Data Loading...
Clipping FENABRAVE 16.04.2021 Flipbook PDF
Clipping FENABRAVE 16.04.2021
162 Views
72 Downloads
FLIP PDF 1.02MB
Clipping FENABRAVE 16.04.2021
Terça-Feira, 20 de Abril de 2021
Sumário
Número de notícias: 71 | Número de veículos: 59 JRS COMUNICAÇÃO - RS - NOTÍCIAS FENABRAVE
Confira o preço do seguro para os 10 carros mais vendidos de março
7
AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS MONTADORA
Ana Theresa Borsari pode deixar direção da Peugeot e Citroën no Brasil
8
PRESS FROM - NOTICIAS ANFAVEA
Por que tanta pressa? Minha despedida a Daniel Messeder
9
FAROL DA BAHIA - NOTÍCIAS FENABRAVE
Fiat Strada, Toro e Hyundai HB20 são os mais vendidos da quinzena
11
TRIBUNA DA BAHIA - ON LINE - BA - ECONOMIA ABAC
Saiba como declarar sua carta de crédito na reta final do Imposto de Renda
12
MSN BRASIL - SP - NOTÍCIAS ANFAVEA
Fiat e Chevrolet estão com produção comprometida por falta de componentes
14
AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS MONTADORA
VW Play será exportado em seis idiomas
16
REVISTA ENCONTRO ONLINE - MG - NOTÍCIAS FENABRAVE
Saiba tudo sobre o Volvo XC40 Híbrido
17
AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS FENABRAVE
SUVs garantem crescimento da Caoa Chery
19
AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS FENABRAVE
Com novidades estéticas e técnicas, nova Toro será lançada no dia 22
20
AUTO ESPORTE - ONLINE - NOTÍCIAS CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS
Entenda como se recicla um carro no Brasil para revender peças usadas
21
R7 - AUTOS CARROS FENABRAVE
Fiat domina vendas na 1º quinzena; Strada lidera e Toro ficou em segundo
22
AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS MONTADORA
Honda faz recall de Civic, HR-V, Accord e CR-V
23
MSN BRASIL - SP - NOTÍCIAS ANFAVEA
Por que tanta pressa? Minha despedida a Daniel Messeder
24
MSN BRASIL - SP - NOTÍCIAS FENABRAVE
O para e anda nas linhas de montagem das montadoras no Brasil
26 2
Terça-Feira, 20 de Abril de 2021 INFOMONEY - NOTÍCIAS ANFAVEA
Março foi o mês mais caro para comprar carro em 2021, mostra levantamento da KBB
28
PORTAL UOL - NOTÍCIAS VEÍCULOS ELÉTRICOS
Tesla finaliza processo sobre roubo do código-fonte de seu piloto automático
29
AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
As quatro décadas da Volkswagen Caminhões e Ônibus em 30 capítulos
30
AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
Fundep destina R$ 15 milhões para projetos do Rota 2030
31
QUATRO RODAS - ONLINE - NOTÍCIAS MOBILIDADE
Quatro Rodas de abril: já andamos na nova geração do Hyundai Creta
32
REVISTA VEJA ONLINE - NOTÍCIAS MONTADORA
Ferrari anuncia lançamento de veículo totalmente elétrico para 2025
34
AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS AUTOMÓVEIS
Mercado de automóveis europeu indica estabilidade no trimestre
35
AUTOINDÚSTRIA - ONLINE - NOTÍCIAS CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS
Os desafios para o setor de concessionárias em 2021
37
FOLHA ONLINE - SP - THE NEW YORK TIMES AUTOMÓVEIS
Seca em Taiwan opõe fabricantes de chips e agricultores
38
AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS ANFIR
José Carlos Spricigo é o novo presidente da Anfir
41
O GLOBO - ON LINE - RJ - NOTÍCIAS PRODUÇÃO
Por que uma picape é o veículo mais vendido no Brasil hoje?
42
AUTO ESPORTE - ONLINE - NOTÍCIAS MONTADORA
Ford Mustang Mach 1 chega ao Brasil por quase meio milhão de reais
43
PORTAL UOL - INTERNACIONAL INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
Relatório liga montadoras europeias ao desmatamento ilegal na Amazônia
44
ESTADÃO ONLINE - SP - ECONOMIA AUTOMÓVEIS
Porto Seguro quer dobrar número de clientes em cinco anos
47
DIFUNDIR - NOTÍCIAS FENABRAVE
As concessionárias e o novo comportamento do consumidor
49
TROMBONE NEWS - ONLINE - BA - GERAL ABEIFA
Vendas de veículos importados recuam 16% com dólar alto
51
3
Terça-Feira, 20 de Abril de 2021 RÁDIO JOVEM PAN - NACIONAL - JORNAL DA MANHÃ ABEIFA
Recuo na venda de veículos importados
52
REVISTA ISTO É ONLINE - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
Estudo liga montadoras europeias a desmatamento na Amazônia
53
FOLHA ONLINE - SP - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
"Recuperação econômica passa por investir em mulheres e estado não olha para elas", diz finalista do Prêmio Empreendedor Social (Mulheres no mercado de trabalho) 56 JOVEM PAN ONLINE - NOTÍCIAS ABEIFA
Venda de veículos importados recuam 16% com dólar alto
58
TV CENTRO AMÉRICA/AF. GLOBO CUIABÁ - MT - BOM DIA MT FENABRAVE
Mercado em alta
59
PORTAL TERRA - NOTÍCIAS CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS
Coronavírus: concessionárias apostam em vendas on-line
60
UOL - CARROS - NOTÍCIAS FENABRAVE
Citroën quase some no mercado e prepara cartada para sobreviver no Brasil
61
R7 - SÃO PAULO FENABRAVE
Por que o escalonamento não virou realidade em SP na pandemia
63
DIÁRIO DO COMÉRCIO ONLINE - MG - NOTÍCIAS FENABRAVE
Capota rígida diferencia Fiat Toro Ultra
65
REVISTA CARGA PESADA - ONLINE - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Consórcio Nacional DAF lança promoção
68
TRANSPORTE MODERNO ONLINE - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
José Carlos Spricigo é o novo presidente da Anfir
69
REVISTA CARGA PESADA - ONLINE - NOTÍCIAS INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Venda de caminhões segue crescendo em 2021
70
MOBILIZE - NOTÍCIAS ABRACICLO
Pedalada técnica em Manaus vai avaliar malha cicloviária da cidade
72
CULTURALIZA - MG - NOTÍCIAS FENABRAVE
Carros mais vendidos no Brasil em fevereiro de 2021 (Notícias)
74
BLOG DO PEDLOWSKI - NOTICIAS AUTOMÓVEIS
Agronegócio e mercado financeiro avançam, de mãos dadas
76
BLOG ULTRADICAS - NOTÍCIAS ABRACICLO
Produção de motos no Polo Industrial de Manaus fecha março com alta de 116,4%
79 4
Terça-Feira, 20 de Abril de 2021 REVISTA CARGA PESADA - ONLINE - NOTÍCIAS CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS
Consórcio Nacional DAF lança promoção
80
REVISTA CARGA PESADA - ONLINE - NOTÍCIAS MONTADORA
Volkswagen implanta nova plataforma de assistência remota
81
REVISTA CARGA PESADA - ONLINE - NOTÍCIAS FENABRAVE
Venda de caminhões segue crescendo em 2021
82
MARANHÃO HOJE - NOTÍCIAS FENABRAVE
Emplacamentos de veículos em março no Maranhão teve queda de 14,09%
84
TRANSPORTE MODERNO ONLINE - NOTÍCIAS ANFIR
José Carlos Spricigo é o novo presidente da Anfir
85
DIÁRIO DE SANTA MARIA - RS MÁQUINAS AGRÍCOLAS
Grupo de Santa Maria vende seis concessionárias de máquinas agrícolas
86
BLOG DAS LOCADORAS - NOTÍCIAS ABLA
Descontos em revisões fazem diferença no lucro das locadoras
87
MOTOR SHOW - NOTÍCIAS ANFAVEA
Por que tanta pressa? Minha despedida a Daniel Messeder
88
REAL TIME - NOTÍCIAS ABRACICLO
Pedalada faz alerta sobre más condições da malha cicloviária de Manaus
90
PIMENTA VIRTUAL.COM.BR - NOTÍCIAS ABLA
Bolsonaro inclui aluguel de carros como atividade essencial
91
JORNAL DO COMMERCIO - ON LINE - AM - NOTÍCIAS ABEIFA
Setor que não conhece crise (Negócios.)
93
REVISTA EXAME ONLINE - NEGÓCIOS AUTOMÓVEIS
Financiamentos de carros sobem 38,9% em relação a março de 2020
94
JORNAL DO COMMERCIO - ON LINE - AM - ECONOMIA ABRACICLO
Produção de motos no PIM mostra sinais de recuperação em março
96
JORNAL DO COMMERCIO - ON LINE - AM - ECONOMIA ABRACICLO
Polo de bicicletas tem boa produtividade em março
98
CORREIO BRAZILIENSE - DF - ECONOMIA CENÁRIO ECONÔMICO
Salário mínimo segue sem aumento real
100
O GLOBO - RJ - ECONOMIA CENÁRIO ECONÔMICO
BC aposta em reabertura da economia no 2° semestre
102
5
Terça-Feira, 20 de Abril de 2021 O ESTADO DE S. PAULO - ECONOMIA E NEGÓCIOS CENÁRIO ECONÔMICO
Serviços têm alta de 3,7% em fevereiro
104
O ESTADO DE S. PAULO - ECONOMIA E NEGÓCIOS CENÁRIO ECONÔMICO
Uma economia em ritmo dissonante (3)
106
O ESTADO DE S. PAULO - ESPAÇO ABERTO AUTOMÓVEIS
Automóveis viram alvos de hackers - NO ESTADAO.COM.BR
107
FOLHA DE S. PAULO - SP - MERCADO CENÁRIO ECONÔMICO
PEC fura-teto foi redigida na Economia, mas pasta nega ter sido mentora da ideia
108
FOLHA DE S. PAULO - SP - MERCADO CENÁRIO ECONÔMICO
Governo estima rombo de R$ 171 bi em 2022 e vê 11 anos de contas no vermelho
110
FOLHA DE S. PAULO - SP - MERCADO CENÁRIO ECONÔMICO
Governo quer garantir gastos com obras em ano eleitoral mesmo sem Orçamento
112
VALOR ECONÔMICO - SP - ESPECIAL VALOR E AUTO ANFAVEA
Salão do Automóvel já não tem mais previsão para acontecer
114
VALOR ECONÔMICO - SP - ESPECIAL VALOR E AUTO MONTADORA
XC60 Inscription é SUV ecológico com bancos reciclados
115
6
JRS COMUNICAÇÃO / RS - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 FENABRAVE
Confira o preço do seguro para os 10 carros mais vendidos de março Giusti Comunicação
A Youse, plataforma de seguros digital, simulou os preços do seguro auto para os modelos mais emplacados em março, segundo a Fenabrave (Federação Nacional Distribuição Veículos Automotores). De acordo com as cotações para São Paulo, o Fiat Toro tem o seguro mais caro e o Fiat Mobi, o mais barato. Para o levantamento, a Youse considerou um plano médio de seguro com cobertura contra roubo e furto, alagamento; perda total; danos materiais a terceiros e assistência guincho. "Na Youse, o cliente tem autonomia para escolher quais coberturas e assistências ele quer. Esses são fatores que influenciam no preço final também", explica Renato Scott, gerente de pricing na insurtech. Considerando os perfis médios de um homem de 38 anos e uma mulher de 35 anos, moradores de São Paulo, veículo 0km, sem classe de bônus, os valores dos seguros para o Fiat Mobi começam em R$ 1.444,01 anual, e para o Fiat Toro, em R$ 3.756,04. "Os valores do seguro podem variar de acordo com o perfil do cliente e ter interferências caso seja considerada a classe de bônus, em que o cliente pode receber até 50% de desconto, em média, sobre o preço cheio", destaca Scott. Confira o levantamento completo, considerando os perfis médios simulados: Site: https://jrs.digital/2021/04/16/confira-o-preco-doseguro-para-os-10-carros-mais-vendidos-de-marco/
7
AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 MONTADORA
Ana Theresa Borsari pode deixar direção da Peugeot e Citroën no Brasil Ana Theresa Borsari: responsável pela reestruturação das redes Peugeot e Citroën no mercado brasileiro Dentro da nova estrutura corporativa na América do Sul que a Stellantis deverá anunciar nas próximas semanas, especula-se que Ana Theresa Borsari poderá deixar a direção geral das marcas Peugeot, Citroën e DS no Brasil, segundo informações publicadas pela Agência AutoData . A empresa não confirmou nem negou a mudança, apenas informa que em breve será divulgada a nova organização da Stellantis para a região, ainda sujeita a alterações.
Tags: Carreira , Ana Theresa Borsari , Stellantis , Peugeot , Citroën , DS . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32834/an a-theresa-borsari-pode-deixar-direcao-da-peugeot-ecitroen-no-brasil
Ainda segundo a AutoData, Ana Theresa vai continuar na empresa e deverá ser transferida para outro posto no exterior ainda a ser confirmado na Europa ou África. Já aconteceu isso antes na carreira da executiva, que após deixar o Procon-SP em 1995 ingressou na Peugeot do Brasil como diretora de atendimento ao consumidor, 10 anos depois tornou-se diretora de marketing da marca francesa no País e em 2010 foi expatriada para ser coordenadora comercial da Peugeot para o Sul da França. Ana Theresa Borsari também foi diretora geral da marca na Eslovênia (2011-2013) e diretora regional na França até 2015, quando regressou ao Brasil para ser a diretora geral da Peugeot e iniciar o plano de reestruturação comercial da empresa e suas concessionárias. A partir de 2018, ela também acumulou a gestão e foi responsável pela reorganização das outras duas marcas do Grupo PSA, Citroën e DS. Esses foram alguns dos desafios com que ela lidou ao longo da carreira na indústria e contou em detalhes em entrevista à Automotive Business este ano (leia aqui) . Anunciada no fim de 2019 e criada oficialmente em janeiro deste ano, a Stellantis é resultado da fusão dos grupos PSA e FCA e suas 14 marcas. Até agora, a nova empresa anunciou os nomes dos executivoschefes globais e diretores regionais (leia aqui) , quando Antonio Filosa, que era presidente da FCA Latam, foi nomeado chefe de operações (COO) da Stellantis América do Sul. A partir de então foi iniciado o processo de incorporação em uma só organização das estruturas físicas e de pessoal herdadas das duas corporações, que ainda está em curso e deverá provocar diversas alterações de cargos do corpo diretivo em cada país e região. 8
PRESS FROM - NOTICIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 ANFAVEA
Por que tanta pressa? Minha despedida a Daniel Messeder Neste Brasil da pandemia descontrolada, a cada início de noite tomamos um soco no estômago quando são divulgados os números assustadores de óbitos. Mas quando alguma pessoa querida entra para essa trágica estatística, a notícia chega como um espancamento emocional. Ontem, lamentavelmente, foi assim que me senti ao saber da partida precoce do meu amigo Daniel Messeder, 39 anos, jornalista dos melhores, mais uma vítima desse misto de praga biológica e irresponsabilidade pública. Conheci o Dani numa viagem da BMW a Málaga, só nos dois de jornalistas brasileiros. Ele, garotão, pela revista Carro, eu pela Autoesporte. Em meia hora de papo no voo ele já tinha me contado toda a sua vida profissional e amorosa pregressa. Sempre foi transparente em demasia, e precoce em seu talento. Já sonhava em se casar e ter filhos. "Por que tanta pressa, rapaz?", eu lhe dizia. Após a coletiva de imprensa, tínhamos algumas horas livres. Eu fui me banhar no Mediterrâneo, enquanto ele se enfiou na sala de imprensa e começou a escrever a matéria. "Por que tanta pressa, rapaz, ainda não é fechamento da edição". Ele já estava antenado no mundo digital, escrevendo para a Carro Online, e eu ainda 100% analógico. Dia seguinte, dia de testar os esportivos da BMW pelas sinuosas estradas das montanhas do sul da Espanha. Nos revezando ao volante, em certo momento tive de pedir para ele pegar leve, pois estava ficando mareado (e não sou disso). "Por que tanta pressa, rapaz? Curta um pouco a paisagem!" Dani era uma figura ímpar. Carioca, boa praça, bom papo, logo conquistava todos à sua volta. Na volta ao Brasil, surgiu uma vaga de editor na Autoesporte. Recomendei na hora ao Marcus Gasques o Daniel. Ganharíamos um craque no time, em parceria com o consagrado Hairton Ponciano Voz, e desfalcaríamos a Carro, uma concorrente que nos incomodava nas bancas. Daniel veio, e ajudou Autoesporte em sua fase de maior circulação em décadas de história. Ele era aguerrido, rápido e competitivo. Vestia a camisa das revistas onde trabalhava (antes da AE, passou por 4×4, Oficina Mecânica e Carro).
Com o tempo, se tornou o melhor avaliador de carros do país. Não era o mais técnico, nem o mais esteta. Mas sabia traduzir com perfeição o carro para os clientes interessados na compra. Seus comparativos sempre foram um primor de esclarecimento aos leitores leigos. Razão e emoção na dose certa. Era workaholic e extremamente ansioso. Chegava da apuração e já se sentava para escrever. "Por que tanta pressa, rapaz?", às vezes eu dizia. "A revista é mensal, pode burilar o texto com mais calma". Ele preferia partir para outra reportagem rapidamente. Depois da Autoesporte, Dani mergulhou de vez no mundo digital. Ao lado do Fábio Trindade, transformou o Carplace (hoje Motor 1) num fenômeno de audiência, até chegar à liderança. Tudo muito rápido, bem ao seu estilo. Queria vencer sempre, talvez por isso tenha escolhido o Flamengo, e não o Botafogo do seu pai. Casar e ter filhos era uma meta antiga, desde antes do nosso primeiro papo no avião. Seu sonho se realizou ao conhecer a Raquel Mozardo, então na Mercedes, hoje minha querida colega na Anfavea. Se conheceram, se apaixonaram rapidamente, se casaram, logo veio o lindo Enzo. Tudo muito rápido, bem ao estilo dele. Tive a honra de cobrir as fériaspaternidade dele, em minha fase de autônomo. "Glaucozinho, cuida bem dos meus meninos", brincou, se referindo a alguns dos seus "alunos", hoje grandes jornalistas do setor. Excepcionalmente, era paciente e cuidadoso para ensinar sua arte aos mais novos. De bem com a vida, com a família dos sonhos, sucesso no melhor site de carros do país, Daniel finalmente parecia mais tranquilo. Veio a maldita covid, e ele estava ansioso para voltar logo para o home office, queria o laptop para escrever nos primeiros dias de internação. Depois disso, só drama e dor. A mesma de centenas de milhares de brasileiros. Mas nunca foi só estatística, e Dani jamais será apenas mais um. Brilhou em tudo o que fez por aqui, continuará brilhando na memória de todos que tiveram a sorte de trabalhar ou conviver com ele. Por que tanta pressa, meu amigo? A saudade já machuca. 9
PRESS FROM - NOTICIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 ANFAVEA
*Glauco Lucena é jornalista e e gerente de imprensa da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) Site: https://pressfrom.info/br/noticias/mundo/-251618por-que-tanta-pressa-minha-despedida-a-danielmesseder.html
10
FAROL DA BAHIA - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 FENABRAVE
Fiat Strada, Toro e Hyundai HB20 são os mais vendidos da quinzena Em meio à segunda onda de fechamentos do comércio por conta da pandemia em todo o país o setor automotivo já reflete os números da produção e vendas reduzidas de automóveis novos.
5 - Chevrolet Onix - 3.123 6 - Chevrolet Tracker - 2.688 7 - Volkswagen Gol - 2.685
Nos quinze primeiros dias de abril a Fiat comercializou 6.045 unidades da Strada, o que a deixou na liderança do ranking dos carros mais vendidos no Brasil. O segundo lugar também foi a Toro, que teve 3.714 unidades licenciadas. A terceira posição ficou com o Hyundai HB20 com 3.579 unidades compradas. Veja o Top 10 dos mais vendidos no mês. Os dados são da Fenabrave e mostram que o fechamento de concessionárias em todo o país também afetaram as vendas assim como a produção de veículos por falta de insumos.
8 - Hyundai Creta - 2.629 9 - Jeep Compass - 2.357 10 - Fiat Argo - 2.285 Site: https://www.faroldabahia.com.br/noticia/fiat-stradatoro-e-hyundai-hb20-sao-os-mais-vendidos-da-quinzena
Auto Show Lead - Segundo a Fenabrave, a Fiat emplacou 6.045 unidades da Strada, o que o fez ser o carro mais vendido na primeira quinzena de abril. O segundo lugar foi a Toro teve 3.714 unidades licenciadas. Já a terceira posição ficou com o Hyundai HB20 com 3.579 unidades negociadas. O mês tem sido atípico com parte das concessionárias fechadas no país. Veja o ranking. Em quarto lugar ficou o Jeep Renegade com 3.408 unidades adquiridas. O "ex-líder" de vendas o Chevrolet Onix, que está com produção paralisada, teve 3.123 unidades faturadas e ficou em quinto lugar. O sexto também é um modelo da marca; o Tracker, que teve 2.688 unidades emplacadas. O sétimo é o veterano Volkswagen Gol, que teve 2.685 unidades negociadas. A oitava posição ficou com o Hyundai Creta com 2.629 unidades vendidas. Logo atrás está o Jeep Compass com 2.357 unidades compradas. Fecha o ranking dos dez mais vendidos o Fiat Argo com 2.357 unidades comercializadas. Top 10 mais vendidos 1 - Fiat Strada - 6.045 2 - Fiat Toro - 3.714 3 - Hyundai HB20 - 3.579 4 - Jeep Renegade - 3.408
11
TRIBUNA DA BAHIA / ON LINE / BA - ECONOMIA. Sex, 16 de Abril de 2021 ABAC
Saiba como declarar sua carta de crédito na reta final do Imposto de Renda Os brasileiros têm até o dia 30 de abril para declarar o Imposto de Renda referente a 2020. Quem aderiu a um consórcio nos anos anteriores deve considerar esse item na hora de acertar as contas com o leão. "Os planos de consórcio não são dedutíveis no IR, mas isso não significa que sua declaração à Receita Federal seja isenta", explica Rafael Boldo, gerente do Porto Seguro Consórcio. De acordo com o executivo, mesmo os clientes que ainda não tiveram acesso à carta de crédito precisam incluir o consórcio em seus documentos fiscais. Rafael Boldo lista o passo a passo para quem tem um plano de consórcio e irá declarar o Imposto de Renda nas próximas semanas, período que marca a reta final do IR 2021. -Confira o informe de rendimentos de seu consórcio: o documento fica disponível no site da empresa contratada pelo cliente. No Porto Seguro Consórcio, é possível verificar esse status na Área do Cliente, no menu "Informativo: Extrato de IR". -Veja em qual situação a sua cota se adequa: os status podem alterar a maneira de declarar o Consórcio no Imposto de Renda. No entanto, em todos os casos, a carta de crédito deve ser declarada com o Código 95 na ficha de "Bens e Direitos". -Declaração de cotas não contempladas: caso tenha entrado no grupo de Consórcio no ano de 2020, deixe o campo "Situação em 31/12/2019" em branco e preencha apenas o campo "Situação em 31/12/2020" com a soma das parcelas pagas até essa data. Para cotas adquiridas e pagas antes de 2020, preencha o campo "Situação em 31/12/2019" com o valor informado na declaração do ano 2019, e no campo "Situação em 31/12/2020" informe o valor total já pago. Para encontrar esse montante, basta somar ao valor declarado de 2019 o que foi quitado em prestações durante o ano de 2020. Em ambos os casos, preencha o campo "Discriminação" com as informações do seu consórcio e o tipo de bem de acordo com a sua cota e intenção de compra - prédio residencial ou comercial, galpão, apartamento, casa, terreno, imóvel rural, sala ou conjunto, veículo automotor terrestre (automóvel, caminhão, moto). Também é necessário informar o número de parcelas quitadas e o número de parcelas que ainda restam a pagar.
-Declaração decotas adquiridas em 2020 e contempladas no mesmo ano: para esses Consórcios, em que os créditos já tenham sido utilizados ou os bens adquiridos, deixe o campo "Situação em 31/12/2019" em branco e preencha apenas o campo "Situação em 31/12/2020". Já no campo "Discriminação", preencha com as informações do seu consórcio e o tipo de bem. Informe ainda os números de parcelas quitadas e de parcelas que ainda restam a pagar, assim como a data da contemplação. -Declaração de cotas adquiridas e contempladas em anos diferentes: caso os créditos também já tenham sido utilizados ou os bens adquiridos, deve-se informar no campo "Situação em 31/12/2019" o valor declarado no IR de 2019e o campo "Situação em 31/12/2020" ficar em branco. Se a contemplação se der por meio de lance, declare o valor do lance no campo "Situação em 31/12/2020", somado aos demais montantes quitados. Já no campo "Discriminação", preencha com as informações do seu consórcio e o tipo de bem adquirido conforme as opções mostradas na ferramenta da Receita Federal.Os números de parcelas quitadas e de parcelas que ainda restam a pagar precisam ser declarados. Adesão recorde O ano de 2020 foi um marco para o setor de consórcio. Segundo a Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), foram registradas mais de 3 milhões de adesõesentre janeiro e dezembro ante os 2,87 milhões alcançados em 2019, com média de 251,69 mil adesões mensais, um recorde no sistema. No mesmo período, a Porto Seguro teve um crescimento de quase 10% na contratação do Porto Seguro Consórcio em todo o Brasil - sendo que no estado da Bahia avançou 13,83% em cotas vendidas. Também foi observado um aumento no valor de carta de crédito dos consórcios da companhia contratados na região, que alavancou 51,25% em 2020 comparado com 2019. Na análise de Rafael Boldo, os resultados positivos mesmo em um cenário desafiador refletem a maturidade dos consumidores que planejam comprar bens de forma mais assertiva e com mais certezas. "Quem investe no sistema de Consórcio está firmando uma compra planejada e segura. Embora seja uma alternativa antiga no mercado, o Consórcio 12
TRIBUNA DA BAHIA / ON LINE / BA - ECONOMIA. Sex, 16 de Abril de 2021 ABAC
garante que os seus clientes realmente consigam planejar o futuro", pontua o gerente. Informações sobre os planos da Porto Seguro Consórcio podem ser conferidas no site http://www.portoseguro.com.br/consorcio. Site: http://www.trbn.com.br/materia/I35283/saiba-comodeclarar-sua-carta-de-credito-na-reta-final-do-impostode-renda
13
MSN BRASIL / SP - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 ANFAVEA
Fiat e Chevrolet estão com produção comprometida por falta de componentes A escassez de alguns componentes ligados à fabricação de veículos já se arrasta desde meados de 2020, um reflexo da pandemia da COVID-19 em todo o mundo. A partir da próxima segunda-feira (19) é a vez da fábrica da Fiat em Betim interromper o segundo turno de produção devido a falta de insumos, levando 1.900 funcionários a entrarem de férias pelo período inicial de 10 dias. A marca não divulgou o volume de veículos que deixará de ser produzido e nem os modelos mais impactados nesta paralisação. Em março, a Fiat também precisou interromper a produção pelo mesmo motivo. A situação mais grave é da Chevrolet, que paralisou a produção na planta de Gravataí (RS) nos meses de abril e maio, com efeitos ainda em junho, devido ao impacto do coronavírus na cadeia de suprimentos. Lembrando que é nesta fábrica que o Chevrolet Onix é produzido, nada menos que o modelo mais vendido do Brasil nos últimos seis anos, com um volume de vendas alucinante. A Honda é outro fabricante que já precisou parar a linha de montagem pro falta de peças. A Volkswagen, segundo maior fabricante em volume do Brasil, atrás da Chevrolet, garante que nunca parou sua produção devido à falta de componentes. De acordo com a marca, a área de Compras vem desenvolvendo um trabalho bastante complexo junto aos fornecedores e a matriz para que não falte peças. Ainda assim, o abastecimento é classificado como "um desafio constante" e não existe certeza de que não faltarão insumos.
quase 600 mil veículos no primeiro trimestre de 2021. O esforço para conseguir os componentes envolvem inicialmente os setores de logística e de compras, mas as consequências impactam até na frequente mudança (semanal ou até diária) do mix de produção de cada fabricante, conforme a disponibilidade de peças. SEMICONDUTORES O desabastecimento mais grave hoje diz respeito aos semicondutores, que são usados em componentes eletrônicos. Até mesmo o veículo mais simples do mercado nacional depende de várias centrais eletrônicas, que fazem a gestão de tudo. Ou seja, em um veículo atual, a mecânica não é nada sem a eletrônica. E a disputa pelos semicondutores está acirrada em nível mundial, e não apena pelo setor de veículos, já que a indústria de eletrônicos (TVs, games, smartphones...) está sob forte demanda. Na análise da Anfavea, a normalização da oferta deste componente em curto prazo é improvável. PREÇOS Além da eletrônica, a indústria automotiva sente a falta de borracha, aço, pneus e plástico. Segundo o presidente da Anfavea, cada hora é alguma coisa que está em falta, e isso varia de acordo com cada fabricante. Dados divulgados pela Anfavea indicam que, entre janeiro e dezembro de 2020, o preço do aço subiu 61%, as resinas ficaram 68% mais caras, os pneus tiveram reajuste de 16%, enquanto o preço do alumínio subiu em 13%. Outro fator que joga contra é a crescente desvalorização do câmbio, com uma alta de 39% do dólar em relação ao real no período entre 2 de janeiro de 2020 e 26 de fevereiro de 2021.
O alerta de desabastecimento no setor vem sendo feito pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) desde 2020. De acordo com Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, a cadeia de fornecedores do setor de veículos é global, e o impacto da pandemia em cada país acabou provocando um desbalanceamento desse sistema, já que os países precisaram interromper a produção em momentos diferentes e o incentivo dados pelos governos para a recuperação da indústria também foram de diferentes intensidades, fazendo com que nem todos voltem à normalidade na mesma velocidade.
LOGÍSTICA A parte logística também foi impactada pela pandemia, com a ruptura de algumas rotas aéreas e navais, atrasos e até a falta de contêineres. De acordo com Moraes, o aumento da demanda por medicamentos e insumos de saúde tomou grande parte do setor de transporte. Naturalmente, a forte demanda e as dificuldades geradas pela pandemia encareceu esse tipo de serviço. Números fornecidos pela Anfavea indicam que, de janeiro a dezembro de 2020, o frete marítimo teve alta de 339%, o frete aéreo registou aumento de 105% e o custo do contêiner no frete subiu em 170%.
Moraes destaca que, neste cenário, os fabricantes nacionais tiveram que se desdobrar para produzir
Site: http://www.msn.com/pt-br/carros/noticias/fiat-echevrolet-est%c3%a3o-com-produ%c3%a7%c3%a3o-
14
MSN BRASIL / SP - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 ANFAVEA
comprometida-por-falta-de-componentes/arBB1fJrEH?li=AAvXh0u
15
AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 MONTADORA
VW Play será exportado em seis idiomas Redação AutoIndústria
D esennvolvido no Brasil por ocasião dos investimentos no projeto Nivus, o VW Play será utilizado em seis fábricas do Grupo Volkwagen pelo mundo e em breve passará a ser exportado pelas marcas VW e Skoda para quase 70 países em seis diferentes idiomas. Na América do Sul, o sistema de infotainment já equipa o T-Cross e o Taos, além do Nivus, lançado no País em maio de 2020.
foi colocado sobre a tela do VW Play para medir a vedação e o tratamento antirrisco da tela. Foto: Divulgação/VW Site: https://www.autoindustria.com.br/2021/04/16/vwplay-sera-exportado-em-seis-idiomas/
"O VW Play mostra o potencial de desenvolvimento de novas tecnologias da Volkswagen no Brasil", afirma Pablo Di Si, presidente e CEO da empresa para a América Latina. "Esse sistema é um marco tecnológico na indústria e foi desenvolvido com base em pesquisas com usuários e pensado na usabilidade real do cliente. É um grande exemplo da capacidade de inovação dos engenheiros e engenheiras da nossa região, temos orgulho de exportar conhecimento de ponta para o mundo". Presente nas linhas de montagem da Volkswagen na Anchieta (SP) e São Jose dos Pinhais (PR), o VW Play chega nas plantas de Pacheco (Argentina), Puebla (México), Kaluga (Rússia) e Pune (Índia) até o final deste ano. O desenvolvimento do sistema levou 3 anos e envolveu equipa de cerca de pessoas da montadora no Brasil. "O VW Play é um projeto brasileiro que revolucionou o segmento automotivo no mundo", avalia Matthias Michniacki, vice-presidente de desenvolvimento do produto e Baureihe da Volkswagen do Brasil e Região SAM. "É o primeiro infotainment a oferecer um ambiente virtual exclusivo para os clientes Volkswagen, com aplicativos e serviços inéditos em um veículo". Com objetivo de garantir qualidade total do produto, foram realizados testes mecânicos, elétricos e climáticos. O sistema foi submetido a temperaturas de -30°C a +85°C, a fim de evitar que em baixas temperaturas o cristal líquido congelasse ou ficasse sólido, o que causaria lentidão nas telas e prejudicaria as imagens. No outro extremo, num calor digno de deserto, o que se testa é a durabilidade e robustez dos componentes, que não derretem. Outro teste importante, segundo a Volkswagen, foi o de poeira. Com granulação específica, o "pó do Arizona" (uma poeira bem fininha) 16
REVISTA ENCONTRO ONLINE / MG - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 FENABRAVE
Saiba tudo sobre o Volvo XC40 Híbrido Fábio Doyle
estacionamento do escritório.
Trancados em casa, nesta época de pandemia, respirar novos ares, visitar culturas diferentes, só mesmo de forma virtual. Ou então, para nos sentirmos um pouco mais próximos da civilidade, uma alternativa é abrir a porta e entrar em um Volvo, com seu já característico cheiro de Suécia.
Colocando na ponta do lápis, o resultado para quem roda 90 quilômetros por dia impulsionado pelo motor elétrico pode gerar a economia, em 20 dias, de cerca de 130 litros de gasolina, que nos dias atuais representa economizar algo em torno de três tanques de combustível nesse período, ou seja R$ 780 em redução de consumo de gasolina aos valores atuais, de R$ 6 por litro. Ou ainda uma economia de R$ 39 por dia ou R$ 14.235 por ano. Há que se considerar nesse cálculo o custo da energia elétrica para a carga das baterias, que por enquanto é infinitamente inferior.
Foi a sensação que tivemos ao receber para avaliação um XC40 T5 plug-in Hybrid, versão R-Design. O SUV compacto da Volvo, que desde seu lançamento no Brasil é um dos mais desejados do mercado, agora é ofertado apenas na versão elétrica híbrida plug-in, seguindo a política internacional da marca sueca, a primeira a levar para o museu carros movidos exclusivamente com motores a combustão e ter toda sua linha de produtos com a tecnologia híbrida elétrica plug-in. Isso neste primeiro momento, enquanto se prepara para investir em carros 100% elétricos. A promessa é que em 2030 todos serão eletrificados. Falar das qualidades de segurança, do acabamento primoroso, do conteúdo tecnológico, do moderno câmbio automático de sete velocidades de dupla embreagem, e das soluções de conectividade e controles eletrônicos que o XC 40 traz é ser repetitivo, é chover no molhado. Como os demais modelos da Volvo, o XC 40 é completíssimo. Tem tudo o que se pode pensar, desde sensor hands free para abrir o porta-malas até carregador de smartphone por indução. O preço, como não podia deixar de ser, é salgado. O modelo avaliado sai por R$ 279.950. Mesmo assim ele é sucesso em vendas, ocupando o 22º lugar entre os SUVs emplacados no Brasil neste ano, e o mais vendido entre os concorrentes premium, com 464 unidades licenciadas nos dois primeiros meses deste ano e 2.868 no ano passado, segundo dados da Fenabrave, a associação de revendedores. Vamos nos ater, portanto, a comentar sua principal novidade: a motorização elétrica híbrida plug-in. O modelo traz o conjunto T5 Twin Engine FWD, com dois motores, um elétrico, com 82 Hp, e outro turbo, de três cilindros, a gasolina, 1.5L e 180 Hp. Combinados, produzem 262 Hp de potência e 425 Nm de torque. A autonomia de cerca de 45 quilômetros do sistema de propulsão elétrica soa, a princípio como muito limitada. A Volvo explica que é uma autonomia que permite ir e voltar com folga de casa ao trabalho sem gastar gasolina, carregando a bateria durante a noite na garagem de casa e, no turno diário de trabalho, no
No trajeto de 605 quilômetros que rodamos com o XC40 T5 plug-in Hybrid que a Volvo nos cedeu, percorrendo rodovias e trechos urbanos na região metropolitana de Belo Horizonte, a média de consumo de gasolina registrada no sistema de informações do carro foi de 14 km/l. A Volvo não divulga o consumo de combustível, mas há testemunhos de analistas que na configuração híbrida o XC40 pode chegou a 18 km/l. Vai depender de como cada um dirige e em que tipo de vias e topografias o carro é utilizado. A recarga da bateria do motor elétrico pode feita na garagem de casa, usando o cabo oferecido pela Volvo como item de série do carro, conectando-o a uma tomada (com aterramento) de 220V e 16A, sendo necessário somente instalar a tomada redonda de três pinos específica para conectar o cabo. A recarga total com esse equipamento é obtida em cerca de 4 horas, segundo especialistas da Valborg/Volvo. Outra opção são os eletropostos, que aos poucos vem sendo instalados pelas marcas que vendem carros elétricos em locais estratégicos como estacionamentos de shoppings, supermercados, condomínios e aeroportos, entre outros. No caso da Volvo, o equipamento, conhecido como Volvo Wallbox, pode ser adquirido pelos clientes ao preço sugerido de R$ 8.950, fora o serviço de instalação. A recarga utilizando o Wallbox, que tem as opções de recarga rápida, normal e lenta, leva duas horas e meia no modo normal, informou a Valborg/Volvo. Para encontrar o mais próximo basta entrar no aplicativo Waze e digitar Eletroposto, esclarece a Volvo. São 700 pontos de recarga instalados no país que, até o final deste ano deve atingir 1 mil, informa a Volvo. Potência, torque e desempenho é o que não falta no XC40 T5 Hybrid. Seu desempenho é similar a um carro esportivo e faz de 0 a 100km/h em apenas 7,3s. 17
REVISTA ENCONTRO ONLINE / MG - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 FENABRAVE
O sistema T5 Twin Engine do XC40 híbrido pode ser otimizado para privilegiar a redução dos gases poluentes e configurado de acordo com as opções do motorista. Há o modo Hybrid que aciona a utilização combinada do motor elétrico e combustão otimizando potência e consumo de combustível. O modo Pure seleciona o uso exclusivo do motor elétrico, indicado para uso urbano. A terceira opção é o Power, de condução esportiva, que privilegia potência e torque máximo disponível com respostas mais rápidas do acelerador e trocas de marcha Sport com foco em performance. Há também o modo Off-Road, para condução em terrenos fora de estrada entre 20 e 40 km/h. Para garantir praticidade e a melhor forma de condução em qualquer situação, o modelo é equipado com as teclas Hold, que bloqueia o uso da bateria para uso posterior, e a tecla Charge, que recarrega a bateria em até 1/3 com o uso do motor à combustão. Após a estreia da versão mais completa do XC40 com motorização elétrica híbrida plug-in a Volvo acrescentou as versões menos caras com essa modalidade: a Inscription T5 (R$ 274.950) e a Momentum (R$ 244.950). Em 2020, a Volvo Car Brasil fechou o ano na segunda posição do segmento Premium, com 17,6% de participação no mercado. A marca é líder isolada entre os eletrificados plug-in, com mais de 3.200 unidades comercializadas no ano, o que representa 63% das vendas no País. Segue ocupando o primeiro lugar entre os SUVs Premium no país e o XC60 é o veículo híbrido brasileiro que menos desvaloriza em um ano dentre todos os modelos comercializados por aqui, segundo pesquisa da Auto Informe. Site: https://www.revistaencontro.com.br/canal/revista/2021/0 4/saiba-tudo-sobre-o-volvo-xc40-hibrido.html
18
AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 FENABRAVE
SUVs garantem crescimento da Caoa Chery Redação AutoIndústria
C om três dos quatros utilitários esportivos comercializados pela marca figurando entre os 20 mais vendidos no País este ano, a Caoa Chery registra desempenho positivo no acumulado do trimestre graças, principalmente, ao seu diversificado portfólio no segmento que mais cresce no País e que será ainda mais reforçado com o lançamento de mais um SUV ainda neste semestre. O novo modelo, que será posicionado entre o Tiggo 2 e o Tiggo 5X, será produzido em Jacareí (SP) e, com ele, a montadora brasileira pretende continuar ampliando participação no mercado brasileiro. O CEO da Caoa Chery, Marcio Alfonso, avalia que as vendas crescentes dos SUVs da marca demonstram o sucesso da estratégia da empresa em investir em produtos de alto valor agregado. "Entregamos ao mercado brasileiro o que há de melhor em termos de qualidade, tecnologia e design. Nossos utilitários esportivos são extremamente competitivos, contam com visuais modernos e cheios de personalidade e com uma lista de equipamentos completa", afirma o executivo. De acordo com dados da Fenabrave, a fabricante emplacou nos primeiros três meses deste ano total de 6.393, registrando expansão de 15,5%. A maioria das marcas apresenta dados negativos, sendo exceção, dentre as dez marcas mais vendidas, apenas a Fiat, Jeep e Hyundai. No caso da Caoa Chery, oTiggo 5X, seu carro-chefe, é o 12º na lista dos SUVs de maior demanda no País, à frente de modelos tradicionais no mercado. O Tiggo 8 aparece na 17ª colocação e o Tiggo 2 na 18ª. Completando a lista da marca tem o Tiggo 7, na 29ª colocação. Atualmente a montadora produz na fábrica de Anápolis, em Goiás, os SUV"s Tiggo 5X, Tiggo7 e Tiggo 8 e o Tiggo 2 e o Arrizo 6 em Jacareí, no interior paulista. Também comercializa aqui o Arrizo 5e, modelo elétrico importado da China. Foto: Divulgação/Caoa Chery Site: https://www.autoindustria.com.br/2021/04/16/suvsgarantem-crescimento-da-caoa-chery/
19
AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 FENABRAVE
Com novidades estéticas e técnicas, nova Toro será lançada no dia 22 George Guimarães
E m time que está ganhando não se mexe. A Fiat parece discorda dessa máxima futebolística e vai mexer, sim, em um veículo que só colecionou vitórias desde que chegou às ruas, há cinco anos. A marca italiana da Stellantis confirmou o lançamento da linha 2022 da Toro para o próximo dia 22. Mais do que a mera mudança do ano-modelo, a picape será rejuvenescida na dianteira, que, como antecipa a silhueta divulgada pela empresa, adotará o novo logotipo Fiat e ganhará alterações nos faróis e para-choque. Por dentro, mudarão vários detalhes do painel e, sobretudo, a central multimídia, maior do que a atual e disposta verticalmente, um solução já adotada nas picapes importadas Ram, outra marca do grupo.
vendas acumuladas desde o seu lançamento: cerca de 288 mil unidades. Nos mesmos cinco anos, o segmento, que reúne outros nove modelos, atingiu 955 mil emplacamentos. Na prática, portanto, três de cada dez picapes grandes vendidas no Brasil desde 2016 foram Toro. O modelo é o segundo comercial leve mais vendido no mercado interno desde então. Só não ultrapassou a Strada, picape menor, mas também da Fiat, que basolutamente não reclama da ordem da dobradinha. Foto: Divulgação Site: https://www.autoindustria.com.br/2021/04/16/comnovidades-esteticas-e-tecnicas-nova-toro-sera-lancadano-dia-22/
O modelo também evoluirá em tecnologias embarcadas, deve adotar controle de velocidade adaptativo e led nos faróis das versões superiores, dentre outros recursos que começam a aparecer com mais frequência em veículos nacionais - mesmo picapes - com preços acima dos R$ 100 mil, caso do utilitário da Fiat. Mas a Toro 2022 terá uma novidade ainda mais relevante: será o primeiro veículo da Stellantis a dispor do novo motor flex 1.3 turbo de 185 cavalos. Fabricado em Betim, MG, será adotado em vários outros veículos das demais marcas do grupo. O segundo beneficiado já está confirmado e estará à venda logo a seguir, em maio: o Jeep Compass, produzido em Goiana, PE, assim como a Toro. Com esse pacote de atrações estéticas, tecnológicas e técnicas, a Fiat quer garantir a folgada dianteira que a Toro vem mantendo no segmento, e ampliando ano após ano. Apesar da divulgação da reformulação da linha, no primeiro trimestre foram emplacadas 17,6 mil unidades, 37,6% do total de picapes grandes vendidas, de acordo com a Fenabrave. É a maior participação da Toro no período e muito à frente do recorde de 31,6% obtido em 2017, primeiro ano completo da Toro no mercado, um patamar mantido em 2019 e 2020. O poderio da Toro pode ser mensurado também pelas 20
AUTO ESPORTE / ONLINE - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS
Entenda como se recicla um carro no Brasil para revender peças usadas Por André Schaun
O mercado ilegal de peças automotivas alimenta a criminalidade e prejudica o comércio. Porém, em 2014, foi criada a Lei do Desmanche , com o objetivo de reduzir o número de roubos e furtos de carros no Brasil, oficinas clandestinas, golpes em seguradoras e incentivar a reciclagem de peças usadas para reutilização. Dependendo do estado de conservação que o carro se encontra, até 95% dos componentes podem ser reaproveitados para revenda no mercado de reposição. A lei nasceu em São Paulo , mas, posteriormente, foi implantada em outros estados , como Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minhas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins e também no Distrito Federal. A norma foi criada para regulamentar esse mercado com empresas que tenham interesse em reutilizar peças de veículos usados, seja carro, moto, ônibus ou caminhão. Qualquer empresa interessada deve seguir um rígido protocolo e precisa de um cadastro anual no respectivo Detran e na Secretaria da Fazenda e Planejamento. Para ter controle sobre a procedência das peças, cada uma delas precisa ter um adesivo com QR Code, assim o comprador consegue identificar a fabricante, o modelo e o ano do veículo que teve a peça removida. Basta baixar o aplicativo do Detran.SP, ou do estado em questão, e utilizar o leitor de QR Code para ter todas essas informações. A Renova Ecopeças , empresa de reciclagem automotiva que pertence ao Grupo Porto Seguro , desde 2014, quando a lei entrou em vigor, tenta reaproveitar o máximo de peças possíveis dos carros batidos e danificados cobertos pela seguradora.
Segundo eles, 95% dos componentes de um veículo têm utilidade, pois é possível reaproveitar quase todas as peças e componentes de um carro e, além disso, o preço pode ser até 60% menor do que nas concessionárias. As peças em ótimo estado ou com pequenos defeitos voltam para o mercado, com procedência e garantia. Já as peças e os componentes que não podem ser reaproveitados são reciclados por parceiros especializados , ressalta a empresa. Para ficar mais claro, são três categorias: A (em perfeito estado), B (com pequenas avarias estéticas), que serão comercializadas, e C (sem condição de reaproveitamento), que serão encaminhadas para o fabricante ou vendidas como sucata para serem recicladas e transformadas em matéria-prima. Plásticos, vidros, óleos, pneus e metais são componentes que, caso não estejam em bom estado, podem ser reciclados. Mas muitos desses componentes podem ser reutilizados para fazer novas peças, como no caso dos pneus, principalmente. Peças ou itens de segurança, como sistema de freios e seus subcomponentes, sistema de controle de estabilidade, peças de suspensão, sistema de airbags, cintos de segurança e o sistema de direção não podem ser comercializados, portanto, a reciclagem dos materiais também acontece nesse caso. Vale dizer que a Renova compra apenas veículos da seguradora Porto Seguro com baixa permanente no Detran, ou seja, veículos que não podem mais voltar para circulação, e com emissão de nota fiscal. Site: https://autoesporte.globo.com/um-soplaneta/noticia/2021/04/entenda-como-se-recicla-umcarro-no-brasil-para-revender-pecas-usadas.ghtml
Enquanto nos Estados Unidos quase 100% dos carros que saem de circulação são reciclados, aqui esse percentual cai para apenas 1,5%. Por isso, muitos veículos acabam em desmanches e aterros ilegais, e, além de ser um crime, colocam em risco a natureza devido ao descarte inadequado de peças e resíduos comunica a Renova. 21
R7 - AUTOS CARROS. Sex, 16 de Abril de 2021 FENABRAVE
Fiat domina vendas na 1º quinzena; Strada lidera e Toro ficou em segundo Cupom Americanas: todos os códigos em um só link
7 - Volkswagen Gol - 2.685 Apesar da queda generalizada das vendas a Fiat dominou o mercado na primeira quinzena de abril. A marca vendeu 6.045 unidades da Strada , o que a deixou na liderança dos carros mais vendidos no país. Já em segundo ficou a Toro com 3.714 unidades emplacadas. O terceiro colocado foi o Hyundai HB20 com 3.579 unidades licenciadas. Os dados são da Fenabrave. O mês tem sido bastante atípico por conta do fechamento de concessionárias em todo o país por conta da pandemia do COVID-19 sem falar em várias fábricas que tiveram a produção interrompida pelo mesmo motivo. Veja o ranking.
8 - Hyundai Creta - 2.629 9 - Jeep Compass - 2.357 10 - Fiat Argo - 2.285 *Em colaboração Felipe Salomão Site: http://noticias.r7.com/prisma/autos-carros/fiatdomina-vendas-na-1-quinzena-strada-lidera-e-toro-ficouem-segundo-16042021
ACABEI DE PEGAR A NOVA STRADA! Acompanhe a série de vídeos Nova Strada 1.3 Volcano - avaliação. Veja o vídeo! Em quarto lugar ficou o Jeep Renegade com 3.408 unidades adquiridas. O "ex-líder" de vendas o Chevrolet Onix , que está com produção paralisada, teve 3.123 unidades faturadas e ficou em quinto lugar. O sexto também é um modelo da marca; o Tracker, que teve 2.688 unidades emplacadas. FIAT TORO USADA VALE A PENA? Versões, consumo, problemas, defeitos e pontos positivos. Veja o vídeo! O sétimo é o veterano Volkswagen Gol , que teve 2.685 unidades negociadas. A oitava posição ficou com o Hyundai Cret a com 2.629 unidades vendidas. Logo atrás está o Jeep Compass com 2.357 unidades compradas. Fecha o ranking dos dez mais vendidos o Fiat Argo com 2.357 unidades comercializadas. Top 10 mais vendidos 1 - Fiat Strada - 6.045 2 - Fiat Toro - 3.714 3 - Hyundai HB20 - 3.579 4 - Jeep Renegade - 3.408 5 - Chevrolet Onix - 3.123 6 - Chevrolet Tracker - 2.688 22
AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 MONTADORA
Honda faz recall de Civic, HR-V, Accord e CR-V A Honda do Brasil está convocando proprietários de Civic, HR-V, Accord e CR-V para o realizar o reparo na bomba de combustível. O atendimento do recall, que envolve 7.027 unidades, começa a ser feito em 26 de maio. Segundo o comunicado divulgado pela montadora nesta sexta-feira, 16, os veículos chamados podem apresentar problemas no módulo da bomba de combustível, que interromperia o fluxo de combustível e poderia até provocar o desligamento do motor com o carro em movimento. O recall se aplica apenas a Civic Touring modelo 2019 a 2020, Accord modelo 2019, CR-V modelo 2019 e HR-V Touring modelo 2020, cujos chassis estão relacionados acima. Para saber se o carro está na lista do recall, basta clicar neste link www.honda.com.br/recall . O agendamento do conserto pode ser feito pelo mesmo site pela Central de Atendimento ao Cliente, no telefone 0800-701-3432, de segunda a sexta-feira, das 08h às 20h; e aos sábados, das 09h às 14h (horário de Brasília). Para encontrar o endereço da concessionária Honda mais próxima, clique neste link www.honda.com.br/concessionarias . Tags: Honda , recall , Civic , HR-V , Accord e CR-V , bomba de combustível , segurança . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32830/ho nda-faz-recall-de-civic-hr-v-accord-e-cr-v
23
MSN BRASIL / SP - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 ANFAVEA
Por que tanta pressa? Minha despedida a Daniel Messeder Neste Brasil da pandemia descontrolada, a cada início de noite tomamos um soco no estômago quando são divulgados os números assustadores de óbitos. Mas quando alguma pessoa querida entra para essa trágica estatística, a notícia chega como um espancamento emocional. Ontem, lamentavelmente, foi assim que me senti ao saber da partida precoce do meu amigo Daniel Messeder, 39 anos, jornalista dos melhores, mais uma vítima desse misto de praga biológica e irresponsabilidade pública. Conheci o Dani numa viagem da BMW a Málaga, só nos dois de jornalistas brasileiros. Ele, garotão, pela revista Carro, eu pela Autoesporte. Em meia hora de papo no voo ele já tinha me contado toda a sua vida profissional e amorosa pregressa. Sempre foi transparente em demasia, e precoce em seu talento. Já sonhava em se casar e ter filhos. "Por que tanta pressa, rapaz?", eu lhe dizia. Após a coletiva de imprensa, tínhamos algumas horas livres. Eu fui me banhar no Mediterrâneo, enquanto ele se enfiou na sala de imprensa e começou a escrever a matéria. "Por que tanta pressa, rapaz, ainda não é fechamento da edição". Ele já estava antenado no mundo digital, escrevendo para a Carro Online, e eu ainda 100% analógico. Dia seguinte, dia de testar os esportivos da BMW pelas sinuosas estradas das montanhas do sul da Espanha. Nos revezando ao volante, em certo momento tive de pedir para ele pegar leve, pois estava ficando mareado (e não sou disso). "Por que tanta pressa, rapaz? Curta um pouco a paisagem!" Dani era uma figura ímpar. Carioca, boa praça, bom papo, logo conquistava todos à sua volta. Na volta ao Brasil, surgiu uma vaga de editor na Autoesporte. Recomendei na hora ao Marcus Gasques o Daniel. Ganharíamos um craque no time, em parceria com o consagrado Hairton Ponciano Voz, e desfalcaríamos a Carro, uma concorrente que nos incomodava nas bancas. Daniel veio, e ajudou Autoesporte em sua fase de maior circulação em décadas de história. Ele era aguerrido, rápido e competitivo. Vestia a camisa das revistas onde trabalhava (antes da AE, passou por 4×4, Oficina Mecânica e Carro).
Com o tempo, se tornou o melhor avaliador de carros do país. Não era o mais técnico, nem o mais esteta. Mas sabia traduzir com perfeição o carro para os clientes interessados na compra. Seus comparativos sempre foram um primor de esclarecimento aos leitores leigos. Razão e emoção na dose certa. Era workaholic e extremamente ansioso. Chegava da apuração e já se sentava para escrever. "Por que tanta pressa, rapaz?", às vezes eu dizia. "A revista é mensal, pode burilar o texto com mais calma". Ele preferia partir para outra reportagem rapidamente. Depois da Autoesporte, Dani mergulhou de vez no mundo digital. Ao lado do Fábio Trindade, transformou o Carplace (hoje Motor 1) num fenômeno de audiência, até chegar à liderança. Tudo muito rápido, bem ao seu estilo. Queria vencer sempre, talvez por isso tenha escolhido o Flamengo, e não o Botafogo do seu pai. Casar e ter filhos era uma meta antiga, desde antes do nosso primeiro papo no avião. Seu sonho se realizou ao conhecer a Raquel Mozardo, então na Mercedes, hoje minha querida colega na Anfavea. Se conheceram, se apaixonaram rapidamente, se casaram, logo veio o lindo Enzo. Tudo muito rápido, bem ao estilo dele. Tive a honra de cobrir as fériaspaternidade dele, em minha fase de autônomo. "Glaucozinho, cuida bem dos meus meninos", brincou, se referindo a alguns dos seus "alunos", hoje grandes jornalistas do setor. Excepcionalmente, era paciente e cuidadoso para ensinar sua arte aos mais novos. De bem com a vida, com a família dos sonhos, sucesso no melhor site de carros do país, Daniel finalmente parecia mais tranquilo. Veio a maldita covid, e ele estava ansioso para voltar logo para o home office, queria o laptop para escrever nos primeiros dias de internação. Depois disso, só drama e dor. A mesma de centenas de milhares de brasileiros. Mas nunca foi só estatística, e Dani jamais será apenas mais um. Brilhou em tudo o que fez por aqui, continuará brilhando na memória de todos que tiveram a sorte de trabalhar ou conviver com ele. Por que tanta pressa, meu amigo? A saudade já machuca. 24
MSN BRASIL / SP - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 ANFAVEA
*Glauco Lucena é jornalista e e gerente de imprensa da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) Site: http://www.msn.com/pt-br/carros/noticias/por-quetanta-pressa-minha-despedida-a-daniel-messeder/arBB1fJbtE?li=AAvXh0u
25
MSN BRASIL / SP - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 FENABRAVE
O para e anda nas linhas de montagem das montadoras no Brasil © Chevrolet/Divulgação A produção do Chevrolet Onix está interrompida até o fim de maio, por falta de peças Se você tem o hábito de acessar os sites das montadoras e usar a ferramenta " monte o seu " para descobrir o conteúdo e o preço de determinados modelos, corre o risco de se surpreender em algumas marcas. É que alguns modelos saíram de linha e ainda não foram substituídos, deixando o site do fabricante com um número reduzido de opções. Mas há também caso de modelo que deixou de ser produzido por falta de componentes e por isso foi retirado temporariamente da opção "monte o seu". Foi o que aconteceu com o Chevrolet Onix , que durante alguns anos foi o campeão de vendas no país, mas em março foi ultrapassado pela picape Fiat Strada. O modelo ficou indisponível no site da Chevrolet (chevrolet.com.br) por alguns dias e não constava nem mesmo na opção "monte o seu". Reapareceu recentemente, já como linha 2022, com preços que vão de R$ 65.530 (versão LT) a R$ 88.890 na versão topo de linha Premier Turbo 2. Já o Chevrolet Onix Plus 2022 tem preços a partir de R$ 76.060. Recentemente, a General Motors divulgou uma à imprensa explicando a situação da linha Onix no Brasil: "A cadeia de suprimentos da indústria automotiva na América do Sul tem sido impactada pelas paradas de produção durante a pandemia e pela recuperação do mercado mais rápida que o esperado. Isso está afetando de forma temporária nosso cronograma de produção na fábrica de Gravataí (RS). A produção nesta unidade será interrompida nos meses de abril e maio, podendo ter efeitos em junho, retornando ao volume de produção regular em julho. A falta de peças também está afetando de forma temporária e parcial nosso cronograma de produção na fábrica de São José dos Campos (SP). Diante disso, a fábrica passou a operar em um turno desde 8 de março. A medida tem duração prevista de dois meses". Na prática, fica interrompida a produção do Onix e Onix Plus na fábrica de Gravataí, fato que vai afetar ainda mais as vendas dos modelos no mercado brasileiro. Em março, de acordo com o relatório mensal da Fenabrave, foram emplacadas 7.933 unidades do Onix, número bem menor do que o
registrado em fevereiro, de 10.260. No acumulado do ano, foram emplacadas 28.759 unidades do Onix, que perdeu o posto de modelo mais vendido no Brasil para a picape Fiat Strada, com 28.869. Com o Onix Plus não é diferente, já que as vendas do sedã compacto caíram de 6.501 em fevereiro para 5.450 unidades em março. Já a picape Chevrolet S10 e o SUV Trailblazer estão com a produção parcialmente comprometida na fábrica da GM em São José dos Campos (SP), também por falta de peças. As vendas da picape média caíram de 1.602 em fevereiro para 1.409 em março. Já o SUV grandalhão não teve queda nos emplacamentos, mas apresenta números bem baixos, 121 em fevereiro e 139 em março. ADEUS, UP! Na semana passada, a Volkswagen deu a dica de que o subcompacto up! estava saindo de linha ao retirar o nome do modelo entre as opções do "monte o seu" no site da marca. A montadora justificou o fim da produção do carrinho alegando uma readequação de sua linha de produtos. Mas, na prática, o up! não vinha performando bem no mercado brasileiro. Em 2020, foi o 46º modelo mais emplacado, com um total de 6.924 unidades. Este ano, as vendas do subcompacto caíram de 762 unidades, em fevereiro, para 563, em março, totalizando 1.839 no acumulado. O VW up! é um projeto que se destaca pela segurança e eficiência do conjunto mecânico, mas seu preço alto o condenou no mercado. IMPORTADORA Situação mais complicada ainda se percebe no site da Ford , que assumiu de vez a condição de importadora no Brasil desde que fechou suas fábricas por aqui. Os modelos Ka , Ka Sedan e EcoSport já não estão mais disponíveis no site da marca, onde o "monte o seu" apresenta apenas a picape Ranger (a partir de R$ 166.790), os SUVs Territory (R$ 179.900) e Edge ST (R$ 351.950), e o esportivo Mustang Black Shadow (R$ 396.900). Mas a marca deve lançar em maio outro SUV, o Bronco Sport, produzido no México, para aumentar sua gama de produtos. E os modelos da Ford que deixam de ser produzidos no Brasil saem do mercado de maneira melancólica. Aquele que já foi o "SUV queridinho" do país, o EcoSport, é o 13º modelo mais emplacado no segmento, com 526 unidades em fevereiro, 315 em 26
MSN BRASIL / SP - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 FENABRAVE
março, e 2.417 no acumulado do ano. Já o Ford Ka teve 1.488 unidades emplacadas em fevereiro, 1.257 em março e 6.178 unidades nos três primeiros meses do ano. Situação pior é a do Ka Sedan, que teve 280 unidades emplacadas em fevereiro, 222 em março e apenas 1.436 unidades no acumulado do ano. Vale lembrar que a montadora e as concessionárias da marca ainda devem ter os modelos em estoque. Mas resta saber se terão consumidores interessados nos modelos fora de linha. À FRANCESA No "monte o seu" do site da Citroën a situação também é melancólica. No segmento de veículos de passeio, a única opção é o C4 Cactus , com preços de R$ 96.490 a R$ 124.990. Abaixo, aparece a "linha profissional", com os modelos Jumpy Furgão, Jumpy Minibus, Jumpy Vitré e Jumper Furgão. Espera-se que essa situação da marca francesa no Brasil sofra uma reviravolta ainda este ano, já que o novo C3 está em testes no país e deverá ser lançado no segundo semestre, com motor 1.6 aspirado, se posicionando abaixo do C4 Cactus, que a princípio permanece em linha. Na Europa, o modelo saiu de linha e foi substituído pela nova geração do C4, porém, sem usar o sobrenome Cactus.
comercialização de ambos foi encerrada este mês. O modelo de entrada passa a ser o Yaris, também com carrocerias hatch e sedã, equipado com motores 1.3 e 1.5, associados ao câmbio manual de seis marchas ou automático de quatro velocidades. O Etios perdeu muito espaço no mercado depois da chegada do Yaris. De acordo com o relatório da Fenabrave, de janeiro a março deste ano foram emplacadas 831 unidades do hatch e 856 do sedã. O modelo deixou de ser produzido na fábrica de Sorocaba para dar lugar ao Corolla Cross, novo SUV médio da marca. Site: http://www.msn.com/pt-br/carros/noticias/o-para-eanda-nas-linhas-de-montagem-das-montadoras-nobrasil/ar-BB1fJ4fV?li=AAvXh0u
A Citroën é uma das marcas do grupo Stellantis (leiase FCA e PSA) e desenvolve o projeto Smart Car, que além do novo C3 deverá lançar dois outros modelos com a plataforma modular CMP: um hatch e um sedã. A ideia é que a Citroën produza veículos de passeio direcionados a países emergentes, como Índia, Brasil e outros da América Latina. A marca francesa vem passando por momento delicado no mercado brasileiro, com pouquíssimas opções de modelos em estoque na sua rede de concessionárias e vendas em baixa. Para se ter uma ideia, o Citroën C4 Cactus emplacou apenas 2.199 unidades nos três primeiros meses deste ano. SUV NO LUGAR DE HATCH? Desde que deixou de ser produzido na fábrica de Resende (RJ), em setembro do ano passado, o Nissan March foi saindo discretamente do site da marca e do mercado brasileiro. De janeiro a março deste ano, foram emplacadas apenas 58 unidades do modelo. O March foi reestilizado no México e na linha 2022 ganha visual que segue o estilo do Versa. Mas é pouco provável que o hatch reestilizado venha para o Brasil. A expectativa é de que a marca comercialize por aqui o Magnite, SUV compacto que foi lançado na Índia e que também é direcionado para mercados emergentes. IRMÃO FEIO Outro modelo que se despede do mercado brasileiro é o Toyota Etios , que foi lançado por aqui em setembro de 2012, como um projeto vindo da Índia, com estilo pouco atrativo. O hatch e o sedã não estão mais no site da marca, já que a 27
INFOMONEY - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 ANFAVEA
Março foi o mês mais caro para comprar carro em 2021, mostra levantamento da KBB Por Érico Lotufo
SÃO PAULO - Pela primeira vez desde setembro de 2020, os preços de carros 0 km no Brasil tiveram um aumento acima de 1%, chegando a 1,87% em média no mês de março. O valor dos carros usados sofreu ainda mais, com média de 5% de alta no período. Os dados são do Monitor de Variação de Preços (MVP) da KBB Brasil. Os carros com ano modelo 2020 foram os que mais encareceram entre os 0 km, com 2,5% de alta. Segundo a pesquisa, o aumento do preço de modelos mais defasados pode ser explicado pela diminuição na produção de novos modelos por conta da escassez de materiais causados pela pandemia - o que acarretou no fechamento de diversas fábricas no país .
momento como o de agora é oportunidade", disse Martins. Usados com mais de 4 anos de uso também tiveram um grande aumento: o ano-modelo 2015, por exemplo, saltou 5,96%. Em fevereiro, o preço do mesmo havia subido apenas 1,97%. Quer entender o que é o mercado financeiro e como ele funciona? Assista à série gratuita Carreira no Mercado Financeiro e conheça o setor da economia que paga os melhores salários de 2021. Site: https://www.infomoney.com.br/consumo/marco-foio-mes-mais-caro-para-comprar-carro-em-2021-mostralevantamento-da-kbb/
De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), a retomada do setor deve levar meses . O InfoMoney conversou com especialistas para entender o que tem empurrado os preços dos carros novos e seminovos para cima . Entre as peças que mais têm escassez estão os semicondutores. Por conta da digitalização cada vez maior dos carros, os veículos necessitam de peças que também são utilizadas em muitos outros produtos, como computadores, videogames e eletrodomésticos. "É um ramo caro e que exige muito conhecimento. São poucas empresas que fornecem esses produtos no mundo", disse Antonio Jorge Martins, diretor e coordenador acadêmico executivo da FGV, sobre os semicondutores. "As mais conhecidas são a Intel e AMD, que não estão dando conta de tanta demanda e agora estão focando em outros segmentos que não o automobilístico" Entre os seminovos (até 3 anos de uso), modelos 2018 tiveram o maior aumento médio, com 5,32%. Em fevereiro, o mesmo ano-modelo variou apenas 0,94%. Esse aumento está diretamente relacionado ao do 0 km, que viu queda em sua oferta com o fechamento das fábricas. "Hoje em dia não há mecanismos de lucro com o carro, geralmente perde valor. Então, as pessoas entendem que fazer esse tipo de venda em um 28
PORTAL UOL - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 VEÍCULOS ELÉTRICOS
Tesla finaliza processo sobre roubo do código-fonte de seu piloto automático PEQUIM (Reuters) - A Tesla finalizou uma ação judicial contra um ex-funcionário que copiou o códigofonte da tecnologia de piloto automático da fabricante de veículos elétricos, segundo processo judicial distrital dos Estados Unidos datado de 15 de abril. A empresa entrou com o processo em 2019, alegando que o ex-funcionário Cao Guangzhi, que trabalhou na Tesla por dois anos, copiou o código-fonte de seu piloto automático antes de ingressar na XMotors, em janeiro de 2019, subsidiária norte-americana da startup de carros autônomos chinesa Xpeng. Os termos do acordo, que incluía um pagamento em dinheiro feito por Cao à Tesla, não foram divulgados. A empresa não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. O piloto automático da Tesla é um sistema de assistência ao motorista que realiza algumas tarefas de direção e permite que os condutores tirem as mãos do volante. Mas a empresa enfatiza que a tecnologia ainda requer supervisão do motorista, ou seja, ela não torna o veículo completamente autônomo. A Tesla tem uma fábrica em Xangai, o que a coloca em competição direta com a Xpeng e outras empresas chinesas no maior mercado de veículos elétricos do mundo. Um comunicado à Reuters do representante legal de Cao confirmou o acordo e disse que o engenheiro nunca acessou nenhum dado da Tesla depois que deixou a empresa, e nem forneceu informações da Tesla para a XMotors ou qualquer outra pessoa. Site: https://www.uol.com.br/tilt/noticias/reuters/2021/04/16/te sla-finaliza-processo-sobre-roubo-do-codigo-fonte-deseu-piloto-automatico.htm
29
AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
As quatro décadas da Volkswagen Caminhões e Ônibus em 30 capítulos Os dois primeiros caminhões Volkswagen lançados em março de 1981: modelos médios de 11 e 13 toneladas com motor MWM de 130 cv Diante de outras empresas centenárias do mesmo setor, a Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) pode ser considerada uma empresa jovem ao completar seus primeiros 40 anos, mas já acumula muitos acontecimentos marcantes, que revelam uma das mais admiráveis histórias da indústria automotiva brasileira. Como parte da série especial de reportagens sobre o 40º aniversário da VWCO, preparamos um resumo dessa trajetória em 30 capítulos, que contam os principais acontecimentos ao longo dessas quatro décadas. Tags: Volkswagen Caminhões e Ônibus , VWCO , 40 anos , história , indústria , Grupo VW , Traton . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32829/asquatro-decadas-da-volkswagen-caminhoes-e-onibus-em30-capitulos
30
AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
Fundep destina R$ 15 milhões para projetos do Rota 2030 A Fundep (Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa) vai destinar R$ 15 milhões para serem aplicados em projetos de qualquer Instituição de Ciência e Tecnologia (ICT) em parceria com empresas e startups de todo o Brasil. Trata-se de uma nova chamada pública de PD I da "Linha IV Ferramentarias Brasileiras Mais Competitivas" do programa Rota 2030. Na chamada anterior, foram aprovados nove projetos da linha de ferramentarias com a participação de 22 ICTs e 65 empresas da indústria automotiva (entre montadoras, sistemistas e ferramentarias), com um aporte financeiro da Fundep de R$ 29 milhões, com outros R$ 29 milhões em contrapartidas econômicas dos participantes. A atual chamada está dividida em dois eixos. "O Eixo I, de aperfeiçoamento e implementação, é voltado para projetos de com TRL mais alta, que começam em 6 a 7, de protótipo em ambiente relevante ou ambiente operacional, partindo para uma aplicação mais prática. São projetos voltados para resolver um problema, que possui um conhecimento científico mais robusto e preparado para um desafio da indústria", explica a pesquisadora Ana Paola Villalva Braga, que integra a Coordenação Técnica da Linha IV. "O Eixo II é um modelo que já estamos praticando, de desenvolvimento de demonstradores. São projetos que vão pegar um caso real, de uma peça em escala real, e reproduzir passo a passo da produção do ferramental, para observar pontualmente quais são os gargalos tecnológicos, de produção e administrativos. Identificar o que representa custo e o que representa prazo dentro de uma produção ferramental de ponta a ponta", diz a pesquisadora. O Eixo I terá um aporte financeiro da Fundep de até R$1,5 milhão por proposta e o Eixo II, de até R$ 3,5 milhões por projeto O prazo de submissão das pré-propostas vai de 3 a 31 de maio. Para saber informações sobre a atual chamada da Fundep, clique aqui . Tags: Fundep , Rota 2030 , pesquisa , ferramental , indústria ,. Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32827/fun dep-destina-r-15-milhoes-para-projetos-do-rota-2030
31
QUATRO RODAS / ONLINE - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 MOBILIDADE
Quatro Rodas de abril: já andamos na nova geração do Hyundai Creta Sim, a versão nacional da nova geração do Hyundai Creta terá visual praticamente igual ao do carro fabricado na Índia e na China. Mas quem vê cara não vê coração. Clique aqui e assine Quatro Rodas por apenas R$ 8,90 Na edição de abril (744) de QUATRO RODAS fomos até o México conhecer de perto esta segunda geração do SUV compacto que estreia no Brasil no segundo semestre. Além de não parecer tão esquisito de perto, o Creta demonstrou uma boa evolução na dinâmica e na qualidade dos materiais internos. E a presença de motor turbo é um capítulo a parte. A nova edição começa a chegar às bancas e às plataformas digitais nesta sexta-feira (16) e ainda traz detalhes exclusivos sobre o novo SUV da Fiat, o chamado " Proggeto 363 ", e sobre seu futuro irmão 376, um SUV cupê à moda do VW Nivus, mas que terá preço e sofisticação de T-Cross. Também confrontamos os Hyundai HB20 e Chevrolet Onix em suas versões com motor 1.0 turbo e câmbio automático. Confira qual dos dois hatches compactos mais vendidos do Brasil levou a melhor desta vez. Reportagem especial mostra que rodovia de Santa Catarina lidera, com folga, o ranking dos trechos mais perigosos das estradas federais brasileiras e investiga as causas. Spoiler: até shopping e condomínios de luxo têm culpa. No Longa Duração , demos uma segunda chance para a Fiat Strada e refizemos o teste de desempenho após verificação da concessionária. O Onix Plus também foi para a oficina, mas para uma revisão, e identificamos novos erros. O Tiggo 5X, por sua vez, revelou como anda seu prestígio no mercado de usados. Nova geração de um dos sedãs esportivos mais venerados do mundo revela o que há por trás de sua enorme grade frontal. Você pode ter um SUV leve e compacto com motor de 173 cv pelo mesmo preço de um rival 1.0. Parece um baita negócio, mas há um detalhe: o Citroën não sabe
lidar com tanto motor. Tivemos a experiência ímpar de dirigir um carro muito rápido sem teto ou para-brisa - só com capacete, óculos e luvas. Em nossa nova seção que revela o segredo da fabricação dos componentes do seu carro, revelamos o longo e complexo processo de produção de um pneu. Q uem gosta de carro equipado com motor a combustão, e vive no Brasil, se sente aliviado quando ouve a notícia de que a Europa vai proibir a circulação desse tipo de veículo, nas próximas décadas, e tem certeza de que essa é uma realidade ainda distante por aqui. Não é só pela preservação do ronco dos motores, a primeira coisa que desaparece quando chega um elétrico. Mas também pela vibração típica dos motores a explosão e, os mais verdes que me perdoem, pelo perfume da gasolina. Não é porque gostamos de carro com motor a combustão, porém, que não reconhecemos os benefícios da eletrificação. Do ponto de vista do prazer ao dirigir, os carros mais rápidos da atualidade são híbridos ou elétricos. E até mesmo as marcas que são a quintessência da esportividade, como Ferrari e Porsche, já aderiram à força dos elétrons. Mas existem outras vantagens como a redução da poluição, nociva ao planeta e às pessoas, e a afinidade dos elétricos com a conectividade, o que abre um mar de possibilidades, tanto no que diz respeito à segurança do trânsito quanto à qualidade da vida a bordo, porque, afinal de contas, carro também serve como meio de transporte. Nesta edição, temos dois híbridos em nossas páginas, o Ford Explorer e o Peugeot 508 PSE. No mês passado, mostramos o Corolla Cross híbrido, fabricado no Brasil. E quando uma marca norte-americana como a GM anuncia que vai deixar de produzir modelos com motores térmicos e essa decisão atinge todas filiais do grupo, inclusive a brasileira, esse é um sinal inequívoco da mudança. Enquanto produzíamos esta revista, recebemos a 32
QUATRO RODAS / ONLINE - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 MOBILIDADE
edição do 1º Anuário Brasileiro da Mobilidade Elétrica, feito pela Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica (PNME), que confirma que o Brasil ainda está engatinhando na eletrificação, mas sinaliza diversas oportunidades para as empresas nessa área. Uma delas é o fato de a eletrificação poder ser associada aos combustíveis renováveis, no esforço do país para reduzir suas emissões dentro das metas do Acordo de Paris. Os híbridos-flex ou híbridos-etanol parecem perfeitos nesse contexto. O carro elétrico ainda não é a salvação do planeta porque, embora não emita, ele precisa ser alimentado com energia igualmente limpa para fazer sentido. E a produção de suas baterias causa um passivo ambiental pesado tanto na fabricação, com o emprego de materiais raros e de difícil prospecção, quanto no descarte. Esses são problemas que a tecnologia terá de resolver. De nossa parte, estaremos aqui sempre atentos às transformações que vão acontecer. Paulo Campo Grande Redator-chefe [email protected] Site: https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/quatrorodas-de-abril-ja-andamos-na-nova-geracao-do-hyundaicreta/
33
REVISTA VEJA ONLINE - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 MONTADORA
Ferrari anuncia lançamento de veículo totalmente elétrico para 2025 Da Redação
Na assembléia anual de acionistas da Ferrari, realizada na quinta-feira, 15, o presidente da empresa, John Elkann, disse que o primeiro carro totalmente elétrico da montadora italiana será lançado em 2025. A promessa indica que as opiniões sobre a eletrificação evoluíram internamente desde a saída do CEO Louis Camilleri no ano passado. Camilleri, que não tinha muita intimidade com o meio automotivo, não via futuro no investimento em veículos movidos a energia elétrica. A declaração foi dada durante uma assembleia de acionistas para aprovação do balanço de 2020 e eleição do corpo executivo - Elkann e a diretoria foram reeleitos. "Estamos muito entusiasmados com a primeira Ferrari completamente elétrica, que planejamos apresentar em 2025", declarou o presidente. O primeiro modelo híbrido da marca, a SF90 Stradale, foi lançado em maio de 2019 e é o carro mais veloz da história da montadora - atinge máxima de 340 quilômetros por hora. "Podem ter certeza: os engenheiros e designers de Maranello vão realizar tudo aquilo que, no imaginário de vocês, eles são capazes de fazer", disse Elkann. Elkann ainda prometeu que a Ferrari vai alcançar a neutralidade em suas emissões de carbono até o fim desta década. Site: https://veja.abril.com.br/tecnologia/ferrari-anuncialancamento-de-veiculo-totalmente-eletrico-em-2025/
34
AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 AUTOMÓVEIS
Mercado de automóveis europeu indica estabilidade no trimestre Redação AutoIndústria
A s entregas de automóveis na Europa no primeiro trimestre somaram pouco mais de 3 milhões, bem próximo ao volume apurado no acumulado dos três primeiros meses do ano passado, mas com pequeno aumento de 0,9%. De acordo relatório da Acea, associação que reúne as fabricantes de veículos na região, apresentado na sexta-feira, 16, apesar das quedas acentuadas durante os primeiros dois meses do ano, 25,7% em janeiro e 20,3% em fevereiro, o desempenho de março compensou a tendência negativa. Somente no mês passado, os consumidores europeus absorveram 1,3 milhão de automóveis novos, forte alta de 65,7% em relação a março de 2020, quando os registros alcançaram 853 mil unidades. O resultado, por óbvio, se deve a uma base de comparação muito baixa devido ao impacto das necessárias medidas de restrições contra o avanço da Covid-19 adotadas por diversos países. Muitos mercados registraram em março crescimento de três dígitos, casos da Itália, que apurou vendas 497,2% maiores, da França, com crescimento de 191,7% e a Espanha, onde as entregas aumentaram 128%. Na Alemanha, o principal mercado da região, anotou alta de 35,9%. Na disputa das fabricantes, o Grupo Volkswagen segue na liderança e a Stellantis em segundo lugar. No encerramento dos três primeiros meses, no entanto, as vendas das marcas da VW acumularam queda de 3,8%, com 771,8 mil automóveis, enquanto o desempenho da recém-criada corporação registrou alta de 7,4%, ao computar 669,6 mil unidades. O Grupo Renault, na terceira posição, contabilizou vendas de 260,2 mil automóveis no acumulado do ano, volume 3% inferior ao registrado um ano antes. As três principais fabricantes de veículos da Europa que compõem o pódio representaram ao fim dos três primeiros meses do ano de 55% no total das vendas de automóveis na região, com participações de 25%, 21,7% e 8,4%, respectivamente. Foto: Acea/Divulgação Site:
35
AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 AUTOMÓVEIS
https://www.autoindustria.com.br/2021/04/16/mercadode-automoveis-europeu-indica-estabilidade-no-trimestre/
36
AUTOINDÚSTRIA / ONLINE - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS
Os desafios para o setor de concessionárias em 2021 Redação AutoIndústria
A crise causada pela Covid-19 impulsionou a digitalização dos negócios e vem acelerando a inovação de diversos setores ao longo dos últimos meses. O isolamento social fez o digital crescer estrondosamente e despertou o interesse de segmentos tradicionais, como o de concessionárias de veículos, por exemplo. No comércio tradicional, as lojas físicas se tornaram ponto de apoio para o ecommerce e o grande desafio para as concessionárias em 2021 é deixarem de ser empresas de varejo e tornarem-se plataformas. Há 5 anos, as pessoas visitavam de três a cinco concessionárias para só então decidir qual veículo comprar. Posteriormente, precisavam voltar até a loja física para resolver toda a burocracia (documentação, pagamento, emplacamento, avaliação de usado, solicitação de financiamento). Porém, a pandemia acelerou a transformação digital e, com a mudança de comportamento do consumidor, essa prática se tornou praticamente inviável e também arriscada. O mercado automotivo percebeu que surgiram diversas ferramentas e soluções capazes de digitalizar os processos e que as pessoas querem ter a opção de avaliar seu usado através do site, pagar o carro desejado por boleto, transferência ou pix, assinar o contrato por token e, por último, escolher receber o carro em casa ou retirar na loja em uma data específica, assim como um consumidor faz em uma grande loja como a Magazine Luiza ou Americanas. Por empreender nesse segmento vi de perto grandes grupos de concessionárias, como Grupo Via1, PG Prime, Osten e Euromotors, encontrarem na crise oportunidades para expandir seus negócios vendendo veículos de forma 100% online. Por meio de um time especializado de vendedores on-line e showrooms digitais que entregam uma experiência de compra diferenciada ao consumidor. Por outro lado, notei outras centenas de concessionárias encerrarem as operações por conta da crise porque não agiram na velocidade ou com a contundência necessária. Seu segmento pode ser centenário, mas se você não se adaptar e acompanhar as mudanças, vai a falência em questão de meses. Lembra o que aconteceu com a Blockbuster ou a Kodak? Por isso, o mundo exige uma
nova visão de relacionamento e venda com o consumidor de carros e motos, o que pede um novo modelo de negócios no mercado automotivo nos próximos 12 a 24 meses. Engana-se quem acredita que essa mudança só foi sentida por conta da pandemia. Um estudo de 2015 da Accenture concluiu que, se fosse dada a oportunidade, as pessoas gostariam de percorrer todo o processo de compra de carro de forma online, incluindo: financiamento, negociação de preço, burocracia e home delivery - o levantamento reuniu cerca de dez mil consumidores na Alemanha, Itália, França, Japão, Estados Unidos, China, Índia e Brasil. E identificou que chineses, indianos e brasileiros são os mais interessados. Outra pesquisa realizada pela KPMG em 2018 identificou que consumidores vêem a compra de um carro, em uma concessionária, como uma experiência desagradável e que gera ansiedade, envolvendo táticas de vendas agressivas, ética comercial questionável e a inevitável negociação sobre preços. Tecnologias como plataformas de criação de lojas virtuais, sistemas de gestão de pedidos, marketplaces de caminhões pranchas e cegonhas para car delivery, gateways de pagamento, pix, dashboards de analytics e sistemas de simulação e contratação de financiamento são as principais tecnologias que as concessionárias precisam dominar nos próximos meses de 2021. No entanto, tecnologia por si só não é o bastante. Com o avanço e estruturação da virtualização do modelo de negócio, um novo tipo de profissional será necessário os analistas e gestores de e-commerces veiculares. Serão estes os profissionais do futuro próximo que serão capazes de operar todas essas tecnologias, objetivando entregar uma experiência de compra incrível às pessoas. O mundo digital passou a ditar as regras do jogo e quem não acompanhar ficará de fora do que chamo de a era da plataformização. Por Tiago Fernandes, CEO e fundador da Autoforce Foto: Divyulgação/Autoforce Site: https://www.autoindustria.com.br/2021/04/16/osdesafios-para-o-setor-de-concessionarias-em-2021/
37
FOLHA ONLINE / SP - THE NEW YORK TIMES. Sex, 16 de Abril de 2021 AUTOMÓVEIS
Seca em Taiwan opõe fabricantes de chips e agricultores Peng Ziyang - 15.mar.2021/Xinhua
A modesta plantação de arroz de Chuang Cheng-deng fica bem perto do centro nervoso da indústria de chips para computadores de Taiwan, cujos produtos acionam grande proporção dos iPhones e outros aparelhos eletrônicos vendidos no planeta. Este ano, Chuang está pagando o preço pela importância econômica de seus vizinhos do setor de alta tecnologia. Sofrendo uma seca e se esforçando por economizar água para o consumo doméstico e da indústria, Taiwan desligou os sistemas de irrigação que abastecem dezenas de milhares de hectares de terras agrícolas. As autoridades estão compensando os agricultores pela receita perdida. Mas Chuang, 55, se preocupa com a possibilidade de que a safra perdida leve os compradores a buscar outros fornecedores, o que pode significar anos de faturamento reduzido. "O governo está usando dinheiro para calar a boca dos agricultores", ele disse, contemplando seus campos ressecados e marrons. As autoridades definem a seca deste ano como a pior que o país enfrenta em mais de meio século. Ela está expondo os enormes desafios que precisam ser superados para manter em atividade a indústria de semicondutores da ilha, que representa um elo cada vez mais indispensável nas cadeias mundiais de suprimentos de smartphones, automóveis e outros produtos essenciais à vida moderna. Os fabricantes de chips usam grande volume de água para limpar suas fábricas e as bolachas de silício finíssimas que são usadas como base para os chips. E com o desgaste no suprimento mundial de semicondutores causado pela alta na demanda por eletrônicos, a incerteza adicional causada pelos problemas de abastecimento de água em Taiwan não deve aliviar as preocupações sobre a dependência do planeta com relação à ilha, e especialmente com relação a um fornecedor: a TSMC (Taiwan Semiconductor Manufacturing Co.). Mais de 90% da capacidade mundial de produção dos chips mais avançados está em Taiwan, e é operada pela TSMC, que fabrica chips para a Apple, Intel e
outros grandes nomes. A companhia anunciou na semana passada que investiria US$ 100 bilhões, nos próximos três anos, a fim de ampliar sua capacidade de produção, o que provavelmente reforçará ainda mais sua posição dominante no mercado. A TSMC afirma que a seca não afetou sua produção, até o momento. Mas as chuvas de Taiwan não estão se tornando mais previsíveis, e o setor de tecnologia continua a crescer no país. Por isso as autoridades estão tendo de se esforçar cada vez mais para manter o abastecimento de água. Nos últimos meses, o governo tem enviado aviões que queimam produtos químicos nos ares por sobre os reservatórios do país, para semear as nuvens. Construiu uma usina de dessalinização de água em Hsinchu, a cidade que abriga a sede da TSMC, e um aqueduto que conecta a cidade à região norte do país, mais chuvosa. Ordenou que as indústrias reduzissem seu uso de água. Em alguns lugares, as autoridades reduziram a pressão da água distribuída às residências e começaram a suspender o fornecimento dois dias por semana. Algumas companhias, entre as quais a TSMC, vem trazendo água de outras regiões em caminhões. Mas a medida mais abrangente foi a suspensão da irrigação, que afeta 74 mil hectares de terras aráveis, cerca de um quinto das terras irrigadas de Taiwan. "A TSMC e os outros fabricantes de semicondutores não sentem a crise de jeito nenhum", disse Tian Shoushi, 63, que planta arroz em Hsinchu. "Nós agricultores só queremos o direito de ganhar a vida decentemente". Em entrevista, o diretor assistente da Agência de Recursos Hídricos de Taiwan, Wang Yi-feng, defendeu as políticas do governo, afirmando que o período de seca significava que as safras seriam ruins mesmo que houvesse acesso à irrigação. Desviar a água escassa para as fazendas, em lugar de para as fábricas e residências seria "desvantajoso para todos", ele afirmou. Quando questionada sobre os problemas dos agricultores com a água, uma porta-voz da TSMC, Nina Kao, disse que era "muito importante que cada indústria e cada companhia" usasse a água de 38
FOLHA ONLINE / SP - THE NEW YORK TIMES. Sex, 16 de Abril de 2021 AUTOMÓVEIS
maneira eficiente, e apontou para o envolvimento da TSMC em um projeto para aumentar a eficiência da irrigação. Que Taiwan, uma das regiões mais chuvosas entre os países desenvolvidos do planeta, esteja sofrendo de falta de água é um paradoxo que beira a tragédia. Boa parte da água usada pelos moradores é depositada pelos tufões do verão. Mas as tempestades também carregam terra do terreno montanhoso da ilha para seus reservatórios. E isso gradualmente reduziu o volume de água que os reservatórios são capazes de abrigar. As chuvas também variam fortemente de ano a ano. Na temporada chuvosa do ano passado, nenhum tufão chegou às costas do país, a primeira vez que isso acontece desde 1964. A última vez que Taiwan havia suspendido a irrigação em larga escala de terras aráveis, para economizar água, foi em 2015, e a suspensão anterior a essa aconteceu em 2004. "Se dentro de dois ou três anos as mesmas condições ressurgirem, poderemos dizer que Taiwan ingressou em uma nova era de grande escassez de água", disse You Jiing-yun, professor de engenharia civil na Universidade Nacional de Taiwan. "No momento, estamos esperando para ver". Em 2019, as instalações da TSMC em Hsinchu consumiam 63 mil toneladas de água por dia, de acordo com a companhia, ou mais de 10% do total fornecido pelos dois reservatórios locais, Baoshan e Baoshan Segundo a TSMC reciclou mais de 86% da água usadas em seus processos industriais naquele ano, informa a companha, e economizou 3,6 milhões de toneladas a mais do que no ano anterior, ampliando a reciclagem e adotando outras medidas novas de economia. Mas a quantidade ainda é pequena comparada aos 63 milhões de toneladas de água que a companhia consumiu em todas as suas instalações em Taiwan no ano de 2019. Kuo Yu-ling, sócia de Chuang em sua fazenda em Hsinchu, não gosta de demonizar a indústria de chips. "Se o Parque Científico de Hsinchu não tivesse se desenvolvido como se desenvolveu, tampouco estaríamos funcionando", disse Kuo, 32, se referindo à principal zona industrial da cidade. Os engenheiros da TSMC são importantes clientes do arroz que os agricultores plantam, ela disse. Mas também é errado acusar os agricultores de
desperdiçar água e contribuir pouco para a economia. "Será que não seria possível calcular com exatidão quanta água as fazendas utilizam e quanta água a indústria utiliza, e deixar de estigmatizar a agricultura o tempo todo?", ela disse. O "maior problema" pode trás da crise de água em Taiwan é que o governo mantém preços baixos demais para a água, disse Wang Hsiao-wen, professor de engenharia hidráulica na Universidade Nacional Cheng Kung. Os domicílios em Taiwan usam em média 283 litros de água por pessoa/dia, de acordo com estatísticas do governo. A maioria dos europeus ocidentais usa menos que isso, embora os americanos usem mais, de acordo com dados do Banco Mundial. Wang, da Agência de Recursos Hídricos, disse que "ajustar os preços da água teria grande efeito sobre os grupos mais vulneráveis da sociedade, e por isso precisamos ser extremamente cautelosos ao realizar ajustes". O primeiro-ministro de Taiwan declarou no mês passado que o governo estudaria impor preços mais elevados a 1,8 mil fábricas que utilizam grande volume de água. Lee Hong-yuan, professor de engenharia hidráulica que foi ministro do Interior de Taiwan, também culpa as complicações burocráticas que dificultam a construção de novas instalações de reciclagem de água e a modernização da rede hidráulica. "Outros países pequenos são extremamente flexíveis", disse Lee, "mas nós operamos com a lógica de um país grande". Ele acredita que isso aconteça porque o governo de Taiwan foi estabelecido décadas atrás, depois da guerra civil chinesa, com o objetivo de governar toda a China. Desde então, o país abandonou essa ambição, mas a burocracia persistiu. O sudoeste de Taiwan é tanto o coração agrícola do país quanto um centro industrial em ascensão. As instalações mais avançadas de fabricação de chips da TSMC ficam em Tainan, uma cidade no sul do país. O reservatório de Tsengwen, nas imediações, se reduziu a um laguinho enlameado, em algumas áreas. Ao longo de um trecho conhecido como Parque dos Amantes, famoso pela paisagem, o piso do reservatório parece uma paisagem lunar. O volume de água disponível no momento equivale a 11,6% da capacidade, de acordo com dados do governo. Nas cidades agrícolas perto de Tainan, muitos 39
FOLHA ONLINE / SP - THE NEW YORK TIMES. Sex, 16 de Abril de 2021 AUTOMÓVEIS
agricultores disseram que não se incomodavam por sobreviver com os pagamentos do governo, ao menos por enquanto. Eles removem as ervas daninhas de seus campos em desuso. Bebem chá com os amigos e fazem longos passeios de bicicleta. Mas também precisam fazer planos para o futuro. O público taiwanês parece ter decidido que o cultivo de arroz é menos importante, tanto para a ilha quanto para o planeta, do que os semicondutores. Os céus ou ao menos as grandes forças econômicas - parecem estar dizendo aos agricultores que é hora de encontrar um novo trabalho. "O fertilizante está se tornando mais caro. O pesticida está se tornando mais caro", disse Hsieh Tsai-shan, 74, que planta arroz. "Ser um agricultor é a pior coisa". Terras agrícolas serenas cercam a aldeia de Jingliao, que se tornou um local turístico popular depois de aparecer em um documentário sobre as mudanças na vida dos agricultores. Só resta uma vaca na cidadezinha. Ela passa seus dias puxando uma carroça que leva visitantes em passeios, e não puxando um arado. "Por aqui, uma pessoa de 70 anos é considerada jovem", disse o agricultor Yang Kuei-chuan, 69, que planta arroz. Os dois filhos dele trabalham para empresas do setor industrial. "Se Taiwan não tivesse indústria alguma e dependesse da agricultura, todos nós teríamos morrido de fome, a esta altura", disse Yang. newsletter folhamercado De 2ª a 6ª pela manhã, receba o boletim gratuito com notícias e análises de economia Carregando... Site: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/04/secaem-taiwan-opoe-fabricantes-de-chips-eagricultores.shtml
40
AUTOMOTIVE BUSINESS - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 ANFIR
José Carlos Spricigo é o novo presidente da Anfir O conselho de administração da Anfir (Associação Nacional Fabricantes de Implementos Rodoviários) escolheu José Carlos Spricigo como novo presidente da entidade, segundo comunicado divulgado na sextafeira, 16. A eleição foi realizada virtualmente no dia anterior durante a assembleia geral ordinária. Spricigo vai substituir Norberto Fabris e terá um mandato de três anos. O executivo também é presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Extremo Sul Catarinense (Sindimetal), diretor da Associação Empresarial de Criciúma (ACIC) e conselheiro de Inovação na Universidade SATC. Spricigo é CEO da Librelato desde fevereiro de 2013 e tem graduação na área contábil e jurídica, além de um MBA em gestão empresarial na Fundação Getúlio Vargas. Ele também possui formação de conselheiro independente, realizada no Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Tags: Anfir , implementos , José Carlos Spricigo , Librelato , Norberto Fabris . Site: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/32826/jos e-carlos-spricigo-e-o-novo-presidente-da-anfir-
41
O GLOBO / ON LINE / RJ - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 PRODUÇÃO
Por que uma picape é o veículo mais vendido no Brasil hoje? Henrique Koifman
O release da Fiat anuncia orgulhosamente que a Nova Strada foi o veículo mais emplacado no país durante o mês de março de 2021, com 10.268 unidades, sendo também o modelo mais vendido no período, abocanhando 5,8% de todo o mercado de automóveis. Por que uma picape vende tanto? Bom, para começo de conversa, a Strada é líder de seu segmento há tempos e foi totalmente renovada recentemente - daí o "nova" em seu nome -, ganhando desenho e mecânica mais modernos. Novidade, como sabemos, é sempre um ótimo argumento de venda, especialmente quando se trata de automóvel. E mesmo que sejam as versões mais baratas, com cabine simples (para apenas dois ocupantes) e perfil operário as que efetivamente vendem mais, o fato de a cabine dupla vir agora com quatro portas (acima) também ajuda muito. Afinal, essa configuração colocou a Strada para brigar - também - com outros carros compactos, como os hatchs, pequenos sedãs e SUVs em faixa de preço concorrente. A propósito, em dezembro último, postei aqui no blog, com um vídeo na TV Rebimboca, um test-drive que fizemos com a Strada Volcano cabine dupla, mostrando o carro em detalhes (veja aqui) e no vídeo abaixo. São fotos dessa matéria que ilustram este post, assim como algumas de sua versão Freedom, que em breve postarei aqui. Em minha avaliação, mostro os atributos (e alguns defeitos) que fazem dessa picape um rival para outros tipos de carro, principalmente SUVs.
Em segundo lugar porque empresas concorrentes - e em especial a Chevrolet, que produz o campeão de vendas Onix hacth e outro peso-pesado, sua versão sedã - se viram obrigadas a reduzir ou mesmo suspender sua produção por causa da falta de alguns componentes eletrônicos. Essas peças, algumas importadas, têm sua entrega atrasada também por conta da covid-19. Menos produção, sem estoque de veículos, claro, significa menos (ou zero) vendas. Não por acaso, a Fiat Toro - que ocupa o degrau acima no segmento das picapes - também está vendendo muito bem, obrigado, chegando a 6.708 unidades em março, ou 3,8% do total de carros vendidos no país. O melhor desempenho comercial desde o seu lançamento. Afinal de contas, em tempos de crise, o utilitarismo ganha ainda mais importância nas decisões de compra, e essas picapes não têm o "utilitário" no nome apenas como enfeite. Site: https://blogs.oglobo.globo.com/rebimboca/post/por-queuma-picape-e-o-veiculo-mais-vendido-no-brasilhoje.html
Mas, além da versatilidade e do custo-benefício, penso que um outro fator tem contribuído para as boas vendas desse utilitário leve: a pandemia. Em primeiro lugar, porque com as restrições ao trânsito de pessoas (algo apropriado, dadas as tristes consequências de aglomerações) e o aumento nas vendas pela internet, WhatsApp, telefone etc., com entrega em domicílio, dispararam. Para atender a essa demanda, muitas empresas, incluindo as pequenas e médias, estão investindo nesses modelos para sua logística. Quando não diretamente, contratando outras empresas, especializadas, que estão aumentando suas frotas.
42
AUTO ESPORTE / ONLINE - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 MONTADORA
Ford Mustang Mach 1 chega ao Brasil por quase meio milhão de reais Por Thais Villaça
A Ford realmente está se tornando uma montadora de nicho no Brasil , focando em um público cada vez mais exclusivo. Nesta sexta-feira (16), a marca inicia no Brasil a pré-venda de uma série especial de seu icônico pony car, o Mustang Mach 1. Mach 1 é uma nomenclatura que acompanha o modelo há tempos , já que a primeira versão é de 1969, com atualizações em 1974 e 2003. Após um hiato de 17 anos, ela está de volta. Há uma série de diferenças no design em relação ao Black Shadow , atualmente a única opção da linha Mustang oferecida por aqui. Especialmente na dianteira, que traz visual mais agressivo, grade com elementos circulares, para-choque esportivo e entradas de ar maiores. Tudo para melhorar a aerodinâmica. O carro fica bem colado ao chão, o que pode ser um problema nas ruas esburacadas brasileiras.
painel de instrumentos com tela de 12,3" configurável, central multimídia Sync 3 com sistema de som premium Bang Olufsen, sensor de ponto cego, câmera de ré, oito airbags, alerta de permanência em faixa com detector de fadiga e alerta de colisão com detecção de pedestres e frenagem autônoma de emergência. Apesar de anunciar o modelo como uma série limitada, a Ford informa que o Mach 1 não tem um número específico de unidades produzidas ou período que indique o fim de sua fabricação. O preço sugerido é de R$ 499 mil , mais de R$ 100 mil extras em relação à Black Shadow, vendida por R$ 396.900. Site: https://autoesporte.globo.com/lancamentos/noticia/2021/ 04/ford-mustang-mach-1-chega-ao-brasil-por-quasemeio-milhao-de-reais.ghtml
Equipa o modelo o mesmo 5.0 V8 do Black Shadow, porém em versão mais potente : são 483 cv de potência - 17 cv a mais - e 56,7 kgfm de torque, que não muda. Aliás, é o 5.0 mais potente usado no Mustang até hoje. Por aqui, somente câmbio automático de 10 marchas (nos EUA há opção de câmbio manual de seis marchas) e tração traseira. O Mach 1 recebe ainda alguns componentes da linha Shelby , opções de topo da gama que usam motor 5.2 V8 de 526 cv ou 760 cv. Escapamento, difusor traseiro, conjunto de braços e buchas da suspensão traseira e sistema de arrefecimento do diferencial traseiro vieram do GT500. Já do GT350 as heranças são coletor de admissão, corpo de borboleta maior, sistema de arrefecimento do motor e radiador da transmissão. São sete modos de condução à disposição do motorista, que alteram as respostas do acelerador, a velocidade das trocas de marcha, a atuação dos freios e dos controles de estabilidade e tração, a sensibilidade da direção, o ruído do escapamento e a dureza da suspensão adaptativa Magneride. Como não poderia deixar de ser, a lista de itens de série é bem generosa. Entre os destaques estão 43
PORTAL UOL - INTERNACIONAL. Sex, 16 de Abril de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
Relatório liga montadoras europeias ao desmatamento ilegal na Amazônia Nádia Pontes
Pela complexa rede de comércio internacional que usa produtos ilegais vindos da Amazônia, a indústria automotiva europeia provavelmente não passa ilesa. Assentos de couro dos veículos de montadoras como Volkswagen, BMW, Daimler, grupo PSA (Peugeot, Citroen, Opel) e Renault possivelmente carregam marcas de desmatamento ilegal, difíceis de serem rastreadas, denuncia um relatório publicado hoje pela Rainforest Foundation Norway. Maior exportador de couro bovino do mundo, o Brasil fornece cerca de 30% desse material para a indústria automotiva mundial. Até virar estofado de veículos, o couro pode ter sido removido do gado criado em uma área desmatada ilegalmente na floresta amazônica, aponta a fundação sediada em Oslo, na Noruega. O objetivo do relatório é dar uma visão ampla de que há um setor que precisa ser estudado e que precisa de transparência , afirma à DW Joana Faggin, principal autora do estudo, sobre a contribuição indireta da indústria automotiva para o desmatamento.
componentes usados pelas montadoras, o relatório se aprofundou nas trocas comerciais. O mapeamento foi feito com base em documentos das empresas, pesquisas já publicadas, estudos de casos que mostram crimes ambientais cometidos por fazendas que vendem gado no Brasil, e informações disponíveis na plataforma Panjiva, base de dados sobre o comércio global. A análise identificou três rotas principais de exportação: Dos curtumes brasileiros até os carros europeus, a matéria-prima chega ao continente em maior quantidade pela Itália, em forma de couro cromado, chamado de wet blue. Depois de mais uma etapa de beneficiamento, o material é vendido para as fábricas de assentos. É principalmente na República Tcheca e na Alemanha, que detêm 22% e 13% desse mercado global, respectivamente, que os bancos são finalizados e entregues para as montadoras. Segundo o estudo, quem compra dos grandes fornecedores brasileiros não pode assegurar que o material não tenha vindo de áreas desmatadas.
Joana Faggin, principal autora do relatório Com ritmo acelerado de destruição, a Amazônia perdeu em 2020 a maior área dos últimos 12 anos, 11.088 km², segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). A criação de gado continua sendo o principal motor da devastação: mais de 90% do desmatamento é ilegal e dá lugar a pastos, apontam estudos do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia).
Ao contrário, o relatório mostra uma alta probabilidade de que o desmatamento seja um fator nessa cadeia de abastecimento , diz o documento. A maior parte do que é exportado pelo Brasil vem de curtumes localizados na Amazônia Legal, que extraem a pele do gado criado e abatido na região.
Seguir os vestígios dos animais que ocupam essas áreas desmatadas ilegalmente é um grande desafio.
JBS Couros, Minerva Couros, Vancouros, Fuga Couros, Durlicouros, Mastrotto Brasil e Viposa, os sete maiores fornecedores da indústria europeia, são listados como empresas que têm alguma ligação com o corte da floresta, não necessariamente ilegal.
Se o consumidor europeu quiser saber de onde vem o couro, ele vai esbarrar em muitas dificuldades. Essa indústria tem uma cadeia de fornecedores complexa, é muito difícil seguir o caminho do produto depois do matadouro , diz Faggin.
Como ocorre na cadeia da carne, o ponto de partida para rastrear a origem do couro é o gado. No Brasil, que tem cerca de 214 milhões de cabeças e o maior rebanho bovino do mundo, esse trajeto pode esconder armadilhas.
Para tentar entender a origem do couro de
Metade do gado brasileiro está na Amazônia e avança 44
PORTAL UOL - INTERNACIONAL. Sex, 16 de Abril de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
sobre a floresta, onde muitos produtores burlam leis ambientais para vender, com aparência de legalidade, os animais que ocupam áreas desmatadas e unidades de conservação. A prática mais conhecida é a lavagem de gado transferência de animais de fazendas ilegais para outras que são autorizadas a fazer a venda final -, um método que engana os sistemas de monitoramento. Todo mundo sabe, inclusive os frigoríficos, que é no fornecedor indireto que está o problema. Apesar dos grandes frigoríficos terem assinado um acordo para acabar com isso, nenhum deles conseguiu muitos avanços no monitoramento dos fornecedores indiretos , comenta Faggin sobre o esquema. Embora a prática clandestina seja bastante conhecida, as empresas que compram gado da Amazônia têm feito pouco para se livrar do risco, avalia Paulo Barreto, do Imazon. O instituto desenvolveu uma metodologia que mede o grau de exposição ao desmatamento de cada frigorífico da região com base em informações sobre o local onde o gado é adquirido, distância da fazenda, existência de estradas, entre outros. Das sete empresas citadas no relatório, quatro responderam aos questionamentos da DW Brasil até o fechamento desta reportagem. A JBS, gigante do setor, negou qualquer ligação com desmatamento ilegal e citou uma ferramenta online criada que faria o rastreamento do couro, a JBS360 . Sobre o problema da ilegalidade escondida nos fornecedores indiretos, a empresa afirmou que a plataforma Pecuária Transparente , lançada em 2020, estende o alcance de seu monitoramento aos fornecedores de seus fornecedores e que trará uma solução definitiva até 2025. A Minerva, por sua vez, diz ter firmado o compromisso de eliminar de toda sua cadeia o desmatamento ilegal, e que planeja integrar uma nova ferramenta ao seu sistema de monitoramento geográfico para a Amazônia, que proporciona uma avaliação de riscos relacionados às fazendas fornecedoras indiretas . Os prazos, por outro lado, não são claros. A empresa admitiu ainda o desafio de garantir a origem do couro, mas afirmou possuir um sistema de rastreabilidade das peles após a saída do frigorífico e processamento nos curtumes que garante 100% dos couros processados nas suas unidades do Brasil . A Vancouros se limitou a afirmar que tem uma política
de compra de matéria-prima, assim como certificações ligadas a esse tema . A Viposa enviou uma resposta semelhante, afirmando ter uma política para compra de matéria-prima (couro), além de certificações e ações relacionadas aos temas de rastreabilidade, sustentabilidade e meio ambiente . A Volkswagen criticou o relatório, alegando imprecisões. Para as marcas do Grupo Volkswagen, podemos afirmar que o couro brasileiro costuma ser curtido ao cromo. No entanto, na Europa, o grupo Volkswagen usa apenas couro curtido sem cromo , informou. A montadora diz ter compromisso por escrito de todos os fornecedores de que nenhum material tem relação com desmatamento ilegal na Amazônia. A BMW afirmou ter a mesma garantia de seus fornecedores. Segundo a marca, o couro do Brasil representa atualmente cerca de 5% do seu estoque total usado. Isso representará 1% no final do próximo ano, o que irá diminuir para 0% no médio prazo, conforme reestruturarmos nossas cadeias de suprimentos de couro e não dependermos mais do couro da América do Sul , diz a nota enviada à DW Brasil. A Daimler, fabricante da Mercedes-Benz, alega exigir nos contratos com fornecedores que os produtos entregues sejam livres de desmatamento ilegal. Especificamente, o fornecedor deve confirmar que as peles processadas para os produtos entregues à Mercedes-Benz são provenientes de bovinos criados fora das áreas da Amazônia, Cerrado, Pantanal, Gran Chaco, Mata Atlântica e Chocó-Darién , complementou. A PSA preferiu não se pronunciar até ter acesso à totalidade do relatório da Rainforest Foundation Norway. A Renault não se manifestou. Citado por algumas exportadoras, o LWG (Leather Working Group), organização de certificação de couro mais aceita internacionalmente, teria algumas limitações para garantir a origem do material, segundo a Rainforest Foundation Norway. O fornecedor entrega uma declaração ao LWG dizendo que não tem ligação com desmatamento. Não há uma verificação rigorosa , diz o relatório da fundação em relação à certificação. É por isso que, para os autores do estudo, a indústria automobilística se torna cúmplice se continuar 45
PORTAL UOL - INTERNACIONAL. Sex, 16 de Abril de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
comprando de quem adquire a matéria-prima vinda do desmatamento na Amazônia, como aponta o relatório. Todas as cinco grandes montadoras de automóveis da Europa [Volkswagen, BMW, Daimler, grupo PSA e Renault] não têm um política forte de controle sobre isso , conclui o estudo. Para Paulo Barreto, do Imazon, é importante que o debate gere grande repercussão internacional. Monitorar a origem do couro é ainda mais complicado que a da carne. Tivemos mudanças por causa da pressão internacional, mas são muito pequenas diante do tamanho do problema , afirma. Existem muitas brechas, há várias responsáveis, como empresas e setor financeiro, que têm um braço internacional grande , diz. É preciso muito mais esforço , completa. Site: https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimasnoticias/deutschewelle/2021/04/16/estudo-montadoraseuropeias-desmatamento-ilegal-amazonia-meioambiente.htm
46
ESTADÃO ONLINE / SP - ECONOMIA. Sex, 16 de Abril de 2021 AUTOMÓVEIS
Porto Seguro quer dobrar número de clientes em cinco anos Aline Bronzati
A Porto Seguro quer deixar de ser vista apenas como uma seguradora. Conhecida por sua liderança isolada no ramo de automóveis no Brasil, a companhia da família Garfinkel está se reposicionando para dobrar a base de clientes, hoje com 8,5 milhões de pessoas , em cinco anos e ser reconhecida como um "ecossistema de proteção". A marca não é uma meta, explica o presidente da Porto Seguro, Roberto Santos , mas uma espécie de mantra para conduzir a empresa nos próximos anos. Fundada em 1945 e adquirida, em 1972, pelo empresário Abrahão Garfinkel, a companhia está debruçada na nova estratégia, desenhada com a chegada de Roberto Santos na presidência da companhia, em 2018. Com a Porto perto de alcançar oito décadas de vida, a gestão atual viu a necessidade de ir além e recebeu o respaldo da nova geração da família, com a chegada de Bruno Garfinkel no colegiado, em 2019. "Temos um pré-sal dentro de casa, uma marca poderosa e só 1,36 produto por cliente", afirma o presidente da Porto Seguro, em entrevista exclusiva ao Estadão/Broadcast . Espaço não falta. A companhia tem hoje um leque de 20 produtos. Em paralelo, quer ampliar sua base . "Podemos dobrar o número de clientes em cinco anos", diz, enfatizando a frase que, segundo Santos, conduzirá a Porto à frente. Se não chegar nos 17 milhões - a Porto caminha para ter 9 milhões de CPFs - , alcançar a marca dos 15 milhões já estará de bom tamanho desde que acompanhada de uma aprimoramento da oferta de produtos e serviços, em especial, com uma alavanca digital , afirma o executivo. O passo é um movimento além, explica, após a divisão da companhia em quatro eixos de negócios: seguros , negócios financeiros, saúde e serviços. Empresa vê maior crescimento fora dos seguros, que ainda são fortes Aquisições estão na mira da Porto Seguro, que olha oportunidades com atenção, mas o foco é exponenciar o potencial dentro de casa, de acordo com Santos. O maior crescimento virá, afirma, das verticais não seguro. Na prática, porém, não significa que a Porto
deixará seu principal negócio de lado, explica o executivo, rapidamente. Nesse sentido, diz, a companhia está reforçando sua prateleira com novos produtos com "pegada digital" e ainda a distribuição nos canais virtuais . O primeiro da família é o Bllu, um seguro de automóvel por assinatura , gerido pela marca Azul Seguros. A ideia é levar o mesmo conceito a outros segmentos. No front digital, a Porto Seguro prepara o lançamento de um super aplicativo neste ano. O objetivo é integrar os apps atuais e, consequentemente, os clientes, em um único canal. O projeto está em gestação há cerca de quatro meses e, por ora, contempla os segmentos de cartão de crédito, automóvel e seguro residencial. Além do seguro, a Porto que reforçar os braços financeiro e de serviços, no qual se especializou nos últimos anos, e ampliar sua presença na saúde privada . Neste último, a ideia é crescer num ritmo de 30% a 40% por ano, caminhando para ultrapassar a marca de um milhão de vidas em cinco anos e indo além do eixo Rio-São Paulo, explorando as regiões do Sudeste e Sul do País. "Saúde é um capítulo à parte. Temos foco específico nisso", afirma o presidente da Porto. Na visão do banco norte-americano Citi , a nova estratégia da Porto deve ajudar a empresa a acelerar as receitas e melhorar a fidelidade dos clientes. "Assim, tornará o negócio menos dependente do desempenho do segmento de automóveis", avaliam os analistas do Citi Jörg Friedemann, Gabriel Gusan e Karina Salva Martins, em recente relatório ao mercado. O esforço para crescer além do automóvel, seguro em que é líder com 30% de mercado, já rende frutos à Porto. O peso do principal negócio em suas receitas se reduziu de 60% em 2014 para cerca de 54%, com o empurrão, principalmente, vindo do financeiro e da área de saúde. Como o cenário de curto prazo é desafiador, diante do pior momento da pandemia no Brasil, a Porto Seguro conseguiu sinalizar um horizonte positivo no médio prazo, na opinião da casa de análise Eleven Financial . "Acreditamos que a maior parte do crescimento deva vir dos segmentos de saúde com grande potencial de 47
ESTADÃO ONLINE / SP - ECONOMIA. Sex, 16 de Abril de 2021 AUTOMÓVEIS
expansão, principalmente em pequenas e médias empresas e serviços financeiros", dizem a analista Renata Cabral e o diretor de renda variável da Eleven, Carlos Daltozo. Dentro da estratégia de ser reconhecida além do seguro, a Porto está reforçando a sua marca em vários horizontes. Recentemente, segregou a área de marketing, antes sob os cuidados do CEO do grupo. Por sua vez, Santos passou a acumular outra função: a diretoria de Relações com Investidores. A ideia é ter um contato mais fluído com o mercado uma vez que ele é a ponte entre o negócio e o Conselho de Administração da seguradora. "Está vendo! Não somos só uma seguradora. Vamos mostrar que somos muito mais do que uma seguradora", diz o presidente da Porto Seguro. Esta reportagem foi publicada no Broadcast+ no dia 09/04, às 15h37. O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão. Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse . Contato: [email protected] Siga a @colunadobroad no Twitter Site: https://economia.estadao.com.br/blogs/coluna-dobroad/porto-seguro-quer-dobrar-numero-de-clientes-emcinco-anos/
48
DIFUNDIR - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 FENABRAVE
As concessionárias e o novo comportamento do consumidor Por Renato Lass, diretor de negócios do segmento automotivo da Linx É verdade que a pandemia foi um dos grandes fatores por trás do desempenho das vendas de veículos: houve queda de 21,6% em 2020 quando comparadas com 2019, segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Mas também foi ela que acelerou tendências e mostrou caminhos para contornar a crise: o principal, prestar atenção à transformação do consumidor. Segundo o estudo Perfil e Demandas do Novo Consumidor, da consultoria Boston Consulting Group (BCG), a mudança de comportamento do consumidor exigirá adaptação dos negócios no mundo póspandemia. Isso inclui reimaginar formatos e maneiras de incentivar as compras, analisar dados mais profundamente e trazer vantagens aos clientes. De forma parecida, a Euromonitor International, em pesquisa sobre o consumo em 2020 e 2021, indica que as empresas devem oferecer produtos e serviços de valor agregado, repensar espaços físicos e digitais e adotar tecnologias que promovam experiências e interação diferenciadas. A partir de agora, apostar em novas experiências, agilidade e comodidade é o que vai garantir a saúde do negócio a longo prazo. No universo das concessionárias, podemos fazer isso olhando primeiro para o retrovisor. Nos anos 80, cerca de 15% da receita de uma concessionária vinha do aftermarket (pós-vendas), com serviços de manutenção e vendas de autopeças. O número recentemente cresceu para 47,9%, segundo a National Automobile Dealers Association (NADA). Em paralelo, as vendas de seminovos cresceram 13,1% em dezembro de 2020 em relação ao mês anterior e 23,6% quando comparadas com o mesmo mês em 2019, de acordo com dados da Fenauto (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Automotores). A já significativa demanda por autopeças deve crescer ainda mais com a necessidade de manutenção desses veículos, que requerem mais atenção que os novos, fortalecendo ainda mais o pós-vendas como estratégia de negócios. Existe, no entanto, um mito que diz que concessionárias são mais caras do que os autocenters de bairro, seja para um serviço ou
produto. Isso faz o comprador do veículo não voltar para lá depois do fim do período de garantia e afasta até outros consumidores, que acreditam estar economizando ao apostar na loja do bairro. Se colocarmos na ponta do lápis, porém, veremos que isso está longe de ser uma verdade absoluta: o serviço em uma concessionária muitas vezes sai pelo mesmo preço ou até mais barato do que em outras lojas. Mesmo que o preço seja mais alto, de acordo com a NADA outros quatro pilares além dele garantem a retenção dos consumidores: qualidade, valor, longevidade e reputação. As marcas que conseguem vender o que e quem elas são de maneira autêntica podem alcançar uma retenção de clientes acima de 80%, mesmo após a garantia. E é aí que as concessionárias largam na frente da concorrência, com nomes fortes e conhecidos pela alta qualidade dos produtos e serviços. A Mercedes-Benz, por exemplo, lançou a linha de autopeças StarParts no final de 2018. Com preços mais acessíveis e focadas em veículos com mais de cinco anos, mas carregando qualidade, garantia e os quase cem anos de história e reputação da marca, conseguiu expandir o alcance para novos públicos e competir em pé de igualdade com os concorrentes do aftermarket. Seguindo esse exemplo de sucesso, as concessionárias devem, além de adotar uma nova prática e mentalidade no dia a dia, se posicionar nesse mercado com uma forte estratégia de comunicação e marketing. Já para reter os clientes no pós-vendas, a chave está no bom entendimento do negócio e do perfil do cliente aliados a um bom atendimento e prestação de serviço - este último parece óbvio, mas dados divulgados no NADA Show 2020 indicam que ainda há muito caminho a percorrer: apenas 30% dos clientes estão muito satisfeitos com os serviços prestados pelos concessionários. Outro estudo, da Cox Automotive, realizado em 2018 com 3.550 consumidores e 404 trabalhadores de concessionárias, constatou que 30% dos clientes consideram a demora no serviço a principal frustração com o pós-vendas. Neste cenário, o uso estratégico da tecnologia é o caminho para oferecer o que é esperado por um consumidor que em 2021 está mais exigente do que nunca, pedindo por agilidade, comodidade e atendimento de qualidade de ponta a ponta. A partir dela, o lojista automatiza partes burocráticas da 49
DIFUNDIR - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 FENABRAVE
interface com o cliente, diminui ruídos de comunicação e analisa dados para entender como e quando abordar esse cliente. Ele ganha também ao operar com mobilidade, acesso instantâneo a informações que geram insights e um controle muito maior dos processos do dia a dia, além de capilarizar o negócio cada vez mais com as vendas on-line. A digitalização pode ser o impulso natural para atender o consumidor do pós-pandemia, mas, para transformar eventuais pontos fracos em fortes ou até diferenciais competitivos, é preciso antes entender esse cliente e seu comportamento. Aliando esses dois pontos, as concessionárias já têm o que é preciso para rodar os primeiros quilômetros no novo e mutável mundo de consumo de 2021 - e adiante. Site: http://www.difundir.com.br/site/c_mostra_release.php?e mp=5968&num_release=249509&ori=H
50
TROMBONE NEWS / ONLINE / BA - GERAL. Sex, 16 de Abril de 2021 ABEIFA
Vendas de veículos importados recuam 16% com dólar alto Por Redação TNews
As vendas de veículos importados recuaram 16% no trimestre, cerca de 6.023 unidades, na comparação com 2020. A disparada do dólar é o principal fator para o resultado, na avaliação da Associação Brasileira dos Importadores e Fabricantes de Veículos . Porém, há problemas na produção por falta de peças na cadeia automotiva mundial. O presidente da Abeifa, João Oliveira, avalia o ânimo das marcas em relação ao mercado brasileiro. "Percebo essas marcas super comprometidas com o projeto de Brasil que elas tem e essas plantas são importantes dentro da estratégia delas. Eu percebo até um movimento contrário delas tentarem encontrar cada vez mais formatos de expansão e viabilizar a produção local delas." A Abeifa tem quinze marcas filiadas e quatro produzem no Brasil. Elas tiveram um aumento de 54% sobre fevereiro e 37% sobre março de 2020. *Com informações do repórter Marcelo Mattos Fonte: JP Site: https://www.trombonenews.com.br/noticia/24139/vendas -de-veiculos-importados-recuam-16-com-dolar-alto.html
51
RÁDIO JOVEM PAN / NACIONAL - JORNAL DA MANHÃ. Sex, 16 de Abril de 2021 ABEIFA
Recuo na venda de veículos importados Presidente da ABEIFA, João Oliveira TAGS: VENDAS, VEÍCULOS, PEÇAS, MARCAS, Multimídia: http://midia.smi.srv.br/audio/2021/04/16/RDIOJOVEMPAN AM620SP-08.59.58-09.01.15-1618581597.mp3
52
REVISTA ISTO É ONLINE - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
Estudo liga montadoras europeias a desmatamento na Amazônia Deutsche Welle
Couro proveniente de gado criado em áreas de desmatamento ilegal possivelmente vira assentos de carros da Volkswagen, BMW, Daimler, grupo PSA e Renault, aponta relatório da Rainforest Foundation Norway.Pela complexa rede de comércio internacional que usa produtos ilegais vindos da Amazônia, a indústria automotiva europeia provavelmente não passa ilesa. Assentos de couro dos veículos de montadoras como Volkswagen, BMW, Daimler, grupo PSA (Peugeot, Citroen, Opel) e Renault possivelmente carregam marcas de desmatamento ilegal, difíceis de serem rastreadas, denuncia um relatório publicado nesta sexta-feira (16/04) pela Rainforest Foundation Norway. Maior exportador de couro bovino do mundo, o Brasil fornece cerca de 30% desse material para a indústria automotiva mundial. Até virar estofado de veículos, o couro pode ter sido removido do gado criado numa área desmatada ilegalmente na Floresta Amazônica, aponta a fundação sediada em Oslo. "O objetivo do relatório é dar uma visão ampla de que há um setor que precisa ser estudado e que precisa de transparência", afirma à DW Joana Faggin, principal autora do estudo, sobre a contribuição indireta da indústria automotiva para o desmatamento. "Atualmente, nenhuma montadora consegue provar que não está envolvida nisso", complementa. Com ritmo acelerado de destruição, a Amazônia perdeu em 2020 a maior área dos últimos 12 anos, 11.088 km², segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A criação de gado continua sendo o principal motor da devastação: mais de 90% do desmatamento é ilegal e dá lugar a pastos, apontam estudos do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Seguir os vestígios dos animais que ocupam essas áreas desmatadas ilegalmente é um grande desafio. "Se o consumidor europeu quiser saber de onde vem o couro, ele vai esbarrar em muitas dificuldades. Essa indústria tem uma cadeia de fornecedores complexa, é muito difícil seguir o caminho do produto depois do matadouro", diz Faggin. Uma rota obscura
Para tentar entender a origem do couro de componentes usados pelas montadoras, o relatório se aprofundou nas trocas comerciais. O mapeamento foi feito com base em documentos das empresas, pesquisas já publicadas, estudos de casos que mostram crimes ambientais cometidos por fazendas que vendem gado no Brasil, e informações disponíveis na plataforma Panjiva - base de dados sobre o comércio global. A análise identificou três rotas principais de exportação: Brasil - Ásia (China, Indonésia e Tailândia); Brasil - América do Norte (México e Estados Unidos); Brasil - Europa (Itália, Alemanha e Eslovênia). Dos curtumes brasileiros até os carros europeus, a matéria-prima chega ao continente em maior quantidade pela Itália, em forma de couro cromado, chamado de wet blue. Depois de mais uma etapa de beneficiamento, o material é vendido para as fábricas de assentos. É principalmente na República Tcheca e na Alemanha, que detêm 22% e 13% desse mercado global, respectivamente, que os bancos são finalizados e entregues para as montadoras. Segundo o estudo, quem compra dos grandes fornecedores brasileiros não pode assegurar que o material não tenha vindo de áreas desmatadas. "Ao contrário, o relatório mostra uma alta probabilidade de que o desmatamento seja um fator nessa cadeia de abastecimento", diz o documento. A maior parte do que é exportado pelo Brasil vem de curtumes localizados na Amazônia Legal, que extraem a pele do gado criado e abatido na região. JBS Couros, Minerva Couros, Vancouros, Fuga Couros, Durlicouros, Mastrotto Brasil e Viposa, os sete maiores fornecedores da indústria europeia, são listados como empresas que têm alguma ligação com o corte da floresta, não necessariamente ilegal. Burlando as regras Como ocorre na cadeia da carne, o ponto de partida para rastrear a origem do couro é o gado. No Brasil, que tem cerca de 214 milhões de cabeças e o maior 53
REVISTA ISTO É ONLINE - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
rebanho bovino do mundo, esse trajeto pode esconder armadilhas. Metade desses animais estão na Amazônia e avançam sobre a floresta, onde muitos produtores burlam leis ambientais para vender, com aparência de legalidade, o gado que ocupa áreas desmatadas e unidades de conservação. A prática mais conhecida é a "lavagem de gado", transferência de animais de fazendas ilegais para outras que são autorizadas a fazer a venda final, um método que engana os sistemas de monitoramento. "Todo mundo sabe, inclusive os frigoríficos, que é no fornecedor indireto que está o problema. Apesar dos grandes frigoríficos terem assinado um acordo para acabar com isso, nenhum deles conseguiu muitos avanços no monitoramento dos fornecedores indiretos", comenta Faggin sobre o esquema. Embora a prática clandestina seja bastante conhecida, as empresas que compram gado da Amazônia têm feito pouco para se livrar do risco, avalia Paulo Barreto, do Imazon. O instituto desenvolveu uma metodologia que mede o grau de exposição ao desmatamento de cada frigorífico da região com base em informações sobre o local onde o gado é adquirido, distância da fazenda, existência de estradas, entre outros. O que dizem as exportadoras de couro Das sete empresas citadas no relatório, quatro responderam aos questionamentos da DW Brasil até o fechamento desta reportagem. A JBS, gigante do setor, negou qualquer ligação com desmatamento ilegal e citou uma ferramenta online criada que faria o rastreamento do couro, a JBS360. Sobre o problema da ilegalidade escondida nos fornecedores indiretos, a empresa afirmou que a Plataforma Pecuária Transparente, lançada em 2020, estende o "alcance de seu monitoramento aos fornecedores de seus fornecedores" e que trará uma "solução definitiva" até 2025. A Minerva, por sua vez, diz ter firmado o compromisso de eliminar de toda sua cadeia o desmatamento ilegal, e que planeja integrar uma nova ferramenta "ao seu sistema de monitoramento geográfico para a Amazônia, que proporciona uma avaliação de riscos relacionados às fazendas fornecedoras indiretas". Os prazos, por outro lado, não são claros. A empresa admitiu ainda o desafio de garantir a origem do couro, mas afirmou possuir um sistema de
rastreabilidade das peles após a saída do frigorífico e processamento nos curtumes que garante "100% dos couros processados nas suas unidades do Brasil". A Vancouros se limitou a afirmar que tem uma "politica de compra de matéria-prima, assim como certificações ligadas a esse tema". A Viposa enviou uma resposta semelhante, afirmando ter "uma política para compra de matéria-prima (couro), além de certificações e ações relacionadas aos temas de rastreabilidade, sustentabilidade e meio ambiente". O que dizem as montadoras A Volkswagen criticou o relatório alegando imprecisões. "Para as marcas do Grupo Volkswagen, podemos afirmar que o couro brasileiro costuma ser curtido ao cromo. No entanto, na Europa, o grupo Volkswagen usa apenas couro curtido sem cromo", informou. A montadora diz ter "compromisso por escrito" de todos os fornecedores de que nenhum material tem relação com desmatamento ilegal na Amazônia. A BMW afirmou ter a mesma garantia de seus fornecedores. Segundo a marca, o couro do Brasil representa atualmente cerca de 5% do seu estoque total usado. "Isso representará 1% no final do próximo ano, o que irá diminuir para 0% no médio prazo, conforme reestruturarmos nossas cadeias de suprimentos de couro e não dependermos mais do couro da América do Sul", diz a nota enviada à DW Brasil. A Daimler, fabricante da Mercedes-Benz, alega exigir nos contratos com fornecedores que os produtos entregues sejam livres de desmatamento ilegal. "Especificamente, o fornecedor deve confirmar que as peles processadas para os produtos entregues à Mercedes-Benz são provenientes de bovinos criados fora das áreas da Amazônia, Cerrado, Pantanal, Gran Chaco, Mata Atlântica e Chocó-Darién", complementou. A PSA preferiu não se pronunciar até ter acesso à totalidade do relatório da Rainforest Foundation Norway. A Renault não se manifestou. Certificação e pressão internacional Citado por algumas exportadoras, o Leather Working Group (LWG), organização de certificação de couro mais aceita internacionalmente, teria algumas 54
REVISTA ISTO É ONLINE - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
limitações para garantir a origem do material, segundo a Rainforest Foundation Norway. "O fornecedor entrega uma declaração ao LWG dizendo que não tem ligação com desmatamento. Não há uma verificação rigorosa", diz o relatório da fundação em relação à certificação. É por isso que, para os autores do estudo, a indústria automobilística se torna cúmplice se continuar comprando de quem adquire a matéria-prima vinda do desmatamento na Amazônia, como aponta o relatório. "Todas as cinco grandes montadoras de automóveis da Europa [Volkswagen, BMW, Daimler, grupo PSA e Renault] não têm um política forte de controle sobre isso", conclui o estudo. Para Paulo Barreto, do Imazon, é importante que o debate gere grande repercussão internacional. "Monitorar a origem do couro é ainda mais complicado que a da carne. Tivemos mudanças por causa da pressão internacional, mas são muito pequenas diante do tamanho do problema. Existem muitas brechas, há várias responsáveis, como empresas e setor financeiro, que têm um braço internacional grande", diz. "É preciso muito mais esforço." Site: https://istoe.com.br/estudo-liga-montadoraseuropeias-a-desmatamento-na-amazonia/
55
FOLHA ONLINE / SP - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
"Recuperação econômica passa por investir em mulheres e estado não olha para elas", diz finalista do Prêmio Empreendedor Social (Mulheres no mercado de trabalho) Gabriela Caseff
À frente de uma rede de 750 mil empreendedoras brasileiras, a alagoana Ana Fontes criou um projeto modelo de política pública no país. "Heróis Usam Máscaras" gerou renda justa para 6.500 costureiras, distribuiu 12 milhões de máscaras, fortaleceu ONGs e movimentou pequenas economias locais. Fundadora da Rede e do Instituto Rede Mulher Empreendedora (IRME), Ana representa o Brasil no W20, braço da ONU que trata de igualdade de gênero nas 20 maiores economias. "No mundo inteiro se fala que a recuperação econômica passa por investir em mulheres e nosso estado não está olhando para elas", diz. Para além do aspecto econômico, dar autonomia financeira e autoestima contribuem para tirar mulheres de círculos de violência. Por isso, na pandemia, o IRME fechou parceria com o Ministério Público de São Paulo para acolhê-las em seus programas. A finalista do Prêmio Empreendedor Social do Ano, que vai à votação popular na Escolha do Leitor , conta à Folha sobre sua atuação com mulheres durante a crise da Covid-19. Como exatamente o IRME investiu em mulheres na pandemia? Montamos uma fábrica virtual com 6.500 costureiras. Elas produziram quase 12 milhões de máscaras, que foram doadas para 220 organizações. Cada costureira recebia R$ 2.700 mensais. A gente fala que é uma tecnologia social. Porque além da geração de renda e da doação das máscaras para um público em vulnerabilidade social, geramos renda em toda a cadeia produtiva e movimentamos economias locais. Como vocês financiaram a "Heróis Usam Máscaras"? É legal evidenciar isso: três bancos concorrentes, Bradesco, Itaú e Santander, apostaram juntos na
missão de produzir 12 milhões de máscaras. Agora estamos buscando outros financiadores para continuar, as máscaras continuam sendo necessárias. O que ficou de legado deste projeto? Ficou o entendimento da diferença que faz a mulher ser dona do próprio dinheiro. Quando você compra de uma mulher, você compra de alguém que vai ajudar a mãe, alguém que vai melhorar a escola dos filhos, que vai impactar mais quatro ou cinco pessoas. Recebi o depoimento da Maria, costureira do Nordeste. Isso me tocou porque também sou de lá. Com uma máscara que ela produziu em mãos, Maria disse: "Essa máscara colocou comida na minha casa, mas também me fez sentir importante, porque o que estou produzindo aqui vai ajudar outra pessoa". A autoestima que o projeto gerou foi uma percepção que não tínhamos, para além do efeito financeiro. Que oportunidades as mulheres têm em um momento em que a economia patina? As mulheres foram mais demitidas e estão com mais dificuldades para voltar ao mercado de trabalho. Se elas tiverem apoio, há possibilidades no ambiente do empreendedorismo, mas empreender não é simples, somos realistas. O governo poderia aproveitar iniciativas como "Heróis Usam Máscaras", que trouxe resultados de geração de renda, como política pública. Há um equívoco sobre o papel das ONGs. Elas são fundamentais, mas não substituem o papel do estado. Somos vetores, criamos tecnologias sociais, mas sem o estado não dá. Precisamos de políticas públicas. Que políticas públicas faltam para mulheres empreendedoras? Acesso a crédito diferenciado, pois as mulheres pagam melhor e trazem retorno; programas de acompanhamento e de aceleração de negócios, que existem em volume muito reduzido; e acesso a 56
FOLHA ONLINE / SP - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
mercado. Nos Estados Unidos há uma defesa de que grandes corporações comprem de pequenos negócios de mulheres. No mundo inteiro se fala que a recuperação econômica passa por investir em mulheres. Depois de um ano de pandemia, como está emocionalmente lidando com isso tudo? Estamos inseguros porque o estado não está olhando para as mulheres. Como representante do Brasil no W20 [plataforma da ONU que trata de igualdade de gênero e empoderamento feminino nas 20 maiores economias do mundo], fico perplexa em ver nosso país em direção totalmente oposta ao que sempre foi colaborativo, neutro e com posições progressistas em temas como gênero e diversidade. O país tem adotado posições retrógradas nos fóruns temáticos. Como é o projeto de combate à violência doméstica do Instituto? Ter autonomia financeira é fundamental para tirar mulheres de círculos de violência. Ano passado fechamos um termo de acordo com o Ministério Público de São Paulo para atender mulheres que passam por violência. A partir do final de abril, elas serão convidadas a integrar o programa "Ela Pode", que tem foco na recuperação da autoestima. Serão inseridas nas oficinas e terão contato com outras mulheres.
e considerada uma das mulheres mais poderosas do Brasil pela Forbes. Migrou para São Paulo para fugir da seca e atuou por 18 anos na indústria automotiva. Criou a maior plataforma de apoio ao empreendedorismo feminino no país, e o Instituto Rede Mulher Empreendedora, braço social que apoia aquelas mais vulneráveis na conquista de independência financeira.? COMO VOTAR NA ESCOLHA DO LEITOR Passo 1 Acesse folha.com/escolhadoleitor2021 e escolha a iniciativa que mais fez seus olhos brilharem Passo 2 Clique no botão "Quero votar" e aguarde a confirmação Passo 3 Faça uma doação para uma delas clicando em "Doar agora" Passo 4 Preencha seus dados, valor da doação e clique em "Enviar" Carregando... Site: https://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/2021/ 04/recuperacao-economica-passa-por-investir-emmulheres-e-estado-nao-olha-para-elas-diz-finalista-dopremio-empreendedor-social.shtml
O número de denúncias cresceu 30% e os promotores estão com muito trabalho. A pandemia não acentuou a violência, mas criou ambiente. A violência tem ingredientes como dependência emocional e financeira. Quando a mulher recupera a autoestima, a chance de ela voltar para ciclo de violência diminui. Não atuamos na raiz do problema, pois não é nossa essência, mas trabalhamos para evitar o retorno a este ciclo. Como o Instituto pretende usar as doações conquistadas na plataforma da Escolha do Leitor [neste ano, a enquete se torna maneira de contribuir com as dez iniciativas que mitigaram os efeitos da pandemia em 2020]? Neste momento agudo, no mais emergencial: comprando cestas básicas para doar às mulheres da rede. Não dá para fazer programa de geração de renda se não há comida na mesa. ANA LUCIA PEDRO FONTES, 54 Especialista em empreendedorismo feminino, é professora do Insper, delegada brasileira no W20/G20 57
JOVEM PAN ONLINE - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 ABEIFA
Venda de veículos importados recuam 16% com dólar alto Jovem Pan
As vendas de veículos importados recuaram 16% no trimestre, cerca de 6.023 unidades, na comparação com 2020. A disparada do dólar é o principal fator para o resultado, na avaliação da Associação Brasileira dos Importadores e Fabricantes de Veículos . Porém, há problemas na produção por falta de peças na cadeia automotiva mundial. O presidente da Abeifa, João Oliveira, avalia o ânimo das marcas em relação ao mercado brasileiro. "Percebo essas marcas super comprometidas com o projeto de Brasil que elas tem e essas plantas são importantes dentro da estratégia delas. Eu percebo até um movimento contrário delas tentarem encontrar cada vez mais formatos de expansão e viabilizar a produção local delas." A Abeifa tem quinze marcas filiadas e quatro produzem no Brasil. Elas tiveram um aumento de 54% sobre fevereiro e 37% sobre março de 2020. *Com informações do repórter Marcelo Mattos Site: https://jovempan.com.br/programas/jornal-damanha/venda-de-veiculos-importados-recuam-16-comdolar-alto.html
58
TV CENTRO AMÉRICA/AF. GLOBO CUIABÁ / MT - BOM DIA MT. Sex, 16 de Abril de 2021 FENABRAVE
Mercado em alta Vendas de caminhões e carretas cresceram 44% em Mato Grosso TAGS: Safra de soja Multimídia: http://midia.smi.srv.br/video/2021/04/16/TVCENTROAMRI CAAFGLOBOCUIABMT-07.04.44-07.09.101618575286.mp4
59
PORTAL TERRA - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS
Coronavírus: concessionárias apostam em vendas on-line João Henrique de Oliveira
O Brasil vive o pior momento da pandemia de coronavírus, batendo recordes diários de mortes e infectados com a doença. Para limitar a circulação de pessoas e tentar diminuir a taxa de transmissão do vírus, os estados decretaram medidas restritivas, como o fechamento de todo o comércio não essencial, incluindo concessionárias e lojas de veículos. Diante deste cenário, as concessionárias passaram a enxergar com outros olhos a venda on-line, até mesmo como única forma de manter seu negócio funcionando, por meio de plataformas como a Karvi. Segundo a empresa, cerca de 1.600 das 4.000 concessionárias existentes no país já utilizam a plataforma online, e o número vem crescendo mês a mês. "Neste momento difícil, estamos apoiando nossos parceiros, levando os potenciais clientes até eles. Fazemos toda a análise, apuração e acompanhamento do lead até que ele esteja pronto para ser encaminhado à concessionária. Isso torna a transação final muito mais efetiva", afirma o CEO e cofundador da Karvi, Matías Fernández Barrio.
serem passados à concessionária. "O cliente chega até nós já na fase de compra, ou seja, está maduro e decidido a fechar negócio", afirma. Em março deste ano, 10% das vendas realizadas pela Sampa Honda vieram de oportunidades geradas pela Karvi. No Brasil desde março de 2020, a Karvi já está entre os três sites automotivos mais acessados, com dois milhões de visitas por mês, e hoje já representa 70% do total de negócios da Karvi. A empresa oferece soluções tecnológicas e de mercado baseadas no perfil dos consumidores para aumentar as vendas para quem utiliza a plataforma. "Temos todo o interesse em gerar vendas, já que só ganhamos quando o negócio é finalizado. Desta forma, oferecemos aos lojistas e às concessionárias todo o suporte tecnológico e de mercado para que façam bons negócios pelo nosso site", finaliza Marcio Silvia, head de dealers da Karvi. Site: https://www.terra.com.br/parceiros/guia-docarro/coronavirus-concessionarias-apostam-em-vendasonline,d840aad75fdc00f63a92cbf87a084f911tcswa1t.html
A concessionária Chevrolet Rumo Norte, em São Paulo, utiliza os serviços da Karvi desde julho de 2020 e acredita que a parceria tem dado bons resultados. "Só em março, recebemos 98 leads vindos da Karvi. Com a parceria, tenho certeza que o cliente vai chegar até a minha equipe, independentemente de a loja estar ou não de portas abertas. Desta forma, consigo manter todos engajados e estimulados para realizar as vendas", afirma Paulo Porangaba, gerente geral da concessionária. O gerente de vendas da R. Point, Fabio Varella, conta que iniciou a parceria com a Karvi em março e já teve resultados positivos. "Agora, estamos no processo de integração entre o sistema da Karvi e o da concessionária para agilizar os atendimentos. Com isso finalizado, com certeza teremos ainda mais retorno", explica. Já Letícia Ribeiro, gerente comercial da Sampa Honda, lembra que com as portas fechadas está sendo fundamental poder contar com os meios digitais para realizar as vendas. Para ela, o diferencial da Karvi é o filtro que é realizado com os leads antes de 60
UOL / CARROS - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 FENABRAVE
Citroën quase some no mercado e prepara cartada para sobreviver no Brasil A Citroën recentemente tirou de linha praticamente todos os produtos da empresa. C3, Aircross e C4 Lounge deram adeus a produção e também as vendas, saindo ainda do configurador da companhia. O único remanescente para dar continuidade à marca no Brasil foi o SUV compacto C4 Cactus, que é o lançamento mais recente da companhia e ainda assim já tem três anos de mercado. Ele chegou com status de lançamento mais importante na história da Citroën no País, mas será que segura o rojão ? Segundo fontes de mercado, essa provavelmente não é a grande preocupação da marca. A empresa se preparou para isso, visto que a decisão foi tomada mesmo sem ter ainda um novo produto pronto para o mercado antes de descontinuar os demais. Mercado Isso porque a maior parte das vendas da Citroën, desde o final do ano passado, já eram baseadas no C4 Cactus - seu modelo mais vendido. Além do SUV, a base de sustentação são os comerciais Jumpy e Jumper. Em 2020, primeiro ano da pandemia, a marca fechou o ano com 0,69% de participação de mercado. Isso representa, segundo dados da Fenabrave, 13.476 unidades vendidas, entre automóveis e comerciais leves. No primeiro trimestre desse ano, a companhia emplacou 3.056 unidades. No mesmo período de 2020, a marca francesa havia emplacado 4.173 veículos, uma retração de 1.117 unidades ou 26% das vendas. Desde 2011 a Citroën amarga cerca de 80% de queda na representação de mercado. Todo o movimento que não parece calculado, ou baseado no desespero, digamos assim, na verdade foi bem previsto pela companhia, mas nem todos estão felizes com isso. Reposicionamento de gama e da rede O reposicionamento da gama vai levar também ao reposicionamento da rede de concessionários , o que tem levado a reclamações dos associados, inclusive.
Uma fonte que falou na condição de anonimato com UOL Carros disse que depois de ter feito uma mudança na rede de concessionários nos últimos anos, agora com a Fiat no jogo a empresa quer aproveitar a capilaridade da rede . A ideia seria adotar uma estratégia semelhante a que a FCA (Fiat-Chrysler Automobiles) usou com a chegada da Jeep no País. Em grandes mercados, como a cidade de São Paulo, serão mantidos ou criados concessionários, mas em cidades de médio porte a proposta é criar lojas pop-up ou o popular puxadinho . Aproveitar a infraestrutura de concessionárias da Fiat para instalar um ponto de venda Citroën. Além disso, o sangramento da rede de concessionários nesse momento de apenas um carro, a empresa quer ver alguns deles pedirem para sair - o que desobriga o grupo Stellantis a pagar indenizações. O planejamento da companhia para o próximo ciclo de investimentos é orientado para a aceleração comercial, qualidade nos serviços e expansão da rede , diz a marca em nota, o que dá base aos comentários da fonte. Futuro Em termos de futuro, a Citroën já começou a planejar a estratégia para os próximos anos. Em entrevista ao UOL Carros , o CEO mundial confirmou que em breve será feito um importante anúncio . A empresa irá confirmar uma nova rodada de investimentos para os próximos passos. O primeiro é a chegada de um novo SUV - o primeiro da categoria de Mini-SUVs - com menos de 4 metros de comprimento. Ele vai ocupar o espaço de mercado e de preço que antes pertencia ao C3 como um hatch compacto premium. Ele será revelado no Brasil no segundo semestre e produzido na fábrica de Porto Real (RJ). Ele já foi flagrado em testes na Índia, onde o modelo também será oferecido como uma aposta de volume da companhia. Sua base é uma versão menos complexa da plataforma modular CMP, oriunda ainda dos tempos 61
UOL / CARROS - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 FENABRAVE
de PSA Peugeot-Citroën. É com ele que a marca francesa quer retomar as vendas surfando na onda dos SUVs. A incógnita neste investimento é o que irá ocorrer com o C4 Cactus. O modelo já encerrou sua vida na Europa e, no Brasil, tem que justificar aporte de dinheiro para uma nova geração ou reestilização local. Cotado para o segundo modelo novo por aqui é o C4. O carro que já foi um hatch nacional, agora é um crossover com posição elevada e jeitão de cupê, ao estilo do que é visto no VW Nivus. A diferença é que ele brigaria na categoria dos SUVs médios com seus 4,36 m de comprimento e entreeixos de 2,67 m. Como comparação: O Jeep Compass tem 4,41 m e 2,63 m, respectivamente. Já o VW Taos, que chega em breve, tem 4,46 m e 2,68 m. A Citroën se posicionou de forma lacônica sobre o futuro da marca no País: A Citroën anunciará em breve um ambicioso plano para a marca no Brasil. Ele será orientado para a aceleração comercial, qualidade nos serviços e expansão da rede. O SUV Citroën C4 Cactus, produto alinhado às expectativas do consumidor do país, permanece como destaque da marca entre os veículos de passeio. Já para os comerciais leves, Jumpy e Jumper seguem com suas diferentes versões preparadas para atender as mais diversas necessidades dos empreendedores. E para juntar-se a eles, em pouco tempo a marca apresentará uma linha inédita de produtos com design ousado, muita tecnologia e voltada para o bem-estar das pessoas . Site: https://www.uol.com.br/carros/noticias/redacao/2021/04/ 16/citroen-quase-some-no-mercado-e-prepara-cartadapara-sobreviver-no-brasil.htm
62
R7 - SÃO PAULO. Sex, 16 de Abril de 2021 FENABRAVE
Por que o escalonamento não virou realidade em SP na pandemia Leia também
A superlotação do transporte coletivo paulista, registrada mesmo em meio à fase emergencial do Plano SP , é um dos principais desafios do combate à proliferação do novo coronavírus desde o início da pandemia . Diante disso, na semana do anúncio das restrições em São Paulo, em março, o governo do Estado voltou a recomendar o escalonamento de horários de setores econômicos para desafogar os horários de pico nos trens e ônibus da região metropolitana. A orientação, direcionada a três setores (comércio, serviços e indústria), não se mostrou suficiente, uma vez que as superlotações seguiram durante o restante do mês e na primeira metade de abril. Há setores, inclusive, que não acataram o pedido e outros alegam que sequer foram ouvidos pelo governo paulista. Autoridades como o próprio secretário dos Transportes, Alexandre Baldy, acreditam que a medida deveria ser obrigatória. A reportagem do R7 procurou por representantes dos setores das atividades econômicas citadas na recomendação do governo João Doria (PSDB) e especialistas em saúde pública para avaliar se a medida foi bem recebida e se poderia mesmo diluir a quantidade de passageiros no transporte, evitando assim as aglomerações. Em comunicado oficial, o governo cita seis entidades Apas, Anfavea, Fenabrave, FecomercioSP, Sinditextil, Abiplast - com as quais a medida foi discutida. No entanto, algumas delas somente repassaram a recomendação e uma, por exemplo, sequer tem funcionários que se utilizem de trens, ônibus ou Metrô. A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e a Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo), entidades que representam a indústria e o comércio em São Paulo, respectivamente, não receberam bem a medida proposta pelo governo. A primeira alega que não foi ouvida pelo governo do Estado, que, segundo a federação, não teve competência para criar uma infraestrutura de transporte à altura da região metropolitana de São
Paulo. "O decreto estadual não trouxe nenhum tipo de escalonamento de fato. Um escalonamento verdadeiro é fruto do diálogo com os setores. Para isso acontecer, é fundamental que os setores econômicos sejam envolvidos na discussão, o que não ocorreu", diz a Fiesp em nota. Já a Facesp, perguntada sobre a medida, não comentou especificamente sobre o escalonamento e destacou que o setor, sobretudo o "não essencial", foi muito afetado pelas restrições às atividades econômicas em mais de um ano de pandemia. "Desde o início da pandemia, o mais penalizado pelas restrições foi o comércio considerado não essencial. A contínua penalização do comércio "não essencial" está gerando danos irreparáveis para as empresas do setor", escreve a federação, que argumenta ainda, sem apresentar dados científicos, que a atividade comercial não tem responsabilidade pelo aumento da contaminação. A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), citada pelo governo paulista entre as seis entidades, também diz apoiar a medida. Porém, como escreve em nota, as empresas associadas utilizam "majoritariamente ônibus fretados para o transporte de seus funcionários", o que significa que estes não utilizam o transporte coletivo e não afetariam de qualquer maneira as aglomerações em trens e ônibus Entidades como a FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), a Apas (Associação Paulista de Supermercados) e a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) apoiaram a recomendação e a repassaram para suas representadas. A FecomercioSP comenta que já havia enviado, no ano passado, uma sugestão pelo escalonamento como forma de reduzir as aglomerações, e que, neste ano, com o agravamento da pandemia, pede apoio aos empresários "que puderem colaborar" a adotarem o escalonamento. A federação diz, em nota, que conta com a "contribuição voluntária dos empresários que puderem ajudar nesse sentido". A Apas afirma que orienta os supermercados da 63
R7 - SÃO PAULO. Sex, 16 de Abril de 2021 FENABRAVE
região metropolitana de São Paulo que escalonem a jornada de trabalho dos colaboradores e acredita que "atende a uma demanda importante do governo", pois 56% dos colaboradores deste setor - 165 mil pessoas estão diluídos entre os horários das 5h às 9h, que coincidem com os horários sugeridos pela gestão estadual aos trabalhadores da indústria e serviços. Para o Sinditextil-SP (Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo), a recomendação é adequada, pois diminui a concentração de pessoas no transporte. "Claro que no caso das indústrias a situação é mais difícil porque existem turnos de trabalho. Depende da atividade de cada empresa, mas em empresas com atividades administrativas, a flexibilização é mais fácil de ser praticada. É uma das medidas necessárias no combate à pandemia e na preservação do distanciamento social", comenta Luiz Arthur Pacheco, presidente do sindicato. A medida do escalonamento para diluir os passageiros no transporte coletivo ao longo do dia divide especialistas de diferentes áreas da saúde ouvidos pela reportagem. Médico sanitarista e professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, Gonzalo Vecina Net, acredita que, garantindo que cada setor esteja em seus horários definidos, se trata de uma boa ideia. "Poderia ajudar bastante a diminuir as aglomerações e, além de aumentar restrições econômicas ou um lockdown, não vejo outras saídas", afirma Vecina, também fundador da Anvisa. Marcelo Burattini, professor e infectologista da Universidade Federal de São Paulo, aponta que a medida é uma alternativa válida, pois "assim quebramos o horário de pico e reduzimos as aglomerações". Veja também: Mais de 60% dos serviços municipais de SP não têm kit intubação
horários de pico", diz. O governo do Estado de São Paulo, perguntado sobre adotar a medida como obrigatória e se houve tratativa com os setores econômicos, respondeu em nota. Confira na íntegra: O Governo de São Paulo reforça a recomendação ao escalonamento de horários de entrada dos trabalhadores para evitar aglomerações no transporte público e assim conter a disseminação do vírus. O Centro de Contingência indicou a medida como mais um elemento para reduzir o contato entre as pessoas e manter o distanciamento social, contribuindo assim para diminuir a transmissão do novo coronavírus. Para isso, a medida foi negociada com entidades representantes de setores. Entre as entidades favoráveis às medidas estão: APAS, ANFAVEA, Fenabrave, Fercomercio, Sinditextil, ABIPLAST, entre outros. Para profissionais da indústria, os horários indicados são das 5h às 7h para entrada e das 14h às 16h para saída; para os de serviços, entrada das 7h às 9h e saída das 16h às 18h; e funcionários do comércio entrada das 9h às 11h e saída das 18h às 20h. A Secretaria dos Transportes Metropolitanos está com "Operação Monitorada" desde o início da pandemia e atua com avaliação sistemática a cada faixa de horário, para atender a necessidade do cidadão. Lembrando que o sistema de trilhos foi projetado e construído para transportar alto fluxo de pessoas da origem ao destino, aglomerado de pessoas em grandes escalas. Em março de 2020 a demanda chegou a cair 80% em relação a um dia normal e na semana passada - último dado disponível - a queda era de 61% na média entre as três empresas - Metrô, CPTM e EMTU. Antes da pandemia, as empresas transportavam juntas cerca de 10,5 milhões de passageiros por dia. Site: http://noticias.r7.com/sao-paulo/por-que-oescalonamento-nao-virou-realidade-em-sp-na-pandemia16042021
Marcos Vinícius da Silva, médico especialista em Saúde Pública e doutor em doenças infecciosas e parasitárias, afirma que a ideia não tem como dar certo. "Tem uma série de setores com turnos que não têm como mudar", aponta. Como solução específica ao transporte, ao menos para amenizar as aglomerações, Silva sugere que o governo e a prefeitura deveriam aumentar a frota de trens e ônibus, ampliar os horários dos locais de atendimento em empresas e diminuir o intervalo entre um e outro. "Assim se evitaria as aglomerações em 64
DIÁRIO DO COMÉRCIO ONLINE / MG - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 FENABRAVE
Capota rígida diferencia Fiat Toro Ultra Michelle Valverde
ré são os destaques.
A Fiat investe em picapes derivadas de carros há mais de 40 anos, mas nunca contabilizou tanto com essa aposta. Desde 2016, a compacta Strada e a intermediária Toro estão entre os três modelos mais vendidos da marca.
Motor e câmbio - O motor é o Multijet 2.0 turbodiesel de 4 cilindros. Ele tem injeção direta de combustível e duplo comando de válvulas acionado por correia dentada. Desenvolve 170 cv de potencia às 3.750 rpm e torque de 35,69 Kgfm às 1.750 rpm.
No fechamento do primeiro trimestre deste ano, o desempenho das duas é impressionante. A Strada foi o veículo mais vendido no Brasil entre os automóveis e os comerciais leves, ao registrar 28.869 emplacamentos, 110 unidades a mais do que o hatch Chevrolet Onix, que era o líder desde 2015.
O câmbio é automático com conversor de torque e tem nove (9) marchas comutáveis manualmente por meio da alavanca ou por paddle shifts posicionados atrás do volante.
A Toro, mesmo prestes a receber atualizações estéticas e mecânicas, contabilizou 17.565 unidades, o segundo modelo mais vendido da Fiat e o sétimo neste mesmo comparativo, segundo dados fornecidos pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O DC Auto recebeu, para avaliação, a picape Fiat Toro Ultra 4×4 diesel, versão topo de gama. No site da montadora, seu preço básico é R$ 183,79 mil , apenas na pintura sólida vermelha. Na cor sólida branca da unidade avaliada, o preço sobe R$ 1,5 mil, finalizando seu valor em R$ 185,29 mil . As cores metálicas custam R$ 2,5 mil. A Toro Ultra não tem opcionais e seus principais equipamentos de série são: ar- condicionado digital de duas zonas; direção com assistência elétrica; central multimídia com tela de 7 polegadas e espelhamento sem fio por Apple CarPlay e Android Auto; quadro de instrumentos com display de 7 polegadas colorido; chave presencial para abertura e travamento das portas, partida do motor por botão ou remota com acionamento na chave; banco do motorista com regulagem elétrica do assento em 8 funções; revestimento dos bancos e do volante em material sintético que imita o couro e rodas diamantadas de 18 polegadas calçadas com pneus 255/60. Em segurança, a picape é bem equipada: sete airbags (frontais, laterais, de cortinas e de joelho); ESP (Controle Eletrônico de Estabilidade) e ASR (Controle de Tração); freios ABS com EBD; Hill Holder (controle eletrônico de arrancada em subida); Hill Descent Control (controle eletrônico de descida); TPMS (Sensor de pressão dos pneus), sensores crepuscular e de chuva; retrovisor interno eletrocrômico e sensor de estacionamento traseiro com câmera de marcha à
A tração é integral e conta com as programações automáticas, 4×4 permanente e reduzida, tudo controlado por botão localizado no console central. Na verdade, a reduzida não é uma relação mais curta de transferência das marchas, como no sistema 4×4 padrão. Ela é o bloqueio da primeira marcha que, normalmente, não é usada, pois é muito curta. No modo automático, a Toro sempre sai da inércia de segunda marcha e, em condições de alta aderência, o sistema pode desacoplar a tração traseira, deixando o veículo em 4×2 para economizar combustível. Diferencial - O principal diferencial da Toro Ultra é a capota rígida sobre a caçamba, denominada Dynamic Cover , peça produzida em fibra de vidro e articulada por estrutura metálica. O conjunto pesa 27 kg e pode ser removido, possibilitando o transporte de cargas altas. A Fiat garante que sua vedação é muito superior às das capotas marítimas convencionais e o travamento duplo é tão seguro quanto ao de um porta-malas. Ela é elevada e sustentada por amortecedores a gás e sua abertura máxima atinge 37 graus. Cargas leves, como bicicletas, podem ser transportadas sobre a mesma. Um bolsão da Mopar, marca de acessórios da Stellantis, está entre os itens de série desta versão. Ele tem abertura dupla com zíper, superior e frontal, e é ancorado nos seis pontos de amarração da caçamba. Protege objetos da poeira e da umidade, e evita que eles se desloquem para frente da caçamba e saia do alcance das mãos. A presença deste acessório entre os equipamentos de fábrica indica que a estanqueidade da capota rígida não é de 100%. O santantonio da Toro Ultra também é exclusivo. Ele é um prolongamento da moldura que contorna a capota 65
DIÁRIO DO COMÉRCIO ONLINE / MG - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 FENABRAVE
rígida, está integrado à cabine e tem dois apliques plásticos que criam a ilusão de janelas espia nas laterais.
sistema. Ele permite a criação de perfis de usuários para customizar os ícones e a organização das informações na tela.
Este conjunto altera a linha de contorno superior da carroceria conferindo à versão um design mais dinâmico. Porém, a diferença prática destas alterações está na usabilidade da caçamba no dia-a-dia.
Os sensores de estacionamento e a câmera de marcha à ré são mais essenciais nesta versão do que nas outras. Se a visibilidade traseira da Tora já é ruim, na Ultra ela é pior. O santantonio duplica a área cega atrás da coluna "C" e a capota rígida diminui a visibilidade através do vidro traseiro, exigindo auxilio para estacionar.
As picapes são versáteis por poderem carregar grandes volumes e muito peso em suas caçambas. Entretanto, não são práticas. As capotas marítimas não protegem objetos de serem furtados deste compartimento e os mesmos ficam expostos se deixados na cabine. Poder usar a caçamba da Toro Ultra como um portamalas muda completamente o aproveitamento do modelo, algo muito próximo à experiência com um SUV. Não por acaso, o mote publicitário usado pela Fiat na divulgação desta versão. Acessórios e tecnologias - Diversos outros acessórios originais e detalhes estéticos completam a lista dos diferenciais que vêm de série. Estribos laterais, para barro, engate removível e rack de teto são pintados ou injetados em plástico preto, o padrão cromático da versão. Emblemas, rodas, grades, retrovisores e frisos externos seguem essa mesma regra, ou em preto, ou em cinza escuro, assim como os elementos internos. Quase todas as peças na cabine são revestidas, pintadas ou confeccionadas nessas cores. Maçanetas aparentando alumínio e poucos detalhes cromados são as exceções. Os equipamentos de bordo, multimídia, arcondicionado e seletor do modo de tração possuem controles por botão giratório nas principais funções e teclas de pressão para as secundárias, arquitetura ideal. O sistema de refrigeração de duas zonas funciona com grande eficiência. O bom tamanho dos comandos ajuda fisicamente nas regulagens e na visualização dos diversos acertos. Algumas informações aparecem na tela do multimídia facilitando ainda mais o uso do ar-condicionado. A central multimídia é a mesma que estreou na nova Fiat Strada. Seu destaque é o espelhamento sem fio. Ela funcionou muito bem, pareando o celular, ou espelhando o mesmo. Diversas configurações do veículo, como o acendimento de luzes e o funcionamento do alarme, por exemplo, podem ser feitas em menus deste novo
As guias gráficas dinâmicas ajudam na visualização da trajetória e os avisos sonoros indicam a aproximação. Um sistema com visualização em 360 graus seria o ideal em manobras e um sensor de ponto cego ajudaria bastante na condução. O volante agrega quase todos os comandos dos dispositivos embarcados. Os botões da parte frontal acessam o completíssimo computador de bordo, o sistema de telefonia e o controlador de velocidade convencional. Os localizados atrás do volante são de uso cego, ótimos para não desviar a atenção do condutor, e controlam as funções do sistema de áudio. A picape é construída sobre a mesma plataforma usada nos Jepp Renagade e Compass, porém, tem o maior entre-eixos da trinca. Sua suspensão traseira também é independente como nos SUVs, mas, modificada para o modelo suportar até uma tonelada na caçamba. Subchassis, molas helicoidais de duplo estágio e amortecedores inclinados formam um conjunto capaz de transportar este peso e, ao mesmo tempo, manter o comportamento dinâmico da Toro próximo ao que ela apresenta quando não está com carga. Podemos dizer que sua dirigibilidade é mais próxima à de um SUV que de uma picape média. Nem tão confortável como no utilitário esportivo, mas muito melhor do que no veículo sobre chassis. Suas suspensões isolam a cabine das irregularidades do piso e não deixam a traseira saltitante como em modelos que usam eixo rígido e feixe de mola. A Toro 4×4 é boa para trafegar sobre asfalto e ótima para terra. Seu acerto geral é firme, assim como a densidade da espuma dos bancos, garantindo estabilidade direcional e conforto em percursos mais longos, respectivamente. O conjunto mecânico é bem eficiente, tanto em consumo, quanto em desempenho. O motor de apenas dois litros entrega alto torque em uma rotação muito baixa, 1.750 rpm. Ele acelera e retoma com vigor, mas apresenta uma pequena demora para 66
DIÁRIO DO COMÉRCIO ONLINE / MG - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 FENABRAVE
reagir às acelerações mais fortes, provavelmente, o tempo de enchimento da turbina. As trocas de marchas são suaves e as duas mais longas só são usadas acima dos 100 km/h, característica dos modelos que adotam essa mecânica. Todos eles ficam um pouco amarrados, a Toro menos, pois o peso ajuda no deslocamento por inércia. Aos 110 km/h e de nona marcha, o motor trabalha às baixas 1.750 rpm. Nessas condições, seu funcionamento é muito silencioso e apenas o atrito dos pneus e o vento contra a carroceria são contidamente ouvidos. Andando mais rápido, com acelerações mais vigorosas, fazendo o motor trabalhar acima das 2.500 rpm, seu ruído invade a cabine. Não é um som estridente, mas pode cansar em viagens mais longas. Consumo - A Toro Ultra se saiu bem em nossos testes padronizados de consumo. No circuito rodoviário, realizamos duas voltas no percurso de 38,4 km, uma mantendo 90 km/h e, a outra, os 110 km/h, sempre conduzindo economicamente. Na volta mais lenta atingimos 16,8 km/l. Na mais rápida, 13,5 km/l de diesel. Em nosso circuito urbano, de 6,3 km, realizamos quatro voltas, totalizando 25,2 km. Simulamos 20 paradas em semáforos com tempos entre 5 e 50 segundos. Vencemos 152 metros entre o ponto mais alto e o mais baixo do acidentado percurso. A Toro Ultra finalizou o teste com 8,2 km/l, ótima marca para uma picape intermediária. A Toro Ultra é uma picape mais prática que todas as suas concorrentes, mas não entrega o mesmo conforto dos utilitários esportivos. Ela é uma ótima opção para quem precisa transportar volumes e pesos maiores e, também, usá-la como veículo diário, já que sua caçamba é, praticamente, um porta-malas. COMPARTILHE NEWSLETTER Fique por dentro de tudo que acontece no cenário economico do Estado Site: https://diariodocomercio.com.br/dc-auto/capotarigida-diferencia-fiat-toro-ultra/
67
REVISTA CARGA PESADA / ONLINE - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Consórcio Nacional DAF lança promoção Aquisições de cotas garantem cupons para concorrer a Caminhão, no novo modelo CF Trator Rodoviário 4×2 410cv O Consórcio Nacional DAF, administrado pela Randon Consórcios, está lançando neste mês de abril a promoção Consórcio Premiado DAF CF. Os cem primeiros clientes que comprarem cotas de consórcio dos grupos do Consórcio Nacional DAF, comercializados nas concessionárias da montadora, no período entre 5 de abril até 30 de setembro, ganharão um cupom para concorrer no sorteio. O prêmio é um caminhão zero quilômetro DAF, modelo CF, com potência de 410cv, tração 4×2, Cabine Space, Pacote Comfort, ano de fabricação e modelo 2021.
pesados e entre as maiores administradoras de consórcios de imóveis. Site: https://cargapesada.com.br/2021/04/16/consorcionacional-daf-lanca-promocao/
Créditos entre R$ 571 mil e R$ 625 mil valem um cupom. A promoção ainda reserva a possibilidade de cupons extras para os participantes que aderirem ao modo de pagamento por débito em conta corrente ou que tenham adquirido, juntamente à cota de consórcio, a opção de Seguro de Vida Prestamista. "Por meio do consórcio, possibilitamos ao transportador investir no aumento e na renovação da sua frota. Com veículos mais novos, os ganhos de produtividade, segurança e competitividade são potencializados. O prêmio é uma forma de estimular ainda mais esse investimento", reforça o gerente Comercial e de Marketing do Consórcio Nacional DAF, Claudio Bassani. O sorteio do caminhão está previsto para ocorrer em novembro deste ano e os clientes participantes devem estar com as parcelas do consórcio contratado em dia. O regulamento completo da promoção está disponível no site https://www.consorciodaf.com.br/. "A DAF atualizou toda a sua linha de caminhões nos últimos meses, elevando o padrão dos segmentos que atuamos, com relação à robustez, conforto, tecnologia, segurança e economia. Nossos caminhões são objetos de desejo do transportador e do caminhoneiro autônomo, e o consórcio é uma ótima maneira de adquirir nossos modelos. Somos parceiros da Randon Consórcios desde 2015, com diversos modelos entregues desde então", acrescenta Antenor Frasson Jr, Diretor de Vendas da DAF Caminhões Brasil. A Randon Consórcios é uma das unidades de serviços das Empresas Randon, e opera em seis segmentos de mercado, sendo uma das líderes de consórcios de 68
TRANSPORTE MODERNO ONLINE - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
José Carlos Spricigo é o novo presidente da Anfir José Carlos Spricigo foi escolhido pelo conselho de administração da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) como presidente da entidade, em substituição a Norberto Fabris. A eleição do conselho e a indicação do novo ocupante da presidência ocorreram durante a assembleia geral ordinária, realizada virtualmente. O mandato é de três anos. Spricigo, que ocupou o cargo de vice-presidente e de membro do conselho administrativo da Anfir na gestão de Fabris, é CEO da Librelato desde fevereiro de 2013. O executivo também é presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Extremo Sul Catarinense (Sindimetal), além de diretor da Associação Empresarial de Criciúma (ACIC) e conselheiro de inovação na Universidade SATC. Site: https://transportemoderno.com.br/2021/04/16/josecarlos-spricigo-e-o-novo-presidente-da-anfir/
69
REVISTA CARGA PESADA / ONLINE - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Venda de caminhões segue crescendo em 2021 Previsão de alta da Selic, de 3,50% a partir de maio, torna o consórcio atraente para quem quer adquirir o veículo O primeiro bimestre do ano foi favorável para a venda de caminhões. Segundo a Fenabrave - Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, em janeiro foram emplacados 7262 caminhões, saltando para 7718 em fevereiro, alta de 6,28% e um acumulado de 14.980 emplacamentos. Em comparação com o mesmo período do ano passado, quando não havia a crise da Covid-19, o acumulado foi de 13.697 veículos emplacados, aumento de 9,67% este ano. O Banco Central se prepara para repetir a dose de alta de 0,75 ponto porcentual na taxa de juros básico em maio, e assim a Selic pode chegar a 3,50% ao ano, uma vez que a autoridade monetária teme perder sua meta de inflação para 2021 (de 3,75%) e acabar por desancorar as expectativas para 2022, que ainda estão em linha com o alvo perseguido pela instituição. "Isso significa que para quem está pensando em adquirir um caminhão, por exemplo, é vantajoso pensar num consórcio, que não é afetado diretamente pela Selic. Opções como financiamentos ou empréstimos bancários são consideradas alternativas inviáveis devido às altas taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras. No caso específico do UP Consórcios, é o único do mercado a oferecer taxa zero até a contemplação, isenção total de juros, taxa de adesão e fundo reversa, além da recompra garantida da cota" destaca Lorelay Lopes, head de Negócios do UP Consórcios, fintech da Embracon. " Além disso, os trâmites para financiamento de caminhão são complexos, enquanto o consórcio oferece recursos mais práticos e acessíveis", completa a executiva.
bitrem e graneleiro os preferidos. Apesar de números expressivos, é preciso desmistificar e conscientizar o consumidor sobre a importância do planejamento financeiro e da regularidade em poupar. O consórcio, historicamente, é um grande aliado do brasileiro na hora de conquistar seus objetivos, mas ainda existem muitas dúvidas quanto ao seu funcionamento como, por exemplo, quando e como acontece a contemplação, oferta de lance, entre outros. "É preciso popularizar o conceito de que o consórcio é uma ferramenta de poupança e também uma linha de crédito, em que a pessoa pode usar os valores que seriam dados como entrada em um financiamento para ofertar um lance no consórcio e, assim, adiantar sua contemplação e comprar o bem, evitando o pagamento de juros", explica Lorelay. No UP Consórcios, a taxa de administração de 0,35% no consórcio de auto é aplicada após a contemplação e é a menor praticada no mercado. O crédito para a aquisição de auto vai de R? 30 mil a R? 120 mil, com planos de 36 a 50 meses para planejar e concretizar o objetivo. O que avaliar antes de comprar um caminhão, seja novo ou usado É necessário analisar suas necessidades de acordo com os objetivos de uso do veículo e definir algumas características essenciais para o seu caminhão. Assim, considere fatores como: tipo de carroceria; carga a ser transportada; distância das viagens;
O setor de consórcio de caminhão também segue aquecido. Um levantamento da ABAC - Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, com data base de novembro/2020, aponta que o valor médio de crédito para esta categoria é de R? 193 mil, com prazo médio de 103 meses para quitação da cota e 57,2% dos consorciados são transportadores autônomos. Entre os contemplados, 38,7% compram caminhões com carroceria fixa ou formados por cavalo mecânico, enquanto 26,2% optam por semirreboque, sendo
locais de tráfego; taxas de seguro; valor de entrada e; condições de pagamento. "A orientação de profissionais com conhecimento no 70
REVISTA CARGA PESADA / ONLINE - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
assunto e experiência vai fazer toda a diferença. Não esqueça que o test drive é sempre bem vindo", finaliza Lorelay. Site: https://cargapesada.com.br/2021/04/16/venda-decaminhoes-segue-crescendo-em-2021/
71
MOBILIZE - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 ABRACICLO
Pedalada técnica em Manaus vai avaliar malha cicloviária da cidade Mobilize Brasil
Uma pedalada técnica pela ciclofaixa da Estrada da Ponta Negra, na zona oeste da capital, está sendo organizada pelo movimento Pedala Manaus para este domingo (18). Com a participação de vereadores da capital amazonense, o evento fará uma inspeção técnico-estrutural na obra da ciclofaixa ainda não concluída. O ato celebra o Dia do Ciclista, ocorrido ontem (15 de abril), e seu objetivo é chamar a atenção das autoridades locais para a necessidade de melhorar a estrutura cicloviária e estimular o uso da bicicleta na cidade. A pedalada pretende chamar a atenção das autoridades locais para a necessidade de ampliar a estrutura cicloviária da cidade, que hoje conta com pouco mais de 40 km. O vice-presidente do segmento de bicicletas da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), Cyro Gazola, comentou sobre como a bicicleta ajuda na mobilidade urbana: Precisamos que as cidades ampliem e melhorem sua malha cicloviária, interligando as regiões e, com isso, desafogando o trânsito. Além disso, a bicicleta é um meio de transporte barato, que não polui e que faz bem para a saúde das pessoas", afirmou. A Abraciclo apoia o evento no domingo. Vistoria técnica De acordo com Paulo Aguiar, coordenador do Pedala Manaus, por ser uma vistoria técnica, o acesso será restrito: Isso é necessário para promovermos melhorias e incentivar o uso da bicicleta na cidade. Neste passeio, mostraremos os problemas estruturais e as dificuldades enfrentadas pelos ciclistas neste corredor". A pedalada técnica terá início às 8h saindo do posto Shell, em frente a igreja da Restauração, percorrendo toda a ciclofaixa até o anfiteatro da Ponta Negra. Segundo o o representante do Pedala Manaus, serão seguidos todos os protocolos de distanciamento e segurança para evitar a disseminação do coronavírus.
72
MOBILIZE - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 ABRACICLO
Site: https://www.mobilize.org.br/noticias/12593/pedaladatecnica-em-manaus-vai-avaliar-malha-cicloviaria-dacidade.html
73
CULTURALIZA / MG - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 FENABRAVE
Carros mais vendidos no Brasil em fevereiro de 2021 (Notícias) Chegou a hora de descobrir quais foram os carros mais vendidos no Brasil em fevereiro de 2021. Como sempre, os dados são fornecidos pela Fenabrave em seu site oficial, uma vez que a federação tem acesso a informações de vendas de concessionárias de todos os cantos do país e, portanto, pode fazer o levantamento de tudo isso de maneira rápida e simples.
veículos com destaque. Em especial os SUVs. Dos 10 mais vendidos do mês, 3 são utilitários. Além deles, ainda vale mencionar o grande sucesso do Onix Plus, que lidera o mercado de sedãs com muita folga, ocupando o pódio de todos os mais vendidos.
De um lado, os resultados do mês não demonstram nenhum tipo de surpresa, especialmente quando consideramos alguns fatores sobre fevereiro. Por exemplo, é importante ter em mente que o mês já é mais curto que o normal e, para piorar, ainda fica com o Carnaval. Além disso, o mês também vem logo após o pagamento das primeiras parcelas do IPVA, então é um ano tradicionalmente ruim para vendas. Isso sem falar na pandemia do novo coronavírus , né?
Top 5 SUVS
Mas deixa de "desculpas". Chegou a hora de ver quais foram os carros mais vendidos no Brasil em fevereiro de 2021. Vamos lá?
Além de vender na versão 0 km, o Strada também está aumentando suas vendas de usados e seminovos. Afinal de contas, ele é um dos principais carros até 40 mil quando usado.
A lista dos carros mais vendidos no Brasil em fevereiro de 2021 foi divulgada sem grandes surpresas na sua liderança. Como tem acontecido há 6 anos , o Chevrolet Onix permanece como o carro mais vendido do país. É claro que existiram meses nesse meio tempo em que o Onix não manteve a liderança, mas foram exceções. Nesse fevereiro, o automóvel comercializou 10.261 unidades. Parece que a questão de escolher entre Ford Ka ou Onix ficou bem fácil de definir para o público. Na verdade, o Ford Ka sequer apareceu na lista, uma vez que a Ford deixou o país. Agora, quem quiser comprar o hatch precisará importá-lo de outro país. Ainda nos hatches, temos o destaque para veículos como o Hyundai HB20 e a dupla Fiat Argo e Mobi, além do Volkswagen Gol. Todos eles (com a exceção do Gol) ultrapassaram a marca de 6.000 emplacamentos no mês. Apesar do número ser interessante, ele demonstra como o mercado caiu de tamanho, já que em 2019 o Onix vendia quase 20.000 unidades por mês. Ainda no Top 10 dos carros mais vendidos do mês (com exceção das picapes e comerciais), é interessante mencionar que existem outros tipos de
Confira abaixo o TOP 10 de carros mais vendidos do mês e a quantidade de emplacamentos:
Top 5 comerciais leves Como deu para ver, a Fiat Strada surpreende muito sendo o segundo carro mais vendido do mês, muito próximo do Chevrolet Onix. O modelo ficou apenas quase 900 unidades atrás do Onix, o que é um resultado surpreendente.
No geral, o mês de fevereiro não foi muito positivo para o mercado automotivo brasileiro. Foram vendidas 128.099 unidades no total, um valor relativamente menor do que os 165.109 emplacamentos que foram feitos no mesmo mês em 2020. Já os comerciais leves representaram uma subida nas vendas. Foram 20.138 picapes negociadas no período, contra 27.501 em fevereiro. Sem dúvidas que o desempenho da Strada contribuiu para esse bom desempenho. Com tudo isso em mente, o que podemos esperar para o restante de 2021? À princípio, os próximos meses devem seguir o mesmo cronograma. A pandemia segue à toda e as condições macroeconômicas não devem melhorar tão cedo. Pelo contrário: com o aumento da Selic, o financiamento automotivo vai reduzir ainda mais. No entanto, conforme a vacinação avança, a esperança é que os números de contaminados caiam muito. Nesse caso, poderíamos ver um aumento de vendas no segundo semestre. Agora que você já viu quais os carros mais vendidos 74
CULTURALIZA / MG - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 FENABRAVE
no Brasil em fevereiro de 2021, é hora de colocar essa informação em prática. Deu para ver que o mês foi mais fraco que o padrão, mesmo para fevereiro, mas pode ser que a situação melhore nos próximos meses. Por enquanto, são os carros usados e seminovos que seguem com destaque no mercado, enquanto os 0 km definham. E aí, gostou do papo? Então comente abaixo com a sua opinião sobre o assunto! Site: https://culturalizabh.com.br/index.php/2021/04/15/carrosmais-vendidos-no-brasil-em-fevereiro-de-2021/
75
BLOG DO PEDLOWSKI - NOTICIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 AUTOMÓVEIS
Agronegócio e mercado financeiro avançam, de mãos dadas Financeirização se dá pela entrada de fundos de pensão e de investimentos nos negócios da cadeia agropecuária Montagem sobre foto de Rosilene Miliotti / FASE Para "facilitar" a compra de geladeiras, TVs e outros bens, as redes de lojas de departamentos, como as Casas Bahia e o Magazine Luiza, têm seus próprios cartões para o financiamento dos bens adquiridos. Algumas ainda ofertam os tradicionais carnês, com os juros embutidos no parcelamento do valor das compras. As montadoras de automóveis também mantêm seus bancos, assim cuidam das operações financeiras relacionadas à aquisição e troca de carros. Apesar de menos visível ao consumidor, o agronegócio também vive uma expansão das atividades financeiras nas mais diversas etapas de sua produção. Os negócios são amplos. Vão desde a aquisição de terras até a comercialização da safra, muitas vezes paga adiantada ao produtor, e envolvem internacionalização das propriedades, seja pela aquisição, seja pelo arrendamento. Os principais alvos dessa cadeia globalizada e com grande participação de agentes do mercado financeiro são as commodities, produzidas principalmente pelo agronegócio, e os minérios. Duas riquezas abundantes no Brasil de hoje e que recebem uma atenção especial de uma parcela expressiva do Congresso Nacional e do Executivo, que buscam torná-las ainda mais lucrativas para quem especula no país. Tal financeirização se dá pela entrada de fundos de pensão e de investimentos nos negócios da cadeia agropecuária, como explica o professor Sérgio Pereira Leite - do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (CPDA-UFRRJ). Os fundos podem participar diretamente na aquisição de terras ou no arrendamento de conjuntos de propriedades. Esses investimentos também podem ser feitos em empresas de maquinários e insumos e, depois, nos mecanismos de estocagem e comercialização do produto no mercado internacional. Como cada etapa pode gerar títulos e a garantia, em última análise, seria o produto final, existe uma
multiplicação dos títulos relacionados a um mesmo produto. "Uma saca de soja produzida gera uma especulação em valor equivalente a mais de dez sacas", afirma. Assim, os negócios dos títulos se tornam mais importantes do que a produção em si, pois geram mais riqueza. Tudo isso sem falar em processos de industrialização e na formação de novas cadeias. A soja, por exemplo, é produto na cadeia de plantio e se torna insumo quando entra na produção de ração para a produção de proteína animal. Um relatório feito pela ONG inglesa Planet Tracker e divulgado pelo site Mongabay, mostra que sete empresas de investimento seriam capazes de reduzir o desmatamento por conta da grande participação delas no mercado de soja. Elas são gestoras de fundos negociados em bolsas (ETFs, na sigla em inglês). Segundo o levantamento, US$ 9,3 bilhões de ETFs são investidos em 26 empresas envolvidas com o comércio de soja e ligadas ao desmatamento. Os ETFs chegaram a um valor coletivo de US$ 6,7 trilhões de no segundo semestre de 2020. O relatório aponta que 70% do mercado de ETFs está nas mãos das empresas financeiras americanas BlackRock, State Street Global Advisors e Vanguard. O estudo da Planet Tracker afirma ainda que o investimento total nestes produtos em 2020 foi cinco vezes maior do que em 2010. Para além da questão ambiental, os dados mostram também o peso da financeirização no agronegócio global. Além de estarem presentes nas bolsas internacionais, esses fundos foram regulamentados no Brasil em 2002. Atualmente, são oferecidos pouco mais de 20 ETFs na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo. A situação fica clara quando é analisado o aumento de preço das terras no Matopiba (região que inclui partes do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), que inclui a parte oeste destes estados do Nordeste e a leste do Tocantins e é chamada pelo agronegócio de uma das novas fronteiras agrícolas do país. A média na região, segundo o estudo citado por Leite, foi de 390%. "Esta busca obsessiva por novos territórios está ligada ao desmatamento, à expulsão de 76
BLOG DO PEDLOWSKI - NOTICIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 AUTOMÓVEIS
povos originários e tradicionais de seus territórios e a violência no campo", afirma. Outras áreas que são alvo da valorização confirmam a relação direta com a expulsão das comunidades e o desmatamento, como a região de Humaitá, no Amazonas, Santarém, no Pará, e o Meio-Norte do Mato Grosso. "As terras se transformaram praticamente em um ativo financeiro", comenta Leite. A situação trouxe mais jogadores para próximo da roleta. A tendência é global. Nos doze anos, segundo dados da Global Advisors , o número de fundos de investimento que atuam no setor agrícola e alimentício internacionalmente subiu de 38 para 441. Em 2017, eles geriam juntos cerca de US$ 73 bilhões. Fazem parte desse grupo de investidores os fundos de pensão soberanos, instituições bancárias, seguradoras, grupos de investimento familiar e grandes corporações, por exemplo. O objetivo principal dessa atuação é o estoque de riqueza. A falta de uma legislação capaz de controlar a atuação desses fundos e o custo relativamente baixo do investimento tornam o Brasil atrativo, assim como a Ucrânia e alguns países africanos. "Hoje, estima-se que 8,5 milhões de hectares no Brasil são controlados direta ou indiretamente por empresas estrangeiras", afirma Leite. A conta inclui empresas que são subsidiárias locais de multinacionais, subsidiárias de holdings com atuação no Brasil e subsidiárias de holdings com sede fora. O foco dessas empresas é em commodities, produtos que são colocados no mercado internacional com preços operados em bolsa, sem distinção de qualidade ou pela forma como é produzido. Além da soja, carne bovina, algodão, cana-de-açúcar e as madeiras pinus e teca são commodities internacionais. Esses produtos também concentram os subsídios públicos. No Sistema Nacional de Crédito Rural, de 60% a 75% dos recursos agrícolas são investidos em apenas quatro produtos: soja, café, cana e milho. Professora visitante da Universidade Federal do ABC, de São Paulo, Yamila Goldfarb destaca que, diferentemente do discurso apresentado pelo agronegócio, o setor cria poucos recursos para as contas públicas. "Além de contar com subsídios nas operações de crédito e isenções fiscais, com a Lei Kandir, de meados dos anos 1990, a arrecadação com a exportação de commodities passou a ser pífia", afirma. Ela lembra que estados como São Paulo também isentam a compra de agrotóxicos da cobrança do ICMS. Outras mudanças na legislação tornaram a exportação de commodities a partir do Brasil mais
atraente para os investidores internacionais, como as seguidas facilitações da regularização fundiária, que beneficiam grileiros e colocam mais terras no mercado. Essa mudança no perfil do capitalismo faz com que o agronegócio se preocupe cada vez menos com o abastecimento do mercado interno de alimentos, principalmente em países menos ricos, como é o caso do Brasil, afirma o defensor público de São Paulo Marcelo Carneiro Novaes. "O capitalismo financeiro não precisa de mercado consumidor e, por isso, é indiferente a questões de geração de emprego e renda", diz. Ele explica que "o lucro das grandes empresas de insumos está mais ligado ao financiamento para aquisição do que ao produto em si. Quando você fala de um fundo como o Blackrock, que geria US$ 8,68 trilhões em janeiro deste ano, você vê como esses valores se deslocaram completamente da base material", afirma. Esse valor é maior, por exemplo, do que o Produto Interno Bruto (PIB) de países como Alemanha e Japão. Novaes cita como exemplos desse mercado os contratos de hedge (contratos antecipados de venda com valor fixado, são garantidores para grandes quedas de preço ou mudanças no câmbio), letras de crédito (são títulos emitidos pelos bancos para financiamento da atividade agropecuária, no caso) e cédulas de produto rural (títulos emitidos por produtores ou suas cooperativas, inclusive para bancos, rastreados na produção). As letras de crédito do agronegócio (LCA) começaram a ser emitidas em 2005 e são títulos oferecidos de renda fixa oferecidos por bancos. Criada nos anos 1990, a cédula de produto rural é emitida pelo próprio produtor. "São negócios com pouca ou nenhuma tributação e valores que entram e saem dos países livremente", explica. Além disso, ao se ligarem à produção de commodities, as empresas e fundos também se beneficiam de isenções e subsídios dados pelo governo. Para ele, os grandes arrendamentos feitos por investidores fazem com que latifundiários possam ter grande lucro sem risco ou preocupação nenhuma. No meio desse movimento, as cooperativas de crédito também se tornaram uma opção de negócio para produtores de médio e grande porte. As cooperativas de financiamento existiam desde o início do século passado, mas ganharam força principalmente a partir de meados dos anos 1990. O negócio envolve conseguir taxas melhores de juros e outras vantagens ligadas à entrada no mercado financeiro e uma melhor margem em negociações conjuntas. 77
BLOG DO PEDLOWSKI - NOTICIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 AUTOMÓVEIS
A antropóloga Luciana Schleder Almeida, professora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (Unilab), pesquisou a vida dos produtores em Lucas do Rio Verde e Sorriso, ambos no Mato Grosso. "A entrada nas cooperativas é um privilégio dos grandes, os menores seguem dependendo de outras formas de financiamento, com condições piores", afirma. Em municípios como esses, onde é grande a influência do agronegócio, segundo ela, a própria entrada em uma cooperativa de crédito de produtores se torna um sinal de status, parecido com a participação em outras entidades associativas locais. "Muitas vezes, os produtores menores também têm dificuldade de obter taxas menores em bancos públicos, o que faz com que eles passem a depender do financiamento das tradings", explica. O antropólogo Caio Pompeia, autor do livro Formação Política do Agronegócio (Editora Elefante e O Joio e O Trigo), vê uma maior participação dos agentes financeiros na atuação política do agronegócio na última década. A mudança é gradativa, mas já apresenta os primeiros sinais tanto na participação em entidades como nas pautas que defendem. "Os grandes bancos de varejo, até por uma questão de imagem, preferem atuar em grupos que têm a pauta ambiental junto", diz. O Instituto Pensar Agro, ligado à Frente Parlamentar da Agropecuária, já tem entre seus sócios uma federação de seguradoras e uma cooperativa de crédito. "A bancada ruralista está defendendo mais programas de seguro rural, com uma forte participação de subsídios públicos, e deixando um pouco de lado a bandeira dos financiamentos públicos", analisa. A FPA é a bancada que representa os interesses do agronegócio no Congresso Nacional. Formado por entidades representativas de diferentes setores do agronegócio, o Instituto Pensar Agro se firmou como o braço empresarial da atuação da FPA. O ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB-MT), que já presidiu a FPA, foi eleito em fevereiro deste ano o presidente do instituto.
Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (CNA). Irajá também chegou a ser um dos relatores da MP da Grilagem, como foi chamada ironicamente por organizações ambientalistas sob o pretexto que beneficiava infratores ambientais. A Medida Provisória 910, anunciada pelo governo Bolsonaro, pretendia facilitar a regularização fundiária em terras públicas que foram invadidas e desmatadas de até 2,5 mil hectares. Mais do que interesses corporativos, a família Abreu e seus aliados têm interesse direto nos temas. Em abril de 2018, o empresário Moises Pinto Gomes, atual marido de Katia, esteve numa feira de negócios no Qatar para oferecer oportunidade a empresários locais. A mais vistosa delas, o Fundo Matopiba, criado para aquisição de terras e produção agrícola no Brasil. O fundo teria US$ 500 milhões, a serem aplicados na aquisição de fazendas a serem preparadas e aprimoradas para a produção de grãos (arroz, soja, sementes e milho) e o objetivo de gerenciar e operar a produção antes da alienação de terras e operações agrícolas. Gomes esteve no Qatar pela empresa Agroinvest Brasil, criada em 2015, no mesmo ano em que se casou com a então ministra da Agricultura. Na empresa, ele é sócio do advogado Arno Jerke Junior, assessor parlamentar da senadora desde julho de 2018. Jerke é um colaborador de confiança da senadora. Pelas mãos de Katia, ele ocupou a Secretaria Nacional de Desenvolvimento do Cooperativismo do Ministério da Agricultura e depois a diretoria da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Antes, havia sido advogado da CNA e coordenador técnico do instituto ligado à entidade. Site: https://blogdopedlowski.com/2021/04/16/agronegocio-emercado-financeiro-avancam-de-maos-dadas/
Os interesses e esforços da bancada ruralista na regularização de mais terras e no repasse de parte delas para fundos estrangeiros. No ano passado, o Senado aprovou, com relatório do atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), um projeto de lei para facilitar a aquisição de terras no Brasil por pessoas e empresas estrangeiras. O autor da proposta é Irajá Abreu (PSD-TO), filho da também senadora Katia Abreu (PP-TO), ministra da Agricultura no governo Dilma Rousseff e ex-presi dente da 78
BLOG ULTRADICAS - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 ABRACICLO
Produção de motos no Polo Industrial de Manaus fecha março com alta de 116,4% Felipe Ramos
Volume também é 22,1% maior na comparação com o mesmo mês do ano passado. Produção de motos no Polo Industrial de Manaus fecha fevereiro com alta de 116,4% Gabriel Machado Dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) apontam que crescimento de 116,4% na fabricação de veículos em março na comparação com fevereiro. O volume também é 22,1% maior na comparação com o mesmo mês do ano passado (102.865 unidades).
as mesmas apuradas no levantamento mensal: Street, em primeiro lugar, com 98.676 unidades e 48% de participação do mercado, seguida pela Trail (40.088 e 19,5% do mercado) e Motoneta (28.037 unidades e 13,6%). Com 23 dias úteis, a média diária de vendas em março foi de 2.707 motocicletas - é o pior resultado para o mês, desde 2003, que registrou 3.240 emplacamentos/dia. De acordo com levantamento da Abraciclo, na comparação com fevereiro que teve 20 dias úteis, houve queda de 5,6% (2.869 motocicletas emplacadas/dia). Em relação a março do ano passado, com 22 dias úteis, a queda foi de 21% (3.426 emplacamentos diários). Veja os vídeos mais assistidos do Amazonas
Em março foram fabricadas 125.556 motocicletas, enquanto que no mês anterior foram 58.014 unidades. Já em março de 2020, o volume de produção foi 102.865 unidades.
Site: http://ultradicas.com.br/producao-de-motos-nopolo-industrial-de-manaus-fecha-marco-com-alta-de1164/
Por outro lado, de acordo com a Abraciclo, houve um menor volume de produção nos meses de janeiro e fevereiro, no entanto, devido ao agravamento da crise sanitária na cidade de Manaus, que impactou o desempenho do setor no primeiro trimestre. No acumulado do ano, saíram das linhas de montagem 237.201 motocicletas, o que corresponde a uma queda de 20,3% em relação ao mesmo período do ano passado, que foi de 297.599 unidades. Vendas no varejo Em março, foram licenciadas 62.262 motocicletas, alta de 8,5% na comparação com fevereiro, quando foram emplacadas 57.384 unidades. Em relação ao mesmo mês de 2020, que teve 75.372 unidades comercializadas, houve retração de 17,4%. Com 29.504 unidades e 47,4% de participação no mercado, a Street foi a categoria mais emplacada em março. Na sequência, vieram a Trail (12.273 unidades e 19,7% de participação) e a Motoneta (7.948 unidades e 12,8%). Confira o ranking mensal: No primeiro trimestre, os emplacamentos totalizaram 205.444 unidades, volume 16,8% inferior às 246.848 motocicletas licenciadas no mesmo período do ano passado. As posições no ranking por categorias foram 79
REVISTA CARGA PESADA / ONLINE - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 CONCESSIONÁRIOS/CONCESSIONÁRIAS
Consórcio Nacional DAF lança promoção Aquisições de cotas garantem cupons para concorrer a Caminhão, no novo modelo CF Trator Rodoviário 4×2 410cv O Consórcio Nacional DAF, administrado pela Randon Consórcios, está lançando neste mês de abril a promoção Consórcio Premiado DAF CF. Os cem primeiros clientes que comprarem cotas de consórcio dos grupos do Consórcio Nacional DAF, comercializados nas concessionárias da montadora, no período entre 5 de abril até 30 de setembro, ganharão um cupom para concorrer no sorteio. O prêmio é um caminhão zero quilômetro DAF, modelo CF, com potência de 410cv, tração 4×2, Cabine Space, Pacote Comfort, ano de fabricação e modelo 2021.
pesados e entre as maiores administradoras de consórcios de imóveis. Site: https://cargapesada.com.br/2021/04/16/consorcionacional-daf-lanca-promocao/
Créditos entre R$ 571 mil e R$ 625 mil valem um cupom. A promoção ainda reserva a possibilidade de cupons extras para os participantes que aderirem ao modo de pagamento por débito em conta corrente ou que tenham adquirido, juntamente à cota de consórcio, a opção de Seguro de Vida Prestamista. "Por meio do consórcio, possibilitamos ao transportador investir no aumento e na renovação da sua frota. Com veículos mais novos, os ganhos de produtividade, segurança e competitividade são potencializados. O prêmio é uma forma de estimular ainda mais esse investimento", reforça o gerente Comercial e de Marketing do Consórcio Nacional DAF, Claudio Bassani. O sorteio do caminhão está previsto para ocorrer em novembro deste ano e os clientes participantes devem estar com as parcelas do consórcio contratado em dia. O regulamento completo da promoção está disponível no site https://www.consorciodaf.com.br/. "A DAF atualizou toda a sua linha de caminhões nos últimos meses, elevando o padrão dos segmentos que atuamos, com relação à robustez, conforto, tecnologia, segurança e economia. Nossos caminhões são objetos de desejo do transportador e do caminhoneiro autônomo, e o consórcio é uma ótima maneira de adquirir nossos modelos. Somos parceiros da Randon Consórcios desde 2015, com diversos modelos entregues desde então", acrescenta Antenor Frasson Jr, Diretor de Vendas da DAF Caminhões Brasil. A Randon Consórcios é uma das unidades de serviços das Empresas Randon, e opera em seis segmentos de mercado, sendo uma das líderes de consórcios de 80
REVISTA CARGA PESADA / ONLINE - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 MONTADORA
Volkswagen implanta nova plataforma de assistência remota Solução é composta por uma plataforma on-line e um óculos, que funciona por comando de voz, acoplado a um capacete de segurança Em uma constante transformação digital, a Volkswagen Caminhões e Ônibus busca sempre inovar em seus produtos e serviços. O momento atual pede agilidade e redução de tempo e custos na manutenção dos veículos. E principalmente segurança no suporte e atendimento ao cliente. Pensando nisso, e para que os processos de comunicação da oficina da rede de concessionários VWCO com as diversas áreas de suporte ao produto, não fossem impactadas pelo distanciamento social, a montadora junto com a ACAV (Associação Brasileira dos Concessionários MAN Latin America), implantou sua nova plataforma de assistência remota, o Remote Assistance. "A primeira montadora de veículos comerciais do Grupo Volkswagen a trazer essa tecnologia para a assistência técnica e rede de concessionários. A VWCO levando mais uma vez, a inovação para as soluções de mobilidade e serviços", afirma Antonio Cammarosano, diretor de Serviços e Pós-Vendas da Volkswagen Caminhões e Ônibus. A nova solução é composta por uma plataforma online e um óculos de assistência remota, que funciona por comando de voz, acoplado a um capacete de segurança, que permite conectar, mesmo que em locais diferentes, o mecânico da oficina, seja da concessionária ou da garagem do cliente, com consultores de vendas, especialistas e engenheiros da Volkswagen. Por vídeo chamada e compartilhamento de arquivos e mensagens, os profissionais diminuem as chances de erros na manutenção do veículo, reduzindo o tempo de atendimento e o tempo em que o veículo ficará parado. Além disso, a ferramenta permite maior interatividade entre as duas pontas, tornando o atendimento mais ágil e dinâmico. O Remote Assistance pode também ser utilizado na análise de peças para o processamento da garantia, evitando deslocamentos. Site: https://cargapesada.com.br/2021/04/16/volkswagenimplanta-nova-plataforma-de-assistencia-remota/
81
REVISTA CARGA PESADA / ONLINE - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 FENABRAVE
Venda de caminhões segue crescendo em 2021 Previsão de alta da Selic, de 3,50% a partir de maio, torna o consórcio atraente para quem quer adquirir o veículo O primeiro bimestre do ano foi favorável para a venda de caminhões. Segundo a Fenabrave - Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, em janeiro foram emplacados 7262 caminhões, saltando para 7718 em fevereiro, alta de 6,28% e um acumulado de 14.980 emplacamentos. Em comparação com o mesmo período do ano passado, quando não havia a crise da Covid-19, o acumulado foi de 13.697 veículos emplacados, aumento de 9,67% este ano. O Banco Central se prepara para repetir a dose de alta de 0,75 ponto porcentual na taxa de juros básico em maio, e assim a Selic pode chegar a 3,50% ao ano, uma vez que a autoridade monetária teme perder sua meta de inflação para 2021 (de 3,75%) e acabar por desancorar as expectativas para 2022, que ainda estão em linha com o alvo perseguido pela instituição. "Isso significa que para quem está pensando em adquirir um caminhão, por exemplo, é vantajoso pensar num consórcio, que não é afetado diretamente pela Selic. Opções como financiamentos ou empréstimos bancários são consideradas alternativas inviáveis devido às altas taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras. No caso específico do UP Consórcios, é o único do mercado a oferecer taxa zero até a contemplação, isenção total de juros, taxa de adesão e fundo reversa, além da recompra garantida da cota" destaca Lorelay Lopes, head de Negócios do UP Consórcios, fintech da Embracon. " Além disso, os trâmites para financiamento de caminhão são complexos, enquanto o consórcio oferece recursos mais práticos e acessíveis", completa a executiva.
bitrem e graneleiro os preferidos. Apesar de números expressivos, é preciso desmistificar e conscientizar o consumidor sobre a importância do planejamento financeiro e da regularidade em poupar. O consórcio, historicamente, é um grande aliado do brasileiro na hora de conquistar seus objetivos, mas ainda existem muitas dúvidas quanto ao seu funcionamento como, por exemplo, quando e como acontece a contemplação, oferta de lance, entre outros. "É preciso popularizar o conceito de que o consórcio é uma ferramenta de poupança e também uma linha de crédito, em que a pessoa pode usar os valores que seriam dados como entrada em um financiamento para ofertar um lance no consórcio e, assim, adiantar sua contemplação e comprar o bem, evitando o pagamento de juros", explica Lorelay. No UP Consórcios, a taxa de administração de 0,35% no consórcio de auto é aplicada após a contemplação e é a menor praticada no mercado. O crédito para a aquisição de auto vai de R? 30 mil a R? 120 mil, com planos de 36 a 50 meses para planejar e concretizar o objetivo. O que avaliar antes de comprar um caminhão, seja novo ou usado É necessário analisar suas necessidades de acordo com os objetivos de uso do veículo e definir algumas características essenciais para o seu caminhão. Assim, considere fatores como: tipo de carroceria; carga a ser transportada; distância das viagens;
O setor de consórcio de caminhão também segue aquecido. Um levantamento da ABAC - Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, com data base de novembro/2020, aponta que o valor médio de crédito para esta categoria é de R? 193 mil, com prazo médio de 103 meses para quitação da cota e 57,2% dos consorciados são transportadores autônomos. Entre os contemplados, 38,7% compram caminhões com carroceria fixa ou formados por cavalo mecânico, enquanto 26,2% optam por semirreboque, sendo
locais de tráfego; taxas de seguro; valor de entrada e; condições de pagamento. "A orientação de profissionais com conhecimento no 82
REVISTA CARGA PESADA / ONLINE - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 FENABRAVE
assunto e experiência vai fazer toda a diferença. Não esqueça que o test drive é sempre bem vindo", finaliza Lorelay. Site: https://cargapesada.com.br/2021/04/16/venda-decaminhoes-segue-crescendo-em-2021/
83
MARANHÃO HOJE - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 FENABRAVE
Emplacamentos de veículos em março no Maranhão teve queda de 14,09% Aquiles Emir
AQUILES EMIR O Maranhão registrou um volume de 4.029 veículos novos emplacados, o que representa uma queda de 14,09% na comparação com fevereiro, que registrou 4.690. Os números são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), que registrou, em nível nacional, uma alta de 8,26% com um total de 269.944 unidades vendidas contra 249.357 do mês anterior. De acordo com os dados da Fenabrave, o segmento de automóveis e comerciais leves registrou 2.180 contra 2.359 de fevereiro (queda de 7,59%). O segmento de veículos pesados (ônibus e caminhões) registrou 164 emplacamentos contra 107, um aumento de 53,27%. Já o segmento de motocicletas teve 1.470 emplacamentos contra 2.077, ou seja, um desempenho negativo de 56,15%. Na comparação com março do ano passado, a queda foi de 23,21%. Foram 5.247 em março de 2020, ou seja, 1.218 a mais do que este ano. No acumulado dos três primeiros meses, 2021 tem 15.077 contra 18.619 do mesmo período de 2020, ou seja, uma retração de 19,02%. Confira os números sobre os emplacamentos no Maranhão: No que se referem aos emplacamentos na capital, março teve 1.274 contra 1.404 de fevereiro (-9,26%). No acumulado do ano, são 4.327 nos três primeiros meses do ano contra 5.277 de igual período de 2020, uma queda de 18%. Confira os números dos emplacamentos na capital: Site: https://maranhaohoje.com/emplacamentos-deveiculos-em-marco-no-maranhao-teve-queda-de-1409/
84
TRANSPORTE MODERNO ONLINE - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 ANFIR
José Carlos Spricigo é o novo presidente da Anfir José Carlos Spricigo foi escolhido pelo conselho de administração da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) como presidente da entidade, em substituição a Norberto Fabris. A eleição do conselho e a indicação do novo ocupante da presidência ocorreram durante a assembleia geral ordinária, realizada virtualmente. O mandato é de três anos. Spricigo, que ocupou o cargo de vice-presidente e de membro do conselho administrativo da Anfir na gestão de Fabris, é CEO da Librelato desde fevereiro de 2013. O executivo também é presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Extremo Sul Catarinense (Sindimetal), além de diretor da Associação Empresarial de Criciúma (ACIC) e conselheiro de inovação na Universidade SATC. Site: https://transportemoderno.com.br/2021/04/16/josecarlos-spricigo-e-o-novo-presidente-da-anfir/
85
DIÁRIO DE SANTA MARIA / RS - pág.: 02. Sex, 16 de Abril de 2021 MÁQUINAS AGRÍCOLAS
Grupo de Santa Maria vende seis concessionárias de máquinas agrícolas O tradicional grupo santa--mariense JMT, dono da Planalto Transportes, vendeu suas concessionárias de máquinas agrícolas da Case IH, da marca CNH Industrial, para o Grupo Ferrarin, que nasceu em Palmeira das Missões, mas tem sede atualmente em Porto Alegre. Com 52 anos de atuação no agronegócio, o Ferrarin assume a gestão de seis concessionárias no Estado, antes representadas pela marca RGS e que agora passam a se chamar CMC Máquinas. As lojas estão localizadas em Santa Maria, Bagé, Cachoeira do Sul, Dom Pedrito, Pelotas e São Gabriel, atendendo a 78 municípios da região Sul do Estado. Em 2020, o JMT havia vendido também a concessionária de caminhões Veísa. Aqui na região, uma das empresas mais conhecidas do Grupo Ferrarin é a Agrofel Grãos e Insumos. Wilson Ferrarin, presidente do Grupo Ferrarin, também reforça os ganhos da nova aquisição. Quem intermediou a negociação foi o santa-mariense Marcio Weiler, advogado especialista em Agronegócio e diretor da consultoria Frate Associated, responsável pela aproximação dos Grupos Ferrarin e JMT. - Representar a bandeira da Case IH reforça a parceria entre o Grupo Ferrarin e a CNH Industrial. Ela vem em bases sólidas para manter o atendimento de excelência e levar os melhores produtos e serviços para esta importante região - afirma. O presidente da operação de máquinas, Toni Ferrarin, complementa: "essa negociação surge com o mesmo espírito empreendedor e com o compromisso de sempre fazer o melhor por quem produz". As lojas gaúchas incorporadas ao portfólio do Grupo Fer-rarin estão localizadas em Santa Maria (na foto, na BR-158), Cachoeira do Sul, São Gabriel, Bagé, Dom Pedrito e Pelotas. O Grupo Ferrarin é composto pelas empresas Agrofel Grãos e Insumos, Agroimport, Agrope-cuaria Palmeira, Creditá, CPA Máquinas Concessionaria New Holland e CMI Implementos.
86
BLOG DAS LOCADORAS - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 ABLA
Descontos em revisões fazem diferença no lucro das locadoras Conforme o mais recente Censo do Setor de Locação, a idade média da frota dos mais de 1 milhão de veículos das locadoras subiu de 14,9 meses (ao final de 2019), para 19,6 meses ao final de 2020. Mesmo assim, praticamente a totalidade dessa frota permanece dentro da vigência das garantias, o que leva a maior parte das locadoras a buscar as concessionárias para a realização das suas revisões. Porém, com margens cada vez mais apertadas e diante de um mercado cuja concorrência é crescente, toda economia é bem-vinda. "No caso das revisões dos veículos da frota, é até mais do que isso", diz o presidente do Conselho Nacional da ABLA, Paulo Miguel Junior. "Os descontos ajudam bastante para que as empresas fiquem no azul ao final de cada exercício". No Grupo Vigorito, as locadoras associadas estão pagando 20% a menos nas revisões dos modelos da Chevrolet, 15% a menos nos modelos da Volkswagen e 10% a menos nos modelos da Nissan, a partir da parceria estabelecida com a ABLA. "São descontos especiais exclusivos para locadoras associadas, válidos sobre os preços de revisão divulgados pelas próprias montadoras", confirma Miguel Junior. Nas unidades do grupo em São Paulo, no ABC (Santo André, São Bernardo e São Caetano) e em Guarulhos, as locadoras associadas da ABLA sequer têm a necessidade de agendar antecipadamente. E, para revisões programadas e agendadas com pelo menos 24 horas de antecedência, há serviço "leva e traz" dentro de um raio de 15 km. O contato com as oficinas do Grupo Vigorito, para mais informações, pode ser feito pelo (11) 4542-8080. Fonte: ABLA Site: https://www.blogdaslocadoras.com.br/mercado-delocacao/descontos-em-revisoes-fazem-diferenca-nolucro-das-locadoras.html
87
MOTOR SHOW - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 ANFAVEA
Por que tanta pressa? Minha despedida a Daniel Messeder Glauco Lucena*
4×4, Oficina Mecânica e Carro).
Neste Brasil da pandemia descontrolada, a cada início de noite tomamos um soco no estômago quando são divulgados os números assustadores de óbitos. Mas quando alguma pessoa querida entra para essa trágica estatística, a notícia chega como um espancamento emocional. Ontem, lamentavelmente, foi assim que me senti ao saber da partida precoce do meu amigo Daniel Messeder, 39 anos, jornalista dos melhores, mais uma vítima desse misto de praga biológica e irresponsabilidade pública.
Com o tempo, se tornou o melhor avaliador de carros do país. Não era o mais técnico, nem o mais esteta. Mas sabia traduzir com perfeição o carro para os clientes interessados na compra. Seus comparativos sempre foram um primor de esclarecimento aos leitores leigos. Razão e emoção na dose certa.
Conheci o Dani numa viagem da BMW a Málaga, só nos dois de jornalistas brasileiros. Ele, garotão, pela revista Carro, eu pela Autoesporte. Em meia hora de papo no voo ele já tinha me contado toda a sua vida profissional e amorosa pregressa. Sempre foi transparente em demasia, e precoce em seu talento. Já sonhava em se casar e ter filhos. "Por que tanta pressa, rapaz?", eu lhe dizia. Após a coletiva de imprensa, tínhamos algumas horas livres. Eu fui me banhar no Mediterrâneo, enquanto ele se enfiou na sala de imprensa e começou a escrever a matéria. "Por que tanta pressa, rapaz, ainda não é fechamento da edição". Ele já estava antenado no mundo digital, escrevendo para a Carro Online, e eu ainda 100% analógico. Dia seguinte, dia de testar os esportivos da BMW pelas sinuosas estradas das montanhas do sul da Espanha. Nos revezando ao volante, em certo momento tive de pedir para ele pegar leve, pois estava ficando mareado (e não sou disso). "Por que tanta pressa, rapaz? Curta um pouco a paisagem!" Dani era uma figura ímpar. Carioca, boa praça, bom papo, logo conquistava todos à sua volta. Na volta ao Brasil, surgiu uma vaga de editor na Autoesporte. Recomendei na hora ao Marcus Gasques o Daniel. Ganharíamos um craque no time, em parceria com o consagrado Hairton Ponciano Voz, e desfalcaríamos a Carro, uma concorrente que nos incomodava nas bancas. Daniel veio, e ajudou Autoesporte em sua fase de maior circulação em décadas de história. Ele era aguerrido, rápido e competitivo. Vestia a camisa das revistas onde trabalhava (antes da AE, passou por
Era workaholic e extremamente ansioso. Chegava da apuração e já se sentava para escrever. "Por que tanta pressa, rapaz?", às vezes eu dizia. "A revista é mensal, pode burilar o texto com mais calma". Ele preferia partir para outra reportagem rapidamente. Depois da Autoesporte, Dani mergulhou de vez no mundo digital. Ao lado do Fábio Trindade, transformou o Carplace (hoje Motor 1) num fenômeno de audiência, até chegar à liderança. Tudo muito rápido, bem ao seu estilo. Queria vencer sempre, talvez por isso tenha escolhido o Flamengo, e não o Botafogo do seu pai. Casar e ter filhos era uma meta antiga, desde antes do nosso primeiro papo no avião. Seu sonho se realizou ao conhecer a Raquel Mozardo, então na Mercedes, hoje minha querida colega na Anfavea. Se conheceram, se apaixonaram rapidamente, se casaram, logo veio o lindo Enzo. Tudo muito rápido, bem ao estilo dele. Tive a honra de cobrir as fériaspaternidade dele, em minha fase de autônomo. "Glaucozinho, cuida bem dos meus meninos", brincou, se referindo a alguns dos seus "alunos", hoje grandes jornalistas do setor. Excepcionalmente, era paciente e cuidadoso para ensinar sua arte aos mais novos. De bem com a vida, com a família dos sonhos, sucesso no melhor site de carros do país, Daniel finalmente parecia mais tranquilo. Veio a maldita covid, e ele estava ansioso para voltar logo para o home office, queria o laptop para escrever nos primeiros dias de internação. Depois disso, só drama e dor. A mesma de centenas de milhares de brasileiros. Mas nunca foi só estatística, e Dani jamais será apenas mais um. Brilhou em tudo o que fez por aqui, continuará brilhando na memória de todos que tiveram a sorte de trabalhar ou conviver com ele.
88
MOTOR SHOW - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 ANFAVEA
Por que tanta pressa, meu amigo? A saudade já machuca. *Glauco Lucena é jornalista e e gerente de imprensa da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) Site: https://motorshow.com.br/por-que-tanta-pressaminha-despedida-a-daniel-messeder/
89
REAL TIME - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 ABRACICLO
Pedalada faz alerta sobre más condições da malha cicloviária de Manaus Para comemorar o Dia Internacional do Ciclista , celebrado na última quinta-feira (15), e incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte , o movimento Pedala Manaus realiza neste domingo (18) uma pedalada técnica pela ciclofaixa da Estrada da Ponta Negra . O evento tem como objetivo chamar a atenção das autoridades locais para a necessidade de melhorar a estrutura cicloviária da cidade de Manaus, que hoje conta com cerca de 40 quilômetros. De acordo com Paulo Aguiar, coordenador do Pedala Manaus, o evento vai contar com a participação de vereadores da capital amazonense que farão uma inspeção na obra que ainda não está concluída. "Por ser uma vistoria técnica, o acesso será restrito. Isso é necessário para promovermos melhorias e incentivar o uso da bicicleta na cidade. Neste passeio, mostraremos os problemas estruturais e as dificuldades enfrentadas pelos ciclistas neste corredor", diz. O ponto de partida será a igreja da Redenção e o de chegada, o anfiteatro da Ponta Negra. A pedalada técnica seguirá os protocolos de distanciamento e segurança para evitar a disseminação do coronavírus. Mobilidade O evento conta com o apoio da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). O vicepresidente do segmento de bicicletas da Abraciclo, Cyro Gazola, ressalta que o incremento do uso de bicicletas como meio de transporte, beneficia à toda a população, inclusive a quem não faz uso do veículo. "A bicicleta ajuda a melhorar a mobilidade urbana. Precisamos que as cidades ampliem e melhorem sua malha cicloviária, interligando as regiões e, com isso, desafogando o trânsito. Além disso, a bicicleta é um meio de transporte barato, que não polui e que faz bem para a saúde das pessoas", afirma. Site: https://realtime1.com.br/cidades/pedalada-fazalerta-sobre-mas-condicoes-da-malha-cicloviaria-demanaus/
90
PIMENTA VIRTUAL.COM.BR - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 ABLA
Bolsonaro inclui aluguel de carros como atividade essencial Divulgação Locadoras passarão a operar normalmente no meio da pandemia do novo coronavírus no Brasil, com a edição do decreto A Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA) informa que o presidente Jair Bolsonaro editou o decreto que passou a incluir a locação de veículos entre as atividades essenciais e que não podem ser paralisadas pela medidas de enfrentamento ao novo coronavírus. Trata-se de um pedido da entidade e que acaba de ser acatada. LEIA MAIS: Veja 5 detalhes que você precisa saber sobre aluguel de carros Conforme o presidente da ABLA, Paulo Miguel Junior, "mesmo que em menor escala e com queda de receitas em razão da demanda reduzida, a nossa intenção sempre foi a de manter a prestação do serviço para atender situações de emergência", diz ele. "Há, por exemplo, laboratórios e hospitais que devido à crise podem precisar de mais veículos para transporte de exames e de pacientes", explica o executivo. Por meio de nota, a ABLA também explica que, antes da crise, por meio de contratos de longa duração, o setor também já vinha sendo responsável por alugar boa parte dos veículos usados como ambulâncias e viaturas em diferentes estados e municípios e, ainda, pela locação de automóveis usados por aproximadamente 200 mil motoristas de aplicativos em todo o país. LEIA MAIS: Confira 5 modelos que não recomendamos para locação O mais recente Censo do setor de aluguel de veículos , organizado pela ABLA e com informações da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), mostrou que ao final de 2019 o Brasil contava com 10.812 empresas de locação de veículos. Juntas, essas empresas tinham 75.104 empregos diretos no país. Fonte: Site: https://www.pimentavirtual.com.br/automotor/2021/04/16/ bolsonaro-inclui-aluguel-de-carros-como-atividade-
91
PIMENTA VIRTUAL.COM.BR - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 ABLA
essencial/29835/
92
JORNAL DO COMMERCIO / ON LINE / AM - NOTÍCIAS. Sex, 16 de Abril de 2021 ABEIFA
Setor que não conhece crise (Negócios.) Por Redação
Parece não existir crise para o setor de carros de luxo: BMW, Ferrari, Porsche e Volvo já estão melhores neste ano que no primeiro trimestre de 2020 -ainda que o segmento tenha caído 1,7% neste período. Só que, em relação ao mês de fevereiro, as 15 empresas associadas à Abeifa (que reúne importadores e fabricantes de veículos) saltaram de 4.258 unidades para 5.887 unidades. No caso da BMW, por exemplo, houve pequena redução no volume de veículos importados em relação aos três primeiros meses de 2020. Com isso, o acumulado foi de 749 vendas, contra 793 do ano passado, o que representa queda de 5,5%. Por outro lado, a produção nacional de Araquari (SC) cresceu 19,2% no mesmo período, com 2.032 emplacamentos. Ou seja, 327 veículos a mais. E o destaque da marca ficou por conta do sedã Série 3, que, em janeiro, ganhou motor bicombustível -que pode ser abastecido com etanol ou gasolina -, além de chave digital que permite abertura de portas e acionamento do motor por celular e smartwatch. Há cinco configurações do modelo disponíveis aqui, com preços que variam de R$ 253.950 (320i GP) a R$ 506.950 (M340i). "Famílias com renda que "suportam" esse tipo de aquisição deixaram de gastar nos últimos meses, fosse com restaurantes ou com viagens. Se queriam comprar determinado carro, perceberam que agora seria o momento. Sem dizer que a aquisição de um bem de alto valor, de certa forma, serve para compensar o lado negativo da pandemia", diz Murilo Briganti, sócio da Bright Consulting. Já a Ferrari, por sua vez, emplacou oito unidades neste começo de ano. Foram somente três unidades mais que no período de 2020, porém, é preciso levar em consideração que a F8 Tributo, modelo mais barato trazido ao país custa R$ 3,8 milhões. E foi a conversível F8 Spider, de R$ 4,8 milhões, que liderou as comercializações da empresa até agora: foram três unidades. Por sua vez, a Porsche já vinha em ótimo momento: foram vendidos 2.449 carros em 2020, aumento de 32,4% em relação a 2019. E, desde janeiro, a marca continua em ascensão, com 749 emplacamentos no primeiro trimestre, contra 713 do mesmo período no ano passado. Só em março, foram vendidas 380
unidades, recorde histórico com 90% de crescimento em relação a fevereiro. Curiosamente, o maior sucesso da empresa alemã não foi o Macan, modelo mais barato da marca, com preços a partir de R$ 379.000 -e da queridinha categoria de SUVs. Isso porque o 911, esportivo que é oferecido por aqui em nove configurações que custam entre R$ 689.000 (Carrera) e R$1.509.000 (Turbo S Cabriolet), emplacou 180 unidades no acumulado até o mês de março. "Marcas de luxo sempre tiveram seu negócio voltado para experiência do cliente, fosse no momento da aquisição dos veículos ou por meio de experiências exclusivas e encontros. Por isso, o movimento para o canal digital acabou sendo natural, rápido e, muitas vezes, apenas aperfeiçoado. Já os fabricantes com maior volume estão começando esses processos apenas agora", afirma Briganti. Quem também se deu bem durante a pandemia foi a Volvo, que teve ligeira queda de 2,7% ano passado quando comparado a 2019, mas se recuperou e assumiu a liderança entre os importados em 2021. Com isso, o primeiro trimestre teve 1.756 unidades vendidas, com aumento de 5,7% em relação a 2020. Mas, na comparação isolada de março, o resultado foi 88,8% melhor que em fevereiro. "Boa parte dos investidores brasileiros, como sabemos, é extremamente atrelada à poupançae à Taxa Selic. Em um momento em que os juros básicos atingem 2%, esse investimento passa a ser questionado e, para alguns, esse se torna o momento de resgatar parte do valor investido para aplicar em qualidade de vida, segurança e conforto. Ou no carro novo", diz o sócio da Bright Consulting. De acordo com a previsão do consultor especializado em mercado, o segmento de veículos de luxo deve continuar aquecido nos próximos meses. Entretanto, como em outros setores da economia, um dos principais riscos previstos durante a pandemia é a falta de matéria-prima para produção, como é o caso do aço, e também de componentes eletrônicos -que até parou fábricas no Brasil. Site: https://www.jcam.com.br/noticias/setor-que-naoconhece-crise/
93
REVISTA EXAME ONLINE - NEGÓCIOS. Sex, 16 de Abril de 2021 AUTOMÓVEIS
Financiamentos de carros sobem 38,9% em relação a março de 2020 As vendas de veículos leves - ou seja, carros e comerciais leve - seminovos e usados cresceu 38,9% em relação a março de 2020. E os financiamentos também ganharam mais fôlego neste ano: as negociações dessa modalidade tiveram aumento de 20% no mesmo período. De acordo com a Bolsa de Valores de São Paulo (B3) , foram 302 mil financiamentos, enquanto há 12 meses eram 252 mil. Em relação a fevereiro, o último mês - que teve três dias úteis a mais - teve queda de 1,5% nas compras financiadas. Na soma do primeiro trimestre, levando em consideração todos os segmentos (o que inclui motos e veículos pesados), foram negociadas 1 milhão de unidades pela modalidade, o que representa crescimento de 7,5% em relação à soma dos primeiros três meses do ano passado. As melhores oportunidades podem estar nas empresas que fazem a diferença no mundo. Veja como com a EXAME Invest Pro Enquanto os financiamentos para veículos leves novos registaram queda de 18,5% no período, houve crescimento expressivo em relação àqueles com mais de 12 anos: 33,1%. Considerando a soma de todas as categorias, 71,4% de todas as transações do primeiro trimestre deste ano foram realizadas por meio dessa modalidade, contra 65,5% de vendas financiadas no mesmo período de 2020. No compilado de janeiro a março, notamos que os veículos usados ainda representam a maior parcela das vendas a crédito e a maior procura por financiamento de veículos leves com mais tempo de uso. Alguns fatores podem explicar a redução de oferta de carros 0 km no mercado , como a paralisação de montadoras", diz Tatiana Masumoto Costa, superintendente de planejamento da B3. No primeiro trimestre de 2021, apesar de crescimento nas vendas no último mês, os emplacamentos de automóveis ainda são 11% menores quando comparadas ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, o segmento de caminhões continua aquecido, com aumento de 30%, assim como comerciais leves, categoria que emplacou 17% mais neste ano que no acumulado até março de 2020. Site: https://exame.com/negocios/financiamentos-de-
94
REVISTA EXAME ONLINE - NEGÓCIOS. Sex, 16 de Abril de 2021 AUTOMÓVEIS
carros-sobem-389-em-relacao-a-marco-de-2020/
95
JORNAL DO COMMERCIO / ON LINE / AM - ECONOMIA. Sex, 16 de Abril de 2021 ABRACICLO
Produção de motos no PIM mostra sinais de recuperação em março Por Antonio Parente
A produção de motocicletas no PIM (Polo Industrial de Manaus) ultrapassou 125 mil unidades em março e registrou alta de 116,4% na comparação com o mês anterior . Os números são resultados de estratégias adotadas pelas empresas do setor, que retomaram sua produção plena, depois de superadas as medidas de restrição impostas pelas autoridades no combate à propagação da pandemia. Os dados foram divulgados pela Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) que já prevê para os próximos meses um crescimento gradativo. Em relação a março do ano passado, quando o setor produziu 102.865 unidades, o desempenho do processo produtivo das montadoras mostrou uma alta de 22,1%. Já no acumulado deste ano saíram das linhas de montagem 237.201 motocicletas, o que corresponde a uma queda de 20,3% em relação ao mesmo período do ano passado, que foi de 297.599 unidades. O baixo desempenho ainda foi reflexo do agravamento da crise sanitária enfrentada pela cidade de Manaus. Segundo o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, a expectativa para os próximos meses é positiva, e a entidade espera que de forma gradativa, a relação entre oferta e demanda volte a ser equilibrada. Dentro deste cenário de otimismo, o executivo mantém a previsão do setor em fabricar 1.060.000 motocicletas em 2021, o que representa uma alta de 10,2% na comparação com as 961.986 fabricadas no ano passado. "Depois de dois meses as fábricas retomaram suas operações normalmente, seguindo os protocolos sanitários. Com isso, voltamos ao patamar de produção que deve se manter nos próximos meses e esperamos atender à demanda do mercado, reduzindo a fila de espera por motocicletas", disse. Uma das principais montadoras do setor que tem trabalhado para manter o nível de produção e preservar os postos de trabalho, a Yamaha Motor da Amazônia, continua sendo rígida nos protocolos de segurança, com o uso de máscaras, higienização pessoal e distanciamento social no transporte, nas áreas comuns e na linha de produção de sua fábrica.
Apesar da retomada positiva na produção, ainda existe uma preocupação do setor com o desequilíbrio das medidas restritivas no território nacional. Enquanto no Amazonas a flexibilização das atividade do comércio tem aumentado e permitido o consumo no mercado local, não se pode dizer o mesmo em outras regiões do país. Segundo o diretor de relações institucionais da Yamaha no Brasil, Hilário Kobayashi, o fechamento do comércio e as restrições como o lockdown em outras regiões do país podem afetar negativamente a produção em Manaus. O problema está nas medidas regionais de fechamento do comércio e limitação de circulação, o que acarreta atraso na entrega de motocicletas e de peças, além de prejudicar o atendimento presencial, pois apenas a área de serviços das concessionárias têm sido mantidas abertas ou com menos restrições que as áreas de vendas", disse. Kobayashi explica que, desde o início da pandemia, Manaus tem sofrido os efeitos de modo antecipado em relação à região Centro-Sul do Brasil. "A segunda onda em Manaus ocorreu nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, e por isso no mês de março os fabricantes", disse. Na análise do economista Farid de Mendonça Júnior, a principal relação entre o Polo Industrial de Manaus e o resto do país, principalmente a região Sudeste, é de produçãoconsumo. Isso porque, o PIM produz bens duráveis que são consumidos por outras regiões do Brasil, principalmente o Estado de São Paulo, principal mercado consumidor."Se as restrições nas outras regiões aumentarem, isso tem o condão de afetar negativamente a economia como um todo, e, principalmente, o consumo. Se o consumo cai, a tendência é que as vendas dos produtos do PIM caiam e com isso temos um aumento dos estoques. Para Farid, a forma como o vírus age nas regiões do Brasil de maneira desalinhada pode afetar a produção do PIM no que concerne ao consumo dos seus produtos. Ele explica que o desequilíbrio do mercado e da economia nas diferentes regiões do país podem trazer um efeito negativo. "É importante destacar o descasamento da segunda onda de Covid do Amazonas e do resto do Brasil. Como se sabe, o Amazonas foi afetado principalmente nos meses de janeiro e fevereiro. Enquanto que o resto do Brasil, de forma geral, foi afetado nos meses de março e abril, até o momento", disse.
96
JORNAL DO COMMERCIO / ON LINE / AM - ECONOMIA. Sex, 16 de Abril de 2021 ABRACICLO
"Enquanto o Amazonas estava começando a sentir os efeitos da sua segunda onda, a economia do Brasil estava no "novo normal", com uma certa estabilidade após a primeira onda. Quando o Amazonas estava saindo "em tese" da segunda onda e tentando retomar a sua produção, tem-se o início da segunda onda nos outros Estados", reforçou.
Os Estados Unidos foram o principal destino, com 3.838 unidades e 33,3% do total exportado. O segundo lugar ficou com a Argentina (3.104 unidades e 26,9% do volume) e em terceiro, a Colômbia (1.616 unidades e 14%). Site: https://www.jcam.com.br/noticias/producao-demotos-no-pim-mostra-sinais-de-recuperacao-em-marco/
Vendas no varejo Em março, foram licenciadas 62.262 motocicletas, alta de 8,5% na comparação com fevereiro, quando foram emplacadas 57.384 unidades. Em relação ao mesmo mês de 2020, que teve 75.372 unidades comercializadas, houve retração de 17,4%. "O varejo sofreu as consequências da suspensão temporária das operações de algumas fabricantes em janeiro e fevereiro. Além disso, diversas empresas associadas precisaram readequar seus turnos em função do toque de recolher do Estado do Amazonas devido a pandemia. A recuperação da produção alcançada em março deve refletir positivamente nos resultados de abril", avalia Fermanian. Com 29.504 unidades e 47,4% de participação no mercado, a Street foi a categoria mais emplacada em março. Na sequência, vieram a Trail (12.273 unidades e 19,7% de participação) e a Motoneta (7.948 unidades e 12,8%). Exportações Em março, as montadoras exportaram 6.355 motocicletas, volume 116,5% maior que o registrado em fevereiro (2.926 unidades) e 132,1% superior ao mesmo mês do ano passado (2.730 unidades). De acordo com a Abraciclo, a maior parte das motocicletas exportadas são de alto valor agregado como, por exemplo, modelos off-road. "Isso mostra o quanto a motocicleta produzida no Brasil é tecnológica e está alinhada com as principais demandas globais do setor de Duas Rodas", explica Marcos Fermanian. Segundo dados do portal de estatísticas de comércio exterior Comex Stat, que registra os embarques totais de cada mês, os Estados Unidos representaram o principal mercado, com 1.012 unidades e 26,5% do volume total exportado. A Colômbia representou o segundo maior mercado, com 922 motocicletas e 24,2% do volume total exportado. Na sequência, ficou o Canadá (670 unidades e 17,6% do total exportado). No primeiro trimestre, as exportações totalizaram 13.165 unidades, aumento de 92,9% na comparação com o mesmo período do ano passado (6.825 motocicletas).
97
JORNAL DO COMMERCIO / ON LINE / AM - ECONOMIA. Sex, 16 de Abril de 2021 ABRACICLO
Polo de bicicletas tem boa produtividade em março Por Antonio Parente
O setor de bicicleta do PIM (Polo Industrial de Manaus) registrou em março a produção de 57 mil unidades. A boa produtividade gerou um crescimento de 3,1% em relação a fevereiro , quando saíram das linhas de produção 54.115 bicicletas. Em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 6,9%. Apesar do desempenho positivo devido a melhora da crise sanitária causada pela segunda onda da Covid-19 em Manaus, o segmento ainda segue prejudicado com a escassez de insumos que atinge a indústria no mundo todo. Segundo a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), o principal gargalo do setor é o fornecimento de peças e componentes. Cerca de 50% dos insumos são provenientes de fornecedores mundiais, principalmente do continente asiático.De acordo com o vice-presidente do segmento de bicicletas da Abraciclo, Cyro Gazola, o abastecimento deverá ser normalizado no segundo semestre deste ano. "A partir daí, a produção deverá entrar numa curva ascendente. Esse processo, no entanto, será gradual, pois haverá necessidade de ajustar a capacidade das fábricas, o que requer um planejamento minucioso", afirma. Segundo Gazolla, entre os componentes que estão em falta, destacam-se sistemas de freios, sistemas de transmissões, suspensões e selins. Ele explicou que a Abraciclo e suas associadas estão trabalhando com fornecedores locais para reduzir a dependência de fornecedores globais e disse que o segmento ainda é muito dependente de itens importados. A falta de insumos é o principal gargalo da indústria. Esse problema é mundial. Devido ao aumento da demanda por bicicletas e as limitações impostas pela pandemia, os fornecedores globais não conseguem atender aos pedidos", disse. Enquanto o cenário busca melhorias, as montadoras utilizam estratégias para manter o índice de produtividade e atender a demanda do mercado nacional. A falta de insumos tem afetado desde grandes a pequenas marcas em todos os países. Com
a finalidade de continuar atendendo o mercado, a montadora Sense adotou a estratégia de antecipar as compras com grandes lotes de produção a fim de ter um estoque eficiente. Mesmo em meio ao pico da segunda onda da Covid19, a empresa conseguiu conservar e até aumentar o seu quadro de funcionários, graças às estratégias de abastecimento da produção que foram adotadas. A expectativa é de estabilizar o nível da produção atual, que tem permitido manter os empregos e o abastecimento de sua rede comercial. A empresa confia na normalização da situação a partir do meio do ano, para aumentar o volume de sua produção. Segundo os dados levantados pela Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), em maio de 2020, os insumos regionais eram responsáveis por 18,67% do total, os insumos internacionais por 66,80%, enquanto que os insumos nacionais correspondiam a 14,73%. Segundo o economista Farid de Mendonça Júnior, a dependência de insumos vindos do mercado externo ainda é muito evidente. "Como se sabe, o fornecimento de insumos ao Polo Industrial de Manaus vem principalmente da Ásia, com ênfase na China. Portanto, trata-se de uma variável externa ao país. É bem verdade que São Paulo e alguns outros Estados também são fornecedores de insumos para o PIM do Amazonas, mas não de forma significativa quando se pega a totalidade dos números", disse.. Produção por categoria Com 39.771 unidades produzidas e 68,8% do volume total fabricado, a Moutain Bike foi a categoria mais produzida em março, seguida pela Urbana/Lazer, que teve 14.191 bicicletas fabricadas (24,5% do total). Em termos percentuais, a Estrada foi a que registrou maior crescimento. Foram fabricadas 1.067 bicicletas, o que corresponde a um aumento de 73,5% na comparação com fevereiro (615 unidades). As três primeiras posições foram mantidas no ranking trimestral: MTB (105.819 unidades e 61,9% do volume total fabricado), Urbana/Lazer (49.822 unidades e 29,2%) e Infanto-Juvenil (10.816 unidades e 6,3%).
98
JORNAL DO COMMERCIO / ON LINE / AM - ECONOMIA. Sex, 16 de Abril de 2021 ABRACICLO
Exportações De acordo com o levantamento do portal Comex Stat, em março, foram exportadas 1.582 bicicletas. Na comparação com fevereiro houve recuo de 11,2% (1.782 unidades). Já em relação ao mesmo mês do ano passado, o resultado foi 111,2% superior em relação às 749 bicicletas embarcadas.
Site: https://www.jcam.com.br/noticias/polo-debicicletas-tem-boa-produtividade-em-marco/
O principal mercado foi Paraguai que recebeu 658 bicicletas, o que corresponde a 41,6% do volume total exportado. Na sequência do ranking, vieram Uruguai (485 unidades e 30,7% do total exportado) e Bolívia (426 unidades e 26,9%). No primeiro trimestre, as exportações cresceram 71,5% e somaram 3.365 unidades. No ano passado, nesse mesmo período, foram exportadas 1.962 bicicletas. As posições no ranking trimestral foram mantidas: Paraguai (2.128 unidades e 63,2% do volume exportado), Uruguai (785 unidades e 23,3%) e Bolívia (426 unidades e 12,7%). No primeiro trimestre 170.902 bicicletas saíram das linhas de montagem, número bastante semelhante ao atingido no mesmo período do ano passado, que foi de 170.923 unidades. As fabricantes de bicicletas instaladas no PIM (Polo Industrial de Manaus) produziram 57.843 bicicletas em março. Segundo dados da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), o segmento segue impactado pela falta de insumos que atinge a indústria globalmente. Em março, o volume produtivo foi 3,1% maior que o registrado em fevereiro (56.078 unidades) e 6,9% superior às 54.115 bicicletas produzidas no mesmo mês do ano passado. O principal gargalo do setor é o fornecimento de peças e componentes. Cerca de 50% dos insumos são provenientes de fornecedores mundiais, principalmente do continente asiático. De acordo com o vice-presidente do segmento de bicicletas da Abraciclo, Cyro Gazola, o abastecimento deverá ser normalizado no segundo semestre deste ano. "A partir daí, a produção deverá entrar numa curva ascendente. Esse processo, no entanto, será gradual, pois haverá necessidade de ajustar a capacidade das fábricas, o que requer um planejamento minucioso", afirma. Entre os componentes que estão em falta, destacamse sistemas de freios, sistemas de transmissões, suspensões e selins. Gazola explica que a Abraciclo e suas associadas estão trabalhando com fornecedores locais para reduzir a dependência de fornecedores globais. No entanto, a indústria ainda é bastante dependente dos itens importados. 99
CORREIO BRAZILIENSE / DF - ECONOMIA - pág.: A06. Sex, 16 de Abril de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO
Salário mínimo segue sem aumento real ROSANA HESSELMARINA BARBOSA
O Ministério da Economia encaminhou, ontem, ao Congresso Nacional o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2022 com previsão para o salário mínimo de R$ 1.147,00. Esse valor representa uma correção de 4,27% sobre os R$ 1.100,00 atuais. Com isso, o piso salarial deve se manter sem aumento real (acima da inflação) desde 2019, quando a regra antiga de reajuste - que considerava a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (INPC) do ano anterior mais a taxa do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes e valia desde 2007 - deixou de ser renovada. A correção prevista para o mínimo está abaixo das estimativas do mercado, em torno de 5,5% para o INPC, que costuma ter uma variação maior do que a da inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Neste ano, o piso salarial foi corrigido em 5,26%, percentual mais baixo que o da alta do indicador em 2020, de 5,45%. Por conta disso, o valor ficou R$ 2 menor do que a correção mínima prevista na Constituição. O secretário especial da Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, justificou a diferença na correção do mínimo pelo fato de o INPC só ser divulgado posteriormente ao início da vigência do novo piso, no 1º dia de janeiro de cada ano. Contudo assegurou que haverá "uma correção futura", sem definir datas, para garantir o reajuste mínimo, de acordo com a inflação. O PLDO ainda prevê o piso salarial passando para R$ 1.188,00, em 2023, e para R$ 1.229,00, em 2024. Rombo fiscal No projeto, o governo prevê um deficit primário de até R$ 170,4 bilhões, em 2022, nas contas do governo central, que incluem Tesouro, Banco Central e Previdência Central, completando o nono ano consecutivo fechando no vermelho. Desde 2014, o governo gasta mais do que arrecada e não para de registrar rombos fiscais. Com a meta negativa e as revisões para os anos seguintes, o governo só voltará a registrar superavit primário (economia para o pagamento da dívida pública) entre 2026 e 2027, de acordo com Waldery. Pelas projeções do Ministério da Economia que constam no PLDO de 2022, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deverá crescer 3,2% em 2021 e 2,5% em 2022 e nos anos seguintes. A inflação medida pelo IPCA encerrará o ano em 4,4% passando para 3,5% em 2022, pelos parâmetros do governo. De acordo com os dados do projeto, o deficit primário de
R$ 170,473 bilhões vai resultar de um total de R$ 1,621 trilhão de despesas primárias e de um volume de R$ 1,450 trilhão de receitas líquidas. Do total de despesas, R$ 1,592 trilhão estarão sujeitas ao teto de gastos - regra constitucional aprovada em 2016 que limita o aumento dos dispêndios à inflação do ano anterior. Desde 2017, o teto é corrigido anualmente pelo IPCA acumulado em 12 meses até junho do ano anterior. Diante do aumento da pressão inflacionária neste ano, o governo estimou uma correção de 7,14%, que implicou em uma ampliação do limite do teto de gastos em R$ 107 bilhões. O percentual, no entanto, está abaixo das estimativas atuais do mercado, em torno de 7,5% a 8% para o IPCA acumulado até junho, ou seja, a expansão do teto poderá ser maior quando o governo enviar ao Congresso o projeto de Orçamento de 2022, em agosto. Mesmo com a sequência de deficits fiscais, o Executivo prevê redução proporcional da dívida pública bruta, que passaria dos atuais 90% do PIB, para 87,2% no fim deste ano e para 86,7% no fim de 2022. Apesar de ainda haver incertezas sobre o Orçamento de 2021 e sobre o impacto da segunda onda da pandemia de covid-19, Waldery garantiu que os parâmetros estabelecidos pelo PLDO 2022 são factíveis. "O PLDO é aderente às mais atualizadas e embasadas informações que dispomos agora", afirmou o secretário, que defendeu o cumprimento das regras fiscais no Orçamento. Na avaliação de Felipe Salto, diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), a despesa previdenciária está superestimada no PLDO de 2022. "A projeção da IFI é R$ 741,8 bilhões, enquanto o PLDO contempla R$ 762,9 bilhões. A inflação mais alta prevista para o INPC, no PLDO, em relação à projeção da IFI, explica apenas uma pequena parte da diferença. Dificilmente a Previdência ficará em valor tão elevado", destacou Salto. Ele prevê deficit primário menor do que estimado pelo governo, de R$ 147,5 bilhões. Segundo ele, o fato de a correção do teto de gastos ser maior do que a inflação projetada para o ano, em torno de 5%, vai ajudar o governo a ampliar despesas, porque haverá "uma folga de R$ 38 bilhões no teto". Neste ano, contudo, o Orçamento tem um estouro estimado pela IFI de R$ 31,9 bilhões. "Em 2022, estaremos vendo o teto de gastos subindo de elevador e as despesas obrigatórias, de escada", complementou. Economista-chefe do banco digital Modalmais, Alvaro Bandeira classificou o PLDO 2022 como "peça de um orçamento tentativa", já que as discussões ainda estão centradas no Orçamento de 2021. Além disso, afirmou que o projeto tem alguns parâmetros otimistas, como a 100
CORREIO BRAZILIENSE / DF - ECONOMIA - pág.: A06. Sex, 16 de Abril de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO
taxa de câmbio R$ 5,10 para o dólar, a inflação de 3,5% e a Selic de 4,7%- por isso, deve ser alvo de novos embates entre o Congresso e o Executivo. "Como peça de um orçamento, até que está razoável. O problema é que, quando chega no Congresso para votação, as discussões vão descaracterizando, muito em cima do que acontece com a eleição de 2022. Certamente, vai precisar fazer muita coisa ainda de emendas para garantir a eleição de governadores", afirmou. Impasse nas emendas Está cada vez mais curto o prazo para que o presidente Jair Bolsonaro sancione o Orçamento de 2021, sem que tenha sido encontrada uma solução para o impasse entre o governo e o Congresso em torno das emendas parlamentares incluídas no texto. O projeto foi aprovado pelo Legislativo em 25 de março, e Bolsonaro tem até o próximo dia 22 para sancioná-lo, com ou sem vetos. O problema é que o volume excessivo das emendas parlamentares não deixa a conta fechar. Elas foram negociadas pelo presidente em troca de apoio para as eleições das presidências da Câmara e do Senado. Com isso, essa rubrica passou de R$ 16,5 bilhões para quase R$ 49 bilhões no relatório do senador Marcio Bittar (MDB-AC). Para acomodar as emendas, o parlamentar cortou despesas obrigatórias, incluindo aposentadorias, e criou R$ 26,5 bilhões de emendas próprias, beneficiando, em grande parte, obras no âmbito do Ministério do Desenvolvimento Regional na região Nordeste.
mais rápida do que uma emenda constitucional para remover obstáculos legais que impedem, por exemplo, a recriação do BEm. Isso poderia ser feito, por exemplo, com a aprovação de um projeto de lei (PLN 2/2021) que modifica aspectos da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2021. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci, o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), prometeu incluir o PLN 2/2021 na pauta da semana que vem. "O senador me ligou e garantiu que, no máximo, o PLN estará aprovado pelas duas Casas do Legislativo até terça-feira", afirmou. "O ministro Paulo Guedes, prometeu que, assim que o PLNfor aprovado, ele publicará a MP do BEm em um ou dois dias", acrescentou. (RH e MB) Economia censura perguntas da imprensa Jornalistas foram surpreendidos ontem com a decisão do Ministério da Economia de não responder perguntas sobre o Orçamento deste ano. O aviso foi dado antes da entrevista virtual do secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues, sobre o PLDO de 2022. O Orçamento de 2021 é motivo de conflitos entre o ministro Paulo Guedes, outros integrantes do governo e o Congresso. A censura provocou uma nota de repúdio do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal. À noite, a pasta encaminhou, por escrito, algumas respostas a perguntas que não foram lidas na entrevista, com a afirmação de que, como o Orçamento de 2021 ainda está em discussão, "não cabe ao Ministério da Economia se manifestar neste momento".
Para tentar resolver o problema, sem que Bolsonaro precise vetar as despesas extras, indispondo-se com o Congresso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, elaborou uma proposta de emenda à Constituição que prevê, pelo menos, R$ 35 bilhões de despesas extraordinárias fora da regra do teto de gastos. Pronampe Guedes queria incluir na PEC apenas despesas para o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e para o Benefício Emergencial para a Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), que permite a redução de jornada e de salários. Mas, quando levou o texto para Bolsonaro, foi obrigado a incluir também R$ 18 bilhões para emendas parlamentares reivindicadas pelo Centrão. A PEC, apelidada de "fura-teto", foi duramente criticada por empresários, que defendem uma solução 101
O GLOBO / RJ - ECONOMIA - pág.: 19. Sex, 16 de Abril de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO
BC aposta em reabertura da economia no 2° semestre FERNANDA TRISOTTO [email protected] BRASÍLIA
O Banco Central (BC) estima que o nível de proteção após a segunda dose da vacina contra a Covid-19 chega a 90%, ou seja, a grande maioria da população não corre risco de morrer após ser imunizada. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, defendeu que avançar na vacinação é a variável mais importante para determinar a reabertura da economia, que pode ocorrer no segundo semestre se o Brasil mantiver o ritmo atual. Campos Neto apresentou a projeção durante evento da Abfintechs, ontem. O BC considerou as doses de vacina contratadas e garantidas pelo Ministério da Saúde e levou em conta o cronograma de vacinação, em termos de grupos vulneráveis e faixa etária. Com base nesse levantamento, o BC estimou uma data de reabertura da economia. -Ainda com um grau de incerteza, no segundo semestre agente vai estar em uma situação de reabertura da economia -disse Campos Neto, ressaltando que trabalhou com projeções até 1° de julho. Campos Neto reconheceu que a segunda onda da Covid-19 no Brasil, com novas variantes do vírus, provocou um aumento no número de mortes, que exige aceleração da vacinação para conter os danos à economia: -A gente consegue ver alguns países mais avançados em vacinação, principalmente os menores e os EUA, que você já tem uma queda grande principalmente no número de casos. O Brasil tem avançado bastante (na vacinação), e a gente entende que essa é a variável mais importante no curto prazo para determinar a reabertura da economia. Ele citou a redistribuição de doses excedentes de outros países, como os EUA: -Alguns países têm muito mais doses contratadas do que é necessário. Então, em algum momento nesse processo de vacinação, a gente vai ver uma sobra grande, que vai acabar sendo redistribuída. 102
O GLOBO / RJ - ECONOMIA - pág.: 19. Sex, 16 de Abril de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO
Site: https://infoglobo.pressreader.com/o-globo
103
O ESTADO DE S. PAULO - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B07. Sex, 16 de Abril de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO
Serviços têm alta de 3,7% em fevereiro Daniela Amorim / RIO Guilherme Bianchini SÃO PAULO
O volume de serviços prestados no País cresceu 3,7% em fevereiro em relação a janeiro. Após nove meses consecutivos de avanços, o setor conseguiu recuperar as perdas provocadas pela pandemia e opera hoje em patamar 0,9% superior ao de fevereiro de 2020 - antes que a crise sanitária se agravasse no Brasil, segundo dados divulgados ontem pelo IBGE. O bom desempenho do setor surpreendeu analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma alta mediana de 1,30%. Ainda assim, as indicações são de cautela em relação aos próximos meses. "O cenário é de recuperação nos serviços prestados às empresas, mas de dificuldade nos prestados às famílias, com retomada consistente apenas depois de avanços na vacinação contra a covid-19", avaliou em nota o economista Rodolfo Margato, da XP Investimentos. Já o economista-chefe da agência de classificação de risco Austin Rating, Alex Agostini, afirmou que o cenário de preocupação neste primeiro semestre pouco se alterou com a melhora nos serviços em fevereiro. "Foi surpreendente, mas é um ponto fora da curva. O setor respirou em fevereiro para mergulhar muito forte em março", disse. O crescimento em fevereiro foi resultado de avanços nas cinco atividades pesquisadas, mas teve um impulso maior a partir da expansão do comércio eletrônico no País, explicou Rodrigo Lobo, gerente da Pesquisa Mensal de Serviços no IBGE. A atividade de transportes, armazenagem e correios cresceu 4,4% em fevereiro ante janeiro. O subsetor de transporte terrestre avançou 5,5%, enquanto o de armazenamento, serviços auxiliares aos transportes e correio teve uma expansão de 4,4%, operando no patamar mais elevado da série histórica da pesquisa. "Foi pelo aumento do e-commerce. Em função da adaptação que as empresas tiveram de fazer para colocar disponíveis seus produtos online, vem crescendo desde junho de 2020 a receita dos
grupos que atuam nessa parte de logística e de transporte de cargas", afirmou Lobo, lembrando que pequenos varejistas aderiram a parcerias com grandes varejistas para vendas no formato marketplace, ampliando assim o alcance aos seus produtos. Na passagem de janeiro para fevereiro, os serviços prestados às famílias subiram 8,8%, puxados pelo subsetor de alojamento e alimentação (8,6%). "É uma taxa contundente em termos de variação, mas vem depois de duas taxas negativas", ponderou Lobo. "Esse mês de fevereiro foi o que antecedeu a intensificação de medidas restritivas contra a pandemia. Ainda havia mobilidade grande de pessoas pelas cidades, se refletindo nesse crescimento." Os demais avanços ocorreram nos serviços profissionais e administrativos (3,3%), outros serviços (4,7%) e informação e comunicação (0,1%). "A parte de logística e de transporte de cargas sustenta esse crescimento mais duradouro, mas a parte de serviços prestados às famílias, de serviços profissionais e complementares, ainda é duvidosa", alertou Lobo. Indicadores nos EUA apontam forte retomada Os indicadores americanos divulgados ontem reiteraram o contexto de forte aquecimento da economia, em meio aos recentes estímulos concedidos às pessoas e à gradual reabertura de atividades. As vendas no varejo deram um salto de 9,8% em março, ante queda de 2,7% em fevereiro. O resultado foi comemorado pelo presidente Joe Biden. Durante evento na Casa Branca, o democrata relacionou a alta do indicador acima do esperado ao seu pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão, que foi aprovado pelo Congresso no mês passado. "Ainda temos um longo caminho, mas a América está de volta." Além do bom resultado das vendas, os pedidos de auxíliodesemprego exibiram expressiva queda, retornando ao menor patamar desde março de 2020 576 mil em dado ajustado sazonalmente na semana encerrada em 10 de abril, ante 769 mil na semana anterior. Por fim, a produção industrial recuperou parte das perdas de fevereiro, ainda que o crescimento na margem tenha sido abaixo do previsto - o avanço foi de 1,4% em março.
104
O ESTADO DE S. PAULO - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B07. Sex, 16 de Abril de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO
Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo
105
O ESTADO DE S. PAULO - ECONOMIA E NEGÓCIOS - pág.: B02. Sex, 16 de Abril de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO
Uma economia em ritmo dissonante (3) No grupo das 11 principais economias do mundo, a do Brasil é a única que não acompanha as demais. No cenário internacional marcado pela recuperação estável ou firme, com crescimento suficiente para repor as perdas em que os maiores países incorreram no ano passado, o Brasil está ficando para trás. Enquanto a economia mundial deve crescer mais de 5% neste ano, segundo as principais projeções das instituições multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a brasileira deve ter expansão menor do que 4%, insuficiente para compensar a redução de 4,1% de 2020.
No Brasil, porém, a recuperação deve ser mais lenta. Talvez só em 2023 a crise esteja inteiramente superada. Os motivos são conhecidos: falta de rumo das políticas fiscal e econômica, erros graves no enfrentamento da pandemia, aumento do desemprego e outras indicações de que problemas econômicos e sociais persistem. Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo
Essa discrepância é registrada pelo sistema de indicadores compostos avançados da OCDE, que acompanha a evolução das principais economias do mundo. Enquanto em todas as demais que compõem o grupo de 11 avaliado pela Organização a situação varia entre "crescimento constante" ou "aumento da expansão", a do Brasil é avaliada como "redução do ritmo do crescimento". Na pontuação que afere as tendências das economias analisadas, 10 mostraram alta entre fevereiro e março. A exceção foi o Brasil, que mostrou redução. Dados conjunturais compilados por instituições nacionais, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e institutos de pesquisa acadêmicos, vêm há algum tempo mostrando esse fato. O ritmo de expansão diminuiu e o ânimo de investidores e consumidores igualmente arrefeceu. Nos outros países, os indicadores continuam a apontar para uma retomada firme e, em alguns casos, em aceleração. A confiança do consumidor impulsiona a economia dos Estados Unidos. Em outros países desenvolvidos, o crescimento é pelo menos estável. Nas economias em desenvolvimento, como China, Rússia e Índia, os indicadores são igualmente animadores. Com os resultados deste ano, muito provavelmente suas populações estarão em situação melhor do que a de antes da pandemia.
106
O ESTADO DE S. PAULO - ESPAÇO ABERTO - pág.: A02. Sex, 16 de Abril de 2021 AUTOMÓVEIS
Automóveis viram alvos de hackers - NO ESTADAO.COM.BR Os carros e caminhões conectados à internet podem informar- se sobre o tempo, pagar o combustível, encontrar um lugar para estacionar, descobrir o caminho mais rápido para sair de engarrafamentos e sintonizar estações de rádio do mundo inteiro. Muitos consumidores amam essas características, mas os hackers talvez as amem muito mais. E isto está tirando o sono de muita gente do setor automobilístico, preocupada em manter-se um passo à frente de indivíduos que poderiam causar o caos nos sistemas de transporte. Pesca de arrasto prejudica o clima Estudo mostrou que a pesca de arrasto aumenta a acidez da água e reduz a capacidade dos oceanos de absorver dióxido de carbono. O que analisar antes de entrar em um IPO Veja o passo a passo para evitar que você perca dinheiro no mercado de ações. Leilão de obras NFT alcança US$ 16,8 mi A casa de leilões Sotheby"s apostou na tecnologia NFT e vendeu o trabalho digital criado pelo artista anônimo conhecido como Pak. Conheça os NFTs e os nomes da criptoarte Certificados de autenticidade, os NFTs têm revolucionado o mercado das artes. Site: http://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo
107
FOLHA DE S. PAULO / SP - MERCADO - pág.: A21. Sex, 16 de Abril de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO
PEC fura-teto foi redigida na Economia, mas pasta nega ter sido mentora da ideia Fábio Pupo e Thiago Resende brasília
A proposta que retiraria despesas do teto de gastos foi redigida por servidores do Ministério da Economia. A Folha verificou as "digitais" do esboço da PEC (proposta de emenda à Constituição) a que teve acesso nesta semana A proposta está no centro de um jogo de empurra sobre sua real autoria e tem gerado uma guerra de versões nos bastidores após a repercussão negativa no mercado e entre analistas. A equipe da Economia nega que a pasta seja mentora da ideia que contempla até R$ 18 bilhões para obras fora do limite constitucional. A reportagem verificou nas propriedades do documento vazado que o arquivo de texto foi criado na sexta-feira (9) e tem como autor um servidor do Ministério da Economia. O texto foi modificado quatro vezes e salvo pela última vez por outro funcionário da pasta, de outra área. A análise da reportagem teve o auxílio de Lucas Lago, pesquisador no CEST-USP (Centro de Estudos Sociedade e Tecnologia da Universidade de São Paulo). Procurados, membros do ministério confirmaram à Folha que técnicos da pasta redigiram o texto, mas negam que a ideia do trecho que libera R$ 18 bilhões tenha partido da Economia. Segundo diferentes integrantes ouvidos, a ideia foi sugerida pelo Palácio do Planalto -especificamente, pela Casa Civil (procurada, a Casa Civil não comentou).
atenuar os impactos sanitários, sociais e econômicos, agravados durante o período da pandemia de Covid19". Por ser genérico, o trecho abriria espaço inclusive para obras. O fato de técnicos terem redigido o texto do documento, de acordo com os membros da pasta, não significa que eles seriam os mentores da proposta nem que o texto seria levado adiante pelo ministério. Pelo contrário, de acordo com eles. O ministério diz que, antes mesmo de vazada, a proposta já tinha sido derrubada pela própria equipe econômica. O ministro Paulo Guedes (Economia) defende a PEC, mas sem a previsão de R$ 18 bilhões para obras fora do teto. A ideia de Guedes é que a PEC dê segurança jurídica a medidas de combate à Co-vid-19 para funcionários da pasta que têm receio de assinar atos cuja legalidade pode ser questionada posteriormente. Com o aval do Congresso, haveria uma regra clara para que gastos diretamente ligados à pandemia não fiquem dentro do limite do teto, como o programa de manutenção do emprego (corte de jornada e salário), medidas na área de crédito e verbas para o sistema de saúde. A proposta dos R$ 18 bilhões teria sido interpretada internamente logo em seus primeiros passos como uma "carona" da ala política na PEC que já estava em discussão e algo que iria na contramão do pro -cesso de reorganização das contas públicas.
A equipe diz que o ministério havia instruído certos técnicos da pasta a colocar no papel a proposta, que foi sugerida pela ala política como uma forma de atender acordos com o Congresso e abrir caminho para despesas bilionárias em emendas parlamentares.
Segundo a equipe econômica, o texto é apenas uma de diferentes propostas discutidas. De fato, o nome do documento obtido pela reportagem tem no final a expressão "ví", indicando que o texto vazado seria a segunda de diferentes versões de um texto.
Os integrantes da equipe econômica dizem que a proposta foi redigida porque eles não se negam a discutir sugestões de outras áreas. Por isso, a ideia foi debatida como possibilidade e posta no papel.
Membros da equipe econômica ainda mostram insatisfação interna com o episódio pelo fato de o ministério ter levado a culpa pela proposta. Segundo um deles, tudo está sendo jogado no colo da pasta.
Com isso, foi inserido o trecho que remove até R$ 18 bilhões para "outras despesas que tenham por objetivo
Também há a visão de que adversários têm asado o episódio para desgastar a Economia e, com isso, 108
FOLHA DE S. PAULO / SP - MERCADO - pág.: A21. Sex, 16 de Abril de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO
ganhar vantagens em discussões.
Nogueira.
A discussão sobre a PEC é só uma parte do imbróglio sobre as contas públicas. O Orçamento de 2021 foi aprovado pelo Congresso com menos verba que o necessário em despesas obrigatórias, para dar espaço às emendas, e com riscos de pedaladas nos mesmos moldes da asada como base para derrubar Dilma Rousseff (PT).
"Foi um erro gravíssimo do governo, ter feito acordo, ter concordado e depois querer voltar atrás", completou. Site: https://acervo.folha.com.br/digital/leitor.do?numero=494 98
Por isso, o presidente Jair Bolsonaro está em meio a um impasse. Ou sanciona o Orçamento e corre risco de uma acusação por crime de responsabilidade ou veta ao menos parcialmente o trecho e desagrada ao Congresso. Ministro não é insubstituível, diz líder do centrão Aliado do presidente Jair Bolsonaro e um dos líderes do centrão, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) critica a postura do ministro da Economia, Paulo Guedes, na interlocução com o Congresso, em especial no caso da sanção do Orçamento. Nogueira diz não defender a saída de Guedes do governo, mas afirma que o chefe da equipe econômica não é "insubstituível". "Não, de forma nenhuma [eu defendo a sua demissão]. Havia muito tempo não tínhamos um ministro que tivesse uma representatividade tão grande. Agora, ele não é insubstituível. Se ele morrer, o país acaba? Não. Ninguém é insubstituível", afirmou o senador em entrevista à Folha. "Ele tem errado muito nessa articulação [com o Congresso"], completou. A declaração acontece no auge da crise entre Executivo e Congresso por causa da sanção do Orçamento. Parlamentares são contra o veto a emendas incluídas durante a tramitação da proposta orçamentária na Câmara e no Senado. Argumentam que toda a tramitação e as mudanças no Orçamento foram acordadas com a equipe econômica do governo federal. Guedes, por outro lado, defende a sanção com vetos, argumentando que Bolsonaro pode responder por crime de responsabilidade caso mantenha as emendas. "Eu acho que o acordo tem que ser honrado. Esse acordo foi feito há mais de 30 dias. A equipe econômica assumiu esse compromisso, então tem que cumprir. Eu acho que esses recursos são fundamentais para a infraestrutura do país, para a nossa retomada econômica. Eu defendo que seja sancionado conforme foi acordado", disse Ciro 109
FOLHA DE S. PAULO / SP - MERCADO - pág.: A18. Sex, 16 de Abril de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO
Governo estima rombo de R$ 171 bi em 2022 e vê 11 anos de contas no vermelho Bernardo Caram brasília
No projeto que estabelece as diretrizes para o Orçamento de 2022, enviado ao Congresso nesta quinta (15), o governo estipulou uma meta fiscal de rombo de R$ 170,5 bilhões para o ano que vem. Será o nono ano consecutivo de déficit nas contas públicas, com o governo federal gastando mais do que arrecada. O projeto ainda traz estimativas do governo para os dois anos seguintes e aponta que o buraco persistirá ao menos até 2024, totalizando 11 anos seguidos de resultado primário negativo. Ainda sem solução para o Orçamento deste ano, o governo apresentou o projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2022 nesta quinta, prazolimite para envio ao Congresso. O texto também definiu que o salário mínimo deverá ser reajustado de R$ 1.100 para R$ 1.147 em janeiro. O reajuste, antecipado pela Folha, ficará em 4,3%, sem ganho real aos trabalhadores. Será o terceiro ano seguido em que o piso nacional não terá aumento acima da inflação, mantendo o plano do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que acabou com a política de ganhos reais que vigorou no Brasil por mais de duas décadas. A equipe econômica ainda afirmou que não tem prazo para corrigir uma defasagem ocorrida no reajuste do salário mínimo do ano passado, que ficou abaixo da inflação. No início de 2021, Bolsonaro deixou de conceder um aumento retroativo de aproximadamente R$ 2. Isso porque, com a alta inesperada dos preços no fim de 2020, o governo corrigiu o salário mínimo para R$ 1.100, mas, de acordo com a inflação oficial divulgada apenas em janeiro deste ano, o piso deveria ter subido para R$ 1.102, o que não aconteceu. A Constituição determina que o piso nacional seja reajustado para manter o poder de compra do trabalhador. No entanto, de acordo com o secretário especial de Fazenda da pasta, Waldery Rodrigues, não há definição sobre esse aumento residual. "Utilizando o dado fechado do IN PC [índice Nacional de Preços ao Consumidor], houve de fato essa
diferença de R$ 2. Os R$ 1.100 poderiam se tomar R$ 1.102, mas esse ajuste será feito ao longo do tempo. Não temos, no momento, nenhuma orientação imediata desse valor", disse. Para cada R$ 1 de aumento do salário mínimo, o governo estima uma elevação de gastos públicos de R$ 357,8 milhões no ano. Isso porque o piso nacional é vinculado ao pagamento de benefícios previdenciários e programas assistenciais. Portanto, uma elevação de R$ 1.100 para R$ 1.147 deve provocar uma alta de quase R$ 17 bilhões nas despesas federais em 2022. A estimativa da LDO para o salário mínimo pode ser alterada ao longo da tramitação do projeto no Legislativo. O novo valor só entrará em vigor depois que o presidente da República assinar um decreto formalizando o cálculo. O valor estipulado para a meta do ano que vem é semelhante à mais recente previsão do governo, que estimava um déficit de R$ 178,9 bilhões. A meta fiscal é o esforço que o governo promete fazer com o objetivo de evitar o crescimento da dívida pública. O valor estabelecido corresponde à diferença entre as receitas e despesas previstas para o ano, exceto o gasto com juros. Na coletiva, Waldery afirmou que as estimativas do governo apontam que o rombo fiscal deverá cair gradualmente nos próximos anos e as contas do governo federal provavelmente só retornará ao azul em 2026 ou 2027. Segundo ele, esse prazo poderá ser antecipado se o governo conseguir avançar com medidas como a venda de ativos. No início do governo Bolsonaro, o ministro Paulo Guedes (Economia) chegou a afirmar que zeraria o déficit do governo no primeiro ano. Depois, ele recuou do plano. Com a pandemia, a situação piorou. O governo abriu os cofres no ano passado para gastos com o enfrentamento da crise sanitária. O déficit alcançou R$ 743 bilhões, pior já registrado, e levou a dívida bruta do governo a 89,3% do PIB, patamar recorde.
110
FOLHA DE S. PAULO / SP - MERCADO - pág.: A18. Sex, 16 de Abril de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO
A LDO é a primeira etapa da formalização do Orçamento e traz as bases para as contas do ano seguinte, com projeções de receitas e despesas, além de outros parâmetros. Esse alicerce depois é usado para produzir a LOA (Lei Orçamentária Anual), que é apresentada até agosto e define o Orçamento propriamente dito, com todo o seu detalhamento.
jornalistas que se referiam ao Orçamento de 2021, alvo de disputa no governo e que ainda não foi solucionado. Os questionamentos nem sequer foram lidos aos secretários. A pasta respondeu horas depois, afirmando que o Orçamento ainda está em discussão e, por isso, não cabe ao ministério se manifestar neste momento. R$170,5
Para elaborar a peça orçamentária, o governo estimou que o PIB crescerá 3,2% em 2022. A previsão para o IPCA (índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é de 3,5% para o ano que vem.
bilhões
O Congresso tem até meados de julho para aprovar a LDO de 2022, mas, como já ocorreu em anos anteriores, a votação pode ser adiada. Pela Constituição, o Legislativo só pode entrar em recesso em julho após ter aprovado a Lei de Diretrizes Orçamentárias do próximo ano.
R$1.147
É a meta de déficit estabelecida pelo governo para o resultado fiscal de 2020
É o valor previsto para o salário mínimo a partir de janeiro de 2022. Reajuste não dará ganho real ao trabalhador R$106
Em muitas ocasiões, no entanto, os parlamentares acabam saindo em um recesso informal e deixam a votação da proposta para depois. Esses atrasos motivaram parte dos problemas do Orçamento deste ano. Por divergências políticas, a LDO de 2021 só foi votada no encerramento do ano passado. A LOA, por sua vez, foi apreciada às pressas e promulgada apenas em março deste ano, com uma série de problemas. A peça orçamentária de 2021, que ainda precisa ser sancionada por Bolsonaro, subestimou gastos obrigatórios, como os benefícios previdenciários, e turbinou as emendas parlamentares -recursos que deputados e senadores podem destinar para projetos e obras em suas bases eleitorais. Agora, Bolsonaro tem que decidir se acata a orientação da equipe econômica, que pede veto parcial ao texto e recomposição dos gastos, ou a ala política e parlamentares, que pressiona pela sanção integral com correção das contas ao longo do ano.
bilhões É o espaço que será aberto no teto de gastos no ano que vem, uma alta de 7,14% R$1,524 trilhão É o volume previsto de despesas obrigatórias, como aposentadorias e salário de servidores R$ 96,7 bilhões É o montante de gastos discricionários, cuja destinação o governo tem autonomia para decidir. Valor, que pode ser direcionado a investimentos, é praticamente todo consumido por despesas de custeio da máquina pública 2,5% É a expectativa oficial de crescimento do PIB em 2022
Para 2021, a meta fiscal do governo está definida em déficit de R$ 247 bilhões. No entanto, a depender da necessidade de gastos com medidas de enfrentamento da pandemia, esse valor poderá ser afrouxado. Leia mais sobre o Orçamento na pág. A21 Ministério censura perguntas sobre o Orçamento de 2021
3,5% É a previsão do governo para a inflação no ano que vem Site: https://acervo.folha.com.br/digital/leitor.do?numero=494 98
Na entrevista desta quinta (15) sobre a LDO de 2002, O Ministério da Economia censurou as perguntas de 111
FOLHA DE S. PAULO / SP - MERCADO - pág.: A17. Sex, 16 de Abril de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO
Governo quer garantir gastos com obras em ano eleitoral mesmo sem Orçamento Bernardo Caram Brasília
O governo Jair Bolsonaro enviou ao Congresso nesta quinta-feira (15) uma proposta para dar maior liberdade a gastos com obras públicas em2022, ano de eleições presidenciais, se houver atraso na aprovação do Orçamento. No projeto que estabelece as diretrizes orçamentárias de 2022, o Ministério da Economia propôs que verbas de investimento de estatais, recuperação de rodovias e outras obras sejam executadas mesmo que haja atraso na aprovação das contas do ano pelo Congresso. Se a medida for aprovada pelos parlamentares, será retirada uma trava legal que busca dar segurança aos gastos públicos em situações de demora na votação do Orçamento. Quando o ano é iniciado sem a aprovação da LOA (Lei Orçamentária Anual),o governo é obrigado a impor limitações nos gastos correntes, que passam a operar em uma espécie de piloto automático até que o texto seja validado pelo Congresso e sancionado pelo presidente da República. A trava é de um gasto mensal de 1/12 do total previsto para o ano. Neste ano, por exemplo, a limitação está em vigor há três meses e meio. Isso porque o Congresso aprovou o Orçamento de 2021 em março e o texto ainda aguarda a sanção de Bolsonaro. No projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2022, apresentado nesta quinta, o governo propõe flexibilizar essa regra. Atualmente, algumas despesas já ficam liberadas mesmo sem aprovação do Orçamento, como gastos com financiamento estudantil, defesa civil e eleições. Agora, o texto incluiu novas autorizações de despesas durante esse período em que o Orçamento não estiver aprovado. Ficam liberados os gastos integrais de investimentos de estatais e de recuperação de rodovias. É autorizada ainda a execução de 1/24 por mês do valor das despesas de capital, como compra de máquinas, realização de obras e compra de imóveis.
O secretário de Orçamento Federal, George Soares, justificou que a demora na aprovação do Orçamento, como ocorreu neste ano, criou problemas e gera prejuízos para o governo. Ele disse que, segundo informações do Ministério da Infraestrutura, quando gastos para investimento em obras de manutenção da malha rodoviária são bloqueados, as estradas acabam se deteriorando. "Acaba tendo um prejuízo maior para execução futura." De acordo com o secretário, a medida já foi apresentada outras vezes ao Congresso, mas foi rejeitada pelos parlamentares. Segundo ele, desta vez, a proposta é mais enxuta e também carrega a experiência negativa vivida pelo governo neste ano. "O critério foi tentar preservar minimamente a manutenção da malha rodoviária e os investimentos em andamento para não ter perda de recursos por paralisação de obra, fechamento de canteiro." Soares ressalta que o governo até consegue manter o andamento de obras com aso de recursos que sobram do ano anterior se o Orçamento atrasa em um mês. Se a demora é maior, segundo ele, o governo já começa a ter problemas. Os gastos com obras públicas são uma demanda de congressistas e de membros da ala política do governo. Além da defesa de que a recuperação econômica após pandemia precisa ser impulsionada por esses investimentos, políticos também buscam recursos para projetos que serão usados como vitrine eleitoral no ano que vem. O principal foco de atrito no Orçamento deste ano está relacionado às obras públicas. Ao aprovar a peça orçamentária de 2021, que ainda precisa ser sancionada por Bolsonaro, o Congresso subestimou gastos obrigatórios, como os benefícios previdenciários, e turbinou as emendas parlamentares -recursos que deputados e senadores podem destinar para projetos e obras em suas bases eleitorais. Agora, o presidente tem que decidir se acata a orientação da equipe econômica, que pede veto parcial ao texto com corte de emendas e 112
FOLHA DE S. PAULO / SP - MERCADO - pág.: A17. Sex, 16 de Abril de 2021 CENÁRIO ECONÔMICO
recomposição dos gastos, ou a ala política e parlamentares, que pressiona pela manutenção dos recursos e sanção integral com correção das contas ao longo do ano. O projeto orçamentário estima que o governo terá uma abertura de espaço no ano que vem para cumprir o teto de gastos, regra que limita o crescimento das despesas públicas à variação da inflação. A correção do teto se baseia no resultado da inflação entre julho de um ano até junho do ano seguinte. Como a expectativa do governo é que os índices de preços terão alta acentuada no primeiro semestre deste ano, o valor do teto será impulsionado. Pelo texto, o governo terá um limite de R$ 1,592 trilhão de gastos sujeitos à contabilidade da regra fiscal no ano que vem, uma alta de 7,14% em relação a 2021. Com isso, deve ser aberta uma margem de cerca de R$ 106 bilhões no teto.
Na tentativa de resolver o impasse sobre o Orçamento deste ano, o governo chegou a elaborar uma proposta para retirar emendas parlamentares do teto de gastos, abrindo margem para mais obras. A ideia foi alvo de críticas, e o governo também recuou nesse plano. O critério foi tentar preservara manutenção da malha rodoviária e investimentos em andamento para não perder recursos por paralisação George Soares secretário de Orçamento Federal Site: https://acervo.folha.com.br/digital/leitor.do?numero=494 98
Governo quer garantir gastos com obras em ano eleitoral mesmo sem Orçamento Parte do espaço será consumida pela ampliação de gastos previdenciários e outras rubricas obrigatórias, mas também deve haver margem para gastos aplicados por decisão do governo, como investimentos em obras públicas. A expectativa é que a inflação comece a ceder no segundo semestre. O índice deve ser mais baixo no encerramento do ano, quando são definidos os reajustes de salário mínimo e benefícios previdenciários, que pesam nas contas do governo. Por isso, o limite do teto deve acabar crescendo mais do que esses gastos. As despesas com obras públicas são foco de atrito no governo desde o início da gestão do presidente Jair Bolsonaro. Enquanto o ministro Paulo Guedes (Economia) pede um enxugamento dos gastos públicos e incentivo aos investimentos privados, as alas política e militar defendem uma ampliação das despesas do governo. Em abril de 2020, ainda no início da pandemia do novo coronavírus, as alas política e militar elaboraram um plano de recuperação econômica baseado em investimentos em obras públicas, chamado de PróBrasil. Contrária à ideia, a equipe econômica argumentou que o governo não tinha recursos para bancar obras sem romper o teto de gastos. O plano acabou deixado de lado. 113
VALOR ECONÔMICO / SP - ESPECIAL VALOR E AUTO - pág.: B12. Sex, 16 de Abril de 2021 ANFAVEA
Salão do Automóvel já não tem mais previsão para acontecer Tiago Medeiros e Julio Cabral Da Autoesporte
A 31â edição do Salão do Automóvel também não acontecerá em 2021. A exposição, que estava marcada para novembro de 2020, foi adiada ainda em março do ano passado, em uma tentativa de manter uma data prevista para o evento, porém, devido à incerteza que a pandemia de co-vid-19 ainda impõe sobre aglomerações, houve novo adiamento, sem prazo para remarcação. O evento costumava ser uma grande oportunidade para que os fabricantes pudessem expor suas novidades ao público, além da presença de modelos importados inéditos para os brasileiros. A última edição do Salão aconteceu em novembro de 2018 e sua periodicidade, que normalmente era de dois em dois anos, foi quebrada, e não há mais previsão para retornar.
Apesar do desânimo em relação a uma previsão de quando poderá ser realizada a 31 - edição do Salão do Automóvel, Eduardo Pincigher, assessor da exposição, projeta uma data, mesmo que remota, para o retorno da amostra. "O evento será rediscutido nos próximos meses, com vistas a se realizar em 2022", comentou, revelando que há no horizonte um planejamento para a próxima edição e levando a crer que, assim que as condições sanitárias permitirem, o Salão do Automóvel voltará a acontecer. A ver. Site: https://www.valor.com.br/virador/?valor_pro=1#/edition/1 86805?page=1§ion=1
A questão do isolamento social e a incapacidade de promover condições sanitárias seguras para os visitantes da mostra em meio a pandemia não são os únicos motivos que dificultam a realização da exposição Em janeiro de 2020, antes mesmo da covid chegar ao Brasil, montadoras como BMW, Chevrolet, Kia e Toyota já manifestavam sua insatisfação com o formato e os custos para participação no evento e anunciaram que não estariam presentes na 31-edição. Segundo Glauco Lucena, assessor de imprensa da Anfavea - uma das entidades organizadoras do Salão do Automóvel, juntamente com a Reed Exhibitions -, com a disseminação da pandemia no Brasil já houve um entendimento de que a exposição ficaria abaixo de outras prioridades. "Com a chegada da pandemia, não houve mais debate sobre a realização do evento, porque saiu completamente da lista de prioridades das marcas e da Anfavea. Tanto que não houve anúncio oficial, não havia data nem lugar para o evento, foi mais um protocolo de intenções de fazer esse salão, mas com a pandemia não foi mais debatido", disse. O assessor complementou dizendo que essa nem foi uma decisão da entidade, mas sim uma imposição dos acontecimentos recentes que não possibilitaram nem que se cogitasse a realização do evento. 114
VALOR ECONÔMICO / SP - ESPECIAL VALOR E AUTO - pág.: B12. Sex, 16 de Abril de 2021 MONTADORA
XC60 Inscription é SUV ecológico com bancos reciclados Thais Villaça Da Autoesporte
Quando se fala em Volvo, a primeira coisa que vem à mente da maioria das pessoas é: carros extremamente seguros. E segurança, embora fundamental, também é associada a certa falta cie emoção. Mas não é só isso que a montadora sueca representa. Especialmente no caso desse XC60. Vamos começar pela principal novidade da versão intermediária da linha 2021, a Inscription: os bancos. Parece algo trivial, mas é um importante marco em um outro conceito que a Volvo quer se destacar: a sustentabilidade. Isso porque os assentos são revestidos com um tecido composto de 30% de lã e 70% de poliéster reciclado. E o que isso significa? Que na composição desse tal poliéster reciclado entram, entre outras coisas, garrafas PET e lixo retirado dos oceanos. Há argumento de venda mais convincente para os ecologicamente corretos que compram híbridos do que salvar os golfinhos e baleias?
noturna, sistema de acesso e partida sem chave, controle de cruzeiro adaptativo, faróis Full LED, rodas de liga leve de 20 polegadas e som com dez altofalantes. E agora chegamos à parte boa, que é rodar com o XC60. Lembra que falei sobre segurança ser sinônimo de falta cie emoção? Esqueça essa ideia. Apesar de o SUV ser um brutamontes de mais de duas toneladas, a união do motor 2.0 turbo a gasolina, que rende 320 cv, com o elétrico, de 87 cv, transforma-o num canhão na aceleração, especialmente no modo Power, que oferece respostas mais esportivas - ajudado pelo bom torque combinado de 65,3 kgfm. Dessa forma, o modelo consegue cumprir o zero a 100 km/h em 5,6 segundos, um número bem consistente para seu porte. Você também pode escolher o modo Pure, que deixa o grandalhão rodar cerca de 40 km apenas com eletricidade.
Seja você amigo do meio ambiente ou não, saiba que os bancos têm acabamento muito bem-feito e são bastante confortáveis, possuem formato mais anatômico e seguram o corpo com firmeza nas curvas.
O câmbio também tem bom funcionamento e casa bem com o restante do conjunto. Já a direção poderia ser um pouco mais firme em altas velocidades e a suspensão, calibrada para rodai-nos tapetes europeus, ainda se estranha com a buraqueira do asfalto brasileiro.
Há duas cores disponíveis, um cinza escuro e outro mais claro. A cabine, apesar de bonita e diferente das que têm tons fechados, presentes na maior parte dos carros atuais (especialmente os nacionais), requer cuidado extra para ser mantida limpa, já que qualquer manchinha aparece com destaque no estofamento. Se você tiver crianças, melhor optar pelo revestimento escuro.
No fim das contas, o XC60 Inscription é um carro cheio de conceitos bacanas e que tem desempenho ainda melhor. Agrada quem é "eco-friendly" sem frustrar os que ainda não escolheram um modelo eletrificado por achar que potência só pode vir mesmo de um V8tão.
Embora a Volvo pense no planeta, não deixa de lado o luxo; afinal, é uma marca premium. Um dos destaques do interior é a bela manopla cio câmbio feita de cristal da Orrefors. Um toque de sofisticação para que fique claro que você ainda está a bordo de um SUV de mais de R$ 370 mil.
Site: https://www.valor.com.br/virador/?valor_pro=1#/edition/1 86805?page=1§ion=1
Por isso mesmo, a tecnologia vem em peso no modelo. Uma tela vertical de 9 polegadas sensível ao toque controla o sistema de entretenimento e as demais funções do veículo. A central conta com sistema de navegação e integração com Apple CarPlay e Android Auto. Outros destaques da lista de equipamentos são frenagem automática com visão 115