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Clipping FENABRAVE 20.01.2021


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Clipping FENABRAVE 20.01.2021

Quinta-Feira, 28 de Janeiro de 2021

Sumário

Número de notícias: 97 | Número de veículos: 70 DIÁRIO DO GRANDE ABC - ON LINE - SP - NOTÍCIAS MONTADORA

O que o País deve aprender com a Ford?

9

REVISTA ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS MONTADORA

Renault lança carro por assinatura por menos de mil reais mensais

12

O PANTANEIRO - ON LINE - MS FENABRAVE

Renave: Registro Nacional de Veículos em Estoque é lançado em MS (Trânsito)

13

AUTOMOTIVE BUSINESS FENABRAVE

Concessionárias Chevrolet e BMW vencem o prêmio Megadealer 2020

14

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS VEÍCULOS SEMINOVOS | VEÍCULOS USADOS | VEÍCULOS IMPORTADOS

AutoAvaliar projeta vendas 20% maiores em 2021

15

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS PRODUÇÃO

Meritor lança eixo MS-160 EVO desenvolvido no Brasil

17

ENFOQUE ONLINE - MS - NOTÍCIAS FENABRAVE

Renave: Registro Nacional de Veículos em Estoque é lançado em Mato Grosso do Sul

18

RÁDIO BAND NEWS FM 96,9 - SP - O É DA COISA EMPLACAMENTOS | VENDAS E LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS

Mensagem de ouvinte sobre pagamento do IPVA sem atualização do Detran

19

TV RECORD NEWS - NACIONAL - RECORD NEWS ESPECIAL AUTOMÓVEIS

Mercado financeiro reage após posse de Joe Biden

20

PORTAL TERRA - NOTÍCIAS MONTADORA

Renault oferece Kwid, Stepway e Duster por assinatura

21

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS VEÍCULOS ELÉTRICOS

Mercedes-Benz apresenta o EQA, seu novo crossover elétrico na Europa

23

FÁTIMA NEWS - ONLINE - MS - NOTÍCIAS FENABRAVE

Detran lança sistema Renave, que facilita a compra e venda de veículos em MS

24

AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Veículos usados: giro de estoque nas lojas cai quase pela metade.

25

RÁDIO BAND NEWS FM 96,9 - SP - BAND NEWS SP 2ª EDIÇÃO EMPLACAMENTOS | VENDAS E LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS

Motoristas estão reclamando da demora na liberação do documento digital após pagamento do licenciamento 26 O PROGRESSO - ON LINE - MS - NOTÍCIAS FENABRAVE

2

Quinta-Feira, 28 de Janeiro de 2021

Renave: Registro Nacional de Veículos em Estoque é lançado em Mato Grosso do Sul

27

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

GM é o principal alvo de clientes da Ford

28

AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS MONTADORA

Chevrolet é principal alvo dos clientes da Ford

29

AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS MONTADORA

VWCO reforça atendimento com mais itens de reposição e vendas online

30

VALOR ONLINE - LIVES DO VALOR MONTADORA

Live do Valor: Pablo Di Si, presidente da Volkswagen na América Latina, fala sobre os rumos da indústria automobilística no Brasil nesta quinta, às 11h 31 JORNAL DO ÔNIBUS - CAMPO GRANDE - MS - BRASIL FENABRAVE

Renave: Registro Nacional de Veículos em Estoque é lançado em Mato Grosso do Sul

32

AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS MONTADORA

On Demand, o serviço de assinatura da Renault

33

A CRÍTICA - ON LINE - MS FENABRAVE

Renave: Registro Nacional de Veículos em Estoque é lançado em Mato Grosso do Sul (Estoque)

34

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS MONTADORA

Renault lança seu programa de carro por assinatura no Brasil

35

AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

EQA é o SUV elétrico de entrada da Mercedes-Benz

36

REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - EMPRESA MONTADORA

Fusão tem objetivo de evitar o fechamento de fábricas , diz presidente da Stellantis

37

PORTAL UOL - NOTÍCIAS VEÍCULOS ELÉTRICOS

Mercedes revela SUV compacto elétrico, em desafio à Tesla

39

PORTAL TERRA - NOTÍCIAS MONTADORA

Renault é a sexta montadora a lançar serviço de locação de carros

40

REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - EMPRESA MONTADORA

Em parceria com a Microsoft, divisão da GM pretende investir em carro autônomo

41

FOLHA ONLINE - SP - MERCADO INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Mercedes anuncia SUV elétrico compacto em aposta para enfrentar Tesla

42

RÁDIO BAND NEWS - NACIONAL - JOE BIDEN: A POSSE DO NOVO PRESIDENTE DOS EUA EXPORTAÇÃO

A "BandNews FM" transmite a cerimônia de posse do novo presidente dos EUA, Joe Biden 44

3

Quinta-Feira, 28 de Janeiro de 2021 REVISTA ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS MONTADORA

"Fusão tem objetivo de evitar o fechamento de fábricas", diz presidente da Stellantis

45

FOLHA ONLINE - SP - MERCADO VEÍCULOS ELÉTRICOS

Mercedes anuncia SUV elétrico compacto em aposta para enfrentar Tesla

47

QUATRO RODAS - ONLINE - NOTÍCIAS MONTADORA

Renault lança aluguel de carro por assinatura mais barato do Brasil

49

PORTAL UOL - NOTÍCIAS VEÍCULOS ELÉTRICOS

Mercedes anuncia SUV elétrico compacto em aposta para enfrentar Tesla

50

REVISTA EXAME ONLINE - NEGÓCIOS MONTADORA

Renault lança serviço de carro por assinatura mais barato do Brasil

52

ESTADÃO ONLINE - SP - BLOG FAUSTO MACEDO MONTADORA

Fechamento da Ford e a necessidade de preparação para as mudanças

53

CORREIO DO ESTADO ONLINE - MS - NOTÍCIAS FENABRAVE

Detran lança sistema Renave, que facilita a compra e venda de veículos

54

VOXMS - MS - NOTÍCIAS FENABRAVE

Detran-MS lança sistema que oferece mais segurança na comercialização de veículos usados 56 ESTADÃO ONLINE - SP - ECONOMIA VEÍCULOS ELÉTRICOS

O futuro chegou

57

FOLHA ONLINE - SP INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

Administração pública e Judiciário não são culpados pela saída da Ford (Guilherme Guimarães Feliciano e José Antonio Saud) 58 INFO MONEY - NOTÍCIAS ANFAVEA

Ações da Suzano sobem 4% com nova alta de preço de celulose; Embraer chega a cair 2% com corte de recomendação, mas ameniza 60 CONESUL NEWS - MS - NOTÍCIAS FENABRAVE

Pioneiros na implantação do novo sistema, Detran-MS lança Renave nesta quarta-feira

64

UOL - CARROS - NOTÍCIAS MONTADORA

Por que Ford deve voltar a produzir veículos no Brasil em fábricas da Volks

65

TV CNN BRASIL - CNN NOVO DIA AUTOMÓVEIS

Trump deixa a casa branca antes de Biden assumir poder

67

HOJE EM DIA - ON LINE - MG - ÚLTIMAS NOTÍCIAS FENABRAVE

Stellantis entra em ação e já tem quase um quarto do mercado brasileiro

68

4

Quinta-Feira, 28 de Janeiro de 2021 CONTEÚDO MS - MS - NOTÍCIAS FENABRAVE

Detran-MS lança Renave nesta quarta-feira

70

AGORA - MS - NOTÍCIAS FENABRAVE

Sistema Renave entra em funcionamento pelo Detran-MS nesta quarta-feira

71

CONJUNTURA ON-LINE - MS - CAMPO GRANDE FENABRAVE

Pioneiros na implantação do novo sistema, Detran-MS lança Renave

72

PONTA PORÃ INFORMA - ONLINE - MS - NOTÍCIAS FENABRAVE

Renave: Registro Nacional de Veículos em Estoque é lançado em Mato Grosso do Sul

73

ENFOQUE ONLINE - MS - NOTÍCIAS FENABRAVE

Detran lança sistema de Registro Nacional de Veículos em Estoque

74

A GAZETA NEWS - MS - ÚLTIMAS NOTÍCIAS FENABRAVE

Pioneiros na implantação do novo sistema, Detran-MS lança Renave nesta quarta-feira

75

ESTADÃO ONLINE - SP - ECONOMIA MONTADORA

Fusão com a Fiat representa chance de renascimento de Peugeot e Citröen no País

76

UOL - CARROS - NOTÍCIAS RENAVAM

IPVA 2021 SP: 1ª parcela ou cota única para placas com final 0 vence hoje

78

UOL - CARROS - NOTÍCIAS MONTADORA

Caoa Ka? 5 possíveis caminhos se marca comprar fábrica da Ford na Bahia

83

G1 - RIO DE JANEIRO - RJ - RIO DE JANEIRO RENAVAM

IPVA 2021 do RJ começa a vencer esta quinta; veja como pagar

85

PORTAL TERRA - NOTÍCIAS MONTADORA

Fusão entre Fiat e Peugeot tem como objetivo evitar fechamento de fábricas , diz CEO da Stellantis

86

RÁDIO CBN SÃO PAULO FM 90,5 - SP - CBN MADRUGADA ÔNIBUS

Entrevista com Welber Barral ex secretário de comércio Exterior

90

REVISTA CARGA PESADA - ONLINE - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

VWCO amplia portfólio de peças e acessórios

91

REVISTA CARGA PESADA - ONLINE - NOTÍCIAS MONTADORA

VWCO amplia portfólio de peças e acessórios

92

PORTAL EDUCATIVA - ONLINE - MS - NOTÍCIAS FENABRAVE

Pioneiros na implantação do novo sistema, Detran-MS lança Renave nesta quarta-feira

93

A COMARCA - MOGI MIRIM - NOTICIAS FENABRAVE

Fusca, o carro que não envelhece (Carros antigos)

94 5

Quinta-Feira, 28 de Janeiro de 2021 JOVEM SUL NEWS - ONLINE - MS - NOTÍCIAS FENABRAVE

Detran-MS lança Renave, pioneiros na implantação do novo sistema

95

PÁGINAS BRAZIL - ONLINE - MS - NOTÍCIAS FENABRAVE

Detran-MS lança Renave nesta quarta-feira

96

AUTOINFORME - ONLINE - NOTÍCIAS VEÍCULOS ELÉTRICOS

GM investe em carros elétricos e autônomos

97

MOTOR 1 - NOTÍCIAS FENABRAVE

Indústria: Ford bate prego no caixão de 2020 e expectativas para 2021 são reduzidas

98

DIÁRIO DIGITAL - CAMPO GRANDE - MS - NOTICIAS FENABRAVE

Detran lança Renave nesta quarta-feira

100

O ESTADO DE S. PAULO - SP - JORNAL DO CARRO INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Vendas de usados disparam em dezembro

101

O ESTADO DE S. PAULO - SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Fusão é chance de renascimento no País de Peugeot e Citroën

102

O LIBERAL - PA - ECONOMIA INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

Fusão de montadoras evita fechar as fábricas

104

HOJE EM DIA - MG - HD AUTO FENABRAVE

Fatia gorda

105

O GLOBO - RJ - ECONOMIA MONTADORA

Trabalhadores são chamados de volta para produzir peças

106

O GLOBO - RJ - ECONOMIA CENÁRIO ECONÔMICO

A conta da crise

107

VALOR ECONÔMICO - SP - EMPRESAS VEÍCULOS ELÉTRICOS

Microsoft faz aporte na Cruise, de carro robótico da GM

109

VALOR ECONÔMICO - SP - EMPRESAS MONTADORA

Brasil impõe duros limites à produção, diz Stellantis

110

CORREIO BRAZILIENSE - DF - ECONOMIA CENÁRIO ECONÔMICO

Uma balança desfavorável

112

CORREIO BRAZILIENSE - DF - ECONOMIA CENÁRIO ECONÔMICO

Os desafios ao Brasil com a posse de Biden

113

O ESTADO DE S. PAULO - SP - MOBILIDADE VEÍCULOS ELÉTRICOS

Pontos de recarga são o oxigênio dos veículos elétricos

115

6

Quinta-Feira, 28 de Janeiro de 2021 O ESTADO DE S. PAULO - SP - MOBILIDADE VEÍCULOS ELÉTRICOS

A hora e a vez do veículo elétrico no Brasil

117

O ESTADO DE S. PAULO - SP - MOBILIDADE VEÍCULOS ELÉTRICOS

Aplicativo localiza postos de recarga para eletrificados

118

O ESTADO DE S. PAULO - SP - MOBILIDADE VEÍCULOS ELÉTRICOS

O futuro chegou

119

O ESTADO DE S. PAULO - SP - MOBILIDADE VEÍCULOS ELÉTRICOS

A década dourada do carro elétrico

120

O ESTADO DE S. PAULO - SP - MOBILIDADE VEÍCULOS ELÉTRICOS

Principais investimentos são provenientes do setor privado

121

O ESTADO DE S. PAULO - SP - MOBILIDADE VEÍCULOS ELÉTRICOS

Cresce no Brasil infraestrutura para elétricos e híbridos

123

O ESTADO DE S. PAULO - SP - JORNAL DO CARRO FENABRAVE

Venda de moto cai 18% e setor perde r$ 130 bi

124

O ESTADO DE S. PAULO - SP - JORNAL DO CARRO VEÍCULOS ELÉTRICOS

Nova renault foca elétricos

125

O ESTADO DE S. PAULO - SP - JORNAL DO CARRO FENABRAVE

Vendas de usados disparam em dezembro

127

O ESTADO DE S. PAULO - SP - JORNAL DO CARRO INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

Carros que mudaram o mundo

128

O ESTADO DE S. PAULO - SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS MONTADORA

Fusão é chance de renascimento no País de Peugeot e Citroën

130

O ESTADO DE S. PAULO - SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS MONTADORA

"Fusão tem objetivo de evitar o fechamento de fábricas", diz presidente da Stellantis

132

O ESTADO DE S. PAULO - SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS CENÁRIO ECONÔMICO

Crise gerada pela covid segura valor de aluguéis

134

O ESTADO DE S. PAULO - SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS CENÁRIO ECONÔMICO

Confiança da indústria oscila, mas ainda é alta (3)

136

O ESTADO DE S. PAULO - SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS CENÁRIO ECONÔMICO

Impacto econômico do governo Biden no Brasil (2)

137

O ESTADO DE S. PAULO - SP - ESPAÇO ABERTO FENABRAVE

Vale a pena comprar carro em 2021?

138

7

Quinta-Feira, 28 de Janeiro de 2021 FOLHA DE S. PAULO - SP - PODER CENÁRIO ECONÔMICO

Crise da pandemia faz com que até o centrão discuta impeachment de Bolsonaro

139

FOLHA DE S. PAULO - SP - MERCADO VEÍCULOS ELÉTRICOS

Objetivo não é ser grande, mas sermos ótimos, diz presidente da Stellantis

142

FOLHA DE S. PAULO - SP - MERCADO CENÁRIO ECONÔMICO

Covid preocupa, mas cenário não exige novo auxílio, avalia equipe econômica

143

VALOR ONLINE - NOTICIA RENAVAM

IPVA 2021 em São Paulo com desconto vence hoje para veículos com placa com final 0

145

8

DIÁRIO DO GRANDE ABC / ON LINE / SP - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

O que o País deve aprender com a Ford? A saída da Ford do País é fato previamente anunciado. Não há medidas mágicas que permitam atenuar suas consequências. Especialistas se debruçam sobre gráficos que mostram quedas de mercado, custos altos de produção e falta de confiança na economia como os argumentos principais para justificar o fato. E essa é meia verdade. Destaco duas transformações pelas quais a indústria automobilística está passando: a dúvida crescente das pessoas na necessidade de possuir automóvel e a transformação da unidade de tração do veículo - do combustível fóssil para o renovável. E a decisão da empresa também tem a ver com isso. As primeiras iniciativas governamentais para lidar com a saída da montadora podem ser consideradas ridículas. Ligar para China e Coreia do Sul oferecendo todo tipo de vantagens e chamar a Ford de aproveitadora é apenas uma mostra de que, para os governantes, o importante é rapidamente achar o culpado. E, se possível, solução paliativa a qualquer custo. Ideias inovadoras, como a de fazer o País protagonista nessa indústria, não aparecem. No Brasil, o impacto da decisão da Ford é grande porque o País é apenas consumidor de carros, não possuindo indústria própria de automóveis. O empresário Amaral Gurgel tentou criar isso na década de 1960, mas foi golpeado pela própria política nacional na década de 1990.

Fazer automóveis próprios seria mudança para melhor no modelo de desenvolvimento econômico de baixo valor agregado atual e reduziria o impacto econômico de situações como a criada pela saída da Ford. Para isso, são necessárias a implementação de políticas industriais adequadas e a competência na sua implementação. Luis Piemonte é assessor de imprensa e escritor. PALAVRA DO LEITOR Ouvidoria Liguei para a ouvidoria da Secretaria de Saúde de São Bernardo sobre casos de Covid na UBS (Unidade Básica de Saúde) Vila Rosa, na cidade, esperando que tomasse providências de higienização e segurança sanitária. Recebi retorno por e-mail com respostas evasivas sobre assuntos que não relatei quando liguei. Ainda disseram, quando liguei, para ir pessoalmente em endereço na Rua Marechal Deodoro. Então, o telefone da ouvidoria serve para quê? Isso quando atendem. Ainda deram prazo se 60 dias para me manifestar, porque, após esse período, será dado como resolvido. Keiko Sakata São Bernardo

Os números alcançados pela indústria automobilística são relevantes, ainda mais quando se considera que agrupa cadeia de fornecedores de componentes importante. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), são aproximadamente 27 montadoras e 446 fabricantes de autopeças, que empregam quase 2 milhões de pessoas - e envolvem cerca de 3% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional. Porém, ela foi implantada com 75% de investimentos estrangeiros e 25% de recursos locais. Trata-se de indústria onde todas as empresas integrantes são subsidiárias de casas matrizes situadas em outros países, que é onde se planeja e se decide como o negócio será operado.

Chegou o momento!

Isso significa que, no Brasil, não se desenvolvem produtos nem sequer componentes de alguma importância. Em termos financeiros, não ficam margens completas sobre os produtos comercializados, nem ganho adicional por novos produtos desenvolvidos, royalties ou outras receitas.

Santos (SP)

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) definiu que é positiva a utilização das vacinas importadas para o combate à pandemia (Setecidades, dia 18). Que o presidente Bolsonaro e sua equipe, começando pelo ministro da Saúde, não coloquem obstáculos e que sejam adotadas as medidas necessárias para a importação e fabricação nos laboratórios brasileiros, com ampla distribuição. A vacinação tem de ser implementada sem debates políticos. E em todo o Brasil. O momento é agora. Uriel Villas Boas

Aglomerações Moro em Mauá há 26 anos, no Jardim Guapituba, considerado bairro bom, mas só quem mora sabe. De 9

DIÁRIO DO GRANDE ABC / ON LINE / SP - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

fim de semana e nos períodos da tarde na semana também é comum muita gritaria e algazarra, principalmente na minha rua, a Noêmia Pedroso Bueno, que é sem saída. Já fiz denúncias para a PM (Polícia Militar) e boletins de ocorrência. E já cansei! Estou vendendo minha casa. Achei que com a pandemia iria melhorar, mas não. Não temos ronda nas ruas, a polícia e a Guarda Civil Municipal - quando vêm - só vêm até a padaria e somente na parte da manhã. À tarde, a partir das 15h, quando começam as perturbações - que vão até tarde e só com crianças, sem presença de adultos -, não tem ronda. Já não ligo mais para o 190, não funciona para ronda. Já fiz denúncia até para a corregedoria da PM lá em São Paulo, mas nada. Sem aula está pior. E ainda os pais não querem mandar os filhos para escola. Absurdo! Paulo Santos Mauá Simbólica A diminuta quantidade de vacinas recebidas pelos Estados e sua aplicação foram palanque para muitos governadores. A pulverização das poucas vacinas disponíveis foi mais ato político que prático. Explico. A distribuição generalizada gera falsa expectativa à população, estratégia dispendiosa e ineficiente devido à vacinação em reduzido número de pessoas em todas as cidades. Mais racional e econômico seria a concentração da vacinação em algumas cidades devido à ínfima disponibilidade de doses. São fatos de políticos impondo visibilidade com muitos dispêndios e pouca praticidade. Humberto Schuwartz Soares Vila Velha (ES) Joe Biden A Casa Branca, nos Estados Unidos, tem novo morador: Joe Biden, que, ao tomar posse, ontem, como 46º presidente norte-americano, em tom conciliador disse que "a democracia prevaleceu". E enfatizou que "o país celebra hoje, não uma pessoa, mas a democracia", e que vai trabalhar para a difícil tarefa de unir a nação. Diferentemente de seu incendiário antecessor Donald Trump, que dividiu o país e até estimulou invasão inédita e vergonhosa ao Capitólio. Biden deve preocupar o Planalto, já que Jair Bolsonaro, idólatra de Trump, tampouco cumprimentou-o pela vitória nas urnas. Paulo Panossian São Carlos (SP)

A saída da Ford do País é fato previamente anunciado. Não há medidas mágicas que permitam atenuar suas consequências. Especialistas se debruçam sobre gráficos que mostram quedas de mercado, custos altos de produção e falta de confiança na economia como os argumentos principais para justificar o fato. E essa é meia verdade. Destaco duas transformações pelas quais a indústria automobilística está passando: a dúvida crescente das pessoas na necessidade de possuir automóvel e a transformação da unidade de tração do veículo - do combustível fóssil para o renovável. E a decisão da empresa também tem a ver com isso. As primeiras iniciativas governamentais para lidar com a saída da montadora podem ser consideradas ridículas. Ligar para China e Coreia do Sul oferecendo todo tipo de vantagens e chamar a Ford de aproveitadora é apenas uma mostra de que, para os governantes, o importante é rapidamente achar o culpado. E, se possível, solução paliativa a qualquer custo. Ideias inovadoras, como a de fazer o País protagonista nessa indústria, não aparecem. No Brasil, o impacto da decisão da Ford é grande porque o País é apenas consumidor de carros, não possuindo indústria própria de automóveis. O empresário Amaral Gurgel tentou criar isso na década de 1960, mas foi golpeado pela própria política nacional na década de 1990. Os números alcançados pela indústria automobilística são relevantes, ainda mais quando se considera que agrupa cadeia de fornecedores de componentes importante. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), são aproximadamente 27 montadoras e 446 fabricantes de autopeças, que empregam quase 2 milhões de pessoas - e envolvem cerca de 3% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional. Porém, ela foi implantada com 75% de investimentos estrangeiros e 25% de recursos locais. Trata-se de indústria onde todas as empresas integrantes são subsidiárias de casas matrizes situadas em outros países, que é onde se planeja e se decide como o negócio será operado. Isso significa que, no Brasil, não se desenvolvem produtos nem sequer componentes de alguma importância. Em termos financeiros, não ficam margens completas sobre os produtos comercializados, nem ganho adicional por novos produtos desenvolvidos, royalties ou outras receitas. Fazer automóveis próprios seria mudança para melhor no modelo de desenvolvimento econômico de baixo valor agregado atual e reduziria o impacto 10

DIÁRIO DO GRANDE ABC / ON LINE / SP - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

econômico de situações como a criada pela saída da Ford. Para isso, são necessárias a implementação de políticas industriais adequadas e a competência na sua implementação. Luis Piemonte é assessor de imprensa e escritor.

manhã. À tarde, a partir das 15h, quando começam as perturbações - que vão até tarde e só com crianças, sem presença de adultos -, não tem ronda. Já não ligo mais para o 190, não funciona para ronda. Já fiz denúncia até para a corregedoria da PM lá em São Paulo, mas nada. Sem aula está pior. E ainda os pais não querem mandar os filhos para escola. Absurdo!

PALAVRA DO LEITOR Paulo Santos Ouvidoria Mauá Liguei para a ouvidoria da Secretaria de Saúde de São Bernardo sobre casos de Covid na UBS (Unidade Básica de Saúde) Vila Rosa, na cidade, esperando que tomasse providências de higienização e segurança sanitária. Recebi retorno por e-mail com respostas evasivas sobre assuntos que não relatei quando liguei. Ainda disseram, quando liguei, para ir pessoalmente em endereço na Rua Marechal Deodoro. Então, o telefone da ouvidoria serve para quê? Isso quando atendem. Ainda deram prazo se 60 dias para me manifestar, porque, após esse período, será dado como resolvido. Keiko Sakata

Simbólica A diminuta quantidade de vacinas recebidas pelos Estados e sua aplicação foram palanque para muitos governadores. A pulverização das poucas vacinas disponíveis foi mais ato político que prático. Explico. A distribuição generalizada gera falsa expectativa à população, estratégia dispendiosa e ineficiente devido à vacinação em reduzido número de pessoas em todas as cidades. Mais racional e econômico seria a concentração da vacinação em algumas cidades devido à ínfima disponibilidade de doses. São fatos de políticos impondo visibilidade com muitos dispêndios e pouca praticidade.

São Bernardo Humberto Schuwartz Soares Chegou o momento! Vila Velha (ES) A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) definiu que é positiva a utilização das vacinas importadas para o combate à pandemia (Setecidades, dia 18). Que o presidente Bolsonaro e sua equipe, começando pelo ministro da Saúde, não coloquem obstáculos e que sejam adotadas as medidas necessárias para a importação e fabricação nos laboratórios brasileiros, com ampla distribuição. A vacinação tem de ser implementada sem debates políticos. E em todo o Brasil. O momento é agora. Uriel Villas Boas Santos (SP)

Joe Biden A Casa Branca, nos Estados Unidos, tem novo morador: Joe Biden, que, ao tomar posse, ontem, como 46º presidente norte-americano, em tom conciliador disse que "a democracia prevaleceu". E enfatizou que "o país celebra hoje, não uma pessoa, mas a democracia", e que vai trabalhar para a difícil tarefa de unir a nação. Diferentemente de seu incendiário antecessor Donald Trump, que dividiu o país e até estimulou invasão inédita e vergonhosa ao Capitólio. Biden deve preocupar o Planalto, já que Jair Bolsonaro, idólatra de Trump, tampouco cumprimentou-o pela vitória nas urnas.

Aglomerações Paulo Panossian Moro em Mauá há 26 anos, no Jardim Guapituba, considerado bairro bom, mas só quem mora sabe. De fim de semana e nos períodos da tarde na semana também é comum muita gritaria e algazarra, principalmente na minha rua, a Noêmia Pedroso Bueno, que é sem saída. Já fiz denúncias para a PM (Polícia Militar) e boletins de ocorrência. E já cansei! Estou vendendo minha casa. Achei que com a pandemia iria melhorar, mas não. Não temos ronda nas ruas, a polícia e a Guarda Civil Municipal - quando vêm - só vêm até a padaria e somente na parte da

São Carlos (SP) Site: https://www.dgabc.com.br/Noticia/3667738/o-que-opais-deve-aprender-com-a-ford-

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REVISTA ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

Renault lança carro por assinatura por menos de mil reais mensais Da redação

Criado sob o modelo de startup em março de 2020, o serviço de carro por assinatura da Renault, passou por uma etapa inicial de prova de conceito (POC). Durante sete meses o serviço foi utilizado por colaboradores da Renault do Brasil e do Banco RCI, no Paraná, e por cerca de 200 clientes em seis diferentes estados do país. Depois da Fiat, Jeep e da Volkswagen, a Renault passa a oferecer seus carros em sistemas de assinatura anual. O Renault On Demand, como é chamado o serviço já está funcionando, com os preços mais baratos do mercado. O Renault On Demand chega com quatro planos de assinatura customizáveis de longa duração, para que o cliente tenha sempre um Renault zero-quilômetro que atenda às suas necessidades com toda praticidade, segurança e conforto. Os planos são de 12, 18, 20 ou 24 meses, com valores a partir de R$ 869,00 mensais. As opções inciais são o Kwid Zen 1.0, Kwid Outsider 1.0, Stepway Iconic 1.6 CVT e Duster Iconic 1.6 CVT. Uma vez escolhido o carro e o prazo da locação, o cliente define a franquia de quilometragem mensal, que varia entre 1.000 km e 2.000 km. A contratação é 100% on-line, realizada no site oficial da marca, incluindo a assinatura digital do contrato e todo o acompanhamento durante o período de utilização do Renault On Demand, como conferir o status do pedido, gerenciar pagamentos e serviços contratados, consultar multas recebidas, entre outros. O cliente também pode realizar a contratação na rede de concessionárias credenciada. Site: https://www.istoedinheiro.com.br/renault-lancacarro-por-assinatura-por-menos-de-mil-reais-mensais/

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O PANTANEIRO / ON LINE / MS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Renave: Registro Nacional de Veículos em Estoque é lançado em MS (Trânsito) "A partir de agora mudamos completamente a forma de comercialização de veículos usados em Mato Grosso do Sul com muito mais segurança e comodidade para os clientes". Dessa forma o diretorpresidente do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), Rudel Trindade, oficializou o lançamento do Renave (Registro Nacional de Veículos em Estoque) na manhã desta quarta-feira (20). Rudel ressaltou que o Detran-MS é o primeiro do País a efetivar a implementação do sistema, que vai garantir maior segurança e economia aos proprietários de veículos que desejam disponibilizar seus bens para venda em garagens e concessionárias. "Aquele sistema antigo em que você ia na concessionária ou no garagista para comprar um carro novo e deixava o seu, mas não transferia, muitas vezes assinava uma procuração ou um recibo em branco, isso vai acabar. O sistema vai trazer uma segurança maior porque naquele momento em que você está vendendo o seu carro usado, ele será automaticamente baixado do seu nome e entrará para o estoque da empresa, representando ainda uma redução de custo enorme", explicou o diretor.

histórico. "Mais um marco para o Mato Grosso do Sul e nós testemunhamos esse momento de transformação. Uma das diretrizes do governo sempre foi a modernização e todos os esforços estão sendo concentrados nesse sentido, para que através do MS Digital possamos estreitar cada vez mais a relação do Governo do Estado com as pessoas, desburocratizando e prestando um serviço mais eficiente. O Denatran conceitua o Detran de Mato Grosso do Sul como um dos estados mais preparados para ser o pioneiro desse sistema e isso nos orgulha muito e mostra que estamos no caminho certo", finalizou. Site: https://www.opantaneiro.com.br/geral/renaveregistro-nacional-de-veiculos-em-estoque-e-lancado-emms/165017/

A economia se dá por conta de uma Lei Estadual aprovada em novembro deste ano que reduz o valor da taxa de transferência para revendas em 90%. "A implementação por parte do Governo do Estado, do MS Digital, foi fundamental neste ano de pandemia. Foi nesse momento em que nós vivemos um avanço muito grande no Detran em aplicativos e facilidade de cidadão", concluiu. Na ocasião, o vice-presidente da Fenabrave MS (Federação Nacional das Distribuidoras de Veículos Automotores - Mato Grosso do Sul), Cristiano Gionco, afirmou que o lançamento é bastante significativo para o Estado uma vez que representa economia para todos e segurança nas transações. "Agilidade, transparência, segurança. Hoje em dia, transacionar um carro usado acontece com uma transferência imediata. A pessoa sai da loja com tudo certo", afirmou. Para o secretário adjunto de Governo e Gestão e Estratégica, Flavio Cesar Mendes, esse foi um dia 13

AUTOMOTIVE BUSINESS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Concessionárias Chevrolet e BMW vencem o prêmio Megadealer 2020 As concessionárias Chevrolet e BMW venceram o prêmio Megadealer 2020 por seu desempenho na plataforma AutoAvaliar, de negociação de veículos usados entre concessionárias e revendas independentes. Ambas apresentaram o melhor desempenho nas categorias volume e premium, de acordo com o levantamento Performance Veículos Usados 2020, realizado pela Megadealer com base nos dados de mais de 1,7 milhão de transações feitas pela plataforma. "Em um ano desafiador como 2020 é uma grande satisfação destacar as montadoras que mesmo diante das adversidades realizaram uma jornada positiva junto aos parceiros e clientes. O resultado do prêmio reforça a importância do foco no negócio, evolução constante, adoção da tecnologia em todo o processo e agilidade para mudança não apenas às montadoras, mas também à toda a cadeia do setor automotivo", destacou J.R. Caporal, CEO da Auto Avaliar.

numa escala máxima que vai até 1 mil pontos. A marca também liderou o ranking em metade dos fatores do estudo, além de segunda posição no fator comunicação. Audi e Volvo também tiveram destaque na avaliação ao apresentar pontuação acima da média, enquanto Mercedes-Benz, Subaru e Land Rover apresentaram pontuação abaixo da média do mercado premium. Tags: Chevrolet , BMW , prêmio , Megadelaer , AutoAvaliar . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32374/co ncessionarias-chevrolet-e-bmw-vencem-o-premiomegadealer-2020

O prêmio considerou os resultados da pontuação de cada marca a partir da avaliação de requisitos como target (veículos usados avaliados durante o período de janeiro a dezembro de 2020); registros (1.776.258 operações analisadas e 2.121 concessionárias); estatística (universo de 9.454.326 veículos de passeio e comerciais leves usados vendidos de acordo com a Fenabrave); e marcas (21, sendo 15 de volume e seis premium). Os fatores de performance em vendas de veículos usados são definidos pelos critérios de avaliação (quantidade de avaliações por concessionária); captação (total de veículos captados / total de avaliados); rentabilidade (lucro bruto médio / giro de estoque e preço médio de venda) e comunicação (média de notas de avaliação do anúncio). Entre as marcas de volume, a rede de concessionárias Chevrolet obteve 837 pontos em uma escala de 1 mil pontos possíveis, liderando assim o ranking das 15 marcas com melhor performance em veículos usados de 2020. A Chevrolet é seguida pela Hyundai (816 pontos) e Renault (813); Jeep (605), Citroën (553) e Kia (514) apareceram nas últimas posições. Já entre as marcas premium, a rede de concessionárias BMW obteve 804 pontos, também 14

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS SEMINOVOS | VEÍCULOS USADOS | VEÍCULOS IMPORTADOS

AutoAvaliar projeta vendas 20% maiores em 2021 Para o CEO J.R. Caporal, se não fosse a pandemia, o mercado brasileiro teria condições de alcançar 200 mil carros vendidos pela plataforma da Auto Avaliar Para a AutoAvaliar, empresa especialista na negociação de carros usados entre concessionárias e revendas independentes, 2021 é um ano promissor e para tanto projeta crescimento de 20% das vendas de veículos usados por meio da plataforma. Em sua projeção, o CEO J. R. Caporal indica que a expectativa é de retomada do mercado. O executivo revela que apesar das vendas menores no ano passado, a empresa conseguiu empatar seu faturamento com o de 2019. "Esperávamos crescer, mas não crescemos. No entanto, a retomada aconteceu, o lucro foi melhor e fechamos o ano com caixa e sem dívida", completa. Ele conta que em meio às adaptações da empresa diante da pandemia, foi preciso reduzir parte da equipe, embora tenha contratado mais adiante, conforme a necessidade da nova rotina. Ao mesmo tempo, a AutoAvaliar adotou medidas de redução de custo. "Como toda empresa, ficamos assustados lá no início da pandemia, foi ruim sim, mas também inspirador e nos tirou da zona de conforto. Toda a alta gestão baixou seu rendimento em 50%", revela. "O exemplo tem que vir de cima", carimba Caporal. Em sua avaliação, Caporal indica que apesar dos efeitos da pandemia o mercado de veículos usados ganhou muita relevância nas concessionárias, ao mesmo tempo em que elas enfrentam uma série de contratempos com o carro zero-quilômetro, principalmente pela falta de veículos, uma vez que as montadoras ainda têm dificuldades de produção por falta de insumos e de um ritmo equilibrado com a cadeia de fornecedores. O estudo Performance Veículos Usados 2020 (PVU) da Megadealer, consultoria que abriga a AutoAvaliar, confirma essa visão ao analisar os mais de 1,7 milhão de transações realizadas pela plataforma no ano passado. O desempenho do segmento de usados nas concessionárias melhorou significativamente a partir do segundo semestre de 2020, o que ajudou a elevar a margem bruta média do ano para 13,5% - em 2019, essa média foi de 11,2%.

A melhora da margem bruta média se deu pelo aumento dos preços dos veículos, que em 2020 fecharam com ticket médio de R$ 48,8 mil - no ano anterior, essa média foi de R$ 42,1 mil. Outro índice que demonstra a retomada do mercado de usados dentro das concessionárias, considerando os dados da AutoAvaliar, foi a aceleração do chamado giro de estoque, que representa o período de dias que o carro fica na concessionária desde que entra até a data de sua venda. Segundo a análise da Megadealer, a média foi de 41 dias contra 48 em 2019. Em dezembro, historicamente um mês aquecido para o mercado de veículos em geral, o giro de estoque médio foi de 26 dias. Segundo Fabio Braga, diretor da Megadealer no Brasil, mesmo no momento crítico causado pela pandemia, principalmente no primeiro semestre de 2020, as concessionárias brasileiras agiram com rapidez para evitar mais dificuldades de caixa e de liquidez. "O setor aprendeu muito com crises anteriores e desde então já buscavam trabalhar de maneira mais enxuta, reduzindo custos, e isso acabou fortalecendo parte dos grupos. Até por isso o mercado brasileiro mostrou uma recuperação já no segundo semestre", destaca. Para Daniel Nino, vice-presidente de vendas da AutoAvaliar, o mercado de usados só deve sentir mais fortemente o efeito da atual baixa produção de veículos daqui a dois anos. "Cerca de 1 milhão de carros deixaram de ser fabricados no Brasil em 2020. Nossa base de dados indica que os veículos que mais entram na plataforma têm apenas dois anos de uso, ou seja, em 2022 o mercado vai sentir essa falta de mercadoria, porque são carros que não estarão disponíveis para troca", analisa. Braga acrescenta que a indústria nacional ainda levará tempo para retomar os níveis de produção prépandemia: "Demora meses até alcançar uma cadência, até porque a cadeia produtiva também depende de componentes que vêm de fora, então as montadoras ainda vão levar um tempo para retomar e isso vai impactar no mercado de carro usado, porque o cliente que prospectava um modelo novo pode passar a optar por um seminovo, até mais completo do que o zero-quilômetro que ele desejava."

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AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS SEMINOVOS | VEÍCULOS USADOS | VEÍCULOS IMPORTADOS

Tags: AutoAvaliar , vendas de veículos usados , carros usados , Megadealer , J.R. Caporal , Fábio Braga , Daniel Nino . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32373/aut oavaliar-projeta-vendas-20-maiores-em-2021

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AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 PRODUÇÃO

Meritor lança eixo MS-160 EVO desenvolvido no Brasil MS-160 EVO é mais leve e robusto que o eixo antecessor e foi desenvolvido no Brasil A Meritor Brasil, principal fabricante de eixos trativos do País, apresentou na quarta-feira, 20, o MS-160 EVO, eixo traseiro de simples redução para aplicações de até 45 toneladas e que, como o nome indica, é derivado do MS-160, modelo de grande representatividade da empresa no mercado global. O novo componente recebeu diversos aprimoramentos, ficou mais leve e robusto, além de apresentar novo design que atende às necessidades do segmento de pesados. A previsão é que o novo componente entre em produção no segundo trimestre deste ano.

homologação, resultado do trabalho dos profissionais nos laboratórios da Meritor, localizado em Osasco (SP). Tags: Autopeças , Meritor Brasil , eixo , MS-160 EVO , desenvolvimento , engenharia , Brasil , Osasco , Fábio Brandão . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32372/me ritor-lanca-eixo-ms-160-evo-desenvolvido-no-brasil

"O MS-160 EVO surgiu da necessidade de entregar ao cliente um produto mais robusto e competitivo, alinhado às necessidades e tendências das montadoras em ter produtos mais leves e eficientes com a mesma entrega técnica", explicou Fábio Brandão, gerente sênior de engenharia de produto da Meritor Brasil. "O sucesso deste projeto se traduz em muito trabalho, pesquisa de mercado e com os nossos clientes em suas particularidades de aplicações", acrescentou. Os engenheiros da Meritor iniciaram o desenvolvimento do MS-160 EVO tendo como meta a otimização e a integração de componentes fundidos. Assim, por meio do conceito Power Density foi possível projetar um design mais robusto e sem fixadores, ao integrar a caixa do diferencial com a do pinhão, o que permitiu reduzir o número de componentes, aumentando a confiabilidade do produto e mantendo a bem-sucedida entrega técnica do modelo antecessor. Graças a essas melhorias, a equipe de engenharia da Meritor Brasil conseguiu fazer o MS-160 Evo pesar 52 kg - o que corresponde a uma redução de 22 kg em relação ao eixo anterior. Além disso, foi desenvolvida uma nova caixa satélite, que proporciona uma melhora significativa na lubrificação do novo eixo. "Trata-se de um produto que garante maior disponibilidade do veículo em operação, bem como maior vida útil do sistema, devido a eliminação da caixa do pinhão", explica Fábio Brandão. O MS-160 Evo é mais um equipamento totalmente desenvolvido no Brasil, desde a sua concepção até a validação e a 17

ENFOQUE ONLINE / MS - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Renave: Registro Nacional de Veículos em Estoque é lançado em Mato Grosso do Sul Andrea Patino

"A partir de agora mudamos completamente a forma de comercialização de veículos usados em Mato Grosso do Sul com muito mais segurança e comodidade para os clientes". Dessa forma o diretorpresidente do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), Rudel Trindade, oficializou o lançamento do Renave (Registro Nacional de Veículos em Estoque) na manhã desta quarta-feira (20). Na ocasião, Rudel ressaltou que o Detran/MS é o primeiro do País a efetivar a implementação do sistema, que vai garantir maior segurança e economia aos proprietários de veículos que desejam disponibilizar seus bens para venda em garagens e concessionárias. "Aquele sistema antigo em que você ia na concessionaria ou no garagista para comprar um carro novo e deixava o seu, mas não transferia, muitas vezes assinava uma procuração ou um recibo em branco, isso vai acabar. O sistema vai trazer uma segurança maior porque naquele momento em que você está vendendo o seu carro usado, ele será automaticamente baixado do seu nome e entrará para o estoque da empresa, representando ainda uma redução de custo enorme", explicou o diretor.

Para o secretário adjunto de Gestão e Estratégica do governo, Flavio Cesar Mendes, esse foi um dia histórico. "Mais um marco para o Mato Grosso do Sul e nós testemunhamos esse momento de transformação. Uma das diretrizes do governo sempre foi a modernização e todos os esforços estão sendo concentrados nesse sentido, para que através do MS Digital possamos estreitar cada vez mais a relação do governo do Estado com as pessoas, desburocratizando e prestando um serviço mais eficiente. O Denatran conceitua o Detran de Mato Grosso do Sul como um dos Estados mais preparados para ser o pioneiro desse sistema e isso nos orgulha muito e mostra que estamos no caminho certo", finalizou. Site: https://www.enfoquems.com.br/renave-registronacional-de-veiculos-em-estoque-e-lancado-em-matogrosso-do-sul/

A economia se dá por conta de uma Lei Estadual aprovada em novembro deste ano que reduz o valor da taxa de transferência para revendas em 90%. "A implementação por parte do governo do Estado, do MS Digital foi fundamental neste ano de pandemia. Foi nesse momento em que nós vivemos um avanço muito grande no Detran em aplicativos e facilidade de cidadão", concluiu. Na ocasião, o vice-presidente da Fenabrave MS (Federação Nacional das Distribuidoras de Veículos Automotores - Mato Grosso do Sul), Cristiano Gionco, afirmou que o lançamento é bastante significativo para o Estado uma vez que representa economia para todos e segurança nas transações. "Agilidade, transparência, segurança. Hoje em dia, transacionar um carro usado acontece com uma transferência imediata. A pessoa sai da loja com tudo certo", afirmou. 18

RÁDIO BAND NEWS FM 96,9 / SP - O É DA COISA. Qua, 20 de Janeiro de 2021 EMPLACAMENTOS | VENDAS E LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS

Mensagem de ouvinte sobre pagamento do IPVA sem atualização do Detran -

Multimídia: http://midia.smi.srv.br/audio/2021/01/20/RDIOBANDNEW SFM969SP-18.45.19-18.46.57-1611181080.mp3

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TV RECORD NEWS / NACIONAL - RECORD NEWS ESPECIAL. Qua, 20 de Janeiro de 2021 AUTOMÓVEIS

Mercado financeiro reage após posse de Joe Biden Roberto Dumas, economista Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2021/01/20/RECORDNEWSS P-18.32.53-18.46.27-1611180934.mp4

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PORTAL TERRA - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

Renault oferece Kwid, Stepway e Duster por assinatura João Henrique de Oliveira

A Renault é mais uma montadora a explorar o crescente setor de carros por assinatura no Brasil. Após 10 meses de testes, a marca francesa anunciou nesta quarta-feira (20), o serviço Renault On Demand. Disponível em todos os estados do Brasil, a iniciativa da Renault segue a tendência das concorrentes Fiat, Jeep, Toyota e Volkswagen, que já oferecem soluções próprias de carros zero-quilômetro por assinatura. O serviço conta com quatro opções de modelos para assinatura, sendo eles o Kwid Zen 1.0, Kwid Outsider 1.0, Stepway Iconic 1.6 CVT e Duster Iconic 1.6 CVT. Os contratos podem ter a duração de 12, 18, 20 e 24 meses, e com franquias de 500, 1.000, 1.500 e 2.000 quilômetros mensais, que são definidas no momento de adesão. Dentre as opções, a mais acessível é o Renault Kwid Zen 1.0, que sai a partir de R$ 869 mensais para pessoa jurídica (para pessoa física, o serviço custa R$ 919), no plano Smart, que dura 20 meses e possui franquia de 500 quilômetros mensais. Já a opção mais cara é o Duster Iconic 1.6 CVT, no plano de 18 meses de duração e franquia de 2.000 km. Nessa opção, o SUV sai pelo custo de R$ 2.079 por mês para pessoa física. Todos os planos do Renault On Demand incluem gastos com manutenção, documentação, IPVA, seguro e assistência 24 horas. No entanto, ainda é possível adquirir -- por um custo adicional nas mensalidades -serviços como entrega do carro em domicílio, película solar e/ou de proteção, além de um seguro financeiro para casos de incapacidade, desemprego, morte ou invalidez. Através do site do serviço (www.renaultondemand.com.br), o cliente pode realizar todas as etapas de contratação do serviço, além de gerenciar pagamentos, serviços contratados e consultar multas recebidas. Além disso, ainda há a opção de contratar o serviço de forma presencial, através da rede de concessionárias credenciadas. Ao término do plano, o cliente pode optar pela renovação antecipada e receber um novo veículo na data de devolução do antigo, ou então deverá devolvêlo em uma das concessionárias participantes.

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PORTAL TERRA - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

Site: https://www.terra.com.br/parceiros/guia-docarro/renault-oferece-kwid-stepway-e-duster-porassinatura,af02ae569547c5fd48e8d777f2637fa5cp7rv0zn. html

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AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Mercedes-Benz apresenta o EQA, seu novo crossover elétrico na Europa Com o EQA, a Mercedes-Benz sai na frente no segmento de crossovers compactos elétricos premium A Mercedes-Benz apresentou na quarta-feira, 20, o EQA, o primeiro crossover compacto totalmente elétrico do mercado. Com essa estratégia, a montadora sediada em Stuttgart pretende deixar suas principais concorrentes (Audi e BMW) para trás - ao menos neste momento, já que ambas não têm modelos similares previstos para chegarem ao mercado tão cedo. Com previsão de chegar às concessionárias europeias no segundo trimestre deste ano, o Mercedes-Benz EQA vai custar 47.540 euros, mas como cada país possui programas de incentivo que preveem descontos para veículos elétricos, o valor vai variar. Na Alemanha, por exemplo, os abatimentos podem chegar a 9 mil euros. O EQA é feitos sobre a plataforma adaptada do GLA Inicialmente, o EQA estará disponível em versão única, a 250, dotada de motor elétrico para as rodas dianteiras, capaz de entregar o equivalente a 190 cavalos e 38,2 kgfm. Esse conjunto permite que o modelo acelere de 0 a 100 km/h em 8,9 segundos e atinja 160 km/h de velocidade máxima, segundo a montadora. Já a autonomia chega a 486 km (de acordo com o padrão NEDC). Quem desejar mais desempenho terá de aguardar um pouco mais, uma vez que a empresa promete, para breve, uma versão com dois motores elétricos e tração nas quatro rodas que, de acordo com as especulações da imprensa europeia, pode superar 270 cavalos e 50 kgfm de torque. Com isso, o modelo poderia arrancar de 0 a 100 km/h em cerca de 5 segundos. Para não encarecer o projeto, a Mercedes-Benz adaptou a plataforma do modelo GLA, reforçando-a para o maior peso das baterias. Assim, foram instaladas travessas na parte inferior da estrutura e proteções no compartimento das baterias, para evitar que elas sejam danificadas no caso de acidentes. E, apesar da origem, não dá para dizer que o EQA se pareça com o GLA, já que o visual do novo crossover é muito mais próximo ao de um SUV do que seu "irmão". Um detalhe que merece ser destacado é o fato de a parte inferior do EQA ser protegida por um tipo de bandeja, que proporciona maior eficiência

aerodinâmica e contribui para o ótimo coeficiente (Cd) de 0,28. O modelo possui 4,46 m de comprimento, 1,83 m de largura e 1,62 m de altura. Na cabine, poucos botões físicos e muitos comandos digitais na tela do MBUX Visualmente, o EQA guarda semelhanças com o EQC (já disponível no Brasil), com conjunto óptico - formado por LEDs - e uma falsa grade frontal similar. Esse, aliás, será o padrão estético usado nos demais modelos EQ, incluindo o futuro SUV EQB de sete lugares e o aguardado sedã EQS. "Obviamente, a marca EQ precisa de uma linguagem feita sob medida e a mostramos no conceito EQS", comentou Gordon Wagner, chefe de design da montadora alemã. O Mercedes-Benz estará à venda em três versões de acabamento: Progressive, Electric Art e AMG Line. Com relação aos equipamentos, a central multimídia MBUX estará presente em todas as versões do EQA, diferenciando-se apenas pelo tamanho das telas. As versão mais simples terão dois monitores de sete polegadas, enquanto os modelos mais sofisticados trarão um par de 10,25 polegadas. As funcionalidades - icluindo o sistema de Inteligência Artificial que "aprende" os hábitos do condutor, estarão em todos os modelos. Tecnologias de assistência ao condutor, como assistente de manutenção em faixa, sistema de frenagem autônoma de emergência, monitor de ponto cego e limitador automático de velocidade (que "lê" as placas) serão oferecidos como opcionais. Tags: Lançamentos , Mercedes-Benz , EQA , elétrico , crossover , compacto , autonomia , desempenho , baterias , design , Gordon Wagner . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32371/me rcedes-benz-apresenta-o-eqa-seu-novo-crossovereletrico-na-europa

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FÁTIMA NEWS / ONLINE / MS - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Detran lança sistema Renave, que facilita a compra e venda de veículos em MS "A partir de agora mudamos completamente a forma de comercialização de veículos usados em Mato Grosso do Sul com muito mais segurança e comodidade para os clientes". Dessa forma o diretorpresidente do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), Rudel Trindade, oficializou o lançamento do Renave (Registro Nacional de Veículos em Estoque) na manhã desta quarta-feira (20). Rudel ressaltou que o Detran-MS é o primeiro do País a efetivar a implementação do sistema, que vai garantir maior segurança e economia aos proprietários de veículos que desejam disponibilizar seus bens para venda em garagens e concessionárias. "Aquele sistema antigo em que você ia na concessionária ou no garagista para comprar um carro novo e deixava o seu, mas não transferia, muitas vezes assinava uma procuração ou um recibo em branco, isso vai acabar. O sistema vai trazer uma segurança maior porque naquele momento em que você está vendendo o seu carro usado, ele será automaticamente baixado do seu nome e entrará para o estoque da empresa, representando ainda uma redução de custo enorme", explicou o diretor.

histórico. "Mais um marco para o Mato Grosso do Sul e nós testemunhamos esse momento de transformação. Uma das diretrizes do governo sempre foi a modernização e todos os esforços estão sendo concentrados nesse sentido, para que através do MS Digital possamos estreitar cada vez mais a relação do Governo do Estado com as pessoas, desburocratizando e prestando um serviço mais eficiente. O Denatran conceitua o Detran de Mato Grosso do Sul como um dos estados mais preparados para ser o pioneiro desse sistema e isso nos orgulha muito e mostra que estamos no caminho certo", finalizou. Site: https://www.fatimanews.com.br/economia/detranlanca-sistema-renave-que-facilita-a-compra-e-venda-deveiculos/204314/

A economia se dá por conta de uma Lei Estadual aprovada em novembro deste ano que reduz o valor da taxa de transferência para revendas em 90%. "A implementação por parte do Governo do Estado, do MS Digital, foi fundamental neste ano de pandemia. Foi nesse momento em que nós vivemos um avanço muito grande no Detran em aplicativos e facilidade de cidadão", concluiu. Na ocasião, o vice-presidente da Fenabrave MS (Federação Nacional das Distribuidoras de Veículos Automotores - Mato Grosso do Sul), Cristiano Gionco, afirmou que o lançamento é bastante significativo para o Estado uma vez que representa economia para todos e segurança nas transações. "Agilidade, transparência, segurança. Hoje em dia, transacionar um carro usado acontece com uma transferência imediata. A pessoa sai da loja com tudo certo", afirmou. Para o secretário adjunto de Governo e Gestão e Estratégica, Flavio Cesar Mendes, esse foi um dia 24

AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Veículos usados: giro de estoque nas lojas cai quase pela metade. Alzira Rodrigues

O estudo Performance Veículos Usados 2020, produzido pela consultoria automotiva MegaDealer em parceria com a AutoAvaliar, traz dados que destacam a força desse mercado em ano de pandemia e acelerada recuperação mais acelerada frente a outros segmentos econômicos. Dentre os dados divulgados nesta quarta-feira, 20, destaque para o tempo de giro de estoque dos usados e seminovos, que baixou de 48 para 41 dias nas médias de 2019 e 2020 e, após sete meses de quedas consecutivas, chegou a apenas 26 dias em dezembro passado, demonstrando não só um mercado aquecido como também a falta de produtos no varejo, conforme revela Fabio Braga ( foto acima ), country manager da MegaDealer no Brasil: "O momento do mercado é positivo e isso sugere uma boa oportunidade para 2021. Cada vez mais o departamento de usados ganha relevância dentro das concessionárias e aqueles que conseguirem se estruturar nesse setor, trabalhando com uma estratégia focada, certamente terão bons resultados". Além do dado sobre giro de estoque, outro que mostra o bom momento do mercado de usados e seminovos refere-se ao aumento do tíquete médio do valor de compra, reflexo da falta de carros novos e usados, assim como da escassez de insumos. Esse tíquete atingiu o maior valor anual em dezembro, chegando a R$48.823, ante valor médio registrado em 2019 de R$ 42.103. "Neste aspecto, é importante destacar ainda uma mudança de comportamento do consumidor, que, por conta da pandemia, passou a evitar o transporte público e passou a procurar por carros mais completos e que oferecem mais conforto", acredita Braga.

Para realizar o estudo, a equipe de Big Data da MegaDealer analisou mais de 1,7 milhão de dados transacionais registrados na plataforma Auto Avaliar durante o ano de 2020. O CEO da Auto Avaliar, J.R. Caporal, destacou durante a divulgação virtual do estudo que em um período ainda marcado pela pandemia, "ter dados confiáveis para promover as análises e tomadas de decisões é muito importante". "A demanda por veículos deve continuar superando a oferta, o que oferece uma série de oportunidades para o mercado", disse Caporal. "Nesse contexto, trabalhar com uma estratégia eficiente segue sendo fundamental para o negócio. A precificação correta de mercado e o ajuste do giro de estoque são ações chave para maximizar ganhos na estratégia comercial". Vale lembrar no que diz respeito aos carros usados que houve aumento de 207% do ICMS em São Paulo, o que pode afetar as vendas no principal mercado do País. Essa medida pode reverter a tendência de crescimento no movimento das lojas paulista, com risco de demissões e falências no setor. Como a alta do ICMS é recente - está em vigor desde o último dia 15 - é esperar para ver seus efetivos reflexos no movimento do varejo em São Paulo e eventuais migrações de negócios para estados vizinhos, o que pode contribuir para um balanço favorável em âmbito nacional. Foto: Divulgação/MegaDealer Site: https://www.autoindustria.com.br/2021/01/20/veiculosusados-giro-de-estoque-nas-lojas-cai-quase-pelametade/

Na avaliação do executivo, as concessionárias brasileiras conseguiram agir com rapidez no período mais crítico da pandemia: "O setor aprendeu muito com crises anteriores e desde então já buscavam trabalhar de maneira mais enxuta, reduzindo custos, o que acabou fortalecendo parte dos grupos. Até por isso o mercado brasileiro mostrou uma recuperação já no segundo semestre".

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RÁDIO BAND NEWS FM 96,9 / SP - BAND NEWS SP 2ª EDIÇÃO. Qua, 20 de Janeiro de 2021 EMPLACAMENTOS | VENDAS E LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS

Motoristas estão reclamando da demora na liberação do documento digital após pagamento do licenciamento Multimídia: http://midia.smi.srv.br/audio/2021/01/20/RDIOBANDNEW SFM969SP-17.12.28-17.14.11-1611174424.mp3

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O PROGRESSO / ON LINE / MS - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Renave: Registro Nacional de Veículos em Estoque é lançado em Mato Grosso do Sul "A partir de agora mudamos completamente a forma de comercialização de veículos usados em Mato Grosso do Sul com muito mais segurança e comodidade para os clientes". Dessa forma o diretorpresidente do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), Rudel Trindade, oficializou o lançamento do Renave (Registro Nacional de Veículos em Estoque) na manhã desta quarta-feira (20). Rudel ressaltou que o Detran-MS é o primeiro do País a efetivar a implementação do sistema, que vai garantir maior segurança e economia aos proprietários de veículos que desejam disponibilizar seus bens para venda em garagens e concessionárias. "Aquele sistema antigo em que você ia na concessionária ou no garagista para comprar um carro novo e deixava o seu, mas não transferia, muitas vezes assinava uma procuração ou um recibo em branco, isso vai acabar. O sistema vai trazer uma segurança maior porque naquele momento em que você está vendendo o seu carro usado, ele será automaticamente baixado do seu nome e entrará para o estoque da empresa, representando ainda uma redução de custo enorme", explicou o diretor.

histórico. "Mais um marco para o Mato Grosso do Sul e nós testemunhamos esse momento de transformação. Uma das diretrizes do governo sempre foi a modernização e todos os esforços estão sendo concentrados nesse sentido, para que através do MS Digital possamos estreitar cada vez mais a relação do Governo do Estado com as pessoas, desburocratizando e prestando um serviço mais eficiente. O Denatran conceitua o Detran de Mato Grosso do Sul como um dos estados mais preparados para ser o pioneiro desse sistema e isso nos orgulha muito e mostra que estamos no caminho certo", finalizou. Site: https://www.progresso.com.br/cotidiano/renaveregistro-nacional-de-veiculos-em-estoque-e-lancado-emmato/378877/

A economia se dá por conta de uma Lei Estadual aprovada em novembro deste ano que reduz o valor da taxa de transferência para revendas em 90%. "A implementação por parte do Governo do Estado, do MS Digital, foi fundamental neste ano de pandemia. Foi nesse momento em que nós vivemos um avanço muito grande no Detran em aplicativos e facilidade de cidadão", concluiu. Na ocasião, o vice-presidente da Fenabrave MS (Federação Nacional das Distribuidoras de Veículos Automotores - Mato Grosso do Sul), Cristiano Gionco, afirmou que o lançamento é bastante significativo para o Estado uma vez que representa economia para todos e segurança nas transações. "Agilidade, transparência, segurança. Hoje em dia, transacionar um carro usado acontece com uma transferência imediata. A pessoa sai da loja com tudo certo", afirmou. Para o secretário adjunto de Governo e Gestão e Estratégica, Flavio Cesar Mendes, esse foi um dia 27

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

GM é o principal alvo de clientes da Ford Os veículos da Chevrolet, marca da General Motors, são a preferência da maioria dos clientes Ford que trocaram de carro em 2020. Segundo o levantamento Performance Veículos Usados 2020 (PVU) sobre o comportamento do mercado de veículos usados realizado pela MegaDealer com base nos dados da Auto Avaliar aponta que 24% dos consumidores Ford que trocaram de carro no ano passado optaram por um Chevrolet.

MegaDealer , Auto Avaliar , troca de carro . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32370/gm -e-o-principal-alvo-de-clientes-da-ford

Os dados consideram apenas os consumidores que realizaram a troca por outra marca e exclui os 40% dos clientes Ford que compraram veículos usados, mas que continuaram com modelos da marca - neste caso, Ka e Ecosport representaram 70% dessas aquisições. A Hyundai ficou como a segunda opção dos clientes Ford que trocaram de carro no ano passado, com 15%, seguida pela Fiat (14%) e Volkswagen (13%). Segundo Fabio Braga, country manager da MegaDealer no Brasil, é evidente que a saída da Ford da indústria nacional impacte ainda mais o mercado de usados no Brasil em 2021. O executivo mencionou que antes do anúncio da montadora, no último dia 11 deste mês, a cada 100 carros usados que entravam nas concessionárias para serem revendidos, apenas um deles era da Ford; depois do dia 11, esse número passou a ser cinco Ford a cada centena. "Existe a expectativa dessa desvalorização dos veículos da Ford que vão deixar de ser fabricados no Brasil; acredito que vai chegar um momento em que vai estabilizar num curto espaço de tempo, mas parece que vai sim ter essa desvalorização", comenta Braga. Ao apresentar os dados, Braga acrescenta que a partir de agora haverá uma corrida entre as marcas para abocanhar parte da participação de 7% da Ford no mercado nacional, índice registrado pela marca norteamericana em 2020. "A grande pergunta é quem vai ocupar esse espaço que corresponde a algo entre 80 mil e 90 mil veículos por ano", disse. Comentou ainda que há registro de concessionárias que já entraram nessa briga, oferecendo pagar os valores da tabela Fipe para modelos como o Ecosport para o cliente que desejar trocar de carro. Tags: GM , General Motors , Chevrolet , Ford , veículos usados , venda de veículos usados , 28

AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

Chevrolet é principal alvo dos clientes da Ford Redação AutoIndústria

Com o anúncio de que a Ford vai interromper as suas linhas de produção no Brasil, alterando significativamente a sua participação no mercado local, agora como uma importadora, o estudo PVU revela que a Chevrolet pode ser um dos destinos favoritos dos antigos clientes da marca. Excluindo-se os 40% de proprietários "leais" que trocaram seus automóveis por outro Ford, 24% compraram carros da concorrente americana. Na sequência, aparecem Hyundai (15%), Fiat e Volkswagen (ambos com 13%) Site: https://www.autoindustria.com.br/2021/01/20/chevrolet-eprincipal-alvo-dos-clientes-da-ford/

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AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

VWCO reforça atendimento com mais itens de reposição e vendas online Redação AutoIndústria

A Volkswagen Caminhões e Ônibus reforçou as operações do pós-venda em ações que tanto permite enfrentar as condições restritivas imposta pela covid19 quanto providencia suporte ao transportador. No balanço das medidas encaminhadas no ano passado, a fabricante incorporou ao portfólio de peças de reposição mais de 70 itens, além de estrear loja oficial no Mercado Livre. O reforço aprimorou a oferta nas linhas de produtos Economy, Volks Greenline, Kits Sob Medida e All Makes, enquanto pelo e-commerce o pós-venda da companhia dispôs de mais de 300 itens de reposição para os caminhões e ônibus da fabricante de Resende (RJ). A plataforma de venda digital ainda tem adesão de toda a rede de concessionárias da marca, permitindo responder aos pedidos de maneira ágil em todas as regiões do País. "O resultado desse trabalho foi a operação ininterrupta dos envios de peças à rede, apesar de todos os obstáculos logísticos", resume em nota Osmany Baptista, gerente executivo de Operações de Peças e Acessórios da VWCO. "Isso foi fundamental para a manutenção da operação dos nossos clientes, frotistas e motoristas de todo o Brasil, que prosseguiram com a distribuição num momento em que tudo parou." No extenso portfólio de produtos, além da linha de Peças Originais, o transportador pode optar pela gama Economy, desenvolvida para atender caminhões e ônibus acima de 3 anos, pelas peças remanufaturadas Volks Greeline ou pelos Kits Sob Medida, cestas com todos os componentes necessários para o reparo. Há ainda a linha All Makes, destinada a servir o frotista com veículos de diversas marcas. Foto: VWCO/Divulgação Site: https://www.autoindustria.com.br/2021/01/20/vwcoreforca-atendimento-com-mais-itens-de-reposicao-evendas-online/

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VALOR ONLINE - LIVES DO VALOR. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

Live do Valor: Pablo Di Si, presidente da Volkswagen na América Latina, fala sobre os rumos da indústria automobilística no Brasil nesta quinta, às 11h Por Valor

A indústria automobilística passa por um dos períodos mais desafiadores de sua história. De um lado, há pressão de governos e sociedade para a redução das emissões dos veículos; por outro, a mudança nos hábitos de transporte das novas gerações. No ano passado, a pandemia agravou o quadro. Linhas de montagem de todo o mundo tiveram que parar repentinamente para conter a propagação da covid-19. No Brasil, as montadoras tiveram que correr atrás de empréstimos para honrar as dívidas. Entre o fim de 2020 e início desde ano, a força de um setor que responde por 3% do Produto Interno Bruto do Brasil se viu ameaçada quando em menos de dois meses duas empresas anunciaram fechamento de fábricas no país - a Mercedes-Benz, que encerrou a produção de automóveis, inaugurada cinco anos atrás, e a Ford, que encerrou uma história de 68 anos de atividade industrial no país. A Live do Valor desta quinta-feira (21), às 11h, será com o presidente da Volkswagen no Brasil e na América Latina, Pablo Di Si . O executivo que comanda a maior montadora do país vai falar sobre os desafios do setor em meio ao cenário de instabilidade econômica, agravado pela pandemia, e vai explicar por que a Volks continua a investir no país e apostar no mercado da América Latina.

of Management, o argentino Pablo Di Si, de 51 anos é formado em Contabilidade e também bacharel em Administração, com especialização em Finanças, pela Loyola University of Chicago. Di Si iniciou sua carreira no grupo Volkswagen em 2014. Anteriormente, ocupou posições-chave nas áreas de finanças e desenvolvimento de negócios na Fiat Chrysler - nos Estados Unidos e no Brasil. Ele também foi presidente da Volkswagen na Argentina e desde 2017 está no comando da montadora na América Latina. A entrevista será conduzida pela repórter especial do Valor Marli Olmos , e pode ser acompanhada pelo site e pelos canais do Valor no YouTube , LinkedIn e Facebook . - Foto: Arte/Valor Site: https://valor.globo.com/live/noticia/2021/01/20/livedo-valor-pablo-di-si-presidente-da-volkswagen-naamerica-latina-fala-sobre-os-rumos-da-industriaautomobilistica-no-brasil-nesta-quinta-as-11hsembarreira.ghtml

Essa indústria depende de incentivos para sobreviver no Brasil? Em que medida a falta de reformas estruturais podem afugentar investimentos do setor? O automóvel deixou de ser sonho de consumo do jovem? Qual é o papel do país no exigente contexto da eficiência energética? O Brasil ainda pode contribuir com o conhecimento em motores movidos a etanol? Carros elétricos e híbridos serão produto exclusivo para o consumidor com maior poder aquisitivo? Graduado pela Harvard Business School e com MBA de International Management pela Thunderbird, School 31

JORNAL DO ÔNIBUS / CAMPO GRANDE / MS - BRASIL. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Renave: Registro Nacional de Veículos em Estoque é lançado em Mato Grosso do Sul Vivianne Nunes, Detran-MS

"A partir de agora mudamos completamente a forma de comercialização de veículos usados em Mato Grosso do Sul com muito mais segurança e comodidade para os clientes". Dessa forma o diretorpresidente do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), Rudel Trindade, oficializou o lançamento do Renave (Registro Nacional de Veículos em Estoque) na manhã desta quarta-feira (20). Rudel ressaltou que o Detran-MS é o primeiro do País a efetivar a implementação do sistema, que vai garantir maior segurança e economia aos proprietários de veículos que desejam disponibilizar seus bens para venda em garagens e concessionárias. "Aquele sistema antigo em que você ia na concessionária ou no garagista para comprar um carro novo e deixava o seu, mas não transferia, muitas vezes assinava uma procuração ou um recibo em branco, isso vai acabar. O sistema vai trazer uma segurança maior porque naquele momento em que você está vendendo o seu carro usado, ele será automaticamente baixado do seu nome e entrará para o estoque da empresa, representando ainda uma redução de custo enorme", explicou o diretor.

Para o secretário adjunto de Governo e Gestão e Estratégica, Flavio Cesar Mendes, esse foi um dia histórico. "Mais um marco para o Mato Grosso do Sul e nós testemunhamos esse momento de transformação. Uma das diretrizes do governo sempre foi a modernização e todos os esforços estão sendo concentrados nesse sentido, para que através do MS Digital possamos estreitar cada vez mais a relação do Governo do Estado com as pessoas, desburocratizando e prestando um serviço mais eficiente. O Denatran conceitua o Detran de Mato Grosso do Sul como um dos estados mais preparados para ser o pioneiro desse sistema e isso nos orgulha muito e mostra que estamos no caminho certo", finalizou. Site: http://jornaldoonibusms.com.br/brasil/renaveregistro-nacional-de-veiculos-em-estoque-e-lancado-emmato-grosso-do-sul/116699

A economia se dá por conta de uma Lei Estadual aprovada em novembro deste ano que reduz o valor da taxa de transferência para revendas em 90%. "A implementação por parte do Governo do Estado, do MS Digital, foi fundamental neste ano de pandemia. Foi nesse momento em que nós vivemos um avanço muito grande no Detran em aplicativos e facilidade de cidadão", concluiu. Na ocasião, o vice-presidente da Fenabrave MS (Federação Nacional das Distribuidoras de Veículos Automotores - Mato Grosso do Sul), Cristiano Gionco, afirmou que o lançamento é bastante significativo para o Estado uma vez que representa economia para todos e segurança nas transações. "Agilidade, transparência, segurança. Hoje em dia, transacionar um carro usado acontece com uma transferência imediata. A pessoa sai da loja com tudo certo", afirmou.

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AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

On Demand, o serviço de assinatura da Renault Alzira Rodrigues

E m linha com ações já implementadas por outras montadoras, como Volkswagen e Fiat, agora é a vez de a Renault lançar o On Demand, serviço por assinatura que a partir desta quarta-feira, 20, passa a ser oferecido em todo o território nacional, com a entrega do carro 0 km na casa do contratante. Com quatro opções de tempo de uso - 12, 18, 20 ou 24 meses -, o novo serviço é uma evolução do Loopster, criado em março de 2020 para ser utilizado por colaboradores da montadora no Brasil e do Banco RCI, no Paraná, além de outros 200 clientes em seis diferentes estados do País. Além de escolher o tempo de uso do serviço, o cliente também pode optar por quatro diferentes quilometragens mensais: 500, 1.000, 1.500 e 2.000. Os modelos disponíveis no Renault On Demand são o Kwid Zen 1.0, Kwid Outsider 1.0, Stepway Iconic 1.6 CVT e Duster Iconic 1.6 CVT. O primeiro é o que oferece a mensalidade mais barata, a partir de R$ 869. Em apresentação virtual do novo produto, o vicepresidente comercial da Renault, Bruno Hohmann, destacou que a empresa vem acelerando a sua transformação no mercado brasileiro, visando ser referência em mobilidade no país. "O lançamento do Renault On Demand se soma a todos os demais serviços que oferecemos em conjunto com a RCI Serviços Brasil para facilitar a vida dos nossos clientes", destacou.

contratação do serviço é 100% online, incluindo a assinatura digital do contrato e todo o acompanhamento durante o período de utilização, como gerenciar pagamentos e serviços contratados e consultar multas recebidas. Se preferir, o cliente pode contratar o serviço na rede de concessionárias credenciada. Segundo Hohmann, a adesão ao Renault Os Demand não atingiu 100% da rede, mas garantiu que todas as regiões do País estão cobertas. "Algumas revendas que têm serviço de locação preferiram não aderir, mas a cobertura é nacional". Todos os planos Renault On Demand contam com os serviços de manutenção (revisões preventivas e troca de peças de desgaste natural, incluindo também a troca de pneus), gestão de documentos, Seguro Auto e Assistência 24 horas, com serviços de reboque, chaveiro, retorno ao domicílio, hospedagem, carro reserva e outros serviços emergenciais. Assim como outros serviços já oferecidos pela montadora de origem francesa, o On Demand integra a Mobilize, uma das quatro unidades de negócio do grupo, lançada no último dia 14, que tem por foco os clientes que desejam adotar formas de mobilidade mais sustentáveis e compartilhadas. Foto: Divulgação/Renault Site: https://www.autoindustria.com.br/2021/01/20/ondemand-o-servico-de-assinatura-da-renault/

O executivo não quis fazer estimativas quanto ao potencial de demanda do novo serviço, informando apenas que na Europa a procura por ele atinge 25% das vendas da montadora na França e chega a 30% na Holanda. A expectativa é a de que tanto pessoas físicas como jurídicas optem pelo carro por assinatura. Sobre o perfil do usuário, Hohmann disse que com o Kwid o produto visa jovens que estão em dúvida sobre comprar um carro, alugar ou usar Uber, por exemplo. Já o Duster deve pegar um público de maior poder aquisitivo, que independentemente do valor da mensalidade quer ter o sossego de não ter preocupações e gastos adicionais com o veículo. Realizada no site www.renaultondemand.com.br, a 33

A CRÍTICA / ON LINE / MS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Renave: Registro Nacional de Veículos em Estoque é lançado em Mato Grosso do Sul (Estoque) "A partir de agora mudamos completamente a forma de comercialização de veículos usados em Mato Grosso do Sul com muito mais segurança e comodidade para os clientes". Dessa forma o diretorpresidente do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), Rudel Trindade, oficializou o lançamento do Renave (Registro Nacional de Veículos em Estoque) na manhã desta quarta-feira (20). Rudel ressaltou que o Detran-MS é o primeiro do País a efetivar a implementação do sistema, que vai garantir maior segurança e economia aos proprietários de veículos que desejam disponibilizar seus bens para venda em garagens e concessionárias. "Aquele sistema antigo em que você ia na concessionária ou no garagista para comprar um carro novo e deixava o seu, mas não transferia, muitas vezes assinava uma procuração ou um recibo em branco, isso vai acabar. O sistema vai trazer uma segurança maior porque naquele momento em que você está vendendo o seu carro usado, ele será automaticamente baixado do seu nome e entrará para o estoque da empresa, representando ainda uma redução de custo enorme", explicou o diretor.

Para o secretário adjunto de Governo e Gestão e Estratégica, Flavio Cesar Mendes, esse foi um dia histórico. "Mais um marco para o Mato Grosso do Sul e nós testemunhamos esse momento de transformação. Uma das diretrizes do governo sempre foi a modernização e todos os esforços estão sendo concentrados nesse sentido, para que através do MS Digital possamos estreitar cada vez mais a relação do Governo do Estado com as pessoas, desburocratizando e prestando um serviço mais eficiente. O Denatran conceitua o Detran de Mato Grosso do Sul como um dos estados mais preparados para ser o pioneiro desse sistema e isso nos orgulha muito e mostra que estamos no caminho certo", finalizou. Site: https://www.acritica.net/editorias/automoveis/renaveregistro-nacional-de-veiculos-em-estoque-e-lancado-emmato-gros/501250/

A economia se dá por conta de uma Lei Estadual aprovada em novembro deste ano que reduz o valor da taxa de transferência para revendas em 90%. "A implementação por parte do Governo do Estado, do MS Digital, foi fundamental neste ano de pandemia. Foi nesse momento em que nós vivemos um avanço muito grande no Detran em aplicativos e facilidade de cidadão", concluiu. Na ocasião, o vice-presidente da Fenabrave MS (Federação Nacional das Distribuidoras de Veículos Automotores - Mato Grosso do Sul), Cristiano Gionco, afirmou que o lançamento é bastante significativo para o Estado uma vez que representa economia para todos e segurança nas transações. "Agilidade, transparência, segurança. Hoje em dia, transacionar um carro usado acontece com uma transferência imediata. A pessoa sai da loja com tudo certo", afirmou. 34

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

Renault lança seu programa de carro por assinatura no Brasil Página do serviço Renault On Demand na internet A Renault é mais uma montadora a oferecer um programa de carro por assinatura no Brasil. Seguindo o plano de expandir suas atividades com foco na oferta de mobilidade, a fabricante lançou o Renault On Demand, que será administrado pelo Banco RCI, braço financeiro da Aliança Renault-Nissan e que opera há mais de 20 anos no País. De acordo com Enrico Rossini, diretor geral do banco, o programa da Renault é uma evolução do Loopster, programa piloto de automóveis por assinatura que foi implantado em março de 2020 e que conta com aproximadamente 200 clientes. Assim, o Renault On Demand surge já testado na prática e, em tese, com falhas já corrigidas. O serviço já está sendo oferecido na maioria das concessionárias da marca em todo o País, e segundo Bruno Hohmann, vice-presidente comercial da Renault do Brasil, só não está em todas as revendas porque algumas oferecem outros serviços semelhantes. Mesmo assim, o executivo afirmou que isso pode ocorrer em cidades com mais de uma revenda, ou seja, se o cliente não encontrar o On Demand em uma loja, basta se dirigir a outra. Como em outros programas similares, o Renault On Demand tem a comodidade como principal vantagem, já que disponibiliza veículos novos e com diversos serviços incluídos no valor da mensalidade, como documentação, seguro, serviço de assistência 24 horas e manutenção (revisões preventivas e troca de peças de desgaste natural, incluindo pneus). Os planos são de 12, 18, 20 ou 24 meses com opção de 500, 1 mil, 1,5 mil e 2 mil quilômetros mensais. Essas alternativas, segundo o vice-presidente comercial da Renault, foram criadas de acordo com a experiência da empresa nas avaliações e valem tanto para clientes individuais (pessoa física) quanto para empresas. Da mesma forma, segundo Hohmann, os testes indicaram que os modelos mais indicados para serem oferecidos no Renault On Demand são o Kwid 1.0 (nas versões Zen e Outsider), Stepway 1.6 Iconic e Duster Iconic - estes dois com câmbio CVT. O plano mais acessível é o Smart, que oferece o Kwid Zen por 20 meses e 500 km mensais por R$ 869 - "menos que R$ 30 por dia", como frisou Hohmann. Já o plano mais

caro é o do Duster, que custa a partir de R$ 1.699 por mês. O prazo máximo para entrega dos veículos é de 35 dias. Ao final do contrato, o cliente pode devolver o carro e fazer uma nova assinatura ou adquirir o veículo, mas o executivo da Renault acredita que a maior parte dos clientes deve optar por um novo plano. Os carros devolvidos no fim dos contratos pertencerão às concessionárias onde foram retirados. Perguntado sobre metas ou perspectivas de participação de mercado, Hohmann foi objetivo: "Não tem como eu projetar nenhum desses números, pois ninguém sabe o tamanho desse mercado no Brasil, ele está começando agora", afirmou. Mesmo assim, o executivo disse que a empresa pretende ampliar a gama de veículos disponíveis para assinatura em breve, inclusive com um modelo elétrico. "Acreditamos que muita gente deixou de usar o carro próprio e optou por serviços por aplicativo antes da pandemia e agora quer ter um veículo de novo, mas não necessariamente um próprio. O serviço de assinatura pode ser a melhor opção para esse consumidor", explicou. Para contratar o serviço, o interessado pode acessar a página ondemand.renault.com.br, preencher o cadastro e fazer sua opção. Todo o negócio é feito online e o cliente também pode incluir entrega do veículo em casa, instalação de película de proteção e/ou solar e um seguro de proteção financeira, para casos de desemprego, invalidez ou morte. Por fim, apesar de o Grupo Renault ter lançado a Mobilize, nova marca de serviços de mobilidade, Hohmann explicou que o Renault On Demand segue como um serviço da montadora no País, ao menos por enquanto. Tags: Novos negócios , carro por assinatura , Renault On Demand , Banco RCI , Loopster , Bruno Hohmann , Enrico Rossini . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32369/ren ault-lanca-seu-programa-de-carro-por-assinatura-nobrasil

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AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

EQA é o SUV elétrico de entrada da Mercedes-Benz Redação AutoIndústria

A Mercedes-Benz resolveu encarar marcas como Tesla e Volkswagen no segmento de elétricos compactos do mercado europeu. Nesta quarta-feira, 20, a montadora alemã apresentou o EQA, SUV que prenuncia pelo menos outros três modelos da marca alimentados por tomadas e que serão revelados ainda em 2021. O EQA, na verdade uma versão do conhecido GLA, mas 370 quilos mais pesada, será a porta de acesso ao elétricos da Mercedes-Benz. Chegará às ruas da Europa ainda no primeiro trimestre por valores a partir de ? 47,5 mil na Alemanha.

De série, são os sistemas de manutenção de faixa, frenagem ativa, de manobra e alerta de aproximação de pedestres e ciclistas, dentre outros recursos. Não tardará, talvez ainda este ano, e o novo elétrico da Mercedes-Benz deverá aportar no Brasil, a exemplo do que ocorreu com o EQC, que já é vendido desde agosto do ano passado e que chegou às revendas por salgados R$ 575 mil. Foto: Divulgação Site: https://www.autoindustria.com.br/2021/01/20/eqa-eo-suv-eletrico-de-entrada-da-mercedes-benz/

O modelo, lançado como EQA 250, tem motor dianteiro de 190 cavalos, acelera de zero a 100 km/h em 8,9 s e chega à velocidade máxima de somente 160 km/h, bem abaixo dos limites alcançados por versões a combustão acima dos 200 km/h. As baterias estão posicionadas sob o assoalho da segunda fila de bancos e a autonomia estimada pela montadora é de 486 km/h. A marca, porém, apresentará mais à frente uma versão superior, com motor mais potente, de 270 cavalos, e tração nas quatro rodas. Naturalmente, mais cara também. No interior, o grande destaque do EQA são as duas telas de 10,25 polegadas cada e dispostas horizontalmente. A imediatamente à frente do motorista cumpre a função de quadro de instrumentos configurável enquanto a segunda concentra a central multimídia, além de diversas funções sobre a operação do veículo e condições das baterias, por exemplo. A Mercedes-Benz dotou o SUV de itens de confortos e sofisticações - alguns opcionais - como head-up display com Realidade Aumentada, faróis LEDs com assistente adaptativo, porta-malas com abertura e fechamento elétricos, iluminação ambiente com 64 cores e sistema de navegação com "inteligência elétrica", que alerta se há necessidade de fazer parada para carregamento e indica as estações de recarga próximas e o tempo de abastecimento em função da potência da estação escolhida.

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REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - EMPRESA. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

Fusão tem objetivo de evitar o fechamento de fábricas , diz presidente da Stellantis Desde domingo, após o casamento sacramentado na véspera, Stellantis é o nome oficial do quarto maior grupo de automóveis do mundo, resultado da fusão entre a Fiat Chrysler Automobiles (FCA) e a Peugeot S.A. (PSA). A operação reuniu 14 marcas sob uma única organização, com vendas de cerca de 8 milhões de unidades e faturamento (antes de sinergias) de EUR 167 bilhões. Fiat , Jeep, Peugeot e Citroën são os nomes mais conhecidos do consumidor do Brasil, onde o grupo reúne três fábricas de carros - em Betim (MG), Goiana (PE) e Porto Real (RJ) -, além de uma unidade dedicada à produção de motores em Campo Largo (PR). Em sua primeira entrevista exclusiva a um veículo de imprensa no País, o português Carlos Tavares, presidente da Stellantis, falou sobre o motivo principal por trás da fusão: a necessidade de unir forças para fazer frente aos pesados investimentos exigidos pela transição tecnológica da indústria automotiva, que, na opinião do executivo, vive o seu maior desafio de reinvenção desde o trabalho de reconstrução do pósSegunda Guerra. Abaixo, os principais trechos da entrevista: Começamos o ano com o anúncio de que a Ford não vai mais produzir no Brasil. Podemos também assistir na união dos grupos FCA e PSA a uma reorganização de manufatura, com compartilhamento, por exemplo, de fábricas? Temos na indústria do automóvel desafios importantes em termos de emissões, conectividade e condução autônoma. Todos esses desafios exigem muito investimento em tecnologia e engenharia. A melhor forma de evitar situações de prejuízo é ter uma base de volume de vendas que seja suficientemente grande para diluir todos esses custos suplementares, protegendo a rentabilidade de cada carro vendido. A fusão entre a FCA e a PSA tem como um dos seus objetivos evitar a situação triste que você citou, protegendo a nossa rentabilidade com a diluição dessas despesas numa base de vendas muito maior. Existe uma necessidade de ajuste de capacidade na indústria global diante das perspectivas para o póspandemia?

Se a liberdade de movimento dos cidadãos não for protegida, poderemos ter uma situação em que os automóveis com alto conteúdo tecnológico e em ambientes de regulamentação muito exigente ficarão extremamente caros para uma parte da população. Obviamente, a classe média, nesta situação, não vai mais poder comprar carros novos e, se isso acontecer, haverá menos carros a serem produzidos. Se houver menos carros para produzir, obviamente precisaremos de menos fábricas, levando a situações tristes como a que você descreveu. Temos um problema a ser debatido pela sociedade a respeito da liberdade de movimento dos cidadãos, o que envolve o acesso das classes médias à compra de um veículo cujo preço pode ser muito alto se houver excesso de regulamentação. Obviamente, isso vai se traduzir em aumento do custo do automóvel. Como vai acontecer a transição de tecnologia na Stellantis? O grupo vai buscar uma meta de 100% de eletrificação? Vamos, claro, construir essa meta ao longo dos anos. Até o fim deste ano, teremos mais dez veículos elétricos à venda (já há 29 disponíveis atualmente), e nos comprometemos a ter, até 2025, 100% de nossos modelos com, pelo menos, uma versão eletrificada. Isso está avançando bem. Temos a PSA na liderança em termos de disrupção de emissões de CO2 (dióxido de carbono) no mercado europeu, que é o mais exigente do mundo em relação à redução de emissões. A Stellantis vai ter, então, uma base tecnológica de motores elétricos e de baterias que já existe (da PSA) para todas suas marcas usarem nos mercados em que isso for demandado. Do ponto de vista dos veículos autônomos, temos do lado da FCA uma parceria com a Waymo (empresa do mesmo grupo do Google desenvolvedora da tecnologia de condução autônoma), que vai nos dar capacidade de avançar rapidamente em matéria de software de carros autônomos para aplicar também em várias marcas. A indústria ainda vai conviver por muitas décadas com uma situação em que mercados mais desenvolvidos ou competitivos vão desenvolver e produzir carros elétricos e autônomos, enquanto carros de motor convencional a combustão interna continuarão sendo produzidos em mercados menos maduros e 37

REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - EMPRESA. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

competitivos? Os carros elétricos ou híbridos estão à venda. No que diz respeito ao desenvolvimento da tecnologia, ela já está disponível. O problema essencial que temos à frente é tornar essa tecnologia barata, fazer com que o custo seja reduzido para que a mobilidade de zero emissão não seja restrita a uma elite com poder de compra. Se a gente quiser provocar um impacto ambiental forte, teremos que trabalhar para reduzir custos e tornar essa tecnologia acessível a um grande número de consumidores. Como o governo pode atuar para a tecnologia ser acessível? Qualquer governo pode decidir hoje que, a partir de amanhã, não se vende mais carro com motor a combustão interna. Na Europa, já há países que anunciaram que a partir de 2030 não será autorizada a venda de carros a combustão interna. Quando formos comercializar esses produtos, vamos fazer a um preço que proteja a sustentabilidade da empresa, com uma certa margem a cada venda. Isso pode se traduzir em carros mais caros, inacessíveis à classe média, o que pode ter impacto forte nos volumes. É preciso coordenação entre os governos, que querem incluir rapidamente a tecnologia, e a capacidade das montadoras em reduzir custos da tecnologia de eletrificação, que são muito mais elevados do que os da tecnologia tradicional. Considerando as transformações tecnológicas em curso na indústria e as novas soluções de mobilidade trazidas pelos aplicativos de transporte, seria exagero dizer que as montadoras enfrentam o seu maior desafio de reinvenção desde o início da produção em série? Se a gente tomar a perspectiva de um século, talvez seja exagerado dizer isso. A Peugeot, por exemplo, foi praticamente toda destruída na Segunda Guerra. As fábricas tinham sido bombardeadas, não havia concessionárias e tudo teve que ser reconstruído. Mas certamente, nos últimos 20 ou 30 anos, é o maior desafio da indústria do automóvel. Se considerarmos o período seguinte à Segunda Guerra Mundial, podemos dizer, com alguma segurança, que estamos enfrentando o maior desafio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Site: https://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2021/ 01/fusao-tem-objetivo-de-evitar-o-fechamento-defabricas-diz-presidente-da-stellantis.html

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PORTAL UOL - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Mercedes revela SUV compacto elétrico, em desafio à Tesla Por Nick Carey (Reuters) - A Mercedes-Benz, da Daimler, apresentou nesta quarta-feira o EQA, novo SUV elétrico compacto, como parte dos planos para enfrentar o rival Tesla e oferecer mais veículos livres de emissões para cumprir as metas na Europa e China. O EQA, primeiro de vários modelos elétricos que a Mercedes-Benz planeja lançar neste ano, terá inicialmente um alcance de 426 quilômetros, com um modelo de 500 quilômetros chegando depois, disse a montadora de carros premium em uma apresentação. O SUV estará à venda na Europa em 4 de fevereiro por faixas de preço muito atraentes , disse uma executiva da empresa. As vendas de veículos elétricos decolaram na Europa no ano passado, com as montadoras lutando para atingir metas de emissões de CO2 da União Europeia. As vendas receberam um impulso de subsídios incluídos em medidas de estímulo econômico implementadas na França e na Alemanha, em particular. As vendas de modelos totalmente elétricos e híbridos subiram 122% na UE nos primeiros nove meses de 2020. A Tesla saiu na frente nas vendas de veículos elétricos e dominou as vendas globais. O Tesla Model 3 para o mercado de massa é o mais vendido do mundo no setor, seguido em distante segundo lugar pelo Zoe, da Renault. As montadoras enfrentarão proibições de veículos movidos a combustíveis fósseis a partir de 2030 em alguns mercados. (Reportagem de Nick Carey) ((Tradução Redação São Paulo; + 55 11 5644-7712)) REUTERS AAP Site: https://www.uol.com.br/tilt/noticias/reuters/2021/01/20/m ercedes-revela-suv-compacto-eletrico-em-desafio-atesla.htm

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PORTAL TERRA - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

Renault é a sexta montadora a lançar serviço de locação de carros Cleide Silva

Ninguém sabe ainda qual o tamanho desse mercado no Brasil, mas como a expectativa é de crescimento rápido, a Renault lançou nesta quarta-feira, 20, seu programa de carros por assinatura . É a sexta montadora a aderir ao serviço que dá a opção ao consumidor de alugar um carro por até dois anos com prestações mensais que incluem seguro, impostos, manutenção, assistência 24 horas e gestão de documentos. Chamado Renault On Demand , o novo serviço pode ser adquirido pelo celular e tem opções de mensalidades a partir de R$ 879 (caso do Kwid Outsider ) a R$ 1.699 (Duster), todos zero quilômetro. Não sabemos ainda o tamanho da demanda, mas com a pandemia deve ser mais rápido do que imaginávamos antes , diz Bruno Hohmann , vicepresidente comercial da Renault do Brasil.

Os mais jovens, que fazem a conta para saber o que é mais vantajoso - por exemplo, guardar dinheiro para dar entrada em um carro e financiar o restante ou não despender esse dinheiro de uma vez e pagar as mensalidades fixas. Por último o consumidor corporativo , que também faz contas e pode ver as vantagens entre o serviço de uma locadora clássica e o da montadora. Além de Kwid e Duster, o serviço também está disponível para o Stepway . Segundo Enrico Rossini, diretor-geral da RCI Brasil, o braço financeiro da aliança Renault/Nissan, outros modelos serão incluídos futuramente, inclusive elétricos. Site: https://www.terra.com.br/economia/renault-e-asexta-montadora-a-lancar-servico-de-locacao-decarros,5316a21770dcd70d849486bcf76c856d2y5vfhc0.ht ml

Segundo ele, muitas pessoas que tinham desistido do carro próprio e usavam serviços de aplicativos querem voltar agora a ter um veículo próprio , por questões de segurança, e a locação passa a ser uma opção atrativa. Locadoras já oferecem o serviço há algum tempo, mas a vantagem, segundo Hohmann, é contratá-lo direto da montadora, sem passar por intermediários . O serviço, direcionado a pessoas físicas e jurídicas, está disponível na Europa há alguns anos e, segundo o executivo, em algumas capitais, como Madri (Espanha) e Paris (França), já são operações rentáveis e respondem por 25% a 30% das vendas da marca. De olho nesse filão que faz parte do que a indústria automobilística global considera o novo consumidor, em especial os jovens que não querem mais a posse de um automóvel, mas o serviço, nos últimos meses lançaram programas de assinatura no País a Audi, Fiat, Jeep, Toyota e Volkswagen. Antes de lançar o On Demand, a Renault realizou testes com 200 consumidores. Segundo Hohmann, há clientes com três perfis: aqueles que querem comodidade - não ter de se preocupar em administrar pagamentos de IPVA, de contratar seguro e de revender o carro no futuro. 40

REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - EMPRESA. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

Em parceria com a Microsoft, divisão da GM pretende investir em carro autônomo A empresa de tecnologia Microsoft e a montadora General Motors anunciaram um acordo estratégico para produção de carros autônomos. A divisão Cruise ficará responsável por tornar a comercialização viável no longo prazo. A parceria também conta com participação da Honda Motors e outros investidores institucionais, o que deve somar mais de US$ 2 bilhões para a Cruise. Com isso, a divisão deve passar a ser avaliada em US$ 30 bilhões em valor de mercado. Na terça-feira (19) do anúncio, a Microsoft afirmou ser o servidor principal em nuvem tanto da GM quanto da Cruise. As empresas informaram que trabalharão juntas no desenvolvimento de engenharia de softwares e hardwares e computação em nuvem, e focarão no ecossistema e manufatura do projeto. "Os avanços na tecnologia digital estão redefinindo todos os aspectos de nosso trabalho e vida, incluindo como movemos pessoas e bens", disse Satya Nadella, CEO da Microsoft, em comunicado. "Como servidor preferencial da Cruise e da GM, aplicaremos o poder do Azure para ajudá-los a escalar e tornar o transporte autônomo popular".

Em comunicado, Mary Barra, CEO da GM, chamou a Microsoft de uma "grande soma" para ajudar a montadora com computação em nuvem, uma vez que a empresa gastará US$ 27 bilhões em desenvolvimento de veículos elétricos e autônomos até 2025, incluindo 30 novos modelos elétricos. Quer conferir os conteúdos exclusivos edição de janeiro/2020 de Época NEGÓCIOS? Tenha acesso à versão digital . Quer receber as notícias de Época NEGÓCIOS pelo WhatsApp? Clique neste link , cadastre o número na lista de contatos e nos mande uma mensagem. Para cancelar, basta pedir. Ou, se preferir, receba pelo Telegram. É só clicar neste link . Site: https://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2021/ 01/em-parceria-com-microsoft-divisao-da-gm-pretendeinvestir-em-carro-autonomo.html

A Azure é a divisão de servidor em nuvem da Microsoft e permitirá, por meio da computação de alta performance, o desenvolvimento de sistemas autônomos de larga escala para a Cruise. As ações da GM fecharam em alta de 9,8%, a US$ 54,84, estabelecendo um novo recorde depois de atingir uma alta intradiária de US$ 55,14 na terça-feira. O valor de mercado da montadora é avaliado em US $ 78,5 bilhões. Já as ações da Microsoft fecharam em alta de US$ 1,8%, a US$ 216,44. "A Microsoft, com seu alto padrão na democratização confiável da tecnologia, será um multiplicador de força para nós, à medida que comercializarmos nossa frota de veículos autônomos, totalmente elétricos e compartilhados", disse Dan Ammann, CEO da Cruise, em comunicado. A GM afirmou que a Microsoft ajudará a "acelerar iniciativas de digitalização, colaboração, armazenamento, inteligência artificial e recursos de machine learning". 41

FOLHA ONLINE / SP - MERCADO. Qua, 20 de Janeiro de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Mercedes anuncia SUV elétrico compacto em aposta para enfrentar Tesla A Mercedes-Benz, controlada pela Daimler, revelou nesta quarta-feira (20) o EQA, um novo utilitário esportivo (SUV) elétrico compacto que faz parte de seus planos para enfrentar a rival Tesla e oferecer mais veículos capazes de cumprir regras de emissões de poluentes da Europa e China. O EQA, o primeiro de vários modelos elétricos que a Mercedes-Benz planeja lançar este ano, terá inicialmente um alcance de 426 quilômetros, com um modelo de 500 quilômetros a ser lançado posteriormente, disse a montadora. O SUV será vendido na Europa a partir de 4 de fevereiro a "faixas de preço muito atraentes", disse a executiva Britta Seeger. As vendas de veículos elétricos (EVs) decolaram na Europa no ano passado, com as montadoras investindo para cumprirem novas metas mais restritas de emissões de COda União Europeia. As vendas receberam um impulso de subsídios governamentais incluídos em medidas de estímulo econômico implementadas na França e na Alemanha, em particular. As vendas de modelos totalmente elétricos e híbridos aumentaram 122% em toda a UE durante os três primeiros trimestres de 2020. A Mercedes-Benz descreve o EQA como um "modelo urbano de entrada" e Seeger elogiou sua "sustentabilidade, versatilidade e aparência renovada". A Tesla saiu na frente das montadoras tradicionais com seus modelos elétricos. O Tesla Model 3 é o carro elétrico mais vendido do mundo, seguido pelo Zoe, da Renault. Assim como as metas de emissões, as fabricantes de automóveis enfrentam proibições de veículos movidos a combustíveis fósseis que entram em vigor já em 2030 em alguns mercados da Europa. newsletter folhamercado De 2ª a 6ª pela manhã, receba o boletim gratuito com notícias e análises de economia Carregando... 42

FOLHA ONLINE / SP - MERCADO. Qua, 20 de Janeiro de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

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RÁDIO BAND NEWS / NACIONAL - JOE BIDEN: A POSSE DO NOVO PRESIDENTE DOS EUA. Qua, 20 de Janeiro de 2021 EXPORTAÇÃO

A "BandNews FM" transmite a cerimônia de posse do novo presidente dos EUA, Joe Biden -

Participam da cobertura especial Denilde Holzhacker, professora de Relações Internacionais das Faculdades Rio Branco e doutora em Ciência Política pela USP; Sidney Ferreira Leite, coordenador do Curso de Relações Internacionais das Faculdades Integradas Rio Branco e Lucas Leite, professor de Relações Internacionais da FAAP. Multimídia: http://midia.smi.srv.br/audio/2021/01/20/RDIOBANDNEW SFM969SP-13.00.41-14.45.17-1611168543.mp3

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REVISTA ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

"Fusão tem objetivo de evitar o fechamento de fábricas", diz presidente da Stellantis Estadão Conteúdo

Desde domingo, após o casamento sacramentado na véspera, Stellantis é o nome oficial do quarto maior grupo de automóveis do mundo, resultado da fusão entre a Fiat Chrysler Automobiles (FCA) e a Peugeot S.A. (PSA). A operação reuniu 14 marcas sob uma única organização, com vendas de cerca de 8 milhões de unidades e faturamento (antes de sinergias) de ? 167 bilhões. Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën são os nomes mais conhecidos do consumidor do Brasil, onde o grupo reúne três fábricas de carros - em Betim (MG), Goiana (PE) e Porto Real (RJ) -, além de uma unidade dedicada à produção de motores em Campo Largo (PR). Em sua primeira entrevista exclusiva a um veículo de imprensa no País, o português Carlos Tavares, presidente da Stellantis, falou sobre o motivo principal por trás da fusão: a necessidade de unir forças para fazer frente aos pesados investimentos exigidos pela transição tecnológica da indústria automotiva, que, na opinião do executivo, vive o seu maior desafio de reinvenção desde o trabalho de reconstrução do pósSegunda Guerra. Abaixo, os principais trechos da entrevista: Começamos o ano com o anúncio de que a Ford não vai mais produzir no Brasil. Podemos também assistir na união dos grupos FCA e PSA a uma reorganização de manufatura, com compartilhamento, por exemplo, de fábricas? Temos na indústria do automóvel desafios importantes em termos de emissões, conectividade e condução autônoma. Todos esses desafios exigem muito investimento em tecnologia e engenharia. A melhor forma de evitar situações de prejuízo é ter uma base de volume de vendas que seja suficientemente grande para diluir todos esses custos suplementares, protegendo a rentabilidade de cada carro vendido. A fusão entre a FCA e a PSA tem como um dos seus objetivos evitar a situação triste que você citou, protegendo a nossa rentabilidade com a diluição dessas despesas numa base de vendas muito maior. Existe uma necessidade de ajuste de capacidade na

indústria global diante das perspectivas para o póspandemia? Se a liberdade de movimento dos cidadãos não for protegida, poderemos ter uma situação em que os automóveis com alto conteúdo tecnológico e em ambientes de regulamentação muito exigente ficarão extremamente caros para uma parte da população. Obviamente, a classe média, nesta situação, não vai mais poder comprar carros novos e, se isso acontecer, haverá menos carros a serem produzidos. Se houver menos carros para produzir, obviamente precisaremos de menos fábricas, levando a situações tristes como a que você descreveu. Temos um problema a ser debatido pela sociedade a respeito da liberdade de movimento dos cidadãos, o que envolve o acesso das classes médias à compra de um veículo cujo preço pode ser muito alto se houver excesso de regulamentação. Obviamente, isso vai se traduzir em aumento do custo do automóvel. Como vai acontecer a transição de tecnologia na Stellantis? O grupo vai buscar uma meta de 100% de eletrificação? Vamos, claro, construir essa meta ao longo dos anos. Até o fim deste ano, teremos mais dez veículos elétricos à venda (já há 29 disponíveis atualmente), e nos comprometemos a ter, até 2025, 100% de nossos modelos com, pelo menos, uma versão eletrificada. Isso está avançando bem. Temos a PSA na liderança em termos de disrupção de emissões de CO2 (dióxido de carbono) no mercado europeu, que é o mais exigente do mundo em relação à redução de emissões. A Stellantis vai ter, então, uma base tecnológica de motores elétricos e de baterias que já existe (da PSA) para todas suas marcas usarem nos mercados em que isso for demandado. Do ponto de vista dos veículos autônomos, temos do lado da FCA uma parceria com a Waymo (empresa do mesmo grupo do Google desenvolvedora da tecnologia de condução autônoma), que vai nos dar capacidade de avançar rapidamente em matéria de software de carros autônomos para aplicar também em várias marcas. A indústria ainda vai conviver por muitas décadas com uma situação em que mercados mais desenvolvidos ou competitivos vão desenvolver e produzir carros elétricos e autônomos, enquanto carros de motor 45

REVISTA ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

convencional a combustão interna continuarão sendo produzidos em mercados menos maduros e competitivos? Os carros elétricos ou híbridos estão à venda. No que diz respeito ao desenvolvimento da tecnologia, ela já está disponível. O problema essencial que temos à frente é tornar essa tecnologia barata, fazer com que o custo seja reduzido para que a mobilidade de zero emissão não seja restrita a uma elite com poder de compra. Se a gente quiser provocar um impacto ambiental forte, teremos que trabalhar para reduzir custos e tornar essa tecnologia acessível a um grande número de consumidores. Como o governo pode atuar para a tecnologia ser acessível? Qualquer governo pode decidir hoje que, a partir de amanhã, não se vende mais carro com motor a combustão interna. Na Europa, já há países que anunciaram que a partir de 2030 não será autorizada a venda de carros a combustão interna. Quando formos comercializar esses produtos, vamos fazer a um preço que proteja a sustentabilidade da empresa, com uma certa margem a cada venda. Isso pode se traduzir em carros mais caros, inacessíveis à classe média, o que pode ter impacto forte nos volumes. É preciso coordenação entre os governos, que querem incluir rapidamente a tecnologia, e a capacidade das montadoras em reduzir custos da tecnologia de eletrificação, que são muito mais elevados do que os da tecnologia tradicional. Considerando as transformações tecnológicas em curso na indústria e as novas soluções de mobilidade trazidas pelos aplicativos de transporte, seria exagero dizer que as montadoras enfrentam o seu maior desafio de reinvenção desde o início da produção em série? Se a gente tomar a perspectiva de um século, talvez seja exagerado dizer isso. A Peugeot, por exemplo, foi praticamente toda destruída na Segunda Guerra. As fábricas tinham sido bombardeadas, não havia concessionárias e tudo teve que ser reconstruído. Mas certamente, nos últimos 20 ou 30 anos, é o maior desafio da indústria do automóvel. Se considerarmos o período seguinte à Segunda Guerra Mundial, podemos dizer, com alguma segurança, que estamos enfrentando o maior desafio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Site: https://www.istoedinheiro.com.br/fusao-temobjetivo-de-evitar-o-fechamento-de-fabricas-dizpresidente-da-stellantis/

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FOLHA ONLINE / SP - MERCADO. Qua, 20 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Mercedes anuncia SUV elétrico compacto em aposta para enfrentar Tesla A Mercedes-Benz, controlada pela Daimler, revelou nesta quarta-feira (20) o EQA, um novo utilitário esportivo (SUV) elétrico compacto que faz parte de seus planos para enfrentar a rival Tesla e oferecer mais veículos capazes de cumprir regras de emissões de poluentes da Europa e China. O EQA, o primeiro de vários modelos elétricos que a Mercedes-Benz planeja lançar este ano, terá inicialmente um alcance de 426 quilômetros, com um modelo de 500 quilômetros a ser lançado posteriormente, disse a montadora. O SUV será vendido na Europa a partir de 4 de fevereiro a "faixas de preço muito atraentes", disse a executiva Britta Seeger. As vendas de veículos elétricos (EVs) decolaram na Europa no ano passado, com as montadoras investindo para cumprirem novas metas mais restritas de emissões de COda União Europeia. As vendas receberam um impulso de subsídios governamentais incluídos em medidas de estímulo econômico implementadas na França e na Alemanha, em particular. As vendas de modelos totalmente elétricos e híbridos aumentaram 122% em toda a UE durante os três primeiros trimestres de 2020. A Mercedes-Benz descreve o EQA como um "modelo urbano de entrada" e Seeger elogiou sua "sustentabilidade, versatilidade e aparência renovada". A Tesla saiu na frente das montadoras tradicionais com seus modelos elétricos. O Tesla Model 3 é o carro elétrico mais vendido do mundo, seguido pelo Zoe, da Renault. Assim como as metas de emissões, as fabricantes de automóveis enfrentam proibições de veículos movidos a combustíveis fósseis que entram em vigor já em 2030 em alguns mercados da Europa. newsletter folhamercado De 2ª a 6ª pela manhã, receba o boletim gratuito com notícias e análises de economia Carregando... 47

FOLHA ONLINE / SP - MERCADO. Qua, 20 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Site: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/01/mercede s-anuncia-suv-eletrico-compacto-em-aposta-paraenfrentar-tesla.shtml

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QUATRO RODAS / ONLINE - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

Renault lança aluguel de carro por assinatura mais barato do Brasil Eduardo Passos

Depois da Fiat, Jeep e da Volkswagen , a Renault também oferecerá seus carros em sistemas de assinatura anual. O Renault On Demand, como é chamado o serviço, foi anunciado nesta quarta-feira (20) e já está funcionando, com os preços mais baratos do mercado. Clique aqui e assine Quatro Rodas por apenas R$ 7,90 As opções inciais são o Kwid Zen 1.0, Kwid Outsider 1.0, Stepway Iconic 1.6 CVT e Duster Iconic 1.6 CVT. Uma vez escolhido o carro, o cliente define o prazo da locação - 12, 18, 20 ou 24 meses - e a franquia de quilometragem mensal, que varia entre 1.000 km e 2.000 km. Dentre as possibilidades, o Duster em sua versão de topo pode ser alugado a partir de R$ 1.699 mensais, enquanto o Stepway fica por R$ 1.539. O destaque, entretanto, é o plano Renault Smart; com folga, o mais barato do País.

Volkswagen Sign and Drive - que oferece planos com T-Cross TSI e Tiguan Comfortline - e ao Flua!, com Argo, Strada, Renegade e Compass no seu catálogo. Enquanto o programa da VW parte de R$ 1.899 mensais, o concorrente, da FCA, começa em R$ 1.350/mês. Ambos cobrem todos os custos de manutenção e seguro veicular e, no caso do Flua!, é possível comprar o veículo ao fim do contrato por preços especiais. O crescimento dos programas de assinatura veicular no Brasil também é revide das fabricantes às locadoras, que vêm causando irritação ao aproveitar isenções fiscais para adquirir veículos com até 35% de desconto e revendê-los, pouco depois, a preços competitivos, roubando mercado das concessionárias. O Renault On Demand já pode ser contratado no site do serviço. Site: https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/renaultlanca-programa-de-assinatura-veicular-mais-barato-dobrasil/

Nele é possível alugar um Kwid 1.0 por 20 meses e com franquia de 500 km mensais por apenas R$ 869. Se optar pela versão Outsider, o custo dessa parcela sobe módicos R$ 10. Em todos os planos estão incluso custos de manutenção, revisão e seguro. Também há taxa de R$ 0,50/km por quilômetro excedido na franquia, e o prazo de entrega após a contratação do serviço é de 35 dias. Ao fim do aluguel, que pode ser pago via boleto bancário ou cartão de crédito, o carro retorna à concessionária que intermediou a locação. Caso não queira sair de casa, o cliente pode receber seu Renault em casa, mediante taxa. Outros opcionais incluem película solar, película de proteção dos vidros e seguro adicional - todos com cobrança extra mensal. Questionada se motoristas de aplicativo podem recorrer ao Renault On Demand, a fabricante disse apenas que esses "não foram considerados no serviço", já que as franquias de quilometragem "não seriam interessantes". O Renault On Demand é uma resposta direta ao 49

PORTAL UOL - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Mercedes anuncia SUV elétrico compacto em aposta para enfrentar Tesla Por Nick Carey DETROIT, Estados Unidos (Reuters) - A MercedesBenz, controlada pela Daimler, revelou nesta quartafeira o EQA, um novo utilitário esportivo (SUV) elétrico compacto que faz parte de seus planos para enfrentar a rival Tesla e oferecer mais veículos capazes de cumprir regras de emissões de poluentes da Europa e China. O EQA, o primeiro de vários modelos elétricos que a Mercedes-Benz planeja lançar este ano, terá inicialmente um alcance de 426 quilômetros, com um modelo de 500 quilômetros a ser lançado posteriormente, disse a montadora. O SUV será vendido na Europa a partir de 4 de fevereiro a faixas de preço muito atraentes , disse a executiva Britta Seeger. As vendas de veículos elétricos (EVs) decolaram na Europa no ano passado, com as montadoras investindo para cumprirem novas metas mais restritas de emissões de CO2 da União Europeia. As vendas receberam um impulso de subsídios governamentais incluídos em medidas de estímulo econômico implementadas na França e na Alemanha, em particular. As vendas de modelos totalmente elétricos e híbridos aumentaram 122% em toda a UE durante os três primeiros trimestres de 2020. A Mercedes-Benz descreve o EQA como um modelo urbano de entrada e Seeger elogiou sua sustentabilidade, versatilidade e aparência renovada . A Tesla saiu na frente das montadoras tradicionais com seus modelos elétricos. O Tesla Model 3 é o carro elétrico mais vendido do mundo, seguido pelo Zoe, da Renault. Assim como as metas de emissões, as fabricantes de automóveis enfrentam proibições de veículos movidos a combustíveis fósseis que entram em vigor já em 2030 em alguns mercados da Europa. ((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447753)) REUTERS AAJ

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PORTAL UOL - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Site: https://www.uol.com.br/tilt/noticias/reuters/2021/01/20/m ercedes-anuncia-suv-eletrico-compacto-em-aposta-paraenfrentar-tesla.htm

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REVISTA EXAME ONLINE - NEGÓCIOS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

Renault lança serviço de carro por assinatura mais barato do Brasil Engrossando um movimento iniciado por montadoras como Toyota, Audi, Volkswagen, Fiat e Jeep, no Brasil, a Renault acaba de entrar no negócio de carro por assinatura. Intitulado de Renault On Demand , o serviço promete ser o mais barato do país atualmente.

Sandero Stepway Iconic 1.6 automático - a partir de 1.530 reais por mês Duster 1.6 automático - a partir de 1.699 reais por mês

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A montadora destaca que a contratação do serviço é feita totalmente online e demora cerca de 10 minutos para ser concluída.

"Após a pandemia, muitas pessoas voltaram a avaliar a compra de um carro e acreditamos que a demanda por esse modelo de negócio será grande", afirma Bruno Hohmann, vice-presidente comercial da Renault Brasil.

"O cliente quer comodidade e um bom produto", diz Hohmann.

O serviço será ofertado tanto para pessoa física quanto pessoa jurídica. Assim como serviços similares lançados recentemente no mercado, o contrato de carro por assinatura da Renault engloba seguro, gestão de documentos, assistência nacional 24 horas (incluindo carro reserva) e revisões programadas. No final do ano passado, a Volkswagen lançou o serviço com a promessa de "preços competitivos". Pouco depois, Fiat e Jeep também fizeram o seu lançamento, destacando a ideia de mobilidade do jeito que o cliente escolher. A Caoa também entrou no segmento e a tendência é que esse modelo de negócio só cresça no país.

Segundo o executivo, o perfil de cliente do Kwid, por exemplo, não quer desembolsar tanto para pagar a entrada de um modelo novo e quer planejamento para sua segurança financeira. A montadora não tem uma meta de assinaturas, mas Hohmann garante que esse serviço ainda vai crescer muito no Brasil, assim como já acontece em outros países. Ele cita como exemplo a França, onde a marca tem sua matriz. Por lá, o executivo afirma que 25% das vendas de carros novos já são pelo modelo de assinatura. Site: https://exame.com/negocios/renault-lanca-servicode-carro-por-assinatura-mais-barato-do-brasil/

Os modelos de carros oferecidos pela Renault serão, inicialmente, duas versões do Kwid, o Sandero Stepway e o SUV Duster. A ideia, segundo Hohmann, é ampliar esse leque no futuro, incluindo um carro elétrico. Os contratos, que podem ser de 12, 18 ou 24 meses, custam a partir de 869 reais por mês. Há limite de quilometragem, mas se for excedido, será cobrado 50 centavos por quilômetro adicional. A Renault avisará, entretanto, se o cliente tiver ultrapassado muito a franquia para que ele não tenha uma surpresa negativa ao final do mês. Confira os preços dos contratos de assinatura: Kwid Zen 1.0 - a partir de 869 reais por mês Kwid Outsider 1.0 - a partir de 979 reais por mês 52

ESTADÃO ONLINE / SP - BLOG FAUSTO MACEDO. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

Fechamento da Ford e a necessidade de preparação para as mudanças Sonia Rabello*

Simples assim! O fechamento das três fábricas de automóveis da Ford no Brasil é uma morte anunciada. Até porque os automóveis individuais estão com seus dias contados, a longo prazo. Porém, antes da futura extinção do transporte individual privado, os automóveis a combustão darão lugar ao carro elétrico e ao carro autônomo. É o futuro, queiramos ou não. É o mesmo roteiro que fez desaparecer as máquinas de datilografia, os carros de boi, os telefones fixos e a fio, o fax e milhares de outros equipamentos já ultrapassados tecnologicamente.

*Sonia Rabello, jurista, professora colaboradora do Lincoln Institute of Land Policy (Mass. EUA) no Programa de Capacitação para América Latina e exprocuradora-geral do Município do Rio de Janeiro Site: https://politica.estadao.com.br/blogs/faustomacedo/__trashed-22/

Duas questões saltam aos nossos olhos a partir deste fato: O Governo brasileiro deu, nos últimos 15 anos, vários bilhões de reais de subsídios à indústria automobilística, - R$ 20 bilhões só à Ford-, segundo a mídia. Apenas atrasou o fechamento. Valeu a pena salvar temporariamente aqueles empregos, sem reservar parte deste dinheiro público na preparação de outras alternativas? Subsídio é uma política fácil, mas que não impede as mudanças inevitáveis trazidas pelas novas tecnologias ou pelas novas exigências da sociedade, como a sustentabilidade ambiental e a prevenção às mudanças climáticas. A tecnologia e o conhecimento são as forças motrizes da sociedade mundial atual e as suas maiores riquezas. Nenhuma cidade se destacará se não investir na formação de suas crianças e jovens, pois as máquinas automatizadas substituirão, cada vez mais, o trabalho braçal. Então, a tal smart city só existirá se for habitada por smart people ou smart citizens. Se esta for a prioridade maior, em 15 anos haverá uma mudança qualitativa na nossa sociedade, transformada pela educação universalizada e equitativamente distribuída em sua qualidade. Até lá, há sim recomendações: simplificação da burocracia sem que se tome isso por diminuição da qualidade do controle técnico e social - simples não é sinônimo de simplório -; clareza nas regras jurídicas, que devem trazer junto a estabilidade de sua interpretação e aplicação pelo poder judiciário; acesso a uma adequada e justa distribuição de infraestrutura de serviços públicos, não só para a logística do comércio e indústria, mas também para os cidadãos. 53

CORREIO DO ESTADO ONLINE / MS - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Detran lança sistema Renave, que facilita a compra e venda de veículos A partir desta quarta-feira (20), já é possível utilizar o sistema do Registro Nacional de Veículos em Estoque (Renave) em Mato Grosso do Sul. O Estado é o primeiro do país a implementar a nova vantagem. Pessoas interessadas em vender ou comprar veículos terão mais facilidade no processo. De acordo com Loretta Figueiredo, diretora de Controle e Registros de Veículos do Detran-MS, veículos darão entrada nas lojas já com a transferência efetivada e com um valor 90% menor do que o habitual. Últimas notícias A vistoria de veículos passará a ser optativa, algo que traz ainda mais economia para clientes. Essa transferência certifica que o antigo dono do veículo não tenha problemas judiciais durantes os trâmites para comercialização. O objetivo é facilitar a vida do usuário, proporcionando segurança e economia nas transações. "O Renave dará mais transparência, segurança e ainda vai gerar economia para quem trabalha com compra e venda de veículos, um segmento onde trabalham milhares de pessoas em Mato Grosso do Sul", afirma José Carlos Chinaglia, presidente da Federação Nacional das Distribuidoras de Veículos Automotores - Mato Grosso do Sul (Fenabrave-MS). "Além disso, o consumidor final, aquele que compra ou vende seu veículo, terá a segurança de uma transferência ágil e rápida, evitando problemas futuros, como uma multa de trânsito indevida", finaliza. Segundo Rudel Trindade, diretor-presidente do Detran-MS, esse novo sistema é de extrema importância, pois garante a comunicação, registro, controle e acompanhamento das transações comerciais, de modo a possibilitar a escrituração eletrônica dos bens. "Acredito que estamos no rumo certo e já entramos 2021 com uma ótima notícia, destacando nosso Estado mais uma vez como pioneiro na implantação de recursos favoráveis aos nossos clientes", disse.

Desde o último dia 4 de janeiro, o Certificado de Registro Veicular (CRV) e do CRLV Certificado de Registro de Licenciamento de Veículos (CRLV) já são unificados em um mesmo documento, de forma digital: é o novo CRLV-e. O objetivo é proporcionar segurança aos proprietários, reduzir custos e desburocratizar o sistema. A nova medida já vale para todo o país. "As pessoas estão habituadas a ter o recibo naquele papel verde, como algo de muito valor. Há receio até mesmo no ato do preenchimento, porque no caso de rasura, o proprietário precisa tirar uma segunda via e pagar a mais por isso", disse Loretta. "Com o novo formato, isso chega ao fim porque o processo de preenchimento do documento unificado será feito diretamente no sistema do Detran", finaliza. Licenciamento 2021 Já está disponível o calendário do licenciamento 2021. Meses para pagamento são de acordo com o final da placa do carro. Serviços online Com a modernização do sistema do Detran-MS, agora há possibilidade de executar serviços de forma online por meio do Portal "Meu Detran". O objetivo é reduzir os serviços presenciais em meio à pandemia da Covid-19, e evitar o deslocamento desnecessário de clientes. "De maneira totalmente digital e com total segurança, essa é uma das facilidades que proporcionamos aos clientes e que continuará evitando o deslocamento desnecessário às agências", declara Rudel. "É importante lembrar que o atendimento presencial é para casos excepcionais, em que o cliente não consiga realizar de forma online. "Isso é uma maneira de barrarmos um pouco a disseminação do vírus"", ressalta Laiza. Assine o Correio do Estado

Outra inovação Site:

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CORREIO DO ESTADO ONLINE / MS - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

https://www.correiodoestado.com.br/cidades/renave-jaesta-valendo-para-facilitar-revenda-de-veiculos/381595

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VOXMS / MS - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Detran-MS lança sistema que oferece mais segurança na comercialização de veículos usados Mato Grosso do Sul foi o primeiro Estado do País a ter o sistema Renave (Registro Nacional de Veículos em Estoque) aprovado por lei e nesta quarta-feira (20) ele entra em funcionamento. Assim, os interessados em comprar ou vender veículos para revendedoras, terão mais segurança no processo a ser realizado.

a finalidade de se criar uma base nacional que possa contemplar a comunicação, registro, controle e acompanhamento das transações comerciais, viabilizando a escrituração eletrônica dos bens em cumprimento ao artigo 330 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro).

A diretora de Controle e Registros de Veículos do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), Loretta Figueiredo, explica que com o novo sistema, os veículos dão entrada nas lojas já com a transferência efetivada e com um valor 90% menor do que o habitual. A redução está prevista na Lei Nº 5.622, sancionada pelo governador Reinaldo Azambuja e publicada no Diário Oficial do Estado no dia 17 de dezembro do ano passado.

"Nosso interesse maior é facilitar a vida dos nossos clientes e garantir segurança nas transações com menor custo para todos. Acredito que estamos no rumo certo e já entramos 2021 com uma ótima notícia, destacando nosso Estado mais uma vez como pioneiro na implantação de recursos favoráveis aos nossos clientes", finalizou.

Essa transferência garante que o antigo dono do veículo não tenha problemas judiciais durante o processo de comercialização do mesmo.

Site: https://voxms.com.br/geral/detran-ms-lancasistema-que-oferece-mais-seguranca-nacomercializacao-de-veiculos-usados/

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Além disso, o Departamento em Mato Grosso do Sul resolveu que a vistoria dos veículos passa a ser optativa, o que também implica na redução de custos para o cliente. O presidente da Fenabrave-MS (Federação Nacional das Distribuidoras de Veículos Automotores - Mato Grosso do Sul), José Carlos Chinaglia, acredita que o Renave é um avanço para o nosso Estado. "O Renave dará mais transparência, segurança e ainda vai gerar economia para quem trabalha com compra e venda de veículos, um segmento onde trabalham milhares de pessoas em Mato Grosso do Sul. Esse é um benefício que certamente ajudará nos negócios, impactando positivamente muitas pessoas. Além disso, o consumidor final, aquele que compra ou vende seu veículo, uma motocicleta, um carro de passeio ou um caminhão, terá a segurança de uma transferência ágil e rápida, evitando problemas futuros, como uma multa de trânsito indevida. Estamos muito confiantes que esse é um passo importante para todo o segmento automotivo do nosso Estado" O diretor-presidente do Detran-MS, Rudel Trindade, ressalta a importância de implementar esse sistema que fará o gerenciamento e controle de veículos, com 56

ESTADÃO ONLINE / SP - ECONOMIA. Qua, 20 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

O futuro chegou EDP, Media Lab Estadão

Em resposta à demanda global por sustentabilidade, os veículos elétricos são uma tendência crescente no mundo inteiro. No Brasil não é diferente. "Os custos de produção estão caindo, e a infraestrutura está se expandindo. É nesta década que veremos uma grande expansão dos elétricos", aposta o vice-presidente da Associação Brasileira dos Proprietários de Veículos Elétricos Inovadores (Abravei), Rodrigo de Almeida. Uma fonte confiável e abrangente de informações para quem está interessado em saber mais sobre esse universo é o portal na internet da EDP Smart ( edpsmart.com.br ). Por meio dele é possível, por exemplo, estimar o potencial de economia com abastecimento pelos veículos elétricos e conhecer as soluções de carregamento disponíveis no Brasil. A EDP Smart é a divisão que reúne o portfólio de soluções em energia da EDP, uma das maiores empresas privadas do setor elétrico operando em toda a cadeia de valor nas áreas de geração, distribuição, transmissão, além de soluções em energia. Referência em governança e sustentabilidade, a EDP integra há 15 anos consecutivos o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3.

EDP se consolida cada vez mais como protagonista do desenvolvimento do setor de mobilidade elétrica no País. Um marco desse processo ocorreu em 2018, quando a empresa inaugurou um corredor de abastecimento de veículos elétricos entre Rio e São Paulo, em parceria com a BMW e a Ipiranga. Instaladas ao longo de 430 km da Rodovia Presidente Dutra, as estações de recarga viabilizam a viagem de motoristas com veículos elétricos entre as duas capitais mais populosas do Brasil. Outras iniciativas de expansão da infraestrutura de abastecimento e do uso de veículos elétricos no País envolvem uma série de parcerias estabelecidas recentemente com organizações relevantes do ecossistema de mobilidade no Brasil, como a Rede Graal, a locadora Unidas e as montadoras JAC, Volkswagen, Audi e Porsche. Site: https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,ofuturo-chegou,70003587706

Jornada completa Com 50 pontos de carregamento públicos ativos no País, a EDP projeta triplicar esse número até o final de 2022. Outra opção para os proprietários de veículos elétricos é a aquisição de carregadores comercializados pela EDP Smart. "Sabemos que a mobilidade elétrica ganhará cada vez mais relevância no Brasil. Por isso buscamos proporcionar a jornada mais completa a quem já é proprietário de veículo elétrico ou está pensando em ser", diz o head de Mobilidade Elétrica e Negócios B2C da EDP no Brasil, Nuno Pinto. Guiada por esse objetivo, a empresa lançou em dezembro o aplicativo, EDP EV.Charge, que facilita a localização de eletropostos públicos, informa sobre a disponibilidade dos equipamentos, permite desbloqueá-los para o carregamento e envia notificações sobre o andamento do abastecimento. A tecnologia foi desenvolvida pela Voltbras, startup focada no gerenciamento da recarga de carros elétricos, que recebeu um aporte da EDP Ventures. Parcerias relevantes 57

FOLHA ONLINE / SP. Qua, 20 de Janeiro de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

Administração pública e Judiciário não são culpados pela saída da Ford (Guilherme Guimarães Feliciano e José Antonio Saud) Guilherme Guimarães Feliciano Juiz titular da 1ª Vara do Trabalho de Taubaté, é professor associado do Departamento de Direito do Trabalho da Faculdade de Direito da USP; presidiu Anamatra entre 2017 e 2019.

A Folha noticiou, no último dia 15 de janeiro, que a Ford acumula aproximadamente 3.530 processos trabalhistas no Brasil , totalizando um valor estimado de R$ 696,55 milhões de possíveis débitos. A estimativa é razoável: apenas em Taubaté (SP), das 280 ações pendentes de quitação, as três de maior valor (sendo uma coletiva) somam cerca de R$ 14 milhões. Apurar essa situação processual tornou-se particularmente relevante porque, quatro dias antes, a Ford anunciara o fechamento de suas fábricas no Brasil , à exceção do Centro de Desenvolvimento de Produto, na Bahia, do Campo de Provas, em Tatuí, e da sede regional em São Paulo. Isto terá um custo social imenso, como se pode supor. Em Camaçari (BA) , estimam-se 12 mil desempregados, pela consequente eliminação de empregos diretos e indiretos. Já em Taubaté , ao lado dos 830 trabalhadores que perderão empregos diretos, estimam-se perdas prontas de empregos indiretos entre 1.500 e 2.000, que poderão chegar a 5.000, se considerarmos, ao longo dos meses, todas as cadeias de fornecimento que alimentavam a fábrica. Isto trará, ademais, um sensível incremento no total de ações judiciais novas perante as duas varas trabalhistas do município, assim como um decréscimo ponderável no consumo interno e na própria arrecadação tributária. Por tudo isso, como seria de se esperar -mormente pela sanha brasileira de justificar revezes engendrando inimigos imaginários (o que, aliás, é muito próprio do "homem cordial" descrito por Sérgio Buarque de Holanda)-, o dia seguinte foi o da eleição dos "culpados" (todos na esfera pública): o(s) governo(s)? A Justiça do Trabalho? A legislação trabalhista? Muito provavelmente, todos esses elementos, somados, não compõem a causa eficiente da decisão final. Se não, vejamos. Principiemos pela administração pública. Não se pode

razoavelmente acusá-la de ter sido indiferente às "necessidades" da empresa para manter no Brasil plantas competitivas. No plano federal, o BNDES disponibilizou, no curso das décadas, divisas vultosas para que a companhia se mantivesse no Brasil e expandisse sua produção. No momento em que se informou a abrupta interrupção das linhas de montagem, havia dois contratos de financiamento ativos, de 2014 e de 2017, importando em R$ 335 milhões; e, em paralelo, trinta contratos indiretos de financiamento, por intermédio de outros agentes financeiros, totalizando mais R$ 54,2 milhões. Fazendas estaduais também fizeram a sua parte: a planta de Camaçari, por ex., obteve expressivos incentivos fiscais para o ICMS da produção local (que, como se sabe, é tributo estadual). Diga-se o mesmo, enfim, dos erários municipais: em Taubaté, por exemplo, a Ford contou com isenção de mais de R$ 4 milhões , ao longo dos últimos cinco anos, em impostos municipais (IPTU e ISS). Diante desse quadro, a discussão relevante, do ponto de vista jurídico-legal, passa a ser outra: há um claro vácuo nacional quanto às garantias sociais que se devem exigir de empresas multinacionais que se estabelecem no país com incentivos estatais ou paraestatais, como renúncias fiscais e empréstimos de bancos de fomento. Convirá discutir, no Congresso Nacional, um modelo legal semelhante àquele que o estado do Paraná instituiu, a partir da lei 15.426/2007, para as empresas que recebem incentivos fiscais destinados à implantação ou expansão de atividades no território estadual: obrigação de manutenção do nível de emprego e vedação de dispensa coletiva de trabalhadores (ressalvando-se os casos de justa causa -que são individuais- e a motivação financeira obstativa da continuidade da atividade econômica, "si et quando" devidamente comprovada pelo beneficiário), ao lado de obrigações ligadas à (re)qualificação dos obreiros. Tampouco se pode culpar, com o rigor do bom senso, o Judiciário (i.e., a Justiça do Trabalho ) ou o Legislativo (i.e., a legislação trabalhista). Basta ver que 58

FOLHA ONLINE / SP. Qua, 20 de Janeiro de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

a Ford marcou a aurora da indústria automotiva no Brasil , em 1919, com a montagem do Ford "T", permanecendo por aqui durante mais de 100 anos, sob os rigores da legislação social pré-consolidada (por um quarto de século) e, na sequência, sob as tutelas da Consolidação das Leis do Trabalho (e da Justiça do Trabalho), nos seus quase oitenta anos de existência. Fecha as portas, aliás, justamente agora, quando, na cantilena dos neoliberais, estaríamos diante da "modernização trabalhista" promovida pela lei 13.467/2017. Nada mais antidiscursivo. Observe-se, ademais, que, antes de fechar as plantas brasileiras, a Ford as fechou na França (2019, em Blanquefort, quando se propôs a pagar indenização média de 190 mil euros por trabalhador, mais 20 milhões de euros ao Estado francês), na Austrália (2016, em Broadmeadows e Geelong) e na Inglaterra (2002, em Dagenham), entre outras. Isso significaria, então, que o Direito do Trabalho -e o ramo judiciário que o aplicaseria mais "rigoroso" na França, na Austrália e na Inglaterra? Responda-se positiva ou negativamente, o argumento de que a "culpa" é do nosso sistema jurídico e judiciário (o "pior" do mundo) cai por terra. A Ford tem fechado as suas plantas basicamente porque, na era da "indústria 4.0", têm reestruturado suas linhas produtivas e suas operações comerciais, exigindo cada vez menos força humana de trabalho e espaços físicos alentados. Outras empresas seguirão essa tendência. Em paralelo, no mundo do dever-ser, o art. 7º da nossa Constituição segue sem qualquer regulamentação para os seus incisos I e XVII, que preveem "relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa" e "proteção em face da automação". Então, a pergunta correta a se fazer não é aquela que esquadrinha culpados. É outra: a que indaga como lidaremos, doravante, com a responsabilidade social das empresas. Já não bastam as boas intenções. newsletter folhamercado De 2ª a 6ª pela manhã, receba o boletim gratuito com notícias e análises de economia Carregando... Site: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/01/administ racao-publica-e-judiciario-nao-sao-culpados-pela-saidada-ford.shtml

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INFO MONEY - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 ANFAVEA

Ações da Suzano sobem 4% com nova alta de preço de celulose; Embraer chega a cair 2% com corte de recomendação, mas ameniza SÃO PAULO - Após uma queda forte na véspera, de mais de 5%, as ações da CSN ( CSNA3 ) abriram com alta de cerca de 2%, mas amenizaram. As ações da Vale ( VALE3 ), que fecharam com leve queda na véspera, operam com leves ganhos. Os preços futuros do minério de ferro registraram leves ganhos na China nesta quarta-feira, recuperando-se das perdas da sessão anterior, em meio a preocupações de que as condições climáticas adversas possam interromper os embarques de seu principal fornecedor, a Austrália. A agência meteorológica da Austrália disse na terça-feira que fortes chuvas devem continuar, embora o padrão climático La Niña possa ter atingido seu pico. Os contratos futuros de minério de ferro mais negociados na bolsa de Dalian, com entrega para maio terminaram o dia com alta de 0,2%, a 1.059 iuanes (US$ 163,76 ) a tonelada. Já o minério spot com pureza de 62% negociado em Qingdao fechou com queda de 0,8%, a US$ 168,90 a tonelada. Também no setor de commodities, Suzano ( SUZB3 ) e Klabin ( KLBN11 ) têm uma nova sessão de alta, com SUZB3 em alta de até 4%. No radar das companhias, a Suzano informou aos seus clientes na Europa e América do Norte sobre um aumento de preço de US $ 70 a tonelada que entrará em vigor em fevereiro, de acordo com o Bradesco BBI, citando o site especializado RISI. Já a maior queda do índice no começo das negociações ficou para a Embraer ( EMBR3 ), de cerca de 2%, após o Bradesco BBI reduzir a recomendação, com o papel amenizando a baixa minutos depois. Fora do índice, os papéis da Rede D"Or ( RDOR3 ), por sua vez, avançam mais de 1% após terem a cobertura iniciada pela XP Investimentos com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 85. Nesta semana, Credit Suisse e BBI também iniciaram cobertura com visão positiva para os ativos. Ultrapar ( UGPA3 ) avança mais de 1% com negociações para a compra da refinaria Refap da

estatal. Empresas do setor de e-commerce como Magazine Luiza ( MGLU3 ), Via Varejo ( VVAR3 ) e B2W ( BTOW3 ) - além de sua controladora Lojas Americanas - registram alta. Entre as empresas que soltaram prévias operacionais, Tenda ( TEND3 ) , Plano Plano ( PLPL3 ) , RNI ( RDNI3 ), Lavvi ( LAVV3 ) e Gafisa ( GFSA3 ) avançam cerca de 2%. Confira mais destaques: Com a conclusão do follow on, a Cemig deixa a base acionária da distribuidora de energia Light através de uma oferta primária (com os recursos indo para o caixa da Light) de 68.621.264 novas ações ordinárias e uma secundária de 68.621.264 papéis de propriedade da Cemig e equivalente a 22,5% do capital social da distribuidora. Os papéis LIGT3 tiveram o preço fixado a R$ 20,00:, um desconto de cerca de 7% sobre o preço de fechamento na terça-feira. Assim, o follow on movimentou R$ 2,74 bilhões, com Cemig e Light levando, cada, R$ 1,37 bilhão. A Suzano está informando seus clientes na Europa e América do Norte sobre um aumento de preço de US $ 70 a tonelada que entrará em vigor em fevereiro, de acordo com o Bradesco BBI, citando o site especializado RISI. A Suzano tem como meta o preço de US $ 820/ t na Europa e US$ 1.040/t na América do Norte. Este é o segundo anúncio de aumento de preços da Suzano para essas regiões desde dezembro de 2020. Na época, a empresa havia informado clientes sobre os aumentos de preços para embarques de janeiro, visando o preço de US $ 750 / t na Europa e US$ 970/ t na América do Norte. "Estava dentro das expectativas que a Suzano anunciasse mais uma rodada de aumentos de preços na Europa e na América do Norte, uma vez que Metsa 60

INFO MONEY - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 ANFAVEA

e Domtar já haviam anunciado aumentos para fibra longa e a dinâmica do mercado parece estar melhorando nessas regiões, enquanto aumentos de preços também devem ser implementados na China em fevereiro. A Suzano é nossa principal escolha no setor de papel e celulose da América Latina", apontam os analistas do BBI. A Tenda lançou 20 empreendimentos, totalizando R$ 885,2 milhões em Valor Geral de Vendas (VGV) no quarto trimestre de 2020, alta de 5,9% na comparação anual e queda de 10,1% na comparação com o trimestre anterior, informou a companhia em prévia operacional. Na avaliação do Itaú BBA, a Tenda teve um trimestre "sem falhas", com forte ritmo de lançamentos e recorde de pré-vendas, elevando a velocidade de vendas a 32,5%. O Credit Suisse avaliou que os resultados da Tenda foram bons, destacando o recorde de vendas líquidas de R$ 795 milhões no quarto trimestre, 7% a mais do que no trimestre imediatamente anterior, e 29% superior ao mesmo período de 2019. O banco também destacou que os lançamentos caíram 10% na comparação trimestral, a R$ 885 milhões, o que representa, no entanto, alta de 6% na comparação anual. O Credit destacou que a Tenda encerrou o ano com 91 obras ativas, alta de 34% frente 2019, acelerando o ritmo com o objetivo de antecipar o risco de alta de custos em 2021. O Credit diz avaliar que isso pode de fato ocorrer mas, por outro lado, pode levar a mais gastos em 2021. O banco espera que os bons indicadores continuem em 2021 e vê como positiva a estratégia da empresa para buscar assegurar gastos menores, mas afirma que a cotação das ações da Tenda estão em um patamar justo. Por isso, mantém a avaliação como neutra (expectativa de valorização em linha com a média do mercado), com preço-alvo de R$ 37, frente os R$ 29,97 de fechamento da véspera. A RNI Negócios Imobiliários também divulgou prévia, com o banco de terrenos totalizando no quarto trimestre valor de R$ 7 bilhões. De acordo com a empresa, 87% dos terrenos são direcionados ao Minha Casa Minha Vida. A empresa apontou recorde de lançamentos nos últimos 5 anos, totalizando R$ 584 milhões em 2020. No quarto trimestre houve 3 lançamentos, totalizando

R$ 240 milhões em valor geral de vendas, patamar 57% acima daquele do mesmo período de 2019 e 88% superior àquele do terceiro trimestre de 20. Foram entregues 2 empreendimentos no quarto trimestre, totalizando 571 unidades, e valor geral de vendas de R$140 milhões. Dessa forma, os projetos entregues em 2020 totalizaram 763 unidades, com valor geral de vendas de R$271 milhões. Houve recorde de vendas líquidas nos últimos cinco anos, totalizando R$ 560 milhões em 2020. O volume de vendas líquidas no quarto trimestre foi de R$ 178 milhões, crescimento de 222% em comparação ao mesmo período de 2019, e de 28% frente ao trimestre imediatamente anterior. A velocidade de venda medida pelo indicador VSO foi de 20% no quarto trimestre, 13 pontos percentuais superior àquela do mesmo período de 2019. Já a prévia da Gafisa mostrou que as vendas líquidas totalizaram R$ 271,8 milhões no quarto trimestre de 2020, 354% maior frente igual período de 2019. Os lançamentos totalizaram R$ 627,2 milhões. No mesmo período do ano anterior, não houve lançamentos. Os distratos cresceram 60,3%, para R$ 21 milhões. Já a Lavvi informou que os lançamentos atingiram R$ 497,5 milhões no quarto trimestre, o melhor trimestre de lançamentos desde a fundação da empresa. As vendas líquidas totalizaram R$ 353,9 milhões, também recorde. O VSO (vendas sobre oferta) foi de 65% para os lançamentos, sendo VSO consolidada de 57% no quarto trimestre. Para o BBA, a Lavvi demonstrou um final de ano robusto, com resultados operacionais sólidos no quarto trimestre, avalia o banco. A empresa teve velocidade de vendas de 65% no quarto trimestre, e de 57% no ano inteiro, destacam os analistas. A Plano Plano lançou sete empreendimentos e fechou o quarto trimestre com alta de 3,8% nos lançamentos, somando R$ 528 milhões. Em 2020, o total de lançamentos foi de R$ 1,43 bilhão, 14,9% superior aos R$ 1,247 bilhão de 2019 As vendas líquidas contratadas nos últimos três meses do ano foram de R$ 284 milhões, alta de 25,3%. A Plano Plano, para o BBA, teve uma melhora "decente" em pré-vendas, com alta a 26%, avalia o banco, repercutindo os esforços da gerência sobre as vendas. Mas a velocidade das vendas a 13,5% no quarto trimestre continua atrás de outras empresas voltadas ao setor de baixa renda, diz o Itaú. 61

INFO MONEY - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 ANFAVEA

No radar de recomendações, o Bradesco BBI reduziu a recomendação dos ADRs (American Depositary Receipts) ERJ da Embraer para underperform (desempenho abaixo da média), com preço-alvo de US$ 4, destacando que mesmo o início da vacinação não deve mudar os desafios estruturais da fabricante de aviões brasileira. Já a Rede D"Or teve a cobertura iniciada pela XP Investimentos com recomendação de compra e preçoalvo de R$ 85. Os analistas acreditam que a Rede D"Or não só está bem posicionada para capturar uma oportunidade de crescimento orgânico e inorgânico via fusões e aquisições, mas também deve se beneficiar de um cenário macro positivo, visto que a população brasileira está envelhecendo rápido e deve, cada vez mais, demandar serviços ligados à saúde e hospitais. O Itaú BBA atualizou suas projeções sobre a Locaweb, mantendo a recomendação em outperform (expectativa de valorização acima da média do mercado) e inserindo um novo preço justo de R$ 127 por ação, frente aos R$ 73 anteriores e os R$ 105,13 de fechamento da sessão de 19 de janeiro. Segundo o banco, a empresa seria uma das poucas que tiveram sua robustez validada durante a pandemia, evitando o impacto negativo do isolamento social em sua performance financeira. O banco afirma que, por meio de aquisições, a empresa foi capaz de complementar seu portfólio e criar um ecossistemas com oportunidades de vendas transversais. O Grupo Ultrapar está liderando negociações para a aquisição da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), da Petrobras, localizada no Rio Grande do Sul, afirmaram ambas as empresas em comunicados. Em seu comunicado, a Petrobras disse que recebeu ofertas vinculantes e está em fase de análise das propostas. Já sobre a alienação da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, a Petrobras informou que está na fase de análise das propostas vinculantes recebidas. A Levante Ideias de Investimentos destaca que o comunicado mostra o avanço no processo de venda das refinarias pela Petrobras, uma das principais medidas de seu programa de venda de ativos e redução do nível de endividamento. Apesar de positivo, o processo de vendas já vinha mostrando sinais de avanço constante, após a

aprovação da venda pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em setembro de 2020, apontam os analistas. Eles esperam um impacto positivo mais intenso no preço das ações da Ultrapar no curto prazo, com o mercado agora tendo a confirmação de qual refinaria a companhia tem maiores chances de adquirir. A gaúcha Refap tem maior sinergia com as operações da holding do Grupo Ultra, que tem origem na região Sul e possui operações robustas, permitindo capturar ganhos de escala com a integração das atividades com o segmento de distribuição, como eficiência logística, melhor controle de custos e estocagem de produto, pontos importantes para o negócio de distribuição de combustíveis e onde estão os maiores custos. "Com o início da fase vinculante na Refap, as possibilidades de aquisição da Repar, considerada a joia da coroa das refinarias à venda, se mostram mais favoráveis para a Raízen/Cosan (CSAN3), devido às regras de concorrência do edital que não permitem uma mesma empresa adquirir o controle de mais de uma refinaria na mesma macrorregião geográfica, nesse caso o Sul", avalia a Levante. Eles lembram que a Petrobras assumiu compromisso com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para a venda de metade de sua capacidade de refino até o fim de 2021, com oito das 13 refinarias sendo colocados para o processo concorrencial. "A pulverização do mercado de refino é positiva para a economia brasileira como um todo, com tendência de melhorar a precificação do combustível no País (componente importante do PIB e da arrecadação de impostos), além de positiva também para a Petrobras (vendedora), com a venda de um conjunto de ativos "pesados" para o seu balanço. Pelo lado da Ultrapar e da Raízen (em caso de conclusão da venda para ambas), a aquisição permitirá um ganho de eficiência e escala, abrindo um novo caminho para o crescimento e investimentos", concluem. Segundo a Bloomberg, o Cade avalia restrição na venda da telefonia móvel da Oi para Tim, Claro e Vivo, pois aos olhos do órgão regulador e das pequenas empresas, a venda dificulta a formação de um mercado competitivo em um setor altamente regulado. Essa restrição já é esperada pelo mercado, entretanto se ela for rígida demais ou se eventualmente o Cade bloquear a venda por completo da telefonia móvel, é bem provável que haja uma queda nas ações OIBR4. Isso porque a venda constitui um dos pilares de sucesso do plano de recuperação judicial da Oi e a empresa parece não ter um plano B caso isso venha realmente a ocorrer, aponta a Genial Investimentos.

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INFO MONEY - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 ANFAVEA

Segundo o Bradesco BBI, era de se esperar que "remédios" pudessem ser impostos para este negócio, mas aguarda mais detalhes para ter uma melhor visão sobre o cenário. "Mantemos nosso cenário básico de que as medidas corretivas não devem ter um impacto material sobre o negócio, especialmente considerando que as teles tentaram formular uma oferta com a menor concentração possível de participação de mercado", apontam os analistas do BBI, que possuem recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) para os ativos OIBR3, com preçoalvo de R$ 3,40 (potencial de valorização de 43,46% em relação ao fechamento da véspera, de R$ 2,37). Veja mais clicando aqui. Segundo o Bradesco BBI, a gestão de Joe Biden como presidente dos Estados Unidos deve ser mais alinhada aos esforços globais para reduzir o impacto da mudança climática. O governo deve fazer com que os Estados Unidos voltem a aderir ao Acordo de Paris, abandonado pela gestão de Donald Trump. Biden também deve limitar a emissão de metano em operações de gás e petróleo. O governo deverá comprar apenas veículos verdes, estimulando a eletrificação de novos veículos leves, e investindo em biocombustíveis para reduzir as emissões de navios e aeronaves. O banco diz avaliar que a postura de Biden pode impulsionar a tendência global de adesão a fontes de energia renováveis. O Bradesco BBI diz que a WEG está em melhor posição para se beneficiar dessa tendência de descarbonização. O banco mantém, contudo, avaliação neutra, e preço-alvo de R$ 73 para a companhia, frente R$ 89,6 de fechamento de ontem. O Bradesco BBI comentou a avaliação da empresa de consultoria TCP Partners de que os setores de agronegócio, mineração e engenharia civil sustentarão as vendas de caminhões e veículos off road em em 2021 no Brasil. Segundo a previsão da Anfavea, isso pode impulsionar as vendas de caminhões em 2021.

entre as marcas das duas empresas. Essa estratégia poderia elevar de 196 para 640 o número de concessionárias da PSA. Na avaliação do banco, a diluição de custos pode mitigar o risco de fechamento de fábricas no Brasil. O Bradesco mantém avaliação de outperform para a Iochpe-Maxion, com preço-alvo de R$ 20, frente aos R$ 15,24 de fechamento da véspera. Segundo informações do Estadão, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), entidade mais representativa dos caminhoneiros, descartou na terça uma nova paralisação a partir do dia 1º de fevereiro. Para Marlos Maues, assessor executivo da CNTA, que reúne 7 federações e 140 sindicatos, algumas entidades que vêm defendendo a paralisação não são representativas e seus líderes saíram de outras entidades e fóruns de transporte por serem "polemizadores". "Agora estão tendo como única forma de palanque a ameaça de uma greve, de uma paralisação". Na avaliação do Bradesco BBI, a notícia de que não deve ocorrer uma greve de caminhões é positiva para a CCR e para a Ecorodovias, já que o tráfego em suas concessões de estradas com pedágios será mantido. A empresa mantém avaliação de outperform para ambas, com preço-alvo de R$ 18 para a CCR, frente os R$ 13 negociados em 19 de janeiro, e de R$ 20 para a Ecorodovias, frente R$ 12,98 negociados na mesma data. (Com Reuters e Agência Estado) Site: https://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-dasuzano-sobem-4-com-nova-alta-de-preco-de-celuloseembraer-chega-a-cair-2-com-corte-de-recomendacaomas-ameniza/

Na avaliação do banco, essa notícia é positiva para a Randon, e já se traduziu em boas receitas no terceiro trimestre de 2020, assim como outubro e novembro. O banco mantém avaliação de outperform, com preçoalvo de R$17 em 2021, frente os R$ 14,68 de fechamento da véspera. Na avaliação do Bradesco BBI, a fusão de PSA e FCA na Stellantis deve elevar a escala de produção e, possivelmente, levar a investimentos em tecnologia e engenharia. No Brasil, a PSA pode passar a ter acesso a concessionárias da FCA e, em alguns casos, as concessionárias poderão ser divididas 63

CONESUL NEWS / MS - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Pioneiros na implantação do novo sistema, Detran-MS lança Renave nesta quarta-feira O Mato Grosso do Sul foi o primeiro Estado do País a ter o sistema Renave (Registro Nacional de Veículos em Estoque) aprovado por lei e nesta quarta-feira (20) ele entra em funcionamento. Assim, os interessados em comprar ou vender veículos para revendedoras, terão mais segurança no processo a ser realizado. A diretora de Controle e Registros de Veículos do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), Loretta Figueiredo, explica que com o novo sistema, os veículos dão entrada nas lojas já com a transferência efetivada e com um valor 90% menor do que o habitual. A redução está prevista na Lei Nº 5.622, sancionada pelo governador Reinaldo Azambuja e publicada no Diário Oficial do Estado no dia 17 de dezembro do ano passado.

viabilizando a escrituração eletrônica dos bens em cumprimento ao artigo 330 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro). "Nosso interesse maior é facilitar a vida dos nossos clientes e garantir segurança nas transações com menor custo para todos. Acredito que estamos no rumo certo e já entramos 2021 com uma ótima notícia, destacando nosso Estado mais uma vez como pioneiro na implantação de recursos favoráveis aos nossos clientes", finalizou. Site: http://www.conesulnews.com.br/cidade/pioneirosna-implantacao-do-novo-sistema-detran-ms-lancarenave-nesta/232984/

Essa transferência garante que o antigo dono do veículo não tenha problemas judiciais durante o processo de comercialização do mesmo. Além disso, o Departamento em Mato Grosso do Sul resolveu que a vistoria dos veículos passa a ser optativa, o que também implica na redução de custos para o cliente. O presidente da Fenabrave-MS (Federação Nacional das Distribuidoras de Veículos Automotores - Mato Grosso do Sul), José Carlos Chinaglia, acredita que o Renave é um avanço para o nosso Estado. "O Renave dará mais transparência, segurança e ainda vai gerar economia para quem trabalha com compra e venda de veículos, um segmento onde trabalham milhares de pessoas em Mato Grosso do Sul. Esse é um benefício que certamente ajudará nos negócios, impactando positivamente muitas pessoas. Além disso, o consumidor final, aquele que compra ou vende seu veículo, uma motocicleta, um carro de passeio ou um caminhão, terá a segurança de uma transferência ágil e rápida, evitando problemas futuros, como uma multa de trânsito indevida. Estamos muito confiantes que esse é um passo importante para todo o segmento automotivo do nosso Estado" O diretor-presidente do Detran-MS, Rudel Trindade, ressalta a importância de implementar esse sistema que fará o gerenciamento e controle de veículos, com a finalidade de se criar uma base nacional que possa contemplar a comunicação, registro, controle e acompanhamento das transações comerciais, 64

UOL / CARROS - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

Por que Ford deve voltar a produzir veículos no Brasil em fábricas da Volks A poeira ainda não baixou sobre a retirada da Ford como produtor de veículos no Brasil . Além das implicações econômicas e políticas, é natural que surjam notícias de todos os lados. O fervor dos acontecimentos chegou ao ponto de sugerir que os empregados da fábrica de Taubaté (SP) pudessem formar uma espécie de cooperativa para administrar as instalações. Obviamente, isso não acontecerá, pois sem mercado não há para quem vender a produção. O governo da Bahia correu para bater às portas da embaixada chinesa, em Brasília, na esperança de que algum fabricante do país oriental pudesse assumir ou comprar a fábrica de Camaçari. O presidente da CAOA, Carlos Alberto Oliveira Andrade, também disse que com alguma ajuda teria interesse na fábrica baiana . Esta tem capacidade de produzir até 300.000 veículos por ano, incluindo a unidade de motores local. A Ford tem ativos fabris no Brasil difíceis de vender. No entanto, a possibilidade de a marca encolher e apenas importar produtos da Argentina, Uruguai, China, EUA e Canadá não deve ser o cenário definitivo. Depois de reservar US$ 4,5 bilhões (R$ 23 bilhões) para enfrentar todas as indenizações e despesas, daqui a quatro ou cinco anos poderá voltar a produzir no Brasil. Mas não com fábrica própria. Nada de produto com baixo valor agregado, alto índice de localização das peças ou sem rentabilidade. Hoje Volkswagen e Ford já têm acerto de colaboração envolvendo picapes médias, veículos comerciais leves (furgões) e novas tecnologias. Na Europa, a Ford lançará um modelo elétrico a partir da arquitetura modular MEB da VW que deu origem ao ID.3, ID.4 e outros ainda virão. Na África do Sul, a Ford produzirá as novas Ranger e Amarok. Portanto, embora a Autolatina no Brasil e na Argentina, entre 1987 e 1996, não terminasse em troca de flores, as duas marcas voltarão a colaborar, industrialmente apenas, aqui. Em meia década, porém, o País deve encontrar um rumo para melhorar o ambiente de negócios e fechar o tal manicômio tributário. Os incentivos, baseados em renúncias fiscais, prosperaram porque os impostos sobre automóveis são os mais altos do mundo. Governos nos três níveis querem tirar a sua parte e até aumentá-la, como aconteceu com o ICMS agora

em São Paulo. Quem sabe os políticos agora caiam na real. Stellantis estreia com ambições claras O presidente executivo da Stellantis, resultante da fusão entre PSA e FCA, o português Carlos Tavares resumiu o mote da nova empresa que nasceu oficialmente no último dia 16: Excelência é melhor do que ser grande . Pragmático, ele já passou pela Renault, desentendeuse com Carlos Ghosn, da aliança Renault_Nissan, foi para PSA, equacionou seus problemas e liderou a compra da Opel/Vauxhall da GM, na Europa. Tavares mostrou estar focado em manter todas as fábricas abertas em mais de 30 países, além dos 400.000 empregados do quarto maior grupo automobilístico do mundo. A missão, sem dúvida, será difícil pois o grupo reúne 14 marcas. Além de cinco culturas automobilísticas diferentes: francesa, italiana, alemã, inglesa e americana. Na sua primeira entrevista, ressaltou muitos desafios. Um deles é aumento de custos entre 20% e 40% que os governos, principalmente europeus, estão impondo às fabricantes em termos de eletrificação acelerada, emissões e segurança veiculares. Disse que vai dar atenção à mobilidade compartilhada, embora isso possa diminuir as vendas globais de veículos. Apesar de não ter comentado diretamente, deixou a entender que menos carros vendidos são um desafio para manter a rentabilidade mínima e saudável de 7%, antes de impostos e amortizações. Quanto à América do Sul delegou a Antonio Filosa, executivo-chefe da ex-FCA, o comando de todas as operações da Stellantis no continente. Entre as decisões da nova administração na região estão a integração parcial (no primeiro momento) das redes de concessionárias Fiat e Peugeot/Citroën, além da utilização dos novos motores Fiat turbo em produtos das duas marcas francesas. Renault terá foco em modelos rentáveis A pandemia tem levado as marcas a cuidar ainda mais 65

UOL / CARROS - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

da saúde financeira. Luca De Meo assumiu o comando mundial da Renault há seis meses e anunciou agora seu plano Renaulution . Entre outras estratégias, ampliará arquiteturas integradas com a Nissan e atuação mais focada em rentabilidade do que em participação de mercado. Isso se aplica também ao Brasil e desde o ano passado a meta de alcançar 10% de participação deixou se de ser a prioridade. Se a produção não for minimamente rentável, vendas diretas a locadoras e frotistas serão definitivamente afetadas. A Renault lidera a venda de elétricos e híbridos na Europa e De Meo reafirmou essa prioridade. Em breve, a marca anunciará um novo ciclo de investimentos no Brasil. O que se sabe até agora: foco nos andares de cima do mercado, sinergias com a Nissan e motores turbo flex visando diminuição de consumo de combustíveis e emissões. Site: https://www.uol.com.br/carros/colunas/altaroda/2021/01/20/por-que-ford-deve-voltar-a-produzirveiculos-no-brasil-em-fabricas-da-volks.htm

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TV CNN BRASIL - CNN NOVO DIA. Qua, 20 de Janeiro de 2021 AUTOMÓVEIS

Trump deixa a casa branca antes de Biden assumir poder Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2021/01/20/TVCNNBRASIL09.52.34-11.00.49-1611160543.mp4

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HOJE EM DIA / ON LINE / MG - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Stellantis entra em ação e já tem quase um quarto do mercado brasileiro Marcelo Jabulas

A Stellantis, super grupo que une as marcas PSA e FCA, acaba de ser concluída. O conglomerado, com sede na Holanda, une fabricantes norte-americanos, italianos, franceses, alemão e britânico e chega para buscar a liderança global em mobilidade. Para se ter uma ideia, a Stellantis abriga em seu guarda-chuvas marcas como Alfa Romeo, Fiat, Lancia, Maserati, Chrysler, Dodge, Jeep, Ram, Peugeot, Citroën, Opel e Vauxhall. A ideia é combinar todas as marcas para reduzir custos de pesquisa e desenvolvimento, o que, segundo a gigante, corresponde a quase metade dos gastos das empresas.

Isso é fato, com conhecimento próximo de mais de 150 mercados, é possível desenvolver e entregar produtos que "encaixam" nas peculiaridades de cada praça, como gosto do consumidor, exigências legais, regras e tributações. Em outras palavras, a Stellantis será capaz de unificar bases de tecnologia e aplicá-las de forma direcionada para cada tipo de mercado. Ao invés de gastar uma fortuna para desenvolver um produto que não é aplicável em outras localidades. Ou seja, mantém o recheio, mas troca apenas a embalagem. Elétricos

A primeira conferência global da Stellantis teve como pauta um panorama global do grupo. Por aqui, o que muda num primeiro momento é que Peugeot, Citroën, Fiat, Jeep, Ram e Chrysler passam a ficar sob o mesmo chapéu.

Não era novidade para ninguém que a união dos grupos se dava pela necessidade de reduzir os custos de desenvolvimento de automóveis elétricos. Tavares estima que 1/3 dos veículos vendidos na Europa serão elétricos e que até 2030, 60% das vendas no Velho Mundo e China serão de SUV.

Ou seja, a Stellantis passa a ter nada menos que 23,6% de participação de mercado, considerando os volumes anotados em 2020, segundo a Fenabrave. É quase um quarto do market share, apenas no Brasil, sem contar a participação em demais mercados latinos, onde Peugeot e Citroën têm participação mais agressiva do que por aqui.

"Ter um grupo de grande volume permite diluir os custos de desenvolvimento e garantir escala de produção", aponta o executivo que acredita que com maior volume poderá fabricar com menor custo, ter preços mais competitivos e maior rentabilidade.

A curto prazo, cada marca manterá suas operações. Fiat finalizará o projeto do SUV do Argo, enquanto a Jeep trabalha no SUV de sete lugares e a Citroën avança em seu novo C3, que não seguirá os passos do 208 (que basicamente segue a receita da versão europeia) e será um projeto regional.

Segundo Tavares, packs de baterias, transmissões elétricas e demais itens serão desenvolvidos por grandes grupos e a Stellantis terá escala para oferecer mobilidade limpa. Ou seja, o power grupo pretende não apenas fabricar elétricos para ele mesmo, mas também para atuar com fornecedor. Segundo a marca, serão 39 modelos eletrificados nos próximos anos.

Segundo executivos do conglomerado, as fusões de Fiat com Chrysler, assim como PSA e Opel, permitiram ganhos de participação. Segundo Carlos Tavares, presidente do grupo, a Jeep saiu da casa dos 300 mil carros anuais para mais de 1 milhão, após a fusão ítalo-americana.

No entanto, o executivo não vê o mesmo otimismo para o mercado latino. Questionado sobre a eletrificação no Brasil, Tavares não vislumbra um avanço rápido a curto prazo. "Existem duas formas de aplicar uma tecnologia no mercado. A primeira é aquela em que se agrega o custo e mantém sua margem, o que torna o produto caro. A outra é não incluir o custo e comprometer sua margem", compara.

Para a Stellantis, uma das grandes vantagens competitivas do novo grupo é a diversidade de criação, o que permite o desenvolvimento de soluções para diferentes mercados. Trata-se de um efetivo de 400 mil empregados espalhados em mais de 30 países.

Ou seja, um elétrico ainda será um carro caro no Brasil, desde que se tenha um programa de estímulo para que o consumidor consiga ter acesso e marca não tenha que pagar para vender. Em outras palavras: o governo tem que fazer uma "chupeta" para dar carga

Conta dividida

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HOJE EM DIA / ON LINE / MG - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

na bateria. Site: http://www.hojeemdia.com.br/primeiroplano/stellantis-entra-em-a%C3%A7%C3%A3o-ej%C3%A1-tem-quase-um-quarto-do-mercado-brasileiro1.821194

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CONTEÚDO MS / MS - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Detran-MS lança Renave nesta quarta-feira O Mato Grosso do Sul foi o primeiro Estado do País a ter o sistema Renave (Registro Nacional de Veículos em Estoque) aprovado por lei e nesta quarta-feira (20) ele entra em funcionamento. Assim, os interessados em comprar ou vender veículos para revendedoras, terão mais segurança no processo a ser realizado. A diretora de Controle e Registros de Veículos do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), Loretta Figueiredo, explica que com o novo sistema, os veículos dão entrada nas lojas já com a transferência efetivada e com um valor 90% menor do que o habitual. A redução está prevista na Lei Nº 5.622, sancionada pelo governador Reinaldo Azambuja e publicada no Diário Oficial do Estado no dia 17 de dezembro do ano passado.

"Nosso interesse maior é facilitar a vida dos nossos clientes e garantir segurança nas transações com menor custo para todos. Acredito que estamos no rumo certo e já entramos 2021 com uma ótima notícia, destacando nosso Estado mais uma vez como pioneiro na implantação de recursos favoráveis aos nossos clientes", finalizou. Site: https://conteudoms.com/ver/conteudo/detran-mslanca-renave-nesta-quarta-feira

Essa transferência garante que o antigo dono do veículo não tenha problemas judiciais durante o processo de comercialização do mesmo. Além disso, o Departamento em Mato Grosso do Sul resolveu que a vistoria dos veículos passa a ser optativa, o que também implica na redução de custos para o cliente. O presidente da Fenabrave-MS (Federação Nacional das Distribuidoras de Veículos Automotores - Mato Grosso do Sul), José Carlos Chinaglia, acredita que o Renave é um avanço para o nosso Estado. "O Renave dará mais transparência, segurança e ainda vai gerar economia para quem trabalha com compra e venda de veículos, um segmento onde trabalham milhares de pessoas em Mato Grosso do Sul. Esse é um benefício que certamente ajudará nos negócios, impactando positivamente muitas pessoas. Além disso, o consumidor final, aquele que compra ou vende seu veículo, uma motocicleta, um carro de passeio ou um caminhão, terá a segurança de uma transferência ágil e rápida, evitando problemas futuros, como uma multa de trânsito indevida. Estamos muito confiantes que esse é um passo importante para todo o segmento automotivo do nosso Estado" O diretor-presidente do Detran-MS, Rudel Trindade, ressalta a importância de implementar esse sistema que fará o gerenciamento e controle de veículos, com a finalidade de se criar uma base nacional que possa contemplar a comunicação, registro, controle e acompanhamento das transações comerciais, viabilizando a escrituração eletrônica dos bens em cumprimento ao artigo 330 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro). 70

AGORA / MS - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Sistema Renave entra em funcionamento pelo Detran-MS nesta quarta-feira O Mato Grosso do Sul foi o primeiro Estado do País a ter o sistema Renave (Registro Nacional de Veículos em Estoque) aprovado por lei e nesta quarta-feira (20) ele entra em funcionamento. Assim, os interessados em comprar ou vender veículos para revendedoras, terão mais segurança no processo a ser realizado. A diretora de Controle e Registros de Veículos do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), Loretta Figueiredo, explica que com o novo sistema, os veículos dão entrada nas lojas já com a transferência efetivada e com um valor 90% menor do que o habitual. A redução está prevista na Lei Nº 5.622, sancionada pelo governador Reinaldo Azambuja e publicada no Diário Oficial do Estado no dia 17 de dezembro do ano passado.

viabilizando a escrituração eletrônica dos bens em cumprimento ao artigo 330 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro). "Nosso interesse maior é facilitar a vida dos nossos clientes e garantir segurança nas transações com menor custo para todos. Acredito que estamos no rumo certo e já entramos 2021 com uma ótima notícia, destacando nosso Estado mais uma vez como pioneiro na implantação de recursos favoráveis aos nossos clientes", finalizou. Site: https://www.agorams.com.br/sistema-renave-entraem-funcionamento-pelo-detran-ms-nesta-quarta-feira/

Essa transferência garante que o antigo dono do veículo não tenha problemas judiciais durante o processo de comercialização do mesmo. Além disso, o Departamento em Mato Grosso do Sul resolveu que a vistoria dos veículos passa a ser optativa, o que também implica na redução de custos para o cliente. O presidente da Fenabrave-MS (Federação Nacional das Distribuidoras de Veículos Automotores - Mato Grosso do Sul), José Carlos Chinaglia, acredita que o Renave é um avanço para o nosso Estado. "O Renave dará mais transparência, segurança e ainda vai gerar economia para quem trabalha com compra e venda de veículos, um segmento onde trabalham milhares de pessoas em Mato Grosso do Sul. Esse é um benefício que certamente ajudará nos negócios, impactando positivamente muitas pessoas. Além disso, o consumidor final, aquele que compra ou vende seu veículo, uma motocicleta, um carro de passeio ou um caminhão, terá a segurança de uma transferência ágil e rápida, evitando problemas futuros, como uma multa de trânsito indevida. Estamos muito confiantes que esse é um passo importante para todo o segmento automotivo do nosso Estado" O diretor-presidente do Detran-MS, Rudel Trindade, ressalta a importância de implementar esse sistema que fará o gerenciamento e controle de veículos, com a finalidade de se criar uma base nacional que possa contemplar a comunicação, registro, controle e acompanhamento das transações comerciais, 71

CONJUNTURA ON/LINE / MS - CAMPO GRANDE. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Pioneiros na implantação do novo sistema, Detran-MS lança Renave Campo Grande

O Mato Grosso do Sul foi o primeiro Estado do País a ter o sistema Renave (Registro Nacional de Veículos em Estoque) aprovado por lei e nesta quarta-feira (20) ele entra em funcionamento. Assim, os interessados em comprar ou vender veículos para revendedoras, terão mais segurança no processo a ser realizado. A diretora de Controle e Registros de Veículos do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), Loretta Figueiredo, explica que com o novo sistema, os veículos dão entrada nas lojas já com a transferência efetivada e com um valor 90% menor do que o habitual. A redução está prevista na Lei Nº 5.622, sancionada pelo governador Reinaldo Azambuja e publicada no Diário Oficial do Estado no dia 17 de dezembro do ano passado.

a finalidade de se criar uma base nacional que possa contemplar a comunicação, registro, controle e acompanhamento das transações comerciais, viabilizando a escrituração eletrônica dos bens em cumprimento ao artigo 330 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro). "Nosso interesse maior é facilitar a vida dos nossos clientes e garantir segurança nas transações com menor custo para todos. Acredito que estamos no rumo certo e já entramos 2021 com uma ótima notícia, destacando nosso Estado mais uma vez como pioneiro na implantação de recursos favoráveis aos nossos clientes", finalizou. Site: http://www.conjunturaonline.com.br/noticia/geral/pioneir os-na-implantacao-do-novo-sistema-detranms-lancarenave

Essa transferência garante que o antigo dono do veículo não tenha problemas judiciais durante o processo de comercialização do mesmo. Além disso, o Departamento em Mato Grosso do Sul resolveu que a vistoria dos veículos passa a ser optativa, o que também implica na redução de custos para o cliente. O presidente da Fenabrave-MS (Federação Nacional das Distribuidoras de Veículos Automotores - Mato Grosso do Sul), José Carlos Chinaglia, acredita que o Renave é um avanço para o nosso Estado. "O Renave dará mais transparência, segurança e ainda vai gerar economia para quem trabalha com compra e venda de veículos, um segmento onde trabalham milhares de pessoas em Mato Grosso do Sul. Esse é um benefício que certamente ajudará nos negócios, impactando positivamente muitas pessoas. Além disso, o consumidor final, aquele que compra ou vende seu veículo, uma motocicleta, um carro de passeio ou um caminhão, terá a segurança de uma transferência ágil e rápida, evitando problemas futuros, como uma multa de trânsito indevida. Estamos muito confiantes que esse é um passo importante para todo o segmento automotivo do nosso Estado" O diretor-presidente do Detran-MS, Rudel Trindade, ressalta a importância de implementar esse sistema que fará o gerenciamento e controle de veículos, com 72

PONTA PORÃ INFORMA / ONLINE / MS - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Renave: Registro Nacional de Veículos em Estoque é lançado em Mato Grosso do Sul "A partir de agora mudamos completamente a forma de comercialização de veículos usados em Mato Grosso do Sul com muito mais segurança e comodidade para os clientes". Dessa forma o diretorpresidente do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), Rudel Trindade, oficializou o lançamento do Renave (Registro Nacional de Veículos em Estoque) na manhã desta quarta-feira (20). Rudel ressaltou que o Detran-MS é o primeiro do País a efetivar a implementação do sistema, que vai garantir maior segurança e economia aos proprietários de veículos que desejam disponibilizar seus bens para venda em garagens e concessionárias. "Aquele sistema antigo em que você ia na concessionária ou no garagista para comprar um carro novo e deixava o seu, mas não transferia, muitas vezes assinava uma procuração ou um recibo em branco, isso vai acabar. O sistema vai trazer uma segurança maior porque naquele momento em que você está vendendo o seu carro usado, ele será automaticamente baixado do seu nome e entrará para o estoque da empresa, representando ainda uma redução de custo enorme", explicou o diretor.

histórico. "Mais um marco para o Mato Grosso do Sul e nós testemunhamos esse momento de transformação. Uma das diretrizes do governo sempre foi a modernização e todos os esforços estão sendo concentrados nesse sentido, para que através do MS Digital possamos estreitar cada vez mais a relação do Governo do Estado com as pessoas, desburocratizando e prestando um serviço mais eficiente. O Denatran conceitua o Detran de Mato Grosso do Sul como um dos estados mais preparados para ser o pioneiro desse sistema e isso nos orgulha muito e mostra que estamos no caminho certo", finalizou. Vivianne Nunes, Detran-MS Foto: Divulgação Site: https://www.pontaporainforma.com.br/renaveregistro-nacional-de-veiculos-em-estoque-e-lancado-emmato-grosso-do-sul/

A economia se dá por conta de uma Lei Estadual aprovada em novembro deste ano que reduz o valor da taxa de transferência para revendas em 90%. "A implementação por parte do Governo do Estado, do MS Digital, foi fundamental neste ano de pandemia. Foi nesse momento em que nós vivemos um avanço muito grande no Detran em aplicativos e facilidade de cidadão", concluiu. Na ocasião, o vice-presidente da Fenabrave MS (Federação Nacional das Distribuidoras de Veículos Automotores - Mato Grosso do Sul), Cristiano Gionco, afirmou que o lançamento é bastante significativo para o Estado uma vez que representa economia para todos e segurança nas transações. "Agilidade, transparência, segurança. Hoje em dia, transacionar um carro usado acontece com uma transferência imediata. A pessoa sai da loja com tudo certo", afirmou. Para o secretário adjunto de Governo e Gestão e Estratégica, Flavio Cesar Mendes, esse foi um dia 73

ENFOQUE ONLINE / MS - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Detran lança sistema de Registro Nacional de Veículos em Estoque Redação Enfoque MS

O Mato Grosso do Sul foi o primeiro Estado do País a ter o sistema Renave (Registro Nacional de Veículos em Estoque) aprovado por lei e nesta quarta-feira (20) ele entra em funcionamento. Assim, os interessados em comprar ou vender veículos para revendedoras, terão mais segurança no processo a ser realizado. A diretora de Controle e Registros de Veículos do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), Loretta Figueiredo, explica que com o novo sistema, os veículos dão entrada nas lojas já com a transferência efetivada e com um valor 90% menor do que o habitual. A redução está prevista na Lei Nº 5.622, sancionada pelo governador Reinaldo Azambuja e publicada no Diário Oficial do Estado no dia 17 de dezembro do ano passado.

contemplar a comunicação, registro, controle e acompanhamento das transações comerciais, viabilizando a escrituração eletrônica dos bens em cumprimento ao artigo 330 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro). "Nosso interesse maior é facilitar a vida dos nossos clientes e garantir segurança nas transações com menor custo para todos. Acredito que estamos no rumo certo e já entramos 2021 com uma ótima notícia, destacando nosso Estado mais uma vez como pioneiro na implantação de recursos favoráveis aos nossos clientes", finalizou. Site: https://www.enfoquems.com.br/detran-lancasistema-de-registro-nacional-de-veiculos-em-estoque/

Essa transferência garante que o antigo dono do veículo não tenha problemas judiciais durante o processo de comercialização do mesmo. Além disso, o Departamento em Mato Grosso do Sul resolveu que a vistoria dos veículos passa a ser optativa, o que também implica na redução de custos para o cliente. O presidente da Fenabrave-MS (Federação Nacional das Distribuidoras de Veículos Automotores - Mato Grosso do Sul), José Carlos Chinaglia, acredita que o Renave é um avanço para o nosso Estado. "O Renave dará mais transparência, segurança e ainda vai gerar economia para quem trabalha com compra e venda de veículos, um segmento onde trabalham milhares de pessoas em Mato Grosso do Sul. Esse é um benefício que certamente ajudará nos negócios, impactando positivamente muitas pessoas. Além disso, o consumidor final, aquele que compra ou vende seu veículo, uma motocicleta, um carro de passeio ou um caminhão, terá a segurança de uma transferência ágil e rápida, evitando problemas futuros, como uma multa de trânsito indevida. Estamos muito confiantes que esse é um passo importante para todo o segmento automotivo do nosso Estado" O diretor-presidente do Detran-MS, Rudel Trindade, ressalta a importância de implementar esse sistema que fará o gerenciamento e controle de veículos, com a finalidade de se criar uma base nacional que possa 74

A GAZETA NEWS / MS - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Pioneiros na implantação do novo sistema, Detran-MS lança Renave nesta quarta-feira O Mato Grosso do Sul foi o primeiro Estado do País a ter o sistema Renave (Registro Nacional de Veículos em Estoque) aprovado por lei e nesta quarta-feira (20) ele entra em funcionamento. Assim, os interessados em comprar ou vender veículos para revendedoras, terão mais segurança no processo a ser realizado. A diretora de Controle e Registros de Veículos do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), Loretta Figueiredo, explica que com o novo sistema, os veículos dão entrada nas lojas já com a transferência efetivada e com um valor 90% menor do que o habitual. A redução está prevista na Lei Nº 5.622, sancionada pelo governador Reinaldo Azambuja e publicada no Diário Oficial do Estado no dia 17 de dezembro do ano passado.

viabilizando a escrituração eletrônica dos bens em cumprimento ao artigo 330 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro). "Nosso interesse maior é facilitar a vida dos nossos clientes e garantir segurança nas transações com menor custo para todos. Acredito que estamos no rumo certo e já entramos 2021 com uma ótima notícia, destacando nosso Estado mais uma vez como pioneiro na implantação de recursos favoráveis aos nossos clientes", finalizou. Vivianne Nunes, Detran-MS Foto: Saul Schramm Fonte: Assessoria Governo do MS

Essa transferência garante que o antigo dono do veículo não tenha problemas judiciais durante o processo de comercialização do mesmo. Além disso, o Departamento em Mato Grosso do Sul resolveu que a vistoria dos veículos passa a ser optativa, o que também implica na redução de custos para o cliente.

Site: https://agazetanews.com.br/noticia/estado/159890/pionei ros-na-implantacao-do-novo-sistema-detran-ms-lancarenave-nesta-quarta-feira

O presidente da Fenabrave-MS (Federação Nacional das Distribuidoras de Veículos Automotores - Mato Grosso do Sul), José Carlos Chinaglia, acredita que o Renave é um avanço para o nosso Estado. "O Renave dará mais transparência, segurança e ainda vai gerar economia para quem trabalha com compra e venda de veículos, um segmento onde trabalham milhares de pessoas em Mato Grosso do Sul. Esse é um benefício que certamente ajudará nos negócios, impactando positivamente muitas pessoas. Além disso, o consumidor final, aquele que compra ou vende seu veículo, uma motocicleta, um carro de passeio ou um caminhão, terá a segurança de uma transferência ágil e rápida, evitando problemas futuros, como uma multa de trânsito indevida. Estamos muito confiantes que esse é um passo importante para todo o segmento automotivo do nosso Estado" O diretor-presidente do Detran-MS, Rudel Trindade, ressalta a importância de implementar esse sistema que fará o gerenciamento e controle de veículos, com a finalidade de se criar uma base nacional que possa contemplar a comunicação, registro, controle e acompanhamento das transações comerciais, 75

ESTADÃO ONLINE / SP - ECONOMIA. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

Fusão com a Fiat representa chance de renascimento de Peugeot e Citröen no País Eduardo Laguna e Matheus Piovesana, O Estado de S.Paulo

A fusão com a Fiat Chrysler Automobiles (FCA) , que coloca a força de venda da Fiat , principalmente, como uma grande aliada, pode representar um marco de renascimento das marcas Peugeot e Citroën no Brasil . Com carros produzidos no País desde 2001, a dupla francesa tinha, uma década depois, mais de 5% do mercado nacional de veículos de passeio e utilitários leves, mas esta participação veio definhando até chegar a apenas 1,3% no ano passado. A união no Brasil é entre desiguais: as marcas da FCA vendem 17 vezes mais do que as marcas que, agora com a fusão, são "irmãs". Do total de 460 mil carros vendidos no Brasil em 2020, a FCA respondeu por 434 mil, contra 26 mil da Peugeot S.A. (PSA). A diferença abissal - que não se repete nos mercados internacionais, onde há maior equilíbrio entre as marcas - joga, porém, a favor da PSA. A fusão na recém-criada Stellantis abriu a perspectiva para que tanto a Peugeot quanto a Citroën usufruam da capilaridade da rede de distribuição da FCA, com suas 640 concessionárias no País, o triplo da PSA (196). Em entrevista ao Estadão/Broadcast, Carlos Tavares, CEO da Stellantis , deixou claro que haverá na nova organização uma rede de colaboração na qual uma marca dá apoio a outra. A possibilidade de venda de carros da Peugeot e da Citroën pelas concessionárias da Fiat nutre, contudo, a principal discórdia das revendas das marcas francesas em relação à união dos grupos, a ponto de associações que as representam pedirem, até agora sem sucesso, a suspensão temporária da fusão no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) . A acusação das associações é de que, antes mesmo de a fusão ser concretizada, a PSA vinha consultando revendedores da Fiat sobre dividir suas lojas com as novas marcas. A estratégia parece fazer sentido pela perspectiva das marcas, que precisam aumentar vendas para reduzir a ociosidade das linhas de produção. Há, porém, um obstáculo legal. A venda de automóveis por lojas

autorizadas é uma concessão regulada por lei. A chamada Lei Ferrari , de 1979, estabelece que os contratos entre fabricante e revenda podem impedir a venda de automóveis de uma marca diferente daquela que a credenciou. Este seria, de acordo com as associações, o ponto da lei infringido pela PSA. Diferenças No Brasil, o quebra-cabeça da fusão tem na FCA uma peça maior, com seus grandes complexos industriais em Betim (MG) , aberto em 1976, e Goiana (PE) , além da unidade de produção de motores em Campo Largo (PR) . A PSA conta com uma única fábrica, em Porto Real (RJ) . No País, a pandemia teve maior impacto na PSA. As vendas das marcas francesas caíram 45% em 2020, enquanto as da FCA tiveram retração bem menor, de 13%. O mercado brasileiro, como um todo, amargou baixa de 26,6% no período. O baque da covid-19 chegou num momento em que, nas matrizes das grandes montadoras, uma série de mudanças estruturais as obriga a remanejar suas estruturas. A corrida pelo carro elétrico, que se tornou uma obrigação com as restrições de governos de países desenvolvidos aos motores à combustão interna, é uma delas. O fim do automóvel como objeto de desejo para as novas gerações é outra. Uma pesquisa feita pela KPMG em 2019 mostrou que 90% dos consumidores brasileiros gostariam de ter automóveis elétricos disponíveis no País, embora apenas 19% dos executivos de montadoras mostrassem plena convicção de sua viabilidade. Em outro ponto, 40% dos consumidores mostraram interesse em serviços de assinatura de veículos - uma opção à compra do automóvel que não estava no radar das montadoras até pouco tempo atrás. Essas mudanças induziram alianças, como a firmada entre a Renault - Nissan e a Mitsubishi , e fusões, como a que criou a Stellantis. "A fusão da FCA com a PSA é um modelo. E, no lado da FCA, não é a primeira nem a segunda tentativa", diz Ricardo Bacellar, líder do setor automotivo da KPMG no Brasil . "A indústria passou a responder por investimentos cada vez mais agressivos, e não tem caixa para isso. 76

ESTADÃO ONLINE / SP - ECONOMIA. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

Então, as montadoras começaram a juntar forças para juntar orçamentos." União Considerado hoje como um mercado de risco por investidores, o setor automotivo passa por transformação tão profunda "que fica difícil para qualquer montadora sobreviver sozinha", avalia Antônio Jorge Martins, coordenador dos cursos automotivos da FGV . Segundo ele, a necessidade de evolução tecnológica constante e fôlego financeiro para fazer isso vai ditar os rumos do setor. Por isso ele vê a fusão da PSA e da FCA como uma salvação para ambas, lá fora e no Brasil. Martins ressalta que várias ações já estão ocorrendo. Uma delas é a parceria global anunciada ontem entre General Motors e Microsoft para acelerar a venda de veículos autônomos, assim como a aliança feita no ano passado entre Honda e GM para o compartilhamento de plataformas de carros elétricos e motores. Também há negociações da Hyundai com a Apple para a produção o carro elétrico da empresa de tecnologia. "Hoje são necessários grupos robustos para enfrentar os desafios do setor", afirma Martins./ COLABOROU CLEIDE SILVA Site: https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,fusaocom-a-fiat-representa-chance-de-renascimento-depeugeot-e-citroen-no-pais,70003587296

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UOL / CARROS - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 RENAVAM

IPVA 2021 SP: 1ª parcela ou cota única para placas com final 0 vence hoje O pagamento do IPVA 2021 da primeira parcela ou da cota única com desconto vence hoje para veículos de placa com final 0 registrados no Estado de São Paulo ( confira o calendário completo abaixo ).

Confira as datas de pagamento para automóveis, caminhonetes, ônibus, micro-ônibus, motos e similares: + Placa final 1

De acordo com a Secretaria da Fazenda e Planejamento de São Paulo, em 2021 o tributo está em média 6,77% mais barato, com base em estimativa dos preços praticados no varejo, realizada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

1ª parcela ou cota única com desconto Vencimento em 7/1 2ª parcela ou cota única sem desconto

Em São Paulo, o IPVA é condição para que seja autorizado o licenciamento anual do veículo.

Vencimento em 9/2

Para pagar o imposto, basta se dirigir a uma agência bancária credenciada, com o número do Renavam , e pagar a guia no guichê de caixa, nos terminais de autoatendimento, pela internet, via débito agendado ou por meio de outros canais oferecidos pelo banco. Também dá para fazer o pagamento em casas lotéricas e com cartão de crédito.

3ª parcela

Os proprietários de veículos movidos a gasolina e os bicombustíveis recolherão 4% sobre o valor venal. Veículos usados que utilizam exclusivamente álcool, eletricidade ou gás, ainda que combinados entre si, permanecem com a alíquota de 3%. Já os veículos novos com essas mesmas especificações de combustível em nota fiscal, adquiridos a partir de 15/01/21 terão alíquota de 4%, de acordo com Lei 17.293/2020.

Vencimento em 8/1

As picapes cabine dupla pagam 4%. Os utilitários de cabine simples, ônibus, micro-ônibus, motocicletas, motonetas, quadriciclos e similares recolhem 2% sobre o valor venal. Os caminhões pagam 1,5%.

+ Placa final 3

Vencimento em 9/3 + Placa final 2 1ª parcela ou cota única com desconto

2ª parcela ou cota única sem desconto Vencimento em 10/2 3ª parcela Vencimento em 10/3

1ª parcela ou cota única com desconto Vencimento em 11/1

Os contribuintes podem pagar o tributo em cota única no mês de janeiro, com desconto de 3%, ou parcelar em três vezes, de acordo com o final da placa. O primeiro pagamento deve ser realizado em janeiro e as outras duas parcelas nos meses de fevereiro e março. Também é possível quitar o imposto no mês de fevereiro de maneira integral, sem desconto. Caminhões, também contam com a opção de parcelamento em três vezes, com vencimento em março, junho e setembro. Calendário IPVA 2021

2ª parcela ou cota única sem desconto Vencimento em 11/2 3ª parcela Vencimento em 11/3 + Placa final 4 1ª parcela ou cota única com desconto

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UOL / CARROS - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 RENAVAM

Vencimento em 12/1

2ª parcela ou cota única sem desconto

2ª parcela ou cota única sem desconto

Vencimento em 23/2

Vencimento em 12/2

3ª parcela

3ª parcela

Vencimento em 18/3

Vencimento em 12/3

+ Placa final 9

+ Placa final 5

1ª parcela ou cota única com desconto

1ª parcela ou cota única com desconto

Vencimento em 19/1

Vencimento em 13/1

2ª parcela ou cota única sem desconto

2ª parcela ou cota única sem desconto

Vencimento em 24/2

Vencimento em 18/2

3ª parcela

3ª parcela

Vencimento em 19/3

Vencimento em 15/3

+ Placa final 0

+ Placa final 6

1ª parcela ou cota única com desconto

1ª parcela ou cota única com desconto

Vencimento em 20/1

Vencimento em 14/1

2ª parcela ou cota única sem desconto

2ª parcela ou cota única sem desconto

Vencimento em 25/2

Vencimento em 19/2

3ª parcela

3ª parcela

Vencimento em 22/3

Vencimento em 16/3

Confira as datas de pagamento para caminhões:

+ Placa final 7

+ Placa final 1

1ª parcela ou cota única com desconto

Cota única com desconto

Vencimento em 15/1

Vencimento em 7/1

2ª parcela ou cota única sem desconto

Cota única sem desconto

Vencimento em 22/2

Vencimento em 15/4

3ª parcela

1ª parcela

Vencimento em 17/3

Vencimento em 9/3

+ Placa final 8

2ª parcela

1ª parcela ou cota única com desconto

Vencimento em 15/6

Vencimento em 18/1

3ª parcela

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UOL / CARROS - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 RENAVAM

Vencimento em 15/9

Vencimento em 12/3

+ Placa final 2

2ª parcela

Cota única com desconto

Vencimento em 15/6

Vencimento em 8/1

3ª parcela

Cota única sem desconto

Vencimento em 15/9

Vencimento em 15/4

+ Placa final 5

1ª parcela

Cota única com desconto

Vencimento em 10/3

Vencimento em 13/1

2ª parcela

Cota única sem desconto

Vencimento em 15/6

Vencimento em 15/4

3ª parcela

1ª parcela

Vencimento em 15/9

Vencimento em 15/3

+ Placa final 3

2ª parcela

Cota única com desconto

Vencimento em 15/6

Vencimento em 11/1

3ª parcela

Cota única sem desconto

Vencimento em 15/9

Vencimento em 15/4

+ Placa final 6

1ª parcela

Cota única com desconto

Vencimento em 11/3

Vencimento em 14/1

2ª parcela

Cota única sem desconto

Vencimento em 15/6

Vencimento em 15/4

3ª parcela

1ª parcela

Vencimento em 15/9

Vencimento em 16/3

+ Placa final 4

2ª parcela

Cota única com desconto

Vencimento em 15/6

Vencimento em 12/1

3ª parcela

Cota única sem desconto

Vencimento em 15/9

Vencimento em 15/4

+ Placa final 7

1ª parcela

Cota única com desconto

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UOL / CARROS - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 RENAVAM

Vencimento em 15/1

3ª parcela

Cota única sem desconto

Vencimento em 15/9

Vencimento em 15/4

+ Placa final 0

1ª parcela

Cota única com desconto

Vencimento em 17/3

Vencimento em 20/1

2ª parcela

Cota única sem desconto

Vencimento em 15/6

Vencimento em 15/4

3ª parcela

1ª parcela

Vencimento em 15/9

Vencimento em 22/3

+ Placa final 8

2ª parcela

Cota única com desconto

Vencimento em 15/6

Vencimento em 18/1

3ª parcela

Cota única sem desconto

Vencimento em 15/9

Vencimento em 15/4

Quem não recolher o imposto é penalizado multa de 0,33% por dia de atraso e juros de mora com base na taxa Selic. Após 60 dias, o percentual da multa é fixado em 20%.

1ª parcela Vencimento em 18/3 2ª parcela Vencimento em 15/6 3ª parcela Vencimento em 15/9

Mantida a inadimplência, a multa sobe 40% sobre o valor do imposto, além da inclusão do nome do proprietário no Cadin Estadual, impedindo-o de aproveitar eventual crédito da Nota Fiscal Paulista. Além disso, o devedor pode ser cobrado mediante protesto pela Procuradoria Geral do Estado.

Cota única com desconto

Após o prazo para licenciamento, descrito no calendário acima, quem estiver inadimplente não poderá efetuar o pagamento. Como consequência, o veículo pode ser apreendido, com multa e sete pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Vencimento em 19/1

IPVA mais caro é de McLaren Senna

Cota única sem desconto

O órgão do governo paulista também informou o valor mais alto do imposto a ser cobrado no Estado no ano que vem.

+ Placa final 9

Vencimento em 15/4 1ª parcela Vencimento em 19/3 2ª parcela

O título ficou mais uma vez com o McLaren Senna Coupe , ano 2019, que tem apenas quatro unidades licenciadas em São Paulo. De acordo com a secretaria, cada uma delas tem valor avaliado em R$ 6.816.116 - valor equivalente a mais de um imóvel de alto padrão.

Vencimento em 15/6 O total de IPVA do superesportivo inglês também é 81

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impressionante: o proprietário terá de arcar com R$ 272.644,64 relativos ao imposto. Para onde vai o dinheiro do IPVA? A Secretaria da Fazenda prevê arrecadar R$ 18,5 bilhões com o IPVA em 2021 . Do total, descontadas as destinações constitucionais, o valor é repartido 50% para os municípios de registro dos veículos e os outros 50% são destinados ao Estado. Os recursos são investidos pelo governo estadual em obras de infraestrutura e melhoria na prestação de serviços públicos, como saúde e educação. Site: https://www.uol.com.br/carros/noticias/redacao/2021/01/ 20/ipva-2021-sp-1-parcela-ou-cota-unica-para-placascom-final-0-vence-hoje.htm

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UOL / CARROS - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

Caoa Ka? 5 possíveis caminhos se marca comprar fábrica da Ford na Bahia Conforme noticiado ontem com exclusividade por UOL Carros , Carlos Alberto de Oliveira Andrade, fundador e proprietário do Grupo Caoa, avalia a aquisição da fábrica da Ford em Camaçari (BA) . Entrevistado pelo colunista Jorge Moraes, o empresário revelou que sempre tem interesse em novos negócios , ressaltando que um eventual acordo com a montadora norte-americana, que acaba de anunciar o fim das operações de manufatura no Brasil , ainda depende de diversos fatores. É preciso analisar todo o processo porque não queremos desgastar a nossa imagem. Só iremos para frente se eu sentir muita segurança , diz Andrade. Caoa não entrou em detalhes ou confirmou qualquer possibilidade sobre o que seria feito pela empresa em Camaçari caso a compra da fábrica seja concretizada. O UOL Carros , porém, lista abaixo alguns caminhos que poderiam ser traçados pela marca ao assumir o comando da planta da Ford, levando em consideração o histórico da Caoa no mercado brasileiro. 1 - Manutenção de Ka e EcoSport A manutenção da produção dos modelos Ka, Ka Sedan e EcoSport seria uma saída para, ao menos em um primeiro momento, ocupar o máximo possível a capacidade de produção da fábrica baiana, que atualmente é de 250 mil carros por ano. A Ford estava produzindo menos da metade desse volume, o que resultava em aumento de custos devido à ociosidade. Não que isso mude imediatamente se a Caoa assumir a unidade de Camaçari, caso a intenção se concretize. No entanto, mesmo com o pagamento de royalties à Ford, o grupo atingiria um volume de vendas muito maior do que o atual, algo sonhado por Carlos Alberto de Oliveira Andrade há muito tempo. A Caoa Chery comercializou 20.089 veículos no ano passado, enquanto os três modelos da Ford que estão prestes a sair de linha somaram 117.265 emplacamentos no mesmo período. Ainda que o segmento de compactos não seja lucrativo , conforme alegam executivos de montadoras e especialistas, a relevância da Caoa no mercado

brasileiro aumentaria exponencialmente no que se refere à quantidade de vendas. Vale lembrar que os compactos anteriormente vendidos pela Chery, como Celer e QQ, já descontinuados, nunca chegaram perto do volume alcançado pelo Ka . 2 - Volta às origens Caso assuma a operação de Camaçari, a Caoa não estará navegando águas desconhecidas. A companhia ainda é o maior concessionário Ford do Brasil, com dez pontos de venda. Além disso, suas atividades no ramo automotivo começaram no fim da década de 1970, quando Carlos Alberto de Oliveira Andrade comprou sua primeira revenda de veículos com bandeira da oval azul. Portanto, conhece muito bem os produtos da marca e sabe como vendê-los. Não por acaso, prospectou a compra da fábrica de caminhões em São Bernardo do Campo (SP) , desativada em 2019 e menos avançada tecnologicamente em relação à unidade da Bahia. Contudo, o negócio não se concretizou. O Grupo Caoa tem ainda outras credenciais: sabe trabalhar com diferentes montadoras e culturas. Como importador, foi decisivo para consolidar a Renault e a Hyundai no Brasil. Quanto à marca sul-coreana, construiu uma fábrica em Anápolis (GO) para montar localmente alguns modelos da empresa, mantendo a atividade como importador oficial. Hoje, a unidade goiana também produz modelos da Caoa Chery, fruto da sociedade com a marca chinesa - paralelamente à linha de produção em Jacareí, no interior de São Paulo. O grupo automotivo pertencente a Andrade também é o representante oficial da japonesa Subaru no País. 3 - Marca própria O empresário já deu entrevistas dizendo que o seu 83

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sonho é um dia ter marca própria de automóveis no Brasil, algo que já concretizou parcialmente com a Caoa Chery. Caso acerte a aquisição da linha de produção em Camaçari, um caminho possível seria passar a fabricar e comercializar Ka, Ka Sedan e EcoSport com alguns retoques visuais e a troca do emblema da Ford pelo da Caoa. A prática de vender projetos de outras marcas com logotipo diferente em determinados mercados não é novidade e tem até um termo específico em inglês: rebadging . Outra possibilidade, aparentemente mais remota, seria utilizar a moderna fábrica baiana para produzir uma linha inédita de veículos nacionais da Caoa, sem associação direta com outras montadoras.

de ampliação da fábrica da Caoa em Anápolis. O governo da Bahia divulgou que está sondando potenciais compradores das instalações de Camaçari, incluindo fabricantes chineses, indianos, sul-coreanos e japoneses. Conforme a CNN Brasil, as montadoras chinesas Great Wall, Changan, Geely e GAC estariam interessadas e sua vinda ao mercado brasileiro teria a participação de Andrade. Site: https://www.uol.com.br/carros/noticias/redacao/2021/01/ 20/caoa-ka-5-possiveis-caminhos-se-marca-comprarfabrica-da-ford-na-bahia.htm

4 - Mais carros da Caoa Chery A Caoa anunciou em dezembro do ano passado que neste ano atualizará e ampliará a gama de veículos Chery produzidos e vendidos no Brasil, além de lançar o primeiro modelo da divisão de luxo Exeed, que virá importado. A aquisição da fábrica da Ford no Nordeste poderia servir para os planos de expansão - a unidade de Jacareí tem capacidade para 50 mil veículos/ano e a de Anápolis é capaz de produzir 86 mil unidades a cada 12 meses. Em novembro de 2020, o grupo também tornou pública a intenção de investir R$ 1,5 bilhão durante cinco anos na unidade de Goiás, cuja capacidade produtiva saltaria para mais de 100 mil carros anuais. O aporte serviria não apenas para fabricar modelos da Caoa Chery, como também de outra marca, provavelmente também chinesa. Nada impediria que, após a Ford encerrar sua operação de manufatura local, o Grupo Caoa mudasse seus planos e direcionasse ao menos parte dos investimentos já anunciados para Camaçari. 5 - Outra marca chinesa Como informado acima, Carlos Alberto de Oliveira Andrade não faz segredo sobre negociações para investir em outra montadora chinesa no Brasil, além da Chery. O empresário já tinha sinalizado essa intenção durante as tratativas frustradas para adquirir a unidade da Ford em São Bernardo - reforçada com o recente anúncio 84

G1 / RIO DE JANEIRO / RJ - RIO DE JANEIRO. Qua, 20 de Janeiro de 2021 RENAVAM

IPVA 2021 do RJ começa a vencer esta quinta; veja como pagar Por G1 Rio

O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2021 do Rio de Janeiro começa a vencer nesta quinta-feira (21). É o caso de proprietários de veículos com final de placa 0. Na quinta deve ser paga ou a cota única, com 3% de desconto, ou a primeira das três parcelas. Já na sexta (22) é a vez do final de placa 1. O calendário é retomado na segunda (25) e vai até 9 de abril. Confira todas as datas: As guias são emitidas pela internet. Tenha à mão o Renavam de seu veículo na hora de gerar esses dois boletos: Este ano, não haverá cobrança da taxa do DPVAT, o seguro obrigatório para vítimas de trânsito. Segundo a Susep, o DPVAT tem recursos em caixa suficientes para a operação em 2021. O contribuinte pode optar entre pagar o IPVA em cota única, com desconto de 3%, ou em três parcelas. Já a taxa de licenciamento deve ser paga à vista. Site: https://g1.globo.com/rj/rio-dejaneiro/noticia/2021/01/20/ipva-2021-do-rj-comeca-avencer-esta-quinta-veja-como-pagar.ghtml

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PORTAL TERRA - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

Fusão entre Fiat e Peugeot tem como objetivo evitar fechamento de fábricas , diz CEO da Stellantis Eduardo Laguna

Desde domingo, após o casamento sacramentado na véspera, Stellantis é o nome oficial do quarto maior grupo de automóveis do mundo, resultado da fusão entre a Fiat Chrysler Automobiles (FCA) e a Peugeot S.A. (PSA). A operação reuniu 14 marcas sob uma única organização, com vendas de cerca de 8 milhões de unidades e faturamento (antes de sinergias) de 167 bilhões de euros. Fiat , Jeep, Peugeot e Citroën são os nomes mais conhecidos do consumidor do Brasil, onde o grupo reúne três fábricas de carros - em Betim (MG), Goiana (PE) e Porto Real (RJ) -, além de uma unidade dedicada à produção de motores em Campo Largo (PR). Na primeira entrevista exclusiva do principal executivo da nova empresa a um veículo de imprensa do Brasil, o português Carlos Tavares, CEO da Stellantis , falou sobre o motivo principal por trás da fusão: a necessidade de unir forças para fazer frente aos pesados investimentos exigidos pela transição tecnológica da indústria automotiva, que, na opinião do executivo, vive o seu maior desafio de reinvenção desde os trabalhos de reconstrução do pós-Segunda Guerra. Após processos que transcorreram em plena pandemia, a Stellantis surge num momento de excesso de capacidade da indústria automotiva global, mas seu presidente executivo sustenta que a ideia da união é assegurar a sustentabilidade do negócio para evitar fechamento de fábricas. A fusão entre a FCA e a PSA tem como um dos seus objetivos evitar a situação triste que você citou , afirmou Tavares ao responder uma pergunta que menciona o fim da produção da Ford no Brasil. Tavares defende ainda metas de emissões, estabelecidas em regulamentações, coerentes com a capacidade da indústria em reduzir os custos do carro elétrico, de modo a não impedir, durante a transição tecnológica, o acesso da classe média à liberdade de movimento .

Também deixou aberta a possibilidade de a rede de revendas da Fiat ser usada para alavancar as vendas da Peugeot e da Citroën após sucessivos anos de perda de mercado das marcas francesas no Brasil. Dentro da Stellantis, a mentalidade é de que cada marca pode usar a força e todas as coisas boas das demais marcas [do grupo] para ser bem-sucedida no mercado , disse Tavares. Após passar por órgãos que regulam a concorrência, incluindo o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), e ser aprovada, no início deste mês, por sócios dos dois grupos, a fusão entre FCA e PSA foi concluída no sábado e teve sua estreia na bolsa de Nova York nesta terça-feira, 19. É o desfecho de uma história que começou a ser construída em dezembro de 2018, quando Tavares, na época presidente da PSA, entrou em contato com o CEO da FCA, Michael Manley , para agendar a reunião em que, três meses depois, começaria a ser discutida a combinação dos negócios. Pela experiência do passado, em que as duas empresas passaram por momentos muito difíceis de reestruturação, percebemos que, para isso não acontecer novamente, podemos juntos ser mais fortes para enfrentar os desafios do futuro , diz o agora presidente da Stellantis. Abaixo, os principais trechos da entrevista: Começamos o ano com o anúncio de que a Ford não vai mais produzir no Brasil. Podemos também assistir na união dos grupos FCA e PSA a uma reorganização de manufatura, com compartilhamento, por exemplo, de fábricas? Temos na indústria do automóvel desafios importantes em termos de emissões, conectividade e condução autônoma. Todos esses desafios exigem muito investimento em tecnologia e engenharia. A melhor forma de evitar situações de prejuízo é ter uma base de volume de vendas que seja suficientemente grande para diluir todos esses custos suplementares, protegendo a rentabilidade de cada carro vendido. A fusão entre a FCA e a PSA tem como um dos seus objetivos evitar a situação triste que você citou, protegendo a nossa rentabilidade com a diluição 86

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dessas despesas numa base de vendas muito maior. Existe uma necessidade de ajuste de capacidade na indústria global diante das perspectivas para o póspandemia? Se a liberdade de movimento dos cidadãos não for protegida, poderemos ter uma situação em que os automóveis com alto conteúdo tecnológico e em ambientes de regulamentação muito exigente ficarão extremamente caros para uma parte da população. Obviamente, a classe média, nesta situação, não vai mais poder comprar carros novos e, se isso acontecer, haverá menos carros a serem produzidos. Se houver menos carros para produzir, obviamente precisaremos de menos fábricas, levando a situações tristes como a que você descreveu. Temos um problema a ser debatido pela sociedade a respeito da liberdade de movimento dos cidadãos, o que envolve o acesso das classes médias à compra de um veículo cujo preço pode ser muito alto se houver excesso de regulamentação. Obviamente, isso vai se traduzir em aumento do custo do automóvel. Como vai acontecer a transição de tecnologia na Stellantis? O grupo vai buscar uma meta de 100% de eletrificação? Vamos, claro, construir essa meta ao longo dos anos. Até o fim deste ano, teremos mais dez veículos eletrificados à venda (já há 29 disponíveis atualmente), e nos comprometemos a ter, até 2025, 100% de nossos modelos com, pelo menos, uma versão eletrificada. Isso está avançando bem. Temos a PSA na liderança em termos de disrupção de emissões de CO2 (dióxido de carbono) no mercado europeu, que é o mais exigente do mundo em relação à redução de emissões. A Stellantis vai ter, então, uma base tecnológica de motores elétricos e de baterias que já existe (da PSA) para todas suas marcas usarem nos mercados em que isso for demandado. Do ponto de vista dos veículos autônomos, temos do lado da FCA uma parceria com a Waymo (empresa do mesmo grupo do Google desenvolvedora da tecnologia de condução autônoma) que vai nos dar capacidade de avançar rapidamente em matéria de software de carros autônomos para aplicar também em várias marcas. Portanto, temos essa parceria para avançar de forma importante em direção à tecnologia do carro autônomo e, do outro lado, todos os componentes de eletrificação necessários para que as 14 marcas da Stellantis possam evoluir muito rapidamente a uma mobilidade de zero emissão. A indústria ainda vai conviver por muitas décadas com uma situação em que mercados mais desenvolvidos ou competitivos vão desenvolver e produzir carros elétricos e autônomos, enquanto carros de motor

convencional a combustão interna continuarão sendo produzidos em mercados menos maduros e competitivos? Os carros elétricos ou híbridos estão à venda. No que diz respeito ao desenvolvimento da tecnologia, ela já está disponível, ainda que o desenvolvimento continue na densidade energética das baterias e na eficiência dos motores. O problema essencial que temos à frente é tornar essa tecnologia barata, fazer com que o custo seja reduzido para que a mobilidade de zero emissão não seja restrita a uma elite com poder de compra. Se a gente quiser provocar um impacto ambiental forte, teremos que trabalhar para reduzir custos e tornar essa tecnologia acessível a um grande número de consumidores. Como o governo pode atuar para a tecnologia ser mais acessível? Qualquer governo pode decidir hoje que a partir de amanhã não se vende mais carro com motor a combustão interna. Na Europa, já há países que anunciaram que a partir de 2030 não será autorizada a venda de carros a combustão interna. Quando formos comercializar esses produtos, vamos fazer a um preço que proteja a sustentabilidade da empresa, com uma certa margem [de lucro] a cada venda. Isso pode se traduzir em carros mais caros, inacessíveis à classe média, o que pode ter impacto forte nos volumes. É preciso coordenação entre os governos, que querem incluir rapidamente a tecnologia, e a capacidade das montadoras em reduzir custos da tecnologia de eletrificação, que é muito mais elevado do que os custos da tecnologia tradicional. A situação vai variar de país a país. O que vai acontecer no Brasil pode ser diferente de outro país da América Latina, que pode ser diferente dos Estados Unidos, da Europa ou da China. Temos aí um problema de sociedade, que demanda coordenação entre a regulamentação dos governos e o trabalho das montadoras para reduzir os custos da tecnologia. A Stellantis nasce como o quarto maior grupo automotivo do mundo, mas qual será a posição da empresa no ranking dessa indústria do futuro? Seguirá no pelotão de frente? Se olharmos para a história, as empresas que adotaram a estratégia de simplesmente atingir certo tamanho geralmente fracassaram. O fato de ser uma empresa grande em si não tem valor para o consumidor. O que faz uma empresa ser sustentável é sua capacidade em satisfazer os clientes com produtos e serviços. O foco para nós não é o tamanho, embora, como eu disse, tamanho seja útil em diluir custos de engenharia. Só que do ponto de vista do consumidor, o que interessa é a capacidade da 87

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empresa em entregar mobilidade segura, limpa e acessível. Se fizermos um bom trabalho, obviamente a empresa continuará crescendo e o tamanho será uma consequência. Não entramos nesse mundo com objetivo de atingir um certo tamanho. Considerando as transformações tecnológicas em curso na indústria e as novas soluções de mobilidade trazidas pelos aplicativos de transporte, seria exagero dizer que as montadoras enfrentam o seu maior desafio de reinvenção desde o início da produção em série? Se a gente tomar a perspectiva de um século, talvez seja exagerado dizer isso. A Peugeot, por exemplo, foi praticamente toda destruída na Segunda Guerra. As fábricas tinham sido bombardeadas, não havia concessionárias e tudo teve que ser reconstruído. Mas certamente nos últimos 20 ou 30 anos é o maior desafio da indústria do automóvel. Se considerarmos o período seguinte à Segunda Guerra Mundial, podemos dizer, com alguma segurança, que estamos enfrentando o maior desafio. Como deve ser o padrão de retomada da indústria após a pandemia? Quando a situação sanitária estiver normalizada e as pessoas estiverem protegidas, a primeira necessidade será garantir a saúde das pessoas por meio da saúde do planeta. Portanto, depois da saída da crise sanitária virá a questão sobre como vamos proteger o meio ambiente e lidar com o aquecimento global. Para a nossa indústria, isso significa acelerar a venda de veículos eletrificados, ou reduzir a venda de não eletrificados. É a tendência que eu acho que vai se acelerar na saída da pandemia. A fusão vai permitir o acesso a novos mercados para as marcas do grupo? Temos 14 marcas que podem ser perfeitamente utilizadas no mundo inteiro. Obviamente, temos uma presença muito forte nas Américas vinda, essencialmente, da FCA, e uma presença forte na Europa do lado da PSA. Isso nos dá uma cobertura de mercado estupenda na Europa e nas Américas. Temos também uma grande oportunidade na Ásia e podemos construir qualquer coisa a partir praticamente do zero no mercado chinês, que representa um upside [potencial de crescimento] para nós. Temos capacidade econômica para investir nessas marcas. A PSA e a FCA estão robustas do ponto de vista financeiro, têm excelentes marcas, têm negócios que funcionam e, portanto, não estamos numa situação de crise. A FCA não está em dificuldade. A PSA também não está em dificuldade. Pela experiência do passado, em que as duas empresas passaram por momentos

muito difíceis de reestruturação, percebemos que, para isso não acontecer novamente, podemos juntos ser mais fortes para enfrentar os desafios do futuro. Existe, de fato, a possibilidade de as marcas francesas serem comercializadas no Brasil pela rede de concessionárias da Fiat? O negócio da FCA na América Latina, especialmente no Brasil, é extremamente saudável. Já o negócio da PSA na América Latina tem passado por altos e baixos, sucessos e dificuldades. Muitas dessas dificuldades podem ser afastadas através de uma colaboração dentro da família Stellantis. Podemos usar o sucesso das marcas FCA na América Latina para ajudar as marcas da PSA a ter mais sucesso na região. Nossa primeira reação é sempre de proteger as marcas e dar mais dinâmica ao que estamos fazendo. Em certos casos, o fato de a PSA ser pequena na América Latina é um fator de limitação de nossas ambições, e pode ser um ônus em certos tipos de custos. Obviamente, dentro da família Stellantis, cada vez que for possível usar a força de uma marca para ajudar outra, nós vamos fazer. Mas a linha de conduta é sempre a mesma: proteger as marcas e fazer com que a colaboração dentro do grupo se traduza em competitividade de cada uma das marcas frente à concorrência. Dentro da Stellantis, a mentalidade é de que cada marca pode usar a força e todas as coisas boas das demais marcas [do grupo] para ser bem-sucedida no mercado. A América Latina vai ocupar uma posição de destaque entre os maiores mercados do grupo? Com certeza. Temos uma presença importante e coroada de sucesso na região. Vamos dar a autonomia e a liberdade que a operação precisa para responder às expectativas do consumidor da América Latina. Vai haver muita atenção dedicada à região. Os movimentos de fusões entre montadoras são inevitáveis diante dos desafios e custos trazidos pelas novas tecnologias? Devemos assistir a mais movimentos de consolidação entre grandes grupos automotivos nos próximos anos? É uma hipótese perfeitamente provável porque as regulamentações crescem rapidamente e nem sempre são discutidas com as montadoras. Essas regulamentações podem ter impactos financeiros expressivos e ameaçar a sustentabilidade das empresas. Uma maneira de elas se protegerem é estabelecendo parceria ou fusão com outra empresa. É perfeitamente factível que haja mais consolidação como consequência do impacto econômico das novas regulamentações.

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Qual papel a América Latina, em especial o Brasil, vai desempenhar em meio a essas transformações da indústria global? A sociedade tem que decidir se ela quer proteger ou não a liberdade de movimento individual através do automóvel. O trabalho das montadoras é fazer com que esse automóvel seja acessível, seguro e limpo. E as regulamentações vão, em paralelo, indicar para onde a indústria deve ir. Cada vez que os países tiverem regulamentações próprias, eles vão, de certa maneira, penalizar a mobilidade, porque todos os investimentos necessários para atender a regulamentação do país podem se traduzir em mobilidade muito mais cara do que era no passado. Por isso, consideramos que as regulamentações deveriam ser idênticas no mundo inteiro, de maneira que todos os cidadãos possam se beneficiar da mesma segurança, da mesma limpeza de emissões, das mesmas tecnologias. O triângulo entre legislação, consumidor e montadora deveria ser estável, mas nem sempre isso acontece. E o que deve acontecer se não houver sintonia entre indústria e governo? As montadoras, com ou sem dor, vão se adaptar. Mas, depois de nos adaptarmos, vai haver a questão do custo da mobilidade e do acesso da classe média ao automóvel. É uma questão a ser decidida pela sociedade. Quanto mais antecipação nos derem, mais tempo teremos para trabalhar. Se nos derem muita antecipação, como, por exemplo, 20 anos, vamos colocar muita energia para reduzir o custo do carro elétrico. Se nos disserem amanhã só se pode vender carros elétricos , obviamente o carro elétrico terá um preço que poucas pessoas poderão pagar. Tudo deve ser baseado num diálogo entre governos, consumidores e montadoras. Quanto mais tempo nos derem de adaptação, melhor será a solução que poderemos oferecer. Quanto menos tempo nos derem, mais difíceis serão essas soluções, que podem ser elitistas, incompletas e que, ao fim, não resolvem o problema completamente. Site: https://www.terra.com.br/economia/fusao-entre-fiate-peugeot-tem-como-objetivo-evitar-fechamento-defabricas-diz-ceo-dastellantis,20189e4a932b32c664ce38c9b68138e8tr12xq6n. html

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RÁDIO CBN SÃO PAULO FM 90,5 / SP - CBN MADRUGADA. Qua, 20 de Janeiro de 2021 ÔNIBUS

Entrevista com Welber Barral ex secretário de comércio Exterior Multimídia: http://midia.smi.srv.br/audio/2021/01/20/RDIOCBNSOPAU LOFM905SP-01.03.34-01.25.00-1611144395.mp3

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REVISTA CARGA PESADA / ONLINE - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

VWCO amplia portfólio de peças e acessórios Montadora também diversificou ferramentas de compra para driblar efeitos da pandemia A VW Caminhões e Ônibus ampliou seu portfólio de peças e acessórios e diversificou as ferramentas de compra em 2020. Mais de 70 itens foram lançados, nas linhas de produtos Economy, Volks Greenline, Kits Sob Medida e All Makes, consolidando e fortalecendo a ação da marca. Outro destaque da empresa foi o ingresso no e-commerce do Mercado Livre. Dessa forma, o cliente pode adquirir mais de 300 itens dos caminhões VW e MAN e dos ônibus VW, de parachoque a para-choque, em alguns cliques, de forma simples e segura, favorecendo o distanciamento social.

Os itens de todas as linhas Economy, Volks Greeline e Kits Sob Medida são produzidos seguindo os rigorosos critérios estabelecidos pela Engenharia e Qualidade VWCO, com garantia nacional de 12 meses sem limite de quilometragem. Para complementar a oferta de peças de reposição aos clientes com frotas mistas, a linha All Makes foi desenvolvida para agregar itens de manutenção focados no atendimento de veículos comerciais de todas as marcas com componentes fabricados com alta tecnologia, qualidade, custo competitivo e garantia de seis meses. Site: https://cargapesada.com.br/2021/01/20/vwcoamplia-portfolio-de-pecas-e-acessorios/

O ano de 2020 foi marcado por muitos desafios e dificuldades impostos pela pandemia, com impactos nas operações de transporte e logística, principalmente pela forte redução da malha aérea. No entanto, as operações de Peças Acessórios implementaram rapidamente ações de contingência, tanto no aspecto comercial, com incremento de formas de aquisição, quanto no aspecto operacional, com o remanejamento dos processos logísticos "O resultado desse trabalho foi a operação ininterrupta dos envios de peças à rede, apesar de todos os obstáculos logísticos. Isso foi fundamental para a manutenção da operação dos nossos clientes, frotistas e motoristas de todo o Brasil, que mantiveram a distribuição num momento em que tudo parou", comenta Osmany Baptista, gerente executivo de Operações de Peças e Acessórios da VW Caminhões e Ônibus. Dentre os itens disponíveis estão peças das linhas de Peças Originais e Economy, desenvolvida exclusivamente para reposição, com o foco para caminhões e ônibus acima de 3 anos, com a mesma garantia da peça original, proporcionando economia, confiabilidade e desempenho para o cliente. No portfólio Volks Greenline estão as peças remanufaturadas, enquanto com a linha Kits Sob Medida, a montadora facilita a aquisição de componentes em conjunto, de forma mais inteligente: de uma só vez, o cliente já compra tudo que for necessário para seu reparo e com custo reduzido.

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REVISTA CARGA PESADA / ONLINE - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

VWCO amplia portfólio de peças e acessórios Montadora também diversificou ferramentas de compra para driblar efeitos da pandemia A VW Caminhões e Ônibus ampliou seu portfólio de peças e acessórios e diversificou as ferramentas de compra em 2020. Mais de 70 itens foram lançados, nas linhas de produtos Economy, Volks Greenline, Kits Sob Medida e All Makes, consolidando e fortalecendo a ação da marca. Outro destaque da empresa foi o ingresso no e-commerce do Mercado Livre. Dessa forma, o cliente pode adquirir mais de 300 itens dos caminhões VW e MAN e dos ônibus VW, de parachoque a para-choque, em alguns cliques, de forma simples e segura, favorecendo o distanciamento social.

Os itens de todas as linhas Economy, Volks Greeline e Kits Sob Medida são produzidos seguindo os rigorosos critérios estabelecidos pela Engenharia e Qualidade VWCO, com garantia nacional de 12 meses sem limite de quilometragem. Para complementar a oferta de peças de reposição aos clientes com frotas mistas, a linha All Makes foi desenvolvida para agregar itens de manutenção focados no atendimento de veículos comerciais de todas as marcas com componentes fabricados com alta tecnologia, qualidade, custo competitivo e garantia de seis meses. Site: https://cargapesada.com.br/2021/01/20/vwcoamplia-portfolio-de-pecas-e-acessorios/

O ano de 2020 foi marcado por muitos desafios e dificuldades impostos pela pandemia, com impactos nas operações de transporte e logística, principalmente pela forte redução da malha aérea. No entanto, as operações de Peças Acessórios implementaram rapidamente ações de contingência, tanto no aspecto comercial, com incremento de formas de aquisição, quanto no aspecto operacional, com o remanejamento dos processos logísticos "O resultado desse trabalho foi a operação ininterrupta dos envios de peças à rede, apesar de todos os obstáculos logísticos. Isso foi fundamental para a manutenção da operação dos nossos clientes, frotistas e motoristas de todo o Brasil, que mantiveram a distribuição num momento em que tudo parou", comenta Osmany Baptista, gerente executivo de Operações de Peças e Acessórios da VW Caminhões e Ônibus. Dentre os itens disponíveis estão peças das linhas de Peças Originais e Economy, desenvolvida exclusivamente para reposição, com o foco para caminhões e ônibus acima de 3 anos, com a mesma garantia da peça original, proporcionando economia, confiabilidade e desempenho para o cliente. No portfólio Volks Greenline estão as peças remanufaturadas, enquanto com a linha Kits Sob Medida, a montadora facilita a aquisição de componentes em conjunto, de forma mais inteligente: de uma só vez, o cliente já compra tudo que for necessário para seu reparo e com custo reduzido.

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PORTAL EDUCATIVA / ONLINE / MS - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Pioneiros na implantação do novo sistema, Detran-MS lança Renave nesta quarta-feira O Mato Grosso do Sul foi o primeiro Estado do País a ter o sistema Renave (Registro Nacional de Veículos em Estoque) aprovado por lei e nesta quarta-feira (20) ele entra em funcionamento. Assim, os interessados em comprar ou vender veículos para revendedoras, terão mais segurança no processo a ser realizado. A diretora de Controle e Registros de Veículos do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), Loretta Figueiredo, explica que com o novo sistema, os veículos dão entrada nas lojas já com a transferência efetivada e com um valor 90% menor do que o habitual. A redução está prevista na Lei Nº 5.622, sancionada pelo governador Reinaldo Azambuja e publicada no Diário Oficial do Estado no dia 17 de dezembro do ano passado. Essa transferência garante que o antigo dono do veículo não tenha problemas judiciais durante o processo de comercialização do mesmo.

viabilizando a escrituração eletrônica dos bens em cumprimento ao artigo 330 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro). "Nosso interesse maior é facilitar a vida dos nossos clientes e garantir segurança nas transações com menor custo para todos. Acredito que estamos no rumo certo e já entramos 2021 com uma ótima notícia, destacando nosso Estado mais uma vez como pioneiro na implantação de recursos favoráveis aos nossos clientes", finalizou. Vivianne Nunes, Detran-MS Foto: Saul Schramm Site: http://www.portaldaeducativa.ms.gov.br/pioneirosna-implantacao-do-novo-sistema-detran-ms-lancarenave-nesta-quarta-feira/

Além disso, o Departamento em Mato Grosso do Sul resolveu que a vistoria dos veículos passa a ser optativa, o que também implica na redução de custos para o cliente. O presidente da Fenabrave-MS (Federação Nacional das Distribuidoras de Veículos Automotores - Mato Grosso do Sul), José Carlos Chinaglia, acredita que o Renave é um avanço para o nosso Estado. "O Renave dará mais transparência, segurança e ainda vai gerar economia para quem trabalha com compra e venda de veículos, um segmento onde trabalham milhares de pessoas em Mato Grosso do Sul. Esse é um benefício que certamente ajudará nos negócios, impactando positivamente muitas pessoas. Além disso, o consumidor final, aquele que compra ou vende seu veículo, uma motocicleta, um carro de passeio ou um caminhão, terá a segurança de uma transferência ágil e rápida, evitando problemas futuros, como uma multa de trânsito indevida. Estamos muito confiantes que esse é um passo importante para todo o segmento automotivo do nosso Estado" O diretor-presidente do Detran-MS, Rudel Trindade, ressalta a importância de implementar esse sistema que fará o gerenciamento e controle de veículos, com a finalidade de se criar uma base nacional que possa contemplar a comunicação, registro, controle e acompanhamento das transações comerciais, 93

A COMARCA / MOGI MIRIM - NOTICIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Fusca, o carro que não envelhece (Carros antigos) Flávio Magalhães Esta quarta-feira, 20 de janeiro, é uma data reservada para celebrar um ícone da indústria automobilística: é o Dia Nacional do Fusca. A história conta que, em 3 de janeiro de 1959, a Volkswagen deu início à produção do veículo em solo brasileiro. Foram mais de 3,3 milhões de unidades produzidas no país. Em 1986, o Fusca deixou de ser fabricado no Brasil. Retornaria, porém, sete anos mais tarde, a pedido do então presidente da República, Itamar Franco. O final definitivo ocorreu em 28 de junho de 1996, com a produção de 1,5 mil unidades da série Ouro. O sucesso se espalhou pelo globo e o Fusca é considerado um dos carros mais vendidos de todos os tempos. Fora de linha há quase 25 anos, o Fusca não envelheceu. Dezembro passado, por exemplo, foram quase 7 mil unidades vendidas, movimentando o mercado de carros usados. Desempenho melhor que o do Honda HR-V, por exemplo, no mesmo mês. Ao longo de todo o ano de 2020, foram comercializados mais de 57 mil Fuscas, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

com meu Fusca. Isso quando não pedem para dar uma volta, porque é uma delícia andar com ele", garantiu. O modelo, aliás, é utilizado apenas para passeios, principalmente aos finais de semana. E os passeios não se restringem a Mogi Mirim. "Sempre vou para Holambra, Serra Negra e Águas de Lindóia com ele, nunca me deixou na mão", destacou. Perguntada sobre os motivos que mantém o Fusca popular ainda nos dias de hoje, Carol cita a mecânica simples e não tem dúvidas de que o clássico não ficará ultrapassado. "E também cada Fusca tem um "eu" próprio", afirmou. "Posso personalizar do meu jeito, o Fusca é a minha personalidade", salientou. A paixão é tanta que o Fusca foi eternizado por Carol em uma tatuagem. Site: http://www.acomarca.com.br/2021/01/fusca-o-carroque-nao-envelhece.html

E uma parcela significativa desse número certamente é representada pelos mais jovens. Uma geração que só teve idade para ter uma carteira de habilitação muitos anos depois do último Fusca ter saído da linha de produção da Volkswagen. São motoristas que, em plena era da direção hidráulica e do computador de bordo, fazem questão de dirigir um Fusca. É o caso de Carol Pulcinelli, de 25 anos, diretora de relações institucionais do cursinho Sanquim Ica e orgulhosa proprietária de um Fusca branco, ano 1974. A paixão pelo modelo começou quando o tio, proprietário de três Fuscas, decidiu guardar um deles na casa da avó de Carol. "Um dia, uns quatro anos atrás, decidi andar com o Fusca, por curiosidade. No fim, percebi que, todos os finais de semana, estava pedindo para poder andar com o Fusca", relembrou, em conversa com A COMARCA . Um ano depois, decidiu ter seu próprio Fusca. "E ele faz muito sucesso, principalmente entre minhas amigas, que amam tirar foto, sempre querem fazer foto 94

JOVEM SUL NEWS / ONLINE / MS - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Detran-MS lança Renave, pioneiros na implantação do novo sistema O Mato Grosso do Sul foi o primeiro Estado do País a ter o sistema Renave (Registro Nacional de Veículos em Estoque) aprovado por lei e nesta quarta-feira (20) ele entra em funcionamento. Assim, os interessados em comprar ou vender veículos para revendedoras, terão mais segurança no processo a ser realizado. A diretora de Controle e Registros de Veículos do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), Loretta Figueiredo, explica que com o novo sistema, os veículos dão entrada nas lojas já com a transferência efetivada e com um valor 90% menor do que o habitual. A redução está prevista na Lei Nº 5.622, sancionada pelo governador Reinaldo Azambuja e publicada no Diário Oficial do Estado no dia 17 de dezembro do ano passado.

viabilizando a escrituração eletrônica dos bens em cumprimento ao artigo 330 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro). "Nosso interesse maior é facilitar a vida dos nossos clientes e garantir segurança nas transações com menor custo para todos. Acredito que estamos no rumo certo e já entramos 2021 com uma ótima notícia, destacando nosso Estado mais uma vez como pioneiro na implantação de recursos favoráveis aos nossos clientes", finalizou. Fonte: Detran-MS Site: https://jovemsulnews.com.br/noticias/detran-mslanca-renave-pioneiros-na-implantacao-do-novosistema/

Essa transferência garante que o antigo dono do veículo não tenha problemas judiciais durante o processo de comercialização do mesmo. Além disso, o Departamento em Mato Grosso do Sul resolveu que a vistoria dos veículos passa a ser optativa, o que também implica na redução de custos para o cliente. O presidente da Fenabrave-MS (Federação Nacional das Distribuidoras de Veículos Automotores - Mato Grosso do Sul), José Carlos Chinaglia, acredita que o Renave é um avanço para o nosso Estado. "O Renave dará mais transparência, segurança e ainda vai gerar economia para quem trabalha com compra e venda de veículos, um segmento onde trabalham milhares de pessoas em Mato Grosso do Sul. Esse é um benefício que certamente ajudará nos negócios, impactando positivamente muitas pessoas. Além disso, o consumidor final, aquele que compra ou vende seu veículo, uma motocicleta, um carro de passeio ou um caminhão, terá a segurança de uma transferência ágil e rápida, evitando problemas futuros, como uma multa de trânsito indevida. Estamos muito confiantes que esse é um passo importante para todo o segmento automotivo do nosso Estado" O diretor-presidente do Detran-MS, Rudel Trindade, ressalta a importância de implementar esse sistema que fará o gerenciamento e controle de veículos, com a finalidade de se criar uma base nacional que possa contemplar a comunicação, registro, controle e acompanhamento das transações comerciais, 95

PÁGINAS BRAZIL / ONLINE / MS - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Detran-MS lança Renave nesta quarta-feira O Mato Grosso do Sul foi o primeiro Estado do País a ter o sistema Renave (Registro Nacional de Veículos em Estoque) aprovado por lei e nesta quarta-feira (20) ele entra em funcionamento. Assim, os interessados em comprar ou vender veículos para revendedoras, terão mais segurança no processo a ser realizado. A diretora de Controle e Registros de Veículos do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), Loretta Figueiredo, explica que com o novo sistema, os veículos dão entrada nas lojas já com a transferência efetivada e com um valor 90% menor do que o habitual. A redução está prevista na Lei Nº 5.622, sancionada pelo governador Reinaldo Azambuja e publicada no Diário Oficial do Estado no dia 17 de dezembro do ano passado.

Trânsito Brasileiro). "Nosso interesse maior é facilitar a vida dos nossos clientes e garantir segurança nas transações com menor custo para todos. Acredito que estamos no rumo certo e já entramos 2021 com uma ótima notícia, destacando nosso Estado mais uma vez como pioneiro na implantação de recursos favoráveis aos nossos clientes", finalizou. Site: https://paginabrazil.com/detran-ms-lanca-renavenesta-quarta-feira/

Essa transferência garante que o antigo dono do veículo não tenha problemas judiciais durante o processo de comercialização do mesmo. Além disso, o Departamento em Mato Grosso do Sul resolveu que a vistoria dos veículos passa a ser optativa, o que também implica na redução de custos para o cliente. O presidente da Fenabrave-MS (Federação Nacional das Distribuidoras de Veículos Automotores - Mato Grosso do Sul), José Carlos Chinaglia, acredita que o Renave é um avanço para o nosso Estado. "O Renave dará mais transparência, segurança e ainda vai gerar economia para quem trabalha com compra e venda de veículos, um segmento onde trabalham milhares de pessoas em Mato Grosso do Sul. Esse é um benefício que certamente ajudará nos negócios, impactando positivamente muitas pessoas. Além disso, o consumidor final, aquele que compra ou vende seu veículo, uma motocicleta, um carro de passeio ou um caminhão, terá a segurança de uma transferência ágil e rápida, evitando problemas futuros, como uma multa de trânsito indevida. Estamos muito confiantes que esse é um passo importante para todo o segmento automotivo do nosso Estado" O diretor-presidente do Detran-MS, Rudel Trindade, ressalta a importância de implementar esse sistema que fará o gerenciamento e controle de veículos, com a finalidade de se criar uma base nacional que possa contemplar a comunicação, registro, controle e acompanhamento das transações comerciais, viabilizando a escrituração eletrônica dos bens em cumprimento ao artigo 330 do CTB (Código de 96

AUTOINFORME / ONLINE - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

GM investe em carros elétricos e autônomos Redação Autoinforme

Montadora quer "criar um mundo mais seguro, limpo e acessível" A GM fez uma associação com a empresa Cruise e com a Microsoft para a venda de carros autônomos. O objetivo é "criar um mundo mais seguro, limpo e acessível para todos", conforme comunidade da montadora. As três empresas vão somar as competências em várias áreas, como engenharia de software e hardware, recursos de computação em nuvem, conhecimento de manufatura e ecossistema de parceiros. A Microsoft é uma grande aliada em direção ao futuro com zero acidente, zero emissão e zero congestionamento, conforme disse a presidente da GM, Mary Barra. Ela acredita que a parceria ajudará a acelerar a comercialização dos veículos elétricos. A GM vai lançar 30 novos veículos elétricos globalmente até 2025. A outra parceira, a Cruise, é uma empresa de carros autônomos, modelos totalmente elétricos e compartilhados, feitos para conectar pessoas com segurança. Site: http://www.autoinforme.com.br/gm-investe-emcarros-eletricos-e-autonomos/

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MOTOR 1 - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Indústria: Ford bate prego no caixão de 2020 e expectativas para 2021 são reduzidas O ano passado terminou sensivelmente melhor do que o esperado pela indústria automotiva, mas pode-se dizer que 2021 começou pior do que se imaginava. A vacinação contra a Covid-19, ainda que iniciada com atraso, é a única boa notícia. A imunização, por mais esperança genuína que traga, vai demorar meses à frente e a pandemia explodiu novamente no País. Com isso, as expectativas de um ano melhor são trazidas para baixo. A reversão do cenário começou a ser desenhada no fim de 2020, quando os números de uma economia em acelerada recuperação se contrapuseram a fatores inevitáveis de desaceleração, como aumento da pobreza e do desemprego, déficit fiscal estratosférico, câmbio depreciado em nível jamais visto na era do Real, pressão na inflação e nos juros. Também colaborou bastante para reduzir as expectativas de fabricantes e distribuidores o substancial aumento de imposto (ICMS) adotado na virada do ano pelo governo paulista sobre veículos novos e usados - justamente no Estado que representa perto de 40% das vendas de usados no País e 25% das de zero-quilômetro. Com essas perspectivas, os fabricantes representados pela Anfavea e os distribuidores franqueados reunidos na Fenabrave reduziram suas expectativas para o mercado brasileiro de veículos. No início de janeiro ambas as entidades divulgaram projeções de crescimento do mercado interno torno de 15% ( veja as projeções da Fenabrave ), para algo próximo de 2,37 milhões de modelos leves e pesados. É menos do que o ritmo das vendas que em dezembro apontou para 2,5 milhões de unidades em 2021, também menos do que 2019 e 2018, e muito menos do que a indústria precisa para sustentar fábricas que tinham capacidade instalada de 5 milhões de veículos/ano. Ainda assim as projeções de Anfavea e Fenabrave podem ser consideradas otimistas diante da nova explosão da pandemia no País. O paciente Brasil voltou a piorar e seu estado é grave. A vacinação recém-iniciada levará tempo para superar as consequências do liberou geral de fim de ano que fez o coronavírus voltar a flutuar livremente (não só aqui, diga-se), no momento em que a briga política nacional se sobrepôs ao início mais rápido da imunização.

Com isso, hospitais voltaram a ficar sobrecarregados, pessoas estão morrendo à razão de 3 a 4 quedas por dia de aviões de grande porte, forçando a volta de restrições à circulação que acabam impactando a demanda de consumo e as linhas de produção, seja pela falta de clientes ou de empregados e componentes, ou pelo ritmo mais lento imposto pelos protocolos de preservação da saúde dos funcionários. O cenário já bastante preocupante ficou mais turvo logo nos primeiros 10 dias do ano, quando a Ford anunciou o maior programa de desinvestimento do setor e de sua história de mais de 100 anos no Brasil: declarou que vai gastar US$ 4,1 bilhões (alguns analistas acham que pode ser mais) para deixar de produzir no País , fechando as 3 fábricas que restaram (Taubaté/SP, Camaçari/BA e Troller Horizonte/CE) apenas um ano depois de anunciar o gasto de US$ 460 milhões para fechar da planta de São Bernardo do Campo (SP). Tudo para indenizar 5 mil funcionários diretos a serem demitidos e cerca de 400 fornecedores, além de cortar a menos da metade a rede de 282 concessionárias. O preço bilionário da decisão equivale a alguns dos maiores investimentos já feitos pela indústria no Brasil, é portanto proporcional à determinação da empresa de deixar de produzir modelos pouco rentáveis em países que dão prejuízo - mesmo que os lucros tenham sido bons em passado não tão distante, não se vê perspectiva de voltar a apurar resultados positivos, especialmente com os produtos atuais. Depois que os ganhos cessaram e a estratégia mundial mudou para picapes e SUVs, mais rentáveis, e a matriz da Ford deixou a subsidiária brasileira à mingua de investimentos - não investiu porque não via potencial de mercado para isso e não ganhou mercado porque deixou de investir. Os concorrentes deverão absorver rapidamente a participação da marca no mercado brasileiro. O problema é o impacto social, agravado pela pandemia, com a perda calculada de mais de 100 mil empregos em todo o ecossistema ligado à existência produtiva da Ford no País, o que demonstra o esvaziamento de comprometimento de uma multinacional com um país quando os lucros cessam, inclusive quando parte da culpa por isso é da própria empresa.

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MOTOR 1 - NOTÍCIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

É factível e até provável que executivos da montadora ligados à operação brasileira tenham se esforçado até os últimos instantes para reverter a decisão, mas a pandemia fez sumir quase um terço do mercado interno e bateu o último prego que faltava para fechar o caixão produtivo da Ford no País, onde os produtos nacionais estavam defasados e ainda assim caros de produzir pela alta dos insumos e depreciação cambial. E ficariam ainda mais caros se fossem modernizados com toneladas de componentes importados não produzidos aqui.

Para mais informações, acesse www.automotivebusiness.com.br Site: http://motor1.uol.com.br/news/467216/perspectivasfrustam-expectativas-para-2021/

Não é por falta de incentivos que a Ford deixa de produzir no País. Generosos benefícios tributários federais (isenção quase total do IPI) e estaduais (descontos de ICMS) foram aproveitados por duas décadas pela montadora no Nordeste e em 2020 eles foram prorrogados até 2025. Mas talvez hoje não sejam suficientes para compensar o encarecimento da produção e as perdas acumuladas, ou talvez parte deles não foram recebidos na prática, presos em meio aos R$ 20 bilhões em créditos tributários que fabricantes de veículos calculam ter, devidos pela União e estados. Outro problema é que para se candidatar aos novos créditos nos próximos 5 anos, os fabricantes instalados no Nordeste e Centro-Oeste têm como contrapartida apresentar programas de investimentos equivalentes ao mínimo de 10% dos incentivos tributários recebidos. Como a Ford já não tinha intenção de investir nas fábricas de Camaçari e Horizonte, sem os incentivos a produção ficaria inviável e isso pode ter apressado o fechamento das plantas brasileiras (essas são apenas razões possíveis, já que nem governo nem empresas mostram qualquer transparência quanto se trata estímulos fiscais). Todas as empresas com bases produtivas nessas regiões disseram que fechariam essas unidades se os incentivos não fossem prorrogados. Como exemplo, depois da aprovação da prorrogação dos benefícios o Grupo Caoa anunciou que irá investir R$ 1,5 bilhão na planta de Anápolis , em Goiás, onde recebe desconto de 32% no IPI dos veículos ali fabricados. A Ford optou pelo caminho oposto: apesar dos estímulos, preferiu não investir mais e fechar suas unidades na região. E o ano está só começando... Automotive Business é parceira do Motor1.com Brasil. Trata-se de uma plataforma de conteúdo sobre o setor automotivo com foco em gerar informações de alta credibilidade e fomentar negócios e relacionamento na indústria, com profissionais que atuam no segmento. 99

DIÁRIO DIGITAL / CAMPO GRANDE / MS - NOTICIAS. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Detran lança Renave nesta quarta-feira O Mato Grosso do Sul foi o primeiro Estado do País a ter o sistema Renave (Registro Nacional de Veículos em Estoque) aprovado por lei e nesta quarta-feira (20) ele entra em funcionamento. Assim, os interessados em comprar ou vender veículos para revendedoras, terão mais segurança no processo a ser realizado. A diretora de Controle e Registros de Veículos do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), Loretta Figueiredo, explica que com o novo sistema, os veículos dão entrada nas lojas já com a transferência efetivada e com um valor 90% menor do que o habitual. A redução está prevista na Lei Nº 5.622, sancionada pelo governador Reinaldo Azambuja e publicada no Diário Oficial do Estado no dia 17 de dezembro do ano passado.

"Nosso interesse maior é facilitar a vida dos nossos clientes e garantir segurança nas transações com menor custo para todos. Acredito que estamos no rumo certo e já entramos 2021 com uma ótima notícia, destacando nosso Estado mais uma vez como pioneiro na implantação de recursos favoráveis aos nossos clientes", finalizou. Site: https://www.diariodigital.com.br/geral/detran-lancarenave-nesta-quarta-feira/

Essa transferência garante que o antigo dono do veículo não tenha problemas judiciais durante o processo de comercialização do mesmo. Além disso, o Departamento em Mato Grosso do Sul resolveu que a vistoria dos veículos passa a ser optativa, o que também implica na redução de custos para o cliente. O presidente da Fenabrave-MS (Federação Nacional das Distribuidoras de Veículos Automotores - Mato Grosso do Sul), José Carlos Chinaglia, acredita que o Renave é um avanço para o nosso Estado. "O Renave dará mais transparência, segurança e ainda vai gerar economia para quem trabalha com compra e venda de veículos, um segmento onde trabalham milhares de pessoas em Mato Grosso do Sul. Esse é um benefício que certamente ajudará nos negócios, impactando positivamente muitas pessoas. Além disso, o consumidor final, aquele que compra ou vende seu veículo, uma motocicleta, um carro de passeio ou um caminhão, terá a segurança de uma transferência ágil e rápida, evitando problemas futuros, como uma multa de trânsito indevida. Estamos muito confiantes que esse é um passo importante para todo o segmento automotivo do nosso Estado" O diretor-presidente do Detran-MS, Rudel Trindade, ressalta a importância de implementar esse sistema que fará o gerenciamento e controle de veículos, com a finalidade de se criar uma base nacional que possa contemplar a comunicação, registro, controle e acompanhamento das transações comerciais, viabilizando a escrituração eletrônica dos bens em cumprimento ao artigo 330 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro). 100

O ESTADO DE S. PAULO / SP - JORNAL DO CARRO - pág.: D02. Qua, 20 de Janeiro de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Vendas de usados disparam em dezembro Após sofrer um grande baque no primeiro semestre de 2020 por causa da pandemia, o mercado de usados parece ter ficado imune à covid-19. Em dezembro, o número de transferências de automóveis e comerciais leves no País foi 22,3% maior que o registrado no mesmo mês de 2019, quando a doença surgida na China ainda não havia se espalhado pelo mundo.

será repor os estoques. Com a disparada dos preços dos novos, sobretudo por causa da alta do dólar, a entidade acredita que o mercado de usados pode crescer ainda mais em 2021. Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

No total, 1.204.907 automóveis, picapes, vans e furgões usados trocaram de mãos no mês passado, ante 985.380 unidades transferidas em dezembro de 2019. Com isso, 2020 terminou de forma menos melancólica para o setor. Dezembro também foi 14,9% melhor que novembro. Os dados são da Fenabrave, federação que reúne as associações de concessionárias de veículos do País. O medo da contaminação pelo vírus tem feito as pessoas evitarem o transporte público. Com isso, muita gente optou por comprar ou trocar de carro. Entretanto, a disparada das transferências no fim do ano não bastou para evitar o resultado negativo no acumulado de 2020. As vendas totais foram de 9.454.326 unidades, com retração de 13,87% ante os 10.976.343 negócios registrados em 2019. 5,2 usados para cada 0-km. Do total de automóveis e comerciais leves transferidos em dezembro, 14,6% (mais de 176 mil) têm entre um e três anos de uso. No acumulado de 2020, esses veículos representaram 13,4% (cerca de 1,267 milhão). A paridade entre as vendas de usados e novos vem mudando, segundo informações da Fenabrave. Até 2019, para cada zerokm emplacado eram transferidos 3,9 usados. Em 2020, essa relação mudou para 5,2 usados para cada novo vendido. "A demanda deve continuar aquecida em 2021", afirma o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior. Segundo a Fenauto, federação que reúne as associações de revendedores de usados, o desafio 101

O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B08. Qua, 20 de Janeiro de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Fusão é chance de renascimento no País de Peugeot e Citroën A fusão com a Fiat Chrysler Automobiles (FCA), que coloca a força de venda da Fiat, principalmente, como uma grande aliada, pode representar um marco de renascimento das marcas Peugeot e Citroën no Brasil. Com carros produzidos no País desde 2001, a dupla francesa tinha, uma década depois, mais de 5% do mercado nacional de veículos de passeio e utilitários leves, mas esta participação veio definhando até chegar a apenas 1,3% no ano passado. A união no Brasil é entre desiguais: as marcas da FCA vendem 17 vezes mais do que as marcas que, agora com a fusão, são "irmãs". Do total de 460 mil carros vendidos no Brasil em 2020, a FCA respondeu por 434 mil, contra 26 mil da Peugeot S.A. (PSA). A diferença abissal - que não se repete nos mercados internacionais, onde há maior equilíbrio entre as marcas - joga, porém, a favor da PSA. A fusão na recém-criada Stellantis abriu a perspectiva para que tanto a Peugeot quanto a Citroën usufruam da capilaridade da rede de distribuição da FCA, com suas 640 concessionárias no País, o triplo da PSA (196). Em entrevista ao Estadão/ Broadcast, Carlos Tavares, CEO da Stellantis, deixou claro que haverá na nova organização uma rede de colaboração na qual uma marca dá apoio a outra. A possibilidade de venda de carros da Peugeot e da Citroën pelas concessionárias da Fiat nutre, contudo, a principal discórdia das revendas das marcas francesas em relação à união dos grupos, a ponto de associações que as representam pedirem, até agora sem sucesso, a suspensão temporária da fusão no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A acusação das associações é de que, antes mesmo de a fusão ser concretizada, a PSA vinha consultando revendedores da Fiat sobre dividir suas lojas com as novas marcas. A estratégia parece fazer sentido pela perspectiva das marcas, que precisam aumentar vendas para reduzir a ociosidade das linhas de produção. Há, porém, um obstáculo legal. A venda de automóveis por lojas autorizadas é uma concessão regulada por lei.

A chamada Lei Ferrari, de 1979, estabelece que os contratos entre fabricante e revenda podem impedir a venda de automóveis de uma marca diferente daquela que a credenciou. Este seria, de acordo com as associações, o ponto da lei infringido pela PSA. Diferenças. No Brasil, o quebra- cabeça da fusão tem na FCA uma peça maior, com seus grandes complexos industriais em Betim (MG), aberto em 1976, e Goiana (PE), além da unidade de produção de motores em Campo Largo (PR). A PSA conta com uma única fábrica, em Porto Real (RJ). No País, a pandemia teve maior impacto na PSA. As vendas das marcas francesas caíram 45% em 2020, enquanto as da FCA tiveram retração bem menor, de 13%. O mercado brasileiro, como um todo, amargou baixa de 26,6% no período. O baque da covid-19 chegou num momento em que, nas matrizes das grandes montadoras, uma série de mudanças estruturais as obriga a remanejar suas estruturas. A corrida pelo carro elétrico, que se tornou uma obrigação com as restrições de governos de países desenvolvidos aos motores à combustão interna, é uma delas. O fim do automóvel como objeto de desejo para as novas gerações é outra. Uma pesquisa feita pela KPMG em 2019 mostrou que 90% dos consumidores brasileiros gostariam de ter automóveis elétricos disponíveis no País, embora apenas 19% dos executivos de montadoras mostrassem plena convicção de sua viabilidade. Em outro ponto, 40% dos consumidores mostraram interesse em serviços de assinatura de veículos - uma opção à compra do automóvel que não estava no radar das montadoras até pouco tempo atrás. Essas mudanças induziram alianças, como a firmada entre a Renault-Nissan e a Mitsubishi, e fusões, como a que criou a Stellantis. "A fusão da FCA com a PSA é um modelo. E, no lado da FCA, não é a primeira nem a segunda tentativa", diz Ricardo Bacellar, líder do setor automotivo da KPMG no Brasil. "A indústria passou a responder por investimentos cada vez mais agressivos, e não tem caixa para isso. Então, as montadoras começaram a juntar forças para juntar orçamentos." 102

O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B08. Qua, 20 de Janeiro de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Só grupos robustos podem enfrentar os desafios do setor Considerado hoje como um mercado de risco por investidores, o setor automotivo passa por transformação tão profunda "que fica difícil para qualquer montadora sobreviver sozinha", avalia Antônio Jorge Martins, coordenador dos cursos automotivos da FGV. Segundo ele, a necessidade de evolução tecnológica constante e fôlego financeiro para fazer isso vai ditar os rumos do setor. Por isso ele vê a fusão da PSA e da FCA como uma salvação para ambas, lá fora e no Brasil. Martins ressalta que várias ações já estão ocorrendo. Uma delas é a parceria global anunciada ontem entre General Motors e Microsoft para acelerar a venda de veículos autônomos, assim como a aliança feita no ano passado entre Honda e GM para o compartilhamento de plataformas de carros elétricos e motores. Também há negociações da Hyundai com a Apple para a produção o carro elétrico da empresa de tecnologia. "Hoje são necessários grupos robustos para enfrentar os desafios do setor", afirma Martins. Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

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O LIBERAL / PA - ECONOMIA - pág.: P07. Qua, 20 de Janeiro de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

Fusão de montadoras evita fechar as fábricas Após a fusão entre os fabricantes de veículos PSA (Peugeot-Citroen) e FCA (Fiat-Chrysler) se tornar oficial, no último dia 16, o CEO da companhia, Carlos Tavares, disse que o principal motivo dessa consolidação é evitar o fechamento de fábricas. A união das companhias deu origem à Stellantis, quarto maior grupo automotivo do mundo. A operação havia sido anunciada inicialmente no ano passado e recebeu o aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) no último sábado. Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, na terçafeira (19), o executivo disse que a consolidação do setor é uma forma de "evitar a situação triste" que foi o fim da produção da Ford no Brasil. A montadora anunciou sua saída do país na segundafeira (11), com o fechamento das fábricas em Taubaté (SP), que produz motores, Camaçari (BA), onde produz os modelos EcoSport e Ka, e em Horizonte (CE), onde são montados os jipes da marca Troller. Cerca de 5.000 funcionários devem ser afetados diretamente na América do Sul, estima a companhia. Na entrevista de ontem, Tavares falou também sobre a necessidade de o setor unir forças diante de dificuldades em meio à transição tecnológica da indústria automotiva, que, segundo ele, vive o maior desafio desde o pós-Segun-da Guerra. Site: http://digital.maven.com.br/pub/oliberaldigital/index.jsp? serviceCode=login#page/40

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HOJE EM DIA / MG - HD AUTO - pág.: 05. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Fatia gorda MARCELO JABULAS

A Stellantis, super grupo que une as marcas PSA e FCA, acaba de ser concluída. O conglomerado, com sede na Holanda, une fabricantes norte-americanos, italianos, franceses, alemão e britânico e chega para buscar a liderança global em mobilidade. Para se ter uma ideia, a Stellantis abriga em seu guarda-chuvas marcas como Alfa Romeo, Fiat, Lancia, Maserati, Chrysler, Dodge, Jeep, Ram, Peugeot, Citroen, Opel e Vauxhall. A ideia é combinar todas as marcas para reduzir custos de pesquisa e desenvolvimento, o que, segundo a gigante, corresponde a quase metade dos gastos das empresas. A primeira conferência global da Stellantis teve como pauta um panorama global do grupo. Por aqui, o que muda num primeiro momento é que Peugeot, Citroen, Fiat, Jeep, Ram e Chrysler passam a ficar sob o mesmo chapéu. Ou seja, a Stellantis passa a ter nada menos que 23,6% de participação de mercado, considerando os volumes anotados em 2020, segundo a Fenabrave. É quase um quarto do market share, apenas no Brasil, sem contar a participação em demais mercados latinos, onde Peugeot e Citroen têm participação mais agressiva do que por aqui. A curto prazo, cada marca manterá suas operações.Fiat finalizará o projeto do SUV do Argo, enquanto a Jeep trabalha no SUV de sete lugares e a Citroen avança em seu novo C3, que não seguirá os passos do 208 (que basicamente segue a receita da versão europeia) e será um projeto regional. CONTADIVIDIDA Segundo executivos do conglomerado, as fusões de Fiat com Chrysler, assim como PSA e Opel, permitiram ganhos de participação. Segundo Carlos Tavares, presidente do grupo, a Jeep saiu da casa dos 300 mil carros anuais para mais de 1 milhão, após a fusão ítalo-americana. Para a Stellantis, uma das grandes vantagens competitivas do novo grupo é a diversidade de criação, o que permite o desenvolvimento de soluções para diferentes mercados. Trata-se de um efetivo de 400 mil empregados espalhados em mais de 30 países. Isso é fato, com conhecimento próximo de mais de 150 mercados, é possível desenvolver e entregar produtos que "encaixam" nas peculiaridades de cada

praça, como gosto do consumidor, exigências legais, regras e tributações. Em outras palavras, a Stellantis será capaz de unificar bases de tecnologia e aplicá-las de forma direcionada para cada tipo de mercado. Ao invés de gastar uma fortuna para desenvolver um produto que não é aplicável em outras localidades. Ou seja, mantém o recheio, mas troca apenas a embalagem. ELÉTRICOS Não era novidade para ninguém que a união dos grupos se dava pela necessidade de reduzir os custos de desenvolvimento de automóveis elétricos. Tavares estima que 1/3 dos veículos vendidos na Europa serão elétricos e que até 2030, 60% das vendas no Velho Mundo e China serão de SUV. "Ter um grupo de grande volume permite diluir os custos de desenvolvimento e garantir escala de produção", aponta o executivo que acredita que com maior volume poderá fabricar com menor custo, ter preços mais competitivos e maior rentabilidade. Segundo Tavares, packs de baterias, transmissões elétricas e demais itens serão desenvolvidos por grandes grupos e a Stellantis terá escala para oferecer mobilidade limpa. Ou seja, o power grupo pretende não apenas fabricar elétricos para ele mesmo, mas também para atuar com fornecedor. Segundo a marca, serão 39 modelos eletrificados nos próximos anos. No entanto, o executivo não vê o mesmo otimismo para o mercado latino. Questionado sobre a eletrificação no Brasil, Tavares não vislumbra um avanço rápido a curto prazo. "Existem duas formas de aplicar uma tecnologia no mercado. A primeira é aquela em que se agrega o custo e mantém sua margem, o que torna o produto caro. A outra é não incluir o custo e comprometer sua margem", compara. Ou seja, um elétrico ainda será um carro caro no Brasil, desde que se tenha um programa de estímulo para que o consumidor consiga ter acesso e marca não tenha que pagar para vender. Em outras palavras: o governo tem que fazer uma "chupeta" para dar carga na bateria. Site: https://digital.hojeemdia.com.br/pub/jornalhojeemdia/ind ex.jsp?serviceCode=login&edicao=12619

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O GLOBO / RJ - ECONOMIA - pág.: 19. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

Trabalhadores são chamados de volta para produzir peças IVAN MARTÍNEZ-VARGAS ivanjnartnezvargasê edgtobo.com.br SÃO PAULO

A Ford iniciou na segunda-feira a convocação oficial para que os empregados das fábricas que a empresa fechou no país retornem ao trabalho para produzir peças de reposição, segundo os sindicatos que representam os metalúrgicos das unidades. As entidades, no entanto, são contra a volta dos funcionários até que a multinacional negocie indenizações e um plano de saída do país. - A Ford está mandando comunicados, mas a adesão está zero, está tudo parado, ninguém está indo (dar expediente). A fábrica precisou alugar um galpão na região de Simões Filho (BA) porque não tinha gente para descarregar mercadorias de 90 caminhoneiros aqui em Camaçari-afirma Júlio Bonfim, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari. Segundo ele, a multinacional não negociou ainda como será o processo de demissão dos seus empregados nem sentou formalmente com os sindicatos para discutir as rescisões e indenizações. - Ninguém voltou porque o que a Ford fez foi um tapa na cara, não negociou nada com a gente e pede para a gente retornar ao trabalho? Não dá - comenta Bonfim.

Bonfim e o governador da Bahia, Rui Costa (PT), foram a Brasília ontem de índia, Coréia do Sul e Japão na busca por oportunidades de investimentos para Camaçari, na tentativa de mitigar as demissões na região. Estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) mostra que as demissões da Ford no país podem significar uma perda potencial de mais 3e 118.864 mil postos de trabalho, somando empregos diretos, indiretos e induzidos. A perda de massa salarial no país é estimada pelo Dieese em R$ 2,5 bilhões ao ano, considerando os empregos diretos e indiretos perdidos. A entidade também projeta uma queda de arrecadação de impostos de R$ 3 bilhões anuais. Segundo estudo da entidade, a Ford chegou a empregar 21.800 pessoas em 1980. Em 1990, tinha 17.578 trabalhadores. Nove anos depois, 9.153. Atualmente, de acordo com o Dieese, são 6.171 empregados, sendo 4.604 mil na unidade de Camaçari, 830 em Taubaté e 470 em Horizonte. Site: https://infoglobo.pressreader.com/o-globo

A Ford anunciou na semana passada uma reestruturação que envolve a demissão de cerca de cinco mil funcionários diretos no Brasil e na Argentina. A maioria dos dispensados está aqui, onde a multinacional vai encerrar a fabricação de veículos. O fornecimento de automóveis da marca para o Brasil será por meio de importação, especialmente da Argentina e do Uruguai. A empresa mantinha no país uma fábrica de motores e de transmissão em Taubaté (SP) e uma unidade montadora em Camaçari (BA), que já interromperam a produção, além de uma unidade da marca Troller em Horizonte (CE), que fecharia no fim do ano. PERDA DE 118 MIL EMPREGOS Procurada pela reportagem, a Ford não se manifestou sobre a convocação dos trabalhadores e sobre eventual negociação com os sindicatos. 106

O GLOBO / RJ - ECONOMIA - pág.: 17. Qua, 20 de Janeiro de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

A conta da crise RAPHAELA RIBAS E GABRIEL SHINOHARA econom iaeog lobo.ccm ix RK)EBRASlUA

As medidas de auxílio a empresas chegaram ao fim, mas a pandemia, não. Após meses de baixa na inadimplência como resultado de acesso a crédito e diferimento de impostos, as empresas começam a receber a fatura da crise em um ambiente econômico ainda afetado pelo coronavírus. A expectativa dos economistas é que as dívidas em atraso ou débitos em aberto cresçam mais entre micro e pequenas empresas, principalmente nos segmentos de comércio e serviços, que dependem mais da movimentação de pessoas. Pesquisa do Sebrae mostra que, em novembro, 68% dos pequenos negócios no país tinham dívidas em aberto ou contas em atraso. Os débitos incluem contas com bancos, impostos e taxas, aluguel, fornecedores de matéria-prima e serviços. -A conta começa a bater na porta das empresas e muitas não estarão preparadas para assumir a dívida, porque serviços e comércio ainda estão se recuperando. O problema é que não tem nenhum programa de crédito ativo, e as incertezas daqui para frente causarão temor e devem diminuir a oferta de crédito nos bancos. Com isso, o empresário perde capacidade de pagamento-afirma Guilherme Reche, analista do Sebrae Rio. A taxa de inadimplência geral, considerando todos os portes de empresas, passou de 3% em 2019 para 2,3% no ano passado. Segundo Luiz Rabi, economista-chefe da Serasa Experian, a inadimplência caiu de forma geral durante a pandemia, inclusive para pessoas físicas. Isso aconteceu em razão de medidas como o pagamento do auxílio emergencial, criado para ajudar os informais a atravessarem a crise, a taxa básica de juros na mínima histórica e outras medidas de estímulo. Agora, porém, a expectativa é de alta a partir de fevereiro: -Tudo aquilo que ajudou a reduzir a inadimplência no ano passado vai ser descontinuado e é provável que ela volte a subir. O economista Bruno Imaizumi, da LCA Consultores, espera que a inadimplência chegue ao dobro da registrada no ano passado e recomenda que as empresas busquem renegociar:

-A lógica das empresas é a mesma de uma casa. O ideal é tentar negociar a curto prazo toda dívida que puder. Mas, se está entrando menos recursos, tem que pagar o essencial e escolher o que adiar. AUMENTO DE CASOS DE COVID Levantamento feito pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) mostra que entre 24 de dezembro e 4 de janeiro, 57% dos estabelecimentos não conseguiram pagar em dia despesas com impostos, aluguel, salários e fornecedores. Entre eles, 63% estão em atraso com o Simples N acionai. O aumento de casos de Covid-19 j á afeta os negócios. Apenas 19% estão funcionando como bufê, enquanto 76% estão com salão aberto e outros 16% atuam apenas com delivery ou retirada no local. Paulo Solmucci, presidente da Abrasel, afirma que o setor caminha para a "insolvência" e defende um programa de refinanciamento do Simples Nacional: -Falta os governos terem sensibilidade de que as coisas pioraram e pioraram muito. Outra situação que preocupa os donos de bares e restaurantes é a manutenção dos empregos. O endividamento também é fator de preocupação para o setor. Apesar de 84% dos empresários de bares e restaurantes afirmarem que estão em dia com o pagamento de empréstimos, 64% fizeram novas dívidas para manter o negócio. Segundo Solmucci, muitos ainda se encontram no período de carência de empréstimos contraídos no ano passado, mas o benefício deve acabar no começo do ano. Mais da metade deles (53%) estimam que vão precisar de mais de um ano para que as dívidas voltem a um patamar aceitável. "NO MODO SOBREVIVÊNCIA" O empresário Anselmo Guimarães tenta equilibrar os empréstimos feitos antes da pandemia, o financiamento do imóvel onde montou seu restaurante, o fluxo baixo de clientes e a alta de preços dos alimentos. O Bistrô das Artes fica no Centro e costumava receber uma média de 200 clientes no salão e 50 quentinhas por dia. Com a pandemia, a 107

O GLOBO / RJ - ECONOMIA - pág.: 17. Qua, 20 de Janeiro de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

adoção do home office e o esvaziamento do centro da cidade, o cenário mudou: -A conta não fecha. Não consegui empréstimo bancário ano passado e o único recurso que usei foi a redução da jornada. Já tinha pendências financeiras com bancos e isso piorou muito com a pandemia. Vou pagando conforme der. Hoje, estamos no modo sobrevivência. Não tenho muito o que fazer. Já o empresário Francisco Muanis tinha quatro pizzarias no início da pandemia. Fechou uma delas e suspendeu o negócio em outra até o fim do ano passado. Ele conseguiu dois empréstimos pelo Pronampe, programa de crédito lançado durante a crise e encerrado no fim do ano passado, e a primeira parcela começa a ser paga em maio. E enfrenta outras dívidas: -Precisamos de ajuda para manter os empregos. Agora está mais complicado porque não temos mais as flexibilizações e ajuda que tínhamos no início. Para especialistas, a melhora do cenário para as pequenas empresas vai depender da retomada do mercado de trabalho. Mais gente trabalhando significa mais renda para consumo e mais faturamento para as empresas. -O ponto é que o mercado de trabalho precisa evoluir, mas ainda bá muitas incertezas, como o tempo necessário para vacinação, o tempo de resposta à imunização, a segunda dose, entre outros aspectos resumiu Imaizumi, da LCA. Site: https://infoglobo.pressreader.com/o-globo

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VALOR ECONÔMICO / SP - EMPRESAS - pág.: B06. Qua, 20 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Microsoft faz aporte na Cruise, de carro robótico da GM Patrick McGee Financial Times, de San Francisco

A Microsoft investiu na Cruise, a divisão de automóveis autônomos da General Motors, em uma rodada de financiamento no valor de US$ 2 bilhões que atribui à empresa de carros autodirigidos uma avaliação de US$ 30 bilhões. A Cruise, que foi comprada pela GM por "mais de US$ 1 bilhão" em 2016, quando tinha apenas 40 funcionários, tem agora um quadro de quase 2 mil pessoas e responde por mais de 40% do valor de mercado da GM, de US$ 71,5 bilhões. Sua mais recente rodada de investimentos a coloca em igualdade de condições com a Waymo, a empresairmã do Google, como a startup mais valiosa de automóveis autônomos do mundo. A Waymo captou US$ 3,2 bilhões no ano passado, a uma avaliação não revelada que, segundo informaram duas pessoas ao "FT", foi de "mais de US$ 30 bilhões". O investimento na Cruise é a primeira grande investida da Microsoft na área de carros robóticos, embora a empresa de software possua, efetiva mente, uma divisão de "automóveis conectados" que fornece "chassis digitais" e serviços de nuvem a montadoras como Volkswagen, BMW e Ford. Satya Nadella, o executivo-chefe da Microsoft, disse que tanto a Cruise quanto a GM usarão a plataforma de computação em nuvem Azure, da Microsoft. Mary Barra, a executiva-chefe da GM, disse que a empresa "vai auferir ainda mais benefícios com a computação em nuvem, quando lançarmos mundialmente 30 novos veículos elétricos, até 2025, e criarmos novas divisões e serviços para impulsionar o crescimento". Investidores que já aplicavam na GM e na Honda também contribuíram para a mais recente rodada, mas não foi divulgada uma lista desses aportes. A Vision Fund, do SoftBank, é outra investidora na Cruise, tendo injetado US$ 2,25 bilhões na empresa em 2018, a uma avaliação de US$ 11,5 bilhões, e tendo completado seu investimento em 2019 quando a empresa era avaliada em US$ 19 bilhões.

testagem dos veículos autônomos. A Cruise conseguiu retomar sua testagem em San Francisco ao se tornar um "serviço essencial", por fazer entregas de comida com um motorista humano de segurança. "Isso nos permitiu permanecer em trânsito... ao mesmo tempo em que fizemos avanços drásticos em simulação e em testagem e desenvolvimento fora de estrada", disse Dan Ammann, o diretor-executivo da Cruise, ao "FT" no fim do ano passado. "Contra um pano de fundo de um ano cheio de coisas ruins, ficamos positivamente surpresos com a capacidade de manter o trabalho, a produtividade". Um ano atrás, a Cruise divulgou seu principal veículo para serviços de corridas, o Origin, um automóvel totalmente elétrico parecido com uma sala cie estar sobre rodas, sem volante nem pedais. O grosso de sua testagem é feito por uma frota de Chevy Bolts adaptados com um motorista humano de segurança, embora tenha licença para dispensar totalmente esse profissional de apoio. Não se sabe quando esses automóveis poderão ser mobilizados para o transporte de passageiros. A Cruise esperava lançar um serviço de corridas com automóveis autônomos em San Francisco em 2019, mas os planos foram adiados indefinidamente. Em um sinal de avanço comercial, a empresa assinou um contrato, em novembro, para fornecer entrega isenta de contato aos clientes do Walmart na área de Scottsdale, no Estado do Arizona. Em contraste com a disparada das avaliações da Cruise e da Waymo, a Amazon comprou a startup de automóveis autônomos Zoox no ano passado, por US$ 1,3 bilhão. A tecnologia, segundo analistas, é semelhante à da Cruise, mas o quadro de funcionários é menor. (Tradução de Rachel Warszawski) Site: https://www.valor.com.br/virador/?valor_pro=1#/edition/1 86635

A mais recente captação de recursos ocorre após um2020 difícil, quando a covid-19 interrompeu a 109

VALOR ECONÔMICO / SP - EMPRESAS - pág.: B03. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

Brasil impõe duros limites à produção, diz Stellantis Marli Olmos De São Paulo

O nome Ford não foi citado em nenhum momento durante a longa entrevista que Carlos Tavares concedeu ontem à imprensa mundial, a primeira desde que ele assumiu o comando da Stellantis, a "supermontadora" que surge da fusão entre os grupos Fiat Chrysler e Peugeot Citroen. Mas é como se ele estivesse no papel cie desabafar o que a própria direção da Ford ainda não disse depois de anunciar o fim da atividade industrial no Brasil. Ao responder por que a capacidade ociosa nas fábricas do Brasil e Argentina é tão elevada, Tavares destacou: "essa é uma pergunta que tem de ser feita aos governos". "São tantas exigências, tantas tarifas, tantas normas, que chega um momento em que não se pode mais", destacou. Segundo ele, "há limites para os ventos contrários". Tavares disse que tanto Fiat Chrysler quanto Peugeot Citroen têm conseguido ser competitivas no Brasil e garantir rentabilidade aos acionistas, além de preservar postos de trabalho. "Mas nunca se sabe o que pode acontecer no futuro. Toda empresa tem seus limites e temos que estar conscientes disso". O caso Ford é obviamente ao qual Tavares se referiu quando disse que essas dificuldades "podem conduzir a decisões difíceis como a que vimos na semana passada". Mas ele podería ter usado também o da Mercedes-Benz quando apontou outra dificuldade na região. Há poucas semanas, a Mercedes anunciou o fechamento da fábrica de automóveis em Iracemápolis (SP) e apontou, como um dos motivos, dificuldades para adaptar a unidade para a produção de carros elétricos.

ser espalhada nas comunidades que não têm poder aquisitivo para pagar mais pelos carros. "Se elevamos os preços perdemos parte dos clientes", disse. "Se não aumentamos sacrificamos nossas margens". Para ele, cabe aos governos decidir se querem ou não melhorar o nível de emissões no transporte. Podem copiar soluções apresentadas em outros países, como a eletrificação, ou exigir melhora nos motores a combustão. "Nós temos tecnologia para isso". Seja como for, disse, "a decisão é política". Com certo atraso em relação à concorrência, a Stellantis começa com 29 modelos eletrificados e, segundo Tavares, até o fim deste ano, o total chegará a 39 modelos híbridos ou totalmente elétricos. O executivo também anunciou que o novo grupo se prepara para produzir internamente ou por meio de joint ventures com grandes empresas os principais componentes dos carros elétricos, como motores, transmissões e também as baterias. O mais novo casamento no setor automotivo tem o objetivo de obter escala e redução de custos por meio da junção de áreas como desenvolvimento de produto e compras. O objetivo é obter ganho de 5 bilhões em sinergias, 80% dos quais nos primeiros quatro anos, segundo o presidente da Stellantis, palavra com origem no verbo latino "stello", que significa "iluminar estrelas". Os planos de sinergia não incluem fechamento de fábricas, garantiu Tavares. "Essa fusão é mais uma proteção do que um risco", disse. "A escala atingida funcionará como um escudo para o aumento dos custos".

As razões do atraso na eletrificação dos veículos na América do Sul é, segundo Tavares, "outra pergunta que tem que ser feita aos governos". O executivo deteve-se, sem pressa, para explicar, com detalhes, a jornalistas de todos os continentes, por que não acredita na eletrificação dos veículos na América do Sul no curto prazo.

A nova companhia reúne 14 marcas, 400 mil funcionários e fábricas em 30 países. Com faturamento anual de 167 bilhões, na soma dos dois grupos em 2019, a Stellantis passa a ser o quarto maior produtor de veículos do mundo, com 8,1 milhões de unidades vendidas, também em 2019. Ficará atrás dos grupos Volkswagen, Toyota e a aliança RenaultNissan-Mitsubishi.

Disse que a indústria tem tecnologia e capacidade de produzir esses veículos mais modernos. Mas, por enquanto, a eletrificação tem um alto custo e não pode

No Brasil, o grupo terá duas fábricas da Fiat Chrysler, em Betim (MG) e Goiana (PE), e uma conjunta da Peugeot e Citroen em Porto Real (RJ). Ambos os 110

VALOR ECONÔMICO / SP - EMPRESAS - pág.: B03. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

grupos, que agora estarão sob o guarda-chuva da companhia com sede na Holanda, também têm fábricas, tradicionais e importantes, na Argentina. Tavares esquivou-se, ontem das perguntas sobre eventual fim de produção de determinados modelos como consequência do que as montadoras chamam de "canibalização" - quando dois modelos de carros de uma marca disputam o mesmo segmento de mercado. Mas, repetiu, por outro lado, o sucesso das fusões anteriores dentro do próprio grupo. Além da antiga aliança entre as francesas Peugeot e Citroen, citou o "sucesso" da união entre Fiat e Chrysler, há mais de seis anos. Mais de uma vez, referiu-se à bem-sucedida aquisição comandada por ele próprio: a compra da Opel (antiga marca da General Motors na Europa) pela PSA Peugeot Citroen, há quatro anos. A união com Chrysler facilita o acesso ao disputado mercado americano. Na antiga composição, Peugeot e Citroen estavam concentras na Europa, com 89% dos negócios naquele continente. Tavares disse acreditar que o presidente que hoje toma posse nos Estados Unidos, Joe Biden, dará mais ênfase à redução de emissões nos veículos. "Estamos preparados e ficaremos contentes em apoiar essa decisão". Falta, aincla, buscar uma estratégia para a China. Tavares admitiu ontem o fracasso de tentativas anteriores e disse que escalou uma equipe para apontar os erros do passado e traçar um novo planejamento para a companhia participar do maior mercado do mundo. A trajetória do português Carlos Tavares, de 62 anos, 40 dos quais dedicados à indústria automobilística, há tempos sugeria que faltava a ele comandar uma empresa desse porte. Alguns diziam que a PSA Peugeot Citroen, até agora sob sua direção, ficara "pequena demais" para ele. Foi na Renault que esse engenheiro iniciou a carreira e foi ao sair de lá, onde se reportava ao então presidente, o brasileiro Carlos Ghosn, que sua carreira começou a ganhar destaque. Tavares passou a ser um dos executivos mais respeitados do setor. Site: https://www.valor.com.br/virador/?valor_pro=1#/edition/1 86635

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CORREIO BRAZILIENSE / DF - ECONOMIA - pág.: A06. Qua, 20 de Janeiro de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

Uma balança desfavorável A balança comercial entre o Brasil e os Estados Unidos é tradicionalmente desfavorável para o lado brasileiro, que, desde 2009, registrou apenas um superavit, em 2017. Nos dois primeiros do governo Jair Bolsonaro, não houve melhora nas relações bilaterais. Especialistas e fontes do governo reconhecem que os acordos anunciados no ano passado, que foram comemorados pelas autoridades brasileiras, tiveram pouco impacto no comércio brasileiro e não garantiram aumento de exportações.

comercial, e o emprego de qualidade não está no campo. "O governo tem demonstrado interesse em priorizar mais as exportações de produtos agrícolas do que industrializados. Mas é na indústria que estão os empregos com os melhores salários", destacou. (RH)

Os EUA são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China, maior importador global de commodities. No ano passado, as exportações para os EUA desabaram 27,8%, em relação a 2019, em grande parte devido à crise provocada pela pandemia, mas, mesmo com recuo de quase 20% nas importações, o deficit comercial disparou quase 6.000%, para US$ 2,7 bilhões. De acordo com os analistas, apesar de o presidente e de seus filhos serem "amigos" do republicano Donald Trump, isso não refletiu em ganhos para o país. Pelo contrário. Lembram que o Brasil cedeu na questão do etanol, ampliando a cota de importação sem contrapartidas, enquanto perdia espaço no mercado norte-americano de produtos manufaturados. Exportar para os EUA, o cliente mais exigente do mundo, é obter um selo de qualidade, e o Brasil está perdendo esse diferencial. "O país já foi o maior exportador de calçados para os EUA, mas, hoje, não aparece na lista dos 10 maiores", lamentou José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). "As exportações de commodities do Brasil para os Estados Unidos estão aumentando, enquanto as de produtos manufaturados encolhem. A pauta era rica, mas está ficando pobre", lamentou. RiscoCastro lembrou que é arriscado deixar a balança comercial cada vez mais dependente de commodities, um mercado em que o país disputa com a maior potência global. "O Brasil compete com os EUA nas exportações de commodities, como soja, etanol, milho, açúcar e suco de laranja. Os dois países disputam a liderança mundial como maiores produtores desses itens", acrescentou. Wagner Parente, CEO da BMJ Consultores Associados, lembrou que o recente fechamento das fábricas da Ford no Brasil é emblemático. Para ele, é um erro achar que as exportações de produtos agrícolas vão continuar garantindo superavit 112

CORREIO BRAZILIENSE / DF - ECONOMIA - pág.: A06. Qua, 20 de Janeiro de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

Os desafios ao Brasil com a posse de Biden ROSANA HESSEL

China quanto em relação aos EUA", explicou.

A posse do democrata Joe Biden como presidente dos Estados Unidos, nesta quarta-feira, marcará uma nova página não só na história política da maior economia do planeta, mas, também, da diplomacia e do comércio globais, que voltarão ao multilateralismo e serão mais pautados por preocupações ambientais. Na avaliação de analistas, essa guinada afetará o Brasil se o governo Jair Bolsonaro não reverter os retrocessos na agenda ambiental e de relações externas, que atrapalharam a importação de vacinas contra a covid-19 e de insumos da Índia e da China. Segundo eles, os primeiros três meses de governo Biden serão decisivos para a relação bilateral deslanchar ou travar. "A presença de Biden é mais positiva para o comércio global e para o multilateralismo, porque ele vai buscar um reposicionamento não apenas para os Estados Unidos, mas para o mundo em relação ao meio ambiente. É um cenário melhor, mas o Brasil precisará ter, minimamente, disposição política de se alinhar aos novos ventos", avaliou o economista Mauro Rochlin, professor de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Durante a campanha, Biden cogitou a possibilidade de aplicar sanções ao Brasil se não houver melhora nos indicadores ambientais. "Eu não descartaria esse risco, mas ele será maior ou menor, dependendo do posicionamento do governo brasileiro nos próximos meses", destacou Rochlin.

Rochlin lembrou que o governo tomou medidas equivocadas para o país apenas para tentar se alinhar aos EUA na Organização Mundial do Comércio (OMC), como no caso da quebra de patentes farmacêuticas, colocando-se contra a Índia e África do Sul, contrariando posições anteriores. "O governo tem uma oportunidade para fazer uma inflexão no discurso radical, repensar alguns conceitos, mas não sei até que ponto estará disposto a isso", afirmou. "O Brasil não poderá apostar na política isolacionista na área diplomática. Seria até ingênuo", acrescentou. O diplomata Rubens Barbosa, ex-embaixador do Brasil nos EUA, avaliou que as questões políticas não vão interferir na área comercial entre os dois países. "Há espaço para a expansão comercial, há muitos interesses. O comércio tem tudo para crescer, de forma independente", destacou. Contudo, ele reconheceu que há complicações na área ambiental e "poderá haver consequências econômicas". "Mas, eu acho que não vão ocorrer", apostou. De acordo com Barbosa, se as relações comerciais entre China e os EUA melhorarem, o efeito para o Brasil "será negativo". "A questão é que o Brasil não pode tomar partido nesta luta pela supremacia comercial e tecnológica. Precisa ficar independente e decidir de acordo com o próprio interesse, tanto em relação à

Tropeços Um consenso entre analistas é que as gestões do ministro Eduardo Araújo, das Relações Exteriores, e do ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, foram desastrosas, a exemplo do que vem ocorrendo com Eduardo Pazuello à frente do Ministério da Saúde. Com a volta do multilateralismo, o Brasil corre o risco de ficar ainda mais isolado. Procurado, o Ministério das Relações Exteriores não comentou a posse de Biden, nem as críticas à política externa. "O Brasil sempre foi reconhecido por ter um bom corpo diplomático. Se o país se isolar e não rever as estratégias, será muito ruim para a economia interna", comentou o especialista em Relações Internacionais Wagner Parente, CEO da BMJ Consultores Associados. O economista Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos, está preocupado com o discurso de posse de Biden e que recado ele dará ao Brasil, caso cite o país. Em seu discurso no Senado, ontem, a nova secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, confirmou que a parte ambiental será uma das prioridades do governo Biden. "Nesse começo de ano, com o caso das vacinas atrasadas, estamos vendo como a postura ideológica do governo, que ficava tuitando e criticando governos estratégicos, está tendo consequências na economia", destacou. "O desgaste com os chineses está afetando as importações de insumos. O Brasil corre o risco de ficar isolado", alertou. Bruce Ackerman, professor de direito na Universidade Yale, lembrou ainda que uma preocupação de Biden será trabalhar com a União Europeia para construir as bases democráticas para a aliança transatlântica, que foi abandonada por Trump. "Mas, outra prioridade será repudiar a colaboração de Trump com o seu companheiro autocrata Bolsonaro, a fim de deixar claro que ele assumirá um compromisso com a democracia na América Latina, recusando-se a fazer qualquer coisa significativa que poderá dar qualquer reforço autoritário a Bolsonaro", afirmou. (Colaborou Nahima Maciel) "A presença de Biden é mais positiva para o comércio global e para o multilateralismo. Ele 113

CORREIO BRAZILIENSE / DF - ECONOMIA - pág.: A06. Qua, 20 de Janeiro de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

vai buscar um reposicionamento em relação ao meio ambiente. O Brasil precisará ter, minimamente, disposição política de se alinhar aos novos ventos" Mauro Rochlin, professor de Economia da Fundação Getulio Vargas "A presença de Biden é mais positiva para o comércio global e para o multilateralismo. Ele vai buscarum reposicionamento em relação ao meioambiente. O Brasil precisará ter, minimamente, disposição política de se alinhar aos novos ventos" Mauro Rochlin, professor de Economia da Fundação Getulio Vargas

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O ESTADO DE S. PAULO / SP - MOBILIDADE - pág.: D09. Qua, 20 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Pontos de recarga são o oxigênio dos veículos elétricos Mário Sérgio Venditti

O lançamento de uma série de carros 100% elétricos no Brasil trouxe a reboque um elemento primordial para a "sobrevivência" dos modelos: os pontos de recarga de bateria. São uma espécie de "cilindro de oxigênio" dos motores eletrifi cados. Sem eles, os carros com esse tipo de propulsão não existiriam. Quem possui um veículo elétrico não pode depender exclusivamente dos chamados eletropostos - locais de carregamento públicos mostrados nas páginas 1 e 2 desta edição - para reabastecer as baterias. O usuário sabe que terá de instalar na garagem de casa um recarregador doméstico de 11 kW ou 22 kW e que não é barato. O wallbox do Nissan Leaf está incluído no preço do carro (R$ 220 mil). A General Motors cobra R$ 6.900 pelo recarregador do Chevrolet Bolt, valor que pode oscilar dependendo da complexidade da instalação. O da JAC Motors vai de R$ 3 mil a R$ 7 mil. "Ter o carregador doméstico é fundamental", atesta Eduardo Sousa, presidente da Electric Mobility Brasil e diretor de infraestrutura da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). As marcas que vendem veículo elétrico no Brasil, em geral, fi rmam parceria com empresas de fornecimento de energia, que se incumbem da colocação do ponto de recarga na residência do proprietário. "É como recarregar bateria de celular. O ideal é fazer o processo mais lento, durante a noite, quando o automóvel não está sendo usado", afi rma Davi Bertoncello, presidente da Tupinambá Energia e Embaixador da Mobilidade (veja artigo na página 3). As construtoras demonstram interesse em deixar seus empreendimentos com a infraestrutura adequada para o recarregamento do carro elétrico. O projeto de um imóvel que será entregue daqui a dois ou três anos prevê pontos de carregamento nas garagens, cobrando separadamente a energia elétrica consumida. "Alguns condomínios têm apenas um carregador. Não importa, já é um começo", acredita Eduardo Sousa.

"Equipamentos inteligentes são capazes de individualizar a conta para não deixar um morador feliz e 99 bravos", diz Bertoncello. Ele calcula que existem no Brasil em torno de mil pontos de carregamento, quase metade deles está em locais públicos, como rodovias, shopping centers e lojas de conveniência. TRANSIÇÃO DE CINCO A SETE ANOS A trajetória do veículo elétrico no País ainda está no começo, mas Bertoncello revela que o Brasil enfrenta, por enquanto, um défi cit no abastecimento de energia. "São 25 donos de carro elétrico para cada posto de recarga, enquanto nos Estados Unidos a proporção é de quatro para um", ressalta. "O cenário deverá mudar por aqui entre cinco e sete anos, quando essa transição estará bem acelerada, a ponto de haver quatro carregadores para cada bomba de combustível fóssil." O equipamento dos eletropostos não é igual ao dos pontos domésticos. Na garagem de casa ou dos condomínios, o tempo da operação leva, em média, oito horas, ao passo que nos locais públicos a espera é de 20 a 40 minutos, conforme o nível de carga acrescentado. O conceito da utilização explica a diferença. Em casa, o reabastecimento é feito sem pressa, no horário em que a energia é mais barata. Os eletropostos, por sua vez, possuem equipamentos de carga ultrarrápidos, usados na maioria das vezes para dar uma carga extra na bateria, durante uma breve pausa na viagem. Ou, se o motorista vai ao shopping, por que não adicionar um pouco mais de carga enquanto o carro está parado? "É o chamado abastecimento por conveniência. O eletroabastecimento é como o wi- -fi , serve para dar um suporte adicional. Mas o correto é completar a carga em casa", salienta Bertoncello. O valor do equipamento é alto. Segundo Davi Bertoncello, a instalação do eletroposto de 22 kW (considerado semirrápido) é de R$ 20 mil, bem inferior aos R$ 220 mil da de 50 kW (ultrarrápido). "Os eletropostos exigem projetos de construção civil, fiação e alvarás, limitadores inexistentes nos postos das residências", explica. A instalação residencial é mais simples. 115

O ESTADO DE S. PAULO / SP - MOBILIDADE - pág.: D09. Qua, 20 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Basicamente, requer só um cabo plugado no carro e que se conecta ao painel de recarga. "O equipamento nem sequer exige manutenção. Não tem dispositivos complexos e tampouco emite calor", garante Eduardo Sousa.

especialista de e-performance da Porsche. "A meta é concluir esse projeto em 2022 com um total de 30 postos e investimento de R$ 30 milhões." São medidas que aproximam cada vez mais o consumidor brasileiro da realidade do carro elétrico. Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

Um dos receios do proprietário do carro elétrico é não encontrar oferta de energia ao longo de uma viagem mais longa. Estudos das empresas fornecedoras de energia, porém, já vislumbram a proliferação de eletrovias, uma malha abrangente interligando as cidades com a infraestrutura necessária. Além do corredor elétrico da Rodovia Presidente Dutra, há em Santa Catarina eletropostos em serviço entre Florianópolis e Joinville. UTILIZAÇÃO SIMPLES Outra pergunta comum é se um quadro de recarga doméstico serve para modelos de marcas distintas. Afinal, com o tempo, o consumidor pode trocar seu veículo por um de fabricante concorrente. A resposta é sim. Há dois conectores em uso no mercado brasileiro: o Tipo 1 e o Tipo 2. Apenas o Nissan Leaf adota o Tipo 1, ao contrário de Renault, JAC, BMW, Volkswagen, General Motors e Porsche, que utilizam o Tipo 2. Dessa forma, o conector é compatível entre esses carros, o que dá mais fl exibilidade na hora da compra. Embora o grau de difi culdade no uso do carregador doméstico seja nulo, as montadoras sempre orientam os compradores sobre o manuseio do aparelho. No caso da Porsche, o modelo premium Taycan leva alguns dias até ser entregue ao proprietário. É nesse período que os técnicos contratados pela marca alemã fazem a preparação para a instalação defi nitiva de quadro e cabos e explicam todo o processo ao proprietário para que ele não fi que com nenhuma dúvida. Muito ativa nas questões da mobilidade urbana, a Porsche vem desenvolvendo um projeto batizado de "Carregamento no Destino", que visa oferecer gratuitamente ao usuário 80 carregadores espalhados no país para veículos híbridos e elétricos, instalados em 51 estabelecimentos, como restaurantes, hotéis e shoppings. O serviço não é exclusivo aos clientes Porsche. "Outra frente de atuação é a parceria com Audi, Volkswagen e EDP, empresa portuguesa de fornecimento de energia, para alimentar uma rota com rede de carga ultrarrápida, saindo de São Paulo e se conectando com capitais vizinhas, como Belo Horizonte e Curitiba", afi rma Rodrigo Fonseca, 116

O ESTADO DE S. PAULO / SP - MOBILIDADE - pág.: D08. Qua, 20 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

A hora e a vez do veículo elétrico no Brasil -

"O fechamento das fábricas da Ford jogou luz sobre o futuro do setor automotivo e as políticas de subsídios, uma refl exão cada vez mais importante a ser feita em função das mudanças nos setores automotivo e de energia pelo mundo. É notório que nosso sistema tributário é complexo e que, muitas vezes, os "subsídios" são medidas para reduzir distorções de um sistema inefi ciente. No Brasil, ainda incentivamos tecnologias ultrapassadas, baseadas em combustíveis fósseis e em veículos com baixa tecnologia. Mas será que vale a pena? As renúncias fi scais ao setor somaram R$ 69 bilhões entre 2000 e 2020. Entretanto, o País emplacou 27% menos veículos em 2019 que em 2012, auge da política de isenção de Impostos Sobre Produtos (IPI). E, mesmo com as renúncias, o setor perdeu mais de 200 mil empregos diretos e indiretos, reduzindo para 1,3 milhão entre 2012 e 2019. Ademais, a participação do setor no PIB caiu de 5% para 3%. Diferentemente do resto do mundo, que incentiva a indústria do futuro, com foco em índices de segurança e emissões cada vez mais rígidos, o Brasil optou por estimular a compra de veículos independentemente da tecnologia ou efi ciência energética. Com isso, o País fi cou para trás na corrida pelos veículos do futuro, todos elétricos, autônomos e conectados. E, pior, não desenvolveu os fornecedores ou tecnologias desses veículos. Preferimos subsidiar a inefi ciência, mas esses subsídios não garantiram os empregos. Esse processo aumentou, ainda, o uso do transporte individual e gerou mais congestionamentos, aumento nos custos do transporte público e pressão no sistema de saúde pública. No caso dos veículos pesados, enquanto o mundo já roda há anos com padrão Euro VI de emissões, a pressão por aqui conseguiu postergar sua entrada para 2023, uma distorção que inibe investimentos produtivos no setor e mata milhares de brasileiros por ano. E, mesmo assim, os caminhões e ônibus produzidos no Brasil perdem espaço de exportação. Precisamos urgentemente de uma política industrial que priorize a inovação e as novas tecnologias.

vez menos competitiva e conectada às cadeias produtivas globais. CHINA, COLÔMBIA E NORUEGA Países como China, Colômbia e Noruega mostram o caminho do sucesso. A China colocou 500 mil ônibus elétricos em circulação. A Noruega atingiu a marca histórica de 54% de mercado com os elétricos em 2020 e a Colômbia celebra as maiores frotas de ônibus elétricos urbanos fora da China. E o que eles têm em comum? Políticas públicas integradas e coerentes de incentivo à transição energética e à mobilidade sustentável, com liderança dos governos nacionais e apoio aos municípios, por frotas mais limpas e ar mais puro em suas cidades. Em 2020, mesmo com a pandemia, as vendas de veículos eletrifi cados bateram recorde no Brasil. Foram 19.745 unidades emplacadas, 66% a mais que em 2019 (11.858) e 397% a mais que 2018 (3.970), enquanto as vendas de veículos a combustão caíram 26% em 2020. A matriz elétrica do Brasil é limpa, temos reservas dos minerais estratégicos para fabricar baterias e a liderança na tecnologia dos veículos fl ex. Temos de integrar os elétricos aos biocombustíveis. O Brasil pode ser o pioneiro nos híbridos fl ex plug-in e adensar a cadeia do lítio para os elétricos puros. Enfi m, o Brasil não precisa copiar modelos externos para fazer a sua transição aos veículos do futuro. Basta não tentar inventar a roda, reduzir distorções que difi cultam o crescimento dos veículos elétricos no País e sonhar com a construção da indústria e dos empregos do futuro." PRECISAMOS URGENTEMENTE DE UMA POLÍTICA INDUSTRIAL QUE PRIORIZE A INOVAÇÃO E AS NOVAS TECNOLOGIAS. Adalberto Maluf é presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e diretor de marketing e sustentabilidade da BYD do Brasil Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

O Brasil não pode fi car tão defasado em relação aos padrões de emissão e segurança dos países desenvolvidos, sob pena de nossa indústria fi car cada 117

O ESTADO DE S. PAULO / SP - MOBILIDADE - pág.: D08. Qua, 20 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Aplicativo localiza postos de recarga para eletrificados Desde o final do ano passado, quem possui veículo elétrico ou híbrido ganhou uma colaboração importante para fazer o planejamento de suas viagens: a EDP Smart, divisão que reúne o portfólio de soluções em energia da EDP, lançou o aplicativo EDP EV. Charge Br no mercado brasileiro. O app permite ao usuário visualizar toda a rede de eletropostos públicos da EDP - atualmente, composta por 50 pontos, localizados em vários Estados do País -, fazer desbloqueio dos equipamentos pelo celular e acompanhar o histórico de recargas. Informações sobre o status dos eletropostos, indicando se há veículos carregando ou se o equipamento conta com alguma limitação, também são fornecidas pelo app, em tempo real. "Isso é importante porque, como as recargas levam entre 20 e 30 minutos, no máximo, o condutor pode decidir se espera ou se vai para outro ponto indicado, com integração com seu GPS", explica Nuno Pinto, head de mobilidade elétrica e negócios B2C da EDP no Brasil. INOVAÇÃO ABERTA A tecnologia foi desenvolvida pela Voltbras, startup focada no gerenciamento da recarga de carros elétricos que rece- Para ler e compartilhar no digital, acesse: beu um aporte da EDP Ventures para viabilizar a construção da plataforma.

pontos de recarga atuais: dos 50 atuais para até 150. "A EDP entende que a mobilidade elétrica ganhará cada vez mais relevância no Brasil. Por isso, buscamos proporcionar aos proprietários de veículos elétricos a jornada mais completa de uso dos nossos eletropostos. A parceria com a Voltbras nos permite oferecer aos nossos clientes uma experiência de recarga simples, rápida e segura", afi rma Nuno Pinto. Ainda não há prazos, mas a ideia é que, no futuro, esse e outros serviços tenham integração com meios de pagamento para que sejam cobrados dos usuários. "Temos trabalhado nisso, criando um modelo. Mas ainda não há nada de concreto; então, estamos criando esse caminho, mas dando um passo de cada vez", completa. Para utilizar o app, o usuário pode fazer o download na AppStore ou PlayStore e realizar seu cadastro. Em seguida, ao visualizar o mapa, o motorista poderá se deslocar até o eletroposto que desejar, onde encontrará, na tela, um QR Code ou um código numérico de seis dígitos, que deverá ser inserido para fazer o desbloqueio do equipamento pelo app. Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

"O desenvolvimento foi feito por meio do conceito de inovação aberta, com a integração dos times das duas empresas atuando para criar uma tecnologia avançada, agora disponível no mercado", completa. No processo de desenvolvimento do app, as empresas ouviram dos motoristas quais eram suas principais demandas para o desenvolvimento de um serviço focado em melhorias na experiência de recarga dos veículos. Antes do aplicativo, os motoristas tinham de acessar o site da EDP Smart para fazer um cadastro e receber um cartão em casa para utilizar a rede da companhia. Agora, basta ter o EDP Charge em seu smartphone, com o cartão servindo de backup quando não for possível o abastecimento do veículo utilizando o smartphone. COBRANÇA NO FUTURO De acordo com a empresa, até o final de 2022, deve ser triplicada a quantidade de 118

O ESTADO DE S. PAULO / SP - MOBILIDADE - pág.: D07. Qua, 20 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

O futuro chegou -

Parcerias relevantes Em resposta à demanda global por sustentabilidade, os veículos elétricos são uma tendência crescente no mundo inteiro.

EDP se consolida cada vez mais como protagonista do desenvolvimento do setor de mobilidade elétrica no País

No Brasil não é diferente. "Os custos de produção estão caindo, e a infraestrutura está se expandindo. É nesta década que veremos uma grande expansão dos elétricos", aposta o vice-presidente da Associação Brasileira dos Proprietários de Veículos Elétricos Inovadores (Abravei), Rodrigo de Almeida. Uma fonte confiável e abrangente de informações para quem está interessado em saber mais sobre esse universo é o portal na internet da EDP Smart (edpsmart.com.br). Por meio dele é possível, por exemplo, estimar o potencial de economia com abastecimento pelos veículos elétricos e conhecer as soluções de carregamento disponíveis no Brasil. A EDP Smart é a divisão que reúne o portfólio de soluções em energia da EDP, uma das maiores empresas privadas do setor elétrico operando em toda a cadeia de valor nas áreas de geração, distribuição, transmissão, além de soluções em energia. Referência em governança e sustentabilidade, a EDP integra há 15 anos consecutivos o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3.

Um marco desse processo ocorreu em 2018, quando a empresa inaugurou um corredor de abastecimento de veículos elétricos entre Rio e São Paulo, em parceria com a BMW e a Ipiranga. Instaladas ao longo de 430 km da Rodovia Presidente Dutra, as estações de recarga viabilizam a viagem de motoristas com veículos elétricos entre as duas capitais mais populosas do Brasil. Outras iniciativas de expansão da infraestrutura de abastecimento e do uso de veículos elétricos no País envolvem uma série de parcerias estabelecidas recentemente com organizações relevantes do ecossistema de mobilidade no Brasil, como a Rede Graal, a locadora Unidas e as montadoras JAC, Volkswagen, Audi e Porsche. Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

JORNADA COMPLETA Com 50 pontos de carregamento públicos ativos no País, a EDP projeta triplicar esse número até o final de 2022. Outra opção para os proprietários de veículos elétricos é a aquisição de carregadores comercializados pela EDP Smart. "Sabemos que a mobilidade elétrica ganhará cada vez mais relevância no Brasil. Por isso buscamos proporcionar a jornada mais completa a quem já é proprietário de veículo elétrico ou está pensando em ser", diz o head de Mobilidade Elétrica e Negócios B2C da EDP no Brasil, Nuno Pinto. Guiada por esse objetivo, a empresa lançou em dezembro o aplicativo, EDP EV.Charge, que facilita a localização de eletropostos públicos, informa sobre a disponibilidade dos equipamentos, permite desbloqueá- los para o carregamento e envia notificações sobre o andamento do abastecimento. A tecnologia foi desenvolvida pela Voltbras, startup focada no gerenciamento da recarga de carros elétricos, que recebeu um aporte da EDP Ventures. 119

O ESTADO DE S. PAULO / SP - MOBILIDADE - pág.: D07. Qua, 20 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

A década dourada do carro elétrico Com a eleição de Joe Biden, nos EUA, e a valorização mundial da agenda do desenvolvimento sustentável durante a pandemia, o planeta está entrando na década de ouro dos veículos elétricos. Em suas primeiras aparições públicas, o novo presidente norte- -americano reiterou seu posicionamento de campanha e compromisso com a mobilidade elétrica. Confirmou que vai investir em tecnologia das baterias veiculares - que hoje representam larga fatia do custo de um elétrico -, enfatizou seu desejo em liderar a produção mundial de carros verdes, prometeu investimentos de US$ 400 bilhões em infraestrutura de eletroabastecimento e a construção de 500 mil pontos de recarga nos EUA. Não bastasse esse alvoroço, Hebert Diess, CEO da VW, afi rmou que a vitória de Joe Biden impulsiona os esforços do Grupo Volkswagen para produção em massa desses veículos. "Um programa democrático está mais alinhado com nossa estratégia mundial de combate às mudanças climáticas para nos tornarmos cada vez mais elétricos", concluiu Diess. Longe das Américas, o frenesi também é evidente e, pela primeira vez na história, a venda mensal de carros elétricos e híbridos, na Europa, superou a comercialização de carros a diesel, no último mês de setembro (de 25% a 24,8%). Já pelos lados da China, os recordes se acumulam e as vendas de veículos elétricos e híbridos plug-in devem chegar a 1,1 milhão de unidades anuais, segundo a Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis. A infraestrutura de carregadores veiculares experimenta cenário curioso: dos 7,3 milhões de carregadores de veículos elétricos no mundo, em 2019, cerca de 6,5 milhões eram privados. O motivo? A conveniência de carregar em casa - tal qual um celular - e as políticas de apoio, com preço subsidiado do carregador e tarifas especiais para carregamento residencial.

semestre de 2019. Entretanto, a barreira para a popularização desses carros ainda é grande: preços elevados, infraestrutura precária, falta de incentivo governamental e pouco conhecimento da população sobre a nova tecnologia. Por aqui, um dono de veículo elétrico não tem segurança de que terá oferta de recarga ao longo da sua rota. É fato que existem empresas que estão tomando a frente em relação a esse problema, as chamadas Operadoras de Recarga Veicular, que, em inglês, são conhecidas pela sigla CPO. Contudo, os carregadores públicos em nosso País, em sua enorme maioria, ainda estão desconectados e muitos são casos de usuários que encontram carregadores sucateados. Em relação aos benefícios governamentais, o dono de um carro elétrico conta com redução no IPVA - em São Paulo, o desconto é de 50% - e alíquota zero de Imposto de Importação. Mas é muito pouco, em comparação com o cenário internacional. Na Noruega, país com maior frota de elétricos per capita, o dono de um veículo elétrico é isento de imposto na compra do veículo, de impostos rodoviários, de taxas de estacionamentos públicos e pedágios, além de poder usar o corredor de ônibus. Dessa forma, é possível afirmar que um dono de veículo elétrico, no Brasil, é uma pessoa comprometida com o meio ambiente, saúde e qualidade de vida. Porém, ainda precisamos de decisões importantes antes de falar em década de ouro - por exemplo, entender se Ricardo Salles será mantido na pasta, como ministro do Meio Ambiente, o que demonstraria a falta de sintonia brasileira com a nova ordem mundial. EM SETEMBRO DO ANO PASSADO, A VENDA MENSAL DE CARROS ELÉTRICOS E HÍBRIDOS, NA EUROPA, SUPEROU, PELA PRIMEIRA VEZ, A COMERCIALIZAÇÃO DE CARROS A DIESEL Davi Bertoncello é CEO da startup de mobilidade urbana Tupinambá

MAS E NO BRASIL? Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

Em nosso País, já existem diversos modelos e marcas de veículos elétricos e uma taxa de crescimento de vendas acelerada. O primeiro semestre de 2020 teve aumento de 221%, em comparação ao primeiro 120

O ESTADO DE S. PAULO / SP - MOBILIDADE - pág.: D06. Qua, 20 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Principais investimentos são provenientes do setor privado -

Os últimos três anos foram importantes para a infraestrutura de mobilidade elétrica no Brasil, com o aumento no número de eletropostos públicos, instalados principalmente em rodovias. "A discussão que tínhamos até pouco tempo atrás era o que deveria vir primeiro: as vendas desses veículos ou a estrutura para recarga. Hoje, vemos que essas duas áreas terão que crescer em paralelo", diz Eduardo José de Sousa, diretor de infraestrutura da ABVE e CEO da Electric Mobility Brasil. Ao analisarmos sob a perspectiva de uma linha do tempo, os investimentos se intensifi caram a partir de 2018, começando pela inauguração, no mês de julho, do chamado Corredor da Via Dutra, com estações de recarga entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Implementado pela EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico, em parceria com a BMW Group Brasil, o trecho interligando as duas principais capitais brasileiras conta com seis estações de recarga ao longo dos 430 quilômetros de rodovia. O corredor recebeu investimentos de cerca de R$ 1 milhão para a instalação dos equipamentos de carregamento rápido, que estão localizados nos postos de combustível da Rede Ipiranga. Apenas como parâmetro, de acordo com a EDP, o tempo estimado para o abastecimento nos eletropostos de um veículo com bateria de 22 kWh é de 25 minutos para 80% da carga, podendo ser feito simultaneamente por dois carros. Logo depois, a empresa também lançou o projeto Plug Go, contemplando oito pontos de recarga no Estado de São Paulo, todos localizados nos postos da Rede Graal, e concluído em parceria com as fabricantes Audi, Porsche e Volkswagen. PARANÁ E ESPÍRITO SANTO Outra iniciativa relevante aconteceu em dezembro de 2018, com a abertura, pela Companhia Paranaense de Energia (Copel), da eletrovia no Estado que liga o Porto de Paranaguá até as Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, considerada a mais longa do País, com 730 quilômetros de extensão.

A eletrovia conta com 11 eletropostos em toda a BR277, localizados nas cidades de Paranaguá, Curitiba, Palmeira, Fernandes Pinheiro, Prudentópolis, Candói, Laranjeiras do Sul, Ibema, Cascavel, Matelândia e Foz do Iguaçu. Cada um dos equipamentos tem 50 kVA de potência, e três tipos de conector, próprios para atender aos modelos de carros elétricos ou híbridos disponíveis no País. As estações são todas de carga rápida e gratuita e o tempo estimado para carregamento de 80% da bateria varia entre 30 minutos e 1 hora, a depender do modelo do veículo. Em dezembro de 2019, foi a vez do Estado do Espírito Santo receber investimentos em eletromobilidade, feitos pela EDP, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes). São sete pontos, localizados nas cidades de São Mateus, Nova Venécia, Guarapari, Vitória, Venda Nova do Imigrante e Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, e em Linhares, no Norte. A EDP afi rma que o projeto recebeu investimentos de cerca de R$ 350 mil. Diferentemente dos pontos que interligam o Corredor da Via Dutra, que são de carregamento rápido, os do Espírito Santo operam no sistema de recarga semirrápida, o que, e de acordo com a empresa, leva 1h30 para carregar 100% da bateria. EXPANSÃO NOS PRÓXIMOS ANOS A EDP possui, hoje, 50 pontos de carregamento ativos no País e trabalha com a meta de triplicar essa quantidade até 2022. Em 2019, a empresa apresentou, em Chamada Pública da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), projetos em mobilidade elétrica, que representam, no total, investimentos de cerca de R$ 50 milhões, via Fundo de Pesquisa e Desenvolvimento, da Aneel, recursos próprios e de parceiros. O mais ambicioso projeto da empresa prevê a instalação de 30 pontos de carregamento ultrarrápido, que irão cobrir todo o Estado de São Paulo e conectar, futuramente, os principais corredores elétricos do País, interligando a capital paulista às cidades do Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES), Curitiba (PR) e Florianópolis (SC), formando um corredor com mais de 2.500 quilômetros de extensão. As empresas ABB, Electric Mobility Brasil e Siemens 121

O ESTADO DE S. PAULO / SP - MOBILIDADE - pág.: D06. Qua, 20 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

são as fornecedoras das soluções de carregamento e, de acordo com a EDP, trata-se do maior projeto da América do Sul de instalação de carregadores ultrarrápidos (150 kW e 350 kW), contando com investimento de R$ 32,9 milhões. O primeiro ponto começou a funcionar em outubro do ano passado e fica na cidade de Caraguatatuba, Litoral Norte do Estado de São Paulo, e outros dez estão previstos. Como são carregadores ultrarrápidos, o tempo médio de recarga é de aproximadamente 15 minutos para 100 quilômetros de autonomia. REGULAÇÃO E COBRANÇA A Resolução 819/2018, da Aneel, que regulamenta a recarga de veículos elétricos por interessados na prestação (como distribuidoras, postos de combustíveis, shopping centers, empreendedores, entre outros), permite a cobrança desse serviço. Ela incentiva o desenvolvimento da infraestrutura à medida que reduz as incertezas para quem tem interesse em investir nesse setor. De acordo com a resolução, o valor cobrado pelas recargas deve ser definido pelas próprias empresas. "Essa questão demanda a criação de um modelo do ponto de vista fiscal e tributário. Por ora, o carregamento dos veículos em nossos eletropostos é totalmente gratuito. Queremos dar segurança para quem já possui um veículo elétrico, possibilitando uma rede cada vez mais ampla e confiável para recarga", diz Nuno Pinto, head de mobilidade elétrica e negócios B2C da EDP no Brasil. Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

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O ESTADO DE S. PAULO / SP - MOBILIDADE - pág.: D05. Qua, 20 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Cresce no Brasil infraestrutura para elétricos e híbridos Alguns dos questionamentos comuns de quem pretende comprar um veículo eletrifi cado (seja 100% elétrico, seja híbrido) dizem respeito à disponibilidade de pontos de recarga nas ruas e rodovias. Dá para viajar dentro do Brasil contando com eletropostos públicos? Existe o risco de fi car parado no meio do caminho? E, em um dia de trajetos longos dentro da cidade, é preciso retornar à casa para recarregar? Mesmo que algumas dessas dúvidas sejam motivadas pelo desconhecimento das pessoas sobre esses veículos, que possuem uma lógica diferente de uso, que, de maneira geral, já saem de casa "abastecidos", é fato que a expansão da infraestrutura para estimular esse mercado precisa acontecer.

infraestrutura para eletrifi - cados. Assim como esse app, outros, como o PlugShare, ajudam os condutores mostrando a localização dos eletropontos. De acordo com Eduardo José de Sousa, diretor de infraestrutura da ABVE e CEO da Electric Mobility Brasil, muitos dos equipamentos disponíveis atualmente nas cidades e rodovias contaram com investimentos de montadoras. "Elas tiveram e ainda têm papel fundamental no nascimento desse mercado, investindo em carregadores para que tivessem argumento de vendas para os interessados nos veículos", diz Sousa. Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

Mesmo ainda com pouca representatividade no total da frota brasileira, as vendas de veículos elétricos e híbridos têm crescido e batido recordes a cada ano. No fechamento de 2020, foram 19.745 unidades comercializadas, o que representou aumento de 66,5% nos emplacamentos em relação a 2019, quando foram 11.858 unidades vendidas. O segmento - que totaliza 42.269 unidades considerando elétricos e híbridos - acaba de alcançar a marca de 1% da nossa frota. "Mais uma vez, os eletrifi cados mostraram seu potencial, em nítido contraste com a evolução de todo o mercado", diz Adalberto Maluf, presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Ao contrário de outros países, que estão mais avançados em infraestrutura para atender ao aumento da participação desses veículos em suas frotas, no Brasil, esse mercado ainda está se organizando. E essa é uma preocupação global: estimativas da Agência Internacional de Energia (IEA), que orienta políticas energéticas para seus 29 países-membros, projetam que, se os veículos elétricos atingirem uma fatia de 30% do mercado em 2030, serão necessários entre 14 milhões e 30 milhões de pontos de recarga no mundo para atender os consumidores. De acordo com a BNEF, considerada o braço de pesquisa em energia da Bloomberg, em 2018 o mundo contava com 600 mil pontos de recarga. Atualmente, o Brasil possui em torno de 500 pontos para carregamento em rodovias e locais públicos, como shoppings e postos de combustível, segundo o aplicativo da Tupinambá Energia, startup focada em 123

O ESTADO DE S. PAULO / SP - JORNAL DO CARRO - pág.: D03. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Venda de moto cai 18% e setor perde r$ 130 bi Por causa da pandemia, muita gente passou a evitar o transporte público o que, no fim das contas, favoreceria as vendas de carros e motos. Contudo, pesquisa global feita pela italiana Finaria, da área de economia e finanças, aponta uma vertiginosa queda nos emplacamentos de motocicletas. E a tendência é de que a situação se agrave.

A Abraciclo, associação que reúne as maiores fabricantes do setor, divulgará os resultados de produção e exportações no dia 27 de janeiro. Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

Segundo o levantamento, em 2020 as vendas recuaram 18% na comparação com os dados de 2019. No ano retrasado, o setor registrou lucro de US$ 133,4 bilhões (R$ 708 bi). Em 2020, foram US$ 108,8 bi (R$ 578 bi). Ou seja, o segmento perdeu cerca de R$ 130 bi em 12 meses. A previsão aponta para novas quedas. Em 2021, a receita mundial do setor deverá recuar cerca de US$ 3,2 bilhões ante 2020. Como consequência da pandemia, uma recuperação só deverá ocorrer em 2023. Todavia, a expectativa é de queda de 20% ante os resultados de 2020. Ásia é líder global. Os maiores mercados mundiais de motocicletas ficam na Ásia. A Índia lidera o ranking global e deve gerar US$ 18,3 bilhões (R$ 97 bi) de lucro em 2021. Em seguida vem a China, com faturamento previsto de US$ 13,5 bi (R$ 72 bi). Do déficit global de mais de R$ 700 bilhões, os maiores mercados perderam R$ 61 bi. Brasil confirma queda. Em 2020, o mercado brasileiro de motos também ficou menor. A queda nas vendas foi de 15,04%, segundo dados da Fenabrave, federação que reúne as associações de concessionárias. Foram emplacadas 915.502 motos no País ante 1.077.537 em 2019. Confira acima a lista das mais emplacadas no Brasil. A Honda é, de longe, a marca que mais vende motos por aqui. No País, a japonesa responde por 77% das vendas no mundo, são 40%. Em segundo lugar vem a Yamaha, com 15,5% de participação no mercado nacional e 12,9% no global. 124

O ESTADO DE S. PAULO / SP - JORNAL DO CARRO - pág.: D03. Qua, 20 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Nova renault foca elétricos "Renaulution" é o nome do novo plano estratégico global da Renault. Entre os pilares, a marca visa renovação de seus produtos até 2025. De acordo com informações da empresa, que inclui a marca Romena Dacia, uma das medidas é o lançamento de sete modelos elétricos. Entre os destaques estão um SUV da Dacia batizado (ao menos por ora) de Bigster e o Renault 5 - releitura do R5. O modelo original é da década de 1970. O novo será a versão final do Renault 5 Prototype que, como o nome sugere, ainda é um modelo conceitual. As imagens do novo carro, contudo, revelam que se trata de um produto praticamente pronto para entrar em produção em série. E, assim como a Fiat fez com o 500e, o modelo da Renault mistura estilo esportivo e charme retrô. As linhas retas e "limpas" se destacam. Os detalhes contemporâneos, inclusive, estão por toda parte. Como, por exemplo, nos logotipos dianteiro e traseiro iluminados. Diretor de design da Renault, Gilles Vidal diz que se baseou nos elementos de estilo do modelo original. É o caso da entrada de ar no capô - que esconde a base de recarga das baterias. Os faróis de neblina incluem luzes de LEDs de uso diurno. E servem de moldura para a identificação do nome do carro - um singelo número cinco.

(vendido no Brasil com a marca Renault). O Bigster, contudo, tem 4,6 metros de comprimento e é, portanto, 19 cm maior que um Jeep Compass. Segundo informações da Dacia, o modelo marcará a entrada da romena no segmento de SUVs médios. Ainda assim, terá "preço de segmento inferior" e promete democratizar a oferta de utilitários-esportivos híbridos. O Bigster é um dos três modelos inéditos que Dacia promete lançar até 2025. Pelas diretrizes da nova estratégia, a marca romena trabalhará em sinergia com a russa Lada, que no Brasil ficou conhecida por causa do jipinho Niva. Os modelos das duas empresas vão utilizar a mesma base modular CMF-B, que já serve à Renault. O objetivo é reduzir os custos de produção. Em vez de utilizar quatro plataformas para fazer 18 carros diferentes, com a mesma base, a romena produzirá 11 modelos distintos. Outra vantagem da CMF-B é a possibilidade de eletrificação. A arquitetura modular já prevê a utilização de baterias e sistemas híbridos, o que permitirá à Dacia criar o SUV híbrido de baixo custo. Assim, a marca poderá atender as novas leis de controle de emissões na Europa. O programa "Renaulution" também inclui mudanças na Renault Sport. A partir de agora, o braço esportivo da marca passa a ser chamada de Alpine.

A Renault não revelou imagens do interior do modelo. Mas informações preliminares indicam que uma pequena tela transparente no painel projetará mensagens até mesmo para quem estiver fora do carro. Não há detalhes sobre o sistema de propulsão elétrica. "Este protótipo incorpora a modernidade. É um veículo relevante para sua época: urbano, elétrico, atraente", afirmou Vidal. SUV da Dacia. Da Dacia, a nova aposta é no Bigster. Trata-se do conceito de um SUV médio que será lançado em breve. O visual do modelo lembra o do compacto Duster

Além disso, a Renault Sport Cars e a Renault Sport Racing passam a ser uma única divisão. E fizeram um acordo com a lendária Lotus Cars para o desenvolvimento de esportivos elétricos com tecnologias testadas pela equipe Alpine F1. Por isso, na categoria, a Renault Sports será substituída pela Alpine que, aliás, acaba de revelar o A521. O carro será pilotado pelo bicampeão Fernando Alonso e por Esteban Ocon. Renault no Brasil. Por enquanto as mudanças feitas pela Renault não foram sentidas no Brasil. Em breve virá o novo Captur, com visual atualizado, motor 1.3 turbo com injeção direta e mais itens de série. Além da próxima geração de Logan e Sandero (com motor 1.0 125

O ESTADO DE S. PAULO / SP - JORNAL DO CARRO - pág.: D03. Qua, 20 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

turbo) e um SUV menor que o Duster. A principal aposta é no Kiger. Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

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O ESTADO DE S. PAULO / SP - JORNAL DO CARRO - pág.: D02. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Vendas de usados disparam em dezembro Após sofrer um grande baque no primeiro semestre de 2020 por causa da pandemia, o mercado de usados parece ter ficado imune à covid-19. Em dezembro, o número de transferências de automóveis e comerciais leves no País foi 22,3% maior que o registrado no mesmo mês de 2019, quando a doença surgida na China ainda não havia se espalhado pelo mundo.

será repor os estoques. Com a disparada dos preços dos novos, sobretudo por causa da alta do dólar, a entidade acredita que o mercado de usados pode crescer ainda mais em 2021. Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

No total, 1.204.907 automóveis, picapes, vans e furgões usados trocaram de mãos no mês passado, ante 985.380 unidades transferidas em dezembro de 2019. Com isso, 2020 terminou de forma menos melancólica para o setor. Dezembro também foi 14,9% melhor que novembro. Os dados são da Fenabrave, federação que reúne as associações de concessionárias de veículos do País. O medo da contaminação pelo vírus tem feito as pessoas evitarem o transporte público. Com isso, muita gente optou por comprar ou trocar de carro. Entretanto, a disparada das transferências no fim do ano não bastou para evitar o resultado negativo no acumulado de 2020. As vendas totais foram de 9.454.326 unidades, com retração de 13,87% ante os 10.976.343 negócios registrados em 2019. 5,2 usados para cada 0-km. Do total de automóveis e comerciais leves transferidos em dezembro, 14,6% (mais de 176 mil) têm entre um e três anos de uso. No acumulado de 2020, esses veículos representaram 13,4% (cerca de 1,267 milhão). A paridade entre as vendas de usados e novos vem mudando, segundo informações da Fenabrave. Até 2019, para cada zerokm emplacado eram transferidos 3,9 usados. Em 2020, essa relação mudou para 5,2 usados para cada novo vendido. "A demanda deve continuar aquecida em 2021", afirma o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior. Segundo a Fenauto, federação que reúne as associações de revendedores de usados, o desafio 127

O ESTADO DE S. PAULO / SP - JORNAL DO CARRO - pág.: D02. Qua, 20 de Janeiro de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

Carros que mudaram o mundo Motor a etanol, propulsão híbrida e tração integral. Essas são algumas das soluções que surgiram ao longo dos anos na indústria automotiva. No Brasil e lá fora, há sempre um pioneiro para tirar as coisas da mesmice. O primeiro utilitário-esportivo, por exemplo, foi feito pela Jeep. E a Tesla é apontada como a responsável pela disseminação do veículo elétrico.

Fusca. Voltando um pouco mais no tempo, não dá para falar de carro no mundo sem citar o alemão Käfer (besouro), que no Brasil ganhou o apelido de Fusca. O modelo foi desenvolvido por Ferdinand Porsche por determinação de Adolf Hitler e chegou ao mercado em 1935 para ser o "carro do povo", significado da palavra Volkswagen. E fez história graças às soluções simples e eficientes.

E já que para falar de veículo atualmente é quase impossível fugir do tema "emissões de poluentes", um bom exemplo de modelo sustentável é o Toyota Prius. Híbrido mais vendido do mundo, é também um dos maiores sucessos da fabricante. Lançado em 1997, no Japão, o Prius é o primeiro híbrido feito em massa. A ideia de combinar motor a combustão e elétrica e, de quebra, ter baterias alimentadas com o movimento do carro, acabou por conquistar a indústria - e o mundo. A possibilidade de carregamento em tomadas (plug-in) veio mais tarde. Mesmo com alto custo, claro, tais tecnologias chamaram a atenção da concorrência. E logo surgiram rivais como Ford Fusion Hybrid e Honda Insight, por exemplo. Carro a álcool. Mas anos antes disso, quando o carro alimentado por baterias ainda estava longe de ser realidade nas ruas, o Brasil já estava de olho em alternativas ao petróleo. No início da década de 1980, o lançamento do Fiat 147 movido a álcool iniciou uma nova era para a indústria de veículos no País. Rapidamente, Chevrolet, Ford e Volkswagen lançaram seus representantes com motores que podiam queimar o combustível de origem vegetal. Mas, assim como o carro só a gasolina, o apenas a álcool ficava à mercê dos humores do mercado - era comum faltar combustível nos postos. Para resolver esse problema, em 24 de março de 2003, por meio de uma jogada de marketing muito bem orquestrada, a Volkswagen lançou o Gol Total Flex dias antes de a Fiat apresentar seu modelo que podia rodar com gasolina, álcool ou a mistura de ambos em qualquer proporção. A ideia vingou. E fez tanto sucesso que em 2020, por exemplo, mais de 85% dos automóveis e comerciais leves novos vendidos no País tinham motores bicombustíveis.

Como o motor refrigerado a ar instalado na traseira e o porta-malas na frente. Bem-sucedido, é o carro feito em série no mundo por mais tempo. Foram três gerações ao longo de 81 anos, de 1938 a 2019. Apenas no Brasil, foram produzidas 3,35 milhões de unidades. De 1998, o New Beetle tinha visual retrô e muita tecnologia. Por isso, era muito caro - diferentemente da proposta do modelo original. De 2011, o último modelo tinha base do Golf e, mesmo com apelo moderno e soluções inovadoras, não emplacou e, em julho de 2019 o carro deixou de ser feito no México. Precursora dos a v e n t u r e i r o s . L a n ç a d a em 1999, a Fiat Palio Weekend Adventure pode ser considerada o modelo precursor da moda de "aventureiros urbanos". E talvez até da onda dos SUVs compactos - que não para de crescer. O modelo inovou ao trazer visual que lembrava o de carros off-road e até uma solução para encarar uma lamazinha. O sistema de bloqueio de diferencial, fornecido pela Eaton, foi batizado pela Fiat de Locker. Depois vieram outros aventureiros de butique, como o Volkswagen CrossFox e o Renault Sandero Stepway, por exemplo. Até que a Ford resolveu fazer um carro urbano sobre a base do Fiesta, mas com visual que lembrasse um SUV. O EcoSport foi um tremendo sucesso, virou um modelo global e deu origem a um novo segmento. Atualmente, as principais montadoras têm pelo menos um modelo do tipo. E os SUVs já respondem por um 128

O ESTADO DE S. PAULO / SP - JORNAL DO CARRO - pág.: D02. Qua, 20 de Janeiro de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

de cada três carros zero-km vendidos no mercado brasileiro. Esportivo perene. Outro sucesso da Ford, este atemporal, é o Mustang. Nenhum outro carro despertou tanto o desejo do consumidor como o cupê lançado em 1964 nos Estados Unidos. O modelo virou sinônimo de esportividade e inaugurou o segmento de muscle cars (carros musculosos). Depois do Ford vieram Chevrolet Camaro, Dodge Challenger e companhia. Atualmente, o Mustang é vendido no Brasil na versão Black Shadow. O motor é V8 5.0 de 466 cv e a tabela, de R$ 396.900. Pioneiro 1.0. Na década de 1990, o Fiat Uno Mille fez uma verdadeira revolução no mercado. Além de ser econômico, o carrinho tinha a simplicidade com uma de suas principais características. O sucesso foi imediato, mas o viés espartano era também um ponto negativo. Eis que em março de 1994 entrava em cena no Brasil o Corsa. O novo projeto era inspirado no do europeu, tinha linhas arredondadas e acabamento mais caprichado que o do Mille. O Chevrolet chegou a ser chamado por alguns de "novo Fusca". E a fila de espera passava dos seis meses. O começo de tudo. E não dá para encerrar esta reportagem sem falar do Ford T. O modelo foi um divisor de águas não só para o setor de veículos, mas para a indústria como um todo. Lançado em outubro de 1908, o modelo era simples, robusto e, por inaugurar o processo de produção em série, barato. Com o novo formato de fabricação, a produtividade disparou e revolucionou a indústria. O sucesso foi tanto que, na década de 1920, um em cada dois carros do mundo era um Ford da linha T. Foram feitas mais de 15 milhões de unidades até 1927. Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

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O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B08. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

Fusão é chance de renascimento no País de Peugeot e Citroën A fusão com a Fiat Chrysler Automobiles (FCA), que coloca a força de venda da Fiat, principalmente, como uma grande aliada, pode representar um marco de renascimento das marcas Peugeot e Citroën no Brasil. Com carros produzidos no País desde 2001, a dupla francesa tinha, uma década depois, mais de 5% do mercado nacional de veículos de passeio e utilitários leves, mas esta participação veio definhando até chegar a apenas 1,3% no ano passado. A união no Brasil é entre desiguais: as marcas da FCA vendem 17 vezes mais do que as marcas que, agora com a fusão, são "irmãs". Do total de 460 mil carros vendidos no Brasil em 2020, a FCA respondeu por 434 mil, contra 26 mil da Peugeot S.A. (PSA). A diferença abissal - que não se repete nos mercados internacionais, onde há maior equilíbrio entre as marcas - joga, porém, a favor da PSA. A fusão na recém-criada Stellantis abriu a perspectiva para que tanto a Peugeot quanto a Citroën usufruam da capilaridade da rede de distribuição da FCA, com suas 640 concessionárias no País, o triplo da PSA (196). Em entrevista ao Estadão/ Broadcast, Carlos Tavares, CEO da Stellantis, deixou claro que haverá na nova organização uma rede de colaboração na qual uma marca dá apoio a outra. A possibilidade de venda de carros da Peugeot e da Citroën pelas concessionárias da Fiat nutre, contudo, a principal discórdia das revendas das marcas francesas em relação à união dos grupos, a ponto de associações que as representam pedirem, até agora sem sucesso, a suspensão temporária da fusão no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A acusação das associações é de que, antes mesmo de a fusão ser concretizada, a PSA vinha consultando revendedores da Fiat sobre dividir suas lojas com as novas marcas. A estratégia parece fazer sentido pela perspectiva das marcas, que precisam aumentar vendas para reduzir a ociosidade das linhas de produção. Há, porém, um obstáculo legal. A venda de automóveis por lojas autorizadas é uma concessão regulada por lei.

A chamada Lei Ferrari, de 1979, estabelece que os contratos entre fabricante e revenda podem impedir a venda de automóveis de uma marca diferente daquela que a credenciou. Este seria, de acordo com as associações, o ponto da lei infringido pela PSA. Diferenças. No Brasil, o quebra- cabeça da fusão tem na FCA uma peça maior, com seus grandes complexos industriais em Betim (MG), aberto em 1976, e Goiana (PE), além da unidade de produção de motores em Campo Largo (PR). A PSA conta com uma única fábrica, em Porto Real (RJ). No País, a pandemia teve maior impacto na PSA. As vendas das marcas francesas caíram 45% em 2020, enquanto as da FCA tiveram retração bem menor, de 13%. O mercado brasileiro, como um todo, amargou baixa de 26,6% no período. O baque da covid-19 chegou num momento em que, nas matrizes das grandes montadoras, uma série de mudanças estruturais as obriga a remanejar suas estruturas. A corrida pelo carro elétrico, que se tornou uma obrigação com as restrições de governos de países desenvolvidos aos motores à combustão interna, é uma delas. O fim do automóvel como objeto de desejo para as novas gerações é outra. Uma pesquisa feita pela KPMG em 2019 mostrou que 90% dos consumidores brasileiros gostariam de ter automóveis elétricos disponíveis no País, embora apenas 19% dos executivos de montadoras mostrassem plena convicção de sua viabilidade. Em outro ponto, 40% dos consumidores mostraram interesse em serviços de assinatura de veículos - uma opção à compra do automóvel que não estava no radar das montadoras até pouco tempo atrás. Essas mudanças induziram alianças, como a firmada entre a Renault-Nissan e a Mitsubishi, e fusões, como a que criou a Stellantis. "A fusão da FCA com a PSA é um modelo. E, no lado da FCA, não é a primeira nem a segunda tentativa", diz Ricardo Bacellar, líder do setor automotivo da KPMG no Brasil. "A indústria passou a responder por investimentos cada vez mais agressivos, e não tem caixa para isso. Então, as montadoras começaram a juntar forças para juntar orçamentos." 130

O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B08. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

Só grupos robustos podem enfrentar os desafios do setor Considerado hoje como um mercado de risco por investidores, o setor automotivo passa por transformação tão profunda "que fica difícil para qualquer montadora sobreviver sozinha", avalia Antônio Jorge Martins, coordenador dos cursos automotivos da FGV. Segundo ele, a necessidade de evolução tecnológica constante e fôlego financeiro para fazer isso vai ditar os rumos do setor. Por isso ele vê a fusão da PSA e da FCA como uma salvação para ambas, lá fora e no Brasil. Martins ressalta que várias ações já estão ocorrendo. Uma delas é a parceria global anunciada ontem entre General Motors e Microsoft para acelerar a venda de veículos autônomos, assim como a aliança feita no ano passado entre Honda e GM para o compartilhamento de plataformas de carros elétricos e motores. Também há negociações da Hyundai com a Apple para a produção o carro elétrico da empresa de tecnologia. "Hoje são necessários grupos robustos para enfrentar os desafios do setor", afirma Martins. Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

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O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B08. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

"Fusão tem objetivo de evitar o fechamento de fábricas", diz presidente da Stellantis Eduardo Laguna

Desde domingo, após o casamento sacramentado na véspera, Stellantis é o nome oficial do quarto maior grupo de automóveis do mundo, resultado da fusão entre a Fiat Chrysler Automobiles (FCA) e a Peugeot S.A. (PSA). A operação reuniu 14 marcas sob uma única organização, com vendas de cerca de 8 milhões de unidades e faturamento (antes de sinergias) de ¤ 167 bilhões. Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën são os nomes mais conhecidos do consumidor do Brasil, onde o grupo reúne três fábricas de carros - em Betim (MG), Goiana (PE) e Porto Real (RJ) -, além de uma unidade dedicada à produção de motores em Campo Largo (PR). Em sua primeira entrevista exclusiva a um veículo de imprensa no País, o português Carlos Tavares, presidente da Stellantis, falou sobre o motivo principal por trás da fusão: a necessidade de unir forças para fazer frente aos pesados investimentos exigidos pela transição tecnológica da indústria automotiva, que, na opinião do executivo, vive o seu maior desafio de reinvenção desde o trabalho de reconstrução do pósSegunda Guerra. Abaixo, os principais trechos da entrevista: l Começamos o ano com o anúncio de que a Ford não vai mais produzir no Brasil. Podemos também assistir na união dos grupos FCA e PSA a uma reorganização de manufatura, com compartilhamento, por exemplo, de fábricas? Temos na indústria do automóvel desafios importantes em termos de emissões, conectividade e condução autônoma. Todos esses desafios exigem muito investimento em tecnologia e engenharia. A melhor forma de evitar situações de prejuízo é ter uma base de volume de vendas que seja suficientemente grande para diluir todos esses custos suplementares, protegendo a rentabilidade de cada carro vendido. A fusão entre a FCA e a PSA tem como um dos seus objetivos evitar a situação triste que você citou, protegendo a nossa rentabilidade com a diluição dessas despesas numa base de vendas muito maior.

l Existe uma necessidade de ajuste de capacidade na indústria global diante das perspectivas para o póspandemia? Se a liberdade de movimento dos cidadãos não for protegida, poderemos ter uma situação em que os automóveis com alto conteúdo tecnológico e em ambientes de regulamentação muito exigente ficarão extremamente caros para uma parte da população. Obviamente, a classe média, nesta situação, não vai mais poder comprar carros novos e, se isso acontecer, haverá menos carros a serem produzidos. Se houver menos carros para produzir, obviamente precisaremos de menos fábricas, levando a situações tristes como a que você descreveu. Temos um problema a ser debatido pela sociedade a respeito da liberdade de movimento dos cidadãos, o que envolve o acesso das classes médias à compra de um veículo cujo preço pode ser muito alto se houver excesso de regulamentação. Obviamente, isso vai se traduzir em aumento do custo do automóvel. l Como vai acontecer a transição de tecnologia na Stellantis? O grupo vai buscar uma meta de 100% de eletrificação? Vamos, claro, construir essa meta ao longo dos anos. Até o fim deste ano, teremos mais dez veículos elétricos à venda (já há 29 disponíveis atualmente), e nos comprometemos a ter, até 2025, 100% de nossos modelos com, pelo menos, uma versão eletrificada. Isso está avançando bem. Temos a PSA na liderança em termos de disrupção de emissões de CO2 (dióxido de carbono) no mercado europeu, que é o mais exigente do mundo em relação à redução de emissões. A Stellantis vai ter, então, uma base tecnológica de motores elétricos e de baterias que já existe (da PSA) para todas suas marcas usarem nos mercados em que isso for demandado. Do ponto de vista dos veículos autônomos, temos do lado da FCA uma parceria com a Waymo (empresa do mesmo grupo do Google desenvolvedora da tecnologia de condução autônoma), que vai nos dar capacidade de avançar rapidamente em matéria de software de carros autônomos para aplicar também em várias marcas.

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O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B08. Qua, 20 de Janeiro de 2021 MONTADORA

l A indústria ainda vai conviver por muitas décadas com uma situação em que mercados mais desenvolvidos ou competitivos vão desenvolver e produzir carros elétricos e autônomos, enquanto carros de motor convencional a combustão interna continuarão sendo produzidos em mercados menos maduros e competitivos?

Mas certamente, nos últimos 20 ou 30 anos, é o maior desafio da indústria do automóvel. Se considerarmos o período seguinte à Segunda Guerra Mundial, podemos dizer, com alguma segurança, que estamos enfrentando o maior desafio.

Os carros elétricos ou híbridos estão à venda. No que diz respeito ao desenvolvimento da tecnologia, ela já está disponível.

"É preciso coordenação entre os governos, que querem incluir rapidamente a tecnologia, e a capacidade das montadoras em reduzir custos da tecnologia de eletrificação, que são muito mais elevados do que os custos da tecnologia tradicional."

O problema essencial que temos à frente é tornar essa tecnologia barata, fazer com que o custo seja reduzido para que a mobilidade de zero emissão não seja restrita a uma elite com poder de compra. Se a gente quiser provocar um impacto ambiental forte, teremos que trabalhar para reduzir custos e tornar essa tecnologia acessível a um grande número de consumidores.

Coordenação

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l Como o governo pode atuar para a tecnologia ser acessível? Qualquer governo pode decidir hoje que, a partir de amanhã, não se vende mais carro com motor a combustão interna. Na Europa, já há países que anunciaram que a partir de 2030 não será autorizada a venda de carros a combustão interna. Quando formos comercializar esses produtos, vamos fazer a um preço que proteja a sustentabilidade da empresa, com uma certa margem a cada venda. Isso pode se traduzir em carros mais caros, inacessíveis à classe média, o que pode ter impacto forte nos volumes. É preciso coordenação entre os governos, que querem incluir rapidamente a tecnologia, e a capacidade das montadoras em reduzir custos da tecnologia de eletrificação, que são muito mais elevados do que os da tecnologia tradicional. l Considerando as transformações tecnológicas em curso na indústria e as novas soluções de mobilidade trazidas pelos aplicativos de transporte, seria exagero dizer que as montadoras enfrentam o seu maior desafio de reinvenção desde o início da produção em série? Se a gente tomar a perspectiva de um século, talvez seja exagerado dizer isso. A Peugeot, por exemplo, foi praticamente toda destruída na Segunda Guerra. As fábricas tinham sido bombardeadas, não havia concessionárias e tudo teve que ser reconstruído. 133

O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B04. Qua, 20 de Janeiro de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

Crise gerada pela covid segura valor de aluguéis Daniela Amorim

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) disparou no ano passado, mas isso não mexeu no preço de aluguéis no Brasil, embora o indicador seja comumente usado como indexador de contratos de locação. Segundo especialistas em inflação da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), diferentes fatores seguraram os reajustes. A queda na renda da população por causa da crise provocada pela pandemia de covid-19, o mercado de trabalho ainda deteriorado e o elevado estoque de imóveis vazios disponíveis levaram a negociações diretas entre inquilinos e proprietários. Em consequência, o aluguel residencial encerrou 2020 com uma alta de apenas 2,77%, segundo a inflação oficial no País, apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE. Já o IGP-M avançou 23,14% no ano passado, divulgou a FGV. A taxa acumulada em 12 meses já tinha iniciado 2020 em 7,81%, permanecendo elevada durante todo o ano. "Teve muita negociação de inquilinos em função da pandemia e da dificuldade financeira que ela representou. O aluguel residencial subiu menos em 2020 do que em 2019", lembrou André Almeida, analista do Sistema de Índices de Preços do IBGE. Em 2019, o aluguel residencial ficou 3,80% mais caro, segundo apurado pelo IPCA, embora o IGP-M tenha encerrado o ano com uma elevação de 7,30%. André Braz, coordenador dos Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), argumentou no mesmo sentido. "O IGP-M ainda é amplamente utilizado como indexador dos aluguéis residenciais. Só que no momento, principalmente por conta da pandemia, o mercado imobiliário foi bem afetado. Muitas famílias perderam emprego, renda, sua capacidade de pagar aluguel. Então a oferta de imóveis para alugar aumentou nos últimos meses. Isso aumenta o poder de barganha do

inquilino, porque como a oferta é maior, consegue espaço para negociar melhor o reajuste do aluguel." A taxa de desemprego no Brasil ficou em 14,3% no trimestre encerrado em outubro de 2020, mostrou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE. O País tinha então 14,1 milhões de pessoas atrás de emprego. A massa de salários em circulação encolheu em R$ 11,721 bilhões em um ano. Índice. Especialista em inflação, o professor Luiz Roberto Cunha, decano do Centro de Ciências Sociais da PUC-Rio, lembra que o IGP-M é muito influenciado pelo câmbio e pelos preços de commodities, como minério de ferro, soja e milho, no mercado internacional. Embora esses fatores pressionem diretamente a inflação no atacado, influenciam pouco os preços ao consumidor. Logo, não deveriam ser usados como referência nos contratos de locação. "O mercado de aluguel depende da demanda aquecida ou não. Se a demanda está fraca, e tem um inquilino que está fazendo tudo certo, você faz negociação", opinou Cunha. No início de janeiro, o assistente de direção de TV Luiz Henrique Campos recebeu o aviso de que o reajuste anual no contrato de locação do apartamento em que mora com a família deixaria o aluguel 20% mais caro. Reajustado em contrato pelo IGP-M, o valor mensal subiria dos atuais R$ 3.000 para quase R$ 3.700. "O prédio tem vários apartamentos vagos. Soubemos de um apartamento no mesmo andar que o nosso, todo reformado, muito melhor que a unidade em que eu moro. Então decidimos nem negociar o reajuste do aluguel, vamos fazer a mudança", contou Campos. A família planeja se transferir para a casa nova já no início de fevereiro. Pagará menos do que antes do reajuste, R$ 2.800. Segundo o Índice de Preços ao Consumidor-Semanal (IPCS) apurado pela FGV, o aluguel residencial subiu em média 3,22% entre janeiro e dezembro de 2020. Ficou abaixo da inflação de 5,17% acumulada pelo índice no período.

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O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B04. Qua, 20 de Janeiro de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

Desequilíbrio. Braz lembrou que os reajustes salariais dos trabalhadores costumam usar como referência índices de preços ao consumidor. Isso faz com que a adoção do IGP-M para reajuste do aluguel prejudique o orçamento de quem aluga.

segundo inflação medida pelo IPCA 23,14% foi o avanço do IGP-M, comumente usado nas locações Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

"Como o IGP-M não indexa salário, ele fica um pouco distante da realidade dos inquilinos", reconheceu Braz. "O que interessa para o proprietário agora é um inquilino bom pagador, aquele que coloca as contas em dia, que cuida bem do imóvel. Então muitas vezes o proprietário também abre espaço para negociação para não ficar com o imóvel vazio tendo ele que arcar com boa parte dos encargos, seja condomínio, IPTU, e também sem a renda do aluguel. Então no momento tem havido muito espaço para negociação", avaliou. Em todo o Brasil, 90% dos contratos de locação são regidos pelo IGP-M, de acordo com estimativas do Secovi-SP, sindicato de profissionais do setor imobiliário. Uma sondagem da entidade entre imobiliárias da capital paulista sobre contratos de locação que utilizam o IGP-M e fizeram aniversário recentemente apontou dificuldades para reajustes. Elas vieram tanto da pandemia quanto do aumento exacerbado do indicador de inflação no último ano. Não foi detectado nenhum padrão de aumento. Prevaleceram as negociações, apontou o Secovi-SP. "O que a gente tem visto é que os proprietários que têm inquilino bom pagador têm preferido negociar e não repassar", contou Adriano Sartori, vicepresidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP. Uma das ferramentas utilizadas em algumas negociações foi a de adiar o reajuste para o ano seguinte, para então verificar se haveria equilíbrio entre o valor de mercado e o valor do contrato. Na sondagem, também foram frequentes as menções a negociações que resultaram em manutenção dos valores; reajustes de 10%; ou reajustes de metade da variação do IGP-M acumulado em 12 meses. Uma fatia menor apontou aumentos de até 5% ou aplicação integral do reajuste pelo IGP-M. A última Pesquisa de Valores de Locação Residencial, divulgada mensalmente pelo Secovi- SP, mostrou aumento de 1,71% entre dezembro de 2019 e novembro de 2020 no valor dos contratos de locação residencial na cidade de São Paulo. Diferença 2,77% foi o aumento do aluguel residencial em 2020, 135

O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B02. Qua, 20 de Janeiro de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

Confiança da indústria oscila, mas ainda é alta (3) A expectativa quanto à vacinação da população contra a covid-19, essencial para a normalização da vida das pessoas e de toda a atividade econômica, não parece ter sido forte o bastante para superar, entre o empresariado industrial, os temores gerados pelo crescimento do contágio no Brasil e em outros países e pela eventual necessidade de novas medidas restritivas. É o que parece mostrar a queda de 2,2 pontos (de 63,1 para 60,9 pontos) entre dezembro e janeiro (antes do início da vacinação) do Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Sudeste do País também apresentam resultados expressivos. Além de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande Sul mostraram crescimento maior do que a média do País. Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

Outro fator que provavelmente terá afetado a confiança do empresariado é o fim das medidas financeiras de emergência para apoiar as empresas e as famílias de renda mais baixa. O índice mantém-se na faixa dos 60 pontos, bastante acima da linha divisória (50 pontos) entre pessimismo e otimismo. "A manutenção do sentimento de otimismo é importante para estimular o aumento da produção, a geração de emprego e, sobretudo, o aumento do investimento, essencial para a retomada do crescimento da economia", observa a CNI. Os dois componentes do Icei mostraram redução em janeiro. O que mostra a avaliação das condições atuais caiu de 59,5 para 56,7 pontos; o de expectativas baixou de 64,9 para 63 pontos. Mesmo assim, as expectativas do empresariado da indústria com relação aos próximos seis meses continuam "favoráveis", diz a CNI, pois estão bastante acima da linha divisória de 50 pontos. Resultados conhecidos da produção física da indústria brasileira justificam algum otimismo do setor. Em novembro do ano passado, a produção já havia superado o nível de fevereiro, isto é, de antes do início da pandemia, em 8 das 15 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Regional, em São Paulo, que abriga o maior parque industrial do País, a produção de novembro superava em 6,0% a de fevereiro. Em todo o País, a produção já era 2,6% maior do que a de antes da pandemia. Outros grandes centros industriais nas Regiões Sul e 136

O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B01. Qua, 20 de Janeiro de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

Impacto econômico do governo Biden no Brasil (2) Sergio Amaral

Brasil e Estados Unidos são países amigos desde a nossa independência.

EMBAIXADOR, É CONSELHEIRO DO CENTRO BRASILEIRO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS (CEBRI) Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

Joe Biden conhece e gosta do Brasil. Gregory Meeks, o novo presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes, foi até recentemente um ativo copresidente do Caucus Brasil. A Câmara de Comércio Americana (Amcham) reúne cerca de 5.000 associados, número que, por si só, ilustra a força das parcerias empresariais entre os dois países. Uma das mudanças da diplomacia do presidente eleito Joe Biden poderá nos favorecer. Em relação à China, diz o presidente democrata, em vez das sanções de Donald Trump, a restauração de alianças tradicionais de Washington, especialmente com Bruxelas, para pressionar Pequim. A possível distensão no conflito sinoamericano deverá reduzir as pressões das superpotências sobre terceiros países, como o Brasil, como no caso da Huawei. A suspensão dessas ameaças, aliás, foi preconizada por destacadas lideranças militares norteamericanas, em artigo recente, na revista Foreign Affairs. Do outro lado, no entanto, o descabido alinhamento com Donald Trump, poderá trazer desalinhamentos com Biden. A centralidade da aliança transatlântica fortalecerá as pressões de grupos ambientalistas, de ambos os lados do Atlântico, sobre parlamentares e opinião pública, consumidores e investidores, para a adoção de sanções econômicas contra o Brasil, no caso de o governo não adotar medidas concretas e quantificáveis no combate ao desmatamento na Amazônia. É bom lembrar que a Europa é o segundo importador de produtos brasileiros. O ambientalismo mais do que uma decisão de governos, por vezes desinformados, é um compromisso da sociedade, sobretudo dos mais jovens, que veem na proteção da natureza e no combate à mudança do clima a utopia do século 21.

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O ESTADO DE S. PAULO / SP - ESPAÇO ABERTO - pág.: A02. Qua, 20 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Vale a pena comprar carro em 2021? As vendas de veículos novos tiveram uma retração de 26,16% no ano passado em relação a 2019, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Para 2021, a entidade projeta um crescimento gradual nas vendas e acredita em uma alta de 16%, ante 2020. Para ajudar quem se encontra nesta situação e está indeciso se vale a pena comprar o automóvel ou investir o valor, o E-Investidor consultou especialistas do mercado. Confira na reportagem o que levar em consideração. Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

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FOLHA DE S. PAULO / SP - PODER - pág.: A04. Qua, 20 de Janeiro de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

Crise da pandemia faz com que até o centrão discuta impeachment de Bolsonaro Igor Gielow

A debacle do governo Jair Bolsonaro na chamada "guerra da vacina" contra o governador João Doria (PSDB-SP) fez com que a palavra impeachment deixasse de ser uma exclusividade de discursos públicos da oposição. Líderes de partidos centristas, inclusive do centrão que sustenta o presidente no Congresso, passaram a discutir com desenvoltura o tema. O "isso não tem chance de acontecer" deu lugar a um cauteloso "olha, depende" nas conversas, ressaltando seu caráter improvável hoje. Nos últimos dias, a Folha ouviu uma dezena de políticos de diversas colorações centristas, privilegiando nomes associados ao governo Bolsonaro. Apoiadores de Doria, tucanos históricos com horror a Lira ou oposicionistas puro-sangue, por exemplo, ficaram de fora da enquete informal. Obviamente isso não significa que o presidente está sob risco imediato, mas o horizonte que havia desanuviado para ele a partir da prisão de Fabrício Queiroz em 18 de junho de 2020 voltou a ter nuvens carregadas.

O senso comum de que Lira barraria qualquer tentativa de remover o presidente predomina, mas três presidentes de partidos de centro (um deles do centrão) optam por uma tese contraintuitiva. Segundo eles, o que vale é o "olha, depende". No caso, da evolução do azedume popular contra Bolsonaro por sua gestão considerada desastrosa mesmo entre aliados próximos na pandemia. Apoiadores do emedebista Baleia Rossi dizem que isso é apenas um jogo de palavras para ganhar votos de deputados tentados a trair a orientação de seus partidos. Hoje, ambos os lados contabilizam cerca de 200 votos para cada lado. Um presidente de sigla centrista faz uma aposta sobre traições: prevê que o PT dará 20 dos seus 52 votos a Lira, o PSB, 20 de 30 e o DEM, 20 de 29. Isso fora os 36 nomes do PSL que já disseram que vão de Lira no pleito. Se tudo isso acontecer, o bolsonarista levaria com quase 300 votos, bem acima dos 257 necessários. Mas isso não é um jogo jogado.

Naquele momento, a tensão institucional promovida por Bolsonaro contra o Supremo Tribunal Federal e o Congresso havia chegado a um paroxismo, mas a prisão do ex-assessor de sua família o fez mudar o cálculo: retraiu-se um tanto e compôs abertamente com o centrão e outros partidos.

Para um líder de bancada do centrão, Baleia é tão perigoso ou inofensivo para Bolsonaro quanto Lira. Ele se ampara no fato de que o emedebista sofre influência direta do ex-presidente Michel Temer (MDB), que edificou uma relação próxima com o seu sucessor.

Se Bolsonaro já voltou a ser Bolsonaro em suas declarações, a aliança com o centrão está guiando sua batalha para tomar o controle da Câmara, após cinco anos de reinado de Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Ele afirma, portanto, que qualquer um dos dois não irá pautar um impeachment exceto que haja uma virada brutal de popularidade contra Bolsonaro. Ninguém impede alguém com 35% de aprovação, argumenta.

A disputa lá é mais central do que no Senado -onde emerge com força Rodrigo Pacheco (DEM-MG)-, pela prerrogativa de abertura de processos de impeachment do presidente da Câmara.

A lógica inversa segue valendo: um derretimento do presidente não teria nem em Lira nem em Baleia um porto seguro contra um processo.

Um aliado pontual que deixa a cadeira na semana que vem como inimigo, Maia tenta emplacar Baleia Rossi (MDB-SP) em seu lugar. Bolsonaro aposta tudo no nome de Arthur Lira (PP-AL).

A perda da primazia sobre a vacina, simbolizada no fato de que foi obrigado a usar a Coronavac promovida por Doria como única opção para iniciar a campanha de imunização do país, coroou a tragédia sanitária.

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FOLHA DE S. PAULO / SP - PODER - pág.: A04. Qua, 20 de Janeiro de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

Mas a corrosão apontada por esses aliados é ainda mais grave devido ao caos na saúde em Manaus.

"Não vou dizer que sou excelente", afirma presidente Ricardo Delia Colleta

A falta de oxigênio na capital do Amazonas periga ser repetida em outros estados, com sinais claros de omissão federal. Crianças sob risco, como disse sem ironia visível um tucano simpático ao governo, ninguém tolera. A tudo isso se soma a incerteza acerca da economia, já que o fim do auxílio emergencial em 31 de dezembro não foi preenchido por nada, e a sensação de inação por parte do Ministério da Economia é citada por todos os entrevistados. Sem a ajuda, pessoas irão voltar a procurar trabalho, provavelmente elevando as estatísticas de desemprego. É, nas palavras de um cacique do Republicanos, um caldo bastante tóxico.

Em meio a críticas sobre a atuação do governo federal na pandemia da Co-vid-19, Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (19) não poder dizer que é um "excelente presidente". "Não vou dizer que sou um excelente presidente, mas tem muita gente querendo voltar o que eram os anteriores [sic], reparou? É impressionante, estão com saudades de uma [...]" disse o presidente, em conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada. A fala foi transmitida por um site bolsonarista e ocorre também em meio a uma ofensiva de campanhas de opositores a favor do impeachment de Bolsonaro.

A decoração do prato vem na forma da crise dupla vivida na área externa, com a queda em desgraça do ídolo de Bolsonaro, o americano Donald Trump, e a sensação de que a China produtora de insumos das vacinas a serem usadas no Brasil não vai esquecer tão cedo as grosserias da família Bolsonaro.

Nomes da política à direita e à esquerda, como João Amoêdo (Novo) e Fernando Haddad (PT), aderiram à campanha nas redes sociais.

São apenas os dois maiores parceiros comerciais do país, de quebra, com governos hostis ao Planalto.

Bolsonaro ainda sofreu uma derrota política no fim de semana, após ver fracassar a tentativa do governo federal de importar um lote de 2 milhões de vacinas da Oxford/ AstraZeneca na índia.

Os primeiros sinais de perda de vitalidade na popularidade em redes sociais já são visíveis, com a previsível ascensão de Doria. Na vida real, pesquisas internas de partidos também apontam um aumento do mau humor com o governo, principalmente em centros urbanos. No Palácio do Planalto, auxiliares do presidente já precificaram essa queda nos próximos meses. Mas apostam que o eventual sucesso do programa de imunização acabará se revertendo na conta de Bolsonaro, pois no Brasil quase tudo volta para o Executivo federal. Ainda assim, a ordem lá é fazer de tudo para eleger Lira, que consideram mais confiável que Baleia. O emedebista, em que pese seu laço com Temer, teve o nome fomentado desde o ano passado por Maia e Doria, numa triangulação que passou pela inserção do MDB na vice de Bruno Covas em São Paulo, entre outros movimentos. Aliados do governador tucano vêm tratando o tema do impedimento com cautela, cientes das dificuldades que tal movimento teria neste momento.

O motivo é a crise de gestão na pandemia da Covid19.

Comisso, o pontapé da imunização no Brasil foi protagonizada por João Doria, tucano que governa SP e quer ser rival de Bolsonaro em 2022. Numa tentativa de apelar a seus apoiadores mais ideológicos em meio à crise, na segunda (18), o presidente havia dito: "Quem decide se um povo vai viver na democracia ou na ditadura são as suas Forças Armadas". Ainda nesta terça, o vice-presidente, Hamilton Mourão (PRTB), comentou a declaração do chefe. General de quatro estrelas da reserva, Mourão afirmou que as Forças Armadas no Brasil estão totalmente despolitizadas. "O presidente já tocou nesse assunto várias vezes, é óbvio. Se você tiver Forças Armadas indisciplinadas ou comprometidas com projetos ideológicos, a democracia fica comprometida", afirmou, "Não é o caso aqui no Brasil, obviamente. Mas nós temos o nosso vizinho aí, a Venezuela, que vive uma situação dessas", disse, em referência à ditadura militarizada de Nicolás Maduro.

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FOLHA DE S. PAULO / SP - PODER - pág.: A04. Qua, 20 de Janeiro de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

Entenda artigo da Constituição que trata dos militares presidente, a apoiadores em Brasília O que diz o artigo 142? Esse trecho da Constituição disciplina o papel dos militares no país. Diz o seguinte: "As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem"

Site: https://acervo.folha.com.br/digital/leitor.do?numero=494 12&anchor=6427069&pd=5cf4318c9c8ef2429653cc1350a 03f88

Por que isso pode ser considerado vago? Na época da elaboração do artigo, na Constituinte de 1987-88, havia o temor, principalmente entre partidos mais à esquerda, de que estabelecera função de garantira "ordem" sem especificar a que isso se refere poderia dar margem para que os próprios militares interpretassem o sentido do preceito, criando instabilidade entre as instituições. A Carta também não deixa claro em que circunstâncias os Poderes Judiciário e Legislativo poderiam solicitar a ação militar. Acadêmicos que estudam o assunto defendem até a reformulação da redação no Congresso. Os deputados Carlos Zaratini (PT-SP) e Mareio Jerry (PC do B-MA) encaminharam propostas nesse teor. O maranhense apelidou o projeto de "PEC antigolpe" Quais referências anteriores Bolsonaro já fez às Forças Armadas? Em março de 2019, no início do mandato, o presidente afirmou em um evento que democracia e liberdade só existem "quando a sua respectiva Força Armada assim o quer". Em maio de 2020, Bolsonaro voltou ao tema ao declarar: "Nós temos o povo ao nosso lado, nós temos as Forças Armadas ao lado do povo, pela lei, pela ordem, pela democracia, e pela liberdade". Um mês depois, durante o velório de um paraquedista do Exército, Bolsonaro disse que "a nossa missão, a missão das Forças Armadas, é defendera pátria, é defendera democracia" Não vou dizer que sou um excelente presidente, mas tem muita gente querendo voltar o que eram os anteriores [sic], reparou? É impressionante, estão com saudades Jair Bolsonaro 141

FOLHA DE S. PAULO / SP - MERCADO - pág.: A19. Qua, 20 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Objetivo não é ser grande, mas sermos ótimos, diz presidente da Stellantis A Stellantis, quarto maior grupo automotivo do mundo, criado com a fusão, neste mês, da Fiat Chrysler com a PSA, dará a todas as 14 marcas da companhia uma chance de sucesso e manterá todas as opções na mesa para revitalizar os negócios na China, afirmou o presidente-executivo da empresa, nesta terça-feira (19). Em sua primeira aparição no comando do grupo, o presidente-executivo, Carlos Tavares, disse estar "muito confiante" sobre a entrega dos planejados 5 bilhões em sinergias com a fusão, dos quais 80% em quatro anos. Ele citou cortes de custos, mas também se comprometeu a não reduzir empregos após a fusão. Os comentários de Tavares vieram um dia depois que as ações da Stellantis dispararam mais de 10% em sua estreia em Nova York. A fusão, concluída no sábado (16), visa enfrentar os pesados investimentos em eletrificação e condução autônoma. "O objetivo não é ser grande, mas ser ótimo no que fazemos", disse Tavares, acrescentando que a Stellantis lançará dez novos modelos de veículos elétricos em 2021. Tavares disse que criou uma força-tarefa para encontrar "o que deu errado" para Fiat Chrysler (FCA) e PSA, que apresentam resultados fracos no maior mercado automotivo do mundo, a China. Antes da fusão, PSA e FCA se comprometeram a não fechar fábricas e Tavares disse que a capacidade da Stellantis de diluir custos para investir em veículos novos será um "escudo" contra cortes de empregos. Tavares, que fora presidente-executivo da PSA, disse que todas as 14 marcas da Stellantis terão oportunidade de "se recuperarem" e investirem em novos produtos, com o grupo se concentrando em crescimento rentável. "Claro, isso não significa que não temos que mudar as coisas, temos que nos tornar mais inteligentes e mais eficientes", disse o executivo. -

Startups de carros elétricos recebem investimento Duas startups de carros elétricos receberam grandes aportes nesta terça-feira (19). A startup norte-americana de carregamento de veículos elétricos Volta anunciou ter levantado US$ 125 milhões de investidores, o que elevou o financiamento total para a empresa para mais de US$200 milhões. Além dela, a Rivian, startup de veículos elétricos apoiada pela Amazon e pela Ford, anunciou uma rodada de investimentos de US$ 2,65 bilhões, liderada pela T. Rowe Price. Fundada em 2010, a Volta foi financiada por uma ampla gama de investidores privados e corporativos, incluindo SK Innovation, da Coréia do Sul, e o grupo petrolífero francês Total. Entre os principais concorrentes da startup está a ChargePoint, que captou quase US$ 1 bilhão e aceitou abrir o capital numa fusão reversa com a Switchback Energy Acquisition. Os investidores da Chargepoint incluem Daimler, Chevron e Siemens. Já a Rivian, que pretende iniciara produção de uma picape elétrica e um SUV ainda neste ano, disse que captou US$ 8 bilhões desde o início de 2019. A nova avaliação da empresa da Califórnia com este último investimento é de US$ 27,6 bilhões, de acordo com uma pessoa familiarizada com as finanças da startup. Também nesta terça, a montadora de veículos autônomos Cruise e sua acionista majoritária General Motors disseram que formarão uma parceria com a Microsoft para acelerara comercialização de veículos sem motorista. A Microsoft se juntará à GM, à Honda e a investidores institucionais num investimento de mais de US$ 2 bilhões na Cruise, elevando a avaliação da startup para US$30 bilhões. Site: https://acervo.folha.com.br/digital/leitor.do?numero=494 12

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FOLHA DE S. PAULO / SP - MERCADO - pág.: A17. Qua, 20 de Janeiro de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

Covid preocupa, mas cenário não exige novo auxílio, avalia equipe econômica Fábio Pupo - brasília

frear o contágio do novo coronavírus.

A equipe econômica tem acompanhado o crescimento dos casos de Covid-19 no Brasil com preocupação. Na avaliação do time de Paulo Guedes, a situação tem se agravado, e sinais vermelhos estão se acendendo.

Se isso ocorrer novamente em larga escala, a economia pararia com o objetivo de impedir um novo caos na saúde e medidas contundentes seriam necessárias no lado econômico. Entre elas, estaria o auxílio.

Mesmo assim, membros da equipe consideram o cenário atual diferente daquele observado em meados do ano passado e dizem que o momento não demanda medidas como o auxílio emergencial.

Até o momento, no entanto, os estados têm evitado medidas de restrição mais rígidas.

Um novo auxílio emergencial, pagamento feito à população de abril a dezembro de 2020 -e de forma residual neste mês-, voltou à discussão após os principais candidatos à presidência da Câmara mencionarem a possibilidade de relançar a medida. Apesar de não descartarem o auxílio em uma situação extrema, integrantes do time de Guedes veem por enquanto a atividade se movimentando mesmo com a existência da pandemia e sem o auxílio. Corrobora com essa visão a declaração recente do secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida. "Acredito que o primeiro trimestre será um pouco difícil para a economia brasileira ainda, mas ao longo do semestre os resultados vão continuar a aparecer", afirmam quem entrevista neste mês. É apontado entre os membros que o crescimento recente dos casos de coronavírus pode estar ligado às festas de nm de ano. Por isso, seria preciso observar com atenção o movimento da pandemia nos próximos dias. Integrantes interpretam ainda que a maior conscientização da população a respeito das medidas de proteção (higiene, uso de máscaras e distanciamento), algo que não existia no começo da pandemia, pode contribuir para segurar o contágio e evitar o caos na saúde pública. O que mudaria completamente o cenário, segundo membros ouvidos, seria um novo fechamento amplo de atividades decretado por governadores e prefeitos. Isso ocorreu a partir de abril do ano passado. As medidas causaram restrições no deslocamento e nos locais de trabalho para forçar o distanciamento social e

Até Wilson Lima, governador do Amazonas, onde há casos de pacientes morrendo sem oxigênio, descartou na semana passada um lockdown por considerar a medida ineficiente e de difícil fiscalização. De qualquer forma, a equipe econômica tem dado prioridade ao estudo de medidas que não gerem impacto fiscal. No cardápio de opções, estão saques do 13 o de aposentados ou liberação de mais recursos das contas do FGTS. Outro discurso presente é que a estratégia mais correta para direcionar recursos aos mais vulneráveis é remanejar recursos dentro do Orçamento. Com isso, seriam retiradas verbas de alguns ministérios para empregá-las no reforço de programas sociais como o Bolsa Família. É visto como complicador para esse caminho neste momento o fato de o Orçamento de 2021 ainda nem ter sido votado, o que deve ocorrer somente após as eleições para o comando do Congresso. Outro instrumento citado pela equipe econômica para rever despesas é a PEC (proposta de emenda à Constituição) Emergencial, que poderia -a depender de sua versão- abrir espaço no teto de gastos para atender os mais vulneráveis. Mas as discussões sobre o texto continuam estacionadas no mesmo ponto de antes do recesso parlamentar. O relator, senador Márcio Bittar (MDB-AC), apresentou no fim do ano a líderes no Congresso uma versão enxuta da PEC elaborada originalmente por Guedes. Diante da falta de consenso, Bittar adiou para 2021 a apresentação de seu relatório -o que ainda não aconteceu. Sem uma discussão para rever despesas em 143

FOLHA DE S. PAULO / SP - MERCADO - pág.: A17. Qua, 20 de Janeiro de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

programas sociais, o auxílio voltou a ser mencionado no Congresso. Desta vez, está sendo discutido no debate das eleições para o comando da Câmara.

Site: https://acervo.folha.com.br/digital/leitor.do?numero=494 12

O candidato Baleia Rossi (PSDB-SP), de Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu o assunto ao lançar sua candidatura em 10 de janeiro. "A pandemia não acabou e milhões deixarão de receber o benefício. Entendo que temos de buscar uma solução: ou aumentando o Bolsa Família ou de novo o auxílio emergencial aos mais vulneráveis." Arthur Lira (PP-AL), seu principal concorrente, disse na segunda(18) que há possibilidade de retomar a medida. "Penso que, com Orçamento, dependendo do valor e do prazo e respeitando o teto de gastos, tenhamos possibilidade de fazer um auxílio, até que se vote um novo programa permanente", disse Lira, cuja candidatura conta o apoio do presidente Jair Bolsonaro. Pago a mais de 60 milhões de pessoas, o auxílio foi a medida do pacote anticrise que mais demandou recursos do Tesouro Nacional, com R$ 321,8 bilhões (mais que o triplo de todo o déficit registrado pelo governo em 2019). O pagamento mensal à população foi criado em abril e custeado com divida do Tesouro com valor inicial de R$ 600 (mães solteiras recebiam o dobro). A partir de setembro, o valor caiu para R$ 300. A medida foi executada em 2020 por meio dos chamados créditos extraordinários, que ficam fora do teto de gastos e são permitidos pela Constituição em situações urgentes e imprevisíveis. O uso só foi possível após o Congresso reconhecer o estado de calamidade pública e, posteriormente, flexibilizar regras fiscais por meio da emenda à Constituição que criou o Orçamento de guerra (encerrado em dezembro). Bolsa cai e dólar sobe em meio a temores com situação fiscal O Ibovespa fechou em queda de 0,49%, a 120.636,39 pontos, também pressionado pela desvalorização de empresas de siderurgia e mineração, que refletiram o recuo no preço do minério de ferro. O dólar subiu 0,75%, para R$ 5,3450. A escalada dos casos de Covid-19 e a elevação do tom político voltaram a alimentar no mercado especulações sobre o aumento de gastos para debelar um enfraquecimento da economia.

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IPVA 2021 em São Paulo com desconto vence hoje para veículos com placa com final 0 Por Júlia Lewgoy, Valor Investe - São Paulo

Esta quarta-feira (20) é o último dia para proprietários de veículos com placa com final 0 de São Paulo pagarem o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2021 em cota única com desconto, ou a primeira parcela. O valor do IPVA 2021 está disponível para consulta no portal da Secretaria da Fazenda e Planejamento , por meio do número do Renavam e placa do veículo, e também na rede bancária credenciada. Os contribuintes podem pagar o imposto em cota única em de janeiro, com desconto de 3%, ou parcelar o IPVA em três vezes. Também é possível quitar o imposto no mês de fevereiro de maneira integral, sem desconto. As datas de vencimento são de acordo com o final da placa do veículo . A seguir, veja o calendário de pagamento do IPVA 2021 para automóveis, caminhonetes, ônibus, micro-ônibus, motos e similares: Para pagar o IPVA, basta ir até uma agência bancária, um terminal de autoatendimento ou acessar o internet banking. Também é possível realizar o pagamento em casas lotéricas ou em sites de empresas credenciadas à Secretaria da Fazenda. Nas empresas Vamos Parcelar, Pinpag, Taki e Parcele na Hora, é possível pagar o IPVA com cartão de crédito, mas elas cobram juros para parcelar . Quem não pagar o imposto até o vencimento fica sujeito a multa de 0,33% por dia de atraso e juros de mora, com base na taxa básica de juros, a Selic. Passados 60 dias, o percentual da multa é fixado em 20% sobre o valor do IPVA. Se o contribuinte ainda assim não pagar, a multa passa a 40% do valor do imposto e o proprietário do veículo é impedido de aproveitar os créditos da Nota Fiscal Paulista. O veículo pode, ainda, ser apreendido, com multa aplicada pela autoridade de trânsito e sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Quem tem o dinheiro deve aproveitar o desconto de 3% e pagar à vista. Primeiro, porque é bom se livrar logo desse compromisso e não ficar com esse problema para os próximos meses, já que imprevistos financeiros podem acontecer. Segundo, porque nenhum investimento conservador, em que o investidor tem garantia de retorno, conseguiria ter um rendimento equivalente ao desconto em três meses. A taxa básica de juros da economia, a Selic, referência para esses investimentos, atualmente está em 2% ao ano. Assim, é recomendado até sacar o dinheiro do investimento conservador para pagar o IPVA à vista, se não for fazer falta para realizar outro objetivo, aconselha Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil. No entanto, para quem não tem o dinheiro, a alternativa é dividir o IPVA em três parcelas. É melhor do que tomar crédito para quitar o IPVA à vista e pagar juros por isso . É melhor parcelar no boleto do que no cartão de crédito, assim você evitar pagar juros. A sugestão da economista do SPC Brasil é que para os próximos anos, o consumidor faça uma programação automática ou vá separando todo mês um determinado valor para quitar os compromissos sazonais. O IPVA 2021 será, em média, 6,77% mais barato para proprietários paulistas , segundo levantamento feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O levantamento da Fipe é referente a 12.046 modelos e versões de veículos de todas as marcas. A pesquisa, baseada nos valores de mercado de setembro de 2020, comparada ao mesmo período de 2019, identificou maior queda de preços de venda para automóveis, que apresentam recuo de 7,43%. As camionetes e utilitários tiveram queda de 6,63%, seguidos de motos, com redução de 5,52%. Os preços de venda de caminhões caíram 5,09% e ônibus e microônibus fecharam 4,89% abaixo do valor apurado no ano anterior. 145

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A frota total no Estado de São Paulo é de aproximadamente 26 milhões de veículos. Desses, 17,8 milhões estão sujeitos ao recolhimento do IPVA e 7,6 milhões estão isentos por terem mais de 20 anos de fabricação . Cerca de 618 mil veículos são considerados isentos, imunes ou dispensados do pagamento (como taxistas, pessoas com deficiência, igrejas, entidades sem fins lucrativos, veículos oficiais e ônibus/micro-ônibus urbanos). A Fazenda prevê arrecadar R$ 18,5 bilhões com o IPVA em 2021. Site: https://valorinveste.globo.com/objetivo/organizeas-contas/noticia/2021/01/20/ipva-2021-em-sao-paulocom-desconto-vence-hoje-para-veiculos-com-placa-comfinal-0.ghtml

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