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Clipping FENABRAVE 28.01.2021


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Clipping FENABRAVE 28.01.2021

Quarta-Feira, 3 de Fevereiro de 2021

Sumário

Número de notícias: 71 | Número de veículos: 59 QUATRO RODAS - ONLINE - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Carros novos em falta e preços em alta faz bombar vendas de carros usados

7

TV GLOBO NEWS - JORNAL DAS DEZ CONSÓRCIO

Balanço da vacinação no Brasil

8

TV RECORD - NACIONAL - JORNAL DA RECORD AUTOMÓVEIS

Representantes do falido Banco Santos tentam receber dívida do Grupo Caoa

9

TV RECORD - NACIONAL - JORNAL DA RECORD MOTOCICLETAS / MOTOS

O Brasil fechou o ano com a criação de 142 mil vagas de trabalho

10

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS FENABRAVE

Mercedes e VWCO dominam vendas de caminhões em 2020; Iveco e DAF crescem em ano de queda 11 REVISTA ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS MOTOCICLETAS / MOTOS

"O Brasil está entre os dez melhores mercados do mundo para a BMW", diz Julian Mallea 13 O TEMPO - ON LINE - MG - NOTÍCIAS FENABRAVE

Iveco fatura prêmio nacional por alto desempenho em vendas em 2020

15

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS COMERCIAIS LEVES

Toyota foi a marca mais vendida no mundo em 2020; Grupo VW liderou os fabricantes 16 SEGS - SEGUROS ABAC

Consórcios quebram recorde de venda de novas cotas na década e superam R$ 150 bilhões em negócios 18 AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS AUTOMÓVEIS

Indiano Renault Kiger pode ganhar passaporte brasileiro

19

AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS AUTOMÓVEIS

Trabalhadores da Ford mantêm mobilização em defesa do emprego

20

AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS FENABRAVE

Nissan comemora 150 Leaf vendidos no País

21

REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - EMPRESA MONTADORA

General Motors anuncia que produzirá apenas carros elétricos até 2035

22

2

Quarta-Feira, 3 de Fevereiro de 2021 AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

TE Connectivity reconhece engenharia brasileira em prêmio global de inovação

23

PORTAL TERRA - NOTÍCIAS VEÍCULOS ELÉTRICOS

Leaf atinge 150 vendas e Nissan vai apostar nos elétricos

24

GUARULHOS WEB - NOTÍCIA FENABRAVE

Confira os carros vencedores em vendas de 2020 (Notícias)

25

REVISTA EXAME ONLINE - NOTÍCIA VEÍCULOS ELÉTRICOS

GM planeja vender apenas modelos com emissão zero até 2035 (ESG - Environmental, Social and Governance) 27 AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS VEÍCULOS ELÉTRICOS

Toyota segue como a marca mais vendida do mundo

28

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS PRODUÇÃO

Fábrica da BMW no Brasil cria programa para reutilizar PVC

29

PÁGINA DO ESTADO - MT - NOTÍCIAS FENABRAVE

Ford Ka lidera desvalorização entre os mais vendidos em 2020

30

TV BAND NEWS - NACIONAL - TARDE BANDNEWS CONSÓRCIO

Posicionamento do Ministério da Saúde: Governadores cobram cronograma de vacinação 31 PORTAL UOL - ECONOMIA MONTADORA

Toyota se proclama campeã mundial de vendas de automóveis, à frente da VW

32

REVISTA EXAME ONLINE - INVEST FENABRAVE

Os carros que mais desvalorizaram em 2020, segundo a KBB

34

REVISTA ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS VEÍCULOS ELÉTRICOS

Grupo Tazzari compra Volt e entra para mercado de motos elétricas

35

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

Participe da pesquisa Cenários para a Indústria Automobilística

36

PORTAL INVESTE SÃO PAULO - ÚLTIMAS NOTÍCIAS ANFIR

Anfir adere ao programa Comércio Brasil para comprar de pequenos fornecedores

37

AGÊNCIA O GLOBO - RJ - NOTÍCIAS FENABRAVE

Nem a quarentena diminuiu o número de roubos e acidentes de carro no Brasil

38

QUATRO RODAS - ONLINE - NOTÍCIAS MONTADORA

É hora do adeus: primeira geração da Fiat Strada sai de linha após 23 anos

39

3

Quarta-Feira, 3 de Fevereiro de 2021 SEGS - ECONOMIA FENABRAVE

Aumento do ICMS no estado de São Paulo será tema de debate entre especialistas do setor de automóveis usados 41 REVISTA EXAME ONLINE - NEGÓCIOS MONTADORA

Volkswagen chega perto, mas montadora japonesa é líder global em 2020

42

TV GLOBO NEWS - JORNAL GLOBO NEWS 10H CONSÓRCIO

Capital paulista vai usar todas as doses de vacinas sem deixar reserva para a 2ª dose 44 QUATRO RODAS - ONLINE - NOTÍCIAS CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS

Volkswagen aumenta de novo seus preços e T-Cross chega aos R$128.000

45

DIÁRIO DO GRANDE ABC - ON LINE - SP - NOTÍCIAS FENABRAVE

Mais vendidos: Ford Ka é campeão de desvalorização; veja ranking completo

46

RÁDIO CBN NACIONAL - JORNAL DA CBN ABRACICLO

Produção de motocicletas caiu em 2020 em comparação com o ano anterior

47

DIÁRIO DO GRANDE ABC - ON LINE - SP - NOTÍCIAS MONTADORA

Toyota supera VW e recupera liderança em vendas globais de automóveis em 2020

48

O GLOBO - ON LINE - RJ - ULTIMAS NOTICIAS VEÍCULOS ELÉTRICOS

Toyota desbanca Volks e volta à liderança no pódio global das montadoras

50

PONTA PORÃ INFORMA - ONLINE - MS - NOTÍCIAS FENABRAVE

Ford Ka lidera desvalorização entre os mais vendidos em 2020

51

REVISTA EXAME ONLINE - CASUAL VEÍCULOS ELÉTRICOS

Ferrari inova com SUV, mas desagrada amantes dos clássicos

52

REVISTA EXAME ONLINE - MARKETING MONTADORA

Carro elétrico para todos: a estratégia da GM para o novo consumidor

55

PORTAL TERRA - NOTÍCIAS CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS

Mobi arranca na frente, mas Kwid é o preferido do público

57

ESTADÃO ONLINE - SP - ECONOMIA VEÍCULOS ELÉTRICOS

Toyota bate Volkswagen e se torna montadora nº 1 do mundo em 2020

58

UOL - CARROS - NOTÍCIAS CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS

Ford e um adeus bilionário: quanto empresa deve gastar para fechar fábricas

59

TV GLOBO - NACIONAL - JORNAL DA GLOBO ABRACICLO

Demora na vacinação contra Covid-19 acende sinal de alerta sobre a retomada da economia 61 4

Quarta-Feira, 3 de Fevereiro de 2021 O DEBATE - MA - NACIONAL ABRACICLO

Produção de motocicletas cai 13,2% em 2020

62

FOLHA METROPOLITANA - ON LINE - NOTÍCIAS FENABRAVE

Brasileiro é "empurrado" para os carros seminovos

63

TRANSPODATA - NOTÍCIAS FENABRAVE

Recuperação terá impulso em 2021

65

AUTOINFORME - ONLINE - NOTÍCIAS MONTADORA

Renegade é líder em Minas Gerais

67

OLHAR DIGITAL - NOTÍCIAS FENABRAVE

Ford Ka foi o carro mais desvalorizado entre os mais vendidos em 2020

68

DIÁRIO DO GRANDE ABC - SP - ECONOMIA ABRACICLO

Produção de motocicletas sofre queda da 13,2% em 2020

69

REVISTA CARGA PESADA - ONLINE - NOTÍCIAS CAMINHÕES

VWCO realiza ciclo de treinamento para caminhões elétricos

70

EMPREENDER EM GOIÁS - GO - NOTÍCIAS FENABRAVE

Vendas de carros premium novos crescem em Goiás

71

DE FATO ONLINE - MG - NOTÍCIAS FENABRAVE

Mais vendidos: Ford Ka é campeão de desvalorização; veja ranking completo

72

MOTOR 1 - NOTÍCIAS FENABRAVE

Ford Ka lidera índice de desvalorização entre os mais vendidos de 2020

73

MOTOR SHOW - NOTÍCIAS ABRACICLO

Comprar ou vender? Entenda o mercado da moto em 2021

74

JORNAL DA CIDADE - SE - VEÍCULOS FENABRAVE

Vendas de carros híbridos e elétricos batem recorde no Brasil

76

JORNAL DA CIDADE - SE - VEÍCULOS ANFAVEA

Moto Honda suspende produção por falta de insumos

77

JORNAL O HOJE - GO - NEGÓCIOS ABAC

Em alta durante a pandemia, vendas de consórcios crescem

78

O GLOBO - RJ - ECONOMIA CENÁRIO ECONÔMICO

Indústria corre atrás da vacina

80

FOLHA DE S. PAULO - SP - MERCADO CENÁRIO ECONÔMICO

Governo quer novo programa de corte de salários e pode usar recursos do FAT

82

5

Quarta-Feira, 3 de Fevereiro de 2021 JORNAL DA MANHÃ ONLINE - PR - COTIDIANO FENABRAVE

Cresce número de vendas de veículos seminovos no Paraná

84

CORREIO BRAZILIENSE - DF - ECONOMIA FENABRAVE

Todos os vencedores de 2020 - FERNANDO CALMON

85

CORREIO BRAZILIENSE - DF - ECONOMIA CENÁRIO ECONÔMICO

Investimento estrangeiro cai à metade em 2020

87

DIÁRIO DE TAUBATÉ - SP - ONLINE - ÚLTIMAS NOTÍCIAS FENABRAVE

ALTA RODA - Todos os vencedores de 2020

88

O ESTADO DE S. PAULO - SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS CENÁRIO ECONÔMICO

Dívida do governo vai a R$ 5 tri em 2020

90

O ESTADO DE S. PAULO - SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS CENÁRIO ECONÔMICO

Governo estuda facilitar corte de jornada e salário

91

O ESTADO DE S. PAULO - SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS CENÁRIO ECONÔMICO

Governo avalia cortar imposto de diesel para evitar greve dos caminhoneiros

93

O ESTADO DE S. PAULO - SP - NOTAS E INFORMAÇÕES CENÁRIO ECONÔMICO

Contas externas continuam seguras (3)

95

VALOR ECONÔMICO - SP - EMPRESAS ABLA

Cenário de juro mais alto faz cair ações de locadoras

96

VALOR ECONÔMICO - SP - BRASIL CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS

BNDES pode estruturar nova licitação no Estado do Rio

98

VALOR ECONÔMICO - SP - EMPRESAS MONTADORA

Tesla tem seu primeiro resultado anual no azul

100

VALOR ECONÔMICO - SP - EMPRESAS ABRACICLO

País produz menos motos

101

6

QUATRO RODAS / ONLINE - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Carros novos em falta e preços em alta faz bombar vendas de carros usados Gabriel Monteiro

aparentes causadas pela pandemia.

O fim de 2020 foi marcado por uma recuperação do mercado automotivo, com direito aos melhores resultados do ano terem sido registrados nos últimos dois meses do ano. O número de veículos produzidos em novembro até superou em 4,7% o de 2019, com 238.200 unidades.

Site: https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/carrosnovos-em-falta-e-precos-em-alta-faz-bombar-vendas-decarros-usados/

Clique aqui e assine Quatro Rodas por apenas R$ 7,90. No entanto, os resultados animadores não são suficientes para suprir a demanda do mercado. Com uma produção que chegou a cair 99,3% em abril, as fábricas ainda encontram dificuldades para compensar os meses de crise por conta das normas sanitárias e da escassez de insumos, como o aço, e peças, necessários para a fabricação dos modelos. Essas deficiências geram preocupação e colocam em xeque a produção de alguns componentes, o que diminuiria drasticamente a oferta de veículos. Mesmo com a produção superando os números de 2019, a falta de estoque ainda é fator agravante desse problema. No fim de 2020, carros no pátio garantiriam as vendas por não muito mais que duas semanas. Com a demanda acumulada dos meses de crise, o curso intuitivo das vendas é a fuga de consumidores para o mercado de veículos seminovos e usados. Segundo dados da Fenauto ( Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores), o mercado de carros usados fechou o mês de dezembro com um aumento de 13,1% em relação ao mês de novembro e 23,6% se compararmos os números com dezembro de 2019. Segundo dados da KBB, os seminovos tiveram uma média de valorização no mercado de 0,98%. O crescimento é maior até que os zero-km, que subiram 0,41%, na média, até novembro. Os usados em geral também mantiveram uma curva ascendente de preços. A alta valorização e a média anormal de transações são o retrato de um dos setores mais afetados pela crise e que, mesmo que em processo de recuperação acelerado, ainda não consegue suprir a necessidade do consumidor brasileiro por conta das chagas ainda 7

TV GLOBO NEWS - JORNAL DAS DEZ. Qui, 28 de Janeiro de 2021 CONSÓRCIO

Balanço da vacinação no Brasil Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2021/01/28/SMIGRAVACAOE SPECIAL2-23.08.51-23.10.03-1611886620.mp4

8

TV RECORD / NACIONAL - JORNAL DA RECORD. Qui, 28 de Janeiro de 2021 AUTOMÓVEIS

Representantes do falido Banco Santos tentam receber dívida do Grupo Caoa Marcello Guimarães Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2021/01/28/TVRECORDNACI ONAL-20.39.34-20.43.39-1611877775.mp4

9

TV RECORD / NACIONAL - JORNAL DA RECORD. Qui, 28 de Janeiro de 2021 MOTOCICLETAS / MOTOS

O Brasil fechou o ano com a criação de 142 mil vagas de trabalho Paulo Guedes Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2021/01/28/TVRECORDNACI ONAL-20.19.33-20.21.01-1611876682.mp4

10

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Mercedes e VWCO dominam vendas de caminhões em 2020; Iveco e DAF crescem em ano de queda O ano de pandemia afetou menos o segmento de veículos pesados de carga, que se alimentou do crescimento do agronegócio, construção civil e entregas urbanas, registrando queda nas vendas de 12% em relação a 2019 - menos da metade do tombo porcentual do mercado total, que recuou 26%. Nesse cenário, os fabricantes de caminhões com leque mais amplo de produtos aproveitaram melhor as oportunidades, como é o caso de Mercedes-Benz e Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO), que registraram pequeno declínio nas vendas anuais (ambas -4,2%) e ampliaram em mais de cinco pontos sua liderança geral no ranking de vendas de caminhões, com domínio de quase 64% dos negócios em 2020. Entre as dez fabricantes que mais venderam caminhões no Brasil no ano passado, duas sequer registraram recuos nos negócios - muito pelo contrário, cresceram significativamente em comparação com 2019. Foram os casos únicos de Iveco e DAF, que aumentaram as vendas em 30% e 18%, respectivamente. Com isso, ambas galgaram um degrau cada no ranking nacional, a Iveco subiu da sexta para a quinta posição e a DAF da sétima para a sexta, fechando assim o bloco de seis marcas que venderam acima de mil unidades no ano. Foi o primeiro ano sem produção da Ford Caminhões no Brasil, que em 2019 desistiu do negócio e fechou a fábrica de São Bernardo do Campo (SP). Com isso, a fabricante que por muitos anos teve a terceira marca de caminhão mais vendida do País, em 2019 caiu para a quinta posição e em 2020 desceu para a sétima com o emplacamento residual de apenas 575 veículos produzidos no ano anterior. Assim foram cedidos 5,5 pontos porcentuais de participação de mercado que a concorrência tomou, principalmente as líderes Mercedes e VWCO e a emergente Iveco, todas com linhas de produtos que cobrem os mesmos segmentos em que a Ford atuava. A saída da Ford aumentou a concentração de mercado entre as duas líderes. A Mercedes-Benz seguiu no topo do ranking com pouco mais de 30 mil unidades emplacadas em 2020 (considerando os dados do Renavam consolidados e divulgados pela

Fenabrave, que soma as vendas das divisões de caminhões e de vans Sprinter chassi-cabine semileves, que em 2019 se tornaram empresas independentes). Com esse resultado, as vendas da marca caíram apenas 4,1% sobre o ano anterior e houve expansão de 2,66 pontos porcentuais na participação de mercado, que saltou para 32,5%. Mais da metade dos negócios da Mercedes em 2020 ficaram concentradas nos segmentos de caminhões pesados e semipesados, com bom desempenho das linhas Axor e Actros, enquanto as Sprinter semileves anotaram crescimento de 8,8%. A VWCO/MAN vem logo atrás com quase 29 mil emplacamentos (aqui também estão consideradas as vendas do VW Delivery Express, ou DLX, que embora seja classificado oficialmente como um modelo comercial leve, tem 3,5 toneladas de PBT e está mais próximo de ser um caminhão semileve). A fabricante teve queda anual de 4,1% nas vendas, mas ganhou 2,56 pontos de participação, para 31,3%, com crescimento de 10% no segmento de semipesados com os modelos Constellation e pequeno declínio de 3,3% nas compras do DLX, que vem ganhando força nas operações de entregas urbanas. As duas suecas Volvo e Scania, que costumam dominar o segmento de caminhões pesados no País, em 2020 tiveram convidados mais fortes para disputar o mercado: a Mercedes-Benz apoiada no sucesso do novo Actros e a DAF que já vinha crescendo como boa opção e apresentou o novo XF. A VWCO também entrou na concorrência com o lançamento do Meteor, mas ainda não teve tempo de ampliar a base de clientes para o novo concorrente no ano passado. No ano a Mercedes liderou novamente as vendas de caminhões pesados no País, seguida de perto pela Volvo com seus FH (mais uma vez o pesado mais vendido do mercado). No total a fabricante sueca emplacou quase 15 mil unidades (contando também as vendas do semipesado VM) em 2020, anotando queda de 11,1% sobre 2019, mas se consolidando no terceiro lugar do ranking nacional de caminhões com participação de 16,2%, mesmo disputando em apenas dois segmentos.

11

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Com produtos e pegada de mercado similares, a Scania se manteve no quarto lugar do ranking com 8,7 mil emplacamentos em 2020, mas teve o pior desempenho entre os fabricantes líderes, com expressiva queda nas vendas de 31,7% e perda de 2,7 pontos de participação, que caiu a 9,4%. ] Parte do terreno cedido pela Scania parece ter sido tomado pela DAF com seu novo XF. A marca holandesa pertencente ao Grupo Paccar emplacou 3,8 mil caminhões no País, em crescimento de 18% sobre 2019 e ganhou 1 ponto porcentual de participação, que subiu a 4,1%, colocando a fabricante que começou a produzir no Brasil em 2013 na sexta posição do ranking nacional de caminhões. Por fim, entre as seis marcas de maior relevância que dominam 99% das vendas de caminhões no País, a Iveco foi de longe a que obteve o melhor desempenho porcentual. Os 5 mil emplacamentos da marca em 2020 representaram expressivo crescimento de 30% e ganho de 1,77 ponto de participação, que subiu a 5,5% e colocou a fabricante italiana com planta em Sete Lagoas (MG) na quinta colocação do ranking. A Iveco aproveitou bastante o terreno deixado pela Ford, abriu 12 novas concessionárias em 2020 e ampliou sua rede para 77 pontos. A marca também fez lançamentos importantes e cresceu 111% nas vendas de modelos leves com os novos Daily, 280% em médios e 59% em semipesados com os novos Tector, o que compensou a performance negativa entre os pesados, segmento em que anotou queda de 21% sobre 2019 com os Hi-Road e Hi-Way. Tags: Mercado , balanço , ranking , caminhões pesados , carga , vendas , Mercedes-Benz , VWCO Volkswagen Caminhões e Ônibus , MAN , Volvo Scania , Iveco , DAF , Ford , Hyundai , Agrale , JAC pandemia , Covid-19 .

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Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32414/me rcedes-e-vwco-dominam-vendas-de-caminhoes-em2020-iveco-e-daf-crescem-em-ano-de-queda

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REVISTA ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 MOTOCICLETAS / MOTOS

"O Brasil está entre os dez melhores mercados do mundo para a BMW", diz Julian Mallea Da redação

Diretor-geral da BMW Motorrad no Brasil, divisão de motocicletas da companhia, Julian Mallea participou da live da IstoÉ Dinheiro nesta quinta-feira (28). Natural da Argentina, ele está na empresa desde 2003 a partir da filial portenha. Já ocupou os cargos de gerente de marketing e vendas e de supervisor de finanças do grupo. Mallea está no País desde 2014, quando assumiu a direção da MINI. Na conversa com a IstoÉ Dinheiro, falou sobre os resultados da empresa durante a pandemia do coronavírus e os planos para o mercado brasileiro no pós-crise sanitária do covid-19. "Conseguimos construir um resultado favorável em um contexto totalmente incerto." O Grupo BMW opera trinta instalações de produção e montagem em quatorze países e possui uma rede global de vendas em mais de 140 nações. Julian Mallea diz que o Brasil é importantíssimo para a marca e representa o sexto maior mercado para a matriz no segmento de motos. "O Brasil está entre os dez melhores mercados do mundo para a BMW." A afirmação não é blefe. A fábrica de Manaus é a primeira unidade fora da Alemanha que é totalmente voltada à produção de motocicletas. Inaugurada em outubro de 2016, a unidade fabril Motorrad ocupa área de 10 mil metros quadrados e recebeu investimentos milionários em tecnologias, melhorias na infraestrutura da planta, além de benfeitorias como manutenção de maquinário e adaptação da linha de montagem. Por lá, são produzidas 99% das motos da BMW vendidas no País, que contabilizam mais de 60 mil motocicletas. A fábrica manauara produz dez modelos, que são: G 310 R, G 310 GS, F 750 GS, F 850 GS, F 850 GS Adventure, R 1200 GS, R 1200 GS Adventure, S 1000 R, S 1000 RR e S 1000 XR. O argentino Mallea tem mesmo o que comemorar. Ano após ano a empresa tem melhorado e muito sua performance de venda no País. Em 2019, a BMW Motorrad bateu seu recorde de vendas por aqui, superando pela primeira vez 10 mil unidades vendidas. Ao todo, foram emplacadas 10.158 unidades, o que

representou crescimento expressivo de 41,9% sobre 2018. Ao certo, o desempenho da BMW Motorrad foi cerca de três vezes maior do que a média do mercado de motos no País, que em 2019 avançou 14,6%, totalizando pouco mais de 1 milhão de unidades emplacadas. Na live, Mallea afirmou que apesar dos dissabores causados pela pandemia, eles continuam a apostar no sucesso de vendas para 2021. "Muita preocupação. Não sabemos como vai evoluir o mercado, mas somos otimistas." Na entrevista, o diretor-geral da BMW Motorrad no Brasil confirmou que a fabricante alemã abandonará de vez todas as tradicionais mostras do segmento de duas rodas mundial como o Salão de Colônia (Intermot), na Alemanha, o Salão de Milão (EICMA), na Itália, e o Salão Duas Rodas brasileiro. Em substituição às tradicionais apresentações em grandes feiras e eventos, a marca bávara passará a apostar em novos formatos digitais, seguindo a estratégia global para lançar suas motocicletas. "Não é uma decisão definitiva. Futuramente podemos voltar", diz. Julian Mallea afirma que o relacionamento com os clientes pelos meios digitais tem surpreendido positivamente o Grupo e que o e-commerce tem mudado muito o cenário de comercialização das motocicletas. O que, para ele, é fruto das trocas das interações com os clientes, num crescente processo de percepção dos desejos e necessidades dos compradores. "A internet aproxima os apaixonados com a marca da empresa. Através da comunicação virtual buscamos entender o sentimento e o comportamento dos clientes." Em suma, permite uma interação mais intensa com todos os grupos-alvo e maior troca de informações. "É importante para a marca não ficar segmentado em um só púbico", conclui. Site: https://www.istoedinheiro.com.br/o-brasil-esta-

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REVISTA ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 MOTOCICLETAS / MOTOS

entre-os-dez-melhores-mercados-do-mundo-para-abmw-diz-julian-mallea/

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O TEMPO / ON LINE / MG - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Iveco fatura prêmio nacional por alto desempenho em vendas em 2020 A Iveco foi reconhecida na categoria especial do Prêmio Lótus Campeão de Vendas 2021 como Maior Evolução em Vendas . O aumento de mais de 30% nas vendas de 2020 fez com que a marca italiana se destacasse no mercado brasileiro. Desde 1994, o Prêmio Lótus reconhece os fabricantes de veículos comerciais com base nos registros de emplacamentos no Renavam, informados pela Fenabrave/Anfavea. Os dados são apurados pelo Frota DataBank, setor estatístico da revista Frota Cia. "O mais importante nesse resultado é o reconhecimento dos nossos clientes e o empenho de todo time, nas unidades fabris e nas concessionárias que não mediram esforços para atender ao mercado em um ano marcado pela reinvenção." comentou Márcio Querichelli, presidente da Iveco para América Latina. --Em tempos de desinformação e pandemia, o jornal O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo mineiro, profissional e de qualidade. Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar. Continue nos apoiando. Assine O TEMPO. Super Motor mostra detalhes do novo SUV da Honda Site: https://www.otempo.com.br/super-motor/ivecofatura-premio-nacional-por-alto-desempenho-emvendas-em-2020-1.2440799

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AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 COMERCIAIS LEVES

Toyota foi a marca mais vendida no mundo em 2020; Grupo VW liderou os fabricantes Mesmo com queda de 12,2% nas vendas, Toyota se manteve como a marca de automóveis mais vendida no mundo em 2020 O Ranking Mundial de Marcas de Automóveis 2020, consolidado pela consultoria Focus2Move, mostra que a Toyota seguiu como a marca mais vendida do planeta em 2020, registrando 10,5% de participação no mercado automotivo mundial, com 7,86 milhões de veículos vendidos - queda de 12,2% na comparação com 2019. Assim, mesmo com os impactos da crise mundial provocada pela Covid-19, a marca japonesa conseguiu ampliar sua vantagem em relação à vicelíder Volkswagen. De acordo com os analistas do Focus2Move, a Toyota - que lidera esse ranking desde 2010 - se beneficia de sua estratégia de concentrar seus principais produtos em uma só marca, enquanto as fabricantes rivais preferem oferecer seus veículos com várias logomarcas a fim de estarem presentes em um número maior de segmentos. A Toyota possui apenas a divisão de luxo Lexus e a Daihatsu, dedicada a carros pequenos. Segunda colocada, a Volkswagen obteve 7,6% de participação no mercado global, com 5,73 milhões de unidades vendidas (queda de 16,8% em relação a 2019), e perdeu terreno por conta de sua grande dependência do mercado chinês, que responde por mais de 40% dos veículos comercializados pela marca. Quem fechou o pódio em 2020 foi a Ford, com 4,18 milhões de veículos vendidos (retração de 18,3%), seguida na quarta posição pela Honda e suas 3,97 milhões de unidades (recuo de 14,1%) e a Hyundai em quinto, com 3,71 milhões de carros vendidos (-15,2%). A sexta posição do ranking ficou com a Nissan, que reportou 3,48 milhões de automóveis vendidos (20,4%), enquanto a Chevrolet, no sétimo posto, registrou a maior queda de vendas em relação a 2019 (22,4%), com 2,96 milhões de unidades. Já a Kia, com 2,82 milhões de carros comercializados no mundo, teve a menor retração entre as 10 marcas mais vendidas, de 4,6%. A Mercedes-Benz, com 2,37 milhões e recuo de 8,2%, terminou o ano na nona posição e a BMW - estreando no ranking das dez mais

- ficou com a décima colocação, com 2,05 milhões de veículos vendidos e queda de 8,4%. Com tantos resultados negativos, chamou a atenção o desempenho da Tesla, que conseguiu evoluir 46,8% nas vendas, com 533.480 veículos, resultado que superou a meta anunciada, que era de 500 mil unidades para o ano. Já o ranking de vendas dos grupos automotivos, também elaborado pela Focus2Move, tem o Grupo Volkswagen na liderança mais uma vez, graças aos seus 9,31 milhões de veículos comercializados de nove marcas, que correspondem a 11,6% de participação no mercado. Mesmo assim, a queda no número de vendas na comparação com 2019 foi significativo, de 14,5%. O Grupo Toyota com suas três marcas também repetiu a colocação do ano anterior, com a vice-liderança e 11,1% de participação - 0,1 ponto a mais que em 2019 - e 8,9 milhões de unidades vendidas (queda de 12%). A Aliança Renault-Nissan, com 7,95 milhões de veículos (recuo de 20,5%) ficou em terceiro lugar, seguida pelo Grupo Hyundai (Hyundai e Kia), com 6,52 milhões (-10,4%). Os sul-coreanos, aliás, certamente foram beneficiados pelo bom desempenho de seu país no combate à pandemia. A quinta posição no ranking de 2020 ficou com a General Motors que totalizou 6,26 milhões de veículos (retração de 13,2%), seguida por Honda Motor, com 4,5 milhões de automóveis (-14,1%) e Ford Motor Company, com 4,15 milhões de unidades (-18,3%). Os grupos FCA (Fiat Chrysler Automobiles) e PSA (Peugeot Citroën) só se juntaram oficialmente a partir deste ano na Stellantis, então seus resultados foram registrados separadamente e lhes deram, coincidentemente, oitava e nona colocações, com 3,9 milhões e 2,91 milhões de veículos vendidos e quedas de 16,8% e 22%, respectivamente. Se a fusão tivesse sido completada em 2020, os 6,8 milhões de veículos de 13 marcas colocariam a Stellantis na posição de quarta maior fabricante de veículos do mundo. A décima posição ficou com o grupo alemão Daimler, dono das marcas Mercedes-Benz e Smart, que vendeu 2,55 milhões de automóveis e comerciais 16

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leves (-12,2%). Tags: Mercado , ranking global , Focus2Move , Toyota , grupo Volkswagen , vendas , automóveis , marcas , grupos automotivos . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32412/toy ota-foi-a-marca-mais-vendida-no-mundo-em-2020-grupovw-liderou-os-fabricantes

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SEGS - SEGUROS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 ABAC

Consórcios quebram recorde de venda de novas cotas na década e superam R$ 150 bilhões em negócios Indicadores da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios mostram que de janeiro a novembro avançaram 4,9% Apesar de 2020 ser um ano turbulento, a partir de março foi possível notar um aumento constante entre os volumes de adesões e o crescimento total de participantes, segundo os dados da ABAC. De abril a novembro, foi possível observar a forte alta nas vendas, o que prova que a confiança do consumidor na modalidade venceu todas circunstâncias geradas pela Covid-19. Segundo a entidade, as adesões acumuladas em 2020, avançaram 4,9% e somaram 2,77 milhões, acima das 2,64 milhões contabilizadas no mesmo período do ano anterior, tornando-se assim, o maior volume dos últimos dez anos.

Sobre a KSL O GRUPO KSL é especialista em cobrança amigável e cobrança jurídica, atuando também em serviços de Contac Center e relacionamento. Desde o seu surgimento em 1996, o equilíbrio entre atendimento humanizado e inovação tecnológica sempre balizaram os serviços prestados pelo grupo, que personaliza serviços e soluções que integram o processo de gestão de seus clientes. Site: https://www.segs.com.br/seguros/273155consorcios-quebram-recorde-de-venda-de-novas-cotasna-decada-e-superam-r-150-bilhoes-em-negocios

Edemilson Koji Motoda, presidente do Grupo KSL, acredita que esse aumento mostra a importância do segmento para o mercado. "O consórcio vem se fortalecendo ano a ano como uma importante forma de aquisição de bens, sem juros e de forma muito transparente e confiável". Em relação à inadimplência entre os contemplados segue demonstrando uma tendência de queda desde julho de 2018, entretanto, em abril e maio a taxa chegou à 6,28% e 6,24% respectivamente, segundo dados do Banco Central. "É natural que no início da pandemia, muitas pessoas ficassem ansiosas e temerárias com a atual situação do país e do mundo. Diante de um cenário de incertezas, uma das primeiras ações é cortar gastos buscando efetuar reservas financeiras e isso se refletiu nos indicadores de inadimplência", explica. Acompanhando diariamente estes indicadores, a empresa que é especializada em crédito e cobrança, reforça a importância de estratégias personalizadas e adequadas essas situações desse tipo. "Procuramos sempre esclarecer as principais dúvidas dos consorciados e a importância de manter as contas em dia, evitando acúmulo de encargos e consequentemente comprometendo ainda mais sua renda", finaliza. 18

AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 AUTOMÓVEIS

Indiano Renault Kiger pode ganhar passaporte brasileiro George Guimarães

dos licenciamentos de automóveis.

O s admiradores de SUVs, especialmente os da Renault, devem voltar suas atenções para a Índia. A marca francesa apresentou no país asiático, nesta quinta-feira, 28, o Kiger, um utilitário esportivo subcompacto que tem tudo para ganhar passaporte brasileiro em breve. E por duas razões: falta um modelo do segmento para a Renault aqui e o Kiger, com pouco menos de 4 metros, é, pode-se dizer, uma versão avantajada do nosso conhecido Kwid.

Porém, com Duster (19,5 mil unidades) e Captur (10,9 mil), a Renault foi apenas a sétima marca mais vendida, deteve somente 5,8% do segmento, enquanto no mercado total de automoveis esbarrou em 7,5% e encerrou na quinta colocação.

Modelo global, como afirma a própria Renault, o Kiger utiliza a plataforma CMF-A+, uma versão ampliada da utilizada no Kwid e que já está presente no Nissan Magnite, lançado na Índia no fim do ano passado e clara alternativa dos japoneses para substituir o aposentado March no Brasil já como linha 2022.

Foto: Divulgação Site: https://www.autoindustria.com.br/2021/01/28/indianorenault-kiger-pode-ganhar-passaporte-brasileiro/

Como Renault e Nissan assumem que terão vários produtos siameses e produção compartilhada em alguns mercados, nada mais provável do que o Kiger também sair de uma das duas fábricas das parceiras: a da Nissan em Resende, RJ, ou, naturalmente com mais possibilidades, da própria unidade da Renault em São José dos Pinhais, atual base produtiva do Kwid. "Kiger é um novo SUV compacto projetado na Índia e inicialmente destinado a esse mercado, antes de ser comercializado internacionalmente em uma segunda fase", assume a Renault. Na Índia, o novo SUV urbano, que traz muitos elementos estéticos da segunda geração do Kwid já à venda lá, terá motor 1.0 aspirado de três cilindros, que desenvolve 72 cv, e outro 1.0 turbo, também de três cilindros, com 100 cv. A montadora oferecerá transmissões manuais, automatizadas e CVT. No interior, destaque para a tela de 8 polegadas do multimídia, com conexão Bluetooth e Wifi, e recursos como sistema Multi-Sense, que permite ao motorista escolher diferentes modos de direção. Ter um SUV compacto será fundamental para as pretensões da Renault de deter maior participação no principal mercado automotivo da América do Sul. Em 2020, com 528 unidades, pela primeira vez os utilitários esportivos formaram o segmento de maior volume negociado no Brasil, responsável por 32,7% 19

AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 AUTOMÓVEIS

Trabalhadores da Ford mantêm mobilização em defesa do emprego Redação AutoIndústria

P assados 17 dias do anúncio oficial da Ford de abandonar suas operações produtivas no Brasil, os Sindicatos dos Metalúrgicos de Camaçari, BA, e Taubaté, SP, onde a empresa mantinha suas fábricas de automóveis e de motores e transmissões, respectivamente, continuam se mobilizando na tentativa de preservar os empregos da montadora no País.

negociar com os sindicatos, realizando uma primeira reunião no dia 18 passado, mas até o momento não houve qualquer comunicado oficial sobre o andamento das conversas entre as partes. Site: https://www.autoindustria.com.br/2021/01/28/trabalhador es-da-ford-mantem-mobilizacao-em-defesa-do-emprego/

Na quarta-feira, 27, os presidentes dos sindicato de Camaçari, Júlio Bonfim, e de Taubate, Cláudio Batista, se reuniram, em Brasília, com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e outros parlamentares para discutir a saída da Ford do Brasil e a situação dos milhares de trabalhadores que estão com os empregos e os direitos ameaçados. No mesmo dia teve audiência pública virtual realizada pela Câmara dos Deputados também com o intuito de reverter a decisão da Ford de deixar o Brasil. No encontro com Alcolumbre, realizado na residência oficial do senador, foi debatida a criação de uma frente parlamentar no Congresso Nacional para avaliar a situação dos trabalhadores e encaminhar medidas que busquem reverter a decisão da Ford de não mais produzir no Brasil. "O Congresso Nacional é a casa do povo. Então, estamos recorrendo aos representantes da população para ajudar na luta pelo emprego em Camaçari", comentou Júlio Bonfim. O sindicalista lembrou do enorme prejuízo causado à economia local com a saída da Ford, com reflexos negtivos em toda a Região Metropolitana de Salvador. "Durante 20 anos, a Ford se beneficiou em Camaçari de isenção fiscal, sugou até onde pôde do Estado e dos trabalhadores, e numa jogada de puro oportunismo, deixa o País com um legado de milhares de demissões. Por isso, vamos até as últimas consequências para defender os direitos dos trabalhadores". No dia 11 deste mês a Ford emitiu comunicado sobre sua decisão de fechar as fábricas de Camaçari e de Taubate, além de informar sobre o encerramento das atividades da unidade industrial da Troller, no Ceará, no último trimestre deste ano. A empresa aceitou 20

AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Nissan comemora 150 Leaf vendidos no País Redação AutoIndústria

D esde que foi lançado, em julho de 2019, o Nissan Leaf acaba de acumular 150 unidades licenciadas no País. Ainda é um volume pequeno, mas crescente a cada ano. Somente no ano passado, de acordo com os dados da Renavam consolidados pela Fenbrave, o mercado absorveu 105 unidades do carro, ou seja, 70% de todas as suas vendas. Pelas contas da fabricante, o volume alcançado representa 20% do segmento de automóveis puramente elétricos, o que o torna um dos modelos do segmento com a maior frota circulante no País. Cabe observar que o Leaf é oferecido somente cinco estados e no Distrito Federal, compondo uma rede de sete concessionárias certificadas pela fabricante para a venda do carro. Para Marco Silva, presidente da Nissan do Brasil, o desempenho de mercado apresentado pela Leaf até agora reflete uma estratégia correta e de aprendizado para futuras ações na área da eletromobilidade. "Durante este período, pudemos entender melhor o mercado e ajustar nossa operação para atender aos anseios dos consumidores deste segmento, que ainda estão conhecendo essa tecnologia", resume em nota o executivo, que adianta ter novidades nos próximos meses para o início de uma segunda fase do projeto de eletrificação no País." O Leaf é um dos elétricos mais vendidos pela marca no mundo. Desde 2010, quando surgiu a primeira geração, o modelo acumula mais de 500 mil unidades negociadas. O carro é produzido em três países de três continentes e oferecido em 50 mercado ao redor do globo. Foto: Nissan/Divulgação Site: https://www.autoindustria.com.br/2021/01/28/nissancomemora-150-leaf-vendidos-no-pais/

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REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - EMPRESA. Qui, 28 de Janeiro de 2021 MONTADORA

General Motors anuncia que produzirá apenas carros elétricos até 2035 A General Motors anunciou que pretende encerrar a produção de caminhões, carros e SUVs movidos a gasolina até 2035 em um movimento de emissão zero até 2040. Nesta quinta-feira (28), a empresa afirmou que pretende transformar toda sua frota em veículos elétricos nesse mesmo período.

coletiva na quinta-feira. "Sabemos que existem obstáculos, sabemos que existem desafios tecnológicos, mas estamos confiantes de que, com os recursos que temos e a experiência que temos, vamos superar esses desafios e este será um modelo de negócio que seremos capazes de prosperar no futuro."

"Para a GM, o impacto de carbono mais significativo vem das emissões do escapamento dos veículos que vendemos - no nosso caso, é de 75%", disse a CEO da empresa, Mary Barra, em mensagem no LinkedIn. "É por isso que é tão importante acelerarmos em direção a um futuro em que cada carro que vendemos seja um veículo com emissões zero".

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Os planos da empresa incluem utilizar formas de energia totalmente renováveis nas fábricas dos Estados Unidos até 2030 e expandir o projeto para o mundo em 2035. Essa atualização antecipou em cinco anos o uso de energia renovável no mundo, o que animou investidores.

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As ações da GM subiram até 7,4% durante as negociações na quinta-feira de manhã, indo para US$ 53 por ação. O anúncio vem um dia depois que o presidente Joe Biden assinou uma série de ordens executivas que priorizam as mudanças climáticas em todos os níveis de governo e colocam os EUA no caminho para conter as emissões de carbono que aquecem o planeta. Durante anos, a montadora afirmou ter uma "visão de três zeros", mas nunca especificou exatamente em quanto tempo seria executada. As metas incluem um futuro com zero emissões dos carros elétricos, zero congestionamentos e zero acidentes de trânsito. As duas últimas seriam atingidas por meio de tecnologias que permitam os veículos autônomos. A GM planeja lançar 30 novos modelos elétricos globalmente até 2025, com um investimento de US$ 27 bilhões em veículos elétricos e autônomos durante esse período. A empresa também anunciou expectativas para a maioria, senão todos, de seus carros Cadillac e SUVs de luxo vendidos globalmente para serem elétricos até 2030. "Sentimos que este será o modelo de negócios de sucesso do futuro", disse Dane Parker, diretor de sustentabilidade da GM, durante uma entrevista 22

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

TE Connectivity reconhece engenharia brasileira em prêmio global de inovação Detalhe mostra a captação de imagens do processo de produção de terminais da TE Connectivity feita pelo sistema de câmeras de alta precisão A TE Connectivity premiou a sua filial brasileira no prêmio global de inovação TE Best Practice Award, reconhecimento mensal para os projetos de inovação e pelo qual concorrem todas as unidades da companhia no mundo. O projeto premiado foi o Inspeção de Terminais - Sistema de Visão por Câmeras, que utiliza câmeras de alta precisão capazes de fazer até duas mil inspeções por minuto no processo de fabricação de terminais dedicados à indústria automotiva, eletrônica e de eletrodomésticos tanto para o mercado interno como externo.

dos Estados Unidos, que já encomendou cinco unidades do equipamento. Tags: TE Connectivity , prêmio , inovação , engenharia brasileira , Bragança Paulista , sensores , conectividade . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32411/teconnectivity-reconhece-engenharia-brasileira-empremio-global-de-inovacao

O projeto, que teve um investimento de apenas US$ 43 mil, foi criado pelos engenheiros de manufatura da TE, Rafael Vaz, Jackson Oliviera, Marcelo Silveira e pelo supervisor de engenharia de manufatura Tyrone Hewitt. A TE conta com 20 prensas de alta precisão em sua fábrica brasileira de Bragança Paulista (SP), com alta velocidade de processamento e que produzem cerca de 240 milhões de terminais/mês. Em dois desses equipamentos, foram instaladas as câmeras de inspeção de terminais do sistema de visão. Os engenheiros da TE detectaram que o sistema tradicional não é capaz de inspecionar micro falhas de solda a laser. As peças consideradas ruins dependem de verificação manual dos operadores, procedimento que pode estar sujeito a erro humano. "Tivemos muitos benefícios com as câmeras de alta eficiência para a inspeção de solda, como por exemplo, o corte e separação automática de peças ruins. O principal ganho está na qualidade do produto, evitando eventuais reclamações de cliente ou gastos com seleção de peças. Como o sistema é mais eficiente e permite maior produtividade das máquinas, iremos construir mais equipamentos para atender as demais prensas e já temos até demanda das demais unidades da TE em outros países, como nos Estados Unidos", pontua Paulo Trevisan, gerente de engenharia de manufatura da TE. Segundo o executivo, a solução será exportada para outras unidades da empresa no mundo, incluindo a TE 23

PORTAL TERRA - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Leaf atinge 150 vendas e Nissan vai apostar nos elétricos Sergio Quintanilha

A Nissan começa a conquistar um espaço importante dentro do restrito segmento de veículos elétricos (EVs). O modelo Leaf, um hatch médio 100% elétrico, atingiu a marca de 150 unidades vendidas no país. Em 2020, foram 105 vendas, o que colocou o Leaf em 3º lugar no ano, muito próximo do Chevrolet Bolt, 2º lugar com 108 vendas. Em 1º lugar ficou o Audi E-tron com 133 vendas. Como o ano fiscal da Nissan começa em abril, a marca comemora 119 carros vendidos de abril a janeiro, o que lhe daria uma participação de 20% no segmento. Porém, para nosso ranking, consideramos apenas o ano completo de 2020, de janeiro a dezembro. O Nissan Leaf, portanto, tem 17,0% de participação contra 17,5% do Chevrolet Bolt. A Audi também soma as vendas dos modelos E-tron (SUV) e E-Tron Sportback (SUV cupê), totalizando 183 carros, mas não consideramos isso correto para efeito de ranking. Animada com o crescimento do Leaf nos últimos meses, a Nissan promete investir no mercado de carros elétricos. Este resultado demonstra que a nossa estratégia de comercialização do Nissan Leaf no Brasil foi correta , disse Marco Silva, presidente da Nissan do Brasil. "Durante este período, pudemos entender melhor o mercado e ajustar nossa operação para atender aos anseios dos consumidores deste segmento. Nos próximos meses, daremos início à segunda fase do nosso projeto de eletrificação no mercado nacional, muito mais arrojada e contundente. Veja a seguir o ranking dos carros 100% elétricos.

bastante conhecido do segmento é o Renault Zoe, mas suas vendas são baixas. Já a grande estrela do setor é o Porsche Taycan, que estreou no final do ano passado. No total, 617 carros 100% elétricos foram vendidos no Brasil em 2020. Na Europa, o Renault Zoe vende mais do que o Nissan Leaf. E o Leaf, por sua vez, supera o Audi ETron. Nos EUA, o Chevrolet Bol vendeu bem, mas o mercado é dominado pela Tesla. Esta semana, a Nissan Motor Company definiu o objetivo de atingir a neutralidade das emissões de carbono em todas as operações da empresa e no ciclo de vida de seus carros até 2050. Como parte deste esforço, até o início da década de 2030 todos os novos veículos comercializados pela Nissan em mercados-chave serão eletrificados. Esses mercados são: Japão, China, Estados Unidos e Europa. Site: https://www.terra.com.br/parceiros/guia-docarro/leaf-atinge-150-vendas-e-nissan-vai-apostar-noseletricos,5709e8677cb77d7cd265569cef2acf5b2vowtszs. html

O ranking acima mostra que existe existe mercado também para carros mais acessíveis no segmento de elétricos no Brasil. O Nissan Leaf custa R$ 239.900, o que não é pouco, mas é bem menos do que custam as versões de entrada do Audi E-tron (R$ 459.990) e do Jaguar I-Pace (R$ 435.229). O Leaf também é cerca de R$ 20 mil mais barato do que o Chevrolet Bolt, que sai por R$ 260.790. O preço do Bolt -- que começou a ser vendido em fevereiro -- também é bastante atraente perante os SUVs de luxo. No ranking top 5, o mais barato de todos é o JAC iEV40, um SUV compacto baseado no T40, que custa R$ 209.900 e vendeu 63 unidades. Outro carro 24

GUARULHOS WEB - NOTÍCIA. Qui, 28 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Confira os carros vencedores em vendas de 2020 (Notícias) Em ? ano atípico de recuo de 26% nas vendas em relação a 2019, o ranking dos modelos líderes em 2020 mostrou poucas surpresas. Os modelos mais caros, nacionais e importados, sofreram menos. A única mudança entre os 16 segmentos foi a liderança do T-Cross. No segundo ano de mercado o modelo da VW ultrapassou o Renegade por apenas 1 ponto percentual e se tornou o SUV mais vendido. A queda entre os segmentos foi desigual. Os SUVs compactos (sem incluir derivações aventureiras dos hatches) atingiram pela primeira vez 24%. Ainda distantes da soma de subcompactos e compactos (hatches e sedã) que representam 57% do total. Só os carros esporte e de topo tiveram crescimento de surpreendentes 51% e 35%, respectivamente. Porém, como as vendas são muito baixas, um avanço bastante forte - no caso da Porsche, 32% - distorce as estatísticas. BMW e Chevrolet lideraram três segmentos, cada. O Série 7 atingiu o maior percentual de participação deste levantamento: 77%. Foi seguido por dois modelos da FCA: Compass e Strada, ambos com 65% do mercado. A picape da Fiat e o SUV da Jeep alcançaram sua melhor posição histórica. O ranking tem critérios próprios e técnicos com classificação por silhuetas. Referência principal é distância entre eixos, além de outros parâmetros. O enquadramento às vezes implica dúvidas e a escolha, em pouquíssimos casos, torna-se subjetiva. Base de pesquisa é o Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). Citados apenas os modelos mais representativos (mínimo de três) e em função da importância do segmento. Compilação de Paulo Garbossa, da consultoria ADK.

Sedã médio-compacto: Corolla, 49%; Civic, 24%; Cruze, 10%. Nenhum incomoda o Corolla. Sedã médio-grande: BMW Série 3/4, 59%; Mercedes Classe C, 24%; Volvo S6, 9%. BMW ampliou vantagem. Sedã grande: BMW Série 5/6, 25%; Panamera, 21%; Mercedes Classe E/CLS, 20%. Luta equilibrada. Sedã de topo: BMW Série 7, 77%; Mercedes Classe S, 16%; Jaguar XJ, 6%. Participação inigualável. Cupê esportivo: Mustang, 55%; Camaro, 18%; BMW M2, 14%. Mustang bem firme. Cupê esporte : 911, 49%; 718 Boxster/Cayman, 27%; BMW Z4, 13%. 911 à vontade. SUV compacto: T-Cross, 16%; Renegade, 15%; Tracker, 13%; Creta, 12%; Kicks, 9%; HR-V, 8%; EcoSport, 6%; Duster, 5%; Nivus, 4%; Captur, 3%; C4 Cactus, 2,5%. Novo líder é da VW. SUV médio-compacto: Compass, 65%; ix35/Tucson, 6%; RAV4, 4%. Compass continua a mandar. SUV médio-grande: SW4, 25%; Tiguan, 23%; Equinox, 13%. Luta apertada. SUV grande: Trailblazer, 33%; XC90, 10%; BMW X5/X6, 9%. Trailblazer tranquilo. Monovolume: Fit/WR-V, 59%; Spin, 39%; C3 Aircross, 2%. Fit sempre à frente.

Hatch subcompacto: Kwid, 48%; Mobi, 45%; up!, 7%. Líder sob ameaça.

Picape pequena: Strada, 65%; Saveiro, 25%; Montana, 5%. Strada avançou mais.

Hatch compacto: Onix+Joy, 23%; HB20/X, 15%; Gol, 12%; Ka, 11,6%; Argo, 11,3%; Polo, 7%; Sandero/R.S./Stepway, 5%; Uno, 3,9%; Yaris, 3,8%; Fox, 3,5%; Etios, 1,5%. Onix mantém desempenho.

Picape média: Toro, 33%; Hilux, 20%; S10, 16%. Nenhuma ameaça ao líder.

Sedã compacto: Onix Plus+Joy, 32%; Virtus, 11%; Ka, 9,3%; Voyage, 8,8%; HB20S, 8,7%; Cronos, 5,9%; Yaris, 5,8%; Logan, 5,%; Versa/V-Drive, 4,4%; Grand Siena, 4%; City, 2,6%; Etios, 2%. Mais folga na liderança.

Está difícil mesmo olhar através da "neblina" em que este ano, mal começou, se transformou. Tudo dependerá da velocidade da vacinação, regressão da pandemia e consequente ritmo de recuperação da economia. Em relação a 2020, um ano de recessão,

PANDEMIA EM ALTA AFETA PREVISÕES

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GUARULHOS WEB - NOTÍCIA. Qui, 28 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

sem dúvida haverá crescimento em especial da indústria automobilística. As previsões no primeiro mês são díspares para a aceleração de vendas totais (veículos leves e pesados): Anfavea, mais 15%; Fenabrave, 16%; GM, 25% (ou mais) e, agora, a VW, 10% a 12%.

Site: https://guarulhosweb.com.br/noticia/446884/Confira+os+ carros+vencedores+em+vendas+de+2020

O ano de 2021, com encolhimento da Ford, mudanças de estratégias de participação de mercado como a da Renault e as primeiras sinergias da fusão FCA e PSA que deu origem a Stellantis, deverá reacomodar as marcas. Segmento mais rentável continuará sendo o de SUVs. O alvo da vez é o Compass que detém 65% (ver abaixo) na sua categoria. O modelo da Jeep terá motor turbo flex, como resposta ao inteiramente novo VW Taos. O modelo, já fabricado no México, entrará em produção dentro de dois meses na Argentina com lançamento simultâneo no Brasil, no segundo trimestre. Chegada às concessionárias será em junho. O Taos partilha sua base mecânica com o Jetta (entreeixos praticamente o mesmo) e terá apenas tração 4x2 (o que o torna mais leve), além de um abrangente sistema de assistência eletrônica de segurança. PLANOS DE ASSINATURA TENDEM A CRESCER A Renault é a sétima marca a oferecer uma opção de uso do veículo com todas as despesas incluídas. Este sistema traz praticidade aos seus usuários. A marca francesa optou por digitalização total do processo de assinatura pelo celular. Cliente com histórico positivo de crédito contrata o serviço em 10 minutos, segundo a empresa. Plano para um Kwid sai por R$ 879,00, em 24 parcelas mensais, tudo incluído. Essa forma de comercialização não se trata de novidade. Locadoras e companhias de seguro já o ofereciam. Conhecido no exterior por leasing privado ficou atraente, a ponto de envolver as próprias fabricantes, por ser possível agora calcular com mais precisão a taxa de desvalorização do veículo. Nos EUA, o leasing convencional responde por cerca de 80% das vendas. No Brasil, no começo da década passada, chegou a 4%, mas por problemas com clientes inadimplentes encolheu para 1%. Os planos de assinatura têm potencial de chegar a 4% ou mais. Em alguns países europeus, como a França, 20%. ____________________________________________ ________________ www.fernandocalmon.com.br 26

REVISTA EXAME ONLINE - NOTÍCIA. Qui, 28 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

GM planeja vender apenas modelos com emissão zero até 2035 (ESG Environmental, Social and Governance) General Motors Co. está prometendo se tornar mais ecológica transformando todas as suas operações globais e veículos neutros em carbono até 2040, incluindo a estratégia de vender apenas de modelos com emissão zero até 2035. A promessa é um comprometimento ousado da montadora em relação às metas de redução de emissões estabelecidas pela Califórnia. O estado é um dos maiores mercados de veículos dos EUA e anunciou em setembro que planeja proibir as vendas de carros e caminhões movidos a gasolina até 2035. A meta da GM para fazer com que toda a empresa alcance neutralidade de carbono está 10 anos adiante do objetivo da rival Ford Motor Co. A ação da empresa subia após a notícia nesta quintafeira em Nova York. A iniciativa da GM faz parte da estratégia da CEO Mary Barra de assumir a liderança da Tesla Inc. no que diz respeito a veículos elétricos e mudar a imagem da empresa de Detroit como construtora de caminhões e SUVs que consomem gasolina e liberam carbono. Barra já prometeu que a GM gastará US$ 27 bilhões para fabricar 30 veículos elétricos até 2025. "A General Motors está se juntando a governos e empresas em todo o mundo que estão trabalhando para estabelecer um mundo mais seguro, mais verde e melhor", disse Barra em um comunicado. "Nós encorajamos outros a seguir o exemplo e causar um impacto significativo em nossa indústria e na economia como um todo." A GM terá que converter todos os modelos que vende para funcionar com bateria ou possivelmente hidrogênio para atingir sua meta. O objetivo é reduzir o preço de alguns veículos elétricos para torná-los acessíveis a mais compradores de carros novos. Site: https://exame.com/invest/esg/gm-planeja-venderapenas-modelos-com-emissao-zero-ate-2035/

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AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Toyota segue como a marca mais vendida do mundo Redação AutoIndústria

de 2 milhões de unidades (-8,4%).

A Toyota encerrou 2020 mais uma vez na ponta do ranking mundial das marcas de veículos. Mesmo vendendo 12% a menos do que ano anterior, a montadora japonesa negociou 7,86 milhões de unidades com o logotipo Toyota, 10,5% do total global, fatia 0,5 ponto porcentual maior do que a registrada em 2019, aponta levantamento da consultoria internacional Focus2Move.

Mesmo ainda distante das marcas mais vendidas, cabe registrar o desempenho da Tesla. A marca norteamericana de veículos elétricos vendeu 534 mil unidades em 2020, um salto de nada menos do que 46,8% sobre o rtesultado do ano anterior.

Para se manter como a marca mais vendida do mundo, a empresa concentra quase toda a sua produção e oferta de produtos sob o nome Toyota e destina somente uma pequena parcela à Lexus, sua divisão de luxo, e outro diminuto volume para Daihatsu, marca com presença mais significativa no Japão.

Foto: Divulgação Site: https://www.autoindustria.com.br/2021/01/28/toyotasegue-como-a-marca-mais-vendida-do-mundo/

Muito diferente de empresas como o Grupo Volkswagen, por exemplo, que prefere a diversidade de marcas para cobrir diversos segmentos. A VW, aliás, foi a segunda marca em vendas no ano passado, com mais de 5,7 milhões de veículos entregues, 16,8% a menos do que no ano anterior. Muito concentrada nos Estados Unidos e cada vez mais em picapes e SUVs, a Ford apareceu na terceira colocação, com 4,18 milhões de unidades vendidas e forte recuo de 18% sobre o volume negociado no ano anterior. Ainda assim, manteve-se à frente da Honda (14,1% menos e 3,97 milhões) e da quinta colocada Hyundai (3,7 milhões e queda de 15,2%). Outra japonesa, a Nissan, sofreu ainda mais com o mercado instável e caótico de 2020 e viu suas entregas recuarem mais de 20%, para 3,48 milhões de unidades, permanecendo na sexta posição, imediatamente à frente da Chevrolet. A marca norteamericana foi a de pior desempenho entre as top 10. Vendeu somente 2,96 milhões de veículos, 22% a menos do que em 2019. A Kia, oitava colocada, por pouco não ultrapassou a Chevrolet ao negociar 2,82 milhões de unidades e registrar queda de apenas 4,6% na comparação anual. Duas marcas premium fecharam o ranking das dez mais vendidas na nona e décima posições: respectivamente, a Mercedes-Benz, com 2,37 milhões de unidades (-8,2%), e BMW, que vendeu pouco mais 28

AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 PRODUÇÃO

Fábrica da BMW no Brasil cria programa para reutilizar PVC Aplicação do selante de PVC em um veículo BMW produzido em Araquari A BMW está implantando um projeto na fábrica de Araquari (SC) para destinar resíduos de PVC (usado em selantes) para empresas que usam a matériaprima na produção de outros produtos, como tapetes, carpetes, solas de sapato, cones de sinalização de trânsito e até barracas de acampamento. O programa Seal the Deal (selar o negócio, na tradução do inglês, um trocadilho com selante) tem o objetivo de incentivar a economia circular e práticas sustentáveis com parceiros locais. O selante de PVC é um material usado durante o processo de pintura dos veículos produzidos na fábrica de Araquari. Os resíduos do produto já têm destinação sustentável, mas com o novo procedimento o material poderá ser reutilizado pelas empresas parceiras. O programa Seal the Deal é um dos vencedores de um desafio mundial proposto pela BMW global, com o objetivo de incentivar a inovação. De acordo com o BMW Group Brasil, a implantação do Seal the Deal tem potencial para evitar a emissão de mais de 2,5 mil toneladas de CO2 na atmosfera por ano, além de reduzir o consumo de 15 milhões de litros de água. Além desse programa, a fábrica de Araquari conta com eletricidade proveniente de fontes renováveis, em linha com o objetivo global da empresa de reduzir em 20% a emissão de CO2 por veículo na cadeia produtiva, em 80% na produção e em 40% na utilização (ambos também por veículo). Tags: Sustentabilidade , BMW do Brasil , Seal the Deal , reutilização , reuso , selante de PVC , fábrica de Araquari ,. Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32410/fab rica-da-bmw-no-brasil-cria-programa-para-reutilizar-pvc

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PÁGINA DO ESTADO / MT - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Ford Ka lidera desvalorização entre os mais vendidos em 2020 A KBB Brasil fez um levantamento que apontou, dentre os carros de passeio mais vendidos no ranking da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), aqueles que mais desvalorizaram ao longo do ano passado. A pesquisa da KBB Brasil foi feita com base na comparação entre o preço do carro novo, em janeiro, e o valor médio praticado pelos revendedores para o mesmo carro, no mês anterior. Dentre os modelos que mais desvalorizaram no período, a KBB Brasil aponta que os piores resultados foram o do Ford Ka (-13,51) e do Jeep Compass (11,59%). Confira abaixo os cinco carros entre os mais vendidos que mais desvalorizaram em 2020. Descontinuado com o fechamento das fábricas da Ford no Brasil, o hatch compacto Ka surpreendeu com uma desvalorização de 13,51% na comparação com o preço de tabela no modelo novo, sem uso. Resultado pior do que o dos seus concorrentes diretos. A linha 2021 do Ford Ka ainda está disponível nas lojas enquanto durarem os estoques, em quatro versões (S, SE, SE Plus e FreeStyle), que podem ser equipadas com o motor 1.0 de três cilindros e 85 cv ou o 1.5 de três cilindros e 136 cv.

fechou 2020 com uma desvalorização de 8,85% na comparação com o preço do zero km em janeiro. O Hyundai HB20 está disponível no mercado brasileiro com os motores 1.0 aspirado de três cilindros e 80 cv, 1.0 turbo de 120 cv e 1.6 aspirado de 130 cv. Pode vir com câmbio manual, de cinco marchas ou automático, de seis, conforme a versão. O SUV compacto Jeep Renegade é outro modelo feito na fábrica de Goiana (PE) da Stellantis que aparece na relação da KBB Brasil dos modelos que mais desvalorizaram em 2020, com uma variação de 6,31% nos preços. O Jeep Renegade traz em sua gama uma oferta de seis versões (STD, Sport, Longitude, Limited, Moab e Trailhawk) e pode ser equipado com os motores 1.8 flex de 139 cv e 2.0 turbodiesel de 170 cv. Assim como o Compass, pode ser equipado com câmbio automático de seis ou nove marchas. Confira o ranking da KBB Brasil na tabela abaixo, que mostra os índices de desvalorização dos carros mais vendidos de 2020. Site: https://paginadoestado.com.br/ford-ka-lideradesvalorizacao-entre-os-mais-vendidos-em-2020/

Um dos SUVs mais vendidos do Brasil, o Jeep Compass é também o utilitário que apresentou a desvalorização mais alta em 2020, com variação de 11,59% nos preços. O modelo é oferecido no mercado brasileiro em cinco versões (Sport, Longitude, Limited, Trailhhawk e Série S), com os motores 2.0 flex de 166 cv, ou o 2.0 turbodiesel de 170 cv, com câmbio automático de seis ou nove marchas, dependendo da versão. Segundo o levantamento da KBB Brasil, o Volkswagen Gol , modelo mais vendido da marca alemã no Brasil em 2020, teve uma desvalorização de -8,85% ao longo do ano passado. O hatch compacto é oferecido atualmente nas versões 1.0 e 1.6, com os motores 1.0 de três cilindros e 84 cv e os 1.6 8V (104 cv) e 1.6 16V (120 cv). O modelo compacto da marca sul-coreana tambem 30

TV BAND NEWS / NACIONAL - TARDE BANDNEWS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 CONSÓRCIO

Posicionamento do Ministério da Saúde: Governadores cobram cronograma de vacinação Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2021/01/28/TVBANDNEWSN ACIONAL-14.41.04-14.45.36-1611881607.mp4

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PORTAL UOL - ECONOMIA. Qui, 28 de Janeiro de 2021 MONTADORA

Toyota se proclama campeã mundial de vendas de automóveis, à frente da VW Tóquio, 28 Jan 2021 (AFP) - O grupo automotivo japonês Toyota reivindicou o maior número de vendas de veículos no mundo em 2020 - de acordo com dados divulgados pela empresa nesta quinta-feira (28), o que relegaria a alemã Volkswagen para o segundo lugar pela primeira vez em cinco anos. A última vez que a Toyota foi líder mundial de vendas foi em 2015. A Toyota afirma ter vendido 9,53 milhões de veículos em todo mundo no ano passado, superando a concorrente alemã, que somou 9,3 milhões de unidades. A gigante japonesa obtém esse primeiro lugar, apesar de uma queda de 10% em suas vendas, devido à crise sofrida no setor pela pandemia do novo coronavírus. Apesar da pandemia da covid-19 (...) a Toyota continuará mantendo suas atividades, com a implementação de amplas medidas de prevenção sanitária (...) , declarou o grupo japonês em um comunicado. Ao contrário da Volkswagen, que depende em larga medida do mercado europeu, muito afetado pela crise sanitária, a Toyota diz ter-se beneficiado de um aumento de suas vendas na China (+10,9% no ano passado para suas marcas Toyota e Lexus) e de um resultado melhor do que o esperado em nível mundial no último trimestre do ano passado. Desde 2018, a Volkswagen também embarcou em uma mudança estratégica que coloca mais ênfase em sua lucratividade - inferior à da Toyota - do que nos volumes de vendas. No ano passado, as vendas combinadas da Toyota e da Lexus caíram 12,7% na América do Norte, e 8,5%, na Europa. Além dessas duas marcas, o grupo Toyota também é composto por suas subsidiárias Daihatsu (veículos de pequeno porte) e Hino Motors (caminhões). O grupo pretende publicar seus resultados do terceiro trimestre de 2020/21 em 10 de fevereiro próximo. Em novembro passado, havia aumentado suas projeções anuais, graças à recuperação de sua atividade.

A Toyota está-se recuperando gradualmente do impacto do novo coronavírus e está-se saindo melhor do que seus concorrentes , disse recentemente à AFP Satoru Takada, analista automotivo da TIW, consultoria com sede em Tóquio. - Nuvens persistentes -O especialista adverte, porém, que não se deve ser muito otimista com as perspectivas da indústria automobilística japonesa, em seu conjunto, para este ano. A atual escassez de semicondutores está obrigando os fabricantes a reduzirem os níveis de produção, com uma nova onda do vírus que afeta muitos países da Europa e outros lugares , disse Takada. A valorização do iene é outra fonte de preocupação , já que pode pesar nos lucros dos fabricantes japoneses no exterior, acrescentou. As empresas japonesas Nissan e Mitsubishi Motors, aliadas da francesa Renault, também divulgaram seus volumes de vendas anuais nesta quinta-feira, os quais caíram muito mais do que os da Toyota. As vendas mundiais da Nissan caíram 22,2%, até 4 milhões de unidades, com picos de -32,4% na América do Norte, e de -28,3%, na Europa. Suas vendas também caíram na China (-5,8%). As da Mitsubishi Motors caíram 33,1%, para quase 820.000 unidades. A Renault, por sua vez, registrou uma queda de 21,3% no volume de vendas em 2020, para 2,9 milhões de automóveis. No total, o volume de vendas da aliança RenaultNissan-Mitsubishi Motors recuou 24% com relação ao ano anterior, para 7,7 milhões de unidades em 2020. Mesmo antes da crise do coronavírus que varreu o mercado mundial de automóveis - com uma queda de mais de 14% em 2020 -, todos os três membros da aliança haviam decidido se concentrar em melhorar sua rentabilidade, em vez de investir na corrida por volume de vendas. sah/kaf/qan/me/tt VOLKSWAGEN

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PORTAL UOL - ECONOMIA. Qui, 28 de Janeiro de 2021 MONTADORA

TOYOTA MOTOR Site: https://economia.uol.com.br/noticias/afp/2021/01/28/toyo ta-se-proclama-campea-mundial-de-vendas-deautomoveis-a-frente-da-vw.htm

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REVISTA EXAME ONLINE - INVEST. Qui, 28 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Os carros que mais desvalorizaram em 2020, segundo a KBB Entre os 10 carros mais vendidos em 2020, conforme o ranking da associação das concessionárias Fenabrave, o que mais desvalorizou no período foi o Ford Ka: o modelo registrou decréscimo de 13,51% no seu valor. É o que aponta levantamento da Kelley Blue Book Brasil (KBB), empresa especializada em pesquisa de preços de veículos novos e usados. Que tal viajar mais no mundo pós-pandemia? Conheça o curso de liberdade financeira da EXAME Academy Para elaborar a lista, a KBB calculou uma média aritmética por modelo, considerando apenas as versões com ano modelo 2020, entre janeiro e dezembro do ano passado. Portanto, comparou-se o preço de um carro 0 km de janeiro de 2020 com o preço de revendedor de dezembro de 2020, ambos calculados pela empresa. O Chevrolet Onix aparece como único veículo da lista que obteve uma valorização entre seu preço 0 km de janeiro e seu valor de usado em dezembro. As razões têm a ver com o contexto atípico de aumento de preços de carros 0 km em 2020, o que acabou provocando um "efeito elástico" nos valores praticados no mercado de usados, valorizando alguns modelos. Veja a seguir a tabela com a desvalorização dos 10 carros mais vendidos de 2020: A KBB Brasil utiliza tecnologias de análise de dados e big data para produzir os levantamentos de precificação de veículos novos e usados. O processamento é realizado por um algoritmo alimentado semanalmente por uma base com mais de 800 mil informações de preços de diferentes fontes do mercado. Todos os dados são avaliados diariamente por uma análise de uma equipe de especialistas para garantir a validação. Todos os preços da KBB Brasil são públicos e podem ser consultados gratuitamente no site . Site: https://exame.com/invest/os-carros-que-maisdesvalorizaram-em-2020-segundo-a-kbb/

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REVISTA ISTO É DINHEIRO ONLINE - NOTICIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Grupo Tazzari compra Volt e entra para mercado de motos elétricas Da redação

A Tazzari GL Imola SPA, montadora de veículos elétricos, fez a aquisição da Volt, marca especializada no desenvolvimento de motos elétricas. O lance da Volt é criar motos com diversas possibilidades de customização para os clientes, o que as tornam modelos únicos. Com a aquisição, o Grupo Tazzari expande o portfólio de veículos elétricos, agora fincando espaço no mercado de motos elétricas da Itália, levando tecnologia de ponta e um sistema de emissão de zero carbono. Em nota oficial, o presidente do Grupo Tazzari, Erik Tazzari, disse que o projeto Lacama (motos customizadas) e a marca Italian Volt seguirão para o próximo passo dos negócios. "Usaremos nossas competências consolidadas em 15 anos como pioneiros no setor de veículos elétricos e a experiência como projetista e fabricante de peças de alumínio ultraleve nos setores automotivo e motociclista", apontou. Os valores da negociação não foram anunciados. Site: https://www.istoedinheiro.com.br/grupo-tazzaricompra-volta-e-entra-para-mercado-de-motos-eletricas/

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AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

Participe da pesquisa Cenários para a Indústria Automobilística Pelo oitavo ano consecutivo, Automotive Business, em parceria com a Roland Berger, realiza a pesquisa Cenários para a Indústria Automobilística , um profundo mapeamento das expectativas dos diferentes elos do ecossistema para o futuro. - Clique aqui e participe da pesquisa Cenários para a Indústria Automobilística O objetivo é entender os desafios e oportunidades no horizonte do segmento e gerar muito conteúdo e debate a respeito. Ao participar, você contribui para a realização desta missão, além de apoiara geração de conhecimento sobre a indústria automotiva. Para chegar a um mapeamento tão profundo, a pesquisa demanda em torno de 25 minutos para ser respondida. Há questões dedicadas a fabricantes de veículos, fornecedores, concessionárias e a outros elos da cadeia de valor. Esta é a primeira etapa do estudo que, especialmente em 2021, será realizado em duas fases. A primeira acontece agora, com divulgação em março e foco na construção dos cenários para 2021. Já a segunda fase do estudo será divulgada em agosto, traçando o horizonte e as expectativas para 2022. As duas etapas da pesquisa serão apresentadas em primeira mão no #ABPlan - Planejamento Automotivo , evento on-line que trará debates ao vivo nos dias 3 de março e 3 de agosto. Para garantir a sua participação, é só se inscrever aqui . Tags: Cenários para a Indústria Automobilística , pesquisa , Roland Berger , setor automotivo , expectativa , projeção , #ABPlan , Planejamento Automotivo . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32409/par ticipe-da-pesquisa-cenarios-para-a-industriaautomobilistica

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PORTAL INVESTE SÃO PAULO - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 ANFIR

Anfir adere ao programa Comércio Brasil para comprar de pequenos fornecedores A Anfir, associação que reúne os fabricantes de implementos rodoviários no Brasil, aderiu ao programa Comércio Brasil, uma iniciativa do Sebrae-SP e da FIA (Fundação Instituto de Administração), que dará aos membros da entidade acesso à plataforma que reúne 2 mil fornecedores de médio e pequeno portes (PMEs) cadastrados, todos sediados em São Paulo, que oferecem um vaiado leque de produtos e serviços. "Dessa forma nossos associados terão acesso a um portfólio de parceiros de qualidade da Rede Comércio Brasil", diz Mario Rinaldi, diretor executivo da Anfir. Criado em 2005 pelo Sebrae em âmbito nacional, o Comércio Brasil é uma iniciativa 100% gratuita para todas as empresas envolvidas e a missão do programa é fomentar negócios, gerar riqueza, emprego e renda. As 2 mil empresas cadastradas pela FIA e pelo Sebrae estão capacitadas para atender as empresas compradoras em qualquer região do País. Para fazer parte, o primeiro passo é cadastrar a empresa e inserir suas demandas na plataforma da rede www.comerciobrasil.net.br. A empresa interessada será contatada por um agente de mercado do programa e será convidada a participar de reuniões coletivas ou individuais (virtuais) de aproximação comercial com potenciais fornecedores. f o n t e : http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32403/a nfir-adere-ao-programa-comercio-brasil-para-comprarde-pequenos-fornecedores Site: https://www.investe.sp.gov.br/noticia/anfir-adereao-programa-comercio-brasil-para-comprar-depequenos-fornecedores/

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AGÊNCIA O GLOBO / RJ - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Nem a quarentena diminuiu o número de roubos e acidentes de carro no Brasil Auto-Ajuda / Segundo a revista UOL, roubos e furtos de carro aumentaram em 14,5 % em 2020, apesar de quarentena, isso significa que a cada minuto um carro é roubado no Brasil.

gerar mais benefícios e ampliar as coberturas para que os clientes possam pagar pouco por um serviço que realmente lhes dê segurança e a proteção que precisam.

E de acordo com dados da FENABRAVE - Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, as vendas de veículos usados cresceram 13,18% em dezembro de 2020.

Algumas regras básicas para quem quer diminuir as possibilidades de risco tanto de furto quanto de possíveis problemas indesejáveis com o carro estão disponíveis no site Ninjas do Seguro.

Hoje são 44,8 milhões de veículos nas ruas. Naturalmente com tantos congestionamentos o número de colisões e acidentes não para de aumentar.

Website: http://www.protecaoxhelp.com.br

Mas o mais surpreendente de tudo isso é que segundo o site do CQCS (Centro de Qualificação do Corretor de Seguros), 70% dos carros no Brasil não têm seguro. É um contingente de pessoas sujeitas a riscos que não podem controlar: panes, furtos, roubos. O prejuízo quando um carro dá pane é muito grande para a família, que muitas vezes não está preparada para bancar tal custo.

Site: http://www.agenciaoglobo.com.br/dinonews/Default.aspx ?idnot=86927&tit=Nem+a+quarentena+diminuiu+o+n%c3 %bamero+de+roubos+e+acidentes+de+carro+no+Brasil

As empresas de proteção veicular estão a cada dia mais especializadas e oferecendo todo tipo de cobertura e conveniência por preços realmente irrisórios, chegando a ser mais baratos que um cafezinho por dia. Uma dessas empresas de proteção veicular que mais tem crescido no Brasil é a X-HELP BENEFÍCIOS. Com uma cobertura que vai desde furtos, roubos, pane elétrica, causas da natureza com 100% de indenização da tabela FIPE, a um clube de benefícios com descontos que, sendo bem usados, fazem a proteção do veículo sair praticamente de graça. Com o preço popular, a empresa se destaca pelo atendimento rápido e pela desburocratização. No momento em que o cliente liga para a empresa ele está precisando ser socorrido com pressa. O serviço é executado de imediato e isso tem aumentado a credibilidade na empresa. Com o índice de desemprego em alta, muitos pais de família tiveram que utilizar o veículo para fazer renda. O risco de acontecer algo com o carro aumenta significativamente. As empresas de proteção veicular entendem esse momento, por isso, buscam sempre 38

QUATRO RODAS / ONLINE - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 MONTADORA

É hora do adeus: primeira geração da Fiat Strada sai de linha após 23 anos Eduardo Passos

Com quase 23 anos de serviços prestados e muitas vendas, a primeira geração da Strada enfim será descontinuada, informou a Fiat. Desde o lançamento do novo modelo da picape , no ano passado, a clássica Stradinha vinha perdendo espaço nas linhas da fábrica de Betim, antecipando seu inevitável fim. Clique aqui e assine Quatro Rodas por apenas R$ 7,90 Após alguns meses fabricando apenas a versão Hard Work da primeira Strada, a Stellantis confirmou que vai "descontinuar, a partir de janeiro de 2021, a produção da versão (.), priorizando, assim, as entregas da segunda geração do modelo". Ao longo de suas décadas, a Strada manteve desempenho comercial constante e, somando os últimos 11 anos, é o quinto carro mais vendido do Brasil , com cerca de 1,2 milhão de unidades. À sua frente, apenas os hatches Onix, Palio, Uno e Gol. Palio halterofilista. Foi assim que a edição 460 de QUATRO RODAS se referiu à novidade, que vinha substituir a lacuna de picapes da Fiat deixada pela Fiorino. A Strada chegou ao mercado no final de 1998 por R$ 17.150 - chegando aos R$ 24.458 com os opcionais incluídos. Eram três opções de motor, com o Fiasa 1.5 de 76 cv, 1.6 8V de 93 cv e 1.6 16V de 106 cv, que gerava certa resistência no pós-venda por conta do receio que o consumidor tinha das 16 válvulas. Se hoje reina soberana entre as caminhonetes leves, na época o páreo era duro, com Saveiro, Courier e Corsa disputando cada fatia das vendas. Quando comparada com a rival da Volkswagen, houve empate técnico: "Saveiro é mais estável, Strada é mais macia", dissemos à época. Um ano depois, o carro recebeu a inovadora cabine estendida, recuando a parede traseira em 30 cm. A sacada veio de uma pesquisa mercadológica da Fiat que constatou, quem diria, que 80% dos consumidores não usavam a caçamba e preferiam que parte desse espaço fosse transferido para dentro da cabine, a fim de levar itens pessoais.

Com cerca de 2,1 m de caçamba, ficou difícil carregar uma moto na Strada, mas sobrou espaço para pequenas bagagens. Esse apelo moderno inspirou até uma série especial da MTV, limitada a mil unidades que vinham com CD Player de série e identidade visual única. No início dos anos 2000 a Fiat explorava sem dó o sucesso da família Palio , e foi esperta ao emplacar, em 2001, um facelift no timing certo, reaquecendo as vendas. Se por fora a Strada seguiu a identidade visual de seus irmãos, sob o capô houve mudanças, e o Fiasa deu lugar ao clássico 1.3 Fire. A nova versão Adventure se uniu à Working e ficou com o "filé", equipadas com motor 1.8 Powertrain do Stilo. Essa unidade de potência foi modificada para chegar aos 103 cv, um a mais que a picape Corsa. Além disso, novas relações de marcha permitiram mais torque em baixas rotações, com pico de 17 kgfm. A primeira reestilização da linha Palio fez sucesso, e o grupo Italdesign foi convocado para criar a terceira versão para a Fiat. Dentre todos os carros da família, a Strada foi a última a ser lançada, chegando renovada no meio de 2004. Um dos destaques foi a maçaneta da caçamba embutida no logotipo da Fiat, que viria a ser regra nas picapes da marca daí em diante. De acordo com a fabricante italiana "buscando não encarecer o modelo", a Strada ainda não receberia motor flex, que viria só em 2005. Em 2006 o cenário já era outro, e a Strada tinha a competente Chevrolet Montana no seu encalço. As duas caminhonetes protagonizaram comparativo na edição 549 de QUATRO RODAS (fevereiro) no qual a novata ganhou, aproveitando seu custo-benefício e motor 1.8. "A nova Strada Trekking com motor 1.4 custa menos e oferece menos, na mesma medida. Pelo mesmo valor, a Montana consegue oferecer motor 1.8 e mais espaço na cabine. Perde-se espaço na caçamba mas, para uso misto, acaba compensando. A Trekking 39

QUATRO RODAS / ONLINE - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 MONTADORA

cabine estendida seria adversária mais difícil, mas está custando caro", foi o veredito. Em Os Eleitos, porém, a Strada venceu sua concorrente em 2005 e 2006, mostrando que gosto é mais subjetivo do que métricas. Seguindo a ordem natural do tempo, a Strada ainda recebeu um penúltimo facelift em 2009, quando também chegou a ousada versão cabine dupla. O meio-termo parecia não agradar muito, já que os bancos traseiros eram apertados e na caçamba mal cabiam duas bicicletas. Mas não foi bem assim. As opções de cabine simples, estendida e dupla fizeram com que a picapinha caísse no gosto dos diversos públicos, mantendo sua adesão em alta.

A montadora criou essa categoria no País com a 147 Pick-Up, de 1978, e só perdeu a liderança de vendas pontualmente, nos anos 90, para a Ford Pampa e VW Saveiro. Esse orgulho ferido catalisou a necessidade de superar a versão caminhonete da Fiorino, baseada no Uno, e se adaptar aos novos tempos. Se hoje o futuro da Stellantis, que ataca das picapes leves à RAM 2500, é incerto, seu passado ao menos oferece um bom norte do que pode ser feito rumo à hegemonia. Site: https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/primeirageracao-da-fiat-strada-sai-de-linha-apos-23-anos/

O inesperado sucesso da cabine dupla elevou a confiança da Fiat e alimentou tentativas estranhas, como a Strada Sporting. A curiosa picape esportiva chegou a ser anunciada à imprensa em 2008, mas foi adiada por um ano, tendo seu hipotético motor 1.6 substituído pelo e-torq quatro-cilindros 1.8 16V flex de Punto e Siena, com 132 cv, e suspensão 1 cm mais baixa que nas outras versões. Fora isso, esportividade, de praxe, só na estética da exagerada máscara negra, aerofólios, saias e outros adereços. Receosa, a Fiat transformou a versão em mera série especial, vendida sob medida. E, por fim, muito pouco vendida: mal durou um ano. Anos depois, a última grande bugiganga foi uma sagaz terceira porta, ao estilo suicida, projetada para as cabines duplas da linha 2014 em diante. Com intenção de ampliar a área de entrada do carro, a porta era, de fato, "meio-suicida", já que agia também como componente estrutural e só abria se a porta dianteira estivesse aberta, inviabilizando o ato que originou o apelido infame. Dando o último gás no longevo projeto, a Fiat ainda deu sua última renovada estética na picape e adicionou itens exclusivos na categoria, como bloqueio do diferencial Locker e o câmbio automatizado Dualogic. A Stradinha foi até onde deu, e com honras passou o bastão para sua sucessora em 2020. Ainda que a pandemia tenha poluído os números absolutos de venda, somente em fevereiro a antiga geração não ficou entre o top-10 brasileiro mensal. Derivado do mesmo glorioso projeto 178 de Palio, Siena, Weekend e Doblò, a primeira Strada era questão de honra à Fiat, que quase sempre foi líder no segmento de picapes leves do Brasil. 40

SEGS - ECONOMIA. Qui, 28 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Aumento do ICMS no estado de São Paulo será tema de debate entre especialistas do setor de automóveis usados Maior plataforma de gestão e de vendas do setor, Auto Avaliar colocará em discussão os reflexos da medida e possíveis alternativas A Auto Avaliar, maior plataforma online de gestão de estoque, compra e vendas de veículos usados do país, promove nesta quinta-feira (28/01), às 19h, o painel "Como os empresários irão sobreviver com aumento de 207% de ICMS em São Paulo?". O debate será transmitido pelo canal da Auto Avaliar no YouTube e contará com a participação da presidência da Fenabrave, Fenauto e grandes especialistas no mercado. Considerando que o aumento de 207% no ICMS sobre veículos usados ??e seminovos no estado de São Paulo afeta toda cadeia produtiva, além do consumidor final, o evento vai colocar em discussão temas como a história do ICMS sobre os carros usados ??em São Paulo; o que é o Renave e se ele poderia ser uma solução para o ICMS; e quais os reflexos deste aumento para o mercado. O debate será mediado pelo CEO da Auto avaliar, JR Caporal , e contará com a participação do presidente da Fenauto, Ilídio dos Santos, vice-presidente da Fenabrave, João Batista Simão , o colunista do Infomoney, Raphael Galante , o presidente do Grupo Abrão Reze, Luis Alberto Reze e o presidente do Grupo Ayra Motors, Marcelo Cruz . Além disso, o VP de vendas da Auto avaliar, Daniel Nino , vai apresentar o tema "Venda Expressa é um caminho?" durante o evento, falando sobre possíveis inovações para o setor.

de ano o mercado estava começando a retomar. Este pode ser o último respiro para que muitos empreendedores continuem a manter empregos e o negócio funcionando de maneira saudável ", considerou Caporal. "Os desdobramentos dessa decisão refletidos em toda a cadeia automotiva e infelizmente chegarão aos consumidores finais. Uma vez que, o veículo usado é a porta de entrada para compra de um veículo novo ". Sobre a Auto Avaliar A Auto avaliar é uma empresa brasileira presente em cinco países, provada de uma solução completa para compra, venda e gestão de veículos usados. No modelo de One Stop Shop, oferece um aplicativo para mais de 3,5 mil concessionárias melhorar e padronizar a avaliação de veículos usados, precificando os veículos de forma correta, rápida e justa. O app realiza mais de 165 mil avaliações de todos os meses. Após a avaliação, os veículos são disponibilizados em um marketplace para mais de 30 mil lojistas de todo o Brasil, onde mais de 180 mil veículos são transacionados anualmente em sistema de lance, tudo com segurança, segurança, eficiência e alta rentabilidade. Desde sua criação em 2015, a Auto avaliar já expandiu suas operações para os Estados Unidos, México, Argentina, Portugal e Chile, Site: https://www.segs.com.br/mais/economia/273136aumento-do-icms-no-estado-de-sao-paulo-sera-tema-dedebate-entre-especialistas-do-setor-de-automoveisusados

Manifesto da Auto avaliação considera abusivo o aumento do ICMS em São Paulo O aumento do ICMS sobre veículos usados ??e seminovos no estado de São Paulo foi o tema de um manifesto publicado no último dia 15 pela Auto avaliar. Na ocasião, Caporal considera que o aumento abusivo da alíquota poderia ampliar a informalidade e obrigar muitas lojas multimarcas a fechar as portas. "Estamos passando por uma pandemia e neste final 41

REVISTA EXAME ONLINE - NEGÓCIOS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 MONTADORA

Volkswagen chega perto, mas montadora japonesa é líder global em 2020 Em mais um duelo de gigantes, a Toyota levou a melhor em 2020, superando a Volkswagen em vendas no mundo. A montadora japonesa alcançou 9,52 milhões de unidades vendidas globalmente no período, enquanto o grupo alemão registrou 9,30 milhões de emplacamentos. As dívidas tiram o seu sono e você não sabe por onde começar a se organizar? A EXAME Academy mostra o caminho O desempenho da Toyota frente à rival acontece mesmo diante da queda de 11,3% das suas vendas em relação a 2019. A Volks, por sua vez, reportou retração de 15,2% na mesma base. Em balanço anual, a Toyota afirmou que a companhia "foi capaz de manter as atividades corporativas por meio da implementação abrangente de várias medidas de prevenção e trabalhando em conjunto com parceiros, incluindo fornecedores e revendedores". No ano passado, a produção do grupo japonês alcançou 9,21 milhões de unidades, queda de 14,1% sobre 2019. No entanto, os volumes produzidos na China cresceram 9,5%, mesmo diante dos efeitos da pandemia. A maior parte das vendas da Toyota, em 2020, ocorreu fora do Japão, ou cerca de 70%. A disputa entre as duas montadoras vem de longa data. Ano a ano, os dois grupos disputam de perto a liderança das vendas globais - embora a alemã tenha obtido a dianteira nos últimos anos. De um lado, a Toyota tem uma forte atuação em mercados importantes, como Estados Unidos e China, com campeões de vendas como o SUV Rav4 e o sedã Corolla . A Volkswagen também vem registrando resultados significativos, com modelos emblemáticos, como o hatch Golf. No entanto, as duas companhias devem ficar de olho no mais novo grupo automotivo do mercado, Stellantis , resultante da fusão entre Fiat Chrysler e Peugeot Citroën. O conglomerado promete investir em escala para liderar a corrida por elétricos, tendência inevitável para o carro do futuro. 42

REVISTA EXAME ONLINE - NEGÓCIOS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 MONTADORA

Site: https://exame.com/negocios/volkswagen-chegaperto-mas-montadora-japonesa-e-lider-global-em-2020/

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TV GLOBO NEWS - JORNAL GLOBO NEWS 10H. Qui, 28 de Janeiro de 2021 CONSÓRCIO

Capital paulista vai usar todas as doses de vacinas sem deixar reserva para a 2ª dose Renato Kfouri infectologista / Sociedade Brasileira de Imunizações Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2021/01/28/TVGLOBONEWS10.13.19-10.28.48-1611845596.mp4

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QUATRO RODAS / ONLINE - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS

Volkswagen aumenta de novo seus preços e T-Cross chega aos R$128.000 Gabriel Monteiro

será o próximo.

Para aqueles que pensaram que a Volkswagen havia gastado todas suas fichas nos aumentos de preços de dezembro, que elevaram o Virtus ao patamar dos R$ 100.000 , más notícias.

Site: https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/volkswagenaumenta-de-novo-seus-precos-e-t-cross-chega-aos-r128000/

Clique aqui e assine Quatro Rodas por apenas R$ 7,90 A fabricante alemã decidiu começar o ano de 2021 com novos preços para seu catálogo. O SUV compacto T-cross , que já teve reajuste de 1% em dezembro de 2019, terá novos preços 2% maiores para todas suas configurações. Os aumentos partem dos R$ 1.940 na versão de entrada e chegam aos R$ 2.500 para a topo de linha, Highline, que passa a ser vendida por R$ 128.190. Outro modelo que receberá os generosos 2% de aumento em todas as versões é o Polo. O hatch equipado com motor 1.0 passa a custar R$ 61.890 enquanto as versões de motorização 1.6 partem dos R$ 72.290. As mudanças também tornam mais cara a tarefa de colocar um modelo Volkswagen com a sigla "GTS" na garagem. O Polo ultrapassa a marca dos R$ 110.000 e passa a ser comercializado nas concessionárias com o preço sugerido de R$ 112.090. Já o Virtus GTS soma R$ 2.280 ao seu valor do ano passado e é vendido por R$ 117.590. Se você que pensa em comprar um Fox sentia-se aliviado pelo modelo ter escapado dos aumentos de dezembro, parece que os sonhos acabaram. O compacto foi o mais afetado pelo reajuste com os maiores aumentos proporcionais, cerca de 5% para as duas versões disponíveis. Nivus, o restante das versões do Virtus e as versões da Amarok equipadas com motores V6 tiveram aumentos médios de 2% nos seus valores. Desta vez, escaparam dos reajustes os modelos Gol, Voyage, Saveiro, Jetta e Tiguan, mas, com dois grandes aumentos seguidos, nunca se sabe quem 45

DIÁRIO DO GRANDE ABC / ON LINE / SP - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Mais vendidos: Ford Ka é campeão de desvalorização; veja ranking completo Do Garagem360

A Kelley Blue Book Brasil, empresa especializada em pesquisa de preços de veículos novos e usados, fez um levantamento do quanto desvalorizaram os 10 carros mais vendidos em 2020, seguindo o ranking da Fenabrave (associação das concessionárias). Entre os modelos listados, o que mais desvalorizou no período foi o Ford Ka, com -13,51% de decréscimo. Para elaborar essa lista, a KBB calculou uma média aritmética por modelo, considerando apenas as versões com ano modelo 2020, entre janeiro e dezembro do ano passado. Portanto, comparou-se o preço 0 km KBB de janeiro de 2020 com o preço de revendedor KBB de dezembro de 2020, que é a referência para saber por quanto os lojistas estão revendendo os carros em suas lojas.

Conforme matéria divulgada anteriormente, por este método, o Chevrolet Onix aparece como único veículo desta lista que obteve uma valorização entre seu preço 0 km de janeiro e seu respectivo valor de usado em dezembro. As razões para tanto têm a ver com o contexto atípico de aumento de preços de carros 0 km em 2020, o que acabou provocando o "efeito elástico" nos valores praticados no mercado de usados, valorizando alguns modelos ao longo do ano passado (entre outros fatores particulares do período). Veja a seguir a tabela completa com a desvalorização dos 10 carros mais vendidos de 2020: Site: https://www.dgabc.com.br/Noticia/3671275/maisvendidos-ford-ka-e-campeao-de-desvalorizacao-vejaranking-completo

Conforme matéria divulgada anteriormente, por este método, o Chevrolet Onix aparece como único veículo desta lista que obteve uma valorização entre seu preço 0 km de janeiro e seu respectivo valor de usado em dezembro. As razões para tanto têm a ver com o contexto atípico de aumento de preços de carros 0 km em 2020, o que acabou provocando o "efeito elástico" nos valores praticados no mercado de usados, valorizando alguns modelos ao longo do ano passado (entre outros fatores particulares do período). Veja a seguir a tabela completa com a desvalorização dos 10 carros mais vendidos de 2020: A Kelley Blue Book Brasil, empresa especializada em pesquisa de preços de veículos novos e usados, fez um levantamento do quanto desvalorizaram os 10 carros mais vendidos em 2020, seguindo o ranking da Fenabrave (associação das concessionárias). Entre os modelos listados, o que mais desvalorizou no período foi o Ford Ka, com -13,51% de decréscimo. Para elaborar essa lista, a KBB calculou uma média aritmética por modelo, considerando apenas as versões com ano modelo 2020, entre janeiro e dezembro do ano passado. Portanto, comparou-se o preço 0 km KBB de janeiro de 2020 com o preço de revendedor KBB de dezembro de 2020, que é a referência para saber por quanto os lojistas estão revendendo os carros em suas lojas.

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RÁDIO CBN NACIONAL - JORNAL DA CBN. Qui, 28 de Janeiro de 2021 ABRACICLO

Produção de motocicletas caiu em 2020 em comparação com o ano anterior Multimídia: http://midia.smi.srv.br/audio/2021/01/28/RDIOCBNSOPAU LOFM905SP-09.21.24-09.24.20-1611840874.mp3

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DIÁRIO DO GRANDE ABC / ON LINE / SP - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 MONTADORA

Toyota supera VW e recupera liderança em vendas globais de automóveis em 2020 A Toyota Motors ultrapassou a Volkswagen (VW) e recuperou a liderança das vendas mundiais de automóveis em 2020, quatro anos após ter perdido o posto. A montadora chinesa vendeu 9,5 milhões de veículos em todo o mundo, o que representa uma queda de 11%. Mas o número foi suficiente para superar a concorrente. As vendas da Volkswagen, por sua vez, recuaram 15%, a 9,3 milhões. A liderança da Toyota pode ser pequena, mas sua capacidade de ultrapassar a Volkswagen demonstra a importância da China e dos Estados Unidos para qualquer fabricante global. A VW é a maior montadora estrangeira de automóveis na China, mas suas vendas lá caíram no ano passado, enquanto as vendas da Toyota no país asiático aumentaram 17%. Nos EUA, onde a VW é um participante de nicho, a Toyota viu as vendas no país aumentarem 20%. A VW foi prejudicada pela queda nas vendas na China e na Europa, seus principais mercados, e pouca exposição aos EUA. Fonte: Dow Jones Newswires. A Toyota Motors ultrapassou a Volkswagen (VW) e recuperou a liderança das vendas mundiais de automóveis em 2020, quatro anos após ter perdido o posto. A montadora chinesa vendeu 9,5 milhões de veículos em todo o mundo, o que representa uma queda de 11%. Mas o número foi suficiente para superar a concorrente. As vendas da Volkswagen, por sua vez, recuaram 15%, a 9,3 milhões. A liderança da Toyota pode ser pequena, mas sua capacidade de ultrapassar a Volkswagen demonstra a importância da China e dos Estados Unidos para qualquer fabricante global. A VW é a maior montadora estrangeira de automóveis na China, mas suas vendas lá caíram no ano passado, enquanto as vendas da Toyota no país asiático aumentaram 17%. Nos EUA, onde a VW é um participante de nicho, a Toyota viu as vendas no país aumentarem 20%. A VW foi prejudicada pela queda nas vendas na China e na Europa, seus principais mercados, e pouca exposição aos EUA. Fonte: Dow Jones Newswires. Site: https://www.dgabc.com.br/Noticia/3671263/toyotasupera-vw-e-recupera-lideranca-em-vendas-globais-de-

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DIÁRIO DO GRANDE ABC / ON LINE / SP - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 MONTADORA

automoveis-em-2020

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O GLOBO / ON LINE / RJ - ULTIMAS NOTICIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Toyota desbanca Volks e volta à liderança no pódio global das montadoras O Globo

Logo da Toyota: empresa volta à liderança mundial Foto: AFP TÓQUIO - A Toyota ultrapassou a Volkswagen em vendas e voltou à liderança no pódio global das montadoras. A japonesa vendeu 9,528 milhões de veículos em 2020, à frente das 9,305 milhões de unidades comercializadas pela concorrente alemã, que liderava o ranking até então. É a primeira vez que a Toyota ocupa o primeiro lugar da indústria automotiva mundial desde 2015. Ainda assim, a empresa amargou queda nas vendas, embora em ritmo menos que as rivais. As vendas globais da Toyota caíram 11,3% no ano passado, enquanto as da Volks tiveram queda de 15,2%. Os fabricantes de automóveis foram muito afetados na pandemia, com paralisação de fábricas e redução da produção. No Brasil, as vendas do setor recuaram 26% no ano passado, e empresas como Ford e Mercedes anunciaram que deixarãode produzir carros no país. A Toyota resistiu melhor à pandemia em parte porque seu mercado doméstico, o Japão e a região asiática em geral, foram menos afetados pelo surto do que a Europa e os Estados Unidos. À medida que a demanda por carros se recupera, especialmente na China, Toyota, Volkswagen e outros fabricantes se esforçam para atender à crescente demanda por carros elétricos. A Toyota informou que a proporção de veículos elétricos vendidos no ano passado cresceu para 23% das vendas totais, ante fatia de 20% em 2019. Site: https://oglobo.globo.com/economia/toyotadesbanca-volks-volta-lideranca-no-podio-global-dasmontadoras-24858571

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PONTA PORÃ INFORMA / ONLINE / MS - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Ford Ka lidera desvalorização entre os mais vendidos em 2020 A KBB Brasil fez um levantamento que apontou, dentre os carros de passeio mais vendidos no ranking da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), aqueles que mais desvalorizaram ao longo do ano passado. A pesquisa da KBB Brasil foi feita com base na comparação entre o preço do carro novo, em janeiro, e o valor médio praticado pelos revendedores para o mesmo carro, no mês anterior. Dentre os modelos que mais desvalorizaram no período, a KBB Brasil aponta que os piores resultados foram o do Ford Ka (-13,51) e do Jeep Compass (11,59%). Confira abaixo os cinco carros entre os mais vendidos que mais desvalorizaram em 2020. Descontinuado com o fechamento das fábricas da Ford no Brasil, o hatch compacto Ka surpreendeu com uma desvalorização de 13,51% na comparação com o preço de tabela no modelo novo, sem uso. Resultado pior do que o dos seus concorrentes diretos. A linha 2021 do Ford Ka ainda está disponível nas lojas enquanto durarem os estoques, em quatro versões (S, SE, SE Plus e FreeStyle), que podem ser equipadas com o motor 1.0 de três cilindros e 85 cv ou o 1.5 de três cilindros e 136 cv.

fechou 2020 com uma desvalorização de 8,85% na comparação com o preço do zero km em janeiro. O Hyundai HB20 está disponível no mercado brasileiro com os motores 1.0 aspirado de três cilindros e 80 cv, 1.0 turbo de 120 cv e 1.6 aspirado de 130 cv. Pode vir com câmbio manual, de cinco marchas ou automático, de seis, conforme a versão. O SUV compacto Jeep Renegade é outro modelo feito na fábrica de Goiana (PE) da Stellantis que aparece na relação da KBB Brasil dos modelos que mais desvalorizaram em 2020, com uma variação de 6,31% nos preços. O Jeep Renegade traz em sua gama uma oferta de seis versões (STD, Sport, Longitude, Limited, Moab e Trailhawk) e pode ser equipado com os motores 1.8 flex de 139 cv e 2.0 turbodiesel de 170 cv. Assim como o Compass, pode ser equipado com câmbio automático de seis ou nove marchas. Confira o ranking da KBB Brasil na tabela abaixo, que mostra os índices de desvalorização dos carros mais vendidos de 2020. Site: https://www.pontaporainforma.com.br/ford-kalidera-desvalorizacao-entre-os-mais-vendidos-em-2020/

Um dos SUVs mais vendidos do Brasil, o Jeep Compass é também o utilitário que apresentou a desvalorização mais alta em 2020, com variação de 11,59% nos preços. O modelo é oferecido no mercado brasileiro em cinco versões (Sport, Longitude, Limited, Trailhhawk e Série S), com os motores 2.0 flex de 166 cv, ou o 2.0 turbodiesel de 170 cv, com câmbio automático de seis ou nove marchas, dependendo da versão. Segundo o levantamento da KBB Brasil, o Volkswagen Gol , modelo mais vendido da marca alemã no Brasil em 2020, teve uma desvalorização de -8,85% ao longo do ano passado. O hatch compacto é oferecido atualmente nas versões 1.0 e 1.6, com os motores 1.0 de três cilindros e 84 cv e os 1.6 8V (104 cv) e 1.6 16V (120 cv). O modelo compacto da marca sul-coreana tambem 51

REVISTA EXAME ONLINE - CASUAL. Qui, 28 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Ferrari inova com SUV, mas desagrada amantes dos clássicos Como já fizeram antes Porsche, Lamborghini e Aston Martin - e todas as montadoras que acompanham as tendências -, a Ferrari está entrando no negócio de SUVs .

Uma de suas crenças, muito citada, era construir um carro a menos do que a empresa pudesse vender. Outra? Nunca, nunca produzir um carro de quatro portas.

O Purosangue da Ferrari provavelmente só será lançado em 2022, mas os puristas dos carros esportivos já estão rangendo os dentes, como as engrenagens em suas transmissões manuais.

Entre guerras de lances por modelos clássicos e manobras mais agressivas para os novos, pode-se esperar que a Ferrari mantenha zelosamente sua corda de veludo esticada, sem relaxá-la. Enrico Galliera, diretor comercial e de marketing da Ferrari, explicou que as listas de espera imensas da empresa e o caráter cada vez mais extremo de seus carros esportivos pediam uma gama de modelos mais ampla e uma abordagem mais inclusiva. "Francamente falando, não somos a favor de manter a família Ferrari pequena. Idealmente, mais pessoas vão desfrutar da emoção da Ferrari, não apenas dirigindo, mas fazendo parte de algo especial", afirmou Galliera, acrescentando: "Nossa exclusividade não será prejudicada porque temos novos membros na família."

Está faltando dinheiro para viajar? Investir na bolsa pode ser o primeiro passo. Conheça os cursos da EXAME Academy A reclamação parece ser que a Ferrari não deveria se curvar para conquistar o mercado de SUVs, satisfazendo os caprichos dos consumidores dos EUA à China. Essa é a empresa cujos carros esportivos são tão exclusivos - muitos brincam que são feitos de "unobtainium", ou algo impossível de obter - que muitas vezes seu valor aumenta no minuto em que um proprietário sai da concessionária dirigindo um deles. Isto é, uma vez que um possível proprietário tenha sido avaliado pela Ferrari ou por seus revendedores e recebido permissão para comprar uma. Esse processo pode parecer tão bizantino e misterioso quanto uma audiência com outro ícone italiano, cujo endereço é a Cidade do Vaticano, não Maranello. Uma Ferrari clássica vale seu peso em ações da Tesla, e o lendário modelo 250 GTO se tornou o carro mais valioso da história: um GTO de 1963, um dos 39 já construídos, foi supostamente comprado por mais de US$ 70 milhões em 2018. No mesmo ano, um de 1962 bateu o recorde de venda pública, arrecadando US$ 48,4 milhões em leilão. Há uma razão para que os carros da Ferrari sejam clássicos. No entanto, permanecer relevante significa algumas mudanças, e, embora não esteja de modo algum se popularizando, a evolução da Ferrari sugere que ela está disposta a se adaptar aos tempos. Durante décadas, a Ferrari viveu pela visão de originalidade de Enzo Ferrari, seu quase mítico fundador. Executivos e aficionados da empresa ainda fazem a pergunta "O que Enzo faria?", como se fosse 1947, quando a empresa começou a produzir carros para a estrada como uma linha separada para financiar sua amada "Scuderia", a equipe de corrida.

Considere o Ferrari Roma uma carta de amor a esses potenciais compradores - talvez envolta em um laço "Blu Corsa", como o modelo que dirigi recentemente no norte do estado de Nova York. As curvas com vista para o Rio Hudson, incluindo a rodovia Storm King perto de West Point, poderiam muito bem estar na Riviera Italiana, considerando as linhas sedutoras do Roma e o desempenho de 612 cavalos de potência. Galliera estima que, para 70 por cento dos proprietários, o Roma será sua primeira Ferrari. Isso não é apenas porque, com o preço começando em US$ 222.620, o carro é facilmente a Ferrari mais acessível. Ele também é um cupê GT com um surpreendente espaço no porta-malas para os fins de semana, muito gostoso de dirigir - conta com uma suspensão magnética ajustável -, e tem um comportamento menos arrebatador do que modelos como o novo F8 Tributo, de US$ 276 mil. "Estávamos procurando algo com um pouco mais de elegância discreta. É um carro de F1 vestido para a noite", disse Galliera sobre os Roma. As curvas românticas do Roma podem lembrar as grandes Ferraris passadas, como a 250 GT Berlinetta Lusso. Mas o veículo não é um exercício de nostalgia retrô, e muitas vezes torce seu belo nariz para as tradições da empresa. Sob o capô, há um V-8 biturbo, não um V-12 naturalmente aspirado, cuja potência já 52

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foi inseparável do mito da empresa. Isso inclui o primeiro carro de estrada da Ferrari, o 125 S de 1947, cujo V-12 quase em miniatura, de um litro e meio, recebeu críticas que consideraram Enzo Ferrari "um louco", mas que rapidamente provou seu valor nas corridas. 00Carros: Durante décadas, a Ferrari viveu pela visão de originalidade de Enzo FerrariOutro novo modelo, o SF90 Stradale, conta com mudanças tecnológicas para encarar os desafios enfrentados por todas as montadoras esportivas. O Stradale, o primeiro híbrido plug-in da Ferrari, é um sucessor do híbrido LaFerrari de US$ 1,4 milhão, dos quais apenas 500 foram construídos, e um bom negócio pelo preço de US$ 511.250. O Stradale, o carro mais rápido da história da Ferrari, foi projetado para diminuir tanto as emissões de dióxido de carbono quanto a ansiedade do piloto. Três motores elétricos servem de apoio a um V-8 a gasolina, com um combinado de 986 cavalos de potência. Em conjunto com os sistemas de estabilidade derivados da Fórmula 1, os motores do SF90 melhoram o desempenho com rajadas de potência ou frenagem controladas por sensores nas quatro rodas. "O cliente quer ter esse controle. Caso contrário, ficaria com medo de usar um carro com quase mil cavalos de potência", comentou Michael Leiters, diretor de tecnologia da Ferrari. Ainda mais rara é a nova série Icona, que atualiza clássicos da empresa em tiragem limitada. Ela inclui um fantasioso Monza SP1 de US$ 1,73 milhão, com um único assento para o motorista e sem para-brisa, no estilo romântico conhecido como "barchetta" ("pequeno barco", em italiano). "Esses são os produtos que consideramos uma recompensa aos nossos melhores clientes. É nossa maneira de agradecer às pessoas que estão mais conectadas à nossa marca", disse Galliera. Essas conexões, sublinha ele, não têm a ver com quem tem mais dinheiro e influência - afinal, a riqueza é um dado entre os potenciais compradores - ou quem possui mais Ferraris, embora a propriedade anterior garanta uma melhor pontuação conforme o funil de seleção vai se estreitando nos novos modelos. Os revendedores são conhecidos por aconselhar os novatos a comprar primeiro uma Ferrari usada e depois voltar e conversar, porque sua nova lista de carros já está cheia de clientes repetidos. Galliera afirmou que, quando os clientes da primeira divisão, com credenciais impecáveis, disputam os modelos mais raros, os verdadeiros fanáticos pelo "estilo de vida Ferrari" se destacam: os clientes que

disputam a série dos proprietários do Desafio Ferrari, ou que são ativos em instituições de caridade da empresa. Para a Ferrari e as montadoras que tentam reproduzir sua abordagem, mas basicamente falham, essa perspectiva de intangibilidade - real ou ilusória - ajuda a incentivar a demanda. A Tesla e outras fabricantes de veículos elétricos adotaram sistemas de "reserva" e listas de espera próprias. A esses preços fantásticos, a oferta limitada permanece crucial. A Ferrari vendeu um recorde de 10.131 carros em 2019, aumento de 9,5 por cento em relação ao ano anterior, mas ainda uma queda em um oceano global de cerca de 77 milhões de vendas de carros novos naquele ano. Apesar disso, a empresa dá continuidade ao Purosangue, SUV que, no papel, até agora, pode ser seu modelo mais versátil e com apelo às massas. (Críticos tradicionalistas preferem adjetivos como "vulgar" ou "exagerado".) Os desafios da empresa incluem substituir Louis Camilleri, que renunciou abruptamente ao cargo de CEO em dezembro depois de contrair o coronavírus. Camilleri havia substituído Sergio Marchionne, o famoso arquiteto da reviravolta da Fiat Chrysler, que morreu em 2018 depois de complicações cirúrgicas. A Ferrari também está se destacando nas corridas de Fórmula 1, a fonte de sua imagem global, depois de um sexto lugar em 2020 - seu pior desempenho em 40 anos. Por tudo isso, Galliera considera a introdução do Purosangue como um dos maiores desafios da história da empresa. Nasceu da determinação da Ferrari de "ser um pouco imprevisível". "Foi por isso que decidimos usar aquela palavra ruim que você citou, "SUV ", disse ele. Embora o design final do Purosangue permaneça em segredo, fotógrafos espiões capturaram protótipos camuflados rodando por Maranello. Galliera observou que o primeiro modelo de quatro portas da Ferrari, que compartilha a plataforma de motores dianteiros do Roma, tem como objetivo combinar o espaço do SUV com a liberdade e o espírito de um carro esportivo da Ferrari. Seja qual for a recepção do Purosangue, Galliera acredita que o modelo será diferente de qualquer concorrente, incluindo o Urus da Lamborghini. "Seria uma pena se uma Ferrari chegasse como apenas uma cópia de algo que já existe no mercado. Ela tem de ser diferente." Site: https://exame.com/casual/ferrari-inova-com-suv-

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Carro elétrico para todos: a estratégia da GM para o novo consumidor Não só marcas novatas enfrentam dificuldades para fidelizar o cliente, mas também aquelas que vêm passando por uma verdadeira transformação no seu ramo de atuação. É o caso da indústria automotiva, que ainda está tentando desenvolver o produto ideal com custo acessível - para o consumidor do futuro. A General Motors , uma das montadoras mais antigas e tradicionais do mundo, aposta na troca constante com seu público para continuar crescendo. Comece a poupar: alcance sua liberdade financeira A empresa com sede em Detroit está promovendo inúmeros lançamentos para marcar território no mercado de zero emissões e de veículos autônomos: da Hummer 100% elétrica ao Cadillac voador, a GM quer liderar a corrida pelo carro do futuro. Não à toa, as ações da companhia no mercado americano estão decolando . Todas as montadoras do mundo afirmam ter produtos e protótipos do gênero, mas pouco ainda chega de fato ao consumidor. Neste cenário, a GM promoveu neste mês uma mudança que, embora pareça simples, tem um impacto significativo por se tratar de uma montadora antiga e tradicional: a mudança do logo institucional. Foram só quatro alterações em mais de um século de história da companhia e a última havia sido feita em 1964. O objetivo é mostrar que a empresa está passando por um momento de inflexão. Além disso, a companhia garante que a forma de se comunicar com o consumidor também está mudando. "Uma campanha no passado não tão longínquo era desenvolvida, lançada e o trabalho praticamente acabava. Hoje, quando a campanha vai para a rua é só o começo do jogo. Trata-se de uma grande troca com o consumidor", afirma Hermann Mahnke, diretor executivo de marketing da GM América do Sul, em entrevista à EXAME . Os pilares "zero emissões, zero acidentes e zero congestionamento" formam o ponto de partida para a empresa desenvolver os produtos que vão atrair o consumidor de carro do futuro. Para Mahnke, entretanto, a barreira do custo é a primeira a ser vencida. "Hoje, o custo da GM para carros elétricos, por exemplo, é bem menor do que no passado recente.

Passamos a ter uma opção muito similar aos modelos a combustão", assegura o executivo, referindo-se ao Bolt, modelo compacto 100% elétrico já à venda no mundo todo. A segunda barreira a ser vencida, segundo Mahnke, é o tempo de recarga da bateria. Para isso, a montadora desenvolveu a Ultium, plataforma única que promete mais autonomia e menos tempo para ser carregada. A vantagem desse tipo de bateria, conforme a GM, é poder ser utilizada em uma ampla gama de veículos, de leves a pesados. "Começaremos a eliminar essas barreiras para espalhar os elétricos", diz Mahnke. Com o slogan "Everybody in", a ideia é mostrar que o carro elétrico pode ser acessível. Serão 30 lançamentos, globalmente, até 2025 nessa área. "Isso possibilita afirmarmos que o futuro é elétrico." O novo consumidor Mahnke relata que a GM vem em um processo de transformação há muitos anos na área de marketing. "Nossa obrigação é buscar o cliente onde ele quer conversar". Partindo dessa premissa, a montadora vem investindo muito em mídias digitais. Segundo o executivo, a medida tem surtido efeito. Cerca de 33% das vendas da Chevrolet, no varejo brasileiro, vêm do ambiente digital. "Os hábitos de consumo mudaram muito, especialmente na pandemia. Até a barreira de transacionar um valor tão alto no ambiente digital, como o de um carro, está caindo." Ele acrescenta que, agora, o conteúdo gerado pela empresa precisa ser necessariamente relevante. "A marca tem que ter uma opinião, um posicionamento. Isso começa a criar uma identidade com o cliente em potencial." No caso da picape média S10, por exemplo, as campanhas são muito voltadas para o profissional do agronegócio. Já no caso do compacto de entrada Onix, o carro mais vendido do Brasil há cinco anos consecutivos , a proposta é voltada para a conectividade, buscando públicos distintos que se interessam pelo tema.

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Mahnke acrescenta que o desenvolvimento de um novo veículo leva de 3 a 4 anos e entender o que o consumidor quer leva tempo. "Essa troca não acontece do dia para a noite. Os desafios são constantes e diários, mas quem determina a forma como vamos nos comunicar é o cliente." Site: https://exame.com/marketing/carro-eletrico-paratodos-a-estrategia-da-gm-para-o-novo-consumidor/

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PORTAL TERRA - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS

Mobi arranca na frente, mas Kwid é o preferido do público Sergio Quintanilha

O Fiat Mobi tomava um verdadeiro banho do Renault Kwid antes da pandemia. Veio a crise do coronavírus, os dois carros perderam vendas, mas o Kwid seguia em vantagem. Quando as vendas voltaram a crescer, o banho do pequeno Renault continuou. Então a Fiat resolveu se mexer. Fez alguns ajustes no Mobi, lançou um nova versão aventureira (Trekking), passou a adotar uma estratégia de vendas diretas mais contundente e o Mobi virou o jogo. Como produto, os dois carros equivalem em preço, mas o projeto do Kwid é muito mais inteligente e interessante. Trata-se de um projeto de fato, um carro pensado para ser como é, com mais de 70% das peças exclusivas para ele. O objetivo foi economizar peso e custos. Na Europa e na China, o Kwid já tem até uma versão totalmente elétrica, com os nomes Dacia Spring e Renault City K-ZE. Isso é impensável para o Mobi, que é uma ideia de marketing para o mercado brasileiro, um carro "inventado" com muitas peças aproveitadas de outros modelos, quase um Uno em miniatura, com um design sem nexo entre a dianteira e a traseira. O reposicionamento do Mobi não foi suficiente para superar o Renault Kwid no acumulado do ano, mas o fato é que nos últimos seis meses o Fiat vem vendendo mais. Às vezes, pouca coisa, porém mais. Mesmo assim, o Kwid ainda é o preferido pelo público. Se considerarmos somente as vendas de varejo, ou seja, aquelas em que o consumidor comum vai nas concessionárias, a vantagem do Kwid sobre o Mobi foi absoluta em ampla margem em 10 dos 12 meses de 2020. No final das contas, o Kwid emplacou 9.374 carros a mais do que o Mobi nas concessionárias. Somente nos dois últimos meses de 2020, o Fiat conseguiu uma vantagem de 4.216 carros sobre o Renault na modalidade de venda direta. Essas vendas são feitas basicamente para motoristas de Uber e para profissionais autônomos, que precisam de um carro barato e prático para rodar no dia-a-dia.

subcompactos e notamos que a Fiat é muito mais versátil na oferta de alguns equipamentos, o que permite que o Mobi acabe sendo mais acessível em alguns casos. Se o Mobi ganha na potência, o Kwid ganha na economia. Ambos têm motor 1.0 aspirado flex, mas o do Kwid é de três cilindros e o Mobi é de quatro (o de três cilindros foi abandonado na linha). O Mobi é mais potente com gasolina (73 cv contra 66) e também com etanol (75 cv contra 70). O Kwid, entretanto, é mais econômico nas quatro situações: gasolina na cidade (14,9 km/l contra 13,5), gasolina na estrada (15,6 km/l contra 15,2), etanol na cidade (10,3 km/l contra 9,2) e etanol na estrada (10,8 km/l contra 10,2). Apesar de o porta-malas não ser (na teoria) um fator decisivo para um subcompacto urbano, o do Kwid é maior: tem 290 litros contra 235 do Mobi. Não surpreende, pois o Mobi é um Uno encurtado. Nesse ponto, aliás, o Kwid ganha até do Volkswagen Up, que tem 285 litros. Este, uma pena, vai mal nas vendas. Enquanto Kwid e Mobi brigaram na casa dos 46 mil e 45 mil vendas/ano, o Up não chegou nem a 7 mil. Não é para menos: ele agora carrega só quatro pessoas e tem uma única versão de R$ 60,1 mil. Em relação às versões topo de linha dos rivais, ele é R$ 9,7 mil mais caro do que o Kwid e R$ 11 mil mais caro do que o Mobi. Vender como? Faltando apenas quatro dias para fechar as vendas de janeiro, o Fiat Mobi segue na frente, graças à sua estratégia de vendas diretas, com 3.515 emplacamentos (12º lugar no ranking geral). O Renault Kwid tem 2.910 licenciamentos (15º lugar). Já o Volkswagen Up cresceu em relação às pífias vendas dos últimos meses, quando deu um tempo na produção: emplacou 431 unidades, mas segue em sua via-crucis (53º lugar). A briga entre Kwid e Mobi vai ser boa em 2021 e isso pode trazer oportunidades para os consumidores. Site: https://www.terra.com.br/parceiros/guia-docarro/mobi-arranca-na-frente-mas-kwid-e-o-preferido-dopublico,063aae2fba0218cc74474d1e87cfa6258w2ho4p6.h tml

O Renault Kwid tem quatro versões que custam de R$ 39,4 mil a R$ 50,4 mil. O Fiat Mobi tem três versões, que vão de R$ 40,5 mil a R$ 49,1 mil. Em dezembro, fizemos um comparativo entre as versões dos dois 57

ESTADÃO ONLINE / SP - ECONOMIA. Qui, 28 de Janeiro de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS

Toyota bate Volkswagen e se torna montadora nº 1 do mundo em 2020 AFP, O Estado de S.Paulo

TÓQUIO - A japonesa Toyota ultrapassou a alemã Volkswagen em vendas de veículos no ano passado, recuperando a pole position como a montadora mais vendida do mundo pela primeira vez em cinco anos. A Toyota disse nesta quinta-feira, 28, que suas vendas globais em todo o grupo caíram 11,3% para 9,528 milhões de veículos em 2020. Isso em comparação com uma queda de 15,2% na Volkswagen para 9,305 milhões de veículos. Os fabricantes de automóveis sofreram com os bloqueios por coronavírus que impediram as pessoas de visitar os showrooms de automóveis e forçaram as fábricas a reduzir ou interromper a produção. A Toyota, no entanto, resistiu melhor à pandemia em parte porque seu mercado doméstico, o Japão, e a região asiática em geral, foram menos afetados pelo surto do que a Europa e os Estados Unidos . "Nosso foco não está em qual pode ser nossa classificação, mas em servir nossos clientes ", disse uma porta-voz da Toyota à AFP . À medida que a demanda por carros se recupera, especialmente na China , Toyota, Volkswagen e outros fabricantes estão lutando para atender à crescente demanda por carros elétricos. A Toyota disse que a proporção de veículos elétricos vendidos no ano passado cresceu para 23% das vendas totais de 20% em 2019. Site: https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,toyotabate-volkswagen-e-se-torna-montadora-n-1-do-mundoem-2020,70003596758

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UOL / CARROS - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS

Ford e um adeus bilionário: quanto empresa deve gastar para fechar fábricas O anúncio do fechamento das últimas duas fábricas da Ford no Brasil foi o início de um processo que deve demandar tempo e, principalmente, muito dinheiro. O UOL Carros apurou que a empresa alocou US$ 4,2 bilhões (cerca de R$ 22 bilhões) para o encerramento de suas atividades, que irá em sua maioria para pagar indenizações.

caminhões de São Bernardo do Campo (SP), fechada em 2019. A compensação financeira foi definida com base no contrato de trabalho, enquanto haverá outros complementos como apoio psicológico e requalificação profissional.

Mas para onde irá tanto dinheiro? O valor total parece ser vultuoso, mas é preciso lembrar que a decisão de fechar as fábricas no País mexe com uma cadeia de empresas e empregos que vão muito além dos concessionários e dos funcionários demitidos das fábricas. Na condição de anonimato, fontes que tem conhecimento do assunto e estão associados ao setor disseram como eles acreditam que será divido esse dinheiro.

O terceiro lugar nos beneficiados pelas indenizações serão os fornecedores de auto peças. Os contratos desse tipo preveem multas ou indenizações para quebra de acordo, que foi o que aconteceu , diz um dos consultados. Aqui, um detalhe entra na conta: o ferramental.

Nenhuma das fontes quis entrar em cifras ou porcentagens. É muito difícil falar isso porque são negociações que muitas vezes correm em sigilo, além das questões contratuais pré-existentes , como multas , disse um deles. Porém, todos reforçaram que, pela força coletiva, a maior parte do montante deverá ser divido entre as concessionárias. O fato de a rede já ter se negado a aceitar a condição atual de negociação, vai levar a uma nova rodada, para se não o que realmente pretendem os concessionários, ao menos um melhor acordo , completou. Na última sexta-feira (22) UOL Carros publicou com exclusividade que a rede de concessionários subiu o tom com a Ford por causa das indenizações. A rede não aceitou a proposta inicial da montadora e espera receber um valor acima de R$ 1,5 bilhão, valor estimado da atual rede de acordo com a Associação Brasileira dos Distribuidores Ford (Abradif). Empregados Na segunda posição estão os empregados. As fábricas de Taubaté (SP) e Camaçari (BA) já tiveram suas operações interrompidas. A planta de Horizonte (CE), onde produz o Troller, ainda está em funcionamento até o fim do ano. A expectativa é que seja feito um acordo semelhante ao oferecido aos trabalhadores da fábrica de

Sistemistas

A depender do acordo, o ferramental usado pelas empresas para produzir peças pertence à Ford. Isso pode entrar na discussão da indenização. Se a empresa fica com equipamento, o valor monetário a ser pago diminui , disse um consultor. Isso porque desse modo, o fornecedor tem capacidade de continuar a produzir peças para o mercado de reposição , complementa. Ainda assim, a quantidade e a rentabilidade é menor do que fornecer para a montadora , finalizou. Depois disso a lista contará com fornecedores menores, sejam as empresas de logística que tinham contratos para carregar as peças de Taubaté (SP) para Camaçari (BA), as que eram responsáveis pela distribuição dos carros Brasil afora ou empresas de serviços nas fábricas, como segurança e limpeza. Questão com o governo Além disso, a Ford tem questões pendentes com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). A empresa norte-americana tem dois contratos de empréstimo abertos no valor de R$ 335 milhões. Além disso, há 30 contratos de financiamentos indiretos. De acordo com BNDES, os empréstimos já passaram da metade e os pagamentos estão em dia. Os contratos foram assinados em 2014 e 2017. O foco era desenvolver novos produtos para a marca no Brasil. Os acordos têm cláusulas para a manutenção de empregos durante a implementação dos projetos. Os contratos indiretos são na ordem de R$ 54,2 59

UOL / CARROS - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS

milhões. Eles foram fechados por meio de parceiros, agentes financeiros que fazem a análise de crédito e cadastral dos clientes e assumem o risco das operações financeiras junto ao BNDES. A Ford não chegou a se beneficiar da prorrogação dos benefícios fiscais para as empresas instaladas no Nordeste até 2025. O regime automotivo de incentivos garantiu manutenção das isenções que haviam sido reduzidas para 40%, mas a empresa não apresentou nenhum projeto, como exigido para se enquadrar. Site: https://www.uol.com.br/carros/noticias/redacao/2021/01/ 28/ford-e-um-adeus-bilionario-quanto-empresa-devegastar-para-fechar-fabricas.htm

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TV GLOBO / NACIONAL - JORNAL DA GLOBO. Qui, 28 de Janeiro de 2021 ABRACICLO

Demora na vacinação contra Covid-19 acende sinal de alerta sobre a retomada da economia O desafio ainda é maior com o fim do auxílio emergencial e do programa de redução de jornadas e salários. Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo / Roberto Karan JR, empresário / José Roberto Mendonça de Barros, economista Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2021/01/28/TVGLOBONACIO NAL-00.34.29-00.38.02-1611812390.mp4

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O DEBATE / MA - NACIONAL - pág.: 02. Qui, 28 de Janeiro de 2021 ABRACICLO

Produção de motocicletas cai 13,2% em 2020 A produção de motocicletas caiu 13,2% no ano passado, ao totalizar 961.986 unidades na comparação com as 1.107.758 fabricadas em 2019.Mesmo assim, o volume superou as expectativas da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), que previa fabricar 937.000 motocicletas. Em balanço divulgado hoje (27), a Abraciclo informou que os emplacamentos somaram 915.157 unidades em 2020, volume 15% inferior ao a lançado em 2019(1 J077.234). A Streetfoi a categoria com mais emplacamentos, com 458.577 unidades Iicenciadas e 50,1 %do mercado. Na sequência, vieram a Trail (176.975 unidades e 19,3% de participação) e Motoneta (141.656 e 15,5%). "Hojea motocicleta éapontada como um meio de locomoção seguro para evitar a aglomeraçâo do tra nsporte público e se transformou em um instrumento de trabalho e fonte de renda para as pessoas que passaram a atuar nos serviços de entrega" disse o presidente da entidade, Marcos Fermanian. Estimativas Para este ano, a Abraciclo estima que as fábricas localizadas no Polo Industrial de Manaus produzam 1.060.000 motocicletas, o que corresponde a um aumento de 10,2% na comparação com as 961.986 unidades produzidas em 2020. Site: http://jornalodebate.com.br/jornal-o-debate-do-dia28-01-2021/

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FOLHA METROPOLITANA / ON LINE - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Brasileiro é "empurrado" para os carros seminovos Redação

O mercado de carros também foi marcado em 2020 pelo aumento da participação dos seminovos e usados nas vendas e nos financiamentos. Os problemas de falta de peças enfrentados pelas montadoras durante a pandemia e a

estava reprimida explodiu e não havia automóvel para todo mundo. "Com o aumento da demanda e a falta de carro, os preços começaram a subir", lembra Robson Martinho, superintendente de estratégia digital da Santander Financiamentos.

consequente alta nos preços dos veículos novos acabaram empurrando os brasileiros para aquisição de automóveis já rodados, com parte deles recorrendo à chamada "troca com troco", em busca de algum alívio financeiro na

Em seguida, começaram a surgir os impactos da alta de preços e da falta de carros. "Com os veículos zero-quilômetro sendo vendidos a preços mais altos, a capacidade de compra das faixas média e baixa diminui e esse público

crise. No ano passado, as vendas de seminovos ou usados somaram 11,4 milhões de unidades, ou 83% do mercado total, um aumento em relação aos 80% de 2019. Salto semelhante foi visto nos financiamentos, com os seminovos e usados passando a responder por 67% dos contratos aprovados pelos bancos em 2020, contra 63% no

passa a procurar também por carros seminovos", afirma Milad Kalume Neto, gerente de desenvolvimento de negócios da consultoria Jato Dynamics. Com a crise, uma parte dos consumidores também viu no mercado de usados a possibilidade de ganhar algum dinheiro e obter um alívio financeiro, recorrendo

ano anterior.

à chamada "troca com troco", quando se faz a troca de um usado de

Há dois aspectos centrais por trás desse retrato. No primeiro, as montadoras

maior valor por outro de menor valor, saindo com recurso com bolso. "Eram

passaram a sofrer com falta de peças para produzir carros novos, em razão das

pessoas que queriam manter a sua mobilidade e, ao mesmo tempo, gerar alguma

restrições da pandemia. No início, a insuficiência não chegou a causar grandes

liquidez adicional", afirma Martinho, do Santander.

transtornos porque as concessionárias estavam fechadas. Contudo, quando as lojas foram sendo gradualmente reabertas, a demanda que

Até mesmo quem tinha uma renda mais alta se viu obrigado a procurar os veículos seminovos ou usados, em razão da falta de novos. Nesse caso, até saiu ganhando

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FOLHA METROPOLITANA / ON LINE - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

em termos de conforto, por conseguir comprar, com o mesmo dinheiro, um usado

Na direção oposta, automóveis com preços na faixa de R$ 50 mil a R$ 90 mil

com mais tecnologia.

ganharam espaço e já representam mais da metade do mercado (54,6%). Até 2018,

"O cliente queria comprar um carro novo, de R$ 80 mil a R$ 100 mil, não

esse tipo de veículo respondia por 46% do total de carros que saiam das

encontrou o que procurava e acabou migrando para o mercado de usados, podendo

concessionárias.

até comprar um carro usado mais luxuoso", explica o executivo do

Os números mostram que os carros populares foram mais afetados pela pandemia do

Santander.

que os produtos da faixa intermediária, ou mesmo do que categorias premium, já

Para 2021, a expectativa dos bancos é que os carros usados sigam tendo um desempenho superior ao de novos, mesmo com a esperada retomada da economia, até porque é possível que as montadoras continuem tendo problemas de abastecimento, em especial no primeiro semestre.

que atualmente os automóveis que custam de R$ 90 mil a R$ 130 mil (18,5% do mercado total) têm volumes superiores aos modelos com preços mais baixos nas tabelas de revendas. Site: https://www.fmetropolitana.com.br/brasileiro-eempurrado-para-os-carros-seminovos/

O Itaú, por exemplo, prevê expansão de 20% para as vendas de seminovos e usados, enquanto o mercado de novos tende a crescer 16%, segundo projeção da Fenabrave, federação concessionárias.

que

reúne

as

Elitização do consumo Levantamento feito pela consultoria Jato Dynamics a pedido do Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) mostra que as compras de carros novos de entrada, com preços de no máximo R$ 50 mil, foram reduzidas a 10,5% do mercado no ano passado. Em 2018 e 2019, um período de recuperação das vendas de carros, o segmento respondia, respectivamente, por 26,9% e 23,2% das vendas totais. Ou seja, sua representatividade caiu para menos da metade do que era antes do coronavírus.

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TRANSPODATA - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Recuperação terá impulso em 2021 Crédito: Foto Iveco, Divulgação Anfavea projeta incremento de 13% nos emplacamentos de caminhões em 2021 [ANÚNCIO BOTTON VWCO] A forte recuperação das vendas a partir do segundo semestre do ano passado foi insuficiente para a reposição das perdas do bimestre março-abril, quando a pandemia do coronavírus trouxe um período sombrio para a vida dos brasileiros e de todo o mundo. A primeira reação, diante das medidas de isolamento social, que levaram ao fechamento dos negócios em geral, exceto os essenciais, foi a de projetar números negativos elevados para o ano, beirando aos 40%. Ainda que instável, a reação gradual, já a partir de maio, gerou otimismo na atividade econômica, resultando em indicadores menos trágicos no final de 2020. O fechamento menos pessimista do final de ano permitiu à indústria automotiva estabelecer parâmetros positivos para 2021. A primeira projeção da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) é de crescimento de 15% nos licenciamentos, de 9% nas exportações e de 25% na produção, mas ainda insuficientes para a retomada a patamares de 2019. "Nunca foi tão difícil projetar os resultados de um ano, pois temos uma neblina à nossa frente desde março, quando começou a pandemia", explica o presidente Luiz Carlos Moraes. A Anfavea alerta que as projeções levam em conta as várias incertezas que ainda persistem sobre o curto prazo, como a fragilidade do mercado de trabalho, as dificuldades logísticas e, especialmente, a extensão da crise sanitária. Especificamente para caminhões são esperados em torno 101 mil emplacamentos, alta de 13%, devendo repetir o volume de 2019, o melhor ano pós-crise iniciada em 2015. No ano passado, foram entregues 89,7 mil unidades, recuo de 11,5% ante os mais de 40% projetados quando do início da pandemia. O resultado foi possível, basicamente, pelo comportamento dos modelos pesados, impulsionados pelo agronegócio e pela construção civil. Já o setor de ônibus apresentou o pior resultado desde 1999. A produção total chegou a 18,4 mil unidades no ano, recuo de 33,4%.

A projeção da Anfavea para a produção de caminhões e ônibus, em 2021, é de 135 mil unidades, alta de 23% sobre o ano anterior. De acordo com Saltini, o setor de caminhões seguirá sendo puxado pelo agronegócio, e-commerce e construção civil. O cenário, no entanto, ainda reserva desafios ao setor. A preocupação, já presente no ano passado, deve seguir por mais alguns meses, que é a escassez de insumos e matérias-primas, como aço, borrachas e termoplásticos, dentre outros, que tem repercutido na entrega de veículos comerciais. "O desabastecimento de matéria-prima é generalizado em todos os segmentos. Em alguns casos, as entregas de caminhões estão programadas para abril, embora no segmento de pesados isto seja relativamente normal em virtude de o transportador programar compras com antecedência", sinalizou Marco Saltini, vice-presidente da Anfavea para veículos pesados, durante apresentação dos resultados de 2020. Também preocupa o comportamento das autoridades em relação às restrições para circulação e funcionamento das atividades econômicas. MUITAS INCERTEZAS Apesar do momento de alta volatilidade, mas com a expectativa de crescimento do PIB, inicialmente, estimado em 3,5%, e com a esperada retomada da economia, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) espera um retorno do crescimento das vendas de veículos para 2021, e projeta alta de 16,6% para o setor, em geral, sobre os resultados obtidos em 2020. "Esperamos poder recuperar, aos poucos, o mercado, mas ainda há incertezas e fatos que podem repercutir nas projeções", adverte o presidente Alarico Assumpção Júnior. Para o mercado interno de caminhões, a entidade trabalha, inicialmente, com alta de 21,7%; para ônibus, de 8,2%. Pelos dados da Fenabrave, foram vendidos 89.207 caminhões no ano passado, recuo de 12,3%. "Os fabricantes tiveram muita dificuldade para atender à demanda, por conta da retração da produção, provocada pela pandemia, na indústria. A boa oferta de crédito e a melhora dos preços das commodities são fatores positivos, que impulsionaram e continuam mantendo a procura aquecida", comenta Assumpção Júnior. Os emplacamentos de ônibus tiveram queda de 33%, para 18.219 unidades. "O segmento foi o mais 65

TRANSPODATA - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

impactado nesta pandemia. As empresas de transporte de passageiros sofreram muito com a queda em seu faturamento. A fabricação deste segmento também sofreu com a falta de insumos e componentes", analisa o presidente. A atividade de ônibus deverá ser acelerada, novamente, pelo programa Caminho da Escola. [ANÚNCIO BANNER VWCO] Próxima matéria: Marcopolo Rail consolida presença no setor metroferroviário Matéria anterior: Consenso: Brasil terá anos de robusto crescimento. Site: https://transpodata.com.br/recuperacao-teraimpulso-em-2021/

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AUTOINFORME / ONLINE - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 MONTADORA

Renegade é líder em Minas Gerais Redação Autoinforme

Mais vendido no Brasil, Onix é apenas o sexto colocado no Estado Apenas o nono colocado no ranking de 2020, o Renegade foi o carro mais vendido em Minas Gerais neste início de ano. O SUV da Jeep vendeu 1.860 unidades do dia 1 ao 24, deixando o mais vendido no Brasil - o Chevrolet Onix - em sexto lugar. A Stellantis, mais nova montadora resultado da união da FCA com a PSA, tem cinco entre os dez mais vendidos em Minas e a Fiat tem quatro entre os cinco primeiros. A Strada é a segunda colocada no Estado, com 1.573 unidades no período, seguida por Uno (1250) e Mobi (797). Na lista dos dez mais entram ainda Gol, TCross, Hilux, Onix Plus e picape Toro. Ranking de vendas MINAS GERAIS 1 a 24 de janeiro/2021 Site: http://www.autoinforme.com.br/renegade-e-liderem-minas-gerais/

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OLHAR DIGITAL - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Ford Ka foi o carro mais desvalorizado entre os mais vendidos em 2020 André Lucena

Jeep Renegade: variação de -6,31%

Recém-aposentado, o Ford Ka registrou -13,51% de decréscimo em 2020 e foi o carro mais desvalorizado entre os 10 mais vendidos no ano passado, de acordo com levantamento da Kelley Blue Book Brasil, empresa especializada em pesquisa de preços de veículos novos e usados.

Hyundai HB20: variação de -8,85% Volkswagen Gol: variação de -8,85% Jeep Compass: variação de -11,59% Ford Ka: variação de -13,51%

Jeep Compass (-11,59%), Volkswagen Gol (-8,85%), Hyundai HB20 (-8,85%), Jeep Renegade (-6,31%), Chevrolet Onix Plus (-4,92%), Renault Kwid (-4,57%), Fiat Argo (-2,85%) e Volkswagen T-Cross (-0,61%) aparecem logo na sequência.

Site: https://olhardigital.com.br/2021/01/28/carros-etecnologia/ford-ka-foi-o-carro-mais-desvalorizado-entreos-mais-vendidos-em-2020/

Já o Chevrolet Onix foi o único entre os mais vendidos de 2020 que obteve uma valorização entre seu preço 0 km de janeiro e seu respectivo valor de usado em dezembro do ano passado. Tudo porque, segundo a KBB, o "contexto atípico de aumento de preços de carros 0 km em 2020 acabou provocando um efeito elástico nos valores praticados no mercado de usados, valorizando alguns modelos ao longo do ano passado". A Kelley Blue Book Brasil explica que elaborou a lista seguindo o ranking da Fenabrave (Federação Nacional Distribuição Veículos Automotores) e calculando uma média aritmética por veículo, considerando apenas as versões com ano modelo 2020, entre janeiro e dezembro do ano passado. A empresa fez a comparação, portanto, do Preço 0 km KBB de janeiro de 2020 com o Preço de Revendedor KBB de dezembro de 2020, que é a referência para saber por quanto os lojistas estão revendendo os carros em suas lojas. Confira a lista com a desvalorização dos 10 carros mais vendidos de 2020: Chevrolet Onix: variação de 1,84% Volkswagen T-Cross: variação de -0,61% Fiat Argo: variação de -2,85% Renault Kwid: variação de -4,57% Chevrolet Onix Plus: variação de -4,92%

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DIÁRIO DO GRANDE ABC / SP - ECONOMIA - pág.: 05. Qui, 28 de Janeiro de 2021 ABRACICLO

Produção de motocicletas sofre queda da 13,2% em 2020 A produção de motocicletas caiu 13,2% no ano passado, ao totalizar 961.986 unidades na comparação com as 1.107.758 fabricadas em 2019. Mesmo assim, o volume superou as expectativas da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), que previa fabricar 937 mil motos. Em balanço divulgado ontem, a Abraciclo informou que os emplacamentos somaram 915.157 unidades em 2020, volume 15% inferior ao alcançado em 2019 (1.077.234). "Hoje a motocicleta é apontada como um meio de locomoção seguro para evitar a aglomeração do transporte público e se transformou em um instrumento de trabalho e fonte de renda para as pessoas que passaram a atuar nos serviços de entrega", disse o presidente da entidade, Marcos Fermanian. Para este ano, a Abraciclo estima que as fábricas localizadas no Polo Industrial de Manaus produzam 1,060 milhão de motocicletas.

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REVISTA CARGA PESADA / ONLINE - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 CAMINHÕES

VWCO realiza ciclo de treinamento para caminhões elétricos Ação faz parte da etapa preparatória para o início da fabricação em série do modelo, prevista para o primeiro semestre de 2021 A VW Caminhões e Ônibus dá a largada às primeiras rodadas de treinamento de segurança para o início da produção em série do caminhão elétrico e-Delivery. A ação faz parte da etapa preparatória para o início da fabricação em série do modelo, prevista para o primeiro semestre de 2021, e estende-se a todos os colaboradores da empresa, desde aqueles dedicados especificamente à linha elétrica até funcionários de escritórios e regionais em todo o Brasil. "Trata-se de uma imersão nas demandas específicas da propulsão elétrica, para ensinar aos colaboradores como reconhecer e lidar com os processos de segurança deste novo produto, de acordo com os mais rigorosos testes e certificação necessários a um lançamento histórico como este", comenta Roberto Cortes, presidente e CEO da VW Caminhões e Ônibus. O projeto de qualificação foi desenvolvido e realizado em conjunto com os times de Recursos Humanos, Engenharia, Treinamento da Rede e Assistência Técnica da fabricante e destaca pontos de atenção a todos, desde a montagem da bateria até o momento em que o veículo é eletrificado, momento conhecido como comissionamento do veículo de alta voltagem. O comissionamento é quando o veículo elétrico é energizado pela primeira vez, exigindo procedimentos específicos para lidar com tensões superiores a 600V.

localizado em Resende (RJ). A área, chamada Planta Piloto, é responsável pela definição e confirmação do processo produtivo e treinamento dos processos. Por meio desse mapeamento está sendo realizada a adequação das linhas que abrigarão a produção em série do caminhão elétrico e-Delivery, inédito na fábrica de Resende e no Brasil. Os primeiros elétricos feitos nessa etapa piloto já rodam no maior teste de desenvolvimento e validação de engenharia do Brasil, com objetivo de viabilizar a homologação e início da produção do e-Delivery. Os ensaios são realizados também em laboratórios em todo o país e no campo de provas da VW Caminhões e Ônibus, onde engenheiros especializados da marca conduzem simulações que permitem agilizar o resultado das avaliações. Com um projeto altamente eficiente e a expertise dos profissionais da VWCO, foram empregadas novas metodologias de validação acelerada capazes de representar, em um período de seis meses, o equivalente a dez anos em condição real de operação. O e-Delivery também comprova diariamente sua aptidão para a distribuição urbana nos grandes centros: o veículo em testes com a Ambev atua há mais de dois anos na distribuição de bebidas da empresa. Com mais de 30 mil quilômetros rodados, deixou de emitir 22 toneladas de CO2 na atmosfera e evitou o consumo de cerca de 6.500 litros de diesel. Site: https://cargapesada.com.br/2021/01/28/vwcorealiza-ciclo-de-treinamento-para-caminhoes-eletricos/

Toda a infraestrutura da fábrica da VW Caminhões e Ônibus também está em atualização para a nova realidade elétrica: novos carregadores acabam de chegar, com capacidade para recarregar as baterias dos caminhões e-Delivery em até 1 hora. Os equipamentos serão utilizados para reabastecer a energia dos veículos de teste da montadora, em ação nos testes de laboratório e rodagens de certificação antes do início da produção em série. Produção piloto e maior teste de desenvolvimento e validação de engenharia do Brasil A VW Caminhões e Ônibus já iniciou a produção de seus primeiros caminhões elétricos e-Delivery em sua fábrica-laboratório, instalada no complexo produtivo 70

EMPREENDER EM GOIÁS / GO - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Vendas de carros premium novos crescem em Goiás Empreender em Goiás

As vendas de carros novos de marcas premium cresceram 2,8% em Goiás no ano passado em relação à 2019, mesmo com o impacto da pandemia do coronavírus a partir da segunda quinzena de março e da alta do dólar que flutuou, na média, em patamares superiores a R$ 5,00. Conforme informações do Denatran e da Fenabrave, 1.377 unidades foram emplacadas em 2020, ante 1.339 em 2019, englobando carros importados de oito marcas premium e também veículos montados no País. De acordo com estimativas do setor, o valor total das vendas de carros premium chegou a quase R$ 280 milhões no ano passado no Estado, com valores variando de R$ 200 mil a R$ 1,4 milhão. Para efeito de comparação, no Brasil, as vendas de 10 marcas de carros de luxo caíram 16% no ano passado em relação a 2019. Já as vendas de veículos novos (geral) registraram queda de 3,2% no ano passado em Goiás, quando comparadas ao desempenho do setor em 2019. Entre as nove marcas do segmento, a BMW liderou as vendas em Goiás com 407 modelos comercializados, seguida pela Mercedes-Benz (372), Volvo (171), Land Rover (166), Audi (155), Porsche (41), Jaguar (33), Lexus (30) e Tesla (2). Os dois Teslas são Model S Perfom e o Model Y Perform. Os nomes dos compradores não foram revelados.

Exemplo do potencial econômico da capital foi o início das operações da Porsche Center Goiânia em agosto de 2020, por meio do grupo Eurobike. Em 2017, o Grupo P7 assumiu a operação da Volvo na capital com a abertura da concessionária Champion, que coincidiu com a investida da marca sueca no lançamento de automóveis e SUVs híbridos plug-in. Outro fator que pesou foram os juros baixos no mercado, que estimularam os investidores a procurarem outros ativos, o que acabou levando vários deles a comprarem carros de luxo e com taxas atrativas para quem optou pelo financiamento. Um terceiro motivo foi a substituição da viagem para o exterior, proibida por causa do coronavírus, pela compra de um carro de luxo. Para este ano, a expectativa do setor é a redução da alíquota do imposto de importação, ainda que de forma gradual, fato que poderia melhorar as vendas ainda mais. Na opinião dos concessionários de carro premium, a redução do imposto, hoje de 35%, para 20%, é crucial para manter a viabilidade das operações. Site: https://www.empreenderemgoias.com.br/2021/01/28/ven das-de-carros-premium-novos-crescem-em-goias/

Para o diretor comercial do Grupo Saga, Vladimir Freitas, a liderança da BMW no segmento premium em Goiás é resultado dos cinco lançamentos realizados no ano passado, principalmente dos modelos 330e, X6 e 218i, além das taxas de juros atrativas e do crescimento do mercado de carros de luxo no Estado. "A tendência é ampliarmos a liderança em 2021 com a chegada de novos modelos", afirmou. A Saga BMW é a sétima loja que mais vende veículos da marca alemã no Brasil. Região próspera Por que o resultado foi positivo mesmo com a crise econômica provocada pelo coronavírus? Na análise unânime dos concessionários, a resposta está no fato que o mercado de carros premium tem grande potencial em Goiás, que está localizado em uma das regiões mais prósperas do País, impulsionado pelo agronegócio. 71

DE FATO ONLINE / MG - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Mais vendidos: Ford Ka é campeão de desvalorização; veja ranking completo Garagem360

Por: Garagem360 28/01/2021 às 09h46 A Kelley Blue Book Brasil, empresa especializada em pesquisa de preços de veículos novos e usados, fez um levantamento do quanto desvalorizaram os 10 carros mais vendidos em 2020, seguindo o ranking da Fenabrave (associação das concessionárias). Entre os modelos listados, o que mais desvalorizou no período foi o Ford Ka, com -13,51% de decréscimo. Site: https://defatoonline.com.br/mais-vendidos-ford-kae-campeao-de-desvalorizacao-veja-ranking-completo/

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MOTOR 1 - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Ford Ka lidera índice de desvalorização entre os mais vendidos de 2020 Empresa especializada em precificação de carros novos e usados, a KBB reuniu em levantamento recente os 10 veículos que mais desvalorizaram no Brasil em 2020, tomando como base o ranking dos mais vendidos da Fenabrave. A lista inclui os principais nomes de cada categoria e tem o Ford Ka , agora fora de linha , como detentor do maior percentual de perda de preço: -13,51%. Na sequência do Ka, o Jeep Compass aparece com perda acumulada de -11,59%, seguido no pódio pelo Volkswagen Gol com -8,85%. Curiosamente, o Chevrolet Onix destoa de todos e aparece com valorização acumulada de 1,84%. O fenômeno é fruto dos fortes aumentos de preço de carros 0 km praticados ao longo de todo o ano, com consequente valorização dos seminovos (sobretudo os de ano modelo mais recente). Isso também serve para explicar porque o VW T-Cross perdeu apenas 0,61% de seu valor no ano passado. Para elaborar essa lista, a KBB explica que calculou uma média aritmética por modelo, considerando apenas as versões com ano modelo 2020, entre janeiro e dezembro do ano passado. A empresa também conta com o auxílio de um algoritmo alimentado semanalmente através de uma base com mais de 800 mil informações de preços de diferentes fontes do mercado. Além disso, uma equipe de especialistas avalia diariamente os dados para garantir a validação dos resultados. Fotos: Divulgação Site: http://motor1.uol.com.br/news/482533/ford-kaindice-desvalorizacao-2020/

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MOTOR SHOW - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 ABRACICLO

Comprar ou vender? Entenda o mercado da moto em 2021 É hora de comprar ou vender sua moto? As motocicletyas se tornaram "um meio de locomoção seguro para evitar a aglomeração do transporte público e se transformou em um instrumento de trabalho e fonte de renda para as pessoas que passaram a atuar nos serviços de entrega". A frase é de Marcos Fermanian, presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). As 10 motos mais vendidas no Brasil em 2020 Regras para motos ainda podem mudar em Novo Codigo de Trânsito A entidade divulgou recentemente os números de produção de motocicletas e as perspectivas para 2021. Com essas informações é hora de avaliar se o momento é de comprar ou vender sua moto. Em 2020, a produção caiu 13,2%, ao totalizar 961.986 unidades na comparação com as 1.107.758 fabricadas em 2019. Mesmo assim, o volume superou as expectativas da Abraciclo, que previa fabricar 937.000 motocicletas. Em balanço divulgado na quarta-feira , a Abraciclo informou que os emplacamentos somaram 915.157 unidades em 2020, volume 15% inferior ao alcançado em 2019 (1.077.234). A Street foi a categoria com mais emplacamentos, com 458.577 unidades licenciadas e 50,1% do mercado. Na sequência, vieram a Trail (176.975 unidades e 19,3% de participação) e Motoneta (141.656 e 15,5%). "Hoje a motocicleta é apontada como um meio de locomoção seguro para evitar a aglomeração do transporte público e se transformou em um instrumento de trabalho e fonte de renda para as pessoas que passaram a atuar nos serviços de entrega", disse o presidente da entidade, Marcos Fermanian. Para este ano, a Abraciclo estima que as fábricas localizadas no Polo Industrial de Manaus produzam 1.060.000 motocicletas, o que corresponde a um aumento de 10,2% na comparação com as 961.986 unidades produzidas em 2020.

As vendas devem chegar a 980.000 unidades, com alta de 7,1% em relação às 915.157 motocicletas emplacadas em 2020. As exportações deverão totalizar 40 mil unidades, volume 18,5% maior em relação às 33.750 unidades registradas no ano passado. Segundo Fermanian, a expectativa do setor para 2021 é recuperar parte das perdas do ano passado. "A chegada da vacina será o ponto chave para recuperarmos as perdas provocadas pela maior crise, tanto sanitária quanto econômica, que já enfrentamos. Por isso, acreditamos que a tendência é que a produção de motocicletas siga em ascensão nos próximos meses." Apesar da demanda por motocicletas estar em alta tanto no mercado interno quanto externo, as fábricas localizadas em Manaus continuam operando com medidas sanitárias restritivas devido ao quadro provocado pela pandemia de covid-19. Fermanian destacou que, para atingir os volumes registrados em 2020, foi necessário contratar mais funcionários, já que havia necessidade de atender os protocolos de segurança. "Recentemente, com a implantação do toque de recolher pelo governo do Amazonas, todas as associadas adequaram seus turnos de trabalho. Além disso, redobramos os cuidados com as medidas de saúde e segurança para garantir a saúde dos colaboradores", disse. De acordo com o presidente da Abraciclo, alguns os fabricantes têm encontrado dificuldade para manter a produtividade e os estoques, já que há plantas totalmente paradas e outras em turno, o que deve gerar prejuízo no volume de produção em janeiro. "As dificuldades são muito grandes, e temos que lidar com essa situação esperando que as ações dos governos consigam desenvolver medidas que mitiguem essas dificuldades que têm impactado em toda a sociedade." Fermanian ressaltou que há um descompasso entre produção e demanda, porque os estoques já haviam terminado em 2020, e a expectativa era de que a produção dos três primeiros meses do ano atendesse à demanda. "Hoje todas as modalidades sofrem. Há propostas já aprovadas nas financeiras, e a concessionária espera a motocicleta chegar à loja para 74

MOTOR SHOW - NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 ABRACICLO

concluir a venda." + Truque para espremer limões vira mania nas redes sociais + Mulher finge ser agente do FBI para conseguir comida grátis e vai presa + MasterChef: Fogaça compara prato com comida de cachorro + Zona Azul digital em SP muda dia 16; veja como fica + Veja os carros mais vendidos em outubro + Baleia jubarte quase engole duas mulheres em caiaque; veja o vídeo + Conheça o phloeodes diabolicus o besouro indestrutível + Estudo revela o método mais saudável para cozinhar arroz + Arrotar muito pode ser algum problema de saúde? + Tubarão é capturado no MA com restos de jovens desaparecidos no estômago + Cinema, sexo e a cidade + Descoberta oficina de cobre de 6.500 anos no deserto em Israel Site: https://motorshow.com.br/comprar-ou-venderentenda-o-mercado-da-moto-em-2021/

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JORNAL DA CIDADE / SE - VEÍCULOS - pág.: A08. Qui, 28 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Vendas de carros híbridos e elétricos batem recorde no Brasil Conforme antecipado pelos dados parciais divulgados em novembro do ano passado, as vendas de carros elétricos e híbridos no Brasil bateram um novo recorde em 2020. Trata-se de um crescimento de nada menos que 66,5% na comparação com o ano anterior. Embora ainda incipiente no país, o mercado de veículos eletrificados teve um impulso de 11.858 emplacamentos em 2019 para 19.745 no total do ano passado. Somente no último mês do ano foram vendidas 1.949 unidades de veículos elétricos e híbridos no Brasil. Os dados foram compilados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), que confirmou 2020 como o melhor ano da série histórica iniciada em 2012. Outro destaque é que pela primeira vez o segmento de veículos eletrificados alcançou 1% do mercado total no país.

eletrificados, a ABVE defende medidas como a equiparação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) desse tipo de veículo à alíquota da maioria dos carros à combustão. "Por que um carro flex 1.0 a combustão paga 7% de IPI e um veículo elétrico ou híbrido, que é muito mais eficiente e não poluente, tem de pagar 13%, 18% ou até mais"? - pergunta Pedro Bentancourt, vicepresidente de Veículos Leves da ABVE e diretor de relações governamentais da Nissan do Brasil. Além disso, a associação defende também a redução do IPVA, programas para a ampliação da rede de eletropostos e incentivos à eletrificação das frotas governamentais e de serviços de compartilhamento.

Vale lembrar que na conta dos veículos eletrificados estão sendo considerados os modelos híbridos (HEV), híbridos plug-in (PHEV) e elétricos a bateria (BEV). Um resultado que eleva a frota desse tipo de veículo em circulação no Brasil para 42.269 unidades. NA CONTRAMÃO DO MERCADO Enquanto o setor automotivo nacional como um todo amargou uma queda de 26,6% nas vendas no ano passado: foram 1.950.889 emplacamentos contra 2.658.692 em 2019, de acordo com os dados da Fenabrave, o segmento de eletrificados, como já dissemos, cresceu expressivos 66,5% sobre o ano anterior. "Temos de interpretar esses números de duas formas. Por um lado, devemos comemorar o fato de os elétricos terem chegado a 1% do mercado; é uma marca simbólica importante" - afirmou Antônio Calcagnotto, diretor de Veículos Leves da ABVE e diretor de relações institucionais e sustentabilidade da Audi do Brasil. "Mas é claro que ainda estamos muito distantes de uma participação expressiva no mercado total. Portanto, temos de insistir em medidas de apoio à mobilidade elétrica". MEDIDAS DE ESTÍMULO Para incentivar o crescimento das vendas do segmento de veículos 76

JORNAL DA CIDADE / SE - VEÍCULOS - pág.: A08. Qui, 28 de Janeiro de 2021 ANFAVEA

Moto Honda suspende produção por falta de insumos A Moto Honda decidiu paralisar por dez dias sua produção na fábrica de Manaus, AM, por causa dos impactos da Covid-19 nas cadeias de suprimento, que geram indisponibilidade de insumos para a produção. Segundo a montadora, também o agravamento da pandemia no estado do Amazonas pesou na decisão de não ter atividades entre os dias 25 de janeiro e 3 de fevereiro. De acordo com comunicado publicado pela empresa, a retomada está prevista para 4 de fevereiro, "desde que as condições necessárias sejam atendidas". Durante o período de paralisação, os colaboradores das áreas administrativas e produtivas entram em férias coletivas, permanecendo um contingente mínimo de pessoas para a realização de atividades essenciais. Problemas com falta de matéria-prima e peças no setor automotivo como um todo já tinham sido relatados pela Anfavea, a entidade que representa as fabricantes de veículos e máquinas agrícolas e rodoviárias. Várias empresas confirmaram gargalos na produção, mas nenhuma até agora tinha suspendido atividades, como está fazendo a Moto Honda, por causas das dificuldades de suprimento. A fabricante de Manaus fez questão de destacar em seu comunicado que tem contribuído em diversas ações no combate à pandemia. Recentemente, em caráter emergencial, a empresa doou 454 cilindros de oxigênio para o Estado do Amazonas e vai manter os procedimentos de recarga e reabastecimento dos mesmos "A rede de concessionárias de todo o País uniu-se à essa mobilização para ampliar o volume oferecido ao sistema de saúde local", destaca a Honda, revelando ainda que realizou a doação de 20 mil máscaras do tipo faceshield. Por fim, a empresa informa que está reforçando todas as medidas possíveis para preservar a saúde e segurança das pessoas e minimizar os impactos da pandemia em sua cadeia de valor, bem como inconvenientes ao consumidor, que pode ser afetado pela indisponibilidade de produtos.

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JORNAL O HOJE / GO - NEGÓCIOS - pág.: 17. Qui, 28 de Janeiro de 2021 ABAC

Em alta durante a pandemia, vendas de consórcios crescem A venda de consórcios marcou um crescimento considerável em 2020, ano de pandemia, mas que também representou um ano onde foram comercializadas 80 mil cotas no Brasil. O número, que representa uma expansão de 13,2% na comparação com 2019 e representam um volume financeiro de R$ 5,1 bilhões, foi apresentado pelo sistema de Cooperativas Financeiras (sicoob) e divulgado pela forbes Money.

que entram nesta pesquisa. segundo o profissional da saúde, ele decidiu fazer um consórcio para poder comprar um imóvel dada a instabilidade atual gerada pela pandemia, mas que o assegurou a seguir trabalhando na sua área.

Itamar filho, gerente de Consórcios do sicoob, atribui aos números positivos graças às condições especiais nas taxas praticadas pelas financeiras. "Além da Promo Week de novembro, de abril a agosto de 2020 nós reduzimos em 10% a taxa de administração, o que atraiu muitas pessoas para este produto", disse, completando que descontos nas semanas de promoção chegaram a 25% das taxas praticadas.

"Todos nós percebemos que o ano foi muito difícil para muitas pessoas, muitos ficaram sem empregos e fontes de renda, e mesmo pra mim que continuei com o emprego, não foi fácil lidar com a Covid-19. Pensando nisso, eu decidi me apegar a algo, um compromisso que me renderia algo fixo no futuro, então não pensei em nada melhor do que um consórcio para poder dar entrada em um imóvel, que também sempre foi meu sonho", assegurou Juliano. Ainda de acordo com o enfermeiro, faz 10 meses que ele paga pelo consórcio e em breve conseguirá o montante suficiente para dar entrada em um imóvel.

Dentro do escopo geral, o consórcio de automóveis liderou os negócios em 2020, seguido pelas vendas de cotas de imóveis e motocicletas. Nos automóveis, a taxa de administração padrão do sicoob para não associados é de 9,50%. sobre o perfil demográfico dos cotistas, 23% são de pessoas com idade entre 26 e 35 anos.

Edemilson Koji Motoda, presidente do Grupo KsL, empresa que atua neste ramo de negócios em relação às cobranças, também falou que acredita que esse aumento mostra a importância do segmento para o mercado. "O consórcio vem se fortalecendo ano a ano como uma importante forma de aquisição de bens, sem juros e de forma muito transparente e confiável".

Em Goiás, que ficou em terceiro lugar no ranking da expansão nas vendas de consórcio, houve um aumento de 9%, porém, a demanda foi puxada pelo estado de Minas Gerais, que respondeu por 39% das vendas via cooperativas, seguida por são Paulo (14%).

Inadimplências

Já indicadores da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac) mostraram que de janeiro a novembro o avanço foi de 4,9%. O crescimento, segundo dados da Abac, começou a partir de março, e de abril a novembro, também foi possível observar a forte alta nas vendas, o que provou que a confiança do consumidor na modalidade venceu todas circunstâncias geradas pela Covid-19. segundo a entidade, as adesões acumuladas em 2020, avançaram 4,9% e somaram 2,77 milhões, acima das 2,64 milhões contabilizadas no mesmo período do ano anterior, tornando-se assim, o maior volume dos últimos dez anos. O enfermeiro Juliano Moreira, que mora em Aragarças, Região Oeste de Goiás, é um dos cotistas

Em relação à inadimplência entre os contemplados segue demonstrando uma tendência de queda desde julho de 2018, entretanto, em abril e maio a taxa chegou à 6,28% e 6,24% respectivamente, segundo dados do Banco Central. "É natural que no início da pandemia, muitas pessoas ficassem ansiosas e temerárias com a atual situação do país e do mundo. Diante de um cenário de incertezas, uma das primeiras ações é cortar gastos buscando efetuar reservas financeiras e isso se refletiu nos indicadores de inadimplência", explica Edemilson. Acompanhando diariamente estes indicadores, a empresa que é especializada em crédito e cobrança, reforça a importância de estratégias personalizadas e adequadas a essas situações desse tipo. "Procuramos sempre esclarecer as principais dúvidas dos consorciados e a importância de manter as contas em dia, evitando acúmulo de encargos e consequentemente comprometendo ainda mais sua 78

JORNAL O HOJE / GO - NEGÓCIOS - pág.: 17. Qui, 28 de Janeiro de 2021 ABAC

renda", finalizou o especialista em cobrança. (Especial para O Hoje) Site: http://flip.ohoje.com/public/impresso/5192/5192.pdf

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O GLOBO / RJ - ECONOMIA - pág.: 17. Qui, 28 de Janeiro de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

Indústria corre atrás da vacina GLAUCE CAVALCANTI, IVAN MARTÍNEZ-VARGAS, DANIELLE NOGUEIRA E RENNAN SETTI [email protected] RIO ESAO PAULO

Convencidos de que o único caminho para a retomada da economia é a vacinação em massa, um grupo de empresários que representam 15 setores produtivos, 45% do PIB industrial e 30 milhões de vagas entre empregos diretos e indiretos, saiu a campo para tentar aumentar rapidamente a quantidade de imunizantes no país. Eles têm procurado farmacêuticas e fundos de investimento em busca de doses disponíveis. As empresas da cadeia de imunização e seus acionistas negam ter tido contato com os empresários, mas a chamada Coalizão da Indústria, que conta com o aval do governo Jair Bolsonaro em sua estratégia, afirma que vai insistir na compra do produto. Nesse grupo de pesos pesados do PIB industrial, estão segmentos como aço, máquinas e equipamentos, elétrica e eletrônica, vestuário, plásticos e construção civil, entre outros. Um pool de 20 empresas encabeça as negociações. Os empresários dizem abertamente e em conversas reservadas que negociam com fundos de investimento que apostaram no desenvolvimento da vacina da AstraZeneca e que, em razão desse aporte, teriam direito a um volume de 33 milhões de doses que não estariam disponíveis para a venda a governos ou a laboratórios. O discurso repetido por empresários dos mais variados setores evidencia que as empresas temem o dano de imagem de serem vistas como fura-fila, com a preferência a seus funcionários, no momento em que a vacinação dá os primeiros passos no país. Mas consideram que o dano de ficar sem vacina pode ser ainda maior. - Há duas condições para que essas doses sejam transacionadas: elas não podem ser vendidas para governos nem para quem vá comercializá-las. Com isso, são doses que não estão ao alcance do SUS, via aquisição pública, nem de laboratórios - explicou José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic). VACINAÇÃO ANTECIPADA Segundo José Velloso, presidente da Abimaq (associação de máquinas e equipamentos), se a negociação for bem-sucedida, o primeiro lote podería

chegar ao país na primeira quinzena de fevereiro: -Não é tentativa de furar fila, mas de acelerar. O grupo prioritário a ser imunizado e definido pelo governo demanda 30 milhões de doses. Até o fim de março, o país terá apenas 20 milhões. Se trouxermos as vacinas, o primeiro lote chegaria em fevereiro. Cobriria o que falta e anteciparia a vacinação desse primeiro grupo em um mês. Segundo os empresários, as primeiras conversas teriam sido travadas com a indiana Bharat Biontech, que produz a Covaxin, que ainda não foi aprovada pela Anvisa. Em razão do preço, líderes de associações empresariais afirmam que as conversas migraram para a AstraZeneca. Segundo Martins, da Cbic, um outro grupo de empresas teria se reunido na semana passada com a Pfizer, mas qualquer acordo dependeria de uma autorização do governo. Até agora, a empreitada dos empresários esbarra em negativas de todos os lados. Farmacêuticas, como a AstraZeneca, negam qualquer negociação. O BlackRock, acionista da empresa, nega integralmente a história. E o governo diz que não foi ele a tomar a iniciativa, apenas deu aval ao projeto dos empresários. Segundo fontes próximas à BlackRock, não houve qualquer reunião no Brasil ou nos EUA com empresários brasileiros. As fontes afirmam que não procede que o fundo tenha direito a um lote de vacinas por se tratar de mero acionista, sem ter participado de qualquer financiamento para desenvolver o imunizante. A fragmentação já existe no próprio grupo. Desde que a iniciativa veio a público, uma série de empresas afirmou ter sido sondada, mas ter abandonado o projeto. Em nota oficial, o governo diz apenas que exigiu que 50% das vacinas fossem doadas ao SUS e que elas não fossem comercializadas, usadas apenas na imunização de funcionários. Em conversas reservadas, parte dos executivos defende a doação de no mínimo 50%, e outros falam em 66%. Como não prosperou a hipótese de doar 100% ao SUS, parte das companhias desistiu de apoiar o projeto. Entre negativas e confirmações, alguns setores já começam inclusive a mensurar quantos funcionários precisariam ser vacinados. Na terça-feira, a Cbic reuniu associados e pediu que todos levantassem o número de doses necessárias para cobrir os trabalhadores da construção civil. Até agora, o 80

O GLOBO / RJ - ECONOMIA - pág.: 17. Qui, 28 de Janeiro de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

somatório indica 1,2 milhão de doses. Metade delas iria para o SUS. Como cada pessoa precisa receber duas doses, seriam vacinados 300 mil trabalhadores do setor.

suspensos. Precisa haver combustível na economia para gerar renda e ter condição de vacinar a todos"

-Fomos acusados de furar a fila da vacina. Mas é o contrário. Vamos acelerar a fila. Vamos doar ao SUS vacinas às quais o governo não teria acesso e reduzir a pressão da fila. A economia precisa voltar a rodar. Os auxílios serão suspensos. Precisa haver combustível na economia para gerar renda e ter condição de vacinar a todos - disse Martins, que acrescentou: -A última medida provisória coloca como prioridade trabalhadores da construção civil e da indústria.

"A maioria das empresas que se interessa é de médio ou grande porte. As pequenas não têm recursos na crise para isso, infelizmente"

José Carlos Martins, presidente da Cbic

José Ricardo Roriz, presidente da Abiplast Site: https://infoglobo.pressreader.com/o-globo

SEM DOAÇÃO INTEGRAL Humberto Barbato, presidente da Abinee (associação da indústria elétrica e eletrônica), diz que o segmento apoia majoritariamente a proposta, segundo ele encabeçada pela Gerdau e pelo Instituto Aço Brasil. A Abinee representa 400 das 1.500 empresas do setor; que emprega ao todo 250 mil pessoas. -A grande maioria das empresas do segmento tem apoiado a proposta. O preço de aquisição por dose é de US$ 23,79. Algumas companhias acharam que não era conveniente porque interpretaram que reter doses poderia ser furar a fila, mas a maioria aderiu -afirmou. Perguntado sobre o motivo de as empresas não doarem 100% das doses, Velloso, da Abimaq, disse que as pequenas não teriam como arcar com esse custo: -Existe o possível. E existe o razoável. As empresas pequenas e endividadas não vão doarmaisdoque50%. Se é para doar tudo, melhor criar imposto a ser dividido por todos. José Ricardo Roriz, presidente da Abiplast e vicepresidente da Fiesp, disse que cerca de 200 indústrias do setor plástico já manifestaram interesse em entrar na lista de financiadoras da aquisição, caso ela se concretize: -A maioria das empresas que se interessa é de médio ou grande porte. As pequenas não têm recursos na crise para isso, infelizmente. "Não é tentativa de furar fila, mas de acelerar. 0grupo prioritário a ser imunizado demanda 30 milhões de doses. Até o fim de março, o país terá só 20 milhões" José Velloso, presidente da Abimaq "A economia precisa voltar a rodar. Os auxílios serão 81

FOLHA DE S. PAULO / SP - MERCADO - pág.: A12. Qui, 28 de Janeiro de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

Governo quer novo programa de corte de salários e pode usar recursos do FAT Bernardo Caram

Pressionado por empresários, o Ministério da Economia estuda reeditar a medida que liberou a assinatura de acordos individuais para suspender contratos ou reduzir jornada e salário de trabalhadores, com compensação parcial em dinheiro paga pelo governo. Os debates na pasta ainda tentam vencer obstáculos técnicos e entraves relacionados a restrições orçamentárias. Por isso, o ministério elabora alternativas que serão avaliadas pelo ministro Paulo Guedes (Economia) antes de apresentação ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Uma das opções prevê uso de recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). Em 2020, após decretar estado de calamidade pública e retirar amarras do Orçamento, o governo implementou o programa que permitia a suspensão de contratos e reduções de 25%, 50% ou 70% nas jornadas, com corte proporcional de salário. Como compensação, o trabalhador afetado recebia um valor proporcional ao que teria direito de segurodesemprego. A medida foi prorrogada algumas vezes, mas se encerrou em dezembro após a celebração de 20 milhões de acordos feitos entre aproximadamente 10 milhões de trabalhadores e 1,5 milhão de empresários, segundo monitoramento do Ministério da Economia. O programa de preservação do emprego é considerado por Guedes uma das medidas emergenciais mais efetivas da pandemia. Para ele, sem os acordos, o país veria um número muito maior de demissões durante a crise sanitária. Neste ano, porém, o governo optou por não renovar a calamidade pública, e não há margem no Orçamento para um programa de casto elevado. Em 2020, para fazer frente a essa compensação paga aos trabalhadores, chamada de Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego, o Ministério da Economia liberou R$ 51,5 bilhões.

Nesta quarta-feira (27), o tema foi discutido em reunião entre Guedes, Bolsonaro e representantes do setor de bares e restaurantes (leia à pág. A16). O presidente deu prazo de 15 dias para que soluções sejam apresentadas. Ao contrário de avaliações preliminares da equipe econômica, técnicos afirmam que não é necessário decretar novo estado de calamidade pública para implementar novamente o programa. No cardápio avaliado pela Economia, há a possibilidade de usar recursos do FAT. O fundo custeia o seguro-desemprego e o abono salarial. A principal fonte de recursos do FAT é composta pelas contribuições para o PIS (Programa de Integração Social) e para o Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público). Na proposta considerada mais viável pela pasta, a compensação paga ao trabalhador afetado pela suspensão ou corte de jornada seria uma espécie de antecipação do seguro-desemprego. Por isso, a medida seria financeiramente neutra. Nesse caso, a pasta defende que o período de estabilidade desses trabalhadores seja ampliado e que a multa em caso de demissão antes do fim desse período seja mais alta .O objetivo seria recompor o fundo. No programa de 2020, o trabalhador tinha direito a estabilidade pelo dobro do tempo de acordo. Em uma redução salarial de três meses, a estabilidade valia por seis meses. De acordo com pessoas que acompanham a elaboração das medidas, empresários têm demonstrado resistência ao pagamento de multas mais elevadas ou manutenção da estabilidade por um prazo maior. Para aliviar as empresas, o ministério estuda uma espécie de parcelamento da multa caso a demissão do funcionário seja inevitável. O debate na pasta também envolve visões técnicas distintas. Parte dos membros do ministério defende que o programa possa usar direta mente o dinheiro do 82

FOLHA DE S. PAULO / SP - MERCADO - pág.: A12. Qui, 28 de Janeiro de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

FAT, sem o mecanismo da antecipação. O argumento é que, ao pagar a complementação de salário, o governo evita uma demissão e deixa de pagar o seguro-desemprego, que tem custo mais alto. Por isso, a medida seria, em teoria, neutra.

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A tese sofre com resistência da Secretaria de Orçamento do Ministério da Economia e do secretário de Fazenda, Waldery Rodrigues. Em outra discussão técnica, uma ala da pasta tema avaliação de que o programa podería ser bancado com créditos extraordinários. Esse mecanismo pode ser usado em situações imprevisíveis e urgentes e não é contabilizado no teto de gastos, regra que limita as despesas do governo. Por isso, o custeio do programa seria liberado. Essa proposta é rejeitada por parte da pasta e membros do TCU (Tribunal de Contas da União). Eles afirmam que o programa não pode mais ser considerado imprevisível. Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda O que foi Permitiu a suspensão temporária de contratos ou redução de jornadas, com compensação parcial em dinheiro paga pelo governo ao trabalhador. Foi encerrado em dezembro O que está em estudo Ministério da Economia trabalha em um cardápio de propostas para reeditar o programa. o novo modelo ainda está em debate e envolve diferentes formas de custeio. Uma das ideia prevê o uso de recursos do FAT 9,9 milhões É o número de trabalhadores que tiveram contratos suspensos ou jornadas e salários reduzidos em 2020 1,5 milhão número de empregadores que firmaram acordos R$ 51,5 bi Foi o valor liberado pelo governo para os pagamentos das compensações de salário aos trabalhadores Site: https://acervo.folha.com.br/digital/leitor.do?numero=494

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JORNAL DA MANHÃ ONLINE / PR - COTIDIANO. Qui, 28 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Cresce número de vendas de veículos seminovos no Paraná Da Redação

Nos últimos quatro meses, a venda de seminovos no Paraná cresceu 14% O fechamento do ano 2020 veio com boas notícias para o setor automotivo em diversas regiões do país e, no caso, também no Paraná. Depois de algumas semanas é possível fazer uma análise do que foi o final do ano para as vendas de carros, tanto 0km como seminovos. Como a maioria do setor da produção e comercialização de produtos, o mercado de carros sofreu fortemente o golpe da pandemia. Em primeiro lugar houve meses de indústrias e concessionárias fechadas o que reduziu o estoque disponível e fez com que tivesse que ser desenvolvido um sistema de comércio digital pouco explorado no setor. Somado ao anterior, muitas pessoas viram diminuídos os seus ingressos ao mesmo tempo que tiveram menos motivos para se deslocar (é só pensar no home-office, aulas virtuais, compras pela internet, etc.) o que desincentivou a procura por novos carros. Assim, a venda de veículos, conforme o informado pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), caiu 26,6% se comparado com os dados de 2019. A queda nos emplacamentos foi a maior desde 2015. Apesar disso, dezembro veio com melhorias esperadas sendo o melhor mês do ano em vendas. Na verdade é que desde junho os emplacamentos começaram a crescer batendo o recorde anual no último mês do ano. Em comparação a novembro a alta foi de 8,66%. Se bem o presidente da Fenabrave indica como fatores influentes a manutenção da taxa de juros e o auxílio emergencial oferecido pelo Governo Federal, também é verdade que o final do ano sempre foi reconhecido como uma das melhores épocas para comprar carros, especialmente seminovos e usados. Geralmente nesse período o interessado pode aproveitar promoções especiais lançadas pelas concessionárias que visam incrementar o giro de estoque evitando ficar com grandes saldos.

setembro, outubro e novembro de 2020 cresceram 14,4%. Os dados foram fornecidos pela Associação de Revendedores de Veículos Automotores no Estado do Paraná (Assovepar). Segundo o presidente da Associação, César Lançoni Santos, o incremento é um fator tradicional nos últimos meses do ano. A população vê-se estimulada pela chegada das férias assim como pelo décimo terceiro para a compra ou troca do carro. Com a melhoria nas projeções de crescimento econômico no país, a Fenabrave mantém as estimativas de crescimento gradual nas vendas, com uma alta de 16% em comparação com o ano passado. Com a retomada da economia o consumo deve ser estimulado novamente, o que vai fazer com que muitas pessoas que duvidavam na compra de um carro o façam neste 2021. Para aqueles interessados em adquirir um veículo, é importante levar em conta alguns fatores que influenciam na decisão, principalmente em aspectos financeiros. Para quem não possui o valor total do pagamento precisa lembrar que, além do valor de entrada, deverá fazer frente a parcelas com taxas de juros incluídas. Além disso, é importante ter em conta a necessidade de segurar o veículo evitando ficar desprotegido perante eventuais acidentes que possam gerar custos extraordinários no futuro. A boa notícia é que, pelo menos por este ano, o seguro obrigatório DPVAT não deverá ser pago, ainda que sua cobertura continue vigente. Site: http://arede.info/jornaldamanha/cotidiano/364896/crescenumero-de-vendas-de-veiculos-seminovos-no-parana

No estado do Paraná a tendência é a mesma: se comparado com o mesmo período de 2019, as vendas de seminovos e usados nos meses de agosto, 84

CORREIO BRAZILIENSE / DF - ECONOMIA - pág.: A09. Qui, 28 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

Todos os vencedores de 2020 - FERNANDO CALMON Em ano atípico de recuo de 26% nas vendas em relação a 2019, o ranking dos modelos líderes em 2020 mostrou poucas surpresas. Os modelos mais caros, nacionais e importados, sofreram menos. A única mudança entre os 16 segmentos foi a liderança do T-Cross. No segundo ano de mercado, o modelo da VW ultrapassou o Renegade por apenas um ponto percentual e tornou-se o SUV mais vendido.

liderança.

A queda entre os segmentos foi desigual. Os SUVs compactos (sem incluir derivações aventureiras dos hatches) atingiram, pela primeira vez, 24% do total. Ainda distantes da soma de subcompactos e compactos (hatches e sedã) que representam 57% do mercado.

Sedã grande: BMW Série 5/6, 25%; Panamera, 21%; Mercedes Classe E/CLS, 20%. Luta equilibrada.

Só os carros esporte e de topo tiveram crescimento de surpreendentes 51% e 35%, respectivamente. Porém, como as vendas são muito baixas, um avanço bastante forte - no caso da Porsche, 32% - distorce as estatísticas. BMW e Chevrolet lideraram três segmentos, cada. O Série 7 atingiu o maior percentual de participação deste levantamento: 77%. Foi seguido por dois modelos da FCA: Compass e Strada, ambos com 65% do mercado. A picape da Fiat e o SUV da Jeep alcançaram sua melhor posição histórica. O ranking tem critérios próprios e técnicos com classificação por silhuetas. Referência principal é distância entre eixos, além de outros parâmetros. O enquadramento, às vezes, implica dúvidas e a escolha, em pouquíssimos casos, torna-se subjetiva. Base de pesquisa é o Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). Citados apenas os modelos mais representativos (mínimo de três) e em função da importância do segmento. Compilação de Paulo Garbossa, da consultoria ADK.

Sedã médio-compacto: Corolla, 49%; Civic, 24%; Cruze, 10%. Nenhum incomoda o Corolla. Sedã médio-grande: BMW Série 3/4, 59%; Mercedes Classe C, 24%; Volvo S6, 9%. BMW ampliou vantagem.

Sedã de topo: BMW Série 7, 77%; Mercedes Classe S, 16%; Jaguar XJ, 6%. Participação inigualável. Cupê esportivo: Mustang, 55%; Camaro, 18%; BMW M2, 14%. Mustang bem firme. Cupê esporte: 911, 49%; 718 Boxster/Cayman, 27%; BMW Z4, 13%. 911 à vontade. SUV compacto: T-Cross, 16%; Renegade, 15%; Tracker, 13%; Creta, 12%; Kicks, 9%; HR-V, 8%; EcoSport, 6%; Duster, 5%; Nivus, 4%; Captur, 3%; C4 Cactus, 2,5%. Novo líder é da VW. SUV médio-compacto: Compass, 65%; ix35/Tucson, 6%; RAV4, 4%. Compass continua a mandar. SUV médio-grande: SW4, 25%; Tiguan, 23%; Equinox, 13%. Luta apertada. SUV grande: Trailblazer, 33%; XC90, 10%; BMW X5/X6, 9%. Trailblazer tranquilo. Monovolume: Fit/WR-V, 59%; Spin, 39%; C3 Aircross, 2%. Fit sempre à frente.

Hatch subcompacto: Kwid, 48%; Mobi, 45%; up!, 7%. Líder sob ameaça.

Picape pequena: Strada, 65%; Saveiro, 25%; Montana, 5%. Strada avançou mais.

Hatch compacto: Onix+Joy, 23%; HB20/X, 15%; Gol, 12%; Ka, 11,6%; Argo, 11,3%; Polo, 7%; Sandero/R.S./Stepway, 5%; Uno, 3,9%; Yaris, 3,8%; Fox, 3,5%; Etios, 1,5%. Onix mantém desempenho.

Picape média: Toro, 33%; Hilux, 20%; S10, 16%. Nenhuma ameaça ao líder.

Sedã compacto: Onix Plus Joy, 32%; Virtus, 11%; Ka, 9,3%; Voyage, 8,8%; HB20S, 8,7%; Cronos, 5,9%; Yaris, 5,8%; Logan, 5,%; Versa/V-Drive, 4,4%; Grand Siena, 4%; City, 2,6%; Etios, 2%. Mais folga na

Está difícil mesmo olhar através da "neblina" em que este ano se transformou. Tudo dependerá da velocidade da vacinação, regressão da pandemia e consequente ritmo de recuperação da economia. Em

Pandemia em alta impacta previsões

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CORREIO BRAZILIENSE / DF - ECONOMIA - pág.: A09. Qui, 28 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

relação a 2020, um ano de recessão, sem dúvida haverá crescimento em especial da indústria automobilística. As previsões no primeiro mês são díspares para a aceleração de vendas totais (veículos leves e pesados): Anfavea, mais 15%; Fenabrave, 16%; GM, 25% (ou mais) e, agora, a VW, 10% a 12%. O ano de 2021, com encolhimento da Ford, mudanças de estratégias de participação de mercado, como a da Renault, e as primeiras sinergias da fusão FCA e PSA, que deu origem a Stellantis, deverão reacomodar as marcas. Segmento mais rentável continuará sendo o de SUVs. O alvo da vez é o Compass, que detém 65% na sua categoria. O modelo da Jeep terá motor turbo flex, como resposta ao inteiramente novo VW Taos. O modelo, já fabricado no México, entrará em produção dentro de dois meses na Argentina, com lançamento simultâneo no Brasil, no segundo trimestre. Chegada às concessionárias será em junho. O Taos partilha sua base mecânica com o Jetta (entreeixos praticamente o mesmo) e terá apenas tração 4x2 (o que o torna mais leve), além de um abrangente sistema de assistência eletrônica de segurança. Planos de assinatura tendem a crescer A Renault é a sétima marca a oferecer uma opção de uso do veículo com todas as despesas incluídas. Este sistema traz praticidade aos seus usuários. A marca francesa optou por digitalização total do processo de assinatura pelo celular. Cliente com histórico positivo de crédito contrata o serviço em 10 minutos, segundo a empresa. Plano para um Kwid sai por R$ 879,00, em 24 parcelas mensais, tudo incluso. Essa forma de comercialização não se trata de novidade. Locadoras e companhias de seguro já o ofereciam. Conhecido no exterior por leasing privado ficou atraente, a ponto de envolver as próprias fabricantes, por ser possível, agora, calcular com mais precisão a taxa de desvalorização do veículo. Nos EUA, o leasing convencional responde por cerca de 80% das vendas. No Brasil, no começo da década passada, chegou a 4%, mas, por problemas com clientes inadimplentes, encolheu para 1%. Os planos de assinatura têm potencial de chegar a 4% ou mais. Em alguns países europeus, como a França, é de 20%.

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CORREIO BRAZILIENSE / DF - ECONOMIA - pág.: A06. Qui, 28 de Janeiro de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

Investimento estrangeiro cai à metade em 2020 MARINA BARBOSA

Embora as incertezas econômicas instaladas pela pandemia de covid-19 tenham postergado investimentos em todo o mundo, o baque foi maior no Brasil. As incertezas fiscais e o posicionamento do governo federal em relação a temas críticos como o meio ambiente deixaram os investidores estrangeiros mais cautelosos. O resultado foi uma queda de 50% dos Investimentos Diretos no País (IDP) no ano passado, que, segundo especialistas, não será revertido tão facilmente. Segundo dados divulgados, ontem, pelo Banco Central (BC), o fluxo de investimento direto caiu de US$ 69,2 bilhões, em 2019, para US$ 34,2 bilhões em 2020, voltando ao patamar de 11 anos atrás. O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, atribuiu a retração "ao caráter global e à recessão gerada pela pandemia". Ele explicou que a crise sanitária afetou tanto novos investimentos, com o adiamento de novos projetos, quanto o reinvestimento de lucros das empresas já instaladas no país, que tiveram resultados piores devido à pandemia. Rocha acrescentou que os investimentos diretos no país mostraram "queda continuada" desde abril. Em dezembro, por exemplo, o IDP somou apenas US$ 739 milhões, 73% menos do que em dezembro de 2019. Especialistas avaliam, porém, que não foi só a pandemia de covid-19 que afastou os investidores estrangeiros do Brasil.

dos investimentos diretos em 2020. Estrategista-macro da XP Investimentos, Victor Scalet explicou que o IDP corresponde aos investimentos produtivos, como a construção de uma fábrica. Ou seja, é um investimento de longo prazo, que requer confiança na trajetória futura do país e, por isso, está "em compasso de espera" no Brasil. "O investimento direto tem retorno em cinco ou 10 anos. Por isso, quando o estrangeiro olha para o país e vê essas incertezas, espera um pouco mais para entender como será a saída da pandemia e como será a dinâmica fiscal", explicou Scalet. Espírito Santo acrescentou que, nesse compasso de espera, quem perde é o trabalhador brasileiro, já que os investimentos diretos geram emprego e renda. PerspectivasPara os analistas, diante do cenário de incertezas, não será fácil recuperar o investimento que deixou de ser realizado no país em 2020. A expectativa é de que o IDP tenha uma "recuperação gradual" neste ano, beneficiado pela melhora da atividade econômica global e pela alta do dólar, que deixa os ativos brasileiros mais baratos aos estrangeiros. Essa recuperação, no entanto, só deve deslanchar depois que o país avançar com a vacinação contra a covid-19 e, sobretudo, com a resolução da questão fiscal. Analistas calculam que o IDP deve ficar entre US$ 45 bilhões e US$ 50 bilhões em 2021. Ou seja, não voltará para a casa dos US$ 60 bilhões, como projetou o Banco Central no último Relatório Trimestral de Inflação.

"As grandes empresas retraíram os investimentos no mundo todo por conta da pandemia, mas os países que fizeram o dever de casa sofreram menos. O Brasil, no entanto, gastou muito na pandemia e ainda não tem um projeto crível de médio prazo em relação à questão fiscal. Então, ficou mais vulnerável, tanto que algumas empresas deixaram o país, como a Ford", disse o economista da Órama Investimentos, Alexandre Espírito Santo. "Além disso, a questão ambiental passou a falar mais alto em muitos países, mas ainda é um desafio no Brasil", acrescentou. A retração dos investimentos estrangeiros foi maior no Brasil do que em outros países emergentes. Segundo a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), a redução do IDP chegou a 24% na Indonésia, foi de apenas 8% no México e não chegou à Índia, que registrou aumento de 13% 87

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ALTA RODA - Todos os vencedores de 2020 Em ano atípico de recuo de 26% nas vendas em relação a 2019, o ranking dos modelos líderes em 2020 mostrou poucas surpresas. Os modelos mais caros, nacionais e importados, sofreram menos. A única mudança entre os 16 segmentos foi a liderança do T-Cross. No segundo ano de mercado o modelo da VW ultrapassou o Renegade por apenas 1 ponto percentual e se tornou o SUV mais vendido. A queda entre os segmentos foi desigual. Os SUVs compactos (sem incluir derivações aventureiras dos hatches) atingiram pela primeira vez 24%. Ainda distantes da soma de subcompactos e compactos (hatches e sedã) que representam 57% do total. Só os carros esporte e de topo tiveram crescimento de surpreendentes 51% e 35%, respectivamente. Porém, como as vendas são muito baixas, um avanço bastante forte - no caso da Porsche, 32% - distorce as estatísticas. BMW e Chevrolet lideraram três segmentos, cada. O Série 7 atingiu o maior percentual de participação deste levantamento: 77%. Foi seguido por dois modelos da FCA: Compass e Strada, ambos com 65% do mercado. A picape da Fiat e o SUV da Jeep alcançaram sua melhor posição histórica. O ranking tem critérios próprios e técnicos com classificação por silhuetas. Referência principal é distância entre eixos, além de outros parâmetros. O enquadramento às vezes implica dúvidas e a escolha, em pouquíssimos casos, torna-se subjetiva. Base de pesquisa é o Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). Citados apenas os modelos mais representativos (mínimo de três) e em função da importância do segmento. Compilação de Paulo Garbossa, da consultoria ADK.

Sedã médio-compacto: Corolla, 49%; Civic, 24%; Cruze, 10%. Nenhum incomoda o Corolla. Sedã médio-grande: BMW Série 3/4, 59%; Mercedes Classe C, 24%; Volvo S6, 9%. BMW ampliou vantagem. Sedã grande: BMW Série 5/6, 25%; Panamera, 21%; Mercedes Classe E/CLS, 20%. Luta equilibrada. Sedã de topo: BMW Série 7, 77%; Mercedes Classe S, 16%; Jaguar XJ, 6%. Participação inigualável. Cupê esportivo: Mustang, 55%; Camaro, 18%; BMW M2, 14%. Mustang bem firme. Cupê esporte: 911, 49%; 718 Boxster/Cayman, 27%; BMW Z4, 13%. 911 à vontade. SUV compacto: T-Cross, 16%; Renegade, 15%; Tracker, 13%; Creta, 12%; Kicks, 9%; HR-V, 8%; EcoSport, 6%; Duster, 5%; Nivus, 4%; Captur, 3%; C4 Cactus, 2,5%. Novo líder é da VW. SUV médio-compacto: Compass, 65%; ix35/Tucson, 6%; RAV4, 4%. Compass continua a mandar. SUV médio-grande: SW4, 25%; Tiguan, 23%; Equinox, 13%. Luta apertada. SUV grande: Trailblazer, 33%; XC90, 10%; BMW X5/X6, 9%. Trailblazer tranquilo. Monovolume: Fit/WR-V, 59%; Spin, 39%; C3 Aircross, 2%. Fit sempre à frente.

Hatch subcompacto: Kwid, 48%; Mobi, 45%; up!, 7%. Líder sob ameaça.

Picape pequena: Strada, 65%; Saveiro, 25%; Montana, 5%. Strada avançou mais.

Hatch compacto: Onix+Joy, 23%; HB20/X, 15%; Gol, 12%; Ka, 11,6%; Argo, 11,3%; Polo, 7%; Sandero/R.S./Stepway, 5%; Uno, 3,9%; Yaris, 3,8%; Fox, 3,5%; Etios, 1,5%. Onix mantém desempenho.

Picape média: Toro, 33%; Hilux, 20%; S10, 16%. Nenhuma ameaça ao líder.

Sedã compacto: Onix Plus+Joy, 32%; Virtus, 11%; Ka, 9,3%; Voyage, 8,8%; HB20S, 8,7%; Cronos, 5,9%; Yaris, 5,8%; Logan, 5,%; Versa/V-Drive, 4,4%; Grand Siena, 4%; City, 2,6%; Etios, 2%. Mais folga na liderança.

Está difícil mesmo olhar através da "neblina" em que este ano se transformou. Tudo dependerá da velocidade da vacinação, regressão da pandemia e consequente ritmo de recuperação da economia. Em relação a 2020, um ano de recessão, sem dúvida

PANDEMIA EM ALTA IMPACTA PREVISÕES

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DIÁRIO DE TAUBATÉ / SP / ONLINE - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Qui, 28 de Janeiro de 2021 FENABRAVE

haverá crescimento em especial da indústria automobilística. As previsões no primeiro mês são díspares para a aceleração de vendas totais (veículos leves e pesados): Anfavea, mais 15%; Fenabrave, 16%; GM, 25% (ou mais) e, agora, a VW, 10% a 12%. O ano de 2021, com encolhimento da Ford, mudanças de estratégias de participação de mercado como a da Renault e as primeiras sinergias da fusão FCA e PSA que deu origem a Stellantis, deverá reacomodar as marcas. Segmento mais rentável continuará sendo o de SUVs. O alvo da vez é o Compass que detém 65% (ver abaixo) na sua categoria. O modelo da Jeep terá motor turbo flex, como resposta ao inteiramente novo VW Taos. O modelo, já fabricado no México, entrará em produção dentro de dois meses na Argentina com lançamento simultâneo no Brasil, no segundo trimestre. Chegada às concessionárias será em junho. O Taos partilha sua base mecânica com o Jetta (entreeixos praticamente o mesmo) e terá apenas tração 4×2 (o que o torna mais leve), além de um abrangente sistema de assistência eletrônica de segurança. PLANOS DE ASSINATURA TENDEM A CRESCER A Renault é a sétima marca a oferecer uma opção de uso do veículo com todas as despesas incluídas. Este sistema traz praticidade aos seus usuários. A marca francesa optou por digitalização total do processo de assinatura pelo celular. Cliente com histórico positivo de crédito contrata o serviço em 10 minutos, segundo a empresa. Plano para um Kwid sai por R$ 879,00, em 24 parcelas mensais, tudo incluso. Essa forma de comercialização não se trata de novidade. Locadoras e companhias de seguro já o ofereciam. Conhecido no exterior por leasing privado ficou atraente, a ponto de envolver as próprias fabricantes, por ser possível agora calcular com mais precisão a taxa de desvalorização do veículo. Nos EUA, o leasing convencional responde por cerca de 80% das vendas. No Brasil, no começo da década passada, chegou a 4%, mas por problemas com clientes inadimplentes encolheu para 1%. Os planos de assinatura têm potencial de chegar a 4% ou mais. Em alguns países europeus, como a França, 20%. Site: https://www.diariodetaubateregiao.com.br/dt/altaroda-todos-os-vencedores-de-2020/

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O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B06. Qui, 28 de Janeiro de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

Dívida do governo vai a R$ 5 tri em 2020 Idiana Tomazelli Eduardo Rodrigues / BRASÍLIA

O aumento de gastos para combater a covid-19 levou a dívida pública federal a R$ 5 trilhões em 2020, um salto de R$ 761 bilhões em relação ao observado no ano anterior. Isso significa que o Tesouro Nacional precisou pegar um volume muito maior de recursos emprestados no mercado para arcar com todas as despesas, pagando juros aos investidores. Neste ano, com a perspectiva de aumento da taxa básica de juros, a Selic, o custo de financiamento para o governo tende a aumentar, e a dívida pode se aproximar dos R$ 6 trilhões. A grandiosidade dos números dá uma ideia do desafio de gerir essa dívida. O Tesouro precisa este ano refinanciar os vencimentos previstos para 2021 (num cenário de Selic provavelmente maior) e ainda necessita captar recursos no mercado para cobrir o rombo de até R$ 247,1 bilhões autorizado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano. Assim, a necessidade líquida de financiamento é de R$ 1,674 trilhão. As projeções consideram apenas despesas que já estão previstas no Orçamento, ou seja, não incluem qualquer eventual prorrogação do auxílio emergencial às famílias vulneráveis na pandemia.

precisou emitir títulos com prazo menor devido à elevada aversão ao risco no mercado. Embora essa medida tenha ajudado a administrar melhor o custo das captações, ela também elevou o chamado risco de refinanciamento, já que o Tesouro precisa ir mais seguidamente ao mercado para rolar esses papéis. O prazo médio de toda a dívida caiu a 3,6 anos e deve recuar ainda mais este ano, com a emissão de títulos de prazos menores. Ao todo, 27,6% de toda a dívida federal vence num prazo de 12 meses. Já de olho nesse desafio, o Tesouro usou os últimos dois meses de 2020 para reforçar seu caixa e emitiu um maior volume de títulos. O objetivo era guardar dinheiro para poder ter uma situação mais confortável na gestão da dívida este ano e reduzir emissões em momentos de muita volatilidade, que podem elevar o custo dos papéis. O chamado colchão da dívida fechou o ano em R$ 881,3 bilhões - uma informação inédita, que o Tesouro, até então, não costumava divulgar por motivos estratégicos. O número é maior até mesmo do que o do fim de 2019. Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

A pressão pela retomada desses pagamentos é crescente e, caso receba sinal verde do presidente Jair Bolsonaro, poderia gerar pressão adicional sobre o caixa do Tesouro, caso não seja acompanhada pelas medidas de ajuste colocadas como contrapartida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. O secretário do Tesouro, Bruno Funchal, afirmou que o espaço fiscal para novas medidas em 2021 é "extremamente reduzido". "A necessidade de financiamento no ano passado era de R$ 1 trilhão e será de R$ 1,6 trilhão neste ano. A dívida bruta está em torno de 90% do PIB. O cenário é totalmente diferente do ano passado", alertou. Por outro lado, a necessidade também pode cair porque o Tesouro quer que o BNDES devolva mais de R$ 100 bilhões que foram emprestados pelo órgão ao banco no passado. A restituição desses recursos ajudaria o Tesouro a emitir menos dívida. Prazos. Em 2020, o Tesouro foi obrigado a rever seu plano de financiamento para lidar com a crise e 90

O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B04. Qui, 28 de Janeiro de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

Governo estuda facilitar corte de jornada e salário Adriana Fernandes Idiana Tomazelli / BRASÍLIA

O Ministério da Economia estuda aprimorar e simplificar instrumento que já existe e pelo qual as empresas, em momentos de crise, podem suspender o contrato de trabalho (mecanismo conhecido como layoff) por até cinco meses, enquanto os trabalhadores receberiam o segurodesemprego. Essa é uma das alternativas em estudo pela equipe econômica para substituir o Programa de Preservação do Emprego e Renda, criado pelo governo e considerado um dos mais bemsucedidos entre as medidas de enfrentamento da primeira onda da covid19. Nesse programa, era possível firmar acordos de redução de jornada e salário ou suspensão de contrato, mediante uma compensação paga pelo governo, o chamado benefício emergencial (BEm). Não está descartada a possibilidade de renovação do BEm, mas o Ministério da Economia montou um grupo de trabalho que estuda outras alternativas para tentar contornar a restrição fiscal. A edição de 2020 do programa foi feita com base no estado de calamidade pública e no orçamento de guerra, que retirou as amarras fiscais do Orçamento para abrir caminho aos gastos da crise. Ambos perderam efeito em 31 de dezembro de 2020.

infecções pela covid-19, o governo de São Paulo anunciou regras mais restritivas para o funcionamento do comércio. Em Belo Horizonte, desde o início do mês, também vigoram medidas de fechamento com prioridade para atividades essenciais. "Tem um Estado que ao fechar tudo a partir das 20h e sábado e domingo, também, atinge diretamente o coração de garçons, donos de bares e de eventos, bem como o mesmo problema está acontecendo na capital BH (Belo Horizonte)", disse Bolsonaro. O governo paulista reagiu e, em nota, disse esperar que o presidente "pare de sabotar publicamente as medidas restritivas" para conter a pandemia. No ano passado, o governo permitiu com o BEm não só a suspensão de contratos, mas também a redução de jornada e salário em até 70%. Agora, a ideia é facilitar o emprego do lay-off. Na forma atual, o lay-off permite ao trabalhador receber o seguro-desemprego, mas só pode ser adotado se aprovado por acordo coletivo e desde que o trabalhador participe de um curso de qualificação presencial. O modelo foi criado no passado em apoio à crise das montadoras e é considerado ainda burocrático. Por isso, pode sofrer aperfeiçoamentos.

A pressão do setor empresarial pela renovação do BEm se intensificou nos últimos dias, após diversas cidades aumentarem as restrições do comércio. O setor de bares e restaurantes é o que mais levanta a bandeira, embora o comércio em geral tenha interesse na medida com a possibilidade de prefeitos decretarem medidas mais duras de distanciamento ou até lockdown. Ontem, o presidente Jair Bolsonaro levou a tiracolo o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci, até o gabinete do ministro da Economia, Paulo Guedes, para tentar uma solução. Na saída, Bolsonaro prometeu uma resposta em até 15 dias sobre a possibilidade de nova ajuda ao setor. Ele pregou que as cidades não decretem novas restrições de circulação.

O governo estuda permitir a adoção do lay-off por meio de acordo individual e a realização do curso de qualificação de forma remota. Seguro-desemprego. Outra opção é retomar uma ideia ventilada ainda no início da pandemia, de permitir a adoção das medidas de redução de jornada e salário prevendo um adiantamento do seguro-desemprego, com recursos do Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT). Essa proposta acabou não vingando porque enfrentou resistências de quem temia que o trabalhador fosse demitido e ficasse sem nada a receber - o que levou o governo a pagar o BEm com recursos dos cofres públicos. Para tentar contornar o problema, está sendo pensado algum mecanismo que garanta estabilidade para o trabalhador não ser demitido logo no fim do acordo e ficar sem o seguro-desemprego.

Restrições. Na semana passada, por causa da alta de 91

O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B04. Qui, 28 de Janeiro de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

O problema é que as empresas não são simpáticas à proposta de estabilidade. Segundo as fontes envolvidas nas negociações, não é intenção da equipe econômica fazer programas setoriais. O que for feito será para todas as empresas. Presente na reunião com Guedes e Bolsonaro, Solmucci explicou ao Estadão/Broadcast que dois terços das empresas do setor de bares e restaurantes estão com dificuldades para pagar tributos, e a maioria teme não ter dinheiro para começar a pagar este ano os empréstimos subsidiados contratados no ano passado, no auge da crise. Ter de pagar salários a funcionários que não estão conseguindo trabalhar sua carga horária plena seria a pá de cal na sobrevivência desses negócios. O economista-chefe da Confederação Nacional de Comércio (CNC), Carlos Thadeu de Freitas, aposta que o governo vai renovar o BEm. "Se continuar como está, com o comércio fechando em alguns lugares, como em São Paulo", disse. Segundo ele, o Brasil ainda precisa do programa de manutenção do emprego diante do cenário de recrudescimento da pandemia. Para ele, o fim do BEm coincidiu com perspectivas negativas para o PIB no primeiro trimestre de 2021. Com esse cenário e sem o auxílio emergencial, Freitas defende o programa para minimizar o desemprego. No coração "Tem um Estado que ao fechar tudo(...) atinge diretamente o coração de garçons, donos de bares." Jair Bolsonaro PRESIDENTE Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

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O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B01. Qui, 28 de Janeiro de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

Governo avalia cortar imposto de diesel para evitar greve dos caminhoneiros Idiana Tomazelli / BRASÍLIA

O Ministério da Economia avalia a redução do PIS e da Cofins sobre o diesel para atenuar o efeito do aumento do preço do combustível no bolso dos caminhoneiros, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Técnicos alertam, porém, que a medida só vai para frente se houver algum tipo de compensação, ou seja, elevação de outro tributo ou corte de subsídio. As opções ainda estão sendo analisadas pela área econômica. Nos últimos dias, caminhoneiros intensificaram as ameaças de uma nova paralisação a partir de 1.º de fevereiro, e os recentes aumentos de preços anunciado pela Petrobrás adicionaram mais lenha à fogueira. O presidente Jair Bolsonaro tem nos caminhoneiros um importante grupo de apoio a seu governo e tem se mostrado sensível às demandas da categoria. Na semana passada, a seu pedido, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) zerou o imposto de importação sobre pneus para veículos de carga. Os caminhoneiros também foram incluídos no grupo prioritário para a vacinação contra a covid-19. Na terça-feira, a Petrobrás anunciou um reajuste de 4,4% para o preço do diesel. O valor médio do litro do combustível teve alta de R$ 0,09. Para reduzir PIS e Cofins na mesma magnitude, o custo para os cofres públicos pode ser elevado. Após reunião no Ministério da Economia para discutir o tema, Bolsonaro disse que cada centavo de redução tem impacto de R$ 800 milhões. "Para cada centavo no preço do diesel que por ventura nós queremos diminuir, no caso o PIS/Cofins, equivale a buscarmos em algum outro local R$ 800 milhões. Então, não é uma conta fácil de ser feita", afirmou o presidente. Segundo outra fonte da área econômica, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) são claras ao exigir a compensação.

Por isso, estão sendo avaliados subsídios que poderiam ser revertidos de forma imediata, em tributos sem a chamada anualidade (pela qual a mudança só entraria em vigor no ano seguinte). Exemplos de tributos que se encaixariam nesse perfil são o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Apesar da diretriz de redução do tributo, técnicos alertam que a redução do PIS/Cofins sobre o diesel funcionaria apenas no curtíssimo prazo e teria um impacto elevado para o governo. Promessas. Em maio de 2018, quando uma greve dos caminhoneiros paralisou o transporte de mercadores e levou até mesmo ao desabastecimento de vários produtos (inclusive combustíveis), o governo Michel Temer acenou com a redução de R$ 0,46 no preço do diesel e o estabelecimento de uma tabela com preços mínimos para o frete, entre outras iniciativas. A categoria reivindicou a isenção de PIS/Cofins sobre o diesel, mas a medida acabou sendo vetada pelo então presidente, devido ao forte impacto nas finanças. Em 2017, a elevação do PIS/Cofins sobre combustíveis foi uma das medidas adotadas pela equipe de Temer para tentar amenizar o rombo nas contas, até hoje não estancado e que foi agravado pela pandemia da covid-19. Para este ano, a meta de resultado primário permite um rombo de até R$ 247,1 bilhões. Em 2018, o então deputado Jair Bolsonaro defendeu a greve de caminhoneiros que protestam contra a alta no preço dos combustíveis em um vídeo publicado em suas redes sociais. "Os caminhoneiros buscam soluções para esses problemas, que interessam aos 200 milhões de brasileiros. Não têm encontrado eco no Legislativo. Sobroulhes o Executivo, que teima a se omitir. Somente a paralisação prevista a partir de 2.ª feira poderá forçar o presidente da República a dar uma solução para o caso", disse Bolsonaro à época. Naquele ano, a greve durou 11 dias, provocando uma crise de abastecimento no País e com fortes impactos sobre o crescimento da economia. O Ministério da Fazenda calculou em R$ 15,9 bilhões o prejuízo à economia provocado pela paralisação. Impacto 93

O ESTADO DE S. PAULO / SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B01. Qui, 28 de Janeiro de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

"Para cada centavo no preço do diesel (...) equivale a buscarmos em algum outro local R$ 800 milhões." Jair Bolsonaro PRESIDENTE DA REPÚBLICA Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

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O ESTADO DE S. PAULO / SP - NOTAS E INFORMAÇÕES - pág.: A03. Qui, 28 de Janeiro de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO

Contas externas continuam seguras (3) O buraco de US$ 12,52 bilhões nas contas correntes de 2020, o menor em 13 anos, é um claro reflexo da crise econômica provocada pela pandemia: com o baixo nível de produção e de consumo, despencaram as compras de produtos estrangeiros e os gastos com viagens e outros serviços internacionais. As exportações de mercadorias diminuíram de US$ 225,82 bilhões em 2019 para US$ 210,67 bilhões no ano passado, mas o tombo das importações foi maior, de US$ 185,35 bilhões para US$ 167,44 bilhões. Com isso, o saldo da balança comercial de bens aumentou, em um ano, de US$ 40,47 bilhões para US$ 43,23 bilhões. O déficit em transações correntes equivaleu a 0,87% do Produto Interno Bruto (PIB). Um ano antes o rombo havia correspondido a 2,70% do valor produzido pela economia. Os dados são do Banco Central (BC). Houve, como tem sido normal há muitos anos, dinheiro de sobra para cobrir o déficit, porque ingressaram US$ 34,17 bilhões de investimento direto, soma correspondente a 2,38% do PIB. Esse volume foi o menor desde 2010, quando entraram US$ 45,06 bilhões. No ano anterior o saldo - diferença entre o recebido e o remetido - chegou a US$ 50,70 bilhões, o quádruplo do contabilizado em 2020. A diferença é em parte explicável pela crise internacional. Investimentos estrangeiros diminuíram, de modo geral, nos países emergentes. Mas os donos e administradores do capital também reagiram à política ambiental do presidente Jair Bolsonaro, incompatível com os padrões observados por vários grupos investidores. Isso foi explicitado por alguns desses grupos. Com a crise, a conta mensal de transações correntes foi fechada em azul várias vezes. O déficit de US$ 5,4 bilhões em dezembro ocorreu depois de oito meses com resultados positivos, uma sequência altamente improvável em outros anos. Igualmente incomum foi a redução, em 2020, do buraco na conta de serviços, onde aparecem receitas e despesas com fretes, viagens, seguros e aluguéis de equipamentos, entre outros itens.

No Brasil, como na maior parte do mundo, o transporte aéreo foi um dos setores mais afetados pela pandemia e um dos mais necessitados de socorro oficial. A economia global encolheu 3,50% em 2020, segundo a nova estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgada na terça-feira. A contração foi de 4,90% nas economias avançadas e de 2,40% nas emergentes e em desenvolvimento. Na zona do euro a atividade diminuiu 7,20%. Na China, a recuperação foi rápida e o PIB acabou superando por 2,30% o do ano anterior. A reação chinesa contribuiu para o bom desempenho das exportações do agronegócio. Essas exportações foram decisivas para o saldo final do comércio de mercadorias. A conta foi fechada com superávit 6,82% maior que o de 2019. Com esse aumento e com resultados menos negativos nas contas de serviços e de rendas, as transações correntes foram fechadas com saldo ainda confortável. Somados todos os componentes das contas externas, o impacto no estoque de reservas internacionais foi muito moderado. O Brasil encerrou 2020 com reservas de US$ 355,62 bilhões. Em relação a dezembro de 2019 houve perda de apenas US$ 1,60 bilhão. Em maio, depois do impacto inicial da crise, o valor chegou a US$ 339,32 bilhões, mas a recuperação foi rápida. O saldo final seria suficiente para liquidar com sobra a dívida externa bruta, correspondente a US$ 307,58 bilhões. Não se incluem nessa dívida as operações intercompanhias nem os títulos negociados no mercado interno. O ano terminou com o setor externo em boas condições. A conta de mercadorias continuou superavitária, o volume de reservas ficou quase estável e a dívida externa se manteve moderada. Não se esperam problemas, se o agronegócio continuar superando os problemas de imagem causados pela política ambiental e pela desastrosa diplomacia do presidente Jair Bolsonaro. Site: https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

O déficit em serviços diminuiu de US$ 35,07 bilhões em 2019 para US$ 19,92 bilhões no ano passado. Especialmente notável foi a redução do déficit em viagens, de US$ 11,60 bilhões para US$ 2,35 bilhões. 95

VALOR ECONÔMICO / SP - EMPRESAS - pág.: B07. Qui, 28 de Janeiro de 2021 ABLA

Cenário de juro mais alto faz cair ações de locadoras A fusão entre as locadoras Localiza e Unidas, anunciada há quatro meses, voltou ao radar dos investidores na última semana. Desde que o negócio foi anunciado, em setembro, as ações da Localiza acumulam alta de 30,6% e as da Unidas, 28%. Mas os primeiros dias de 2021 têm sido de perda para os papéis. Em janeiro, a Localiza acumula recuo de 5,09%, enquanto a Unidas (Locamérica ON) cai 10,34%. Especialistas ouvidos pelo Valor afirmam que a recente queda das ações reflete mais a preocupação do impacto de um possível aumento na taxa de juros nos contratos das empresas do que o futuro da fusão. Esta, segundo analistas, deve ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mas com restrições. Os juros básicos têm peso importante para as locadoras, pois contratos e parte majoritária das dívidas - cerca de 90% delas - são atrelados à Selic. O Banco Central tem mantido os juros básicos a 2% ao ano, mas abandonou o "forward guidance", que é a intenção de não aumentar a Selic no curto prazo. Embora a autoridade reforce que isso não implica mecanicamente na elevação da taxa de juros, analistas acreditam que o mercado pode ter adotado um comportamento mais precavido em relação aos papéis do setor de locação de veículos. Outra grande companhia do setor com capital aberto, a Movida, acumula queda de 9,41% neste ano. A visão entre analistas que acompanham as locadoras é de que a fusão deve sair. Uma fonte familiarizada com o setor diz que a transação vem sendo tratada com extrema discrição na alta gestão das companhias, mas o entendimento é de que, se houvesse risco de negativa do Cade, o negócio nem teria sido proposto. A análise no Cade ainda está na fase inicial. O Valor apurou que a Unidas já enviou a documentação no início do mês. O envio dos documentos da Localiza não foi confirmado. "A Localiza esclarece que o protocolo do ato de concentração será publicado oportunamente no Diário Oficial da União pelo Cade", disse a empresa à reportagem. O período em que o órgão avalia se os dados são suficientes para abrir o processo, de fato, pode levar entre 90 e 120 dias. Após quase quatro anos na Localiza, o executivo

deixou a empresa para assumir o cargo de diretor vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores na operadora de planos de saúde Hapvida. Ele foi substituído por Rodrigo Tavares Gonçalves de Sousa, que era diretor executivo de Compra de Carros e Desenvolvimento de Negócios da companhia. Além da participação de mercado das duas empresas juntas, no caso de Localiza e Unidas, o Cade avaliará fatores como rivalidade, oferta de serviços e a capacidade de entrada de futuros concorrentes no mercado. "Na avaliação de rivalidade, o Cade observa se o consumidor tem para onde ir caso esteja insatisfeito com preços ou serviços da empresa resultante da fusão", explica a advogada Patrícia Agra, sócia da área de direito da concorrência do LO Baptista Advogados. O risco de redução de serviços ou de interferência na qualidade dos mesmos, que pode ocorrer em mercados sem competitividade, também é um ponto importante na apreciação do conselho. Outro fator avaliado é se há facilidade para a entrada de novos concorrentes no mercado após a fusão. "Não é um mercado tão difícil de entrar, mas tem gargalos, como espaços limitados em aeroportos, por exemplo", diz Patrícia. O Valor apurou que a maioria dos investidores está otimista quanto à aprovação do negócio, mas que há preocupação com o tipo e o tamanho das restrições que podem ser impostas para o andamento da fusão. Entre os possíveis remédios estariam vender pontos de lojas ou de partes da frota de veículos em regiões onde há maior sobreposição de operações. A maioria dos especialistas ouvidos pela reportagem acredita que as dosagens mais amargas devem se concentrar na operação de locação no varejo, chamada no jargão do setor de "o rent a car" (RAC). "Se olhar o total da frota, as duas juntas não têm mais do que 40% do mercado, mas no RAC a concentração é maior", diz Paulo Miguel Jr., presidente da associação brasileira das locadoras (Abla). Dados de mercado apontam que elas somam 65% desse segmento no país. Miguel Jr. explica que a Abla ainda não foi consultada pelo 96

VALOR ECONÔMICO / SP - EMPRESAS - pág.: B07. Qui, 28 de Janeiro de 2021 ABLA

Cade, mas diz que a associação não tem um posicionamento e segue acompanhando o negócio e o mercado a fim de avaliar os possíveis efeitos para o setor. A sócia do L.O. Baptista Advogados lembra que as empresas devem chegar ao Cade com respostas para os remédios como, por exemplo, indicar potenciais compradores para a frota ou para pontos comerciais. "Afinal, se são elas que estão pedindo a aprovação da fusão, precisam trazer as soluções", afirma. Independentemente do resultado no Cade, analistas de investimentos mantêm uma visão otimista para o setor de locação, em especial para a Localiza. Na última sexta-feira, a equipe do Goldman Sachs elevou as estimativas para o resultado da companhia, em uma análise que não inclui a conclusão do negócio com a Unidas. O banco estima que as operações de RAC devem crescer até 25% em 2021 enquanto o lucro líquido pode chegar a R$ 1,6 bilhão. "Reiteramos nossa visão otimista sobre a Localiza, visto que vemos a empresa bem posicionada para se beneficiar da recuperação em curso e uma provável retomada do forte crescimento que tem proporcionado nos últimos anos", escrevem os profissionais recomendando compra da ação, com preço-alvo de R$ 73,20. A Localiza passou por uma mudança recente na diretoria financeira, com a saída do diretor de Finanças e Relações com Investidores, Maurício Teixeira, comunicada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no dia 28 de dezembro. A companhia também convocou uma assembleia de acionistas recentemente, mas não ainda informou qual será a agenda dessa reunião. Site: https://www.valor.com.br/virador/?valor_pro=1#/edition/1 86650?page=1§ion=1

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VALOR ECONÔMICO / SP - BRASIL - pág.: A08. Qui, 28 de Janeiro de 2021 CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS

BNDES pode estruturar nova licitação no Estado do Rio Rodrigo Carro

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estuda a montagem no segundo semestre do ano de um novo bloco de municípios - do Rio de Janeiro e até de outros Estados - para licitação de concessões de serviços de saneamento, nos moldes da operação estruturada a partir da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae). Desde a publicação do edital da Cedae, em 29 de dezembro, o governo fluminense foi procurado por cinco prefeituras interessadas em aderir ao processo em curso: Bom Jardim, São José de Ubá, Macuco, Carapebus e Barra do Piraí. A Cedae atende 64 municípios do Estado do Rio de Janeiro, dos quais 35 cidades - divididas em quatro blocos - foram incluídas no edital. Diretor de Infraestrutura, Concessões e Parcerias PúblicoPrivadas do BNDES, Fábio Abrahão defende que o processo que culminou na publicação do edital não seja reaberto. "Nossa recomendação é de que não tem de reabrir o processo agora. O que podemos fazer é o que estamos fazendo em Alagoas. Em Alagoas já estamos começando a fazer o desenho das duas outras áreas do Estado. Primeiro foi a região metropolitana, agora tem mais dois outros blocos no interior", diz o executivo do banco de fomento. Realizado em 30 de setembro do ano passado, o leilão da concessão dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário na Região Metropolitana de Maceió foi vencido pela BRK Ambiental, com uma oferta de R$ 2 bilhões. No caso do Rio de Janeiro, a outorga mínima fixa estipulada no edital é de R$ 10,6 bilhões, e o investimento previsto, de R$ 30 bilhões ao longo de 35 anos de concessão. Abrahão argumenta que o edital de licitação das concessões de serviços da Cedae é resultado de "um desenho de governança muito rígido", que incluiu não só aprovações de municípios da região metropolitana do Rio e de outras cidades, mas também do conselho de administração da estatal fluminense. "Qualquer mudança no projeto daqui para frente significaria reabrir uma governança [complexa]", argumenta o diretor do BNDES. "A solução é, daqui a

algum tempo, eventualmente no segundo semestre, avaliarmos entre os municípios quem tem interesse [em formar um novo bloco]. Podem até ser municípios de outros Estados." O secretário estadual da Casa Civil do Rio de Janeiro, Nicola Miccione, frisa que o governo fluminense estuda "alternativas na forma do edital" para inclusão de municípios que não aderiram ao projeto na primeira leva. Mas propõem que a adesão desses municípios, por meio da assinatura de contratos, se dê após o leilão das concessões de serviços da Cedae, previsto para 30 de abril. Como consequência dessa adesão tardia, as cidades não teriam direito a uma parte da outorga fixa, que será repartida entre Estado e municípios, explica o titular da Casa Civil. Ficariam apenas com a outorga variável - pagamento mensal que as concessionárias farão no valor de 3% da arrecadação tarifária. Do montante de R$ 10,6 bilhões, valor da outorga fixa mínima, o Estado do Rio de Janeiro terá direito a 80%, enquanto 15% serão distribuídos aos municípios, proporcionalmente ao número de habitantes. Os demais 5% serão destinados ao Fundo de Desenvolvimento da Região Metropolitana. No caso de as propostas pelos blocos superarem o valor mínimo da outorga fixa, os recursos excedentes serão distribuídos entre o Estado (50%) e os municípios (50%), mais uma vez de acordo com a população de cada uma das cidades. Segundo Miccione, 15 grupos manifestaram interesse e nove formalizaram pedidos de visitas técnicas a instalações da Cedae, entre operadores da área de saneamento e investidores financeiros. A companhia estatal tem cerca de 1.500 instalações, dos mais variados portes, espalhadas pelo Estado do Rio, de acordo com informações da Casa Civil. Até a última segunda-feira, houve 133 pedidos de esclarecimento relacionados ao edital. "Não foi necessário nenhum ajuste. O que nós vimos foram municípios que não aderiram e agora manifestaram interesse em participar do projeto", destaca o secretário. O edital prevê que os serviços de distribuição de água 98

VALOR ECONÔMICO / SP - BRASIL - pág.: A08. Qui, 28 de Janeiro de 2021 CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS

e coleta e tratamento de esgoto passem a ser prestados pelas concessionárias privadas. A Cedae permaneceria responsável pela captação e tratamento da água que seria vendida às concessionárias. A versão em inglês do edital foi publicada na sexta-feira da semana passada. Após o leilão e a assinatura dos contratos haverá um período de operação assistida em que a estatal e a concessionária privada trabalharão lado a lado. A previsão é de que essa fase se estenda até 2022. Site: https://valor.globo.com/impresso

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VALOR ECONÔMICO / SP - EMPRESAS - pág.: B06. Qui, 28 de Janeiro de 2021 MONTADORA

Tesla tem seu primeiro resultado anual no azul Erica Martin De São Paulo

A fabricante de veículos elétricos e tecnologia espacial Tesla reportou lucro líquido de US$ 270 milhões no quarto trimestre, alta de 157% ante o mesmo intervalo de 2019, porém abaixo do montante de R$ 331 milhões registrado no trimestre anterior.

cresceu 71% no quarto trimestre, para 179 mil unidades, e as entregas avançaram 61%, para 180 mil unidades. Para 2021, a expectativa da companhia é aumentar sua capacidade de fabricação.

Em 2020, o lucro foi de US$ 721 milhões, ante um prejuízo de US$ 862 milhões registrado em 2019. Foi o primeiro lucro anual da história da companhia.

A Tesla espera atingir um crescimento médio anual de 50% nas entregas. "A meta de crescimento irá depender da capacidade de equipamentos, eficiência operacional e da estabilidade e capacidade da cadeia de suprimentos".

A receita somou US$ 10,7 bilhões, entre outubro e dezembro, avanço de 45,5% no comparativo anual, e no acumulado de 2020 chegou a US$ 31,5 bilhões, alta de 28% ante 2019.

A companhia informou ainda avanço de 209% no caixa no quarto trimestre de 2020, para US$ 19,3 bilhões, ante o mesmo intervalo de 2019.

O lucro, porém, veio abaixo das estimativas de mercado. De acordo com a agência de notícias "Dow Jones Newswires", a expectativa da FactSetera que chegasse a US$ 1,3 bilhão em 2020. Já receitas ficaram acima dos US$31,1 bilhões previstos.

Site: https://www.valor.com.br/virador/?valor_pro=1#/edition/1 86650?page=1§ion=1

A receita dos veículos avançou 46% para US$ 9,3 bilhões no trimestre e no ano chegou a US$ 27,2 bilhões, alta de 31% em relação ao ano anterior. A Tesla afirmou que o avanço de 45,5% da receita no quarto trimestre de 2020 foi alcançado, principalmente, por meio de um crescimento substancial nas entregas de veículos, além do aumento da participação de outros segmentos. No início do ano, o fundador da Tesla, Elon Musk, tornou-se a pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna de US$ 190 bilhões, ultrapassando o fundador da Amazon, Jeff Bezos, de acordo com informações da agência de notícias "Bloomberg". As ações da companhia fecharam o dia em queda de 2,14%, cotadas a US$ 864,16. No pós-mercado, os papéis recuam 3,34%. Ao mesmo tempo, a empresa ponderou que o preço médio de venda do veículo diminuiu 11% no comparativo anual, pois o mix de produtos continua a mudar do Modelo S e Modelo X para os "mais acessíveis" Modelos 3 e Y. Operacionalmente, a produção total de veículos 100

VALOR ECONÔMICO / SP - EMPRESAS - pág.: B04. Qui, 28 de Janeiro de 2021 ABRACICLO

País produz menos motos A produção e emplacamento de motos no Brasil fechou 2020 no vermelho. Segundo números divulgados pela Abraciclo, entidade que representa o setor, e sempre em relação a 2019, a produção total em 2020 caiu 13,2%, somando 962 mil unidades. Já os emplacamentos atingiram 915.157 motos, queda de 15%. A entidade trabalha com uma projeção de crescimento de 10,2% na produção neste ano, chegando a 1,06 milhão de unidades montadas. Já a estimativa para os emplacamentos aponta alta de 7,1%, somando 980 mil motos. As exportações, segundo a entidade, podem chegar a 40 mil motos, o que representaria alta de 18,5% neste ano sobre 2020. Site: https://www.valor.com.br/virador/?valor_pro=1#/edition/1 86650?page=1§ion=1

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