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Clipping FENABRAVE 08.12.2020
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Clipping FENABRAVE 08.12.2020
Sexta-Feira, 18 de Dezembro de 2020
Sumário
Número de notícias: 115 | Número de veículos: 99 FOLHA ONLINE - SP - MERCADO CAMINHÕES
Após investimento chinês, "Uber dos caminhões" cresce 6.450% na pandemia
10
TV CNN BRASIL - CNN TONIGHT PRODUÇÃO
Mobilidade urbana é o tema do CNN Tonight
12
ABC DO ABC - NOTÍCIAS ANFAVEA
No ano de seu 41º aniversário Caoa mantém DNA de vendas da marca
13
QUATRO RODAS - ONLINE - NOTÍCIAS CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS
Honda HR-V 2021 chega mais caro, mas com seis airbags e central de série
14
AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
FCA premia concessionárias, comemora liderança no Brasil e promete lançamentos em 2021 15 ESTADÃO ONLINE - SP - ECONOMIA AUTOMÓVEIS
Caminhos da energia no Brasil
17
TV BANDEIRANTES - NACIONAL - JORNAL DA BAND ANFAVEA
Produção de veículos corre o risco de parar por falta de aço
24
G1 - NACIONAL - G1 PRINCIPAL RENAVAM
IPVA: veja a inadimplência de 2020 e como será o pagamento para quase 400 mil motoristas no próximo ano na Zona da Mata e Vertentes 25 TV CNN BRASIL - EXPRESSO CNN CONSÓRCIO
Eduardo Pazuello participa de reunião com governadores, e após reunião diz que não podemos dividir o Brasil
27
AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Volkswagen amplia programa de assinatura com inclusão de novos modelos
28
QUATRO RODAS - ONLINE - NOTÍCIAS MONTADORA
Último "bicudo" do Brasil, Mercedes Atron se despede com série limitada
30
FOLHAMAX - MT - ECONOMIA FENABRAVE
Venda de veículos novos cai em MT devido à menor produção
32
G1 - MATO GROSSO - MATO GROSSO FENABRAVE
Venda de veículos novos cai em MT devido à menor produção durante a pandemia de coronavírus
33
AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS CAMINHÕES
2
Sexta-Feira, 18 de Dezembro de 2020
Caminhões VW brasileiros agora estão à venda em Honduras
34
AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS CAMINHÕES
Mercedes-Benz Atron diz adeus em versão especial
35
AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS VEÍCULOS ELÉTRICOS
Renault já vendeu 96 mil veículos elétricos na Europa em 2020
36
O GLOBO - ON LINE - RJ - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Volkswagen sofre mais uma ação na Justiça por dieselgate (Lauro Jardim)
37
AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS VEÍCULOS ELÉTRICOS
Associação das montadoras na Europa elege novo presidente
38
AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Caoa Chery projeta vender 70% a mais em 2021
39
PORTAL UOL - ECONOMIA INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
Abegás: Consumo de gás natural dá sinais de retomada em setembro e sobe 0,61%
40
AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS REDE DE CONCESSIONÁRIAS
Caoa Chery celebra três anos com planos de crescer e produzir híbridos no País
41
PORTAL TERRA - NOTÍCIAS VENDA DIRETA
Novo Audi TT RS já está nas concessionárias por R$ 442.990
42
TV CNN BRASIL - VISÃO CNN CONSÓRCIO
Governo já tem versão final do plano nacional de imunização
44
RÁDIO CBN NACIONAL - ESTÚDIO CBN AUTOMÓVEIS
Entrevista com Vera Araújo e Chico Otávio, jornalistas - Parte 1
45
RÁDIO JOVEM PAN - NACIONAL - JORNAL JOVEM PAN ANFAVEA
Entrevista com Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea
46
AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Falta de 0 km movimenta mercado de veículos usados
47
TV CNN BRASIL - VISÃO CNN FENABRAVE
Procura por carros usados aumentou durante a pandemia
48
TV GLOBO NEWS - ESTÚDIO I CONSÓRCIO
Governadores se reúnem com Ministro da Saúde para discutir vacinação
49
REVISTA EXAME ONLINE - NEGÓCIOS REDE DE CONCESSIONÁRIAS
Caoa Chery quer chegar ao grupo das 10 maiores montadoras do país até 2023
50
DIÁRIO DO GRANDE ABC - ON LINE - SP - NOTÍCIAS FENAUTO
3
Sexta-Feira, 18 de Dezembro de 2020
Usados: preço de seminovos sobem mais do que o de 0 km em novembro
51
AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Acerto da casa
52
A CIDADE ON - AUTO-ON ANFAVEA
Apesar da melhora, produção ainda está abaixo do ano passado
55
MONITOR MERCANTIL ONLINE - RJ - CONJUNTURA FENABRAVE
Transações de veículos usados caem em novembro
56
ESTADÃO ONLINE - SP - BLOG FAUSTO MACEDO VEÍCULOS ELÉTRICOS
Alta tensão: a missão nada fácil de ir do fóssil ao elétrico
57
REVISTA EXAME ONLINE - NOTÍCIA FENAUTO
Preços de carros seminovos e usados sobem mais do que 0 km em novembro (Invest)
59
TRIBUNA UNIÃO - ONLINE - AL - BRASIL ANFAVEA
Falta de insumos pode paralisar produção de veículos no Brasil, diz jornal
60
TV CNN BRASIL - LIVE CNN BRASIL FENABRAVE
Busca por carros usados aumenta durante a pandemia
61
PORTAL INVESTE SÃO PAULO - ÚLTIMAS NOTÍCIAS ANFAVEA
Exportações surpreendem com crescimento de 26,2% em novembro
62
PORTAL INVESTE SÃO PAULO - ÚLTIMAS NOTÍCIAS ANFAVEA
Vendas de máquinas consolidam crescimento em 2020
63
PORTAL INVESTE SÃO PAULO - ÚLTIMAS NOTÍCIAS ANFAVEA
Produção de caminhões deve fechar 2020 acima do esperado
65
REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - EMPRESA MONTADORA
Uber vende sua unidade de carros autônomos
66
SEGS - VEÍCULOS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Rodobens anuncia plano Consórcio Pontual de automóveis, com facilidade inédita no mercado 67 SEGS - VEÍCULOS ANFAVEA
Não há justificativa para Brasil adiar programas de controle de poluição de ar nos veículos
68
QUATRO RODAS - ONLINE - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Plataforma modular transforma carros antigos em elétricos de 600 cv
69
RÁDIO CBN SÃO PAULO FM 90,5 - SP - CBN SÃO PAULO EMPLACAMENTOS | VENDAS E LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS
Aumento de casos de covid-19 no Brasil
70
4
Sexta-Feira, 18 de Dezembro de 2020 RÁDIO CBN SÃO PAULO FM 90,5 - SP - CBN SÃO PAULO EMPLACAMENTOS | VENDAS E LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS
Aumento de casos de covid-19 no Brasil
71
REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - SUSTENTABILIDADE AUTOMÓVEIS
Empresa cria carro movido a energia solar; veja vídeo
72
BOL NOTÍCIAS - NOTICIAS ANFAVEA
Caoa Chery promete lançamentos importantes e marca premium em 2021
73
RÁDIO BAND NEWS FM 96,9 - SP - BAND NEWS SÃO PAULO ANFAVEA
Indústria automobilística fecha novembro com os melhores números do ano, segundo dados da Anfavea 74 QUATRO RODAS - ONLINE - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Gasolina sintética da Porsche não polui e pode salvar motores a combustão
75
O LIVRE - MT - ÚLTIMAS NOTÍCIAS FENABRAVE
Falta de carros na indústria atinge concessionárias de MT
77
PORTAL TERRA - NOTÍCIAS MOTOCICLETAS / MOTOS
Yamaha Motor cria novo site para divulgar suas habilidades
79
TV CNN BRASIL - CNN NOVO DIA ANFAVEA
Montadoras de carros alertam que produção pode parar
80
RÁDIO JOVEM PAN - NACIONAL - JORNAL DA MANHÃ ANFAVEA
Indústria automotiva se recupera mais o efeito da pandemia ainda é sentido
81
O POPULAR - ON LINE - GO - ECONOMIA FENABRAVE
Produção de veículos deve parar por falta de insumos, diz associação das montadoras
82
GAZETA DIGITAL - MT - ECONOMIA FENABRAVE
Vendas de veículos novos caem em MT diante de menor produção na indústria
84
REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - EMPRESA ANFAVEA
Risco de paralisação de fábricas por falta de insumos é alto, diz Anfavea
85
RÁDIO ELDORADO FM 107,3 - SP - JORNAL ELDORADO ANFAVEA
Risco de paralisação é muito alto por falta de insumos, diz Anfavea
87
AGÊNCIA O GLOBO - RJ - NOTÍCIAS MOTOCICLETAS / MOTOS
Yamaha Motor cria novo site para divulgar suas habilidades
88
TV GLOBO NEWS - EM PONTO CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS
Assuntos dos jornas do dia
89
REVISTA ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS VEÍCULOS ELÉTRICOS
Recuperação econômica pós-covid quer ser verde, mas ainda é cinza
90 5
Sexta-Feira, 18 de Dezembro de 2020 REVISTA ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
Risco de paralisação de fábricas por falta de insumos é alto, diz Anfavea
92
PORTAL TERRA - NOTÍCIAS FENABRAVE
Análise: dobradinha Fiat-Jeep torna FCA imbatível no Brasil
94
RÁDIO JOVEM PAN - NACIONAL - JORNAL DA MANHÃ ANFAVEA
Pandemia fez a produção brasileira regredir e o setor tenta recuperação
96
UOL - CARROS - NOTÍCIAS MONTADORA
Como Volkswagen Kombi disparou de preço e já chega a custar R$ 120 mil
97
UOL - CARROS - NOTÍCIAS MONTADORA
Protetor de cárter: quando é necessário e como pode ameaçar sua segurança
99
DIÁRIO DO GRANDE ABC - ON LINE - SP - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
Produção de veículos reage em novembro
101
RÁDIO CBN NACIONAL - CBN MADRUGADA ANFAVEA
Vendas de veículos novos tiram alta em novembro de 4,6%, dados da Anfávea
103
REVISTA CARGA PESADA - ONLINE - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Mercedes-Benz lança edição especial do Atron 1635
104
IN INVESTIMENTOS E NOTÍCIAS - SP - NOTÍCIAS FENABRAVE
Transações de veículos usados caem em novembro
106
IN INVESTIMENTOS E NOTÍCIAS - SP - NOTÍCIAS FENABRAVE
Transações de veículos usados caem em novembro
107
JORNAL O NOROESTE - ONLINE - MT - NOTÍCIAS FENABRAVE
Venda de veículos novos cai em MT devido à menor produção durante a pandemia de coronavírus | Mato Grosso
108
AUTOINFORME - ONLINE - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
Em três anos, Caoa Chery quer estar entre as Dez Mais
109
BLOG DO PATRICIO NUNES - PETROLINA - PE - NOTÍCIAS FENABRAVE
Mercado de trabalho e as mudanças para 2021: Veja as principais habilidades e como acompanhar esse movimento
110
REVISTA CARGA PESADA - ONLINE - NOTÍCIAS CAMINHÕES
Mercedes-Benz lança edição especial do Atron 1635
112
MARANHÃO HOJE - NOTÍCIAS FENABRAVE
Vendas de veículos usados caem em novembro, mas têm alta na comparação com mesmo período de 2019 114
6
Sexta-Feira, 18 de Dezembro de 2020 BACANA NEWS - PA - NOTÍCIAS FENABRAVE
Diretora do Grupo Mônaco, Karina Denardin, é reeleita à frente do Sincodiv PA/AP
115
O IMPARCIAL - SP - GERAL FENABRAVE
Produção de veículos deve ser interrompida
116
BELÉM ONLINE - NOTÍCIAS FENABRAVE
Diretora do Grupo Mônaco, Karina Denardin, é reeleita à frente do Sincodiv PA/AP
117
CRUZEIRO DO SUL - SP - ECONOMIA ANFAVEA
Produção de veículos no mês passado é maior em 13 meses
118
MOTOR SHOW - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Caoa Chery prevê dez lançamentos nos próximos cinco anos (e confirma, outra vez, a marca premium Exeed) 119 O ESTADO DE S. PAULO - SP - CAMINHOS DA ENERGIA NO BRASIL INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Transição renovável deve considerar abastecimento
121
O ESTADO DE S. PAULO - SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Risco de paralisação de fábricas por falta de insumos é alto, diz Anfavea
123
DIÁRIO DO GRANDE ABC - SP - ECONOMIA INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
Produção de veículos reage em novembro
125
A GAZETA - MT - ECONOMIA FENAUTO
Reparação está aquecida
126
A GAZETA - MT - ECONOMIA ANFAVEA
Compras são estimuladas
127
A GAZETA - MT - ECONOMIA FENABRAVE
Venda de carros zero cresce
128
CORREIO DE SERGIPE - SE - GERAL FENABRAVE
Vendas de veículos novos cresceram 1,7% em SE
129
JORNAL DE BRASÍLIA - DF - ECONOMIA FENABRAVE
Produção de veículos pode parar por falta de insumos
130
JORNAL O HOJE - GO - CIDADES FENABRAVE
Falta de insumos na indústria freia venda de automóveis
132
O TEMPO - MG - ECONOMIA FENABRAVE
Há risco de produção de veículos parar, diz Anfavea
134
DIÁRIO DO COMÉRCIO - MG - ECONOMIA ANFAVEA
Produção de veículos cresce 0,7% em novembro
136 7
Sexta-Feira, 18 de Dezembro de 2020 VALOR ECONÔMICO - SP - AGRONEGÓCIOS ANFAVEA
Vendas de máquinas disparam no país
137
ZERO HORA - RS - NOTÍCIAS FENABRAVE
Termômetro da economia - ACERTO DE CONTAS
138
O ESTADO - CE - ECONOMIA FENABRAVE
Produção de veículos pode parar por falta de insumos
140
VALOR ECONÔMICO - SP - EMPRESAS MONTADORA
Montadora teme parada esporádica por falta de peça
141
O ESTADO DE S. PAULO - SP - CAMINHOS DA ENERGIA NO BRASIL INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
Transição renovável deve considerar abastecimento
143
FOLHA DE S. PAULO - SP - MERCADO ANFAVEA
SP corta isenção de IPVA de 80% das pessoas com deficiência
145
O ESTADO DE S. PAULO - SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS MONTADORA
Uber vende unidade de veículos sem motorista
146
FOLHA DE S. PAULO - SP - MERCADO FENABRAVE
Produção de carros deve parar sem insumos, diz associação
147
O ESTADO DE S. PAULO - SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS ANFAVEA
Risco de paralisação de fábricas por falta de insumos é alto, diz Anfavea
149
O ESTADO DE S. PAULO - SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS CENÁRIO ECONÔMICO
Vazamento expõe medida fura-teto para ampliar gastos
151
O GLOBO - RJ - ECONOMIA CENÁRIO ECONÔMICO
Reforma tributária: texto prevê alívio para empresas
153
FOLHA DE S. PAULO - SP - MERCADO CENÁRIO ECONÔMICO
Líderes do governo discutem flexibilizar teto de gastos em pacotaço de Guedes
154
O GLOBO - RJ - ECONOMIA ANFAVEA
Produção de veículos pode parar por falta de peças
157
FOLHA DE S. PAULO - SP - MERCADO CENÁRIO ECONÔMICO
Equipe econômica recebe com alívio proibição de reeleição de Maia
159
CORREIO BRAZILIENSE - DF - NEGÓCIOS CENÁRIO ECONÔMICO
Preços disparam e inflação assusta - MERCADO S/A
161
CORREIO BRAZILIENSE - DF - ECONOMIA CENÁRIO ECONÔMICO
Desemprego segura Selic
162
8
Sexta-Feira, 18 de Dezembro de 2020 CORREIO BRAZILIENSE - DF - ECONOMIA CENÁRIO ECONÔMICO
Inflação deve fechar o ano acima da meta
163
O GLOBO - RJ - OPINIÃO CENÁRIO ECONÔMICO
Prioridade ao emprego na reforma tributária (2)
165
O GLOBO - RJ - ECONOMIA CENÁRIO ECONÔMICO
Ancora fiscal precisa ser reforçada, defende Armínio
166
O GLOBO - RJ - ECONOMIA CENÁRIO ECONÔMICO
Gastos fora do limite
167
DIÁRIO DA MANHÃ - GO - GESTÃO ANFAVEA
Indústria automobilística recupera níveis de produção e exportação
169
O ESTADO ONLINE - CE - NOTÍCIAS FENABRAVE
Produção de veículos pode parar por falta de insumos
170
JORNAL O MADEIRÃO - RO - RÁPIDAS ANFAVEA
Indústria automobilística se recupera
171
9
FOLHA ONLINE / SP - MERCADO. Ter, 8 de Dezembro de 2020 CAMINHÕES
Após investimento chinês, "Uber dos caminhões" cresce 6.450% na pandemia Diego Garcia
frutos da parceria.
Um robusto investimento chinês no fim de 2019 e a alta demanda exigida no ramo de caminhões em 2020, impulsionada pela pandemia da Covid-19, que fez o setor de logística bombar, ajudou a startup brasileira TruckPad -considerada a Uber da categoriaa registrar movimentação recorde.
Só em outubro, ela passou da marca de R$ 1,2 bilhão de fretes ofertados. A TruckPad ainda superou os 1,2 milhão de downloads em seu aplicativo e hoje atende 12 mil empresas de transportes e mais de 500 mil motoristas registrados na plataforma.
O crescimento chegou a 6.428,57%, com uma alta de 7.000 cargas transportadas por mês no fim do ano passado para 450 mil no último outubro, segundo o presidente da empresa, o brasileiro Carlos Mira, 52. Apesar da alta em meio a um ano de pandemia, ele não creditou o avanço ao coronavírus. "A gente cresceu pelo investimento e apoio técnico operacional dos chineses, uma consequência natural dessa estratégia nossa de termos parceiros que ajudam", disse Mira. De acordo com dados da CNT, em outubro, o fluxo de veículos pesados nas estradas do país já superou o do mesmo período do ano anterior. O licenciamento de caminhões possui a segunda melhor média mensal desde a crise de 2014. Além disso, o bom valor do frete, o diesel barato e a alta demanda ajudaram o setor. O principal investidor da TruckPad no momento é a Full Truck Alliance, uma startup chinesa que fornece um serviço semelhante a Uber para a indústria de caminhões. Recentemente, ela anunciou estar levantando cerca de US$ 1,7 bilhão com planos de IPO (oferta pública de ações) para 2021. De acordo com reportagem do jornal "The Wall Street Journal", a empresa, que conta com a SoftBank Group e a Alphabet entre seus patrocinadores de alto nível, está sendo avaliada em US$ 10 bilhões antes do aumento de capital. O valor do investimento dos chineses na TruckPad não foi revelado, mas a expectativa era elevar o volume de mercadorias transacionadas pela plataforma de R$ 700 milhões em 2019 para R$ 2 bilhões no fim de 2020. Após um ano do acordo, a startup brasileira colhe os
Segundo Mira, o crescimento tem sido de 30% a 40% por mês em 2020. "Nosso lucro tem crescido de forma fantástica porque os caras ajudaram com grana, tecnologia, "know how". Eu brinco que eles vêm do futuro. Estão lá na frente, onde eu gostaria de estar um dia. Ganhamos muito tempo e velocidade assim. Essa é a essência do nosso acordo operacional e desse super investidor estratégico que a gente tem", afirmou. Ele citou outros parceiros da startup, como Movile, Maplink, Apontador, Plug and Play e Mercedes Benz. "São investidores estratégicos, que além da grana nos ajudam a levar a empresa ao próximo estágio. Uma é especializada em roteirização de caminhões, com um ritmo de cálculo de rota fantástico, outra entra com tecnologias de ponta, que nos conectam". Sócio-fundador do TruckPad, Carlos Mira trabalhou 30 anos na transportadora da família antes de investir na startup. Em 2012, discutiu com os parentes a oportunidade de implantar o novo procedimento, mas afirma que houve descrença por parte de familiares e amigos. "Eles diziam "esquece, caminhoneiro autônomo não usa smartphone, jamais vão fazer negócio usando um aparato eletrônico como esse"", lembra Mira. Para abrir o negócio, ele fez um investimento inicial de US$ 100 mil, gastos essencialmente em marketing. A partir de 2014, depois de participar de um evento no Vale do Silício, viu a empresa ser eleita a startup mias inovadora do mundo na Winter Expo, dentro da Plug and Play, que depois virou patrocinadora da iniciativa. Em 2015, o grupo Movile, dono das empresas Maplink -que representa o Google Maps- e Apontador, comprou uma participação no TruckPad. Dois anos depois, a Mercedes Benz fez o mesmo. A partir daí, a 10
FOLHA ONLINE / SP - MERCADO. Ter, 8 de Dezembro de 2020 CAMINHÕES
startup só cresceu. Ele credita o sucesso também à empresa nunca ter recebido investimento de venture capital, algo natural no mundo das startups. "Respeito o conceito, mas sempre me valorizei e peguei investimentos de investidores estratégicos. Me dá muito mais conforto", afirmou. Para 2021, a aposta da empresa será no meio de pagamento de frete, inspirado em um modelo chinês sem moeda, papel ou cartão de crédito. "Só pagamento pelo celular, com uma carteira digital ao caminhoneiro, sem cartão físico ou máquina", disse Mira. newsletter folhamercado De 2ª a 6ª pela manhã, receba o boletim gratuito com notícias e análises de economia Carregando... Site: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/12/aposinvestimento-chines-uber-dos-caminhoes-cresce-6450na-pandemia.shtml
11
TV CNN BRASIL - CNN TONIGHT. Ter, 8 de Dezembro de 2020 PRODUÇÃO
Mobilidade urbana é o tema do CNN Tonight Thales Carraro Clarisse Linke Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2020/12/09/TVCNNBRASIL22.31.05-23.03.21-1607541873.mp4
12
ABC DO ABC - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
No ano de seu 41º aniversário Caoa mantém DNA de vendas da marca Redação
Após iniciar suas atividades no setor automotivo em 1979 com uma concessionária Ford em Campina Grande (PB), o Dr. Carlos Alberto de Oliveira Andrade iniciava a trajetória de sucesso da marca que, em menos de seis anos, tornou-se a maior revendedora Ford de toda a América Latina. Quarenta e um anos após sua inauguração, a CAOA tornou-se um sólido conglomerado de produção, importação, distribuição e com os mais diversos serviços ligados ao setor automotivo. Atualmente, com cerca de 230 concessionárias representando as marcas CAOA CHERY, CAOA Hyundai, Hyundai Motor Brasil, SUBARU, Ford e CAOA Seminovos, a CAOA deverá fechar o ano de 2020, mesmo com o longo período de isolamento social, com mais de 90 mil veículos comercializados . Entre os destaques de vendas está toda a gama de veículos da CAOA CHERY , entre eles, o estrondoso sucesso do modelo Tiggo 5 que já ultrapassou a marca de 7.700 unidades vendidas nesse ano, além do Tiggo 8 , também produzido em Anápolis (GO) e que, pouco mais de 3 meses após seu lançamento, alcançou excepcionais resultados e já comemorou a entrega do milésimo modelo produzido. Já a CAOA Hyundai, além de manter boas vendas para os modelos ix35 e New Tucson , dentro da realidade de mercado vivida neste ano, comemorou no meio do ano, o impressionante marco de mais de 300 mil modelos da família Hyundai Tucson, iX35 e New Tucson , comercializados em suas lojas no Brasil, desde que o SUV chegou ao país em 2004. O expressivo número é resultado da sólida parceria entre a CAOA e a empresa coreana, iniciada há mais de duas décadas.
com a comercialização de mais de 9.350 unidades até o mês de novembro. Produção Com o impacto causado pela pandemia, durante grande parte do ano, os resultados alcançados pela Rede CAOA foram significativos, assim como a produção nas fábricas da CAOA Montadora, em Anápolis (GO) e da CAOA CHERY, em Jacareí (SP). Segundo dados da Anfavea, o mercado automotivo nacional deve apresentar uma queda de aproximadamente 35% até o fim deste ano, enquanto a CAOA segue com expectativa de queda de até 23% no período. Para o CEO da CAOA, Mauro Correia, este bom resultado se deve ao desempenho extraordinário da marca CAOA CHERY que contou com o lançamento de dois modelos totalmente novos, Arizzo 6 e Tiggo 8, em meio à pandemia. "Apesar das dificuldades impostas neste ano, a CAOA seguiu investindo e se preparando para a retomada do mercado, digitalizou serviços, apresentou novidades, investiu em infraestrutura e sustentabilidade. Com isto mantivemos o arrojo e o tino comercial de nosso Chairman, Dr. Carlos Alberto de Oliveira Andrade, que sempre enxergou nos momentos difíceis a oportunidade para investir e diversificar as ações da CAOA. Com este planejamento estruturado e com o audacioso plano de investimentos que anunciamos recentemente, de 1,5 bilhão de reais durante os próximos anos em nossa planta de Anápolis, já podemos acreditar em um crescimento de 70% na produção de nossas fábricas durante o ano de 2021". Site: http://www.abcdoabc.com.br/brasilmundo/noticia/ano-seu-41-aniversario-caoa-mantemdna-vendas-marca-113532
Outro destaque da CAOA Hyundai durante o ano foi a venda de seus veículos comerciais HR e HD80 . Comparando os 11 primeiros meses dos dois últimos anos, estes modelos apresentaram vendas praticamente estáveis, sendo que no referido período de 2019, tiveram 2.764 unidades comercializadas, ante 2.693 vendas até novembro de 2020. Produzido em Piracicaba pela Hyundai Motor Brasil, o SUV Creta teve vendas significativas na rede CAOA 13
QUATRO RODAS / ONLINE - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS
Honda HR-V 2021 chega mais caro, mas com seis airbags e central de série Gabriel Monteiro
Modelo mais vendido da Honda no Brasil, o HR-V já está na linha 2021. Ele segue à venda em quatro versões, LX, EX, EXL e Touring, mas agora, pela primeira vez, será possível reconhecer as duas versões mais caras pelo desenho das rodas.
modelo chega às concessionárias ainda em dezembro. Honda HR-V: LX: R$105.100 - Era R$ 99.100 Honda HR-V: EX R$111.500 - Era R$ 106.700 Honda HR-V: EXL R$123.600 - Era R$ 117.400
Black Friday na Quatro Rodas! Clique aqui e assine por apenas R$ 7,90 Há novidades para todas as versões, porém. Seis airbags e central multimídia de sete polegadas com conectividade com Apple CarPlay e Android Auto agora estão disponíveis desde a versão mais barata, LX.
Honda HR-V: Touring: R$148.800 - Era R$ 142.700 Site: https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/honda-hrv-2021-chega-mais-caro-mas-com-seis-airbags-e-centralde-serie/
Para além das já mencionadas adições, a versão de entrada também recebeu repetidores de seta nos retrovisores e comandos da nova central multimídia no volante. Das novidades para a versão EX estão a implementação do rebatimento elétrico dos retrovisores e função "Tilt Down" em marcha ré. O Honda HR-V EXL recebeu faróis full LED, antes disponíveis apenas para a versão Touring (movimento também visto no Civic 2021 ), e uma nova disposição dos faróis de neblina, também em LED, semelhantes aos do CR-V. Retrovisor interno fotocromático, sensor de chuva e rodas de liga leve de 17 polegadas concluem as atualizações da versão para 2021, sendo que a nova roda também equipa o Touring. Faróis com regulagem elétrica do facho de luz e sensor crepuscular para acendimento automático passam a compor todas as versões do SUV. A motorização continua a mesma. As versões LX, EX e EXL são oferecidas com um motor 1.8 16V Flex de 140cv e 17,4/17.3kgfm sempre associado a uma transmissão CVT com simulação de sete velocidades. A versão topo de linha do SUV compacto continua com o motor 1.5 Turbo de quatro cilindros com 173cv e 22,4kgfm associado também associado à uma transmissão CVT. Segundo informações da fabricante nova linha do 14
AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
FCA premia concessionárias, comemora liderança no Brasil e promete lançamentos em 2021 Em evento virtual esta semana a FCA (Fiat Chrysler Automobiles) premiou as concessionárias das redes Fiat e Jeep (algumas delas também representam as marcas Ram, Dodge e Chrysler) que mais se destacaram em 2020 nos indicadores dos programas de reconhecimento Squadra Fiat e DNA Jeep, que avaliam indicadores de desempenho em vendas e pós-vendas, qualidade de atendimento, satisfação dos clientes, adesão aos processos World Class Dealers (WCD), adoção dos padrões de instalações físicas e capacitação e valorização das pessoas. Foram premiadas oito concessionárias Jeep e nove Fiat. No evento, executivos da FCA fizeram um balanço positivo do desempenho das duas redes, que garantiram à empresa o primeiro lugar em vendas como fabricante de veículos de ambas as marcas, com a soma de 378.673 unidades vendidas de janeiro a novembro e 22,1% de participação no mercado nacional. Graças especialmente ao desempenho da nova Strada lançada em julho, a rede Fiat recuperou o fôlego perdido em anos anteriores e a marca liderou o mercado brasileiro nos últimos três meses. Já a Jeep, com apenas dois produtos nacionais produzidos em Goiana (PE), permaneceu quase o ano todo na nona posição das marcas mais vendidas do País e por muitos meses ao longo do ano, inclusive em novembro, o Renegade foi o SUV mais emplacado.
energia impressionante e alcançou o topo do ranking das marcas mais vendidas no Brasil por três meses consecutivos. Este resultado só foi possível graças ao engajamento da rede e ao impulso que vocês deram às nossas vendas", assinalou. A diretora de marca Jeep para a América Latina e operações comerciais Brasil, Tânia Silvestri (ela comunicou que irá deixar a empresa no fim deste ano), destacou o alto padrão de eficiência da rede no País. "Em nenhum outro mercado, a participação da Jeep nas vendas no segmento SUV é tão elevada quanto no Brasil", enfatizou. Roger Corassa, diretor de desenvolvimento de rede da FCA, explicou que o Squadra Fiat e o DNA Jeep não são ações de incentivo, mas programas de reconhecimento à adoção das melhores práticas, em busca da excelência operacional e de atendimento ao cliente. "Destacar-se nestes programas significa ser os melhores em duas redes de nível muito elevado", afirmou. Os nove concessionários Fiat e oito Jeep que se destacaram como os melhores nos dois programas de relacionamento serão premiados com viagens internacionais. Os distribuidores Fiat vão para a Itália e os da Jeep viajam para Dubai. As viagens ocorrerão no segundo semestre, como medida de precaução à pandemia.
O presidente da FCA para a América Latina, Antonio Filosa, observou que os concessionários se destacaram em um ano desafiador, que exigiu criatividade para criar novas conexões on-line com os clientes. O executivo prevê que 2021 deverá ser bastante melhor para ambas as marcas do grupo, com a previsão de lançamentos importantes que devem impulsionar as vendas, como o novo Jeep de sete lugares e do primeiro SUV da Fiat, além de versões com novos motores flex turbinados e novas transmissões CVT.
VENCEDORES FIAT
O diretor da marca Fiat para a América Latina e operações comerciais Brasil, Herlander Zola, reconheceu o bom desempenho dos concessionários. "Este ano a Fiat acelerou com uma
Ceolin - Teixeira de Freitas (BA)
Strada - Belo Horizonte (MG) Alpinia - São Sebastião do Paraíso (MG) Gaivota - Araras (SP) Brione - Itabuna (BA) Fiori (Parvi) - João Pessoa (PB)
Atri - Santos (SP)
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Fipal - Toledo (PR) Grandourados - Dourados (MS) VENCEDORES JEEP Bari - Petrolina (PE) Fiori - Campina Grande (PB) Newsedan - João Pessoa (PB) Nossaterra - Maceió (AL) Stefanini - Piracicaba (SP) Viviani - Presidente Prudente (SP) Fipal - Cascavel (PR) Marajó - Londrina (PR) Tags: FCA , Fiat Chrysler Automobiles , Fiat , Jeep , rede , distribuição , concessionárias , avaliação , prêmio , premiação . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32219/fca -premia-concessionarias-comemora-lideranca-no-brasile-promete-lancamentos-em-2021
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Caminhos da energia no Brasil CPFL Energia, Media Lab Estadão
A transformação do setor de Energia no Brasil e no mundo está em um momento crucial. Em termos de fontes energéticas, o peso das renováveis é cada vez maior e este é um caminho inevitável. Por isso mesmo, o País tem uma vantagem competitiva nesse quesito, por ter água, sol e vento para gerar energia em abundância. Apesar de o cenário ser positivo, o que será discutido neste especial é quais são as lições de casa que precisam ser feitas para o Brasil não perder oportunidades estratégicas. Tanto para o consumidor quanto para as indústrias a energia brasileira ainda é cara. Em termos de matrizes energéticas para uma transição sem sobressaltos do mundo do petróleo para o mundo renovável até que ponto o gás natural merece ter mais atenção? Além do médio e longo prazos, o setor também foi fortemente atingido pela pandemia e as empresas estão buscando soluções em seus cotidianos para virar rapidamente o jogo. Inclusive investindo em tecnologia e se preparando, por exemplo, para uma das grandes revoluções que vem por aí, a do Mercado Livre de energia. Transição renovável deve considerar abastecimento A modernização do setor elétrico brasileiro passa necessariamente pela trinca "3 D" (descentralização, descarbonização e digitalização), como prevê o Plano Nacional de Energia (PNE) 2050 que a EPE colocou em consulta pública há poucos meses. Mas tão importante quanto planejar o ritmo da irreversível transição energética para as fontes mais renováveis é não perder de vista a necessária análise da segurança no fornecimento aos consumidores. O alerta é do sócio e cofundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Bruno Pascon. O executivo acredita que o excessivo foco que a Empresa de Pesquisa Energética dá no plano à matriz elétrica e especificamente à evolução das energias renováveis intermitentes, como a solar e a eólica, significa na prática redobrar a aposta num modelo que se encontra submetido a variáveis cada vez mais imprevisíveis. "O planejamento de longo prazo precisa levar em conta as mudanças climáticas, o aquecimento global", avalia. A CBIE Advisory publicou recentemente uma análise sobre o PNE 2050 no qual defende o uso do gás natural como energia de transição. "Não estão olhando o papel que o gás natural pode desempenhar nessa necessária transição
energética, especialmente pelo potencial oferecido pelo pré-sal nos próximos 10 anos", exemplifica. "A descentralização deve olhar o custo sistêmico e não só o preço". A análise da CBIE é que o Brasil já possui uma das matrizes mais limpas de todo o mundo, com a participação de renováveis chegando a 80% se considerada apenas a geração elétrica e de 46% quando contabilizadas também as fontes fósseis. No restante do mundo essas taxas são bem menores, de 27% e 16%, respectivamente. Com esse perfil, o Brasil acaba contribuindo apenas com 3% das emissões de CO2 globais. Portanto, considera o executivo, os esforços de descarbonização no país podem ser feitos sem replicar modelos de países onde a matriz é mais "suja" e mais sensíveis a pressões internas e externas. "Considerando as políticas de ESG (sigla em inglês para o triângulo ambiental, social e governança), estamos bem de "E" esquecemos o "S", oferecendo tarifas muito altas", afirma Pascon. O diretor da CBIE sugere olhar outros exemplos do exterior, como o da China. O gigante asiático tinha no início dos anos 2000 cerca de 70% de sua matriz em fontes a carvão e investiu pesado nos últimos 15 anos em capacidade eólica e solar, derrubando essa taxa para 52%. Mas crescendo a taxas superiores a 6% ao ano, o país se preocupou com a confiabilidade do sistema e busca agora estimular a construção de usinas termelétricas a gás natural. O objetivo, com isso, é levar o patamar dessa fonte dos 6% atuais da matriz para 15% em poucos anos. Geração distribuída tem potencial de gerar R$ 50 bi, indica estudo do setor O mercado de geração distribuída, ou seja, a produção de energia elétrica de pequeno porte realizada junto ao próprio agente consumidor, cresce a cada ano e tem um potencial de negócios de R$ 50 bilhões em uma década. Essa é a estimativa de Carlos Evangelista, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). Ele toma por base estimativas de mercado do relatório Bloomberg New Energy que prevê que 32% da matriz energética brasileira será solar em 2040. E que 75% disso se dará na geração distribuída. Esse caminho rumo à descentralização é explicitado por dados oficiais. Segundo a última Resenha 17
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Energética Brasileira, divulgada pelo Ministério das Minas e Energia em maio, a potência instalada de geração distribuída no País chegou naquele mês a 2.942 MW, sendo 94% baseados em energia solar. Na data, eram 310 mil unidades consumidoras recebendo créditos, para 237 mil unidades geradoras. Boa parte das projeções otimistas está enraizada nas mudanças de tecnologia de comportamento dos consumidores observadas nos últimos anos. A maior utilização de carros elétricos é um exemplo citado por Evangelista, dada a necessidade de estrutura para recarga. Estimativas recentes apontam que a frota mundial desses veículos será de 85 milhões de unidades já em 2025, número que saltará para 240 milhões em 2030. Incluindo motos e motonetas, a frota eletrificada pode chegar a 400 milhões. "Temos também a perspectiva de melhor aproveitamento dos resíduos sólidos urbanos para a produção de biogás. São cerca de 3,8 mil aterros sanitários no Brasil. O que é um problema ambiental se transformará em energia", afirma o presidente da ABGD. Prédios públicos As aplicações da energia gerada são variadas. Evangelista destaca projetos de eficiência energética em prédios públicos. "Há um projeto no Estado de São Paulo para dotar todos os 30 mil prédios públicos com essa tecnologia. Se pensarmos que no Brasil existem mais de 180 mil edifícios públicos é um caminho interessante", explica. Mesmo admitindo que alcançar todo esse universo talvez não seja possível, ele lembra que o setor já conversa com prefeitos e vereadores da Amazônia sobre esse tipo de transição. A associação trabalha também em questões de segurança dessas instalações de geração distribuída. "Temos dois tipos de certificação. A primeira, de montador fotovoltaico, tem dois anos e foi feita em parceria com o Senai, que tem ótima capilaridade. Envolve prova teórica e prática. A segunda é de responsável técnico", lista. Desequilíbrio financeiro da pandemia ameaça distribuidoras A pandemia do novo coronavírus teve um inegável impacto econômico na vida do País e a sustentabilidade financeira das distribuidoras de energia é um dos efeitos que pode gerar graves consequências em termos de investimentos futuros e de segurança no abastecimento. Além da natural queda na receita motivada pela paralisação por meses de atividades industriais e comerciais, as empresas do setor conviveram nesse período também com uma alta na inadimplência. Contribuiu para isso a proibição de
cortes de energia por falta de pagamento, determinada pela Aneel de maneira geral até junho e depois apenas para consumidores de baixa renda. Recompor essas perdas não será uma tarefa fácil. A agência reguladora emitiu uma nota técnica partindo de um argumento que o setor considera equivocado, de que a não realização da receita esperada para o período se caracterizava como um risco do próprio negócio. "É uma imprudência da argumentação nesse sentido porque houve um resultado prático de uma ação do poder público", opina o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, em referência a várias medidas de restrição de circulação impostas por estados e prefeituras Brasil afora. Sales destaca que a chamada Conta-Covid, um crédito emergencial liberado para o setor a partir de junho e que alcançou R$ 16 bilhões, atendeu apenas a uma ponta da cadeia, a das empresas de geração e transmissão e aos encargos subsidiados, conhecida como parcela A dos custos. A parcela B, que engloba os custos operacionais das distribuidoras, ficou de fora. Isso afeta diretamente investimentos para expansão da rede, a operação em si e as remunerações de capital de empréstimos e de acionistas. Os grandes grupos de distribuição tentam no momento manejar seus negócios da melhor maneira à espera de uma nova resolução da Aneel. A CPFL Energia, que atende quase 10 milhões de consumidores em cerca de 700 cidades, informou em seu último relatório financeiro que tem negociado prazos com fornecedores de equipamentos, avaliado com bancos condições relacionadas a empréstimos, monitorado variações de indicadores que posam afetar financiamentos e instrumentos como debêntures e estudado as reduções do mercado faturado. A empresa também tomou medidas para controlar a inadimplência. A Enel Distribuição São Paulo, que atende cerca de 18 milhões de consumidores em 24 municípios paulistas, reportou em seu último balanço uma queda de 8,2% na venda de energia nos primeiros nove meses de 2020. A companhia também tomou suas medidas para mitigar os desequilíbrios desse momento e destacou em seu relatório ganhos de eficiência nas estruturas de apoio e digitalização de processos e uma receita adicional resultante da venda de terrenos previamente destinados à alienação. O presidente do Acende Brasil prefere não estimar o montante necessário para reequilibrar as operações das companhias do setor e prefere esperar os resultados da segunda consulta pública da agência reguladora. "É preciso primeiro passar pelo estágio de 18
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reconhecer o impacto no equilíbrio financeiro e depois estabelecer a metodologia dessa recomposição", pondera. O problema é que qualquer pedido de reajuste extraordinário de tarifas vai sempre lembrar o "carma" do setor de tornar-se um vilão para consumidores, órgãos de defesa como o Procon e agentes públicos. Sales atribui isso a uma corrente de desinformação. "De cada R$ 100 na conta de luz, a distribuição fica com apenas R$ 18", calcula. Empresas tentam segurar inadimplência Mesmo com a revisão da resolução normativa da Aneel que permitiu às distribuidoras desde agosto a possibilidade de voltar a cortar o fornecimento de energia para consumidores inadimplentes - as empresas têm adotado uma política de cautela. A aposta é na comunicação de regras e prazos e na oferta de formas de pagamento e de renegociação de dívidas. A CPFL Energia informou à reportagem que durante todo o ano trabalhou no sentido de oferecer condições de pagamento diferenciadas aos clientes, permitindo por exemplo o pagamento de contas via cartão de crédito e parcelando os débitos em até 12 vezes. "Além de campanha de incentivo aos clientes aptos a aderirem à tarifa social, para se cadastrarem e receberem o desconto na conta de energia", disse a companhia por e-mail. Essa diversificação de medidas tem ajudado também na operação financeira. Segundo a CPFL, a inadimplência caiu 42,9% no terceiro trimestre deste ano comparado ao mesmo período do ano passado. "Reforçamos com os nossos clientes a importância de manterem as contas em dia", informou. Para os clientes B2B, a empresa aproveitou a expertise da CPFL Soluções para oferecer um serviço de estudo e busca de soluções de economia, previsibilidade e segurança energética. A mesma área oferece uma assessoria para quem quiser fazer parte do mercado livre de energia, além de projetar, construir e operar sistemas próprios de geração. Enel, Cemig e Copel A Enel, por sua vez, informou que tem realizado diversas ações para reduzir os níveis de inadimplência, como o envio massivo de SMS e emails das faturas em atraso, e incentivado a utilização de meios digitais para pagamento, parcelamento de faturas. Também foi disponibilização um canal de negociação para equacionar os valores em aberto. A Cemig inovou com uma campanha de renegociação via Whatsapp, obtendo 20,3 mil acordos de parcelamento envolvendo valores de R$27,2 milhões.
varejo foram renegociados R$140 milhões até o terceiro trimestre, de acordo com dados das demonstrações financeiras. A paranaense Copel também apostou na diversidade de canais para comunicar melhor sobre os riscos de cortes. Os avisos de contas em atraso estão sendo feitos por e-mail, SMS e nas faturas de energia. Os clientes têm uma agência virtual para atualizarem seus cadastros. É possível consultar débitos, obter segunda via de contas e até fazer pagamentos via código de barras. Os débitos até R$ 10 mil reais podem ser pagos ou parcelados no site da Copel ou por uma linha 0800. Brasil é modelo em geração de energia limpa A matriz energética do Brasil é três vezes mais sustentável que a média global. Enquanto 46,1% da energia produzida no País para os mais diversos fins comerciais e residenciais - iluminação, aquecimento, abastecimento de máquinas, transporte, preparação de alimentos - provém de fontes renováveis, o patamar mundial está em apenas 14,2%. Quando falamos da matriz elétrica, que diz respeito exclusivamente às formas de geração de energia elétrica, a proporção em relação à média global é mantida, mas com um cenário ainda mais sustentável: 82,9% da energia elétrica que o País produz vem de fontes renováveis, contra a média global de 26,7%. A maior adoção pelo Brasil de fontes renováveis é resultado principalmente de dois projetos bemsucedidos desenvolvidos ao longo de décadas. Um deles é a ampla adoção de usinas hidrelétricas, origem de quase dois terços da energia elétrica produzida atualmente no País. O outro é a utilização de etanol de cana-de-açúcar como combustível de automóveis, principal fonte renovável da matriz energética nacional. No ano passado, o País consumiu 32,8 bilhões de litros, o que representou um crescimento de 10,5% em relação ao ano anterior. Em 2020, a pandemia fez o consumo de etanol regredir em 15%, mas a expectativa do mercado para 2021 é positiva, inclusive por conta da visão de que a crise da Covid-19 está contribuindo para acelerar projetos de sustentabilidade ao redor do planeta. "Neste momento em que o mundo todo discute a retomada verde, é importante destacarmos as vantagens do etanol para a redução de emissões de gases de efeito estufa e de poluição em grandes metrópoles", afirma Antônio de Pádua Rodrigues, diretor técnico da União da Indústria de Cana-deAçúcar (Única). Energia eólica se expande
A companhia de distribuição de Minas Gerais também passou a receber as contas com cartão de crédito e débito. Com os maiores inadimplentes e clientes do
Mesmo com o quadro privilegiado em relação à média global, oBrasil tem conseguido bom desempenho ao 19
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impulsionar ainda mais a produção de energias renováveis. Um exemplo é o crescimento da geração eólica. Com 7.578 aerogeradores instalados em 619 parques eólicos ao final de 2019, o País vem galgando posições no ranking global de produção de energia pela força dos ventos - já chegou à oitava posição, de acordo com o Global Wind Energy Council (GWEC). E deve subir ainda mais, graças a investimentos de R$ 67 bilhões ao longo da última década - sendo R$ 13 bilhões só no ano passado. Considerando leilões já realizados e os contratos firmados no Mercado Livre de energia, a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) projeta que a capacidade instalada no País chegará a 24 GW até 2024, aumento de 50% em relação ao patamar atual. O aumento da escala e a adoção de novas soluções técnicas vêm contribuindo para uma forte redução dos custos da energia eólica ao longo da última década no Brasil. De acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o preço médio do MWh caiu no período de R$ 262,35 para R$ 100,70, retração acima de 60%. Com isso, o preço médio da energia eólica (R$ 174,90) foi o segundo menor entre todas as fontes energéticas, perdendo apenas para as usinas hidrelétricas (R$ 169,30). Gás natural, energia de transição Outra alternativa relevante para o Brasil na década que está começando é aumentar a exploração do gás natural, considerada a modalidade perfeita para sustentar a transição entre uma matriz energética predominantemente composta por fontes nãorenováveis para uma matriz de maioria renovável. "Aumentar a participação do gás natural na nossa matriz energética seria um contraponto para a crescente participação das fontes intermitentes, que têm como característica a dependência de fatores variáveis, como a força dos ventos, a incidência de sol e a vazão dos rios", diz Efrain Cruz, diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Um dos benefícios diretos desse processo seria a redução da volatilidade do preço da energia no Brasil. É um problema que a população brasileira está sentindo neste momento. O baixo nível dos reservatórios e a previsão de poucas chuvas em dezembro fez o Operador Nacional do Sistema (ONS) lançar um alerta sobre dificuldades no abastecimento de energia, base da decisão da Aneel de autorizar cobrança extra na conta dos consumidores. Desafios da ampliação do gás natural A produção brasileira de gás natural subiu 9,5% no ano passado, o que permitiu a redução de 7,5% nas
importações. A rede de gasodutos cresceu 5,1% foram 1.780 km adicionais. São números ainda tímidos, no entanto, considerando o potencial de crescimento da produção nacional. O País está na 29ª posição no ranking mundial. Há a perspectiva real de um salto na produção de gás natural no Brasil ao longo dos próximos anos, por conta das reservas comprovadas do pré-sal - 360 bilhões de metros cúbicos. Com isso, o País poderá passar da condição de tradicional importador para se tornar autossuficiente nesse recurso. Para dar vazão ao potencial representado pelas reservas de gás natural no pré-sal, é preciso que haja uma demanda regular no mercado interno. Espera-se que a aprovação do novo marco regulatório do setor, ao final de quase dez anos de tramitação, contribua para aumentar a segurança jurídica e atrair investidores. Concentração na costa A utilização de gás natural no Brasil está muito concentrada nas regiões costeiras. O estado que mais consome gás no País, hoje, é São Paulo, que já tem três grandes concessionárias desenvolvendo o mercado de gás e mais de dois milhões de residências alcançadas. Hoje, mais de 80% do gás brasileiro é extraído junto com o petróleo. Sem demanda suficiente, a solução encontrada tem sido reinjetar boa parte do gás nos poços, com a perspectiva de que venha a ser retirado no futuro. Só o crescimento da demanda justificaria os investimentos para construir gasodutos e instalar térmicas em pontos estratégicos dos percursos até capitais e cidade importantes ainda não abastecidas, como Brasília, Goiânia, São Luís, Teresina, Belém, Londrina e Uberlândia. Empresas se concentram no meio ambiente Além de trabalhar para o crescimento das modalidades de produção sustentável de energia no Brasil, as empresas do setor estão empenhadas em dar o exemplo ao adotar ações ambientalmente corretas em seus processos internos. A Companhia Paranaense de Energia (Copel), por exemplo, desenvolveu um programa de redução do uso de papel para impressão, depois de ter concluído que nos últimos cinco anos consumiu o equivalente a 7 mil árvores só nesse item. A queda alcançada no primeiro semestre deste ano foi de 50% em comparação ao semestre anterior - a adoção do trabalho remoto por conta da pandemia ajudou a conscientizar as pessoas sobre a importância de evitar o uso de papel e de usar os dois lados da folha sempre que possível. Influenciar positivamente os consumidores é outra 20
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missão das empresas do setor elétrico. O Grupo Neoenergia, que reúne distribuidoras como Coelba, Celpe, Cosern e Elektro, aplica 0,4% das receitas operacionais líquidas em ações que incentivem mudanças de hábitos para o consumo consciente e estimulem o desenvolvimento e a consolidação de novas tecnologias que reduzam o consumo de energia elétrica. As ações são voltadas especialmente aos consumidores de baixa renda, por meio de projetos de substituição de lâmpadas incandescentes e fluorescentes por LED e campanhas de educação. Há também incentivo à prática de reciclagem - o programaVale Luz concede descontos nas faturas em troca da entrega de resíduos e cooperativas e indústrias que fazem o reaproveitamento desses materiais. Sem tempo a perder O planeta inicia a década de 2020 em meio a uma pandemia e com um grande desafio a enfrentar: reduzir drasticamente a poluição atmosférica para frear os efeitos do aquecimento global. Aumentar a produção de energia limpa é a principal diretriz para um mundo mais sustentável. Mesmo desfrutando de uma posição privilegiada no que diz respeito à sustentabilidade da matriz energética e da matriz elétrica, o Brasil tem avançado na geração de energia renovável. Uma aposta do setor elétrico para impulsionar ainda mais a sustentabilidade do sistema no Brasil é a ampliação do Mercado Livre de energia. Trata-se de um ambiente em que o cliente pode escolher entre vários fornecedores e negociar livremente as condições de contratação de energia elétrica, a exemplo do preço, do volume e até da modalidade pode-se optar por receber 100% de energia eólica, por exemplo. "O mercado livre funciona como um contraponto ao atual modelo comercial, indutor de ineficiência e gerador de elevados preços da energia no Brasil", diz Reginaldo Almeida de Medeiros, presidente executivo da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Além do preço menor para o consumidor, com redução média de 34% no ano passado, de acordo com dados da Abraceel, o Mercado Livre tem o incentivo à sustentabilidade como outro grande atrativo em potencial. "Praticamente toda a expansão da energia renovável que vem sendo feita no Brasil é destinada ao Mercado Livre", diz Medeiros. Um exemplo: a energia fornecida no Mercado Livre pela Enel Trading, nova comercializadora de energia do Grupo Enel, é inteiramente renovável e certificada.
De origem italiana, a Enel Brasil é o maior grupo privado de distribuição de energia elétrica do país em número de clientes, levando energia para cerca de 18 milhões de consumidores em quatro estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Goiás. Líder no desenvolvimento das fontes renováveis, a companhia é a maior produtora de energia eólica e solar do país, por meio da Enel Green Power. Possui atualmente capacidade instalada renovável total de cerca de 2,9 GW, dos quais 782 MW são de fonte eólica, 845 MW de solar e 1.269 MW de hidro. Poder de negociação Por enquanto, direcionado exclusivamente a pessoas jurídicas com demanda contratada mínima de 500 kW, o Mercado Livre está ao alcance de aproximadamente 27 mil unidades consumidoras no país - incluindo vários tipos de indústria, shoppings, redes de hotéis, supermercados e hospitais. Há, no entanto, um cronograma de redução do patamar de consumo necessário para acessar esses benefícios. Com isso, a participação do Mercado Livre no consumo total no País deve subir nos próximos anos dos atuais 30% para a faixa de pelo menos 50%. Grandes players estão desenvolvendo estratégias para participar desse processo. A CPFL Soluções, pertencente ao Grupo CPFL -que desde 2017 ntegra a State Grid, maior companhia do setor no mundo -, oferece serviços de consultoria para identificar possibilidades de aprimoramento na relação das empresas com a energia. Uma das principais linhas de negócios é justamente a intermediação entre quem vende e quem compra energia no Mercado Livre. Espera-se que mudanças na legislação ampliem o acesso ao Mercado Livre para usuários domésticos, por meio da portabilidade da conta de energia. Muitos especialistas no setor consideram que, em termos de benefícios à população, esse processo pode ser comparado à abertura do mercado de informática ou ao fim do monopólio estatal nas telecomunicações, na década de 1990. "A possibilidade de escolha do produto e do fornecedor aumentará a concorrência, trazendo para o consumidor um maior poder de negociação. No futuro, esperamos que consumidores estejam maduros o suficiente para comprar energia em plataformas digitais", diz Javier Alonso, diretor de Gestão de Energia e Comercialização da Enel no Brasil. Geração doméstica 21
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inserção de fontes modernas e disruptivas. Do ponto de vista da população, a maior preocupação em relação à energia elétrica ainda é o preço. Pesquisa feita em agosto pelo Ibope Inteligência, sob encomenda da Abraceel, revelou que 84% dos consumidores brasileiros consideram que o preço da energia elétrica é "caro" ou "muito caro", contra apenas 14% que acham justo e 2% que consideram "barato" ou "muito barato". A pesquisa é feita anualmente e desde 2015 o patamar de insatisfeitos com o preço vem se mantendo acima de 80%. Dos entrevistados, 63% disseram que gostariam de trocar imediatamente de fornecedor de energia elétrica se tivessem essa possibilidade. O principal motivo seria a busca por preços mais baixos, apontada por 64% desses consumidores. Houve, contudo, uma surpresa: o segundo motivo mais citado foi o interesse por fontes mais limpas de energia (17%), item que ficou acima do desejo por mais qualidade no atendimento (15%). Outro dado marcante da pesquisa é que 90% dos consumidores afirmaram que gostariam de gerar energia elétrica na própria casa, caso tivessem condições para isso. Na verdade, essa possibilidade já existe e a maioria das pessoas nem sabe, ou então imagina que o investimento não dá retorno - o que, em muitos casos, já não é verdade. Com a queda dos custos das novas tecnologias, aliar sustentabilidade e economia vem se tornando uma equação cada vez mais viável. A possibilidade de micro e minigeração, que alia a economia financeira à consciência socioambiental, está prevista pela Aneel desde 2012. Naquele ano, uma resolução normativa da agência estabeleceu parâmetros para o consumidor ou um grupo de consumidores (como num condomínio, por exemplo) gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis. Uma das vantagens oferecidas ao consumidor que produz sua própria energia é ganhar créditos quando a geração em um determinado mês ultrapassa o consumo. Esse crédito pode ser usado nos meses seguintes ou até mesmo em outras unidades consumidoras do mesmo titular. Fontes limpas unem inovação e modernidade Diante de um contexto de avanços tecnológicos cada vez mais rápidos e de provas de mudança de comportamentos e exigências dos consumidores no sentido de uma economia digitalizada, conectada, compartilhada e ambientalmente responsável, o planejamento energético brasileiro para as próximas décadas inclui necessariamente as contribuições que possam ser trazidas pela eficiência energética e a
A chamada eficiência energética, que é o contínuo aperfeiçoamento do uso racional das fontes existentes e a inserção de outras fontes mais econômicas, pode contribuir com 15% a 20% do total de redução do consumo total de energia em 2050, de acordo com projeções do Plano Nacional de Energia elaborado pela EPE. Isso equivale a algo como 40 GW médios. E essa projeção pode até ter ultrapassada. A CBIE Advisory, por exemplo, acredita que o relatório subestima o avanço da utilização dos carros elétricos (VEs) e do futuro papel a ser desempenhado pelo biogás na geração distribuída. O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), Frederico Araújo, concorda com essa visão mais otimista. Para uma fácil visualização ele cita o tema da iluminação pública, uma vez que prevalece na maioria das cidades brasileiras de todas as dimensões o uso de tecnologia antiga como as lâmpadas de vapor de sódio. "O uso de LED pode gerar economia de até 70% de energia em horários de pico", estima. Essa "cultura do desperdício" é generalizada nacionalmente na opinião de Araújo e só passa por mudanças bruscas em tempos de crise. Ele lembra que foi apenas no chamado "apagão" de 2001 que o brasileiro reduziu o uso de freezers domésticos e que passou a buscar equipamentos com o selo Procel. Nessas mudanças, os processos de digitalização também trazem grande contribuição porque muitas empresas têm investido na gestão da energia com base em tecnologia, criando e usando hardwares e softwares sensoriais que captam dados e tomam as soluções. "Já temos uso de inteligência artificial e de machine learning. Uma monitoração em tempo real pode gerar economia de 15% a 20% no consumo de energia", calcula. Uma grande contribuição paraesse uso eficiente da energia e que já está inserido no moderno contexto de economia circular e da descentralização do fornecimento é a cadeia da bioenergia. Novas empresas e startups como a ZEG Energia Renovável já tiraram seus projetos das planilhas e estão operando comercialmente na transformação de resíduos sólidos urbanos e nas sobras da produção do agronegócio em fontes limpas como o biogás e biometano. Segundo Daniel Rossi, CEO da ZEG e sócio da investidora Capitale Energia, a subsidiária ZEG Biogás é pioneira em capturar o metano gerado de aterros e conseguiu desenvolver uma tecnologia de biodigestores que permite o crescimento do negócio de forma modular, portanto acompanhando a 22
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demanda. "O aterro sanitário passa a fornecer energia para rede elétrica e a produzir biocombustível. E o agronegócio vai ser um dos maiores produtores de biogás do mundo. Isso vai trazer eficiência ambiental e energética", prevê Rossi. Na ponta urbana, a primeira planta da ZEG foi instalada no bairro paulistano de São Mateus e vai aproveitar o biogás do Centro de Tratamento de Resíduos Leste. Segundo a empresa, tem potencial para produzir 90 mil metros cúbicos de combustível por dia. No agronegócio, um dos destaques é o projeto no Pará de aproveitamento dos rejeitos do uso do óleo de palma da MarBorges Agroindustrial. A unidade ZEG Ambiental consegue transformar o resíduo em biogás, que volta como eletricidade para a própria fábrica. E no final do processo ainda gera uma água limpa
uso na área de edificações de alguns países desenvolvidos e na Bolívia, o uso do calor da terra deve ter pouca força no Brasil, segundo o diretor da Thymos. Se há uma projeção da EPE que Grynwaldconfia e concorda é na importância cada vez maior que as inovações tecnológicas em biotecnologia vão trazer para a matriz energética nacional. O potencial do uso de resíduos para a geração de eletricidade e combustível é enorme na opinião do consultor. "Caso todo o potencial gerado em aterros sanitários fosse aproveitado, daria entre 3,5 GW e 4 GW, praticamente o mesmo que Belo Monte", compara. Uma curiosidade citada por Grynwald é que essa transição da matriz do modelo hídrico para o térmico, que é mais caro, permitiria puxar as tarifas para baixo devido ao estímulo à competição.
que é usada na irrigação. No futuro,mercado será pulverizado e limpo
Site: https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,caminho s-da-energia-no-brasil,70003544715
No horizonte, surge um mercado de energia passando do tradicional modelo centralizado para a pulverização na produção e no fornecimento. Além disso, o número de players deve crescer e novas fontes de energia, cada vez mais limpas, também estarão presentes. Essa é previsão de Sami Grynwald, diretor da consultoria Thymos Energia, para o cenário nacional. "Hoje, o medidor é unidirecional, mas no futuro todo mundo vai poder ser gerador de energia e poderá vendê-la", afirma o consultor, que lembra que muitos bancos e empresas de investimentos já têm aportado recursos nesses projetos. Para Grynwald, o hidrogênio desponta como combustível do futuro. De fato, no PNE 2050 da Empresa de Pesquisa Energética essa fonte tem espaço relevante entre as outras consideradas disruptivas. Principalmente porque suas aplicações podem contribuir para metas de descarbonização, armazenamento e segurança no abastecimento. "Em princípio, é um concorrente para o diesel e para o óleo combustível. E pode ser uma alternativa para região Norte, que tem problemas para entrar no Sistema Interligado Nacional", opina o consultor. A EPE também coloca como uma possibilidade o aproveitamento da chamada energia dos oceanos, ou das marés, baseada em um estudo de 2013 da Coppe que estimou um potencial teórico de 114 GW o literal brasileiro. Grynwald pondera, no entanto, que a despeito de um projeto piloto nesse sentido estar em andamento no Ceará, não acredita nessa fonte como um contribuidor importante no futuro. A geotermia, que é o aproveitamento de energia térmica do subsolo superficial, é outra tecnologia que entrou no planejamento da EPE para 2050. Embora já esteja em 23
TV BANDEIRANTES / NACIONAL - JORNAL DA BAND. Ter, 8 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
Produção de veículos corre o risco de parar por falta de aço Presidente da Anfavea , Luiz Carlos Moraes Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2020/12/08/TVBANDEIRANT ESSP-20.07.12-20.08.43-1607469268.mp4
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G1 / NACIONAL - G1 PRINCIPAL. Ter, 8 de Dezembro de 2020 RENAVAM
IPVA: veja a inadimplência de 2020 e como será o pagamento para quase 400 mil motoristas no próximo ano na Zona da Mata e Vertentes Por G1 Zona da Mata
Trânsito em Juiz de Fora - Foto: Reprodução/TV Integração Mais de 400 mil donos de veículos deverão pagar o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2021 em Juiz de Fora, Viçosa, Barbacena e São João del Rei. As informações foram confirmadas ao G1 nesta terça-feira (8) pela Secretaria de Estado de Fazenda (SEF-MG). A arrecadação total nas quatro cidades passa dos R$ 282 milhões. Por outro lado, os proprietários dos municípios ainda devem ao Estado mais de R$ 28 milhões referentes ao imposto de 2020. A escala de pagamento começa em 18 de janeiro e termina em 24 de março, de acordo com o número final da placa do carro, e pode ser parcelado em até três vezes. O pagamento em parcela única tem desconto de 3%. Confira como é feito o cálculo, os prazos para pagamento, arrecadação e frota em Minas Gerais. Arrecadação nas regiões De acordo com a SEF-MG, a frota registrada em Juiz de Fora é de 245.650 veículos, que somam um valor emitido do IPVA de R$ 195.201.390,38. A arrecadação obtida em 2020 foi de R$ 156.224.031,02. No entanto, os proprietários de veículos da cidade ainda devem R$ 20.300.954,14 do imposto deste ano. A dívida representa 11,36% do total. Em Barbacena, a frota tributável é de 61.280 veículos, com IPVA somado de R$ 38.124.443,02 em 2021. A dívida referente deste ano na cidade é de R$ 3.150.694,68, representando 8,85% do valor total emitido.
Já em Viçosa, a expectativa é que sejam arrecadados R$ 23.078.648,70 relacionados aos 42.645 veículos registrados na cidade. Com relação a 2020, os proprietários do município ainda devem 9,91% do valor total de R$ 21.727.657,20, ou seja, R$ 2.152.214,65. Conforme os dados, São João del Rei tem uma frota de 47.964 e deve receber R$ 26.517.960,38. Em 2020, R$ 2.583.124,52 não foram pagos. Arrecadação no Estado A expectativa do governo é arrecadar em 2021 R$ 6,33 bilhões no estado com o imposto, R$ 399,6 milhões a mais que este ano. Do total arrecadado, 20% são repassados para o Fundo de Manutenção de Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), 40% ao caixa único do estado e 40% para o município de licenciamento do veículo. A frota tributária de acordo com a secretaria aumentou em 241.444 veículos em relação ao ano passado, crescimento de 2,39%. A frota total no estado é de 10.343.686. "O aumento da frota e da estimativa de arrecadação 2021 x 2020 caiu em termos percentuais, se comparado ao aumento 2020 x 2019, quando foi registrado um incremento de 3,74% na frota e 9,07% na estimativa de arrecadação. Provavelmente, essa queda pode ser reflexo da crise provocada pela pandemia da Covid-19", afirmou o subsecretário da Receita Estadual, Osvaldo Lage Scavazza. Prazos A escala de pagamento determinada pelo Estado tem início em 18 de janeiro e término em 24 de março. A data do vencimento varia de acordo com o número final da placa do veículo (veja tabela abaixo).
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G1 / NACIONAL - G1 PRINCIPAL. Ter, 8 de Dezembro de 2020 RENAVAM
O imposto pode ser quitado em até três parcelas; o valor mínimo para parcelamento é de R$ 150. Os contribuintes também podem optar pelo pagamento à vista até a data de vencimento da primeira parcela. Neste modalidade, há desconto de 3% do valor total. O pagamento já está disponível e pode ser realizado diretamente em terminais de autoatendimento ou em guichês de agentes arrecadadores por meio do número do Renavam do veículo. Já a emissão da guia de arrecadação do IPVA 2021 deve ser feita através do site da Secretaria de Estado de Fazenda. Segundo a SEF, o programa "Bom pagador" de incentivo à regularidade da quitação do tributo, ainda está em vigor. As consultas de valores podem ser realizadas através do portal da pasta, ou pelo 155 opção 5 - do LigMinas. A secretaria também informou que não enviará boletos para o endereço dos contribuintes ou mensagens eletrônicas para e-mail ou celular com links para emissão de guias. O não pagamento do imposto nos prazos estabelecidos gera multa de 0,3% ao dia até o 30º dia da dívida. Após este período, a penalidade aumenta para 20%, além de juros calculados pela taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic). Licenciamento A Secretaria de Estado de Fazenda também informou que ainda não definiu o valor da Taxa de Renovação do Licenciamento Anual de Veículos (TRLAV) para 2021. Segundo o Estado, a definição depende da tramitação do projeto de lei específico enviado a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A proposta pretende mudar o atual critério utilizado para a correção anual do valor da Unidade Fiscal do Estado de Minas Gerais (Ufemg). O texto mantém o cálculo pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) dos últimos 12 meses, mas acrescenta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Conforme o Estado, a proposta pretende levar em consideração o menor índice para atualização da Ufemg. Site: https://g1.globo.com/mg/zona-damata/noticia/2020/12/08/ipva-veja-a-inadimplencia-de2020-e-como-sera-o-pagamento-para-quase-400-milmotoristas-no-proximo-ano-na-zona-da-mata-evertentes.ghtml
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TV CNN BRASIL - EXPRESSO CNN. Ter, 8 de Dezembro de 2020 CONSÓRCIO
Eduardo Pazuello participa de reunião com governadores, e após reunião diz que não podemos dividir o Brasil Eduardo Pazuello, ministro da saúde Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2020/12/08/TVCNNBRASIL19.30.51-19.46.02-1607471077.mp4
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AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Volkswagen amplia programa de assinatura com inclusão de novos modelos Versões Comfortline e Highline do T-Cross estão disponíveis agora no Sign Drive, junto com o Virtus Highline A Volkswagen do Brasil anunciou que o seu recémlançado programa de carros por assinatura, o Sign Drive , teve aceitação acima da esperada e as primeiras unidades do T-Cross esgotaram-se logo em seguida ao lançamento. Assim a montadora, em parceria com a VW Financial Services e a Assobrav, resolveu ampliar o programa e passou a oferecer as versões Comfortline e Highline do SUV compacto, bem como o sedã Virtus Highline. O Tiguan Comfortline segue completando a lista do serviço, que por enquanto continua restrito aos consumidores do Estado de São Paulo. "Estamos contentes com a aceitação pelos clientes do novo serviço, que combina mobilidade e conveniência de forma simples e digital, prova disso é que todas as unidades disponibilizadas do T-Cross 200 TSI esgotaram", declarou Ricardo Casagrande, diretor de vendas da VW do Brasil. O programa Sign Drive permite que o cliente contrate o serviço de maneira presencial - em qualquer concessionária da marca no Estado de São Paulo - ou pela internet, bastando acessar www.vw.com.br/signanddrive e seguir os passos indicados. Após a contratação, a retirada do veículo é feita na revenda escolhida em até sete dias úteis. A assinatura inclui documentação (IPVA, licenciamento e emplacamento), seguro, manutenção preventiva e franquia de 1.800 km para o assinante rodar por mês. Ao fim do plano, o cliente vai poder escolher se deseja estender a assinatura ou escolher outro veículo. Acompanhamos satisfeitos as unidades disponíveis do T-Cross serem esgotadas já nos primeiros dias, esse fato só confirma a existência de um público com necessidades de consumo diferentes, que priorizam a conveniência no momento da escolha por serviços de mobilidade", afirmou Rodrigo Capuruço, diretor da VW Financial Services Brasil. "O sucesso do programa só tem a crescer, por isso seguiremos ampliando a oferta de modelos , concluiu. Tags: Distribuição , Volkswagen do Brasil , carro por assinatura , Sign Drive , T-Cross , Virtus , Tiguan , Ricardo Casagrande , Rodrigo Capuruço . 28
AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32217/vol kswagen-amplia-programa-de-assinatura-com-inclusaode-novos-modelos
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QUATRO RODAS / ONLINE - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 MONTADORA
Último "bicudo" do Brasil, Mercedes Atron se despede com série limitada Eduardo Passos
À medida que o tempo passa, tradições vão ficando para trás. Uma delas é ficar preso numa subida em faixa simples por conta de um Mercedes "bicudo"; algo cada vez mais raro dado que a fabricante anunciou, com direito a unidades especiais, o fim da clássica linha Atron. Black Friday na Quatro Rodas! Clique aqui e assine por apenas R$ 7,90 Desse modo, foram produzidas 12 unidades comemorativas do Atron 1635, celebrando a longeva carreira desse e outros modelos de cabine semiavançada da montadora. Após 30 anos de fabricação, a despedida será feita através de uma venda especial, já iniciada. Trajetória até aqui Lançado em 1988, o primeiro dos Atron seguia a nomenclatura padrão da Mercedes, sendo chamado de L-1618. Ou seja: tinha peso brutal total de aproximadamente 16 toneladas, motor com cerca de 180 cv de potência e estética da linha L, bem atualizada em relação aos também clássicos - e ainda comuns - 1113 e 1313. A união do motor OM-366 A com o design renovado logo caiu no gosto dos mais diversos transportadores: de cruzadores de longas distâncias a supermercados, passando também pela área militar e pelos depósitos de material de construção. Esse sucesso estimulou o crescimento da família, com destaque para os potentes L-1935 e LS-1941, entre outras variantes que são figurinhas carimbadas nas vias brasileiras. "Isso nos orgulha muito, daí a iniciativa de lançar uma série especial do Atron 1635 para uma despedida em grande estilo", destacou o diretor de Vendas e Marketing de caminhões da Mercedes-Benz do Brasil, Ari de Carvalho. Ainda "pau pra toda obra", o Atron recebeu a atual nomenclatura em 2012, junto a um facelift, mudanças na motorização, maior controle de poluentes e interior renovado, com boleia mais confortável aos caminhoneiros.
Limitações de um projeto da década de 1980, entretanto, não foram páreo para modelos mais novos e a concorrência feroz, deixando os "bicudos" como uma opção mais barata para serviços mais simples, mas fora da briga pelas rotas longas que compõem o grosso do transporte rodoviário. Muito dessa desvantagem vem, justamente, do motor proeminente e a cabine recuada, que limitam a capacidade de carga do veículo. Os "cara-chata", sem esse problema, também foram bem aceitos pelo mercado brasileiro, estimulando ainda mais modelos com cabine avançada. Seguindo o fluxo natural do mercado, a MercedesBenz já anunciou os extrapesados Axor 2036 4×2 e 2536 6×2 como sucessores da linha Atron. Mais modernos em todos os aspectos, os Axor também trazem mais força e capacidade de carga: 188,6 kgfm de torque e PBT de 30 toneladas. Curiosamente, o sistema de freios do caminhão é o mesmo Top Brake pelo LS-1935 ainda em 1990. Além disso, a linha Atego oferece opções para trabalhos médios e semipesados. Os últimos dos bicudos Quem quiser levar um Atron de colecionador para casa precisa correr, já que as vendas das 12 unidades começaram nesta terça-feira (8). Por no mínimo R$ 340 mil, os sortudos terão à disposição um 1635 4×2 com motor OM 457 LA, de 345 cv e 147,86 kgfm. O câmbio "raiz" é ZF 16S-1650, manual de 16 marchas. Também há "mimos" como rodas de alumínio, climatizador, geladeira portátil e rádio com entrada USB. Falando do que realmente importa nessa série única, os modelos trarão adesivos personalizados e certificado que identifica os últimos 12 "heróis" produzidos. Interessados deverão se cadastrar no site da Mercedes , dando seus lances pelas unidades. A empresa, entretanto, não explicou se trata-se de um leilão ou venda comum, por ordem de chegada. O fim da linha não significa que os "bicudos" sairão de cena. O baixo custo de manutenção e aquisição faz com que esses sejam opção para muitos 30
QUATRO RODAS / ONLINE - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 MONTADORA
transportadores que não podem bancar modelos mais novos. Legislações ambientais e de segurança mais rígidas, entretanto, ameaçam a já longeva vida-útil desses veículos. Site: https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/mercedesatron-ultimo-bicudo-do-brasil-serie-limitada/
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FOLHAMAX / MT - ECONOMIA. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Venda de veículos novos cai em MT devido à menor produção Da Redação
A freada na produção de veículos no pico da pandemia, que causou redução de entregas e falta de carros 0 km nas concessionárias brasileiras, segue refletindo nos números de emplacamentos em Mato Grosso. A avaliação é de Paulo Boscolo, diretor-geral da Fenabrave - Regional Mato Grosso, que representa as concessionárias, diante da queda de 2,44% nos emplacamentos de novembro no comparativo com outubro. Em novembro foram comercializados 8.599 veículos entre todos os segmentos (automóvel e comercial leve, caminhão e ônibus, moto, implemento rodoviário e outros), volume abaixo dos 8.814 veículos em outubro. A retração é vista principalmente nos segmentos de motos (-8,34%), ônibus (69,57%) e outros (-3,67%). Porém, também houve saldos positivos. O segmento de automóveis e comerciais leves apresentou alta de 1,56% e caminhões 15,35%, enquanto implemento rodoviário 4,85%. No comparativo com o mês em 2019, verifica-se um incremento de 4,59%, frente as 8.222 unidades vendidas. Entretanto, no acumulado do ano, a baixa segue acentuada -18,94%. De janeiro a novembro de 2020 foram emplacados 78.810 veículos contra 97.227 no período no ano passado. Boscolo pontua que a performance nas vendas em novembro, comparada a outubro, teve dois fatores: fim da demanda reprimida, pois as concessionárias foram fechadas para atender as medidas de prevenção do coronavírus e, principalmente, a falta de produto por parte das montadoras. Site: https://www.folhamax.com/economia/venda-deveiculos-novos-cai-em-mt-devido-a-menorproducao/283400
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G1 / MATO GROSSO - MATO GROSSO. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Venda de veículos novos cai em MT devido à menor produção durante a pandemia de coronavírus Por G1 MT
Venda de carros novos - Foto: Nilson Porcel/EPTV A freada na produção de veículos no pico da pandemia, que causou redução de entregas e falta de carros 0 km nas concessionárias brasileiras, segue refletindo nos números de emplacamentos em Mato Grosso. A avaliação é de Paulo Boscolo, diretor-geral da Fenabrave - Regional Mato Grosso, que representa as concessionárias, diante da queda de 2,44% nos emplacamentos de novembro no comparativo com outubro. Em novembro foram comercializados 8.599 veículos entre todos os segmentos (automóvel e comercial leve, caminhão e ônibus, moto, implemento rodoviário e outros), volume abaixo dos 8.814 veículos em outubro. A retração é vista principalmente nos segmentos de motos (-8,34%), ônibus (69,57%) e outros (-3,67%). Porém, também houve saldos positivos. O segmento de automóveis e comerciais leves apresentou alta de 1,56% e caminhões 15,35%, enquanto implemento rodoviário 4,85%. No comparativo com o mês em 2019, verifica-se um incremento de 4,59%, frente as 8.222 unidades vendidas. Entretanto, no acumulado do ano, a baixa segue acentuada -18,94%. De janeiro a novembro de 2020 foram emplacados 78.810 veículos contra 97.227 no período no ano passado. Boscolo pontua que a performance nas vendas em novembro, comparada a outubro, teve dois fatores: fim da demanda reprimida, pois as concessionárias foram fechadas para atender as medidas de prevenção do coronavírus e, principalmente, a falta de produto por parte das montadoras. Site: https://g1.globo.com/mt/matogrosso/noticia/2020/12/08/venda-de-veiculos-novos-caiem-mt-devido-a-menor-producao-durante-a-pandemiade-coronavirus.ghtml
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AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 CAMINHÕES
Caminhões VW brasileiros agora estão à venda em Honduras Caminhões VW Delivery 9.170 na revenda em Honduras A Volkswagen Caminhões e Ônibus anunciou que a Cemcol, empresa com mais de 70 anos de atuação no mercado automotivo de Honduras, é a nova representante da marca naquele país, que passa a ser mais um no qual os veículos produzidos em Resende (RJ) estão presentes, juntando-se aos vizinhos Aruba, Costa Rica e Guatemala, na América Central, além do México (América do Norte) e de diversos países da América do Sul. Os primeiros caminhões VW que estão sendo oferecidos no mercado hondurenho são da linha Delivery 9.170, com motor Cummins ISF de 3.8 litros e tecnologia SCR de emissões Euro 5, capaz de entregar 165 cavalos e 61,2 kgfm. O VW Delivery 9.170 utiliza materiais inovadores em sua construção, o que proporcionou redução de peso de aproximadamente 10% em relação à geração anterior, com consequente economia de combustível, menor índice de emissões e maior capacidade de carga. Os consumidores hondurenhos também terão à disposição os modelos Constellation 15.180 e 17.250, reconhecidos pela robustez. Tags: Negócios , VWCO , Honduras , América Central , caminhões , Delivery 9.170 , Constellation 15.180 , Constellation 17.250 . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32214/ca minhoes-vw-brasileiros-agora-estao-a-venda-emhonduras
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AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 CAMINHÕES
Mercedes-Benz Atron diz adeus em versão especial Redação AutoIndústria
A o contrário de um fim melancólico empeirado pelo tempo após ciclo de êxitos, a Mercedes-Benz decidiu fazer uma espécie de homenagem ao Atron, a última geração de caminhões com cabine "bicuda" da marca produzida em São Bernardo do Campo (SP). As últimas 12 unidades, na versão 1635, saíram da linha de montagem em edição especial numerada com direito a certificado para o proprietário. Além de limitada, a série dos derradeiros Atron 1635 receberam adesivos em referência à ocasião histórica, rodas de alumínio, climatizador, geladeira portátil e rádio com entrada para USB.
O nome Atron surgiu em 2012, junto com as adequações para atender à nova legislação ambiental do Proconve P7, equivalente ao Euro 5. Apesar da demanda em queda nos últimos anos, a MercedesBenz manteve produção para clientela cativa, especialmente autônomos. Desde que lançado, em fevereiro daquele ano até maio passado, o 1635 acumulou 4,2 mil unidades vendidas. Site: https://www.autoindustria.com.br/2020/12/08/mercedesbenz-atron-diz-adeus-em-versao-especial/
"O Atron 1635 encerra trajetória brilhante de uma família de veículos amplamente admirados no transporte de cargas pelas estradas, cidades e campos, identificados como "pau para toda obra" e como um grande parceiro de trabalho de frotistas, autônomos e motoristas", resume Ari de Carvalho, diretor de Vendas e Marketing Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil. O último dos "bicudos" da marca sucede uma linhagem de caminhões que se tornaram clássicos no transporte rodoviário de carga a partir do fim dos anos 1980, como os cavalos-mecânicos LS 1935 e LS 1941 e as versões rígidas de médios e semipesados, em especial o L-1620, um campeão de vendas na década de 1990 O Atron é sucessor direto de caminhões que se tornaram clássicos no transporte de carga, como os cavalos-mecânicos LS 1935 e LS 1941, bem como de configurações rígidas como o L-1620, modelo líder de vendas na categoria de semipesados durante a década de 1990. Em substituição ao Atron, a Mercedes-Benz dispõe da linha Axor nas versões 2036 4×2 e 2536 6×2. "A produção do Atron chegou ao fim seguindo um processo natural de evolução tecnológica de nossa linha de caminhões. O Axor irá manter aquilo que os clientes já conhecem e aprovaram no Atron 1635, agregando ainda mais valor em qualidade, desempenho, robustez, economia, conforto e tecnologia", reforça o diretor de vendas e marketing.
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AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 VEÍCULOS ELÉTRICOS
Renault já vendeu 96 mil veículos elétricos na Europa em 2020 Redação AutoIndústria
C om uma gama variada de automóveis e comerciais leves, a Renault, uma das montadoras globais que há mais tempo tem apostado em carros movidos a eletricidade, lidera as vendas desses veículos na Europa. São da marca 96 mil veículos negociados no acumulado de janeiro a novembro, aumento de 80% com relação ao mesmo período do ano passado. O Zoe é o carro elétrico de passageiros mais vendido. Mais de 84 mil unidades foram entregues no período, quase o dobro do registrado nos onze meses de 2019. O compacto esta à frente do segmento em pleo menos cinco países. Na França e Alemanha, seus principais mercados, acumulou, respectivamente, 33 mil e 25 mil unidades. Outro modelo Renault, o Kangoo Z.E., segue como o comercial leve elétrico mais vendido desde 2010 no continente. Com 8,5 mil unidades entreguesem 2020, responde por um de cada três comerciais elétricos vendidos. Desde 2010, quando foi apresentado, 57,6 mil o Kangoo Z.E. chegaram às ruas. As vendas de veículos elétricos continuam para lá de aquecidas na Europa. Ainda que representem, por enquanto, somente 5% do mercado total, as taxas de crescimento desses modelos chegam a 70% ou até 80% nos principais mercados. Somente no terceiro trimestre, os registros europeus de veículos elétricos a bateria (BEV) aumentaram 132%, totalizando 135,5 mil unidades - quase um em cada 10 automóveis de passageiros vendidos, em comparação com 3% no mesmo período do ano passado. Foto: Divulgação Site: https://www.autoindustria.com.br/2020/12/08/renault-javendeu-96-mil-veiculos-eletricos-na-europa-em-2020/
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O GLOBO / ON LINE / RJ - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Volkswagen sofre mais uma ação na Justiça por dieselgate (Lauro Jardim) A Associação de Defesa dos Direitos dos Consumidores (Assecivil) entrou com uma nova Ação Civil Pública contra a Volkswagen na 39º Vara Civel de São Paulo. O processo traz à roda novos veículos afetados pelo Dieselgate, um dos maiores escândalos da indústria automotiva, que revelou que a empresa alemã usou um dispositivo que alterava o cálculo do nível de emissão de óxido de hidrogênio para burlar testes de emissões de poluentes. Na ação, as vítimas buscam comprovar que 67 mil unidades da picape Amarok, único modelo à diesel da Volkswagen vendido no Brasil, fabricadas entre 2013 e 2015, também possuem o mesmo software adulterado. O sistema alterado traz como prejuízos já comprovados a redução na potência do motor e alta no consumo de combustível. Em outro processo na Justiça, a Volkswagen não fez o ressarcimento para clientes brasileiros, apesar de ter admitido judicialmente a responsabilidade por 17 mil Amarocks, produzidas em 2011 e 20122, e ter sido condenada a indenizar os consumidores. A montadora está recorrendo no STJ. A empresa responde a pelo menos outras três ações sobre o caso no país. Site: https://blogs.oglobo.globo.com/laurojardim/post/volkswagen-sofre-mais-uma-acao-na-justicapor-dieselgate.html
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AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 VEÍCULOS ELÉTRICOS
Associação das montadoras na Europa elege novo presidente Oliver Zipse, do Grupo BMW, é eleito novo presidente da Acea para 2021
Tags: Acea , presidente , montadoras , associação , Oliver Zipse , Mike Manley , Grupo BMW , FCA .
Os CEOs de montadoras que compõem o conselho de administração da Acea, associação das fabricantes de veículos na Europa, elegeram um novo presidente para a entidade: Oliver Zipse, presidente do conselho de administração do Grupo BMW, assumirá o novo cargo em janeiro de 2021 no lugar de Mike Manley, CEO da FCA.
Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32213/ass ociacao-das-montadoras-na-europa-elege-novopresidente
O mandato tem duração de um ano e pode ser renovado por mais um ano. No caso de Manley, não houve renovação: o executivo da Fiat Chrysler foi eleito em dezembro de 2019 para a gestão de 2020 (leia aqui ). "O ano de 2021 será crucial para a indústria automobilística da União Europeia (UE) na transição para a mobilidade sustentável", disse Zipse. "Essa aspiração tem como pano de fundo a pandemia de Covid-19, que atingiu duramente a economia global e nosso setor. No entanto, estamos convencidos da necessidade de unir forças em todos os setores e com líderes políticos para obter o maior impacto no combate às mudanças climáticas. Todas as partes envolvidas precisam contribuir para este objetivo abrangente de redução de emissões", acrescentou o presidente eleito. Segundo Zipse, uma das tarefas mais urgentes é a implantação de infraestrutura de recarga em toda a União Europeia a fim de garantir o uso diário de veículos elétricos. "Além disso, precisamos utilizar as inovações mais recentes em toda a gama de tecnologias de transmissão para atender a todas as demandas dos clientes", completou. O executivo está no comando do Grupo BMW desde 2019 e está na empresa desde 1991. Atualmente, a Acea representa 16 montadoras de veículos leves e pesados: Grupo BMW, CNH Industrial, DAF, Daimler, Ferrari, Fiat Chrysler Automobiles (FCA), Ford, Honda, Hyundai, Jaguar Land Rover, Grupo PSA, Grupo Renault, Toyota, Grupo Volkswagen, Volvo Cars e Grupo Volvo.
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AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Caoa Chery projeta vender 70% a mais em 2021 George Guimarães
M esmo faltando ainda três semanas para o término de dezembro, o Grupo Caoa já comemora o resultado das operações industriais de Anápolis, GO, e Jacareí, SP, e, especialmente, do desempenho de mercado da marca Caoa Chery, que concentra hoje a maior parte dos esforços do conglomerado brasileiro que produz ainda modelos Hyundai e reúne serviços financeiros, locação de veículos e mais 229 concessionárias. Não à toa a Caoa Chery é, digamos, a bola da vez no grupo criado e comandado pelo empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade. Surgida em 2017, com a compra de metade dos ativos da montadora chinesa no País pela Caoa, a marca encerrará seu quarto ano de vida com mais de 1% de participação do mercado interno de automóveis. O CEO Márcio Alfonso projeta 20,2 mil veículos licenciadosem 2020, o mesmo número registrado nem 2019. Não deixa de ser resultado positivo, muito acima das melhores expectativas para ano de retrações de dois dígitos de quase a totalidade das motnadoras e do mercado total. "Nos últimos três meses, estamos no ritmo que prevíamos no começo do ano, antes da pandemia", afirma o executivo, que não esconde o objetivo de colocar a Caoa Chery entre as dez marcas de automóveis mais vendidas no Brasil até 2023. Não é pouca coisa. Bem o contrário, a se considerar os números da Nissan, atual décima colocada. Se de janeiro a novembro a Caoa Chery acumulou 16,9 mil licenciamentos, foram 47,7 mil da concorrente, três vezes mais e equivalentes a 3,4% de participação. Mas para quem passou de fatia de meros 0,17% em 2017 para 1% três anos depois o objetivo pode ser bastante palpável. Ainda mais porque a montadora tem programados, já para 2021, cinco lançamentos -muito importantes, na definição de Alfonso -, além de atualizações dos modelos conhecidos e incorporação de tecnologias que devem estar consolidadas mesmo no ano seguinte, como versões híbridas e flex.
2020, quando chegaram às revendas, por exemplo, o sedã Arrizo 6,em junho, e o Tiggo 8, em agosto. O topo de linha e quarto SUV da marca tem demanda muito maior do que o imaginado quando de seu lançamento, assegura Alfonso."Pensávamos em 300 unidades mensais e temos trabalhado com 800 unidades. Já entregamos o veículo número 1 mil." Com os produtos previstos para os próximos meses, a consolidação da oferta dos veículos recémapresentados e a ampliação da rede de revendas dos atuais 115 para 150 pontos em um ano, a Caoa Chery projeta um salto de vendas da ordem de 70% (!!) em 2021. Chegaria, assim, a pelo menos 34 mil unidades, perto de 1,5% de participação, e pavimentaria o caminho para ingressar no ranking das 10 marcas mais vendidas talvez até já em 2022, como deixou escapar Mauro Correa, CEO do grupo durante entrevista coletiva online nesta terça-feira, 8. Os recursos para os movimentos que devem, em parte, sustentar esse ambicionado avanço foram anunciados há apenas três semanas. A fábrica de Anápolis, base produtiva dos Tiggo 5, 7 e do recémlançado 8, receberá R$ 1,5 bilhão nos próximos cinco anos para, dentre outras melhorias, aumento de capacidade de 86 mil para 100 mil veículos anuais. A Caoa Chery também pretende assegurar maior competitividade de seus veículos aumentando o índice de nacionalização de componentes e, assim, reduzir a grande exposição que tem às variações do dólar. Sem explicitar qual o nível de conteúdo local em cada um dos veículos, a empresa admite apenas que trabalhará para atingir média de 40% "nos próximos anos". Márcio Alfonso revelou que o programa de nacionalização terá um capítulo importante em janeiro. A empresa já tem organizado workshop com fornecedores de vários portes para avaliação de componentes que pretende ver produzidos aqui. Foto: Divulgação Site: https://www.autoindustria.com.br/2020/12/08/caoachery-projeta-vender-70-a-mais-em-2021/
Será um cardápio de novidades até superior ao de 39
PORTAL UOL - ECONOMIA. Ter, 8 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
Abegás: Consumo de gás natural dá sinais de retomada em setembro e sobe 0,61% Wilian Miron
O consumo de gás natural no País começa a dar sinais de recuperação, após o relaxamento das medidas de isolamento social adotadas para combater o novo coronavírus, e cresceu 0,61% em setembro, na comparação com agosto, ficando em 52,1 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d). Contudo, em relação a setembro de 2019, os volumes ainda são 29,5% menores, informou a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). Em base de comparação anual, o segmento que apresentou a maior queda foi o de geração de energia elétrica, com baixa de 55,1%. Em seguida vem a indústria automotiva, com redução de 25,6%. No segmento comercial a queda foi de 21,3% e na cogeração foi observada uma baixa de 13,8%. Por outro lado, o setor de matéria-prima apresentou uma elevação de 29,1%. Na comparação com agosto, houve crescimento em cinco segmentos, entre eles a cogeração aumentou 18,9%, comercial teve elevação de 17,5%, matériaprima apresentou alta de 13,3%, automotivo avançou 0,82% e o setor industrial expandiu-se 0,46%. Já no residencial houve baixa de 2,1% e na geração elétrica, de 3,2%.
Na visão do diretor de Estratégia e Mercado da Abegás, é preciso discutir o modelo de geração do País e orientar novos leilões destinados à geração termelétrica. Teria que promover leilões de térmicas, e elas deveriam ser contratadas em um modelo firme e propiciaria desenvolvimento , disse. No início da noite de ontem, o Ministério de Minas e Energia informou que estão previstos dois leilões de energia existente (A-4 e A-5) em 2021, voltado para contratação de usinas que já estão em funcionamento, notadamente térmicas que poderia passar por uma modernização e passar a consumir gás. O ministério anunciou duas alterações nas diretrizes do leilão. Será retirado o limite de restrição de inflexibilidade para todas as fontes termelétricas e será reaberto o prazo para cadastro para habilitação técnica de empreendimentos. As portarias com as novas diretrizes serão publicadas em dezembro. Além disso, o MME também declarou que também planeja realizar leilões para contratação de energia nova. Site: https://economia.uol.com.br/noticias/estadaoconteudo/2020/12/08/abegas-consumo-de-gas-naturalda-sinais-de-retomada-em-setembro-e-sobe-061.htm
Segundo Marcelo Mendonça, diretor de Estratégia e Mercado da Abegás, a entidade tem expectativa de que os volumes de gás voltem a apresentar crescimento a partir do ano que vem, acompanhando o crescimento econômico do País. Ele, no entanto, destacou que o crescimento será desigual entre as diferentes classes de consumidores de gás natural, com alguns demorando um pouco mais para se recuperar. Realmente, no pós-pandemia,com uma vacinação em massa, vamos passar para uma fase de recuperação econômica, e o gás natural vai ter papel importantíssimo , comentou. Térmicas Mendonça também comentou que enxerga um papel importante para o gás no setor de geração de energia elétrica, para ajudar no período de recuperação dos reservatórios de hidrelétricas, que hoje encontram-se em níveis críticos.
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AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 REDE DE CONCESSIONÁRIAS
Caoa Chery celebra três anos com planos de crescer e produzir híbridos no País Marcio Alfonso, CEO da Caoa Chery
farão parte do portfólio da Exeed.
Em apresentação transmitida pela internet na terçafeira, 8, a Caoa Chery comemorou seus três anos de atividades desde que o grupo brasileiro Caoa se associou em partes iguais com a chinesa Chery para todas as operações comerciais e de manufatura no Brasil. Os sócios têm bons motivos para festejar, apesar do cenário atual preocupante provocado pela pandemia.
Alfonso também confirmou a introdução da tecnologia flex em toda a linha Caoa Chery no decorrer do próximo ano e a chegada do novo Tiggo 2 (que, apesar das tentativas de Alfonso despistar, deve ser lançado em 2021).
Em 2018, ao completar seu primeiro ano de atuação no mercado nacional, a empresa registrou pouco mais de 8,6 mil veículos vendidos, enquanto hoje a previsão é fechar o ano com 20,2 mil unidades comercializadas - número que poderia ter sido ainda melhor, claro, se não fossem as restrições adotadas por conta da Covid-19. Para 2021, o objetivo é seguir crescendo e chegar a 34 mil unidades, informa Marcio Alfonso, CEO da montadora. Atualmente, a Caoa Chery ocupa a 11ª posição no ranking de marcas mais vendidas do País e os executivos da empresa não escondem que a meta é se tornar uma das dez mais comercializadas - embora não digam quando pretendem alcançar esse objetivo. Ampliar a rede de concessionárias certamente faz parte da estratégia e Alfonso anunciou que a marca deseja expandir sua rede das atuais 115 para 150 revendas, pelo menos, no próximo ano.
Ainda que tenha sido prejudicada pela pandemia de Covid-19 (como praticamente todas as empresas do mundo), a Caoa Chery manteve os planos e comemora desempenho acima da média. "A pandemia surpreendeu a todos, e assim como as outras empresas do segmento precisamos nos readequar. Conseguimos dar respostas rápidas no ápice da crise e optamos por manter nossos lançamentos deste ano, visando fortalecer ainda mais a nossa marca", destacou Alfonso. "A chegada do Arrizo 6 e do Tiggo 8 trouxe mais robustez ao nosso portfólio, são produtos que nos colocam em outro patamar tecnológico e nos dão força para seguir crescendo", finalizou. Tags: Indústria , Caoa Chery , investimentos , fábrica , Anápolis , Exeed , planos , crescimento , concessionárias , Marcio Alfonso . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32212/ca oa-chery-celebra-tres-anos-com-planos-de-crescer-eproduzir-hibridos-no-pais
O executivo explicou que nas cidades onde a Caoa Chery está mais bem estruturada, o feedback dos consumidores é positivo e a participação da marca nas vendas locais é superior à média nacional (hoje possui 1,05% de market share). Assim, a direção da montadora aposta que ampliando o número de concessionárias poderá multiplicar não só as vendas, mas, principalmente, o reconhecimento das qualidades da marca junto ao público. Isso, claro, vai contribuir com o plano de consolidação da Caoa Chery no Brasil. Durante a apresentação virtual, Marcio Alfonso fez questão de recordar o recente anúncio de investimento de R$ 1,5 bilhão anunciado pela Caoa na fábrica de Anápolis (GO) e praticamente confirmou que a nova marca que terá carros produzidos na planta será a Exeed, divisão premium da Chery - na linha Lexus/Toyota e Infinity/Nissan. Os primeiros modelos híbridos produzidos em Anápolis, aliás, provavelmente 41
PORTAL TERRA - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 VENDA DIRETA
Novo Audi TT RS já está nas concessionárias por R$ 442.990 Redação
O novo Audi TT RS (sigla de Renn Sport), com visual mais agressivo, já começou a ser entregue aos primeiros clientes em dezembro e pode ser encontrado nas concessionárias da marca a partir de R$ 442.990 na modalidade venda direta. Em meados de 2020 a Audi do Brasil anunciou a chegada de nove esportivos, incluindo o TT RS, em um formato inédito de vendas: os clientes que adquiriram o veículo puderam configurar diversos itens antes mesmo da produção de sua unidade. A estratégia de oferecer total exclusividade aos novos proprietários permanece em vigor e os potenciais interessados podem personalizar seus modelos em qualquer Audi Center. Renovado, o Audi TT RS Coupé recebeu mudanças visuais importantes. Na parte frontal, ganhou novas entradas de ar laterais, que foram alargadas, e um spoiler dianteiro contínuo em alumínio fosco, que dão ao carro visual robusto e inspirado no automobilismo. A grade frontal hexagonal possui padrão tipo colmeia, característica da linha RS. Na traseira, a nova asa fixa traz novos winglets nas duas pontas. Como parte do conceito de aerodinâmica, ele oferece suporte ao desempenho e à eficiência dos modelos esportivos. As duas grandes saídas de escape ovais também se destacam no design do novo TT RS. Os faróis Full LED Matrix são de série no modelo. Equipado com motor 2.5 TFSI capaz de desenvolver 400 cavalos de potência, o veículo possui câmbio de dupla embreagem S tronic de 7 velocidades e tração integral Quattro. O conjunto faz o esportivo ter um desempenho poderoso, com aceleração de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos. O novo Audi TT RS está disponível em nove cores diferentes: Amarelo Vegas, Branco Geleira, Cinza Daytona, Cinza Nardo, Preto Mito, Vermelho Tango, Laranja Pulse, Azul Turbo e Verde Kyalami. O modelo é comercializado em versão única, com possibilidade de configuração personalizada antes da produção. Site: https://www.terra.com.br/parceiros/guia-docarro/novo-audi-tt-rs-ja-esta-nas-concessionarias-por-r-
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PORTAL TERRA - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 VENDA DIRETA
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TV CNN BRASIL - VISÃO CNN. Ter, 8 de Dezembro de 2020 CONSÓRCIO
Governo já tem versão final do plano nacional de imunização Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2020/12/08/TVCNNBRASIL14.42.38-15.05.31-1607460570.mp4
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RÁDIO CBN NACIONAL - ESTÚDIO CBN. Ter, 8 de Dezembro de 2020 AUTOMÓVEIS
Entrevista com Vera Araújo e Chico Otávio, jornalistas - Parte 1 Multimídia: http://midia.smi.srv.br/audio/2020/12/08/RDIOCBNSOPAU LOFM905SP-14.36.39-15.02.53-1607457731.mp3
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RÁDIO JOVEM PAN / NACIONAL - JORNAL JOVEM PAN. Ter, 8 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
Entrevista com Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea Multimídia: http://midia.smi.srv.br/audio/2020/12/08/RDIOJOVEMPAN AM620SP-14.27.10-14.40.23-1607453756.mp3
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AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Falta de 0 km movimenta mercado de veículos usados Redação AutoIndústria
em novembro e 13,2% no acumulado de 2020.
A falta de alguns modelos 0 km tem contribuído para movimentar o mercado de veículos usados no País, conforme admite a Fenabrave em seu relatório mensal sobre esse segmento, divulgado nesta terçafeira, 8.
Foto: Divulgação/Fenauto Site: https://www.autoindustria.com.br/2020/12/08/faltade-0-km-movimenta-mercado-de-veiculos-usados/
Considerando automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas e implementos rodoviários, foram acomercializadas mais de 1,4 milhão de veículos usados no mês passado, volume que representou alta de 16% em relação a novembro de 2019 (1,2 milhão de unidades). No comparativo com outubro, que teve 21 dias úteis, há queda de 3,7%. Mas como novembro teve um dia útil a menos, o balanço da média diária de vendas indica estabilidade na passagem mensal , com pequena alta de 1% - 70.601 contra 69.859 unidades -, segundo dados publicados na véspera pela Fenauto, entidade que representa o setor de lojas multimarcas de veículos seminovos e usados. "Considerando o menor número de dias úteis, o mercado de usados seguiu aquecido em novembro", comenta o presidente da Fenabravem Alarico Assumpção Júnior. "Essa melhora é resultado do aumento dos índices de confiança do consumidor, impactado, também, pela boa oferta de crédito e pela falta de alguns modelos de carros zero km no mercado". No acumulado de janeiro e novembro deste ano, as vendas de usados atingiram 11.164.995 unidades, o que representou retração de 15,8% na comparação com o mesmo período de 2019, quando foram comercializadas 13.265.298 unidades. A queda nesse caso equivale à metade da verificada no mercado de veículos novos, que está na faixa de 30%. Ainda segundo dados da Fenabrave, o mercado de automóveis e comerciais leves usados acumula mais de 8,2 milhões de negócios este ano, volume 17,4% inferior ao dos primeiros 11 meses de 2019 (quase 10 milhões de unidades). Do total veículos leves transacionados, os usados entre 1 a 3 anos de fabricação, aqueles chamados de seminovos, representaram 14,5% do total negociado 47
TV CNN BRASIL - VISÃO CNN. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Procura por carros usados aumentou durante a pandemia TAGS: FENABRAVE Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2020/12/08/TVCNNBRASIL13.53.14-13.55.18-1607459476.mp4
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TV GLOBO NEWS - ESTÚDIO I. Ter, 8 de Dezembro de 2020 CONSÓRCIO
Governadores se reúnem com Ministro da Saúde para discutir vacinação MINISTÉRIO DA SAÚDE, STF, ANVISA Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2020/12/08/RITTVSP13.34.06-14.00.05-1607450842.mp4
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REVISTA EXAME ONLINE - NEGÓCIOS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 REDE DE CONCESSIONÁRIAS
Caoa Chery quer chegar ao grupo das 10 maiores montadoras do país até 2023 Enquanto a indústria automotiva busca se reerguer do forte tombo sofrido neste ano, as montadoras se preparam para atingir as metas traçadas antes da pandemia. No caso da Caoa Chery, o plano é atingir o seleto grupo das 10 maiores montadoras do país no início de 2023, mas até lá, o caminho deve ser repleto de desafios. Aproveitar as melhores oportunidades na bolsa exige conhecimento. Venha aprender com quem conhece na EXAME Research "O crescimento vem acontecendo e não escondemos a meta de chegar ao ranking das 10 maiores marcas do país", disse Marcio Alfonso, presidente da Caoa Chery, a jornalistas nesta terça-feira, 08.
e os utilitários esportivos Tiggo 5X e Tiggo7, fabricados na unidade de Anápolis, Goiás (que é da Caoa, mas tem produção do selo Chery). O sedã Arrizo 6 também é montado na fábrica paulista e, o novo Tiggo 8, na unidade goiana. " Temos um plano para manter o ritmo de crescimento, amparado na ampliação da rede, em produtos e sobretudo na eficiência do serviço. O potencial da marca é muito grande", garante. Site: https://exame.com/negocios/caoa-chery-querchegar-ao-grupo-das-10-maiores-montadoras-do-paisate-2023/
A marca deve encerrar o ano com cerca de 1,04% de market share em automóveis. Hoje, a Caoa Chery figura no 11º lugar no ranking de mais vendidos do país. Em 2017, sua posição era a 21ª. A projeção da companhia é encerrar 2020 com cerca de 20.200 unidades vendidas e, para 2021, aproximadamente 34.000. "Parece pouco, mas já retornamos aos níveis pré-covid", diz Alfonso. Para atingir sua meta, a montadora terá que superar os obstáculos impostos pela pandemia, como queda da renda no país, desemprego e falta de confiança do consumidor. Além disso, a rede de concessionárias acabou ficando extremamente fragilizada nesse processo. No entanto, Alfonso afirma que a Caoa Chery vai encerrar o ano com 115 pontos de venda e, para 2021, a estimativa é elevar esse número para 150. A meta para ano que vem é elevar a participação para 1,5%. "Podemos até superar essa marca." A expansão do portfólio com foco em modelos de maior valor agregado tem ajudado no bom desempenho da companhia em 2020. A "melhora na percepção da marca", segundo o executivo, também tem sido um fator decisivo. Hoje, a Caoa Chery tem alguns modelos produzidos localmente, como o SUV Tiggo 2 e o sedã Arrizo 5, montados na fábrica de Jacareí, interior de São Paulo, 50
DIÁRIO DO GRANDE ABC / ON LINE / SP - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENAUTO
Usados: preço de seminovos sobem mais do que o de 0 km em novembro Do Garagem360
O mercado de compra e venda de automóveis continua em seu movimento de ascensão de preços. De carros 0 km aos chamados "usadões" (com até 10 anos de idade), todos os veículos tiveram aumento de preço médio em novembro, conforme aponta o mais recente Monitor de Variação de Preços da KBB, a especializada em pesquisa de preços de veículos novos e usados do País. Segundo o monitoramento da KBB, os modelos seminovos, com até 3 anos de uso, tiveram um acréscimo médio de 0,98% em novembro. Deste grupo, aqueles cujo ano modelo é 2020 alcançaram um aumento de quase 2% no período (1,57%), conforme mostra a tabela abaixo. Aumentos de preços no mercado podem ocorrer por diversos fatores, porém, os números parecem corroborar o momento aquecido deste segmento, conforme os dados da Fenauto, a associação dos revendedores, vem destacando ao longo do ano. O mês de novembro, por exemplo, também superou os números do mesmo mês de 2019, com alta de 15,9%, segundo a entidade, fenômeno que já tinha ocorrido em outubro. Ao colocar uma lupa sobre os preços dos demais veículos usados, que vão de 2016 a 2010, vemos que, em média, este segmento também manteve a curva de aumento de preços, com 0,70% de alta. Neste caso, os veículos com ano modelo 2013 e 2014 despontam dos demais ao demonstrar valorização superior à observada em outubro (com 1,09% e 1,10% de aumento médio, respectivamente). Em relação aos carros novos, o aumento de preços vem demonstrando arrefecimento, embora qualquer variação positiva já seja digna de nota por se distanciar da média de variação negativa, de -0,27% que tivemos no ano passado. De qualquer maneira, os veículos 0 km subiram 0,41% em média em novembro. De todos os anos modelo 0 km identificados pelo estudo, apenas os 2020 tiveram um acréscimo ligeiramente superior ao visto em outubro, com 0,46% de alta.
De carros 0 km aos chamados "usadões" (com até 10 anos de idade), todos os veículos tiveram aumento de preço médio em novembro, conforme aponta o mais recente Monitor de Variação de Preços da KBB, a especializada em pesquisa de preços de veículos novos e usados do País. Segundo o monitoramento da KBB, os modelos seminovos, com até 3 anos de uso, tiveram um acréscimo médio de 0,98% em novembro. Deste grupo, aqueles cujo ano modelo é 2020 alcançaram um aumento de quase 2% no período (1,57%), conforme mostra a tabela abaixo. Aumentos de preços no mercado podem ocorrer por diversos fatores, porém, os números parecem corroborar o momento aquecido deste segmento, conforme os dados da Fenauto, a associação dos revendedores, vem destacando ao longo do ano. O mês de novembro, por exemplo, também superou os números do mesmo mês de 2019, com alta de 15,9%, segundo a entidade, fenômeno que já tinha ocorrido em outubro. Ao colocar uma lupa sobre os preços dos demais veículos usados, que vão de 2016 a 2010, vemos que, em média, este segmento também manteve a curva de aumento de preços, com 0,70% de alta. Neste caso, os veículos com ano modelo 2013 e 2014 despontam dos demais ao demonstrar valorização superior à observada em outubro (com 1,09% e 1,10% de aumento médio, respectivamente). Em relação aos carros novos, o aumento de preços vem demonstrando arrefecimento, embora qualquer variação positiva já seja digna de nota por se distanciar da média de variação negativa, de -0,27% que tivemos no ano passado. De qualquer maneira, os veículos 0 km subiram 0,41% em média em novembro. De todos os anos modelo 0 km identificados pelo estudo, apenas os 2020 tiveram um acréscimo ligeiramente superior ao visto em outubro, com 0,46% de alta. Site: https://www.dgabc.com.br/Noticia/3647252/usadospreco-de-seminovos-sobem-mais-do-que-o-de-0-km-emnovembro
O mercado de compra e venda de automóveis continua em seu movimento de ascensão de preços. 51
AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Acerto da casa Bright Consulting
A crise de caixa da indústria forçou a revisão das prioridades de gastos e o pedido de adiamento de prazos do novo marco regulatório no Brasil e no mundo. Quais são as oportunidades desse novo cenário. A indústria automotiva é, em todo o mundo, uma das atividades produtivas mais reguladas. Essa regulação deve-se, como é amplamente sabido, aos impactos do uso dos veículos automotores no meio ambiente, na segurança das pessoas, no clima, no consumo de energia e, sob esse último aspecto, às questões geopolíticas que definem os combustíveis veiculares, no âmbito da matriz energética de cada país. A necessidade de regulação é, assim, um perfeito exemplo de lacuna de mercado, um papel inequívoco do Estado, pois deve resultar em última análise, na integridade e na saúde da população, assim como a contribuição de cada nação, ao equilíbrio ambiental e climático do planeta. Essa posição reflete a direção dada pela Constituição Federal que, em seu Artigo 174, dispõe: "Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado." O cumprimento dos requerimentos legais, que compõem o arcabouço regulatório, costumam ter um custo elevado, com grande peso específico nas atividades de engenharia, pesquisa desenvolvimento e inovação, além do desenvolvimento de fornecedores. Esse adicional de custo, em condições outrora normais de mercado, era incorporado ao preço final do produto automotivo, ainda que com oscilações temporais nas vendas, especialmente no segmento dos veículos pesados. A pandemia da Covid-19 trouxe ao mundo, entre outras consequências, uma terrível diminuição das vendas de veículos e a sua inevitável e correspondente queda - senão interrupção - na produção, com uma consequência evidente e indesejável: o reflexo fortemente negativo nos caixas das indústrias, que vêm direcionando todo esforço para manter os empregos especializados e o pagamento dos fornecedores.
Na Europa (exceto U.K.) houve queda de 76,3% nas vendas de veículos, em abril último, em relação ao mesmo período do ano passado. No Brasil, a diminuição das vendas no mesmo tempo, foi de 76,79%. Nesse contexto, emerge, muito naturalmente, a necessidade de as empresas produtoras do setor automotivo reverem quaisquer dispêndios que não sejam àqueles estritamente necessários à sua sobrevivência. Não surpreende que as fabricantes tentem protelar o cumprimento de metas relacionadas à redução dos impactos ambientais. Tal pleito é potencializado e, de certo modo, sustentado pela baixíssima visibilidade sistêmica do que ainda está por vir, como desdobramentos dessa pandemia nos diversos setores da atual sociedade (des)organizada. Consta que o segmento das montadoras instaladas no país teria pleiteado ao Governo Federal um adiamento de três anos, em média, dos prazos estabelecidos pelos diversos Atos Legais que compõem o marco regulatório da indústria automotiva (Resoluções, Lei e Decreto) no que tange à segurança veicular (Contran), ao controle das emissões veiculares (Conama) e às metas de eficiência energética (Rota 2030). De outro lado, há quem pondere, com razão, ainda que focado em uma visão unilateral, as possíveis implicações negativas da postergação das datas de cumprimento das exigências relacionadas aos limites de emissões veiculares, dos requerimentos de segurança veicular e das metas de eficiência energética, tais como estabelecidas nas Resoluções Conama nº 490 e nº 492, ambas de 2018, nas diversas Resoluções do Contram e no Regime Rota 2030 (que contempla também a segurança veicular), respectivamente. Além do expressivo comprometimento a todo um conjunto de medidas, que implicaram e vão implicar em planejamento, tomada de decisão e execução físico-financeira, existem, parametrizadas em estudos especializados, informações de estimativas do número de mortes e da morbidade causadas pela ausência dos requisitos de segurança veicular e do controle das emissões veiculares de gases poluentes. Da mesma forma, é claro, não faltarão estimativas que apontarão as toneladas adicionais de CO2 que seriam 52
AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
despejadas na atmosfera - com seus efeitos reais e políticos, bem como os adicionais milhares de litros de combustíveis que seriam queimados, com o adiamento das metas de eficiência energética. Há uma outra visão, no entanto, que mostra que, pelo menos parcialmente, essas mortes e morbidade poderiam ser mitigadas e até evitadas, se alternativamente à estrita observância dos cronogramas de implementação das novas fases do Proconve (Conama), do Road Map de segurança veicular programado pelo Contran e das metas de eficiência energética preconizadas pelo Rota 2030, fosse realizada uma rigorosa e eficaz fiscalização na frota de veículos circulante, de modo a garantir a não deterioração dos limites de emissões, dos recursos de segurança já disponíveis nos veículos e de sua eficiência energética. Evidentemente que, aonde não for estritamente aplicável um atenuante como esse, deveria ser exigido o que está previsto na legislação vigente o que demandaria uma disposição para realizar um amplo e prévio estudo e mapeamento dessas condições de contorno e de suas possibilidades. Considera-se diante dos fatos e circunstâncias acima comentadas que uma adequação do marco regulatório automotivo, com vistas ao adiamento dos prazos estabelecidos em seus diversos Atos legais e normativos é necessária, desde que seja levada à efeito pelos mesmos Conselhos de Governo que os estabeleceram, vale dizer, Conama e Contran. Tal adequação, no entanto, deveria respeitar os princípios régios da proporcionalidade e da razoabilidade, não somente quanto ao desejado adiamento dos prazos de cumprimento das exigências e metas legais, mas principalmente pela assunção, por parte da indústria, do que pode ser realizado em conformidade com o que está estabelecido na legislação vigente, seja por conta dos dispêndios possivelmente já realizados, seja pela eventual impraticabilidade pontual de se adotar um outro procedimento, como o da fiscalização acima sugerida, com vistas a evitar os efeitos nocivos à sociedade de um adiamento decidido sem os devidos cuidados. A flexibilização do cronograma associado ao atual marco regulatório automotivo possibilitaria, se feita de modo equilibrado com algum nível de cumprimento do que foi estabelecido e com os procedimentos aqui sugeridos (ações de monitoramento da frota circulante) poderia proporcionar um alento financeiro às indústrias automotivas, sem impactos nocivos à sociedade, de forma justa e coerente com as condições adversas impostas pela pandemia da Covid-19.
Acrescente-se o fato de que, caso o Brasil adote uma prorrogação razoável para o seu marco regulatório automotivo, haveria um certo alinhamento com alguns países, como a China, Japão e Coreia do Sul, que teriam adiado as datas de entrada em vigor de suas normas de regulamentação em 6, 3 e 24 meses, respectivamente. Consta que, diante de pleito da ACEA - Entidade de Classe que representa os interesses da indústria automotiva, na União Europeia - o Comissariado para o Mercado Interno daquele Bloco de países, teria sinalizado para uma possível flexibilização legal, na comercialização do estoque de veículos produzidos segundo as exigências de um marco legal anterior, na vigência de Diretivas com exigências mais estritas que estão prestes a entrar em vigor, o que na prática corresponderia ao adiamento pretendido pela indústria automotiva europeia. Estas últimas informações foram obtidas junto ao mercado e ainda não têm nenhum cunho oficial. O que ocorreu nos Estados Unidos da América do Norte é resumido no quadro abaixo: Além dos objetivos imediatos almejados, a postergação dos prazos regulatórios no Brasil, ainda que parcial, traria a oportunidade de aperfeiçoar algumas normas já publicadas, especialmente as relacionadas ao controle das emissões veiculares. Especialistas apontam a necessidade de rever algumas questões associadas a conceitos como o RDE (Real Drive Emissions), efeito ambiental com uso de E100 (100% de etanol) e proposta de adoção da medição do ciclo de vida completo pelo Proconve(uma forma de contabilizar as vantagens do uso de biocombustíveis). Finalmente, invoca-se aqui, a favor de uma decisão governamental na direção da adequação dos prazos do marco regulatório automotivo, diante das deletérias condições mercadológicas impostas pala pandemia atual, a recente Lei de Liberdade Econômica - Lei nº 13.874, de 2019 que, em seu Artigo 5º dispõe: "Art. 5º As propostas de edição e de alteração de atos normativos de interesse geral de agentes econômicos ou de usuários dos serviços prestados, editadas por órgão ou entidade da administração pública federal, incluídas as autarquias e as fundações públicas, serão precedidas da realização de análise de impacto regulatório, que conterá informações e dados sobre os possíveis efeitos do ato normativo para verificar a razoabilidade do seu impacto econômico." Ainda que tal dispositivo tenha sido regulamentado 53
AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
com efeitos para 2021 (Decreto nº 10.441, de 30 de junho de 2020), no mais legítimo spiritus legis, indubitavelmente o teor do Artigo 5º acima transcrito vem ao encontro de toda a situação em que a sociedade atualmente vive: a premente necessidade de se adequar, com o devido equilíbrio, à nova realidade imposta pela pandemia do Covid-19. Paulo Sérgio Coelho Bedran Foto: Pixabay Site: https://www.autoindustria.com.br/2020/12/08/acerto-dacasa/
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A CIDADE ON - AUTO-ON. Ter, 8 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
Apesar da melhora, produção ainda está abaixo do ano passado Em mais uma reunião fechada, a AnfaveaAssociação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgou o levantamento mensal de novembro com os números da indústria automobilística neste ano. Exportações e produção chegaram a superar os patamares de novembro de 2019, mas o mercado interno ainda gira 7,1% abaixo do verificado no ano passado.
mais rápida da indústria , ressaltou. Site: https://www.acidadeon.com/autoon/noticias/NOT,0,0,1566522,apesar-da-melhoraproducao-ainda-esta-abaixo-do-ano-passado.aspx
A produção segue impactada pelos protocolos sanitários nas fábricas e também pela falta de componentes e insumos. Em novembro foram produzidos 238.200 autoveículos, crescimento de apenas 0,7% sobre outubro, portanto incapaz de acompanhar o aumento da demanda. Esse número é 4,7% superior ao de novembro de 2019, mas naquela época havia estoque de 330 mil veículos. Hoje há menos de 120 mil veículos estocados nas fábricas e na rede, volume suficiente par sustentar apenas 16 dias de vendas. No acumulado do ano, a produção de 1.804.759 unidades é 35% inferior à do ano passado. A surpresa positiva foi o volume exportado em novembro, de 44.007 unidades, melhor resultado desde agosto de 2018. Essa alta é justificada pelo represamento de envios ocorrido nos últimos meses, em função do estágio de pandemia nos nossos países vizinhos, sobretudo na Argentina. E também por conta da antecipação de embarques para o encerramento do ano. De qualquer forma, o total de 285.925 unidades exportadas ainda é 28,4% menor que em 2019, que já havia sido um ano de forte queda. Já o mercado interno fechou com 225.010 unidades licenciadas, alta de 4,6% sobre o mês anterior, porém com queda de 7,1% sobre novembro passado. No ano, foram 1.814.470 autoveículos emplacados, volume 28,1% inferior ao dos 11 primeiros meses de 2019. Isoladamente, o setor de caminhões mantém resultados melhores que os de automóveis e ônibus. Máquinas agrícolas e rodoviárias tiveram discreto aumento na produção e nas exportações em novembro, na comparação com outubro, apesar de um ligeiro recuo nas vendas. Mas antes disso teremos de superar alguns desafios imediatos em nosso setor e no país, como o aumento dos casos de covid-19, o risco de paralisação por falta de autopeças e a pressão de custos ligados ao câmbio e insumos. Tudo isso vem prejudicando uma retomada 55
MONITOR MERCANTIL ONLINE / RJ - CONJUNTURA. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Transações de veículos usados caem em novembro De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), as vendas de veículos usados, considerando todos os segmentos automotivos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros veículos), apresentaram queda de 3,76%, em novembro, na comparação com o mês anterior. No total, foram transacionadas 1.406.859 unidades, contra 1.461.881, em outubro. Já na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram negociadas 1.212.529 unidades, a alta foi de 16,03%. No acumulado do ano, entre janeiro e novembro de 2020 (11.164.995 unidades), o mercado de veículos usados teve retração de 15,83%, na comparação com o mesmo período de 2019, quando foram comercializadas 13.265.298 unidades. Se considerados apenas os segmentos de automóveis e comerciais leves usados, a queda nas transações foi de 3,18% (1.048.988 unidades) sobre outubro (1.083.455 unidades). No comparativo com novembro de 2019 (917.410 automóveis e comerciais leves vendidos), houve alta de 14,34%. Contudo, no acumulado do ano (janeiro a novembro de 2020), quando foram transacionadas 8.249.419 unidades, o segmento apresentou retração de 17,43%, contra o mesmo período de 2019 (9.990.963 unidades). Do total de automóveis e comerciais leves transacionados, os usados, entre 1 a 3 anos de fabricação, representaram 14,53% do total negociado, no mês de novembro, e 13,23% no acumulado de 2020.
seminovos, com até três anos de uso, tiveram um acréscimo médio de 0,98% em novembro. Deste grupo, aqueles cujo ano modelo é 2020 alcançaram um aumento de quase 2% no período (1,57%). Aumentos de preços no mercado podem ocorrer por diversos fatores, porém, os números parecem corroborar o momento aquecido deste segmento, conforme os dados da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), vem destacando ao longo do ano. O mês de novembro, por exemplo, também superou os números do mesmo mês de 2019, com alta de 15,9%, segundo a entidade, fenômeno que já tinha ocorrido em outubro. Ao colocar uma lupa sobre os preços dos demais veículos usados, que vão de 2016 a 2010, vemos que, em média, este segmento também manteve a curva de aumento de preços, com 0,70% de alta. Neste caso, os veículos com ano modelo 2013 e 2014 despontam dos demais ao demonstrar valorização superior à observada em outubro (com 1,09% e 1,10% de aumento médio, respectivamente). Em relação aos carros novos, o aumento de preços vem demonstrando arrefecimento, embora qualquer variação positiva já seja digna de nota por se distanciar da média de variação negativa, de -0,27% que tivemos no ano passado. De qualquer maneira, os veículos 0 km subiram 0,41% em média em novembro. De todos os anos modelo 0 km identificados pelo estudo, apenas os 2020 tiveram um acréscimo ligeiramente superior ao visto em outubro, com 0,46% de alta. Site: https://monitormercantil.com.br/transacoes-deveiculos-usados-caem-em-novembro
O mercado de compra e venda de automóveis continua em seu movimento de ascensão de preços. De carros 0 km aos chamados usadões (com até 10 anos de idade), todos os veículos tiveram aumento de preço médio em novembro, conforme aponta o mais recente Monitor de Variação de Preços da KBB, a maior empresa especializada em pesquisa de preços de veículos novos e usados do país. Segundo o monitoramento da KBB, os modelos 56
ESTADÃO ONLINE / SP - BLOG FAUSTO MACEDO. Ter, 8 de Dezembro de 2020 VEÍCULOS ELÉTRICOS
Alta tensão: a missão nada fácil de ir do fóssil ao elétrico Luiz Augusto Ferreira Magalhães e Mathias Schneid Tessmann*
Hoje, conseguimos produzir apenas milho, nossa atmosfera possui cada vez menos oxigênio e quanto ao planeta, nossa intenção não é salvá-lo, é deixá-lo. Foram as palavras do Doutor Brand no filme Interestelar de 2014 ao explicar a situação do planeta para Cooper, um piloto cientista convocado para a missão intergalática de descobrir um novo lar para a raça humana. Filmes e estórias de realidades alternativas (ou talvez nem tanto) no qual o planeta Terra se tornou um lugar inóspito devido à intensa e supostamente inconsequente atividade antrópica têm sido bastante usados como arquétipos da questão ambiental que aflige nosso tempo. A pergunta é: como resolvê-lo? Considerando que se trata de um problema bastante complexo, com muitas variáveis e múltiplas disciplinas, vamos discutir apenas um caso bastante específico: o dilema dos combustíveis fósseis. A crescente preocupação da sociedade com questões ambientais nos últimos trinta anos fez com que buscássemos estratégias para a substituição dos combustíveis fósseis na nossa matriz energética. Isso se dá, pois, a utilização do petróleo, do carvão mineral e do gás natural são os maiores responsáveis pela emissão de gás carbônico tão prejudicial ao meio ambiente. Então, de acordo com o senso comum, bastaria que trocássemos nossos carros, ônibus e aviões para que funcionássem a partir de energia elétrica. Mas será que isso é tão simples? Não haveriam consequências secundárias da maior utilização de energia elétrica? Para isso, precisamos entender de onde vem a energia que consumimos no dia-a-dia. A matriz energética mundial é composta por cerca de 81% de fontes não renováveis (carvão, petróleo e derivados, e gás natural), enquanto que a brasileira é constituída por cerca de 55%. Em termos especificamente de geração de energia elétrica no mundo, as principais fontes são carvão (38%), gás natural (23%), hidráulica (16%) e nuclear (10%), enquanto que no Brasil são hidráulica (65%), gás natural (10%), biomassa (8%) e solar e eólica (6%).
Cada uma dessas fontes de energia possui suas vantagens e desvantagens em termos ambientais. Enquanto que as fontes não renováveis de energia possuem o principal malefício de emissão de gás carbônico, as fontes de energia hidráulicas possuem a desvantagem da necessidade de inundar grandes áreas ocasionando a perda de vegetação e biodiversidade terrestre, e interferindo no fluxo de rios. Portanto, mensurar apropriadamente os impactos ambientais de cada uma é um desafio hercúleo por si mesmo, mas vamos nos restringir ao exercício mental anteriormente proposto. Assim, ao imaginarmos uma troca dos carros atuais por uma frota de carros elétricos em todo o mundo, presenciaríamos um aumento substancial no consumo de energia elétrica. Esse maior consumo de energia elétrica por conta do aumento da frota de veículos elétricos demandaria uma maior utilização das fontes de energia necessárias para sua produção (sobretudo de combustíveis fósseis), possivelmente gerando ainda maior emissão de gás carbônico. No entanto, o problema não termina aí. Precisamos endereçar também outras consequências da adoção da nova tecnologia. Consequências secundárias envolvendo substituição das fontes de energia ocorreram no início dos anos 2000, na qual, a principal política federal norteamericana de suporte à expansão do uso de biodiesel e de outros combustíveis renováveis (chamada Padrão de Combustível Renovável, RFS na sigla em inglês) fomentava a utilização de grãos na produção de biocombustíveis. Tais biocombustiveis eram o bioetanol advindo do milho e o biodiesel advindo da soja. Com o aumento da lucratividade por parte dos produtores de biocombustíveis, parte expressiva da produção de milho (soja também, mas em menor escala) passou a ser destinada para fins energéticos, deixando de ser usada para alimentação de animais. Consequantemente isso acarretou um aumento generalizado no custo dos alimentos no mundo inteiro, visto que os Estados Unidos são os maiores produtores desses grãos e os mesmos são utilizados como matéria prima na cesta alimentar das pessoas e como alimentos para os rebanhos. Este aumento nos preços devido à geração dos 57
ESTADÃO ONLINE / SP - BLOG FAUSTO MACEDO. Ter, 8 de Dezembro de 2020 VEÍCULOS ELÉTRICOS
biocombustíveis é apontado pela literatura científica como um dos propulsores da chamada crise dos alimentos, que teve seu pico em 2007, fazendo com que milhares de pessoas no mundo inteiro migrassem da linha da pobreza para a linha de miséria e viesse à tona novamente discussões sobre a segurança alimentar dos países. Vemos então como um problema aparentemente direto e de fácil enunciação transborda para outras facetas das vidas econômica e ambiental, tornando-se um verdadeiro emaranhado de consequências geralmente não previstas por formuladores de políticas menos cuidadosos. Deste modo, ao mesmo tempo em que é necessário lidar com a questão ambiental, tratase de uma missão nada simples. *Luiz Augusto Ferreira Magalhães, doutorando em Economia de Empresas pela Universidade Católica de Brasília e pesquisador visitante no Instituto de Pesquisa Economia Aplicada *Mathias Schneid Tessmann, assessor acadêmico, pesquisador e professor no IDP. Doutorando em Economia de Empresas com ênfase em Finanças pela Universidade Católica de Brasília Site: https://politica.estadao.com.br/blogs/faustomacedo/alta-tensao-a-missao-nada-facil-de-ir-do-fossilao-eletrico/
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REVISTA EXAME ONLINE - NOTÍCIA. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENAUTO
Preços de carros seminovos e usados sobem mais do que 0 km em novembro (Invest) Os carros seminovos e usados tiveram aumento de preços maior que os 0 km em novembro, é o que mostra o Monitor de Variação de Preços da KBB Brasil. Segundo o estudo, a alta de preços dos carros 0 km até aos usados - veículos com até 10 anos - em novembro, foi menor que em outubro, mas superior à média de 2019, que foi negativa.
marcas e categorias, com idades entre 2010 até os 0 km atuais. Site: https://exame.com/invest/precos-de-carrosseminovos-e-usados-sobem-mais-do-que-0-km-emnovembro/
Ganha pouco, mas gostaria de começar a guardar dinheiro e investir? Aprenda com a EXAME Academy Os seminovos - veículos até 2017 - foram os que apresentaram maior alta, 0,98%. Dentro desse grupo, os carros com ano modelo 2020 tiveram um aumento de 1,57% em novembro, diferente da média de 2019, onde os preços diminuíram -1,87%. Entre os veículos 0 km , o aumento médio em novembro foi de 0,41%, menor que o 0,61% apurado em outubro. O estudo sinaliza que essa queda da valorização entre os dois últimos meses, demonstra uma desaceleração do aumento de preços de veículos 0 km, mas ainda está longe da média negativa de 2019, que chegou a -0,27%. Os usados - veículos até 2010 - em média tiveram aumento de 0,70% em novembro. Vale destacar os veículos com ano modelo 2013 e 2014, que despontam dos demais ao demonstrar valorização superior à observada em outubro, com 1,09% e 1,10% de aumento médio, respectivamente. Outro ponto a se destacar, é que os usados foram o único grupo que teve alta de preços em todas as categorias de veículos analisados pelo monitoramento da KBB. O levantamento aponta que o aumento de preços podem ocorrer por diversos fatores, por isso não é possível apontar a causa. Porém, a KBB concluiu que o mercado está aquecido. Conforme dados da Fenauto, associação de revendedores de veículos, o mês de novembro, por exemplo, também superou os números do mesmo mês de 2019, com alta de preços de 15,9%, segundo a entidade, fenômeno que já ocorreu em outubro. Confira a comparação da variação de preços: A edição de novembro do Monitor de Variação de Preços do KBB Brasil analisou 18.804 versões de veículos à venda no mercado, considerando todas as 59
TRIBUNA UNIÃO / ONLINE / AL - BRASIL. Ter, 8 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
Falta de insumos pode paralisar produção de veículos no Brasil, diz jornal A produção de veículos no Brasil corre risco de ser interrompida por falta de insumos na indústria, segundo afirmou, em entrevista, Luiz Carlos Moraes, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Conforme publicou nesta segunda-feira (7) o jornal Folha de São Paulo, Moraes apontou ainda em novembro que o risco de paralisação para dezembro é muito alto devido à falta de insumos . O executivo da Anfavea ressalta principalmente a falta de aço como problema para a produção e afirma que paralisações pontuais já estão ocorrendo na indústria automobilística brasileira, sendo que há risco de que faltem automóveis no mercado. O estoque de veículos segue muito baixo, o mais baixo desde 2004, segundo o jornal - 119,4 mil veículos nos pátios. Segundo os dados divulgados pela Anfavea nesta segunda-feira (7), a queda acumulada na produção em 2020 chega a 35%. Já em relação às vendas, o ano acumula queda de 28,2%. Apesar disso, em novembro houve alta de 4,7% na produção de carros de passeios, veículos comerciais leves, ônibus e caminhões. A mesma taxa de crescimento foi observada nas vendas de veículos. Entre as dificuldades da indústria apontadas pela publicação estão a alta nos preços, justificada pelo presidente da Anfavea, entre outros fatores, pela variação cambial e reajustes de insumos. No caso do aço, a alta nos preços acumula alta de 40% no ano. Os problemas já se refletem em demissões na indústria. Para 2021, a previsão da indústria é de que o ano seja mais equilibrado, ape sar de que as variações nos números da pandemia da COVID-19 têm dificultado as projeções do setor. https://br.sputniknews.com/brasil/ Site: http://www.tribunauniao.com.br/noticias/80946/falta_de_i nsumos_pode_paralisar_producao_de_veiculos_no_bra sil_diz_jornal
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TV CNN BRASIL - LIVE CNN BRASIL. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Busca por carros usados aumenta durante a pandemia TAGS: FENABRAVE, ANFAVEA Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2020/12/08/TVCNNBRASIL11.56.03-11.59.23-1607454832.mp4
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PORTAL INVESTE SÃO PAULO - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
Exportações surpreendem com crescimento de 26,2% em novembro De acordo com o balanço mensal divulgado pela Anfavea na segunda-feira, 7, as montadoras brasileiras associadas à entidade conseguiram, em novembro, o melhor resultado do ano em exportações, com 44 mil veículos enviados para outros países. O número supera o registrado em fevereiro (37,7 mil) e outubro (34,9 mil), que até então eram os melhores de 2020. Na comparação com outubro, o avanço foi de 26,2%, e o crescimento também foi significativo (38,6%) na comparação com novembro de 2019, quando 31,7 mil unidades foram exportadas.
comparado ao resultado do mesmo período de 2019, que já não havia sido animador. São US$ 6,5 bilhões em vendas ao exterior este ano, ante US$ 9,1 bilhões entre janeiro e novembro do ano passado. f o n t e : http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32203/e xportacoes-surpreendem-com-crescimento-de-262em-novembro Site: https://www.investe.sp.gov.br/noticia/exportacoessurpreendem-com-crescimento-de-26-2-em-novembro/
O presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, afirmou que o resultado surpreendeu a entidade e foi obtido graças ao aumento de demanda por parte de países como Argentina, Colômbia, México e Chile, que precisaram repor os estoques muito baixos. Segundo Moraes, também houve algumas antecipações de embarques, o que é comum no mês que antecede dezembro, quando as montadoras paralisam atividades por alguns dias e tentam adiantar operações. Essa ação, embora normal para a época, foi acima da esperada e pode impactar o resultado das exportações neste mês, que podem ser menores. "De qualquer forma, é um número bom, que ajuda no resultado das empresas", afirmou o dirigente. RESULTADOS NO ACUMULADO E EM VALORES SEGUEM RETRAÍDOS O total de exportações em 2020 desde janeiro segue bem menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. Foram embarcadas 285,9 mil unidades em onze meses, contra 399,2 mil modelos vendidos para outros mercados no mesmo período em 2019, o que corresponde à queda de 28,4%. "Olhando os demais países, a gente segue observando quedas no licenciamento de 30%, 33% este ano, ou seja, Argentina, Colômbia, México e Chile continuam com mercados bastante deprimidos", afirmou o presidente da Anfavea. Em valores, o resultado favorável de novembro resultou no crescimento de 8,2% em relação ao obtido em outubro, com US$ 791,4 milhões contra US$ 731,2 milhões e evolução também na comparação com novembro de 2019, quando foi registrado o total de US$ 730,7 milhões. Já no acumulado, o setor continua apresentando retração (agora de 28,5%) quando 62
PORTAL INVESTE SÃO PAULO - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
Vendas de máquinas consolidam crescimento em 2020 As vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias no acumulado de janeiro a novembro já consolidam o crescimento do setor em 2020. O balanço da Anfavea apresentado na segunda-feira, 7, mostra que o segmento entregou pouco mais de 42 mil unidades no período, o que já supera iguais meses de 2019 em quase 4%. No resultado isolado de novembro, cujas vendas fecharam em 4,3 mil máquinas, embora o volume represente de 5,8% sobre outubro, ainda é 29,5% maior que o registrado em novembro de 2019. Segundo a vice-presidente da Anfavea, Ana Helena de Andrade, este é o melhor novembro para o setor desde 2014 e o melhor resultado acumulado desde 2018. "Essa redução de novembro contra outubro não é nenhum alerta de queda significativa, é uma sazonalidade tradicional para o mês, quando se vende mais colheitadeiras e menos tratores e isso acaba impactando no total", explica a VP da Anfavea, Ana Helena. "Já esse aumento sobre o mesmo mês de 2019 está consolidando um ano positivo para o setor de máquinas", completa. Nas exportações, o segmento segue o ritmo lento dos principais mercados que o Brasil atende. Embora a indústria brasileira de máquinas tenha registrado ligeiro aumento de 0,9% das exportações de novembro com relação a outubro, o total de 804 unidades é quase 28% menor que as mais de 1,1 mil embarcadas em mesmo mês de 2019. Com isso, as exportações de máquinas fecharam o acumulado de onze meses com 8 mil unidades, queda de 32,6% sobre as 11,9 mil vendidas ao exterior no mesmo período do ano passado. "A queda acumulada é em função dos países, principalmente da América do Sul, que ainda não tiveram uma recuperação econômica que impactasse na retomada das aquisições", comenta Ana Helena. Contudo, a produção volta a retomar seu ritmo. Em novembro, com 5 mil unidades montadas, o setor de máquinas registra alta de 2,4% sobre outubro e aumento ainda maior, de 13,3% quando comparado com novembro de 2019. No entanto, o setor acumula
queda de 15,5% em onze meses sobre o ano passado, ao chegar em 43 mil unidades. "Apesar de ter voltado a produzir rápido após as paralisações, a indústria de máquinas ainda está produzindo abaixo de sua capacidade. No entanto, os números de novembro já estão indicando um caminho para a normalidade", avalia a vice-presidente da Anfavea. ID AGRO, CONQUISTA PARA O SETOR DE MÁQUINAS A vice-presidente da Anfavea comemorou a criação do sistema ID Agro, que vai permitir que pela primeira vez o Brasil registre os tratores agrícolas em um sistema, como é feito com automóveis, uma vez que estão sujeitos à legislação já que podem rodar em vias públicas. Segundo ela, o projeto passou a ser responsabilidade do Ministério da Agricultura em 2015, mas desde então estava parado por falta da criação de um sistema informatizado para a função. Ela conta que neste período, muitos tratores foram apreendidos circulando em ruas e rodovias. Também conta que há muitos problemas com roubo de tratores, o que dificultava a localização do proprietário. Pela nova regra, cada trator novo vendido em concessionária sairá da loja com um código do tipo QR Code, o qual trará informações sobre seu comprador. A leitura poderá ser feita pelo sistema via aplicativo para smartphones, pelo qual o proprietário também poderá provar que é o dono do equipamento. "O ID Agro resolve um problema de propriedade, que é bastante sério, e traz algumas vantagens, por exemplo, no custo do seguro, que é muito caro justamente por falta de documentação que comprovem a legítima propriedade. Da mesma forma, também vai facilitar a venda de máquinas usadas, podendo reduzir a zero o risco de comprar um equipamento que não seja realmente de quem o está oferecendo", analisa Ana Helena. Segundo ela, o sistema já está funcionando em fase piloto de testes e gradativamente as montadoras vão poder registrar seus produtos e concessionárias no sistema. "Acreditamos que até no início do ano esse 63
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processo esteja concluído", estima. f o n t e : http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32208/v endas-de-maquinas-consolidam-crescimento-em-2020 Site: https://www.investe.sp.gov.br/noticia/vendas-demaquinas-consolidam-crescimento-em-2020/
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Produção de caminhões deve fechar 2020 acima do esperado A produção de caminhões deve fechar 2020 melhor do que o previsto pela Anfavea, devendo chegar a 87 mil unidades no ano. A nova estimativa foi feita pela própria entidade na segunda-feira, 7, durante sua coletiva mensal de imprensa para divulgação dos números de novembro. Em outubro, quando a associação das fabricantes havia divulgado revisão das projeções, indicou que encerraria o ano com 83,5 mil caminhões produzidos. Ainda assim, o novo volume previsto pelas montadoras vai representar uma queda de 13% sobre o resultado de 2019, melhor que a retração de 18% esperada anteriormente. Segundo o vice-presidente da Anfavea, Marco Saltini, após as paralisações das fábricas março, abril e maio, o segmento de caminhões já vinha com uma recuperação ao longo dos meses, demonstrando ter sido o menos impactado pela crise do coronavírus. Em novembro, o setor demonstrou maior fôlego com 11,5 mil unidades montadas, volume 5,2% maior que o de outubro. O melhor indicativo veio na comparação anual: sobre novembro de 2019, este volume de produção representou aumento de quase 31%. "Este foi o melhor novembro desde 2014. Isso já mostra que a previsão que a gente fez, na última revisão de outubro e que apontava uma queda de 18% em caminhões, pode ser um pouco melhor, pode ser uma queda de 14%. Claro que isso também vai depender principalmente da questão de abastecimento de matéria-prima que temos visto na indústria em geral, mas a tendência é de que continue nesse ritmo, que é muito positivo", diz Saltini. Apesar de comemorar o resultado de novembro, a Anfavea reforça que o desempenho do acumulado do ano ainda significa queda com relação a 2019. Em onze meses, as fábricas brasileiras montaram 80,5 mil caminhões, 25% menos do que em igual período do ano passado. "Ainda está muito aquém da nossa capacidade, mas não se pode esquecer que isso ainda é reflexo da paralisação de um mês ou mais por causa da Covid19. É um alento para uma recuperação da produção, ainda que seja com essa queda de 25% e sendo o pior acumulado janeiro-novembro desde 2017", disse o vice-presidente da Anfavea.
Ele lembrou ainda que o setor de caminhões está com ociosidade em torno dos 60%. "Já foi pior, chegamos a rodar dois anos num nível de 4 mil unidades por mês em toda a indústria. Hoje, algumas fábricas até estão trabalhando com dois turnos, mas não por causa de volume, mas por devido aos protocolos de segurança e distanciamento, que mudaram a velocidade da produção, tornando necessária a adoção desses novos turnos para atender a demanda atual." Os dados da Anfavea mostram que a produção é claro reflexo de um mercado que voltou ao seu ritmo mais rápido que o esperado. Em novembro, com mais de 9 mil emplacamentos, as vendas de caminhões aumentaram 15,6% com relação a outubro. No entanto, no acumulado de onze meses, ainda há queda de 14% no comparativo anual: o mercado brasileiro consumiu 79,8 mil caminhões este ano contra os 92,7 mil comprados até novembro do ano passado. Para Saltini, com a melhora significativa dos volumes de caminhões ao longo dos últimos meses, o setor de veículos pesados - que considera a soma de caminhões e ônibus - deverá fechar 2020 com uma queda entre 14% e 15%, melhor que o índice de queda esperado anteriormente, que era de 21%. Ele acrescenta que em outubro, a Anfavea esperava fechar o ano com 97 mil veículos pesados, entre caminhões e ônibus. "Em termos de produção, é capaz da gente bater nas 100 mil unidades, talvez até um pouquinho mais, não por causa dos ônibus, mas por causa da melhora dos caminhões", conclui Saltini. f o n t e : http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32205/p roducao-de-caminhoes-deve-fechar-2020-acima-doesperado Site: https://www.investe.sp.gov.br/noticia/producao-decaminhoes-deve-fechar-2020-acima-do-esperado/
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REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - EMPRESA. Ter, 8 de Dezembro de 2020 MONTADORA
Uber vende sua unidade de carros autônomos O Uber anunciou que está vendendo sua subsidiária de carros autônomos, a Advanced Technologies Group , para a startup Aurora Technologies , se desfazendo de uma unidade da empresa que o próprio fundador do Uber já considerou fundamental para o futuro da empresa. A Aurora, fundada em 2017, disse que o negócio a ajudará a acelerar sua missão de tornar os carros autônomos uma realidade. O Uber investirá US$ 400 milhões na startup e ficará com uma participação de 26%. Dara Khosrowshahi, presidente-executivo da empresa, atuará no conselho da Aurora, após o fechamento do negócio. Apesar da venda de sua subsidiária de carros autônomos, o Uber disse que continua interessado no setor, com planos de colaborar com a Aurora quando se trata de lançar carros sem motorista. Poucas tecnologias prometem melhorar a vida das pessoas com transporte seguro, acessível e ecológico do que os veículos autônomos , disse Khosrowshahi. Nos últimos cinco anos, nossa equipe fenomenal tem estado na vanguarda desse esforço - e ao unir forças com a Aurora, eles estão agora na liderança para cumprir essa promessa ainda mais rápido.
primeiros três meses de 2021, disse o Uber. A Aurora, liderada por pioneiros das pesquisas de carros autônomos no Google e no Uber, diz que já recebeu um investimento significativo da Amazon, que está explorando a possibilidade de veículos de entrega sem motorista. A montadora sul-coreana Hyundai também apoiou a Aurora, que tem escritórios em quatro cidades dos EUA. Quer conferir os conteúdos exclusivos edição de dezembro/2020 de Época NEGÓCIOS ? Tenha acesso à versão digital . Quer receber as notícias de Época NEGÓCIOS pelo WhatsApp? Clique neste link , cadastre o número na lista de contatos e nos mande uma mensagem. Para cancelar, basta pedir. Ou, se preferir, receba pelo Telegram. É só clicar neste link . Site: https://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2020/ 12/uber-esta-vendendo-sua-unidade-de-carrosautonomos.html
Foco na lucratividade O desenvolvimento de tecnologia de carro sem motorista era uma prioridade quando o fundador e expresidente-executivo do Uber, Travis Kalanick, liderava a empresa, já que ele acreditava que os carros autônomos seriam uma forma de reduzir custos. Mas o programa sofreu reveses depois que um de seus carros provocou um acidente fatal no Arizona, embora as autoridades tenham considerado erro humano pelo acidente e se recusado a abrir processos criminais contra a empresa. A unidade de carros sem motorista também estava envolvida em brigas legais por acusações de roubo de tecnologia. Khosrowshahi, que substituiu Kalanick como chefe do Uber em 2017, mudou o foco da empresa para os serviços de mobilidade urbana e entrega de comida, enquanto é pressionado para tornar o Uber lucrativo. O acordo com a Aurora avalia a subsidiária do Uber em cerca de US$ 4 bilhões, abaixo dos US$ 7,5 bilhões estimados no ano passado, de acordo com a Reuters. Espera-se que o acordo da Advanced Technologies Group com a Aurora seja concluído nos 66
SEGS - VEÍCULOS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Rodobens anuncia plano Consórcio Pontual de automóveis, com facilidade inédita no mercado Produto inovador reforça atuação no segmento que ganhou força na crise e foi a opção de muitos brasileiros para comprar ou trocar de automóvel A Rodobens lança a campanha Consórcio Pontual Rodobens. A novidade oferece a possibilidade de retirada do veículo a partir da 6° parcela paga, uma ótima opção para quem quiser comprar ou trocar o automóvel por um zero-quilômetro. Atento ao movimento do mercado, com um cenário de juros baixos, o brasileiro se sentiu atraído pela opção para comprar ou trocar de carro nos últimos meses. De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (ABAC), o consórcio é um dos caminhos para a retomada da economia do País, pois disponibiliza créditos que impulsionam diversos setores econômicos. Para os consorciados, as vantagens são inúmeras, tais como: possibilidade de formação ou ampliação de patrimônio pessoal, familiar ou empresarial, créditos com valores atualizados, além do poder de compra à vista, o que propicia a negociação de descontos e parcelas compatíveis com a capacidade de compra individual. O Consórcio Pontual Rodobens traz o conceito no seu tempo, no seu momento, você conquista. "Queremos estar presentes na vida dos nossos clientes, colocando-nos como parceiros do próximo passo, simplificando suas decisões com soluções financeiras que se encaixem no momento da vida de cada um deles", destaca Francisco Coutinho, superintendente de Marketing Clientes da Rodobens. Com um diferencial inovador e exclusivo da Rodobens, o Consórcio Pontual permite previsibilidade e dá protagonismo ao consorciado. "A operação em conjunto com o Banco Rodobens traz a possibilidade que permite a previsibilidade da retirada do veículo a partir da 6° parcela paga, algo totalmente inédito nesse mercado. O que só fortalece nossa premissa de ser uma empresa que tem o cliente no centro para a tomada de decisões", ressalta Coutinho.
contemplação por sorteio e opção pontual. "Na contemplação por sorteio, é preciso ter 12 parcelas integrais quitadas, e caso o cliente seja contemplado por sorteio na sexta assembleia, deverá antecipar mais seis parcelas para poder retirar o bem. Mas, se for contemplado na 12ª, por exemplo, não precisará antecipar, porque já terá a quantidade mínima necessária paga. Para a antecipação da entrega do veículo, a operação de crédito é realizada em conjunto com o Banco Rodobens", destaca o Superintendente. No caso da opção pontual, o cliente pode escolher a modalidade, se não for contemplado a partir da sexta assembleia. "Para essa opção, é preciso ter 24 parcelas consecutivas pagas. Assim, se estiver na sexta assembleia, o cliente deverá solicitar a antecipação de 18 parcelas para ter acesso ao bem. Os créditos variam de R$ 25 mil a R$ 297 mil", finaliza Coutinho. Regulamento e informações completas sobre o Consórcio Pontual Rodobens estão disponíveis no site www.consorciopontual.com.br. Sobre a Rodobens A Rodobens é um grupo empresarial com sede em São José do Rio Preto, SP, e atuação em todo o território nacional, com diferencial em soluções integradas, inovadoras e personalizadas para atender às necessidades de cada um dos seus clientes e parceiros. Site: https://www.segs.com.br/veiculos/266213rodobens-anuncia-plano-consorcio-pontual-deautomoveis-com-facilidade-inedita-no-mercado
O Consórcio Pontual funciona de duas formas: 67
SEGS - VEÍCULOS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
Não há justificativa para Brasil adiar programas de controle de poluição de ar nos veículos Segundo Alessandro Azzoni, advogado especialista em Direito Ambiental, país já está atrasado na implantação Há mais de 30 anos, o Brasil iniciou a implantação dos Programas de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), em diferentes fases. Os avanços, desde 1988, foram muitos, na avaliação do professor Alessandro Azzoni, advogado, economista e membro da Comissão de Direito Ambiental da OAB/SP. No entanto, o recente pedido de adiamento da oitava fase do Proconve, feito pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), é descabido. Segundo Azzoni, a fase oito do programa, que envolve a adoção de tecnologias já existentes desde 2010 nos Estados Unidos e consolidadas há mais de uma década pelas matrizes das montadoras, começou a ser debatida por aqui em 2017, virou resolução em 2018 (Resolução Conama 490), definindo que até 2023 os carros com a nova tecnologia de controle de poluição de ar estejam disponibilizados para venda no país. "A Anfavea pede o adiamento dessa medida por três anos, usando a pandemia do coronavírus como desculpa para o atraso. No entanto, o Brasil já está atrasado em relação aos outros países e houve tempo suficiente para as adequações, uma vez que as tecnologias já existem", critica Azzoni. Segundo ele, além de EUA, Europa já cumpre os requisitos desde 2012. "No Chile, a adequação veio em 2016, quando o Brasil nem havia começado as discussões", compara.
A OMS reconhece que a poluição do ar é um fator de risco crítico para doenças crônicas não transmissíveis, causando cerca de um quarto (24%) das mortes por doenças cardíacas, 25% por acidentes vasculares cerebrais, 43% por doença pulmonar obstrutiva crônica e 29% por câncer de pulmão. Sobre a fonte: Alessandro Azzoni é advogado e economista, especialista em Direito Ambiental, com atuação nas áreas do Direito Civil, Trabalhista e Tributário. É mestre em Direito pela Universidade Nove de Julho, especializado em Direito Ambiental Empresarial pela Faculdade Metropolitanas Unidas (FMU). Graduado em direito pela FMU. Bacharel em Ciências Econômicas pela FMU. Professor de Direito na Universidade Nove de Julho (Uninove). É Conselheiro Deliberativo da ACSP - Associação Comercial de São Paulo; Coordenador do NESA -Núcleo de Estudos Socioambientais - ACSP - Associação Comercial de São Paulo; Conselheiro membro do conselho de Política Urbana - ACSP - Associação Comercial de São Paulo; Membro da Comissão de Direito Ambiental OAB/SP. Site: https://www.segs.com.br/veiculos/266210-nao-hajustificativa-para-brasil-adiar-programas-de-controle-depoluicao-de-ar-nos-veiculos
Alessandro Azzoni ainda chama a atenção para dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). "Estima-se que cerca de sete milhões de pessoas morrem a cada ano devido à exposição a partículas finas em ar poluído", ressalta. "É muito mais do que estamos vivenciando com a pandemia da Covid-19. Garantir a diminuição dos poluentes em veículos automotores é uma questão de saúde pública, é um compromisso que precisa ser assumido pelo setor automobilístico e que não pode ser postergado, especialmente quando não há motivos para tal".
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QUATRO RODAS / ONLINE - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Plataforma modular transforma carros antigos em elétricos de 600 cv Igor Macário
Se o futuro do mundo dos automóveis parece cada vez menos amigável aos modelos mais antigos, aos poucos algumas soluções vêm aparecendo para permitir que carros clássicos possam continuar a rodar. Isso porque eles já deixaram de se encaixar nas normas antipoluição modernas há muito tempo, e muito possivelmente poderão ter a circulação totalmente proibida em alguns países.
Além da mudança radical na fonte de energia, o novo conjunto poderá revolucionar o rendimento desses modelos. Isso porque os motores poderão ultrapassar a casa dos 600 cv, dependendo da configuração. Já as baterias poderão ter autonomia máxima ao redor de 380 km para os maiores pacotes. Os modelos também serão compatíveis com as tecnologias mais recentes de recarga rápida e controle de temperatura das células voltaicas.
Para quem fizer questão de manter seus "antiguinhos" na rua, a opção pode soar um bocado drástica, ainda que funcional. A Zero Labs vem desenvolvendo uma plataforma modular com propulsão elétrica que pode salvar modelos mais antigos do confinamento em garagens pelo mundo.
A Zero Labs também se preocupou em melhorar o comportamento dinâmico dos antigos. As plataformas terão distribuição de peso próxima do equilíbrio total, bem como suspensões independentes nos dois eixos e amortecedores esportivos. Até freios da Brembo poderão ser incluídos.
A empresa promete simplesmente substituir toda a base antiga de jipes, picapes e até Porsches antigos por sua estrutura nova, deixando apenas a "casca" com a aparência original.
E toda essa transformação poderá ser feita em apenas 30 dias, segundo a empresa.
A solução da Zero vai além de apenas substituir o motor a combustão por um elétrico, prática que já vem se tornando comum . Toda a base do carro é substituída, e a plataforma é ajustada de acordo com as características originais e dimensões do modelo antigo.
Ainda não há preços para as conversões, nem uma data muito precisa para a conclusão dos primeiros carros. Por ora, a Zero Labs se limita a dizer que o projeto ficará pronto no segundo semestre de 2021. Site: https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/plataformamodular-transforma-carros-antigos-em-eletricos-de-600cv/
Black Friday na Quatro Rodas! Clique aqui e assine por apenas R$ 7,90 Por enquanto, a empresa já confirmou que terá plataformas para quatro categorias. Uma para 4×4 clássicos feitos entre 1947 e 1975, outra para esportivos anteriores a 1975, uma para cupês de duas portas feitos entre 47 e 75 e a última para picapes também até 1975. Futuramente a Zero Labs acena para os Porsches refrigerados a ar, as Ford F100 dos anos 1950 e até os Mustang dos anos 60. Já existem dois protótipos para demonstração das possibilidades. Um Ford Bronco e um Land Rover clássico. Haverá, também, kits de conversão para os Defender 110, Ford F-150 e até Toyotas FJ, o nosso conhecido Bandeirante.
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RÁDIO CBN SÃO PAULO FM 90,5 / SP - CBN SÃO PAULO. Ter, 8 de Dezembro de 2020 EMPLACAMENTOS | VENDAS E LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS
Aumento de casos de covid-19 no Brasil TAGS: HOSPITAL PÚBLICO, HOSPITAL PRIVADO, SP, IMUNIZAÇÃO,QUILOMBOLAS, INDÍGENAS, VACINAÇÃO, BOLSONARO, BUTANTAN, CORONAVAC, DORIA , CURITIBA, DOSES, ANVISA, GUSTAVO MENDES GERENTE DA ANVISA, HOSPITAL SÍRIO-LÍBÂNES, AUMENTO, SUPERINTENDENTE DE PACIENTES INTERNADOS DO HOSPITAL SÍRIO-LÍBÂNES LUIZ FRANCISCO CARDOSO , PRESIDENTE DO HOSPITAL ALBERT EINSTEIN Sidney Klajne Multimídia: http://midia.smi.srv.br/audio/2020/12/08/RDIOCBNSOPAU LOFM905SP-11.04.32-11.27.20-1607438432.mp3
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RÁDIO CBN SÃO PAULO FM 90,5 / SP - CBN SÃO PAULO. Ter, 8 de Dezembro de 2020 EMPLACAMENTOS | VENDAS E LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS
Aumento de casos de covid-19 no Brasil TAGS: HOSPITAL PÚBLICO, HOSPITAL PRIVADO, SP, IMUNIZAÇÃO,QUILOMBOLAS, INDÍGENAS, VACINAÇÃO, BOLSONARO, BUTANTAN, CORONAVAC, DORIA , CURITIBA, DOSES, ANVISA, GUSTAVO MENDES GERENTE DA ANVISA, HOSPITAL SÍRIO-LÍBÂNES, AUMENTO, SUPERINTENDENTE DE PACIENTES INTERNADOS DO HOSPITAL SÍRIO-LÍBÂNES LUIZ FRANCISCO CARDOSO , PRESIDENTE DO HOSPITAL ALBERT EINSTEIN Sidney Klajne Multimídia: http://midia.smi.srv.br/audio/2020/12/08/RDIOCBNSOPAU LOFM905SP-11.04.32-11.27.20-1607438432.mp3
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REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - SUSTENTABILIDADE. Ter, 8 de Dezembro de 2020 AUTOMÓVEIS
Empresa cria carro movido a energia solar; veja vídeo Em vez de depender de combustível ou eletricidade para funcionar, o Aptera EV, carro projetado pela empresa Aptera Motors, é movido a energia solar . O veículo capta energia por meio de painéis solares instalados em sua carroceria e a captação é feita a cada oito quilômetros rodados sob o sol forte. O carro também comporta painéis extras que podem ser fixados ao capô. O veículo - diferente dos convencionais - tem três rodas e comporta dois passageiros. Além disso, o comprador pode personalizá-lo com: suspensão elevada, barraca integrada, entre outros detalhes. O preço pode variar entre US$ 25.900 (R$ 132.219) e US$ 46 mil (R$ 234 mil). Já está disponível para encomenda e as primeiras unidades deverão ser entregues em 2021.
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O Aptera tem airbags dianteiros e laterais, e seu compartimento interno segue o modelo dos carros de corrida de Fórmula 1. "Estamos projetando para exceder todos os padrões de automóveis de passageiros e a versão anterior tinha a maior resistência ao esmagamento do teto de todos os carros de passageiros na estrada, e teve um desempenho extremamente bom em testes de colisão frontal e lateral", afirma a empresa . O único problema é que uma criança não pode ser passageira no veículo até que versões futuras atualizem os bancos. A história da Aptera Motors A Aptera Motors, empresa americana, não é nova. A companhia foi fundada em 2005, mas encerrou suas atividades no ano de 2011, quando não conseguiu garantir financiamento privado suficiente para receber uma concessão de US$ 150 milhões (R$ 765 milhões) do Departamento de Energia dos EUA para produzir um veículo elétrico altamente eficiente com uma silhueta semelhante ao novo Aptera EV. Mas, no ano passado, o Aptera se recuperou, levantando milhões de dólares de investidores - incluindo centenas de milhares em crowdfunding . Quer conferir os conteúdos exclusivos edição de novembro/2020 de Época NEGÓCIOS? Tenha acesso à versão digital. Quer receber as notícias de Época NEGÓCIOS pelo 72
BOL NOTÍCIAS - NOTICIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
Caoa Chery promete lançamentos importantes e marca premium em 2021 A Caoa Chery divulgou os resultados de 2020 e as projeções para o ano que vem. A empresa revelou que realizará lançamentos importantíssimos em 2021 e disse que está preparando o lançamento de uma nova marca premium - no caso, a Exeed, marca de luxo pertencente à Chery.
De acordo com Alfonso, a meta da Caoa Chery é estar entre as 10 maiores montadoras do país até 2023. Atualmente, a empresa ocupa o 11º lugar. Site: http://www.bol.uol.com.br/noticias/2020/12/08/caoachery-promete-lancamentos-importantes-e-marcapremium-em-2021.htm
Outra promessa é de preparar sua gama de modelos para eletrificação. A Exeed deve, enfim, fazer sua estreia no país. O lançamento da marca de luxo no país é um sonho antigo de Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono do grupo Caoa, que pretendia lançá-la por aqui em 2019. Entretanto, os planos acabaram mudando, especialmente neste ano por conta da pandemia. Assim, a Exeed deve estrear no ano que vem com o TX, um SUV revelado durante o Salão de Frankfurt de 2017. Na ocasião, o carro foi exibido com motorização híbrida, combinando o motor 1.5 turbo de 147 cv com um motor elétrico de 114 cv. Mauro Correia, CEO do grupo CAOA, afirmou que o conglomerado (responsável pela produção de modelos das marcas Hyundai e Caoa Chery) vai fechar o ano com queda de 23% na produção. Apesar disso, o executivo atribuiu ao crescimento da marca Caoa Chery o fato de a empresa estar abaixo da previsão de declínio de 35% feita pela Anfavea. Para 2021, a empresa estima um crescimento superior a 70%. Segundo Marcio Alfonso, CEO da Caoa Chery, a marca projeta fechar o ano com 20.200 veículos comercializados. Parece pouco, mas diante de tudo que atravessamos neste ano eu diria que é um resultado muito expressivo , afirmou. O executivo estima vender pelo menos 34 mil veículos em 2021, acreditando que será possível ultrapassar esse volume. Assim, a projeção da empresa é atingir uma participação de mercado de 1,5% no fim do ano que vem. 73
RÁDIO BAND NEWS FM 96,9 / SP - BAND NEWS SÃO PAULO. Ter, 8 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
Indústria automobilística fecha novembro com os melhores números do ano, segundo dados da Anfavea -
Tag: Indústria automobilística Multimídia: http://midia.smi.srv.br/audio/2020/12/08/RDIOBANDNEW SFM969SP-10.07.18-10.08.26-1607438191.mp3
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QUATRO RODAS / ONLINE - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Gasolina sintética da Porsche não polui e pode salvar motores a combustão Paulo Campo Grande
Se você tem gasolina nas veias, como se costuma dizer, com certeza vai gostar desta notícia: um grupo de empresas vai produzir combustível sintético em larga escala. Black Friday na Quatro Rodas! Clique aqui e assine por apenas R$ 7,90 Explico: este combustível poderá substituir os combustíveis fósseis e permitir que os carros equipados com motores a combustão circulem sem culpa de aumentar a quantidade de poluentes na atmosfera. Você não é o único que, por mais entusiasta que seja das novas tecnologias, está preocupado com o futuro dos carros a combustão. Existem muitas pessoas e empresas interessadas em mantê-los rodando. E os eFuels podem fazer isso, sem a necessidade de se promover mudanças nos motores, conforme os especialistas afirmam. O consórcio em questão reúne empresas de diferentes partes do mundo como as alemãs Porsche e Siemens, a chinesa AME, a italiana Enel e a chilena ENAP, além da parceria da norte-americana ExxonMobil, como convidada. O governo alemão também participa entrando com suporte financeiro de 8 milhões de euros, enquanto entre as empresas associadas sabe-se que a Porsche vai investir cerca de 20 milhões de euros. O combustível sintético, também chamado de eFuel, é um produto feito a partir da formação de cadeias de hidrocarbonetos, resultantes da reação do hidrogênio retirado da água, com carbono, extraído da atmosfera. Ele é considerado um combustível limpo porque o carbono resultante de sua queima é o mesmo que foi retirado da atmosfera para a sua produção. Assim, no final das contas, ele não aumenta a quantidade desse gás no ambiente. O custo de produção não é barato. Apesar dos ingredientes do eFuel serem encontrados em abundância na natureza, a captação e as reações
químicas para a separação do hidrogênio e a união dele com o carbono precisam da estrutura de uma fábrica, para acontecer. E, todo o processo consome energia elétrica que precisa ser limpa para fazer sentido do ponto de vista ambiental. Por isso, o projeto prevê a construção de uma fazenda eólica, com turbinas de captação. Se bem que não existe solução sem efeitos colaterais, uma vez que estudos mostram que as turbinas interferem no meioambiente produzindo ruído e gerando correntes de ar que alteram as rotas naturais de aves, insetos e até do pólen das plantas, na regiões em que são implantadas. O local escolhido para a instalação da fazenda, junto com a usina, foi a cidade de Magalhães no sul do Chile, lugar onde mais venta no planeta, segundo os técnicos. De acordo com os criadores do projeto, apesar de toda a complexidade da operação da usina, um litro de eFuel pode chegar nas bombas pelo mesmo preço de um litro de gasolina comum; com a ressalva de que os governos precisam colaborar na hora de cobrar os impostos. Tecnicamente, a usina de eFuel poderia produzir gasolina, diesel ou qualquer outro combustível composto por cadeias de hidrocarbonetos. Mas os empresários optaram por fabricar metanol. Todo o complexo deverá começar a operar em 2022. Em um primeiro momento, o volume de produção será de 130 mil litros/ano, chegando 55 milhões de litros/ano em 2024 e a 550 milhões de litros/ano em 2026. No início, o combustível será fornecido misturado com gasolina. Mas, no futuro, passará a ser vendido puro. A Porsche será o primeiro comprador, utilizando o combustível em corridas e eventos automobilísticos em seus carros. Apesar de planejar ter 50% de sua linha composta por modelos elétricos até 2025, a Porsche sente os efeitos das novas tecnologias em suas vendas. 75
QUATRO RODAS / ONLINE - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Seu diretor de pesquisa e desenvolvimento, Michael Steiner, declarou recentemente ao site português Observador, que está bastante animado com o potencial dos veículos elétricos, mas admitiu que "a eletrificação está a desacelerar a evolução dos resultados da marca, apesar de assegurar a necessária sustentabilidade". Site: https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/porscheefuel-combustivel-sintetico-combustao-metanolgasolina/
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O LIVRE / MT - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Falta de carros na indústria atinge concessionárias de MT As taxas de juros atraentes poderiam significar negócios para as concessionárias de veículos em Mato Grosso. No entanto, as vendas estão esbarrando na falta de estoque, já que as montadoras apontam a falta de matéria prima com motivo para a redução na produção. Conforme dados da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o número de emplacamentos caiu 2,44% em novembro. No mês anterior - outubro -, foram 8.814 veículos emplacados e, no mês seguinte, 8.599 . Para o diretor do Grupo Saga, Edson Maia, o resultado poderia ter sido outro caso a indústria não vivesse a incerteza sobre a movimentação do mercado e estivesse disposta a apostar no crescimento. "Poderíamos vender mais. O momento é favorável, uma vez que as taxas de juros estão mais atrativas, porém a indústria não está conseguindo atender a demanda. Ela está produzindo menos e acredita-se que haja um receio delas em investir na montagem dos veículos e depois ocorrer uma sobra. A produção está sendo aumentada aos poucos e isso acaba gerando uma oferta menor de unidades nas concessionárias", afirma. Segundo o diretor-geral da Febrave em Mato Grosso, João Boscolo, além das questão de abastecimento, o mercado também sentiu o fim da demanda reprimida causada pelas medidas de isolamento social durante a pandemia, quando as concessionárias ficaram fechadas . Desde o começo do ano, o setor de venda de automóveis já acumula uma queda de 18,94% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados mostram que 2019 teve 97.227 veículos novos emplacados entre janeiro e novembro. E, este ano, foram 78.810 veículos. Contudo, se a comparação foi realizada mês a mês, podemos identificar uma reação de mercado, tendo em vista que em novembro do ano passado foram emplacados 8.222 carros e , em novembro de 2020, 8.599, o que representa um aumento de 4,59%. (Com informações da Assessoria)
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O LIVRE / MT - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Site: https://olivre.com.br/falta-de-carros-na-industriaatinge-concessionarias-de-mt
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PORTAL TERRA - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 MOTOCICLETAS / MOTOS
Yamaha Motor cria novo site para divulgar suas habilidades Foi lançado o novo site Yamaha Motor Craftsmanship para mostrar ao mundo as técnicas mais aperfeiçoadas e os olhos, mãos e mentes dos mestres em pleno trabalho nas unidades de fabricação e produção da Yamaha Motor. O site apresenta diversas áreas em que os passos extras ilógicos porém valiosos são dados por nossos artesãos para assegurar que ofereçamos o melhor produto possível a nossos clientes. Vídeo
o melhor produto possível aos clientes está no centro de tudo que fazemos. O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal. Ver a versão original em businesswire.com: https://www.businesswire.com/news/home/202012080 05527/pt/
https://youtu.be/HPanQBcTP2U Naoto Horie Nossas unidades de trabalho Monozukuri se baseiam na ideia de buscar métodos de produção fundamentados na lógica , explica o gerente-chefe de uma das fábricas de motocicletas da Yamaha. Mas ao mesmo tempo, e isso pode parecer contraditório, temos uma valiosa tradição de dar passos extras ilógicos para conferir a nossos produtos o valor agregado único da Yamaha. Em outras palavras, esses passos extras expressam o trabalho manual encontrado em unidades de produção e fabricação por todo o grupo Yamaha Motor.
Divisão de Comunicação Corporativa Equipe de RP Global Yamaha Motor Co., Ltd. TEL.: +81(0)3-5220-7211 [email protected] BUSINESS WIRE
Quais são exatamente esses passos extras ilógicos porém valiosos ? Um exemplo é o atelier para pintura spray manual em uma oficina onde as tarefas são cada vez mais realizadas automaticamente por robôs. Outros exemplos incluem o processo de polimento utilizado para criar o belo acabamento em linha de cabelo em tanques de combustível de alumínio, a área de fabricação de células onde um só artesão monta todo um motor e o inovador método de medição concebido para garantir maior precisão dimensional com moldes de fundição. São esses toques extras em cada etapa do processo de produção que desenvolvem o orgulho e o sentimento especial de cada especialista em nossos produtos.
Site: https://www.terra.com.br/noticias/dino/yamahamotor-cria-novo-site-para-divulgar-suashabilidades,41dd754c8f24b6d8353fe1bf8737aacbfxxspje 8.html
Além disso, valorizamos nossa cultura de local de trabalho que combina tradição e inovação, e vemos que nossas habilidades duramente conquistadas e tecnologias comprovadas são passadas para a próxima geração. Nós sentimos alegria diante do desafio de criar produtos ainda mais belos e de qualidade superior, e satisfação de buscar melhorias reais e mais avanços como parte de nossa dedicação incansável a nosso trabalho manual. Porque oferecer 79
TV CNN BRASIL - CNN NOVO DIA. Ter, 8 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
Montadoras de carros alertam que produção pode parar Comentário com Fernando Nakagawa Tags: IBGE/ ANFAVEA Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2020/12/08/TVCNNBRASIL09.00.43-09.02.51-1607448801.mp4
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RÁDIO JOVEM PAN / NACIONAL - JORNAL DA MANHÃ. Ter, 8 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
Indústria automotiva se recupera mais o efeito da pandemia ainda é sentido TAGs: PRESIDENTE DA ANFÁVEA Multimídia: http://midia.smi.srv.br/audio/2020/12/08/RDIOJOVEMPAN NEWSSP-08.48.03-08.49.51-1607441999.mp3
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O POPULAR / ON LINE / GO - ECONOMIA. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Produção de veículos deve parar por falta de insumos, diz associação das montadoras A produção de veículos está prestes a ser interrompida no Brasil por falta de insumos. Segundo Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea (associação das montadoras), o risco é imediato. "A situação está ficando mais preocupante, o risco de paralisação para dezembro é muito alto devido à falta de insumos, principalmente de aço", disse o executivo durante a apresentação dos dados do setor em novembro. Há ainda escassez de pneus e de termoplásticos. Segundo o presidente da Anfavea, paradas pontuais já têm ocorrido. A consequência aparece no estoque disponível, o mais baixo desde março de 2004.
A parada iminente foi revelada após um mês de alta significativa na produção. Com 238,2 mil unidades manufaturadas, a montagem de veículos em novembro registrou crescimento de 4,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo a Anfavea. É a primeira vez que isso ocorre desde o início da pandemia da covid-19. Em relação a outubro, o crescimento da produção ficou em 0,7%. Os dados divulgados pela Anfavea nesta segunda (7) incluem carros de passeio, veículos comerciais leves, ônibus e caminhões. A queda acumulada na produção é de 35% em 2020.
Hoje há 119,4 mil veículos nos pátios de montadoras e de concessionárias, número suficiente para atender a apenas 16 dias de venda. No auge da pandemia, as unidades à espera de um dono supriam quatro meses de comercialização. "Há até montadoras comprando insumos para os fornecedores e tentando mitigar o risco de paralisação. Fazemos coisas impossíveis, mas milagres a gente ainda não faz", disse Moraes. Segundo o executivo, há possibilidade de falta de automóveis no mercado, o que deve interromper o crescimento de vendas de automóveis novos. A falta de aço se deve principalmente ao problema da retomada da produção nas siderúrgicas em meio à pandemia. Segundo Moraes, as empresas do setor afirmam que as exportações não estão prejudicando o abastecimento no país, mas há dificuldades em atender o mercado interno devido diferentes especificações do metal usado pelas montadoras no Brasil. A interrupção nas linhas de montagem vai agravar os problemas do varejo e das locadoras. As empresas de aluguel de carros esperam receber 40 mil unidades neste mês, mas necessitam de 80 mil para atender à demanda no fim do ano. Sem carros novos, essas locadoras seguram as frotas atuais e deixam de abastecer o mercado de veículos usados, o que prejudica os lojistas -que já enfrentam a escassez de modelos zero-quilômetro e de carros com menos de três anos de uso.
As vendas tiveram alta de 4,7% em novembro na comparação com outubro, segundo dados da Fenabrave (entidade que representa os revendedores). Foram licenciadas 225 mil unidades, melhor resultado de 2020 até agora, com média diária de 11,3 mil emplacamentos. Em relação a novembro de 2019, houve retração de 7,1% na comercialização de veículos. No ano, a queda chega a 28,2% Os consumidores que optaram pelos veículos zeroquilômetro encontraram carros bem mais caros nos últimos meses, e não há expectativa de queda nos preços. Segundo Moraes, será impossível reter os repasses, que ocorrem principalmente devido à variação cambial e aos reajustes dos insumos. Além das dificuldades para compra de aço, o metal já acumula alta de aproximadamente 40% ao longo de 2020. Enquanto lidam com problemas de produção e demanda, as montadoras seguem com planos de demissão voluntária abertos, o que explica a redução de 640 postos de trabalho entre outubro e novembro. Mas esse número é desigual entre os diferentes setores ligados à Anfavea, o que vai influenciar no balanço final de 2020. O segmento de máquinas agrícolas e rodoviárias registrou 179 contratações no último mês, mas 819 82
O POPULAR / ON LINE / GO - ECONOMIA. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
funcionários foram desligados das fábricas de automóveis. Porém, a maior parte dessas contratações são por período temporário, para atender a demandas sazonais. As exportações surpreenderam, com alta de 26,2% em comparação a outubro. Segundo Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, houve a regularização nos envios a países que estavam com estoques em baixa. Em relação a outubro de 2019, foi registrado um crescimento de 38,6%. A Anfavea espera que 2021 seja um ano mais equilibrado em todos os setores da indústria automotiva, mas o presidente da entidade admite que está sendo difícil fazer projeções. Caso o fornecimento de insumos não seja regularizado logo, o primeiro trimestre do próximo ano pode ser prejudicado, com queda no PIB industrial. O comércio também será afetado pela escassez de produtos. Outro fator que preocupa a Anfavea é o andamento da pandemia de covid-19, que registra alta seguidas nos casos. "Estávamos considerando a pandemia como controlada, mas, infelizmente, temos observado o aumento da contaminação", disse Moraes. Segundo o executivo, esse fator vai influenciar nas previsões. Site: https://www.opopular.com.br/noticias/economia/produ% C3%A7%C3%A3o-de-ve%C3%ADculos-deve-parar-porfalta-de-insumos-diz-associa%C3%A7%C3%A3o-dasmontadoras-1.2162775
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GAZETA DIGITAL / MT - ECONOMIA. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Vendas de veículos novos caem em MT diante de menor produção na indústria A freada na produção de veículos no pico da pandemia, que causou redução de entregas e falta de carros zero quilômetro nas concessionárias brasileiras, segue refletindo nos números de emplacamentos em Mato Grosso. A avaliação é de Paulo Boscolo, diretor geral da Fenabrave - Regional Mato Grosso, que representa as concessionárias, diante da queda de 2,44% nos emplacamentos de novembro no comparativo com outubro. Segundo ele, o fim da demanda reprimida é outro fator.
clientes podem aproveitar o dia livre para conferir carros novos, fazer test drive e avaliar o seu seminovo como entrada. Podem ainda agendar revisão ou reparos , destaca Boscolo. Site: https://www.gazetadigital.com.br/editorias/economia/ven das-de-veculos-novos-caem-em-mt-diante-de-menorproduo-na-indstria/637946
Em novembro foram comercializados 8.599 veículos entre todos os segmentos (automóvel e comercial leve, caminhão e ônibus, moto, implemento rodoviário e outros), volume abaixo dos 8.814 veículos em outubro. A retração é vista principalmente nos segmentos de motos (-8,34%), ônibus (69,57%) e outros (-3,67%). Porém, também houveram saldos positivos. O segmento de automóveis e comerciais leves apresentou alta de 1,56% e caminhões 15,35%, enquanto implemento rodoviário 4,85%. No comparativo com o mês em 2019, verifica-se um incremento de 4,59%, frente às 8.222 unidades vendidas. Entretanto, no acumulado do ano, a baixa segue acentuada -18,94%. De janeiro a novembro de 2020 foram emplacados 78.810 veículos contra 97.227 no período no ano passado. Boscolo pontua que a performance nas vendas em novembro, comparada a outubro, teve dois fatores: fim da demanda reprimida, pois as concessionárias foram fechadas para atender as medidas de prevenção do coronavírus e, principalmente, a falta de produto por parte das montadoras. A avaliação é também feita pelo diretor do Grupo Saga, Edson Maia. "Poderíamos vender mais. O momento é favorável, uma vez que as taxas de juros estão mais atrativas, porém a indústria não está conseguindo atender a demanda. Ela está produzindo menos e acredita-se que haja um receio delas em investir na montagem dos veículos e depois ocorrer uma sobra. A produção está sendo aumentada aos poucos e isso acaba gerando uma oferta menor de unidades nas concessionárias". Neste dia 8 de dezembro, a maioria das concessionárias abrem para atender clientes. Assim como foi no dia 20 de novembro, os 84
REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - EMPRESA. Ter, 8 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
Risco de paralisação de fábricas por falta de insumos é alto, diz Anfavea Diante da falta de peças nas linhas de montagem, a A ssociação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) alertou ontem para o risco imediato de paralisação de fábricas de veículos. Conforme a direção da associação que representa as montadoras instaladas no País, existe a possibilidade de linhas pararem nesta semana, o que afetaria o desempenho do setor no fim do ano. O risco de paralisação é muito alto agora para dezembro, inclusive, talvez, para esta semana , afirmou o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, que considerou a situação atual como preocupante. Esse é um risco imediato, não é teórico , acrescentou o dirigente da associação de fabricantes, citando, em entrevista coletiva, problemas de abastecimento em insumos como aço, borracha, pneus e materiais plásticos.Moraes, que no mês passado já tinha relatado a ocorrência de pequenas paradas na cadeia de suprimentos, informou que as montadoras seguem dando apoio a seus fornecedores, o que inclui, além de ajuda logística, a compra de matérias-primas que estão em falta e que tiveram aumento de preços. Ele atribuiu o quadro de desabastecimento a um descompasso entre a retomada rápida da produção industrial e a capacidade de abastecimento dos fornecedores. Esse desequilíbrio poderia ser corrigido em um ou dois meses, mas sem evitar, porém, um impacto na produção na reta final do ano.Além da falta de sincronia da produção entre os elos da cadeia, Moraes citou a interrupção do abastecimento de insumos importados em razão de contaminações por covid-19 no exterior. Um exemplo é o de um fornecedor na Inglaterra que teve a produção afetada pela segunda onda do vírus na Europa. A indústria está tentando mitigar o risco (de paralisação), mas milagre a gente não faz. Se faltar peça, a consequência será a dificuldade no faturamento de veículos. Existe o risco forte e pode acontecer em dezembro , assinalou o executivo. Dificuldades Moraes também voltou a ressaltar o aumento de custos na indústria automotiva, em razão de reajustes de insumos, especialmente o aço. O aumento de aço vai na veia. É quase impossível não repassar esse custo. As siderúrgicas lançaram um bumerangue que pode voltar para elas na forma de
queda de volumes , comentou o presidente da entidade, referindo-se ao impacto dos preços mais altos sobre a demanda por automóveis.Rafael Cagnin, economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), concorda que a pandemia da covid-19 desorganizou as linhas de produção da indústria, pelo forte quadro de incertezas, que fez com que as expectativas quanto ao retorno da atividade econômica fossem muito negativas. Isso foi agravado por estoques muito baixos, já que as empresas tinham necessidade de compor seus caixas , diz. Ele explica, ainda, que as medidas emergenciais do governo para financiar as empresas tiveram problemas de implementação e todo mundo encolheu estoques, reduzindo a resiliência das cadeias produtivas. Segundo Moraes, da Anfavea, os estoques nos pátios de fábricas e concessionárias, suficientes para apenas 16 dias de venda, estão no menor nível desde março de 2004. Efeito covid. De janeiro a novembro, a produção de 1,8 milhão de veículos significou um recuo de 35% igual período de 2019. Mas as montadoras foram reagindo com o processo de retomada da economia. No mês passado, a produção atingiu 238,2 mil unidades, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. É um crescimento de 0,7% em relação a outubro e o melhor resultado em 13 meses, ainda de acordo com a Anfavea. Mesmo em relação a novembro do ano passado o número também é positivo: alta de 4,7%.Desde outubro de 2019, quando foram montadas 288,5 mil unidades, as montadoras não registravam volume tão alto. Esta é também a primeira alta da produção na comparação anual em 13 meses.Cagnin avalia que um outro fator que causou impacto na produção foi a mudança de nível de taxa de câmbio este ano e pode ser que muitos dos bens importados virem demanda para o mercado interno. Mas a falta de insumos tende a se amenizar na virada do ano, com a acomodação da demanda. De acordo com a Ford, a produção está normal. A Fiat Chrysler (FCA) informa que não trabalha com um cenário de desabastecimento de peças por parte dos sistemistas. A empresa mantém as fábricas de Betim (MG) e Goiana (PE) com linhas de montagem em dois e três turnos, respectivamente. Também procurada, a GM disse que não iria se manifestar sobre o cenário de falta de peças. As 85
REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - EMPRESA. Ter, 8 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
demais montadoras não haviam se pronunciado até o fechamento desta edição. Site: https://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2020/ 12/epoca-negocios-risco-de-paralisacao-de-fabricas-porfalta-de-insumos-e-alto-diz-anfavea.html
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RÁDIO ELDORADO FM 107,3 / SP - JORNAL ELDORADO. Ter, 8 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
Risco de paralisação é muito alto por falta de insumos, diz Anfavea -
Multimídia: http://midia.smi.srv.br/audio/2020/12/08/RDIOELDORADO FM1073SP-07.16.11-07.30.43-1607435744.mp3
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AGÊNCIA O GLOBO / RJ - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 MOTOCICLETAS / MOTOS
Yamaha Motor cria novo site para divulgar suas habilidades Tecnologia / Foi lançado o novo site Yamaha Motor Craftsmanship para mostrar ao mundo as técnicas mais aperfeiçoadas e os olhos, mãos e mentes dos mestres em pleno trabalho nas unidades de fabricação e produção da Yamaha Motor. O site apresenta diversas áreas em que os passos extras "ilógicos porém valiosos" são dados por nossos artesãos para assegurar que ofereçamos o melhor produto possível a nossos clientes. Vídeo
reais e mais avanços como parte de nossa dedicação incansável a nosso trabalho manual. Porque oferecer o melhor produto possível aos clientes está no centro de tudo que fazemos. O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal. Ver a versão original em businesswire.com: https://www.businesswire.com/news/home/202012080 05527/pt/
https://youtu.be/HPanQBcTP2U Contato: "Nossas unidades de trabalho Monozukuri se baseiam na ideia de buscar métodos de produção fundamentados na lógica", explica o gerente-chefe de uma das fábricas de motocicletas da Yamaha. "Mas ao mesmo tempo, e isso pode parecer contraditório, temos uma valiosa tradição de dar passos extras ilógicos para conferir a nossos produtos o valor agregado único da Yamaha. Em outras palavras, esses passos extras expressam o trabalho manual encontrado em unidades de produção e fabricação por todo o grupo Yamaha Motor."
Naoto Horie Divisão de Comunicação Corporativa Equipe de RP Global Yamaha Motor Co., Ltd. TEL.: +81(0)3-5220-7211 [email protected]
Quais são exatamente esses passos extras "ilógicos porém valiosos"? Um exemplo é o atelier para pintura spray manual em uma oficina onde as tarefas são cada vez mais realizadas automaticamente por robôs. Outros exemplos incluem o processo de polimento utilizado para criar o belo acabamento em linha de cabelo em tanques de combustível de alumínio, a área de fabricação de células onde um só artesão monta todo um motor e o inovador método de medição concebido para garantir maior precisão dimensional com moldes de fundição. São esses toques extras em cada etapa do processo de produção que desenvolvem o orgulho e o sentimento especial de cada especialista em nossos produtos.
Fonte: BUSINESS WIRE Site: http://www.agenciaoglobo.com.br/dinonews/Default.aspx ?idnot=85946&tit=Yamaha+Motor+cria+novo+site+para+ divulgar+suas+habilidades
Além disso, valorizamos nossa cultura de local de trabalho que combina tradição e inovação, e vemos que nossas habilidades duramente conquistadas e tecnologias comprovadas são passadas para a próxima geração. Nós sentimos alegria diante do desafio de criar produtos ainda mais belos e de qualidade superior, e satisfação de buscar melhorias 88
TV GLOBO NEWS - EM PONTO. Ter, 8 de Dezembro de 2020 CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS
Assuntos dos jornas do dia Huawei irá ao STF se governo a barrar no 5G. (22:29) Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2020/12/08/TVGLOBONEWS07.11.53-07.38.10-1607424194.mp4
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REVISTA ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 VEÍCULOS ELÉTRICOS
Recuperação econômica pós-covid quer ser verde, mas ainda é cinza AFP
terço do plano de 750 bilhões de dólares iria para as energias verde, algo nunca visto.
Apoio aos transportes, energias e consumo. Os planos maciços anunciados para recuperar a economia após a crise sanitária por enquanto levam o mundo a um caminho muito mais cinza do que verde, o que significa um aumento do aquecimento global, alertam os pesquisadores.
"A maioria dos países não tem aproveitado esta oportunidade: o apoio se concentra muito mais em atividades de alto carbono do que de baixo carbono", resumiu Joel Jaeger, pesquisador do World Resources Institute (WRI).
Nos últimos meses, têm sido prometidos recursos da ordem de 12,8 trilhões de dólares, dos quais US$ 11 trilhões de parte dos países integrantes do G20, para apoiar empresas ou residências. A cifra é o triplo do que foi alocado após a crise de 2008.
Medida emblemática: o salvamento das companhias aéreas. Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), impôs-se condições ambientais a apenas quatro em cada 30. Foi "uma oportunidade perdida", diz a AIE.
"Estes desembolsos em larga escala vão configurar a economia mundial nas próximas décadas. Poderão provocar desastres climáticos gigantescos ou criar uma economia sadia, impulsionada pelas energias limpas", destacam 14 institutos de pesquisa (Universidade de Columbia, o Instituto da Economia para o Clima de Paris - I4CE, Instituto Internacional para o Desenvolvimento Sustentável - IISD, etc), que fazem um acompanhamento dos anúncios pós-covid19.
- Dinâmica climática -
De acordo com este projeto, denominado Energy Policy Tracker, os países do G20 anunciaram dedicar pelo menos 234 bilhões de dólares de recursos públicos para combustíveis fósseis e 151 bilhões de dólares para energias limpas. A isto somam-se medidas regulatórias, fiscais e monetárias, que podem ser contraditórias de país para país. No Canadá, por exemplo, estão previstos fundos para estações de recarga elétrica e, ao mesmo tempo, na província de Alberta, apoio fiscal às companhias petroleiras; na Alemanha, 1 bilhão de euros (US$ 1,21 bilhão) serão destinados tanto para veículos elétricos, quanto para a renovação dos caminhões; na Índia, projetos de metanol a partir do carvão receberão recursos, assim como os veículos elétricos em Gujarat. A consultoria Vivid Economics analisou 23 planos de reativação. Apenas cinco países ou regiões apresentam um balanço climático positivo: Alemanha, Espanha, França, Grã-Bretanha e UE, nos quais um
A ONU fez soar o alarme. Segundo o Relatório sobre a Lacuna de Produção, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), "as respostas dos governos tendem a incrementar os modelos que já existiam antes da pandemia: aqueles que sobretudo subvencionavam maciçamente as energias fósseis aumentaram ainda mais seu apoio, e os que tinham se comprometido mais fortemente com o desenvolvimento das energias limpas, usam os estímulos para acelerar esta transição". Os Estados Unidos, de Donald Trump, destinaram 70 bilhões de dólares às energias fósseis, segundo o Energy Policy Tracker. Com exceção de 26 bilhões de dólares destinados às redes de transporte público, atualmente asfixiadas. Dos 3 trilhões de dólares de despesas, apenas 1% é verde, assinala o WRI. Mas tanto ali, quanto em outros locais, não foi dada a última palavra. O segundo maior emissor de gases de efeito estufa no mundo discute um novo plano destinado a substituir as medidas tomadas na primavera no hemisfério norte. Durante sua campanha à Presidência, Joe Biden prometeu 2 trilhões de dólares em 4 anos para as infraestruturas de baixa emissão de carbono. Mas, "o que fizer dependerá do Congresso", cuja maioria, republicana ou democrata, ainda é uma incerteza, diz Joel Jaeger. Certas reformas, no entanto, estão subordinadas ao Executivo, como por exemplo os novos padrões prometidos sobre as emissões 90
REVISTA ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 VEÍCULOS ELÉTRICOS
veiculares. Na China, a fábrica do mundo e maior emissora de CO2 do planeta, a construção de térmicas a carvão para gerar 17 GW foi concluída no primeiro semestre do ano, ou seja, mais do que em 2018 e 2019 juntos, destaca o Centro de Pesquisas sobre Energia e Ar Limpo (CREA). "O carvão não tem lugar na recuperação" econômica, disse em julho o secretário-geral da ONU, António Guterres. Na ocasião, Pequim prometeu neutralizar suas emissões até 2060. "O encontro crucial será o plano quinquenal" em 2021, afirma Jaeger, para o qual o próximo orçamento anual da Índia será determinante. "Os governos ainda dispõem de tempo para adaptar suas medidas", acrescenta o pesquisador, que apesar de tudo vê "um impulso sem precedentes na ação climática", entre as eleições nos Estados Unidos, a neutralidade de emissões de carbono prometida por Japão e Coreia do Sul, e o boom das capacidades renováveis. A recuperação cinza é "a reação de curto prazo a um acontecimento planetário", afirmou Michel Frédeau, do BCG, que aconselha empresas e mede o caminho percorrido depois do acordo de Paris, em 2015. "Não podemos reinvestir para fazer exatamente o mesmo", adverte. "Os investidores compreenderam a mensagem e têm pressionado, assim como os bancos centrais, diante dos riscos. As empresas assimilaram a necessidade de se transformar rumo à sustentabilidade. E, forçosamente, os Estados serão influenciados porque sabem que por trás disso se encontra a economia do amanhã". Site: https://www.istoedinheiro.com.br/recuperacaoeconomica-pos-covid-quer-ser-verde-mas-ainda-e-cinza/
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REVISTA ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
Risco de paralisação de fábricas por falta de insumos é alto, diz Anfavea Estadão Conteúdo
Diante da falta de peças nas linhas de montagem, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) alertou ontem para o "risco imediato" de paralisação de fábricas de veículos. Conforme a direção da associação que representa as montadoras instaladas no País, existe a possibilidade de linhas pararem nesta semana, o que afetaria o desempenho do setor no fim do ano. "O risco de paralisação é muito alto agora para dezembro, inclusive, talvez, para esta semana", afirmou o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, que considerou a situação atual como preocupante. "Esse é um risco imediato, não é teórico", acrescentou o dirigente da associação de fabricantes, citando, em entrevista coletiva, problemas de abastecimento em insumos como aço, borracha, pneus e materiais plásticos. Moraes, que no mês passado já tinha relatado a ocorrência de pequenas paradas na cadeia de suprimentos, informou que as montadoras seguem dando apoio a seus fornecedores, o que inclui, além de ajuda logística, a compra de matérias-primas que estão em falta e que tiveram aumento de preços. Ele atribuiu o quadro de desabastecimento a um descompasso entre a retomada rápida da produção industrial e a capacidade de abastecimento dos fornecedores. Esse desequilíbrio poderia ser corrigido em um ou dois meses, mas sem evitar, porém, um impacto na produção na reta final do ano. Além da falta de sincronia da produção entre os elos da cadeia, Moraes citou a interrupção do abastecimento de insumos importados em razão de contaminações por covid-19 no exterior. Um exemplo é o de um fornecedor na Inglaterra que teve a produção afetada pela segunda onda do vírus na Europa.
Moraes também voltou a ressaltar o aumento de custos na indústria automotiva, em razão de reajustes de insumos, especialmente o aço. "O aumento de aço vai na veia. É quase impossível não repassar esse custo. As siderúrgicas lançaram um bumerangue que pode voltar para elas na forma de queda de volumes", comentou o presidente da entidade, referindo-se ao impacto dos preços mais altos sobre a demanda por automóveis. Rafael Cagnin, economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), concorda que a pandemia da covid-19 desorganizou as linhas de produção da indústria, pelo forte quadro de incertezas, que fez com que as expectativas quanto ao retorno da atividade econômica fossem muito negativas. "Isso foi agravado por estoques muito baixos, já que as empresas tinham necessidade de compor seus caixas", diz. Ele explica, ainda, que as medidas emergenciais do governo para financiar as empresas tiveram problemas de implementação e todo mundo encolheu estoques, reduzindo a resiliência das cadeias produtivas. Segundo Moraes, da Anfavea, os estoques nos pátios de fábricas e concessionárias, suficientes para apenas 16 dias de venda, estão no menor nível desde março de 2004. Efeito covid. De janeiro a novembro, a produção de 1,8 milhão de veículos significou um recuo de 35% igual período de 2019. Mas as montadoras foram reagindo com o processo de retomada da economia. No mês passado, a produção atingiu 238,2 mil unidades, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. É um crescimento de 0,7% em relação a outubro e o melhor resultado em 13 meses, ainda de acordo com a Anfavea. Mesmo em relação a novembro do ano passado o número também é positivo: alta de 4,7%.
"A indústria está tentando mitigar o risco (de paralisação), mas milagre a gente não faz. Se faltar peça, a consequência será a dificuldade no faturamento de veículos. Existe o risco forte e pode acontecer em dezembro", assinalou o executivo.
Desde outubro de 2019, quando foram montadas 288,5 mil unidades, as montadoras não registravam volume tão alto. Esta é também a primeira alta da produção na comparação anual em 13 meses.
Dificuldades
Cagnin avalia que um outro fator que causou impacto 92
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na produção foi a mudança de nível de taxa de câmbio este ano e pode ser que muitos dos bens importados virem demanda para o mercado interno. "Mas a falta de insumos tende a se amenizar na virada do ano, com a acomodação da demanda." De acordo com a Ford, a produção está normal. A Fiat Chrysler (FCA) informa que não trabalha com um cenário de desabastecimento de peças por parte dos sistemistas. "A empresa mantém as fábricas de Betim (MG) e Goiana (PE) com linhas de montagem em dois e três turnos, respectivamente." Também procurada, a GM disse que não iria se manifestar sobre o cenário de falta de peças. As demais montadoras não haviam se pronunciado até o fechamento desta edição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Site: https://www.istoedinheiro.com.br/risco-deparalisacao-de-fabricas-por-falta-de-insumos-e-alto-dizanfavea/
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PORTAL TERRA - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Análise: dobradinha Fiat-Jeep torna FCA imbatível no Brasil Sergio Quintanilha
A estratégia da FCA (Fiat Chrysler Automobiles) parece ser a mais adequada para o mercado brasileiro no momento. A dobradinha Fiat-Jeep entra no último mês de 2020 com uma vantagem arrasadora sobre a segunda montadora do ranking, a GM (General Motors). Sozinha, a FCA (líder com 377 mil carros) vende mais do que a soma da GM (vice-líder com 296 mil) e da Honda (8ª colocada com 74 mil). Presente no mercado desde 2015, esta é a quarta vez em seis anos que a FCA terminará o ano como maior montadora do país: 2015, 2016, 2019 e 2020. A GM foi campeã em 2017 e 2018. Nos quatro primeiros anos dessa disputa de gigantes, a GM e a FCA brigaram carro a carro. No ano passado, entretanto, a FCA foi campeã com 20,3 mil carros de diferença. E em 2020, contando as vendas até o final de novembro, a FCA já tem uma vantagem de 81,1 mil carros sobre a GM. É muita coisa. E este desempenho espetacular da montadora mostra que, a curto prazo, a dobradinha Fiat-Jeep tornou a FCA imbatível no mercado brasileiro. Ao contrário da GM, que aposta todas as suas fichas numa única marca (Chevrolet), a FCA atua no mercado brasileiro com cinco marcas: Chrysler, Dodge, Fiat, Jeep e Ram. Entretanto, o grande volume está na Fiat e na Jeep. Nos quatro anos em que a GM brigou de igual para igual com a FCA, vencendo-a no bicampeonato de 2017/2018, a montadora ítalo-americana não estava totalmente pronta. A marca Fiat -- que vinha dominando o mercado há vários anos -- foi praticamente esquecida, enquanto os esforços da FCA se concentraram em transformar a marca Jeep na líder absoluta do segmento de SUVs. Para isso, nem precisou de modelos antigos e que tinham carisma, como o Grand Cherokee, mas sim de uma nova dupla de SUVs produzida em Goiana (PE): Renegade e Compass. Somente este ano o Jeep Renegade enfrentou a concorrência direta das outras duas grandes montadoras do país: Volkswagen com o T-Cross e GM com o Chevrolet Tracker. O Jeep Compass só terá concorrentes de peso a partir de 2021 -- e mesmo assim sem motor a diesel.
O motor 2.0 turbo diesel de 170 cv, aliás, foi a grande aposta da FCA neste período. Ele não apenas manteve o Renegade e o Compass diferenciados neste segmento como permitiu que a Fiat descobrisse um novo filão com a picape Toro. A Fiat já era líder do segmento de picapes pequenas com a Strada e passou a ter um domínio absoluto quando introduziu a Toro com cabine dupla em carroceria monobloco, motor a diesel e tração 4x4. Hoje a Fiat contabiliza 136 mil veículos vendidos no segmento de comerciais leves, contra 37 mil da Volkswagen e 29 mil da Chevrolet. Mesmo com a liderança da dupla Strada-Toro, a FCA investiu num produto totalmente inovador e apresentou no primeiro semestre a nova picape Strada, maior e com cabine dupla de verdade. O carro tocou no imaginário de muitos consumidores e roubou vendas até de modelos hatches. Há uma falsa sensação no Brasil de que a GM é líder de mercado. Não é. Ela foi, em 2017 e 2018, mas atualmente está cada vez mais distanciada da FCA e tem a Volkswagen mordendo seus calcanhares. Isso ocorre porque a Fenabrave divulga de forma errada o ranking de marcas. Onde se lê GM deveria estar escrito Chevrolet. No ranking de marcas, aí sim, a Chevrolet é líder. E sustenta um brilhante tetracampeonato, podendo chegar ao penta este ano. Quando a divisão do ranking é feita por marcas, a Chevrolet leva a vantagem de ser a "filha única" da GM neste momento. Nem sempre foi assim. A GM entrou no Brasil, em 1925, trazendo marcas como Buick, Oldsmobile, Oakland, Cadillac e Pontiac. Somente oito meses depois chegou a Chevrolet. Outro fator que leva muita gente a ver a GM como líder é o fato de o Chevrolet Onix ser pentacampeão nacional de vendas -- e já tem o hexa garantido em 2020. Ao contrário do que aparece nos relatórios da Fenabrave -- que deveriam ser atualizados -- não existe um "GM Onix" ou um "GM Tracker". Seria o mesmo que dizer "FCA Renegade" ou "FCA Toro". É um erro vergonhoso que já passou da hora de ser corrigido. Assim como no Brasil, no mercado mundial alguns fabricantes optam por concentrar esforços numa única marca. É por causa disso que a Volkswagen é a montadora número 1 (VW, Audi, Porsche, Seat etc.), mas a Toyota é a marca número 94
PORTAL TERRA - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
1. Entretanto, mesmo tendo ficado em segundo plano nos três primeiros anos da FCA, a Fiat voltou a crescer como marca este ano e já se aproxima perigosamente das líderes Chevrolet e Volkswagen. Faltando um mês para encerrar 2020, apenas 14 mil carros separam as três marcas que lideram o ranking de vendas. É importante destacar que a Fiat cresceu sendo a única das três grandes marcas que não tem motor turbo. Portanto, modelos como Argo, Siena e Mobi perdem a guerra da eficiência para carros turbinados como Onix, Virtus e Up. Isso sem falar no Tracker, Nivus e T-Cross, pois a Fiat é a 3ª colocada sem ter um único SUV à venda, o que significa que ela não participa do segmento que mais cresce e que responde por 32% do mercado. Em 2021 e 2022 a Fiat finalmente terá seus próprios SUVs. Da mesma forma, tanto os modelos da Fiat quanto os da Jeep poderão ser equipados com a nova família de motores turbo que serão fabricados em Betim (MG), 1.0 e 1.3, tornando seus carros mais competitivos. É nesse cenário que projetamos um período de liderança para a FCA no mercado brasileiro. Está claro quer a dobradinha Fiat-Jeep já virou um caso a ser estudado na indústria automobilística brasileira. Resta saber como a GM e a Volkswagen vão reagir para não permitir uma longa hegemonia por parte da FCA. Site: https://www.terra.com.br/parceiros/guia-docarro/analise-dobradinha-fiat-jeep-torna-fca-imbativelnobrasil,bacec08d5c871f4cfbf6f4461dfd8296jyg7nbhi.html
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RÁDIO JOVEM PAN / NACIONAL - JORNAL DA MANHÃ. Ter, 8 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
Pandemia fez a produção brasileira regredir e o setor tenta recuperação TAGS: PRESIDENTE DA ANFÁVEA, Multimídia: http://midia.smi.srv.br/audio/2020/12/08/RDIOJOVEMPAN NEWSSP-05.52.19-05.54.13-1607425970.mp3
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UOL / CARROS - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 MONTADORA
Como Volkswagen Kombi disparou de preço e já chega a custar R$ 120 mil No último fim de semana, uma Volkswagen Kombi 1969 Corujinha foi leiloada por R$ 118 mil na capital paulista. Esse é só um exemplo da valorização que o veículo utilitário tem alcançado ao longo dos últimos cinco anos, não apenas no mercado nacional de clássicos colecionáveis. Conforme apuração de UOL Carros , o exemplar branco restaurado e customizado com vigias no teto, seguindo o estilo californiano, será enviado para fora do Brasil. Sim, é isso mesmo: a velha Kombi, produzida aqui até o fim de 2013, virou produto de exportação. Segundo Joel Picelli, da Picelli Leilões, responsável pelo arremate, o interesse estrangeiro pela Kombi brasileira ajuda a explicar os preços cada vez mais altos do clássico. Meia década atrás, aproximadamente, uma Corujinha em bom estado e sem restauração saía por menos de R$ 20 mil. Hoje, Kombis dessa época nas mesmas condições não custam menos do que R$ 80 mil , diz o leiloeiro.
Especializado em garimpar carros nacionais antigos originais e pouco rodados, o negociante Reginaldo Ricardo Gonçalves, o Reginaldo de Campinas, concorda com Picelli a respeito do aumento no interesse pela Kombi brasileira para exportação . A maior procura é mesmo pela Corujinha. Na Europa, restam poucas unidades em bom estado. Lá neva e eles usam sal para derreter o gelo na estrada. Daí, apodrece tudo. Além disso, importar do Brasil é barato para quem tem moeda forte, mesmo com todas as taxas e impostos. R$ 100 mil correspondem a pouco mais do que 16 mil euros, por exemplo , esclarece Reginaldo. Joel Picelli elenca outros fatores, fora o câmbio e a escassez de Kombis antigas em outros mercados, que justificam a escalada nos preços - inclusive no mercado interno. Ele aponta a facilidade de restauração, a grande disponibilidade de peças e um fator intangível: a ligação afetiva com a velha Kombi.
De acordo com Picelli, as Kombis mais cobiçadas e caras são mesmo as Corujinhas, ou seja, fabricadas até o modelo 1975. Ele conta que em outro leilão, realizado em Águas de Lindóia (SP) no ano passado, uma unidade 1975 Luxo raríssima de seis portas teve oferta de R$ 132,5 mil - porém, o dono não quis passá-la adiante por esse valor.
A Kombi também é moda no Brasil. É um veículo que passou pela vida de muita gente em algum momento, seja como transporte escolar, seja como veículo de trabalho. E existem opções para todos os bolsos e gostos, custando de R$ 10 mil até mais de R$ 100 mil. Ainda tem muitas rodando, atendendo desde o sucateiro até o colecionador endinheirado .
Aumentou bastante o interesse de negociantes e colecionadores estrangeiros pela nossa Kombi. Com isso, os preços começaram a subir. Ainda tem muitas rodando no Brasil, enquanto na Europa o modelo clássico deixou de ser fabricado na década de 70 , contextualiza.
Last Edition por R$ 120 mil
Picelli destaca que a desvalorização do real tem ajudado a jogar os preços lá em cima, considerando que os clientes gringos têm renda em euros ou dólar.
Ele é dono de um exemplar da edição de despedida Last Edition, que adquiriu no fim de 2013 por pouco mais do que R$ 80 mil e está praticamente zerada até hoje.
Nos Estados Unidos, diz, um exemplar parecido com o leiloado no fim de semana passado, porém 100% original, custa em torno de US$ 200 mil (R$ 1,02 milhão no câmbio de ontem). Em 2017, uma Kombi 1965 atingiu lá fora a impressionante soma de US$ 302 mil (R$ 1,55 milhão), afirma.
Alexandre Badolato, dono da maior coleção de modelos Dodge do Brasil, também guarda espaço em seu acervo, no interior de São Paulo, para o utilitário da Volkswagen.
O colecionador estima que hoje poderia vender a sua por aproximadamente R$ 120 mil e diz que, além do fenômeno das exportações, a Kombi tem surfado a alta geral de carros colecionáveis.
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UOL / CARROS - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 MONTADORA
Os preços deram uma explodida. As aplicações financeiras estão retornando uma taxa de juros negativa. O que a Selic paga não repõe a inflação, portanto, há essa busca por ativos como automóveis clássicos. As Kombis já vinham se valorizando por conta da demanda de fora do País e os preços subiram ainda mais , opina. Badolato, porém, faz uma ressalva: Muitos já mandaram porcarias para fora e queimaram o filme , a ponto de eu ter visto anúncios estrangeiros recentes buscando Kombis, porém destacando que não havia interesse nas brasileiras. Claro, existem aqueles que trabalham direito . Site: https://www.uol.com.br/carros/noticias/redacao/2020/12/ 08/como-volkswagen-kombi-disparou-de-preco-e-jachega-a-custar-r-120-mil.htm
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UOL / CARROS - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 MONTADORA
Protetor de cárter: quando é necessário e como pode ameaçar sua segurança A dica de hoje é mais uma discussão filosófica a respeito de usar ou não um protetor de cárter. Porque ele é um item bem controverso no carro - e vocês acharão um monte de gente defendendo e outros condenando. O fato é que a decisão depende do dono do carro e, para isso, você precisa de informações para fazer uma escolha mais consciente.
Os carros atuais possuem um recurso de segurança chamado pontos de deformação programada na carroceria. É por isso que a frente do carro vira uma sanfona em colisões frontais. Isso é muito importante, pois a carroceria absorve a energia do impacto, protegendo os ocupantes do carro.
Primeiro: o que é, para que serve, onde vive e o que come .
Ter uma chapa de aço instalada em uma das áreas onde esses pontos agem, que é o caso do cofre do motor, pode tirar parte da eficiência do recurso e fazer com que os ocupantes se machuquem mais durante a colisão.
Cárter é a parte mais baixa do motor do seu carro, onde fica armazenado o óleo de lubrificação. Para ficar fácil de entender, é tipo uma bacia de metal com um parafuso chamado de bujão para esgotar o óleo velho nas trocas.
Além disso, os pontos de fixação do motor também são desenvolvidos para fazer com que o motor caia no chão durante uma colisão, em vez de ser empurrado contra a cabine do carro - e o protetor de cárter pode agir negativamente nessa ação.
Como ele abriga o óleo lubrificante e está na parte mais baixa do conjunto, seria péssimo se você pegasse uma pedra no caminho (que pode ser um buraco, uma lombada, um paralelepípedo? qualquer coisa grande e pesada) que batesse no cárter e abrisse um buraco.
Também tem outros pontos de discussão sobre o protetor de cárter com relação à saúde do motor, mas não quero transformar essa matéria em um livro sobre o acessório. E, de qualquer forma, as questões abordadas acima são as que considero, de longe, as mais importantes.
Aliás, o bujão fica ainda mais baixo, porque é preciso garantir que todo o óleo foi esgotado durante a troca antes de colocarmos óleo novo no motor. Então é bem comum ele ser vítima desses obstáculos e o vazamento acontecer.
Pronto! Agora você tem dados para pensar a respeito no momento de decidir pelo uso ou não do item. Costumo dizer nos meus workshops que:
Para evitar que o cárter seja nocauteado, é oferecido um protetor de cárter. Ele pode vir instalado de fábrica, pode ser oferecido pela concessionária ou não ser recomendado pela montadora. O protetor de cárter é uma chapa metálica bem resistente que vai instalada abaixo do motor com a intenção de? proteger o cárter. Parece super importante, né? Mas pode ser um vilão também. Tudo depende da situação, afinal de contas o mundo não é preto e branco. Claro que proteger o cárter parece importante. Não queremos correr o risco de fundir o motor do carro por causa de uma pedra no caminho, mas ter o protetor instalado no carro pode ser muito ruim em uma colisão.
- Se você dirige como seu avô de 80 anos e não passa dos 40 km/h, é interessante usar o protetor. O cárter corre muito mais risco de pegar um paralelepípedo e ser danificado do que você sofrer um acidente grave e ser prejudicado pelo acessório. - Se você é um adolescente de 18 anos, recémhabilitado e que se acha o próprio Lewis Hamilton ao volante, talvez seja melhor não usar o protetor. As chances de se envolver em um acidente são grandes e é melhor fundir o motor do que sofrer mais em um impacto. Lembrando que as idades citadas acima são meramente ilustrativas, já que podemos ter uma pessoa de 80 anos inconsequente e um jovem super disciplinado no trânsito. E aí? Qual a sua escolha? Usar ou não o protetor de cárter? Escreve nos comentários e aproveita para 99
UOL / CARROS - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 MONTADORA
deixar sua sugestão de assunto para tratarmos por aqui. Site: https://www.uol.com.br/carros/colunas/coisa-demeninos-nada/2020/12/08/protetor-de-carter-quando-enecessario-e-como-pode-ameacar-sua-seguranca.htm
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DIÁRIO DO GRANDE ABC / ON LINE / SP - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
Produção de veículos reage em novembro A produção de veículos atingiu, em novembro, o melhor resultado em 13 meses. Saíram das fábricas no mês passado 238,2 mil veículos, alta de 4,7% com relação a igual período em 2019. O crescimento ainda insuficiente para amenizar queda de 35% no acumulado deste ano, totalizando 1,80 milhão de unidades - escancara ainda mais o problema de falta de insumos que o setor enfrenta nos últimos meses e levanta o risco de paradas nas fábricas. Os dados, divulgados ontem pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), foram impulsionados pela alta de 38,6% na exportação, ante novembro de 2019, que bateu 44.007 unidades, o melhor resultado desde agosto de 2018. O aumento é justificado pelo represamento dos últimos meses, por causa de restrições relacionadas à pandemia, nos países vizinhos, principalmente na Argentina, que retomou as compras recentemente. A antecipação de embarques para o encerramento do ano também contribuiu. Em 2020, foram exportadas 285.925 unidades, mas ainda há queda de 28,4% na comparação com 2019. Para o coordenador de MBA em gestão estratégica de empresas da cadeia automotiva da FGV, Antonio Jorge Martins, o mês pode ter surpreendido, mas, no ano, a queda é ainda muito expressiva. "O mercado caiu de forma vertiginosa, toda a economia retraiu e isso não é retomado da noite para o dia", afirmou. A retomada, mesmo que tímida, acabou impactando na oferta e nos preços das matérias-primas, o que não é uma particularidade das montadoras. "Desde meados de julho, a economia acelerou e começaram a faltar alguns insumos. Primeiro foi o aço, justificado pela diminuição de produção das siderúrgicas. Como a indústria parou no começo do ano, e cada setor possui um timing diferente, todo o estoque foi consumido. Atualmente, não estão sendo repostos à altura em que as encomendas estão saindo. Estamos com falta de embalagens à base de papelão e polímeros", contou o diretor do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) de São Bernardo, Cláudio Barberini Junior, citando que algumas empresas recorreram à recompra de embalagens após a entrega. O estoque da indústria automotiva nacional atualmente está em 119,4 mil unidades, suficiente para abastecer o mercado por 16 dias. "É o menor nível desde março de 2004. Em um primeiro momento, ficamos com estoque muito alto, acima da demanda,
chegamos a praticamente quatro meses de estoque e fomos tentando reajustar o volume e entender esta nova demanda", disse o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes. Em novembro do ano passado, para se ter ideia, o estoque era de 330 mil unidades, mais que o dobro de hoje. Somado ao problema da falta dos insumos e alta nos preços, Moraes afirmou que há risco de paralisação em linhas neste mês, mas que há esforço para que isso não aconteça. "Estamos fazendo o melhor possível", afirmou ao destacar o desempenho da logística das montadoras, que está tentando mitigar o risco. "A gente faz coisas impossíveis, mas milagres, não. Portanto, se faltarem peças, a consequência será a dificuldade no faturamento e na entrega de veículos." EMPREGO O emprego registrou queda de 640 postos em relação ao mês passado. São 120,7 mil colaboradores atualmente. Desde o início da pandemia, em março, o setor perdeu 1.284 trabalhadores, a maioria em PDVs (Programas de Demissões Voluntárias). A produção de veículos atingiu, em novembro, o melhor resultado em 13 meses. Saíram das fábricas no mês passado 238,2 mil veículos, alta de 4,7% com relação a igual período em 2019. O crescimento ainda insuficiente para amenizar queda de 35% no acumulado deste ano, totalizando 1,80 milhão de unidades - escancara ainda mais o problema de falta de insumos que o setor enfrenta nos últimos meses e levanta o risco de paradas nas fábricas. Os dados, divulgados ontem pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), foram impulsionados pela alta de 38,6% na exportação, ante novembro de 2019, que bateu 44.007 unidades, o melhor resultado desde agosto de 2018. O aumento é justificado pelo represamento dos últimos meses, por causa de restrições relacionadas à pandemia, nos países vizinhos, principalmente na Argentina, que retomou as compras recentemente. A antecipação de embarques para o encerramento do ano também contribuiu. Em 2020, foram exportadas 285.925 unidades, mas ainda há queda de 28,4% na comparação com 2019. Para o coordenador de MBA em gestão estratégica de empresas da cadeia automotiva da FGV, Antonio Jorge Martins, o mês pode ter surpreendido, mas, no 101
DIÁRIO DO GRANDE ABC / ON LINE / SP - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
ano, a queda é ainda muito expressiva. "O mercado caiu de forma vertiginosa, toda a economia retraiu e isso não é retomado da noite para o dia", afirmou. A retomada, mesmo que tímida, acabou impactando na oferta e nos preços das matérias-primas, o que não é uma particularidade das montadoras. "Desde meados de julho, a economia acelerou e começaram a faltar alguns insumos. Primeiro foi o aço, justificado pela diminuição de produção das siderúrgicas. Como a indústria parou no começo do ano, e cada setor possui um timing diferente, todo o estoque foi consumido. Atualmente, não estão sendo repostos à altura em que as encomendas estão saindo. Estamos com falta de embalagens à base de papelão e polímeros", contou o diretor do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) de São Bernardo, Cláudio Barberini Junior, citando que algumas empresas recorreram à recompra de embalagens após a entrega. O estoque da indústria automotiva nacional atualmente está em 119,4 mil unidades, suficiente para abastecer o mercado por 16 dias. "É o menor nível desde março de 2004. Em um primeiro momento, ficamos com estoque muito alto, acima da demanda, chegamos a praticamente quatro meses de estoque e fomos tentando reajustar o volume e entender esta nova demanda", disse o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes. Em novembro do ano passado, para se ter ideia, o estoque era de 330 mil unidades, mais que o dobro de hoje. Somado ao problema da falta dos insumos e alta nos preços, Moraes afirmou que há risco de paralisação em linhas neste mês, mas que há esforço para que isso não aconteça. "Estamos fazendo o melhor possível", afirmou ao destacar o desempenho da logística das montadoras, que está tentando mitigar o risco. "A gente faz coisas impossíveis, mas milagres, não. Portanto, se faltarem peças, a consequência será a dificuldade no faturamento e na entrega de veículos." EMPREGO O emprego registrou queda de 640 postos em relação ao mês passado. São 120,7 mil colaboradores atualmente. Desde o início da pandemia, em março, o setor perdeu 1.284 trabalhadores, a maioria em PDVs (Programas de Demissões Voluntárias). Site: https://www.dgabc.com.br/Noticia/3647108/producao-deveiculos-reage-em-novembro
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RÁDIO CBN NACIONAL - CBN MADRUGADA. Ter, 8 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
Vendas de veículos novos tiram alta em novembro de 4,6%, dados da Anfávea +++ Transcrição +++ As vendas de veículos novos no país tiveram em novembro, o maior volume do ano, com duzentas e vinte cinco mil unidades emplacadas uma alta de quatro vírgula seis por cento sobre outubro, na comparação com o mesmo mês de dois mil e dezenove, no entanto, houve uma redução de sete vírgula um por cento. Segundo os dados da Anfavea a entidade que representa as montadoras. Multimídia: http://midia.smi.srv.br/audio/2020/12/08/RDIOCBNSOPAU LOFM905SP-00.04.28-00.04.52-1607414986.mp3
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REVISTA CARGA PESADA / ONLINE - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Mercedes-Benz lança edição especial do Atron 1635 São apenas 12 unidades numeradas, as últimas de uma geração de caminhões bicudos da estrela de três pontas que fizeram história nas estradas e cidades do País A Mercedes-Benz do Brasil encerra, em alto estilo, um ciclo de grande sucesso na história do caminhão no País. A partir de hoje, 8 de dezembro, está disponível para venda, no Showroom Virtual Star Online, uma Edição Especial do extrapesado Atron 1635, cuja produção chegou ao fim na fábrica de São Bernardo do Campo (SP): https://showroommercedesbenz.com.br/despedidaatron. "O Atron 1635 é o último caminhão bicudo da estrela de três pontas que produzimos e o último representante de uma geração de modelos que ajudaram a construir e consolidar a presença da marca no País. Conclui-se assim uma trajetória brilhante de uma família de veículos amplamente admirados no transporte de cargas pelas estradas, cidades e campos, identificados como "pau para toda obra" e como um grande parceiro de trabalho de frotistas, autônomos e motoristas", diz Ari de Carvalho, diretor de Vendas e Marketing Caminhões da MercedesBenz do Brasil. "Com a Edição Especial, oferecemos uma lenda pelo preço de um caminhão". Os caminhões com cabina semiavançada, popularmente conhecidos como bicudos, reinaram por décadas nas mais diversas aplicações, seja com baú, carga seca aberta, baú frigorificado, basculante e uma infinidade de carroçarias. "Com o passar do tempo, esse tipo de veículo foi perdendo espaço no mercado brasileiro, sendo substituído pelos modelos com cabina avançada, o cara chata, até que chegou o momento de dizer adeus", afirma Ari de Carvalho. "Com os bicudos da nossa marca, ajudamos muitas empresas, frotistas e autônomos a iniciarem seus negócios de transporte e a crescerem no mercado, consolidando suas marcas e a qualidade dos seus serviços. Isso nos orgulha muito, daí a iniciativa de lançar uma Série Especial do Atron 1635 para uma despedida em grande estilo". A Série Especial tem tiragem limitada de 12 unidades, com sequência numerada de 01 a 12, além de um certificado para o proprietário. Assim, esses Atron 1635 tornam-se históricos e exclusivos, porque efetivamente são os últimos caminhões bicudos que
saem da linha de produção da fábrica da MercedesBenz do Brasil, em São Bernardo do Campo. Para tornar esse momento ainda mais marcante, a Série Especial do Atron 1635 ganhou uma adesivação especial e itens como rodas de alumínio, climatizador, geladeira portátil e rádio com entrada para USB. Axor substitui o Atron com a mesma qualidade e robustez Para continuar atendendo com a mesma qualidade e confiabilidade tanto os autônomos, como os frotistas, a Mercedes-Benz anunciou que o sucessor do 1635 é o consagrado extrapesado Axor, com os cavalos mecânicos Axor 2036 4×2 e 2536 6×2. Com os caminhões Axor, a marca oferece mais força e capacidade de carga aos transportadores, mantendo, ao mesmo tempo, atributos amplamente reconhecidos do Atron, como robustez e resistência. O Atron concluiu sua missão com êxito. Ele é o último representante de uma geração de caminhões com cabina semiavançada lançada há 31 anos e que deu um salto de qualidade, modernidade e eficiência no mercado brasileiro. Entre eles, os extrapesados LS 1935 e LS 1941, antecessores do Axor, e os médios e semipesados de 12, 14, 16 e 23 ton de PBT, substituídos depois pelo Atron e, hoje, pela linha Atego. "A produção do Atron chegou ao fim seguindo um processo natural de evolução tecnológica de nossa linha de caminhões. O Axor irá manter aquilo que os clientes já conhecem e aprovaram no Atron 1635, agregando ainda mais valor em qualidade, desempenho, robustez, economia, conforto e tecnologia. Temos certeza que os clientes logo perceberão esses ganhos, como aconteceu com o Atego em lugar de outros modelos Atron desde 2016", diz Ari de Carvalho. Um site para rememorar a história dos bicudos Mercedes-Benz Visando aquecer a memória e a emoção desse momento marcante para a Empresa, seus clientes e para todos que têm paixão pelos modelos bicudos, a Mercedes-Benz criou a campanha #OcaminhãoQueFezHistória, com várias ações em 104
REVISTA CARGA PESADA / ONLINE - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
redes sociais e com um site que reúne muitas curiosidades e informações sobre esses caminhões da marca: https://ocaminhaoquefezhistoria.com.br/ Site: https://cargapesada.com.br/2020/12/08/mercedesbenz-lanca-edicao-especial-do-atron-1635/
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IN INVESTIMENTOS E NOTÍCIAS / SP - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Transações de veículos usados caem em novembro De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (FENABRAVE), as vendas de veículos usados, considerando todos os segmentos automotivos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros veículos), apresentaram queda de 3,76%, em novembro, na comparação com o mês anterior. No total, foram transacionadas 1.406.859 unidades, contra 1.461.881, em outubro.
comenta Alarico Assumpção Júnior, Presidente da FENABRAVE. (Redação - Investimentos e Notícias) Site: http://www.investimentosenoticias.com.br/noticias/econ omia/transacoes-de-veiculos-usados-caem-emnovembro
Já na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram negociadas 1.212.529 unidades, a alta foi de 16,03%. No acumulado do ano, entre janeiro e novembro de 2020 (11.164.995 unidades), o mercado de veículos usados teve retração de 15,83%, na comparação com o mesmo período de 2019, quando foram comercializadas 13.265.298 unidades. Automóveis e comerciais leves Se considerados apenas os segmentos de automóveis e comerciais leves usados, a queda nas transações foi de 3,18% (1.048.988 unidades) sobre outubro (1.083.455 unidades). No comparativo com novembro de 2019 (917.410 automóveis e comerciais leves vendidos), houve alta de 14,34%. Contudo, no acumulado do ano (janeiro a novembro de 2020), quando foram transacionadas 8.249.419 unidades, o segmento apresentou retração de 17,43%, contra o mesmo período de 2019 (9.990.963 unidades). Do total de automóveis e comerciais leves transacionados, os usados, entre 1 a 3 anos de fabricação, representaram 14,53% do total negociado, no mês de novembro, e 13,23% no acumulado de 2020. "O mercado de usados segue aquecido em novembro, especialmente, se consideramos o menor número de dias úteis, em relação a outubro (novembro teve 20 dias úteis e outubro, 21 dias). Essa melhora é resultado do aumento dos índices de confiança do consumidor, impactado, também, pela boa oferta de crédito, manutenção das taxas de juros e pela falta de alguns modelos de carros zero km no mercado", 106
IN INVESTIMENTOS E NOTÍCIAS / SP - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Transações de veículos usados caem em novembro De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (FENABRAVE), as vendas de veículos usados, considerando todos os segmentos automotivos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros veículos), apresentaram queda de 3,76%, em novembro, na comparação com o mês anterior. No total, foram transacionadas 1.406.859 unidades, contra 1.461.881, em outubro.
comenta Alarico Assumpção Júnior, Presidente da FENABRAVE. (Redação - Investimentos e Notícias) Site: http://www.investimentosenoticias.com.br/noticias/econ omia/transacoes-de-veiculos-usados-caem-emnovembro
Já na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram negociadas 1.212.529 unidades, a alta foi de 16,03%. No acumulado do ano, entre janeiro e novembro de 2020 (11.164.995 unidades), o mercado de veículos usados teve retração de 15,83%, na comparação com o mesmo período de 2019, quando foram comercializadas 13.265.298 unidades. Automóveis e comerciais leves Se considerados apenas os segmentos de automóveis e comerciais leves usados, a queda nas transações foi de 3,18% (1.048.988 unidades) sobre outubro (1.083.455 unidades). No comparativo com novembro de 2019 (917.410 automóveis e comerciais leves vendidos), houve alta de 14,34%. Contudo, no acumulado do ano (janeiro a novembro de 2020), quando foram transacionadas 8.249.419 unidades, o segmento apresentou retração de 17,43%, contra o mesmo período de 2019 (9.990.963 unidades). Do total de automóveis e comerciais leves transacionados, os usados, entre 1 a 3 anos de fabricação, representaram 14,53% do total negociado, no mês de novembro, e 13,23% no acumulado de 2020. "O mercado de usados segue aquecido em novembro, especialmente, se consideramos o menor número de dias úteis, em relação a outubro (novembro teve 20 dias úteis e outubro, 21 dias). Essa melhora é resultado do aumento dos índices de confiança do consumidor, impactado, também, pela boa oferta de crédito, manutenção das taxas de juros e pela falta de alguns modelos de carros zero km no mercado", 107
JORNAL O NOROESTE / ONLINE / MT - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Venda de veículos novos cai em MT devido à menor produção durante a pandemia de coronavírus | Mato Grosso A freada na produção de veículos no pico da pandemia, que causou redução de entregas e falta de carros 0 km nas concessionárias brasileiras, segue refletindo nos números de emplacamentos em Mato Grosso. A avaliação é de Paulo Boscolo, diretor-geral da Fenabrave - Regional Mato Grosso, que representa as concessionárias, diante da queda de 2,44% nos emplacamentos de novembro no comparativo com outubro. Em novembro foram comercializados 8.599 veículos entre todos os segmentos (automóvel e comercial leve, caminhão e ônibus, moto, implemento rodoviário e outros), volume abaixo dos 8.814 veículos em outubro. A retração é vista principalmente nos segmentos de motos (-8,34%), ônibus (69,57%) e outros (-3,67%). Porém, também houve saldos positivos. O segmento de automóveis e comerciais leves apresentou alta de 1,56% e caminhões 15,35%, enquanto implemento rodoviário 4,85%. No comparativo com o mês em 2019, verifica-se um incremento de 4,59%, frente as 8.222 unidades vendidas. Entretanto, no acumulado do ano, a baixa segue acentuada -18,94%. De janeiro a novembro de 2020 foram emplacados 78.810 veículos contra 97.227 no período no ano passado. Boscolo pontua que a performance nas vendas em novembro, comparada a outubro, teve dois fatores: fim da demanda reprimida, pois as concessionárias foram fechadas para atender as medidas de prevenção do coronavírus e, principalmente, a falta de produto por parte das montadoras. Site: https://www.jornalonoroeste.com.br/2020/12/08/vendade-veiculos-novos-cai-em-mt-devido-a-menor-producaodurante-a-pandemia-de-coronavirus-mato-grosso/
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AUTOINFORME / ONLINE - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
Em três anos, Caoa Chery quer estar entre as Dez Mais Luiz Cipolli Jr
Montadora fecha 2020 em 11º lugar, subindo três posições em relação a 2019 Em apenas três anos, desde a união da brasileira Caoa com a chinesa Chery, a Caoa Chery já se posiciona na décima primeira posição no ranking das marcas mais vendidas no Brasil e com lançamento de inúmeros veículos como resultado da parceria. A empresa deve fechar este ano 1,05% de participação, atrás apenas das Dez Mais e subindo três posições no ranking, pois no ano passado ficou no 14º lugar. A montadora se destaca pela ousadia, tanto em lançamentos quando em investimento em tecnologia e, principalmente no atendimento ao consumidor, colocando pra trás eventuais dúvidas em relação ao pós venda, tanto em relação à Caoa quanto ao preconceito ainda existente em relação a marcas chinesas.
operação de Anápolis e prometeu dez lançamentos nos próximos cinco anos, incluindo veículos elétricos. A propósito, anunciou que todas as plataformas da Caoa Chery terão projetos e eletrificação. Marcio Afonso valorizou a importância que a empresa dá ao pós venda: "Não se consolida uma marca sem pos venda, fizemos reestruturação do centro de distribuição, porque a frota é crescente. Temos 150 mil veículos na frota em garantia, precisamos dar assistência a eles", disse, informando que a empresa tem à disposição 115 mil itens de reposição no centro de distribuição A Caoa Chery vai fechar 2020 com 90 mil carros vendidos, uma queda de 23% sobre 2019, enquanto a queda média do mercado é bem maior, de 35%. A expectativa da empresa é vender no ano que vem 128 mil unidades, superando portanto o número do ano passado, que foi de 120 mil. Site: http://www.autoinforme.com.br/em-tres-anos-caoachery-quer-estar-entre-as-dez-mais/
Com uma estratégia agressiva com lançamentos de modelos modernos, uma boa rede de revendas e um bom serviço de pós-venda, a empresa registrou um crescimento acima da média. Foram sete carros nesses três anos, atuando em vários segmentos. Os carros feitos aqui são fabricados em Jacareí (SP) e Anápolis (GO), que, juntas, tem capacidade de 130 mil carros por ano. "Em três anos já fizemos história. Estamos construindo uma marca sólida, com qualidade e valor que vem, ano a ano, conquistando a confiança do consumidor. Todo esse sucesso nos dá ainda mais combustível para seguirmos fazendo a diferença na indústria automotiva brasileira", disse Marcio Alfonso, CEO da montadora. O executivo argumentou que a pandemia pegou todos de surpresa e foi preciso fazer adequações, mas que a Caoa conseguiu manter os lançamentos e os investimentos. O dirigente confirmou o investimento 1,5 bilhão na 109
BLOG DO PATRICIO NUNES / PETROLINA / PE - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Mercado de trabalho e as mudanças para 2021: Veja as principais habilidades e como acompanhar esse movimento Blog do Patricio Nunes
A pandemia de COVID 19 trouxe para todo mundo muitos desafios e mudanças, com isso, as empresas e os profissionais foram submetidos a acelerar a chegada do futuro do trabalho. Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira, mostra a importância de acompanhar o ritmo da mudança e traz dicas para expandir e desenvolver a base de conhecimento sobre o futuro do emprego e as habilidades para os profissionais, neste novo movimento que chegou antes do que previam analistas. Segundo um estudo divulgado recentemente pelo Fórum Mundial da Economia, há um notável aumento da tecnologia no trabalho, o que requer novas habilidades e constante requalificação. E em 2025, os recursos de máquinas e algoritmos serão mais amplamente empregados do que nos últimos anos, e as horas de trabalho realizadas por máquinas corresponderá ao tempo gasto trabalhado por seres humanos. E alerta que esse movimento pode atrapalhar as perspectivas de empregos em vários setores. Além disso, segundo dados do relatório Futuro do Trabalho, 15% da força de trabalho de empresas estará em risco até 2025, e em média 6% das companhias esperam que os trabalhadores sejam totalmente deslocados de função. O relatório ainda projeta, que em médio prazo, haverá um crescimento nos "Empregos do Amanhã", onde será uma demanda crescente para profissionais que desenvolverem as habilidades que fazem superar os robôs. "Nós já sabemos que a tecnologia ganhará um espaço de destaque no mercado de trabalho, pois isso já vinha ocorrendo antes da pandemia e o processo acelerou bastante ao longo do ano. O que precisa ser levado em conta hoje, é um conjunto de habilidades como: inteligência emocional, adaptação, flexibilidade, pensamento crítico e habilidade com tecnologia. Assim os profissionais conseguirão superar os desafios dessa fase de forma mais fluída. ", comenta, Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira.
A automação junto com a recessão do coronavírus tem criado uma dupla interrupção para os profissionais e de acordo com o Fórum Econômico Mundial, a adoção de tecnologia pelas empresas transformará tarefas, empregos e habilidades até 2025. Ainda se estima que até 2025, 85 milhões de empregos podem ser substituídos por uma mudança na divisão de trabalho entre humanos e máquinas, enquanto 97 milhões de novos papéis podem surgir e serão adaptados a nova divisão de trabalho entre humanos, máquinas e algoritmos. Como mudar o jogo? Para que esse cenário seja positivo, é importante focar nas habilidades que podem auxiliar na resolução de problemas, autogestão, tolerância ao estresse e flexibilidade, por exemplo. Outra mudança que já chegou para a maioria dos profissionais, foi o trabalho remoto e a forma de digitalizar rapidamente os processos de trabalho, mas esse é apenas o começo. "Dentro desse cenário do futuro do trabalho, vemos um grande potencial dos profissionais operando remotamente, e isso traz uma preocupação sobre a relação entre produtividade e estresse. Mas para lidar com as demandas de saúde mental, espera-se que as empresas adotem medidas pró ambientais dedicadas à qualidade de vida e bem-estar. explica, Rebeca Toyama. A requalificação não pode ficar de fora neste momento, pois sabemos que existem muitos empregos que serão extintos, e por outro lado, muitos profissionais que não podem mais esperar por uma reciclagem de trabalho. Portanto, a janela de oportunidade está na requalificação e nas habilidades essenciais que mudará nos próximos cinco anos. "O que os profissionais devem fazer é se antecipar e se requalificar, adaptar-se às novas funções disponíveis, e resgatar as habilidades que só os humanos possuem. Além disso, é importante estar atento aos avanços científicos, tecnológicos e as tendências de mercado para saber como será o futuro. ", finaliza, Rebeca Toyama.
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BLOG DO PATRICIO NUNES / PETROLINA / PE - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Dicas para superar esse desafio E para auxiliar os profissionais neste novo grande passo, a especialista em estratégia de carreira, Rebeca Toyama preparou as 7 dicas para se desenvolver as principais habilidades que os empregadores veem crescendo até 2025, de acordo com o Relatório Futuro do Trabalho de 2020.
professora. Colaboradora do livro Tratado de psicologia transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal), Instituto Filantropia e Universidade Fenabrave. C Quatro Comunica
1- Pensamento crítico e análise: Diferencie fatos de opiniões, busque dados antes de se posicionar. Aprofunde-se no conhecimento e cuidado com as fake news;
Site: https://paticionunes.blogspot.com/2020/12/mercado-detrabalho-e-as-mudancas-para.html
2- Resolução de problemas: O foco deve estar na solução e essa solução, provavelmente, ainda não existe e você tem a oportunidade de criá-la. Lembre-se que tarefas repetitivas no trabalho podem ser substituídas por máquinas ou computadores e dados em conjunto são processados por algoritmos. Assim, vá além e entenda como usar estes mecanismos; 3- Habilidades em autogestão: Tente equilibrar motivação externa com automotivação, mova-se mais pelos resultados do que pela opinião dos outros. Crie mecanismos para avaliar seu desempenho: números, metas, crescimento da base de tarefas e a inclusão de trabalhos correlacionados; 4- Aprendizagem ativa: Life long learning é o termo da moda. Por isso, expanda sua capacidade de aprendizagem para além dos livros e cursos, erros são excelentes formas de aprendizagem. Busque temas com os quais você lida e esteja aberto a conhecer novas ferramentas para aprimorar seu trabalho; 5- Resiliência: Use seu propósito como eixo central, ter um referencial interno ajuda a superarmos os desafios externos; 6- Tolerância ao estresse: Mantenha-se conectado com seus valores pessoais, isso diferencia o estresse emocional do estresse criativo. Organize a sua rotina e seu tempo no home office; 7- Flexibilidade: Autoatualização, fique atento aos seus modelos mentais, paradigmas e vieses cognitivos para descartar os que não servem mais. Assim fica mais fácil lidar com mudanças e opiniões adversas. Sobre Rebeca Toyama Rebeca Toyama é fundadora da RTDHO e ACI empresa com foco em bem-estar e educação corporativa. Especialista em estratégia de carreira e saúde financeira. Possui formações em administração, psicologia, marketing e tecnologia. Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e 111
REVISTA CARGA PESADA / ONLINE - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 CAMINHÕES
Mercedes-Benz lança edição especial do Atron 1635 São apenas 12 unidades numeradas, as últimas de uma geração de caminhões bicudos da estrela de três pontas que fizeram história nas estradas e cidades do País A Mercedes-Benz do Brasil encerra, em alto estilo, um ciclo de grande sucesso na história do caminhão no País. A partir de hoje, 8 de dezembro, está disponível para venda, no Showroom Virtual Star Online, uma Edição Especial do extrapesado Atron 1635, cuja produção chegou ao fim na fábrica de São Bernardo do Campo (SP): https://showroommercedesbenz.com.br/despedidaatron. "O Atron 1635 é o último caminhão bicudo da estrela de três pontas que produzimos e o último representante de uma geração de modelos que ajudaram a construir e consolidar a presença da marca no País. Conclui-se assim uma trajetória brilhante de uma família de veículos amplamente admirados no transporte de cargas pelas estradas, cidades e campos, identificados como "pau para toda obra" e como um grande parceiro de trabalho de frotistas, autônomos e motoristas", diz Ari de Carvalho, diretor de Vendas e Marketing Caminhões da MercedesBenz do Brasil. "Com a Edição Especial, oferecemos uma lenda pelo preço de um caminhão". Os caminhões com cabina semiavançada, popularmente conhecidos como bicudos, reinaram por décadas nas mais diversas aplicações, seja com baú, carga seca aberta, baú frigorificado, basculante e uma infinidade de carroçarias. "Com o passar do tempo, esse tipo de veículo foi perdendo espaço no mercado brasileiro, sendo substituído pelos modelos com cabina avançada, o cara chata, até que chegou o momento de dizer adeus", afirma Ari de Carvalho. "Com os bicudos da nossa marca, ajudamos muitas empresas, frotistas e autônomos a iniciarem seus negócios de transporte e a crescerem no mercado, consolidando suas marcas e a qualidade dos seus serviços. Isso nos orgulha muito, daí a iniciativa de lançar uma Série Especial do Atron 1635 para uma despedida em grande estilo". A Série Especial tem tiragem limitada de 12 unidades, com sequência numerada de 01 a 12, além de um certificado para o proprietário. Assim, esses Atron 1635 tornam-se históricos e exclusivos, porque efetivamente são os últimos caminhões bicudos que
saem da linha de produção da fábrica da MercedesBenz do Brasil, em São Bernardo do Campo. Para tornar esse momento ainda mais marcante, a Série Especial do Atron 1635 ganhou uma adesivação especial e itens como rodas de alumínio, climatizador, geladeira portátil e rádio com entrada para USB. Axor substitui o Atron com a mesma qualidade e robustez Para continuar atendendo com a mesma qualidade e confiabilidade tanto os autônomos, como os frotistas, a Mercedes-Benz anunciou que o sucessor do 1635 é o consagrado extrapesado Axor, com os cavalos mecânicos Axor 2036 4×2 e 2536 6×2. Com os caminhões Axor, a marca oferece mais força e capacidade de carga aos transportadores, mantendo, ao mesmo tempo, atributos amplamente reconhecidos do Atron, como robustez e resistência. O Atron concluiu sua missão com êxito. Ele é o último representante de uma geração de caminhões com cabina semiavançada lançada há 31 anos e que deu um salto de qualidade, modernidade e eficiência no mercado brasileiro. Entre eles, os extrapesados LS 1935 e LS 1941, antecessores do Axor, e os médios e semipesados de 12, 14, 16 e 23 ton de PBT, substituídos depois pelo Atron e, hoje, pela linha Atego. "A produção do Atron chegou ao fim seguindo um processo natural de evolução tecnológica de nossa linha de caminhões. O Axor irá manter aquilo que os clientes já conhecem e aprovaram no Atron 1635, agregando ainda mais valor em qualidade, desempenho, robustez, economia, conforto e tecnologia. Temos certeza que os clientes logo perceberão esses ganhos, como aconteceu com o Atego em lugar de outros modelos Atron desde 2016", diz Ari de Carvalho. Um site para rememorar a história dos bicudos Mercedes-Benz Visando aquecer a memória e a emoção desse momento marcante para a Empresa, seus clientes e para todos que têm paixão pelos modelos bicudos, a Mercedes-Benz criou a campanha #OcaminhãoQueFezHistória, com várias ações em 112
REVISTA CARGA PESADA / ONLINE - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 CAMINHÕES
redes sociais e com um site que reúne muitas curiosidades e informações sobre esses caminhões da marca: https://ocaminhaoquefezhistoria.com.br/ Site: https://cargapesada.com.br/2020/12/08/mercedesbenz-lanca-edicao-especial-do-atron-1635/
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MARANHÃO HOJE - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Vendas de veículos usados caem em novembro, mas têm alta na comparação com mesmo período de 2019 Aquiles Emir
No total, foram transacionados 1.406.859 veículos no mês De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), as vendas de veículos usados, considerando todos os segmentos automotivos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros veículos), apresentaram queda de 3,76%, em novembro, na comparação com o mês anterior. No total, foram transacionadas 1.406.859 unidades, contra 1.461.881, em outubro.
especialmente, se consideramos o menor número de dias úteis, em relação a outubro (novembro teve 20 dias úteis e outubro, 21 dias). Essa melhora é resultado do aumento dos índices de confiança do consumidor, impactado, também, pela boa oferta de crédito, manutenção das taxas de juros e pela falta de alguns modelos de carros zero km no mercado", comenta Alarico Assumpção Júnior, Presidente da Fenabrave. Acompanhe, na tabela a seguir, os dados de transações de veículos usados para cada segmento automotivo : Site: https://maranhaohoje.com/87921-2/
Já na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram negociadas 1.212.529 unidades, a alta foi de 16,03%. No acumulado do ano, entre janeiro e novembro de 2020 (11.164.995 unidades), o mercado de veículos usados teve retração de 15,83%, na comparação com o mesmo período de 2019, quando foram comercializadas 13.265.298 unidades. Automóveis e comerciais leves - Se considerados apenas os segmentos de automóveis e comerciais leves usados, a queda nas transações foi de 3,18% (1.048.988 unidades) sobre outubro (1.083.455 unidades). No comparativo com novembro de 2019 (917.410 automóveis e comerciais leves vendidos), houve alta de 14,34%. Contudo, no acumulado do ano (janeiro a novembro de 2020), quando foram transacionadas 8.249.419 unidades, o segmento apresentou retração de 17,43%, contra o mesmo período de 2019 (9.990.963 unidades). Do total de automóveis e comerciais leves transacionados, os usados, entre 1 a 3 anos de fabricação, representaram 14,53% do total negociado, no mês de novembro, e 13,23% no acumulado de 2020. "O mercado de usados segue aquecido em novembro, 114
BACANA NEWS / PA - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Diretora do Grupo Mônaco, Karina Denardin, é reeleita à frente do Sincodiv PA/AP Karina Denardin, diretora de DHO do Grupo Mônaco, foi reeleita nesta segunda-feira, 07, por unanimidade para um segundo mandato à frente do Sincodiv PA/AP e Diretoria Regional Fenabrave PA. Em seu discurso, Karina ressaltou os desafios que surgiram ao longo de sua gestão, como a greve do Detran e o coronavírus, e todas as medidas que a instituição adotou para o enfrentamento da pandemia com o objetivo de mitigar os efeitos sobre as vendas diante de um cenário imprevisível. Karina ressaltou que para o próximo triênio, os esforços continuam e que o sindicato estará sempre de portas abertas para a pavimentação de novos caminhos, buscando fortalecer o setor automotivo no Pará e Amapá. Site: https://bacana.news/diretora-do-grupo-monacokarina-denardin-e-reeleita-a-frente-do-sincodiv-pa-ap/
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O IMPARCIAL / SP - GERAL - pág.: 14. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Produção de veículos deve ser interrompida FOLHAPRESS
A produção de veículos está prestes a ser interrompida no Brasil por falta de insumos. Segundo Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea (associação das montadoras), o risco é imediato. "A situação está ficando mais preocupante, o risco de paralisação para dezembro é muito alto devido à falta de insumos, principalmente de aço", disse o executivo durante a apresentação dos dados do setor em novembro. Há ainda escassez de pneus e de termoplásticos. Segundo o presidente da Anfavea, paradas pontuais já têm ocorrido. A consequência aparece no estoque disponível, o mais baixo desde março de 2004. Hoje há 119,4 mil veículos nos pátios de montadoras e de concessionárias, número suficiente para atender a apenas 16 dias de venda. No auge da pandemia, as unidades à espera de um dono supriam quatro meses de comercialização.
significativa na produção. Com 238,2 mil unidades manufaturadas, a montagem de veículos em novembro registrou crescimento de 4,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo a Anfavea. É a primeira vez que isso ocorre desde o início da pandemia da Covid-19. Em relação a outubro, o crescimento da produção ficou em 0,7%. Os dados divulgados pela Anfavea ontem incluem carros de passeio, veículos comerciais leves, ônibus e caminhões. A queda acumulada na produção é de 35% em 2020. As vendas tiveram alta de 4,7% em novembro na comparação com outubro, segundo dados da Fenabrave (entidade que representa os revendedores). Foram licenciadas 225 mil unidades, melhor resultado de 2020 até agora, com média diária de 11,3 mil emplacamentos. Em relação a novembro de 2019, houve retração de 7,1% na comercialização de veículos. No ano, a queda chega a 28,2%. Site: https://www.imparcial.com.br/edicao/1350
"Há até montadoras comprando insumos para os fornecedores e tentando mitigar o risco de paralisação. Fazemos coisas impossíveis, mas milagres a gente ainda não faz", disse Moraes. Segundo o executivo, há possibilidade de falta de automóveis no mercado, o que deve interromper o crescimento de vendas de automóveis novos. A falta de aço se deve principalmente ao problema da retomada da produção nas siderúrgicas em meio à pandemia. Segundo Moraes, as empresas do setor afirmam que as exportações não estão prejudicando o abastecimento no país, mas há dificuldades em atender o mercado interno, devido diferentes especificações do metal usado pelas montadoras no Brasil. A interrupção nas linhas de montagem vai agravar os problemas do varejo e das locadoras. As empresas de aluguel de carros esperam receber 40 mil unidades neste mês, mas necessitam de 80 mil para atender à demanda no fim do ano. Sem carros novos, essas locadoras seguram as frotas atuais e deixam de abastecer o mercado de veículos usados, o que prejudica os lojistas - que já enfrentam a escassez de modelos zero--quilômetro e de carros com menos de três anos de uso. ALTA DE 6,7% NA MONTAGEM A parada iminente foi revelada após um mês de alta 116
BELÉM ONLINE - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Diretora do Grupo Mônaco, Karina Denardin, é reeleita à frente do Sincodiv PA/AP Karina Denardin, diretora de DHO do Grupo Mônaco, foi reeleita nesta segunda-feira, 07, por unanimidade para um segundo mandato à frente do Sincodiv PA/AP e Diretoria Regional Fenabrave PA. Em seu discurso, Karina ressaltou os desafios que surgiram ao longo de sua gestão, como a greve do Detran e o coronavírus, e todas as medidas que a instituição adotou para o enfrentamento da pandemia com o objetivo de mitigar os efeitos sobre as vendas diante de um cenário imprevisível. Karina ressaltou que para o próximo triênio, os esforços continuam e que o sindicato estará sempre de portas abertas para a pavimentação de novos caminhos, buscando fortalecer o setor automotivo no Pará e Amapá. Fonte da notícia Site: http://belemonline.com.br/diretora-do-grupomonaco-karina-denardin-e-reeleita-a-frente-do-sincodivpa-ap/
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CRUZEIRO DO SUL / SP - ECONOMIA - pág.: 13. Ter, 8 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
Produção de veículos no mês passado é maior em 13 meses Com o maior volume em 13 meses, a produção das montadoras subiu 0,7% na passagem de outubro para novembro, chegando a 238,2 mil unidades, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. Na comparação com novembro de 2019, a produção de veículos teve alta de 4,7%, conforme balanço divulgado ontem pela Anfavea, a entidade que representa a indústria nacional de veículos. Desde outubro do ano passado, quando foram montadas 288,5 mil unidades, as montadoras não registravam volume tão alto. Esta é também a primeira alta da produção na comparação anual em 13 meses. O setor ainda tem, porém, limitações de oferta porque, além da insuficiência de alguns insumos na cadeia, as montadoras aguardam por sinais mais claros de que a recuperação é consistente antes de reativar turnos fechados na pandemia. Diante da falta de peças nas linhas de montagem, a Anfavea alertou para o "risco imediato" de paralisação das montadoras. Conforme a direção da entidade, existe a possibilidade de linhas pararem nesta semana, o que afetaria o desempenho do setor no fim do ano. Na apresentação do desempenho do mês passado, o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, informou que os estoques nos pátios de fábricas e concessionárias, suficientes para apenas 16 dias de venda, estão no nível mais baixo desde março de 2004. De janeiro a novembro, a produção de 1,8 milhão de veículos significou um recuo de 35% em comparação aos onze primeiros meses de 2019. Desagregando os números do mês passado por segmento, foram fabricados 225 mil carros de passeio e utilitários leves, como picapes e vans, uma alta de 0,6% frente a outubro. Ante novembro de 2019, houve crescimento de 3,9% da atividade nas linhas de montagem de carros. A produção de caminhões, de 11,5 mil unidades no mês passado, subiu 5,2% no comparativo com outubro e 30,9% em relação ao mesmo mês do ano passado. (Eduardo Laguna Estadão Conteúdo) Site: http://digital.jornalcruzeiro.com.br/pub/cruzeirodosul/ind ex.jsp?serviceCode=login&edicao=39043
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MOTOR SHOW - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Caoa Chery prevê dez lançamentos nos próximos cinco anos (e confirma, outra vez, a marca premium Exeed) Flávio Silveira
Em coletiva de imprensa realizada esta manhã (8/12), o Grupo Caoa e a Caoa Chery fizeram um balanço de 2020 e anunciaram parte de seus planos para os próximos anos - serão ao menos dez lançamentos nos próximos cinco anos, incluindo modelos importados, que devem vir da operação chinesa da parceira Chery e/ou da marca premium Exeed, mais uma vez confirmada para o Brasil. Mauro Correia, presidente da Caoa, explica as operações do grupo: "Caoa é o maior distribuidor Ford do Brasil, além de produzir e distribuir modelos da Hyundai, da Subaru e da Caoa Chery. "Somos sócios da Chery, com 50%, em Jacareí. E na Caoa de Anápolis produzimos Hyundai, Caoa Chery e faremos a importação de modelos Chery - no futuro - e, atualmente, da Subaru", explica o executivo. A fábrica da Caoa Montadora, em Anápolis (GO), produz Hyundai ix35, New Tucson, HR e HB80, além de Caoa Chery Tiggo 5X, Tiggo 7 e Tiggo 8. Na fábrica Caoa Chery de Jacareí, o grupo fabrica Tiggo 2, Arrizo 5 e Arrizo 6. Além disso, o grupo está investindo na locadora Caoa Rent a Car, que teve as operações atrasadas por conta da pandemia. Agora em dezembro, iniciou a locação por assinatura para pessoa física. Afetado pela pandemia, o grupo Caoa, no total, deve fechar o ano com cerca de 90 mil veículos vendidos, contra 129.325 no ano passado. Prevê se recuperar no ano que vem, atingido no mínimo 128 mil unidades vendidas. Em produção, a Caoa caiu 23%, antes 35% de queda na média geral da indústria automotiva, segundo a Anfavea. No ano que vem, pretende crescer em 70% sua produção. Marcio Alfonso, CEO da Caoa Chery, diz que o primeiro trimestre da Caoa Chery foi muito bom, mas que a pandemia os fez rever projetos. "Decidimos manter os planos, nos adaptar à realidade, adotar novas tecnologias e buscar novas parcerias para conseguir crescer de modo gradual e responsável. Atualizamos Tiggo 7 e Tiggo 5X , depois o Arrizo 5, que ganhou o novo câmbio CVT. Em outubro,
atualizamos o Tiggo 2. Além disso, lançamos o Arrizo 6, em um segmento estratégico, e o Tiggo 8 , que tem superado as expectativas", explica o executivo. Há algumas semanas, a marca anunciou um investimento de R$ 1,5 bilhão previsto para os próximos cinco anos, principalmente nas operações de Anápolis. Com isso, prevê lançar dez novos produtos no período, além de investir em eletrificação e na consolidação da marca Caoa Chery, que já chegou a 1,04% de participação de mercado. Alfonso, CEO da Caoa Chery , anunciou que nos próximos anos a marca Caoa Chery vai investir em inteligência artificial, eletrificação e parceria com startups, entre outras tecnologias, do Vale do Paraíba (SP). Considerando o caos da pandemia e a queda geral do mercado, as vendas da Caoa Chery foram bastante positivas este ano: a marca cresceu de 20.182 carros em 2019 e estão prevendo 20.200 este ano e 34.000 unidades em 2021 - chegando a 1,5% de participação de mercado apenas com a marca Caoa Chery. A meta é ficar entre as dez maiores montadoras até começo de 2023. Para crescer, a marca, que completa agora três anos de operação, tem investido em concessionárias: passou de 25 unidades em 2017 para 101 em 2019, e para 115 este ano. A previsão é fechar 2021 com 150 pontos de venda. A linha de produtos do Grupo Caos também será ampliada, com o lançamento previsto de uma nova marca premium para brigar em segmentos superiores ( a chinesa Exeed, parte da Chery ) e a eletrificação de toda a linha de produtos da Caoa Chery, que ficará "mais sofisticada e tecnológica". A marca negocia ainda, com a Hyundai, o lançamento de novos produtos, entre os quais poderiam estar os novos Elantra e Tucson. A chegada da Exeed já havia sido anunciada, e agora está na fase de estudos. "Precisamos conhecer o público alvo muito bem, estamos fazendo pesquisas", explica Alfonso. Ele sabe que o consumidor mais 119
MOTOR SHOW - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
exigente deste segmento precisa ser muito estudado para que a experiência dele não seja ruim. Não foi anunciado ainda quando a Exeed chega ao Brasil, mas a questão industrial já está bem planejada, afirmam os executivos. Para entrar na lista das dez maiores marcas, a Caoa Chery precisa dobrar as vendas. Para isso, tem investido muito nas fábricas de Anápolis e vai investir em novos produtos - os tais dez novos lançamentos previstos para os próximos cinco anos, incluindo atualizações de produtos como o Tiggo 2 ("será uma surpresa para o mercado"). E também tem investido na "capilaridade" - a cobertura territorial, que permitirá crescer ainda mais em volume. pela experiência anterior do grupo comandado pelo médico Carlos Alberto Oliveira de Andrade, deve chegar lá. + Truque para espremer limões vira mania nas redes sociais + Mulher finge ser agente do FBI para conseguir comida grátis e vai presa + MasterChef: Fogaça compara prato com comida de cachorro + Zona Azul digital em SP muda dia 16; veja como fica + Veja os carros mais vendidos em outubro + Baleia jubarte quase engole duas mulheres em caiaque; veja o vídeo + Conheça o phloeodes diabolicus o besouro indestrutível + Estudo revela o método mais saudável para cozinhar arroz + Arrotar muito pode ser algum problema de saúde? + Tubarão é capturado no MA com restos de jovens desaparecidos no estômago + Cinema, sexo e a cidade + Descoberta oficina de cobre de 6.500 anos no deserto em Israel Site: https://motorshow.com.br/caoa-chery-preve-dezlancamentos-nos-proximos-cinco-anos-e-confirmaoutra-vez-a-marca-premium-exeed/
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O ESTADO DE S. PAULO / SP - CAMINHOS DA ENERGIA NO BRASIL - pág.: X02. Ter, 8 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Transição renovável deve considerar abastecimento A modernização do setor elétrico brasileiro passa necessariamente pela trinca "3 D" (descentralização, descarbonização e digitalização), como prevê o Plano Nacional de Energia (PNE) 2050 que a EPE colocou em consulta pública há poucos meses. Mas tão importante quanto planejar o ritmo da irreversível transição energética para as fontes mais renováveis é não perder de vista a necessária análise da segurança no fornecimento aos consumidores. O alerta é do sócio e cofundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Bruno Pascon.
O diretor da CBIE sugere olhar outros exemplos do exterior, como o da China. O gigante asiático tinha no início dos anos 2000 cerca de 70% de sua matriz em fontes a carvão e investiu pesado nos últimos 15 anos em capacidade eólica e solar, derrubando essa taxa para 52%. Mas crescendo a taxas superiores a 6% ao ano, o país se preocupou com a confiabilidade do sistema e busca agora estimular a construção de usinas termelétricas a gás natural. O objetivo, com isso, é levar o patamar dessa fonte dos 6% atuais da matriz para 15% em poucos anos.
O executivo acredita que o excessivo foco que a Empresa de Pesquisa Energética dá no plano à matriz elétrica e especificamente à evolução das energias renováveis intermitentes, como a solar e a eólica, significa na prática redobrar a aposta num modelo que se encontra submetido a variáveis cada vez mais imprevisíveis. "O planejamento de longo prazo precisa levar em conta as mudanças climáticas, o aquecimento global", avalia.
Geração distribuída tem potencial de gerar R$ 50 bi, indica estudo do setor
A CBIE Advisory publicou recentemente uma análise sobre o PNE 2050 na qual defende o uso do gás natural como energia de transição. "Não estão olhando o papel que o gás natural pode desempenhar nessa necessária transição energética, especialmente pelo potencial oferecido pelo pré-sal nos próximos 10 anos", exemplifica. "A descentralização deve olhar o custo sistêmico e não só o preço." A análise da CBIE é que o Brasil já possui uma das matrizes mais limpas de todo o mundo, com a participação de renováveis chegando a 80% se considerada apenas a geração elétrica e a 46% quando contabilizadas também as fontes fósseis. No restante do mundo essas taxas são bem menores, de 27% e 16%, respectivamente. Com esse perfil, o Brasil acaba contribuindo apenas com 3% das emissões de CO2 globais. Portanto, considera o executivo, os esforços de descarbonização no País podem ser feitos sem replicar modelos de países onde a matriz é mais "suja" e mais sensíveis a pressões internas e externas. "Considerando as políticas de ESG (sigla em inglês para o triângulo ambiental, social e governança), estamos bem de "E" e esquecemos o "S", oferecendo tarifas muito altas", afirma Pascon.
O mercado de geração distribuída, ou seja, a produção de energia elétrica de pequeno porte realizada junto ao próprio agente consumidor, cresce a cada ano e tem um potencial de negócios de R$ 50 bilhões em uma década. Essa é a estimativa de Carlos Evangelista, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). Ele toma por base estimativas de mercado do relatório Bloomberg New Energy, que prevê que 32% da matriz energética brasileira será solar em 2040. E que 75% disso se dará na geração distribuída. Esse caminho rumo à descentralização é explicitado por dados oficiais. Segundo a última Resenha Energética Brasileira, divulgada pelo Ministério das Minas e Energia em maio, a potência instalada de geração distribuída no País chegou naquele mês a 2.942 MW, sendo 94% baseados em energia solar. Na data, eram 310 mil unidades consumidoras recebendo créditos, para 237 mil unidades geradoras. Boa parte das projeções otimistas está enraizada nas mudanças de tecnologia de comportamento dos consumidores observadas nos últimos anos. A maior utilização de carros elétricos é um exemplo citado por Evangelista, dada a necessidade de estrutura para recarga. Estimativas recentes apontam que a frota mundial desses veículos será de 85 milhões de unidades já em 2025, número que saltará para 240 milhões em 2030. Incluindo motos e motonetas, a frota eletrificada pode chegar a 400 milhões. "Temos também a perspectiva de melhor aproveitamento dos resíduos sólidos urbanos para a produção de biogás. São cerca de 3,8 mil aterros 121
O ESTADO DE S. PAULO / SP - CAMINHOS DA ENERGIA NO BRASIL - pág.: X02. Ter, 8 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
sanitários no Brasil. O que é um problema ambiental se transformará em energia", afirma o presidente da ABGD. Prédios públicos As aplicações da energia gerada são variadas. Evangelista destaca projetos de eficiência energética em prédios públicos. "Há um projeto no Estado de São Paulo para dotar todos os 30 mil prédios públicos com essa tecnologia. Se pensarmos que no Brasil existem mais de 180 mil edifícios públicos, é um caminho interessante", explica. Mesmo admitindo que alcançar todo esse universo talvez não seja possível, ele lembra que o setor já conversa com prefeitos e vereadores da Amazônia sobre esse tipo de transição. A associação trabalha também em questões de segurança dessas instalações de geração distribuída. "Temos dois tipos de certificação. A primeira, de montador fotovoltaico, tem dois anos e foi feita em parceria com o Senai, que tem ótima capilaridade. Envolve prova teórica e prática. A segunda é de responsável técnico", lista. Site: https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo
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O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B08. Ter, 8 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Risco de paralisação de fábricas por falta de insumos é alto, diz Anfavea Diante da falta de peças nas linhas de montagem, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) alertou ontem para o "risco imediato" de paralisação de fábricas de veículos. Conforme a direção da associação que representa as montadoras instaladas no País, existe a possibilidade de linhas pararem nesta semana, o que afetaria o desempenho do setor no fim do ano. "O risco de paralisação é muito alto agora para dezembro, inclusive, talvez, para esta semana", afirmou o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, que considerou a situação atual como preocupante. "Esse é um risco imediato, não é teórico", acrescentou o dirigente da associação de fabricantes, citando, em entrevista coletiva, problemas de abastecimento em insumos como aço, borracha, pneus e materiais plásticos. Moraes, que no mês passado já tinha relatado a ocorrência de pequenas paradas na cadeia de suprimentos, informou que as montadoras seguem dando apoio a seus fornecedores, o que inclui, além de ajuda logística, a compra de matérias-primas que estão em falta e que tiveram aumento de preços. Ele atribuiu o quadro de desabastecimento a um descompasso entre a retomada rápida da produção industrial e a capacidade de abastecimento dos fornecedores. Esse desequilíbrio poderia ser corrigido em um ou dois meses, mas sem evitar, porém, um impacto na produção na reta final do ano. Além da falta de sincronia da produção entre os elos da cadeia, Moraes citou a interrupção do abastecimento de insumos importados em razão de contaminações por covid-19 no exterior. Um exemplo é o de um fornecedor na Inglaterra que teve a produção afetada pela segunda onda do vírus na Europa. "A indústria está tentando mitigar o risco (de paralisação), mas milagre a gente não faz. Se faltar peça, a consequência será a dificuldade no faturamento de veículos. Existe o risco forte e pode acontecer em dezembro", assinalou o executivo. Dificuldades. Moraes também voltou a ressaltar o aumento de custos na indústria automotiva, em razão de reajustes de insumos, especialmente o aço.
"O aumento de aço vai na veia. É quase impossível não repassar esse custo. As siderúrgicas lançaram um bumerangue que pode voltar para elas na forma de queda de volumes", comentou o presidente da entidade, referindo-se ao impacto dos preços mais altos sobre a demanda por automóveis. Rafael Cagnin, economistachefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), concorda que a pandemia da covid-19 desorganizou as linhas de produção da indústria, pelo forte quadro de incertezas, que fez com que as expectativas quanto ao retorno da atividade econômica fossem muito negativas. "Isso foi agravado por estoques muito baixos, já que as empresas tinham necessidade de compor seus caixas", diz. Ele explica, ainda, que as medidas emergenciais do governo para financiar as empresas tiveram problemas de implementação e todo mundo encolheu estoques, reduzindo a resiliência das cadeias produtivas. Segundo Moraes, da Anfavea, os estoques nos pátios de fábricas e concessionárias, suficientes para apenas 16 dias de venda, estão no menor nível desde março de 2004. Efeito covid. De janeiro a novembro, a produção de 1,8 milhão de veículos significou um recuo de 35% igual período de 2019. Mas as montadoras foram reagindo com o processo de retomada da economia. No mês passado, a produção atingiu 238,2 mil unidades, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. É um crescimento de 0,7% em relação a outubro e o melhor resultado em 13 meses, ainda de acordo com a Anfavea. Mesmo em relação a novembro do ano passado o número também é positivo: alta de 4,7%. Desde outubro de 2019, quando foram montadas 288,5 mil unidades, as montadoras não registravam volume tão alto. Esta é também a primeira alta da produção na comparação anual em 13 meses. Cagnin avalia que um outro fator que causou impacto na produção foi a mudança de nível de taxa de câmbio este ano e pode ser que muitos dos bens importados virem demanda para o mercado interno. "Mas a falta de insumos tende a se amenizar na virada do ano, 123
O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B08. Ter, 8 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
com a acomodação da demanda." De acordo com a Ford, a produção está normal. A Fiat Chrysler (FCA) informa que não trabalha com um cenário de desabastecimento de peças por parte dos sistemistas. "A empresa mantém as fábricas de Betim (MG) e Goiana (PE) com linhas de montagem em dois e três turnos, respectivamente." Também procurada, a GM disse que não iria se manifestar sobre o cenário de falta de peças. As demais montadoras não haviam se pronunciado até o fechamento desta edição. Site: https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo
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DIÁRIO DO GRANDE ABC / SP - ECONOMIA - pág.: 05. Ter, 8 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
Produção de veículos reage em novembro YARA FERRAZ
de embalagens após a entrega.
A produção de veículos atingiu, em novembro, o melhor resultado em 13 meses. Saíram das fábricas no mês passado 238,2 mil veículos, alta de 4,7% com relação a igual período em 2019. O crescimento ainda insuficiente para amenizar queda de 35% no acumulado deste ano, totalizando 1,80 milhão de unidades - escancara ainda mais o problema de falta de insumos que o setor enfrenta nos últimos meses e levanta o risco de paradas nas fábricas.
O estoque da indústria automotiva nacional atualmente está em 119,4 mil unidades, suficiente para abastecer o mercado por 16 dias. "É o menor nível desde março de 2004. Em um primeiro momento, ficamos com estoque muito alto, acima da demanda, chegamos a praticamente quatro meses de estoque e fomos tentando reajustar o volume e entender esta nova demanda", disse o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes. Em novembro do ano passado, para se ter ideia, o estoque era de 330 mil unidades, mais que o dobro de hoje.
Os dados, divulgados ontem pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), foram impulsionados pela alta de 38,6% na exportação, ante novembro de 2019, que bateu 44.007 unidades, o melhor resultado desde agosto de 2018. O aumento é justificado pelo represamento dos últimos meses, por causa de restrições relacionadas à pandemia, nos países vizinhos, principalmente na Argentina, que retomou as compras recentemente. A antecipação de embarques para o encerramento do ano também contribuiu. Em 2020, foram exportadas 285.925 unidades, mas ainda há queda de 28,4% na comparação com 2019. Para o coordenador de MBA em gestão estratégica de empresas da cadeia automotiva da FGV, Antonio Jorge Martins, o mês pode ter surpreendido, mas, no ano, a queda é ainda muito expressiva. "O mercado caiu de forma vertiginosa, toda a economia retraiu e isso não é retomado da noite para o dia", afirmou. A retomada, mesmo que tímida, acabou impactando na oferta e nos preços das matérias- primas, o que não é uma particularidade das montadoras.
Somado ao problema da falta dos insumos e alta nos preços, Moraes afirmou que há risco de paralisação em linhas neste mês, mas que há esforço para que isso não aconteça. "Estamos fazendo o melhor possível", afirmou ao destacar o desempenho da logística das montadoras, que está tentando mitigar o risco. "A gente faz coisas impossíveis, mas milagres, não. Portanto, se faltarem peças, a consequência será a dificuldade no faturamento e na entrega de veículos." EMPREGO O emprego registrou queda de 640 postos em relação ao mês passado. São 120,7 mil colaboradores atualmente. Desde o início da pandemia, em março, o setor perdeu 1.284 trabalhadores, a maioria em PDVs (Programas de Demissões Voluntárias). Site: http://digital.maven.com.br/pub/dgabc/?key=ab_F709530 A0FA394475BD17C9D2E2E4D4E363F0BEB8976E76E545 BEE650D4DEDE2ADFAD6160585B011867D2B29E3769B4 72E8FC99FA79D8D31197B35D2C538C6D3433AC2F6259 BA98CAF79044CE238EB0E7069498D533B33B25B5AB1B 2C96167B45F773E1B44F7E28D9BEF7F4B3D7F51FF837D 2E3123008436DD211D7E0206B5
"Desde meados de julho, a economia acelerou e começaram a faltar alguns insumos. Primeiro foi o aço, justificado pela diminuição de produção das siderúrgicas. Como a indústria parou no começo do ano, e cada setor possui um timing diferente, todo o estoque foi consumido. Atualmente, não estão sendo repostos à altura em que as encomendas estão saindo. Estamos com falta de embalagens à base de papelão e polímeros", contou o diretor do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) de São Bernardo, Cláudio Barberini Junior, citando que algumas empresas recorreram à recompra 125
A GAZETA / MT - ECONOMIA - pág.: 04. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENAUTO
Reparação está aquecida Com o descompasso do setor de veículos zero quilômetro, o de reparação e autopeças segue em crescimento em 2020. No acumulado do ano, a evolução é de 15%, conforme o Sindicato das Indústrias de Reparação de Veículos de Mato Grosso (Sindirepa/ MT). Um resultado considerado mais que satisfatório, para um segmento que perdeu 30% no auge da pandemia.
capacidade de atendimento. Site: https://cdnsiteseguro.sflip.com.br/temp_site/edicao39d03a3562c450fec0091a5391c27e11.pdf
O setor é estimulado pela manutenção e compra de veículos seminovos e usados. Dados da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), indicam que o segmento teve crescimento de 16,6% em outubro, na comparação com 2019, com a venda de 34,328 mil unidades. O número também saltou 6,6% em relação a setembro. Embora, ainda seja insuficiente para repor as perdas de 18,7% durante o ano, com 225,620 mil unidades contra 277,612 mil de 2019. Fausto Koga, presidente do Sindirepa/MT, comenta que o volume de serviços cresceu na grande Cuiabá, após os 3 meses iniciais da pandemia, embora o ticket médio de despesas esteja mais retraído em relação a 2019, sem especificar valores. Koga explica que o desempenho varia de acordo com o foco de público das empresas. As oficinas voltadas às frotas empresariais sofreram mais no começo da pandemia, com breve recuperação nos meses seguintes. Enquanto os estabelecimentos voltados a pessoas físicas levou mais tempo para recuperar a demanda. "O setor de veículos novos deu uma queda e como a reposição está demorada, o mercado de seminovos continua aquecido. E a expectativa continua positiva até 2021, porque muitos não terão condições de comprar um veículo novo agora, por diversas questões, como a oferta de crédito, a insegurança dos consumidores com a pandemia e a demora na recuperação de produção das fábricas". Sobre o deficit na produção, também afeta o setor de peças. "No geral, o mercado está abastecido. Mas peças mais específicas, menos usadas, estão em falta à pronta entrega e com breve prazo de espera. Koga também menciona que as empresas sofrem com a falta de mão de obra qualificada, que reduz a 126
A GAZETA / MT - ECONOMIA - pág.: 04. Ter, 8 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
Compras são estimuladas As promoções oferecidas pela concessionárias e fabricantes, aliadas à redução na taxa de juros, estimulam as vendas de veículos. Nem mesmo as incertezas econômicas causadas pela pandemia desanimaram os consumidores como se esperava no começo da pandemia - o que motivou as fábricas a reduzirem o ritmo de produção. Hoje há menos de 120 mil veículos estocados nas fábricas e na rede, volume suficiente para sustentar apenas 16 dias de vendas, conforme a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No acumulado do ano, a produção de 1,804 milhão de unidades é 35% inferior à do ano passado, volume insuficiente para a média de perdas no país (28%) e em Mato Grosso (18,9%). Nas lojas, as vendas seguem aquecidas pela demanda reprimida com o fechamento do comércio, que resulta em fila de espera para alguns veículos. Anderson Yves, diretor Comercial da Domani, menciona que as ofertas das marcas, como a taxa zero no parcelamento, a isenção temporária no IOF (finalizada em novembro) e as cortesias são fatores que influenciam na tomada de decisão dos consumidores. Além disso, a taxa de juros está no menor patamar dos últimos anos. Conforme dados do Banco Central, a taxa média fechou em 18,9% ao ano em outubro, menor que a praticada no começo de 2019 (22,4% a.a.). "Os seminovos estão valorizados e cerca de 70% do público tem veículo para colocar na negociação, conseguindo melhores condições. Esse é o melhor momento para comprar carro novo", reforça Yves. Site: https://cdnsiteseguro.sflip.com.br/temp_site/edicao39d03a3562c450fec0091a5391c27e11.pdf
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A GAZETA / MT - ECONOMIA - pág.: 04. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Venda de carros zero cresce Venda de veículos novos se recupera, mas não o suficiente para repor as perdas de 2020. Até novembro, o mercado acumulou retração de 18,9%, na comparação com 2019, conforme levantamento da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Apesar de negativo, o desempenho do setor em Mato Grosso está crescendo. Em julho, durante auge da pandemia, a retração chegava a 28,8%.
paralisação, em julho. "Está sendo retomado com força, também em razão das promoções. Mas estamos com uma pequena falta de produtos, porque as fábricas não estão colocando 100% da linha em produção", menciona. Conforme Yves, a queda chega a 15% no acumulado do ano. Site: https://cdnsiteseguro.sflip.com.br/temp_site/edicao39d03a3562c450fec0091a5391c27e11.pdf
Além da desconfiança e dos impactos na renda de consumidores, a pandemia trouxe outros efeitos à cadeia automotiva. O prazo de espera para receber os veículos chega a 20 dias em Cuiabá e é um dos principais motivos para a queda nas vendas. A demora é consequência de redução na capacidade de produção das fábricas, em virtude da pandemia. Entre janeiro e novembro, 78,810 mil veículos foram emplacados em Mato Grosso. Em comparação ao ano anterior, o setor perdeu cerca de 18,4 mil vendas, correspondente a queda de 18,9%. No mês de novembro, o desempenho foi melhor, com emplacamento de 8,599 mil veículos, alta de 4,5% sobre 2019 (8,222 mil). A venda em novembro retraiu 2,4% em comparação a outubro (8,814 mil unidades). Em parte, devido ao desaquecimento do mercado, avalia Paulo Boscolo, presidente do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos de Mato Grosso (Sincodiv/MT). "Em outubro, ainda havia um boom de demanda reprimida dos meses que as concessionárias ficaram fechadas, em que os negócios não aconteceram", menciona. "Por outro lado, novembro foi um pouco pior. A maioria das montadoras está começando a ter falta de produtos, porque a produção das indústrias foi adaptada para um cenário que se imaginava pior do que o imaginado durante a pandemia. O que levou à queda nos emplacamentos", complementa. Venda de automóveis e comerciais leves acumula perda de 19%, com 36,079 mil unidades emplacadas até novembro. Anderson Yves, diretor Comercial do grupo Domani, destaca que o mercado voltou a aquecer após a última 128
CORREIO DE SERGIPE / SE - GERAL - pág.: A06. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Vendas de veículos novos cresceram 1,7% em SE Em novembro deste ano, foram vendidos em Sergipe 1.534 veículos novos, um aumento de 1,7% se comparado ao mês anterior. No comparativo com novembro de 2019, houve um recuo de 4,4%. Os números são da pesquisa realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas da Federação das Indústrias do Estado (FIES) e do Depar - tamento de Economia da Universidade Federal de Sergipe, com base nos dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O total informado pela pesquisa corresponde à soma da venda de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus licenciados pela primeira vez, no período em análise. Neste caso, os técnicos observam as informações que constam na nota fiscal. Na categoria de automóveis e comerciais leves, as vendas correspondem a 1.458 unidades, um crescimento de 1,3% em relação a outubro. Quanto à comercialização de caminhões, foram 65 unidades, crescimento de 80,6% em relação ao mês anterior; já ônibus, 11 unidades, recuo de 67,6% na mesma comparação. Já as vendas de ciclomotores, motocicletas e motonetas (a partir de 50 cilindradas), 1.211 unidades, um crescimento de 2,9% em relação a outubro. Site: http://digital.maven.com.br/pub/correiodesergipe/index.j sp?serviceCode=login&edicao=112815
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JORNAL DE BRASÍLIA / DF - ECONOMIA - pág.: 13. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Produção de veículos pode parar por falta de insumos A produção de veículos está prestes a ser interrompida no Brasil por falta de insumos. Segundo Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea (entidade que representa a indústria nacional de veículos), o risco é imediato. "A situação está ficando mais preocupante, o risco de paralisação para dezembro é muito alto devido à falta de insumos, principalmente de aço", disse o executivo durante a apresentação dos dados do setor em novembro. Há ainda escassez de pneus e de termoplásticos. Segundo Moraes, paradas pontuais já têm ocorrido. A consequência aparece no estoque disponível, o mais baixo desde março de 2004. Hoje há 119,4 mil veículos nos pátios de montadoras e de concessionárias, número suficiente para atender a apenas 16 dias de venda. No auge da pandemia, as unidades à espera de um dono supriam quatro meses de comercialização. "Há até montadoras comprando insumos para os fornecedores e tentando mitigar o risco de paralisação. Fazemos coisas impossíveis, mas milagres a gente ainda não faz", disse. Segundo o executivo, há possibilidade de falta de automóveis no mercado, o que deve interromper o crescimento de vendas de automóveis novos. A falta de aço se deve principalmente ao problema da retomada da produção nas siderúrgicas em meio à pandemia. Segundo Moraes, as empresas do setor afirmam que as exportações não estão prejudicando o abastecimento no país, mas há dificuldades em atender o mercado interno devido diferentes especificações do metal usado pelas montadoras no Brasil. Além das dificuldades para compra de aço, o metal já acumula alta de aproximadamente 40% ao longo de 2020.
Sem carros novos, essas locadoras seguram as frotas atuais e deixam de abastecer o mercado de veículos usados, o que prejudica os lojistas - que já enfrentam a escassez de modelos zero-quilômetro e de carros com menos de três anos de uso. A parada iminente foi revelada após um mês de alta significativa na produção. Com 238,2 mil unidades manufaturadas, a montagem de veículos em novembro registrou crescimento de 4,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo a Anfavea. É a primeira vez que isso ocorre desde o início da pandemia da covid-19. Em relação a outubro, o crescimento da produção ficou em 0,7%. Os dados divulgados pela Anfavea ontem incluem carros de passeio, veículos comerciais leves, ônibus e caminhões. De acordo com a entidade, a queda acumulada na produção é de 35% em 2020. SAIBAMAIS » As vendas veículos tiveram alta de 4,7% em novembro na comparação com outubro, segundo dados da Fenabrave (entidade que representa os revendedores). Foram licenciadas 225 mil unidades, melhor resultado de 2020 até agora, com média diária de 11,3 mil emplacamentos. Em relação a novembro de 2019, houve retração de 7,1% na comercialização de veículos. No ano, a queda chega a 28,2%. » Os consumidores que optaram pelos veículos zeroquilômetro encontraram carros bem mais caros nos últimos meses, e não há expectativa de queda nos preços. » Enquanto lidam com problemas de produção e demanda, as montadoras seguem com planos de demissão voluntária abertos, o que explica a redução de 640 postos de trabalho em novembro.
Reflexo no mercado de usados A interrupção nas linhas de montagem vai agravar os problemas do varejo e das locadoras. As empresas de aluguel de carros esperam receber 40 mil unidades neste mês, mas necessitam de 80 mil para atender à demanda no fim do ano.
» Mas esse número é desigual entre os setores ligados à Anfavea. O segmento de máquinas agrícolas e rodoviárias registrou 179 contratações no último mês, mas 819 fimeionários foram desligados das fábricas de automóveis. Site:
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JORNAL DE BRASÍLIA / DF - ECONOMIA - pág.: 13. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
http://edicaodigital.jornaldebrasilia.com.br/pub/jornaldeb rasilia/
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JORNAL O HOJE / GO - CIDADES - pág.: 09. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Falta de insumos na indústria freia venda de automóveis Igor Caldas
A falta de veículos novos no mercado, causada pelas restrições de insumos específicos na indústria, elevou as filas de espera por alguns modelos nas concessionárias. O fato impactou negativamente na oferta de modelos seminovos que também estão em falta. A escassez de veículos usados ocorre também pela alta procura deles motivada pela elevação do preço de modelos novos. tudo isso acontece quando o setor automotivo está em plena recuperação dos impactos da Covid-19. De acordo com o gerente de uma das unidades da concessionária Katana de Goiânia, Calosman Moura, a fila de espera por modelos novos aumentou cerca de 30%. "Além da falta de veículos novos no mercado, a procura por eles também teve queda por causa da elevação dos preços", afirma. A concessionária comercializa veículos novos e seminovos. Calosman diz que a procura pelos seminovos aumentou, mas a oferta desses modelos no mercado diminuiu muito. "Nosso estoque está baixo, até nossos pátios estão mais esvaziados", declara. Dados das pesquisas realizadas pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores revelam que as montadoras de automóveis fecharam o mês de novembro como o melhor do ano, com 225 mil unidades emplacadas. O número inclui carros de passeio, veículos comerciais leves, ônibus e caminhões. No entanto, a falta de insumos e redução de turnos de trabalho na indústria automobilística causados pelos impactos econômicos no começo da pandemia de Covid-19 freou de vez e fez o mercado do setor automotivo encalhar. Ciclo impactado O gerente explica que a falta de modelos novos no mercado impacta toda cadeia comercial de automóveis. "Quando o novo não chega, fica mais difícil do seminovo entrar no mercado e como a procura por carros usados aumentou, fica cada vez mais difícil achar seminovos para negociação", afirma.
Além disso, a falta de modelos novos impacta também nas locadoras de veículos, uma das principais responsáveis pela inserção de veículos seminovos com até dois anos de uso no mercado. De acordo com uma pesquisa que mede a intenção de compra de veículos no cenário da Covid-19, feita pela Webmotors e divulgada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), 89% dos entrevistados em todas as regiões do Brasil tinham intenção de comprar um carro em 2020. Destes, apenas 16% teriam a intenção de comprar um modelo novo e 68% optariam por um modelo usado. Os números apresentam um abismo de diferença da mesma pesquisa realizada no último ano. De acordo com o levantamento feito pela Webmotors no fim de 2019, 66% dos entrevistados tinham intenção de trocar o veículo e 71% queriam comprar um veículo novo em 2020. No entanto, os dados da pesquisa mostram que a pandemia fez com que a maioria dos clientes prorrogasse a compra. O carioca leandro de Jesus esteve semana passada em Goiânia a trabalho. Ele está à procura de uma camionete seminova e passou a tarde da última quinta-feira (3) pesquisando preços de modelos na Capital. "Aqui em Goiânia há mais diversidade de modelos de camionete do que no Rio de Janeiro, por isso pensei que a diferença de preço seria maior", revela. No entanto, leandro percebeu que tanto na sua cidade natal, quanto em Goiânia, os preços continuam elevados. Preços altos O aumento de preços de carros novos elevou a procura por seminovos. A baixa oferta desses modelos no mercado fez com que os preços dos seminovos também ficassem elevados. Este ano já foram negociados mais de nove milhões de modelos usados em todo território nacional. Apenas no mês de outubro foram negociados cerca de 1,4 milhões de veículos seminovos. O representante de vendas Alexandre Monfort também está em busca de trocar seu carro por um veículo seminovo. Ele optou por um modelo usado porque os carros zero quilômetro estão com o preço muito elevado. "Com os preços atuais, está muito difícil comprar um carro zero porque a desvalorização é alta 132
JORNAL O HOJE / GO - CIDADES - pág.: 09. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
quando comparado a um modelo usado". Alexandre admite que não pensou duas vezes antes de optar por um modelo seminovo.
Para completar, ele ainda explica que o grande complemento do mercado da locação é a venda do automóvel seminovo. (Especial para O Hoje)
Falta de insumos afeta todo setor de automotores
Site: http://flip.ohoje.com/public/impresso/5141/5141.pdf
A escassez de insumos também atingiu o mercado das locadoras de carros e de peças para veículos. Alexandre Monfort afirma que trabalhou a vida inteira no mercado de veículos e nunca viu o cenário tão aterrorizador. Atualmente ele é representante de uma fabricante de peças de automóveis. "Está tudo muito difícil e a indústria de peças também está sofrendo com a escassez de insumos, principalmente o aço", defende. A falta de matéria-prima em vários segmentos e a elevação de preços está entre os fatores que travam a produção industrial em todo País. Segundo uma pesquisa feita pela Fundação Getulio Vargas (FGV), a falta de insumos no mês de outubro chegou aos maiores patamares desde 2001 em 14 dos 19 segmentos da indústria. A falta de matéria prima, somada com a alta do dólar resulta em uma alta ainda maior de preços. Locadoras O presidente do Sindicato das locadoras de Veículos de Goiás (Sindiloc-GO), Rogério Reis, afirma que há falta de carros nas locadoras de veículos no Estado, mas que o problema atinge o Brasil inteiro. "Meu pátio de locação está esvaziado, mas já começa a apresentar uma melhora no movimento", afirma. As locadoras de veículos têm mais movimentação de aluguel no começo e no fim do ano. As locadoras de veículos se beneficiaram da crise aguda vivia pela indústria automotiva entre os anos de 2014 e 2019 e conseguiram comprar milhares de unidades a preços baixos. De acordo com Rogério Reis, em 2020, o setor foi surpreendido pela pandemia de Covid-19 e teve queda de 80% nos aluguéis de carros em Goiás. O presidente do Sindicato das locadoras constata que a expectativa de crescimento do setor foi frustrada pela pandemia. "Quando se tem uma perspectiva de crescimento, há investimento, novos financiamentos, novas contratações porque se espera um retorno. Quando isso não acontece, resta apenas o endividamento".
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O TEMPO / MG - ECONOMIA - pág.: 11. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Há risco de produção de veículos parar, diz Anfavea A produção de veículos está prestes a ser interrompida no Brasil por falta de insumos. Segundo Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea (que representa as montadoras), o risco é imediato. "A situação está ficando mais preocupante.
novos, essas locadoras seguram as frotas atuais e deixam de abastecer o mercado de veículos usados, o que prejudica os lojistas - que já enfrentam a escassez de modelos zeroquilômetro e de carros com menos de três anos de uso.
O risco de paralisação para dezembro é muito alto devido à falta de insumos, principalmente de aço", disse o executivo durante a apresentação dos dados do setor em novembro.
DESEMPENHO. A parada iminente foi revelada após um mês de alta significativa na produção. Com 238,2 mil unidades manufaturadas, a montagem de veículos em novembro registrou crescimento de 4,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo a Anfavea. É a primeira vez que isso ocorre desde o início da pandemia.
Há ainda escassez de pneus e de termoplásticos. Segundo Moraes, paradas pontuais já têm ocorrido. A consequência aparece no estoque disponível, o mais baixo desde março de 2004. Hoje há 119,4 mil veículos nos pátios de montadoras e de concessionárias, número suficiente para atender a apenas 16 dias de venda. No auge da pandemia, as unidades à espera de um dono supriam quatro meses de comercialização. "Há até montadoras comprando insumos para os fornecedores e tentando mitigar o risco de paralisação. Fazemos coisas impossíveis, mas milagres a gente ainda não faz", disse Moraes. Segundo ele, há possibilidade de falta de automóveis no mercado, o que deve interromper o crescimento de vendas de novos. A falta de aço se deve principalmente ao problema da retomada da produção nas siderúrgicas em meio à pandemia. Segundo Moraes, as empresas do setor afirmam que as exportações não estão prejudicando o abastecimento no país, mas há dificuldades em atender o mercado interno devido diferentes especificações do metal usado pelas montadoras no Brasil. A interrupção nas linhas de montagem vai agravar os problemas do varejo e das locadoras. As empresas de aluguel de carros esperam receber 40 mil unidades neste mês, mas necessitam de 80 mil para atender à demanda no fim do ano. Sem carros
Em relação a outubro, o crescimento ficou em 0,7%. Os dados incluem carros de passeio, veículos comerciais leves, ônibus e caminhões. A queda acumulada na produção é de 35% em 2020. As vendas tiveram alta de 4,7% em novembro na comparação com outubro, segundo dados da Fenabrave (entidade que representa os revendedores). Foram licenciadas 225 mil unidades, melhor resultado de 2020 até agora, com média diária de 11,3 mil emplacamentos. Ante novembro de 2019, houve retração de 7,1% nas vendas. No ano, a queda chega a 28,2% Alta no dólar e na matériaprima vai seguir impactando o preço Os consumidores que optaram pelos veículos zeroquilômetro encontraram carros bem mais caros nos últimos meses, e não há expectativa de queda nos preços. Segundo o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, será impossível reter os repasses, que ocorrem principalmente devido à variação cambial e aos reajustes dos insumos. Além das dificuldades para compra de aço, o metal já acumula alta de aproximadamente 40% ao longo de 2020. MERCADO EXTERNO. As exportações surpreenderam, com alta de 26,2% em comparação com outubro. Segundo Moraes, houve a regularização nos envios a países que estavam com estoques em baixa. Em relação a outubro de 2019, foi registrada alta de 134
O TEMPO / MG - ECONOMIA - pág.: 11. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
38,6%. A Anfavea projeta que 2021 seja mais equilibrado em todos os setores da indústria automotiva, mas o presidente da entidade admitiu que está sendo difícil fazer previsões. Site: http://digital.otempo.com.br/leitor/#/jornais/1/edicoes/155 92
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DIÁRIO DO COMÉRCIO / MG - ECONOMIA - pág.: 04. Ter, 8 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
Produção de veículos cresce 0,7% em novembro A indústria de veículos do Brasil em novembro teve crescimento de 0,7% na produção ante outubro, desacelerando o ritmo de expansão que vinha acelerado desde meados do ano, diante da flexibilização das medidas de isolamento social, informou na segunda- -feira (7) aAssociação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A produção somou 238,2 mil unidades, uma alta de 4,7% na comparação com novembro do ano passado. No acumulado do ano até o fim de novembro, o volume de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus produzidos no país mostra queda de 35% sobre um ano antes, a 1,8 milhão de unidades. Já os licenciamentos subiram 4,6% na comparação mensal em novembro e recuaram 7,1% sobre o mesmo mês de 2019, para cerca de 225 mil unidades. No acumulado, a queda é de 28,1%, para 1,81 milhão de unidades.
No acumulado de janeiro a novembro, foram comercializadas 42.071 unidades de máquinas do setor, alta de 3,8% no comparativo anual, conforme dados da associação. Ainda segundo a Anfavea, a produção de máquinas agrícolas e rodoviárias atingiu 4.971 unidades em novembro, aumento de 13,3% no ano a ano. Já nos onze meses 2020, houve queda de 15,5%, para 42.952 unidades. As exportações do setor somaram 804 unidades no mês passado, retração de 27,8%, enquanto os embarques acumulados até novembro caíram 32,6%, para 8.042 unidades. Site: https://diariodocomercio.com.br/edicaoimpressa/edicao-de-08-12-2020/
Em videoconferência com jornalistas, o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, afirmou que o nível de estoque de veículos novos do setor ao final de novembro, incluindo pátios de montadoras e de concessionários, é o menor desde o início de 2004, a 119,4 mil unidades. Máquinas agrícolas - As vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias no Brasil registraram avanço de 29,5% em novembro, em relação ao mesmo período de 2019, para 4.267 unidades, segundo o levantamento da Anfavea. Com produtores rurais mais capitalizados por preços recordes das commodities ao longo de 2020, firme demanda externa e alto patamar do câmbio, o cenário é favorável para a retomada de investimentos na lavoura, apesar da pandemia. O desempenho registrado em novembro foi o melhor para o mês, pelo menos, desde 2017. Os tratores de rodas responderam por 3.071 do total comercializado, aumento também de 29,5%. De olho em uma safra que caminha para ser recorde em 2020/21, a venda de colheitadeiras de grãos alcançou 662 unidades, alta de 34,8% ante igual período do ano passado.
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VALOR ECONÔMICO / SP - AGRONEGÓCIOS - pág.: B10. Ter, 8 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
Vendas de máquinas disparam no país As vendas de máquinas agrícolas registraram forte aumento no mercado doméstico em novembro, em linha com os acelerados desembolsos de crédito do Moderfrota, principal linha de crédito voltada ao segmento, nos primeiros meses desta safra 2020/21 que, por sua vez, refletiram os bons resultados das principais cadeias agrícolas neste ano e seus efeitos sobre o nível de capitalização dos produtores rurais. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), foram negociadas 4.267 unidades, 29,5% mais que no mesmo mês de 2019 - os números incluem máquinas rodoviárias, que representam pouco menos de 10% do total. Houve queda de 5,8% ante outubro, mas por questões sazonais. Como lembrou Ana Helena de Andrade, vice-presidente da Anfavea, novembro é um mês marcado pela queda das vendas de tratores e pelo aquecimento do mercado de colheitadeiras, que em número de unidades é menos representativo. "Foi o melhor mês de novembro desde 2014, e foram os melhores primeiros 11 meses desde 2018", afirmou a executiva. De janeiro a novembro as vendas somaram 42.071 unidades, um incremento de 3,8% ante igual intervalo do ano passado. A progressiva recuperação das vendas está puxando a produção. Foram 4.971 unidades em novembro, com aumentos de 2,4% ante outubro e de 13,3% em relação a novembro de 2019. "Estamos no caminho da normalidade", disse ela. Nos primeiro 11 meses do ano, o total alcançou 42.952 unidades, ainda em queda de 15,5% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. Mas a tendência é que essa diferença diminua. E isso apesar da persistente fraqueza das exportações, que continuam a não colaborar com as montadoras instaladas no Brasil. Em novembro, as exportações somaram 804 unidades, 0,9% mais que em outubro mas 27,8% menos que em novembro de 2019. Nos primeiros 11 meses a retração chegou a 32,6%, para 8.042 unidades. O problema é que os principais mercados para as máquinas do país na América do Sul continuam retraídos, em parte por causa da pandemia. Site: https://www.valor.com.br/virador/?valor_pro=1#/edition/1 86552?page=1§ion=1
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ZERO HORA / RS - NOTÍCIAS - pág.: 19. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Termômetro da economia - ACERTO DE CONTAS GIANE GUERRA
Após seis meses de alta, a venda de veículos voltou a cair no Rio Grande do Sul. Houve um recuo de 0,79% em novembro sobre outubro, queda pequena, mas que interrompe a recuperação. Tirando automóveis de passageiros (+3,68%) e caminhões (+28,52%), os demais emplacamentos tiveram desempenho negativo: motos (-18,26%), ônibus (-12,50%), implementos rodoviários (-9,17%) e comerciais leves (-1,19%). - O crescimento na venda de caminhões reflete a pujança agrícola e dos transportes. De negativo, temos a lenta recuperação do segmento de ônibus comenta Paulo Siqueira, presidente da Fenabrave/Sincodiv-RS. Em alguns casos, não é intenção menor de compra, mas falta de veículos. Para motos, por exemplo, há fila de espera. O descompasso da indústria com o varejo é motivo para alta de preços, que, segundo Siqueira, é pontual. Megaoperação ainda oferta empregos Foi inaugurada a megaoperação do Santander Brasil no Vale do Sinos. Com investimento de R$ 35 milhões, a central de teleatendimento gerou 4,5 mil empregos. A empresa leva a bandeira Toquefale, comprada pelo banco em abril. A unidade fica em Novo Hamburgo, onde funcionava uma fábrica de material esportivo, e tem 9,3 mil metros quadrados, que passaram por quatro meses de obras. Já há pessoas trabalhando, mas a empresa ainda tem vagas a preencher. Para diversificar o quadro de funcionários, o foco agora está em candidatos com deficiência (PCDs), profissionais com mais de 50 anos ou negros. Lojas na praia Apostando ainda na instalação de minimercados em empresas e condomínios residenciais, a rede gaúcha 18 Café chega ao Litoral. Serão abertas 11 lojas que funcionarão 24 horas por dia e sem funcionários em condomínios de casas entre Atlântida Sul e Capão Novo. Com isso, a empresa fecha 2020 com 30 unidades no Rio Grande do Sul, diz o sócio Leandro Schwartzmann.
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ZERO HORA / RS - NOTÍCIAS - pág.: 19. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Site: https://flipzh.clicrbs.com.br/jornaldigital/pub/zh/index.jsp#page/1
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O ESTADO / CE - ECONOMIA - pág.: 09. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Produção de veículos pode parar por falta de insumos A produção de veículos está prestes a ser interrompida no Brasil por falta de insumos. Segundo Luiz Carlos Moraes, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). "A situação está ficando mais preocupante, o risco de paralisação para dezembro é muito alto devido à falta de insumos, principalmente de aço", disse o executivo durante a apresentação dos dados do setor em novembro. Há ainda escassez de pneus e de termoplásticos. Segundo o presidente da Anfavea, paradas pontuais já têm ocorrido. A consequência aparece no estoque disponível, o mais baixo desde março de 2004. Hoje há 119,4 mil veículos nos pátios de montadoras e de concessionárias, número suficiente para atender a apenas 16 dias de venda. No auge da pandemia, as unidades à espera de um dono supriam quatro meses de comercialização. "Há até montadoras comprando insumos para os fornecedores e tentando mitigar o risco de paralisação. Fazemos coisas impossíveis, mas milagres a gente ainda não faz", disse Moraes. Segundo o executivo, há possibilidade de falta de automóveis no mercado, o que deve interromper o crescimento de vendas de automóveis novos.
Vendas As vendas tiveram alta de 4,7% em novembro na comparação com outubro, segundo dados da Fenabrave (entidade que representa os revendedores). Foram licenciadas 225 mil unidades, melhor resultado de 2020 até agora, com média diária de 11,3 mil emplacamentos. Em relação a novembro de 2019, houve retração de 7,1% na comercialização de veículos. No ano, a queda chega a 28,2%. Os consumidores que optaram pelos veículos zero-quilômetro encontraram carros bem mais caros nos últimos meses, e não há expectativa de queda nos preços. Segundo Moraes, será impossível reter os repasses, que ocorrem principalmente devido à variação cambial e aos reajustes dos insumos. Além das dificuldades para compra de aço, o metal já acumula alta de aproximadamente 40% ao longo de 2020. Site: https://issuu.com/oestadoce/docs/0812_9d38119de1e96e
A falta de aço se deve principalmente ao problema da retomada da produção nas siderúrgicas em meio à pandemia. Segundo Moraes, as empresas do setor afirmam que as exportações não estão prejudicando o abastecimento no país, mas há dificuldades em atender o mercado interno devido diferentes especificações do metal usado pelas montadoras no Brasil. Produção A parada iminente foi revelada após um mês de alta significativa na produção. Com 238,2 mil unidades manufaturadas, a montagem de veículos em novembro registrou crescimento de 4,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo a Anfavea. É a primeira vez que isso ocorre desde o início da pandemia da covid-19. Em relação a outubro, o crescimento da produção ficou em 0,7%. Os dados divulgados, ontem, pela Anfavea incluem carros de passeio, veículos comerciais leves, ônibus e caminhões. A queda acumulada na produção é de 35% em 2020.
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VALOR ECONÔMICO / SP - EMPRESAS - pág.: B03. Ter, 8 de Dezembro de 2020 MONTADORA
Montadora teme parada esporádica por falta de peça Há poucos dias, a linha de uma montadora no Brasil teve de parar por falta de uma peça importado da Inglaterra. O fornecedor inglês teve de interromper a produção em consequência de contaminação de covid-19 entre os operários. Paradas esporádicas, provocadas por desequilíbrio na retomada póspandemia, impediram a indústria automobilística de produzir, em novembro, a quantidade de veículos necessária para atender à demanda. Mas, com o aumento da disseminação da covid-19 pelo mundo, a situação piorou e paralisações mais longas podem acontecer a qualquer momento ainda esta semana, segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes. O abastecimento está comprometido de forma generalizada. Moraes cita que faltam, sobretudo, componentes de aço de diversas especificações, termoplásticos e borrachas, incluindo pneus. Entre as peças importadas, o setor depende principalmente de itens eletrônicos. O problema afeta a produção de automóveis, caminhões e máquinas agrícolas e frustra a expectativa de compensar, nesses meses de retomada das vendas, as perdas do período em que as linhas de montagem tiveram de ser desligadas, no segundo trimestre. Já faz algumas semanas que o abastecimento na indústria automobilística e seus fornecedores está comprometido. No início, algumas empresas não deram muita importância. Viram no problema uma oportunidade de baixar os altos estoques que haviam se formado no início da pandemia. Calcularam que o tempo se encarregaria de acertar eventuais desajustes nessa complexa cadeia. Esse teria sido o curso natural da situação não fosse a ocorrência de novas ondas de disseminação da covid19, principalmente na Europa, e o aumento de número de casos no Brasil. A indústria automobilística trabalha no sistema chamado "just-in-time", por meio do qual as peças chegam à linha poucos minutos antes de o veículo ser montado. Qualquer falha no abastecimento paralisa a produção. Com 238,2 mil veículos, a produção em novembro registrou crescimento de apenas 0,7% sobre outubro - incapaz, portanto, de acompanhar o aumento da demanda. O volume foi 4,7% superior ao de novembro
de 2019. Mas naquela época havia estoque de 330 mil veículos. Hoje há menos de 120 mil. É o menor volume desde março de 2004, suficiente para 16 dias de vendas. No acumulado do ano, a produção de 1,8 milhão de unidades ficou 35% inferior à do ano passado. Aflito com a previsão de que somente uma vacina eficaz possa ser capaz de resolver os problemas que hoje atingem a atividade dessa indústria, Moraes tem dedicado boa parte do tempo em conversas com dirigentes de outros setores e procura se aprofundar ao máximo na leitura sobre assuntos sanitários e depoimentos de especialistas, como infectologistas. Esta semana os associados da Anfavea iniciaram campanhas de reforço de orientações sobre a covid19. Segundo Moraes, nas montadoras a situação está sob controle. Mas a ideia é ampliar medidas de prevenção fora dali. A saúde nunca teve tanta interferência na manufatura de um veículo, nem tampouco na mudança de hábitos do consumidor, outro assunto ao qual Moraes tem se dedicado. Isso não quer dizer, no entanto, que os temas macroeconômicos não o interessem mais. Ao divulgar os dados do setor em novembro, o dirigente voltou a queixar-se da alta do dólar. Exibiu um quadro com a variação cambial de moedas de 13 países mais a zona do Euro, para mostrar que, ao longo do ano, a desvalorização de 33% do real só perdeu para o peso argentino, com 36%. Moraes disse que a indústria automobilística trava "dura negociação" com as siderúrgicas. As montadoras têm repassado ao preço dos carros boa parte da elevação de custos provocada por reajustes nos insumos e o impacto da desvalorização do real nas peças importadas. Segundo Moraes, esses ajustes "num momento como esse" tornam mais difícil a recuperação da atividade. A surpresa positiva a poucos dias do encerramento do ano foi o volume exportado em novembro, de 44 mil unidades, melhor resultado desde agosto de 2018. A alta é justificada pelo aumento da demanda nos países vizinhos, depois da pandemia, lançamentos de novos modelos e também a antecipação de embarques antes do fim do ano. Apesar disso, o volume exportado nos 11 meses - 285,9 mil unidades - ainda é 28,4% menor 141
VALOR ECONÔMICO / SP - EMPRESAS - pág.: B03. Ter, 8 de Dezembro de 2020 MONTADORA
que no mesmo período de 2019, um ano de forte queda nas exportações do setor. Já no mercado interno, a venda de 225 mil veículos representou alta de 4,6% em relação a outubro, mas uma queda de 7,1% na comparação com o mesmo mês de 2019. No ano, foram licenciadas 1,8 milhão unidades, uma retração de 28,1%. O segmento de caminhões mantém resultados melhores que os de automóveis e ônibus. Apesar do ritmo de recuperação no mercado interno e aumento das exportações, a indústria automobilística continua reduzindo o número de empregados. Em um ano, foram eliminadas quase 6 mil vagas. Com 101,5 mil funcionários, o nível de emprego nas montadoras está 5,5% menor do que um ano atrás. Só em novembro foram fechados 819 postos de trabalho, seja por meio de programas de demissão voluntária ou a não renovação de contratos temporários. Site: https://www.valor.com.br/virador/?valor_pro=1#/edition/1 86552?page=1§ion=1
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O ESTADO DE S. PAULO / SP - CAMINHOS DA ENERGIA NO BRASIL - pág.: X02. Ter, 8 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
Transição renovável deve considerar abastecimento A modernização do setor elétrico brasileiro passa necessariamente pela trinca "3 D" (descentralização, descarbonização e digitalização), como prevê o Plano Nacional de Energia (PNE) 2050 que a EPE colocou em consulta pública há poucos meses. Mas tão importante quanto planejar o ritmo da irreversível transição energética para as fontes mais renováveis é não perder de vista a necessária análise da segurança no fornecimento aos consumidores. O alerta é do sócio e cofundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Bruno Pascon.
O diretor da CBIE sugere olhar outros exemplos do exterior, como o da China. O gigante asiático tinha no início dos anos 2000 cerca de 70% de sua matriz em fontes a carvão e investiu pesado nos últimos 15 anos em capacidade eólica e solar, derrubando essa taxa para 52%. Mas crescendo a taxas superiores a 6% ao ano, o país se preocupou com a confiabilidade do sistema e busca agora estimular a construção de usinas termelétricas a gás natural. O objetivo, com isso, é levar o patamar dessa fonte dos 6% atuais da matriz para 15% em poucos anos.
O executivo acredita que o excessivo foco que a Empresa de Pesquisa Energética dá no plano à matriz elétrica e especificamente à evolução das energias renováveis intermitentes, como a solar e a eólica, significa na prática redobrar a aposta num modelo que se encontra submetido a variáveis cada vez mais imprevisíveis. "O planejamento de longo prazo precisa levar em conta as mudanças climáticas, o aquecimento global", avalia.
Geração distribuída tem potencial de gerar R$ 50 bi, indica estudo do setor
A CBIE Advisory publicou recentemente uma análise sobre o PNE 2050 na qual defende o uso do gás natural como energia de transição. "Não estão olhando o papel que o gás natural pode desempenhar nessa necessária transição energética, especialmente pelo potencial oferecido pelo pré-sal nos próximos 10 anos", exemplifica. "A descentralização deve olhar o custo sistêmico e não só o preço." A análise da CBIE é que o Brasil já possui uma das matrizes mais limpas de todo o mundo, com a participação de renováveis chegando a 80% se considerada apenas a geração elétrica e a 46% quando contabilizadas também as fontes fósseis. No restante do mundo essas taxas são bem menores, de 27% e 16%, respectivamente. Com esse perfil, o Brasil acaba contribuindo apenas com 3% das emissões de CO2 globais. Portanto, considera o executivo, os esforços de descarbonização no País podem ser feitos sem replicar modelos de países onde a matriz é mais "suja" e mais sensíveis a pressões internas e externas. "Considerando as políticas de ESG (sigla em inglês para o triângulo ambiental, social e governança), estamos bem de "E" e esquecemos o "S", oferecendo tarifas muito altas", afirma Pascon.
O mercado de geração distribuída, ou seja, a produção de energia elétrica de pequeno porte realizada junto ao próprio agente consumidor, cresce a cada ano e tem um potencial de negócios de R$ 50 bilhões em uma década. Essa é a estimativa de Carlos Evangelista, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). Ele toma por base estimativas de mercado do relatório Bloomberg New Energy, que prevê que 32% da matriz energética brasileira será solar em 2040. E que 75% disso se dará na geração distribuída. Esse caminho rumo à descentralização é explicitado por dados oficiais. Segundo a última Resenha Energética Brasileira, divulgada pelo Ministério das Minas e Energia em maio, a potência instalada de geração distribuída no País chegou naquele mês a 2.942 MW, sendo 94% baseados em energia solar. Na data, eram 310 mil unidades consumidoras recebendo créditos, para 237 mil unidades geradoras. Boa parte das projeções otimistas está enraizada nas mudanças de tecnologia de comportamento dos consumidores observadas nos últimos anos. A maior utilização de carros elétricos é um exemplo citado por Evangelista, dada a necessidade de estrutura para recarga. Estimativas recentes apontam que a frota mundial desses veículos será de 85 milhões de unidades já em 2025, número que saltará para 240 milhões em 2030. Incluindo motos e motonetas, a frota eletrificada pode chegar a 400 milhões. "Temos também a perspectiva de melhor aproveitamento dos resíduos sólidos urbanos para a produção de biogás. São cerca de 3,8 mil aterros 143
O ESTADO DE S. PAULO / SP - CAMINHOS DA ENERGIA NO BRASIL - pág.: X02. Ter, 8 de Dezembro de 2020 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
sanitários no Brasil. O que é um problema ambiental se transformará em energia", afirma o presidente da ABGD. Prédios públicos As aplicações da energia gerada são variadas. Evangelista destaca projetos de eficiência energética em prédios públicos. "Há um projeto no Estado de São Paulo para dotar todos os 30 mil prédios públicos com essa tecnologia. Se pensarmos que no Brasil existem mais de 180 mil edifícios públicos, é um caminho interessante", explica. Mesmo admitindo que alcançar todo esse universo talvez não seja possível, ele lembra que o setor já conversa com prefeitos e vereadores da Amazônia sobre esse tipo de transição. A associação trabalha também em questões de segurança dessas instalações de geração distribuída. "Temos dois tipos de certificação. A primeira, de montador fotovoltaico, tem dois anos e foi feita em parceria com o Senai, que tem ótima capilaridade. Envolve prova teórica e prática. A segunda é de responsável técnico", lista. Site: https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo
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FOLHA DE S. PAULO / SP - MERCADO - pág.: A14. Ter, 8 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
SP corta isenção de IPVA de 80% das pessoas com deficiência O estado de São Paulo vai cortar mais de R$ 500 milhões em isenções de IPVA para veículos de pessoas com deficiência a partir de 2021. A Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo publica nos próximos dias o decreto e a portaria que regulamentam as novas regras aprovadas pelo Legislativo paulista com objetivo de combater fraudes nas isenções para veículos modelo PCD (para pessoas com deficiência). Dos cerca de 330 mil veículos que tiveram o benefício em 2020, apenas 65 mil (cerca de 20%) continuarão com a isenção, cujo valor total cai de R$ 686 milhões para uma estimativa de R$ 150 milhões a 170 milhões em 2021. Terão direito à isenção no próximo ano 35 mil veículos adaptados e 30 mil não condutores (que não podem dirigir por causa da deficiência, mas possuem carro guiado por outra pessoa). Os autistas e as pessoas com deficiência física, visual e mental, severa ou profunda, não condutores, continuam beneficiadas. Segundo dados da Anfavea (associação das montadoras), veículos PCD respondem por 13,1% dos licenciamentos de janeiro a agosto de 2020 (144 mil veículos) em todo o Brasil. Site: https://acervo.folha.com.br/digital/leitor.do?numero=493 69
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O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B10. Ter, 8 de Dezembro de 2020 MONTADORA
Uber vende unidade de veículos sem motorista Após anos de pesquisa e centenas de milhões de dólares investidos, o Uber decidiu vender sua operação de carros autônomos. Ontem, a empresa anunciou que vai repassar a unidade Advanced Technologies Group (ATG) para a Aurora, uma startup do Vale do Silício. Na negociação, o Uber vai também investir US$ 400 milhões na empresa, considerada uma das mais promissoras no campo da tecnologia que, anos atrás, foi vista como a solução para o Uber se tornar uma companhia lucrativa ao eliminar os motoristas humanos. Em outras palavras, o Uber está pagando para se livrar do projeto, que se tornou uma dor de cabeça financeira e legal para a companhia. Em troca, a empresa deve licenciar as tecnologias que a Aurora criar, terá uma participação minoritária na startup e uma cadeira em seu conselho, que será ocupada pelo CEO do Uber, Dara Khosrowshahi. Em nota, Khosrowshahi disse que estava ansioso para "ver a tecnologia da Aurora no mercado nos próximos anos". A empresa se negou a comentar o assunto além da declaração. A desistência do Uber também é um sinal das dificuldades que outros projetos de carros autônomos devem enfrentar - a despeito de bilhões em investimentos, as frotas de carros sem motorista estão longe de ganhar as ruas, como se imaginou no início da década.
parceria do Uber com a Universidade Carnegie Mellon, de Pittsburgh, com 40 funcionários. Em seu auge, a ATG chegou a ter 1,2 mil empregados. Muitos deles vieram da Otto, uma startup de caminhões autônomos fundada por Anthony Levandowski, ex-engenheiro da Waymo, comprada pelo Uber em 2016. Mas a aquisição teve gosto amargo quando a Waymo processou o Uber por roubo de tecnologia - em um caso que se arrastou por meses nos tribunais e terminou com uma multa de US$ 72 milhões e Levandowski preso por 18 meses. Após o caso, a ATG chegou a levantar diversos investimentos de nomes como Toyota e Softbank, mas a pesquisa do carro autônomo se tornou cada vez mais dispendiosa e complicada. Agora, com a Aurora, esse projeto ganha um novo foco. Pelo menos é o que diz Chris Urmson, presidente executivo da startup: segundo ele, o primeiro produto da empresa será um caminhão capaz de se dirigir sozinho, e não um serviço como um táxi. Para ele, um serviço de carga tem mais chance de sucesso no curto prazo, pois a direção de um caminhão em autoestradas é mais previsível e não envolve passageiros. Site: https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo
Além disso, no caso do Uber, as pesquisas de carros autônomos levaram a acontecimentos trágicos - como a morte de um pedestre no Arizona e um processo da Waymo, empresa-irmã do Google, que acusou um exexecutivo da empresa de transportes de roubar propriedade intelectual. Para piorar, a pandemia do coronavírus fez o Uber sofrer com faturamento, uma vez que as ordens de distanciamento social tiraram as pessoas das ruas - em março, a empresa viu o movimento em algumas cidades cair até 80%. Foco. O projeto do Uber para criar carros sem motorista tinha uma proposta ambiciosa e, até certo ponto, óbvia: tirar os motoristas da jogada. É com eles que hoje a empresa tem seu maior nível de gastos. Se eles pudessem ser substituídos, as margens da empresa seriam maiores e talvez, aí, o Uber pudesse se tornar lucrativo. Criada em 2015, a iniciativa começou como uma 146
FOLHA DE S. PAULO / SP - MERCADO - pág.: A14. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Produção de carros deve parar sem insumos, diz associação A produção de veículos está prestes a ser interrompida no Brasil por falta de insumos. Segundo Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea (associação das montadoras), o risco é imediato. "A situação está ficando mais preocupante, o risco de paralisação para dezembro é muito alto devido à falta de insumos, principalmente de aço", disse o executivo durante a apresentação dos dados do setor em novembro. Há ainda escassez de pneus e de termoplásticos. Segundo o presidente da Anfavea, paradas pontuais já têm ocorrido. A consequência aparece no estoque disponível, o mais baixo desde março de 2004.
A parada iminente foi revelada após um mês de alta significativa na produção. Com 238,2 mil unidades manufaturadas, a montagem de veículos em novembro registrou crescimento de 4,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo a Anfavea. É a primeira vez que isso ocorre desde o início da pandemia da covid-19. Em relação a outubro, o crescimento da produção ficou em 0,7%. Os dados divulgados pela Anfavea nesta segunda (7) incluem carros de passeio, veículos comerciais leves, ônibus e caminhões. A queda acumulada na produção é de 35% em 2020.
Hoje há 119,4 mil veículos nos pátios de montadoras e de concessionárias, número suficiente para atender a apenas 16 dias de venda. No auge da pandemia, as unidades à espera de um dono supriam quatro meses de comercialização. "Há até montadoras comprando insumos para os fornecedores e tentando mitigar o risco de paralisação. Fazemos coisas impossíveis, mas milagres a gente ainda não faz", disse Moraes. Segundo o executivo, há possibilidade de falta de automóveis no mercado, o que deve interromper o crescimento de vendas de automóveis novos. A falta de aço se deve principalmente ao problema da retomada da produção nas siderúrgicas em meio à pandemia. Segundo Moraes, as empresas do setor afirmam que as exportações não estão prejudicando o abastecimento no país, mas há dificuldades em atender o mercado interno devido diferentes especificações do metal usado pelas montadoras no Brasil. A interrupção nas linhas de montagem vai agravar os problemas do varejo e das locadoras. As empresas de aluguel de carros esperam receber 40 mil unidades neste mês, mas necessitam de 80 mil para atender à demanda no fim do ano. Sem carros novos, essas locadoras seguram as frotas atuais e deixam de abastecer o mercado de veículos usados, o que prejudica os lojistas -que já enfrentam a escassez de modelos zero-quilômetro e de carros com menos de três anos de uso.
As vendas tiveram alta de 4,7% em novembro na comparação com outubro, segundo dados da Fenabrave (entidade que representa os revendedores). Foram licenciadas 225 mil unidades, melhor resultado de 2020 até agora, com média diária de 11,3 mil emplacamentos. Em relação a novembro de 2019, houve retração de 7,1% na comercialização de veículos. No ano, a queda chega a 28,2% Os consumidores que optaram pelos veículos zeroquilômetro encontraram carros bem mais caros nos últimos meses, e não há expectativa de queda nos preços. Segundo Moraes, será impossível reter os repasses, que ocorrem principalmente devido à variação cambial e aos reajustes dos insumos. Além das dificuldades para compra de aço, o metal já acumula alta de aproximadamente 40% ao longo de 2020. Enquanto lidam com problemas de produção e demanda, as montadoras seguem com planos de demissão voluntária abertos, o que explica a redução de 640 postos de trabalho entre outubro e novembro. Mas esse número é desigual entre os diferentes setores ligados à Anfavea, o que vai influenciar no balanço final de 2020. O segmento de máquinas agrícolas e rodoviárias registrou 179 contratações no último mês, mas 819 147
FOLHA DE S. PAULO / SP - MERCADO - pág.: A14. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
funcionários foram desligados das fábricas de automóveis. Porém, a maior parte dessas contratações são por período temporário, para atender a demandas sazonais. As exportações surpreenderam, com alta de 26,2% em comparação a outubro. Segundo Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, houve a regularização nos envios a países que estavam com estoques em baixa. Em relação a outubro de 2019, foi registrado um crescimento de 38,6%. Site: https://acervo.folha.com.br/digital/leitor.do?numero=493 69
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O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B08. Ter, 8 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
Risco de paralisação de fábricas por falta de insumos é alto, diz Anfavea Diante da falta de peças nas linhas de montagem, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) alertou ontem para o "risco imediato" de paralisação de fábricas de veículos. Conforme a direção da associação que representa as montadoras instaladas no País, existe a possibilidade de linhas pararem nesta semana, o que afetaria o desempenho do setor no fim do ano. "O risco de paralisação é muito alto agora para dezembro, inclusive, talvez, para esta semana", afirmou o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, que considerou a situação atual como preocupante. "Esse é um risco imediato, não é teórico", acrescentou o dirigente da associação de fabricantes, citando, em entrevista coletiva, problemas de abastecimento em insumos como aço, borracha, pneus e materiais plásticos. Moraes, que no mês passado já tinha relatado a ocorrência de pequenas paradas na cadeia de suprimentos, informou que as montadoras seguem dando apoio a seus fornecedores, o que inclui, além de ajuda logística, a compra de matérias-primas que estão em falta e que tiveram aumento de preços. Ele atribuiu o quadro de desabastecimento a um descompasso entre a retomada rápida da produção industrial e a capacidade de abastecimento dos fornecedores. Esse desequilíbrio poderia ser corrigido em um ou dois meses, mas sem evitar, porém, um impacto na produção na reta final do ano. Além da falta de sincronia da produção entre os elos da cadeia, Moraes citou a interrupção do abastecimento de insumos importados em razão de contaminações por covid-19 no exterior. Um exemplo é o de um fornecedor na Inglaterra que teve a produção afetada pela segunda onda do vírus na Europa. "A indústria está tentando mitigar o risco (de paralisação), mas milagre a gente não faz. Se faltar peça, a consequência será a dificuldade no faturamento de veículos. Existe o risco forte e pode acontecer em dezembro", assinalou o executivo. Dificuldades. Moraes também voltou a ressaltar o aumento de custos na indústria automotiva, em razão de reajustes de insumos, especialmente o aço.
"O aumento de aço vai na veia. É quase impossível não repassar esse custo. As siderúrgicas lançaram um bumerangue que pode voltar para elas na forma de queda de volumes", comentou o presidente da entidade, referindo-se ao impacto dos preços mais altos sobre a demanda por automóveis. Rafael Cagnin, economistachefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), concorda que a pandemia da covid-19 desorganizou as linhas de produção da indústria, pelo forte quadro de incertezas, que fez com que as expectativas quanto ao retorno da atividade econômica fossem muito negativas. "Isso foi agravado por estoques muito baixos, já que as empresas tinham necessidade de compor seus caixas", diz. Ele explica, ainda, que as medidas emergenciais do governo para financiar as empresas tiveram problemas de implementação e todo mundo encolheu estoques, reduzindo a resiliência das cadeias produtivas. Segundo Moraes, da Anfavea, os estoques nos pátios de fábricas e concessionárias, suficientes para apenas 16 dias de venda, estão no menor nível desde março de 2004. Efeito covid. De janeiro a novembro, a produção de 1,8 milhão de veículos significou um recuo de 35% igual período de 2019. Mas as montadoras foram reagindo com o processo de retomada da economia. No mês passado, a produção atingiu 238,2 mil unidades, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. É um crescimento de 0,7% em relação a outubro e o melhor resultado em 13 meses, ainda de acordo com a Anfavea. Mesmo em relação a novembro do ano passado o número também é positivo: alta de 4,7%. Desde outubro de 2019, quando foram montadas 288,5 mil unidades, as montadoras não registravam volume tão alto. Esta é também a primeira alta da produção na comparação anual em 13 meses. Cagnin avalia que um outro fator que causou impacto na produção foi a mudança de nível de taxa de câmbio este ano e pode ser que muitos dos bens importados virem demanda para o mercado interno. "Mas a falta de insumos tende a se amenizar na virada do ano, 149
O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B08. Ter, 8 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
com a acomodação da demanda." De acordo com a Ford, a produção está normal. A Fiat Chrysler (FCA) informa que não trabalha com um cenário de desabastecimento de peças por parte dos sistemistas. "A empresa mantém as fábricas de Betim (MG) e Goiana (PE) com linhas de montagem em dois e três turnos, respectivamente." Também procurada, a GM disse que não iria se manifestar sobre o cenário de falta de peças. As demais montadoras não haviam se pronunciado até o fechamento desta edição. Site: https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo
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O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B03. Ter, 8 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
Vazamento expõe medida fura-teto para ampliar gastos Adriana Fernandes Idiana Tomazelli
O vazamento de uma minuta do relatório da PEC emergencial, que traz medidas de contenção de despesas, com uma permissão para furar o teto de gastos expôs a disputa política em torno da tentativa de ampliar despesas e mostrou que o fantasma da flexibilização da regra fiscal ainda assombra a equipe econômica. O teto é a regra que limita o avanço das despesas federais à inflação. Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, ele é a superâncora de credibilidade fiscal do País. Para a ala política do governo e parte do Congresso Nacional, o limite é na maioria das vezes um entrave às suas pretensões de ampliar gastos que beneficiem seus redutos eleitorais. A minuta obtida pelo Estadão/broadcast previa que investimentos em infraestrutura e gastos de combate à pobreza bancados com receitas hoje paradas em fundos públicos poderiam ser executadas fora do teto pelo período de um ano após a aprovação da PEC. O texto foi repassado à reportagem por uma das lideranças que participam das negociações. "A desorganização segue dando as cartas na agenda econômica", disse o economista Guilherme Tinoco, que é autor de uma proposta para mudança no teto de gastos a partir de 2023, em conjunto com o também especialista no assunto Fabio Giambiagi. Para ele, o pior caminho é por um rompimento do teto de maneira "atabalhoada". A divulgação da notícia azedou o humor dos investidores e deflagrou reação imediata do Ministério da Economia, que se posicionou contra qualquer flexibilização no teto, mesmo que temporária. O relator da PEC emergencial, senador Marcio Bittar (MDB-AC), também divulgou nota afirmando que "está fora de cogitação" qualquer mudança nesse sentido. Ele ligou para Guedes na tarde de ontem negando a medida e enviou uma versão do texto sem o furo no teto. Segundo apurou o Estadão/broadcast, porém, a minuta que continha a flexibilização foi enviada aos líderes a pedido do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Seu conteúdo foi confirmado por técnicos do Congresso. Após a má repercussão, o discurso que passou a ser adotado é que o parágrafo
que mudava o teto constava em uma versão antiga do parecer da PEC dos fundos públicos, relatada por outro parlamentar e que agora foi incorporada por Bittar. O impasse em torno do parecer mostrou que não há consenso sobre o texto, com pressões ainda maiores por causa da disputa política pela sucessão de Alcolumbre no comando do Senado. O atual presidente teve suas pretensões de reeleição para o posto frustradas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que barrou a candidatura dele e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Apesar das negativas de Bittar e do Ministério da Economia, fontes do governo admitem ao Estadão/broadcast que a discussão sobre uma eventual flexibilização no teto deve retornar em fevereiro, após eleição para as mesas da Câmara e do Senado. Há uma avaliação que as discussões estão contaminadas pela "temporada" de eleições e pela busca de apoio para viabilizar candidaturas. Para integrantes da área econômica, a notícia atrapalhou o fechamento positivo do mercado após a decisão do STF. O dólar praticamente zerou a queda, o Ibovespa, principal índice da B3, a Bolsa paulista, passou a cair assim que a informação foi divulgada. Mudar teto. Há um grupo grande no Senado que quer a mudança no teto de gastos, e a ideia seria discutida em reunião prevista para esta sexta-feira com Alcolumbre. Dentro do próprio governo também há defensores desse caminho. Segundo apurou o Estadão/broadcast, o Ministério do Desenvolvimento Regional é uma das pastas que vinha tratando do tema com o Congresso Nacional e já dava como "combinado" a exceção concedida às despesas bancadas com receitas desvinculadas. Há a preocupação de auxiliares do presidente Jair Bolsonaro de que o aperto causado pelo teto de gastos atrapalhe sua popularidade, minando as chances de o presidente chegar "vivo" na corrida eleitoral de 2022. Pela versão do texto obtida pela reportagem, as receitas desvinculadas poderiam ser usadas em projetos e programas voltados à erradicação da pobreza (como o Bolsa Família ou seu eventual 151
O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B03. Ter, 8 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
sucessor), investimentos em infraestrutura, ações de revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, iniciativas de segurança nas fronteiras e projetos de pesquisa. Pela minuta apresentada ontem, os fundos públicos de União, Estados e municípios criados até 31/12/2016 serão extintos, se não ratificados por lei complementar até o fim do 2º ano após a aprovação da PEC. Essa extinção não se aplica a fundos constitucionais ou destinados à prestação de garantias. Os recursos de fundos públicos têm destinação específica e não podem ser usados para bancar outras despesas. No entanto, na prática, esse dinheiro acaba ficando parado na conta única do Tesouro, uma espécie de "conta corrente" onde está depositado o dinheiro do governo federal. Site: https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo
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O GLOBO / RJ - ECONOMIA - pág.: 20. Ter, 8 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
Reforma tributária: texto prevê alívio para empresas GERALDA DOCA [email protected] BRASILIA
O relatório da reforma tributária da Câmara dos Deputados prevê redução de imposto para empresa e, como forma de compensação, aumento da tributação para pessoa física, com a taxação de lucros e dividendos. A medida foi incluída no parecer do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) para atrair o apoio dos partidos da oposição e do governo. O texto, porém, não prevê um imposto sobre transações financeiras, como defende o ministro da Economia, Paulo Guedes. A proposta sofre resistências no Congresso pela semelhança com a antiga CPMF, comparação que o ministro recusa, embora não tenha ainda detalhado como seria esse novo imposto. O esboço do relatório já foi apresentado à equipe econômica e aos líderes da Câmara, mas ainda falta o apoio das lideranças do Senado. Ribeiro pretende fazer uma rodada de conversas esta semana, na tentativa de construir uma maioria. Ele se reúne hoje com o presidente da comissão mista que trata da reforma tributária, senador Roberto Rocha (PSDB-MA), para definirem o cronograma. Ribeiro também vai tratar da matérias com os presidentes da Câmara e do Senado. Só depois o relator vai publicar o parecer. Cauteloso, Ribeiro diz que não quer atropelar o Senado e afirma que a proposta já tem maioria na Câmara. O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PPPR), disse acreditar na possibilidade de aprovar a reforma tributária em pelo menos um turno na Casa este ano. O segundo turno ficaria para 2021. Ele afirmou, no entanto, que ainda está conversando com os líderes e aguardando a publicação do relatório.
Imposto sobre Valor Adicionado (IVA). Ele é cobrado no destino e acaba com incentivos fiscais. O texto também cria um fundo para compensar eventuais perdas para os entes com a mudança no sistema tributário, algo com que o ministro da Economia, Paulo Guedes, não concorda. Haverá uma fase de transição do modelo tributário, inferior a 10 anos. O relatório não prevê um imposto sobre transações eletrônicas nos moldes da antiga CPMF e não trata da desoneração da folha de pagamento, medidas defendidas pela equipe econômica. A ideia é buscar o uso das novas tecnologias para facilitar a cobrança do IBS, com uso de plataformas digitais e mecanismos como o Pix, sistema de pagamento instantâneo. Apesar do empenho, o processo de sucessão da presidência da Câmara e do Senado contamina o debate sobre a reforma tributária. Embora o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tenha dito que a reforma já conta com 320 votos, ele depende da formação de um bloco de apoio para pautar a matéria. A ideia é reunir várias legendas de centro e esquerda, do DEM ao PT. Há expectativa de lançar o bloco esta semana. Nos bastidores, integrantes do governo afirmam que não há interesse em reforçar o poder de Maia, defensor da reforma tributária. Site: https://infoglobo.pressreader.com/o-globo
BLOCO PODE SER FECHADO A proposta de reforma reúne cinco impostos (IPI, PIS e Cofins, que são federais; ICMS, estadual; e ISS, municipal), criando o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que incidiria sobre o consumo. Esse tipo de tributo é conhecido por técnicos como 153
FOLHA DE S. PAULO / SP - MERCADO - pág.: A12. Ter, 8 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
Líderes do governo discutem flexibilizar teto de gastos em pacotaço de Guedes Lideranças do Congresso passaram a discutir uma versão da PEC (proposta de emenda à Constituição) Emergencial que retira um conjunto de despesas do cálculo do teto de gastos em 2021, no caso de elas serem pagas com recursos hoje destinados a fundos públicos que serão extintos. A proposta que circulou nesta segunda-feira (7) entre líderes do Senado é um substitutivo à PEC Emergencial enviada pelo governo e que prevê trechos relacionados às outras duas PECs do Plano Mais Brasil, elaborado pelo ministro Paulo Guedes (Economia) e que está há mais de um ano no Congresso. O que era um total de três textos com 59 páginas ao todo virou uma proposta de apenas oito páginas. A proposta circulou entre líderes após meses de conversa entre a equipe econômica e relator, o senador Marcio Bittar (MDB-AC). O relatório deixou de fora a criação do Renda Cidadã ou outro programa social e inseriu a flexibilização no teto de gastos (norma constitucional que impede o crescimento das despesas acima da inflação). A flexibilização está prevista no trecho que trata da extinção de fundos públicos. O texto original do governo, apresentado em novembro, sugeria a destinação do dinheiro parado neles para a administração da dívida pública. E as receitas direcionadas a eles poderiam ser, em parte, destinadas a programas contra a pobreza ou a obras de reconstrução nacional. O texto apresentado vai um passo além e determina que as receitas destinadas a esses fundos passem a ir para um conjunto de ações que ficariam fora do teto. Entre as ações que entrariam na flexibilização, de acordo com o texto, estão não somente projetos e programas para erradicação da pobreza como também programas de responsabilidade dos ministros Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) e Tarcísio de Freitas (Infraestrutura). Além de obras de infraestrutura para a reconstrução nacional, o texto cita projetos específicos (como rodovias, ferrovias e investimentos em gás natural), além da revitalização do Rio São Francisco e projetos de pesquisa e desenvolvimento científico.
"As despesas financiadas com as receitas públicas oriundas das desvinculações [dos fundos], em decorrência do disposto neste artigo, serão excepcionalizadas dos limites estabelecidos do art. 107 do Ato da Disposições Constitucionais Transitórias [norma do teto], por um exercício financeiro, após a promulgação desta Emenda Constitucional", afirma o texto. Após o relatório começar a circular, a Bolsa inverteu sua trajetória de alta e passou a cair. Especialistas em contas públicas consideram que a proposta representa uma mudança no teto que serviria apenas para evitar, contabilmente, o descumprimento. Foi comentado ainda que a ideia lembra a contabilidade criativa adotada em governos anteriores. Após as reações, governo e Bittar negaram a proposta no fim da tarde. O senador foi procurado para comentar, mas disse que seu relatório não traz a flexibilização. "Simplesmente não existe. É uma fofoca inventada não sei por quem. No relatório, a possibilidade de flexibilização do teto é inexistente", afirmou Bittar. Aliados do parlamentar dizem que houve uma confusão entre os textos das PECs e que o texto que circulou não representa uma versão oficial. A equipe econômica afirma que não tinha conhecimento do texto de Bittar e que é contrária à flexibilização da norma que limita gastos. "O Ministério da Economia esclarece que é contra qualquer proposta que trate da flexibilização do teto de gastos, mesmo que temporária", afirmou a pasta, em nota. Guedes afirmou que conversou com Bittar e com o presidente Jair Bolsonaro e que não há previsão de flexibilização do teto. "Este não é o relatório", afirmou o ministro à Folha. Os trabalhos são relatados por Bittar após um esforço do governo para concentrar as PECs em suas mãos. Inicialmente, o pacotaço de Guedes era distribuído em três: a Emergencial, que era relatada pelo senador Oriovisto Guimarães (PODE-PR), a dos fundos, com o senador Otto Alencar (PSD-BA) e a do Pacto Federativo, que já estava nas mãos de Bittar. 154
FOLHA DE S. PAULO / SP - MERCADO - pág.: A12. Ter, 8 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
No relatório que circulou no Congresso, há previsão de acionar os gatilhos hoje previstos na norma do teto de gastos (como impedimento de concursos públicos e reajustes a servidores, por exemplo). Eles podem ser usados quando a proporção da despesa obrigatória primária em relação à despesa primária total for superior a 95%. O texto determina ainda que o governo encaminhará ao Congresso, em até 90 dias após a promulgação da PEC, um plano de redução de incentivos e benefícios federais de natureza tributária, financeira e creditícia, acompanhado das correspondentes propostas e previsões de impacto. Ficaram de fora mecanismos como a permissão para reduzir em 25% a jornada dos funcionários públicos com redução proporcional dos vencimentos. O texto que circulou também não incluiu trechos defendidos inicialmente por Bittar. Assim que recebeu o texto, em novembro do ano passado, o senador disse à Folha que queria flexibilizar o piso de recursos existente hoje para saúde e educação. Além disso, ele planejava autorizar que parte dos recursos para as duas áreas fosse redirecionado à segurança pública. Também ficou de fora a proposta de extinção de pequenos municípios. O texto distribuído nesta segunda aos líderes partidários também frustrou aqueles que esperavam a criação do Renda Cidadã, programa que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pretendia criar em substituição ao Bolsa Família, que tem as digitais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Inicialmente, o programa seria criado pelo Executivo, mas, sem encontrar uma fonte de recursos, Bolsonaro interditou o debate no governo e transferiu para o senador a função de criar o programa. Em setembro, Bittar e o governo apresentaram a ideia de financiar o programa com limitação dos gastos de precatórios e recursos do Fundeb (fundo para educação básica). Investidores, especialistas e integrantes do Legislativo e do TCU (Tribunal de Contas da União) criticaram a ideia alegando que o Executivo tentava driblar o teto de gastos por meio de uma "contabilidade criativa", mesma estratégia usada para melhorar o resultado fiscal do país no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, que saiu após processo de impeachment. Sem consenso, a apresentação de uma solução definitiva foi prometida para depois das eleições
municipais, o que agora, mais uma vez, não aconteceu. Com notícia, Bolsa zera alta, e dólar, que estava em RS 5,08, fecha estável O Ibovespa, que operava a 114 mil pontos por volta das 17h,caiu rapidamente para 112 mil pontos, em recuo de 1% -acabou fechando o dia em leve queda de 0,14%, a 113.589,77 pontos. A mudança veio após publicação de notícia de que o texto da PEC Emergencial traria mecanismos para que despesas financiadas com receitas desvinculadas ficassem fora do teto de gastos por um ano. A informação também reverberou no câmbio. O dólar fechou estável, depois de operar abaixo de R$ 5,10 durante quase todo 0 pregão, a R$ 5,1240. A cotação estava em R$ 5,08 por volta de16h45, queda de 0,88%, e em apenas 15 minutos zerou as perdas. Ao longo do dia, a moeda oscilou entre R$ 5,05 e R$ 5,17 Câmara aprova texto-base do projeto que cria a BR do Mar A Câmara aprovou nesta segunda (7) o texto-base do projeto que cria a BR do Mar, iniciativa que busca reduzir a dependência do transporte rodoviário no país e ampliar navegação entre portos nacionais (cabotagem). A proposta foi aprovada por 324 votos a favor e 114 contra. O plenário da Casa ainda analisaria os destaques, sugestões de alterações em pontos específicos do projeto. Somente após essa etapa, seguirá para o Senado. O plano de criara BR do Mar foi enviado pelo governo e procura flexibilizar as regras para a navegação entre portos nacionais e aumentar a frota de embarcações no país. Hoje, a cabotagem é feita apenas pelas EBNs, as empresas brasileiras de navegação, que precisam de autorização da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) e podem ter capital 100% estrangeiro. Essas empresas podem ter frota própria ou afretar navios. Segundo dados do Ministério da Infraestrutura, uma operação de navio com bandeira brasileira pode custar até 70% mais caro do que a realizada por uma embarcação estrangeira na modalidade de afretamento a tempo -ou seja, quando a empresa brasileira contrata uma terceira. O projeto da BR do Mar amplia o leque de possibilidades em que as EBNs poderíam afretar navios e também retira a obrigatoriedade de que 155
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tenham embarcações próprias. Ao retirar a obrigatoriedade de que a empresa possua frota própria, a intenção é reduzir custos e dar agilidade ao mercado. Seria possível a uma companhia autorizada operar no transporte de cabotagem sem precisar investir pesado na construção de um navio. Thiago Resende Site: https://acervo.folha.com.br/digital/leitor.do?numero=493 69
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O GLOBO / RJ - ECONOMIA - pág.: 19. Ter, 8 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
Produção de veículos pode parar por falta de peças JOÃO SORIMA NETO [email protected] lobo.com h r SÃO PAULO
A falta de insumos, matérias-primas e peças pode levar a indústria automobilística a paralisar a produção neste mês. O alerta foi feito pelo presidente da Anfavea, associação que reúne as montadoras, Luiz Carlos Moraes, durante a apresentação dos números de novembro do setor. Segundo ele, o aumento de casos de Covid-19 também ameaça a fabricação e as vendas de veículos em dezembro. -O risco é imediato de parada, já nesta semana. E isso afeta toda a cadeia, não só veículos, mas também máquinas, caminhões e ônibus. De acordo com o executivo, já houve "microparadas" dos fornecedores, em outubro, por falta de insumos e componentes. Algumas montadoras estão trabalhando sábados e fazendo horas extras para compensar as interrupções. As montadoras estão negociando com os fornecedores para mitigar o risco de paralisação. Mas o presidente da Anfavea diz que há um descompasso na produção, por falta de insumos. No fim de março, após o avanço da pandemia, quase todas as fábricas de veículos pararam, e as concessionárias fecharam. Em abril, a produção despencou 99%, no menor nível da história. A retomada começou em maio, depois das medidas de prevenção à Covid-19.
do pré-pandemia. O segmento representa 5% do PIB total e cerca de 22% do PIB Industrial. Por isso, uma nova paralisação, mesmo parcial e de curto prazo, teria impacto negativo na economia. - Certamente, uma nova parada no fim de ano tende a afetar o desempenho da indústria, pela importância que o setor automobilístico tem. Além da pressão da falta de produto, há o efeito inflacionário também, pois a estrutura de custos muito pressionada faz com que as empresas acabem por repassar parte dessa pressão. De certa forma já temos visto isso no caso de automóveis, que têm muitos componentes, como commodities metálicas, que tiveram alta forte este ano-diz o economista-chefe da MBA Associados, Sérgio Vale. A desvalorização do real frente ao dólar, de mais de 30% no ano, já está levando a um aumento de preço dos veículos, informa a Anfavea. Moraes observa que a volatilidade cambial atrapalha o planejamento. Além disso, a inflação medida pelo IGPM já subiu 24,5% este ano, o que também impacta os fornecedores. Só o aço teve reajuste de 30% -e um terço da produção das siderúrgicas do país é destinado à indústria automobilística: - Há itens que já subiram entre 40% e 50%. Estamos negociando para reter os custos, mas está difícil segurar os repasses de preços ao consumidor. Cada montadora tenta administrar sua dor, levando em consideração o segmento e o modelo para o repasse. ESTOQUE BAIXO
Mas toda a cadeia acabou sendo afetada, com falta de matérias-primas como borracha, aço, termoplásticos e pneus. Muitos desses materiais são importados, o que acabou reduzindo a oferta.
Moraes citou casos de contaminação por Covid-19 em fornecedores de peças na Inglaterra, afetando a produção brasileira e a logística de material importado.
- E a falta de peças pode trazer custo adicional. Por exemplo, mudando a forma de transporte, de navio por avião-afirmou Moraes.
Segundo o presidente da Anfavea, uma paralisação em dezembro pode afetar não só vendas no país, como também as exportações. O estoque está baixo (16 dias).
IMPACTO NO PIB No terceiro trimestre, a indústria cresceu 14,8% e puxou o PIB, que teve alta de 7,7% no período. Mas o setor automobilístico ainda operava em níveis abaixo
Ele destacou que as montadoras estão reforçando as medidas preventivas contra a Covid-19, mas não descarta que novos casos entre trabalhadores afetem as atividades. 157
O GLOBO / RJ - ECONOMIA - pág.: 19. Ter, 8 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
Em novembro, as vendas de veículos cresceram 4,6% sobre outubro e tiveram o melhor desempenho do ano, com 225 mil unidades. As exportações subiram 26,2% com 44 mil veículos vendidos ao exterior. Procuradas, as montadoras General Motors, Scania, Toyota e Volkswagen não comentaram casos específicos de paralisação por falta de insumos. A Ford informou que sua produção está normal. A Fiat Chrysler FCA informou que não trabalha com cenário de desabastecimento e mantém as fábricas de Betim, em Minas Gerais, e Goiana, Pernambuco, funcionando em dois e três turnos, respectivamente. Site: https://infoglobo.pressreader.com/o-globo
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FOLHA DE S. PAULO / SP - MERCADO - pág.: A12. Ter, 8 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
Equipe econômica recebe com alívio proibição de reeleição de Maia A decisão do STF (Supremo Tribunal Federa) de barrar eventual reeleição da cúpula do Congresso foi recebida com alívio por membros do Ministério da Economia. Na avaliação de auxiliares do ministro Paulo Guedes (Economia), o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vem se comportando como opositor da pasta e do governo. Maia, por outro lado, colocou no governo a culpa pela paralisia da agenda econômica no Legislativo. "Acabaram as desculpas. Agora é saber se de fato o governo quer fazer entregas ou quer continuar olhando apenas para a sucessão de 1º de fevereiro", afirmou o deputado, em entrevista à GloboNews nesta segundafeira (7). No domingo (6), os ministros do STF decidiram que eventual reeleição de Maia e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), desrespeitaria a Constituição, que proíbe a recondução ao posto dentro da mesma legislatura. A atual legislatura começou em fevereiro de 2019 e vai até fevereiro de 2023. Segundo relatos de auxiliares, Guedes disse nesta segunda que o STF apenas confirmou o que diz a Constituição. Para ele, decisão em sentido contrário seria o mesmo que rasgar a carta magna. Agora, membros da equipe econômica torcem para que os novos presidentes da Câmara e do Senado, que serão eleitos em fevereiro de 2021, destravem a pauta de reformas estruturantes. Propostas de interesse do governo, como o pacto federativo e a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) Emergencial estão travadas há mais de um ano. Outros textos, como as reformas administrativa e tributária, seguem sem consenso. Membros da pasta defendem que o presidente Jair Bolsonaro e ministros não entrem ativamente na campanha pelo comando das duas Casas por considerarem que qualquer sinal de interferência do Planalto nas decisões de outro Poder teria efeito negativo no resultado. Outro temor do Ministério da Economia diz respeito ao reagrupamento das forças políticas no Congresso após a eleição da mesa diretora.
A avaliação é que partidos já se movimentam pensando nas eleições presidenciais de 2022. Assessores de Guedes demonstram preocupação com DEM, PSDB e MDB, siglas de grande porte que não estão alinhadas a Bolsonaro e podem dificultar a vida do governo nos próximos dois anos. Para membros da pasta, as negociações dos partidos seguirão travando a pauta de votações até fevereiro data da eleição no Congresso. Sem diálogo com o presidente da Câmara, a equipe econômica não tem conseguido avançar na lista de prioridades definidas por Guedes. Entre os projetos está a reforma administrativa (mudanças na estrutura do serviço público). Maia, por outro lado, quer dar preferência a outras propostas, como a reforma tributária e a PEC Emergencial, que prevê medidas temporárias de corte de despesas. A reforma tributária, apesar da investida de Maia em votar o projeto neste ano, tem pouca chance de ser aprovada sem que o governo federal concorde em destinar dinheiro para fundos que vão compensar estados e municípios de perdas de arrecadação futura, segundo congressistas. Guedes também não concorda com o texto da Câmara. A PEC Emergencial, por sua vez, ainda está no Senado, fora do alcance do presidente da Câmara. A parceria entre Maia e o ministro da Economia, que levou, por exemplo, à aprovação da reforma da Previdência em 2019, foi se enfraquecendo, com atritos que se intensificaram nos últimos meses. Em outubro, os dois chegaram a pedir desculpas após trocas públicas de acusações. Nos bastidores, porém, Guedes tem atribuído ao presidente da Câmara a dificuldade de fazer a pauta econômica avançar. Com Maia fora da disputa, o campo político próximo a ele tenta se manter coeso e busca um candidato que também reúna o apoio das siglas de esquerda. Estão colocados os nomes de Baleia Rossi (MDB-SP), Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Marcos Pereira (Republicanos-SP) e Luciano Bivar (PSL-PE). 159
FOLHA DE S. PAULO / SP - MERCADO - pág.: A12. Ter, 8 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
Segundo o presidente da Câmara, todos os précandidatos do seu grupo político estão alinhados com a agenda liberal defendida por ele e por Guedes. Site: https://acervo.folha.com.br/digital/leitor.do?numero=493 69
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CORREIO BRAZILIENSE / DF - NEGÓCIOS - pág.: A07. Ter, 8 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
Preços disparam e inflação assusta MERCADO S/A AMAURI SEGALLA
No dia 10 de agosto, o mercado financeiro projetou que a inflação de 2020 seria de 1,63%. A nova estimativa saiu ontem: 4,21%. Foi a 17ª semana consecutiva de piora nas projeções. Por mais que algumas autoridades em Brasília finjam que o problema não exista, a inflação está aí - e assusta. Segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), o preço das chamadas matérias-primas brutas - como soja, milho e minério de ferro - acelerou 68% nos 12 meses encerrados em outubro. É a maior arrancada em 26 anos. Na economia real, quase tudo está mais caro. Em algumas regiões do país, os preços de tomate, arroz e óleo, itens essenciais da cesta básica, dobraram desde o início do ano. É evidente que existe uma alta expressiva que precisa ser combatida, sob o risco de o descontrole inflacionário ameaçar a retomadada economia. A história brasileira ensina que não se brinca com inflação. Quero-Quero quer expandir A rede Quero-Quero, maior varejista especializada em materiais de construção do país em número de lojas e a segunda maior em área de vendas, definiu um plano ambicioso de expansão. A ideia é abrir 300 unidades entre 2020 e 2023, principalmente, nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, onde enxerga oportunidades. Atualmente, a empresa conta com 378 unidades no Sul do Brasil. Com 54 anos de existência, a rede é sediada no Rio Grande do Sul, que concentra 75% das lojas. Amazon, quem diria, perde mercado A explosão do comércio eletrônico durante a pandemia provocou um efeito inesperado para a maior empresa do setor no mundo: a Amazon ficou um pouco menos poderosa - só um pouco. Segundo estudo da consultoria Bain Company, a gigante de Jeff Bezos perdeu 2,5 pontos de participação no mercado on-line dos Estados Unidos no segundo trimestre. O aumento brutal da competição, seguido pela política de preços agressivos praticada pelos rivais, foram os principais responsáveis pela queda. Clientes projetam Burger King ideal O Burger King inaugurou em São Paulo uma lanchonete que é exatamente o que os clientes desejam. Segundo a rede, trata-se da primeira
unidade do país a ter um modelo baseado nas opiniões dos consumidores. Durante um ano, eles apresentaram ideias à empresa, que incorporou boa parte delas. O restaurante conta com bicicletários, fachada de vidro com terraço, espaço pet e grelha de frente para o público - tudo foi sugerido pelos frequentadores. A iniciativa deverá ser levada para outras cidades. "Colocar a política fiscal nos trilhos não resolve tudo, mas sinaliza qual é o caminho" Zeina Latif, economista US$ 3,6 bilhões É quanto a suíça Nestlé investirá nos próximos cinco anos para reduzir as emissões de carbono e aumentar o uso de energias provenientes de fontes renováveis. RapidinhasA Heineken amplia as ações na área sustentável. Uma de suas marcas, a cerveja Sol, passou a ser produzida somente com energia solar. A iniciativa foi adotada nas unidades de Ponta Grossa (PR) e Jacareí (SP), e faz parte do projeto "Drop the C", que estabeleceu a meta de, até 2023, usar energia 100% renovável em todas as cervejarias do grupo. O mercado farmacêutico caminha para fechar 2020 com bom resultado. Nos 10 primeiros meses do ano, faturou R$ 113 bilhões, um aumento de 13,6% sobre o mesmo período de 2019. Os dados da IQVIA, que audita o setor, mostram que os destaques no período foram antidepressivos, relaxantes, suplementos e vitaminas. O número de investidores na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, cresce em ritmo acelerado. Atualmente, 3,1 milhões de pessoas negociam ações no país, o que corresponde a um avanço de 90% em relação a um ano atrás. A participação feminina tem aumentado, mas ainda é baixa. Elas respondem por apenas 26% do total. Os sites americanos especializados em tecnologia publicaram uma informação preocupante. Segundo a denúncia, hackers conseguem invadir remotamente iPhones sem qualquer interação com o dono do aparelho. A vítima não precisa clicar em links, abrir emails ou baixar aplicativos. O ataque é feito a partir de conexões Bluetooth.
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CORREIO BRAZILIENSE / DF - ECONOMIA - pág.: A06. Ter, 8 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
Desemprego segura Selic Israel Medeiros*
O Banco Central deverá manter a taxa básica de juros (Selic) em 2% até o fim do ano. A última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) termina amanhã, e a dúvida é até quando esse patamar histórico será mantido. De acordo com analistas do mercado ouvidos pelo Boletim Focus, produzido pelo próprio BC, a expectativa é de que a taxa salte para 3% no segundo semestre de 2021, diante de um cenário de recuperação econômica.
pessoas saíram do mercado de trabalho e vão retornar, só que, agora, com uma retirada de ritmo fiscal. Eu estou muito preocupado com a contração fiscal. Não descarto a economia crescer próximo a zero no próximo ano. Acho que, no apagar das luzes, vão estender o auxílio emergencial porque, se não estender, a situação será bem complexa", apostou. *Estagiário sob a supervisão de Odail Figueiredo
Já a inflação prevista pelos analistas para este ano é de 4,21% - valor acima da meta central inflacionária, que é de 4% para 2020, e maior que os 3,54% estimados na semana passada no mesmo relatório. Na reta final do ano, a inflação tem avançado, impulsionada pelo alto valor dos alimentos, como explica José Luis Oreiro, professor de economia da Universidade de Brasília. Para ele, a alta do custo de vida não justifica uma alta na taxa de juros, uma vez que os efeitos inflacionários causados pela pandemia foram extraordinários. "A inflação que vimos foi um efeito combinado da desvalorização no câmbio e também devido ao aumento do preço dos alimentos. Isso ocorreu por causa da pandemia. Os eventos são não recorrentes e, sobre isso, a taxa de juros não pode fazer muita coisa. Ela deve permanecer baixa porque, em 2021, o desemprego vai estar alto", comentou o economista, ao explicar também que a ociosidade da economia significa uma inflação contida em 2021. Outro fator que contribui para uma inflação mais baixa e a manutenção da Selic, segundo Oreiro, é o fim do auxílio emergencial, que deve ocorrer este mês. "Isso aumenta a pressão desinflacionária. Porque, se além do auxílio emergencial houver alta de juros, haverá uma nova recessão. Em 2021, provavelmente não terá mais auxílio. Nesse cenário, não existe nenhuma razão para sugerir uma elevação da taxa de juros", pontuou. Ele lembrou que a recuperação econômica tem sido satisfatória, ao mencionar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre de 2020, divulgado pelo IBGE na última semana. O resultado foi 7,7% melhor que o trimestre anterior. "Para 2020, o resultado vai ser melhor do que a gente esperava em maio. Graças ao auxílio emergencial, à injeção fiscal, a economia vai ter um desempenho melhor que o esperado. Mas o ano de 2021 é muito incerto. As 162
CORREIO BRAZILIENSE / DF - ECONOMIA - pág.: A06. Ter, 8 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
Inflação deve fechar o ano acima da meta MARINA BARBOSACARINNE SOUZA*
A inflação oficial brasileira vai ficar acima da meta de 4% estipulada para este ano pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O custo de vida, que vem sendo pressionado há algum tempo pela alta dos alimentos, começa a ser puxado por outros produtos e, neste mês, ainda será afetado pelo aumento da conta de luz. A avaliação é dos analistas consultados pelo Boletim Focus do Banco Central (BC), que ontem elevaram de 3,54% para 4,21% a expectativa para o ìndice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2020. As projeções para o IPCA de 2020 vêm subindo há 17 semanas consecutivas por conta da alimentação no domicílio, que já ficou 11,97% mais cara neste ano devido à alta do dólar e ao aumento das exportações brasileiras. Porém, nesta semana subiram de forma mais intensa, refletindo a mudança da bandeira tarifária de energia elétrica, de verde para a vermelha patamar dois. Essa decisão aumenta em R$ 6,243 o custo de cada 100 quilowatts-hora consumidos e deve impactar em 0,48 ponto percentual a inflação de dezembro, segundo o mercado. Esta foi a primeira vez que os analistas ouvidos pelo Boletim Focus colocaram a inflação de 2020 em um patamar superior aos 4%. Porém, não será preciso esperar o IPCA deste mês para ver o indicador anual acima do centro da meta. É que hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga a inflação de novembro, e o acumulado em 12 meses deve ultrapassar a barreira dos 4%. Analistas explicam que o IPCA de novembro deve ficar perto dos 0,8% novamente, como já ocorreu em outubro, puxando para cima o acumulado dos últimos 12 meses, que foi de 3,92% em outubro. "A alimentação continua sendo a vilã da inflação. As carnes, o arroz e os alimentos in natura ainda não cederam. Por isso, a alimentação no domicílio deve subir mais 2,5% a 3%. E a inflação não vai ficar restrita aos alimentos. Também vemos uma alta dos artigos de residência, como eletrodomésticos e eletroeletrônicos, e dos combustíveis", explicou o economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez, que projeta um IPCA de 0,84% em novembro, e de 4,47% no ano. Os economistas avaliam, no entanto, que a inflação acima de 4% não preocupa, pois ainda está dentro do intervalo de tolerância da meta, que vai de 2,5% a 5,5% neste ano. Além disso, os analistas lembram que, apesar da alta persistente dos alimentos, o que puxou as expectativas de inflação para cima da meta
foi a alta da energia - um preço administrado que independe da política monetária e até ajudou a reduzir de 3,47% para 3,34% a inflação de 2021. Por isso, não projetam ajustes na taxa básica de juros (Selic), que está na mínima histórica de 2% ao ano, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que começa hoje. "A inflação acima da meta será fruto de um movimento tempestivo neste ano. Só assusta quanto é fruto de um movimento de alta mais generalizado", explicou o coordenador dos índices de preços da Fundação Getúlio Vargas (FGV), André Braz. Ele disse que esse espalhamento generalizado ainda não é uma realidade, mas admitiu que há o risco de ocorrer. É que a inflação está cada vez menos restrita aos alimentos, chegando a itens como transportes e bens industriais. E os próximos meses ainda podem ser de alta, pois os preços ao consumidor não absorveram todo o aumento de custos do atacado. Segundo a FGV, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) acumula alta de 33,89% nos últimos 12 meses por conta do impacto do efeito da elevação do dólar no preço das matérias primas e dos bens intermediários. E parte dessa diferença pode chegar ao bolso do consumidor, já que o IPCA do mesmo período ainda está perto dos 4%. ContasÉ o que deve ocorrer na pizzaria administrada por Pedro Paulo Queiroz, de 37 anos. "Desde o lockdown, estamos tentando manter os preços para não perder clientes, mesmo com o aumento dos alimentos. Mas, agora, vai ser inevitável fugir da energia", lamentou. O comerciante Lúcio Carneiro, de 42 anos, tem uma loja de roupas e também está fazendo as contas para tentar lidar com a inflação. "Tenho feito de tudo para não repassar aos clientes, mas chega um momento que é difícil. Parece que tudo está aumentando, o aluguel, a gasolina, os alimentos", reclama o comerciante, que já reduziu o consumo de alimentos como arroz e óleo em casa por conta da inflação. Braz diz que é preciso ficar atento ao resultado e à difusão da inflação nos próximos meses. "Se vier acima do esperado, será prudente o BC dar algum sinal de que está comprometido com a meta de inflação logo no primeiro trimestre de 2021", opinou. O economista do banco ABC Brasil Daniel Lima, por sua vez, frisou que esse repasse só será generalizado se a economia aquecer e a população tiver renda no próximo ano, o que pode ser difícil diante do desemprego elevado e do fim do auxílio emergencial. E lembrou que o IPA segue elevado, mas já deu sinais de desaceleração, saindo de 4,86% em outubro para 3,31% em novembro. A desaceleração é fruto, sobretudo, do recente alívio do dólar e pode ajudar a 163
CORREIO BRAZILIENSE / DF - ECONOMIA - pág.: A06. Ter, 8 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
tirar pressão dos preços dos alimentos. Por isso, o economista calcula que a inflação deve desacelerar para 3,4% em 2021 e espera que o BC só mexa na Selic no segundo semestre de 2021. "O BC deve ter refeito seus cálculos também e pode comunicar algo na ata do Copom. Porém, deve continuar enxergando o quadro inflacionário com certa tranquilidade, como um movimento temporário", opinou. Os analistas consultados pelo Boletim Focus acreditam que a Selic vai subir dos atuais 2% para 3% em 2021.
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O GLOBO / RJ - OPINIÃO - pág.: 03. Ter, 8 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
Prioridade ao emprego na reforma tributária (2) CHRISTINO ÁUREO
O debate sobre a reforma tributária tem avançado na busca de um renovado sistema de arrecadação, que dinamize a economia gerando ganhos sociais. Não há dúvidas de que a simplificação de regras, começando pelos impostos sobre o consumo, deverá trazer eficiência ao conjunto da economia, com redução de conflitos e da insegurança jurídica. As mudanças em discussão estão contidas principalmente na PEC 45/19, gestada no Congresso, e no PL 3887/20, da lavra do governo. Trata-se de iniciativas absolutamente necessárias, urgentes e com acertos em suas linhas gerais. No entanto alterar o sistema tributário nacional requer ampla discussão e análise, considerando essencialmente os reflexos diretos sobre os preços ao consumidor de produtos e serviços, a sustentabilidade das empresas e a preservação dos empregos. O que se pode observar, de imediato, é que tais propostas afetam de maneira desigual os diferentes setores da economia. Entidades representativas do setor de serviços, que engloba inúmeros segmentos ou subsetores, têm alertado em audiências públicas e na imprensa para a forte elevação de carga tributária aguardada com a instituição de alíquota única prevista do IBS (novo Imposto sobre Bens e Serviços), especialmente quando atendem ao consumidor final, visto que este não aproveita créditos de impostos destacados nas notas fiscais. Dessa forma, o repasse de aumento de impostos (estima-se alíquota de no mínimo 25%) onerará os mais variados tipos de serviços disponibilizados à população: mensalidade escolar, planos de saúde, transportes, médicos, dentistas, advogados, engenheiros, arquitetos, contadores, salões de beleza, entre outras atividades. A situação exposta requer, portanto, a busca por soluções inovadoras e permanentes.
de matéria-prima utilizada na produção de bens. Entretanto, no caso dos serviços, há poucos créditos para aproveitamento, pois seu principal "insumo" é justamente a mão de obra, que não gera qualquer tipo de abatimento. Sem ferir os princípios da PEC 45/2019, mas fazendo adequações necessárias, estamos propondo uma medida simples, objetiva, de fácil apuração e auditagem, que mitigaria o aumento previsto de carga tributária. Seguindo os mesmos critérios de aproveitamento de créditos sobre insumos, a solução aventada seria permitir a constituição de crédito sobre a folha de pagamentos de empresas de serviços, mediante aplicação da alíquota do IBS, para abatimento do valor total a recolher. Com essa medida, a reforma tributária pode ir muito além de mera simplificação do sistema tributário. Passaria a ser um instrumento automático de geração de empregos no país, já que "quanto mais funcionários uma empresa contratar, menos imposto vai recolher". Somam-se a essa vantagem outros benefícios econômicos e sociais: redução substancial da informalidade no país; aumento de arrecadação fiscal do governo com o recolhi mento de impostos e encargos sobre os salários de uma nova base de trabalhadores (IRPF, Previdência Social e FGTS); economia gerada com o fim da dependência de programas assistenciais a estes trabalhadores. Como se observa, esse mecanismo de crédito sobre a folha de pagamentos amplia as possibilidades de manutenção e crescimento da força de trabalho de setores intensivos em mão de obra. Acreditamos, dessa forma, estar contribuindo para maior convergência em direção a um consenso em torno da reforma. Assim, ela poderá avançar e compartilhar seus ganhos de eficiência derivados com todos os setores, preservando e estimulando de forma sustentável o emprego no Brasil. Site: https://infoglobo.pressreader.com/o-globo
No modelo tradicional do IVA, os créditos decorrentes dos insumos adquiridos ao longo da cadeia produtiva são aproveitados para aba-timento do imposto a recolher. O sistema atende perfeitamente ao setor industrial, levando em conta a quantidade expressiva 165
O GLOBO / RJ - ECONOMIA - pág.: 17. Ter, 8 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
Ancora fiscal precisa ser reforçada, defende Armínio JOÃO SORIMA NETO [email protected] SÃO PAULO
O teto de gastos, regra que limita o avanço das despesas do governo, é a principal âncora fiscal do país, mas se torna insuficiente se não for reforçado, diante do avanço da dívida pública. A avaliação é do ex-presidente do Banco Central e fundador da Gávea Investimentos, Arminio Fraga, que participou ontem de debate sobre a política econômica em 2021. -O teto sozinho não aguenta. O governo vai ter que aprovar reformas, mas vejo o Congresso mais reativo do que ativo neste momento. É um instinto de sobrevivência e não é o ideal. É preciso reforçar o lado fiscal -disse Fraga durante debate com o presidente do banco XP, José Berenguer, e o presidente do conselho do Comitê Global de Alocação da XP, Paulo Leme.
momentos de abundância de capital no mundo, mas fica vulnerável quando esse cenário se reverte, devido às suas questões internas. -Temos questões de natureza fundamental que são maiores que os ventos que sopram de fora. A questão fiscal, a necessidade de ganho de produtividade e as incertezas. As preocupações são mais internas do que externas. O país se beneficia dos momentos de abundância de capital, mas fica vulnerável quando esse quadro se reverte. E já estamos no segundo tempo da partida-concluiu. Site: https://infoglobo.pressreader.com/o-globo
Fraga não comentou aversão preliminar da proposta de emenda à Constituição (PEC) que abre espaço para o uso de receitas desvinculadas de fundos públicos fora do teto de gastos por um ano. O ex-presidente do BC lembrou que é preciso atacar as desigualdades do país, não só a econômica, que torna o Brasil um terreno fértil para o populismo. Mas Armínio defendeu que os brasileiros precisam voltar a acreditar que têm uma chance. Uma rede de política social é essencial, disse, mas é preciso ir além disso. - Mas vejo o ambiente político difícil no curto prazo. Vejo inconsistências no quadro de agenda , de visão do mundo nas lideranças do governo. Algumas têm cabeça mais liberal, outras não. Por isso, vejo o Brasil se defendendo: ou seja, algumas reformas acontecem, mas o caminho será difícil até 2022 -disse. Armínio lembrou que existem duas grandes reformas necessárias: a tributária e a do Estado, mas é preciso mudanças para melhorar a competitividade da economia brasileira. -Precisamos da desburocratização de pequenos aspectos da vida produtiva - afirmou o economista. Armínio disse que o país sempre se beneficia dos 166
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Gastos fora do limite MARCELLO CORRÊA, GERALDA DOCA, MANOEL VENTURA E IVAN MARTÍNEZ-VARGAS [email protected] BRASÍLIA E SÃO PAULO
Uma versão preliminar do relatório da proposta de emenda à Constituição (PEC) que autoriza medidas de ajuste fiscal, a chamada PEC Emergencial, causou atritos entre o Congresso e a equipe econômica ao prever que parte das despesas de 2021 fique temporariamente fora do teto de gastos, a regra que limita o avanço dos gastos públicos. O vazamento levou tensão ao mercado financeiro e fez com que o Ministério da Economia se posicionasse contra a ideia. O relator do projeto, senador Márcio Bittar (MDB-AC), negou ser a favor da flexibilização das regras fiscais. O texto, divulgado inicialmente pelo jornal "O Estado de S. Paulo" e obtido pelo GLOBO, prevê a destinação de cerca de R$ 35 bilhões em recursos parados em fundos públicos -que hoje não podem ser usados livremente -para áreas como a erradicação da pobreza e a revitalização da Bacia do São Francisco. Os gastos feitos com esse dinheiro ficariam fora do teto por um ano. A brecha poderia ser usada para financiar uma ampliação do Bolsa Família sem a limitação da trava fiscal. As primeiras informações sobre a medida foram mal recebidas pelo mercado, ao indicar uma flexibilização da regra que impede que gastos públicos cresçam mais que a inflação registrada no ano anterior. O Ministério da Economia divulgou nota em que afirmou ser "contra qualquer proposta que trate da flexibilização do teto de gastos, mesmo que temporária". A possibilidade de flexibilização causou mal-estar na equipe econômica, em um momento em que há dúvidas sobre a sustentabilidade das regras fiscais após os gastos emergenciais para combater a pandemia.
Guedes ligou para o presidente Jair Bolsonaro que, segundo esse relato, garantiu que não há flexibilização do teto e que não acertou nada nesse sentido com congressistas. No fim do dia, Bittar negou a possibilidade de flexibilizar o teto e disse que essa seria uma interpretação errada da medida em seu relatório. - Essa interpretação está errada. Não há na proposta qualquer possibilidade de flexibilizar o teto de gastosdisse o senador ao GLOBO. Em um esforço para reverter a má impressão, o parlamentar divulgou nota oficial com o mesmo teor. No comunicado, ele afirma ainda que o documento que vazou à imprensa não é oficial, embora fontes confirmem que o relatório divulgado partiu de assessores do próprio parlamentar. "Sou apoiador da agenda econômica do governo, representada pelo ministro Paulo Guedes, e está fora de cogitação qualquer medida que flexibilize o teto de gastos", diz o texto. O relatório do senador, que foi finalizado na tarde de ontem, é um compilado de três PECs que vinham sendo discutidas desde novembro do ano passado no Congresso. Segundo fontes que participaram dos debates, o ruído foi causado por um erro na hora de combinar os textos. Um dos trechos incluídos na nova redação tem como origem a PEC dos Fundos, que libera recursos de fundos públicos. A exceção ao teto para gastos feitos com esse dinheiro já constava de versão anterior do projeto, apresentada em fevereiro pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), relator da proposta. O vazamento aumentou a pressão no Congresso de parlamentares que defendem aumento de gastos em 2021.
INTERPRETAÇÃO ERRADA
CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS
Assim que o teor do relatório começou a circular, o ministro da Economia, Paulo Guedes, ligou imediatamente para Bittar e o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Nessas conversas, de acordo com relatos de pessoas que presenciaram os telefonemas, Guedes ouviu dos senadores que não havia tentativa para flexibilizar o limite de gastos e que isso não seria votado pelos parlamentares.
Esse não é o primeiro atrito causado por uma versão do relatório de Bittar para a PEC emergencial. Em setembro, o parlamentar propôs adiar o pagamento de precatórios - dívidas judiciais da União -para financiar o programa social. Para economistas, a flexibilização do teto poderia trazer consequências negativas para a economia do país, como aumento de juros. 167
O GLOBO / RJ - ECONOMIA - pág.: 17. Ter, 8 de Dezembro de 2020 CENÁRIO ECONÔMICO
- Essa flexibilização, mesmo que temporária, é insustentável. Não dá para prever o que aconteceria com juros e câmbio se isso fosse aprovado, mas pioraria muito o cenário - avaliou o ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore. Elena Landau, economista e ex-diretora do BNDES, critica ainda a ideia de desvincular recursos dos fundos.
Depois de baterem R$ 5,0572, na mínima do dia, o dólar reverteu quase todo o movimento e fechou com leve baixa de 0,10%, aos R$ 5,1184, em meio a informações sobre a PEC Emergencial. O Ibovespa, por sua vez, caiu 0,14%, aos 113.590 pontos, depois deter atingido 114.531 pontos, na máxima do d ia. (Com Valor) Site: https://infoglobo.pressreader.com/o-globo
- Essa ideia de desvincular (gastos) para tirar do teto para fazer políticas que os parlamentares vão escolher não faz sentido. Há ali questões completamente desnecessárias, como as relacionadas ao Rio São Francisco, que já estão em outros projetos, como o da Eletrobras. Os parlamentares querem é fazer política observou. Na visão da economista Monica de Bolle, professora da Universidade Johns Hopkins, o momento é de rediscutir o teto de gastos. Ela defende uma regra que permita ampliar despesas em momentos de necessidade e reduzi-las quando a atividade econômica estiver em alta: - Não defendo que se abandone o teto, mas ele deve ter uma regra viável. A ideia é pegar essa regra e tomá-la flexível a ponto de dar conta dos gastos de saúde, educação e proteção social que precisam ser feitos dada a pandemia Apesar da turbulência, Bittar pretende apresentar o novo texto nos próximos dias às lideranças no Congresso. A proposta é uma versão enxuta do que vinha sendo discutido nos últimos meses. Não há menção ao novo programa social Renda Cidadã nem a medidas mais duras de redução de gastos, como a previsão de cortes de salários e jornadas de servidores públicos. As principais ações para conter despesas são a antecipação dos chamados gatilhos do teto de gastos. Assim, medidas como a proibição de concursos públicos e concessão de reajustes ao funcionalismo passam a ser acionadas caso as despesas obrigatórias do governo atinjam 95% do total dos gastos públicos. Também há uma previsão de cortes em benefícios tributários. Pela proposta, o presidente Jair Bolsonaro terá que enviar ao Congresso um projeto para cortar incentivos em 10% já em 2021. Isso significaria um aumento de R$ 30 bilhões na arrecadação federal. Dólar zera perdas e Bolsa recua diante de impasse político O risco de uma flexibilização do teto de gastos gerou um ruído nos mercados financeiros ontem ao final do pregão. 168
DIÁRIO DA MANHÃ / GO - GESTÃO - pág.: 06. Ter, 8 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
Indústria automobilística recupera níveis de produção e exportação Redação A indústria automobilística recuperou, no mês passado, os níveis de produção e exportação de novembro de 2019. A quantidade de unidades licenciadas, porém, ficou abaixo da registrada anteriormente, de acordo com balanço divulgado ontem pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
período, 1.284 funcionários deixaram as funções por aderir a programas de demissão voluntária (PDVs) ou foram demitidos após contratos temporários serem encerrados. Site: https://digital.dm.com.br/#!/mini?e=20201208
O relatório mostra que a demanda do mercado interno diminuiu 7,1%, em comparação com 2019. Foram 225.010 unidades, contra 242 mil. No ano, 1.814.470 automóveis foram emplacados. Ao contrário das vendas, a produção apresentou leve aumento, de 0,7%, com um total de 238,2 mil autoveículos. Conforme a Anfavea, o volume foi insuficiente para atender ao mercado. No acumulado do ano, a produção chegou à marca de 1.804.759 unidades, 35% a menos que a do ano passado. Em novembro, também saíram das esteiras de montadoras 11,5 mil caminhões, 1,7 mil ônibus e 5 mil máquinas agrícolas e rodoviárias. Em entrevista coletiva, representantes da Anfavea também destacaram números relativos à exportação. Em novembro, 44.007 unidades foram enviadas ao exterior, o que se traduziu no melhor resultado desde agosto de 2018. A alta no índice, explicaram, se deu em virtude do represamento que vem ocorrendo nos últimos meses por causa da pandemia de covid-19. Ao longo de todo o ano, 285.925 unidades foram exportadas, número 28,4% inferior ao de 2019. O presidente da entidade, Luiz Carlos Moraes, disse que a produção de dezembro é algo que não se prevê facilmente e destacou alguns desafios que o setor enfrenta. Segundo ele, a falta de matéria-prima é o mais preocupante, porque pode significar a paralisação das montadoras. "O risco de paralisação é muito alto", afirmou. "Esse é um desafio muito difícil de se administrar." Em novembro, as oportunidades de trabalho oferecidas pelo setor também pioraram. Na virada de outubro para o mês passado, o total de vagas passou de 121,4 mil para 120,8 mil. Moraes afirmou que, no 169
O ESTADO ONLINE / CE - NOTÍCIAS. Ter, 8 de Dezembro de 2020 FENABRAVE
Produção de veículos pode parar por falta de insumos A produção de veículos está prestes a ser interrompida no Brasil por falta de insumos. Segundo Luiz Carlos Moraes, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). "A situação está ficando mais preocupante, o risco de paralisação para dezembro é muito alto devido à falta de insumos, principalmente de aço", disse o executivo durante a apresentação dos dados do setor em novembro. Há ainda escassez de pneus e de termoplásticos.
acumulada na produção é de 35% em 2020.
Segundo o presidente da Anfavea, paradas pontuais já têm ocorrido. A consequência aparece no estoque disponível, o mais baixo desde março de 2004.
Em relação a novembro de 2019, houve retração de 7,1% na comercialização de veículos. No ano, a queda chega a 28,2%. Os consumidores que optaram pelos veículos zero-quilômetro encontraram carros bem mais caros nos últimos meses, e não há expectativa de queda nos preços.
Hoje há 119,4 mil veículos nos pátios de montadoras e de concessionárias, número suficiente para atender a apenas 16 dias de venda. No auge da pandemia, as unidades à espera de um dono supriam quatro meses de comercialização. "Há até montadoras comprando insumos para os fornecedores e tentando mitigar o risco de paralisação. Fazemos coisas impossíveis, mas milagres a gente ainda não faz", disse Moraes. Segundo o executivo, há possibilidade de falta de automóveis no mercado, o que deve interromper o crescimento de vendas de automóveis novos.
Vendas As vendas tiveram alta de 4,7% em novembro na comparação com outubro, segundo dados da Fenabrave (entidade que representa os revendedores). Foram licenciadas 225 mil unidades, melhor resultado de 2020 até agora, com média diária de 11,3 mil emplacamentos.
Segundo Moraes, será impossível reter os repasses, que ocorrem principalmente devido à variação cambial e aos reajustes dos insumos. Além das dificuldades para compra de aço, o metal já acumula alta de aproximadamente 40% ao longo de 2020. Site: https://www.oestadoce.com.br/economia/producaode-veiculos-pode-parar-por-falta-de-insumos/
A falta de aço se deve principalmente ao problema da retomada da produção nas siderúrgicas em meio à pandemia. Segundo Moraes, as empresas do setor afirmam que as exportações não estão prejudicando o abastecimento no país, mas há dificuldades em atender o mercado interno devido diferentes especificações do metal usado pelas montadoras no Brasil. Produção A parada iminente foi revelada após um mês de alta significativa na produção. Com 238,2 mil unidades manufaturadas, a montagem de veículos em novembro registrou crescimento de 4,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo a Anfavea. É a primeira vez que isso ocorre desde o início da pandemia da covid-19. Em relação a outubro, o crescimento da produção ficou em 0,7%. Os dados divulgados, ontem, pela Anfavea incluem carros de passeio, veículos comerciais leves, ônibus e caminhões. A queda 170
JORNAL O MADEIRÃO / RO - RÁPIDAS - pág.: 02. Ter, 8 de Dezembro de 2020 ANFAVEA
Indústria automobilística se recupera A indústria automobilística recuperou, no mês passado, os níveis de produção e exportação de novembro de 2019. A quantidade de unidades licenciadas, porém, ficou abaixo da registrada anteriormente, de acordo com balanço divulgado ontem (7) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O relatório mostra que a demanda do mercado interno diminuiu 7,1%, em comparação com 2019. Foram 225.010 unidades, contra 242 mil. No ano, 1.814.470 automóveis foram emplacados. Ao contrário das vendas, a produção apresentou leve aumento, de 0,7%, com um total de 238,2 mil autoveículos. Conforme a Anfavea, o volume foi insuficiente para atender ao mercado. Fonte: EBC
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