobre a nova mudança, mas tudo indica que o Salão deverá ficar para 2022, podendo até ser realizado até em um novo endereço. Consultada pela Revista CARRO , a assessoria de imprensa do evento informou: "estamos trabalhando em formatos que atenderão a grande expectativa das empresas participantes e dos visitantes. Oportunamente, teremos informações objetivas para comentar sobre a realização do evento". Vale lembrar que a edição de 2020 poderia contar com muito menos fabricantes entre os expositores. Ao todo, 15 empresas já haviam anunciado na época que não participariam do Salão, o que levou a organização, junto com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a discutir novos formatos e até alterações nos custos para não esvaziar o evento. As principais reclamações das fabricantes envolviam os altos custos para participar do evento e o baixo retorno nas vendas. Esse pode ser um dos motivos para a mudança de local, já que o evento aconteceria novamente no Expo São Paulo. Informações divulgadas primeiramente pela Auto Data apontam que ele pode ser realizado no Autódromo de Interlagos, o que permitiria maior interação do público com os veículos, mais test-drives e a possibilidade de as empresas comercializarem os carros no local. Foto: Divulgação Site: https://revistacarro.com.br/salao-do-automovel-desao-paulo-nao-deve-acontecer-em-2021/

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INFOR CHANNEL - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 ANFAVEA

Produção de cabos ópticos no Brasil pode evitar desabastecimento O mercado de telecomunicações brasileiro tem discutido a possibilidade de um possível desabastecimento de matérias-primas e equipamentos, como fibras e cabos ópticos, essenciais para a rotina das operadoras e provedores (ISPs). A preocupação não é infundada, dados os desafios impostos pela pandemia do novo coronavírus sobre a cadeia global de fornecimento de insumos e, por consequência, às operações comerciais e logísticas. "A demanda global subiu assustadoramente por todo tipo de insumos, não só de fibras e cabos ópticos, mas também por embalagens e até mesmo seringas e os IFAs das vacinas, o que nos mostra que não é algo isolado", explica Marcelo Andrade, VP de Telecom do Grupo Prysmian na América Latina e presidente da Associação P D Brasil. "O mercado asiático é a fonte de várias dessas matérias-primas e a concentração somente nesta cadeia deste fornecimento hoje está se mostrando problemática. Quem deu prioridade a uma única opção de compra baseada puramente no preço está em grande dificuldade", analisa o executivo. Além da concorrência pela prioridade nos pedidos e os preços elevados, a demanda por insumos fez o custo do frete explodir. Uma pesquisa da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) revela que o frete aéreo aumentou 105% e o marítimo 339%, comparando preços dos meses de janeiro em 2020 e 2021. Esse cenário tem assustado principalmente os ISPs, que têm relatado dificuldades para importar componentes e equipamentos básicos para a manutenção e expansão da sua rede, essencial para levar conexão à Internet Banda Larga para os rincões do país. Cabe lembrar que, tomando as telecomunicações como serviço essencial neste período pandêmico, a demanda cresceu principalmente pelo volume adicional de informações que passaram a circular pelas fibras, com a implementação do home-office, ensino à distância, serviços de streaming e pedidos de delivery.

Prysmian acredita que esta crise de demanda, insumos e logística reforça o papel da fabricação local de cabos e fibras ópticas. "Como uma empresa global, isso nos permite equilibrar as compras em diferentes cadeias de fornecimento de matérias-primas, não deixando faltar insumos relevantes para a continuidade da produção", afirma Andrade. "Nós nos antecipamos a essa crise fazendo investimentos expressivos na produção de cabos e fibras ópticas no Brasil, com desenvolvimento de tecnologia, empregos gerados e arrecadação de impostos aqui no país, formando um estoque de segurança que nos permite hoje garantir que não haverá desabastecimento de fibras e cabos no mercado nacional por falta de opções", completa. Os investimentos citados datam de 2019, quando o Grupo Prysmian aumentou sua capacidade produtiva em 25% nas fábricas de fibras e cabos ópticos em Sorocaba-SP. À época, esse aporte mirava principalmente o crescimento da demanda por soluções de telecom na expansão da rede no país, puxadas principalmente pelo FTTH e os provedores, com o leilão do 5G e programas de infraestrutura em telecomunicações do governo à espreita. O Grupo Prysmian dedica aos provedores uma estratégia comercial diferenciada, o que pode ajudálos em um período que faltam opções de matériasprimas importadas e assim consolidar uma parceria duradora a partir de agora. "Nossas vendas para os provedores têm crescido acima dos dois dígitos por ano. Atribuímos duas razões principais para isso. Nós temos estoque para entrega imediata dos principais cabos utilizados por eles. Também oferecemos linhas de crédito com parceiros financeiros, ou seja, contamos com linhas da própria Prysmian e as associadas aos bancos, para que eles possam adquirir fibras e cabos ópticos em até três anos com um período de carência. Isso facilita a vida do provedor, que pode aumentar a infraestrutura de oferta imediatamente e se capitalizar via assinaturas", finaliza Andrade. Serviço:

No papel de líder mundial na fabricação de fios e cabos de energia e telecom, além de investimentos e operações quase centenárias no Brasil, o Grupo

https:// br.prysmiangroup.com

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INFOR CHANNEL - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 ANFAVEA

Site: https://inforchannel.com.br/producao-de-cabosopticos-no-brasil-pode-evitar-desabastecimento/

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BH POST - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 FENABRAVE

Mesmo com lojas fechadas, venda de carros seminovos continua em alta BH Post

Maior revendedora de carros seminovos do Estado, empresa do Grupo Carbel criou o Carbig em Casa que oferece todo o serviço de compra pela internet, com ferramentas interativas, além de teste drive e entrega delivery Desde o dia 15 de março, as revendedoras de carros seminovos, assim como outros setores do comércio não essencial, voltaram a fechar as portas em Belo Horizonte para conter o avanço do novo coronavíus. O vai e vem no fechamento do comércio, no entanto, promoveu mudanças criativas na forma de atender o consumidor que tem o desejo de comprar um carro. O setor de seminovos não só foi um dos que mais reagiu ao cenário de crise instalada no país, como vem se destacando nas vendas. Segundo a Fenabrave (Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores), a transação de veículos usados comerciais leves apresentou alta de 15,10% em fevereiro em comparação com o mesmo mês de 2020. Um dos exemplos de reinvenção do setor vem da Rede Carbig.com, maior revendedora de carros seminovos de Minas Gerais. "O objetivo da empresa sempre foi oferecer a melhor experiência na compra de um usado. Para nos adequar ao novo cenário de vendas, desde o início da pandemia, investimos pesado em marketing digital e no treinamento de nossos consultores. Temos conseguido proporcionar vendas com qualidade, conforto e segurança com estratégias diferenciadas", comenta Felipe Pessoa, diretor da rede Carbig.com. Para manter as vendas na pandemia, a Carbig.com criou o "Carbig em casa". "Tudo começa pelas buscas na internet. A internet não era o principal mecanismo de vendas de um carro usado, somente de início de buscas. Esse consumidor tinha mais a necessidade de conferir o veículo na loja. Mas com muito trabalho conseguimos oferecer segurança e conquistar a confiança do cliente", ensina Pessoa. O site da empresa foi reestruturado e passou a contar com ferramentas como o spincar, que apresenta as fotos dos veículos em 360 graus. O cliente pode conferir o modelo por fora e por dentro como se estivesse sentado no banco do carro. Se o cliente se interessar por um veículo ele pode acionar o link de

videochamada e fala ao vivo com o vendedor no próprio site. "Esses consultores estão treinados para explicar todos os detalhes de um carro disponível no banco de dados do site e mostrá-lo em 360 graus", explica o diretor. Pela internet também é possível realizar a avaliação remota de quem quer entrar com um carro na negociação. A empresa dispõe de uma equipe de avaliadores que analisam os detalhes do carro para uma compra justa, tudo realizado por meio de fotografias e um sistema digital avançado e unificado. Além disso, explica Felipe Pessoa, o cliente pode realizar um teste drive em sua casa. "Levamos o modelo escolhido até à casa do cliente com todo os protocolos de segurança, higienizamos o veículo e nos colocamos à disposição para mais explicações durante o teste drive". Desta forma, o cliente de um carro usado tem praticamente todo o processo de vendas de forma segura sem precisar ir até uma loja física. "A entrega do veículo também é realizada em domicílio", completa o diretor. Sobre a rede Carbig.com Fundada em janeiro de 2019, a rede Carbig.com já nasceu grande e com a expertise e credibilidade do Grupo Carbel, que atua há décadas no mercado. Possui o maior estoque de seminovos de Minas Gerais, com mais de 500 veículos. Com cerca de 6 mil carros comercializados em 2020, a empresa reúne o estoque de veículos multimarcas das concessionárias do Grupo Carbel: Audi Center BH, Honda Banzai, Carbel Japão, Carbel Korea, Carbel VW, Strada Fiat, Strada Jeep e Carbel Renault, ou seja, procedência de concessionária. Todos os veículos são 100% vistoriados e passam por uma rígida inspeção e certificação de dados, incluindo quilometragem e só são disponibilizados para venda depois de receberem o certificado de procedência. Site: https://bhpostnoticias.com/2021/03/31/mesmo-comlojas-fechadas-venda-de-carros-seminovos-continuaem-alta/

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MOTOR 1 - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 ANFAVEA

Salão do Automóvel 2022 pode acontecer no Autódromo de Interlagos Agora que a edição 2021 (ou melhor, a edição 2020 adiada para este ano) do Salão do Automóvel de São Paulo já foi descartada, a organização do evento já pensa na feira para o ano que vem. E uma das novidades deve ser a troca do local, saindo do São Paulo Expo para o Autódromo de Interlagos, como uma forma de mudar o formato, aumentando a interação do público com os carros e resolvendo um dos problemas que levou as fabricantes a desistirem do evento em 2020.

apresentações separadas, que custam menos e não dividem espaço e atenção com a concorrência. Siga o Motor1.com Brasil no Facebook Siga o Motor1.com Brasil no Instagram Site: http://motor1.uol.com.br/news/497820/salaoautomovel-2022-autodromo-interlagos/

Conforme apurado pela agência AutoData, levar o Salão do Automóvel para o Autódromo de Interlagos facilita a realização de test-drives, enquanto o São Paulo Expo tinha pouca área para este tipo de atividade. E isso faz parte da proposta da Reed Exhibitions, organizadora da exposição, criando diversas áreas por todo o autódromo, com trechos offroad, para carros antigos, mobilidade e mais. Além de buscar uma solução para o test-drive e ações de marketing, um dos focos da Reed é permitir que as fabricantes consigam comercializar os veículos durante a feira. Antes da edição 2020 ter sido cancelada, a produtora havia anunciado que faria um sistema por QR Code para cadastrar os visitantes, gerando lead para que as empresas entrassem em contato depois para fechar negócio. Isso possibilitaria a venda de carros, pois o contato seria passado para a concessionária mais próxima do cliente. A AutoData ainda diz que a organização do evento já enviou essa proposta para as fabricantes, que estão analisando sua participação para 2022. A Reed Exhibitions ainda confirmou o cancelamento do evento para 2021, afirmando que a feira deverá retornar somente em 2022. Antes disso, fontes ligadas à Anfavea disseram que não viam o evento acontecer neste ano, pela incerteza do país enquanto a vacinação ainda está acontecendo e a falta de caixa nas empresas, que tiveram prejuízos com os períodos sem produção desde março do ano passado. Ainda que a organização esteja buscando um novo formato, será difícil convencer as fabricantes a voltarem para o evento. Após o cancelamento do Salão do Automóvel em 2020, algumas marcas chegaram a anunciar que não estariam na edição 2021 de qualquer forma, por acreditar que é melhor investir em eventos próprios para clientes e 144

O ESTADO DE S. PAULO - JORNAL DO CARRO - pág.: D01. Qua, 31 de Março de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Uma nova invasão de suvs no Brasil Diogo Oliveira ESPECIAL PARA O ESTADO

O que era uma tendência se tornou realidade. Em 2021, os SUVs já aparecem em segundo lugar nas vendas do mercado brasileiro, muito à frente dos sedãs compactos, e atrás apenas dos hatches. Segundo dados da Fenabrave, a federação das concessionárias, os utilitários somam 36,5% dos emplacamentos, ante 40,9% dos hatches e 16% dos sedãs. Isso explica porque os principais lançamentos de 2021 serão SUVs. Vários deles inclusive são inéditos em nosso mercado. A onda de novos utilitários terá início já no mês de abril, com a chegada do Caoa Chery Tiggo 3X, uma versão atualizada do atual Tiggo 2, porém com design diferente, um novo motor 1.0 turbo e câmbio automático CVT. O primeiro semestre terá também a chegada, em maio, do Ford Bronco, segundo produto da nova fase da marca norteamericana, agora como importadora. A Ford está reorganizando sua operação brasileira após anunciar, em janeiro, o fim da produção de veículos no País. Sem os antigos carros nacionais (linha Ka e Ecosport), a marca vai apenas importar veículos para cá. E o Bronco Sport será o primeiro modelo da nova safra de utilitários premium da montadora. Com preço inicial estimado em R$ 200 mil, o SUV médio virá importado do México em três configurações: Black Diamond, Big Bend e Wildtrak.

do que o Tiguan Allspace e um pouco mais comprido que o Compass. Um dos trunfos será o portamalas de quase 500 litros. A mecânica terá o conhecido motor 1.4 TSI de 150 cv e 25,5 mkgf de torque, e o câmbio automático de seis marchas. A tração será dianteira e o Taos vai apostar alto em tecnologias. Inédito e de luxo, surge o Caoa Exeed LX, que promete entrar forte no segmento. A Caoa vai lançar a marca Exeed no mercado brasileiro no fim deste ano. Trata-se da divisão de luxo da Chery na China. A montadora pretende inclusive fabricar um modelo da Exeed na unidade de Anápolis, em Goiás. E o mais cotado é o SUV LX, que utiliza a mesma plataforma dos modelos Tiggos 5X e 7, atualmente montados na fábrica do interior goiano. A despeito do parentesco, o Caoa Exeed LX vai se diferenciar bem dos modelos da Chery. O design exterior é mais sofisticado, enquanto que a cabine tem padrão de acabamento comparável ao de marcas premium. Já a mecânica terá o conjunto do Tiggo 8, com motor 1.6 turbo de injeção direta, 187 cv e 28 mkgf, e câmbio de dupla embreagem e sete marchas. Além deles, no fim de abril, a Fiat vai revelar o inédito SUV do hatch Argo, chamado ainda de Progetto 363. O primeiro utilitário da marca italiana está previsto para chegar às lojas no início do segundo semestre. E, no fim do ano, terá ainda a estreia do inédito SUV de 7 lugares da Jeep.

Nos registros feitos no Brasil, o trio utiliza o mesmo motor 2.0 turbo de 248 cv e 38 mkgf de torque, além do câmbio automático de oito marchas. Voltado ao fora de estrada, o Bronco Sport terá tração 4X4.

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Outro lançamento importante é o Volkswagen Taos, SUV maior que o T-Cross, que virá importado da Argentina. A montadora alemã anunciou o seu rival para o Jeep Compass em setembro de 2020 e, desde então, vem promovendo várias ações com o SUV, que chegará às lojas entre maio e junho, com preço inicial próximo de R$ 140 mil, tal como o recém-lançado Toyota Corolla Cross.

Os SUVs Compass, Creta e Captur vão mudar significativamente no mercado brasileiro, tanto de visual quanto motores

Maior e mais refinado que o T-Cross, o Taos é menor

O SUV feito em Goiana, Pernambuco, vai receber uma

ROSTOS CONHECIDOS VÃO FAZER PLÁSTICA NO PAÍS

Alguns dos SUVs mais conhecidos dos Brasileiros também vão mudar. Após cinco anos de mercado, sendo líder geral dos SUVs em dois deles, o Jeep Compass vai ganhar novidades.

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O ESTADO DE S. PAULO - JORNAL DO CARRO - pág.: D01. Qua, 31 de Março de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

extensa reestilização em maio, que vai alterar sutilmente o design externo, mas modificará bem o interior, com direito a Wi-Fi e uma grande multimídia. E terá o inédito motor 1.3 GSE turbo flex da Stellantis. O novo Jeep Compass contará ainda com o motor 2.0 turbo diesel recalibrado para gerar cerca de 203 cv de potência e quase 40 mkgf. Este propulsor permanecerá combinado à transmissão automática de nove marchas e disponível nas versões 4x4, enquanto o 1.3 turbo flex vai trabalhar com o câmbio automático de seis velocidades. A Hyundai prepara para o início do 2º semestre o lançamento da nova geração do Creta. O SUV foi revelado no fim de 2019, na China, e recentemente chegou ao México. Um dos destaques da renovação é o design de forte personalidade, que talvez não agrade a todos. Mas haverá outras boas novidades. O Creta nacional vai adotar o motor 1.0 turbo flexível da linha HB20, com 120 cv de potência e 17,5 mkgf de torque com etanol. Já a Renault reestilizará o SUV Captur em maio. A dianteira terá agora faróis full LED. Outra novidade importante será a mecânica. O SUV vai estrear o inédito 1.3 TCe turbo flexível. Este motor foi feito em parceria com a Mercedes-Benz e vai alçar o Captur a um novo patamar de desempenho, com potência de 163 cv e um torque de 25,5 mkgf. Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

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CANA ONLINE - NOTÍCIAS. Qua, 31 de Março de 2021 ANFAVEA

Carros flex deixaram de emitir 75 milhões de toneladas de CO2 Graças ao uso de etanol desde abril de 2003 até o final de outubro de 2009, a frota de veículos flex brasileira já evitou a emissão de mais de 75 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) na atmosfera. A marca de 75.918.494 milhões de toneladas de CO2 evitadas é apontada pelo Carbonômetro, uma ferramenta desenvolvida pela UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), que estima a quantidade do poluente que deixou de ser emitida graças ao consumo do combustível renovável por carros flex desde que eles foram lançados no País, em 2003.

De janeiro a setembro deste ano foram licenciados quase dois milhões de carros flex no mercado nacional, de acordo com informações da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Nesse período, as vendas de automóveis flex cresceram 7% em relação ao mesmo período do ano passado. Em agosto, a fatia de vendas de carros flex em relação ao total de veículos comercializados no Brasil (ciclo Otto: flex e gasolina) cravou um percentual de 94%. Duas Rodas

O cálculo considera tanto o etanol consumido diretamente pelos veículos flex quanto os 25% de etanol contido na gasolina no caso de uso deste combustível. O Carbonômetro não inclui em seu cálculo os benefícios proporcionados pela frota de veículos a álcool ainda em circulação ou a redução de emissões proporcionada pelos 25% de etanol adicionado à gasolina em todo o território nacional, utilizada pelos veículos a gasolina. Uma revisão na metodologia de cálculo do Carbonômetro realizada em outubro revelou que o cálculo final estava sub-dimensionado, o que vinha gerando resultados mais baixos que os benefícios reais na redução de CO2 em carros flex. "Basicamente foi feito um ajuste na curva de sucateamento da frota em circulação, que projetava uma retirada exagerada de veículos em uso, afetando os resultados. Agora utilizamos uma nova curva, parametrizada por dados levantados por várias entidades, e ajustada pela UNICA. Também foi atualizado o fator de emissão de CO2," explica o consultor de emissões e tecnologia da UNICA, Alfred Szwarc. Para atingir o mesmo total de CO2 que deixou de ser emitido por carros flex segundo o Carbonômetro, seria preciso plantar e manter ao longo de 20 anos mais de 200 milhões de árvores nativas. A metodologia de cálculo da equivalência em árvores foi desenvolvida pela Organização Não-Governamental SOS Mata Atlântica, e está detalhada no site Etanol Verde , mantido pela UNICA. O site permite ainda acionar o Carbonômetro, que integra a campanha "Etanol: uma atitude inteligente," lançada em agosto de 2008 para detalhar os benefícios do biocombustível produzido a partir da cana-de-açúcar para o meio ambiente e a sociedade como um todo.

"A partir de 2010, o Carbonômetro também vai calcular as emissões de CO2 evitadas por motos flex movidas a etanol," informa Alfred Szwarc. As motos bicombustíveis chegaram às lojas em março de 2009, com o lançamento do modelo Honda CG 150 Titan Mix, de 150 cilindradas, desenvolvido exclusivamente para o mercado brasileiro. A montadora japonesa lançou o produto para atingir um público interessado em reduzir os gastos com combustível, principalmente em atividades ligadas ao serviço de moto-fretes. O sucesso nas vendas levou a Honda a lançar uma versão mais sofisticada, a Titan Mix EX, com rodas de alumínio e inovações de design que a tornam mais esportiva. Além disso, também já está no mercado uma versão bicombustível da moto NXR 150 Bros, para uso misto, na cidade e na estrada. A boa aceitação das motos flex pelo mercado sugere que 2010 trará novos lançamentos de motos com essa configuração. Fonte: Unica Site: http://www.canaonline.com.br/conteudo/carros-flexdeixaram-de-emitir-75-milhoes-de-toneladas-de-co2.html

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ES BRASIL ON/LINE - NOTICIAS. Qua, 31 de Março de 2021 FENABRAVE

Mais tranquilidade na compra do carro usado Atrás desses bons negócios, cresce a demanda pelos seminovos no Brasil: foi registrado um aumento de 21,32% nas vendas no último mês de dezembro, se comparado ao mesmo período em 2019, de acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). A oportunidade no entanto, pofe se transformar em dor de cabeça para o novo dono. E para tentarevitar alguns dos problemas que podem ser causados, alguns serviços surgem no mercado. Um deles vem com o intuito de trazer a tranquilidade necessária durante e depois da compra de um veículo seminovo. Com a placa do carro, a plataforma Carzen é capaz de apresentar o histórico do veículo, evitando que o comprador tenha alguma surpresa após fechar negócio. "Todo veículo usado tem um histórico, que pode ser bom ou ruim. Saber a procedência dele antes da compra evita muitos problemas e gastos futuros", explica Gustavo Milsztayn, um dos fundadores do Carzen. A verificação feita através do Carzen disponibiliza diversas informações relacionadas ao passado do carro usado, como indícios de sinistros e de remarcação de chassi, se o automóvel já esteve em leilões, dados originais do veículo, entre outros. "Caso a pessoa compre um carro e depois descubra que ele já foi vendido em um processo de leilão anteriormente, por exemplo, o novo dono pode não conseguir sequer fazer um seguro do automóvel, fora os problemas de danos estruturais do veículo que podem vir a acarretar. Verificar o histórico do veículo também garante uma boa negociação com informações cruciais para isso, como a correta quilometragem", contou o sócio do Carzen. Com a consulta, você também se previne de problemas como irregularidades que possam existir no veículo consultado. Além da garantia de saber a procedência do carro, utilizando o Carzen também é possível fazer previsões para uma futura venda do veículo consultando a tabela de desvalorização do modelo - informação disponibilizada em todos os planos disponíveis no buscador. Site: https://esbrasil.com.br/mais-tranquilidade-nacompra-do-carro-usado/

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A TARDE / BA - AUTOS - pág.: C03. Qua, 31 de Março de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Locacão cresce mas faltam carros LÚCIA CAMARGO NUNES De São Paulo

Mesmo com o ano de 2020 desafiador, as locadoras de veículos, representadas pela Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), contornaram a grave situação dos primeiros meses da crise sanitária, quando milhares de carros foram devolvidos e contratos suspensos, e conseguiram ultrapassar a marca histórica de um milhão de veículos na frota. As locadoras foram responsáveis por 20,6% de todos os emplacamentos de automóveis e comerciais leves de 2020, com um montante de 360.567 veículos adquiridos, e assim expandindo a frota para 1.007.221 unidades no país. "O recorde foi atingido mesmo diante da dificuldade de comprar e receber carros novos, na medida em que as montadoras sofreram e ainda sofrem com a falta de insumos para retomar seu ritmo normal de produção", afirma Paulo Miguel Junior, presidente da Abla. Mas os números a parentemente positivos escondem que no ano passado as com pras de carros novos caíram-33%, quando comparadas a 2019 (541.346 emplacamentos em 2019). A preocupação de que não haja carros suficientes para a renovação da frota persiste para 2021. "Passamos o fim do ano com os pátios vazios, devido à demanda acima do esperado por locação. A idade média da frota também subiu de 14,9 meses, em 2019, para 19,6 meses no ano passado", informa o presidente da entidade. Em todo o país, a demanda pelo aluguel de carros caiu -10% no Brasil, totalizando 44,6 milhões de diárias em 2020. Na Bahia No mercado local, a pandemia gerou inquietação com a alta do preço dos veículos e a falta de previsão para a entrega de carros comprados. "Mesmo assim, o sinal verde se deu a partir do segundo semestre do ano passado, quando motoristas de aplicativos e pessoas físicas se enfileiraram na corrida pelo aluguel do carro", conta Rogéria Vianna de Alencar, diretora da Abla na Bahia. O número de locadoras cresceu 48,2%, indo de 659 para 977 no estado. Da frota de 10.861 automóveis e comerciais leves (retração de -3,8% em relação a 2019), 55% foram mantidos em terceirizações, o turismo de lazer subiu de 25% para 30% de participação e o turismo de negócios caiu de 20% para 15%. Mesmo em tempos de incertezas, o número de empregados diretos do setor na Bahia aumentou de 6.326 para 6.440, alta de 1,8%.

Foram comprados 2.610 auto-veículos pelas locadoras baianas em 2020: 30,7% da Volkswagen (802 unidades), 18,8% da FCA (490 unidades), 13,7% da Ford (358 unidades) e 8,2% da General Motors (214 unidades). Esse volume de compras, contudo, foi 40,2% ao montante adquirido pelas locadoras da Bahiaem2019, quando foram emplacados 4.371 autoveículos. Frota local A marca com maior participação em volume de carros na Bahia é a GM, com 2.875 veículos ou 26,4% (puxados pelo Onix), seguida pela Volkswagen com 2.766 (25,4%), com maior representação do Gol; FCA, que detém 16,1% da frota, com 1.752 veículos; e Ford, 10,2% e 1.107 unidades (forte com o Ka). Da frota baiana total, 21,6% são de modelos de entrada (2.349 veículos); 18,3% picapes grandes (1.989); 17,4% modelos de entrada (1.895); e 14,7% sedãs pequenos (1.598). A desistência de produção nacional da Ford, aliás, pode agravar o cenário para as locadoras em todo o país, que têm 200 mil pedidos em aberto, de acordo com a Abla. Com isso, a espera pode chegar a 180 dias. "O que nos dizem é que essa situação será resolvida somente no segundo semestre, mais próxima do último trimestre. As montadoras enfrentam restrições com insumos, especialmente semicondutores. E como a Ford parou de produzir no país perdemos uma opção de compra". Turismo e assinaturas O presidente da Abla enxerga 2021 como um ano ainda mais desafiador. "O cenário ainda está muito incerto. Temos montadoras seguindo orientações das suas matrizes, faltam peças e não se sabe se o trabalho será feito em um, dois ou três turnos", conta Junior. Mesmo com novas dificuldades, a expectativa é que o setor consiga emplacar 450 mil veículos no país. "Ficamos três meses parados em 2020, e isso não deve acontecer novamente. As restrições não estão afetando os negócios como no ano passado, isso já está mais estruturado. Então o faturamento com certeza será melhor", garante Junior. O Rent a Car (diárias) aqueceu muito no final do ano, com a maior flexibilização das restrições sanitárias da pandemia e pessoas alugando veículos para viagens de carro de curto percurso, com o transporte aéreo fechado ou com pouca oferta. Miguel Junior destacou ainda a tendência dos veículos por assinatura (locação 149

A TARDE / BA - AUTOS - pág.: C03. Qua, 31 de Março de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

de médio e longo prazo). "É um mercado crescente, com a vantagem de a pessoa ter um carro por um custo menor, sem ter que arcar com impostos, documentação, manutenção e seguro", cita. "O número de locadoras cresceu 48,2%, indo de 659 para 977 no estado" ROGÉRIA VIANNA DE ALENCAR, diretora, Abla-BA "O cenário está incerto. Faltam peças e há instabilidade na produção" PAULO MIGUEL JUNIOR, presidente da Abla Site: http://digital.mflip.com.br/pub/editoraatarde/

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A TARDE / BA - AUTOS - pág.: C04. Qua, 31 de Março de 2021 ABAC

Vendas de consórcios em alta na bahia LÚCIA CAMARGO NUNES De São Paulo

Nem a saturação do mercado automotivo, com falta sistêmica de produtos, nem a crise financeira da pandemia impactaram nos sistemas de consórcio. A modalidade de crédito teve crescimento em todo país de 13,9% em 2020 (volume comercializado no segmento de autos, caminhões e motos), segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac). A Rodobens, por exemplo, que tem forte atuação na Bahia, verificou um aumento de 6,6% (2020 em relação a 2019) em automóveis no estado, com mais força no segundo semestre. "Março e abril foram meses mais difíceis, por causa do choque da pandemia, as pessoas não sabiam o que ia acontecer. Depois as coisas começaram a fluir. Este ano a expectativa é crescer acima de 20% na Bahia", afirma Sebastião Cirelli, diretor de consórcios da Rodobens. Os números do primeiro trimestre ainda não estão fechados, mas o bimestre teve alta de 30%, em relação ao mesmo período de 2020. Outra observação de Cirelli é para o aumento do ticket médio. "Tivemos muitos setores abalados pela pandemia, como eventos, bares e restaurante e turismo. Mas outra parcela de perfis (setor de alimentos, funcionários públicos) gastam menos, sem viajar, sem comprar roupa, sem ir a restaurantes. Esta sobra de orça mento é investido, por exemplo, em um novo carro. Temos ouvido muito esse tipo de situação. Por esses motivos, estamos otimistas e achamos que vamos crescer dois dígitos na Bahia". As parcelas do consórcio Rodobens podem variar conforme o IPCA ou o reajuste dos preços dos carros (Fipe) - esta é a forma mais usada pela companhia. No início do ano passado, a Rodobens criou um produto que ganhou força na crise: o Consórcio Pontual Rodobens, que possibilita a retirada do veículo a partir da sexta parcela. "Temos aquelas pessoas que fazem o consórcio e não têm pressa. Mas sempre fica indefinido. Neste produto, ele tira essa imprevisibilidade: a partir do sexto mês, o cliente que quiser pode pegar o carro. Entregamos a carta de crédito por meio de um mecanismo do Banco Rodobens", conta o diretor. Para isso é preciso ter pago 24 parcelas em um plano de 60. "Ele consegue se programar melhor", diz Cirelli. Assim, a contemplação pode ocorrer por sorteio e

opção Pontual. Se o cliente for sorteado, é preciso ter 12 parcelas integrais quitadas. Por exemplo, se for contemplado na sexta assembléia, deverá antecipar mais seis parcelas para poder retirar o bem. Mas, se for contemplado na 12a, por exemplo, não precisará antecipar, porque já terá a quantidade mínima necessária paga. Já na Pontual, é preciso ter 24 parcelas consecutivas pagas. Assim, se estiver na sexta assembleia, o cliente deverá solicitar a antecipação de 18 parcelas para ter acesso ao bem. Os créditos variam de R$ 25 mil a R$ 297 mil. A vez dos jovens Direcionar ofertas do segmento de Auto a um público mais jovem é o foco segmentado da fintech Up Consórcios, do Grupo Embracon, criada há dois anos. Os automóveis representam 63,5% dos consorciados do Up, tendo maior concentração entre homensde25a34anos, nas regiões Sudeste e Nordeste do país. O ticket médio no Brasil, em autos, é de R$ 42 mil. "Nossa comunicação é diferente para essa visão. Vendemos para todo mundo, todas as idades e por ser digital, para o Brasil todo. Trazemos uma abordagem diferente. Por exemplo, temos conteúdos voltados ao planejamento financeiro e o jovem tem esse interesse em investir", conta Lorelay Lopes, head de negócios do UP Consórcios. Na Bahia, a empresa teve entre os jovens de 18a24anosseu maior crescimento: 38% nessa faixa etária - de 2019 para 2020. Outro recorte do estado é que na modalidade e-commerce (100% online) as vendas subiram 580%. O número de contemplados também aumentou bastante na Bahia: 120%.EosclientesPJ (pessoas jurídicas) avançaram de 150% no estado, muito em função do crescimento de autônomos. Lorelay comenta que a fintech Up acaba de lançar um chat bot. "É um bot muito consultivo, com inteligência artificial. Ele inclui na conversa um teste de perfil financeiro, a partir disto disponibilizamos um curso de planejamento financeiro com 8 módulos, compara com outras modalidades de crédito e traz resultados de assembleias, que atendem esse público jovem do "ver para crer", entre outras funcionalidades. Somos digitais, transparentes e ousados", explica a head de negócios. "E por ser um bot não binário, o primeiro do Brasil, que não é nem masculino nem feminino. O jovem gosta de marcas que se posicionam em relação 151

A TARDE / BA - AUTOS - pág.: C04. Qua, 31 de Março de 2021 ABAC

à inclusão". O perfil desse consorciado ainda valoriza a segurança e o conforto, em um momento em que deixou de ser confiável se deslocar de transporte público. "Antes, ele não achava legal ter carro, preferia usar o transporte compartilhado. Com a pandemia, o carro vem com sinônimo de segurança. Aí ele tem esse olhar de "quero ter, preciso ter, mas de forma planejada e consciente, não me permito pagar juros". Então, o aumento vem disso, no olhar para o automóvel próprio e também segurança, que ficou mais valorizada". Para 2021, Lorelay estima um crescimento de 35% neste produto. "É o único consórcio do Brasil no qual o cliente não paga taxa até ser contemplado. E ainda assim, a taxa será menor do que o consórcio tradicional", explica. Um exemplo: um consórcio de 50 meses de um carro de R$ 50 mil, o cliente paga R$ 1 mil. Só depois de ser contemplado, sobe para R$ 1.175. "Se demorar 20 meses, só paga a parcela maior dali em diante. O produto é diferente", ressalta a executiva. Tradicional O consórcio "tradicional" da Embracon também vai de vento em popa na Bahia. As cotas ativas de automóveis cresceram 16,8% de 2019 para 2020, considerando dezembro como o mês de referência. Já as cotas ativas no mercado, segundo dados do Banco Central, avançaram 5%.Emrelaçãoàsven-dasdoconsórciodeautomóveis,o crescimento foi de 6% na Embracon e de 13,7% para o mercado (dados Bacen). "Os dados só reforçam que o consórcio é uma modalidade de negócio que cresce ano a ano e se fortalece pelo baixo risco do mercado, por ser um ambiente estável. É um importante meio para o crescimento econômico para aquisição de um bem. É um produto simples, tipicamente brasileiro, que a cada crise se fortalece, pois possibilita um caminho alternativo diante da alta da inflação e renda fixa que, hoje, quase não remunera", afirma Luís Toscano, vicepresidente de negócios da Embracon. Site: http://digital.mflip.com.br/pub/editoraatarde/

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A TARDE / BA - AUTOS - pág.: C02. Qua, 31 de Março de 2021 FENABRAVE

Strada é o carro mais vendido LÚCIA CAMARGO NUNES De São Paulo

Enquanto algumas montadoras param a produção de veículos em março, com possíveis reflexos no varejo a partir de abril, a falta de peças e produção do Onix e Onix Plus em fevereiro já promoveu uma dança das cadeiras no ranking de vendas nacional e da Bahia. Dados da Fenabrave, até 29 de março, indicam que a Fiat Strada é a líder de vendas no mês, com pouco mais de nove mil unidades vendidas em todo o Brasil. Na Bahia, a picape compacta é líder absoluta no terceiro mês do ano e disparada no trimestre. Nas vendas nacionais, o Chevrolet Onix já mostra que perdeu espaço para o principal concorrente, o Hyundai HB20: pelo menos até o penúltimo dia do mês, havia uma diferença de 34 unidades a favor do Hyundai, beneficiado pela produção normal, enquanto o Chevrolet segue durante todo o mês de março com sua fábrica paralisada. Primeiro trimestre Não é o mesmo cenário para o consumidor baiano, que depois de Strada e Onix, prefere comprar a picape média Toro e só depois o HB20. Nesta lista de mais emplacados no estado, seguem o Chevrolet Onix Plus (também com produção suspensa), Hyundai Creta (SUV mais vendido na Bahia) e Toyota Corolla no mês de março. No ranking brasileiro, o Onix caiu para terceira colocação em março, mas ainda teve estoque para seguir como líder de vendas no trimestre. Chama a atenção ainda o Jeep Renegade, que aparece como o quinto veículo mais licenciamento no trimestre, seguido por Volkswagen Gol, Fiat Toro e Fiat Argo. Na Bahia, as vendas do acumulado dos três primeiros meses de 2021 seguem quase a mesma tendência de março, com algumas surpresas: as boas colocações do Creta, Argo, Renault Kwid, Gol e Jeep Compass. 1.627 foi o total de unidades da Fiat Strada vendidas na Bahia no primeiro trimestre de 2021 (até o momento), de acordo com a Fenabrave Site: http://digital.mflip.com.br/pub/editoraatarde/

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A TARDE / BA - AUTOS - pág.: C03. Qua, 31 de Março de 2021 ABLA

Locacão cresce mas faltam carros LÚCIA CAMARGO NUNES De São Paulo

Mesmo com o ano de 2020 desafiador, as locadoras de veículos, representadas pela Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), contornaram a grave situação dos primeiros meses da crise sanitária, quando milhares de carros foram devolvidos e contratos suspensos, e conseguiram ultrapassar a marca histórica de um milhão de veículos na frota. As locadoras foram responsáveis por 20,6% de todos os emplacamentos de automóveis e comerciais leves de 2020, com um montante de 360.567 veículos adquiridos, e assim expandindo a frota para 1.007.221 unidades no país. "O recorde foi atingido mesmo diante da dificuldade de comprar e receber carros novos, na medida em que as montadoras sofreram e ainda sofrem com a falta de insumos para retomar seu ritmo normal de produção", afirma Paulo Miguel Junior, presidente da Abla. Mas os números a parentemente positivos escondem que no ano passado as com pras de carros novos caíram-33%, quando comparadas a 2019 (541.346 emplacamentos em 2019). A preocupação de que não haja carros suficientes para a renovação da frota persiste para 2021. "Passamos o fim do ano com os pátios vazios, devido à demanda acima do esperado por locação. A idade média da frota também subiu de 14,9 meses, em 2019, para 19,6 meses no ano passado", informa o presidente da entidade. Em todo o país, a demanda pelo aluguel de carros caiu -10% no Brasil, totalizando 44,6 milhões de diárias em 2020. Na Bahia No mercado local, a pandemia gerou inquietação com a alta do preço dos veículos e a falta de previsão para a entrega de carros comprados. "Mesmo assim, o sinal verde se deu a partir do segundo semestre do ano passado, quando motoristas de aplicativos e pessoas físicas se enfileiraram na corrida pelo aluguel do carro", conta Rogéria Vianna de Alencar, diretora da Abla na Bahia. O número de locadoras cresceu 48,2%, indo de 659 para 977 no estado. Da frota de 10.861 automóveis e comerciais leves (retração de -3,8% em relação a 2019), 55% foram mantidos em terceirizações, o turismo de lazer subiu de 25% para 30% de participação e o turismo de negócios caiu de 20% para 15%. Mesmo em tempos de incertezas, o número de empregados diretos do setor na Bahia aumentou de 6.326 para 6.440, alta de 1,8%.

Foram comprados 2.610 auto-veículos pelas locadoras baianas em 2020: 30,7% da Volkswagen (802 unidades), 18,8% da FCA (490 unidades), 13,7% da Ford (358 unidades) e 8,2% da General Motors (214 unidades). Esse volume de compras, contudo, foi 40,2% ao montante adquirido pelas locadoras da Bahiaem2019, quando foram emplacados 4.371 autoveículos. Frota local A marca com maior participação em volume de carros na Bahia é a GM, com 2.875 veículos ou 26,4% (puxados pelo Onix), seguida pela Volkswagen com 2.766 (25,4%), com maior representação do Gol; FCA, que detém 16,1% da frota, com 1.752 veículos; e Ford, 10,2% e 1.107 unidades (forte com o Ka). Da frota baiana total, 21,6% são de modelos de entrada (2.349 veículos); 18,3% picapes grandes (1.989); 17,4% modelos de entrada (1.895); e 14,7% sedãs pequenos (1.598). A desistência de produção nacional da Ford, aliás, pode agravar o cenário para as locadoras em todo o país, que têm 200 mil pedidos em aberto, de acordo com a Abla. Com isso, a espera pode chegar a 180 dias. "O que nos dizem é que essa situação será resolvida somente no segundo semestre, mais próxima do último trimestre. As montadoras enfrentam restrições com insumos, especialmente semicondutores. E como a Ford parou de produzir no país perdemos uma opção de compra". Turismo e assinaturas O presidente da Abla enxerga 2021 como um ano ainda mais desafiador. "O cenário ainda está muito incerto. Temos montadoras seguindo orientações das suas matrizes, faltam peças e não se sabe se o trabalho será feito em um, dois ou três turnos", conta Junior. Mesmo com novas dificuldades, a expectativa é que o setor consiga emplacar 450 mil veículos no país. "Ficamos três meses parados em 2020, e isso não deve acontecer novamente. As restrições não estão afetando os negócios como no ano passado, isso já está mais estruturado. Então o faturamento com certeza será melhor", garante Junior. O Rent a Car (diárias) aqueceu muito no final do ano, com a maior flexibilização das restrições sanitárias da pandemia e pessoas alugando veículos para viagens de carro de curto percurso, com o transporte aéreo fechado ou com pouca oferta. Miguel Junior destacou ainda a tendência dos veículos por assinatura (locação 154

A TARDE / BA - AUTOS - pág.: C03. Qua, 31 de Março de 2021 ABLA

de médio e longo prazo). "É um mercado crescente, com a vantagem de a pessoa ter um carro por um custo menor, sem ter que arcar com impostos, documentação, manutenção e seguro", cita. "O número de locadoras cresceu 48,2%, indo de 659 para 977 no estado" ROGÉRIA VIANNA DE ALENCAR, diretora, Abla-BA "O cenário está incerto. Faltam peças e há instabilidade na produção" PAULO MIGUEL JUNIOR, presidente da Abla Site: http://digital.mflip.com.br/pub/editoraatarde/

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CORREIO BRAZILIENSE / DF - ECONOMIA - pág.: A07. Qua, 31 de Março de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

Ajuda a empresas continua pendente A volta dos acordos de redução salarial e suspensão do contrato de trabalho vai custar R$ 10 bilhões para o governo. Por isso, vai precisar aguardar a sanção do Orçamento de 2021, apesar de ser cobrada há semanas pelos empresários brasileiros como uma forma de evitar demissões neste momento de agravamento da pandemia de covid-19.

falta de senso de urgência", disparou o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci. Segundo ele, 80% do setor não vai conseguir pagar 100% dos salários deste mês e pode ter que fazer cortes a partir de abril, caso o BEm não seja renovado, anulando, assim, boa parte das vagas que ajudaram a puxar o Caged de fevereiro.

Secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco explicou, ontem, que, embora o governo já tenha dado o aval para a volta do Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), "está demorando um pouco porque temos vários pontos fiscais a serem avaliados". "Temos que superar alguns percalços decorrentes do Orçamento - claro, um programa desse demanda muito do Orçamento. Por isso, estamos aguardando a sanção e todos os trâmites finais deste Orçamento. Assim que for feito, teremos os programas retomados", afirmou Bianco, durante a apresentação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Bianco admitiu que "quanto antes sair, melhor", já que as medidas restritivas que tentam conter o avanço da covid-19 terão impactos negativos no mercado de trabalho. Por isso, o secretário afirmou que o governo segue trabalhando para reeditar o BEm o mais rápido possível. A estimativa do Ministério da Economia é de que quatro milhões de trabalhadores façam acordos de redução salarial ou suspensão do contrato de trabalho neste ano e que os acordos durem até quatro meses, como o auxílio emergencial. (MB)

Se dependesse da vontade do ministro Paulo Guedes, a volta do BEm seria financiada por meio de uma antecipação do seguro-desemprego. Mas essa proposta foi criticada pela ala política e pelas centrais sindicais. O governo pensou, então, em usar os recursos do abono salarial, cujo pagamento foi adiado para 2022. Porém, o Congresso acabou remanejando essa verba para emendas parlamentares na votação do Orçamento. Desta vez, o governo fala em custear o BEm por crédito extraordinário, que fica fora do teto de gastos. Bianco frisou, no entanto, que o crédito extraordinário também depende da finalização do Orçamento. "Existe necessidade de aprovação prévia do Orçamento, mesmo que lancemos mão de crédito extraordinário. [...] Enquanto não há finalização do Orçamento, existe uma preocupação de que não teremos a segurança necessária para se valer do crédito extraordinário", esclareceu o secretário. "Decepcionante" Os empresários que aguardavam a volta do BEm se dizem "frustrados e indignados". "É decepcionante que o ministro faça uma coletiva para apresentar os bons números no Caged, mas não perceba que outra parcela do país está quebrando, precisando que ele solte o BEm. Ele prometeu entregar o BEm em 15 dias em 20 de janeiro, mas já se passaram dois meses, e ele continua falando a mesma coisa. Estamos frustrados e indignados com a 156

O ESTADO DE S. PAULO - PME - pág.: B10. Qua, 31 de Março de 2021 SETOR DA DISTRIBUIÇÃO DE VEÍCULOS

Mobilidade tem bike cargueira e lotação de ônibus monitorada Bianca Zanatta

No setor de logística e mobilidade, negócios como Milênio Bus e Pedivela ganham destaque no estudo "A onda verde: oportunidades para empreender e investir com impacto ambiental positivo no Brasil" da plataforma de inovação multissetorial Climate Ventures e do think tank Pipe. Labo A Milênio resolve o problema de linhas de ônibus urbanos com má distribuição de veículos através de um sistema de "smartflow", que detecta a lotação no transporte coletivo em tempo real. "A empresa surgiu com o objetivo de melhorar a vida do passageiro que pega ônibus lotado todos os dias e demora muito para chegar ao trabalho", conta o cofundador Marcel Ogando. "Especialmente agora na pandemia, planejar a operação sob demanda é algo necessário." Atualmente, as frotas de mais de dez empresas brasileiras já utilizam o smartflow da Milênio.

oportunidades para quem não partiu do mesmo ponto desde o início. VISÃO DE NEGÓCIOS - Onde investir Agropecuária; florestas e uso do solo; indústria; logística e mobilidade; energia e biocombustíveis gestão de resíduos; água e saneamento - Exemplo de empresas Agrotools; Biofílica; Boomera; Café Apuí; Conexus; Eco Araguaia; Eco Panplas; EW; Genecoin; Green Mining; Inocas; Maneje bem; Milênio Bus; Mirova; Molécoola; Morada da floresta; Mov; Na"kau; Pedivela; PPA; Print Green 3D; Rizoma; Safe Drinking; Water for All; Seringô; Sun Mobi; Sunew; Wast2go; Wier; Yak Site: https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo/

"Começamos a comercializar o produto recentemente, mas já foi possível perceber uma melhoria de 15% na eficiência da operação de um dos nossos clientes", exemplifica Ogando. No caso da Pedivela, a iniciativa brotou quando o fundador Rafael Darrouy, então estudante de Medicina, estava andando de bicicleta e foi atropelado. Foi aí que ele decidiu virar ativista e lutar pela mobilidade urbana. A Pedivela nasceu com o propósito de tirar pequenos caminhões, motos e carros da rua e colocar as bikes. A empresa tem pequenos pontos de distribuição (contêineres) que recebem as cargas de vendas de ecommerce e recruta um exército de ciclistas para fazer as entregas finais. "Temos prazos e custos competitivos para uma entrega limpa", explica Darrouy. Eles também oferecem capacitação para os ciclistas. "Nosso programa é tipo uma Empretec do Sebrae, que capacita os ciclistas para abrirem a própria empresa", diz. Aos que se destacam, dão uma consultoria mais próxima, abrindo a rede de contatos da Pedivela e trazendo investidores, como forma de igualar 157

O ESTADO DE S. PAULO - MOBILIDADE - pág.: M08. Qua, 31 de Março de 2021 MOBILIDADE

Plataformas reúnem ecossistemas, mobilidade e transporte aéreo A partir da covid-19, o conceito "ninguém faz nada sozinho" ganhou ainda mais relevância nos negócios da Necta. Com uma estrutura desenhada para promover sinergia entre os segmentos do setor público e privado, a empresa tem viabilizado conexões com os atores dos ecossistemas em que atua. Nesse contexto, a companhia reunirá, entre os dias 1o e 3 de setembro de 2021, os setores de cidades, mobilidade urbana e transporte aéreo, por meio do Connected Smart Cities Mobility e do AirConnected, que acontecem em formato independente e simultâneo. "Com base na nossa interação com o mercado e os nossos parceiros e clientes, sobretudo os que atuam nas três frentes, entendemos que o formato amplia o alcance da pauta e gera um ambiente colaborativo e de troca de experiências, o que é bem importante neste momento tão desafi ador", comenta Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities Mobility, e embaixadora da Mobilidade no Estadão. "Também levamos em consideração as iniciativas a partir da pandemia e que, inevitavelmente, teremos que repensar o desenho das cidades, considerando a mobilidade corporativa, principalmente. A nossa proposta é envolver os setores na busca de soluções efetivas e sustentáveis", diz. TEMAS COMPARTILHADOS No contexto das cidades, as tendências na mobilidade serão amplamente debatidas.

cidade cresceu sem atenção a esse importante ativo, e que impacta na operação. É necessário criar um planejamento conectado entre os operadores ou concessionários, o Poder Público e a sociedade civil." REPENSANDO ECOSSISTEMAS Dados coletados pela Organização das Nações Unidas (ONU) antes da pandemia estimam que, em 2050, cerca de 70% da população mundial deverá estar concentrada nas cidades. Mas o Brasil destoa desse cenário e, hoje, já concentra mais de 82%, com previsão de, em 2030, atingir 90% da população nas cidades. Focando na mobilidade, Elias de Souza, sócio da Deloitte no Brasil, chama a atenção para a mobilidade multimodal e as necessidades das pessoas nas cidades. "A pandemia tem provocado tendências da migração de pessoas para regiões menos adensadas. Essa mudança não diminui a população urbana, mas exige que o projeto de mobilidade seja repensado com base nessas novas necessidades." Souza acredita que a integração do transporte aéreo à mobilidade ainda está distante. "O setor é importante e pode ser integrado, mas merece uma reflexão com base nas mudanças que estão acontecendo." No contexto do transporte aéreo conectado à mobilidade, o AirConnected abordará diversos temas: como eVetol (veículo elétrico de pouso e decolagem vertical), táxi aéreo, drones, MaaS - mobilidade como um serviço e integrada ao transporte multimodal -, entre outros. Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

Willian Rigon, diretor comercial e de marketing e sócio da Urban Systems e do Connected Smart Cities, ressalta: "Um destaque do Connected Smart Cities foi ter gerado o Connected Smart Mobility, que, apesar de fazer parte do ecossistema das cidades, tem uma infinidade de desdobramentos que merecem atenção e planejamento inteligente". Rigon também pontua que pensar esses ecossistemas de forma compartilhada permite mais integração e assertividade. "O aeroporto, por exemplo, deve ser integrado ao desenvolvimento urbano inteligente, considerando as restrições e oportunidades que gera, evitando problemas como o de Congonhas (SP), em que a 158

O ESTADO DE S. PAULO - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B04. Qua, 31 de Março de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

Pressão por mais auxílio - FÁBIO ALVES FÁBIO ALVES

Com o Brasil registrando recordes diários de mortes e de novos casos de covid, levando vários Estados a adotarem o nível mais duro das medidas de restrição à mobilidade, a pressão política por ampliação do auxílio emergencial - no número de parcelas e no valor do benefício recém-aprovados pelo Congresso - pode levar a incerteza fiscal dos investidores ao ápice do estresse no curto prazo. A impressão de muitos analistas é de que as próximas três ou quatro semanas serão decisivas para ver se o governo conseguirá resistir a essa pressão. Ou seja, se a trajetória do déficit fiscal e da dívida pública será muito pior ao que já está nas contas do mercado. A chave dessa equação é: quando as curvas de mortes e de internações hospitalares vão começar a ceder a ponto de permitir uma retomada mais consistente da economia - se apenas com a imunidade de rebanho ou já com um avanço da vacinação no País cobrindo as faixas etárias de maior risco, acima dos 60 anos de idade? O confinamento mais duro adotado em todas as regiões está agravando a fome, o desemprego e a falta de renda de uma parcela bem maior da população. Na semana passada, os preços dos ativos brasileiros especialmente o câmbio - tiveram uma piora considerável com a dúvida crescente do mercado se o custo total da concessão do auxílio ficará mesmo limitado aos R$ 44 bilhões previstos na PEC emergencial. Em carta aos presidentes da Câmara e do Senado, governadores de 16 Estados pediram que o Congresso aumente o valor do benefício para R$ 600 e não o estabelecido na medida provisória do governo (de R$ 175, R$ 250 e R$ 375), além de manter os critérios de acesso adotados nos oito desembolsos feitos em 20202. Basta que a situação de calamidade pública seja declarada novamente, como permite a PEC emergencial, para se suprimir as restrições fiscais à autorização de gastos extras com socorro emergencial para além do já aprovado. Essa possibilidade gera desconforto ao mercado.

hospitais com capacidade lotada, a incerteza sobre se a situação fiscal sairá do controle vai existir", diz Alexandre Manoel, sócio e economista- chefe da MZK Investimentos. "Enquanto a pandemia estiver se alastrando, vamos ter de passar por uma travessia difícil, mesmo com arcabouço fiscal e monetário muito melhor do que o que tínhamos em dezembro, por exemplo." Para ele, se o governo conseguir resistir ao auge dos pedidos por mais auxílio nas próximas semanas, os dados sobre a eficácia da vacina contra covid nas hospitalizações e nos óbitos devem desanuviar essa pressão política e injetar uma dose de confiança nos investidores. O caso mais ilustrativo é o do Amazonas, que sofreu com o colapso do sistema de saúde, inclusive com a falta de oxigênio. Cerca de 10% dos amazonenses já receberam a primeira dose da vacina contra a covid e o Estado começou a vacinar a população abaixo dos 60 anos de idade. Com isso, o número de internações hospitalares para as faixas etárias acima de 60 anos caiu drasticamente desde janeiro, quando começou a imunização. "Conforme os demais Estados brasileiros alcançarem o ritmo do Amazonas, vacinando a população acima de 60 anos, haverá uma substancial queda nas hospitalizações e, consequentemente, de óbitos dessa faixa etária, desafogando a rede hospitalar em cerca de 55%, numa estimativa conservadora, considerando os dados de São Paulo", explica Manoel. A expectativa dele é de que essa cobertura da faixa acima de 60 anos no País aconteça a partir de junho. E o auxílio será pago até julho. "Se a vacinação avançar até maio para a faixa etária acima de 60 anos, ou imunizar até quem tem mais de 50 anos, atingindo 75% das pessoas entubadas, a necessidade de lockdown diminui muito e a economia volta", diz Marco Mecchi, gestor e cofundador da MZK Investimentos. "Se, nas próximas três ou quatro semanas, a pressão no Congresso por mais auxílio não emplacar e a vacinação finalmente aumentar o ritmo, o mercado pode melhorar de imediato." Ou seja, ao menos para os investidores, não será preciso esperar a tão desejada imunidade de rebanho para mudar o humor. O problema é que os interesses políticos seguem outro cronograma. FÁBIO ALVES, COLUNISTA DO BROADCAST

"Enquanto o número de mortes estiver alto e os 159

O ESTADO DE S. PAULO - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B04. Qua, 31 de Março de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

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O ESTADO DE S. PAULO - JORNAL DO CARRO - pág.: D01. Qua, 31 de Março de 2021 FENABRAVE

Uma nova invasão de suvs no Brasil Diogo Oliveira ESPECIAL PARA O ESTADO

O que era uma tendência se tornou realidade. Em 2021, os SUVs já aparecem em segundo lugar nas vendas do mercado brasileiro, muito à frente dos sedãs compactos, e atrás apenas dos hatches. Segundo dados da Fenabrave, a federação das concessionárias, os utilitários somam 36,5% dos emplacamentos, ante 40,9% dos hatches e 16% dos sedãs. Isso explica porque os principais lançamentos de 2021 serão SUVs. Vários deles inclusive são inéditos em nosso mercado. A onda de novos utilitários terá início já no mês de abril, com a chegada do Caoa Chery Tiggo 3X, uma versão atualizada do atual Tiggo 2, porém com design diferente, um novo motor 1.0 turbo e câmbio automático CVT. O primeiro semestre terá também a chegada, em maio, do Ford Bronco, segundo produto da nova fase da marca norteamericana, agora como importadora. A Ford está reorganizando sua operação brasileira após anunciar, em janeiro, o fim da produção de veículos no País. Sem os antigos carros nacionais (linha Ka e Ecosport), a marca vai apenas importar veículos para cá. E o Bronco Sport será o primeiro modelo da nova safra de utilitários premium da montadora. Com preço inicial estimado em R$ 200 mil, o SUV médio virá importado do México em três configurações: Black Diamond, Big Bend e Wildtrak.

do que o Tiguan Allspace e um pouco mais comprido que o Compass. Um dos trunfos será o portamalas de quase 500 litros. A mecânica terá o conhecido motor 1.4 TSI de 150 cv e 25,5 mkgf de torque, e o câmbio automático de seis marchas. A tração será dianteira e o Taos vai apostar alto em tecnologias. Inédito e de luxo, surge o Caoa Exeed LX, que promete entrar forte no segmento. A Caoa vai lançar a marca Exeed no mercado brasileiro no fim deste ano. Trata-se da divisão de luxo da Chery na China. A montadora pretende inclusive fabricar um modelo da Exeed na unidade de Anápolis, em Goiás. E o mais cotado é o SUV LX, que utiliza a mesma plataforma dos modelos Tiggos 5X e 7, atualmente montados na fábrica do interior goiano. A despeito do parentesco, o Caoa Exeed LX vai se diferenciar bem dos modelos da Chery. O design exterior é mais sofisticado, enquanto que a cabine tem padrão de acabamento comparável ao de marcas premium. Já a mecânica terá o conjunto do Tiggo 8, com motor 1.6 turbo de injeção direta, 187 cv e 28 mkgf, e câmbio de dupla embreagem e sete marchas. Além deles, no fim de abril, a Fiat vai revelar o inédito SUV do hatch Argo, chamado ainda de Progetto 363. O primeiro utilitário da marca italiana está previsto para chegar às lojas no início do segundo semestre. E, no fim do ano, terá ainda a estreia do inédito SUV de 7 lugares da Jeep.

Nos registros feitos no Brasil, o trio utiliza o mesmo motor 2.0 turbo de 248 cv e 38 mkgf de torque, além do câmbio automático de oito marchas. Voltado ao fora de estrada, o Bronco Sport terá tração 4X4.

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Outro lançamento importante é o Volkswagen Taos, SUV maior que o T-Cross, que virá importado da Argentina. A montadora alemã anunciou o seu rival para o Jeep Compass em setembro de 2020 e, desde então, vem promovendo várias ações com o SUV, que chegará às lojas entre maio e junho, com preço inicial próximo de R$ 140 mil, tal como o recém-lançado Toyota Corolla Cross.

Os SUVs Compass, Creta e Captur vão mudar significativamente no mercado brasileiro, tanto de visual quanto motores

Maior e mais refinado que o T-Cross, o Taos é menor

O SUV feito em Goiana, Pernambuco, vai receber uma

ROSTOS CONHECIDOS VÃO FAZER PLÁSTICA NO PAÍS

Alguns dos SUVs mais conhecidos dos Brasileiros também vão mudar. Após cinco anos de mercado, sendo líder geral dos SUVs em dois deles, o Jeep Compass vai ganhar novidades.

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O ESTADO DE S. PAULO - JORNAL DO CARRO - pág.: D01. Qua, 31 de Março de 2021 FENABRAVE

extensa reestilização em maio, que vai alterar sutilmente o design externo, mas modificará bem o interior, com direito a Wi-Fi e uma grande multimídia. E terá o inédito motor 1.3 GSE turbo flex da Stellantis. O novo Jeep Compass contará ainda com o motor 2.0 turbo diesel recalibrado para gerar cerca de 203 cv de potência e quase 40 mkgf. Este propulsor permanecerá combinado à transmissão automática de nove marchas e disponível nas versões 4x4, enquanto o 1.3 turbo flex vai trabalhar com o câmbio automático de seis velocidades. A Hyundai prepara para o início do 2º semestre o lançamento da nova geração do Creta. O SUV foi revelado no fim de 2019, na China, e recentemente chegou ao México. Um dos destaques da renovação é o design de forte personalidade, que talvez não agrade a todos. Mas haverá outras boas novidades. O Creta nacional vai adotar o motor 1.0 turbo flexível da linha HB20, com 120 cv de potência e 17,5 mkgf de torque com etanol. Já a Renault reestilizará o SUV Captur em maio. A dianteira terá agora faróis full LED. Outra novidade importante será a mecânica. O SUV vai estrear o inédito 1.3 TCe turbo flexível. Este motor foi feito em parceria com a Mercedes-Benz e vai alçar o Captur a um novo patamar de desempenho, com potência de 163 cv e um torque de 25,5 mkgf. Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

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O ESTADO DE S. PAULO - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B03. Qua, 31 de Março de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

Impasse trava corte de emendas do Orçamento Daniel Weterman, Adriana Fernandes, IDIANA TOMAZELLI e CÉLIA FROUFE

Bolsonaro. A Câmara, porém, ainda cobra ajustes do relator.

Uma crise entre a Câmara e o Senado por verbas federais desencadeou nova negociação do Congresso com o governo para cancelar parte das emendas parlamentares que receberam a digital do relator do Orçamento, senador Marcio Bittar (MDB-AC). O impasse não se resume ao tamanho do corte nos R$ 31,3 bilhões de emendas incluídas no projeto aprovado, mas também tem a ver com o momento em que será feita a tesourada.

"Nada foi feito sem que as sugestões fossem acatadas. Não fiz nenhuma mudança de corte da minha cabeça, a não ser o do Censo do IBGE", afirmou Bittar.

Bittar admite fazer as alterações ao "longo do ano" e abrir mão de parte das emendas, em negociação com o Executivo. Essa solução, porém, não resolve o problema para a equipe econômica, que terá de ordenar um corte forte do Orçamento assim que o texto for sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro. O relator vai discutir as mudanças com a nova ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda. Ele se recusou a fazer ajustes imediatos na proposta, aprovada semana passada, antes do envio do texto à sanção presidencial - como exigiu o comando da Câmara, criando uma tensão nos bastidores. Bolsonaro avalia vetar parte do Orçamento aprovado pelos parlamentares e enviar um novo projeto para o Congresso com ajustes no texto. O Ministério da Economia se recusa a dar aval a todas as emendas incluídas pelo relator de última hora, mas abriu uma negociação para acomodar as demandas. O impasse se dá, principalmente, pela necessidade de recompor despesas obrigatórias, como na Previdência Social.

Os cortes na Previdência foram negociados pelos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PPAL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), com representantes do governo (inclusive Ministério da Economia), uma semana antes da aprovação da Lei Orçamentária Anual. A colegas do Senado, Bittar reclamou que o Ministério da Economia aprovou os cortes nas despesas obrigatórias. O time de Guedes, por sua vez, diz que não houve negociação no tamanho feito pelo relator. Acordo. Inicialmente, o acordo era para um corte de R$ 16,5 bilhões em abono salarial, segurodesemprego e economia com combate aos gastos na própria Previdência. Isso deixaria a necessidade de suplementar a Previdência entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2,5 bilhões, com medidas a serem adotadas ao longo do ano. Na sequência, o relator negociou cortes em subvenções agrícolas atendendo demandas de ministros do próprio governo. O aumento das verbas para obras e projetos de interesse eleitoral foi feito por meio das emendas de relator, incluídas por Bittar no projeto. Paralelamente a isso, o Congresso derrubou um veto para obrigar o governo a pagar esses recursos.

A confusão na aprovação do Orçamento desgastou ainda mais a relação do Congresso com o Ministério da Economia.

Com os cortes, o relator carimbou R$ 17 bilhões em emendas conforme a indicação dos parlamentares e R$ 12 bilhões atendendo a pedidos de ministros.

Parlamentares "jogaram no colo" do ministro Paulo Guedes o aval para o corte em despesas obrigatórias, que abriu caminho para o festival de emendas na semana passada.

No final das contas, ainda entrou R$ 1 bilhão para quitar promessas pendentes do Palácio do Planalto com parlamentares.

Ontem, o Congresso consolidou as alterações feitas na semana passada e o texto da Lei Orçamentária Anual (LOA) está pronto para ser enviado à sanção de

Integrantes da Câmara apontaram um acréscimo fora do combinado e pediram ajustes após a votação no plenário, o que não ocorreu.

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O ESTADO DE S. PAULO - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B03. Qua, 31 de Março de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

"Tem de cumprir o acordo que foi feito com o governo", afirmou o deputado João Carlos Bacelar (PLBA). A articulação caberá à nova ministra da Secretaria de Governo, que presidiu a Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso e intermediou a negociação das verbas durante a votação. Contas públicas têm rombo de R$ 21,2 bilhões As contas do governo central tiveram déficit em fevereiro, após um mês de contas no azul, informou o Tesouro. No mês passado, a diferença entre as receitas e as despesas ficou negativa em R$ 21,217 bilhões. Ainda assim, o resultado - que reúne as contas do Tesouro, Previdência Social e Banco Central - foi o melhor desempenho para o mês desde 2019. Em janeiro, o governo havia registrado superávit de R$ 43,219 bilhões. Em fevereiro de 2020, o rombo havia ficado em R$ 25,858 bilhões. O déficit do mês passado foi menor que as expectativas do mercado, cuja mediana apontava saldo negativo de R$ 26,300 bilhões, de acordo com levantamento do Projeções Broadcast com 15 instituições financeiras. O dado ficou dentro do intervalo das estimativas, que eram de déficit de R$ 16,311 bilhões a R$ 32,700 bilhões. Em fevereiro, as receitas tiveram alta real de 6,8% em relação a igual mês do ano passado. Já as despesas subiram 2,3% na mesma comparação, já descontada a inflação. No primeiro bimestre, o resultado das contas mostra superávit de R$ 22,356 bilhões, o melhor desempenho para o período desde 2013. Já em 12 meses até fevereiro, o governo central apresenta um rombo de R$ 776,8 bilhões - equivalente a 9,9% do PIB. Site: https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo/

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O ESTADO DE S. PAULO - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B01. Qua, 31 de Março de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

Comissão da reforma tributária faz um ano, não avança, mas ganha sobrevida Adriana Fernandes, Daniel Weterman

Após um ano, a comissão mista de reforma tributária não avançou e ganhou sobrevida de um mês com a prorrogação dos trabalhos pelo Congresso. A pressão maior se volta, agora, para o relator da proposta, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), para que finalmente apresente o seu parecer com a fusão das três propostas em discussão: a da Câmara, a do Senado e o projeto de lei enviado pelo governo que cria um novo imposto da união da PIS/Cofins. O anúncio da prorrogação ocorreu no mesmo dia em que o relator foi escolhido como líder da maioria no Congresso no lugar do senador Roberto Rocha (PSDB-MA), presidente da comissão mista. Ao lado do novo líder, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou a prorrogação do prazo, que terminava hoje e foi estendido até o dia 30 de abril. O funcionamento da comissão já tinha sido prorrogado em dezembro passado. "Tem de falar com o relator, ele que tem de dizer sobre o relatório. Eu tenho cobrado o relatório", disse Rocha ao Estadão. Dias antes da decisão, ele havia dito que não pediria mais a prorrogação do funcionamento. Desde a mudança do comando das presidências da Câmara e do Senado, a comissão foi mantida, mas o relator não apresentou o parecer. Ribeiro não quis até agora apresentar o parecer, que vem construindo desde o ano passado, sem saber qual será o destino formal depois de apresentado o texto, já que cada uma das duas Casas têm Propostas de Emenda Constitucional (PEC) de reforma: PEC 45 (Câmara) e Senado (110). Além disso, há também o projeto de lei do governo que unifica PIS e Cofins. "A prorrogação dos trabalhos da comissão só faz sentido se acompanhada finalmente da apresentação do relatório", disse o tributarista Luiz Bichara, da Bichara Advogados. Para ele, o relatório deveria contemplar questões relativas a tributação sobre a renda, não mais apenas sobre consumo, de forma a atender aos novos desafios do atual nível de

endividamento público do Brasil após a pandemia A decisão sinaliza mais atraso na votação da proposta num cenário de incerteza que tem marcado a reforma, já que a comissão mista tem caráter informal. No início de fevereiro, Pacheco e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciaram um acordo para aprovar a reforma no Congresso em um prazo de seis a oito meses. A falta de um alinhamento sobre o conteúdo da proposta, porém, pode inviabilizar uma votação nas duas Casas legislativas. "Temos de considerar que, além da complexidade, a reforma tributária é prioridade", disse o presidente do Senado. Quando assumiu a presidência da Câmara, Lira chegou a cogitar retirar Ribeiro da relatoria. Mas o relator teve apoio do Senado para ficar na posição. Segundo Roberto Rocha, a prioridade hoje é salvar vidas na pandemia, mas ponderou que a reforma tributária é a que tem maior impacto, inclusive, para a área social. "Tem de salvar também vidas das pessoas jurídicas, porque estaremos salvando empregos e pessoas físicas", disse Rocha. Refis. Enquanto o prazo da comissão é prorrogado, Roberto Rocha articulou a inclusão na pauta de hoje do Senado de projeto de sua autoria que cria o Regime Especial de Atualização Patrimonial (Reap) para declaração voluntária de bens ou cessões de direitos de origem lícita de bens (móveis ou imóveis), declarados incorretamente ou com valores desatualizados. Essa atualização se aplica aos bens que tenham sido transferidos para o País, em qualquer caso, e que não tenham sido declarados ou tenham sido declarados com omissão ou incorreção. A alíquota do Imposto de Renda (IR) prevista no projeto é de 1,5% para a atualização, mas o valor no parecer a ser votado deve subir. "Se ficar em 3%, é ainda um quinto dos 15% que tem de pagar no ganho de capital", disse Rocha. O presidente do Senado também pressiona pela 165

O ESTADO DE S. PAULO - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B01. Qua, 31 de Março de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

abertura de um novo programa de parcelamento de débitos (Refis), como mostrou o Estadão. O ministro da Economia, Paulo Guedes, quer restringir o alcance do Refis da covid-19 ao parcelamento de débitos contraídos durante o ano passado e à lista de setores mais afetados pela pandemia, segundo o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE). O governo já tem publicado uma lista dos setores afetados pela crise, mas Bezerra admite que ela pode ser estendida nas negociações. O Senado tem pressa para votar a proposta. Pacheco vai definir se pauta o projeto depois do feriado da Semana Santa. O Refis vai atingir também as dívidas de pessoas físicas. Crédito trabalhista. O projeto vai tratar de outros dois pontos: parcelamento de créditos trabalhistas em decorrência de impacto negativo ocasionado pela pandemia e a criação de novos mecanismos para a transação tributária, instrumento que permite a negociação direta das dívidas entre o contribuinte e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), área jurídica do Ministério da Economia. Será permitido o pagamento de dívidas com imóveis, informou o relator. O líder do governo afirmou que o projeto reabre o prazo de adesão do Programa Especial de Regularização Tributária (Pert) de 2017. Esse Refis foi feito para atender a empresas e pessoas físicas na crise econômica de 2016, mas a sua negociação acabou demorando praticamente um ano. Além do parcelamento de débitos, a ideia é ampliar a segurança jurídica na transação tributária, permitindo também novos mecanismos para extinção de dívidas como o instrumento de dação em pagamento (acordo pelo qual o credor concorda receber do devedor uma prestação diferente da que lhe é devida) e amortização dos débitos com aproveitamento de prejuízos fiscais que as empresas registrarem nos seus balanços. A permissão de pagamento da dívida com imóveis avaliados pela União é uma das novidades que Bezerra disse que vai incluir no seu parecer. Site: https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo/

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O GLOBO / RJ - ECONOMIA - pág.: 20. Qua, 31 de Março de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

Reedição da MP 936 custará R$ 10 bi, diz secretário de Guedes FERNANDA TRISOTTO E GERALDA DOCA [email protected] BRASÍLIA

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, disse ontem que o custo da nova edição do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm) ficará em torno de R$ 10 bilhões. Ele afirmou ainda que a iniciativa, editada no ano passado por meio da medida provisória (MP) 936, pode ficar fora do teto de gastos -regra fiscal que limita o aumento das despesas à inflação. - Estimamos o custo do novo BEm em algo próximo a R$ 10 bilhões, ainda estamos fechando esse valor declarou, durante apresentação dos dados sobre o mercado de trabalho em fevereiro. Bianco explicou que está em estudo a possibilidade de financiar a ação por meio de créditos extraordinários: - Estamos ponderando a utilização de crédito extraordinário, que nos permitiria não nos valermos de algumas regras fiscais, como o teto de gastos. O secretário destacou, no entanto, que, ainda que tenha sinalização do uso de créditos extraordinários, o governo precisa aguardar a solução do impasse do Orçamento - considerado inexequível na forma que foi aprovado -para ter a segurança necessária.

Apesar de ficar fora do teto, ainda seria necessário apontar uma fonte de custeio, por causa do cumprimento da meta fiscal, que é de déficit de R$ 247 bilhões. Técnicos da Secretaria de Trabalho estimam que há R$ 8 bilhões dos chamados restos a pagar, recursos destinados ao programa no ano passado que sobraram. Porém, dados da comissão de Orçamento apontam que o valor foi reduzido a R$ 4 bilhões, devido a cancelamentos. Além disso, a ProcuradoriaGeral da Fazenda Nacional (PFGN) tem dúvidas se averba podería ser utilizada para essa finalidade. A prerrogativa de decretar estado de calamidade é do presidente Jair Bolsonaro, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, é contra a medida, segundo auxiliares. O argumento é que ela podería sinalizar ao mercado descontrole das contas públicas ao abrir brecha para outras demandas. Contudo, o governo não está encontrando solução que não afete o cumprimento da meta. Uma saída seria encaminhar ao Congresso projeto para alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), ampliando a previsão de rombo. Mas essa alternativa também teria efeitos negativos no mercado. VALIDADE POR ATÉ4 MESES

No ano passado, o programa vigorou entre abril e dezembro. A medida prevê que a União compense parte da perda salarial do trabalhador afetado pelos acordos de suspensão de contrato e redução de jornada e salário. Por isso, há impacto sobre as contas públicas.

O governo conseguiu aprovar no Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo aos Trabalhadores (Codefat) o adiamento das despesas com abono salarial. A ideia era financiar a nova edição do BEm, mas o espaço foi preenchido por emendas de parlamentares na aprovação do Orçamento.

A primeira rodada do BEm custou ao governo cerca de R$ 33 bilhões em 2020. O gasto emergencial foi possível porque o país estava oficialmente em calamidade pública, o que suspendeu regras fiscais.

De acordo com o secretário, a pasta defende que a nova versão do programa siga os moldes do ano passado, que permitiu a suspensão de contratos de trabalho e a redução proporcional de salário e jornada. Na nova rodada, os acordos de redução salarial teriam validade de dois meses, prorrogáveis por igual período, segundo fontes a par das negociações.

Nos bastidores, integrantes do governo passaram a defender nos últimos dias reeditar o decreto de calamidade para renovar o programa de preservação de empregos, diante da falta de fontes alternativas de financiamento. Segundo técnicos da equipe econômica, a abertura de um crédito extraordinário não resolveria o problema.

-(Defendemos) um programa exatamente igual ao do ano passado, obviamente com mudanças de prazo, tudo a depender de questões a serem avaliadas pelo presidente da República junto conosco -explicou Bianco. 167

O GLOBO / RJ - ECONOMIA - pág.: 20. Qua, 31 de Março de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

"Estamos ponderando a utilização de crédito extraordinário, que nos permitiria não nos valermos de algumas regras fiscais, como o teto de gastos" Bruno Bianco, secretário especial de Previdência e Trabalho Site: https://infoglobo.pressreader.com/o-globo

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VALOR ECONÔMICO / SP - EMPRESAS - pág.: B10. Qua, 31 de Março de 2021 AUTOMÓVEIS

Consumo deve encolher até junho, diz XP Cenário Hugo Passareili De São Paulo

O varejo brasileiro deve ter um primeiro semestre de retração, confirmando a perda de fôlego observada desde o fim do ano passado. O desempenho é fruto de acúmulo de pressões, como a piora da pandemia, alta da inflação e dos juros e recuperação lenta da renda do trabalho. O cenário deve ter gradual melhora ao longo dos meses, mas suficiente só para garantir pequeno crescimento no acumulado de 2021. Estudo da XP Investimentos, obtido pelo Valor, mostra que as vendas do varejo restrito, calculadas pelo IBGE, devem mostrar queda de 5,5% no primeiro trimestre em relação aos três últimos meses de 2020. Pelo conceito ampliado, que inclui automóveis e materiais de construção, a baixa deverá ser mais intensa, de 6,5%, em igual comparação. A dinâmica vai se refletir no consumo das famílias dentro do Produto Interno Bruto (PIB), que poderá ter quedas de 0,4% e 0,9% no primeiro e segundo trimestres, sempre em relação aos três meses anteriores, segundo a XP. Parte da influência negativa virá dos números de março, que podem mostrar queda de 10% do varejo ampliado ante fevereiro em função da crise sanitária e mais restrições à mobilidade. "Diria que, no momento, o risco é de haver queda ainda maior em março", diz Rodolfo Margato, economista da XP Investimentos e autor das projeções. Também pesa a herança negativa do varejo deixada por 2020, seguida de outra baixa das vendas varejistas também em janeiro. "Fevereiro deve ter um "rebote", mas insuficiente para compensar a perda esperada para o trimestre", completa. Segundo Margato, o risco é também de "queda adicional" do varejo no segundo trimestre. Na saída do tombo gerado pela pandemia de covid-19, o varejo mostrou forte reação e atingiu, em média, níveis acima do pré-crise já em agosto do ano passado. Desagregado, o dado mostra que os segmentos do varejo ligados à disponibilidade de renda das famílias, impulsionados pelo auxílio emergencial, puxaram o resultado e, no acumulado de 12 meses até janeiro, têm alta de 3%. Já as vendas ligadas à disponibilidade de crédito têm perdas de 7,8% em 12 meses até janeiro.

emergencial, o varejo mais sensível à renda reagiu de forma surpreendente. E, até outubro do ano passado, mesmo alguns setores do varejo ligado ao crédito ainda tinham uma dinâmica favorável, o que não ocorre agora", afirma Margato. Dois deles são emblemáticos e relacionados às necessidades mais básicas da população: o cie artigos farmacêuticos, com avanço de 8,8% nas vendas nos últimos 12 meses até janeiro, e o de supermercados, com alta de 5,2%. Na via inversa, o setor de veículos tem retração de 15,6%. Mesmo com a reedição do auxílio emergencial, o volume cie recursos distribuídos em 2021 será menor, o que explica a redução projetada pela XP de 8% na massa de renda ampliada no primeiro semestre em comparação com os seis meses anteriores. Além disso, a confiança dos consumidores, como atestam as sondagens da Fundação Getulio Vargas (FGV), também indicam menos propensão ao consumo. "No curto prazo, em março e começo do segundo trimestre, praticamente todos os segmentos do varejo vão cair. Isso vale também para os setores sensíveis à renda, embora boa parte desses itens tenham resiliência", diz o economista. A nota extra de cautela é que, ao contrário de 2020, o governo não tem mais fôlego fiscal para financiara recuperação. Mesmo que a retomada se confirme, o ano será de relativa estagnação. O PIB deve crescer 3,2% em 2021 nas contas da XP, abaixo da herança estatística (carry-over) deixado por 2020, que é de 3,6% - isto é, boa parte da retomada é fruto da aceleração já ocorrida no ano passado. Já o consumo das famílias tem cenário mais favorável, mas ainda tímido: o crescimento deverá ser de 2,7% neste ano, pouco acima da herança de 2,1 % de 2020. Site: https://www.valor.com.br/virador/?valor_pro=1#/edition/1 86774?page=1§ion=1

"Com a deflagração da pandemia e das principais medidas de suporte do governo, como o auxílio 169

VALOR ECONÔMICO / SP - EMPRESAS - pág.: B06. Qua, 31 de Março de 2021 MONTADORA

Trocar pneu do carro usado ajuda Sumitomo a crescer no Brasil Marli Olmos De São Paulo

segmentos.

Quando decidiu construir uma fábrica no Brasil, em 2013, a Sumitomo sabia que teria de enfrentar concorrentes fortes, com décadas de produção no país, como Pirelli, Goodyear e Firestone. Por isso, o grupo japonês que fabrica os pneus Dunlop decidiu começar pelo mercado de reposição e, posteriormente, tentar vender para os fabricantes de veiados. Em 2015, fechou os primeiros contratos com montadoras. Mas, paralelamente, a expansão do mercado cie reposição, provocada pela queda na demanda por carros novos, agravada pela pandemia, ajudou a empresa a crescer no país.

Por mais que os negócios avancem na reposição, que hoje representa 60% das vendas de pneus no Brasil, ser fornecedor de montadora confere um certo status para o fabricante de qualquer tipo de componente.

Mais de 80% do que é produzido na fábrica em Fazenda Rio Grande, a 30 quilômetros de Curitiba, continua a seguir para o mercado de reposição. A opção de muitos por trocar os pneus do carro ou caminhão usados ao invés de comprar um veículo novo se reflete na expansão da operação paranaense. O número de funcionários aumentou mais de quatro vezes nos últimos sete anos - são 1,6 mil hoje. E a fábrica funciona hoje em três turnos, 24 horas, ininterruptamente. As vendas de pneus no mercado de reposição nos dois primeiros meses do ano ficaram 2,5% acima do volume registrado no mesmo período do ano passado, quando a crise sanitária não havia, ainda, atingido o país. Segundo dados da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos, em fevereiro, a venda de pneus para ao setor automotivo voltada a automóveis caiu 16,6% enquanto no mercado de reposição cresceram 0,7%. No caso dos veículos cie carga, houve aumento de 1,1% na venda para montadoras e de 10% na reposição. No Brasil desde 2012, o engenheiro mecânico Yoshinori Wakitani participou de todo o processo da construção da fábrica no Paraná e desde julho de 2018 é o presidente da Sumitomo Rubber do Brasil. O executivo japonês diz que gostaria de ampliar as vendas às montadoras. O primeiro contrato foi com a Toyota. Hoje, Volkswagen e Fiat também são clientes. Em 2019, o grupo iniciou vendas no mercado de reposição para caminhões e ônibus. E tenta fechar contratos com fabricantes de veículos desses

Seja qual foro destino cias peças, no entanto, o que importa é produzir - e obter algum lucro, ainda que pequeno, como ocorre hoje, segundo Wakitani. "Temos elevado a capacidade ano a ano", diz. O volume diário de produção no Paraná - 19 mil pneusé 25 % maior do que no início da operação. Para ficar de olho em todo o processo ele tem comparecido à fábrica diariamente mesmo com a pandemia. "Também sou o gerente de manufatura", afirma, com bom humor. Recentemente o executivo decidiu visitar a família no Japão, o que o levou a experimentar a nova rotina dos viajantes: passou por três testes de PCR e mais 14 dias de isolamento. Wakitani é, de certa forma, um executivo de poucas palavras. Ele tem quase nada a dizer, por exemplo, sobre a eventual falta de pneus nas linhas de montagem, uma queixa constante dos dirigentes das montadoras. Ele evita, também, tecer comentários sobre a instabilidade econômica do Brasil. Para o executivo, o potencial do mercado está preservado e o longo prazo é o que importa, seguindo a tradição japonesa. Por isso, a Sumitomo já investiu R$ 1,4 bilhão no país. Não é hora, todavia, de falar em novos investimentos. Nascido na região de Quioto, Wakitani trabalha no grupo Sumitomo desde 1986. Foi seu primeiro emprego. Na década de 1990, trabalhou, durante três anos, numa fábrica do Reino Unido. Uma das mais recentes novidades que empolgam Wakitani é a estreia da marca Dunlop no comércio eletrônico. Na página recém criada, o cliente pode optar por receber os pneus em casa ou retirá-los na loja mais próxima. Outra opção fora do comércio tradicional foi testada no ano passado com a instalação de dois contêineres para vendas de pneus de veículos pesados em rodovias de regiões afastadas. Agora, a empresa 170

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decidiu criar mais 19 pontos em 12 estados diferentes. Site: https://www.valor.com.br/virador/?valor_pro=1#/edition/1 86774?page=1§ion=1

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VALOR ECONÔMICO / SP - EMPRESAS - pág.: B04. Qua, 31 de Março de 2021 MONTADORA

Volks nega mudar nome Um comunicado à imprensa publicado ontem no site da subsidiária americana da Volkswagen dizia que a empresa iria mudar seu nome para "Voltswagen of America" para enfatizar sua movimentação para se transformar no fabricante líder mundial de veículos totalmente elétricos. Na sede da montadora alemã em Wolfsburg, Alemanha, no entanto, os funcionários diziam que o comunicado e a mudança de nome eram uma piada-movimento de marketing falso para aumentar a conscientização sobre o primeiro utilitário esportivo totalmente elétrico da empresa veículo, o ID.4, que foi colocado à venda nos Estados Unidos neste mês. Site: https://www.valor.com.br/virador/?valor_pro=1#/edition/1 86774?page=1§ion=1

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VALOR ECONÔMICO / SP - EMPRESAS - pág.: B01. Qua, 31 de Março de 2021 AUTOMÓVEIS

Consumo encolhe e deve voltar aos níveis da recessão Raquel Brandão De São Paulo

O espaço para o consumo esta se estreitando no Brasil e os gastos das famílias devem cair neste ano, voltando para os patamares de 2015 e 2016, quando o país enfrentava sua maior recessão. A avaliação ê de analistas das principais consultorias de consumo do país. Há indicadores desanimadores. O índice de desemprego é crescente, a inflação acelerou, a pandemia da covid-19 faz milhares de vítimas diariamente e leva a novos bloqueios de atividades, enquanto o auxílio emergencial não chega ao bolso de quem precisa.

médio de desocupação para o ano de 2020 foi de 13,5%, o maior desde 2012. A inflação em 12 meses medida pelo IPCA está acumulada em 5,20%, no limiar do teto da meta, que é de 5,25%. Nesse cenário, o consumidor está mais receoso com o futuro e menos disposto a gastar. Em março, o índice de confiança do consumidor do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV) chegou a 68,2 pontos, o menor valor desde maio, mês em que os primeiros beneficiários do auxílio emergencial começaram a receber o pagamento. A medida aumentou a receita de mais de 68 milhões de pessoas em 2020.

Estudo da XPI investimentos, obtido pelo Valor, mostra que as vendas do varejo restrito, calculadas pelo IBGE, devem mostrar queda de 5,5% no primeiro trimestre em relação aos três últimos meses de 2020. Pelo conceito ampliado, que inclui automóveis e materiais de construção, a baixa deverá ser mais intensa, de 6,5%.

"O consumidor está mais pessimista do que estava no passado. Alguns achavam que 2019 era bom e já não era, mas agora o espaço para o consumo está menor", observa David Fiss, da consultoria Kantar. Segundo ele, o consumidor, que teve acesso a novas categorias ano passado por causa do "coronavoucher", terá de manter as compras somente do básico. "A classe baixa já está abrindo mão de vários itens, como carne e certos itens de higiene pessoal."

A dinâmica vai se refletir no consumo das famílias dentro do Produto Interno Bruto (PIB), que poderá ter quedas de 0,4% e 0,9% no primeiro e segundo trimestres, sempre cm relação aos três meses anteriores, segundo a XP. Parte da influência negativa virá dos números de março, que podem mostrar queda de 10% do varejo ampliado ante fevereiro.

Pesquisa feita pela Kantar mostra que os gastos de quem recebeu o auxílio ficaram especialmente concentrados em itens essenciais, como os perecíveis c de higiene e limpeza, mas houve maior acesso a produtos de maior valor.

"As multinacionais estão preocupadas com as questões econômicas no Brasil, não só pela pandemia. Principalmente as mais expostas a [preços de] commodities", diz Ricardo De Carli, sócio da Bain Company. Os especialistas ouvidos pelo Valor acreditam que não é de se esperar volumes maiores no segundo trimestre em comparação ao mesmo período do ano passado, quando houve aumento nas vendas de produtos de consumo básico. "Ao menos 55% das famílias brasileiras tiveram retração de renda e ela não se recupera no mesmo ritmo que a retomada das atividades acontece", diz Domenico Trema rol i Filho, diretor da NielsenIQ. Os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o índice

"Agora, a renda para o consumo discricionário da classe média para baixo está achatada. Alimentos, produtos de beleza, higiene c limpeza vão continuar, mas o restante cai. Consumo se ganha em massa, não se move com a minoritária classe A, que continua comprando", diz Felipe Mendes, diretor da GÍK Brasil. Para ele, esse quadro faz com que o investimento das empresas em marketing ganhe ainda mais importância para "manter a vontade do consumo". O consumidor está mais racional tanto nas classes de menor renda como na classe média. "Mais que marcas baratas, o consumidor vai buscar custo-benefício. A pessoa não pode errar na compra", diz o diretor da NielsenlQ. Há maior procura por produtos de marca própria e embalagens econômicas. Além disso, a intensificação da digitalização do consumo no ano passado também deixou o 173

VALOR ECONÔMICO / SP - EMPRESAS - pág.: B01. Qua, 31 de Março de 2021 AUTOMÓVEIS

consumidor mais pragmático, diz o antropólogo e sócio do instituto Consumoteca, Michel Alcoforado. Segundo ele, no consumo mais digital, não se tem a mesma fidelização á marca, vale mais o que tiver condição mais vantajosa. Diante disso, alguma retomada deve ficar para os últimos meses de 2021 e começo de 2022. "Acredito que o último trimestre do ano vai ser pelo menos de estabilidade. Mas a gente vai ter de piorar para melhorar", diz o presidente da auditoria KPMG no Brasil e na América do Sul, Charles Krieck. Site: https://www.valor.com.br/virador/?valor_pro=1#/edition/1 86774?page=1§ion=1

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VALOR ECONÔMICO / SP - FINANÇAS - pág.: C08. Qua, 31 de Março de 2021 CONSÓRCIO

Cliente escolhe entre consórcio e crédito para viabilizar compra Isabel Filgueiras

Consórcio ou financiamento? Interessados em comprar imóvel, carro ou um bem ou serviço de valor elevado costumam avaliar entre essas duas opções. Em linhas gerais, o consórcio pode até oferecer parcelas menores, mas exige paciência do comprador uma vez que ele depende de sorteio para acelerar o acesso ao bem comprado. Já o financiamento é um endividamento de longo prazo, mas que garante entrega imediata. O empréstimo exige um valor mínimo de entrada, e aqueles que não impõem essa condição (no caso da compra de automóveis) costumam cobrar juros maiores, o que se torna uma desvantagem. Para financiar imóveis, é preciso ter pelo menos 20% do valor do bem para dar de entrada. Os consórcios, por outro lado, não exigem valor mínimo, apenas dividem o preço total da carta de crédito que o cliente estará comprando pelo número de parcelas. "Acredito que as pessoas que se dão melhor com um financiamento são aquelas que possuem uma boa organização financeira e que consideram todos os custos adicionais às parcelas do financiamento, como mudança, reforma, compra de móveis, condomínio e IPTU, no caso dos imóveis; e manutenção, combustível, estacionamento, seguro, IPVA, no caso do financiamento de veículos", diz a educadora financeira Luciana Ikedo. Financiamento é uma forma de empréstimo, uma dívida com juros que o tomador assume por um determinado período de tempo. O perfil de bom ou mau pagador interfere nas condições do financiamento. Para quem está com o nome sujo, é mais difícil ou mais caro conseguir boas taxas para financiar um bem. Os juros do financiamento também mudam conforme o cenário macroeconômico. O período recente de juros baixos fez com que, de modo geral, as taxas praticadas no mercado caíssem e se tornasse mais acessível e barato comprar por meio de financiamento. Por outro lado, quando as taxas de juros sobem, os juros ficam mais caros e o tomador corre um risco maior de se endividar. Se a pessoa fechou um contrato com taxas prefixadas (com ou sem índice de

correção monetária), os juros não flutuam e fica mais fácil prever quanto vai pagar em cada parcela. De modo geral, os financiamentos também oferecem prazos maiores que os consórcios. Na compra da casa própria, há bancos que permitem parcelamento da dívida em 400 prestações, enquanto no consórcio o prazo máximo fica por volta de 240 meses. Porém, vale lembrar que o financiamento é uma forma de endividamento e, em caso de falta de pagamento, a pessoa pode perder o bem. Para Ikedo, um ponto positivo do financiamento imobiliário é que ele exige a contratação de um seguro que cobre morte e invalidez permanente. "Ou seja, já vem com essa proteção tão importante que muitas vezes as pessoas não pensam ao longo da vida e são surpreendidas quando acontece", diz. Os especialistas recomendam que o tomador fique atento a tarifas e exigências feitas como contrapartida na promessa por taxas mais baixas, como abertura de conta, contração de cartão de crédito, transferência de salário etc. Nos consórcios, vários compradores se unem e pagam todos os meses as parcelas necessárias para comprar um bem de interesse comum. No entanto, todo mês, somente uma minoria dos participantes vai receber a carta de crédito para comprar aquele bem. Para definir quem recebe a carta do carro ou do imóvel primeiro há sorteios. Sai na frente quem der o maior lance, que é quando alguém adianta consideravelmente a quantia devida para quitar o bem. "Os mais "apressadinhos" costumam optar pelo financiamento", afirma Conrado Navarro, sócio e especialista em finanças da fintech Grão. A empresa que gerencia o consórcio cobra taxas por volta de 20% do valor do bem para administrar o processo. Quem desistir do negócio no meio do caminho pode receber o dinheiro pago de volta, mas não sem arcar com uma espécie de multa (taxa de desistência) que varia de 10% a 30% de tudo que já pagou. "A taxa é fixa e dividida no prazo escolhido. Por exemplo, um grupo de 200 meses com taxa de 20% na média, teremos uma taxa de

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VALOR ECONÔMICO / SP - FINANÇAS - pág.: C08. Qua, 31 de Março de 2021 CONSÓRCIO

0,1% ao mês. Ou seja, não existem juros. E é muito importante enfatizar que a taxa de administração é dividida pelo prazo total do grupo", afirma a presidente do Grupo Ademicon, de consórcios, Tatiana Schuchovsky Reichman. "Só para se ter uma ideia, no Grupo Ademicon, a taxa de administração de um consórcio de imóveis gira em torno de 1,2% ao ano e a de veículos, ficam em 2% ao ano." Reichman destaca que o consórcio é um modo de planejar uma compra e que ele tem prestações menores que o financiamento. Segundo a executiva, existe a possibilidade de pagar parcelas reduzidas no início do consórcio, e só aumentá-las após a contemplação da carta. De toda forma, o valor total pago segue inalterado ao fim do prazo. Site: https://valor.globo.com/impresso

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VALOR ECONÔMICO / SP - INTERNACIONAL - pág.: A13. Qua, 31 de Março de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Biden anuncia hoje novo plano trilionário de gastos e alta de impostos Andrew Restuccia e Richard Rubin Dow Jones Newswires, de Washington

O presidente dos EUA, Joe Biden, prepara-se para divulgar um amplo plano de investimentos em infraestrutura, com uma série de propostas de aumento nos impostos sobre empresas e pessoas físicas de alta renda, no que é a primeira das duas partes de um programa criado para remodelar a política econômica do país e concorrer contra a China. Em discurso previsto para hoje à tarde, em Pittsburgh, Biden apresentará os contornos gerais do plano que prevê gastos de bilhões de dólares em estradas, pontes e redes de banda larga, além de investimentos na produção industrial interna, o aumento no financiamento à pesquisa e desenvolvimento e a melhora na saúde e no atendimento a idosos. O jornal "Washington Post" adiantou ontem que Biden deverá anunciar um plano para investir US$ 2,25 trilhões em infraestrutura e na geração de empregos, a primeira parte de um megapacote econômico de longo prazo que pode totalizar US$ 4 trilhões. O novo plano, segundo o "WP", prevê US$ 650 bilhões em investimentos na reconstrução de estradas, pontes e portos em todo os EUA. Outros US$ 400 bilhões em cuidado de idosos e deficientes, US$ 300 bilhões para infraestrutura habitacional e US$ 300 bilhões para revitalizar a indústria manufatureira americana. O plano inclui ainda US$ 400 bilhões em crédito de energia limpa. De acordo com o "WP", os números finais que serão anunciados hoje pelo presidente podem mudar, uma vez que os assessores da Casa Branca corriam ontem para fazer os últimos ajustes.

de renda sobre pessoa física de 37% para 39,6%; e a tributação, na morte, de ganhos de capital não realizados. Essas três propostas poderiam gerar uma arrecadação adicional de mais de US$ 1 trilhão ao longo de dez anos, segundo estimativa do centro de estudos Tax Police Center a respeito do plano de Biden, feita durante sua campanha eleitoral. Ontem, a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse que Biden espera promover mudanças no código tributário das empresas. O pacote, que chega depois de Biden ter sancionado a lei de auxílio financeiro de US$ 1,9 trilhão para a pandemia da covid-19, representa uma aposta de que o Estado pode desempenhar papel central para melhorar a vida das pessoas, deixando para trás a propensão ao "Estado pequeno" da era Ronald Reagan (1981-89). Biden e seus auxiliares têm comparado a abrangência desses esforços ao "New Deal", do presidente Franklin D. Roosevelt, nos anos 30, e ao plano conhecido como "Great Society" (a Grande Sociedade), do presidente Lyndon B. Johnson, nos anos 60, sendo que Biden tem dito que espera introduzir uma mudança de paradigma na mentalidade econômica. Altos auxiliares da Casa Branca esperam que o Congresso possa aprovar o plano neste verão americano (terceiro trimestre) e disseram que pretendem trabalhar com os republicanos na esperança de encontrar pontos em comum. Os democratas tentarão espremer a proposta pelo Congresso, onde têm controle nas duas casas com maiorias muito estreitas. Eles podem até tentar acordos bipartidários, mas os aumentos de impostos estão foram de cogitação para os republicanos.

Além disso, Biden pretende investir para reforçar a rede elétrica, implementar a banda larga de alta velocidade por todo os EUA e renovar o sistema de abastecimento de água que atende aos americanos.

Acredita-se que Biden colocará a disputa contra a China como ponto central para vender a ideia de seu pacote de infraestrutura, segundo auxiliares, numa tentativa de seduzir republicanos que levantaram preocupações similares quanto a Pequim.

Segundo a Casa Branca, Biden irá propor um plano para financiar os gastos em infraestrutura. Entre as medidas estudadas pela Casa Branca, segundo fontes que tomaram conhecimento do plano estão o aumento no imposto de renda sobre pessoa jurídica de 21 % para 28%; o aumento na alíquota máxima do imposto

O anúncio na hoje será seguido pela apresentação de uma segunda parte do plano, em abril, que terá ênfase no cuidado à infância e às áreas de educação e saúde. Não se sabe ao certo quanto da segunda parte será pago por meio de aumentos de impostos. 177

VALOR ECONÔMICO / SP - INTERNACIONAL - pág.: A13. Qua, 31 de Março de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

"Eles querem fazer outro enorme projeto de lei de gastos [públicos], que incluirá endividamento adicional e, por acaso, grandes aumentos nos impostos", disse ontem o líder da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell. "Penso que este novo governo democrata está no rumo errado, a economia vem melhorando por si só", disse. Conseguir que todos os democratas embarquem na proposta ambiciosa também pode se mostrar uma tarefa complicada, já que tanto os parlamentares da ala moderada do partido quanto os da progressista manobram para ver suas preferências incluídas no projeto de lei. A maior parte das principais propostas tributárias de Biden foi extraída de sua plataforma de campanha. Em caso de aprovação, será a maior alta dos impostos desde o fim de 2012, quando os democratas não renovaram parte dos cortes tributários promovidos anteriormente pelo presidente George W. Bush. Grupos empresariais se opõem a aumento no imposto sobre pessoas jurídicas, sob o argumento de que fariam a alíquota nominal dos EUA voltar a ser a maior, ou uma das maiores, no mundo industrializado, após ter recuado para uma faixa intermediária em 2017. Essa mudança, sustentam, reduziria os investimentos nos EUA e tornaria mais difícil para as empresas americanas competirem em mercados externos. Os aumentos nos impostos de algumas pessoas físicas também encontrarão resistência. As mudanças climáticas deverão ser tema central no plano de infraestrutura de Biden. Ele tem a esperança de usar incentivos federais - incluindo políticas de investimento, de impostos e de comércio exterior, assim como o fortalecimento da pesquisa e desenvolvimento - para tornar os EUA um líder mundial na produção de veículos elétricos. Biden também propôs a instalação de meio milhão de novos postos de abastecimento para veículos elétricos nos EUA. Site: https://www.valor.com.br/virador/?valor_pro=1#/edition/1 86774

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FOLHA DE S. PAULO / SP - MERCADO - pág.: A26. Qua, 31 de Março de 2021 MONTADORA

Volkswagen virar "Voltswagen" nos EUA pode ser 1º de abril Eduardo Sodré

Parecia brincadeira de 1° de abril, mas agora não se sabe mais o que é mentira e o que é verdade. A Volkswagen divulgou nesta terça (30) que vai mudar seu nome nos EUA para Voltswagen, em alusão aos carros elétricos que a marca vai comercializar no mercado americano. A informação vazara na segunda (29), quando alguns veículos de comunicação trataram o tema como uma brincadeira a ser divulgada no Dia da Mentira. Mas então veio a surpresa: a Volkswagen confirmou a alteração em um comunicado divulgado pela montadora e passou a utilizar o nome alterado em seu Twitter oficial. Contudo, horas depois de o assunto estar estampado em sites, o jornal The Wall Street Journal e, em seguida, a agência Bloomberg publicaram que se trata de estratégia de divulgação que saiu do controle. A afirmação foi atribuída a uma fonte da montadora na Alemanha. A VW está lançando seu primeiro carro 100% elétrico nos EUA, o ID.4. A mudança de nome pode ser temporária, apenas para chamar a atenção. Mas não é isso que dizia o material divulgado oficialmente pela fabricante. Site: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/

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VALOR ECONÔMICO / SP - CAPA - pág.: A01. Qua, 31 de Março de 2021 AUTOMÓVEIS

Consumo deve cair aos níveis da recessão de 2015 e 2016 Raquel Brandão e Hugo Passarelli De São Paulo

Os gastos das famílias devem cair em relação a 2020 e voltar aos níveis de 2015/16, período em que o país enfrentou grave recessão. A avaliação é de analistas das principais consultorias de consumo do país, que se baseiam em dados como o desemprego crescente, a pandemia descontrolada, inflação em alta e demora do novo auxílio emergencial. Estudo da XP Investimentos mostra que as vendas do varejo restrito, calculadas pelo IBGE, devem ter queda de 5,5% no primeiro trimestre em relação aos três últimos meses de 2020. Pelo conceito ampliado, que inclui automóveis e materiais de construção, a baixa deve ser ainda mais intensa, de 6,5%, na mesma comparação. "A renda para o consumo discricionário da classe média para baixo está achatada. Alimentos, produtos de beleza, higiene e limpeza vão continuar, mas o restante cai, e o consumo que ganha em volume não se move com a minoritária classe A, que continua comprando", diz Felipe Mendes, diretor da GfK Brasil. Em março, o índice de confiança do consumidor do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, foi a 68,2 pontos, o menor desde maio - mês em que os primeiros beneficiários receberam auxílio emergencial. Páginas B1 e B10 Site: https://www.valor.com.br/virador/?valor_pro=1#/edition/1 86774

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FOLHA DE S. PAULO / SP - MERCADO - pág.: A18. Qua, 31 de Março de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

Covid completa um ano de efeitos no mercado de trabalho Fábio Pupo

O mercado de trabalho formal completou um ano sob os efeitos da Covid-19 registrando consequências distintas entre os setores e, no computo geral, um crescimento de empregos com carteira assinada. Houve fechamento de vagas em serviços, principal empregador do país, mas áreas como indústria e construção mais do que compensaram os cortes e garantiram o saldo positivo. No total, o mercado formal medido pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) mostrou resiliência e abriu 412 mil vagas de forma líquida (contratações menos demissões) nos 12 meses terminados em fevereiro. O Caged mede apenas os contratos regidos pela CLT. Dados do IBGE, que englobam também o mercado informal mostram que a taxa de desocupação ficou em 13,5% em 2020, maior percentual em toda a série histórica da Pnad Contínua, iniciada em2012. No Caged, o único setor impactado de forma negativa no período foi o de serviços, que depende mais fortemente da circulação de pessoas e fechou 107 mil vagas no período em meio às restrições de atividades e o isolamento social. Mas o setor não viu um fechamento de vagas de forma em todos os seus segmentos. Dentro do grupo, prejudicaram os números principalmente as áreas de alojamento e alimentação (corte de 267 mil postos em um ano), educação (119 mil) e transporte, armazenagem e correio (53 mil). Por outro lado, abriram vagas em serviços atividades como as administrativas (164 mil postos abertos) e as de informação e comunicação (mais 35 mil), que englobam empregados que conseguem trabalhar a distância ou que servem de suporte a esses profissionais. Também foram contratados profissionais de saúde humana (mais 139 mil postos).

que as fábricas foram impactadas principalmente no começo da crise, mas começaram a se recuperar em grande parte por uma demanda alimentada pelas medidas do governo como o auxílio -que destinou quase R$ 300 bilhões à população e estimulou o consumo de bens duráveis. Já a construção foi beneficiada por ter sido considerada uma atividade essencial, com funcionamento protegido pelos decretos sanitários, e pela demanda do auxílio emergencial. "Foi um setor que praticamente não parou." Fator considerado fundamental pelos especialistas para a preservação dos números na crise é o programa de manutenção de emprego, que permitiu corte temporário de salários e jornadas ou suspensões de contrato em troca de um benefício do governo ao profissional afetado. Todas as regiões abriram vagas, mas o Sudeste ficou na lanterna, com um terço do desempenho do campeão Sul. Para Imaizumi, o estágio do contágio em 2020 (mais brando no Sul, com menos necessidade de restrições) levou a essa discrepância. Os número continuam mostrando aceleração na abertura de vagas em fevereiro com 401,6 mil postos de trabalho criados. O Ministério da Economia já dá como certo o impacto das ações de isolamento nos dados a serem vistos nas próximas divulgações. Houve saldo positivo nos cinco setores, liderados por serviços (abertura de 173,5 mil postos). Em seguida, ficaram indústria (93,6 mil), comércio (68,1), construção (43,4 mil) e agropecuária (23,1 mil). De acordo com o ministério, os números foram impulsionados por uma melhora na economia, por medidas do governo e também por um movimento sazonal em fevereiro -que tradicionalmente mostra melhora em serviços.

O grande campeão nos 12 meses da Covid foi o setor da indústria, com abertura de 175 mil vagas (puxadas sobretudo pela indústria da transformação). Construção veio em seguida, com 133 mil vagas.

Paulo Guedes disse que o mercado de trabalho formal está se recuperando em altíssima velocidade e que o país está no caminho certo da recuperação da atividade, mas defendeu a vacinação da população para a atividade se recuperar de maneira firme.

Bruno Imaizumi, economista da LCA Consultores, diz

Bruno Bianco, secretário especial de Previdência e 181

FOLHA DE S. PAULO / SP - MERCADO - pág.: A18. Qua, 31 de Março de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

Trabalho, afirmou que a nova fase de fechamento de atividades por causa do avanço da pandemia traz preocupações e que será natural ver impacto no mercado de trabalho. "Pode, sim, ter piora, é natural. Houve um fechamento [de atividades] mais expressivo. Isso nos preocupa enquanto gestores e brasileiros", afirmou. "Certamente, teremos os números caindo e, mais do que tudo, pessoas com possibilidade de perder emprego. Essa é nossa luta, para que possamos evitar isso." Para mitigar os impactos da crise, a equipe econômica prepara a recriação do programa de manutenção de emprego. A adesão ao programa foi encerrada no ano passado e a medida ainda não foi relançada porque o desenho proposto pela Economia foi barrado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A ideia era cortar recursos do seguro-desemprego para assegurar a permanência do trabalhador na empresa, o que transformaria a medida em uma espécie de "seguro-emprego". Mas a ala política do governo convenceu Bolsonaro de que a medida poderia gerar críticas. Por isso, o programa deve ser relançado por meio de crédito extraordinário-que fica fora do teto de gastos. Mas há insegurança jurídica na equipe econômica sobre a possibilidade de lançar o instrumento (que ficaria em torno de R$ 10 bilhões) antes de estarem concluídos os trâmites do Orçamento de 2021, que por sua vez está diante de um impasse jurídico para a sanção. "Está demorando um pouco porque temos uma questão. Temos vários pontos fiscais a serem avaliados", afirmou Bianco. "Ainda que lancemos mão de crédito extraordinário, existe a preocupação de que não teremos a segurança necessária. Porque você poderia ter o espaço para fazer dentro do Orçamento e o crédito, constitucionalmente falando, está fora do Orçamento. E se não temos o Orçamento, isso cria uma insegurança para tudo isso". Site: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/

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FOLHA DE S. PAULO / SP - MERCADO - pág.: A15. Qua, 31 de Março de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

Subestimar despesa leva a retrocesso nas contas públicas, diz Tesouro Bernardo Caram

Após o Congresso aprovar um Orçamento classificado como fictício e inexequível para 2021,oTesouro Nacional informou nesta terça-feira (30) que subestimar despesas sem justificativa técnica deteriora a transparência do gasto público e o alcance das regras fiscais, o que pode ser visto como um retrocesso para o controle das contas do governo. O recado do órgão responsável pela administração dos recursos federais foi apresentado em documento que acompanha a divulgação do resultado das contas públicas de fevereiro. No mês passado, o governo federal registrou déficit fiscal de R$ 21,2 bilhões. Em decisão que gerou críticas de especialistas e técnicos, o Congresso aprovou na última semana o Orçamento de 2021 após fazer uma manobra para cortar artificialmente despesas obrigatórias, como gastos com Previdência, e ampliar gastos com emendas parlamentares. "A subestimativa de despesas obrigatórias sem justificativa técnica robusta deteriora a transparência da utilização dos recursos públicos, bem como o alcance das regras fiscais. Esse recurso pode ser visto como um retrocesso para o controle das contas públicas, justamente no momento em que o país precisa fortalecer as regras existentes", informou o Tesouro.

rombo de R$ 21,2 bilhões em fevereiro é melhor do que o déficit de R$ 25,8 bilhões observado no mesmo mês do ano passado, quando ainda não havia efeito do coronavírus. O dado do mês também foi melhor do que o esperado pelo mercado. Pesquisa do Prisma Fiscal do Ministério da Economia projetava um déficit de R$ 27,6 bilhões no mês. Parte do desempenho foi explicada por uma arrecadação extraordinária de Imposto de Renda e contribuição sobre o lucro de empresas, o que ampliou os ganhos em R$ 5 bilhões. Como Orçamento operando de forma limitada enquanto as contas não são sancionadas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), houve queda de R$ 2,6 bilhões nos gastos discricionários. No acumulado do primeiro bimestre do ano, as contas do governo federal operam em superávit de R$ 22,4 bilhões, acima dos R$ 18,3 bilhões do mesmo período de 2020. Site: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/

O órgão defendeu a preservação do teto de gastos, regra que limita o crescimento das despesas do governo. A avaliação é que a norma permite uma consolidação fiscal no médio prazo, sem a necessidade de cortes abruptos ou aumento de impostos. Para que o teto seja mantido, o Tesouro afirma que será necessário recompor os gastos obrigatórios subestimados e cortar emendas -despesas indicadas por parlamentares para obras em suas bases eleitorais. O órgão argumenta que o corte precisa ser feito nessa conta porque eventual redução das despesas discricionárias, que incluem gastos administrativos e de custeio, poderia levar paralisação em atividades essenciais do Estado. No relatório desta terça, o Tesouro mostrou que o 183